Autor: Pedro Fernandes

Em finais de dezembro, a Canonical decidiu suspender os links de download do Ubuntu 17.10. Esta medida surgiu depois de vários relatos que o sistema estaria a causar um bug no UEFI sobre alguns portáteis, nomeadamente modelos da Acer, Lenovo e Toshiba, o qual poderia levar a danos na BIOS e consequentes problemas de arranque.

No entanto, a empresa aparenta ter descoberto a falha, tendo agora lançado a nova versão do Ubuntu 17.10.1. A falha que estaria a causar os problemas na BIOS estaria relacionada com o módulo do kernel Intel Serial Peripheral Interface (SPI), sendo que o problema foi corrigido na mais recente versão.

De notar, no entanto, que esta versão não inclui a correção para as vulnerabilidades Spectre e Meltdown, pelo que ainda será recomendado atualizar o sistema logo após a sua instalação. O patch Meltdown KPTI encontra-se disponível a partir do kernel 4.13.0.25.26.

Relativamente a outras alterações, não existe nenhuma. Esta versão possui exatamente as mesmas funcionalidades e novidades que a 17.10, a par com a correção do problema anteriormente referido.

O ficheiro ISO já se encontra disponível para download, tanto para as versões desktop como server. Além disso também estão disponíveis para outras distribuições baseadas no Ubuntu, nomeadamente o Kubuntu, Xubuntu, Lubuntu, Ubuntu MATE, Ubuntu Kylin, Ubuntu Studio e Ubuntu Budgie.

Recentemente foi identificada uma falha de segurança que afeta o cliente de torrents “Transmission”, podendo levar à instalação de malware nos sistemas.

A falha foi descoberta pelo investigador Tavis Ormandy, o qual faz parte do “Project Zero” da Google, a partir da aplicação Transmission. Segundo o mesmo, a falha encontra-se sobre o sistema de gestão remota do Transmission, no qual os utilizadores podem gerir o programa remotamente a partir da interface web.

Utilizando uma técnica conhecida como “DNS rebinding”, um atacante poderá explorar a falha para forçar os utilizadores a visitarem sites maliciosos. De notar que este ataque apenas pode ser realizado caso a gestão remota seja ativada sem qualquer método de proteção via password.

Este tipo de falha é considerado de baixa complexidade, o que o torna ainda mais grave para os consumidores. Entre as possíveis tarefas que o atacante poderá realizar encontra-se a modificação de parâmetros do download de torrents e a descarga de potenciais vírus e malware para o sistema. Além disso, o Transmission também permite que certos comandos sejam realizados depois do download ser finalizado, o que pode ser explorado para ativar malware.

Ormandy afirma que os programadores responsáveis pelo Transmission foram informados da falha e a respetiva correção foi também fornecida, no entanto não foi aplicada até ao momento. De relembrar que o Project Zero da Google apenas divulga publicamente as falhas cerca de 90 dias depois destas terem sido descobertas.

De acordo com o portal Ars Technica, um programador responsável pelo Transmission afirmou que a correção da falha deve ser aplicada “o mais rapidamente possível”, mas não foram adiantados detalhes de quando isso irá realmente acontecer.

Entretanto, e para evitar que a falha seja explorada, o sistema de gestão remota do programa de torrents deve ser configurado com uma password segura para acesso.

A Cortana é, sem duvida, uma das principais adições do Windows 10 face a todas as anteriores, e a Microsoft continua a investir para que o assistente virtual se torne cada vez mais presente para os utilizadores.

A pensar nisso, e de acordo com o portal Windows Central, é possível que o assistente abandone o seu tradicional local na barra de pesquisas, passando a ser colocado onde atualmente se encontra o ícone do Centro de ações do sistema (próximo do relógio). Isto iria facilitar a tarefa de acesso ao assistente e permitir a utilização do espaço anterior para outras funcionalidades.

Além disso, as notificações passariam também a ser apresentadas dentro do Cortana, sendo possível ao utilizador filtrar as que pretenda.

Uma pequena demonstração deste conceito já se encontra disponível no Windows 10 Redstone 4 Insider Preview, a versão de testes da próxima grande atualização do sistema operativo.

O Facebook esteve recentemente em destaque depois de anunciar alterações para a sua timeline, com vista a destacar mais publicações de familiares e amigos. No entanto, a rede social possui previsto para este ano ainda mais alterações, desta vez no Messenger.

De acordo com David Marcus, executivo do Facebook responsável pelo serviço e citado pelo portal 9to5Google, o Messenger tem vindo a ficar extremamente complicado de utilizar nos últimos dois anos. Marcus admite que a equipa de desenvolvimento do serviço concentrou os seus esforços em lançar novas funcionalidades na plataforma, deixando de lado a usabilidade.

Com isto em mente, a empresa possui planos de deixar de lado algumas funcionalidades “pouco utilizadas” da plataforma, algo que deverá ocorrer ao longo deste ano.

Esta medida deverá simplificar a experiência de utilização do Messenger, embora ainda sejam desconhecidas quais exatamente as funcionalidades que serão removidas.

De relembrar que o Messenger separou-se da aplicação principal do Facebook em 2014, obrigando os utilizadores a instalarem uma nova aplicação nos seus equipamentos. Apesar de a medida ter sido criticada na altura, a aplicação era relativamente simples e leve, motivo pelo qual muitos realizaram a transição.

No entanto, ao longo dos anos seguintes, a aplicação começou a ficar cada vez mais exigente a nível de recursos, com a adição de novas funcionalidades como jogos, chatbots, stories, entre outros.

A empresa disponibiliza também o Messenger Lite, que fornece uma experiência de navegação muito mais simplificada do que a aplicação principal, e é possível que seja esta a experiência que a plataforma pretende agora atingir.

Possivelmente já utilizou a Navegação Anónima em qualquer um dos navegadores atualmente no mercado, para proteger alguma informação sensível que não gostaria que ficasse guardada no sistema. E este mesmo conceito pode brevemente chegar também à aplicação do Youtube para dispositivos móveis.

Segundo revela o portal 9to5Google, o código interno da mais recente versão da app do Youtube para Android apresenta referências a um modo incógnito, algo que também deverá chegar para a variante da app no iOS. Este modo iria desativar os histórico de vídeos visualizados e as pesquisas feitas no portal.

Atualmente o Youtube já permite desativar o histórico de vídeos visualizados e de pesquisa, mas o processo através deste modo poderia facilitar a tarefa sem ser necessário desativar as funcionalidades por completo.

Além desta novidade, o código da aplicação também sugere um possível tema escuro, o qual chegou aos desktops e à aplicação para iOS no ano passado, e alterações no formato de anúncios publicitários, permitindo ignorar um anúncio através do “arrastar” do ecrã.

Tal como tem ocorrido de forma regular, o início do ano começa novamente com a existência de um bug simples descoberto nos sistemas da Apple. Este pode levar a um total bloqueio do sistema operativo com o simples envio de um link.

De acordo com o portal 9to5Mac, foi recentemente descoberta um bug na aplicação de Mensagens do iOS, a qual foi apelidada de “chaiOS”. Esta pode levar a um total bloqueio do sistema quando um link especifico é enviado para o equipamento, tanto no iOS como macOS.

Inicialmente o bloqueio apenas se aplica sobre a aplicação de mensagens, mas caso o utilizador não remova a conversa afetada, eventualmente todo o sistema operativo acaba por bloquear, forçando o reinicio.

O bug aparenta afetar todas as versões do iOS 10 e 11, bem como variantes do macOS. Felizmente o problema não causa nenhum dano no equipamento ou no sistema, podendo ser facilmente revertido com a eliminação da mensagem.

A Apple já foi informada do bug, embora ainda não tenha revelado nenhum comentário acerca do mesmo.

No início desta semana foi conhecido um novo bug nos sistemas da Apple, apelidado de “chaiOS”. Este fazia com que o sistema ficasse bloqueado após o envio de um link especifico para o Messages.

A Apple já comentou esta situação, tendo agora revelado que irá lançar a correção para o problema ao longo da próxima semana. Em comunicado ao portal Buzzfeed, a empresa refere que irá lançar a correção tanto para o iOS como macOS, mas ainda não foram adiantadas datas especificas.

De relembrar que este bug não possui qualquer impacto negativo nos equipamentos, além do bloqueio do sistema. Porém, pode ser suficiente para uma piada de mau gosto por parte de outros contactos.

Ao longo dos últimos meses têm vindo a ser descobertos cada vez mais websites que utilizam scripts para minerar moedas virtuais. Estes scripts utilizam a capacidade de processamento dos visitantes para minerar moedas, garantindo assim um rendimento adicional aos sites. Porém, em alguns casos, este processo é realizado sem que os utilizadores tenham conhecimento.

Apesar de existirem meios de bloquear estes scripts, a Opera revela agora que irá implementar um sistema de bloqueio nativo a scripts de mineração no seu navegador para equipamentos móveis. Este segue-se ao também recentemente apresentado bloqueio no opera para desktops.

Tanto o Opera como o Opera Mini irão incluir a funcionalidade nativa, sem que seja necessário o utilizador utilizar a função de bloqueio de publicidade. De acordo com Jan Standal, vice-presidente da Opera, um website que utilize estes scripts em equipamentos móveis pode utilizar até 4.5 horas de autonomia do equipamento, apenas por ser mantida a aba aberta em segundo plano.

Estima-se que mais de 3 milhões de websites estejam atualmente a utilizar scripts para mineração de criptomoedas, com a grande maioria a realizar o processo sem consentimento dos utilizadores.

O Android sempre foi um sistema operativo aberto, o que ajudou a popularizar a plataforma por entre a comunidade, com o surgimento de versões adaptadas do mesmo para diferentes equipamentos. No entanto, a Google poderá ter alguns planos diferentes para o futuro.

De acordo com alguns rumores relatados no portal XDA Developers, a Google estaria a desenvolver uma grande atualização do Android para 2018, no que seria supostamente o Android 9 (ou conhecido como Pie).

Uma das novidades desta versão estaria no “Google Unified Push”, que será basicamente uma versão mais centralizada do Project Treble, lançado com o Android Oreo 8.0. Esta funcionalidade presente na mais recente versão do sistema permite aos fabricantes lançarem atualizações dedicadas para diferentes equipamentos, sendo que poderá ser modificado do sistema apenas o que seja considerado necessário. Isto permite uma atualização mais rápida e leve, visto deixar de ser necessário descarregar a totalidade da atualização num pacote completo. Porém, uma grande parte dos fabricantes acabaram por não implementar esta funcionalidade nos seus equipamentos, visto não ser algo obrigatório.

No entanto, o Google Unified Push pretende ir um pouco mais além, tornando-se algo obrigatório para ser implementado. As atualizações disponibilizadas nesta tecnologia seriam lançadas diretamente pela Google para os equipamentos suportados, contornando por completo as atualizações dos fabricantes. Por um lado, a funcionalidade pode levar a atualizações mais rápidas e abrangentes do sistema operativo, visto que deixa de ser necessária a adaptação das mesmas por parte dos fabricantes.

Outra alteração prevista para o Android 9 poderá encontrar-se numa certa “limitação” do sistema, que pretende impedir o acesso a algumas APIs mais ocultas do Android, e que normalmente são acedidas por aplicações de terceiros ou através do serviço de acessibilidade. Esta medida pode garantir uma maior segurança do sistema, mas também leva a uma maior limitação nas funcionalidades que podem ser utilizadas, tornando assim o Android mais “fechado”.

Apesar de o objetivo da Google não passar por fechar o sistema em algo similar ao iOS, as medidas podem vir a limitar quem goste de alterar os seus sistemas ou para os programadores que utilizem essas APIs “escondidas” para realizar certas tarefas mais abrangentes.

De notar que, até ao momento, ainda não são conhecidos muitos detalhes relativamente à nova versão do Android, sendo que estas informações partem apenas de rumores. Porém, não fogem muito do que tem vindo a ser o objetivo principal da empresa, em tornar o seu sistema operativo mais seguro para os utilizadores.

Recentemente foi descoberto que vários títulos da Sega para Android, relacionados com os jogos do Sonic, podem encontrar-se a recolher informação privada dos utilizadores e equipamentos.

De acordo com a empresa de segurança Pradeo, três jogos do “Sonic the Hedgehog” disponíveis na Play Store encontram-se a recolher informações sensíveis, como a geo localização, detalhes dos equipamentos e vários outros dados pessoais.  No total, estes títulos já foram descarregados 100 milhões de vezes a partir da Play Store.

Segundo os investigadores, as aplicações podem ainda ser alvo de ataques man-in-the-middle – onde um serviço malicioso pode recolher informações enviadas pela aplicação para a internet – além de cerca 15 vulnerabilidades detetadas na Open Web Application Security Project (OWASP).

As aplicações realizam ainda a ligação a três servidores externos não relacionados com a Sega, na qual anunciantes podem recolher várias informações dos utilizadores para marketing e publicidade, bem como analisar os relatórios de erros.

A empresa de segurança alertou a Sega relativamente a estes problemas, mas até ao momento nenhum dos títulos recebeu uma atualização e ainda se encontram disponíveis para download pela loja da Google. A empresa também não comentou a situação.

O Photoshop recebeu recentemente uma nova funcionalidade bastante aguardada pelos designers: a seleção de objetos com recurso a Inteligência Artificial.

Esta funcionalidade irá ajudar os utilizadores na hora de seleccionarem um determinado objeto nas fotos. Invés de se recorrer ao método de selecionar manualmente o item, o programa utiliza agora IA para contornar automaticamente o mesmo, simplificando todo o processo e tornando a edição mais rápida e eficaz.

Esta funcionalidade já tinha sido demonstrada em Novembro de 2017, sendo que apenas agora chega à versão final do Photoshop. Obviamente, os resultados ainda não são perfeitos, mas serão certamente uma ajuda preciosa para quem dispense uns quantos cliques a mais…

Esta funcionalidade encontra-se disponível na versão 19.1 do Photoshop.

O Instagram revelou que irá começar a disponibilizar a integração de GIFs nas Stories partilhadas na plataforma. Com esta funcionalidade, os utilizadores poderão integrar pequenas imagens animadas em fotos e vídeos que sejam partilhados pelas Stories, deixando os mesmos um pouco mais animados.

Esta funcionalidade encontra-se a ser disponibilizada a todos os utilizadores da plataforma, depois de ter estado em testes nos últimos meses sobre alguns países. Para beneficiar da mesma apenas necessita de possuir a versão 29 da app para Android ou iOS.

Para utilizar a mesma, basta capturar uma foto ou vídeo pelo Instagram, e no momento de editar o conteúdo, selecionar a opção “GIF”. Poderá pesquisar por qualquer termo que pretenda, sendo apresentado uma listagem com alguns gifs relacionados. As imagens podem depois ser colocadas em qualquer parte do ecrã, bem como redimensionadas ao gosto do utilizador.

De relembrar que esta funcionalidade encontra-se a ser disponibilizada de forma gradual, pelo que ainda poderá demorar alguns dias a chegar a todos os utilizadores da plataforma.

Depois de ter disponibilizado uma nova versão do iOS durante o dia de ontem, a Apple encontra-se a preparar para disponibilizar uma nova versão do sistema na versão beta, a qual irá contar com várias modificações.

Segundo o comunicado da empresa, a nova versão iOS 11.3 irá contar com o destaque para a desativação da funcionalidade de gestão da bateria, a qual seria a causadora da redução do desempenho dos equipamentos em iPhones com baterias mais antigas. De notar que esta funcionalidade ainda pode ser ativada/desativada manualmente pelos utilizadores, caso os mesmos pretendam um pouco mais de autonomia em deterioramento do desempenho total do equipamento.

Além desta novidade, a nova versão do iOS também irá contar com 16 novos Animoji, incluindo o leão, urso, dragão e uma caveira, bem como a introdução de vídeos musicais a partir da Apple Music.

Os utilizadores que façam parte do iOS Developer Program já poderão descarregar o iOS 11.3, sendo que a versão beta pública deve chegar nas próximas semanas.

Com o aumento de popularidade das criptomoedas, também aumentam o número de esquemas com o objetivo de roubar informações dos utilizadores e, sobretudo, das suas carteiras virtuais. E um destes casos pode ser encontrado diretamente na Play Store.

Recentemente, o investigador de segurança Lukas Stefanko revelou ter descoberto uma nova aplicação na Play Store, a qual supostamente estaria relacionada com o serviço MyEtherWallet. No entanto, esta aplicação possui como único objetivo levar os utilizadores a introduzirem os detalhes das suas carteiras virtuais, para posteriormente serem utilizadas para atividades maliciosas.

A aplicação pede aos utilizadores que introduzam as suas chaves privadas, o que será o necessário para se obter acesso a todos os conteúdos das carteiras virtuais. Obviamente, esta chave nunca deve ser revelada pelos utilizadores.

A aplicação começou a ser disponibilizada na Play Store desde o passado dia 18 de Janeiro, tendo já atingido a marca dos 500 downloads. Apesar de uma vasta lista de utilizadores reportarem a aplicação como falsa, esta ainda possui um feedback positivo de aproximadamente três estrelas, com mais de 30 reviews positivas (possivelmente de contas falsas).

De notar que o serviço MyEtherWallet não possui atualmente nenhuma aplicação oficial para dispositivos móveis, estando disponível unicamente via web.

Desde o lançamento do Windows 10 que a Microsoft tem vindo a ser criticada devido à recolha de informações do sistema. A empresa foi acusada em múltiplas situações de proceder a uma recolha excessiva de dados dos utilizadores, sem informar claramente o que se encontra a ser recolhido.

Apesar de a empresa ter deixado nos últimos tempos um pouco mais de transparência sobre como os dados são obtidos e qual a finalidade, brevemente poderão chegar novas funcionalidades ao sistema operativo que irão demonstrar exatamente o que é enviado.

De acordo com o portal The Verge, a Microsoft encontra-se a testar uma nova versão do Windows 10 para os utilizadores no programa Insider, sendo que o destaque da mesma encontra-se na nova ferramenta “Windows Diagnostic Data Viewer”. Esta ferramenta permite aceder a todos os conteúdos que são enviados pelo sistema operativo para os servidores da Microsoft, incluindo os registos e logs de aplicações.

Obviamente, os dados apresentados ainda possuem algum cariz técnico, mas serão certamente valiosos para quem pretenda saber exatamente o que está a ser recolhido.

A ferramenta irá chegar primeiro aos utilizadores registados no programa Windows Insider, com a disponibilidade pública prevista para a próxima grande atualização do sistema operativo – a Redstone 4.

Qualquer utilizador de equipamentos móveis já deve ter passado pela experiência de ter anúncios publicitários a abrirem em novas abas, e por vezes a serem extremamente difíceis de fechar. A pensar nisto, a Google começou agora a aplicar algumas medidas para prevenir as situações.

Recentemente a empresa disponibilizou uma nova versão do Chrome para Android, o qual conta com uma nova funcionalidade de bloqueio de publicidades abusivas. Esta irá impedir que sejam abertas novas abas ou mensagens de alerta sem a permissão do utilizador.

Além desta mudança, a empresa também promete melhorias a nível da estabilidade e desempenho.

A funcionalidade irá ser disponibilizada para a versão estável e Beta do Chrome para Android.

A aplicação Allo da Google pode não ter ganho grande destaque por entre a comunidade, mas algumas das funcionalidades eram bem apreciadas pelos utilizadores. Uma destas encontrava-se nas “Smart Replies”, que basicamente eram respostas automaticamente criadas durante uma conversação, consoante o tema em questão.

E, agora, a empresa poderá vir a disponibilizar esta mesma funcionalidade noutra aplicação com mais utilizadores: o Android Messages.

Numa fase inicial, a funcionalidade encontra-se disponível para os utilizadores que façam parte do Project Fi – apenas nos EUA – mas é possível que venha a ser implementado a nível mundial ao longo das próximas semanas.

Com esta funcionalidade, os utilizadores podem utilizar pequenas frases criadas automaticamente como resposta, com base no tema que se encontre a ser discutido e em respostas anteriormente enviadas na conversa.

Como anteriormente referido, esta funcionalidade ainda se encontra disponível de forma limitada, pelo que os utilizadores fora do Project Fi necessitam de aguardar mais algum tempo por atualizações da app.

O Chrome 64 encontra-se a ser disponibilizado para Mac, Windows e Linux, contando com um conjunto de novidades.

O maior destaque encontra-se na mitigação das vulnerabilidades Meltdown e Spectre, que segundo a Google foram implementadas no motor de Javascript V8 para prevenirem ataques vindos de websites maliciosos. A Google indica que esta medida poderá causar algum impacto no desempenho, mas futuras atualizações deverão ser lançadas para atenuar este problema.

A versão 64 do Chrome conta ainda com um melhorado sistema de deteção de pop-ups, os quais irão prevenir abusos por parte da publicidade web. Isto inclui a deteção de links escondidos ou “mascarados” como botões de download e controlo de ações, bem como a abertura sem autorização de abas e janelas em segundo plano.

Esta versão também conta com um novo sistema de silenciamento de abas, o qual irá permitir aos utilizadores retirarem o som de websites de forma individual, sem terem de modificar o volume do sistema ou desativar o som por completo.

Por fim, esta versão também disponibiliza suporte a vídeo HDR, desde que o sistema possua pelo menos o Windows 10 Fall Creator Update, uma gráfica e monitor compatível com HDR.

Uma nova variante do malware CrossRAT encontra-se a ser fortemente propagada nas últimas semanas, podendo infetar sistemas Windows, MacOS e Linux.

Este malware possui como objetivo infectar o máximo de sistemas possíveis, com a capacidade de roubar ficheiros e proceder ao seu envio para servidores remotos, controlar arquivos do sistema ou capturar imagens das webcams sem autorização. Além disso, o malware também é capaz de executar comandos dentro dos sistemas, tornado assim possível a execução de outros tipos de malware.

O malware encontra-se produzido em linguagem Java, o que facilita a sua identificação e analise, com a propagação principal por intermédio das redes sociais e mensagens em plataformas como o WhatsApp e Messenger.

Os utilizadores são levados a descarregarem o software para os seus sistemas e, uma vez executado, irá então proceder com as atividades maliciosas.

No momento de escrita deste artigo, e segundo a análise do VirusTotal, apenas oito soluções antivírus encontram-se a detetar o CrossRAT como malware. De notar que o ficheiro malicioso possui a extensão “jar”, associada com os ficheiros executáveis em Java.

Como sempre, a prevenção do utilizador é a melhor defesa contra ataques de malware. Nunca descarregue software desconhecido que seja fornecido de fontes anónimas ou de mensagens estranhas nas redes sociais. Além disso, evite sempre executar arquivos aleatórios no sistema, sobretudo com extensões pouco convencionais.