Autor: Pedro Fernandes

A venda de computadores pessoais registou um novo crescimento durante o segundo trimestre de 2021 – o que pode ser boas notícias para quem vende estes dispositivos, mas, ao mesmo tempo, são más notícias para quem os fabrica.

De acordo com os dados da empresa IDC, no segundo trimestre de 2021 verificou-se um crescimento de 13.2% nas vendas de computadores pessoais em comparação com igual período de 2020. No total estima-se que tenham sido vendidos 83.6 milhões de dispositivos em todo o mundo – contra os 72.3 milhões do ano passado.

Nem mesmo a escassez de chips no mercado parece ter abrandado as vendas, mas os fabricantes podem começar brevemente a verificar mais pressão caso a tendência se mantenha – tanto a nível das vendas a crescer como dos chips consideravelmente mais limitados para stock.

É também importante relembrar que, durante 2020, foram registados máximos históricos na venda de computadores pessoais, em parte devido à pandemia e à necessidade de muitos utilizadores adquirirem novos computadores para o trabalho remoto. No total estima-se que tenham sido vendidos 300 milhões de dispositivos a nível mundial, o que se aproximou bastante do recorde de 2014 com 308 milhões de PCs vendidos.

Apenas nos primeiros meses de 2021 já foram vendidas 170 milhões de unidades, pelo que é possível que o número venha a aumentar consideravelmente nos meses que ainda faltam até ao final do ano.

Este aumento de vendas pode levar ao agravamento da escassez de chips no mercado, já que um dos principais problemas que originou a mesma foi exatamente a procura mais elevada de chips do que a capacidade dos fabricantes em os produzir.

A nível de marcas, a Lenovo continua a ser a que mais unidades vendeu no mercado, com 20 milhões de dispositivos e uma quota de 23.9% no mercado mundial. Em seguida surge a HP, com 18.59 milhões de unidades vendidas e uma quota de 22.2% no mercado, acompanhada pela Dell com 16.7% e a Apple com 7.4%.

Se utiliza a mais recente versão do WhatsApp, então encontra-se também vulnerável a uma falha recentemente descoberta na mesma que pode comprometer o IP da sua ligação.

Foi recentemente descoberta uma falha no WhatsApp, que afeta praticamente todas as versões do mesmo, e que pode permitir a utilizadores remotos saberem o IP da ligação da pessoa que se encontrem a tentar contactar. A falha foi revelada pelo utilizador “bhdresh” no Github, e segundo o mesmo afeta praticamente todas as versões atualmente disponíveis e em todas as plataformas.

O problema encontra-se na forma como o WhatsApp realiza as ligações. Para fazer uma chamada, a plataforma começa por tentar realizar a ligação direta para o IP do destinatário. Com as ferramentas certas é possível capturar o IP para o qual a aplicação está a tentar realizar a ligação.

Com o IP público é possível rastrear diversas informações dos utilizadores, como é o caso da sua localização aproximada ou até criar um padrão de movimentos. Em casos mais graves pode também ser usado para aceder remotamente a sistema de routers ou abertos na rede local desse IP e expostos para a Internet.

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O problema encontra-se que o Facebook também não parece disposto a corrigir esta falha. A mesma tinha sido enviada para a rede social em Outubro de 2020, mas a plataforma classificou que a mesma não seria uma falha, mas sim o formato sobre como a ligação é feita – e como tal, não se pode considerar uma falha de segurança para a app. Este é o método usado para permitir a comunicação ponta a ponta, onde o IP de ambas as partes necessita de ser conhecido para que a ligação possa ser feita diretamente.

Uma das formas de prevenir que o IP possa ser exposto passa por limitar as conversas com utilizadores confiáveis ou usar plataformas de VPN que permitam ocultar o IP externo da ligação.

Durante o fim de semana, as autoridades do Irão tiveram dias longos a resolver um largo ataque de ransomware, o qual afetou várias infraestruturas de caminhos de ferro na região.

De acordo com a agência Reuters, o ataque terá ocorrido no início do fim de semana, sendo que os sites públicos das entidades de caminhos de ferro na região estiveram inacessíveis para os utilizadores durante várias horas, mas ainda se desconhece como o tráfego ou sistemas internos das entidades foram afetados.

Algumas fontes apontam que os comboios e sistemas de informação foram afetados pelo envio de falsas mensagens nos mesmos. No entanto, algumas partes indicam também que o ataque terá causado grandes atrasos e até cancelamentos, com um caos generalizado no interior das entidades.

Tanto o site como o sistema dos caminhos de ferro voltaram a funcionar na normalidade durante o início da segunda feira. Até ao momento ainda se desconhece quem estaria por detrás do ataque, e quais os dados que poderão ter sido comprometidos.

Tendo em conta que se tratou de um ataque de ransomware, existe uma forte possibilidade que informação privada das entidades possa ter sido recolhida no processo, mas tal não é indicado de forma oficial.

O mais recente filme da Viúva Negra (Black Widow) já se encontra nos cinemas, e também disponível para quem pretenda assistir em casa a partir do Disney+. E parece que, no caso deste último formato, tem vindo a ser um verdadeiro sucesso.

Black Widow encontra-se disponível para os utilizadores do Disney+ que pretendam assistir ao mesmo, como parte do “Premier Access”. Este “extra” para as contas da plataforma permite aceder a alguns dos filmes no cinema diretamente da plataforma de streaming, por 21.99 euros – no entanto, para quem não pretenda pagar, o filme vai encontra-se disponível para todos com uma conta na plataforma a partir de 6 de Outubro.

No entanto, parece que existe um grande número de pessoas que está a optar por assistir diretamente em streaming. Tendo em conta os dados mais recentes, a Disney já arrecadou mais de 60 milhões de dólares com a estreia de Black Widow na sua plataforma de streaming. Este valor não fica longe dos 78 milhões de dólares obtidos com a estreia internacional do filme nos cinemas – e demonstra que ainda existe uma forte percentagem de utilizadores que optam por assistir aos conteúdos diretamente das suas casas.

E caso ainda não tenha assistido ao filme, eis o trailer para tirar um pouco do gosto.

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A Microsoft pode estar a preparar-se para realizar mais um grande negócio no mercado, com uma possível aquisição de peso.

Segundo os relatos da Bloomberg, a Microsoft pode estar a preparar-se para a aquisição da empresa RiskIQ, num negócio avaliado em cerca de 500 milhões de dólares em dinheiro vivo.

A RiskIQ é uma empresa sediada nos EUA e focada no desenvolvimento de tecnologias associadas com cibersegurança, e que possui uma das maiores bases de dados atualmente disponíveis sobre ataques a plataformas online.

Esta empresa possui entre os seus clientes nomes como o Facebook, BMW, Box, American Express, entre outras. A aquisição por parte da Microsoft poderia melhorar drasticamente o conhecimento da empresa na área da segurança digital, e potencialmente aplicável também para os serviços da empresa.

Até ao momento nenhuma das partes comentou os rumores, mas fontes próximas da mesma indicam que o negócio encontra-se numa fase avançada de conversações, e que novidades podem ser conhecidas a qualquer momento.

A Chia foi uma das criptomoedas que tem vindo a ganhar mais popularidade desde o início deste ano, sobretudo porque invés de usar a tradicional capacidade de processamento das gráficas nos sistemas, a criptomoeda usa invés disso os discos rígidos para a mesma atividade.

Apesar de ser consideravelmente diferente das criptomoedas tradicionais, existem no entanto alguns estudos que agora apontam que o rendimento da mesma é bastante reduzido –  e pode nem compensar de todo para quem esteja a investir na mesma.

De acordo com um estudo realizado pela empresa Backblaze, o uso de discos para a mineração de criptomoedas acaba por não ser um negócio lucrativo, tendo em conta o desgaste que é gerado a nível do disco final e o custo de substituição do mesmo ser consideravelmente superior ao que acontece com as placas gráficas.

Enquanto que uma gráfica usada para mineração pode durar vários meses sem qualquer problema – ou até anos – o mesmo não se pode dizer dos discos rígidos, que normalmente possuem um período de vida mais curto e baseado na leitura/escrita dos conteúdos.

Se tivermos em conta os dados do estudo, os mineradores de Chia podem conseguir obter 250 mil dólares em receitas durante a primeira semana, caso tenham ao seu dispor 150 Petabytes de armazenamento. No entanto, este valor cai consideravelmente durante as semanas seguintes, ao ponto de não se tornar rentável a partir da decima sexta semana.

Estes dados não possuem em conta ainda os restantes custos inerentes da mineração, como é o caso da eletricidade. Se esses pontos fossem tidos em conta, o lucro seria consideravelmente inferior de forma consideravelmente mais rápida.

No final, o estudo demonstra que nem mesmo tendo uma elevada capacidade de armazenamento disponível para mineração da Chia, o rendimento da criptomoeda é bastante baixo a longo prazo, e pode tornar-se consideravelmente avultado em manutenção e substituição de discos.

Não é todos os dias que uma das maiores plataformas de comércio na Internet fica indisponível, afetando milhares de utilizadores em todo o mundo. Mas foi exatamente isso que aconteceu com a Amazon durante a madrugada de hoje.

De acordo com os relatos, durante a noite (em Portugal), a Amazon esteve inacessível em várias partes do mundo. Os utilizadores reportam que no acesso à loja apenas era apresentada uma mensagem de erro – e o mesmo acontecia também nas tentativas de acesso feitas a partir da app para dispositivos móveis.

Nos minutos seguintes ao começo das falhas, alguns utilizadores reportavam que a loja estava novamente disponível, mas continuavam a verificar-se problemas na apresentação de produtos ou na realização das compras.

É importante relembrar que a Amazon é uma das maiores plataformas de compras online, e como tal qualquer minuto que esteja indisponível pode resultar em perdas consideravelmente avultadas. Os utilizadores relatam que os problemas terão durado cerca de 30 minutos, sendo que, até ao momento, a empresa ainda não confirmou os detalhes que originaram a falha.

O ano passado o YouTube começou a testar a sua nova plataforma do “YouTube Shorts”, que era vista como uma espécie de Stories mas para as contas da plataforma de vídeos. Esta permitia aos utilizadores enviarem pequenos cliques para os seguidores poderem ver.

Depois de um teste em alguns países, agora esta funcionalidade encontra-se também disponível tanto para os utilizadores em Portugal como também para os criadores de conteúdos.

Esta nova funcionalidade vai permitir aos criadores de conteúdos criarem ainda mais interatividade com os seus seguidores, possibilitando a criação de pequenos vídeos que ficam disponíveis na plataforma. Estes focam-se em ser pequenos vídeos criados para maior interatividade – e não como algo similar a um vídeo completo.

Cada vídeo pode ter até 60 segundos de duração, e podem ser adicionados efeitos ou texto nos mesmos diretamente do editor. Os conteúdos ficam depois disponíveis sobre a página inicial do YouTube, nas aplicações móveis da plataforma, para todos os seguidores.

A funcionalidade encontra-se disponível desde já para todos os utilizadores e criadores de conteúdos da plataforma. Basta acompanhar os seus criadores favoritos para ver todas as novas publicações do YouTube Short dos mesmos.

Depois de recentemente uma cópia de The Legend of Zelda para a NES ter sido vendido pelo maior valor de sempre em leilão – numa cópia quase perfeita – agora chega a vez de voltarem a surgir notícias com mais um recorde, desta vez colocando no trono o Super Mario da Nintendo.

No final desta semana, uma cópia perfeita de The Legend of Zelda para a NES tinha sido vendida por 870.000 dólares em leilão. Esta era considerada uma edição rara do jogo, e que atraiu bastantes interessados para adquirirem a mesma. O valor obtido no final foi um novo recorde para o mercado de venda de jogos clássicos e raros.

No entanto, este não durou muito, seno que menos de 24 horas depois o recorde foi novamente superado. O clássico “Super Mario 64” para a Nintendo 64 foi recentemente vendido por uns impressionantes 1.560.000 dólares, superando bastante o valor anteriormente obtido.

O título foi considerado em perfeitas condições, estando ainda selado e fazendo parte de um lote raro de produção. Todos estes fatores ajudaram para aumentar o valor final do leilão.

Faz cerca de dois dias que a Tesla lançou a nova versão beta do FSD, agora na sua versão 9, para os donos de veículos da empresa que tenham adquirido o mesmo. E as melhorias parecem ter sido significativas, julgando pelos vários vídeos do YouTube a confirmar isso mesmo.

De acordo com os relatos de uma grande maioria dos utilizadores, a nova versão do FSD da Tesla encontra-se consideravelmente mais segura nas decisões que toma de forma autónoma durante a condução.

O sistema agora é capaz de realizar as ações de forma mais confiante, sem os “engasgos” que se verificava na versão anterior, o que se traduz numa condução consideravelmente mais suave e rápida.

Além disso, o sistema também foi melhorado para garantir que os utilizadores estão atentos durante o processo, e agora é bem mais complicado deixar o sistema agir sozinho sem qualquer género de controlo do mesmo.

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Apesar de todas as melhorias, ainda é importante indicar que o FSD não se trata de um sistema que deva ser usado de forma totalmente autónoma. Este sistema ainda se encontra numa fase de testes Beta, e como tal existem erros que podem ocorrer, e o condutor deve sempre manter a atenção a todas as ações tomadas pelo veículo durante o uso do mesmo.

A Apple é uma das empresa que possui um pior histórico no que respeita ao direito de reparação dos seus dispositivos, tornando a tarefa consideravelmente mais difícil de ser feita por terceiros do que seria necessário – e forçando muitas vezes ao uso dos centros de reparação oficiais da empresa, que acabam por ter custos consideravelmente mais elevados.

No entanto, esta ideia não parece ser a mesma de um dos fundadores da empresa. Steve Wozniak publicou recentemente um vídeo no YouTube a confirmar o seu apoio com a nova diretiva dos EUA sobre o “Direito a reparação”, que pretende criar um conjunto de regras para permitir a terceiros realizarem a reparação de vários dispositivos eletrónicos.

O caso começou a ocorrer pelo apologista dos direitos de reparação Louis Rossman, que tentou usar a plataforma do Cameo, onde Wozniak se encontra, para ver se o mesmo indicava o suporte ao Direito de reparação. Wozniak não apenas satisfez o pedido como ainda deixou o seu apoio público ao movimento.

Segundo o vídeo publicado por Wozniak, as restrições na reparação de produtos não são apenas más para os consumidores, como também podem limitar consideravelmente a capacidade de inovação do mercado. Em muitos casos, uma simples reparação que podia ser feita em casa por qualquer pessoa pode tornar-se consideravelmente mais difícil se a empresa detentora desse dispositivo limitar as opções de reparação.

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Não apenas isso, mas Wozniak também toca no assunto associado com a Apple, indicando que a empresa tem a história de limitar consideravelmente a capacidade de reparação dos seus produtos, e indicando como a marcas deveria abrir mais o seu portefólio para essa possibilidade – o que seria bem vindo não apenas pelos centros de reparação não oficiais de produtos da empresa, mas também por consumidores em geral.

Hoje vai realizar-se mais uma vez história no mundo das viagens espaciais, com a missão conhecida como Virgin Galactic. Richard Branson, CEO do Virgin Group, vai descolar durante o dia de hoje para o espaço a bordo da VSS Unity SpaceShip Two.

Esta será a primeira viagem de teste para o que poderá ser um conjunto de viagens espaciais do formato “turístico” para breve. O lançamento ocorre às 15H30 (hora de Portugal) e poderá ser assistido ao vivo a partir do YouTube, no vídeo em seguida.

O lançamento será realizado a partir do Novo México, nos EUA, e deverá colocar os tripulantes a 15 mil metros de altura. A missão deverá ter uma duração aproximada de 90 minutos, caso tudo corra conforme o planeado.

Além de Richard Branson, a tripulação inclui ainda Beth Moses, instrutora-chefe da equipe de astronautas da Virgin Galactic, Colin Bennett, engenheiro líder de operações, e Sirisha Bandla, vice-presidente de relações governamentais e operações de pesquisa.

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Invés de usar um foguetão como é tradicional, este sistema lança invés disso uma nave para o espaço, que se encontra acopolada a um avião que descola de uma pista regular, e solta a mesma quando se encontra numa determinada altitude. A partir dai essa assume o controlo e passa a ligar os motores para realizar a descida controlada para a terra.

Esta missão é o primeiro passo para o que pode ser considerada uma verdadeira revolução histórica para o mundo das viagens turísticas espaciais.

Recentemente a Amazon confirmou que iria adquirir os estúdios da MGM, num negócio multimilionário entre as duas entidades. No entanto, esta aquisição pode agora estar sobre um fio mais ténue com uma nova investigação.

De acordo com o portal The Information, alguma fontes apontam que as autoridades nos EUA, nomeadamente a FTC, poderá estar a preparar-se para iniciar uma investigação ao negócio que se está a realizar entre as duas empresas, de forma a verificar se o mesmo não poderá consistir em algum género de abuso de posição no mercado.

As autoridades aparentam encontrar-se preocupadas, sobretudo, com a possibilidade de a aquisição da MGM vir a ilegalmente aumentar a oferta de produtos e serviços, e não apenas o conteúdo que é produzido.

De notar que este género de investigações é normal de ocorrer em negócios que sejam de destaque no mercado, sobretudo quando envolve duas empresas bastante reconhecidas e com milhões em jogo. A investigação por si só não quer indicar que o negócio não se venha a realizar.

No entanto, se a FCT assim o entender, poderá aplicar algumas regras que a empresa terá de seguir para evitar possíveis ilegalidades. Isto será algo que já aconteceu no passado, com o exemplo mais recente a ser o da aquisição da Fitbit pela Google, e onde a empresa teve de concordar em não usar os dados de saúde dos utilizadores para fins de publicidade.

O incidente que afetou a empresa Kaseya ainda continua a dar que falar, e agora os detalhes não apontam as melhores razões para tal, visto que o ataque original podia ter sido evitado.

De acordo com o portal Bloomberg, citando um ex-funcionário da empresa, a equipa de desenvolvimento dos produtos da Kaseya terá alertado os executivos da mesma para várias falhas criticas sobre o seu software praticamente desde 2017 e até 2020, mas a empresa optou por ignorar as mesmas. Em algumas situações, os funcionários tomavam a livre escolha de se demitirem ou eram forçados a tal.

Os funcionários, internamente, indicavam que a Kaseya estava a usar código antigo sobre os seus produtos, o qual precisava de uma vasta atualização para continuar a garantir a segurança necessária. O código tinha uma fraca encriptação, e a empresa demorava bastante tempo a corrigir falhas que eram conhecidas, ignorando as mesmas durante meses.

No caso do Virtual System Administrator (VSA), a aplicação de gestão remota que foi o recente alvo do ataque de ransomware, aparentemente os funcionários consideravam que a mesma era tão antiquada que terão mesmo recomendado a empresa a descontinuar o produto ou substituir o mesmo por uma nova versão.

Um dos funcionários, citados pela fonte, indica que terá sido despedido cerca de duas semanas depois de ter enviado para os executivos da empresa um relatório de 40 páginas indicando todos os erros e falhas que o software possuía. Enquanto isso, alguns funcionários simplesmente saiam de livre vontade da empresa por frustração do foco da mesma em desenvolver novas funcionalidades e serviços, invés de tentar corrigir ou melhorar os produtos existentes.

De notar que esta não terá sido também a primeira vez que a Kaseya foi alvo de ataques de ransomware. Em 2018 e 2019 a empresa terá também sido alvo de ataque que exploraram as falhas no seu software para injetar ransomware nos sistemas, mas essas falhas terão sido consideravelmente menores e não afetaram uma grande parte dos consumidores – motivo pelo qual foram inicialmente descartadas como pequenas falhas de segurança.

Até ao momento a Kaseya ainda não comentou estas declarações.

O Windows 10 Mobile foi uma plataforma que a Microsoft tentou fazer tornar-se uma realidade, mas que nunca conseguiu atingir o sucesso que se esperava – tanto que hoje em dia pode ser considerada apenas uma história do passado.

No entanto, de tempos a tempos ainda surgem algumas imagens do sistema, e até mesmo dispositivos em funcionamento com o mesmo – incluindo até no grande ecrã. Não sabemos se a Marvel Studios é fã da Nokia e do Windows, mas pelo menos é o suficiente para colocar ambas as marcas com alguns segundos do grande ecrã no novo filme da “Viúva Negra”.

Para quem tenha visto a estreia de Viúva Negra nos cinemas, e tenha estado atento aos primeiros minutos do filme, existe uma pequena referência ao antigo sistema da Microsoft e à Nokia – da altura em que esta ainda fazia parte da Microsoft.

Sem deixar grandes detalhes sobre o filme, logo nas primeiras cenas do mesmo, Natasha Romanoff (protagonizada por Scarlett Johansson) surge a trocar de roupa numa casa de banho, enquanto as autoridades invadem um edifício onde a mesma se encontra. A ação de entrada no edifício é vista pela Viúva Negra a partir de… um Nokia.

Mais, o dispositivo surge não só com a marca da Nokia claramente visível, mas também o tradicional ícone do Windows 10 Mobile na parte inferior, juntamente com a interface de ligação que é usada para realizar uma chamada durante a cena.

Será improvável que a Nokia tenha pago à Marvel para colocar um dispositivo tão antigo como o Nokia Lumia (ou a Microsoft com o Windows) no grande ecrã, pelo que podemos ter quase como certo que esta inclusão foi feita de forma totalmente voluntária pela Marvel.

A colocação de produtos no grande ecrã do cinema é algo comum de acontecer, mas sem dúvida que não é normal de ocorrer com um dispositivo e sistema operativo que podem ser considerados em fim de vida – e a cena também parece demonstrar isso mesmo, com o Nokia a ser descartado para o mar.

As autoridades ucranianas revelaram ter recentemente encerrado uma sede ilegal de mineração de criptomoedas, na cidade de Vinnytsia, que estaria a usar mais de 3800 consolas PlayStation 4 para a tarefa – na falta de placas gráficas…

De acordo com as autoridades, o centro estava a operar de forma ilegal para a mineração de criptomoedas, sendo que quando foi encerrada teria em atividade mais de 3800 consolas da Sony, modificadas para aproveitarem a capacidade de processamento das mesmas para a mineração.

Até ao momento não existem casos documentados de consolas da Sony que tenham sido modificadas para estas atividades, mas tendo em conta que qualquer equipamento teoricamente pode ser usado para mineração, não seria de estranhar que alguém tenham conseguido essa façanha.

No entanto, parece que os responsáveis por esta operação não estavam propriamente preocupados com a eficiência energética das consolas, tendo em conta que as instalações estavam a usar ilegalmente a rede elétrica da cidade sem autorização. As autoridades terão identificado a origem devido a um súbito aumento do consumo de energia na região – derivado da tarefa de mineração.

De acordo com as autoridades foram apreendidas 3800 consolas, 500 placas gráficas, 50 processadores, vários acessórios e smartphones, bem como material diverso usado para realizar a ligação ilegal à rede elétrica da cidade.

A Tencent, uma das maiores empresas chinesas no mercado dos videojogos, revelou recentemente uma nova medida que tem vindo a causar alguma controvérsia, forçando os utilizadores a realizarem uma análise de validação facial para poderem usar os seus produtos.

A medida surge como parte de uma nova lei aprovada pelo governo da China, que impede os menores de usarem plataformas de jogos durante o período da noite. Para garantir que a empresa segue esta nova regra, a Tencent aplicou um novo sistema de reconhecimento facial nos seus videojogos, que identificar se o utilizador é menor ou não, e caso seja impede que o mesmo jogue fora das horas permitidas.

A medida do governo pretende ser uma forma de prevenir os casos de vicio em videojogos, um problema que tem vindo a ser cada vez mais pertinente na região. Ao limitar as horas de jogo e impedir os menores de jogarem durante o período da noite, o governo espera que isso ajude a reduzir os casos de viciação no jogo.

O sistema da Tencent analisar o rosto dos utilizadores e utiliza IA para compara o mesmo com bases de dados de menores, e caso identifique que o utilizador possui traços que o levem a considerar como sendo um menor, poderá assim impedir o jogo fora de horas.

Além disso, a empresa refere que esta nova regra deverá ser exigida a todos os utilizadores. Ou seja, quem recusar o uso do sistema de reconhecimento facial será tratado como um menor, e portanto terá as mesmas limitações que estes.

Obviamente, este processo tem vindo a levantar várias críticas junto dos utilizadores e jogadores, sobretudo pela falta de privacidade a que leva, mas também ao elevado número de falsos positivos que tem vindo a ser verificados, e que impede utilizadores legítimos de usarem os jogos da empresa, mesmo sendo maiores de idade.

Uma das maiores empresas de produção de chips atualmente no mercado, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), acaba de revelar os seus resultados financeiros relativos aos últimos seis meses de 2021, e estes parecem ser bastante positivos para a empresa.

Apesar dos problemas na produção de chips no mercado, que estão a afetar praticamente todos os mercados, a TSMC registou um crescimento de 20% nas receitas em comparação com o ano anterior, num total de 13.3 mil milhões de dólares.

De acordo com a Bloomberg, apenas no mês de Junho a empresa registou um crescimento de 23% nas receitas totais, em parte devido ao aumento de pedidos e encomendas feitas neste período – e a tendência será que o número venha a aumentar durante os próximos meses.

É importante relembrar que estes números surgem numa altura em que o mercado se encontra a verificar problemas com a produção geral de chips. Ainda se encontra a verificar uma tendência para que exista uma procura mais elevada do que a capacidade de produção, que se encontra a limitar consideravelmente a disponibilidade de novos chips no mercado – e em parte a levar a atrasos na produção de produtos novos ou de stock existente.

Durante o mês de Maio, o Twitter começou a permitir novamente que os utilizadores possam realizar os pedidos de verificação das suas contas, o que até essa altura encontrava-se suspenso. Isto permite que qualquer utilizador possa realizar um pedido para ter a sua conta verificada – desde que cumpra as regras para tal, e esteja apto para receber o selo de verificação.

No entanto, nem todos podem obter essa verificação. E agora a plataforma deverá começar a fornecer mais informação sobre o motivo exato pelo qual isso não acontece.

De acordo com o Twitter, os pedidos de verificação que agora venham a ser rejeitados irão passar a contar com um pouco de mais detalhes sobre o motivo pelo qual a conta não foi aceite. Isto deverá permitir aos detentores da conta terem mais detalhes sobre como melhorar para terem acesso ao selo de verificação.

A empresa espera ainda vir a melhorar o processo de verificação de contas no Twitter para que possa ser mais claro sobre quais os conteúdos que são aceites ou não, bem como os critérios para ser selecionado como uma conta verificada.

Todas as mudanças devem começar a ser implementadas de forma gradual durante os próximos meses.

O recorde para o videojogo mais caro alguma vez vendido em leilão acaba de ser atingido com um título praticamente em perfeitas condições do “The Legend of Zelda”.

A copia do jogo de 1987 obteve uma classificação de 9.0 pontos em 10, colocando-o num estado de praticamente perfeito – e muito acima do que normalmente se encontra. O título será um cartucho da consola NES americana, e foi vendida pela casa de leilões Heritage Auctions num total de 870.000 dólares.

Este é o valor mais alto alguma vez atingido na venda de um videojogo clássico, sendo que o recorde anterior encontrava-se numa cópia quase perfeita de Super Mário Bros, vendida por 660.000 dólares.

O leilão começou já com uma abertura bastante elevada, de 110.000 dólares, mas em parte o valor deveu-se à raridade do título. O cartucho faz parte de uma coleção fabricada em 1987, apelidada de “NES R”, que seriam copias feitas pela editora antes mesmo do jogo ter sido oficialmente lançado no mercado em larga escala – e onde foi comercializado também com milhões de unidades vendidas.

Esta é uma das primeiras unidades que se podia obter de um novo jogo no mercado, ainda antes deste chegar junto do público em geral. Existem títulos mais antigos ainda, mas usados internamente apenas pela Nintendo, e será bastante improvável que alguma unidade desse género venha a surgir no mercado.

Se ainda é do tempo desta consola, e chegou a ter uma cópia do jogo, possivelmente será bastante improvável que venha a ter uma versão deste género – ainda englobando que o mesmo, além de raro, encontrava-se ainda na caixa selada e praticamente sem qualquer dano.

A Nokia recentemente parece estar a passar para uma fase mais legal no que respeita à proteção das suas patentes, sendo que foi recentemente descoberto que a empresa lançou um conjunto de processo por violação de patentes contra a Oppo.

De acordo com os pedidos realizados, as patentes dizem respeito a várias tecnologias usadas sobre ligações, interface e ainda funcionalidade de segurança que, supostamente, estão a ser usadas sem permissão pela Oppo nos seus produtos e serviços. Os pedidos foram realizados sobre as autoridades competentes no mercado da Europa e Ásia.

De relembra que a Oppo e a Nokia chegaram a estabelecer um acordo de licenciamento em 2018, mas parece que o mesmo terá terminado ou diz respeito a patentes diferentes das que tinham sido inicialmente acordadas entre as duas empresas. A Nokia afirma que a Oppo não possui intenções de renovar este acordo de licenciamento, e como tal a empresa está agora a usar as patentes sem a respetiva autorização.

De relembrar que a Nokia, sendo uma marca com bastante história no mercado, possui um vasto conjunto de patentes ativas que tem vindo a usar nos últimos anos – e não é a primeira vez que a empresa avança para os tribunais pelo uso ilegal das suas patentes.

Se possui investimentos em criptomoedas e se encontra a usar uma Exchange para gerir os mesmos, talvez seja melhor ter atenção se a segurança das suas contas está em dia e se a entidade em questão realmente é credível.

Uma das formas mais simples dos utilizadores iniciarem ou até gerirem as suas carteiras de investimentos em criptomoedas passa pelo uso de plataformas e Exchange, como é o caso da Coinbase ou Uphold. Estas plataformas facilitam consideravelmente a tarefa de gerir e manter as criptomoedas de forma rápida e segura.

No entanto, o FBI encontra-se agora a alertar que estas entidades estão também a ser o alvo principal de largos ataques – tanto diretamente contra as instituições como também para os utilizadores das mesmas, sobre os mais variados formatos.

De acordo com as autoridades, os criminosos estão a adotar diferentes métodos para tentar enganar os utilizadores e obter acesso às suas carteiras, desde ataques de phishing até à clonagem do número de telefone.

Na maioria dos casos, quando só atacantes obtêm acesso às carteiras, procedem com o roubo dos fundos para carteiras em seu controlo, o que pode ser consideravelmente difícil para as autoridades de acompanharem ou até poderem recuperar os fundos roubados.

O mais grave será que os ataques têm vindo também a tornar-se cada vez mais eficazes e a evoluírem, ao ponto que nem mesmo com a proteção de duas etapas será possível oficialmente proteger uma conta. No caso de possíveis clonagens do cartão SIM e do número de telefone, as vitimas acabam por ser atacadas muitas vezes sem sequer saberem até ser demasiado tarde.

Como sempre, a primeira etapa de defesa passa pelos utilizadores terem atenção aos seus conteúdos digitais e a qualquer atividade suspeita. A mesma tarefa recai também junto das entidades de Exchange, que devem fornecer funcionalidades adaptadas para permitir a segurança das contas e agir em conjunto com os seus utilizadores para evitarem casos de fraude.

A vacinação tem vindo a tornar-se fundamental para proteger os cidadãos contra a pandemia, e está a decorrer em força em Portugal. No entanto, ainda existem situações onde infelizmente os testes rápidos são necessários para confirmar ou não possíveis casos suspeitos.

Apesar de muitos laboratórios privados realizarem estes testes, a Infarmed disponibiliza também uma rede de farmácias onde os mesmos podem ser feitos de forma totalmente gratuita, e que muitos utilizadores não possuem conhecimento.

Desde o dia 1 de julho que os testes rápidos de deteção do antigénio (TRAg) à COVID-19 passaram a ser totalmente comparticipados, com vista a aumentar o número de testes e a reforçar as medidas de controlo da pandemia. Diversas farmácias a nível nacional possuem estes testes disponíveis para realização imediata e gratuita.

Onde posso saber quais as farmácias com testes gratuitos à COVID-19?

A Infarmed disponibiliza a lista completa das farmácias no ficheiro PDF acessível por este link.

De notar, no entanto, que cada utente apenas pode realizar quatro testes gratuitos por mês e não se aplica a utentes com certificado de vacinação ou recuperação, nem aos menores de 12 anos.

A Bolt revelou que vai lançar mais um serviço em Portugal, apelidado de “Bolt Market”, que vai possibilitar aos utilizadores encomendarem e receberem as suas mercearias em casa em apenas 15 minutos.

Este novo serviço permite que os utilizadores possam usar a plataforma da Bolt para realizar a compra de mercearias, as quais serão entregues no prazo de 15 minutos. Por agora a empresa ainda se encontra a recrutar estafetas que estejam dispostos a fazer parte deste novo serviço, sendo que se espera que venha a chegar junto dos utilizadores nos próximos meses.

Será também de esperar que, tendo em conta que se trata de algo bastante especifico, o serviço esteja limitado apenas a zonas de grandes cidades e onde as entregas possam ser realizadas dentro deste prazo.

O serviço já se encontra disponível em formato de teste na Estónia, pais onde se encontra a sede da empresa, e o objetivo passa por alargar o mesmo a mais países onde a Bolt se encontre disponível – e onde se inclui Portugal.