Autor: Pedro Fernandes

A França é um dos primeiros países que aplicou uma multa recorde à Google, no valor de 50 milhões de euros, relativamente ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

De acordo com o portal Le Monde, a Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL) recebeu duas reclamações em meados de Maio de 2018, relativas à falta de informação sobre como a Google utiliza os dados dos seus utilizadores. A investigação que se seguiu levou à conclusão que a gigante norte-americana possui uma “falta de transparência” na informação aos utilizadores sobre quais os dados recolhidos e para que efeitos são utilizados.

Segundo a comissão francesa, estão em falta informações fundamentais sobre a nova lei do RGPD, nomeadamente quais os dados que são recolhidos, qual a sua finalidade e por quanto tempo estes permanecem armazenados nos servidores da empresa. Foi ainda sublinhado a falta de informação sobre como a empresa recolhe as informações dos utilizadores, nos mais variados links e botões espalhados pela internet – seja ou não em sites diretamente relacionados com a Google.

Apesar de a Google ter implementado medidas para tentar contornar o problema antes que o RGPD começasse a ter efeitos práticos, a CNIL afirma que estes esforços foram insuficientes e revelam “violações constantes do RGPD”.

A SpaceX, empresa fundada pelo reconhecido Elon Musk, revelou recentemente que irá despedir cerca de 10% da sua força laboral.

De acordo com o portal Quartz, a empresa conta atualmente com 6 mil funcionários, sendo que com estes cortes, espera-se o despedimento de um número aproximado de 600 funcionários.

Em comunicado, a empresa afirma que o corte terá como objetivo reduzir os custos internos, com vista a manter o fluxo de entregas para os clientes, o trabalho nos projetos em andamento e a fim de manter os números financeiros em cima.

Apesar de um aumento no número de projetos envolver normalmente um maior número de trabalhadores, no caso de empresas de exploração espacial, estes projetos envolvem vários milhões de euros que são distribuídos por diversos anos – ao contrário de um investimento imediato como acontece na maioria das empresas. Além disso, muitos dos clientes podem não ter os seus projetos definidos de forma imediata, mas mantém o contrato com a SpaceX para futuras investigações.

Em todo o caso, a empresa não comenta quais os reais motivos que levam a este corte de funcionários. Outro dos motivos apontados pode passar por uma possível sobrecarga no número de projetos em análise, e que envolve custos superiores aos que seriam inicialmente esperados.

De relembrar que, ainda de forma recente, a Bloomberg afirmou que a SpaceX não obteve lucros entre os meses de Setembro de 2017 e Setembro de 2018. Esta afirmação não foi confirmada oficialmente.

Um dos principais problemas que o Facebook enfrenta atualmente passa pela queda considerável no número de utilizadores sobre faixas etárias jovens. A grande maioria dos jovens encontra-se a preferir passar o seu tempo dentro de aplicações como o Instagram, deixando de lado a rede social principal.

A empresa encontra-se ciente deste problema, tanto que pode agora encontrar-se a procurar formas de cativar o público mais jovem para dentro da mesma. Uma das formas que o Facebook tentou implementar foi a colocação das Stories, mas que tiveram poucos efeitos no final. A plataforma Watch também foi vista como uma forma de cativar mais criadores e jovens para a rede social, mas os valores atuais ainda continuam abaixo do esperado.

Com isto em mente, os recentes rumores apontam que o Facebook encontra-se a desenvolver um novo serviço sobre o nome de “LOL” – em referência ao “laughing out loud”. Esta plataforma seria destinada à partilha de conteúdos humorísticos, memes e outros temas que sejam cativantes para os jovens.

A funcionalidade ainda se encontra em fase de desenvolvimento, mas alguns dos utilizadores que obtiveram acesso à mesma revelam que esta possui um formato de utilização similar ao que se encontra no Instagram. Os conteúdos são apresentados numa linha de tempo principal, sendo que os interessados podem também enviar os seus próprios vídeos para o serviço – estes são apenas partilhados na plataforma Watch e não diretamente nos perfis individuais.

O principal objetivo da rede social passa por fornecer um local com conteúdo de entretenimento rápido e que se adapte a cada utilizador com base nos algoritmos da plataforma.

Por enquanto, esta plataforma encontra-se ainda em fase de testes, sendo que o sistema tem vindo a ser estudado dentro de algumas escolas norte-americanas e sobre acordo de confidencialidade. Em entrevista ao portal TechCrunch, um porta voz da rede social confirma que a plataforma encontra-se nos seus testes iniciais, mas não foram deixados detalhes sobre a mesma.

Pouco antes do início da Jornada Mundial da Juventude no Panamá, o Papa Francisco deixou uma pequena mensagem para os jovens em redor do mundo, onde aconselha a utilizarem uma aplicação para partilharem as suas orações.

A aplicação “Click to Pray” foi desenvolvida pelo Vaticano por intermédio da Pope’s Worldwide Prayer Network, estando disponível para Android e iOS. Em comunicado, o Papa afirma que a Internet e as redes sociais são um recurso dos tempos atuais, e uma oportunidade para os fieis entrarem em contacto com os demais em redor do mundo.

Além disso, a aplicação pode ser utilizada para criar uma comunidade mais vasta, e partilhar ideias, experiências e objectivos num formato mais abrangente.

A aplicação Click to Pray não é propriamente nova, tendo sido lançada em 2016, mas ainda não se encontra totalmente funcional. Esta aplicação será ainda a plataforma oficial de oração da Jornada Mundial da Juventude de 2019, que acontece no Panamá entre os dias 22 e 27 de janeiro.

O portal Machinima no Youtube é um dos mais antigos no que respeita à criação de vídeos sobre jogos na plataforma. Com mais de 12 milhões de subscritores, este foi um dos primeiros e principais canais a lançar a tendência de videojogos para a plataforma de vídeos.

No entanto, desde a passada sexta-feira que todos os vídeos do canal foram colocados como privados, ficando assim impossível a sua visualização. Esta medida foi tomada como surpresa pelos criadores de conteúdos, sobretudo devido à empresa ter sido recentemente adquirida pela Otter Media.

Outros canais bastante populares no Youtube, como o Happy Hour, Respawn, Realm, Prime e Inside Gaming, também tiveram os seus vídeos colocados como privados sem motivo aparente.

Até ao momento não existem detalhes sobre o motivo que levou à colocação dos vídeos como privados. Em comunicado ao portal Kotaku, a empresa apenas afirma encontrar-se focada em desenvolver novos conteúdos para os integrantes na plataforma da Machinima, com novidades previstas para os próximos meses.

A DJI é uma das maiores fabricantes de drones do mundo, no entanto os seus últimos resultados financeiros não são os mais agradáveis para a empresa.

De acordo com os dados revelados pelo portal Engadget, a empresa registou prejuízos na ordem dos 150 milhões de dólares, me parte devido à demissão de funcionários que estariam a realizar atividades ilícitas na empresa.

Recentemente foi descoberto um esquema interno com alguns funcionários da empresa, que aparentemente facturavam valores superiores de diversos componentes para obterem rendimentos ilícitos. O problema foi descoberto durante uma investigação interna, tendo sido posteriormente levado para junto das autoridades – e encontra-se atualmente como um dos maiores esquemas de corrupção descobertos em empresas de tecnologia na China.

Segundo o China Securities Journal, mais de 40 funcionários terão sido detidos por suspeitas de realizarem esta atividade ilícita dentro das fábricas da empresa. Xi Jinping, presidente executivo da DJI, afirma que mantém uma política bastante dura contra esquemas de corrupção, e promete medidas contra quem não seguir a mesma.

Em comunicado, a DJI afirma que procedeu conforme o estipulado pela legislação e pela política interna da empresa, tendo demitido todos os funcionários envolvidos no esquema e procedido com o contacto junto das autoridades, que se encontram agora a averiguar o caso.

A empresa sublinha ainda que estes casos de corrupção não representam os ideais da marca e dos seus produtos e serviços, que a empresa afirma trabalharem diariamente para produzir as melhores e mais recentes tecnologias no mercado.

De relembrar que a DJI conta atualmente com mais de 14 mil funcionários efetivos, com previsões de aumentar os postos de trabalho ao longo deste ano.

O Facebook revelou uma nova funcionalidade para a plataforma, onde os utilizadores poderão criar as suas próprias petições sobre os mais variados assuntos, com vista a receberem o apoio de outros utilizadores sobre as mesmas ideias.

De acordo com o comunicado da rede social, encontra-se a ser disponibilizado o novo sistema de petições dentro da plataforma, criado em parceria com empresas como a Avaaz e Change.org, a qual irá permitir a criação facilitada de petições online.

Sobre o nome de Community Actions (Ações da Comunidade, em tradução livre), esta funcionalidade pretende, segundo o Facebook, criar comunidades informadas e participativas de forma civilizada em atividades publicas, algo que é visto como fundamental dentro das ideias da rede social.

A empresa sublinha que irá ainda empregar um conjunto de medidas para evitar a subscrição por parte de “trolls” ou para evitar que sejam criadas campanhas com fins negativos ou humorísticos. A empresa sublinha que irá utilizar vários algoritmos para detetar quando for criada uma campanha que não vá de encontro com o que se esperava desta funcionalidade.

Numa fase inicial, as petições encontra-se disponíveis para criação apenas nos EUA, mas a empresa espera alargar a funcionalidade para outros países dentro das próximas semanas.

Os utilizadores do Netflix que tenham a tendência de partilhar as suas contas com terceiros poderão vir a ter alguns problemas dentro das próximas semanas. Isto porque a plataforma irá começar a “caça” a quem esteja a partilhar contas do serviço – algo que não é permitido pelos termos da plataforma.

Apesar de a empresa possuir contas onde é possível ter vários utilizadores ativos ou dispositivos diferentes ao mesmo tempo, fica mais barato adquirir uma conta individual – o que leva a muitos partilharem os dados de acesso com amigos ou familiares.

No entanto, durante o evento CES 2019, a empresa revelou que irá começar a utilizar Inteligência Artificial para detetar quem esteja a partilhar as contas com terceiros. Este sistema irá utilizar a tecnologia desenvolvida pela empresa Synamedia, na qual todos os dados dos utilizadores são analisados ao pormenor.

Ou seja, dados como os dispositivos utilizados, séries assistidas e até o local de onde foi realizado o acesso serão tidos em conta para identificar automaticamente possíveis utilizadores que estejam a partilhar a senha.

Este sistema apenas irá alertar a plataforma para potenciais casos de partilha de contas, mas não realiza qualquer tarefa diretamente. Ainda cabe à empresa uma verificação manual caso acaso. É possível que, caso seja uma partilha ligeira com amigos ou familiar, o utilizador principal da conta receba um email de notificação e sugestão para realizar o upgrade para um plano familiar.

Por outro lado, este método pretende identificar sobretudo contas que estejam a ser revendidas num formato comercial. É pratica comum revender contas do Netflix a preços mais reduzidos, partilhado as mesmas entre diferentes utilizadores na plataforma.

Nestes casos, as contas poderão ser terminadas por completo, tendo em conta que a revenda de contas Netflix vai contra os termos da plataforma.

Em Setembro, o Parlamento Europeu votou a favor da nova diretiva dos Direitos de Autor, uma legislação que nos meses seguintes tem vindo a causar várias dores de cabeça. Enquanto os defensores da mesma afirmam que irá tornar a lei dos direitos de autor mais justa para uma era onde a Internet é algo central no dia a dia, outros consideram que a sua forma de implementação pode mesmo “destruir” a internet como a conhecemos.

Enquanto se encontram a finalizar todos os pontos desta nova lei, a Google relembra como as medidas poderão vir a afetar os resultados de pesquisa e a forma como estes são apresentados – sobretudo no campo das noticias e relacionadas com o Artigo 11.

O Artigo 11 garante que os criadores de conteúdos podem requerer o pagamento de licenças para a utilização dos seus conteúdos em plataformas publicas. Como exemplo, um jornal online poderá requerer a quem utilize excertos ou links diretos para os conteúdos um pagamento associado com a licença de utilização. Do ponto de vista da Google, existem duas formas de contornar o problema: a empresa pagar a cada instituição que utilize o serviço Google News ou eliminar o conteúdo dos resultados de pesquisa.

O portal Search Engine Land afirma ter acedido a uma versão de testes do que irá ser os resultados de pesquisa com a aplicação do Artigo 11, e que aparenta já encontrar-se em testes internos dentro da Google. As imagens apresentam os resultados da pesquisa “latest news” – ou traduzindo para “Últimas noticias” – onde invés de serem apresentados os tradicionais temas das noticias, imagens e links, passam apenas a surgir conteúdos em branco.

Em Dezembro do ano passado, Richard Gingras, executivo responsável pela gestão do Google News, já tinha apontado os possíveis problemas do Artigo 11 para os resultados de pesquisa e, sobretudo, do seu impacto na área das noticias. O artigo iria beneficiar, sobretudo, as grandes empresas noticiosas, forçando a Google a escolher “vencedores e perdedores”.

Uma vez que a Google teria de pagar pelo licenciamento dos conteúdos, as pequenas entidades dos meios de imprensa ou pequenos sites poderiam vir a ser negativamente afetados, com a gigante a optar por apresentar resultados de grandes publicações com valor mais credível para os seus utilizadores.

Algumas plataformas online que não geram qualquer rendimento – como é o caso do Google News – seriam forçadas a escolher as publicações com as quais pretenderiam trabalhar, deixando de lado um vasto potencial. Dos mais de 80.000 meios de noticias atualmente existentes no Google News, este valor poderia ser consideravelmente reduzido com a implementação do Artigo 11.

Diego Naranjo, do grupo de direitos digitais EDRi, afirma em entrevista ao portal The Verge que a divulgação das imagens do que poderá vir a ser o resultado de uma pesquisa na Google pretende ser apenas uma tática para criar medo entre os utilizadores, mas que não se encontra longe do que – no futuro – pode realmente vir a acontecer.

De relembrar também que, além do Artigo 11, outra lei que poderá vir a abalar muita da fundação da Internet é o conhecido Artigo 13, que prevê uma filtragem prévia de conteúdos associados com os direitos de autor pelas plataformas online, com vista a prevenir a sua publicação quando não forem pagas as respectivas licenças de utilização.

A Internet está cheia de listas com passwords e contas de email roubadas, que podem ser recolhidas pelos mais variados meios. Muitas vezes é possível que uma password esteja comprometida mesmo que nunca a tenho utilizado em sites de pouca confiança ou sido atacado diretamente – o que ocorre, por exemplo, quando bases de dados e servidores são atacados diretamente.

Recentemente o investigador de segurança Troy Hunt, mais conhecido por ser o responsável do serviço Have I Been Pwned, revelou o que pode ser uma das maiores listas de passwords e emails alguma vez registada na Internet.

O investigador afirma possuir uma lista com mais de 2,692,818,238 linhas de dados, distribuídos entre passwords e emails -e outros dados considerados como “lixo” – que foram recolhidos de centenas de fontes externas.  Depois de uma limpeza, o investigador afirma que a lista possui mais de 772,904,991 endereços de emails e um conjunto de 21,222,975 passwords únicas.

Estes dados terão sido inicialmente partilhados a partir do serviço de armazenamento MEGA, onde existiam mais de 12.000 ficheiros separados num total de 87GB de dados. Estes ficheiros encontravam-se separados em diferentes pastas, contendo informações como os sites de onde foram recolhidos e outros dados para os atacantes utilizarem. O conjunto de dados estava numa pasta principal chamada de “Collection #1” – que será o nome dado ao conjunto total de dados agora revelados.

A origem destes dados ainda será desconhecida – além da pouca informação que foi possível obter dos ficheiros associados e do nome dos mesmos. Estes dados aparentam ter sido recolhidos de diversas fontes na Internet, desde sites a servidores, passando por ataques diretos em esquemas de phishing e roubos reais de ficheiros físicos.

Uma das formas de verificar se o seu email encontra-se nesta lista passa por utilizar o serviço “Have I Been Pwned”, onde o investigador afirma já ter colocado toda a lista dos emails e passwords acessível para verificação.

Como sempre, é também importante que os utilizadores tenham praticas seguras de manter as suas contas online, como é o caso de utilizarem um gestor de passwords e manterem contas com passwords únicas, bem como ativar a autenticação em duas etapas.

As redes sociais atualmente permitem uma fácil e rápida partilha de imagens, tanto que podem mesmo tornar-se algo perigoso para a privacidade de cada um. De tempos a tempos surgem desafios online que, quando explorados de forma mais abrangente, deixam algumas questões sobre como poderão ser utilizados para fins mais negativos do que era suposto.

Nos últimos dias tem vindo a surgir um novo desafio nas redes sociais, conhecido como “Desafio dos 10 anos”. Neste os utilizadores devem partilhar uma foto de si mesmos com 10 anos de separação – num formato de “Antes e Agora”. A tendência tem vindo a ser um sucesso em plataformas como Facebook, Instagram e Twitter.

No entanto, a pequena brincadeira pode também ser útil para quem esteja a treinar sistemas de reconhecimento facial, ou até para as próprias plataformas de partilha social onde este se encontra.

Kate O’Neill, fundadora da KO Insights e escritora do livro Tech Humanist, comentou que o desafio dos 10 anos pode vir a ser utilizado como um meio de aprendizagem para sistemas de reconhecimento facial.

De acordo com O’Neill, estes sistemas utilizam os rostos dos utilizadores para os identificar, mas também aprendem com a evolução de certos traços característicos de todos os seres humanos.

Apesar de não existir nenhum relato de sistemas automáticos que estejam a utilizar este desafio para a recolha de informações, a escritora afirma que seria bastante fácil para alguém desenvolver uma tecnologia que aprenda com cada foto partilhada sobre as hashtags do desafio.

A pouco menos de dois anos para novas eleições presidenciais nos EUA, o Facebook continua a combater a propagação de notícias e informações falsas na plataforma associadas com a Rússia e entidades locais neste pais.

A partir do seu blog, a empresa revelou ter removido da plataforma mais de 471 páginas associadas com atividades nefastas na Rússia, juntamente com 41 perfis do Instagram que estavam a partilhar conteúdo falso na mesma.

A empresa afirma ainda ter identificado pelo menos dois centros de operações na Rússia, utilizados para a criação e partilha de desinformação sobre a plataforma, ambos com os mesmos métodos de atuação.

Foi ainda sublinhado que as páginas e perfis do Instagram foram removidos devido às atividades a que se encontravam ligados e à sua atividade principal, não tendo como base o conteúdo que era partilhado pelo mesmo. As entidades por detrás destas campanhas de desinformação costumam utilizar diferentes contas geridas pela mesma pessoa para difundir ao máximo a informação falsa dentro da rede.

A aplicação Waze é bastante popular por todas as funcionalidades que fornecer aos condutores, sobretudo na indicação de possíveis acidentes ou localização de radares de velocidade em tempo real.

Esta plataforma, no entanto, pode agora começar a surgir com algumas funcionalidades também no Google Maps. De acordo com o portal Android Police, a Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para a sua app do Maps, onde será possível aceder a uma localização em tempo real de radares de velocidade sobre um determinado percurso.

Estes aparentam surgir sem qualquer necessidade de iteração ou ativação por parte dos utilizadores, bastando analisar o percurso na utilização regular da app. Além disso existem também opções relativas à notificação, onde é possível configurar alertas para quando esteja perto de uma localização onde foi avistado um radar.

Por enquanto esta funcionalidade aparenta ainda encontrar-se em testes, pelo que nem todos os utilizadores possuem acesso à mesma. Os radares surgem como pequenos Ícones de câmaras durante a verificação do mapa de um trajecto, sendo baseado em informações recolhidas a partir da rede e da própria aplicação Waze.

A MasterCard anunciou uma nova política para os retalhistas, sobretudo os que armazenam os dados de pagamento de cartões bancários para fornecer plano de “teste” ou em formato trial.

Algumas plataformas fornecem períodos de teste para os seus serviços, onde os utilizadores podem fornecer os dados do seu cartão bancário e aceder a um período normalmente gratuito de teste – sendo o pagamento realizado automaticamente após um determinado período.

Isto permite que os consumidores possam testar uma plataforma ou serviço antes de adquirirem o mesmo, mas também abre as portas para que sejam realizadas cobranças indevidas ou por esquecimento.

Brevemente, a MasterCard irá começar a exigir que os retalhistas necessitem de confirmar efetivamente com os titulares do cartão se estes pretendem continuar o pagamento do serviços para além do período gratuito. Caso não seja recebida uma confirmação por parte dos titulares, a subscrição será terminada e nenhum pagamento retirado da conta.

Além disso, as novas regras exigem que os comerciantes também enviem toda a informação para os clientes, nomeadamente do valor dos pagamentos realizados – mesmo os que sejam realizados no futuro – e de instruções claras sobre como estes podem cancelar a subscrição se assim o pretenderem.

Esta nova funcionalidade deve ser integrada no serviço MasterCard dentro dos próximos meses.

A Amazon é, sem dúvida, uma das maiores empresas de revenda do mundo. Com milhares de produtos disponíveis para compra e armazenados em centenas de armazéns, existem sempre situações de produtos que acabam por passar o prazo de vida útil ou por simplesmente não serem mais distribuídos pelos vendedores.

No entanto, no caso da Amazon, muitos destes produtos acabam por ser destruídos mesmo que estejam a funcionar em perfeitas condições. Esta foi a conclusão a que chegou um canal de televisão francesa “M6”, que revela como milhares de produtos são destruídos anualmente dos armazéns da empresa, resultando em perdas de milhões de dólares finais.

Um jornalista conseguiu colocar uma câmara oculta sobre um funcionário destes armazéns em França, que documentou como milhares de produtos são destruídos diariamente, entre electrónicos e itens do dia-a-dia.

Apesar de ser uma prática questionável, esta medida não será considerada ilegal. A Amazon possui vários acordos com os principais revendedores de produtos na sua loja, sendo que em certas situações, quando não é possível dar vazão a todo o stock existente, os produtos restantes são automaticamente marcados para destruição mesmo que estejam em perfeitas condições ou como novos.

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Um dos principais fatores que leva à destruição dos produtos passa pelo custo envolvido no processo. Muitos revendedores ponderam o custo entre devolver o material em stock à parte original ou destruir o mesmo, e muitas vezes as despesas de transporte da devolução são consideravelmente superiores às de destruir os produtos.

Em comunicado, a Amazon revela que tenta – sempre que possível – reduzir o número de produtos destinados a destruição. Em alguns casos estes são doados a instituições de caridade ou acabam por ser vendidos a preços mais reduzidos.

Esta medida, apesar de ter sido documentada nos armazéns da Amazon em França, também se encontra a ocorrer noutros países – incluindo nos EUA.

Uma das principais fontes de receita do Facebook passa pela publicidade que esta apresenta aos utilizadores. Muita desta publicidade é apresentada de forma direcionada, com base nos interesses de cada um – dados que são recolhidos pela plataforma automaticamente.

No entanto, um estudo recente aponta que existe uma grande percentagem de utilizadores que desconhecem a recolha destes dados por parte da rede social. Segundo um estudo realizado pelo Pew Institute, cerca de 74% dos entrevistados revelam desconhecer que o Facebook recolhe os seus interesses durante a utilização da plataforma.

Os participantes no estudo foram confrontados com as suas páginas de preferências de anúncios dentro da rede social, sendo que 60% afirmam que os interesses apresentados eram realmente o que se esperava. Além disso, 51% afirmaram não gostar da forma como o Facebook cria esta lista de interesses num formato automático de algo oculto do público em geral.

De relembrar que, ao longo dos últimos anos, o Facebook tem vindo a ser confrontado com vários problemas relativos à privacidade dos seus utilizadores e de um abuso na recolha de informações dos mesmos.

Apesar de Mark Zuckerberg ter afirmado no passado que os utilizadores possuem sempre controlo dos seus dados e preferências, estudos como os realizados pelo Pew Institute continuam a demonstrar que o público em geral possui um vasto desconhecimento sobre a recolha de informação feita pela plataforma social.

Além disso, a própria plataforma torna muitas das ferramentas de controlo destes dados difíceis de serem analisadas ou utilizadas, com passos extra necessários para desativar ou remover interesses dos utilizadores.

A Steam tem sido uma das principais plataformas para a venda de jogos digitais na internet, liderança que tem mantido por longos anos. No entanto, nos últimos meses tem vindo a surgir outras lojas que ameaçam um pouco desta liderança, como é o caso da Store da Epic Games.

Para se manter no topo das preferências, a Steam encontra-se a preparar algumas novidades e mudanças na sua plataforma para o decorrer deste ano. A partir do seu blog oficial, a empresa revela que irá lançar um novo visual para a sua aplicação e para a sua página – nomeadamente na secção relacionada com a livraria de jogos disponíveis.

Apesar de não terem sido revelados muitos detalhes, a empresa afirma encontrar-se a desenvolver uma aplicação para dispositivos móveis do Steam Chat, que irá permitir a comunicação entre amigos da Steam diretamente por equipamentos móveis.

A empresa também se encontra a desenvolver um novo sistema de recomendação para jogos, que irá ser baseado em Inteligência Artificial e adaptar-se a cada jogador. Neste irão surgir um conjunto de jogos recomendados para cada utilizador, com base nas suas preferências pessoais e outros títulos que tenha jogado ou desejado dentro da plataforma.

Outras novidades encontram-se relacionadas com a funcionalidade de streaming de jogos para diversas fontes e melhorias a nível dos sistemas de matchmaking, algo que tem vindo a ser testado em jogos como o Counter-Strike: Global Offensive e que agora deve ficar disponível para qualquer programador interessado na tecnologia.

Outra novidade que pode chegar brevemente a vários países encontra-se relacionada com os cyber cafés, onde a empresa espera abrir centros locais de jogos para a comunidade, em parceria com empresas em todo o mundo.

Esta novidade iria permitir abrir um local central numa cidade – por exemplo – onde seria possível aceder aos conteúdos da Steam e realizar partidas online com amigos, tudo num formato local.

Se tem acedido ao Facebook nos últimos dias, provavelmente verificou algumas mensagens partilhadas por familiares ou amigos relativamente a um alerta de privacidade. A mensagem corrente encontra-se a ser partilhada no Facebook em grande escala, mas é totalmente falsa.

A mensagem alerta os utilizadores que, caso não copiem a mesma para os seus perfis pessoais, conteúdos como fotos e mensagens anteriores poderão tornar-se de utilização pública pela plataforma. Este género de mensagens correntes não é recente na plataforma, sendo que tem sido lançadas variações da mesma para diferentes idiomas ao longo dos anos – e a grande maioria quase sempre associada com algum género de lei da privacidade ou conteúdos publicados.

Existem mesmo situações onde os utilizadores podem ser levados ao pagamento de 5.99 dólares para manterem os seus conteúdos privados, o que, novamente, será algo totalmente falso. Em meados de 2015 o Facebook já tinha alertado para este género de mensagens correntes, informando que a plataforma é gratuita e que copiar/colar uma suposta mensagem legal será totalmente falso.

De relembrar que, segundo os termos do Facebook, qualquer utilizador da plataforma possui controlo sobre o conteúdo que é publicado por si dentro da mesma. Esta política tem sido a base do Facebook e mantém-se até aos dias de hoje, sem alterações.

Desta forma, a mensagem corrente que se encontra a ser partilhada não possui qualquer género de validade legal ou efeitos finais práticos. Será unicamente destinada a criar uma falsa mensagem que possa vir a tornar-se bastante partilhada dentro da rede social.

No entanto, é importante ter em conta possíveis esquemas que possam advir deste género de mensagens, sobretudo quando sejam requeridos pagamentos. Em nenhum momento deve aceder a sites externos que tenham promessas de garantir a privacidade dos seus conteúdos, requeiram dados de acesso à sua conta ou que exijam pagamentos para tal.

O Youtube irá começar a tomar medidas contra vídeos de partidas que sejam consideradas perigosas ou de desafios que possam colocar em risco a integridade física de outros.

Em mensagem enviada no Twitter, a plataforma relembrou recentemente que vídeos onde sejam realizadas atividades de risco – como partidas que sejam prejudicais para outros ou desafios como o Tide Pod e Bird Box – não são conteúdo aceitável dentro da plataforma de partilha de vídeos.

A empresa relembra que, enquanto alguns desafios são relativamente inofensivos e perfeitamente permitidos na plataforma – como é o caso do desafio da garrafa de agua online, “Water Bottle Flip” – outros podem causar danos ou serem perigosos para os utilizadores ou terceiros.

Qualquer vídeo que apresente um risco sério de morte, coloque terceiros a pensar gravemente sobre a sua saúde física ou coloquem menores em situações de perigo são totalmente proibidos. Como exemplo, partidas que envolvam simulações de tiros ou invasão de propriedade serão removidas do site.

Um dos recentes desafios que começou a chegar à Internet encontra-se associado com a série Bird Box do Netflix, onde os utilizadores são desafiados a colocarem uma venda nos olhos e a realizarem diversas atividades do dia a dia com a mesma. Em alguns dos vídeos partilhados, os utilizadores estão a sujeitar-se a situações de perigo para a sua vida ou a de terceiros, apesar dos diversos avisos dos criadores da série para que não fossem replicadas as situações presentes na série.

Além de ter tocado no ponto dos vídeos das partidas e piadas, o Youtube também alertou que as miniaturas personalizadas não devem ser utilizadas para conteúdos nefastos ou de algum género de violação das políticas da empresa. Uma falha neste ponto leva a uma penalização para a conta do utilizador – que caso atinja um total de três penalizações poderá ser terminada ou suspensa.

A Xiaomi começou as primeiras vendas do Redmi Note 7 no mercado chinês, e de acordo com os dados estas parecem ter superado todas as expectativas da empresa.

Este é o primeiro smartphone da Xiaomi lançado sobre a marca Redmi, e que conta com o destaque de uma câmara com 48MP. No entanto, a empresa teve de suspender a pré-venda inicial depois do primeiro lote de unidades ter esgotado em menos de 8 minutos e 36 segundos.

Apesar de o dispositivo já ter sido disponibilizado no passado em formato de pré-venda, apenas agora começaram as vendas finais do mesmo para o público em geral. E tal como aconteceu nas pré-vendas iniciais, o lote de unidades disponíveis terminou muito mais rapidamente do que era esperado pela fabricante.

Segundo revelou o CEO da Redmi, Lu Welbing, todas as unidades do Redmi Note 7 esgotaram em apenas 8.36 minutos após o início das vendas. A Xiaomi não revela, no entanto, quantas unidades se encontravam disponíveis para compra ou as que foram efetivamente vendidas – algumas fontes apontam que o número pode ultrapassar as 100 mil unidades.

Wang Teng Thomas, diretor de produto da Xiaomi, revelou que a empresa espera colocar no mercado um total de um milhão de unidades do Redmi Note 7 para vendas a partir de Janeiro, e sobre mercados internacionais – onde a adoção deve ser ainda maior. O segundo lote de unidades irá começar a ser disponibilizado na próxima sexta-feira, dia 18.

De relembrar que o Redmi Note 7 conta com o destaque da câmara traseira dupla, onde um dos sensores possui 48MP, mas poderá captar fotos mais nítidas através de uma redução de píxeis próximos para formar um sensor de 12MP.

Em nível de hardware interno encontra-se a ser utilizado um processador Snapdragon 660, bateria de 4.000 mAh e até 64 GB de armazenamento expansível por microSD, juntamente com um ecrã de 6.3 polegadas Full-HD+.

Os preços finais variam consoante a RAM disponível e o armazenamento interno:

3 GB de RAM + 32 GB de armazenamento: 150 dólares

4 GB de RAM + 64 GB de armazenamento: 180 dólares

6 GB de RAM + 64 GB de armazenamento: 210 dólares

O Youtube encontra-se a testar uma nova funcionalidade para os utilizadores da sua aplicação móvel, que irá permitir ordenar os vídeos sugeridos no feed principal conforme palavras chave de diferentes tópicos.

De acordo com o portal The Verge, a nova funcionalidade encontra-se a ser testada sobre um pequeno conjunto de utilizadores do Android, sendo que apresenta um conjunto de bolhas azuis após o vídeo principal, com palavras relacionadas ao conteúdo do vídeo e que alteram o conteúdo dos vídeos sugeridos em seguida.

Além de termos relacionado com o vídeo a ser reproduzido, são também apresentadas bolhas que alteram o conteúdo para outro relacionado ou criado especificamente para cada utilizador – com base nos seus hábitos de visualização na plataforma.

Até ao momento esta funcionalidade apenas foi descoberta por um pequeno conjunto de utilizadores na aplicação para Android, mas espera-se que venha a ser implementada de forma mais alargada no futuro, tanto para dispositivos móveis como para a versão web do portal.

De relembrar que o sistema de recomendações de vídeos tem vindo a ser um ponto de críticas para os utilizadores, com relatos de situações onde são recomendados conteúdos nefastos ou de natureza explicita, e que muitas vezes não estão relacionados com os interesses de cada um. Este novo sistema poderá permitir um maior controlo dos conteúdos apresentados, o que será certamente do interesse da plataforma e beneficiará os utilizadores em geral.

Por enquanto não existem dados sobre quando a funcionalidade será disponibilizada num formato mais abrangente.

O título Fortnite é certamente um dos jogos mais populares da atualidade, com milhares de jogadores em todo o mundo. No entanto, a plataforma também se encontra a ser utilizada para algumas atividades mais nefastas, com a sua moeda interna a ter sido descoberta em esquemas de lavagem de dinheiro.

De acordo com o portal The Independent, existem grupos que se encontram a utilizar os V-Bucks para realizar esquemas de lavagem de dinheiro obtido ilegalmente. Estes esquemas estão a ser propagados sobretudo sobre sites e fóruns da Dark Web.

O esquema consiste na revenda destes V-Bucks a um valor mais reduzido e a terceiros, depois de terem sido adquiridos ilegalmente com cartões de crédito roubados ou de outra forma ilícita. Ou seja, os criminosos colocam à venda grandes quantias da moeda virtual que foram obtidas através de meios ilícitos.

Com a revenda destas moedas a terceiros, e por um preço mais reduzido, estes acabam por tornar o dinheiro “limpo” e podem assim fornecer um serviço externo a terceiros, sem que estes tenham conhecimento que podem estar a patrocinar uma atividade criminosa.

A investigação deixou ainda algumas críticas à Epic Games, empresa criadora do Fortnite e responsável pelo sistema de transações. Segundo os investigadores, a empresa não se encontra a aplicar medidas para garantir que uma compra é realizada de forma legitima e não se parece importar sobre como as moedas virtuais são adquiridas pelos utilizadores.

Até ao momento a Epic Games ainda não se pronunciou sobre este caso. De relembrar que o sistema de V-Bucks permite aos utilizadores partilharem a moeda virtual com diferentes contas, o que garante aos criminosos uma forma de venderem – num formato aparentemente legitimo – dinheiro obtido através das compras ilegais.