Autor: Pedro Fernandes

Quando o Windows 11 foi oficialmente revelado, a Microsoft também disponibilizou uma aplicação que permitia aos utilizadores verificarem se os seus sistemas podiam receber a nova versão do sistema operativo.

Mas não demorou muito tempo para que os problemas começassem a ser levantados. Antes de mais, o Windows 11 surge com requisitos consideravelmente mais elevados que os existentes para o Windows 10, deixando de lado até mesmo sistemas que podem ser considerados “relativamente recentes”.

Um dos principais problemas encontra-se sobre o requisito de TPM 2.0 no sistema, algo que nem todos possuem, e muitas vezes encontra-se desativado por padrão. Isto foi logo um dos pontos de problemas para quem pretendia realizar o upgrade.

Para tentar ajudar os utilizadores a verificarem os seus sistemas, a Microsoft forneceu a aplicação “PC Health Check”, que pretendia ajudar nessa verificação. Porém, mesmo esta ferramenta ficou longe de ser perfeita. Muitos utilizadores reportaram que a aplicação estava a marcar sistemas como sendo incapazes de correr o Windows 11, mesmo estando dentro dos requisitos, e noutros casos onde o resultado era negativo, a app não deixava qualquer indicação sobre o motivo para tal.

Devido a todos os problemas, a Microsoft decidiu agora deixar de lado a aplicação “PC Health Check”, sendo que irá deixar de fornecer a mesma – ainda se desconhece se esta medida será permanente ou apenas será até que a empresa atualize a app de forma a apresentar resultados mais realistas.

A partir de agosto, todos as novas aplicações que sejam enviadas para a Google Play Store necessitam de se encontrar sobre o formato Android App Bundles (ou AAB). Este formato de ficheiros, de acordo com a Google, pretende ser uma forma da empresa melhorar o suporte de aplicações dentro do ecossistema da Play Store e dos dispositivos Android.

Até agora, os programadores poderiam enviar na Play Store as suas apps no formato APK, que será o formato tradicional de aplicações para o sistema operativo Android. Este formato sempre foi associado com apps destinadas ao Android, e como tal será perfeitamente normal de se encontrar tanto na Play Store para os programadores que pretendam enviar as suas apps na mesma, como também pela internet para quem não pretenda distribuir uma app pela loja da Google.

No entanto, existem alguns pontos fracos sobre este formato. Apesar de os ficheiros APK terem sido perfeitos para o Android no começo, com o evoluir dos tempos, aumentam também as necessidades das apps – sobretudo a nível de tamanho final, que em casos de jogos e similares podem ser bastante elevados – tornando o uso do APK algo complicado de se fazer.

Enquanto que num ficheiro APK todo o conteúdo da aplicação necessita de se encontrar dentro do mesmo, os Android App Bundles pretendem evitar isso mesmo, sendo que os programadores podem fornecer apenas as atualizações que sejam necessárias. Isto traduz-se em significativas melhorias para os utilizadores finais, sobretudo na fase de instalação e atualização. Invés de descarregar e extrair o conteúdo completo de um APK, os ficheiros Android App Bundle podem atualizar apenas o que seja necessário.

Para os utilizadores finais, estas mudanças devem ser transparentes, sem sentirem qualquer impacto – talvez apenas nos tempos de instalação e downloads mais reduzidos. Mas para os programadores é necessário algum processo extra de adaptar as suas apps para este formato.

Felizmente a Google apenas exige que novas aplicações sejam enviadas em formato AAB a partir de Agosto deste ano, sendo que atualizações ainda podem ser enviadas em formato APK.

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No entanto, existe também uma mudança subtil dentro deste plano. Apesar das melhorias que podem ser sentidas para quem use a Play Store, os ficheiros AAB focam-se apenas a uso dentro da Play Store. Este género de ficheiros não pode ser usado por fontes externas, como acontece atualmente com os ficheiros APK. Ou seja, apenas os utilizadores da Play Store é que podem efetivamente aproveitar os benefícios destes ficheiros.

Para outros utilizadores do Android, não existe forma de instalar os mesmos nos seus dispositivos. Esta medida tem vindo a ser vista como mais uma forma de controlo por parte da Google, limitando a possibilidade de oferta das apps em lojas de terceiros ou por outras vias.

Obviamente, os ficheiros APK continuam a existir na normalidade, mas para os programadores estes agora necessitam de adotar um ficheiro adicional para as suas aplicações, criando basicamente o dobro do trabalho em ter versões diferentes em AAB e APK caso pretendam fornecer as mesmas fora da Play Store.

A Microsoft Store está a preparar-se para uma grande revolução com o Windows 11, com o suporte a aplicações Win32 na mesma. E para quem esteja na versão Insider do Windows 11, agora pode ter acesso a algumas dessas novidades com algumas das apps já disponíveis.

Entre as primeiras aplicações Win32 que se encontram disponíveis na Microsoft Store encontra-se a aplicação da Zoom, OBS, Canva e WinZip. Estas surgem como qualquer outra aplicação na loja, mas são as primeiras que quando instaladas no sistema operativo são efetivamente apps Win32, e não as tradicionais UWP que eram até agora a única forma de publicar na loja da Microsoft.

As aplicações neste formato descarregadas pela Microsoft Store são as mais recentes que estão disponíveis pelos programadores, no entanto a loja da Microsoft não fornece diretamente as atualizações futuras – algo que necessita de ser feito diretamente pelas apps.

Tendo em conta que estas versões são exatamente idênticas ao que se encontra nos sites originais, qual a vantagem de descarregar pela Microsoft Store? Basicamente será por conveniência de ter tudo num ponto central de acesso, juntamente com a segurança adicional que surge de uma fonte segura – e não de um site qualquer desconhecido pela Internet.

Resta saber se estes dois pontos serão suficientes para atrair tanto os utilizadores finais do sistema como também os programadores, que necessitam ainda de publicar as suas apps na loja.

O Windows 11 apenas esta semana começou a ser disponibilizado para os utilizadores no programa Insider, mas existe já quem tenha conseguido colocar o sistema a correr… num Lumia 950 XL.

O programador Gustave Monce, que é bem conhecido por conseguir adaptar as versões mais recentes do Windows para o antigo dispositivo da Nokia, revelou poucas horas depois de o Windows 11 ter chegado ao programa Insider que este já estaria a correr no Lumia 950 XL, que originalmente tinha sido criado para executar o Windows 10 Mobile.

Como o próprio programador indica, o processo de colocar o Windows 11 neste dispositivo não é tarefa fácil, e na realidade ainda existem muitas partes do sistema que não funcionam – está praticamente inutilizável neste ponto. No entanto, o vídeo publicado pelo programador confirma que o sistema é capaz de correr no equipamento.

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Além disso, o dispositivo conta com um Snapdragon 810 da Qualcomm, que apesar de ter sido um dos modelos de topo quando o dispositivo foi lançado no mercado, faz quase seis anos e encontra-se atualmente consideravelmente atrás do tempo – e isso é notável no lag que se verifica no sistema. A conjugar a isso encontra-se ainda o armazenamento mais “lento” do armazenamento eMMC, que foi lançado com a primeira tecnologia do UFS no mercado.

No entanto, o programador afirma que apesar de todos os problemas, a ligação de rede do sistema funciona, e é possível até de realizar chamadas… o que é um ponto positivo se mais alguém estiver disposto a criar um projeto deste género.

Depois de ter surgido em testes no Windows 10 Insider, parece que a Microsoft encontra-se preparada para disponibilizar a funcionalidade de DNS-over-HTTPS por padrão no Windows 11.

A versão mais recente do sistema operativo da Microsoft finalmente integra por padrão o acesso ao DNS-over-HTTPS, que permite garantir mais privacidade e segurança sobre todos os pedidos DNS feitos pelo sistema.

Esta funcionalidade é algo que já se encontra em muitos navegadores mais recentes, como é o caso do Chrome e Firefox, mas a desvantagem encontra-se no facto que apenas os pedidos DNS feitos pelo navegador vão estar efetivamente protegidos. Neste caso, o Windows 11 integra o DNS-over-HTTPS como uma funcionalidade base do sistema, garantindo que todos os pedidos DNS enviados pelo mesmo são efetivamente encriptados.

De momento o Windows 11 parece suportar três formatos de DNS-over-HTTPS. Existe uma opção para permitir apenas pedidos não encriptados (basicamente, desativando a funcionalidade), outra para permitir apenas pedidos em DNS-over-HTTPS e ainda uma opção para dar prioridade sobre o uso do DNS-over-HTTPS, mas se necessário reverter para pedidos não-encriptados. Esta última opção será focada sobretudo a nível de compatibilidade, para quando os utilizadores usarem algum género de programa ou servidor DNS que não permita esta encriptação.

De momento a Microsoft confirma que o sistema de DNS-over-HTTPS encontra-se ativo para os servidores DNS públicos da Cloudflare, Google e Quad9, mas esta lista deve vir a aumentar durante as próximas atualizações.

Quem use um destes sistemas DNS personalizados, a recomendação será que seja configurada a opção de DNS-over-HTTPS conforme o que se pretenda – este processo deve ser feito automaticamente caso seja um servidor aceite pela lista anterior, mas será recomendado ativar manualmente de qualquer forma.

Para quem tenha sido vítima do ransomware Lorenz, existem boas notícias na tentativa de recuperar os dados bloqueados sem que tenha de se pagar o resgate. A empresa de segurança “Tesorion” revelou uma nova ferramenta para desbloqueio que permite recuperar os conteúdos que tenham sido bloqueados pelo ransomware Lorenz.

Dando um pouco de história sobre este caso, o ransomware Lorenz começou as suas operações em Abril de 2021, com o objetivo não apenas de encriptar os dados das vítimas, mas também de roubar os mesmos para mais tarde os fornecer publicamente. No site dos operadores do ransomware, de acordo com o portal BleepingComputer, existiam pelo menos 12 vítimas, mas o número pode ser consideravelmente mais elevado.

Apesar de as atividades do Lorenz terem sido bastante limitadas, o grupo teve algum impacto sobretudo sobre o setor empresarial. No entanto, os investigadores conseguiram encontrar uma forma de desencriptar os conteúdos bloqueados pelo mesmo, sendo que a ferramenta para permitir essa tarefa encontra-se agora disponível no site NoMoreRansom.

No entanto, existem algumas advertências. A ferramenta agora criada pelos investigadores não é capaz de desencriptar todo o género de ficheiros que se encontram disponíveis ou que tenham sido bloqueados – apenas algumas extensões, como é o caso de ficheiros do Office, PDF, alguns formatos de imagens e de vídeos. Ainda assim, será sem dúvida um ponto importante para quem tenha sido afetado possa recuperar alguns dos seus conteúdos.

A Microsoft disponibilizou uma nova atualização para o Windows 10, que apesar de ser opcional para os utilizadores, é extremamente recomendada para quem use constantemente ficheiros PDFs no sistema.

A atualização KB5004760 foi fornecida para todos os dispositivos nas versões 2004 ou superiores do Windows 10, bem como para o Windows Server v2004 e 20H2. Esta atualização foca-se em corrigir uma falha que pode acontecer na abertura de ficheiros PDF sobre o navegador, onde os conteúdos do ficheiro são apresentados apenas como cinza.

A Microsoft sublinha que o erro apenas acontece em situações muito especificas, e em sistemas que possam ainda ter o Internet Explorer 11 ou o plugin do Adobe Acrobat instalado, mas ainda assim será aconselhado de instalar para quem use ficheiros PDF de forma regular.

A atualização encontra-se disponível através da plataforma de atualizações da Microsoft, e por enquanto não existe previsão de vir a ser fornecida para utilizadores em geral pelo Windows Update.

Durante anos a Google tem vindo a incentivar o uso de ligações seguras pela Internet, tendo sido uma das grandes contribuintes para que o HTTPS viesse a tornar-se uma “norma” pela Internet em geral. E agora a empresa volta a focar-se nisso com um novo modo dedicado para o Chrome.

As recentes versões do Google Chrome possuem uma nova flag que poderá permitir aos utilizadores ativarem o modo de funcionamento apenas em HTTPS. Este modo não é propriamente uma novidade, e navegadores como o Firefox já o possuíam faz algum tempo. No entanto, este permite que o navegador apenas possa aceder a conteúdos em formato seguro (https), bloqueando todas as ligações inseguras a sites HTTP.

A nova funcionalidade pode ser encontrada sobre as versões mais recentes do Chrome Canary, sobre as flags, com o nome “HTTPS-Only Mode Setting”. Ao ativar esta opção, uma nova configuração deve surgir nas definições do Chrome, que permite ativar e desativar o modo de HTTPS.

Ao ativar a opção, o Chrome passa a automaticamente tentar realizar o upgrade para a ligação segura, e caso a mesma falhe, então o navegador apresenta uma mensagem de erro e impede o acesso ao site. O utilizador é apresentado com uma mensagem de alerta, e ainda pode aceder ao site de forma insegura, mas o acesso direto ao mesmo não vai ser realizado pelo navegador.

Este será certamente o próximo passo que a Google pretende para o seu navegador. Ainda de forma recente a empresa começou a realizar automaticamente a ligação primeiro aos sites em formato HTTPS, quando o utilizador acede a um site mas não especifique a ligação sobre o mesmo. Espera-se que a funcionalidade venha a ficar disponível para todas as versões do Chrome em breve.

As atualizações do Android fornecidas para os dispositivos são muitas vezes um ponto de escolha para os consumidores, mas nem todos os fabricantes se comprometem a fornecer atualizações durante um longo período.

No entanto, a Samsung encontra-se a mudar essa mentalidade, e depois de ter revelado que iria começar a fornecer updates durante pelo menos três anos para os dispositivos mais recentes no mercado, agora surge a indicação que a empresa vai realizar algo ainda mais avançado para quem tenha dispositivos da linha Galaxy Enterprise.

Por norma, os dispositivos Galaxy Enterprise são focados em fornecer equipamentos de topo, para aplicações especificas ou utilizadores empresariais. Neste caso, a Samsung encontra-se a comprometer para um período de atualização de pelo menos cinco anos para estes dispositivos.

A linha tinha sido apresentada em 2019, e inicialmente fornecia quatro anos de atualizações. Tendo em conta que a empresa recentemente começou a disponibilizar três anos de atualizações para os dispositivos de consumidores regulares, e para se distanciar na linha Galaxy Enterprise, então agora esse período passa para cinco anos.

Com isto, a empresa compromete-se a lançar atualizações do Android e de segurança por um período mais elevado de tempo, pelo menos para estes equipamentos. A alteração surge para todos os mais recentes dispositivos que estejam englobados nesta linha, bem como todos os modelos que venham a ser lançados no futuro.

A TCL pode não ser uma das marcas mais reconhecidas no mercado dos smartphones, mas a empresa tem vindo a dar largos passos para se tornar uma grande aposta no mercado. Ainda de forma recente a empresa lançou a sua segunda linha de smartphones populares.

A empresa confirmou, em comunicado, que irá apostar em força a fornecer atualizações de Android para os seus dispositivos mais recentes no mercado, nomeadamente para os modelos TCL 20 Pro 5G, TCL 20S, e TCL 20 SE. Estes modelos irão verificar pelo menos dois anos de atualizações de segurança, o que pode ser considerado a norma atual para qualquer dispositivo dentro desta gama, mas nem todas as fabricantes acabam por o fornecer.

O TCL 20 Pro 5G deverá ver pelo menos duas atualizações do Android, para o Android 12 e Android 13, continuando a receber os patches de segurança durante esse período. A TCL afirma que estas atualizações serão o “mínimo”, pelo que existe a possibilidade de se verificar mais durante o período de vida do equipamento.

Já o modelo TCL 20S deverá receber apenas uma atualização, possivelmente para o Android 12, e as tradicionais atualizações de segurança durante dois anos. Por fim, o TCL 20 SE deverá receber pelo menos dois anos de atualizações de segurança, mas a empresa não confirma qualquer atualização na versão do Android – portanto existe a possibilidade que se mantenha apenas com o Android 11, o que é uma pena tendo em conta que a próxima versão do sistema encontra-se bastante próxima de ser lançada.

A Microsoft encontra-se a preparar para lançar a versão final do Windows 11 no final deste ano – possivelmente entre Outubro e Novembro – e com este os utilizadores poderão finalmente experimentar todas as novidades do sistema… se não fizeram já parte do programa Insider, onde este se encontra desde ontem.

Mas como aconteceu com as versões anteriores do Windows, vai a Microsoft forçar também os utilizadores a realizarem o upgrade dos sistemas anteriores? Vamos analisar.

Para começar, o Windows 11 conta com requisitos consideravelmente superiores aos que se verificavam no Windows 10. A nova versão do sistema agora exige que os utilizadores tenham pelo menos 4GB de RAM, um processador de 64 bits e suporte a TPM 2.0, 64 GB de armazenamento, entre outros detalhes. Estes requisitos são consideravelmente acima do que existia com o Windows 10, e como tal existem menos utilizadores que terão a capacidade de realizar o upgrade.

Na verdade, a lista de processadores que são atualmente suportados para o Windows 11 é consideravelmente reduzida, e tem vindo a ser um dos pontos de problemas para muitos que estão a tentar experimentar a nova versão do sistema operativo.

No entanto, o Windows 11 ainda é fornecido como um upgrade gratuito, e qualquer utilizador pode beneficiar do mesmo se tiver os requisitos para tal. No entanto, não se espera que a empresa venha a forçar os utilizadores a terem de realizar esse upgrade.

No site do Windows 11, diretamente do site da Microsoft, esta refere que o upgrade do Windows 10 será gratuito e opcional, portanto apenas os utilizadores que realmente pretendam terão essa necessidade.

Não apenas do Windows 10, mas o upgrade será também opcional para quem se encontre no Windows 7 e 8.1, as duas outras versões que vão estar englobadas na oferta de upgrade para o Windows 11.

Novamente, tendo em conta os requisitos consideravelmente mais elevados do Windows 11, existe um vasto conjunto de utilizadores nestes dois sistemas mais antigos que poderão nem conseguir realizar o upgrade diretamente.

No entanto, existe um ponto a ter em consideração: a Microsoft já confirmou que o Windows 10 apenas irá ter suporte oficial até 14 de Outubro de 2025. Esta foi a data que a empresa deixou explicita nos seus documentos. Mas ainda se desconhece exatamente o que vai acontecer quando essa data realmente chegar, tendo em conta que o Windows 10 continua a ser atualizado na normalidade para quem não pretenda – ou simplesmente não consiga – realizar o upgrade.

Para quem consiga realizar o upgrade, mas não goste do novo sistema, a Microsoft deixa também claro que é sempre possível realizar o downgrade para a anterior versão do Windows caso seja necessário. Os utilizadores terão sempre a possibilidade de reverter a atualização para uma versão anterior, caso não gostem do novo sistema.

Seguindo a tendência que começou no iOS, a Google vai começar a integrar um novo widget no Google Chrome para Android, que deverá ajudar os utilizadores a realizarem pesquisas mais rapidamente no navegador diretamente do ecrã inicial.

Com a chegada do iOS 14  a Google introduziu no mesmo um conjunto de widgets úteis para o dia a dia, que permitem realizar pesquisas mais rapidamente e até um pequeno jogo do dinossauro – o conhecido Dino Run.

E agora com o Android 12 finalmente em Beta, a empresa parece estar a abrir também a criatividade para lançar widgets similares do Chrome no seu sistema, que devem tornar as pesquisas mais rápidas. A versão Canary do Chrome para Android conta com o novo widget “Quick Action Search Widget,”, que pode ser ativado pelas flags do navegador, e basicamente permite aceder mais rapidamente às pesquisas – e no que parece também alguns atalhos rápidos.

Caso o widget seja similar ao oferecido no iOS, então a empresa deve usar os espaços abaixo da barra de pesquisa para incluir atalhos rápidos para abrir uma nova aba anónima, para realizar pesquisas de voz e ainda leitura de códigos QR. Existe um quarto espaço que pode ser usado exclusivamente para rápido acesso ao Dino Run.

A novidade, por enquanto, apenas se encontra disponível no Chrome Canary e sobre o Android 12. Espera-se que venha a surgir em mais versões durante as próximas semanas.

A chegada do Windows 11 veio trazer também grandes mudanças na Microsoft Store, que agora vai começar a permitir aplicações Win32 – basicamente, aplicações regulares executáveis como as que se descarrega pela internet.

Esta mudança é sem dúvida benéfica para os utilizadores, tendo em conta que a Microsoft Store apenas aceitava desde 2015 aplicações UWP – e nem todos os utilizadores e programadores tinham interesse nas mesmas. Incluir apps Win32 será um grande passo para tornar o ecossistema mais aberto para todos.

No entanto, parece que quem fornecer aplicações neste formato sobre a Microsoft Store, fica depois com poucas alternativas sobre a tarefa de atualizar as mesmas. Segundo o acordo de programadores divulgado recentemente pela Microsoft, quem enviar apps Win32 para a Microsoft Store não poderá usar a mesma plataforma para fornecer atualizações, devendo usar para tal um sistema dedicado nesse sentido.

Muitas aplicações contam com sistemas integrados de atualização automática, ou que permite verificar a existência de novas versões, mas nem todas. Incluir o suporte a essa tarefa na Microsoft Store poderia dar uma forma mais simples de receber os update, sem necessidade de plataformas externas. No entanto, parece que isso não está nos planos da Microsoft.

O documento da Microsoft informa que os programadores devem ter as suas próprias ferramentas externas para atualizar as apps, ou fornecer um método de os utilizadores o realizarem, já que a Store não vai permitir o envio direto das mesmas. Com isto, a Microsoft tira uma grande vantagem que a Store poderia ter ao aceitar aplicações Win32, com um ponto central para também fornecer as atualizações.

A única vantagem para os programadores neste caso seria que não teriam de ter uma plataforma inicial para fornecer o primeiro download – embora necessitassem depois para as atualizações – e as apps que se encontrarem na Store vão ser “testadas por vírus”.

Ainda se está para ver como será a adesão a esta nova plataforma, mas se esta ideia da Microsoft se mantiver, é bem provável que a loja continue a ter pouco impacto para o ecossistema do Windows 11 – afinal de contas, não existe nenhuma vantagem direta em fornecer uma app pela loja quando se pode descarregar a partir de qualquer outra fonte.

O GitHub encontra-se a lançar uma nova funcionalidade para a sua plataforma que poderá ser uma grande ajuda para os programadores. Apelidada de GitHub Copilot, esta nova funcionalidade permite que a plataforma complete automaticamente códigos sem que o utilizador tenha de ter o trabalho para tal.

Usando um processo baseado em Inteligência Artificial, o GitHub Copilot permite desenvolver linhas completas de código – ou até funções – de forma automática. Atualmente este é suportado sobre linguagens como Python, JavaScript, TypeScript, Ruby e Go, mas a lista pode vir a aumentar no futuro.

Esta funcionalidade usa a tecnologia OpenAI Codex, que foi desenvolvida pela OpenAI e treinada com milhões de linha de código disponíveis publicamente na plataforma, com o objetivo final de criar um sistema de IA capaz de preencher o código pelos utilizadores.

O sistema é inteligente o suficiente para conseguir entender o que o programador pretende realizar com uma determinada secção do código, e preenche o mesmo de forma automática. Por exemplo, se o programador indicar num comentário que pretende realizar uma determinada ação, o sistema pode obter essa informação e desenvolver o código automaticamente – ou mostrar sugestões de como o realizar.

No final, esta funcionalidade pode retirar uma grande parte do trabalho aos programadores, e até ajudar no desenvolvimento de programas mais eficientes, ou de corrigir erros que, doutra forma, poderiam ser complicados de encontrar.

Obviamente, ainda se trata de um sistema que usa IA, e como tal é propicio a que existam erros – e não se deve ter como feito todo o código que a ferramenta forneça, já que ainda necessita de ser revisto para garantir que funciona como esperado.

Caso pretenda ver um pouco mais sobre esta tecnologia, poderá aceder ao site do projeto aqui.

A Microsoft pode estar a planear baixar os requisitos necessários para que um sistema possa ser atualizado para o Windows 11, no seguimento das críticas da comunidade sobre deixar de lado uma grande fatia de utilizadores.

Quando a Microsoft revelou o novo Windows 11, um dos principais problemas que foi imediatamente identificado pelos utilizadores encontra-se nos requisitos necessários para usar realmente o sistema. Não apenas sobre a necessidade do TPM 2.0, mas pelo facto que a empresa deixava de lado uma grande parte dos processadores mais antigos da Intel e da AMD – pelo menos de forma oficial.

Mesmo em hardware que não tinha problemas a executar o Windows 10, a Microsoft decidiu apenas permitir o upgrade para o Windows 11 de sistemas com processadores Intel de 8ª geração, AMD Zen 2 e Qualcomm de série 7 e 8. Isto deixava de lado uma grande parte dos sistemas que nem se poderiam considerar “antigos”.

Face a estas criticas por parte da comunidade, a empresa pode agora encontrar-se a planear reduzir os requisitos necessários para que os utilizadores possam realizar o upgrade para o Windows 11, de forma a incluir também os processadores da Intel de 7 geração e ainda os processadores AMD Zen 1.

A empresa refere que, depois de lançar o sistema no programa Insider, a empresa obteve mais detalhes sobre o uso do sistema em diferentes equipamentos e processadores, que poderá permitir reduzir os requisitos necessários.

A empresa também afirma que causou uma certa confusão junto da comunidade com os requisitos do sistema, sobretudo no que respeita à necessidade do TPM 2.0, e que espera vir a melhorar essa explicação em breve. Mas por enquanto ainda se deve considerar que, realmente, o TPM 2.0 vai ser um requisito obrigatório do sistema – mesmo que a empresa permita a certos OEMs disponibilizar o Windows 11 em sistemas sem o chip TPM necessário.

Qualquer utilizador ativo de uma conta de email pode acabar por ter centenas ou milhares de emails na sua caixa de entrada. E por vezes, encontrar o que realmente se pretende pode ser uma tarefa complicada.

A pensar nisso, a Google encontra-se agora a adicionar uma útil funcionalidade na sua app do Gmail para dispositivos moveis, que deverá tornar o processo de pesquisa consideravelmente mais rápido.

Nas mais recentes versões da app do Gmail, os utilizadores agora podem realizar as pesquisas mais rapidamente sobre determinados termos. Quando se começa a usar a pesquisa, o Gmail irá apresentar uma pequena lista com alguns emails associados ao resultado do termo. Estes são apresentados à medida que o utilizador escreve o termo na caixa de pesquisa, sem ter de carregar no botão para a iniciar.

Desta forma, se o email que se pretende surgir na lista durante a escrita, é possível de carregar no mesmo para abrir mais rapidamente. De notar que esta funcionalidade apenas se encontra disponível para os emails que estejam sincronizados e armazenados no dispositivo – portanto é possível que apenas comece a verificar a função quando a conta estiver totalmente sincronizada. Além disso, pode não funcionar para emails muito antigos que estejam na conta do utilizador, mas não armazenados localmente.

Inicialmente descoberto durante o ano passado, a Google tem vindo a tentar organizar a caixa de entrada das SMS na sua aplicação de Mensagens, e parece que os testes encontram-se agora a alargar para mais utilizadores.

Depois da funcionalidade ter sido descoberta durante o ano passado em testes internos, a app de Mensagens da Google pode brevemente começar a organizar as mensagens recebidas em várias categorias. Desta forma, os utilizadores podem ter acesso mais rapidamente às mensagens que realmente pretendem.

Utilizando o poder da Inteligência Artificial, a Google é capaz de categorizar cada mensagem SMS recebida como sendo associada com um tema específico, como pessoal, financeiro, Códigos de autenticação e publicidade. Desta forma, os utilizadores podem selecionar apenas a categoria que pretendem, sendo apresentadas apenas mensagens dentro da mesma.

Além disso, no caso dos códigos de autenticação, os utilizadores podem escolher que as mensagens sejam automaticamente removidas da caixa de entrada após 24 horas, o que ajuda a manter a caixa de entrada ainda mais organizada.

Por enquanto esta funcionalidade ainda parece encontrar-se em testes, e apenas os utilizadores na Índia estão a receber a mesma. Mas espera-se que venha a surgir para mais utilizadores a nível mundial em breve.

Juntamente com a chegada do Windows 11, a Microsoft também aproveitou para revelar algumas novidades junto do Office. Para quem se encontre no programa Insider do Office, agora terá acesso à nova versão da suíte de produtividade que conta com diversas melhorias.

Um dos primeiros destaques que certamente se verá encontra-se no design, que agora se adapta consideravelmente mais ao que se encontra no Windows 11. A nova interface do Office apresenta uma atualização visual, que tornam o mesmo mais bonito de se usar – e que não só se adequa com o Windows 11, mas também se encontra disponível para o Windows 10.

Este novo design surge do feedback obtido pela Microsoft junto dos utilizadores, que revelam pretender uma interface mais natural e simples de usar, com as ferramentas necessárias mais acessíveis. O Fluent Design encontra-se em todas as aplicações da suíte.

Deixando de lado os temas mais complexos, a interface utiliza agora apenas dois tons: o branco e escuro, que se adapta também ao modo de cores que esteja a ser usado no Windows.

A barra de ferramentas agora oculta-se automaticamente por padrão, para dar mais destaque no conteúdo que se encontra a ser editado – algo que era possível nas versões anteriores do Office, mas não era padrão em novas instalações.

Existe ainda uma maior interligação entre todas as apps da suíte. Por exemplo, o utilizador pode estar a editar um PowerPoint enquanto pode obter informações diretamente de um documento do Word aberto em segundo plano.

Para quem pretenda apenas as novas funcionalidades, e não o novo design, este não necessita de ser ativado. A opção será totalmente da escolha dos utilizadores se pretendem adotar o novo tema ou voltar ao “clássico” do Office, e acredita-se que esta opção deve também encontrar-se disponível quando a versão final da suíte estiver acessível para todos.

De relembrar que esta novidade encontra-se disponível apenas para os utilizadores que estejam inscritos no programa Insider do Office, e que se encontrem nas recentes versões do Windows 10 ou Windows 11 (também este no programa Insider).

A primeira build para Insiders do Windows 11 já se encontra disponível… e já começam a surgir também os primeiros problemas para quem esteja a tentar realizar o upgrade.

Desde que a Microsoft revelou os requisitos para o Windows 11, um dos principais problemas que surgiu para muitos foi exatamente a obrigação de os sistemas terem um modulo de TPM 2.0 e Secure Boot ativo para poderem usar a recente versão do sistema.

No entanto, estes requisitos apenas diziam respeito à versão final, sendo que a empresa tinha confirmado que quem se encontre sobre as builds do programa Insider poderia continuar a ter acesso às atualizações do Windows 11 quando estas fossem disponibilizadas.

No entanto, isso parece não estar a ser o caso. De acordo com os relatos de vários utilizadores, que se encontram no programa Insider mas não possuem os requisitos para o upgrade do Windows 11, o sistema encontra-se a notificar os mesmos que não é possível realizar o upgrade.

A Microsoft começou hoje a disponibilizar a mais recente build do Windows 11, e alguns utilizadores reportam que não conseguem instalar as mesmas, estando sobre o canal Dev do programa Insider, com o Windows Update a indicar que o sistema não reúne os requisitos para instalar a mais recente versão.

Tendo em conta que a Microsoft já tinha confirmado que o requisito do TPM 2.0 e Secure Boot não seria um problema nesta primeira fase, muitos utilizadores que pretendiam testar o sistema encontram-se agora a verificar a impossibilidade de usarem o mesmo.

O mais frustrante parece ser que este erro encontra-se a surgir até mesmo para utilizadores que possuem sistemas dentro dos requisitos e ativados. Alguns utilizadores com processadores mais recentes da Intel reportam que não conseguem instalar o Windows 11 do canal Dev, surgindo o erro que o sistema não é suportado.

É possível que o problema seja relacionado com alguma falha da parte da Microsoft, que venha a ser corrigido em futuras builds. Até ao momento a empresa não clarificou qualquer detalhe sobre estas falhas.

Faz algumas semanas que já se sabia que a Google e a Samsung iriam unir forças para desenvolver um sistema otimizado para smartwatches, e hoje a empresa veio oficialmente confirmar essas novidades.

Durante o evento virtual da Samsung realizado na MWC 21, a empresa revelou oficialmente o novo One UI Watch. A empresa afirma que este novo sistema conjuga os esforços entre a Samsung e a Google para criar um sistema com melhor rendimento, uma experiência fluida e acesso a um maior número de aplicações.

Na sua base, a One UI Watch conjuga o melhor do sistema Tizen com o melhor do Wear OS, criando um sistema único desenvolvido especificamente para smartwatches – e adaptado ao pormenor para tal, com acesso também a todas as aplicações da Google Play e do ecossistema em geral – a empresa refere que pretende criar exatamente isso, uma experiência unificada entre diferentes plataformas.

Uma das novidades encontra-se sobre a descarga automática de apps compatíveis com o smartwatch quando se instala uma app no smartphone. Isto é algo que acontece no Apple Watch, e basicamente permite que os utilizadores tenham mais rápido acesso ás apps no smartwatch se já usam as suas apps no smartphone.

Além disso, é também possível para os donos do Galaxy Watch aceder diretamente à Play Store, sem que seja necessário instalar as apps por um smartphone. Isto permite que os utilizadores possam configurar todo o dispositivo sem a necessidade de o interligar diretamente a um smartphone em primeiro lugar.

A Samsung afirma ainda que irá lançar o One UI Watch no seu próximo Galaxy Watch, indicando que esta nova interface não pretende ser um substituto completo ao Wear OS, e será exclusivo dos equipamentos da Samsung.

Para terminar, a empresa revelou ainda uma nova aplicação para desenho simples de watchfaces, que permite aos programadores criarem os seus próprios temas para o sistema num formato simples e rápido, sem praticamente conhecimentos de código na interface. Esta ferramenta deverá ficar disponível durante as próximas semanas.

Quanto ao Galaxy Watch 4, que se esperava também dar de caras durante o evento, infelizmente a empresa não deixou detalhes neste sentido. O evento foi mais focado para a revelação do software e algumas das novidades previstas para o mesmo, e não tanto a nível do hardware – algo que deverá aparecer mais para a frente.

Para quem pretenda experimentar o Windows 11, eis que chega a primeira versão oficial dentro do programa Insider. A Microsoft acaba de disponibilizar a nova build 22000.51 dentro do programa Insider, permitindo a todos os interessados testarem a mais recente versão do Windows 11.

Esta é a primeira build oficialmente disponibilizada pela Microsoft do Windows 11, e conta com todas as novidades que seriam de esperar para o sistema – mas para quem esteja a pensar inscrever-se para a receber, deve também ficar atento aos bugs, já que se trata de uma versão de testes.

Os utilizadores que estejam registados no programa Insider apenas necessitam de aceder ao Windows Update, sendo que a nova versão deve surgir imediatamente na lista. O processo de instalação pode demorar algum tempo, mas uma vez terminado é possível ter acesso oficialmente a todas as novidades do sistema operativo da Microsoft. Para que o download fique disponível, os utilizadores necessitam de se encontrar inscritos no canal Dev do Windows Insider.

No entanto, a Microsoft também alerta para a existência de alguns bugs e falhas, sobretudo para quem esteja a planear realizar o upgrade a partir do Windows 10. Além das funcionalidades que foram retiradas com a chegada do Windows 11, a Microsoft alerta ainda para alguns bugs relacionados com a abertura das definições do sistema, falhas no carregamento das pesquisas, lentidão geral na realização de pesquisas, erros no acesso a determinadas definições e ainda alguns problemas associados com os novos widgets.

A maioria das falhas aparenta ocorrer sobretudo para quem esteja a realizar o upgrade diretamente do Windows 10 nas últimas versões do programa Insider, e espera-se que a maioria seja resolvida até à chegada da versão final. A instalação limpa da build poderá ser suficiente para resolver muitos dos problemas.

A Microsoft disponibilizou durante a semana passada uma nova atualização para o Edge que pretendia corrigir duas falhas de segurança sobre o navegador, e hoje conhece-se mais detalhes sobre exatamente quais eram essas falhas.

As falhas encontravam-se diretamente associadas com o Edge, e se fossem exploradas poderiam permitir a utilizadores maliciosos executarem código malicioso no navegador e potencialmente no sistema onde este se encontra. Uma das falhas encontra-se associada com o sistema de tradução integrado no Edge, conhecido como Microsoft Translator.

Descoberta pelo investigador de segurança Ignacio Laurence e juntamente com investigadores Vansh Devgan e Shivam Kumar Singh da empresa CyberXplore Private Limited, esta falha poderia permitir a realização de um ataque XSS, que quando executado permitiria executar código no navegador – com potencial para roubar informações do site onde o utilizador se encontrava.

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Além disso, a falha poderia ainda ser explorada para contornar algumas das seguranças do navegador, permitindo levar os utilizadores a descarregar conteúdo malicioso para o sistema.

O pior encontra-se no facto que estas falhas poderiam ser exploradas simplesmente pelas vítimas acederem a conteúdos maliciosos na web, e nem necessitavam de propriamente receber nada diretamente no Edge ou executar qualquer género de conteúdo. Num dos exemplos demonstrados pelos investigadores o código malicioso encontrava-se sobre um perfil do Facebook, que quando enviava um pedido de amizade, poderia comprometer o navegador apenas pela vítima aceder ao mesmo.

A Microsoft corrigiu a falha com o Edge a 24 de Junho, tendo lançado a versão 91.0.864.59 – sendo que esta e qualquer versão superior encontram-se protegidas desta falha.

A Microsoft revelou bastantes novidades sobre o Windows 11 no evento realizado no passado dia 24, no entanto ainda existe muito para ver que não foi propriamente revelado durante o evento. Alguns desses detalhes estão agora a surgir em mais detalhe, nomeadamente do novo Explorador de Ficheiros e algumas mudanças nas Definições.

As imagens foram partilhadas no Twitter, embora tenham sido rapidamente eliminadas pelo autor original das mesmas, mas não sem antes terem sido capturadas e divulgadas em vários grupos do Facebook e Telegram.

Estas imagens demonstram o que poderá vir a ser o novo Explorador de Ficheiros, com uma nova interface adaptada para o resto do visual moderno do sistema. Os botões de navegação estão em mais destaque e possuem tamanhos mais adaptados para uso tanto em desktop como em ambientes de dispositivos táteis.

Existe ainda um novo menu de contexto, que se acede para mais opções sobre um determinado conteúdo que esteja acessível no Explorador de ficheiros, e que novamente pretende facilitar o acesso às funções mais usadas.

A estrutura do Explorador de Ficheiros continua idêntica, com as áreas de navegação no topo, as diferentes pastas e acessos rápidos na lateral e os ficheiros na zona central da janela.

Por entre as imagens encontram-se ainda mais detalhes sobre a nova app de Definições do sistema, que deverá contar com uma restruturação completa do seu design e adaptada ao resto do sistema operativo.

Existem novas categorias, os conteúdos estão aparentemente mais organizados e de simples acesso, além de que as principais funções estão agora mais acessíveis para os utilizadores, sem terem de navegar por configurações escondidas e complicadas.

Existe um novo menu de personalização do sistema, que vai permitir mais rapidamente configurar as principais áreas da interface e as suas opções.

No geral, as imagens demonstram o que parece ser a ideia geral da Microsoft sobre o Windows 11, ao fornecer um sistema moderno e com uma interface graficamente apelativa para os utilizadores em geral. Espera-se que as primeiras versões comecem a chegar em breve aos utilizadores do programa Insider.

Recentemente a Google começou a adicionar mais publicidade e recomendações sobre o ecrã inicial do Android TV, e parece que esta decisão tem vindo a causar bastante polémica para quem usa a plataforma.

Aproveitando a reformulação da interface que se encontra a ser feita sobre o Android TV, a Google decidiu também incluir um conjunto de pequenas publicidades, sobre o formato de “sugestões”. Estas surgem numa grande parte do ecrã inicial da plataforma, e sugerem aos utilizadores conteúdos para estes acederem dentro do serviço.

O problema encontra-se no facto que não existe nenhuma forma de o desativar, e as recomendações nem sequer são ao gosto de cada um. Basicamente, os utilizadores consideram esta inclusão como sendo publicidade.

Isto tem vindo a levar a uma raiva generalizada por quem usa a plataforma. As apps oficiais do Android TV na Google Play Store foram as primeiras a sentir esse efeito, passando para cerca de uma estrela devido a votações de utilizadores revoltados. Isto aplica-se tanto na Android TV Home como na app do Android TV Launcher.

Ainda se desconhece se a Google possui intenções de realmente alterar o funcionamento da plataforma, ou de dar mais controlo sobre as sugestões que são apresentadas – ou até desativar as mesmas. Mas por agora, parece que a ideia passa por manter essa função.

Por enquanto ainda não existe nenhuma confirmação oficial por parte da Microsoft sobre quando a versão final do Windows 11 vai encontrar-se disponível para os utilizadores em geral. Mas se tivermos em conta algumas das imagens que a empresa tem vindo a divulgar, essa data parece clara.

Desde que o novo sistema foi revelado, Panos Panay, executivo da Microsoft, já tinha confirmado que a versão final iria ser lançada em Outubro, mas sem uma data concreta para tal. Porem, se tivermos em conta todas as imagens que a Microsoft revelou sobre o sistema operativo, poderemos verificar uma tendência e possível data para o lançamento: 20 de Outubro.

Esta data encontra-se num vasto conjunto de imagens que foram usadas pela Microsoft para publicitar o novo sistema, e muitos afirmam que poderá ser a data prevista em que o sistema irá ser lançado na sua versão final. No entanto, pode também ser apenas uma data escolhida pela empresa por ficar esteticamente melhor na barra de tarefas – algo que é bastante vulgar de acontecer.

Para quem pretende receber esta versão antes de todos, no entanto, esta irá surgir para o programa Insider durante esta semana, ainda em testes. Portanto pode inscrever-se no programa se o objetivo será receber a nova versão antes de todos.

Recentemente a equipa “ReGTA” terminou com sucesso a descodificação do código fonte completo dos títulos GTA III e GTA VC. Este código foi partilhado no GitHub para toda a comunidade, e não demorou muito para que a Take-Two Interactive lança-se o ataque contra o mesmo.

O projeto foi terminado em Fevereiro deste ano, quando os fãs de GTA conseguiram com sucesso analisar todo o código fonte do jogo. Depois de anos de trabalho, o código fonte foi completamente analisado pelo grupo, tanto de GTA III como GTA VC – que foram lançados faz mais de duas décadas.

O acesso ao código fonte permite criar adaptações que possibilitam o jogo em dispositivos mais recentes no mercado, além de se ter acesso a mais detalhes sobre o que se encontra no jogo e até mesmo modificar código para corrigir bugs que nunca chegaram a ser corrigidos.

Mesmo que o código fonte esteja disponível publicamente, este de pouco adianta por si só, pois ainda é necessário que quem o pretenda usar tenha o jogo original para este funcionar. Mas isso não impediu a Take Two Interactive, criadores originais do título, de lançarem o ataque ao projeto.

O código fonte foi disponibilizado no Github, e rapidamente a Take-Two e a Rockstar Games lançaram um pedido de DMCA para remoção do mesmo, alegando que este viola os direitos de autor das empresas. Como resposta, o Github foi forçado a remover o código da plataforma, e todos os consequentes forks criados.

No entanto, o líder do projeto “Re3”, terá contraposto o pedido de DMCA, alegando que o código existente no Github não viola os direitos de autor das editoras, além de que se encontra distribuído sobre a vertente de “fair use”, o que parece ter sido suficiente para voltar a permitir que o mesmo ficasse disponível na plataforma.

O líder da equipa responsável pelo projeto, conhecido apenas como “Aap”, afirma que o acesso ao código fonte por si só não constitui uma violação dos direitos de autor, ainda mais quando o título original ainda necessita de ser usado para realmente se usar esse código. Além disso, Aap acredita que este código fonte não vai prejudicar a editora em nada – muito pelo contrário, pode até ajudar nas vendas dos títulos antigos e com mais de duas décadas no mercado.

Felizmente a Take-Two não lançou nenhum processo judicial contra os criadores do código, o que permitirá assim manter o código disponível para a comunidade.