Autor: Pedro Fernandes

O WhatsApp parece que está focado, sobre as últimas atualizações, em fornecer novidades que possam ajudar os utilizadores a pouparem dados móveis, sobretudo no envio de conteúdos nas mensagens.

Depois de ter começado a testar a possibilidade de alterar a qualidade dos vídeos enviados nas conversas, usando diferentes métodos de compressão para os mesmos, agora a empresa encontra-se a permitir esse controlo também para imagens.

Na mais recente versão Beta do WhatsApp, os utilizadores podem agora controlar qual a qualidade de compressão das imagens e fotos enviadas pelas conversas da app. Desta forma, os utilizadores podem controlar se pretendem que as fotos sejam enviadas em qualidade máxima – mas gastando mais dados para o envio – ou se a app deve comprimir as mesmas para reduzir o tamanho final e gastar menos dados.

Existe ainda uma opção para que essa compressão seja feita de forma automática, conforme os utilizadores se encontrem a usar os dados móveis limitados ou estejam sobre uma rede wi-fi. A ideia é similar ao que a empresa já tinha vindo a testar para vídeos nas últimas versões.

De notar que esta nova funcionalidade, por enquanto, apenas se encontra disponível para utilizadores no WhatsApp Beta – e mesmo estes devem ter a sorte de terem sido escolhidos para receber a novidade. No entanto espera-se que os testes venham a alargar-se durante as próximas semanas.

Os utilizadores do Windows 10, ao alterarem para o Windows 11, certamente que uma das primeiras mudanças que vão reparar encontra-se sobre o novo menu inicial. Este é bastante diferente do que se encontrava nas versões anteriores do sistema.

Desde que a primeira build do Windows 11 foi revelada, rapidamente se descobriu também uma forma de voltar a colocar o menu inicial que se encontrava no Windows 10 no sistema. Este “truque” envolvia alterar um certo parâmetro no registo do Windows, que voltava a trazer de volta o menu inicial do Windows 10 para a nova versão dos sistema.

No entanto, parece que este truque não é assim tão apreciado pela Microsoft, tendo em conta que a mais recente build fornecida no programa Insider do Windows 11 remove a capacidade de usar o mesmo para colocar o menu de volta.

Ou seja, se estava a usar esse truque no registo para ter o menu inicial do Windows 10 no novo sistema, então a partir da mais recente atualização vai deixar de conseguir fazer isso, e passa a ter de usar a versão tradicional do novo menu inicial.

Isto, na verdade, nem é algo que se considere mal de todo, tendo em conta que a Microsoft realmente fez várias melhorias interessantes sobre o menu inicial do Windows 11, e conta agora com funcionalidades que devem otimizar ainda mais a produtividade de quem use o sistema no dia a dia.

Com a chegada do Windows 11 chega também um novo design para o sistema operativo, com bordas mais arredondadas e o que até agora tem vindo a ser também mais destaque nos pequenos detalhes.

A acompanhar essa tendência, a empresa parece também estar atenta para fornecer algumas melhorias no design do Microsoft Edge, o navegador nativo do Windows 11. A mais recente versão fornecida do navegador conta com ligeiras mudanças que apontam para que o navegador venha a ficar mais adaptado para o design da nova versão do sistema operativo.

De acordo com um utilizador do Reddit, a mais recente versão do Edge realiza pequenas mudanças no design, que para a maioria dos utilizadores poderiam passar despercebidas mas demonstra o empenho que a Microsoft está a dar em focar-se nos detalhes.

O novo design, que atualmente se encontra acessível apenas pelas flags do Edge, permite adaptar a interface do navegador ao design no resto do Windows 11, com bordas ligeiramente mais arredondadas nos menus do mesmo e pequenas mudanças nos ícones.

Atualmente as mudanças ainda são bastante pequenas, mas isto aponta que a Microsoft está também a adaptar o Edge para que este se integre melhor com o resto do design da Microsoft no Windows 11, e certamente que iremos verificar mais mudanças em breve, conforme as atualizações venham também a ser fornecidas e a versão final dos sistema esteja mais próxima do lançamento.

A Microsoft revelou a mais recente build do Windows 11 para os utilizadores do programa Insider, que se encontrem sobre o canal DEV. A nova build 22000.65 do Windows 11 encontra-se agora disponível, sendo que possui algumas novidades interessantes de serem analisadas.

Esta build é a segunda fornecida sobre o Windows 11, e pretende corrigir alguns dos bugs que foram sendo reportados nos últimos dias, bem como melhorar algumas das funcionalidades existentes no sistema. Não existe nenhuma mudança drástica no mesmo, mas ainda assim, algumas das novidades podem ser interessantes para quem esteja nesta versão do sistema.

Uma das mudanças encontra-se logo no ecrã inicial, que agora conta com uma caixa de pesquisa para realizar mais rapidamente pesquisas dentro do sistema, colocada em cima dos ícones principais.

Existem ainda ovas opções para configurar a barra de ferramentas em sistemas com mais do que um ecrã e foram realizadas algumas melhorias na forma como as notificações são apresentadas no sistema.

Foram também corrigidos alguns bugs identificados com a última build, além de que o sistema conta agora com a correção também para a vulnerabilidade do “PrintNightmare” – mesmo que a atualização em si tenha já sido confirmada que não corrige inteiramente a falha.

A lista completa de alterações e correções pode ser verificada no site da Microsoft. Para os utilizadores do programa Insider, a atualização deve ser fornecida normalmente via o Windows Update – e obviamente, pode-se também descarregar o ficheiro de imagem do sistema a partir do painel do programa Inisder.

Os Serviços da Google são uma pequena aplicação que se encontra em todos os dispositivos certificados para terem acesso às apps da Google e à Play Store – ou seja, uma grande percentagem dos dispositivos Android que são vendidos no mercado.

Estes contam com diversas APIs que permitem o correto funcionamento das aplicações e das funcionalidades da Google no sistema – que, apesar de o Android ser desenvolvido pela Google, a sua versão base não possui. Os Serviços da Google servem também para a empresa regularmente fornecer novas funcionalidades e algumas atualizações para os dispositivos, mesmo equipamentos que já não se encontram a receber atualizações oficialmente do Android – como é o exemplo do Nearby Share, que foi fornecido recentemente para dispositivos com o Android 6.0+.

No entanto, para quem ainda tenha um equipamento bastante antigo, agora vai começar a deixar de ter acesso também a novas atualizações dos Serviços da Google. Em comunicado a empresa revela que os dispositivos que ainda se encontrem com o Android 4.1-4.3 ou anteriores, irão agora deixar de receber oficialmente atualizações para os Serviços da Google.

De acordo com a Google, este dispositivos contabilizam menos de 1% de todos os equipamentos Android atualmente ativos. A última versão que se espera ser fornecida para estes equipamentos será a v21.30.99, que irá chegar em meados de Agosto.

Para os restantes utilizadores, esta medida não possui qualquer efeito prático. Apenas quem ainda se encontre em versões consideravelmente antigas do Android é que poderá ser afetado pela falta de novas atualizações dos Serviços da Google – e deixarão também de receber algumas das novidades que eram normais de encontrar nas mesmas.

A medida, no entanto, seria algo previsível, tendo em conta que se trata de um sistema algo antigo.

Os rumores continuam a apontar que a Google deve revelar os novos Pixel 5A durante o próximo mês, mas a empresa deve ainda lançar mais um modelo este ano: o Pixel 6. E se tivermos em conta as informações mais recentes, este modelo pode contar com algumas novidades interessantes.

Além das melhorias a nível do hardware, espera-se que o Pixel 6 venha também a contar com grandes mudanças a nível do software, nomeadamente na forma como o dispositivo é atualizado.

Numa altura que várias fabricantes estão a aumentar os seus períodos de garantia de atualizações do Android para os seus dispositivos, a Google pode vir a fornecer cinco anos de atualizações para o Pixel 6.

Com isto, a empresa pode estar a comprometer-se para fornecer cinco grandes atualizações de versões do Android para o equipamento, o que sem dúvida pode atrair quem esteja à procura de um equipamento que dure bastante tempo atualizado – e que o coloca diretamente a par com alguns modelos do iPhone da Apple.

De acordo com o portal FrontPageTech, a Google parece estar focada em fornecer cinco anos de atualizações para todos os modelos da linha Pixel 6. No entanto, ainda se desconhece neste ponto se os cinco anos dizem respeito a efetivamente cinco versões do Android, ou se serão quatro anos de atualizações do Android com mais um ano de atualizações de segurança.

É possível que a Google venha a tirar proveito do facto que estes dispositivos contam com um chip que se espera ser dedicado da empresa, conhecido apenas como GS101. Isto iria permitir à empresa ter mais controlo sobre o hardware e também permitir que o mesmo fosse mais facilmente adaptado para as diferentes versões do Android.

De relembrar também que os dispositivos da Pixel costumam encontrar-se na linha da frente para receberem as novas versões do Android, visto que são os diretamente associados com a Google. No entanto, fornecer este período de atualização mais alargado pode dar vantagens à Google face aos seus rivais, colocando as atualizações a par com o que se encontra nos iPhones.

Apostando ainda mais na segurança dos utilizadores, o Firefox encontra-se agora a testar o suporte ao DNS over HTTPS por padrão para alguns utilizadores no Canadá. A funcionalidade não é algo novo no navegador, mas até agora era necessário ativar a mesma nas configurações.

Os teste que agora irão ser feitos será mover o DNS over HTTPS para uma configuração padrão em todos os sistemas, ativando a mesma. Numa primeira fase a entidade irá testar a ativação por padrão apenas para os utilizadores no Canadá, com todos os utilizadores do Firefox na região a participarem no teste até final de Setembro de 2021.

Depois disso, e conforme os testes venham a ser bem recebidos, a mesma medida será realizada também para outros países.

De relembrar que o DNS over HTTPS permite aos utilizadores encriptarem o tráfego DNS, que normalmente é enviado pela porta 443 do sistema, como se fosse tráfego HTTPS regular, sendo assim mais difícil de aceder aos pedidos ou até mesmo filtrar os mesmos, já que para as operadoras e terceiros este seria tráfego HTTPS regular para a Internet.

Em comparação, o tráfego DNS regular usa o protocolo UDP, o qual não possui qualquer encriptação de conteúdos e pode ser facilmente monitorizado ou filtrado para os mais variados fins.

A Microsoft recentemente disponibilizou a atualização KB5004945 com o objetivo de corrigir a vulnerabilidade conhecida como “PrintNightmare”. No entanto, esta atualização tem vindo a causar também alguns problemas para os donos de impressoras da marca Zebra.

De acordo com os relatos dos utilizadores, depois da instalação do update nos sistemas afetados, as impressoras da marca Zebra deixam de funcionar corretamente, não respondendo aos comandos enviados pelo sistema operativo.

É possível que a correção disponibilizada pela Microsoft esteja a causar algum género de incompatibilidade com as drivers e funcionamento destas impressoras, e apesar de não ser algo diretamente relacionado com a Microsoft, muitos utilizadores acabam por desinstalar a atualização fornecida para poderem voltar a usar as mesmas.

É também importante referir que o patch que foi fornecido pela Microsoft, de acordo com vários investigadores, não se encontra a corrigir totalmente todo o problema que se encontrava ativamente a ser explorado. A atualização ainda possui falhas que podem ser exploradas para ganhar acesso ao sistema ou executar código no mesmo.

A partir do Reddit, alguns utilizadores têm confirmado as falhas nas impressoras Zebra, com um comentário a indicar que a impressora deixou de funcionar em mais de 1000 sistemas diferentes depois do update ter sido instalado.

Em resposta, a Zebra já confirmou que se encontra ciente dos problemas verificados com a atualização, sendo que espera fornecer uma correção nas drivers da empresa para evitar as falhas dentro dos próximos dias.

Quando a primeira build do Windows 11 foi revelada na Internet, ainda antes de ter sido oficialmente confirmada pela Microsoft, vários utilizadores ficaram desapontados com a falta de novidades em comparação com o Windows 10 – apenas algumas mudanças visuais foram o grande destaque, sendo que a base do sistema ainda era a da versão final.

As versões disponibilizadas mais tarde no programa Insider, depois da confirmação do sistema pela empresa, deixaram mais detalhes sobre o que esperara do mesmo, e sem dúvida que foram mais as novidades do que as reveladas no leak original.

No entanto, parece que ainda assim existem algumas criticas ao sistema, que não passa de uma versão do Windows 10 com mais requisitos e algumas melhorias visuais. A pensar nisso, a Microsoft agora revela que ainda existem coisas que devem chegar no futuro e até à versão final do sistema.

Em resposta a um utilizador no Twitter, a conta do Windows Developer confirmou que ainda se esperam vir a chegar mais novidades ao sistema operativo durante as próximas builds, e que as existentes atualmente estão longe de ser o resultado final que a empresa espera para o sistema.

É possível que algumas dessas novidades comecem a surgir brevemente sobre as builds do Windows Insider, e até mesmo antes de chegarem na versão final do sistema – que se encontra prevista para o aproximar do final do ano.

Portanto, se está a testar o Windows 11 atualmente no programa Insider, fique atento nos próximos dias a possíveis novidades que venham a ser reveladas.

Dois investigadores descobriram recentemente um novo género de ataque que se encontra a afetar milhares de empresas a nível mundial, e tem o potencial de usar os sistemas das mesmas para mineração criptomoedas ou roubo de dados.

Os investigadores Liad Mordekovitz e Ophir Harpaz, da empresa Guardicore, revelaram ter descoberto uma nova campanha de malware onde os alvos são servidores com o Windows Server que estejam inseguros na Internet. Explorando falhas conhecidas sobre o protocolo SMB, o malware tenta injetar aplicações maliciosas nos sistemas.

O foco do malware será servidores de grandes empresas que estejam a usar o Windows Server com versões desatualizadas ou falhas de configuração, que permitam a exploração da vulnerabilidade no protocolo. Uma vez instalado o malware nos sistemas, este procede com a instalação de programas para mineração de criptomoedas, que podem render até 300 dólares por dia para os criminosos e por servidor infetado.

Atualmente acredita-se que pelo menos 2000 empresas a nível mundial podem ter sido comprometidas por este novo malware, portanto os ganhos podem ser consideráveis se tivermos também em conta o elevado volume de sistemas potencialmente afetados.

O risco é ainda mais elevado tendo em conta que o malware é capaz de se replicar internamente na rede local para outros sistemas que também se encontrem vulneráveis. Ou seja, apenas basta que um sistema seja infetado para potencialmente todos os restantes na mesma rede local possam ser.

A Microsoft teve uns últimos dias algo controversos, devido à falha que ficou conhecida como “PrintNightmare”. Depois de ter lançado uma atualização durante esta semana para tentar corrigir o problema, verificou-se que a mesma ainda não era eficaz.

Mas agora a empresa veio confirmar o lançamento de uma nova atualização que se foca em corrigir, de uma vez por todas, a vulnerabilidade em todas as versões do Windows mais recentes e afetadas.

A nova atualização KB5004948 encontra-se a ser fornecida via o Windows Update para os sistemas afetados, com o objetivo de finalmente corrigir a vulnerabilidade – eliminando também as falhas que os investigadores tinham descoberto desde a última atualização.

A atualização KB5004948 vai corrigir de forma eficaz, segundo a empresa, a vulnerabilidade, impedindo que a mesma possa ser explorada tanto de forma local como remotamente. Os administradores de sistemas são aconselhados a instalarem a mesma o quanto antes, sobretudo se os dispositivos estiverem com acesso público para a Internet.

A Microsoft recentemente forneceu uma nova atualização focada em corrigir a grave vulnerabilidade conhecida como “PrintNightmare”, a qual afeta o serviço de impressão de praticamente todas as versões do Windows.

Durante o dia de ontem a empresa lançou uma atualização de segurança que pretendia corrigir esta falha, mas parece que esta não está a fazer o que devia corretamente. De acordo com o programador Matthew Hickey, da plataforma Hacker House, e o investigador de segurança Will Dormann, a correção que a Microsoft disponibilizou recentemente não se encontra a corrigir a totalidade do problema da falha.

Segundo os investigadores, a correção fornecida pela Microsoft apenas corrigiu a parte de permitir a execução remota de código potencialmente malicioso no sistema. A falha ainda pode ser explorada, e o código ainda pode ser executado, mas com a correção apenas será possível de ser aplicado em formato local.

Os atacantes podem obter permissões elevadas no sistema e usarem a falha para explorar o sistema operativo e executarem potencialmente código malicioso no mesmo. Remotamente a falha encontra-se realmente corrigida, mas de forma local esta ainda pode ser explorada.

A piorar a situação, conforme mais investigadores começaram a analisar a correção da Microsoft, chegou-se à conclusão que ainda é possível explorar o sistema de forma local e ativar a possibilidade de ser feito o ataque de código remotamente.

A melhor proteção até que a Microsoft realmente forneça um patch para o problema ainda passa por desativar por completo o serviço do Print Spooler, mas tal medida certamente que não será algo recomendado de ser aplicado em sistemas que necessitem de realizar impressões.

Recentemente a OnePlus foi colocada sobre fogo depois de ter sido descoberto que a empresa estaria a limitar o processamento que as apps poderiam usar nos seus dispositivos mais recentes. O caso começou por ser reportado pelo portal AnandTech, associados com os modelos do OnePlus 9 e 9 Pro.

De acordo com os testes feitos pelo portal, estes dois modelos mais recentes da fabricante encontram-se a limitar o processamento que praticamente todas as aplicações mais conhecidas podem fazer, não possibilitando às mesmas obter o máximo desempenho possível que o Snapdragon 888 permite.

Na prática, o que foi descoberto será que a OnePlus encontra-se a manter uma lista de apps que não podem tirar total proveito do desempenho do dispositivo, mesmo que este se encontre totalmente aberto para tal e com capacidade desse fim. Aplicações como o Chrome, Twitter, Facebook, Zoom e YouTube são algumas das que nunca podem atingir a capacidade máxima do dispositivo.

Curiosamente, aplicações de benchmark como o GeekBench teriam total acesso ao real processamento do dispositivo, o que criava uma vantagem para essas aplicações enquanto as restantes estariam mais limitadas – fosse ou não isso visível pelos utilizadores no final.

No final, a conclusão seria que a OnePlus estaria a aplicar esta prática para limitar o uso de recursos que as aplicações poderiam fazer do sistema, e ao mesmo tempo aumentar a autonomia dos dispositivos. No entanto, apesar de ser benéfico para a bateria, a medida impede as aplicações de tirar total proveito de um dispositivo que se encontra disponível por mais de 1000 euros em alguns casos.

A OnePlus veio entretanto confirmar a história, indicando que realmente se encontra a limitar a capacidade de processamento que pode ser usada por determinadas apps. Em resposta no portal XDA-Developers, a empresa afirma que a medida surge como parte do objetivo da empresa de balancear a autonomia com o melhor desempenho para os utilizadores. Ao reduzir o desempenho máximo de algumas aplicações, a empresa consegue obter um pouco mais de bateria no final sem que os utilizadores notem qualquer diferença no sistema ou uso das mesmas – tirando situações onde sejam feitos benchmarks mais específicos, mas em alguns casos irrealistas.

Ainda assim, é importante sublinhar que mesmo com estas medidas uma das principais criticas do OnePlus 9 e 9 Pro tem vindo a ser a autonomia da bateria, que fica abaixo de alguns rivais no mercado pelo mesmo preço e com características similares.

Minecraft é possivelmente um dos jogos mais simples e amigáveis para qualquer idade… ou pelo menos é em todo o mundo exceto na Coreia do Sul.

As autoridades locais revelaram que vão começar a classificar Minecraft como um jogo “para adultos”. Em parte, esta restrição aplica-se devido à “Cinderella law”, uma lei local que se encontra em vigor desde 2011, e basicamente impede que os menos de 16 anos possam jogar títulos online entre a meia noite e seis da manhã no pais.

Para contornar esta lei, a Microsoft decidiu em 2012 alterar os termos do Minecraft apenas para a Coreia do Sul, forçando qualquer utilizador que pretenda criar uma conta na plataforma do jogo na Xbox Live a terem mais de 19 anos para tal. No entanto, isto não teve impacto direto no título, visto que os jogadores ainda poderiam criar as suas contas diretamente com a Mojang invés de usarem o Xbox Live, a qual não possui restrições de idade.

Mas isso alterou-se em Dezembro de 2020, quando a Microsoft começou a exigir que todos os jogadores de Minecraft agora associem as suas contas da Xbox Live com as contas da Mojang, o que tecnicamente na Coreia do Sul quer dizer que quem tenha menos de 19 anos não poderá continuar a usar a conta. A mudança aplica-se a todos os jogadores do titulo, e basicamente estes passam a ter de associar as contas da Mojang a uma conta da Microsoft e da Xbox Live, sendo que quem não realizar essa tarefa fica impedido de aceder ao jogo.

Apesar de, tecnicamente, o jogo ainda continuar a ser permitido para venda de menores acima de 12 anos, segundo a classificação oficial das autoridades, as restrições que a Microsoft aplicou na criação das contas da Xbox Live no pais coloca automaticamente a restrição de “jogo para adultos” no mesmo, apenas possível de ser usado por quem tenham mais de 19 anos.

A Coreia do Sul vai ser o único pais onde Minecraft pode ser considerado efetivamente um “jogo para adultos”, e tudo levado a cabo pela própria Microsoft.

O Windows 11 chega com uma nova barra de tarefas, consideravelmente diferente daquilo que se encontrava nas versões anteriores do sistema operativo. Agora a nova versão da barra de ferramentas encontra-se fixa na parte inferior do ecrã – e não pode ser movida facilmente.

Além disso, os ícones da barra foram também colocados no centro da mesma, naquilo que a Microsoft afirma ser uma medida para aumentar a produtividade a longo prazo – embora os utilizadores ainda possam colocar os ícones na parte lateral se assim quiserem.

No entanto, é mesmo com o bloqueio da barra na parte inferior do ecrã que alguns utilizadores estão a ver mais problemas, sobretudo para quem estava habituado a colocar a barra de ferramentas noutro local do ecrã – não será uma prática regular para muitos, mas certamente que existe quem realize essa tarefa.

Em todo o caso, a empresa parece que está aberta a ouvir o feedback da comunidade. Mesmo que a empresa não tenha incluído essa capacidade de personalização na versão Insider do Windows 11, a empresa refere que se encontra a ouvir o feedback da comunidade sobre como melhorar o sistema para o futuro – e a alteração do local da barra de tarefas é certamente um dos pontos que se encontra em análise.

De momento ainda se desconhece se realmente esta mudança vai ser permitida em futuras builds do sistema, mas sem dúvida que a comunidade parece interessada em que tal seja permitido, tendo em conta o número de votos na sugestão feita no portal Insider da empresa.

A Ubisoft encontra-se a preparar para revelar algumas novidades sobre o universo de jogo do Assassin’s Creed, com a chegada do que é conhecido apenas como Assassin’s Creed Infinity.

De acordo com os rumores mais recentes, a editora pode encontrar-se a preparar para lançar o Assassin’s Creed Infinity como uma plataforma que será focada mais na vertente online, em algo parecido ao que se encontra atualmente em GTA V. Ou seja, o jogo iria ser focado sobretudo numa vertente de título multiplayer online, embora tivesse também uma história focada para jogo offline em modo single player.

Os jogadores poderiam entrar em diferentes eras do jogo, e manter a sua progressão num ambiente sempre em evolução – e obviamente, o plano da Ubisoft será manter os jogadores ainda mais tempo dentro do jogo, já que isto iria permitir manter atualizações para o futuro com várias novidades e constantes melhorias.

Atualmente Assassin’s Creed é bem conhecido por ser uma série de jogos focada sobretudo em DLCs, onde o título principal é o primeiro a surgir, e mais tarde são lançados DLCs com algumas novidades para dar mais continuidade ao título.

De relembrar que a Ubisoft já tinha confirmado que “Infinity” existe, mas sem deixar muitos detalhes sobre como o mesmo iria funcionar no final. Obviamente, a informação agora revelada parte também apenas de rumores, e, portanto, nenhuma confirmação oficial foi deixada pela editora.

Os programadores da OWASP Foundation admitiram recentemente a existência de uma falha sobre a Open Web Application Security Project (OWASP) ModSecurity Core Rule Set (CRS), um conjunto de regras normalmente usados para segurança de websites.

A falha identificada nas regras WAF poderia permitir aos atacantes contornarem a proteção fornecida por estas regras dentro do ModSecurity, e levar a que fosse possível executar código especifico de forma maliciosa em determinados websites.

A falha foi identificada no final do ano passado pelo programador Andrew Howe, que reportou a mesma em Junho deste ano, mas as mesmas ainda não terão sido corrigidas. A falha afeta praticamente todas as versões do CRS, incluindo as já não suportadas 3.0.x, 3.1.0, 3.1.1, mas também as versões mais recentes ainda suportadas, nomeadamente a 3.2.0 e 3.3.0.

Um dos principais problemas que tem vindo a atrasar a correção destas falhas encontra-se na falta de suporte que é fornecido diretamente para as regras do CRS. Apesar de as mesmas serem fornecidas em formato de código aberto para todos, isso não quer dizer que a comunidade realmente se encontra dedicada a analisar todo o código e lançar correções no mesmo quando são identificados problemas.

Por enquanto, a falha ainda permanece ativa, mas deverá ser brevemente corrigida nas versões atualmente suportadas do CRS.

Um grupo de hackers terá enganado mais de 93.000 utilizadores a descarregarem apps do Android que tinham como único objetivo enganar os utilizadores na promessa de fornecerem mineração na cloud.

De acordo com a empresa de segurança Lookout, foram descobertas 172 aplicações pagas para Android que estavam a ser publicitadas como apps focadas para mineração em cloud, fornecendo acesso a este género de serviço.

Pelo menos 25 destas aplicações encontravam-se diretamente na Google Play Store, enquanto que as restantes estariam a usar plataformas de terceiros para a distribuição. Ao contrário do que era publicitado pelos hackers, as apps não forneciam qualquer género de mineração na cloud.

Invés disso, os criminosos obtinham rendimentos através dos pagamentos feitos para acesso às aplicações, tendo em conta que todas as apps estavam disponíveis como aplicações pagas. Os investigadores acreditam que as aplicações conseguiram enganar os sistemas de segurança da Google Play Store porque, na sua base, estas não realizavam qualquer atividade maliciosa no sistema – apenas eram fornecidas como aplicações pagas sem realizar qualquer tarefa.

Além disso, muitas das aplicações prometiam ainda ofertas de compras in-app, com diferentes serviços, que alargavam ainda mais os ganhos para os criminosos. No final, a única fonte de rendimento era exatamente das compras feitas pelos utilizadores destas apps.

Acredita-se que mais de 93.000 utilizadores possam ter sido afetados, e tenham efetivamente comprado as aplicações em questão sobre as diferentes plataformas.

Com o Windows 11 a Microsoft tem vindo a tentar tornar a Microsoft Store um ponto central do sistema, onde os utilizadores podem descarregar todas as suas aplicações de forma segura sem terem de aceder a sites diferentes para tal.

Um dos grandes destaques encontra-se na capacidade de agora se enviar aplicações Win32 para a loja, invés de apenas UWP, o que alarga as possibilidades de aplicações serem colocadas na loja. Algumas empresas já aproveitaram este suporte, como é o caso da Adobe e da Canva, e brevemente a Mozilla pode ser a próxima a ter também o seu navegador na Microsoft Store.

De acordo com os comentários dos programadores da entidade, a Mozilla pode estar a preparar-se para fornecer o Firefox diretamente da Microsoft Store. Isto iria permitir aos utilizadores terem uma forma simples e rápida de descarregar o navegador para os seus sistemas, e de instalar o mesmo.

Obviamente, tendo em conta a política da Microsoft em não permitir atualizações, futuras versões teriam de ser fornecidas diretamente pela aplicação – algo que no caso do Firefox não será problema visto este possuir o seu próprio sistema de atualizações integrado.

É possível que, acompanhando este novo suporte a aplicações Win32 na Microsoft Store, se venha a verificar também outros navegadores a chegar na mesma, como é o caso do Chrome e do Brave. A Google foi uma das empresas que no passado já tinha tentado disponibilizar alguma forma do Chrome pela Microsoft Store, mas sem sucesso, e será algo que pode vir a mudar agora.

Por enquanto ainda se desconhece quando o Firefox irá realmente ser disponibilizado na Microsoft Store.

Recentemente o Audacity tem vindo a passar por um carrossel de emoções no que respeita a questões de privacidade. A popular aplicação de edição de áudio open-source tem vindo a ser fortemente criticada devido a alterações nas práticas de recolha de dados – ao ponto de ser mesmo apelidada de spyware por algumas fontes de notícias.

O TugaTech tem vindo a acompanhar esta história, mas face a toda a confusão que tem vindo a surgir, existe a necessidade de explicar um pouco melhor o que realmente está a acontecer.

O Audacity é um popular programa open-source e gratuito para edição de conteúdos de áudio, e também um dos mais antigos ainda ativamente desenvolvidos no mercado. No entanto, as críticas surgiram recentemente, quando a app revelou que iria começar a recolher alguma informação estatística sobre como os utilizadores usam a app – algo que foi colocado de forma desproporcional.

As principais críticas sobre a recolha de dados encontra-se associadas com uma recente alteração na política de privacidade da aplicação, feita a 2 de Julho, e que indica vários detalhes sobre os dados que vão ser recolhidos. Entre os dados encontra-se o Sistema operativo que o utilizador se encontra a usar, pais do mesmo, modelo do CPU, mensagens de erro que o programa possa gerar e outros logs necessários para corrigir falhas da aplicação.

Se olharmos para os dados que estão a ser recolhidos, estes são algo perfeitamente normal de se obter em qualquer aplicação que tenha alguma forma de registo de erros e envio dos mesmos para os programadores. Não se pode indicar que os mesmos sejam considerados como dados “sensíveis”, já que também são bastante alargados e não possuem nada que possa diretamente identificar os utilizadores.

No entanto, outro ponto que tem vindo a ser problemático para os utilizadores encontra-se na forma como a política de privacidade também refere que estas informações recolhidas podem ser fornecidas às autoridades em caso de necessidade ou pedido externo das mesmas.

Por muito que esta frase possa parecer alarmante, é também uma realidade no presente mundo que vivemos, e praticamente qualquer empresa possui uma política similar – que o indique diretamente ou não. Se uma força da autoridade requerer os dados de algo, e tiver a respetiva ordem legal para tal, na maioria dos casos as empresas são forçadas a fornecer esses dados – ou enfrentam pesados e custosos processos em tribunais, algo que certamente será de evitar logo em primeiro lugar.

> Alguns pontos que são importantes de referir

Por muito que os artigos pela Internet apelidem o programa de “spyware”, a realidade é que estes também deixam de lado uma informação importante: as alterações da política de privacidade e recolha de dados ainda não estão aplicadas na aplicação.

As mudanças estão previstas para a versão 3.0.3 do Audacity, e não estão ainda em vigor sobre a versão 3.0.2, a qual se encontra atualmente disponível para os utilizadores usarem. Ou seja, se é utilizador do Audacity, atualmente não possui qualquer género de recolha de dados a ser realizada.

A nova política de privacidade foi enviada originalmente a 4 de Maio, com a principal alteração a ser a inclusão da possível recolha de dados associada com o Google Analytics, onde o Audacity iria começar a usar o libcurl para enviar essa informação aos programadores.

Entre alguma da informação que é recolhida encontra-se quando o software foi usado e por quanto tempo, erros, uso de efeitos e funcionalidades dentro da aplicação, uso dos diferentes formatos e qual a versão do sistema operativo e do Audacity.

Tal como vimos anteriormente, estes dados não possuem qualquer forma de identificação dos utilizadores, e na sua maioria possuem informação pertinente apenas para o desenvolvimento da aplicação como um todo. Por exemplo, os programadores podem ter uma ideia de quais os efeitos mais usados para poderem melhorar os mesmos no futuro.

De notar que é recolhida uma versão anónima do IP dos utilizadores, mas esta é usada apenas para geolocalizar os mesmos e não para qualquer outra atividade – além de que não será o IP completo do utilizador, mas apenas a parte necessária para identificar o local dos mesmos. E independentemente disso, os registos dos IPs são eliminados a cada 24 horas.

Existem ainda questões relativamente ao facto que esta recolha de dados ser feita por padrão em todos os utilizadores, mas novamente, isto será algo padrão até mesmo em outros projetos open-source, como é o caso do Firefox. Obviamente, os utilizadores podem sempre desativar a recolha e envio desses dados se assim o entenderem.

A própria empresa afirma que não possui qualquer intenção de recolher dados pessoais dos utilizadores ou outra informação sensível, e que todos os dados são usados apenas para melhorar a aplicação – algo que, novamente, várias outras apps open-source realizam e é o que permite que estas venham a melhorar constantemente as suas funcionalidades. Algo que faz parte de qualquer tarefa de desenvolvimento.

Para quem vá usar o código fonte da aplicação e desenvolver as suas próprias variantes, é também importante referir que os parâmetros associados com a telemetria podem ser desativados no momento que o programa é construído – e ao serem desativadas, todas as funcionalidades desta são inteiramente desativadas.

> No final…

Obviamente, não se pode garantir que a recolha de dados venha a ser inteiramente benigna no futuro. Mas do que existe atualmente e do que está planeado para agora, existe uma grande desinformação sobre o que realmente vai ser recolhido, acompanhada por críticas que podem ser vistas como especulativas sobre artigos de notícias criadas sem total conhecimento do caso.

No final, cabe a cada utilizador analisar se pretende ou não a recolha da informação.

A Microsoft lançou a nova atualização “KB5004945”, que é considerada como sendo de emergência para corrigir a falha conhecida como “PrintNightmare”, e que se encontra já a ser explorada ativamente em sistemas Windows.

A falha zero day afeta o serviço Windows Print Spooler em praticamente todas as versões do Windows e Windows Server, possibilitando a execução remota de código potencialmente malicioso no sistema. Explorando a falha, um atacante pode ganhar controlo do sistema operativo e realizar possíveis ações maliciosas no mesmo.

A atualização agora fornecida pretende corrigir essa vulnerabilidade, sendo que os utilizadores ou administradores de sistemas podem já descarregar a mesma e instalar manualmente nos seus dispositivos. Tendo em conta a gravidade da falha, a Microsoft lançou também a correção para os sistemas Windows 8 e 7 SP1, bem como o Windows Server 2008 SP2.

Os links de download da atualização podem ser encontrados em seguida para cada uma das versões do sistema.

A Microsoft aconselha que todos os utilizadores potencialmente afetados por esta falha instalem a atualização o mais rapidamente possível. Esta deve também ser fornecida pelo Windows Update nos sistemas afetados dentro dos próximos dias, além dos pacotes de instalação manual anteriormente indicados.