Autor: Pedro Fernandes

Desde que foi relevado a história de supostos chips espião integrados em várias motherboards da SuperMicro, e que estariam a ser utilizadas em servidores da Apple, a empresa manteve-se reticente sobre prestar declarações. Apesar de ter emitido um comunicado, algo que por si só será invulgar nestas situações, a empresa considera a revelação da Businessweek como incorreta.

A história também tem sido bastante debatida nos últimos dias, com várias fontes a afirmarem que não existem provas concretas que levem a crer para a existência de um chip das autoridades chinesas, colocado para espiar entidades norte-americanas.

Pela primeira vez desde a revelação deste caso, Tim Cook quebrou o silencio e deixou algumas informações ao portal BuzzFeed News. Segundo o CEO da Apple, o relatório criado pela Bloomberg Businessweek é falso e não existem indícios que a empresa esteja envolvida em algum tipo de espionagem estrangeira.

O executivo sublinha mesmo que, em várias ocasiões, esteve presencialmente com vários editores responsáveis pelo lançamento da história, e em cada ocasião esta mudava ligeiramente nos detalhes sem que nunca tivessem sido encontradas provas concretas sobre a referida espionagem. “Viramos a empresa do avesso”, afirma Tim Cook ao referir que foram analisados emails, relatórios, servidores e sistemas internos, tudo sem encontrarem qualquer indicio do que era referido.

A Apple levou este relatório com bastante frontalidade, sobretudo por envolver uma suposta quebra de privacidade para com utilizadores da plataforma. Para a empresa, o Businessweek devia rever atentamente a história publicada e as acusações.

Nesta altura, vários fabricantes estão a planear os seus primeiros smartphones dobráveis, com a Samsung a ser uma das favoritas para lançar o primeiro modelo do género no mercado. No entanto, a Huawei também pode vir a entrar na corrida.

De acordo com o CEO da empresa, Ken Hu, a empresa encontra-se a desenvolver um novo smartphone que irá suportar a tecnologia 5G e terá a capacidade de dobrar o ecrã sobre a sua estrutura. Estas revelações surgiram durante o Fórum Económico Mundial, sendo que foi ainda avançada a possibilidade deste modelo chegar ao mercado em Junho de 2019.

A tecnologia de ecrãs dobráveis tende a ser algo que a maioria das marcas pretende apostar para o futuro. Existem mesmo alguns analistas que apontam a tendência desta tecnologia ser aplicada além de smartphones, com as possibilidades para ecrãs de computadores ou pequenos tablets.

Seja como for, não será de estranhar que, durante as próximas semanas, sejam reveladas mais informações sobre estas tecnologias. No próximo dia 7 de Novembro realiza-se a conferencia de programadores da Samsung, onde pode ser revelado o novo Galaxy F – nome provisório do suposto smartphone dobrável – ou até durante o evento Consumer Electronics Show, que se realiza em Janeiro do próximo ano.

Os novos iPhones XS e XS Max foram revelados pela Apple em meados de Setembro, e desde então começaram a chegar às principais operadoras – incluindo em Portugal. A Apple apostou bastante nestes dois novos modelos, e de acordo com um estudo realizado pela Consumer Intelligence Research Partners (CIRP), isso parece estar a ter resultados positivos.

De acordo com o estudo da empresa, cada um dos modelos possui atualmente uma quota no mercado de 8%. Ou seja, em pouco menos de um mês depois do início das vendas, os novos modelos da Apple podem já representar cerca de 16% de todas as unidades iPhone no mercado.

Para os restantes modelos, o iPhone X possui atualmente uma quota de 14%, seguindo-se o iPhone 8 com 16% e o iPhone 8 Plus com 17%.

Atualmente a Apple possui dez modelos diferentes de iPhones disponíveis para compra, o que, em parte, pode ser um dos pontos fundamentais para a fragmentação nos resultados, com os consumidores a terem mais opções de escolha no momento da compra.

De notar que estes valores são apenas indicativos, tendo em conta que a Apple ainda não divulgou nenhum número oficial sobre as vendas dos seus modelos atuais.

O Twitter continua o seu combate a mensagens que violam as regras da plataforma, sobretudo numa altura em que as eleições em vários países estão a ser realizadas. Com isto, a rede social revelou uma nova alteração que irá permitir identificar mais facilmente os tweets eliminados.

Antigamente, quando um tweet era eliminado, não eram deixadas informações para o público em geral sobre o motivo para tal acontecer.

No entanto, com a recente alteração, passa a ser disponibilizada uma pequena explicação pelo motivo sobre o qual um tweet é eliminado do sistema, e caso tenha sido verificada a eliminação por um moderador da plataforma.

Outra alteração também implementada encontra-se sobre a funcionalidade de reportar um tweet. A partir de agora, quando um tweet é reportado, o utilizador deixa de verificar o mesmo na sua timeline.

Caso este volte a surgir no futuro durante a utilização da plataforma, terá um pequeno botão que permite aceder ao conteúdo da mensagem – evitando assim que tenha de a visualizar novamente por engano.

Por si só, esta pequena alteração não deverá causar um grande impacto na utilização do serviço para os utilizadores, mas é mais um esforço da rede em transparecer a sua política contra spam e mensagens ofensivas.

No passado dia 17 deste mês, o Youtube sofreu uma falha que afetou os acessos a partir de diversos países, nomeadamente dos EUA, Brasil, algumas regiões da Austrália e do sudeste asiático.

Apesar de falhas nesta plataforma serem algo raras, qualquer uma que aconteça certamente possui perturbações para a empresa. Um caso curioso, no entanto, foi a alternativa de muitos utilizadores face aos problemas de acesso.

Segundo os dados do PornHub, durante a falha, foi registado um aumento de tráfego no site de pornografia em cerca de 21%. Além disso, os utilizadores parecem ter-se virado para a plataforma à procura de termos que normalmente se encontram no Youtube, como é o caso de “Minecraft”, “wwe”, “ASMR” e “Fortnite”.

Até ao momento ainda se desconhece qual foi a causa exata para os problemas de acesso, exceto que aparenta ter sido localizado em alguns países onde a Google possui alguns dos seus datacenters.

As duas principais editoras responsáveis pelo popular título GTA, a Take-Two Interactive e a Rockstar Games, revelaram ter colaborado com o governo australiano para serem realizadas buscas nas casas de dois criadores de mods para o título.

As autoridades australianas terão realizado buscas na casa de dois criadores do software “Infamous”, utilizado para obter regalias injustas dentro da plataforma online do GTA. Christopher Anderson, Cyrus Lesser, Koroush Jeddian, Koroush Anderson, e Sfinktah são os responsáveis por criar este mod, e que agora tiveram os seus bens confiscados.

Entre os objetos apreendidos pelas autoridades encontram-se computadores e vários meios de armazenamento, supostamente meios utilizados durante o desenvolvimento da ferramenta ilegal.

De relembrar que o mod “Infamous” permitiam aos jogadores de GTA Online realizarem praticamente qualquer ação dentro do título, como desbloquear todas as armas e veículos, obter dinheiro ou prejudicar outros jogadores no mesmo servidor. O mod também era disponibilizado sobre um formato de pagamento, com o custo base de 40 dólares – o que terá sido mais uma agravante para a situação.

É possível que a Take-Two Interactive e a Rockstar Games tentem obter regalias pelos danos causados com a criação do mod, uma vez que este viola os termos da empresa e de utilização da sua plataforma online. Todos os envolvidos estão neste momento a aguardar que o caso seja transposto para tribunal, onde será feita a audiência.

Todos os leilões que envolvam produtos da Apple costumam ter uma forte disputa no mercado, não fosse a popularidade da marca e toda a história envolvida na mesma bastante cativante para os entusiastas. Com isto, a mais recente coleção de computadores Apple a ser colocada em leilão poderá atrair mais um vasto conjunto de interessados.

Recentemente foi colocado em leilão uma das maiores coleções privadas de computadores da Apple, sendo mesmo superior ao próprio museu da fabricante em Praga. Esta coleção pertence a Roland Borsky, que mantinha a mesma numa pequena loja de reparações de produtos Apple.

Devido a problemas financeiros, infelizmente este não pode manter a loja aberta e decidiu vender a sua coleção de produtos da maça como forma de recuperar os prejuízos.

No total existem mais de mil computadores de diferentes eras da Apple, sendo que o leilão encontra-se avaliado entre 20 e 30 mil euros. O desejo de Borsky será que a coleção seja adquirida por alguém que tenha interesse em disponibilizar a mesma para o público em geral, de forma a que todos possam desfrutar da mesma e conhecer os modelos raros que a Apple lançou ao longo dos anos.

Caso não sejam encontrados compradores – o que será improvável de acontecer – o técnico garante que a coleção terá de ser destruída, devido aos elevados custos necessários para manter a mesma armazenada em segurança.

A Huawei encontra-se a ser acusada por utilizar tecnologias nos seus produtos patenteadas no passado por uma pequena empresa norte-americana, a CNEX, sem as devidas autorizações.

O caso remota a 2011, quando o engenheiro Yiren Huang foi contratado pela Huawei para desenvolver os discos SSD da empresa. Em 2013 este saiu da fabricante para fundar a CNEX, pequena startup que o executivo refere ter sido mantida sobre olho por parte da Huawei. Em certa altura, a grande fabricante tentou mesmo ser cliente da CNEX, mas Huang afirma que o único objetivo da mesma era roubar a tecnologia desta.

No entanto, em 2017 foi a própria Huawei que acusou a CNEX de roubar alguma da sua tecnologia de desenvolvimento de discos SSD, além de 14 funcionários que terão começado a trabalhar com a mesma de forma ilegal.

E agora, chega a vez da CNEX voltar aos tribunais, com mais uma acusação contra a Huawei pelo suposto roubo de tecnologias patenteadas. Em comunicado para a Bloomberg, a fabricante refere que este caso é apenas uma tentativa da CNEX de reverter as acusações que possui contra esta.

Todo o caso em si parece ser confuso, e de forma externa as acusações partem de ambas as empresas. Resta agora saber qual a decisão do tribunal responsável pelo caso. A ser acusada, a Huawei poderá ter de pagar uma pesada indemnização para a CNEX pela utilização das suas tecnologias sem a devida autorização.

O Facebook esteve recentemente envolto em polémica, depois de uma vulnerabilidade ter permitido o acesso aos dados pessoais de 29 milhões de utilizadores. Apesar de o problema ainda não se encontrar totalmente resolvido, a rede social revelou mais alguns detalhes acerca do mesmo.

Ao que tudo indica, este roubo de informações teria por trás o apoio de grupos de spammers. Segundo revela o portal Wall Street Journal, o Facebook acredita que estes grupos atuaram em intermédio de uma empresa de marketing digital, a qual já seria conhecida por praticas agressivas tanto no Facebook como no Instagram.

Relembrando este caso, o Facebook revelou no final de Setembro uma falha na sua plataforma, que pode ter sido aproveitada por terceiros para obterem os tokens de acesso às contas de utilizadores. Esta falha terá sido explorada para obter informações das contas, onde 14 milhões de utilizadores tiveram informações como o número de telefone, endereço de email e status de relacionamento acedidos. Outros 15 milhões de utilizadores tiveram apenas os dados de contactos e nomes de utilizador acedidos.

Apesar desta revelação, a rede social não apresentou nomes concretos, sobretudo da agência de marketing que estaria por detrás da operação. Os dados recolhidos podem ter sido utilizados como forma de enviar spam ou para fins de publicidade direcionada.

Em todo o caso, as informações já foram entregues às autoridades, que deverão agora continuar as investigações.

A Apple revelou recentemente que irá realizar um novo evento, onde se espera que sejam apresentados novos produtos da empresa.

O evento encontra-se agendado para o dia 30 de Outubro, a partir das 14 horas (horário de Lisboa), na Howard Gilman Opera House – Nova Iorque.

Espera-se que este evento seja o palco de revelação para novos modelos da linha iPad Pro e Mac, com a possibilidade ainda de serem revelados detalhes sobre o AirPower e o estojo de carregamento sem fios para os AirPods.

Entre os novos modelos do iPad, espera-se que estes possuam algumas das características existentes atualmente no iPhone X e Xs, como é o caso do sistema de reconhecimento facial. Já para os Macs, esperam-se novidades sobre um novo modelo do MacBook com ecrãs Retina display de maior resolução.

O convite enviado aos principais meios de imprensa não apresenta muitos detalhes, infelizmente, pelo que resta aguardar pelas informações oficiais da empresa no final deste mês.

O Tumblr, popular plataforma de pequenos blogs online, revelou ter descoberto uma vulnerabilidade no seu sistema que pode ter sido utilizada para o roubo de credenciais de login e outras informações privadas dos utilizadores.

De acordo com a empresa, a falha pode ter permitido o acesso a contas de email, passwords encriptadas, antigas contas de email registadas, último endereço IP utilizado no login e o nome de todos os blogs associados com a conta.

A falha foi descoberta por um programador anónimo, o qual não teve o nome revelado, a partir do programa de recompensas da empresa. Também não foram revelados detalhes acerca da falha, sendo apenas referido que estaria associada com a funcionalidade de “blogs recomendados”, a qual surge como recomendação de artigos dentro da plataforma.

As contas que tenham sido recomendadas dentro deste sistema podem, eventualmente, ter sido afetadas pela vulnerabilidade. No entanto, a empresa refere que o problema estaria presente apenas num formato bastante reduzido de utilizadores, sem avançar, no entanto, números em concreto.

Esta vulnerabilidade surge numa altura em que outras plataformas sociais passam também por problemas relacionados com a  privacidade e segurança dos seus utilizadores, como é o caso do Facebook – que recentemente revelou uma falha que afetou mais de 30 milhões de utilizadores – e o Google Plus – onde milhares de utilizadores podem ter sido afetados por uma falha nas permissões de apps sobre terceiros.

De acordo com uma investigação da Defcon Lab, encontram-se a ser vendidos na Dark Web dados de diversos eleitores dos EUA e da Venezuela, num total de 140 milhões de registos.

As listas agora descobertas possuem dados recolhidos entre 2013 e 2018, envolvendo pelo menos 20 estados norte-americanos. Apenas nos últimos dois anos registados, a lista possui mais de 71 milhões de eleitores e as suas informações pessoais.

Por entre os dados encontram-se o número de eleitor, nome completo e morada, moradas anteriores, data de nascimento e o género. É importante referir que todas estas informações podem ser recolhidas junto das autoridades dos EUA, mas é necessário fornecer registos da prática e a entidade que os requeira fica registada.

A Defcon lab acredita que estes registos agora à venda podem ter sido recolhidos em ataques feitos sobre entidades do governo ou de pessoas que requereram as informações. A lista encontra-se à venda na dark web, sendo que, até ao momento, desconhece-se se foi utilizada para atividades maliciosas.

Já era conhecido que o OnePlus 6T, o próximo modelo da fabricante, seria revelado no dia 30 de outubro. No entanto, o CEO da empresa, Pete Lau, revelou agora mais alguns detalhes quanto à sua disponibilidade no mercado.

De acordo com o mesmo, a chegada oficial às lojas encontra-se agendada para o dia 5 de novembro na China e a partir de 6 de novembro na Europa.

Outra revelação feita pelo executivo passa pelo sistema operativo que irá ser utilizado. Sem grandes surpresas, o OnePlus 6T irá contar com o Android 9.0 Pie de fábrica, versão que também deverá ser disponibilizada para o OnePlus 5 e no OnePlus 3 – relembrando que o OnePlus 6 já conta com esta versão.

Apesar de não terem sido revelados detalhes sobre as características, os rumores apontam para uma versão até 256 GB de armazenamento interno, até 8GB de RAM, uma redução no tamanho da notch e a inclusão do leitor de impressões digitais sobre o ecrã frontal.

Foram também deixadas algumas imagens do que esperar da nova interface do sistema, que deverá contar com pequenas modificações realizadas pela empresa.

Essential, a empresa criada por Andy Rubin e responsável pelo Essential Phone, poderá ter realizado um corte na sua força labora esta semana, com vista a reduzir os encargos internos da empresa.

De acordo com o portal Bloomberg, citando fontes anónimas próximas da fabricante, a Essential demitiu um total de 30% da sua força laboral, sobretudo nas secções respeitantes ao hardware e vendas. O número exato de funcionários afetados é, até ao momento, desconhecido.

É importante relembrar também que, nas últimas semanas, surgiram rumores que a segunda geração do Essential Phone também teria sido cancelada, bem como um assistente doméstico rival ao Google Home e Amazon Echo que teria sido suspenso. Até ao momento não são conhecidos planos para serem revelados novos dispositivos com o nome da empresa.

De relembrar que a primeira geração do Essential Phone contou com uma elevada expectativa pelos principais meios de imprensa, mas quando finalmente chegou ao mercado revelou-se mais caro do que o inicialmente previsto e com uma câmara de fraca qualidade.

Apesar de não existirem números oficiais, as estimativas apontam que foram vendidas apenas 150 mil unidades do dispositivo entre 2017 e 2018, o que será relativamente reduzido.

Estes números também terão estado nos motivos para vários investidores terem abandonado a marca, depois desta ter alcançado mais de mil milhões de dólares em avaliações, antes de lançar qualquer produto no mercado.

Não é muito difícil de encontrar pela timeline do Facebook sites com o único objetivo de chamarem à atenção com títulos “berrantes” ou curiosos. Estes tipos de sites, na maioria dos casos, aproveitam noticias verdadeiras e modificam apenas algum do seu conteúdo para realizarem um pouco de clickbait, sem adicionarem muita mais informação ao que já se encontrava disponível.

A piorar a situação, existem ainda sites que possuem como único objetivo roubar os conteúdos de outros portais, sem qualquer fonte ou atribuição. O Facebook parece estar atento a este problema, estando agora a implementar algumas medidas para reduzir este tipo de conteúdo na timeline dos utilizadores – o que também será vantajoso para o combate das noticias falsas na rede.

De acordo com o portal TechCrunch, a empresa revelou que está a criar um novo sistema que permite detetar, de forma automática, conteúdo que seja de baixa qualidade, com termos clickbait ou onde as páginas de destino sejam sobretudo para dar destaque a publicidade.

Esta medida surge depois de um questionário realizado pela própria  rede social, onde se chegou à conclusão que a maioria dos utilizadores não pretendem aceder a conteúdo plagiado ou irrelevante a partir das suas contas na rede social.

O objetivo principal desta medida passa por reduzir o alcance das publicações com conteúdo plagiado, o que deverá também ser menos um incentivo para a publicação destes conteúdos na rede social.

De notar que este novo sistema irá funcionar tendo como base a Inteligência Artificial da plataforma, analisando todos os conteúdos partilhados com vista a dar destaque apenas aos mais relevantes. O novo sistema já se encontra em funcionamento, sendo que os benefícios para os utilizadores deverão começar a ser verificados de imediato.

Em Maio, entrou em vigor na União Europeia a nova legislação do RGPD, que garante aos utilizadores um maior controlo sobre os seus dados online. Com isto, a Apple também teve de adaptar as suas políticas para permitir um controlo dos dados que possui sobre as contas na plataforma, tendo lançado um portal de privacidade para o efeito.

Apesar de este se encontrar disponível à bastante tempo, ainda existem muitos utilizadores que desconhecem o mesmo, e será agora importante revisitar o mesmo face à sua abertura também para outros países fora da UE.

A partir do novo Portal de Privacidade da Apple os utilizadores podem realizar o download de todos os conteúdos das suas contas, incluindo dos serviços iCloud, emails ou a atividade na App Store.

Para realizar a requisição dos dados basta realizar os seguintes passos:

1- Aceda à página do Portal de Privacidade da Apple e introduza os seus dados de login.

2- Na opção “Obter uma cópia dos seus dados”, carregue em “Começar”.

3-  Selecione todos os conteúdos que pretende descarregar da sua conta e clique em “Continuar”

4- Selecione o tamanho máximo dos ficheiros a enviar (separados em até 25GB cada) e carregue em “Concluir pedido”.

Feito estes passos, quando os dados irão ser recolhidos e posteriormente será notificado no seu email para fazer o download dos mesmos.

De notar que, a partir do mesmo Portal de Privacidade, os utilizadores possuem ainda a capacidade de corrigir a informação da sua conta da Apple, desativar temporariamente a mesma – bem como o acesso a todos os serviços Apple – ou removerem permanentemente todos os dados dos servidores da empresa.

De notar também que os ficheiros criados com os dados permanecem nos servidores da empresa pelo período de 14 dias, após o qual será necessário realizar um novo pedido.

Este ano terá de ser certamente um dos piores na história do Facebook, com todos os escândalos que a plataforma enfrentou e os sucessivos problemas relacionados com a  privacidade dos utilizadores.

Com isto, Mark Zuckerberg é visto como um dos principais responsáveis pelos problemas, e enfrenta agora algumas acusações que podem limitar o seu tempo restante em frente da empresa.

De acordo com o documento entregue nas autoridades de Nova Iorque, vários investidores do Facebook encontra-se a requerer uma nova proposta com vista a remover Mark Zuckerberg do seu cargo em frente do Facebook. A proposta aponta que Zuckerberg deve ser removido do cargo que ocupa devido à falta de reação face aos problemas de elevada notoriedade da rede social.

Os vários investidores da rede social devem agora votar nesta proposta em Maio de 2019, altura em que se realiza a próxima reunião administrativa da empresa.

De relembrar que esta não é a primeira vez que existem planos para retirar Mark Zuckerberg do seu cargo no Facebook. Em Abril foi realizada uma votação similar, porém Zuckerberg possui 60% dos direitos de votação, o que lhe garante praticamente a escolha total.

A diferença nesta nova proposta encontra-se no fato de envolver vários investidores da rede social, e com grande perfil dentro da mesma, o que pode acabar por levar a mudanças internas.

Um conjunto de anunciantes no Facebook avançou recentemente com um processo contra o Facebook, por alegados erros nas medições feitas sobre anúncios publicitários da plataforma.

As queixas iniciais datam de 2016, mas apenas agora será um caso averiguado pelas autoridades dos EUA. Em causa encontram-se erros reportados à rede social em 2015, sobre valores incorretos e bem mais elevados que os reais que estariam a ser aplicados nos anúncios de vídeo da plataforma. Como este tipo de publicidade é baseada no número de utilizadores alcançados, os anunciantes acabam prejudicados com o aumento dos valores.

De acordo com o grupo afetado e agora responsável pelo processo, alguns dos dados estatísticos possuíam valores inflacionados entre os 150 e 900%, o que é consideravelmente elevado. De sublinhar ainda que o próprio Facebook confirmou, em 2016, ter descoberto vários erros no seu sistema de medição de estatísticas nos vídeos da plataforma.

Em comunicado, a rede social apenas sublinha que as acusações são falsas e sem fundamento. Em todo o caso, a audiência deste caso encontra-se marcada para o próximo dia 14 de Dezembro.

Quando o Facebook revelou o seu novo dispositivo “Portal”, ficaram pendentes algumas questões relacionadas com a recolha de informações do mesmo e da privacidade dos utilizadores. Tendo em conta a reputação da empresa nas últimas semanas, este ponto foi certamente um dos mais apontados para o novo equipamento.

Na altura do evento de apresentação, foi referido que o Portal não recolhe nenhuma informação dos utilizadores para fins de publicidade. No entanto, a empresa parece ter voltado atrás nesta decisão, afirmando agora que o dispositivo é capaz de recolher alguma informação para apresentar publicidade direcionada noutros serviços do Facebook.

Em comunicado ao portal Recode, a rede social afirma que pode recolher alguma informação sobre a utilização do Portal, incluindo o número de chamadas realizadas e a sua duração, a frequência das mesmas, entre outros parâmetros. Esta informação pode depois ser utilizada para apresentar anúncios direccionados dentro de outros serviços do Facebook.

Rafa Camargo, executivo responsável pelo desenvolvimento do Portal, referiu, no entanto, que a informação recolhida não é do interesse da plataforma em ser utilizada para publicidade, mas poderá, eventualmente, ser utilizada.

Ou seja, a resposta do Facebook sobre a utilização dos dados para fins publicitários é algo incoerente e bastante abrangente. Por um lado, a plataforma afirma recolher a informação do dispositivo, mas por outro afirma que não possui intenções de a utilizar de forma imediata, embora isso possa vir a acontecer no futuro.

Em todo o caso, no ponto fundamental, o Portal será mais um dispositivo capaz de registar informações dos utilizadores e que poderá ser utilizado pelo Facebook para obter estatísticas mais concretas sobre os seus utilizadores – algo que nem todos estarão de acordo.

O Twitter passou recentemente por um caso insólito nos EUA, que nem a própria empresa sabe explicar o que terá acontecido.

De acordo com os relatos de vários utilizadores, a aplicação do Twitter estaria a enviar várias notificações num formato estranho para os equipamentos. As mensagens continham apenas um conjunto de letras e números aleatórios, e quando abertas apenas apresentavam a página principal da plataforma.

O próprio CEO do Twitter, Jack Dorsey, revelou na sua conta que recebeu as mesmas notificações, tendo a empresa resolvido o problema. Porém, a origem destas estranhas mensagens ainda é desconhecida.

Segundo o executivo, uma das possibilidades estaria sobre um erro no sistema de notificações da plataforma, o qual estaria a enviar o número de notificações não lidas como uma notificação nativa do Twitter, mas ainda assim não se conhecem os motivos exatos para o sucedido.

O problema aparenta ter acontecido tanto na aplicação para iOS como Android, sendo que a maioria dos utilizadores afetados encontravam-se nos EUA.

Aqui em Portugal, também recebeu alguma notificação deste género?

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Os métodos de investigação para detetar e tratar antecipadamente vários tipos de cancro estão constantemente a evoluir. Os médicos utilizam estas tecnologias para fornecerem a melhor capacidade de reposta possível à doença, e ao longo dos últimos anos têm vindo a ser feitas melhorias consideráveis nesta área.

Agora, a Inteligência Artificial pretende ser mais uma ferramenta ao dispor dos médicos para ajudar na deteção de cancro antecipadamente, mais em concreto com a ajuda da Google e do seu sistema para detetar cancro da mama. De acordo com a empresa, investigadores da Google desenvolveram um novo sistema de IA apelidado de LYNA, o qual é capaz de identificar indícios de cancro da mama com 99% de eficácia.

Segundo os investigadores, a LYNA é capaz de identificar os indícios de cancro da mama com uma maior eficácia do que os próprios médicos, sobretudo a detetar se o cancro atingiu os nódulos linfáticos – algo de extrema importância para identificar se o tratamento deve ser iniciado.

Sem dúvida, os potenciais da Inteligência Artificial para detetar cancro antecipadamente são uma valiosa ajuda para as instituições médicas, e o avanço nesta área poderá resultar em melhorias consideráveis nos tratamentos da doença.

Paul Allen, um dos principais responsáveis pela criação da Microsoft em conjunto com Bill Gates, faleceu durante o dia de ontem, 15 de Outubro de 2018, em Seattle.

Longo amigo de infância com Bill Gates, a dupla iniciou os planos para desenvolver a Microsoft em 1975, sendo que Paul Allen deixou a empresa em meados de 1983 – quando surgiram os primeiros sinais da doença Linfoma de Hodgkin.

Apesar disso, Allen manteve-se no quadro de direção da Microsoft até 2000, tendo estado também presente na sua cidade em Seattle sobre a sua equipa da N.F.L.

Em 2009 foram realizados os primeiros tratamentos para a doença, que na altura foram um sucesso. No entanto, no início deste mês, foi revelado que Allen estava novamente a batalhar contra a doença e que iria receber novos tratamentos em breve.

Durante os sete anos em que esteve à frente da Microsoft, juntamente com Bill Gates, este foi um dos responsáveis por manter a marca com a imagem que possui atualmente e por reformular a ideia de computador pessoal para o público.

Em entrevista ao portal ABC News, Bill Gates revela-se devastado com a perda de um dos seus amigos de longa data, sublinhando a contribuição de Allen para fortalecer a comunidade em Seattle.

Nas últimas semanas têm vindo a surgir algumas informações contraditórias sobre o lançamento de um motor de pesquisa da Google adaptado para a China. Este sistema iria ser censurado, de forma a seguir os padrões do governo local. As implicações desta medida são bastante elevadas, com alguns senadores nos EUA a pedirem informações à Google sobre este sistema – apesar de tudo ainda não passar de especulações.

No entanto, além de rumores, nenhuma confirmação oficial surgiu por parte da empresa ou de outras fontes credíveis. Isto é, até ao dia de ontem, onde o CEO da Google deixou alguns detalhes pela primeira vez.

Sundar Pichai afirma que a Google encontra-se a testar internamente um motor de pesquisa que se adapte às regras do governo chinês. Segundo este, cerca de 99% dos termos pesquisados não são filtrados face à regulamentação local. Porém, o mercado chinês da Internet conta com milhares de utilizadores e com uma população ativa consideravelmente superior ao de outros continentes, pelo que mesmo este 1% de resultados censurados podem ser considerados valores muito elevados.

Este número elevado de utilizadores é também um dos motivos pelos quais a empresa está tentada em regressar ao mercado, depois de os seus serviços terem sido desativados no continente em 2010 – por alegadas discordâncias entre as autoridades locais e a Google.

A criação de um “Google Chinês” tem vindo a preocupar algumas entidades, incluindo senadores dos EUA e até mesmo funcionários dentro da empresa. Em parte, devido ao fato de se criar um sistema de pesquisa que limita a liberdade de expressão e vai contra os ideais da empresa. Isto também aumenta o receio de a Google vir a tomar medidas no futuro para se tornar mais atrativa para as autoridades chineses, com impactos para o resto do mundo.

Seja como for, os planos da empresa ainda não passam – por enquanto – por lançar este motor de pesquisa. Todos os testes estão ainda a ser realizados, e certamente que nas próximas semanas devem ser conhecidas mais informações.

O Facebook é, para muitos, o principal meio de acesso a noticias recentes sobre os mais variados temas. No entanto, nem tudo o que é partilhado deve ser levado à letra. Existem muitas páginas e perfis dedicados à partilha de notícias com conteúdo falso ou para o clássico “clickbait” – no que é bem conhecido como Fake News. Nem sempre é fácil identificar uma noticia falsa de outras verdadeiras, e apenas alguns olhos mais atentos são capazes de o fazer em muitas situações.

No entanto, quando se encontra um artigo ou página com conteúdo falso, é sempre aconselhado que o mesmo seja reportado para o Facebook. Felizmente este processo é relativamente simples, e neste artigo iremos verificar como fazer isso mesmo.

Antes de mais, caso veja conteúdo possivelmente falso de uma página ou perfil que acompanha, mas não é regular, tente primeiro informar a mesma. Erros podem acontecer e informações podem ser recolhidas com erro, portanto um comentário será certamente mais agradável em primeira fase. Mas se a partilha de notícias falsas é algo regular, então os passos seguintes são mais apropriados.

Para sinalizar uma mensagem especifica como conteúdo falso, basta seguir os passos:

1- Carregue nos “três pontos” no canto superior da mensagem, selecionando a opção “Dá a tua opinião sobre esta publicação”.

2- Na janela que deverá surgir, e onde se encontram os vários tópicos possíveis de se escolher, selecione “Noticias Falsas” e clique em enviar.

Feito! Este processo também se aplica a partir da aplicação para dispositivos móveis da rede social, sendo exatamente o mesmo processo. Com isto reportou corretamente uma notícia falsa para o Facebook e está a ajudar a tornar o Facebook um pouco mais seguro e verdadeiro.

Apesar de não serem visíveis resultados imediatos, esta medida irá trazer benefícios a longo prazo, reduzindo a visibilidade da notícia falsa e da página, além de também ajudar a melhorar a qualidade da sua timeline.

Já alguma vez reportou conteúdo falso no Facebook?

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