Autor: Pedro Fernandes

 Ao longo das últimas semanas, uma nova pratica tem vindo a ser popularizada entre websites maliciosos, onde se aproveita o sistema de notificações dos navegadores para enviar conteúdos potencialmente indesejados.

De acordo com o portal Bleeping Computer, o esquema começa quando os utilizadores acedem a websites maliciosos, os quais referem necessitar de acesso ao sistema de notificações para realizar uma determinada tarefa. Em alguns dos casos, estes sites recarregam a página caso o utilizador bloqueie as notificações, sendo a mensagem a requerer permissões apresentada um número infinito de vezes – ou até o utilizador aceitar.

Uma vez aceite, o site passa a poder enviar notificações dos mais variados tipos, sendo a grande maioria publicidade, downloads maliciosos ou reencaminhamentos para outros sites com conteúdo indesejado.

A piorar a situação, a grande maioria dos utilizadores não possuem conhecimento de como começaram a receber as notificações, e irão continuar a receber as mesmas até desativarem a subscrição. Felizmente os principais navegadores permitem remover estas permissões de forma simples e rápida.

> Chrome

Para desativar as notificações sobre um website especifico, primeiro anote o site que surge nas notificações (normalmente sobre o título e mensagem da mesma, em letras mais pequenas).

Em seguida aceda às Definições e na barra de pesquisa coloque “notificações”. De seguida clique em “Definições de conteúdo” > Notificações. O navegador irá agora apresentar uma lista de sites que possuem acesso ao sistema de notificações, bastando pesquisar o site malicioso em questão e removendo o mesmo, carregando no ícone dos “três pontos” > Remover

> Firefox

O processo de remoção das notificações é idêntico também para o Firefox. Para tal aceda às Definições e pesquise por “Notificações”. Na opção “Notificações” clique sobre o botão de “Definições”, sendo apresentada a janela com todos os sites de notificações ativos.

Basta agora pesquisar o domínio que pretende remover e carregar na opção correspondente.

Tim Berners-Lee é considerado o pai da Internet, mas com o número crescente de casos como o Cambridge Analytica, o mesmo demonstra-se insatisfeito e devastado. Para tentar solucionar este problema, o criador da WWW revelou agora o seu novo projeto “Solid”.

Em colaboração com o MIT, este projeto open-source pretende descentralizar o conteúdo da Internet, deixando de dar poder a empresas como o Facebook, Google, Amazon, entre outras. Solid fornece aos programadores uma forma de criarem plataformas sociais que seguem os padrões da W3C, e os quais garantem um elevado controlo dos dados para cada utilizador.

Com o Solid, os utilizadores podem criar o que é apelidado como “Data Pods” (pacotes de dados pessoais online), os quais podem depois ser armazenados onde bem se pretenda. Quando uma aplicação necessite de aceder a esta informação pessoal, é necessário realizar a autenticação e fornecer acesso a pacotes específicos com os dados que se pretenda transmitir.

Em base, esta plataforma pretende que os utilizadores tenham um maior controlo sobre o que deve ou não ser partilhado com terceiros. Invés de se fornecerem todos os dados diretamente às empresas – como acontece no Facebook e na Google, por exemplo – os utilizadores possuem o controlo de permitir ou não o acesso aos seus pacotes individuais.

Tim Berners-Lee acredita que este formato pretende revolucionar a forma como a partilha de dados é realizada, descentralizando a internet e focando-se nos conteúdos, invés de aproveitar as informações dos seus utilizadores. Os programadores poderão, dentro das próximas semanas, começar a criar as suas próprias aplicações sociais.

Mais informações podem ser verificadas no site do projeto, a partir deste link.

No início deste fim de semana, o Facebook revelou uma falha na sua plataforma, a qual pode ter permitido o acesso a mais de 50 milhões de contas dos utilizadores. O ataque aproveitou uma falha na funcionalidade “Ver Como”, que permitiu obter os tokens de segurança para qualquer conta na plataforma.

De acordo com o Wall Street Journal, a Comissão de Proteção de dados da Irlanda – onde se encontra a sede do Facebook dentro da União Europeia – encontra-se agora a requerer mais informações acerca desta falha, de forma a verificar se esta terá violado as novas leis do RGPD.

Relembrando, o RGPD foram um conjunto de novas leis aplicadas na União Europeia em maio deste ano, que pretende evitar a utilização abusiva de dados dos utilizadores pelas empresas. Uma entidade que não seja capaz de garantir a segurança dos seus utilizadores pode enfrentar coimas que atingem os 20 milhões de dólares, ou até 4% das receitas anuais da empresa – seja qual for o maior valor.

No caso da recente falha revelada pelo Facebook, a rede social terá violado a lei por não ter notificado as autoridades competentes no prazo de 3 dias após a descoberta. A confirmar-se, as autoridades europeias poderão avançar com uma pesada multa para a rede social, num valor que pode atingir mais de 1.63 mil milhões de dólares.

Até ao momento as informações apontam apenas para um pedido de informações por parte das autoridades, não estando prevista ainda nenhuma medida mais agravada.

A Google é atualmente um dos principais sistemas de pesquisa na Internet, e apesar das receitas elevadas que possui, esta ainda necessita de pagar a algumas entidades para permanecer como o motor de pesquisa padrão dentro de programas e sistemas.

Um desses exemplos passa pela Apple, que segundo o Business Insider, irá receber mais de 9 mil milhões de dólares da Google para que esta permaneça como motor de pesquisa padrão do macOS e iOS.

Os valores são ainda uma estimativa, mas segundo Rod Hall da empresa Goldman Sach, este valor foi atribuído com base no volume de pesquisas realizadas dentro da plataforma da Apple, seja a partir das diferentes aplicações, sistemas operativos ou da Siri.

Esta medida não é algo novo, não só para a Apple mas também para outras empresas, onde a Google paga quantias bastante elevadas para permanecer ativa nesses sistemas como padrão. As quantias variam consoante os anos e com base no número de utilizadores dentro de cada plataforma. Como exemplo, a Google realizou o pagamento de mil milhões de dólares em 2013 para permanecer no ecossistema da Apple.

Para os utilizadores que não pretendam utilizar o sistema de pesquisa da Google, felizmente o iOS permite modificar o motor de pesquisa padrão para o Yahoo, Bing ou o mais conhecido pela privacidade DuckDuckGo.

Durante o dia de ontem o Facebook revelou que 50 milhões de contas dentro da plataforma terão sido afetadas por uma falha, a qual pode ter permitido o acesso aos tokens de segurança das mesmas.

Apesar de os detalhes iniciais apontarem que apenas os tokens de contas dentro do Facebook terão sido afetados, surgem agora informações que os hackers poderão também ter acesso a contas em aplicações e sites externos, que utilizem o sistema de login da rede social conhecido como “Facebook Login”.

Guy Rosen, executivo no Facebook, revelou ao portal Slate que a falha de segurança terá também afetado os sistemas de login externos do Facebook, e não apenas as contas dos utilizadores dentro da plataforma. Ou seja, plataformas onde o sistema de login do Facebook esteja implementado – como é o caso do Instagram – necessitam de realizar novamente a vinculação da conta e poderão ter tido os tokens de acesso igualmente comprometidos.

Rosen afirma ainda que este ataque terá sido consideravelmente mais grave do que o inicialmente apresentado ao público. Apesar de a rede social referir desconhecer quais os dados que foram acedidos com base neste ataque, o executivo sublinha que é possível obter o acesso total a uma conta, com capacidade para se realizar qualquer tarefa na mesma.

Até ao momento a rede social não deixou detalhes acerca deste caso, no entanto, a confirmar-se, a falha pode afetar um conjunto bem mais alargado de utilizadores e plataformas. Basicamente, qualquer utilizador que tenha feito o login a partir do Facebook num site externo poderá ter essa conta comprometida.

Em todo o caso, a boa noticia é que os atacantes não terão acesso às passwords finais dos utilizadores – pelo que estas ainda estão relativamente seguras. Todo o ataque foi baseado nos tokens de segurança, os que podem ser re-emitidos facilmente mas também permitem o acesso geral a uma conta sem que seja necessário a utilização de passwords.

Durante o dia de ontem, o conhecido programador Chang Chi-yuan – que já foi responsável por descobrir falhas em sites como o Facebook, Apple e Tesla – revelou um evento em direto onde iria apagar o perfil de Mark Zuckerberg da plataforma.

Apesar de não terem sido avançados detalhes sobre como isso iria ser feito, Chi-yuan aparentava ter descoberto uma falha na rede social que permitia realizar diversas tarefas administrativas nos perfis – e consequentemente eliminar os existentes.

Apesar de os planos estarem previstos para este Domingo, Chi-yuan voltou atrás na decisão e não irá agora eliminar o perfil, tendo também cancelado o evento criado. As informações sobre a falha terão sido transmitidas para o Facebook, sendo que os detalhes da mesma devem ser revelados publicamente apenas depois do Facebook corrigir o problema.

Chang Chi-yuan é bem conhecido pelas suas atividades na Internet. Este já terá sido acusado no passado de utilizar exploits e falhas em diversas plataforma para expor as falhas – apesar de a grande maioria ser feita com vista a dar destaque para as mesmas, e não para atividades maliciosas.

O plano Familiar do Spotify é sem duvida uma boa opção para quem pretenda partilhar um plano com diferentes utilizadores. Este é muitas vezes adquirido entre amigos para partilharem as suas contas num formato mais barato do que os planos premium tradicionais.

No entanto, esta prática não vai de encontro com os Termos de Serviço da plataforma. Segundo os mesmos, o plano Familiar apenas deve ser utilizado quando todos os utilizadores se encontrem na mesma morada. Ou seja, partilhar o plano entre amigos em diferentes residências não será permitido, embora seja algo realizado regularmente.

Para evitar estas situações, o Spotify irá iniciar uma “caça” aos utilizadores que estejam a realizar esta tarefa. Para tal, os utilizadores devem permitir o acesos ao GPS dos seus dispositivos, através de uma mensagem de email que será enviada. Caso se confirme que as moradas são diferentes entre os utilizadores, ou caso a confirmação não seja feita em sete dias, o utilizador é removido do plano e passa para a versão gratuita do serviço.

De relembrar que o Plano Familiar permite partilhar uma subscrição mais barata do Spotify Premium entre diferentes utilizadores, com um preço final mais reduzido que o aplicado no mesmo formato para utilizadores individuais.

De acordo com os dados do portal BillBoard, cerca de 75% dos utilizadores no plano Familiar encontram-se a dividir as suas contas com amigos e conhecidos, não diretamente relacionados.

O Facebook emitiu um comunicado sobre uma recente falha de segurança na sua plataforma, a qual pode ter afetado mais de 50 milhões de utilizadores.

A falha foi descoberta no passado dia 25 de Setembro, e de acordo com a rede social, afetava a funcionalidade que permite ver os perfis pessoais como outros utilizadores – “Ver como”. A falha permitia que os tokens de aceso fossem roubados, possibilitando assim o acesso à conta de outros utilizadores sem ser necessário a password da mesma.

A falha terá sido resultante de vários erros no código interno da empresa, associados com mudanças na plataforma feitas em Julho de 2017. Desta forma, qualquer conta que tenha utilizado a funcionalidade “Ver Como” durante este período poderá ter sido afetada. Além disso, a falha também permitia que os tokens de amigos fossem acedidos e igualmente utilizados para fins maliciosos.

Os tokens de acesso são o corresponder a uma chave digital, utilizado para manter os utilizadores com o login ativo dentro da rede social. Desta forma não é necessário introduzir a senha de acesso sempre que se acede a funcionalidade na plataforma.

A rede social revela que a falha terá sido corrigida, sendo que as autoridades também foram alertadas para este caso. Até ao momento não se encontra claro se a falha terá sido aproveitada de forma maliciosa nem quais as entidades responsáveis pelo ataque, mas é referido que se realizou o reset dos tokens para as mais de 50 milhões de contas afetadas. Além desta medida, irá também ser realizado o reset dos tokens para mais 40 milhões de contas que utilizaram a funcionalidade “Ver como” ao longo do último ano.

A par com estas medidas, a funcionalidade de “Ver Como” irá também ser desativada temporariamente, enquanto se encontram a apurar mais detalhes acerca deste problema.

Elon Musk, diretor-executivo da Tesla, foi recentemente processado pelas autoridades nos EUA por supostamente ter enganado diversos investidores da empresa.

O caso remota a um tweet publicado pelo executivo no início de Agosto, onde era referido os planos para tornar a Tesla uma empresa privada com as ações a valerem 420 dólares cada, sublinhando que existiam fundos garantidos para esta medida.

No entanto, de acordo com as autoridades, na altura desta publicação não existia nenhuma garantia para isso acontecer, embora as ações da empresa tivessem aumentado mais de 10% sobre pura especulação.

Além disso, Elon Musk também revelou uma semana depois que um dos potenciais parceiros para tornar a Tesla privada seria o Fundo Soberano da Arábia Saudita, embora as conversações com esta estivessem ainda numa fase bastante inicial.

Nos documentos das autoridades, Musk é acusado de fornecer informações falsas e enganosas para os investidores, sendo ainda sublinhado que este tinha conhecimento da falta de segurança nos investimentos.

De acordo com o portal The Verge, as multas aplicadas pela Comissão de Títulos e Câmbio (SEC) dos Estados Unidos costumam ser avultadas, mas esta entidade possui também a autonomia para remover pessoas de cargos na direção de empresas que negoceiam ações publicamente – como é o caso da Tesla. Com isto, o cargo de Elon Musk dentro da Tesla pode vir a ser afetado.

Além desta multa, o tweet de Elon Musk também se encontra a ser investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA, embora ainda não sejam conhecidos detalhes sobre este.

Os utilizadores do Instagram podem atualmente receber notificações do mesmo pelas diversas aplicações disponíveis. No entanto, agora também é possível receber estas mensagens diretamente no navegador com a nova funcionalidade disponibilizada.

Atualmente as notificações são enviadas para as diferentes aplicações nos dispositivos móveis – como Android e iOS – sempre que é recebido um gosto ou um perfil começa a seguir. No entanto, a rede social começou agora a integrar este sistema também para os utilizadores da Web, sobretudo os que possuam o navegador Chrome, com vista a receber as notificações no desktop.

A funcionalidade ainda se encontra disponível de forma limitada, mas quando fica disponível é apresentada uma mensagem no acesso web à plataforma a questionar se pretende ou não ativar as notificações no Chrome. Esta também pode ser controlada a partir das Definições do Perfil.

De notar que este sistema apenas apresenta as tradicionais notificações do Instagram. Por isso, as Mensagens Diretas não irão ser apresentadas pelo mesmo, continuando a não ser possível aceder às mesmas por esta forma.

Numa altura em que a Uber continua a ser meio de protestos em Portugal, a plataforma concordou recentemente em pagar uma multa de quase 148 milhões de dólares, derivado de ter escondido um roubo de dados no passado.

O caso remota a 2016, quando vários dados de utilizadores da empresa terão sido acedidos por terceiros, afetando mais de 7 milhões de motoristas e 57 milhões de clientes na plataforma. Apesar de este caso ter acontecido em 2016, a revelação pública do mesmo apenas aconteceu o ano passado, quando uma auditoria externa revelou a falha.

Na altura, a empresa terá tentado ocultar o fato de ter sido atacada, chegando mesmo a pagar mais de 100 mil dólares aos hackers para que o conteúdo não fosse tornado público. Os utilizadores afetados apenas terão tido conhecimento durante o mês de Abril, quando começou a ser enviado um conjunto de notificações para os lesados.

Com o pagamento desta multa, a empresa evita assim possíveis sanções superiores. De relembrar que, na altura, a empresa era gerida por Travis Kalanick – o fundador da plataforma – e a descoberta do roubo ocorreu quando Dara Khosrowshahi já se encontrava na posição.

Brian Acton, co-fundador do WhatsApp, vendeu a empresa ao Facebook em meados de 2014, num negócio avaliado em mais de 22 mil milhões de dólares. Apesar deste negócio, Acton nunca manteve uma posição favorável para a rede social.

Como exemplo, pouco depois do escândalo do Cambridge Analytica, este foi um dos primeiros a apoiar a campanha “#delete”, onde os utilizadores eram aconselhados a eliminarem as suas contas do Facebook. No entanto, apenas numa recente entrevista com a Forbes ficou conhecido o quanto Brian Acton se arrepende do negócio que realizou.

Durante a entrevista foram referidos vários pontos relacionados com o Facebook, WhatsApp, Mark Zuckerberg e os mais de 850 milhões de dólares perdidos aquando a sua saída da rede social. No entanto, o destaque foi dado à ideia que o Facebook pretende concentrar as suas atenções na publicidade direcionada dentro da plataforma, invés do serviço de comunicação que é a base principal do nome.

Desde a aquisição, o principal objetivo do Facebook para com o WhatsApp era obter formas de monetizar o mesmo, algo que Acton nunca concordou. O próprio afirma sentir-se arrependido, alegando que vendeu a privacidade dos seus utilizadores para benefício maior, e que vive com essa escolha desde então.

De relembrar que os planos do Facebook para o WhatsApp são conhecidos (em parte), mas Acton não concorda com os mesmos. Uma das medidas previstas passa por introduzir anúncios publicitários nas “Status” do WhatsApp, além de cobrar mensagens para negócios que utilizem a plataforma para comunicar com clientes.

Por fim, Acton também afirma que o Facebook mentiu quando referiu às autoridades que não interligava os dados do Facebook com o WhatsApp. Apesar de isto ter vindo a ser confirmado – e levou a uma multa de 122 milhões de dólares por parte das autoridades europeias – a descoberta aconteceu apenas anos depois desta interligação ter acontecido.

Estas acusações também surgem numa altura em que dois cofundadores do Instagram abandonaram a plataforma, sobre alegadas tensões com as ideias de Zuckerberg para o serviço. Seja como for, 2018 não está certamente a ser um bom ano para o Facebook, depois de todos os escândalos continuam a surgir relatos de uma pressão interna cada vez maior – o que pode trazer consequências futuras para a rede.

Faz hoje 20 anos que a primeira pesquisa na Google foi realizada. Um dos maiores portais de pesquisa da Internet celebra hoje o seu 20º aniversário, com uma história que certamente mudou a internet para sempre.

Criados inicialmente por dois alunos de Stanford, Larry Page e Sergey Brin, o sistema de pesquisa teve como base do seu sucesso o conhecido PageRank, um algoritmo que ordenava as pesquisas e resultados conforme os termos que eram introduzidos – além de vários outros fatores.

Ao longo dos anos, este sistema foi consideravelmente melhorado, tanto que a empresa deixou de aplicar o mesmo de forma oficial e, hoje em dia, vários conjuntos de informações são recolhidos para fornecer aos utilizadores resultados fiáveis.

Para comemorar a data, o doodle da empresa demonstra hoje um pequeno vídeo de aniversário, onde é possível verificar-se algumas das questões que foram colocadas no sistema de pesquisa ao longo dos anos – bem como analisar um pouco da história da Internet ao mesmo tempo.

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Resta dizer: Parabéns Google!

A Google é bem conhecida por manter muitos dos seus projetos “escondidos” do público durante bastante tempo. No entanto, foi recentemente revelado que a empresa poderia encontrar-se a trabalhar numa versão censurada do seu sistema de pesquisa, com vista a lançar o mesmo na China e sobre as leis locais.

Ao que tudo indica, este sistema de pesquisa censurado possui o nome de “Dragonfly”, e foi criada com vista a fornecer uma plataforma de pesquisa para o pais e que vá de encontro às leis locais – que são bastante restritivas e aplicam censura em diversas fontes online.

A criação deste projeto foi bastante controversa, com vários funcionários da empresa a criticarem a mesma e considerarem que não devia ser sequer pensada. Esta foi ainda responsável por um inquérito junto das autoridades nos EUA.

Durante o dia de ontem, vários representantes da Google foram finalmente chamados para o comité do senado nos EUA, onde prestaram mais informações acerca deste caso. Quando questionados sobre o “Dragonfly”, os executivos confirmaram a existência do mesmo mas não deixaram detalhes sobre qual será o seu conteúdo ou destino final.

Keith Enright, um dos representantes da empresa, revelou que não estaria dentro do projeto nem possuía conhecimento do que se tratava, apesar de confirmar que este faz parte dos planos da Google.

No entanto, o executivo também revelou que a Google não se encontra próxima de lançar um sistema de pesquisa com censura na China, o que leva a crer que o Dragonfly pode ser algo inteiramente diferente – mas que permanece ainda um mistério.

Tal como se encontrava previsto, o primeiro computador construído pela Apple – o Apple I – foi recentemente colocado em leilão. Quando foi originalmente lançado em 1976, este modelo custava cerca de 666.66 dólares, o que representa cerca de 2954 dólares em valores atuais.

No entanto, devido à sua raridade e valor histórico, o leilão do mesmo terminou com o valor de 375 mil dólares. De relembrar que apenas foram criadas 200 unidades do Apple I, fabricadas por Steve Jobs e Steve Wozniak em 1976. As unidades vendidas na altura, além do preço, não possuíam também nenhum acessório adicional – como monitor, teclado ou até a fonte de alimentação – tendo sido vendidas apenas 175 unidades nos EUA.

O sistema agora colocado em leilão encontrava-se em excelentes condições, tendo sido restaurado por Corey Cohen no mês de Junho. De acordo com o site de leilões RR Auction, este computador não possui qualquer modificação e encontra-se completamente funcional – tal como se tivesse acabado de sair da produção, o que elevou o seu preço final.

Apesar do valor final, este não foi o mais elevado que se verificou nos últimos anos. Em 2014 uma unidade do Apple I foi vendida por 905 mil dólares, e outra em 2016 atingiu os 815 mil dólares.

Apesar de os novos Pixel 3 e Pixel 3 XL ainda não terem sido oficialmente revelados, as imagens que irão fazer parte do sistema já terão sido partilhadas na internet.

De acordo com o portal Mysmartprice, encontra-se agora disponível para download o conjunto de wallpapers que irão ser padrão dos novos smartphones da Google. No total são 28 imagens de elevada resolução, que podem ser descarregadas a partir deste link.

As imagens terão sido obtidas das versões finais do Android que irão encontrar-se nos novos dispositivos.

No ficheiro ZIP encontra-se também a aplicação “com.breel.wallpapers18_9.apk”, a qual é responsável por carregar os Live Wallpapers no sistema. De notar que a instalação desta aplicação é apenas necessário se pretender utilizar os Live Wallpapers, além que deve possuir o Android Pie para o correcto funcionamento da mesma.

A HMD Global é atualmente a detentora da marca Nokia, e de acordo com os últimos dados, esta foi a marca que mais cresceu no mercado dos smartphones ao longo do segundo trimestre de 2018.

Segundo os dados da empresa Counterpoint, foram vendidos no total 363 milhões de smartphones neste trimestre, o que representa uma queda de 2% em comparação com igual período do ano passado. No entanto, por entre os fabricantes com unidades mais vendidas, a Nokia foi a que registou melhores números.

A Nokia registou um crescimento de 782% no seu crescimento de vendas, mas mesmo assim ainda não se encontra por entre os maiores fabricantes do mundo. Apesar do número certamente abismal, a Samsung continua a liderar a tabela com uma quota no mercado de 20%, seguindo-se a Huawei (15%), Apple (11%), Xiaomi (9%), Oppo (8%), Vivo (7%) e LG (3%).

De notar que a Honor faz parte da Huawei, pelo que a quota desta empresa engloba-se na marca principal – e possui o seu principal mercado na China.

Recentemente a Google começou a banir da sua plataforma de anúncios publicitários qualquer conteúdo relacionado com criptomoedas. No entanto, pouco tempo depois, e estes anúncios voltam agora a ser permitidos para os anunciantes.

Com esta alteração, as principais empresas que anunciem no Google Ads para funcionalidades sobre criptomoedas podem agora voltar a faze-lo, mas inicialmente apenas para os EUA e Japão. Ainda se desconhece quando esta medida irá voltar a ser permitida noutros países – se é que isso está nos planos da Google.

No entanto, é importante sublinhar que ainda não são permitidas todas as categorias relacionadas com publicidade a criptomoedas. Anúncios de ICOs (ofertas iniciais de criptomoedas) é um dos exemplos que ainda se encontra banido da plataforma, sobretudo por ser um dos principais meios utilizados para esquemas de fraudes neste mercado.

Carteiras digitais e serviços de aconselhamento também permanecem banidos do sistema.

Até ao momento, a Google não comentou os motivos que levaram ao bloqueio e agora ao desbloqueio para este tipo de anúncios. De relembrar que a Google não é a única grande empresa a banir estes conteúdos dos seus anúncios, com o Facebook a ter realizado algo similar em julho deste ano.

A Qualcomm encontra-se a acusar a Apple de ter roubado e vendido vários códigos-fonte e segredos da empresa para a rival Intel.

De acordo com o portal CNBC, a fabricante de chips já terá iniciado um processo legal contra a Apple, acusando de violação do contrato de sigilo sobre os seus códigos fonte e vários outros segredos internos e de negócio, acordo o qual terá sido assinado pelas empresas à mais de uma década.

O acordo estipulava que a Qualcomm poderia ter acesso a algum do código fonte do software e ferramentas que estaria a partilhar com a Apple, com vista a garantir que os mesmos estavam devidamente protegidos. No entanto, a Apple terá começado a prevenir a empresa de obter acesso a estes conteúdos.

A par com esta negação, a Qualcomm acusa a Apple de ter vendido a informação para a rival Intel, com vista a corrigir alguns problemas nos seus chips e os quais estariam em utilização sobre certos modelos do iPhone. A empresa garante ainda ter diversas provas de que este material terá sido partilhado com a Intel, embora não tenham sido avançados detalhes públicos sobre as mesmas.

De relembrar que a Apple deixou de utilizar chips da Qualcomm nos seus equipamentos depois de vários processos judiciais entre ambas as empresas. Atualmente os modems do iPhone possuem chips produzidos pela Intel.

Até ao momento, tanto a Apple como a Intel ainda não revelaram nenhum comunicado oficial acerca deste caso.

O portal Fiverr é uma das plataformas mais utilizadas por freelancers para pequenos projetos pessoais, sendo que conta atualmente com milhares de utilizadores registados e ativos diariamente.

No entanto, foi recentemente descoberto um malware que se encontra a atingir os utilizadores desta plataforma. De acordo com a empresa de segurança MalwareHunterTeam, contas falsas encontram-se a contactar potencias criadores de conteúdos, com vista a procederem ao envio de malware em posteriores mensagens.

O principal meio de atuação passa pelo anexo de um documento malicioso – normalmente ficheiros do Word com macros – onde são supostamente indicados os detalhes de um determinado trabalho. Uma vez abertos, estes documentos procedem com a instalação de malware nos sistemas dos freelancers.

O esquema possui potencial para abranger um vasto conjunto de utilizadores desatentos, visto que a grande maioria das entidades que procuram trabalhos no Fiverr anexam documentos com informações mais especificas sobre o que é necessário.

Em comunicado, a plataforma afirma que esta medida é totalmente contra os seus Termos de Serviço, e que qualquer conta que envie ficheiros maliciosos será prontamente suspensa. Em todo o caso, para os freelancers, o recomendado será que possuam um antivírus instalado e atualizado, bem como não abram nenhum ficheiro desconhecido – sobretudo quando estes requerem a ativação de macros, algo bastante incomum hoje em dia.

A Google encontra-se a celebrar o seu 20º aniversário, e para tal estão previstas algumas novidades para as próximas semanas. Uma destas poderá passar pela integração do Google Lens dentro do sistema de pesquisa da empresa.

Até agora, o Lens encontrava-se disponível apenas como uma aplicação do Google Photos, permitindo aos utilizadores identificar objetos em determinadas fotos e a obterem mais detalhes sobre os mesmos.

Com a adição no sistema de pesquisa da Google, os utilizadores poderão selecionar um determinado item dentro de uma imagem, com vista a obterem mais detalhes sobre o mesmo de forma direta. Este sistema irá funcionar para pesquisas realizadas dentro de dispositivos móveis.

Além desta novidade, a empresa também pretende melhorar o sistema de resultados para páginas AMP, com o lançamento dos Vídeos Recomendados. Estes vídeos seriam criados com base nos conteúdos de sites AMP – um pouco como os Instagram Stories – e que podem ser visualizados diretamente dos resultados. Numa fase inicial, o conteúdo dos vídeos deverá englobar apenas celebridades e outras personalidades de interesse, mas espera-se que o sistema seja alargado durante os próximos meses.