Autor: Pedro Fernandes

Durante os últimos tempos o Facebook tem vindo a integrar novas funcionalidades nos seus grupos, de forma a tornarem os mesmos mais interativos para os utilizadores, e, ao mesmo tempo, mais úteis para diferentes comunidades que pretendam participar.

No entanto, em algumas situações existe a necessidade de realizar perguntas que não gostaríamos que ficassem associadas diretamente ao nosso nome… e parece que a rede social pensou nisso.

Numa recente atualização que se encontra a ser fornecida para os grupos do Facebook, a rede social começou a testar o novo sistema de publicações anónimas. Esta funcionalidade permite que os utilizadores de um grupo escrevam as suas questões no mesmo de forma anónima – onde os restantes membros não sabem quem colocou a questão.

De momento a funcionalidade parece encontrar-se em testes, e nem todos os grupos possuem acesso à mesma. No entanto, uma vez ativada, os utilizadores passam a ter a capacidade de enviar perguntas anónimas.

De notar que, apesar de as mensagens surgirem anónimas para outros utilizadores, os Administradores e Moderadores do grupo ainda terão a capacidade de ver quem colocou a questão – assim como o próprio Facebook. O anonimato apenas é mantido para os restantes membros.

Nos últimos meses temos vindo a ouvir falar cada vez mais sobre o “Apple Car”, um projeto da Apple que embora não seja recente, tudo apontava que estaria a avançar em força.

Conhecido internamente como “Project Titan”, esta ideia da Apple pode agora estar com o futuro algo incerto – mesmo que nada oficial tenha sido publicado pela empresa.

De acordo com os rumores da Bloomberg, vários executivos de topo da Apple que estariam associados ao projeto terão abandonado os seus cargos nos últimos meses, colocando em risco o futuro de toda a ideia.

Um dos exemplos encontra-se sobre o executivo Dave Scott, que dentro da Apple liderava a equipa responsável por desenvolver os componentes robóticos do veículo. No entanto, este terá abandonado o cargo para se dedicar a uma nova empresa focada no desenvolvimento de tecnologias na área da saúde.

Apesar de o projeto ainda estar, tecnicamente, ativo e a progredir dentro da empresa, a saída de alguns dos executivos de topo da mesma é algo problemático, já que deixa a ideia que a Apple pode estar a perder o interesse no desenvolvimento deste projeto – ou até mesmo em vias de o descontinuar por completo, o que não seria a primeira vez.

O projeto para o Apple Car não é recente, e ao longo dos anos tem vindo a sofrer várias reviravoltas – sejam positivas ou negativas. Apenas o tempo dirá qual será novamente…

Seguindo a tradição, a Amazon confirmou oficialmente quando irá realizar o seu bem conhecido “Prime Day” deste ano. Este é um dos dias mais aguardados do ano na loja online, sobretudo por permitir aos utilizadores obterem grandes descontos numa variedade bastante grande de produtos.

De acordo com o email enviado pela empresa para alguns utilizadores, o Prime Day deste ano vai realizar-se nos dias 21 e 22 de Junho. Como sempre, para os utilizadores aproveitarem ao máximo estes dias necessitam de ter uma conta Prime na empresa – que lhes garante mais vantagens e até acesso a alguns descontos exclusivos.

Se ainda não possui uma conta Prime da Amazon, fique a saber que esta vem com grandes vantagens agora para Portugal. Sobre a Amazon de Espanha agora os utilizadores do Prime podem também beneficiar de extras interessantes como as entregas rápidas e gratuitas de encomendas.

Pode subscrever ao Amazon Prime diretamente da Amazon em Espanha, neste link.

O cérebro humano é uma das estruturas mais complexas que existe para a ciência atual, e apesar de estar com o ser humano desde sempre, ainda existe muito para saber sobre esta parte do nosso corpo. Para ajudar nesse sentido, a Google criou recentemente uma colaboração com a Universidade de Harvard para analisar melhor esta área.

O estudo permitiu reconstruir apenas uma pequena parte do cérebro humano, que se estendeu em mais de 1.4 petabytes de informação!

Os dados disponibilizados da investigação foram feitos a apenas 1 mm cúbico de tecido cerebral, o qual inclui dezenas de milhares de neurónios, fragmentos e outras interligações. Apesar de ter um tamanho tão reduzido, a análise deste pequeno tecido foi o suficiente para criar uma base de dados que tem mais de 1.4 petabytes de informação para ser analisada – o que demonstra também o quanto complexo o cérebro humano é.

Mesmo com esta informação, os investigadores indicam que esta análise ainda é apenas uma pequena parte do que pode ser estudado, e que a grande maioria ainda é um total mistério para a ciência.

A Google terá ajudado os investigadores ao fornecer acesso a centenas de servidores Cloud dedicados para o processamento das tarefas de computação necessárias para analisar todas as ligações e detalhes do tecido cerebral.

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A Google afirma que um dos maiores desafios para analisar o cérebro humano será ter capacidade suficiente para armazenar toda a informação. Esta pequena amostra corresponde a menos de uma milésima do que seria a totalidade do cérebro existente, e analisar o mesmo de forma completa poderia necessitar de vários exabytes de dados.

A empresa afirma que se encontra a tentar desenvolver técnicas para comprimir estes dados de forma a ter um sistema eficaz e capaz de armazenar tal elevada capacidade de dados.

Em meados de 2019, surgiram os primeiros detalhes sobre um caso que a Nintendo estaria a enfrentar, relacionado com o site “RomUniverse”. Este portal era conhecido por fornecer ROMs para diversos jogos da Nintendo, incluindo acesso a conteúdos premium pagos.

O caso esteve mais de um ano nos tribunais, e chega agora ao fim num formato que muitos já esperavam. De acordo com o portal TorrentFreak, o site RomUniverse era gerido por Matthew Storman, que quando foi confrontado pelas acusações da Nintendo relativamente à distribuição ilícita dos jogos, tentou combater a empresa nos tribunais – e avançou até mesmo sem um advogado, fazendo a sua própria defesa.

A defesa apresentada por Matthew Storman seria que este não realizou o envio de qualquer ROM para o site… o que foi facilmente confrontado pelos advogados da Nintendo quer comprovaram que realmente Storman tinha enviado os ficheiros para o site e estaria mesmo a vender acessos “premium” para estes conteúdos.

Face ao caso, a Nintendo pretendia que Storman pagasse 90.000 dólares por cada jogo que estaria disponível no site – 49 no total. No entanto, o tribunal decidiu reduzir o valor para 35.000 dólares cada alegando que Storman já teria encerrado o site e encontrava-se atualmente desempregado. Alem disso, a Nintendo teve ainda do seu lado a quantia de 400.000 dólares em danos causados sobre a marca.

No total, Storman encontra-se agora sujeito ao pagamento de quase 2.1 milhões de dólares à Nintendo pelo caso. Uma grande parte dos problemas surgiram pelo facto que os conteúdos fornecidos no site não estariam apenas a ser distribuídos de forma ilegal, mas também a ser vendidos sobre o aceso premium – onde o site alegava que os utilizadores podiam ter acesso a conteúdos de ROMs novas mais rapidamente, pelo pagamento mensal de uma quantia de 30 dólares.

Quando o Twitter revelou a chegada dos Fleets, inicialmente a plataforma não deixou claro como iria monetizar os mesmos, mas rapidamente surgiram indicações que os planos seriam integrar anúncios no mesmo formato que as stories do Instagram.

E agora chega essa mesma confirmação, com os primeiros testes a anúncios de ecrã completo nos Fleets do Twitter. Alguns utilizadores da rede social revelaram que estão a começar a receber publicidade sobre os Fleets num formato similar ao do Instagram – com vídeos de ecrã completo na vertical. E pouco depois veio a empresa confirmar oficialmente que este vai ser um novo formato de publicidade que vai ser aceite no serviço.

O Twitter espera que este novo sistema seja mais uma oportunidade para as marcas poderem anunciar os seus produtos na plataforma, e terem uma forma de divulgar também os seus conteúdos em formato mais interativo.

Por agora os testes parecem focar-se apenas sobre um conjunto restrito de anunciantes, e devem surgir apenas para alguns utilizadores nos EUA. No entanto, espera-se que a plataforma venha a alargar os testes durante os próximos meses.

O Bing pode não ser considerado um dos motores de pesquisa mais usados pela Internet, mas a Microsoft tem vindo a tentar incentivar o seu uso de diferentes formas. E a mais recente parece ser cativar com o recurso a um assistente virtual.

De acordo com o portal Windows Latest, a Microsoft encontra-se a testar um novo assistente virtual para o Bing, que deverá ajudar os utilizadores a encontrar rapidamente resposta para as suas questões.

Este assistente, que deverá ser colocado sobre as páginas de pesquisa da Microsoft, permite que os utilizadores realizem mais do que apenas pesquisar por resultados de determinados termos. Invés disso, o objetivo parece ser fornecer um meio de se colocar questões e obter respostas diretamente.

Por exemplo, os utilizadores podem questionar qual o melhor portátil dentro de um determinado preço para obterem recomendações de marcas que fornecem produtos nessa categoria. Ou até questões relacionadas com configurações do Windows e como as aplicar.

No final, esta parece ser uma tentativa da Microsoft em tornar o seu motor de pesquisa mais interativo, e também de competir diretamente com o Assistente da Google ou até a Siri. De momento a funcionalidade ainda se encontra em testes, e como tal nem todos os utilizadores possuem acesso à mesma.

Também se desconhece quando a empresa espera fornecer a versão final aberta para todos.

Os rumores já indicavam que a Microsoft estaria a preparar-se para criar uma nova aplicação de email para o Windows 10, que iria conjugar a atual aplicação de “Mail” e o calendário do sistema. Apesar de ainda não terem sido revelados oficialmente os detalhes deste novo cliente, novos rumores dão agora alguns detalhes do que esperar.

A nova aplicação em desenvolvimento pela Microsoft encontra-se sobre o nome de código “Monarch “, e as imagens agora reveladas da mesma apontam que esta deverá contar com um design bastante similar ao que se encontra no Outlook na Web, e que também deverá integrar-se bem com as futuras alterações previstas para o Windows 10.

De acordo com o portal Windows Latest, a Microsoft encontra-se a trabalhar no desenvolvimento do “One Outlook”, uma versão do Outlook que seria capaz de ser usada tanto no Windows 10 como no macOS e na web, integrando-se diretamente com todos os sistemas de forma similar.

Esta versão iria também substituir a atual versão do Outlook baseada em Win32, UWP e o Outlook para Mac.

Nas notas de lançamento da versão do Outlook beta para Windows, a empresa deixou escapar acidentalmente algumas imagens que parecem confirmar o que se espera desta nova versão, e onde é visível que esta deve adotar tons mais arredondados para a sua janela, juntamente com ícones também diferentes – que devem acompanhar a tendência do que se espera para a próxima grande atualização do Windows 10.

A versão atualizada do cliente do Outlook deve ainda contar com uma nova funcionalidade apelidada de “Org Explorer”, focada sobretudo para empresas, e que irá facilitar a tarefa dos utilizadores enviarem mensagens para membros da mesma equipa ou organização. Esta funcionalidade parece focada para empresas, portanto não se espera que seja algo disponível para os utilizadores finais em ambiente doméstico.

Claramente a Microsoft parece estar a querer integrar o Outlook como uma app idêntica em todos os sistemas onde esta se encontre, seja na web ou no Windows. E o novo design vai também de encontro com a tendência que a empresa tem vindo a incentivar de mudança para o futuro do Windows 10.

Apesar de o Android ser um sistema relativamente aberto para permitir a instalação de apps de qualquer lugar, a Google Play Store continua a ser o principal meio de distribuição para muitos – e como tal, também é o foco dos programadores na altura de fornecerem as suas aplicações para o público em geral.

No entanto, a plataforma encontra-se longe de ser perfeita, sendo que ainda existem casos de apps que são bloqueadas ou banidas da Play Store sem justificação para tal. No entanto, a empresa parece estar a tentar resolver esse problema, tendo agora notificado os programadores para um novo sistema de contacto direto com a empresa.

De momento este novo sistema apenas se encontra disponível para utilizadores na Índia, mas ao que tudo indica, a empresa pretende criar uma “linha de apoio” direta para os programadores da Play Store, que permite aos mesmos entrarem em contacto com a equipa de suporte da Google para resolver qualquer questão relacionada com as suas apps.

Os programadores que requeiram esta ajuda irão receber um contacto direto da Google, com um representante dedicado para ajudar na tarefa que tenha sido reportada. Este sistema poderá ser usado para vários fins, sobretudo os que sejam focados em apps incorretamente bloqueadas ou dúvidas sobre o processo de atualização da Play Store.

Uma plataforma para manter o contacto direto com as grandes empresas tem vindo a ser um dos pedidos mais vezes feitos pelos utilizadores das mesmas – e será sem dúvida importante de o ver na Google Play Store, tendo em conta que a loja possui o seu próprio conjunto de reclamações sobre apps que são incorretamente removidas, bloqueadas ou suspensas sem razão aparente.

Enquanto que o mercado ainda se encontra a verificar grandes flutuações sobre o preço final das principais criptomoedas, alguns mercados encontram-se a verificar um crescimento exponencial nas atividades de mineração das principais moedas virtuais… e um desses casos encontra-se na Argentina.

Nas últimas semanas o pais tem vindo a verificar um crescimento considerável no uso de energia com o objetivo de ser usada para mineração de criptomoedas, numa altura em que várias farms de mineração estão à procura de locais alternativos para a tarefa. A Argentina, com os reduzidos preços de eletricidade e de taxas, é um dos pontos que parece estar a chamar mais à atenção.

No pais, a mineração mesmo que seja em formato doméstico, tendo em conta o preço final da eletricidade no pais, pode trazer grandes benefícios para os utilizadores sem encargos consideravelmente elevados. Isto tem vindo a causar com que cada vez mais entidades dedicadas ao processo de mineração de bitcoins e outras criptomoedas alternativas tenham passado as suas atividades para este pais.

O impacto tem vindo a ser ainda mais sentido desde que o bitcoin sofreu uma das maiores quedas de valor dos últimos meses, e que está a ser aproveitada por muitos mineradores para aproveitar os valores mais reduzidos para realizar atividades de mineração mais exigentes e dedicadas – com o objetivo de obterem ainda mais rendimentos no final.

A SpaceX possui grandes planos para o futuro das missões espaciais da organização, com a possível criação de uma nova plataforma no oceano que irá ser usada para lançar os satélites da empresa.

De acordo com a revelação de Elon Musk, a SpaceX pretende criar uma plataforma durante o próximo ano que venha a ser usada para o lançamento das missões da organização, mas que se encontre no meio do oceano – uma espécie de aeroporto espacial aquático.

Isto iria permitir que as missões da empresa fossem realizadas de forma consideravelmente mais segura, sem causar impactos próximos das povoações. A estrutura iria ser usada para as missões destinadas a Marte e à Lua, sendo assente sobre duas plataformas petrolíferas para garantir a mesma estabilidade e segurança que estas possuem quando usadas para atividades de extração de petróleo – mas, neste caso, seria para lançar foguetões para o espaço.

Musk afirma que a infraestrutura já se encontra em desenvolvimento, e os planos serão para que esteja totalmente operacional durante o próximo ano. Numa das mensagens partilhadas pelo executivo, este afirma mesmo que a construção pode estar terminada no final de 2021, mas Musk é conhecido por lançar previsões pouco fiáveis sobre os planos da SpaceX, e esta parece ser um desses casos.

Os planos para 2022 parecem ser mais realistas de serem atingidos a tempo.

A Comissão Europeia encontra-se a preparar para revelar uma nova carteira digital para os cidadãos, que vai permitir armazenar diversa informação sobre os mesmos num único ponto central.

De acordo com o Financial Times, a aplicação irá permitir a todos os utilizadores nos 27 estados-membros armazenar algumas informações importantes num local seguro e sempre acessível – incluindo documentos de identificação, e vários documentos públicos e privados – bem como a capacidade de realizar pagamentos diretamente do mesmo e até armazenar senhas.

A nova “carteira virtual” iria permitir aos cidadãos acederem tanto a serviços públicos como privados através de um meio seguro e único para todos os países. Basicamente, tornaria os documentos principais do utilizador numa informação capaz de ser usada livremente em qualquer estado-membro. Por exemplo, um utilizador poderia usar esta carteira virtual para alugar um veículo num determinado pais antes sequer de chegar ao mesmo.

Os utilizadores poderão aceder aos conteúdos das suas carteiras através da identificação por impressão digital e por scan da retina, embora os detalhes sobre o sistema de segurança e entrada ainda estejam a ser delimitados. Além disso, as autoridades afirmam que todo o sistema será consideravelmente seguro e privado, sendo que nenhuma informação existente na carteira digital de cada utilizador pode ser usada para fins de marketing ou atividades comerciais em geral.

Espera-se que este novo sistema venha a ser lançado durante o próximo ano, embora ainda existam vários detalhes que precisam primeiro de ser conhecidos antes de serem adotados na estrutura final do sistema.

Um dos primeiros e maiores esforços que a Google fez para melhorar a velocidade da Internet em geral encontra-se agora num protocolo em formato estável e acessível para todos.

O QUIC (Quick UDP Internet Connections) foi desenvolvido pela Google como um standard para melhorar a velocidade das ligações online entre o navegador dos utilizadores e os sites que estes estejam a aceder. E depois de vários anos em desenvolvimento, a tecnologia encontra-se agora classificada como um standard oficial da Internet.

Resumidamente, o QUIC é uma evolução teórica do TCP (Transmission Control Protocol), que é normalmente usado para a apresentação de conteúdos na internet. Invés disso, o QUIC usa o UDP para o envio de dados, que é um protocolo consideravelmente mais rápido. Isto deve traduzir-se em velocidades de transmissão de dados mais rápidas, em geral.

O QUIC começou a surgir no Chrome como um formato experimental em Junho de 2013, inicialmente como forma de melhorar as comunicações entre os serviços da Google e os servidores da empresa. No entanto, a tecnologia evoluiu consideravelmente, ao ponto de se encontrar disponível para todos atualmente.

Agora, a mesma encontra-se classificada como um standard da Internet, e deverá certamente começar a ser tirada ainda mais proveito em várias plataformas.

No entanto, é importante referir que a colocação do QUIC como um standard não se direciona logo para um aumento no uso da tecnologia. Apesar de ser considerada estável o suficiente para tal, a tecnologia ainda necessita de ser adotada pelos sites e servidores na Internet para se tornar realmente popular.

Como estava previsto, chega amanhã o dia em que a Google vai deixar de fornecer o armazenamento ilimitado dentro do Google Fotos, e os utilizadores terão os seus conteúdos a contar para o espaço de armazenamento das suas contas.

A partir de 1 de Junho, todas as imagens enviadas para o Google Fotos irão começar a contar para o armazenamento das contas dos utilizadores, depois da empresa ter revelado que iria descontinuar a funcionalidade de upload em qualidade “limitada” do serviço, mas com armazenamento “ilimitado”. Apenas os dispositivos da linha Pixel ainda irão manter esta capacidade ilimitada para armazenamento.

É importante notar que todas as fotos irão começar a contar para o espaço da conta apenas quando forem enviadas a partir de 1 de Junho de 2021. Ou seja, todas as que tenham sido enviadas anteriormente em formato “ilimitado”, continuam a não ser contabilizadas para o espaço da conta – apenas as futuras serão.

Segundo a Google e os estudos feitos pela empresa, cerca de 80% dos utilizadores não devem atingir a capacidade fornecida gratuitamente durante os próximos três anos – mas isto não contabiliza os utilizadores que estavam a usar o armazenamento também para conteúdos do Google Drive. A única alternativa para quem realmente pretenda mais armazenamento passa por usar um plano premium para tal – do Google One.

O Facebook revelou ter realizado um novo estudo de forma a analisar como as novas regras de privacidade da Apple poderão afetar a empresa… e os resultados não são nada animadores para o lado da rede social.

De acordo com o resultado do estudo, a chegada do iOS 14 e das suas funcionalidades de privacidade vieram trazer várias medidas que vão afetar a forma como o Facebook – e diversas outras aplicações – recolhem dados dos utilizadores. No caso do Facebook, esta limitação na recolha de dados terá impacto sobretudo nas campanhas publicitárias da empresa, que passam a ficar menos focadas nos interesses dos utilizadores em geral e menos direcionadas para tais.

No entanto, o estudo também indica que a Apple encontra-se a limitar consideravelmente a recolha destes dados junto de apps de terceiros, ao mesmo tempo que não o realiza com as suas próprias apps ou até mesmo com o seu próprio sistema operativo. Em causa encontra-se as janelas de permissão para recolha de dados pessoais, que as apps externas necessitam de apresentar para dar permissão ao utilizador para tal, e que será algo que, no caso do iOS, não se aplica visto a recolha desses dados já se encontrar ativa por padrão no sistema.

Obviamente, pode-se verificar que o estudo encontra-se ligeiramente do lado do Facebook, tendo em conta que este foi um dos principais financiadores do mesmo. Mas ao mesmo tempo, o estudo também aponta que as medidas da Apple para limitar a recolha de dados pessoais estão a ter sucesso junto dos utilizadores… mesmo que isso não seja o que o Facebook pretenderia.

O Instagram tem vindo a ser fortemente criticado nos últimos dias, sobretudo pelo que aparenta ser, para alguns utilizadores, uma censura de conteúdo relacionado com os casos que se encontram a decorrer na Palestina.

Devido aos problemas que foram verificados, a rede social revelou que se encontra agora a modificar ligeiramente os seus algoritmos, de forma a considerar os conteúdos partilhados nas stories de forma idêntica aos conteúdos partilhados na timeline principal da plataforma.

Em causa encontra-se o facto que alguns grupos de apoio da palestina estariam a afirmar que a rede social se encontrava a limitar consideravelmente as mensagens partilhadas na plataforma relacionadas com o pais e os confrontos que se encontram a viver no mesmo – o que levou mesmo alguns a apelidar a medida como uma censura da rede social.

No entanto, a rede social veio agora deixar mais detalhes sobre o caso e o que estaria a ocorrer para os conteúdos neste formato terem menos visibilidade dentro da plataforma. Segundo o Instagram, as Stories sempre foram criadas com o objetivo de serem focadas paras os amigos próximos dos utilizadores, e como tal o algoritmo encontra-se focado em destacar as mesmas quando existem publicações que possam interessar aos amigos próximos.

Por sua vez, a timeline principal é focada para um formato mais público, e como tal, os conteúdos na mesma ganham mais destaque que as Stories. Isto pode fazer com que os utilizadores tenham conteúdos a surgir com mais frequência na timeline principal sobre determinados conteúdos do que propriamente nas stories, que serão focadas mais numa interação pessoal direta.

Com isto em mente, o Instagram revelou agora que irá modificar os algoritmos para classificar da mesma forma conteúdos partilhados nas stories e na timeline principal (perfis dos utilizadores), tendo também em conta as restantes classificações da empresa – como a quantidade de partilhas, gostos, comentários, entre outros aspetos.

A Google tem vindo a lançar novas funcionalidades para os utilizadores que se encontram centradas em fornecer mais privacidade e segurança para os dados pessoais de cada um – isto tendo em conta as ideias da empresa.

Nesta ideia, algo que a empresa tem vindo a construir é a “Privacy Sandbox”, um conjunto de APIs que se focam em fornecer mais privacidade para os utilizadores, ao mesmo tempo que ainda continuam a permitir o uso de algumas informações mais seguras para fins de publicidade e tracking.

No entanto, a empresa pretende agora reforçar como a ideia desta funcionalidade será focar-se em privacidade em geral. De acordo com o portal DigiDay, Jerry Dischler, VP dói departamento de marketing da Google, afirma que esta funcionalidade será desenvolvida com base em APIs que podem ser usadas para continuar a permitir a monitorização de determinados produtos e serviços num formato amigo da privacidade de cada um, ao mesmo tempo em que fica a promessa que não serão implementados “backdoors” para contornar o sistema.

Além disso, a empresa encontra-se ainda a desenvolver métodos que podem permitir aos anunciantes da plataforma continuar a apresentar resultados personalizados para cada um, ao mesmo tempo que evita que sejam criados perfis individuais para cada um. Um destes exemplos encontra-se no controverso FLoC, tecnologia que começa a chegar em força a cada vez mais utilizadores no mercado.

No início de Abril, a LG confirmou oficialmente que iria sair do mercado dos smartphones, deixando assim de produzir novas unidades. Como seria de esperar, a produção nas fábricas da empresa também será alterada, e essa medida começa a ser aplicada a partir de hoje.

De acordo com o portal GSMArena, as fábricas na Coreia da LG, que anteriormente se encontravam dedicadas à produção de smartphones, irão começar a partir de hoje a dedicar-se na produção dos restantes produtos da empresa – nomeadamente focados no lar.

De relembrar que a LG já tinha confirmado que iria continuar a suportar os dispositivos existentes no mercado durante os próximos anos, tanto a nível de hardware como de software – alguns dos modelos da empresa espera-se que recebam atualizações para o Android 12 e até mesmo para o Android 13, embora não exista garantias que tal venha a manter-se no prometido para o futuro.

Além disso, mesmo com o fim da produção de novas unidades, as que ainda estejam no mercado vão manter o suporte durante os próximos quatro anos na normalidade, com as respetivas peças necessárias para reparações, se necessário.

A maioria das fábricas que se encontravam dedicadas à produção de smartphones irão agora focar-se na produção das restantes linhas de produtos eletrónicos da marca, na sua maioria eletrodomésticos e TVs. Algumas linhas de produção já terão transitado para estes produtos nas últimas semanas, mas hoje marca-se o último dia para tal.

Durante o ano passado, a Google foi acusada de recolher informação de localização dos utilizadores, usando as suas apps e serviços em smartphones, até mesmo quando essa recolha se encontrava desativadas nas configurações.

Dentro deste caso, foi agora revelado que a empresa também poderá ter trabalhado para dificultar todo o processo de impedir a recolha de dados, tornando a tarefa consideravelmente mais difícil do que o necessário para os utilizadores.

De acordo com o portal Business Insider, vários documentos tornados recentemente públicos sobre o caso demonstram como a Google trabalhou para tornar todo o processo de desativar a recolha da localização no Google Maps consideravelmente mais difícil de ser feito do que o necessário. Um dos casos encontra-se na forma como a Google estaria a reformular as Definições do Maps, de forma a tornar as opções de privacidade mais difíceis de encontrar – ao ponto que vários testes foram feitos para escolher qual a melhor forma de “esconder” essas opções, considerando que a empresa via o facto de muitos utilizadores estarem a usar essas opções como um “problema”.

Os documentos indicam ainda que, tendo em conta a recolha de dados que é realizada por cada serviço e aplicação da Google nos mais variados formatos, a empresa possui a capacidade de traçar um forte perfil de localização para cada utilizador, incluindo a sua casa e local de trabalho, mesmo que tal não seja manualmente especificado.

Um engenheiro da Google afirma mesmo que a única forma de os utilizadores poderem precaver-se dessa situação passaria por manualmente especificar locais falsos sobre a sua residência e local de trabalho.

Além disso, documentos internos da Google revelam como a empresa poderia conjugar os dados de diferentes utilizadores para tentar obter o máximo de informação, mesmo que a recolha de dados tenha sido desativada – por exemplo, duas pessoas que residam sobre a mesma casa, e onde uma tenha desativado a recolha de dados de localização para a Google e a outra não, a empresa ainda poderia associar os dois perfis a cada utilizador.

Além disso, os documentos mostram ainda que a Google não se ficava apenas pelas suas próprias aplicações e hardware – a empresa teria mesmo contactos com outras empresas afim de tornar as definições de recolha de dados mais difíceis de serem desativadas pelos utilizadores finais. Uma das empresas que terá sido contactada para esse fim seria a LG, que usava o seu próprio software e skin do Android, e onde a Google terá incentivado a que a empresa ocultasse o melhor possível as definições para permitir ou não a recolha de dados.

Obviamente, é claro o motivo pelo qual a Google pretende obter estas informações: a grande parte dos serviços e funcionalidades da empresa, e que geram uma larga percentagem dos lucros da marca, parte dos dados que recolhe dos utilizadores na Internet todos os dias. Isto não se fica apenas limitado aos dados que são recolhidos de forma direta para cada utilizador, mas até as relações diretas dos mesmos.

A empresa tem vindo a tentar melhorar a forma de recolha destes dados, mas ainda existe quem considere que as medidas são insuficientes para que se possa garantir a privacidade dos utilizadores no final.