Autor: Pedro Fernandes

No início deste ano, o Facebook foi acusado de enviar informações dos utilizadores da sua plataforma para fabricantes de smartphones, com o único objetivo de permitir a utilização de funcionalidades da rede social sem que a aplicação nativa do Facebook estivesse instalada. Esta medida estaria a ser processada apesar de um acordo com a FTC, realizado em 2011, obrigar a rede social a proteger a confidencialidade dos seus utilizadores.

Agora voltam a surgir noticias negativas para a empresa, com a revelação que a mesma não terá controlado como os fabricantes estariam a utilizar os dados fornecidos. Ou seja, os dados que o Facebook forneceu aos fabricantes de smartphones não tiveram qualquer controlo e desconhece-se os fins para os quais podem ter sido verdadeiramente utilizados.

De acordo com o portal New York Times, a descoberta foi realizada pela PricewaterhouseCoopers, a qual apresentou um relatório sobre como os dados foram fornecidos com pouco ou nenhum controlo para terceiros.  Estes dados eram fornecidos sobre uma iniciativa antiga da rede, apelidada de “Facebook Experience”. O Facebook Experience permitia aos fabricantes integrarem as funcionalidades da rede social – como notificações e mensagens – diretamente nos sistemas dos seus equipamentos, sem que fosse necessário instalar as aplicações nativas do Facebook.

Até ao momento a rede social apenas revelou que se encontra a analisar este caso, embora sublinhe também que se encontra comprometida em garantir a privacidade dos utilizadores.

O ano de 2018 não está a ser um dos melhores para o Facebook, que depois do escândalo com a utilização abusiva de dados da Cambridge Analityca, sofreu também de forma recente uma falha que poderá ter comprometido dados em milhares de contas.

Stan Lee, uma das lendas mais bem conhecidas da banda desenhada e criador de diversas personagens – como o Homem Aranha e X-Men – faleceu durante o dia de hoje, 12 de novembro, com 95 anos.

De causas ainda desconhecidas, Stan Lee marcou uma inteira geração de supre heróis e marcou uma viragem na história da banda desenhada. Criador de personagens como o Homem-Aranha, Incrível Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor, Pantera Negra, Thor, entre muitos outros.

De acordo com o portal TMZ, Lee terá falecido no hospital Cedars-Sinai Medical Center, depois de ter sido transportado de urgência da sua casa em Hollywood.

De relembrar que Stan Lee criou a Marvel em 1961, juntamente com Jack Kirby. Deixa agora para trás um vasto conjunto de personagens históricas, tanto nos seus comic books como em vários filmes – onde este sempre fez questão de aparecer escondido entre as personagens.

O StatCounter é um popular serviço de tracking, que permite monitorizar as visitas de um website e fornecer informação detalhada para os webmasters do mesmo. No entanto, o serviço revelou ter sido decentemente alvo de um ataque, no qual todos os sites que continuam o código do mesmo terão estado a roubar bitcoins nos sistemas de visitantes.

De acordo com o portal ZDNet, os responsáveis pelo ataque terão conseguido injetar código malicioso no script principal da StatCounter, utilizado para as tarefas de monitorização dos visitantes. Este script encontra-se a ser carregado em mais de 680 mil websites distribuídos pela Internet, mas aparentava ter como único alvo o portal Gate.io – uma exchange de criptomoedas.

Quando os visitantes acediam à página de transferência de criptomoedas nesse portal, o script alterava discretamente a carteira de destino, sendo os fundos enviados para os responsáveis pelo ataque. Infelizmente não existem detalhes sobre os valores que podem ter sido roubados, uma vez que as carteiras de destino alteravam-se com o tempo.

Assim que o ataque foi descoberto, o Gate.io procedeu com a remoção do script e o StatCounter com a remoção do conteúdo malicioso do seu código.

Utilizar scripts de terceiros num website é algo comum nos dias de hoje, e este é um claro exemplo de como esta tarefa pode levar a algumas situações que comprometem a segurança dos utilizadores, mesmo que o site em questão não tenha sido infetado ou atacado.

Fortnite é sem duvida o jogo mais popular deste ano, e ao longo dos meses tem vindo a alcançar cada vez mais metas e recordes. O mais recente diz respeito ao número de utilizadores ligados em simultâneo nos servidores da Epic Games.

De acordo com um porta voz da Epic Games, o título obteve esta semana um pico máximo de 8.3 milhões de jogadores em simultâneo. Tendo em conta que foi também nesta semana que o título chegou à Coreia do Sul, o novo recorde faz mais sentido e demonstra a popularidade mesmo sobre zonas onde antes não se encontrava.

De relembrar que o Fortnite tem vindo a ganhar bastante popularidade no mercado, ao ponto de ultrapassar mesmo títulos que até então se encontravam no topo da tabela sobre o género Battle Royal. O PUBG era um dos mais conhecidos, e começa agora a verificar-se uma tendência de queda nos utilizadores ativos do mesmo para benefício do título da Epic Games.

Os últimos dados revelados pela empresa neste aspeto diziam respeito a fevereiro deste ano, onde tinha sido atingido um pico máximo de 3.4 milhões de jogadores em simultâneo. Este valor também representa um aumento considerável no número de utilizadores ativos no jogo ao longo dos últimos meses.

O mercado da Realidade Virtual ainda se encontra longe de ser uma revolução no mercado. Apesar das várias tentativas que empresas tem vindo a fazer na área, ainda pode ser considerado um mercado de nicho destinado apenas aos utilizadores mais fãs de novas tecnologias.

Existem várias possíveis causas para esta baixa adoção, mas para o fundador da empresa Oculus, o preço elevado não é uma delas. Palmer Luckey afirmou recentemente que o preço elevado dos headsets de realidade virtual não é uma das causas pelas quais a tecnologia não é mais adotada no mercado.

Para o executivo, um dos motivos da baixa adoção encontra-se na falta de estratégia das empresas para criar novos equipamentos adaptados aos consumidores.

Luckey afirma mesmo que, caso os dispositivos de realidade virtual fossem fornecidos gratuitamente, uma vasta margem dos utilizadores iria deixar a tecnologia de lado após uma ou duas semanas de utilização.

Como sugestão, Luckey recomenda as empresas a desenvolverem hardware mais adaptado e com um conteúdo acessível e mais vasto, o qual consiga abranger diferentes camadas de utilizadores face ao género, idade, localização e outros fatores pessoais.

Recentemente o Flickr anunciou algumas mudanças nos seus planos gratuitos, onde iria passar a fornecer armazenamento apenas para 1000 fotos. As contas existentes com um volume superior a este iriam ter os conteúdos mais antigos removidos.

No entanto, esta medida poderia ter algum impacto sobre fotos que estão atualmente em distribuição na Internet, sobretudo sobre a licença CC (Creative Commons). Depois de algumas críticas, a plataforma revelou agora que as fotos mais antigas da plataforma distribuídas sobre licenças CC não irão sofrer mudanças, não entrando para a contagem das fotos por conta.

Apesar disso, é importante ter em conta que esta medida aplica-se apenas a fotos publicadas na plataforma antes do dia 8 de Janeiro – altura em que a mudança dos planos entra em vigor. Após esta data, as fotos CC carregadas continuam a entrar na contagem do limite de 1000 fotos por conta, pelo que podem estar sujeitas a eliminação se ultrapassarem este limite.

Além desta revelação, a plataforma também forneceu a possibilidade para entidades não-governamentais ou sem fins lucrativos manterem uma subscrição PRO de forma gratuita, o que evitará a remoção de conteúdos na data da mudança.

A Google revelou recentemente um relatório onde apresenta detalhes sobre o seu combate à pirataria. O mesmo, referente ao último ano, aponta que a empresa cortou uma vasta verba de publicidade para sites conhecidos por distribuir conteúdo pirata.

No total, mais de 10 milhões de anúncios foram retirados destes sites ao longo do último ano. Além disso, a empresa afirma que, entre Outubro do ano passado e Setembro deste ano, ocorreu uma diminuição na partilha de conteúdo ilegal um pouco por toda a internet.

Desde que foi disponibilizada a ferramenta para reportar sites com conteúdos piratas, a Google já removeu mais de 3 mil milhões de links das suas páginas de pesquisa. A mesma medida foi também tomada para remover conteúdo pirata de serviços como o Google Drive.

No Youtube, a empresa afirma ter direcionado mais de 3 mil milhões de dólares para os verdadeiros criadores de conteúdos que são partilhados sem autorização por terceiros.

Na Play Store, a empresa também afirma que se encontra a combater aplicações falsas ou que violem os termos de serviço em alguma forma. No total foram removidas mais de 250 mil aplicações dentro deste formato.

No geral, o objetivo da Google não passa por eliminar totalmente a pirataria da Internet – algo que já se demonstrou ser bastante complicado de se realizar. Invés disso, a redução dos lucros obtidos por sites com partilhas ilegais será um dos focos centrais da empresa, que certamente irá reduzir o número de plataformas ativas.

Além disso, os filtros e sistemas que a própria implementa no seu motor de pesquisa também impede que os sites sejam descobertos, reduzindo a sua visibilidade. Esta afirma já ter bloqueado mais de 91 mil domínios nas suas pesquisas sobre estas violações.

Recentemente surgiram rumores que o Messenger iria receber uma nova funcionalidade, na qual seria possível eliminar mensagens enviadas depois destas chegarem aos destinatários.

Seguindo estes rumores, surgem agora indicações da funcionalidade no changelog do Messenger para iOS, onde a opção de eliminar mensagens depois de enviadas surge listada como “brevemente disponível”. A mesma permitirá que as mensagens sejam eliminadas no espaço de 10 minutos depois de enviadas. Apesar de não ser um longo período de tempo, certamente que irá permitir corrigir alguns conteúdos ou itens enviados erradamente.

De relembrar que plataformas como o WhatsApp já permitem remover estes conteúdos, mas o espaço de tempo para a tarefa é mais alargado – em cerca de uma hora. Os testes iniciais desta funcionalidade começaram em meados de Outubro, quando um conjunto de utilizadores receberam o mesmo como fase “beta”.

A Google tem vindo, nos últimos dias, a melhorar consideravelmente a segurança do seu sistema de login principal. Este é o principal meio de entrada nas contas Google, e, portanto, um dos principais meios utilizados também para roubo de dados.

No entanto, a empresa tem vindo a implementar várias medidas que pretendem garantir a segurança dos utilizadores. Uma das mais recentes passa pela implementação de javascript no momento do login. Até agora, esta funcionalidade nativa de praticamente qualquer navegador atual não era obrigatória de se encontrar ativada – apesar de ser uma linguagem fundamental em praticamente qualquer website atual.

No entanto, no que respeita ao sistema de login da Google, passa agora a ser obrigatório a sua ativação. Segundo a empresa, apenas 0.1% dos seus utilizadores devem ser afetados por esta medida, mas irá garantir uma maior segurança na tarefa.

Infelizmente não foram revelados grandes detalhes sobre o motivo para esta mudança. Uma parte pode ser para tentar impedir bloqueios de falsos sistemas bot ou páginas externas falsas, que levavam ao roubo de dados.

O Twitter pode estar a planear algumas mudanças na sua timeline dentro das próximas semanas, focando-se mais em conteúdos criados de forma recente – ou permitindo aos utilizadores optarem por esse modo de visualização.

De acordo com o próprio CEO da plataforma, Jack Dorsey, encontra-se a ser testado um novo botão na aplicação do iOS, o qual permite alterar a forma como os tweets são apresentados na timeline. Os utilizadores podem assim alternar entre visualizarem primeiro os tweets mais recentes publicados ou então basearem-se no conteúdo e nas preferências pessoais.

De sublinhar que a ordenação dos tweets por ordem cronológica foi algo que o Twitter implementou em 2016. Na altura, a rede social sublinhava que a medida evitaria a perda de conteúdos pelos seguidores, mas acabou por criar várias críticas para quem utilizava a mesma.

Até ao momento ainda se desconhece quando a empresa pretende lançar esta funcionalidade para todos os utilizadores. Numa fase inicial, apenas alguns utilizadores selecionados do iOS terão acesso à mesma.

A grande maioria das operadoras nacionais fornecem planos de internet com velocidades consideravelmente aceitáveis para os utilizadores domésticos, e os últimos dados da ANACOM indicam que cada vez mais portugueses encontram-se a ficar ligados à Internet, além de consumirem mais conteúdos online.

Segundo o comunicado da Autoridade Nacional de Comunicações, o tráfego de acesso sobre ligações de banda larga aumentou cerca de 48% no primeiro semestre de 2018 – o que representa também um máximo histórico em Portugal.

Em média, os consumidores utilizaram um total de 96.6GB de tráfego web, valor que representa um aumento de 27.5GB face a igual período do ano passado.

Por entre todo o tráfego, a MEO lidera a tabela como o maior fornecedor de serviços, numa quota de 39.6%. Em seguida encontra-se a NOS, com 32.7%, acompanhada pela Vodafone, com 22.4%. A Nowo encontra-se em última posição com 4.4% dos acessos.

A par com estes números, a entidade revelou ainda que o número de acessos à internet em locais fixos aumentou 5.9%, existindo atualmente mais de 3.67 milhões de utilizadores com acesso fixo à Internet.

A nível das tecnologias utilizadas, a fibra ótica continua a ser a preferência – marcando 42% dos acessos – seguindo-se as ligações por cabo com 31.9%. O ADSL encontra-se em 18.4% dos acessos, ficando por último o LTE com 7.7%.

Apesar de todas as novidades que tem vindo a surgir no mercado dos smartphones, as vendas finais de novas unidades parecem ter vindo a abrandar ao longo do último ano.

De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Strategy Analytics, respeitante às vendas mundiais de smartphones, os números apontam para uma queda constante dos números. Pelo quarto trimestre consecutivo regista-se uma queda na procura e venda de novas unidades de smartphones, sendo que o terceiro trimestre deste ano fecha com 360 milhões de unidades vendidas.

Este valor corresponde a uma queda de 8% face a igual período do ano passado. Apesar disso, a Samsung ainda lidera a lista das marcas favoritas dos consumidores, contando com 20% de quota no mercado – o que corresponde a 72.3 milhões de unidades vendidas. Mas mesmo assim, estes números correspondem a uma queda de 13% face a igual período do ano passado.

Em segundo lugar na tabela das vendas surge a Huawei, com 52 milhões de unidades vendidas. Mas ao contrário da Samsung, esta regista um aumento nas vendas face ao ano anterior, com o crescimento na ordem dos 32% – em parte devido aos novos modelos que foram revelados no mercado.

A Apple encontra-se em terceiro lugar, com um crescimento praticamente nulo. No total foram vendidas 46.9 milhões de unidades do iPhone, sendo que a empresa possui uma quota de 13% no mercado.

Em quarto e quinto lugar encontram-se duas marcas chinesas: a Xiaomi e a Oppo. Estas contam com 33 e 31.2 milhões de unidades vendidas, respetivamente. Em nível de quota no mercado, a Xiaomi possui 9.2% e a Oppo 8.7%.

Até ao momento o futuro ainda é algo incerto, com os principais analistas divididos entre se irá ser verificado um aumento das vendas no setor. É possível que a revelação de novas unidades no mercado dos smartphones, sobretudo os tão aguardados smartphones dobráveis, possam vir a impulsionar as vendas nos próximos trimestres.

Os smartphones contam com um vasto conjunto de funcionalidades que, no passado, eram consideradas absurdas. Ecrãs a ocuparem a totalidade da estrutura, duas ou mais câmaras fotográficas, entre uma vasta lista de adições que são feitas quase todos os anos.

No entanto, uma grande parte destas inovações necessitam também de energia para funcionarem, o que leva a que as bateriam tenham também de acompanhar essa evolução.

Apesar disso, um estudo realizado pelo The Washington Post demonstra que a autonomia dos smartphones mais recentes no mercado estão consideravelmente piores do que as os modelos antecessores lançados no ano passado.

Como exemplo, o Pixel 3 conta com uma autonomia até 1h30min inferior ao modelo da geração anterior – o Pixel 2. Até mesmo o iPhone XS conta com uma autonomia 21 minutos mais curta que os modelos anteriores da linha.

A única exceção deste teste encontra-se no iPhone XR, que obteve uma autonomia superior em comparação com o iPhone X, mas em parte porque muitos dos seus componentes também são mais económicos a nível energético – como é o caso do ecrã LCD invés de OLED ou a resolução mais baixa.

Nadim Maluf, CEO da empresa “Qnovo”, afirma que existe uma grande discrepância entre a evolução das tecnologias nos smartphones e a capacidade das baterias. Enquanto que as baterias evoluem apenas 5% a cada ano, as tecnologias existentes nos smartphones atuais são cada vez mais exigentes.

Entre os dois principais culpados para a diminuição da autonomia encontra-se o brilho do ecrã – sobretudo em ecrãs OLED de elevada resolução – e a receção de sinal da rede móvel. Utilizar redes wifi sempre que possível e reduzir o brilho dos ecrãs são duas medidas uteis para aumentar a autonomia, mas ainda assim não são suficientes para as constantes exigências de energia dos smartphones atuais.

O Facebook não tem vindo a ter um bom ano no que respeita à privacidade e segurança dos utilizadores, mas caso recentes afirmações se confirmem, pode estar para piorar ainda mais.

De acordo com a BBC News, um grupo de hackers afirma ter conseguido acesso a mais de 120 milhões de contas do Facebook, tendo em sua posse um vasto conjunto de mensagens privadas que terão sido enviadas pelo Messenger.

Os hackers terão ainda fornecido o acesso aos jornalistas de 81 mil contas, como forma de provar o acesso, e de acordo com a empresa “Digital Shadows” – a qual realizou uma auditoria aos dados fornecidos – estas contas terão mesmo sido roubadas dos utilizadores afetados. Além do acesso às contas, foram também fornecidos excertos de mensagens enviadas pelo Messenger, como forma de validar o acesso aos conteúdos.

O Facebook já reagiu a este caso, afirmando que não existem indícios de uma quebra de segurança nos seus sistemas. No entanto, deixou também a indicação que os dados recolhidos – a confirmar-se serem verdadeiros – terão sido obtidos através de extensões maliciosas nos navegadores.

A confirmar-se esta teoria, vários dos investigadores apontam que os criadores destes navegadores – como é o caso da Google ou da Mozilla – deveriam ser as entidades responsáveis pela falha de segurança, sobretudo por permitirem as extensões maliciosas sobre as suas lojas online.

Seja como for, o melhor será prevenir, sendo que o TugaTech recomenda que verifique todas as extensões que possui instaladas no seu navegador e se estas são originais de fontes fidedignas – como sempre, deve ter atenção às permissões de acesso e sobretudo a extensões que requeiram mudança ou recolha completa de dados em todas as páginas que visite.

Juntamente com a revelação de um dos melhores trimestres em receitas da Apple, a empresa também deixou algumas informações sobre mudanças previstas na divulgação dos seus ganhos para o futuro.

Já a partir de Dezembro, a Apple irá alterar a forma como revela os dados da empresa sobre as vendas dos seus dispositivos, o que inclui o iPhone, iPad, Macs e o Apple Watch. Segundo o comunicado da mesma, o número de unidades vendidas tornou-se um dado “menos relevante” para a empresa, e as vendas realizadas num trimestre não demonstram a capacidade ou poder económico da empresa como um todo. Como justificação a empresa aponta o aumento do portefólio da marca e a maior divergência de preços entre cada modelo.

Tim Cook reforçou ainda esta medida com um exemplo, onde é indicado que nas compras de um supermercado, o importante passa pelo preço final de todos os produtos num carrinho, e não o número de itens no mesmo. Ao longo dos anos as unidades vendidas de cada produto têm vindo a ser menos interessantes para a Apple, em comparação com outros pontos – como a lealdade dos clientes.

Alguns críticos apontam também esta medida como algo “preventivo” para a Apple, depois de vários rumores que as últimas unidades do iPhone no mercado não estariam a vender tão bem como a empresa imaginava. Alterar a forma como os dados são apresentados, sobretudo as unidades vendidas, pode ser considerado uma forma de dissipar estes rumores, focando-se nas receitas – que por norma costumam sempre ter valores bastante positivos.

Antes de surgirem opções como o Google Fotos, com os seus planos ilimitados para armazenamento de imagens, o Flickr era uma opção bastante utilizada – sobretudo por artistas ou fotógrafos.

A plataforma mantinha ativa a promessa de contas com 1TB de espaço para armazenamento, que apesar de não ser ilimitado, era algo que a grande maioria dificilmente iria ocupar na totalidade. Porém, este espaço para armazenamento irá agora ser removido.

A empresa revelou que irá realizar algumas mudanças nos seus planos, sendo que a partir de 8 de Janeiro deixa de existir 1TB de armazenamento para contas gratuitas, ficando apenas disponível espaço para as 1000 fotos mais recentes.

A piorar a situação, quem possua contas com mais de 1000 fotos terá os conteúdos mais antigos removidos automaticamente a 5 de Fevereiro, ficando apenas as 1000 imagens mais recentes da conta.

Como compensação, os planos pagos ficam agora com características mais atrativas, passando a permitir espaço ilimitado para fotos em resolução total e vídeos com duração máxima de 10 minutos (o anterior limite encontrava-se em apenas 3 minutos). Quem pretenda aderir ao Flickr Pro, a empresa fornece ainda um desconto de 30% na assinatura anual até 30 de Novembro.

A Apple revelou recentemente o seu relatório fiscal, respeitante ao trimestre passado. Segundo o mesmo, a empresa conseguiu atingir os 62.9 mil milhões de dólares em receitas, tendo também ultrapassado o marco dos 46.89 milhões de iPhones vendidos.

Os valores das receitas correspondem a um aumento de 20% comparando com igual período do ano passado, no entanto as unidades de novos iPhones vendidos cresceu com um ritmo mais pequeno que o normal. No ano passado a empresa tinha revelado a venda de 46.7 milhões de dispositivos.

Apesar disso, este trimestre pode ser considerado um sucesso financeiro para a empresa, tendo sido o melhor em toda a história da mesma. No total, a Apple registou lucros de 14.12 mil milhões de dólares, o que também corresponde a um aumento face aos 10.7 mil milhões do ano passado.

No que respeita a dispositivos individuais, as vendas do iPad e Mac caiu um pouco neste período. Em 2017 foram vendidas 10.3 milhões de unidades do iPad e 5.4 milhões de Macs. Entre Julho e Agosto deste ano foram vendidas 9.96 milhões de iPads e 5.3 milhões de Macs.

Seja como for, este é sem duvida um bom relatório final para a Apple, com Tim Cook a demonstrar-se satisfeito com o trabalho apresentado, sobretudo sendo no mesmo ano que a empresa celebra o 10º aniversário da App Store e a marca dos 2 mil milhões de dispositivos com iOS vendidos.

Ao longo dos últimos meses grandes empresas lançaram os seus serviços de streaming para jogos. Google, Nvidia e outras estão a começar os primeiros passos no que será uma aposta para o futuro, pelo menos de acordo com o CEO da EA.

Em entrevista ao portal Gamespot, Andrew Wilson, CEO da EA, revelou que a empresa encontra-se a preparar para um futuro em que todos os jogos serão utilizados sobre sistemas de streaming, deixando de lado consolas fixas. Isto iria também permitir que os serviços fossem integrados num mais vasto conjunto de equipamentos – como TVs, boxs ou até smartphones e tablets.

Esta visão otimista é tida em conta com a necessidade de muitos utilizadores quererem ter acesso a gráficos de última geração, sem que tenham de dispensar uma vasta quantia de dinheiro para tal. Como se sabe, consolas de nova geração ou computadores com recursos de topo podem ser bastante caros, e soluções de streaming são uma opção mais económica sem comprometer a qualidade gráfica.

Apesar disso, ainda existem algumas limitações. Os sistemas atuais possuem algumas falhas, e necessitam também de uma ligação constante e rápida à Internet – doutra forma, a experiência pode ter o efeito exatamente contrário ao que se pretendia.

Especificamente para a EA, apesar de ainda não existirem nenhumas confirmações para tal, este futuro indicaria também uma forma de mais rendimento através da criação de um serviço de streaming de jogos próprio e independente da Sony, Nvidia ou outros.

Deixaria a consola de lado para utilizar apenas serviços de streaming? Deixe o seu comentário sobre esta opinião da EA.

O The Pirate Bay sempre manteve o seu lema de ser um “site indestrutível”, algo que até se tinha vindo a confirmar como verdade. Ao longo dos anos, uma das maiores plataformas de partilha de torrents na Internet enfrentou vários problemas junto das autoridades, mas (quase) sempre se manteve ativo.

No entanto, nas últimas duas semanas, os acessos ao mesmo tem estado praticamente impossíveis de se realizar em todo o mundo. Os utilizadores que tentam aceder ao mesmo acabam por receber uma mensagem de erro do Cloudflare. Esta situação, no entanto, não se verifica nos acessos feitos sobre a rede TOR, onde a plataforma continua ativa na normalidade.

Segundo o portal Torrent Freak, os responsáveis do site possuem conhecimento deste problema, mas ainda não revelaram a causa para o mesmo. Bloqueios do Pirate Bay são algo vulgar de acontecer – em Portugal o site encontra-se bloqueado em praticamente todas as operadoras. Porém, a causa exata para este erro é ainda desconhecida, e o próprio portal parece desconhecer também a origem da mesma.

O Facebook possui dentro do seu portefólio de serviços duas das maiores plataformas de comunicação da Internet atual: o Messenger e o WhatsApp. No entanto, a rede social aparenta ter receio de um outro serviço que faz competição direta com estes.

Durante uma conferencia com os investidores, onde foram discutidos os últimos resultados financeiros do trimestre, Mark Zuckerberg revelou que o iMessage da Apple é atualmente um dos principais concorrentes do Messenger e WhatsApp.

Apesar de os números ainda serem muito distantes, o serviço da Apple parece estar a causar algum desconforto para a rede social onde o iOS é mais utilizado – como é o caso dos EUA. Uma vez que o iMessage encontra-se instalado de fábrica em todos os equipamentos da Apple, os utilizadores optam por utilizar este serviço invés das plataformas sociais.

Apesar disso, em mercados fora dos EUA, o Messenger e WhatsApp continuam a ser os principais líderes de utilização. Além disso, em mercados onde existe uma competição direta entre o iOS e Android, a maioria dos utilizadores opta por utilizar uma das plataformas de comunicação do Facebook devido à maior abrangência de utilizadores.

O CEO do Facebook aproveitou ainda para deixar algumas críticas à Apple, sobretudo às suas acusações sobre como esta vigia os utilizadores. A Apple afirma não fornecer acesso a terceiros para conteúdos partilhados na sua plataforma, como a Google e Facebook realizam para anúncios publicitários.

Porém, segundo Zuckerberg, isto não é inteiramente verdade, sendo dado como exemplo o facto do iMessage encontrar-se disponível na China – pais que possui grandes restrições aos conteúdos partilhados online e às comunicações – e sendo este um mercado em que o Facebook e a Google não se encontram.

Zuckerberg afirma que a Apple estará a manter-se dentro dos termos do governo chinês para monitorizar os conteúdos partilhados, algo que o Facebook não pretende realizar e dai não se encontrar disponível no pais. Este sublinha ainda como as mensagens do WhatsApp estão encriptadas, sendo impossível para a plataforma analisar o conteúdo das mesmas.