Autor: Pedro Fernandes

Não existem dúvidas que o ano de 2018 não foi um dos melhores para o Facebook. Com vários escândalos relacionados com a privacidade e segurança dos utilizadores, a rede social ainda se encontra a recuperar de muitos dos problemas que enfrentou ao longo deste período.

Com isto, não será de estranhar que muitos utilizadores da plataforma considerem agora a empresa como pouco confiável no que respeita ao armazenamento de dados e privacidade para com os seus utilizadores. De acordo com um relatório da empresa Toluna, o Facebook surge como a empresa menos confiável pelos consumidores no que respeita à privacidade.

Os dados dizem respeito a um estudo realizado sobre mil utilizadores, onde 40% afirmam não terem confiança nas medidas de privacidade implementadas pelo Facebook. Isto não será de estranhar, tendo em conta os problemas que a rede social tem vindo a enfrentar, mas sobretudo pela falta de atuação nessas alturas por muitos dos seus gestores.

Deste estudo surgem ainda outras empresas, como é o caso do Twitter e Amazon, ambas nas posições seguintes com 8% dos utilizadores a desconfiarem da privacidade implementada nas plataformas. Uber surge com 7% e a Google com 6%. No final da lista encontra-se o Netflix e a Tesla, ambos com 1%.

Atualmente a Apple utiliza algumas empresas parceiras para a produção das suas unidades do iPhone, sobretudo localizadas na China. No entanto, existem também algumas fabricas noutros países responsáveis por fabricar unidades mais antigas da empresa – como é o caso de modelos antigos do iPhone que são fabricados na Índia.

Ou seja, os modelos mais recentes no mercado costumam ser produzidos em fábricas na China, enquanto unidades mais antigas passam a sua produção para a Índia. No entanto, segundo alguns dados recolhidos sobre a empresa Foxconn – uma das utilizadas pela Apple para a produção de novas unidades – futuras versões do iPhone podem vir a ser produzidas exclusivamente em solo indiano.

Os dados apontam que a Apple possui planos de passar a produção de futuras versões do iPhone para as suas fábricas na Índia, com vista a contornar os impostos mais altos da importação de produtos. Esta seria também uma forma de a empresa manter um preço mais competitivo nos seus produtos, com vista a fazer frentes a marcas como a Samsung e Xiaomi – que mantém a sua produção em solo chinês.

O principal objetivo passa por tentar reduzir as elevadas taxas a pagar em solo norte-americano devido à importação de produtos com origem na China, algo que o governo de Donald Trump tem vindo a tentar implementar nos últimos meses.

Elon Musk, reconhecido fundador das empresas Tesla e SpaceX, utiliza o Twitter como uma das suas principais formas de comunicação. No entanto, na ideia do mesmo, o que é partilhado a partir desta plataforma não deve ser considerado como ideias fixas e que sejam para ser levadas a sério.

No passado, Musk foi alvo de críticas pelas mensagens que deixou sobre a sua conta no Twitter, como é o caso de ter apelidado um mergulhador inglês de pedófilo por criticar uma invenção de Musk para ajudar a resgatar as crianças presas numa caverna da Tailândia. Esta plataforma foi também uma das causas que levou à queda do valor de ações da Tesla depois de alguns tweets partilhados pelo seu fundador.

No entanto, Elon Musk pretende agora descartar algumas das mensagens com a ideia que o Twitter não é um meio fidedigno para a recolha de conteúdos. Segundo o mesmo, a plataforma encontra-se bastante fragmentada, além de ser bem conhecida por casos de injuria e de exagero nos conteúdos partilhados. Para Musk, o que é escrito no Twitter não deve ser levado a sério por outros utilizadores.

De relembrar que Musk encontra-se atualmente num caso em tribunal com o mergulhador inglês Vernon Unsworth, o qual terá sido apelidado de pedófilo pelo fundador da Tesla. Unsworth pede uma indemnização de 75 mil dólares devido aos danos causados pelo tweet de Musk.

O ano de 2018 pode não ter sido um dos melhores para o Facebook, tendo em conta que passou por vários escândalos relacionados com a privacidade e segurança dos seus utilizadores. Mas ainda assim, foi nesta plataforma que muitos utilizadores descobriram e partilharam informações sobre temas da atualidade.

A rede social revelou uma lista com os principais temas discutidos sobre a plataforma em Portugal, e como seria de esperar, estes são bastante variados sobre diversos temas que marcaram o ano em Portugal.

Nomes como os de Stephen Hawking e Aretha Franklin surgem na lista dos mais comentados dentro da plataforma pelos Portugueses, juntamente com alguns acontecimentos do desporto rei em Portugal – como o ataque à Academia de Alcochete do Sporting.

Em seguida encontra-se uma lista dos dez principais tópicos discutidos no Facebook pelos utilizadores nacionais:

• Carnaval de Loulé
• Falecimento de Aretha Franklin
• Seleção Espanhola (participação no Campeonato Mundial de Futebol)
• Falecimento de Stephen Hawking
• A 90ª cerimónia dos Oscars – Annual Academy Awards
• Seleção Portuguesa (participação no Campeonato Mundial de Futebol)
• Dia Internacional da Mulher
• Anúncio sobre óleo de palma
• Comemorações de 25 de abril
• Sporting Clube de Portugal (acontecimento de 15 de maio na Academia de Alcochete)

Nos últimos meses tem vindo a surgir rumores sobre smartphones dobráveis em várias empresas, com a Samsung a ser uma das que lidera a corrida na produção destas unidades. No entanto, recentes rumores apontam que a Apple também pode ter planos para lançar algo similar num futuro próximo.

A Apple obteve recentemente o registo de algumas patentes que apontam para uma possível tecnologia de dispositivos dobráveis. Os papéis foram entregues pela Apple nos organismos dos EUA em Março de 2018, sendo que apenas agora foram aprovados pelas entidades responsáveis.

Os documentos descrevem o que aparenta ser um ecrã OLED dobrável coberto por pequenos filamentos. Este utilizaria um material que, quando aplicado sobre o ecrã, poderia permitir a sua dobragem sem rachas ou desgaste elevado.

Ao contrário das tecnologias que existem atualmente, a versão da Apple aparenta ser um ecrã que pode ser dobrado tanto para dentro como para fora. De relembrar que as tecnologias utilizadas pela Samsung nos seus recentes modelos apresentados ao mercado apenas permitem a dobra do ecrã para uma posição.

Até ao momento ainda se desconhece quando esta tecnologia será verdadeiramente empregue nos dispositivos da empresa – relembrando que o registo de uma patente nem sempre se converte em produtos reais no mercado, com empresas a registarem as mesmas apenas para garantir a segurança no futuro de possíveis produtos.

Ao longo dos últimos meses o Instagram tem vindo a testar um novo feed principal, onde os conteúdos iriam surgir num formato horizontal – invés de se basearem no tradicional scroll vertical pela linha de tempo.

A funcionalidade tinha vindo a ser testada sobre alguns utilizadores, mas parece que a empresa tem vindo a alargar o leque de utilizadores abrangidos pela mesma, o que tem também vindo a causar algum desconforto por entre a comunidade.

Este novo sistema basicamente trata as mensagens individuais na plataforma como o que acontece nas Stories, onde os conteúdos podem ser avançados num formato horizontal, e certamente é uma mudança considerável face ao que se encontrava no antigo feed.

Este novo design torna também mais complicado passar rapidamente pelas imagens, tendo em conta que os utilizadores necessitam de aceder a cada conteúdo de forma individual invés de apenas fazerem o scroll rápido.

Adam Mosseri, head chief do Instagram, revelou na sua conta do Twitter que a funcionalidade estava planeada de ser implementada num formato de teste sobre um pequeno conjunto de utilizadores, mas acabou por chegar a uma percentagem mais elevada de contas do que inicialmente esperado devido a um bug.

O problema aparenta ter sido corrigido em apenas alguns minutos, mas foi o suficiente para causar algum desconforto entre os utilizadores da plataforma que verificaram a mudança. Apesar de breve, alguns deixaram as críticas sobre o funcionamento do novo sistema e alguns defeitos que este pode trazer.

Até ao momento ainda se desconhece quando a empresa pretende aplicar este novo design das mensagens na timeline para todos os utilizadores. É possível que, com os testes a serem realizados numa escala mais abrangente, isso possa vir a acontecer no início do próximo ano.

Cerca de 18 meses depois do ransomware WannaCry ter sido descoberto, este ainda se encontra a infetar computadores um pouco por todo o mundo, com centenas de sistemas ainda vulneráveis ao malware.

Quando o WannaCry foi inicialmente descoberto, o investigador de segurança Marcus Hutchins revelou ter registado um domínio que era utilizado pelo malware como “kill switch”. O malware tentava ligar-se a este domínio e, caso o mesmo não estivesse registado, continuava com o processo de infeção e encriptação de ficheiros. O investigador descobriu esta ligação e, ao registar o domínio, parou também o processo de encriptação e propagação do malware.

No entanto, apesar disso, ainda existem vários sistemas que estão constantemente a realizar pedidos de ligação ao domínio, o que indica a existência do malware em estado dormente sobre centenas de sistemas. Os últimos dados apontam que o domínio recebeu mais de 17 milhões de pedidos durante o período de uma semana, sobre 630 IPs únicos diferentes e em mais de 194 países.

China, Indonésia e Vietname parecem ser os países onde existem mais sistemas infetados pelo ransomware – onde o mesmo permanece inativo nos sistemas. Caso o domínio descoberto ficasse novamente disponível para registo, estes sistemas iriam começar a ficar novamente bloqueados e a propagarem ainda mais o malware.

Os dados apontam ainda que a grande maioria dos pedidos são realizados durante os dias de semana, que será quando mais sistemas são utilizados – sobretudo em escritórios. No período do fim de semana os pedidos são consideravelmente inferiores.

Isto indica que o número de sistemas infetados podem ser consideravelmente superiores aos IPs únicos descobertos. Muitos escritórios utilizam o mesmo IP para ligações externas, mas podem possuir milhares de sistemas em redes locais – possivelmente infetados com o ransomware.

Como sempre, manter um software de proteção antivírus é a melhor forma de prevenir que este e outros tipos de malware sejam instalados nos sistemas. O WannaCry tem vindo a ser bastante divulgado nos últimos meses, com a grande maioria dos programas de segurança a serem capazes de identificar o mesmo nos sistemas.

Atualmente, a indústria dos smartphones está a levar para um mercado com dispositivos de margens reduzidas. Cada vez mais fabricantes tentam reduzir o máximo possível das margens nos seus ecrãs, para cativar por um design apelativo e único.

No entanto, algumas empresas passam por medidas mais extremas para apresentar um dispositivo com margens de ecrã mais reduzidas do que a realidade, sobretudo quando é para imagens em campanhas publicitárias. A OnePlus é a mais recente a ser descoberta por realizar esta prática.

De acordo com os últimos relatos, a empresa terá modificado fotos e vídeos do seu OnePlus 6T publicados no Instagram e Facebook, com vista a reduzir as margens do ecrã acima do que se encontra na realidade.

Até ao momento a empresa não comentou estas acusações. No entanto, o vídeo da publicidade ainda se encontra disponível, sendo possível verificar a versão adulterada do equipamento no segundo 43.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=vhR-ugA3UZw]

O número de serviços para pagamentos móveis em Portugal ainda é relativamente reduzido. Seja da Apple, Samsung ou Google, os sistemas de pagamentos destas plataformas ainda estão bastante centrados noutros países – como os EUA.

No entanto, a Google pode vir a começar brevemente a disponibilizar o Google Pay sobre um novo conjunto de países na UE. Isto porque a empresa “Google Payment”, filiar da Alphabet e responsável pelo Google Pay, recebeu recentemente a licença para funcionar Lituânia.

Esta licença permite também que a Google disponibilize a sua plataforma sobre todos os países da União Europeia. Com isto, invés de ser apenas um meio de pagamento intermédio para cartões de crédito ou débito, a plataforma pode assim operar como uma verdadeira carteira virtual – tal como já se encontra em países como os EUA.

Até ao momento, porém, não existem planos para a empresa começar a disponibilizar o serviço nos vários países da UE. A acontecer, isso deverá surgir primeiro em países onde o Google Pay possa ter um maior impacto – como forma de testar o mercado.

Os CTT – Correios de Portugal tinham disponível um serviço de operadora móvel virtual em Portugal, a Phone-ix. No entanto, as atividades desta operadora irão encerrar já a partir do início de 2019.

De acordo com o comunicado da ANACOM, a partir de 1 de Janeiro de 2019, os clientes da operadora Phone-ix irão deixar de ter acesso ao serviço, mas ainda poderão migrar os seus números de telefone para outras operadoras por um período adicional de três meses.

Os pedidos de Portabilidade aplicam-se pelo período de quarentena dos números de telefone – três meses – finalizando os quais estes serão permanentemente desativados.

Os utilizadores da Phone-ix devem receber também uma SMS com mais informações acerca da descontinuação da empresa e dos serviços, juntamente com mais informações para os pedidos de portabilidade.

Durante o dia de ontem, a Google foi acusada de prejudicar o desempenho de alguns dos seus serviços em navegadores de concorrentes – nomeadamente o Edge da Microsoft – com vista a introduzir bugs ou um desempenho mais reduzido dos sites sobre esses programas.

Esta acusação partiu de um ex-funcionário da Microsoft, que trabalhou diretamente no desenvolvimento do Edge e terá acusado a Google de modificar os seus sites para prejudicar o desempenho em certos navegadores. Num dos exemplos, o Youtube estaria a demorar 5 vezes mais a carregar sobre o Edge do que se verifica no Chrome.

Também um funcionário da Mozilla, criadores do navegador Firefox, já tinha acusado a Google em Julho deste ano de fornecer um desempenho inferior no seu navegador em comparação com o Chrome – isto sobre plataformas como o Youtube.

Em reposta a estas acusações, a Google afirmou recentemente que não realiza mudanças nos seus sites com vista a prejudicar o desempenho dos mesmos sobre navegadores diferentes. Em entrevista ao portal The Verge, a empresa refere que o Youtube não adiciona nenhum código especifico para causar mau desempenho em navegadores diferentes, além de que a empresa trabalha arduamente para corrigir qualquer bug que surja na plataforma o mais rapidamente possível.

A empresa afirma mesmo que comunica com as equipas de desenvolvimento de outros navegadores, através de canais oficiais, para resolver qualquer eventual problema e garantir que a plataforma é o mais universal possível.

Apesar disso, a Google continua a ser acusada de forçar muitas tecnologias a serem implementadas na Internet, através do navegador Chrome – um dos mais utilizados no mercado. Como exemplo, a adoção do SSL – apesar de ser benéfica – partiu da Google e dos vários incentivos que a empresa realizou para que a tecnologia fosse adotada. Em parte, estas medidas foram impostas por alterações no funcionamento do Chrome e possíveis penalizações em sites sobre os resultados do motor de busca da empresa.

Para quem costume utilizar álbuns privados no Google Fotos, a plataforma anunciou recentemente algumas novidades atrativas para os mesmos.

Em Outubro, a empresa lançou no serviço os Live Álbuns, mas estes possuíam um limite de 10 mil fotos por álbum. Estes podem ser partilhados, em tempo real, com contactos e amigos através de um link único, permitindo assim o acesso a todas as fotos à medida que são colocadas.

A empresa revela agora que irá aumentar o limite de fotos em cada álbum para o dobro do que era permitindo, colocando assim tanto os álbuns privados como os Live Álbuns no limite máximo de 20 mil fotos.

Os álbuns existentes atualmente também irão receber este novo limite, pelo que poderá voltar a adicionar fotos nos mesmos caso tenha deixado de o fazer por atingir o limite anterior.

De relembrar que, a nível do armazenamento de fotos, este não irá sofrer mudanças. Os utilizadores que beneficiem de armazenamento ilimitado em certos tipos de ficheiros irão continuar com os mesmos.

O The Wall Street Journal, reconhecido meio de imprensa nos EUA, foi recentemente alvo de um ataque com vista a popularizar o nome do Youtuber PewDiePie. Por intermédio de um deface realizado a um subdomínio do site, foi colocada uma mensagem de apoio satírica ao Youtuber para obter mais subscrições no seu canal.

A mensagem informava os utilizadores em como o WSJ apoiava PewDiePie para obter os 80 milhões de subscritores e assim alcançar a marca do crescente canal dos últimos meses – o T-Series, que atualmente conta com 72 milhões de assinantes.

A mensagem deixada pelos atacantes indicava um pedido de desculpas por parte do WSJ a pewdiepie, sobre uma falsa interpretação dos jornalistas deste. De relembrar que o WSJ foi um dos primeiros canais noticiosos a apontar algumas declarações do Youtuber como antissemitas.

No final da mensagem, os atacantes deixaram ainda em detalhe que seria necessário aos visitantes fornecerem os dados dos cartões de crédito para obterem um “Chicken Dinner” em Fortnite.

Apesar de a mensagem ter sido claramente destinada à sátira, esta terá permanecido alguns minutos acessível no portal antes de ser totalmente removida.

O Twitter revelou que foi alvo recentemente de uma falha, na qual podem ter sido acedidos dados privados dos utilizadores da rede social. De acordo com o comunicado da empresa, o problema encontrava-se centrado sobre o sistema de contacto com o suporte da plataforma.

Segundo a rede social, a descoberta da falha foi realizada no passado dia 15 de Novembro, e corrigida no dia 16 de Novembro, sendo que afetava o formulário de contacto com a equipa de suporte do Twitter. O problema estaria presente no campo associado com a introdução do contacto telefónico, mas a empresa afirma que a falha não permitia o acesso a nenhum outro dado pessoal introduzido neste formulário ou até o acesso ao número de telefone completo, sublinhando que se tratou de um pequeno problema rapidamente corrigido.

Além disso, a falha apenas aparenta ter sido explorada em forma tentada, sobre IPs localizados na China e Arábia Saudita, o que aponta para um possível ataque patrocinado por entidades governamentais locais.

A empresa não revelou quantos utilizadores terão sido afetados pela falha, mas é importante sublinhar que todas as contas que podem ter tido os dados de telefone comprometidos foram prontamente informadas da situação.

Além disso, a empresa sublinha que não existe motivo para preocupação por parte dos utilizadores e que nenhum outro dado pessoal terá sido acedido por terceiros, não sendo, portanto, necessário qualquer medida adicional de prevenção face ao problema.

Recentemente o Facebook foi alvo de mais uma vulnerabilidade, que pode ter permitido o acesso a fotos privadas a mais de 6.8 milhões de utilizadores. A falha terá sido descoberta pela plataforma em Setembro, mas apenas durante o dia de hoje foi tornada pública.

No total, cerca de 1500 apps de terceiros estariam a aproveitar esta falha para acederem a conteúdos privados dos utilizadores, mais concretamente fotos que estavam marcadas como não publicas nas contas.

Apesar de o Facebook ter confirmado o problema, e informado que irá notificar individualmente cada um dos utilizadores afetados ao longo das próximas semanas, encontra-se agora disponível um sistema mais fácil para verificar se a sua conta foi uma das afetadas.

Para verificar basta aceder a esta página e realizar o login na sua conta (caso seja requerido). A pequena caixa de texto cinza que surge na página apresenta mais informações sobre se a conta foi ou não comprometida por esta vulnerabilidade, bem como um conjunto de informações úteis a ter em conta.

De sublinhar que, além desta verificação, caso a sua conta tenha sido afetada pela vulnerabilidade também deverá receber uma notificação do Facebook dentro dos próximos dias, a informar da situação.

Ao longo de 2018 o Facebook tem sido o alvo de várias atenções, sobretudo negativamente, por falhas em manter a privacidade dos seus utilizadores. O ano ainda não terminou e parece que já existe mais uma falha descoberta na plataforma, que pode ter afetado mais de 6.8 milhões de contas.

De acordo com o comunicado da empresa, foi recentemente descoberta uma falha na plataforma que pode ter permitido o acesso a fotos privadas de 6.8 milhões de utilizadores. A falha encontrava-se associada com as APIs da plataforma, utilizadas por aplicações externas. Apesar de ser necessária permissão para aceder a fotos guardadas na rede social, a exploração desta falha permitia às apps acederem a todas as imagens, incluindo as que se encontravam como privadas nos perfis.

A falha terá permanecido ativa entre os dias 12 e 25 de Setembro deste ano, sendo que o Facebook confirma que descobriu internamente a mesma. O motivo pelo qual a empresa aguardou até agora para revelar a falha ainda não é conhecido – embora seja importante sublinhar que foi também nesta altura que a rede social esteve envolta numa das maiores falhas de privacidade alguma vez registada na mesma.

Os utilizadores afetados por esta falha irão receber, dentro dos próximos dias, uma notificação nas suas contas a alertar para o acesso e o que devem realizar de seguida. O Facebook também aconselha os programadores a eliminarem fotos que tenham obtido a partir das suas apps e das quais não tinham permissões para tal.

Cerca de 1500 apps de 876 programadores diferentes terão acedido aos conteúdos privados dos utilizadores através da exploração desta falha.

A nível técnico, o Facebook afirma que a falha encontrava-se sobre o seu sistema Facebook Login e a API de fotos da plataforma, que permite aos programadores acederem a fotos publicas dos utilizadores. No entanto, sendo obtida permissão de acesso às fotos, as apps também poderiam aceder a fotos consideradas privadas nos perfis dos utilizadores e sem qualquer controlo ou notificação adicional para estes.

Este é mais um problema a juntar-se aos vários que a rede social tem vindo a enfrentar. Na grande maioria dos casos estas falhas de privacidade não partem de ataques externos, mas sim de erros do próprio Facebook e da forma como este possui implementada as suas APIs para terceiros.

No início de Outubro, a Google revelou uma falha sobre as suas APIs do Google+, o que terá exposto informações pessoais sobre mais de 500.000 utilizadores. Esta falha terá sido um dos motivos que levou a empresa a anunciar a descontinuação da sua tentativa de rede social para 2019.

No entanto, foi agora revelada uma nova falha que pode ter permitindo novamente acesso a dados privados. De acordo com a empresa, a nova falha afetou mais de 52.5 milhões de contas no Google Plus, e encontra-se relacionada novamente com as APIs da plataforma.

A mesma terá estado ativa pelo período de seis dias, sendo que a Google garante ter descoberto e corrigido o problema antes da falha ter sido explorada maliciosamente. Com isto não existem indícios que a mesma tenha sido utilizada para recolher dados pessoais dos utilizadores.

Face a este novo problema, a empresa também revelou que irá apressar o processo de encerramento da plataforma. Inicialmente agendado para Agosto de 2019, o Google+ irá agora ser descontinuado em meados de Agosto de 2019.

O terceiro semestre de 2018 pode ter sido considerado um dos mais agitados dentro do Youtube, com a plataforma a revelar alguns dos números respeitantes a conteúdos removidos.

De acordo com os dados partilhados pelo próprio Youtube, foram removidos da plataforma entre os meses de Julho e Setembro mais de 58 milhões de vídeos, em conjunto com 224 milhões de comentários, sobre violações diversas dos Termos de Serviço.

Este aumento no número de remoções de conteúdos do Youtube pode estar derivado de um igual aumento de pressão por diversas entidades para removerem conteúdo que tem vindo a ser publicado. A grande maioria dos vídeos removidos diziam respeito a conteúdos extremistas ou que poderiam incitar a violência, com várias autoridades governamentais a requererem a remoção.

De relembrar que, segundo as novas legislações aplicáveis na UE, sites como o Youtube podem ser penalizados caso não removam este tipo de conteúdos no prazo de uma hora após a sua publicação, o que também incentiva a eliminação antecipada dos mesmos.

A empresa admite ainda ter vindo a melhorar consideravelmente os seus sistemas de filtragem, em parte com a ajuda de Inteligência Artificial. Estes sistemas são capazes de detetar um vídeo impróprio muito mais rapidamente do que uma verificação humana, eliminando os mesmos em conformidade ou ajudando a identificar para posterior análise.

Apesar disso, ainda surgem casos de conteúdos removidos incorretamente ou filtrados sem razão aparenta. Existem atualmente mais de 10 mil funcionários dedicados dentro da empresa a analisarem conteúdos publicados, mas esta tarefa fica longe de ser concretizada com sucesso em todos os casos devido ao elevado volume de conteúdos partilhados.

Além de vídeos e comentários, o Youtube também revela ter removido mais de 1.67 milhões de perfis falsos ou que iam contra os termos da plataforma. 80% destes perfis estavam a ser utilizados para a publicação de spam e 13% para a publicação de conteúdo adulto.

Apesar destas medidas, é importante relembrar que o tráfego na plataforma, bem como o número de contas e vídeos enviados a cada segundo, tem vindo a aumentar de forma considerável. Utilizar IA para filtrar os conteúdos será uma medida que pode ajudar na tarefa, mas ainda se desconhece como a plataforma pretende lidar com atividades como as impostas pelo recente Artigo 13 na UE.

Plataformas como o Facebook costumam ser alvo de ataques constantes, a grande maioria descobertos antes de poderem ser utilizados para atividades nefastas. Isto é possível graças também a muitos investigadores de segurança independentes, que analisam a plataforma por possíveis falhas antes que estas sejam tornadas públicas.

O programa de recompensas do Facebook tem dado milhões de dólares nos últimos anos, e recentemente um investigador recebeu o que pode ser considerado o maior prémio alguma vez doado neste programa: cerca de 50 mil dólares. O investigador descobriu uma falha sobre a plataforma, na qual era possível a apps de terceiros acederem a conteúdos publicados pelos utilizadores sem qualquer permissão para tal – e sem que os mesmos fossem notificados.

Explorando vulnerabilidades no sistema de notificações, apps de terceiros poderiam aceder a conteúdos das contas dos utilizadores e terem informação sobre vários detalhes das mesmas, isto tudo sem que as respectivas apps tivessem permissões para acesso a estes detalhes.

Foram ainda descobertos vários outros bugs pelo mesmo investigador que poderiam permitir um conjunto de atividades maliciosas dentro das contas dos utilizadores. Juntando todas as descobertas realizadas, o Facebook decidiu atribuir um dos maiores prémios alguma vez oferecido dentro do programa criado em 2011.

No início de Novembro a Apple retirou da App Store a aplicação do Tumblr, sobre a indicação que estaria a ser utilizada para propagação de conteúdo pornográfico. Esta medida resultou na plataforma começar a banir todos os conteúdos destinados a adultos da mesma, o que permite agora que a app oficial volte a ficar disponível na loja oficial do iOS.

O Tumblr tem vindo a mover-se para uma posição mais restritiva face aos conteúdos que podem agora ser publicados na plataforma. Se antigamente era possível encontrar conteúdo variado – incluindo blogs destinados a adultos – estes irão agora começar a ter consequências.

Apesar de funcionalidades como Filtros terem sido adicionadas no passado, a plataforma ainda assim necessita de remover os conteúdos considerados para o público adulto, medida que permite retornar a sua app oficial para a loja da Apple.

Apesar de o Tumblr não ter confirmado oficialmente que a sua app foi removida devido a estes conteúdos, as novas medidas e restrições no conteúdo publicado surgem na mesma altura em que o incidente aconteceu – o que levanta as suspeitas que tenha sido uma das causas para a remoção.

De relembrar que o conteúdo adulto irá começar a ser removido da plataforma a partir de 17 de Dezembro, embora a app para iOS já se encontre novamente na App Store a partir de hoje.

O Facebook Watch continua os seus planos de expansão, apesar de ainda não ter atraído muita atenção por parte dos utilizadores dentro da plataforma. Em comunicado, a rede social revela que irá começar a expandir o suporte a publicidade de 15 segundos para um novo conjunto de países.

Esta publicidade irá começar a surgir sobre o Facebook Watch em diversos novos países, permitindo aos criadores de conteúdo monetizarem os vídeos publicados – além dos anunciantes terem novas formas de publicitar os seus serviços e produtos. Esta medida surge na mesma altura em que a rede social estabeleceu uma parceria com empresas como a CNN, Buzzfeed e ABC News para a criação de conteúdos originais no serviço.

Apesar de o Facebook manter os 90 milhões de dólares disponíveis para programas de noticias originais, os últimos dados apontam que as receitas obtidas pela publicidade do Watch tem vindo a ser abaixo das esperadas.

De relembrar que o Facebook Watch foi oficialmente lançado à pouco mais de um ano e meio, embora ainda esteja a enfrentar dificuldades para atingir os números obtidos em plataformas como o Youtube ou Twitch. Apesar dos incentivos aos criadores de conteúdos, a rede social continua a não ser o principal meio de partilha no que respeita a novos conteúdos multimédia.

A empresa também não revela números concretos sobre a utilização do Watch, embora afirme que existe mais de 400 milhões de utilizadores que visualizam pelo menos um minuto de vídeo dentro da plataforma – o que ainda assim será consideravelmente reduzido face a alternativas existentes na Internet.

Ao longo dos últimos meses, o Youtube tem vindo a combater fortemente a publicação de spam na plataforma, o que passa também pela eliminação de contas falsas e subscrições maliciosas.

A pensar nisto, a plataforma alertou recentemente os criadores de conteúdos que podem ser verificadas quedas no número de subscritores dos canais como parte de uma “limpeza regular” de spam. A remoção destas contas pretende manter um nível de igualdade justa por entre todos os criadores, removendo assim contas que estejam apenas a influenciar os números finais.

Esta medida pode ter impacto sobretudo em canais com um elevado número de subscritos, como é o caso de PewDiePie. No entanto, sobre criadores mais pequenos, a consequência desta limpeza também pode ser sentida, sobretudo se os números fizerem com que o canal não atinja os requisitos para ser monetizado.

A empresa afirma que, nos canais que sejam reduzidos para menos de 1000 subscritos, podem perder o direito de acesso ao YouTube Partner Program, deixando assim de ser possível colocar publicidade nos conteúdos ou obter rendimentos dos vídeos publicados.

De sublinhar que esta limpeza irá ser realizada durante o dia de amanhã – 14 de Dezembro – sendo que os utilizadores afetados irão verificar uma notificação de alerta sobre o seu Youtube Studio.

Passwords continuam a ser a principal forma de garantir a segurança de quase todos os sistemas na Internet. Apesar de terem sido adicionadas etapas adicionais de segurança nos últimos anos, uma password ainda é a base para garantir o acesso a muitos sistemas e contas.

Porém, apesar da extrema importância das mesmas, ainda existem utilizadores que continuam a optar por senhas fáceis de adivinhar, algo que também tem vindo a ser tendência nos últimos anos. A empresa SplashData revelou recentemente um estudo onde aponta quais as senhas mais utilizadas na Internet ao longo de 2018 – e não existem grandes surpresas…

No topo da lista continuam a surgir combinações como “123456” e “password”. Apesar dos diversos alertas, ainda existem utilizadores que continuam a utilizar senhas relativamente simples ou a reutilizar as mesmas sobre diferentes plataformas.

Morgan Slain, CEO da SplashData, afirma que muitos dos ataques realizados por hackers possuem elevadas taxas de sucesso devido à utilização de senhas inseguras nas contas. Nomes de celebridades ou dados relacionados com utilizadores em especifico costumam ser algumas das primeiras tentativas realizadas em ataques, e muitas vezes com sucesso.

A lista completa das senhas mais utilizadas em 20018 pode ser encontrada em seguida:

1. 123456

2. password

3. 123456789

4. 12345678

5. 12345

6. 111111

7. 1234567

8. sunshine

9. qwerty

10. iloveyou

11. princess

12. admin

13. welcome

14. 666666

15. abc123

16. football

17. 123123

18. monkey

19. 654321

20. [email protected]#$%^&*

21. charlie

22. aa123456

23. donald

24. password1

25. qwerty123

A Google revelou hoje um texto sobre como pretende demonstrar alguns dos seus avanços nos sistemas de reconhecimento facial sobre o mercado asiático – mas que sublinha sobretudo um ponto interessante da utilização destas tecnologias.

De acordo com a empresa, os sistemas de reconhecimento facial podem ser poderosas ferramentas, capazes de serem utilizadas tanto para tarefas do bem como do mal. Esta distinção leva a que possam ser levantadas preocupações que necessitam de ser regulamentadas e debatidas, pensando no futuro.

Segundo a Google, a tecnologia necessita de ser cuidadosamente considerada antes de ser aplicada, com vista a garantir que não vai contra os princípios dos utilizadores e de forma a evitar abusos por parte das entidades.

De relembrar que a Amazon foi recentemente criticada por ter utilizado a sua própria tecnologia de reconhecimento facial para ajudar as autoridades de uma cidade nos EUA. Vários funcionários da própria Amazon e diversos grupos debateram os efeitos que esta tecnologia pode trazer para a privacidade dos utilizadores.

Apesar de a tecnologia ainda se encontrar longe de ser perfeita, questões de privacidade serão certamente algo que qualquer utilizador deve ter interesse, sobretudo se o rosto de cada um estiver associado com as preocupações.