Autor: Pedro Fernandes

Durante o mês passado, o The Pirate Bay foi alvo de críticas depois de ter sido descoberto um script para a mineração da criptomoeda Monero. Este utilizava o poder de processamento dos visitantes do site como forma de obter dinheiro virtual para o portal de torrents.

Na altura, a plataforma indicou que o mesmo tinha sido aplicado apenas como teste, numa tentativa de eliminar os anúncios do portal. Mas agora parece que veio para ficar.

De acordo com o portal Torrent Freak, algumas paginas do The Pirate Bay começaram novamente a aplicar o conhecido script de mineração do serviço Coin Hive. O método aparenta ser similar ao que foi aplicado nos “testes” iniciais, sendo que o utilizador continua a não ter controlo para desativar ou reduzir a utilização do seu processador dentro do site.

De notar que os termos do serviço Coin Hive exigem que seja dada permissão aos utilizadores para desativarem a mineração, bem como estes devem ser previamente informados da pratica. No caso do The Pirate Bay isso não acontece.

Enquanto isso não acontece, a melhor forma de se proteger contra este script continua a ser utilizar um bloqueador de publicidade ou a extensão Miner Block do Chrome.

As empresas costumas registar algumas patentes antes de chegarem aos equipamentos, como forma de garantir a segurança das tecnologias. E apesar de nem todas chegarem ao mundo real, é possível ver algumas das ideias da empresa por estes.

E recentemente a Samsung registou uma patente do que poderá ser uma funcionalidade adicional para os smartphones da empresa. A patente indica um sensor de medição do ar em redor do utilizador.

O mesmo poderá ser utilizado como forma de alertar o utilizador casos este se encontre em ambientes perigosos ou nocivos para a saúde. Isto será especialmente útil em algumas cidades fortemente poluídas.

Infelizmente a patente não apresenta grandes detalhes sobre como o sensor iria funcionar, nem tão pouco se irá realmente ser implementado em futuros equipamentos. Como sempre, é importante ter em conta que nem todas as patentes registadas chegam a produtos finais.

Algo de estranho encontra-se a acontecer na Dark Web, um lugar onde muitos utilizadores não acedem regularmente, mas de forma indireta é meio de entrada para várias atividades – a grande maioria ilegal.

Recentemente foi verificado que um vasto conjunto de sites na Dark Web de comércio de material ilegal – como drogas e armas – foram subitamente retirados do ar. A lista inclui sites como o The Trade Route, Tochka, Wall Street Market e o mais utilizado na Dark Web, o Dream Market.

De acordo com o site “DeepDotWeb”, estes websites estão inteiramente inacessíveis à várias horas, o que deixa alguma intriga por parte de alguns visitantes dos mesmos. Tendo em conta o tipo de atividades realizadas nestes sites, a grande maioria dos utilizadores encontra-se com receio de que estes portais tenham sido apreendidos pelas autoridades.

De relembrar que esta não seria a primeira vez que as autoridades passam a tomar posse de sites na Dark Web, sendo que no passado mês de Julho dois dos maiores portais ficaram indisponíveis depois de terem sido apreendidos pelas autoridades – o AlphaBay e Hansa. Além disso, durante as investigações, as autoridades recolheram várias informações acerca dos utilizadores destes portais, as quais irão ser utilizadas no futuro.

O receio da comunidade encontra-se na possibilidade de o mesmo ter ocorrido com os sites agora indisponíveis. No entanto, até ao momento, não existe nenhuma informação relativamente à indisponibilidade.

No que respeita ao Facebook, existem sempre novos esquemas que possuem como único objetivo roubar os dados dos utilizadores. E neste caso é mesmo a conta da rede social por completo.

De acordo com a empresa AccessNow, encontra-se a propagar um novo esquema que utiliza a funcionalidade de “Contactos de confiança” do Facebook como forma de tentar levar ao roubo de contas do Facebook.

A funcionalidade de contactos confiáveis é utilizada no Facebook como uma forma de recuperar o acesso à conta, caso o utilizador a perca ou tenha a password modificada. Esta permite o contacto com amigos diretos, que irão ajudar no processo de recuperação.

Este esquema começa com o atacante – que por sua vez utiliza uma conta roubada – a pedir ajuda para recuperar o acesso à sua conta, indicando que a pessoa com que está a falar é o seu “Contacto de confiança”. Para este fim, é pedido que o utilizador aceda ao email e forneça o código de recuperação.

No entanto, este código não é o utilizado pela funcionalidade de Contacto confiáveis, mas sim pelo próprio sistema de recuperação da password do Facebook. Isto porque o atacante iniciou o processo de recuperação da password na conta da pessoa que supostamente o está a “ajudar”.

Resumindo, o atacante – suposto “amigo” – iniciou o processo de recuperação da password da conta e necessita desse código para assim obter acesso.  Caso o utilizador forneça, é o que basta para que se ganhe o controlo da conta.

O método de propagação é bastante engenhoso, tendo em conta que, para o utilizador, este está a falar com uma suposta amiga, sem saber que do outro lado a conta tinha sido invadida por terceiros. Além disso, explora também o desconhecimento que muitos possuem sobre como os “Contactos de confiança” funciona de verdade. E ao fornecer o código, na esperança de ajudar o amigo, está a colocar em risco a sua própria conta na rede social.

Como sempre, tenha especial atenção a qualquer pessoa que requeira códigos de recuperação ou senhas. Se for um amigo, tente contactar primeiro a pessoa fisicamente antes de enviar qualquer meio de recuperação via digital.

Durante o dia de ontem, o valor do Bitcoin atingiu novos recordes, com várias entidades a tentarem perceber o motivo. No final do dia, a moeda virtual encontrava-se com o valor de 5856 dólares por unidade.

Um dos motivos apontados para este crescimento poderá ser a possibilidade da Amazon vir a aceitar a moeda como forma de pagamento no seu site. Esta informação não passa de um rumor, mas aparenta ter sido o suficiente para que o valor do Bitcoin aumentasse para valores históricos. Na data de escrita deste artigo, o valor do Bitcoin encontra-se nos 5,678 dólares por unidade.

Os rumores partiram do especialista James Altucher, que indicou a possibilidade da Amazon vir a adotar o bitcoin como forma de pagamento no seu portal a partir do dia 26 de Outubro. Até ao momento, a Amazon não comentou o caso, mas não será de estranhar que a empresa possa vir a adotar este formato de pagamento, tendo em conta que é um dos principais mercados online de compra e venda de itens.

Se o mero rumor da Amazon foi suficiente para aumentar o valor do Bitcoin, caso se confirme ser verdadeiro poderemos assistir a um novo aumento ao longo das próximas semanas.

Independentemente da fonte, o facto é que o valor do Bitcoin continua a subir, depois de ter passado alguns períodos controversos com valores em queda diária. Se possui esta moeda, agora é uma boa altura para começara alguns investimentos.

Depois de ter sido revelado que a OnePlus estaria a recolher vária informação pessoal dos utilizadores, a empresa parece dedicada em tornar esta operação mais transparente para os consumidores.

De acordo com o portal NeoWin, Carl Pei começou a informar os parceiros que irá tornar mais transparente o que é recolhido por parte do OxygenOS. Além disso, as informações recolhidas também irão ser limitadas, deixando de parte o envio de números de telefone, dados Wifi ou endereços MAC das placas de rede ligadas.

Até ao final de Outubro, todos os equipamentos com OxygenOS também irão questionar os utilizadores se estes pretendem participar no programa de partilha de dados da empresa, permitindo assim um maior controlo sobre o que se pretende partilhar ou não.

Pei reforça ainda que todos os dados obtidos são tratados com confidencialidade e não são partilhados com terceiros. Os mesmos destinam-se apenas a melhorias no sistema e para suporte pós-venda, sendo que os dados partilhados por este último ponto podem ser desativados nas configurações do sistema.

Mesmo assim, as críticas apontam-se à pouca clareza da empresa sobre o que é efetivamente partilhado e como este processo se realiza. Resta saber se os planos vão mesmo ser implementados.

Até agora, o método de encriptação WPA2 era sempre o recomendado para proteger rede sem fios na maioria dos routers. No entanto, este método pode agora ter sido contornado…

A descoberta partiu do investigador de segurança Mathy Vanhoef, tendo revelado o ataque conhecido como KRACK (Key Reinstallation Attacks) e o qual afeta todas as redes sem fios protegidas pelo método de encriptação WPA2, ou seja, praticamente todas as redes sem fios atualmente disponíveis no mercado.

Explorando a falha, é possível para o atacante conseguir ver todo o tráfego não seguro transmitido pela rede, o que pode incluir informação sensível como endereços de email, passwords, detalhes bancários, entre outros. O processo de funcionamento é relativamente simples, consistindo resumidamente na criação de um ponto de acesso malicioso entre o utilizador e o router, a partir do qual passa a ser possível observar todos os dados transmitidos. No entanto, a falha na encriptação do WPA2 é utilizada como forma de se conseguir criar este ponto de acesso secundário.

Ao contrário de outros tipos de falhas no passado sobre outros protocolos (como o WPA ou WPS), este não consiste diretamente na exploração da password da rede. O atacante não possui acesso direto à password do WiFi, mas a partir do momento em que é realizada a exploração da falha passa a ser possível capturar toda a informação transmitida na rede de forma insegura.

A prova de funcionamento pode ser vista no vídeo em seguida, onde um é possível capturar toda a transmissão de dados não segura realizada a partir de um smartphone Android.

Felizmente este método pode ser facilmente corrigido pelos fabricantes dos routers, através da atualização dos seus sistemas. No entanto é importante ter em conta que muitos equipamentos podem não vir a receber atualizações, estando totalmente dependente das fabricantes disponibilizarem as mesmas. Com isto, muitos equipamentos podem vir a ficar permanentemente vulneráveis a ataques.

A alteração da password da rede wifi não irá garantir a segurança neste caso, tendo em conta que o método contorna diretamente qualquer autenticação para observar o conteúdo da rede. O acesso a websites HTTPS será fundamental para garantir a segurança, desde que estes websites também tenham aplicado correctamente os meios de encriptação necessários.

Isto não será de estranhar, tendo em conta que o WPA2 é atualmente o principal meio de proteção de redes sem fios, mas conta já com mais de 13 anos. No entanto, não deverá ser necessária a criação de um novo protocolo de encriptação, tendo em conta que as correções podem ser aplicadas pelos fabricantes nos modelos atuais de routers no mercado.

Para os utilizadores finais, e por enquanto, desde que mantenham boas praticas de navegação deverão encontrar-se relativamente seguros. Como sempre, o acesso a websites HTTPS será fundamental para evitar “olhares indiscretos”, algo que a extensão HTTPS Everywhere poderá ajudar. Será igualmente recomendado que se mantenha atento a atualizações fornecidas pelos fabricantes dos routers, e também de qualquer outro equipamento que faça uso de redes WPA2 para comunicação – como exemplo, smartphones, gadgets domésticos, entre outros.

O Facebook é uma das maiores redes sociais do mundo, por isso mesmo será também uma das maiores plataformas utilizadas para encontrar emprego. E a própria rede social pretende agora ajudar os utilizadores que estejam nesta situação.

De acordo com os relatos, alguns utilizadores começaram a poder introduzir informações relativamente ao seu CV diretamente na plataforma. Atualmente já é possível introduzir algumas informações pessoais em cada perfil, mas esta nova funcionalidade inclui também alguns detalhes uteis para quem esteja à procura de empregadores.

Estas informações também não surgem publicamente, o que poderá indicar que apenas algumas empresas e entidades poderão ter acesso às mesmas, com a autorização de cada utilizador. Isto poderá indicar que o Facebook encontra-se a preparar também alguma nova funcionalidade para facilitar o trabalho das empresas em encontrar empregadores.

Por enquanto apenas alguns utilizadores possuem acesso a esta funcionalidade. Caso os testes iniciais sejam um sucesso, a mesma pode vir a ser aplicada a todos os utilizadores da rede social.

Desde que ficou conhecida a utilização de scripts de mineração de bitcoins no site The Pirate Bay, o número de sites que começaram a implementar estas técnicas aumentou significativamente, e no espaço de apenas alguns dias.

Bitcoin e Monero são as duas principais moedas virtuais que podem ser criadas a partir de scripts específicos, nos quais o visitante de um site “fornece” – muitas vezes sem saber – o poder de processamento do seu sistema para minerar as moedas.

De acordo com um recente relatório da empresa Adguard, apenas alguns dias depois de ter sido dado a conhecer publicamente o caso do The Pirate Bay, o número de websites a utilizarem estes scripts aumentou drasticamente.

Atualmente, cerca de 0.22% dos 100.000 principais websites da Internet (segundo a lista da Alexa) utilizam algum tipo de script de mineração de moedas virtuais. Isto corresponde a cerca de 220 websites no total.

Apesar do número ser relativamente pequeno, é importante ter em conta que o script é muitas vezes implementado sem conhecimento dos visitantes, e todos os ganhos vão diretamente para os gestores dos sites.

Os scripts mais utilizados são os JSEcoin e Coinhive. Ambos exigem que os gestores dos sites notifiquem os visitantes sobre a prática, mas isso é algo que raramente ocorre. De nada adianta também que a grande maioria dos sites que utilizam estes scripts possuem origens duvidosas, sendo nomeadamente websites de torrents, pornografia, download ilegais, entre outros.

De acordo com os dados da Adguard, os websites que utilizam estas praticas podem ter obtido, em apenas alguns dias, mais de 43.000 dólares em moeda virtual. O The Pirate Bay, durante o período em que esteve com o script ativo, deverá ter obtido cerca de 12.000 dólares.

Em comunicado, a empresa Coinhive condena estas atitudes, reforçando que todos os websites que utilizem o seu script devem informar os visitantes.

Face aos acontecimentos recentes, o script da empresa também começou a ser bloqueado na maioria dos adblocks do mercado, o que a empresa considera como “aceitável” face às práticas atuais para as quais o script é utilizado.

No passado mês de Junho, a aplicação Telegram esteve envolta em algumas polemicas com o governo russo, depois de ter recusado a divulgação de dados pessoais de alguns utilizadores.

Em justificação, o governo russo afirmava que a plataforma de mensagens estaria a ser utilizada para organizar atentados terroristas no pais, forçando a entrega dos dados pessoais de alguns utilizadores. No entanto, o Telegram não forneceu as mensagens.

Em resultado, o tribunal responsável pelo caso aplicou agora uma multa de 14.000 dólares ao serviço, por ter recusado a entrega das chaves de desencriptação das mensagens e dos dados dos utilizadores.

Pavel Durov, fundador do Telegram, afirma que as medidas das autoridades russas violam a constituição do pais, e o direito à privacidade dos cidadãos. Além disso, Durov indica ainda que o requerido pelo governo russo seria a criação de um backdoor na sua aplicação, o que vai contra o objetivo da empresa e da tecnologia em geral.

Durov pede também a qualquer advogado interessado no caso para entrar em contacto com a empresa, na qual será realizada uma seleção para escolher quem irá defender a mesma em tribunal.

No final, a multa aplicada não será de valor elevado, mas o Telegram aparenta encontrar-se determinado em lutar pelo direito à privacidade dos seus utilizadores.

Um dos mais reconhecidos sites de torrents do mundo, o Pirate Bay, acaba de perder o registo de um dos seus domínios principais – thepiratebay.se.

O domínio encontrava-se previsto de expirar durante o dia de hoje, sendo que terá chegado a este ponto derivado do bloqueio da justiça sueca. Este bloqueio não remove o domínio em si, mas impede que o atual dono consiga realizar qualquer ação no mesmo, o que inclui a renovação ou alteração do domínio.

Atualmente o domínio encontra-se em leilão na plataforma SEDO, porém será improvável que alguma entidade o consiga adquirir, devido ao bloqueio judicial. A base de licitação atualmente encontra-se nos 90 dólares.

O domínios .SE tinha sido registado numa tentativa de evitar possíveis retaliações das autoridades norte-americanas, uma vez que estaria situado na suecia. O anterior domínio, de terminologia ORG, era sediado nos EUA, pelo que poderia ser alvo dessas medidas.

No entanto, esta situação não se verificou, sendo que o ORG permaneceu sempre registado sem qualquer problema. Porém, o .SE foi sempre o ponto de entrada para vários utilizadores do portal.

Com a  eventual mudança do domínio novamente para o .ORG, é possível que as autoridades venham finalmente a aplicar algumas medidas respeitantes ao site e ao próprio domínio, o que poderá levar a novos problemas para o portal.

Via TorrentFreak

Durante o dia de ontem ficou conhecida a existência de uma grave falha na encriptação WPA2, utilizada sobre a maioria das redes wifi. Com a mesma, seria possível aceder aos conteúdos transmitidos dentro da rede sem que os utilizadores tivessem conhecimento.

Devido à gravidade da situação, algumas empresas já começaram a trabalhar para resolver o problema.

Apesar de a falha ser respeitante mais na vertente do software, é importante ter em conta que os fabricantes de alguns routers também deverão ter de lançar as correções para os mesmos. No entanto, desde que os utilizadores atualizem os seus sistemas operativos para as versões mais recentes, também deverão corrigir o problema da vulnerabilidade.

Em seguida encontra-se uma lista de algumas empresas que já disponibilizaram atualizações para corrigir a falha:

• Apple – (correção em fase Beta disponibilizada para programadores de iOS, watchOS, macOS e tvOS, os utilizadores finais devem receber o pacote em breve)
• Amazon (em processo de revisão)
• Arch Linux
• Aruba
• Belkin Linsys (em processo de revisão)
• Cisco Meraki
• Dell (em processo de revisão)
• DD-WRT
• Debian
• Espressif Systems
• Fedora
• Fortinet
• Google (atualização de segurança será aplicada no update de 6 de novembro)
• HostAP
• Intel
• LineageOS
• Linux
• Microsoft (correção foi lançada a 10 de Outubro via atualização automática)
• Microchip Technology
• MikroTik
• Netgear: WAC120, WAC505/WAC510, WAC720/730, WN604, WNAP210v2, WNAP320, WNDAP350, WNDAP620, WNDAP660, WND930
• OpenBSD (correção aplicada em julho)
• Ubiquiti
• Ubuntu
• Watchguard Cloud
• Wi-Fi Standard

Via Wffctech

A Google revelou recentemente um grande avanço no que respeita à Inteligência Artificial – ou para alguns também poderá ser visto como o “início da Skynet”.

Em comunicado, a Google revela que a sua inteligência artificial foi capaz de desenvolver um código com maior eficácia do que os criadores originais da plataforma, no que poderá ser considerado uma medida de auto-melhoria do próprio sistema.

Apelidado de AutoML, este sistema foi desenvolvido pela Google como forma de solucionar o problema da falta de programadores na área da Inteligência Artificial. O AutoML é capaz de realizar milhares de simulações com vista a otimizar e melhorar o código existente, fazendo as mudanças de forma indefinida ou até que um objetivo especifico seja atingido.

Ou seja, este sistema pode ser utilizado pela Inteligência Artificial como forma de se melhorar a si própria. Apesar de esta medida já ser assustadora para alguns, torna-se ainda mais significativa quando a tarefa é realizada mais eficazmente do que com seres humanos.

O código desenvolvido pelo AutoML provou ser mais eficaz no reconhecimento de imagens do que algo criado por seres humanos. Enquanto que a IA obteve uma taxa de sucesso de 42%, os seres humanos apenas atingiram os 39%.

No entanto, o AutoML ainda é algo relativamente recente para que se possa ser considerado “adulto”. O sistema foi apresentado pela Google à pouco menos de cinco meses, mas não deixa de ser impressionante a evolução que teve em tão pouco espaço de tempo.

Apesar de os novos iPhone 8 já se encontrarem no mercado, estes não parecem estar a ter a adesão que a Apple esperava. Em parte isto ocorre porque os consumidores estão à espera do novo iPhone X.

Os novos modelos do iPhone 8 não apresentam características que se possa considerar um verdadeiro upgrade face aos atuais iPhone 7. E isto também se verifica a nível das vendas.

De acordo com a agência Reuters, citando uma pesquisa realizada pela KeyBanc Capital Markets, as vendas dos novos iPhone ainda não conseguiram superar os valores atingidos pelo modelo anterior no ano passado.

Durante o primeiro trimestre de vendas do iPhone 7, no ano passado, foram vendidas mais de 78.3 milhões de unidades. Com a descida de preço do iPhone 7 o número de vendas foi ainda mais impulsionado nestes últimos dias.

No entanto, também se avizinham possíveis problemas para quem esteja à espera do iPhone X. Os rumores apontam que o stock inicial de unidades será bastante limitado, pelo que encontrar um dos modelos à venda poderá ser bastante difícil ou levar a longos períodos de espera. As vendas estão previstas de se iniciarem apenas em 2018.

A base de dados interna da Microsoft, responsável por acompanhar as falhas e vulnerabilidades existentes em sistemas Windows, foi alvo de um sofisticado ataque em 2013, mas apenas agora o mesmo foi dado a conhecer publicamente.

De acordo com a agência Reuters, cinco ex-funcionários da Microsoft revelaram que a empresa foi alvo do ataque, embora a mesma não comente a situação publicamente. Entre os dados acedidos não estariam informações de clientes ou utilizadores, mas sim de falhas e vulnerabilidades existentes nos sistemas Windows e aplicações associadas com a empresa.

Os funcionários indicam que a empresa possuía fracas medidas de proteção nesta base de dados, consistindo apenas em simples passwords de login. O ataque terá ocorrido através da exploração de uma falha zero-day no JAVA instalado num portátil Mac de um dos funcionários com acesso à base de dados.

A partir deste ponto, os atacantes passaram a ter acesso a todas as informações disponíveis na mesma, o que inclui falhas resolvidas mas também outras que poderiam encontrar-se em processo de resolução e ainda seriam de desconhecimento público.

Obviamente, poucos meses depois do ataque, algumas das vulnerabilidades começaram a ser utilizadas como forma de invadir vários sistemas. Em resposta, a Microsoft afirma que, mesmo que as vulnerabilidades existentes na base de dados tenham sido acedidas, os métodos de ataque podem ter sido descobertos em qualquer outro local, não existindo indícios que relacionem ambas as situações.

No entanto, de acordo com as declarações dos ex-funcionários, a Microsoft começou também a implementar novas medidas de segurança no acesso, nomeadamente a integração de um sistema de autenticação em dois passos, pouco tempo depois do ataque ter sido realizado.

A Essential chegou ao mercado em grande, com o seu smartphone bastante aclamado pelas funcionalidades únicas e preço final. Uma das características  deste smartphone seria o suporte a módulos externos.

No entanto, a empresa encontra-se agora a ser acusada de ter roubado a tecnologia de módulos a outra entidade, nomeadamente a Keyssa, uma empresa de tecnologias sem fios criada por Tony Faddell (co-criador do iPod).

De acordo com a Reuters, na acusação a Keyssa afirma que vários engenheiros da Essential estiveram num programa de treino durante dez meses, onde estiveram a ser estudados vários dos pontos agora implementados no smartphone da Essential.

Em causa encontra-se a falta de compensação pela qual a Keyssa sublinha ser necessária, depois de todo o treino prestado. O avanço para um processo judicial sucede depois de todas as conversações com a Essential terem falhado.

Até ao momento a Essential ainda não comentou a situação.

Ainda se recorda do MSN Messenger? Uma das funcionalidades deste era o status temporário dos utilizadores, onde se podia partilhar pequenas informações com os contactos. E parece que o Facebook pretende reviver esta tradição.

De acordo com o portal Buzzfeed, um porta voz da rede social revelou que se encontra a ser testado um novo sistema de status temporário no Messenger, o qual irá permitir aos utilizadores criarem mensagens até 101 caracteres, as quais podem depois ser vistas por todos os contactos.

Os utilizadores terão a capacidade de controlar o tempo que estas mensagens irão permanecer partilhadas, assim como escolher se pretendem partilhar as mesmas nos perfis ou apenas para os contactos do Messenger.

Por enquanto apenas um pequeno conjunto restrito de utilizadores terá recebido a funcionalidade. No entanto, não será de estranhar que cause alguma nostalgia para qualquer amante do antigo MSN, não é verdade?

Muitos dos equipamentos que são inicialmente colocados no Indiegogo, e que efetivamente acabam por ser um sucesso, são depois deixados para revenda em lojas de terceiros. Quem não acompanhe ativamente o desenvolvimento destes produtos pode acabar por ficar sem saber onde os encontrar depois.

Para tentar ajudar estes utilizadores, a plataforma revelou agora o novo Marketplace, um local onde irão encontrar-se todos os projetos do Indiegogo que tenham atingido as metas e estejam atualmente disponíveis para compra.

O Indiegogo Product Market Place permite aos utilizadores aceder a alguns dos produtos mais inovadores da plataforma, bem como criar um ponto central onde os mesmos podem ser adquiridos.

A lista atual de produtos é bastante extensa, sendo que inclui vários itens de áreas como a gastronomia, arte, saúde e bem-estar e, claro, tecnologia. Para ver todos os produtos basta aceder a este link.