Autor: Pedro Fernandes

O YouTube encontra-se a disponibilizar um novo conjunto de novas funcionalidades para os criadores de conteúdos na plataforma, que pretende atrair mais utilizadores para o serviço e fornecer algumas novidade sobretudo para quem usa o serviço para transmissões em direto.

De acordo com a empresa, estão disponíveis a partir de hoje um conjunto de novidades focadas para quem usa o YouTube para o streaming de conteúdos em direto, e focados também para o mercado gaming.

Para começar, os “Clips” encontram-se agora disponíveis para todos os criadores de conteúdos com mais de 1000 seguidores. Esta funcionalidade era algo que a plataforma tinha vindo a testar nos últimos meses, e basicamente permite criar pequenos recortes das transmissões que podem depois ser partilhados rapidamente dentro do YouTube ou em outras plataformas externas – algo similar aos clips que já existem no Twitch faz algum tempo.

Estes clips podem ter até 60 segundos de duração, e os criadores podem sempre controlar se pretendem ou não que os mesmos sejam feitos. Até agora a funcionalidade tinha vindo a surgir apenas como teste para alguns criadores, mas a partir de hoje vai ficar disponível para todas as contas que tenham pelo menos 1000 seguidores.

Além disso, os criadores podem agora selecionar a opção para que o chat fique disponível apenas para outros utilizadores que estejam subscritos no canal. Desta forma, quem não tenha uma subscrição não poderá enviar mensagens para o chat em geral – algo que o criador pode controlar a qualquer momento, tanto antes como durante a transmissão.

Por fim, encontra-se ainda a ser testado um novo sistema de votações, que vai permitir aos criadores de conteúdos criarem votações interativas com o público em tempo real, e que se encontra disponível para todas as contas – independentemente do seu tamanho de subscritos.

O mercado do Cloud Gaming tem vindo a expandir-se bastante nos últimos tempos, e agora parece que existe um novo nome que vai entrar no mesmo: o Netflix.

De acordo com os mais recentes rumores, a Netflix poderá ser a próxima grande empresa que vai apostar em lançar a sua própria plataforma de Cloud Gaming no mercado – acompanhando plataformas como o xCloud da Microsoft ou o Google Stadia.

Apesar de o desenvolvimento desta plataforma ainda estar a ser realizado, a ideia seria lançar a mesma  “durante o próximo ano”, e curiosamente a plataforma poderia nem cobrar qualquer valor extra aos seus clientes que já tenham uma subscrição para a aceder aos conteúdos de filmes e séries no serviço.

A ideia seria oferecer o Cloud Gaming como um “extra” para a plataforma, que iria integrar-se junto com a oferta dos filmes e conteúdos de streaming em geral que já estão disponíveis. Como tal, uma subscrição daria acesso total a toda a plataforma, incluindo a de Cloud Gaming.

De relembrar que, ainda de forma recente, o Netflix contratou Mike Verdu, um ex-funcionário da EA Games e do Facebook, com vista a usar o seu conhecimento para aplicar no mercado do Cloud Gaming da empresa.

Além disso, a ideia que a plataforma se encontra a desenvolver a sua própria plataforma de cloud gaming também não é recente. Nas últimas versões da app do Netflix para iOS e Android, sobre o código fonte da mesma, é possível encontrar referências ao que seria o serviço cloud gaming da marca.

O que ainda se desconhece será quais os títulos que a empresa irá fornecer aos utilizadores no lançamento, bem como quais os dispositivos onde este irá encontrar-se disponível.

Em meados de 2013, Jackson Palmer e Billy Marcus criavam o que viria a ficar conhecido como Dogecoin, uma moeda que originalmente para ser algo como um “meme” na internet – e não uma aposta em ser uma verdadeira alternativa para criptomoedas no mercado financeiro.

Em 2015, Palmer viria a sair do projeto por alegar que a comunidade tinha-se tornado demasiado tóxica, e cheia de especulações no processo. Como tal, no processo, este vendeu todas as suas dogecoins para pagar a mensalidade da sua casa e abandonou o projeto em si – se o tivesse feito de forma recente, poderia estar algo milionário.

Apesar de se ter mantido, desde então, algo discreto, Palmer veio agora reativar a sua conta no Twitter para deixar algumas ideias sobre o mercado das criptomoedas, e estas não são propriamente animadoras. A partir da sua conta pessoal – que estava praticamente inativa faz quase um ano – Palmer veio deixar algumas ideias sobre o mercado atual das criptomoedas.

De acordo com o co-criador da Dogecoin, o mercado das criptomoedas começou a tornar-se algo “hiper-capitalista” e focado sobretudo em permitir que certas entidades mais ricas possam criar uma combinação de evasão fiscal e pouco monitorizada pelas autoridades – e que não beneficia o mercado em geral.

Palmer vai ainda mais longe, ao apelidar praticamente todas as criptomoedas como algo de um “culto” para enriquecimento rápido e onde apenas alguns negócios duvidosos realmente beneficiam do mesmo.

E quando à defesa que as criptomoedas são um meio descentralizado para pagamento, Palmer afirma que isso não é bem assim. Apesar de não existir, na maioria dos casos, uma entidade central a gerir todos os pagamento, o mercado das criptomoedas é basicamente gerido pelos mais ricos no planeta, e o controlo dos mesmos sobre a plataforma leva a muitas das mudanças drásticas que se verificam no meio.

Por fim, é ainda deixada a critica sobre a comunidade das criptomoedas. Sejam investidores grandes ou pequenos, Palmer acredita que o mercado das criptomoedas se encontra a passar por uma fase onde a comunidade está cada vez mais tóxica, com figuras que podem ter muito ou pouco conhecimento a deixarem as suas críticas a tudo e todos.

Para terminar, Palmer afirma ainda que se encontra cada vez mais distante do mercado das criptomoedas e que será bastante improvável que venha a investir novamente no mesmo. Quando lhe perguntam se este voltara ao mercado, o mesmo apenas refere que não – deixando todos os pontos da sua critica como a base para tal não ser feito.

Ligar para as linhas de suporte de empresas publicas e essenciais pode ser um processo por vezes caro, com números de valor acrescentado associados aos mesmos. No entanto, a partir de Novembro isso pode vir a mudar.

Foi hoje assinado um novo acordo que vai obrigar as operadoras de telecomunicação e diversos outros prestadores de serviços essenciais a terem disponível linhas de telefone gratuitas ou de custos reduzidos para os seus clientes.

O diploma aprovado hoje em parlamento aplica-se a todas as entidades prestadoras de serviços públicos essenciais, como as plataformas de fornecimento de água, eletricidade, gás, e ainda a outras empresas associadas com comunicações eletrónicas, serviços postais e de transporte de passageiros.

O diploma estabelece que o custo de ligação telefónica para estes números não deve ser superior ao do valor estipulado para as tarifas base dos utilizadores. Ou seja, basicamente o valor cobrado pela chamada não deverá ser mais elevado do que o valor que a operadora cobra por chamadas regulares dos tarifários dos consumidores.

A nova medida vai começar a entrar em vigor a partir de 1 de novembro, mas as empresas possuem até ao dia 1 de Junho de 2022 para se adaptarem, sendo que a partir desta data poderão começar a ser aplicadas multas para quem não siga a norma.

É importante relembrar que a grande maioria das operadoras de telecomunicações em Portugal possuem linhas de suporte telefónico que, apesar de terem as suas vertentes gratuitas para atendimento automático, quando este passa para um assistente o valor aumenta consideravelmente – e pode atingir valores consideravelmente elevados, dependendo da entidade. Esta medida pretende evitar essas situações e será certamente bem vinda por qualquer consumidor que já tenha de ter ligado para o suporte de uma entidade.

Além disso, as entidades também não podem cobrar antecipadamente os consumidores para terem acesso ao suporte telefónico, mesmo que seja feita a promessa de devolução do valor no final da chamada. As linhas devem manter-se o mais transparente possíveis a nível de preços para os consumidores finais.

O Spotify encontra-se a lançar um novo ataque contra contas que estão a usar a plataforma de streaming como meio de obter ilegalmente músicas. De acordo com os relatos, o Spotify tem vindo a apertar as regras contra contas que usam softwares de terceiros para descarregar músicas da plataforma.

O Spotify é uma das maiores plataformas de streaming de música na Internet, mas para tal necessita também de aplicar regras rígidas sobre os conteúdos que permite aos utilizadores aceder. O download de músicas não é, de todo, algo que seja permitido pelos termos da plataforma.

Os utilizadores Premium podem descarregar as músicas para ouvirem as mesmas em formato “offline”, mas será diferente de propriamente descarregar as músicas e converter para um formato direto como “MP3”, já que esses conteúdos apenas ficam disponíveis dentro da app.

No entanto, ao longo dos anos têm vindo a surgir aplicações que prometem descarregar músicas de forma gratuita da plataforma, convertendo as mesmas para formatos onde podem ser exportadas para qualquer dispositivo. Obviamente, este género de apps é considerada como ilegal e contra os Termos de Uso do Spotify, e agora a plataforma começou a tomar medidas contra quem usa esse software.

De acordo com o portal TorrentFreak, vários utilizadores estão a ter as suas contas bloqueadas do Spotify por alegadamente usarem software de terceiros para descarregar as músicas. Um dos exemplos encontra-se sobre a aplicação “Audials Music”, a qual promete descarregar músicas em formato MP3 de um vasto conjunto de plataformas – incluindo o Spotify.

Os utilizadores que tenham usado esta aplicação podem agora estar sujeitos a ter as suas contas suspensas dentro da plataforma de streaming por Violação dos termos de serviço.

A tarefa de identificar este género de atividade é relativamente simples para o Spotify de identificar. A maioria das aplicações que prometem descarregar conteúdos do Spotify apenas se encontram a reproduzir as músicas de forma local a uma velocidade mais elevada, gravando o resultado das mesmas e reduzindo depois a velocidade – criando assim um ficheiro final praticamente idêntico ao da música, mas que foi apenas acelerado durante a gravação e depois a sua velocidade reduzida.

Para o Spotify, é bastante simples de identificar quando uma conta está a reproduzir músicas a um ritmo consideravelmente mais elevado do que o seria considerado “normal”. Apesar de os relatos serem associados com o uso do software “Audials Music”, o problema pode afetar qualquer outra conta que tenha usado este género de softwares para descarregar a música do serviço de streaming.

As autoridades da Alemanha encontram-se a preparar para lançar um dos maiores bloqueios a um dos maiores sites de conteúdo pornográfico na Internet.

A Comissão de Proteção de Menores da Alemanha encontra-se a establecer uma nova ordem de bloqueio contra o site “xHamster”, por alegadamente o mesmo não ter introduzido sistemas de verificação para permitir o acesso apenas a maiores de 18 anos.

Como é regular neste género de sites, os mesmos necessitam de requerer a permissão de acesso que o utilizador que está a aceder aos mesmos possui mais de 18 anos – e caso a resposta seja negativa o acesso deve ser bloqueado.

No entanto, de acordo com o portal Wired, a Comissão de Proteção de Menores da Alemanha alega que a plataforma não terá implementado este género de bloqueio ou alerta, permitindo a qualquer um aceder aos conteúdos. As autoridades terão mesmo tentado contactar os responsáveis pelo portal do “xHamster”, mas não obtiveram resposta.

Como tal, agora a entidade pretende que o site seja completamente bloqueado a nível de DNS, o que teoricamente iria impedir o acesso do mesmo para qualquer utilizadores na Alemanha que tenha uma ligação nas operadoras do pais – e esteja também a usar os DNS das mesmas.

Empresas como a Vodafone, Deutsche Telekom, O2 e 1&1 poderiam vir a ser forçadas a bloquear o site de conteúdo para adulto a nível de DNS, impedindo assim o acesso de qualquer utilizador ao mesmo. Obviamente, esta medida apenas iria afetar quem usa os serviços DNS das operadoras em questão, sem qualquer impacto para quem se encontre sobre uma plataforma DNS como o Google DNS ou Quad9.

No entanto, a medida pode não terminar apenas no “xHamster”, já que as autoridades encontram-se também a analisar a possibilidade de um bloqueio similar ser aplicado a sites como o YouPorn, Pornhub  e MyDirtyHobby, todos eles detidos pela empresa “MindGeek”.

Quer goste ou não, o Twitter acaba de revelar que vai encerrar os “Fleets”, a sua tentativa de criar uma plataforma de Stories dentro da rede social.

Os Fleets foram revelados pela empresa em Novembro de 2020, e eram vistos como uma alternativa para a publicação de conteúdos rápidos e temporários para os seguidores de uma conta. Os conteúdos partilhados dentro dos Fleets ficavam disponíveis apenas durante 24 horas, sendo depois automaticamente removidos.

A partir de 3 de Agosto a funcionalidade vai deixar de se encontrar disponível, e no lugar dos mesmos os utilizadores devem apenas verificar agora os Spaces que se encontrem ativos. A funcionalidade foi sempre recebida com algum desagrado pelos utilizadores do Twitter, mas ainda era algo usada por alguns criadores de conteúdos para atualizarem o seu público rapidamente – o que podia também ser feito com… um tweet.

A decisão da plataforma em encerrar os Fleets não é apenas uma confirmação que esta funcionalidade não é de todo um sucesso junto da comunidade, mas também de que a empresa não conseguiu que esta fosse chamativa o suficiente para cativar mais utilizadores para a sua plataforma e sobretudo para criarem conteúdos.

Um dos principais problemas do Twitter encontra-se no facto que a grande maioria dos utilizadores da plataforma apenas a usam para aceder a conteúdos de outros utilizadores, e não criar publicações ou novos temas. Os Fleets eram uma forma de tentar contornar isso, mas claramente longe de serem um sucesso.

Alguns sistemas de pagamento possuem serviços de crédito, que permitem aos utilizadores pagarem as suas contas mais tarde ou de forma faseada, o que pode ser uma grande ajuda para quem esteja em apertos financeiros.

E agora, segundo os rumores, a Apple pode estar a trabalhar numa funcionalidade similar para o Apple Pay. A empresa pode estar a trabalhar diretamente com o Goldman Sachs para desenvolver uma nova funcionalidade para todos os utilizadores do Apple Pay, apelidada de “Apple Pay Later”, que basicamente iria permitir criar uma linha de crédito nas contas.

Dentro dos comerciantes que suportem esta funcionalidade, quem possua o serviço do Apple Pay poderá optar por usar o “Apple Pay Later”, separando o pagamento para mais tarde ou em prestações no futuro. Até ao momento apenas se conhece o conceito e as conversas entre as duas entidades sobre a funcionalidade, mas certamente que vão existir taxas aplicáveis a este género de crédito.

O que se desconhece será também quando a funcionalidade vai estar disponível. Numa primeira fase será possível que apenas algumas regiões ou utilizadores tenham acesso à funcionalidade.

O grupo “REvil”, conhecido pelos seus largos ataques de ransomware nas últimas semanas e o responsável pelo ataque da empresa Kaseya, encontra-se com todas as suas plataformas na dark web, bem como os principais meios de contacto, atualmente encerrados. O responsável conhecido do grupo também não tem vindo a deixar qualquer comentário relativamente às atividades mais recentes.

Apesar de não ser incomum os sites na Dark web ficarem temporariamente inacessíveis, no caso do grupo este começou a apontar falhas poucas horas depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter afirmado que iria começar a aplicar medidas mais duras contra os criminosos responsáveis por ataques de ransomware.

O REvil tem vindo a ganhar bastante atenção nos últimos tempos, não apenas pelos ataques que realizou contra empresas como a Kaseya, e que afetaram depois disso mais de 1500 outras entidades, mas também porque é um dos grupos do qual o FBI já confirmou estar atento para as suas atividades.

Algumas fontes apontam que entre as possibilidades encontra-se agora a de o grupo ter sido desmantelado pelas autoridades e que os seus meios de contacto e website estejam agora em controlo das mesmas.

O caso é bastante similar ao que ocorrer com o grupo “DarkSide”, que depois de ter ganho destaque pelo ataque à Colonial Pipeline, encerrou as suas atividades devido à atenção que estaria a tomar por parte das autoridades e dos meios de imprensa em geral.

A partir de hoje, o Instagram encontra-se a testar uma nova funcionalidade que vai ajudar os utilizadores a manterem as suas contas mais seguras e protegidas de ataques externos.

Apelidada de “Security Checkup”, esta nova funcionalidade pretende ajudar os utilizadores a reverem as suas medidas de segurança nas contas do Instagram, analisando os pontos onde podem ser feitas melhorias e a verificarem possíveis atividades suspeitas.

Este novo sistema permite que os utilizadores possam, a partir de um local, fazer uma vistoria das suas contas a nível de segurança, verificando quais os métodos de autenticação secundária que podem ser ativados para garantir mais segurança, verificar se todos os dados de contacto e recuperação estão atualizados e ainda analisar o histórico recente de logins.

Além disso, a plataforma refere ainda que, durante as próximas semanas e em alguns países, será possível adicionar o número do WhatsApp nas contas para garantir uma recuperação mais rápida das mesmas caso seja necessário, ou até para fornecer um método alternativo de login na plataforma.

A integração do WhatsApp é bastante similar ao que já existe com as mensagens SMS, onde em cada tentativa de login é enviada uma mensagem para o utilizador – neste caso em mensagem no WhatsApp diretamente – com um código de acesso único e temporário.

A plataforma termina ao afirmar que, nos últimos meses, tem vindo a ser verificado um crescimento considerável no número de ataques phishing contra o Instagram, no sentido de tentar recolher dados de login dos utilizadores – como tal, faz parte da segurança básica que os utilizadores tenham também atenção a possíveis esquemas que possam estar sujeitos, bem como a emails que recebam supostamente do Instagram com conteúdos suspeitos.

A Google parece estar a focar-se cada vez mais em melhorar a sua plataforma de Cloud Gaming, e uma das formas de realizar isso passa por também incentivar os programadores e estúdios a criarem títulos para o Stadia.

Durante o evento Google for Games Developer Summit, a empresa traçou algumas das novidades que podem vir a surgir em breve sobre o Google Stadia, e focadas sobretudo para programadores e criadores de jogos.

Para começar, a empresa revelou que vai cortar as comissões sobre os pagamentos feitos dentro dos jogos da Stadia. Apesar de a empresa não avançar detalhes sobre qual era a percentagem anteriormente, a partir de 1 de Outubro de 2021 o valor passa a ser de 15% – e será mantida esta comissão pelo menos até 2023.

No entanto, este valor apenas se aplica para jogos que tenham um rendimento até 3 milhões de dólares – o que pode deixar de lado alguns estúdios maiores, mas é uma forma de cativar os mais pequenos a incluírem os seus títulos no serviço.

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Outra novidade encontra-se sobre o novo sistema de afiliação para criadores de jogos. A partir de agora, os programadores podem ganhar até 70% das receitas que um utilizador Pro registe e com base no número de dias que esse jogador passe dentro do jogo. Este novo programa será sobretudo aliciante para os estúdios que tenham atualmente jogos em oferta para os membros Pro.

Por fim, a empresa está a preparar também um sistema de afiliados para os utilizadores em geral, onde cada utilizador que consiga recrutar um membro Pro para a plataforma irá ganhar um mês de Pro também gratuitamente. Este novo sistema deverá começar a ser disponibilizado dentro da plataforma durante 2022.

A Blacknut e a NOS assinaram um novo acordo que vai permitir aos utilizadores da operadora terem acesso, através da infraestrutura 5G da mesma, a mais de 500 jogos na cloud.

Blacknut é um nome reconhecido no mercado do Cloud Gaming, fornecendo aos utilizadores novas formas de poderem beneficiar de títulos através da cloud – similar ao Google Stadia ou xCloud da Microsoft. No novo acordo estabelecido entre a empresa e a NOS, os clientes terão acesso à plataforma da Blacknut usando as redes 5G que irão encontrar-se disponíveis em Portugal.

A capacidade das novas redes 5G irá permitir que os utilizadores tenham acesso aos conteúdos com maior velocidade, menos latência e que possam desfrutar de títulos que anteriormente estariam disponíveis apenas em PCs e consolas em praticamente qualquer equipamento.

A Blacknut afirma que a NOS irá fornecer alguns testes da sua plataforma em determinadas lojas quando a tecnologia estiver mais implementada.

Até ao momento ainda se desconhece exatamente o que vai ser lançado sobre esta nova parceria, ainda mais tendo em conta que redes 5G encontram-se praticamente inexistentes em Portugal. Mas será interessante analisar o que a empresa pode fornecer assim que as mesmas estiverem implementadas numa larga escala.

O Facebook encontra-se novamente sobre fogo no que respeita a questões de privacidade, embora desta vez seja relacionado com as ações de um dos seus funcionários.

De acordo com o portal Business Insider, um funcionário do Facebook encontra-se a ser acusado de ter abusado da sua posição dentro da empresa para seguir uma mulher que teria terminado o relacionamento com o mesmo, usando os dados da rede social.

O engenheiro, que não foi referenciado, teria aproveitado o seu acesso dentro da rede social para seguir os movimentos de uma mulher da qual teria tido um encontro. Com a falta de respostas obtidas pela mesma nas semanas seguintes, o engenheiro terá usado o seu acesso dentro do Facebook para recolher informação sobre a mesma e aceder a “vários anos” de conteúdos associados com esta, incluído mensagens partilhadas pelo Messenger, fotos, vídeos e até eventos que teria participado.

Não apenas isso, mas o funcionário teria também total acesso à localização da pessoa, tendo em conta que esta teria a app do Facebook instalada no seu smartphone e com a partilha da localização ativa. Isto permitia verificar, a qualquer momento, onde essa pessoa se encontrava e praticamente em tempo real.

Este caso não é único dentro da empresa, e embora o Facebook afirme que aplica medidas para limitar a recolha de dados que os funcionários possuem acesso, tendo em conta o próprio acesso da plataforma alguma informação vai estar sempre acessível. No entanto, sempre que essa informação é usada contra as normas da empresa, os funcionários são prontamente despedidos.

Apesar de este caso ter ocorrido em 2015, e desde então a rede social tem vindo a aplicar medidas mais drásticas de segurança dos dados e de privacidade, ainda existem relatos atualmente de funcionários que usam as suas capacidades dentro da rede social para proveito próprio – com centenas de funcionários da rede social despedidos todos os anos exatamente por este motivo.

As autoridades de França aplicaram uma nova multa à Google, desta vez por alegadamente a empresa ter violado ordens para negociar alguns acordos com os principais editores de notícias no pais.

A Autoridade da Concorrência da França revela ter aplicado uma multa de 593 milhões de dólares à Google por esta ter violado as ordens de Abril de 2020, que davam conta que a empresa iria negociar com os editores de notícias para mostrar excertos dos seus conteúdos nos resultados de pesquisa.

A empresa terá feito alguns acordos com determinados editores de notícias, como é o caso da Le Monde e Le Figaro, mas não com outras como a Agence France-Presse, o que estará agora no resultado da multa aplicada.

Isabelle de Silva, chefe da autoridade da concorrência, disse que a multa – entre as maiores do regulador francês nos últimos anos – leva em consideração a “gravidade excecional” das violações alegadas.

“Quando a Autoridade impõe ordens às empresas, estas são obrigadas a aplicá-las escrupulosamente, respeitando a sua letra e o seu espírito. Neste caso, infelizmente, não foi o caso”, afirma Isabelle de Silva.

Em resposta, a Google já afirmou estar dececionada com a decisão das autoridades, indicando que esta multa ignora os esforços da empresa para chegar a um acordo com os principais meios de notícias no pais.

Apesar de todos os problemas que afetaram o lançamento de Cyberpunk 2077, e que levaram mesmo a que o título fosse removido de plataformas como a PlayStation Store, agora parece que este veio para ficar em grande.

Faz pouco mais de um mês que Cyberpunk 2077 regressou à PlayStation Store, depois de a empresa ter decidido remover o título devido aos bugs e erros reportados aquando o lançamento. E apesar de ainda existirem algumas arestas por limar, os dados apontam agora que o público aguardava ansiosamente este regresso.

Segundo a tabela com o top de jogos mais adquiridos da PlayStation Store para a PS4, relativo ao mês de Junho, Cyberpunk 2077 encontra-se no topo dessa lista, acompanhado de perto pelo FIFA 2021 no caso da Europa. No caso dos EUA, o segundo classificado é o GTA V.

Não existem dúvidas que este é um ponto importante de o jogo atingir, sobretudo depois do seu lançamento mais atribulado e de todos os problemas que se seguiram. Atingir uma posição de topo nas vendas da loja da Sony é sem dúvida importante para marcar o regresso do mesmo às consolas – e demonstra também que alguns dos problemas parecem ter sido resolvidos o suficiente para pelo menos os jogadores conseguirem usar o título.

Depois da OnePlus ter sido apanhada a limitar o desempenho das aplicações nos seus dispositivos, a empresa também foi rápida a apresentar a justificação para realizar tal tarefa – e a culpa é agora dada ao poder de desempenho que os novos chips da Qualcomm parecem ter.

A partir dos seus fóruns, a OnePlus veio publicamente deixar mais detalhes sobre a limitação de desempenho em determinadas apps dentro dos seus dispositivos, apontando os dedos para o facto que o processador que se encontra no OnePlus 9 e 9 Pro é considerado “demasiado bom” para a grande maioria das aplicações – e como tal não existe a necessidade de ter a sua capacidade total de processamento a ser desperdiçada.

Para quem não tenha acompanhado este problema, a OnePlus foi recentemente “apanhada” a limitar o desempenho máximo que determinadas apps podem fazer do processador, onde uma lista pré-criada de aplicações nunca conseguem atingir o máximo do desempenho que o processador do OnePlus 9 e 9 Pro são capazes de atingir.

Um dos exemplos encontra-se no Google Chrome, que pode ter o desempenho afetado por esta limitação da empresa – e a lista de apps estende-se a praticamente todas as apps mais conhecidas da Play Store e bastante usadas no mercado.

Pouco depois do caso ter sido conhecido, a empresa revelou que a limitação estaria a ser aplicada como uma forma de limitar o uso do processador e reduzir o consumo desnecessário de bateria. E agora a empresa veio deixar mais detalhes sobre o caso.

Segundo a OnePlus, o motivo para que a limitação seja aplicada encontra-se exatamente no poder de processamento do chip presente nestes dispositivos, que para a empresa é considerado “demasiado bom” para a grande maioria das apps. Tendo isso em conta, a empresa decidiu aplicar uma limitação na capacidade de processamento em determinadas apps, visto que estas nunca iriam tirar total proveito do processamento disponível no processador – e consequentemente, fazer as mesmas funcionar na velocidade máxima apenas iria ter um desgaste maior para a bateria.

No papel, a ideia parece fazer sentido, mas nem todos estão convencidos pela forma como a empresa aplicou a medida. Em primeiro lugar encontra-se o facto que a limitação não foi referida por parte da OnePlus até que o caso começou a surgir publicamente nos últimos dias. E, além disso, existe ainda quem considere que as apps devem usar a totalidade do processador, na ideia que quanto mais rápido o processamento de uma tarefa é feito, mais rapidamente o processador volta ao seu estado de consumo reduzido de energia – ao contrário do que acontece quando se limita a velocidade, tornando as tarefas mais lentas em geral e mais demoradas.

Mas parece que nem mesmo com estas medidas a empresa consegue ter um dispositivo com capacidade de bateria excelente, já que os testes feitos ao equipamento demonstram que a autonomia continua a ficar algo longe de outros dispositivos com hardware similar, e em parte um dos grandes problemas para tal encontra-se exatamente no software que se encontra mal otimizado para a bateria – mas com melhorias focadas no desempenho.

A Google revelou durante o mês passado que estava a preparar um novo plano do Workspace dedicado “para todos”, e sobretudo focado para quem não pretenderia adquirir um plano mais avançado da plataforma. Este plano encontra-se agora a ser fornecido em formato de teste em alguns países.

De acordo com a Google, o novo plano “Individual” encontra-se agora a ser disponibilizado em cinco países, como parte dos testes da empresa. Este plano permite aos utilizadores individuais manterem as suas contas “gratuitas” da Google mas com alguns extras mais avançados.

Este plano é focado para indivíduos que possuem os seus emails @gmail.com e os usam para fins profissionais ou para pequenos negócios, e a Google afirma que será a melhor forma de obter uma experiência mais profissional dentro ainda da oferta gratuita da empresa.

Os utilizadores recebem desde logo a capacidade de terem sessões do Meet até 24 horas com mais do que três participantes, bem como acesso a um sistema de formulários personalizados – dentro do Google Forms – com integração direta ao calendário da Google.

A empresa espera vir a fornecer ainda mais novidades durante os próximos meses, incluindo templates de emails que podem ser personalizados com base em cada preferência dos utilizadores, e que podem ser usados para newsletters ou emails de campanha – esta funcionalidade deve também chegar aos utilizadores dos restantes planos do Workspace.

Os utilizadores continuam a ter apenas 15GB de armazenamento nas suas contas, embora o possam expandir como parte do Google One. Além disso, os emails continuam a ter a designação do @gmail.com, sendo que para o uso de um domínio próprio será necessário os planos profissionais do Workspace.

Infelizmente este novo plano apenas se encontra disponível para os utilizadores nos EUA, Canada, México, Brasil e Japão, com o custo de 9.99 dólares mensais. Ainda se desconhece quando a empresa espera fornecer o mesmo em mais países.

Devido à pandemia e necessidade de muitos utilizadores trabalharem de forma remota, a Google fornecia a capacidade dos mesmos terem acesso ao Google Meet de forma gratuita com as suas contas pessoais, mas esta oferta terminou depois de quase um ano, sendo que agora a empresa revela as novas limitações que vão ser impostas.

Quando o Meet começou a ser disponibilizado para todos os utilizadores em Abril de 2020, a Google revelou que não iria aplicar o limite de 60 minutos por chamada até finais de Setembro de 2021. Esta data foi mais tarde adiada para 31 de Março e novamente para 30 de Junho de 2021.

Sem ter sido feita uma nova renovação da Google na oferta, os utilizadores que participem agora em reuniões com três ou mais participantes passam a ter um limite de sessão de 60 minutos. Na marca dos 55 minutos todos os participantes recebem uma notificação a informar que a sessão encontra-se a terminar, e na marca dos 60 minutos a chamada é então encerrada para todos.

No entanto, esta limitação apenas se aplica em sessões com três ou mais participantes, sendo que quando existem apenas dois a chamada pode ser realizada durante 24 horas. No final, esta limitação não deverá afetar diretamente muitos utilizadores, que ainda podem beneficiar da oferta da plataforma, mas certamente que irá exigir algumas mudanças para quem anteriormente estava habituado a mais tempo de conversa – embora se possa sempre gerar uma nova sessão do Meet, se necessário.

Portugal encontra-se a avançar em força para a vacinação do máximo da população possível e o mais rapidamente possível, e depois de recentemente terem sido abertos os agendamentos para maiores de 27 anos, agora já é possível para os maiores de 23.

Como estava inicialmente previsto, os maiores de 23 anos já podem agendar a vacinação contra a COVID a partir do site oficial para a tarefa. O auto-agendamento encontra-se disponível deste esta segunda feira, e quem pretenda apenas necessita de aceder ao site da plataforma de agendamento da DGS.

De notar que continua a ser mantido o critério de prioridades, sendo que os primeiros a serem selecionados serão os que possuem doenças como os diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais – independentemente da idade.

Alem disso, de sublinhar ainda que a vacinação apenas se encontra disponível para quem não tenha sido infetado por COVID há pelo menos seis meses – sendo que quem se encontre em recuperação apenas irá tomar uma dose da vacina.

Se tem mais de 23 anos, realize o agendamento a partir deste link.

A Interpol encontra-se hoje a deixar um alerta para a crescente onda de ataques ransomware que tem vindo a ser verificado um pouco por todo o mundo digital, e a ideia será alertar para o facto que estamos perante uma nova vaga de ataques que podem mesmo tornar-se uma nova “pandemia digital”.

De acordo com o Secretário geral da Interpol, Jürgen Stock, as autoridades e as empresas de tecnologia necessitam de trabalhar em conjunto para desenvolver novas formas de combater os ataque de ransomware que tem vindo a ser verificados nos últimos tempos, com o objetivo final de prevenir que este género de ataques venham a tornar-se uma “pandemia”.

O executivo afirma que os criminosos que realizam este género de ataques continuam a adotar novas técnicas para prevenirem a deteção e tentarem afetar o máximo de entidades possíveis, e a tendência será que isso venha a aumentar consideravelmente durante os próximos tempos.

O ransomware tem vindo a tornar-se um negócio bastante lucrativo para os criminosos, sobretudo pelos elevados valores que podem ser extorquidos das vitimas em caso de ataque, e pelos danos que podem causar no processo. E caso não sejam aplicadas medidas para prevenir e evitar estes ataques, bem como para combater os mesmos, poderemos estar perante uma nova vaga em breve de ataques a afetar milhares de empresas em todo o mundo.

A Interpol não é a única entidade focada em combater o ransomware. Nos últimos tempos também várias entidades governamentais têm vindo a focar-se com mais atenção no combate a este género de ataques – incluindo o próprio governo dos EUA.