Autor: Pedro Fernandes

Qualquer utilizador já deve ter passado pela experiência de encerrar uma aba que não seria a que era para ser encerrada no navegador. Afinal de contas, os botões tão próximos da interface levam muitas vezes a isso. Felizmente, a maioria dos navegador permite recuperar as abas encerradas acidentalmente, e o Chrome não é exceção.

No entanto, parece que a Google encontra-se agora a preparar algumas novidades que devem tornar esta tarefa consideravelmente mais rápida para os utilizadores. De acordo com o portal Android Police, a Google encontra-se a testar uma nova função que permite manter as abas encerradas na memória durante alguns segundos, permitindo o restauro das mesmas sem que o conteúdo seja perdido.

Basicamente, com esta funcionalidade ativa, quando o utilizador encerra acidentalmente uma aba, esta permanece durante cerca de 15 segundos na memória do sistema antes de ser descartada. Isto permite que, durante esse período, o utilizador possa restaurar a aba sem que tenha de recarregar os conteúdos da mesma – ou até recarregar o site.

Para o utilizador, o carregamento seria instantâneo, já que a página estava a ser carregada da memória do sistema.

No final desses 15 segundos, então é que a aba é descartada por completo da memória, libertando os recursos também. Esta funcionalidade é algo parecido ao que a Google já aplica na sua versão do Chrome para Android, mas agora focada para uso em qualquer sistema onde o Chrome se encontre.

Por enquanto esta funcionalidade ainda não se encontra disponível, estando apenas no código fonte do Chromium – embora deva chegar futuramente na versão Canary do Chrome.

Caso os rumores se venham a confirmar, a Samsung encontra-se a preparar para revelar a OneUI baseada no Android 12 um pouco mais cedo que o previsto. Na realidade, podemos estar a apenas alguns dias de tal acontecer.

Segundo os rumores publicados pelo leaker Ice Universe na rede social Weibo, a Samsung encontra-se a preparar para revelar a nova OneUI baseada no Android 12 durante a próxima semana. Ainda se desconhece se isto será a apresentação da nova interface da Samsung ou se também irá encontrar-se disponível a versão Beta para alguns dos dispositivos da empresa.

De relembrar que os rumores davam conta que a Samsung já se encontrava a trabalhar no Android 12 para o Galaxy S21 desde meados de Junho, tendo sido mais tarde revelado que a One UI 4.0 estaria dentro do mesmo patamar de desenvolvimento – e possivelmente iria chegar na mesma altura que o Android 12 aos dispositivos da marca.

A Google revelou o Android 12 em meados de Maio, tendo também lançado a versão beta para alguns dispositivos no mercado. A versão Beta aberta ao público para dispositivos da Samsung estava prevista de acontecer em Outubro, mas com os rumores agora revelados pode chegar ainda mais cedo.

Além disso, a confirmar-se a data, podemos esperar que a versão final da OneUI 4.0 baseada no Android 12 esteja disponível em meados de Novembro ou Dezembro deste ano.

Outra curiosidade importante: em meados de Novembro será quando também se realiza o evento Samsung Developer Conference (SDC), onde normalmente a marca revela algumas novidades para os programadores – e consequentemente, faria sentido revelar a nova versão do software para os dispositivos da empresa nesse mesmo evento.

Mesmo que os requisitos do Windows 11 seja mais elevados que os originalmente requeridos para o Windows 7, alguns sistemas que ainda estejam com a versão antiga do sistema operativo da empresa podem vir brevemente a suportar a nova versão.

Um dos principais motivos pelos quais alguns utilizadores evitam realizar o upgrade dos seus sistemas encontra-se relacionado com a compatibilidade das apps – sobretudo as mais antigas. Uma atualização de sistema operativo pode sempre trazer problemas para algumas apps que não se encontrem mais atualizadas ou que tenham tarefas desenhadas especificamente para as versões mais antigas do sistema.

Como tal, muitos utilizadores acabam por não atualizar os sistemas a pensar exatamente nessa compatibilidade – e é o motivo pelos quais muitas empresas e até mesmo utilizadores ainda se encontram no Windows 7.

No entanto, a Microsoft parece empenhada em garantir a compatibilidade das apps com a nova versão do Windows 11, tanto que está aberta a ajudar os programadores a atualizarem as suas apps para a mais recente versão do Windows.

A empresa garantiu que o Windows 11 encontra-se desenhado para suportar por completo todas as apps que estejam atualmente disponíveis para o Windows 7/8.1/10. E no caso de problemas, a própria empresa encontra-se disponível para ajudar a resolver os mesmos sem qualquer custo para os programadores, dentro do programa conhecido como App Assure.

De relembrar que o Windows 11 encontra-se previsto de ser fornecido na sua versão final perto do final de 2021.

O Windows 7 deixou de receber suporte oficialmente da Microsoft em Janeiro de 2020, mas obviamente, muitos utilizadores ainda continuam a usar este sistema no dia a dia.

Isto parece ser algo que a Microsoft também está ciente, tanto que com a chegada do Windows 11 a empresa encontra-se novamente a oferecer o upgrade gratuito para todos os utilizadores do Windows 7, 8 e 10. Mas existem algumas ressalvas para quem se encontre nas versões mais antigas do Windows.

Se os computadores que se encontrem com o Windows 7 suportarem inteiramente o upgrade para o Windows 11, a única forma que os utilizadores possuem de instalar a mais recente versão do sistema operativo será com uma instalação limpa do mesmo.

Ou seja, não será possível realizar o upgrade direto do Windows 7 para o Windows 11, sendo que os utilizadores necessitam de reinstalar o sistema para que este processo seja realizado. Obviamente, a oferta da licença ainda se aplica, e portanto os utilizadores podem obter assim o Windows 11 sem terem de adquirir uma nova licença para os seus computadores.

Obviamente, este processo exige mais trabalho para quem ainda se encontre neste sistema, visto que os conteúdos do mesmo serão eliminados – e portanto os utilizadores necessitam de fazer os backups necessários primeiro antes do upgrade.

Mesmo que estejamos a poucas semanas da versão final do Windows 11 ser fornecida, quem pretenda manter-se no Windows 10 ainda vai continuar a receber as tradicionais atualizações de segurança e novas funcionalidades. E a próxima atualização 21H2 irá ser fornecida com várias melhorias para o sistema.

A Microsoft já confirmou que o Windows 10 vai continuar a receber suporte até, pelo menos, 2025. Com isto, os utilizadores que optem por permanecer neste sistema e não atualizar para a versão final do Windows 11 vão receber as atualizações que já eram esperadas.

No entanto, espera-se que a Microsoft comece lentamente a fornecer menos novidades no Windows 10 em comparação com o que tinha vindo a ser verificado até agora. Portanto, os utilizadores ainda terão acesso às atualizações de segurança, mas será de esperar que algum do foco seja voltado para o desenvolvimento do Windows 11, e com isto as novidades na versão anterior do sistema podem ser mais lentas a ser fornecidas.

Seja como for, o Windows 10 21H2 está previsto de trazer algumas novidades, entre as quais se encontra melhorias na deteção das câmaras externas que suportem o Windows Hello. Não se espera que o novo design do Windows 11 venha a surgir no Windows 10, que era uma das novidades que os rumores apontavam antes de ser conhecido que afinal viria a ser lançado o Windows 11. Portanto, o grande destaque será sobretudo nas melhorias de segurança tradicionais do sistema.

Faz pouco mais de dez anos que a Microsoft confirmou oficialmente a compra do Skype, num negócio avaliado na altura em quase 8.5 mil milhões de dólares. Desde então, a plataforma ainda tem vindo a ser usada por muitos, mas em volume consideravelmente mais reduzido do que o obtido antigamente.

Se mudanças estavam a chegar aos serviços nos últimos anos, hoje confirma-se mais uma, com a empresa a anunciar o fim do Skype for Business. A plataforma que era focada sobretudo para empresas encontra-se agora agendada para ser encerrada a 31 de Julho.

Esta medida não será de estranhar, tendo em conta que a empresa atualmente fornece o Microsoft Teams, com praticamente as mesmas ou até mais funcionalidades, e ter dois serviços ativos sobre o mesmo tópico torna-se algo redundante. Para os utilizadores a empresa recomenda mesmo que seja feita a migração para o Teams.

Tendo em conta que este serviço será focado sobretudo para empresas, não será de estranhar que as principais afetadas sejam as mesmas. No entanto a Microsoft também fornece um addon de migração assistida, que permite às empresas realizarem a transição para o Microsoft Teams mais rapidamente.

Quem tenha adquirido este pacote de addon ainda poderá ter a migração feita mesmo depois da data de encerramento da plataforma do Skype, sem que a mesma afete o funcionamento da plataforma.

De tempos a tempos as funcionalidades acabam por ser removidas de apps populares no mercado, e após muitas críticas por parte dos utilizadores, voltam novamente a ser introduzidas. E parece ser esse o caso que está a acontecer com o Spotify.

Faz pouco mais de dois anos que a plataforma de streaming removeu o gesto de puxar para baixo a lista de reprodução, dentro da sua app, que permitia realizar a pesquisa rápida por uma música na mesma. Esta funcionalidade foi removida sem razão aparente, e rapidamente veio também causar alguma controvérsia junto dos utilizadores.

Na comunidade do Spotify, o tópico para voltar a colocar a funcionalidade tinha mais de 2700 votos no total, e parece que agora esta vai realmente voltar. De acordo com o portal Android Police, a mais recente versão do Spotify para Android conta com o gesto que tinha sido anteriormente removido.

Oficialmente a plataforma não revelou o retorno desta funcionalidade, portanto ainda se desconhece se a mesma vai permanecer ou será apenas parte de um teste. Mas seja como for, quem esteja a usar a plataforma pode agora beneficiar novamente do gesto que foi removido – pelo menos durante os próximos tempos.

Os utilizadores no Reddit têm vindo a queixar-se de um novo problema que parece estar a afetar a versão Beta do software do HomePod, que pode levar o mesmo a sobreaquecer e desligar-se de forma aleatória devido a isso.

A versão Beta de qualquer software deve ser tida em conta como sendo uma versão ainda em desenvolvimento do software, com funcionalidades que podem não funcionar como esperado ou até ser removidas a qualquer momento. O audioOS usado no HomePod tem a sua própria versão Beta disponível para os utilizadores inscritos no programa, mas quem tenha descarregado a versão mais recente pode ter começado também a verificar graves problemas.

De acordo com os relatos dos utilizadores no Reddit, a versão mais recente do audioOS Beta encontra-se a elevar consideravelmente a temperatura de funcionamento do HomePod, ao ponto que a recomendação mais acertada passa por desligar o dispositivo completamente para prevenir danos mais sérios no hardware.

A piorar a situação, se algum dispositivo ficar danificado devido à elevada temperatura deste bug no software, a Apple não irá resolver o problema dentro da garantia dos mesmos.

Até ao momento ainda se desconhece o motivo pelo qual a versão mais recente do audioOS se encontra a causar este problema. O recomendado para quem esteja com a mesma instalada será desligar temporariamente o HomePod até que a empresa corrija o erro – o que está longe de ser uma solução perfeita, mas é a mais aconselhada para prevenir problemas mais graves.

Recentemente a equipa responsável pelo desenvolvimento do programa de edição de ficheiros áudio “Audacity” tem vindo a ser bastante criticada devido às medidas aplicadas a nível da recolha de dados dos utilizadores e o uso dos mesmos.

Depois de terem sido feitas tentativas para adicionar novos mecanismos para recolher os dados dos utilizadores, que foram fortemente criticados pela comunidade, agora surgiram também questões relativamente a uma recente atualização da Política de Privacidade do programa, que passou a permitir a recolha desses dados e o uso dos mesmos para venda com terceiros e autoridades.

Como seria de esperar, isto elevou fortemente as críticas contra a MuseGroup, atualmente a entidade responsável pelo programa. Tanto que um dos responsáveis de topo da Muse Group foi forçado a deixar uma explicação pública sobre o caso.

A partir do GitHub, Daniel Ray da Muse Group forneceu um pouco mais de explicação sobre o que estaria a acontecer com a nova Política de Privacidade. Segundo o mesmo, a nova política não permite a venda ou partilha de dados dos utilizadores com terceiros, algo que era visto como um dos principais problemas.

Além disso, Ray afirma que a recolha dos dados dos utilizadores é relativamente limitada, sendo associada com o IP – que é aleatoriamente modificado e acessível apenas durante 24 horas – informação básica do sistema e ainda alguns dados relacionados com erros que o programa possa gerar, e que apenas são recolhidos quando existe algum problema e o utilizador confirma que pretende enviar essa informação para a empresa.

Além disso, a mensagem deixa ainda claro alguns dos pontos sobre a partilha de informação com as forças da autoridade, da qual a Muse Group afirma que este fornecimento de dados não é feito a pedido das autoridades, mas sim se um tribunal o exigir – dependendo da lei local onde a empresa fornece o programa (o que é visto como uma prática normal no mercado). Foi também indicado que a informação que não está mais acessível nessa altura, como é o caso dos IPs que são automaticamente eliminados a cada 24 horas, não é fornecida.

Apesar destas clarificações, a comunidade ainda se encontra bastante dividida quanto ao futuro do Audacity. Alguns utilizadores afirmam que as novas medidas que estão a ser aplicadas levantam grandes questões sobre o futuro do programa e a recolha de dados no mesmo, tanto que já existem forks feitos do código original – que é open-source – que possuem todas as recolhas de dados eliminadas e estão a tornar-se cada vez mais populares.

O Windows 11 encontra-se faz cerca de uma semana no programa Insider da Microsoft, permitindo a qualquer um testar as novidades do sistema. No entanto, ainda se encontram a decidir muitos aspetos do sistema, e sobretudo como o mesmo pode ser melhorado.

A Microsoft parece estar atenta a quem esteja a testar o sistema com ideias para melhorar o mesmo, tanto que se encontra a monitorizar não apenas o Centro de opiniões do Windows 11 – que está disponível para todos os utilizadores do programa Insider – mas até mesmo o Reddit.

Jen Gentleman, um dos engenheiros da Microsoft que trabalha diretamente com o desenvolvimento do Windows, revelou recentemente que a empresa encontra-se a monitorizar ativamente o Reddit em busca de sugestões que possam vir a ser bem recebidas pela comunidade. O subreddit do Windows 11 conta atualmente com dezenas de sugestões feitas pela comunidade, que estão a ser bem recebidas – desde pequenas alterações de design a mudanças no funcionamento de algumas funcionalidades.

 Obviamente, ainda cabe à Microsoft decidir se uma sugestão é implementada ou não, mas caso tenha uma ideia de como melhorar o Windows 11, e não tenha acesso ao Centro de Opiniões do programa Insider, o subreddit do Windows 11 pode ser a melhor escolha a tomar.

Quando o Windows 10 chegou ao mercado, a Microsoft permitia, por um ano, que os utilizadores de versões antigas do Windows realizassem o upgrade gratuitamente para a mais recente versão do sistema.

No entanto, como se sabe, esta “oferta limitada” aplicou-se durante um período mais longo do que apenas um ano, tanto que em 2021 ainda é possível beneficiar da mesma. E agora, com a chegada do Windows 11, parece que a Microsoft está a planear algo parecido para o mesmo.

De acordo com o site da empresa, os utilizadores que estejam no Windows 7, 8 e 10 poderão realizar o upgrade gratuito para o Windows 11, desde que tenha uma licença válida junto dos respetivos sistemas. Mas tal como aconteceu anteriormente, a empresa também refere que esta oferta aplica-se apenas por um período “limitado de tempo”.

Ao contrário do que aconteceu com o Windows 10, a empresa desta vez não avança com datas durante quanto tempo a oferta vai estar disponível, indicando apenas que é reservado o direito de terminar a oferta a qualquer momento, mas que não vai ser inferior a um ano desde o lançamento do Windows 11 na sua versão final.

Obviamente, quem não realize o upgrade para o Windows 11, pode sempre continuar a usar as antigas versões. Mas é importante de ter também em conta que a Microsoft já deixou como data para o fim de suporte do Windows 10 o ano de 2025 – embora ainda existam algumas dúvidas sobre o que vai realmente acontecer nesta data.

O Windows 11 vai encontrar-se disponível até ao final do ano para todos os utilizadores na sua versão final estável, e certamente que vai existir um vasto conjunto de utilizadores que poderão pretender instalar o sistema assim que estiver disponível.

No entanto, para quem não goste do mesmo, terá um curto período de tempo para voltar atrás. Segundo o comunicado da Microsoft, a empresa irá permitir que os utilizadores do Windows 10 que realizem o upgrade para o Windows 11 possam voltar para a versão anterior do sistema operativo sem perdas de conteúdos… desde que o façam nos 10 dias seguintes.

O sistema vai permitir “remover” o Windows 11 e voltar à versão anterior sem que conteúdos sejam perdidos, mas os utilizadores terão apenas 10 dias para realizar esse processo depois de atualizarem o sistema. Ultrapassado este período, a única forma de voltar atrás será reinstalando o mesmo, tendo em conta que os backups feitos automaticamente pelo sistema são removidos.

Na maioria dos casos, os 10 dias são suficientes para os utilizadores poderem identificar qualquer problema que possa surgir com o sistema ou as aplicações no mesmo, e validar a compatibilidade. Mas ainda assim, tendo em conta o risco envolvido e o processo de atualização da Microsoft que se sabe estar longe de perfeito, talvez seja sensato aguardar alguns dias antes de realmente realizar o upgrade para a nova versão do Windows.

O Firefox Lite, uma versão mais leve do tradicional navegador da Mozilla, irá ter o seu desenvolvimento encerrado ainda durante este mês, conforme a entidade revelou durante o início desta semana.

De acordo com a Mozilla, o Firefox Lite, que se encontrava focado sobretudo para uso em países Asiáticos, teve o seu desenvolvimento oficialmente encerrado no dia 30 de Junho de 2021. Ou seja, isto que dizer que o navegador não vai receber mais atualizações de segurança ou novas funcionalidades a partir desta data.

O Firefox Lite pode não ser muito conhecido em Portugal, sobretudo porque a sua utilização é focada sobretudo para a Ásia e mercados emergentes, mas ainda pode ser uma versão que alguns utilizadores podem ter instalado para dispositivos mais antigos ou com menos recursos – que seria também o principal atrativo deste navegador.

Como recomendação, a Mozilla aconselha a que os utilizadores usem a versão regular do Firefox, que ao longo dos tempos tem vindo a receber atualizações que a tornam consideravelmente mais leve e adaptada para qualquer género de equipamento no final.

Durante o evento onde a Microsoft revelou o novo Windows 11, muitos esperavam que a empresa fosse também revelar outra novidade que tinha vindo a surgir em rumores nas últimas semanas: o Cloud PC.

Acredita-se que esta seja a nova aposta da Microsoft, criando um sistema baseado no Azure que iria permitir aos utilizadores ter um sistema Windows diretamente da Cloud. Esta funcionalidade iria permitir aos utilizadores terem sempre acessível os seus desktops baseados no Windows 10 ou Windows 11, bastando uma ligação à Internet para aceder aos mesmos.

Acreditava-se que a empresa fosse revelar o Cloud PC durante o mesmo evento onde o Windows 11 foi revelado, mas parece que a empresa deve agora focar-se num evento mais dedicado para tal – e os rumores mais recentes apontam para o dia 14-15 de Julho, onde a Microsoft vai realizar o evento conhecido como “Inspire”.

Este evento deverá ser focado na revelação do Cloud PC e das novidades deste serviço para os consumidores. Isto iria permitir aos utilizadores usarem o Windows 11 sobre o formato de uma licença “por computador”, com foco para empresas que pretendam fornecer postos de trabalho para os seus funcionários – mas ainda se desconhece se o mesmo serviço iria também encontrar-se disponível para utilizadores regulares.

Não será surpresa que a Xiaomi se encontra a preparar para atualizar o máximo de dispositivos possíveis para a versão final estável do Android 12 quando esta se encontrar disponível. No entanto, agora pode-se ter uma ideia de quais os dispositivos que vão receber esta atualização.

De acordo com o Twitter da conta “Xiaomiui”, existem pelo menos 70 dispositivos das diferentes linhas da Xiaomi que estão em testes internos ou planeados para receber o Android 12 quando a versão final estiver igualmente disponível. A lista inclui dispositivos da Xiaomi, POCO e Black Shark, sendo que apesar de ainda ser “não oficial”, deixa uma ideia do que esperar.

A lista indica ainda alguns modelos que podem já encontrar-se em testes internos, onde a Xiaomi se encontra a testar a versão Beta do Android 12 que está atualmente disponível – tendo em conta que a versão final desta versão ainda não foi disponibilizada. Pelo menos 12 modelos estão já dentro destes testes internos, onde se encontra a linha do Mi 11, POCO F3 e Redmi K40.

Além destes, existem ainda mais equipamentos que não estão programados para receber o Android 12. Entre estes encontra-se a linha do Mi 9, Redmi 9, Redmi Note 8 e Note 8 Pro.

A lista dos dispositivos que não deverão suportar o Android 12 deixa alguns utilizadores frustrados sobre a possibilidade de não terem a mais recente versão do Android, apesar de alguns dos modelos ainda serem relativamente recentes e mais do que capazes de suportar a nova versão do sistema operativo da Google.

Seja como for, é importante relembrar que esta lista não é oficial, e como tal pode ser modificada a qualquer momento.

Se possui um Chromebook, é possível que verifique alguns problemas de desempenho se o for usar a partir de hoje. Isto porque os relatos de vários utilizadores indicam que uma recente atualização está a causar graves problemas de desempenho em diferentes dispositivos baseados no sistema da Google.

De acordo com os relatos de utilizadores do Reddit, a atualização Chrome OS 91.0.4472.147 está a causar com que o sistema fique com um desempenho abaixo do esperado, algo que é notável logo na realização de algumas tarefas simples sobre o sistema. Os utilizadores relatam que as aplicações estão consideravelmente mais lentas a abrir, e tarefas que antes eram realizadas de forma relativamente rápida estão agora a verificar problemas.

O problema parece estar associado com o uso do CPU, sendo que alguns utilizadores indicam que o sistema se encontra constantemente a atingir os 100% de uso do processador – o que pode ser derivado a algum processo em segundo plano que está a usar os recursos e a causar a lentidão geral do sistema.

Se ainda não tiver atualizado o seu Chromebook para esta versão, o recomendado será que aguarde mais alguns dias até que a Google forneça uma correção. Por enquanto a empresa ainda não comentou o problema, embora nos fóruns de suporte da empresa existam representantes da marca que confirmem que a mesma está a ser analisada.

Agora que a Samsung começou a focar-se mais no desenvolvimento dos smartwatches baseados no sistema do Wear OS da Google, parece que começa a preparar-se para deixar de lado o suporte a alguns dos modelos mais antigos – e o primeiro smartwatch da empresa deverá ser o primeiro passo para isso.

De acordo com o portal 9to5Google, a Samsung encontra-se a retirar o suporte oficial ao Galaxy Gear original, que foi lançado na altura com uma adaptação do Android para o sistema do mesmo. No entanto, este dispositivo surgiu na mesma altura em que a Google também lançou o Android Wear, focado para dispositivos deste género, e como muitos fabricantes adotaram o mesmo, as vendas do Gear original acabaram por ser bastante fracas.

O Gear S2 surgiu já com o sistema Tizen da Samsung, que marcou também o futuro da marca a partir dai e até agora.

Com isto, a Samsung encontra-se agora a alertar os donos do Galaxy Gear original que o acesso à Galaxy Store vai ser encerrado a 5 de Agosto, deixando assim de ser possível instalar aplicações diretamente para o mesmo.

De notar que isto apenas se aplica para os dispositivos que ainda estejam sobre a variante do Android que foi originalmente lançada em 2013. De relembrar que a Samsung permitiu aos utilizadores deste modelo realizarem o upgrade gratuito para o Tizen quando a segunda geração do dispositivo foi lançada.

A Google revelou ter removido da Play Store um conjunto de nove aplicações populares, as quais estariam a ser usadas para recolher as senhas de login nas contas sociais dos utilizadores. No total, as aplicações tinham mais de 5 milhões de instalações.

De acordo com a empresa de segurança Dr. Web, que descobriu originalmente o esquema, as aplicações usavam um mecanismo interessante para tentar contornar as proteções da Google, e ao mesmo tempo levar os utilizadores a fornecerem os seus dados de login do Facebook.

As aplicações continham os seus próprios sistemas de publicidade, mas os utilizadores poderiam desativar a mesma caso realizassem o login nas suas contas do Facebook e deixassem um gosto nas páginas da entidade associada às mesmas.

As páginas de login do Facebook eram abertas de forma legitima, dentro do sistema WebView do Android, mas as apps encontravam-se em segundo plano a analisar o que o utilizador estaria a escrever nos campos de login – basicamente levando ao roubo dos dados de acesso.

As nove aplicações descobertas eram as seguintes:

• PIP Photo (5,000,000+ downloads)
• Processing Photo (500,000+ downloads)
• Rubbish Cleaner (100,000+ downloads)
• Inwell Fitness (100,000+ downloads)
• Horoscope Daily (100,000+ downloads)
• App Lock Keep (50,000+ downloads)
• Lockit Master (5,000+ downloads)
• Horoscope Pi (1,000 downloads)
• App Lock manager (10 downloads)

A maioria das aplicações fornecia as funcionalidades que se esperava das mesmas, o que levava muitos utilizadores a nem desconfiarem diretamente, mas em segundo plano teria a parte do roubo das senhas associadas.

Todas as apps foram removidas da Play Store pela Google assim que os investigadores alertaram a empresa. No entanto, ainda se recomenda que os utilizadores tenham cuidados redobrados, sobretudo porque as mesmas apps encontram-se em outras lojas de apps de terceiros pela Internet.

Tal como acontece todos os meses, a Steam publicou a sua lista dos sistemas mais usados sobre a plataforma, por parte dos seus utilizadores. E respeitante ao mês de Junho, existem algumas alterações interessantes de se analisar.

Dentro de todos os sistemas operativos usados por utilizadores da Steam, o Windows continua a liderar com uma quota de 96.57%, o que representa um crescimento de 0.41% face ao período anterior. No entanto, é quando analisamos cada versão do sistema operativo que existem algumas novidades interessantes.

O número de utilizadores da Steam com o Windows 10 em Junho caiu cerca de 2.50%, enquanto que o uso do Windows 7 aumentou quase 2.91%. Estamos a falar o sistema que a Microsoft já nem suporta oficialmente. Anteriormente o Windows 7 possuía uma quota de 1.97%, sendo que no mês de Junho este valor aumentou para 4.88%, o que representa um crescimento de quase 147%.

Existem possíveis explicações para este aumento drástico no uso do Windows 7, mas um dos motivos pode ser exatamente a China e o seu controlo mais apertado nas criptomoedas.

Até agora, muitos sistemas que estavam a ser usados para mineração na China eram computadores reaproveitados de outros locais – como centros de jogos públicos, muito vulgares no pais. Agora que o governo chinês começou a aplicar medidas mais restritivas nas criptomoedas, muitos destes sistemas estão a voltar para os usos originais – jogos.

Com isto, os sistemas que nunca chegaram a ser atualizados estão agora novamente a usar o Windows 7 e a Steam para reaproveitar o hardware em jogos e cibercafés. Obviamente, é possível que os números venham a modificar-se a qualquer momento, mas não deixa de ser uma coincidência que estes valores aumentem exatamente na mesma altura que o governo da China aplica um bloqueio geral às criptomoedas.

O Audacity é um dos programas mais reconhecidos para edição de som, sendo inteiramente gratuito e open-source. No entanto, recentemente começaram a ser realizadas algumas alterações na forma de funcionamento do mesmo, que foram a tendência depois da entidade responsável pelo programa ter sido adquirida pela Musse Group.

Um dos principais problemas começou a surgir em Maio deste ano, quando alterações feitas no código base do programa poderiam permitir a recolha de dados dos utilizadores sobre o uso da aplicações e dos sistemas. O principal problema desta recolha de dados seria o facto que a entidade pretendia usar plataformas da Google, Yandex e outras para recolher os dados. Esta ideia foi mais tarde alterada depois da comunidade ter lançado duras críticas na mudança – embora a recolha de dados ainda seja feita, esta permanece exclusiva da entidade responsável pelo Audacity, sem terceiros.

No entanto, os problemas voltam agora a surgir com uma recente atualização na Politica de Privacidade da aplicação. No passado dia 2 de Julho esta política de privacidade foi discretamente alterada para incluir uma secção que basicamente permite a recolha dos dados dos utilizadores da app, e a partilha dessas informações com terceiros.

A nova Política de Privacidade indica que os dados dos utilizadores, recolhidos diretamente pelo Audacity, podem ser enviados para entidades terceiras ou até vendidos se a Muse Group assim o entender.

Esta alteração leva a que muitos utilizadores agora estejam a apelidar o Audacity de spyware, onde os dados podem ser inteiramente recolhidos e enviados para terceiros apenas pelos utilizadores usarem a aplicação.

Além disso, a Política foi ainda atualizada para indicar que os dados, apesar de se encontrarem armazenados na União Europeia, podem ocasionalmente ser enviados para sistemas também na Rússia e para outros continentes, levantando ainda mais dúvidas sobre a recolha dos mesmos.

Os IPs dos utilizadores permanecem armazenados nos servidores da empresa durante um dia, mas neste período a informação pode ser enviada também para terceiros conforme seja necessário.

É importante relembrar que a MuseGroup, quando fez a aquisição do programa, apenas o fez sobre o reportório no GitHub, do site oficial e da marca em si. O código fonte da aplicação continua a ser open-source e aberto para toda a comunidade – obviamente, a entidade pode modificar o programa como assim o pretenda, mas o código fonte do mesmo continua a ser inteiramente livre de ser usado por qualquer outra entidade.

Esse facto tem levado a que alguns forks da versão original tenham também começado a surgir, sem a recolha de dados dos utilizadores. Mesmo que a versão original tenha a recolha de dados num formato opcional, dos quais os utilizadores podem sair a qualquer momento, ainda assim muitos consideram que as recentes medidas aplicadas pela MuseGroup vão conta a ideia do open-source e do código do Audacity original.

A Microsoft revelou recentemente uma nova atualização para o Office, que veio trazer como grande destaque a nova interface do sistema que também se adapta à interface do Windows 11. No entanto, nem todos os utilizadores que optaram por testar esta versão estão a ter a melhor experiência.

Isto porque, de acordo com os relatos nos fóruns de suporte da empresa, a build 14226.20004 do Office Insider encontra-se com alguns problemas. Os relatos apontam para falhas aleatórias durante o uso das aplicações da suíte – independentemente de qual seja.

A Microsoft, a partir do Twitter, confirmou a existência de problemas e deixou a promessa de uma correção para breve, mas sem avançar nenhuma data concreta para tal.

De notar que estas falhas apenas ocorrem para quem esteja inscrito no programa Insider do Office, e portanto que esteja a usar a mais recente versão de teste da suíte de aplicações. Esta nova versão foi anunciada na mesma semana que a Microsoft revelou o Windows 11 para o programa Insider.