Autor: Pedro Fernandes

Nenhum sistema de segurança pode ser considerado infalível, apesar de todas as inovações que possam surgir no mercado. No caso do Windows 10, uma das funcionalidades de segurança disponíveis para o login na conta do utilizador encontra-se sobre o “Windows Hello”.

O Windows Hello permite reconhecer o rosto do utilizador e, desta forma, garantir o acesso mais simples à conta, sem ser necessário uma password ou códigos adicionais. Porém, este sistema também não é infalível, tal como foi recentemente demonstrado pela empresa de segurança alemã SYSS.

A empresa garante que é possível contornar a segurança do Windows Hello utilizando apenas uma foto dos utilizadores. A Microsoft garante que o sistema não funciona com fotos, mas a empresa conseguiu contornar o mesmo utilizando fotos do rosto criadas em infravermelhos de baixa resolução, já que o sistema utiliza esta mesma tecnologia para detetar os contornos do rosto.

Este método pode ser explorado no Windows 10 Anniversary Update e anteriores. Em versões mais recentes, ainda é possível explorar esta falha caso os utilizadores não tenha refeito as configurações do Windows Hello desde a atualização ou os seus equipamentos não possuam sistemas adicionais de segurança do fabricante.

Para os utilizadores finais, felizmente, o método ainda é complicado de ser realizado. Todos os testes da empresa de segurança foram realizado sobre ambientes controlados, onde as condições de teste foram colocadas especificamente adaptadas para que o sistema pudesse ser contornado. A recomendação, como sempre, passa por se manter o sistema operativo atualizado nas versões mais recentes.

A Apple começou recentemente a disponibilizar a segunda versão de testes do iOS 11.2.5 para os utilizadores registados no programa de testes.

De acordo com o portal MacRumors, esta atualização conta com várias melhorias a nível da estabilidade e desempenho, bem como a correção de alguns bugs reportados das versões anteriores. Além disso conta também com o novo suporte à funcionalidade “Messages” via o iCloud.

A atualização pode ser instalada normalmente via o sistema OTA ou diretamente pelo iTunes.

No que respeita à versão final do sistema, esta encontra-se prevista de ser lançada em Janeiro de 2018.

A Google tem vindo a melhorar consideravelmente a segurança do Android Oreo, com vista a corrigir rapidamente várias vulnerabilidades que vão sendo descobertas e também a garantir a segurança geral do sistema numa utilização normal.

Para demonstrar todo o esforço feito ao longo do ano, a empresa revelou agora um conjunto de novidades que foram implementadas na nova versão do Android, mas com destaque para um conjunto de novidades a chegarem no futuro.

Entre as novidades encontra-se a expansão do “Boot verificado” a um leque mais alargado de equipamentos. Esta funcionalidade permite garantir a segurança dos equipamentos evitando que software de terceiros seja utilizado durante o arranque. Este processo pode dificultar a instalação de ROMs personalizadas – para os adeptos da tarefa – mas também garante uma camada importante de segurança para os utilizadores.

Outra novidade a chegar encontra-se no “Android Verified Boot 2.0”, que irá permitir downloads mais rápidos de atualizações do sistema, garantindo que falhas e vulnerabilidades são corrigidas mais rapidamente nos equipamentos suportados. Além disso, esta função também irá contar com um sistema de “rollback”, que permite retroceder todas as modificações feitas caso seja verificado algum problema ou incompatibilidade.

O Super Mario Run foi uma das primeiras aplicações na App Store da Apple a permitir aos utilizadores registarem as suas contas para serem alertados assim que o jogo estivesse disponível. Apesar desta funcionalidade ter sido disponibilizada inicialmente apenas para este título, os programadores podem agora adicionar a mesma nas suas aplicações.

Desde o início do mês que a Apple começou a testar o novo sistema de “pré-lançamento” das aplicações e jogos, no qual os programadores podem colocar as suas aplicações numa lista de lançamento, e os utilizadores podem registar o seu interesse para serem os primeiros a descarregarem.

O período de pré-lançamento, de acordo com as normas da Apple, pode ser atribuído entre 2 e 90 dias. De notar também que esta funcionalidade apenas se destina a novas aplicações, não sendo destinada a atualizações de apps já existentes.

Um dos principais objetivos desta funcionalidade passa por permitir aos programadores criarem a página das suas aplicações antes do tempo, cativando o interesse do público e permitindo assim atrair mais utilizadores.

A comunidade de jailbreaking do iOS não teve grandes novidades com as últimas versões o sistema operativo, onde as possibilidades de realizar a tarefa eram impossíveis. No entanto isso muda agora um pouco, com a chegada de uma nova possibilidade de jailbreak ao iOS 11.1.2 em todos os equipamentos da Apple compatíveis.

O LiberiOS é o primeiro jailbreak público disponibilizado desde que a plataforma foi lançada em Setembro. Este é compatível até mesmo com o novo iPhone X e iPhone 8.

Um dos gatilhos para a disponibilização deste jailbreak encontra-se sobre uma recente falha descoberta pelo programador da Google Ian Beer, que levou a comunidade a procurar a mesma e leva agora a esta disponibilização.

Apesar disso, este método ainda não é considerado totalmente “estável” para ser instalado pelos utilizadores. Este permite, de forma efetiva, ganhar acesso root no iOS e o acesso SSH, no entanto não permite ainda o acesso ao Cydia ou Substrate, o que é necessário para instalar facilmente os pacotes no sistema a partir de uma interface gráfica. Por isso, o método é aconselhado apenas para programadores e utilizadores avançados com conhecimentos do sistema, e que possam resolver eventuais problemas que surjam.

Um dos motivos pelo qual o Cydia não se encontra a funcionar poderá dever-se à arquitetura de 64 bits dos novos equipamentos, visto que a aplicação ainda não foi atualizada para este formato. Quando o seu criador, Saurik, atualizar a mesma para a nova versão será facilmente possível incorporar a mesma no método de jailbreak.

A nível da compatibilidade, o LiberiOS é compatível com todas as versões entre o iOS 11.0 e iOS 11.1.2. Se o equipamento estiver numa versão mais recente do iOS, infelizmente não é possível realizar o Downgrade, tendo em conta que a Apple deixou de assinar as versões mais antigas do sistema.

Nos últimos meses tem vindo a surgir cada vez mais websites que, na maioria dos casos, utilizam o processamento dos computadores de visitantes para minerar bitcoins. Apesar de existirem extensões para a maioria dos navegadores que combatem este problema, o Opera implementou agora uma funcionalidade nativa para a mesma.

A nova versão do Opera 50 Beta passa a contar com um novo sistema de bloqueio de mineração de bitcoins por parte de websites, apelidado de “NoCoin”. O sistema previne que software escondido nos websites utilize o processador dos visitantes para minerar a criptomoeda.

De acordo com a empresa, o método de utilização destes sistemas tem vindo a ser cada vez mais alvo de abusos. A ideia original passava por informar os utilizadores previamente, mas cada vez mais os websites aplicam o mesmo sem o conhecimento prévio e muitas vezes escondido.

Para ativar o sistema basta ativar o bloqueio de publicidade integrada no próprio Opera, sendo que as novas regras irão começar desde logo a ser utilizadas com os filtros padrão.

Em meados de 1983, a Apple lançou no mercado o novo Apple Lisa, que acabou por se tornar um verdadeiro fracasso. Com apenas 10.000 unidades vendidas, a Apple investiu mais de 150 milhões de dólares no desenvolvimento deste computador e do seu sistema operativo com interface gráfica.

No entanto, apesar do fracasso, a Computer History Museum anunciou que o código fonte do sistema operativo do Lisa irá ser disponibilizado no formato open-source já no início de 2018. Com isto, os programadores interessados poderão ter acesso a todo o código do sistema, bem como poderão modificar o mesmo livremente – algo que se realiza atualmente sobre os sistemas Linux.

Aquando o seu lançamento, o Lisa custava mais de 10.000 dólares por unidade, o que era consideravelmente superior ao seu principal concorrente da IBM. Além disso, o Lisa também foi o motivo principal para a Apple ter processado a Microsoft, alegando que esta roubou a ideia da interface gráfica do sistema e algumas das suas tecnologias.

Em 1984 a Apple ainda tentou lançar a segunda versão do Lisa, mas acabou por ser descontinuada depois do lançamento da linha Macintosh. Em 1989, as restantes 2700 unidades do Lisa ainda em stock foram enterradas em Utah.

Depois do Facebook ter começado a disponibilizar as suas Historias em vários locais além da plataforma principal, e invertendo um pouco os papéis do que seria normal, os rumores apontam que o Snapchat também se encontra a ponderar algumas novidades para breve.

De acordo com o portal Cheddar, o Snapchat possui planos para lançar um novo serviço apelidado de “Stories Everywhere”, que basicamente seriam as historias do serviço partilhadas por múltiplos locais, incluindo a web. Com isto, os conteúdos partilhados pelos utilizadores dentro da aplicação poderiam também ser acedidos a partir de outros computadores, no mesmo formato que agora se encontra no Facebook e Instagram.

Esta seria a primeira vez que a plataforma iria permitir a partilha dos conteúdos gerados pelos utilizadores fora das suas aplicações. De relembrar que os vídeos e fotos tirados pelo Snapchat apenas se encontram disponíveis para visualização dentro da própria aplicação.

Com a medida a empresa também espera atrair novos utilizadores, visto que cada conteúdo partilhado iria contar com uma sugestão para download da aplicação do Snapchat. De sublinhar que este conteúdo também poderia ser partilhado diretamente para outras redes sociais, o que abrange um leque ainda maior de utilizadores e certamente que irá cativar os mais interessados na funcionalidade.

Até ao momento ainda não existe uma confirmação oficial de quando os Stories Everywhere serão lançados para o público em geral.

Kodi é um nome bem reconhecido de qualquer amante de conteúdos multimédia, estando disponível para várias plataformas. E agora este chega também a uma nova: a Xbox One.

Numa fase inicial, a aplicação irá encontrar-se disponível apenas para utilizadores da Europa, mas espera-se que venha a ser disponibilizada em todo o mundo dentro das próximas semanas.

De relembrar que o Kodi ganhou nome no mercado devido à sua vasta lista de addons, que permitem melhorar consideravelmente as funcionalidades do player padrão. Os mais notórios são os addons de pirataria, que permitem acesso a conteúdos ilegais como filmes e séries televisivas.

Tendo em conta que a raiz do Kodi encontra-se na Xbox – para quem se lembre dos antigos XBMC (Xbox Media Center) ou XBMP (Xbox Media Player) – faz mais do que sentido que o player regresse agora às origens.

Qualquer aplicação que seja utilizada para garantir a segurança dos utilizadores deve permanecer sempre atualizada e segura, mas apesar de todos os esforços ainda assim podem surgir algumas vulnerabilidades.

Foi o que ocorreu recentemente com a aplicação Lastpass Authenticator, na qual foi detectada uma vulnerabilidade que permitia o acesso externo aos codigos de dupla autenticação guardados na mesma. A falha foi descoberta por um analista de segurança, sendo que o mesmo informou a empresa da gravidade da situação.

Esta falha permitia a qualquer utilizador contornar os meios de segurança, como a password, impressão digital ou o PIN, necessários para aceder aos códigos guardados. Esta falha podia ser explorada por um simples atalho com permissões de acesso ao ecrã das aplicações, não sendo sequer necessário acesso root ativo no equipamento.

Depois de ter sido informada, a equipa do Lastpass apressou-se a resolver a situação, tendo sido hoje lançada uma nova atualização que corrige este problema. De notar que a falha apenas se aplica ao sistema Android, pelo que os utilizadores que tenham o Lastpass Authenticator instalado devem proceder com a sua atualização imediatamente via a Play Store.

A extensão do Chrome “Archive Poster” possui cerca de 105.000 utilizadores ativos, sendo que a mesma destina-se a realizar algumas tarefas destinadas a blogs e arquivamento de mensagens. No entanto, foi recentemente descoberto pelo investigador de segurança Troy Mursch que as tarefas desta extensão vão um pouco mais além disso, infetando o navegador dos utilizadores com um sistema de mineração de criptomoedas.

De acordo com o investigador, a extensão encontra-se a utilizar o código de mineração fornecido pelo serviço CoinHive, como forma de utilizar o poder de processamento dos sistemas dos seus utilizadores para minerar a moeda Monero.

A partir da página de analise da extensão, alguns utilizadores já aparentam ter verificado esta atividade à alguns meses. Um dos utilizadores refere que, depois de ter dado uma votação de 5 estrelas à extensão, só mais tarde descobriu que esta estava a utilizar o seu processador para minerar a criptomoeda.

A extensão ainda se encontra atualmente ativa na loja da Google. Apesar de o investigador ter contactado a empresa acerca desta situação, não foi obtida uma resposta. No entanto, outro utilizador no Twitter afirma que entrou em contacto com a empresa, tendo a mesma respondido que, visto a extensão não se encontrar disponível publicamente (encontra-se sobre o formato oculto, onde apenas pode ser acedida via o link direto), a empresa não poderá realizar nenhuma medida na mesma.

Não se conhece a validade desta resposta e se a mesma é realmente proveniente da Google, no entanto, a confirmar-se, a empresa poderia continuar a permitir uma extensão que utiliza este tipo de atividade sem qualquer penalização para os seus criadores.

Para quem utilize a extensão “Archive Poster”, a única solução por enquanto passa por desativar completamente a mesma do navegador, evitando assim que o script seja executado continuamente.

O primeiro smartphone da Xiaomi a fazer parte do Android One, o Mi A1, recebeu agora uma nova atualização para o seu sistema, permitindo a atualização para o Android 8.0 Oreo.

Ao contrário de alguns modelos da fabricante que apenas são vendidos na China, o Mi A1 encontra-se disponível num leque mais alargado de mercados, incluindo Portugal. Por este motivo, os utilizadores poderão beneficiar largamente de todas as novidades da nova versão do Android.

Como este modelo também faz parte do programa Android One, deveria ser um dos primeiros a receber a atualização, porém a empresa aparenta ter adiado a mesma nas últimas semanas. No entanto, como principal alteração, destaca-se a inclusão do patch de segurança de Dezembro e a ativação do sistema de carregamento rápido.

Segundo a informação da empresa, a atualização encontra-se a ser disponibilizada de forma gradual entre todos os utilizadores, pelo que poderá demorar algumas semanas a surgir no sistema OTA do Android.

Quando a aplicação Prisma chegou ao iOS, e posteriormente ao Android, foi recebida com um verdadeiro entusiasmo. E isso verifica-se agora que a mesma atingiu os 50 milhões de downloads a partir da Play Store.

De acordo com o portal Android Police, a aplicação Prisma para Android tornou-se recentemente mais uma das que faz parte da lista que atingiu os 50 milhões de downloads. Lançada em Julho de 2016, esta aplicação ficou popular ao permitir transformar simples fotos em verdadeiras obras de arte, através de um algoritmo próprio de transformação.

Apesar da sua popularidade inicial, esta tem vindo a perder utilizadores ao longo dos meses. Ao longo dos meses muitas das funcionalidades do Prisma foram replicadas por outras aplicações, incluindo as de grandes empresas como o Facebook e Instagram, pelo que a sua exclusividade deixou de ser única. Isto afetou seriamente o número de utilizadores ativos, mas ainda assim é de congratular o número de downloads agora atingido.

A Microsoft lançou recentemente uma nova versão do Edge para o sistema iOS, a qual se destaca por possuir suporte à tecnologia 3D Touch.

Com esta nova adição, segundo revela o portal Softpedia, o utilizador poderá realizar diferentes ações dentro do sistema dependendo da pressão que utiliza no ecrã. Entre estas encontra a capacidade de realizar pesquisas por voz ou aceder diretamente ao sistema de leitura de códigos QR.

Esta nova versão também recebeu agora suporte a extensões de gestores de password, entre os quais se destaca o Lastpass e 1Password.

Espera-se que o suporte a um mais vasto leque de extensões venha a surgir nas próximas semanas, mas é importante relembrar que as versões do Edge para Android e iOS ainda se encontram em fase de testes.

A Tencent, empresa responsável pela popular aplicação de chat “WeChat”, foi recentemente acusada de guardar as conversas dos utilizadores, mesmo depois de eliminadas pelos mesmos.

Esta acusação partiu de Li Shufu, presidente da fabricante de veículos Geely, dona da Volvo, sendo que o mesmo afirma que o presidente da Tencent pode aceder a qualquer mensagem dos utilizadores da plataforma quando pretenda.

Por sua vez, a WeChat já negou estas acusações, afirmando que o conteúdos dos utilizadores não é armazenado ou acedido por terceiros, ficando apenas guardado nos equipamentos dos utilizadores – algo que também se verifica em plataformas como o WhatsApp.

Ainda se desconhecem os motivos exatos que levaram o presidente da empresa Geely a avançar com esta acusação.

A Microsoft revelou que irá colocar em pausa a distribuição das atualizações para corrigir o Meltdown e Spectre em sistemas AMD, depois de relatos de problemas no arranque do sistema.

Nos últimos dias vários utilizadores têm reportado nos fóruns da empresa que, depois da atualização em sistemas baseados em processadores AMD, o sistema deixa de conseguir arrancar corretamente. A confirmação do problema surge agora de forma oficial pela empresa, resultando na suspensão da atualização.

Segundo a informação da empresa na página da atualização, é apontado que a falta de documentação da AMD relativamente à sua arquitetura será o principal problema para o desenvolvimento do patch, sendo que alguns modelos de processadores não possuem a mesma documentação para a mitigação das vulnerabilidades que as linhas tradicionais, levando aos problemas reportados.

A empresa sublinha também que se encontra a trabalhar com a AMD para resolver o problema o mais rapidamente possível, voltando a disponibilizar um novo patch. Para os utilizadores que tenham instalado o patch e estejam atualmente impedidos de aceder aos sistemas, a empresa deixou uma correção do problema no seu site.

Recentemente um utilizador do portal “Open Radar” revelou a existência de um bug no macOS High Sierra, o qual pode ser considerado como “básico mas prejudicial”. Tal como já ocorreu no passado, esta falha encontra-se novamente relacionada com as senhas da conta de utilizador.

A vulnerabilidade permite que os utilizadores com permissões de administrador possam aceder às configurações da App Store utilizando qualquer senha de acesso, mesmo que esteja incorrecta.

A partir das configurações da App Store, e depois de obtido o acesso, qualquer utilizador pode remover restrições de acesso ou até a necessidade de senha para o pagamento de novas apps.

De forma direta, esta falha não permite o roubo de informações do sistema ou a um controlo avançado do sistema de forma remota, mas pode ser alvo para possíveis abusos sobre quem costume bloquear estas funcionalidades no macOS.

A mesma apenas pode ser explorada no macOS 10.13.2, sendo que todas as restantes encontram-se protegidas. A Apple também já disponibilizou a correção na versão Beta 10.13.3 do sistema.

De relembrar que este problema, apesar de ainda ser considerada uma falha, não possui a gravidade da falha descoberta em Novembro de 2017, a qual permitia o acesso root ao sistema e, consequentemente, o acesso completo aos ficheiros armazenados e outros dados dos utilizadores.

A Microsoft, em parceria com a empresa Signal, revelou recentemente uma novidade que irá agradar quem pretenda manter as suas comunicações seguras. De acordo com a empresa, brevemente poderá ser possível enviar e receber mensagens encriptadas diretamente a partir do Skype.

Esta novidade utiliza o protocolo de encriptação da Signal para garantir a encriptação dos dados ponta-a-ponta. Por enquanto esta funcionalidade ainda se encontra em fase de testes, pelo que apenas poderá ser utilizada pelos utilizadores Insider do Skype.

No entanto, dada a popularidade desta função em meios de comunicação instantânea, é bastante provável que venha a ser implementada para o público em geral ao longo dos próximos meses.

De notar que a função será disponibilizada para todas as plataformas onde o Skype se encontre disponível, nomeadamente o Windows, Mac e Linux, bem como os sistemas operativos móveis Android e iOS. No entanto, somente será possível iniciar uma conversa encriptada com utilizadores que estejam na mesma versão da app, mesmo que em diferentes sistemas operativos.

A OnePlus não tem vindo a ficar bem vista nos últimos meses, nomeadamente no que respeita à privacidade dos utilizadores sobre as suas ROMs para equipamentos da mesma. E, recentemente, foi descoberto um novo caso que pode comprometer a privacidade dos conteúdos copiados pelos utilizadores.

A descoberta partiu do utilizador v1nc, que nos fóruns da empresa revelou que a versão beta do Android Oreo para o OnePlus 3T estaria a enviar os conteúdos em clipboard para um servidor na China, a partir de uma aplicação escondida sobre o nome “com.oneplus.clipboard”.

Esta aplicação tentava aceder à rede sempre que um conteúdo era colocado em copiado no sistema, enviando a informação para um servidor da empresa Alibaba na China.

De acordo com a OnePlus, esta funcionalidade deveria ser destinada apenas aos utilizadores na China, mas por lapso foi incluída na versão Beta do Android oreo para os utilizadores noutros países. A empresa garante que nenhum conteúdo pessoal é enviado para os servidores, e que esta situação é comum na China, mas que irá remover a funcionalidade em futuras atualizações.

Ficou, no entanto, por explicar o motivo pelo qual são recolhidos dados colocados no Área de transferência do sistema operativo e enviados para um servidor externo. De notar que os conteúdos da Área de transferência podem muitas vezes incluir dados comprometedores, como nomes de utilizador ou passwords, motivo pelo qual é considerado extremamente invasiva a recolha destes dados.

Recentemente a Play Store foi novamente utilizada para distribuir aplicações maliciosas, desta vez com o intuito de apresentar publicidade de conteúdo adulto aos utilizadores.

A descoberta partiu da empresa de segurança Check Point, que refere ter descoberto cerca de 60 aplicações, a sua maioria jogos, contendo conteúdo publicitário erótico. Em alguns dos casos as aplicações destinavam-se a menores, sendo o conteúdo apresentado aleatoriamente no equipamento depois de desbloqueado.

Além do conteúdo adulto, também seriam apresentadas propagandas forçadas para o download de outras aplicações e a subscrição a serviços premium.

As aplicações descobertas foram entretanto removidas pela Google da Play Store, bem como as contas dos programadores associados terminadas. No entanto, o conjunto total das apps foram descarregadas entre 3 e 7 milhões de vezes, pelo que ainda existe uma larga base de utilizadores que poderão ter as mesmas nos equipamentos.

Depois de terem surgido alguns rumores, chega agora a confirmação oficial: a Microsoft irá lançar uma versão do navegador Edge destinada ao iOS e Android.

Os utilizadores que façam parte do programa Windows Insider podem desde já testar as novas versões do Edge para iOS e Android. De acordo com o portal Engadget, ambas as versões estão disponíveis apenas para smartphones, sendo que apresentam um design minimalista, mas contam desde já com alguns meios de sincronização com a versão desktop.

Entre alguns dos itens sincronizados encontra-se os favoritos, passwords e pesquisas. É ainda disponibilizado um leitor integrado de códigos QR, para rápido acesso a conteúdos diretamente do navegador.

Numa fase inicial apenas os utilizadores dentro do programa Windows Insider, e que se encontrem a testar uma versão do Windows 10, poderão instalar as aplicações. Espera-se que as versões finais cheguem às respetivas lojas dentro das próximas semanas.

Sem grandes anúncios, a Apple lançou uma nova atualização do iTunes, sendo que o destaque porém é a integração da App Store da empresa no mesmo.

A partir de agora passa a ser possível instalar aplicações da App Store directamnete do iTunes. Esta funcionalidade encontra-se disponível na nova versão 12.6.3 do programa, além de adicionar também o suporte ao iOS 11 e aos novos iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X.

A versão foi disponibilizada sem grandes anúncios por parte da Apple, apesar de ser uma das que contem novidades importantes para a maioria dos utilizadores. No entanto é importante sublinhar que, antes de atualizar o iTunes, e caso possua uma biblioteca ativa no mesmo, será necessário realizado o backup para evitar a perda da mesma.

Fonte Apple

A plataforma móvel da Microsoft, apesar de ambiciosa, nunca chegou a adotar uma boa parte do mercado e do interesse dos utilizadores. E por isso mesmo, o “final” do sistema era algo previsto…

Joe Belfiore, vice-presidente da Microsoft, revelou a partir do Twitter que a empresa não possui mais interesse em lançar novas funcionalidades para o Windows 10 Mobile, confirmando assim o início do fim para o sistema.

Apesar de o mesmo continuar a ser suportado pela Microsoft, com correções e atualizações, não será investido mais tempo em novas funcionalidades. Como o sistema se encontra atualmente será, muito provavelmente, como irá ficar. Isto aplica-se também a nível do hardware desenvolvido pela marca.

Belfiore afirma ainda que esta decisão não foi por parte da falta de interesse da empresa, que sempre se focou em atrair novos utilizadores para a plataforma e, sobretudo, novos programadores de aplicações. No entanto, a falta de utilizadores no mercado leva a que muitos programadores também não tenham interesse no desenvolvimento de uma aplicação.

Isto, no entanto, não quer dizer que a Microsoft irá abandonar o mercado móvel. A empresa ainda possui algumas ideias para o futuro que certamente irão ser aplicadas. Um dos destaques encontra-se nas aplicações que a mesma inclui no Android – como o seu launcher personalizado.

Recentemente a Microsoft começou a disponibilizar uma nova atualização para o Windows 10, sendo que caso utilize o Windows Media Player no seu sistema, poderá ter impacto na utilização.

A atualização KB4046355 possui entre as suas características a remoção do Windows Media Player do sistema do utilizador, sem que este tenha conhecimento a menos que leia atentamente a descrição do Update ou tente executar o leitor multimédia posteriormente. No site da empresa não são encontradas referências a esta atualização, sendo que o único detalhe pode apenas ser encontrado nas informações do download, dentro do Windows Update.

Por enquanto a atualização apenas se encontra disponível para os utilizadores dentro do programa Insider, mas é provável que a medida venha a ser aplicada em todos os sistemas no futuro. Até ao momento a empresa não forneceu informações adicionais acerca desta remoção, sendo desconhecido se a mesma será intencional ou não. No entanto, ainda é possível voltar a instalar o leitor se necessário, estando o mesmo disponível como ferramenta opcional do Windows 10.

A partir das Definições do Windows 10 > Aplicações > Aplicações e Funcionalidades > Gerir funcionalidades adicionais, é possível encontrar na lista a referência ao Windows Media Player. Uma vez reinstalado, todas as funcionalidades são igualmente restauradas.

Se ainda utiliza o Office 2007 no seu sistema, então está na altura de procurar alternativas. A Microsoft relembrou que o suporte à sua suite de produtividade termina durante o dia de hoje.

A partir de hoje, o Office 2007 deixa de receber novas atualizações e suporte por parte da Microsoft. Isto aplica-se a todas as aplicações que compõem o mesmo – Word, PowerPoint, Excel, etc.

Além disso, devido à falta de atualizações, é possível que certas tecnologias venham a ser incompatíveis com os padrões atuais. Um dos exemplos poderá ser o Outlook 2007, que com o evoluir das ligações respeitante aos serviços de email, poderá deixar de conseguir realizar ligações correctamente.

Como alternativa, a empresa recomenda o upgrade para o Office 365. Se preferir uma solução alternativa gratuita, existem também soluções como o OpenOffice ou LibreOffice.

Em menos de um mês após o lançamento do iOS 11, a Apple já lançou quatro atualizações para o sistema. Isto corresponde a cerca de uma atualização por semana, sendo a mais recente a nova 11.0.3.

Disponibilizada durante o final do dia de ontem (11), esta pode ser descarregada a partir do sistema de atualizações do iOS, possuindo um tamanho total de 276 MB. O objetivo passa por corrigir alguns problemas que afetavam o iPhone 6s, 7 e 7 Plus.

Entre estes encontra-se a correção de problemas na deteção dos toques no ecrã, sobre o iPhone 6s, sobretudo em modelos que tenham sido reparados de forma não oficial.

Desde o seu lançamento no passado dia 19 de Setembro, e além da versão original, a Apple já disponibilizou o iOS 11.01, 11.0.2 e 11.0.3. Além disso, dentro da versão Beta, também foi disponibilizada a atualização 11.1.0.

Depois de ter permanecido em fase beta durante algum tempo, a Microsoft finalmente lançou a versão final do seu Launcher para Android.

A partir da Play Store, o Microsoft Launcher permite aos utilizadores instalarem nos seus equipamentos um novo ecrã inicial e de gestão das app. Anteriormente conhecido como Arrow Launcher, esta atualização conta com um novo visual mais moderno, inspirado no Fluent Design, e funções como o “Continue on PC”, que permite a transferência de links e fotos diretamente para sistemas Windows 10.

Caso seja um dos utilizadores da versão Beta, não será necessário realizar qualquer procedimento adicional. A próxima atualização realizada será automaticamente para a versão final, onde se espera que a empresa tenha corrigido alguns bugs que anteriormente tinham sido relatados.

O Spotify é uma plataforma que disponibiliza conteúdos tanto de grandes artistas internacionais como de pequenos músicos independentes. E para esta última categoria, a empresa revela agora uma nova aplicação que irá certamente facilitar a tarefa.

O Spotify for Artists é uma nova aplicação para iOS que permite aos artistas editarem os seus conteúdos na plataforma. Além de poderem editar e enviar novas músicas no Spotify, será ainda possível aceder a estatísticas em tempo real sobre os conteúdos partilhados.

Para utilizar a aplicação necessita de ser um artista verificado pelo Spotify, ou seja, já possuir música no serviço. No entanto, este processo também pode ser requerido diretamente no site da empresa.

O mais importante desta aplicação encontra-se mesmo nos dados analíticos que podem ser acedidos. Os artistas terão acesso a várias informações relativas às suas músicas, em tempo real, podendo aceder às mesmas facilmente a partir de qualquer smartphone.

Os utilizadores do iPhone certamente estarão habituados ao Facetime. A funcionalidade permite realizar chamadas de vídeo com os contactos, sendo bastante popular a alternativas como o Facebook Messenger.

No caso do Android, não existe uma funcionalidade nativa para isso, mas a Google poderá vir a aproveitar uma das suas aplicações: o Google Duo.

De acordo com a empresa, os planos passam por integrar o Google Duo no Android, ficando o mesmo como uma plataforma para chamadas de vídeo nativas em equipamentos Pixel de primeira geração, Nexus e os participantes no programa Android One.

Com esta funcionalidade, os utilizadores poderão realizar facilmente chamadas de vídeos a partir da lista de contactos, sem necessidade de instalarem aplicações de terceiros no sistema. Obviamente, o contacto deve também possuir o Google Duo instalado para que a chamada possa ser realizada.

Por enquanto não se encontra prevista a disponibilização desta funcionalidade para outros equipamentos, mas caso venha a ter sucesso, poderemos ver a mesma a ser integrada diretamente nas futuras versões do Android.

Todo o ransomware possui um principal objetivo: obter dinheiro através do bloqueio de sistemas e roubo de informações pessoais dos utilizadores. E apesar de ter sido uma praga em constante crescimento no sistema Windows, o Android não é imune.

Apesar de não ser o primeiro ransomware para o Android, o DoubleLocker é o primeiro que pode efetivamente impedir o acesso aos ficheiros e ao próprio equipamento.

Descoberto pela empresa de segurança ESET, o DoubleLocker consegue encriptar todos os dados presentes no sistema Android, além de mudar o PIN utilizado para o desbloqueio do mesmo. Desta forma, mesmo que seja possível o acesso a alguns dos dados, o equipamento ainda necessita de um PIN especifico para que possa ser utilizado.

O ransomware encontra-se a ser disponibilizado como uma falsa atualização do Flash para Android, por via de publicidade maliciosa. Quando é instalado, o malware começa por pedir permissões de acessibilidade no sistema, o que lhe garante a capacidade de aceder a vários conteúdos e definições.

Alem disso, este também monitoriza os conteúdos que o utilizador escreve e acede no equipamento antes de ser realmente processado o bloqueio total. Isto inclui ficheiros, mensagens de texto, emails e qualquer outro conteúdo que seja aberto dentro das aplicações instaladas.

O pagamento requerido é de “apenas” 0.0130 bitcoins, ou seja, cerca de 60 euros. O valor é consideravelmente reduzido ao que se costuma verificar neste tipo de malware, mas poderá ser uma tentativa de levar mais utilizadores a pagarem para obterem novamente acesso ao equipamento.

A única forma de remover o ransomware do sistema passa por pagar (o que não é de todo recomendado) ou então realizar o reset de fábrica ao mesmo, o que implica a perda de todos os conteúdos.

Como sempre é importante ter atenção aos locais de onde as aplicações são instaladas. Nunca utilize sites desconhecidos para descarregar aplicações ou até mesmo dentro das lojas oficiais, veja atentamente as reviews para aplicações relativamente novas.

Apesar de se encontrar atualmente em mais de 500 milhões de equipamentos, nem todos os utilizadores possuem acesso ao Android Instant Apps. Esta funcionalidade permite que algumas aplicações sejam executadas diretamente da loja de aplicações da Google, sem que seja necessária a instalação.

De forma a tentar chegar a um mais vasto conjunto de aplicações, a Google revelou recentemente algumas atualizações no Android Instant Apps, a partir do kit de desenvolvimento do Android. Na nova atualização, as Instant Apps receberam várias melhorias para ficarem compatíveis com um mais vasto conjunto de equipamentos. No final, mais utilizadores poderão assim ter acesso à funcionalidade nos seus sistemas, sendo também necessário que os programadores apliquem o mesmo nas suas apps.

No final, além do Android Oreo, também o Nougat, Marshmallow e Lollipop deverão começar brevemente a suportar a funcionalidade.

A Microsoft revelou a nova Fluent Design no início deste ano, sendo que a mesma deve chegar, em parte, sobre a atualização Falls Creator Update (agendada para amanhã). Mas enquanto isso não acontece, a empresa continua a deixar alguns dos detalhes desta nova interface em vídeo.

Os efeitos blur na interface são um dos principais destaques, relembrando os tempos da interface do Windows Vista. Mas existem também várias mudanças subtis que, no final, deverão trazer uma melhor experiência de utilização do sistema e mais agradável ao olhar.

O Fluent Design deverá vir a ser o sucessor completo à Interface Metro, a qual não foi muito bem recebida pelos utilizadores aquando a chegada no Windows 8, e deverá chegar também às várias aplicações para sistemas Windows, iOS e Android (dentro do nome da empresa).

De notar que a atualização Falls Creator apenas deverá contar com uma parte da nova interface. A restante irá ser implementada ao longo dos meses seguintes, estando previsto que seja totalmente concluída com a futura atualização Redstone 4.

No início do dia foi dado a conhecer uma falha no protocolo de encriptação WPA2, utilizado na maioria das redes sem fios atuais. Apesar da falha afetar praticamente todos os equipamentos, com especial atenção aos sistemas baseados no Android, a Microsoft foi uma das primeiras a lançar a correção do mesmo para o Windows.

A atualização disponibilizada pela empresa, de acordo com o comunicado, pretende corrigir a vulnerabilidade e evitar que os dados na rede possam ser acedidos por terceiros. Tendo em conta que uma grande parte da falha é através da exploração do próprio sistema operativo, e não diretamente do router, esta atualização será considerada extremamente importante.

Os detalhes da atualização não foram revelados, mas a empresa promete disponibilizar os mesmos dentro das próximas semanas.

A empresa sublinha ainda que a atualização irá ser instalada via o Windows Update em todos os utilizadores que possuam o sistema de atualizações automáticas ativo (com foco no Windows 10). No caso de outros sistemas, nomeadamente o Linux e macOS, ainda não existe uma correção disponível até ao momento de forma oficial.

De notar que o principal foco desta vulnerabilidade serão os equipamentos Android e Linux. A Google já confirmou que irá lançar uma correção durante as próximas semanas, com a linha de equipamentos Pixel a ser a primeira a receber a mesma.

Por sua vez, a entidade Wi-Fi Alliance, responsável pela tecnologia WiFi, afirma que a responsabilidade de atualização será por parte dos fabricantes e empresas de software, sublinhando que as atualizações já começaram a ser disponibilizadas.

Via The Verge