Categoria: Análises, Dicas e Artigos sobre Software

  • PatchMyPC: atualize rapidamente todas as aplicações no seu sistema

    PatchMyPC: atualize rapidamente todas as aplicações no seu sistema

    PatchMyPC: atualize rapidamente todas as aplicações no seu sistema

    Uma das principais tarefas para qualquer administrador de um sistema passa por atualizar as aplicações mais usadas dentro do sistema, de forma regular. Obviamente, o Windows necessita de ser atualizado e é fundamental que essa tarefa também seja realizada, mas as aplicações dentro do sistema são igualmente importantes de serem mantidas nas versões mais recentes.

    Porém, manter estas aplicações nas versões mais recentes pode não ser uma tarefa muito simples de ser feita. Enquanto algumas fornecem sistemas de atualização automática, que facilitam consideravelmente a tarefa, outras acabam por deixar o processo para o formato manual, sendo que o utilizador necessita de aceder ao site da aplicação, descarregar a nova versão e instalar.

    É aqui que entra a fantástica aplicação “PatchMyPC”. Como o nome indica, esta aplicação destina-se a aplicar um “patch” nas aplicações existentes no PC, atualizando rapidamente as mesmas para as versões mais recentes.

    O programa suporta uma vasta lista das aplicações mais usadas na maioria dos sistemas, e permite que estas sejam atualizadas rapidamente para as versões mais recentes com o clique de um botão.

    A interface é bastante simples de usar, e basta abrir o programa para que este análise quais as versões instaladas e compare com as versões mais recentes disponíveis na Internet. Caso exista uma versão mais recente será questionado se pretende atualizar a aplicação.

    O mais interessante desta aplicação será que ela funciona mesmo em apps que não possuem sistemas de atualização automática, evitando assim que o utilizador tenha de realizar o processo manualmente.

    Outra opção interessante encontra-se no facto que a aplicação pode ser executada de forma regular. Com o agendador integrado, os utilizadores podem configurar a aplicação para atualizar as aplicações de forma regular e manterem assim o sistema atualizado a qualquer momento, sem intervenção manual. Obviamente, o processo pode também ser feito a qualquer momento de forma manual, abrindo apenas a aplicação.

    agendar atualização

    Além de atualizar as aplicações existentes, é também possível descarregar e instalar rapidamente novas aplicações que estejam na lista. Portanto, além de servir para atualizar, também pode ser usado como um meio de instalar rapidamente algumas das aplicações principais no sistema – por exemplo, depois de uma reinstalação completa do Windows, basta selecionar os programas que pretende e o PatchMyPC trata do resto.

    A aplicação é inteiramente gratuita, e pode ser descarregada a partir do site oficial.  

  • Netflix: Como resolver o erro NW-2-5?

    Netflix: Como resolver o erro NW-2-5?

    Netflix: Como resolver o erro NW-2-5?

    Se é utilizador do Netflix, existe uma forte possibilidade que já tenha verificado o código de erro “NW-2-5” quando tenta reproduzir algum conteúdo.

    Este é um dos códigos de erro mais frequentes na plataforma, e pode surgir quando se tenta aceder ao catálogo de conteúdos na plataforma ou no início da reprodução de algum conteúdo. Apesar de não ser propriamente um erro muito explicativo sobre do que se trata, é na realidade mais simples do que parece.

    O erro NW-2-5 encontra-se associado a algum problema com a ligação. Pode acontecer, por exemplo, quando o conteúdo de um filme ou série se encontra a ser carregado para a app, mas a ligação inesperadamente é perdida.

    Independentemente de qual o dispositivo onde o erro apareça, o primeiro passo será verifica se o mesmo possui acesso à Internet. Tente entrar noutra aplicação ou até numa página aleatória do navegador. Tente carregar conteúdos que normalmente não acede pela Internet – como uma nova página, para evitar que o conteúdo seja carregado de cache se realmente existir algum problema na ligação.

    Netflix em smartphone e pc

    Se tiver internet, mas o erro ainda apareça, o segundo passo a realizar será também simples: tento novamente. Por vezes podem ocorrer problemas esporádicos na ligação, e o simples fato de tentar novamente a mesma tarefa pode ser a solução. Tente carregar novamente o conteúdo que estava a tentar reproduzir.

    O reinicio tanto da aplicação como do dispositivo onde se encontra a verificar o erro também pode ajudar a resolver o mesmo. Verifique também se o router está a funcionar corretamente – e um rápido reinicio também pode ajudar.

    Se ainda assim continuar, verifique se a sua rede local ou firewall não possui algum género de bloqueio a conteúdos de streaming – ou ao Netflix em particular. Este bloqueio pode estar a ocorrer no seu sistema operativo – por exemplo, devido a um programa de segurança ou firewall – como também por algum bloqueio a nível da rede – caso o administrador da mesma tenha bloqueado plataformas de streaming, por exemplo.

    Conseguiu resolver o erro com alguma das dicas indicadas?

    Deixe nos comentários o método usado.

  • Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados na internet, e como tal espera-se que o navegador tenha também um bom desempenho durante a navegação pela Internet.

    No entanto, isso nem sempre é o caso. E apesar de os sites terem vindo a ficar também mais “pesados”, por vezes o problema pode não estar nos sites e na publicidade, mas sim no próprio navegador.

    Ao longo dos tempos a Google tem vindo a focar-se bastante em fornecer funcionalidades de privacidade e segurança com o Chrome, e uma dessas funcionalidades é o DNS seguro.

    Esta funcionalidade usa o navegador para encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo menos aos servidores – quando os servidores DNS da operadora ou que estejam configurados no seu sistema suportem também este protocolo (DNS-over-HTTPS).

    No entanto, apesar de esta funcionalidade garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores, se está a verificar problemas como o carregamento lento de algumas páginas, ou atraso em geral dos pedidos de carregamento de sites feitos pelo Chrome, talvez seja boa ideia testar esta dica.

    A funcionalidade encontra-se ativa por padrão em todas as novas instalações do Google Chrome, mas se está a verificar problemas no carregamento de alguns sites, teste desativar a mesma durante algum tempo.

    Para tal basta seguir estes passos:

    1- Aceda ao Menu do Chrome > Definições.

    chrome definições

    2- Dentro das Definições do navegador, aceda à zona “Privacidade e segurança” e entre em “Segurança”.

    definições do chrome em segurança

    3- Dentro deste menu, na zona “Avançadas” deverá verificar a opção “Utilizar o DNS seguro”. Certifique-se que o mesmo está desativado.

    desativar dns seguro chrome

    Feito isto, reinicie o navegador na totalidade e experimente navegar por algumas páginas. É possível que os problemas de lentidão ou falhas de carregamento que se encontrava a verificar estejam resolvidos, e esta poderia ser a causa dos mesmos.

    É importante sublinhar que o DNS-over-HTTPS é uma funcionalidade importante, e que sem dúvida garante mais privacidade e segurança sobre os pedidos DNS feitos pelos utilizadores, evitando que os mesmos sejam vistos por terceiros. Apesar de ser uma funcionalidade útil, por vezes pode levar a alguns problemas caso os servidores DNS não estejam a responder corretamente ou por problemas diversos – como alguns softwares de segurança.

  • Como desativar a telemetria do Office 365?

    Como desativar a telemetria do Office 365?

    Como desativar a telemetria do Office 365?

    Desde que a Microsoft lançou o Windows 10 que a recolha de informação dos utilizadores e sobre como estes usam o sistema tem vindo também a ser cada vez maior. Apesar de isso ser mais evidente sobre o Windows, também se aplica noutros produtos da Microsoft em geral – como é o caso do Office 365.

    Apesar de existirem muitas formas diferentes de os utilizadores do Windows bloquearem a telemetria do Windows 10, o mesmo não se pode dizer sobre o Office. A suite de produtividade praticamente não possui forma de os utilizadores controlarem o que é enviado para a Microsoft… pelo menos de forma simples de se realizar.

    O utilizador Aleksandar Milenkoski revelou no Twitter uma forma como se pode desativar a telemetria do Office da Microsoft usando apenas um comando no registo do Windows. Este registo será oficial da Microsoft e usado pela suite de produtividade do Office, mas não se encontra documentado de nenhuma forma pública – motivo pelo qual apenas agora foi descoberta.

    Para desativar a telemetria do Office 365, deve seguir estes passos:

    1- Aceda ao Registo do Windows, pressionando no atalho de teclas WIN + R e escrevendo “regedit”.

    regedit executar

    2- Aceda a HKEY_CURRENT_USER\Software\Policies\Microsoft\office\(14, 15 ou 16)\common\clienttelemetry\

    2.1- Caso a entrada/pasta não exista, carregue sobre uma área em branco dentro da pasta “common” e escolha Novo > “Chave”, colocando o nome “clienttelemetry”.

    office telemetria criar chave registo

    3- Dentro da pasta “clienttelemetry”, crie uma nova Chave de valor DWORD 32 bits com o nome “DisableTelemetry”.

    4- Coloque o valor como “1”.

    registo chave desativar telemetria 1

    Feito isto apenas necessita de reiniciar o sistema operativo. No final, a chave deverá ser o suficiente para impedir que o Office envie muita da informação de telemetria para a Microsoft.

    De notar que, como era de esperar, isto não desativa completamente todos os dados enviados pelo Office para a Microsoft – ainda existe informação que, de uma forma ou de outra, vai sempre ser enviada. Porém, será uma medida para quem pretenda desativar uma grande percentagem dos dados que são recolhidos pela Microsoft no uso da suite.

  • Como exportar as fotos e vídeos do Google Fotos?

    Como exportar as fotos e vídeos do Google Fotos?

    Como exportar as fotos e vídeos do Google Fotos?

    O Google Fotos tem vindo a ser um dos melhores serviços para armazenamento de fotos e vídeos dos últimos anos, com espaço praticamente ilimitado. No entanto, os recentes planos da Google em deixar de fornecer o armazenamento ilimitado a uma qualidade inferior das imagens pode não agradar a muitos utilizadores.

    A partir de Junho de 2021, o armazenamento ilimitado em qualidade inferior vai deixar de se encontrar disponível para todos os utilizadores, passando a contar para o espaço disponível de armazenamento na conta. A empresa fornece vários planos do Google One a preços aceitáveis, mas nem todos os utilizadores estão dispostos a investir no mesmo e encontram-se agora à procura de alternativas.

    Para estes, chega a altura de exportar as imagens que possuem armazenadas na plataforma do Google Fotos, e será isso mesmo que iremos analisar neste artigo. Vamos ver como poderá exportar facilmente os seus conteúdos do Google Fotos para que não perca nenhuma memória.

    Vamos então começar:

    1- Aceda ao Google Takeout

    A forma mais simples de exportar os conteúdos do Google Fotos será usando o sistema do Google Takeout. Para começar basta aceder em qualquer navegador a takeout.google.com, certificando-se que está com o login feito na conta de onde pretende recolher os conteúdos.

    Google takeout

    2- Exporte apenas os dados do Google Fotos

    Dentro do Takeout, na secção para selecionar os conteúdos a exportar da sua conta Google, desmarque todas as opções e mantenha apenas a que diz respeito ao “Google Fotos”. Em seguida avance para o próximo passo.

    google fotos takeout

    3- Escolha como receber os dados

    Para a grande maioria dos utilizadores, os dados existentes no Google Fotos não vão ser pequenos, e os arquivos podem conter vários GB de espaço. Felizmente a Google permite diversas formas de exportar os conteúdos.

    Poderá escolher ter um link de download enviado para o seu email, em formato zip ou tgz, para ficheiros entre 1 e 50GB. Em alternativa, os conteúdos podem também ser adicionados diretamente ao Google Drive, Dropbox, OneDrive ou Box.

    google takeout selecionar ficheiro

    4- Aguarde…

    Feito todos os passos, agora resta aguardar que a Google termine de criar o ficheiro. Dependendo dos conteúdos na conta, este processo pode demorar algumas horas a ser concluído – ou até mesmo alguns dias, se realmente possuir bastantes conteúdos na conta.

    Google Fotos exportação

    Uma vez terminado, a Google irá informar para o seu email e os conteúdos irão encontrar-se disponíveis para download durante um certo período de tempo.

    Está a pensar mudar do Google Fotos?

    Qual a sua alternativa? Deixe nos comentários!

  • Como resolver o erro 0x80080005 no Windows Update

    Como resolver o erro 0x80080005 no Windows Update

    Como resolver o erro 0x80080005 no Windows Update

    O Windows 10 veio trazer várias novidades sobre o sistema de atualizações do Windows Update, sendo que este processo é agora feito de forma automática e bastante mais simples para os utilizadores. Mas nem sempre tudo corre como seria de esperar – e um dos erros mais comuns de se verificar no mesmo é o 0x80080005.

    Este erro surge quando os utilizadores tentam atualizar o sistema para uma versão mais recente, ou quando o sistema tenta atualizar-se automaticamente em segundo plano. Em base, este indica que o Windows Update não foi capaz de instalar uma atualização por algum motivo.

    O erro em si não é muito claro, e não esclarece porque a instalação falhou, mas existem alguns pontos que podem ser experimentados para corrigir o problema. Neste artigo iremos verificar alguns dos mesmos.

    > Desative o software de segurança temporariamente

    Desativar antivirus

    Se possui um programa de segurança – antivírus – no sistema, experimente colocar o mesmo temporariamente desativado. O programa pode estar a impedir o Windows de se atualizar corretamente, levando à falha. Uma vez desativado, aceda às Definições > Atualização e Segurança > Windows Update e volta a tentar instalar as mesmas.

    Não se esqueça, depois de instalar as atualizações, de voltar a ativar o antivírus!

    > Corrigir problemas com o Windows Update

    O Windows possui uma funcionalidade integrada para corrigir possíveis erros com o Windows Update, que na maioria dos casos pode resolver muitas das falhas que se verificam com o sistema.

    Para usar a mesma deve aceder às Definições do Windows > Atualizações e Segurança > Resolução de problemas > Resolução de problemas adicionais (apenas para o Windows 20H2 ou superior) > Windows Update.

    resolver problemas no windows 10

    Windows 10 resolver problemas windows update

    Este processo irá realizar alguns passos para tentar corrigir possíveis problemas com o serviço do Windows Update. Depois de concluído, volte a tentar instalar as atualizações.

    > Limpar a cache do Windows Update e reiniciar serviços

    Se todas as tentativas anteriores falharem, pode passar para tentar realizar a limpeza da cache do Windows Update no sistema, bem como reiniciar os serviços do mesmo. Em algumas situações, pode existir alguma atualização pendente que esteja em cache a impedir a atualização correta.

    Para tal, aceda ao Menu Inicial do Windows e pesquise por “Linha de comandos”, carregando com o botão direito do rato na mesma e selecionando “Executar como Administrador”.

    linha de comandos como administrador

    Em seguida, dentro da linha de comandos, execute cada um dos seguintes comandos de forma individual:

    • net stop wuauserv
    • net stop cryptSvc
    • net stop bits
    • net stop msiserver
    • Ren C:\Windows\SoftwareDistribution SoftwareDistribution.old
    • net start wuauserv
    • net start cryptSvc
    • net start bits
    • net start msiserver

    Estes comandos começam por parar todos os serviços associados com o Windows Update. Em seguida é feita a alteração do nome da pasta de cache do Windows Update, de “SoftwareDistribution” para “SoftwareDistribution.old” – para a eventualidade de querer restaurar a mesma no futuro. Os comandos seguintes voltam a iniciar todos os serviços.

    Será recomendado que, depois deste procedimento, reinicie completamente o sistema e volte a tentar atualizar o Windows.

    > Faça uso do DISM e SFC

    Se mesmo com a limpeza da cache do Windows Update, ainda se encontra a verificar problemas, chega a altura de tentar corrigir possíveis problemas com a instalação do Windows. Isso pode ser feito usando as ferramentas DISM e SFC.

    Para tal, siga os mesmos passos para abrir a Linha de comandos que estão referidos no ponto anterior (incluindo o “Executar como Administrador”). Dentro da mesma, execute o seguinte comando:

    • DISM /Online /Cleanup-Image /RestoreHealth && sfc /scannow

    linha de comandos dism e sfc windows 10

    Este comando vai iniciar a análise pelos ficheiros essenciais do Windows, e corrigir qualquer falha que possa existir com os mesmos. O processo pode demorar alguns minutos a ser concluído, e no final do mesmo, recomenda-se que reinicie o sistema.

    > Continua com problemas?

    Se mesmo depois de todas as tentativas ainda continua a verificar problemas na atualização do Windows, está na altura de passar a medidas mais drásticas. Para tal deve usar a ferramenta “Media Creation Tool”, disponível no site da Microsoft.

    Uma vez descarregada, basta executar a aplicação no sistema e proceder manualmente com o upgrade do mesmo. De notar que este método vai contornar todas as limitações e bloqueios que pudessem estar a ser aplicados no sistema – incluindo bloqueios por existência de drivers incompatíveis.

    Recomendamos que realize sempre o backup dos dados essenciais do sistema e atualize todas as drivers para as versões mais recentes disponíveis antes de proceder com o upgrade.

    Conseguiu resolver o erro?

    Deixe o seu comentário.

  • DNS Benchmark – Saiba ao pormenor qual o DNS mais rápido para si

    DNS Benchmark – Saiba ao pormenor qual o DNS mais rápido para si

    DNS Benchmark – Saiba ao pormenor qual o DNS mais rápido para si

    O DNS é a base de qualquer ligação. Sempre que acede a um site na Internet – como o “tugatech.com.pt” – encontra-se a realizar um pedido de DNS para converter este domínios no respetivo IP associado ao servidor onde o site se encontra.

    Este processo de conversão do domínio em IP será a base de funcionamento para os sistemas de DNS. No entanto, apesar de parecer algo simples, é algo que envolve alguma complexidade. Se um servidor DNS for lento a converter o domínio para um IP, o utilizador vai experienciar um acesso mais lento aos websites.

    Todas as operadoras fornecem os seus próprios servidores DNS quando os clientes adquirem um serviço de Internet, mas nem sempre estes são os melhores. Uns podem ser demasiado lentos a realizar a conversão, ou falhar constantemente, ou até podem ser aplicados bloqueios no acesso a determinados sites.

    Felizmente existem opções alternativas – Google DNS, Cloudflare DNS, Quad9, entre muitas outras. Trocar é algo também simples de ser feito. Agora a questão fica: qual a melhor opção a escolher?

    Funcionamento base DNS

    É aqui que o “DNS Benchmark” entra. Este pequeno programa para Windows permite realizar algo muitos simples: analisar qual o servidor DNS mais rápido para a ligação do utilizador.

    A velocidade de um servidor DNS pode variar conforme diversos fatores, e por vezes um utilizador numa ligação pode ter um desempenho superior no DNS da Google e outro na do Cloudflare – até mesmo que ambos os sistemas estejam sobre a mesma operadora.

    O DNS Benchmark é uma simples aplicação para Windows que permite medir, com toda a exatidão, qual o DNS mais rápido para a sua localização. O programa possui já alguns dos serviços de DNS Públicos mais usados na Internet configurados, mas os utilizadores podem adicionar os IPS que pretendam testar – se assim o desejarem. Esta aplicação realizar centenas de pedidos DNS do seu sistema para os diferentes servidores DNS, de forma a verificar qual o mais rápido no geral.

    DNS benchm,ark

    O teste é bastante simples: basta abrir a aplicação, aguardar alguns segundos para que a mesma verifique se todos os DNS estão funcionais, e pressionar o botão “Run Benchmark”. Feito isto, é só aguardar os resultados – recomenda-se que não esteja a usar ativamente a internet, para evitar conflitos na medição.

    O programa apresenta, de forma gráfica e intuitiva, qual o DNS mais rápido para a sua ligação. Assim poderá ter a certeza que está a escolher o DNS que vai obter o melhor desempenho especificamente para o seu caso. Os gráficos apresentados referem-se aos diferentes testes feitos, mas o mais importante a ter em conta será a linha vermelha – quando mais reduzida, mais rápido o DNS (e logo, melhor). O IP local do router deve sempre ser o mais rápido, mas pode excluir o mesmo da resolução visto que provavelmente estará a usar os DNS da operadora – caso não os tenha modificado.

    Depois de ter os Ips mais rápidos, basta alterar as configurações de Rede do sistema, ou do router, para adotar o novo IP do DNS.

    dns benchmark

    O programa é totalmente gratuito e pode ser descarregado a partir do site oficial.

    É importante referir que, independentemente de qual o DNS que seja considerado o mais rápido, deverá sempre validar a empresa a que o mesmo se encontra associado – no final, a escolha será sua.

    Qual foi o seu resultado para o melhor DNS e a sua operadora?

    Deixe nos comentários!

  • NotePads – uma alternativa moderna ao Bloco de Notas

    NotePads – uma alternativa moderna ao Bloco de Notas

    NotePads – uma alternativa moderna ao Bloco de Notas

    O Bloco de Notas é uma das aplicações mais simples que pode encontrar no Windows, mas também uma das mais úteis. É sempre útil ter um pequeno programa acessível para editar pequenos documentos de texto, ou para receber informações simples e analisar o conteúdo de ficheiros.

    Mas ao longo dos anos, apesar de a Microsoft ter vindo a realizar pequenas melhorias no Bloco de Notas, este ainda possui um design bastante básico e minimalista. É aqui que entra a aplicação “Notepads”, que se encontra disponível gratuitamente na Microsoft Store.

    Desenvolvida pelo programador Jackie Liu, o Notepads é uma alternativa UWP ao tradicional Bloco de Notas. Fornece todas as funcionalidades que seriam de esperar, mas com um design moderno e ainda alguns extras que poderão ser úteis para alguns.

    Para começar, o Notepads possui um design consideravelmente mais atrativo, a par com o que se encontra no resto do sistema. O tema da aplicação vai de encontro ao que se encontra também nas restantes aplicações UWP do Windows 10, além de que o utilizador terá a capacidade de alterar diferentes parâmetros da interface – além de suportar o modo claro e escuro do Windows, alterando o tema automaticamente.

    Notepads personalização

    Conta ainda com funcionalidades com a capacidade de pesquisar rapidamente por um texto dentro dos documentos – sendo que o utilizador pode configurar o motor de pesquisa que pretende usar nas opções da app.

    pesquisa do Notepads

    Conta ainda com um sistema de gravação automática das sessões, que mantêm os ficheiros “abertos” mesmo que o utilizador saia da aplicação – e isto mantêm também uma copia de segurança automática sobre os conteúdos editados, o que pode ser útil para o caso de um documento ser fechado sem querer.

    Notepads settings

    Para os programadores, esta aplicação talvez não venha a substituir o mais poderoso Notepad++, mas para quem simplesmente pretenda uma alternativa moderna ao Bloco de Notas, é sem dúvida uma excelente aplicação a testar.

    A aplicação é gratuita e encontra-se disponível dentro da Microsoft Store.

  • URL Render – Extensão do Chrome que vai aumentar a produtividade das pesquisas

    URL Render – Extensão do Chrome que vai aumentar a produtividade das pesquisas

    URL Render – Extensão do Chrome que vai aumentar a produtividade das pesquisas

    Os motores de pesquisa surgiram como forma de melhorar consideravelmente a tarefa de se encontrar novos conteúdos, mas ao mesmo tempo ainda existem melhorias que podem ser feitas nos mesmos para melhorar a produtividade em geral.

    É aqui que entra a extensão “URL Render”. Esta pequena extensão para o Google Chrome possui uma tarefa bastante simples, mas ao mesmo tempo bastante útil para quem realiza pesquisas diariamente no Google, Bing ou DuckDuckGo: abrir os sites sem realmente aceder aos mesmos.

    Por vezes apenas pretende aceder a uma pequena informação de um website na pesquisa, ou verificar o que está a ser indicado no mesmo, e não pretende sair dos resultados onde se encontra ou abrir uma nova aba. Com o URL Render é possível carregar os sites apenas por passar com o rato sobre o link do resultado.

    Uma pequena janela será aberta na lateral dos resultados, com a pré-visualização dos sites, sendo que o utilizador pode então navegar no mesmo como se estivesse a aceder diretamente ao mesmo – tudo sem sair dos resultados de pesquisa. Obviamente, caso pretenda colocar o site em ecrã completo, pode sempre abrir o conteúdo numa nova aba ou na janela atual.

    No final, esta pequena extensão pode ajudar consideravelmente na tarefa de encontrar novos resultados na pesquisa, e pode mesmo aumentar a produtividade em geral. De momento esta funciona com o Google, Yahoo, Bing, DuckDuckGo e Qwant.

    Existe ainda uma versão premium (paga) que permite o funcionamento da extensão em qualquer website, ou seja, permite que a janela de carregamento surja em qualquer lugar que o utilizador pretenda.

  • Aprenda a desativar o Bing da pesquisa do Windows 10

    Aprenda a desativar o Bing da pesquisa do Windows 10

    Aprenda a desativar o Bing da pesquisa do Windows 10

    O Windows 10 veio trazer um conjunto de novidades aos utilizadores, entre as quais se destaca as várias melhorias a nível do sistema de pesquisa do navegador. Agora é mais simples do que nunca realizar uma pesquisa diretamente do ambiente do Windows, e encontrar resultados da web para tal.

    O problema? Estas pesquisas são feitas no Bing. Não que o motor de pesquisa em si seja um problema, mas pode existir quem não pretenda que todas as pesquisas feitas no Windows 10 sejam também enviadas para os servidores da Microsoft, ou surjam na lista a ocupar espaço desnecessário.

    Felizmente as versões mais recentes do Windows permitem agora que os utilizadores desativem esta funcionalidade, embora ainda tenha de modificar o registo para tal.

    Com uma simples modificação no Registo do Windows poderá desativar por completo a pesquisa do Bing diretamente do Windows 10, e assim evitar que os seus dados sejam enviados para a Microsoft ou que a lista seja ocupada por resultados desnecessários.

    Para tal basta seguir os passos:

    1- Sobre o menu inicial, pesquise por “gpedit.msc”, de forma a aceder ao Editor de políticas de Grupo do Windows.

    editor de políticas do windows 10

    2- Aceda a “Configurações do utilizador” > Modelos administrativos > Explorador de Ficheiros

    3- Sobre a opção “Desativar a apresentação de entradas de pesquisa recente na caixa de pesquisa do Explorador de Ficheiros”, selecione a opção “Ativado”.

    desativar pesquisa do Windows

    Com esta opção ativa, o sistema de pesquisa do Windows vai deixar de apresentar os resultados de pesquisa do Bing quando pesquisar por algum termo. De notar que esta função também remove as pesquisas recentes feitas pelo menu de pesquisa, mas infelizmente não existe forma de contornar este problema sem desativar a mesma.

    Para os utilizadores que estejam sobre uma versão Home do Windows, a tarefa pode também ser realizada, mas é necessário que as mudanças sejam feitas a nível do registo do Windows.

    registo do Windows

    Em “HKEY_CURRENT_USER\SOFTWARE\Policies\Microsoft\Windows\Explorer” deve ser criada uma nova chave de registo com o nome “DisableSearchBoxSuggestions” e o valor DWORD de “1”.

    Se verificar algum problema, pode sempre reverter todas as mudanças para os valores padrão. Portanto não custa experimentar para remover este pequeno “defeito” do sistema.

  • Tenha os pontos de acesso ao microfone e câmara do iOS 14 no Android

    Tenha os pontos de acesso ao microfone e câmara do iOS 14 no Android

    Tenha os pontos de acesso ao microfone e câmara do iOS 14 no Android

    Uma das novidades do iOS 14 encontra-se nas melhorias feitas a nível da privacidade, com destaque para uma nova funcionalidade que indica aos utilizadores quando uma app se encontre a usar a câmara e o microfone.

    Este sistema surge sobre o formato de pequenos pontos verdes e laranjas perto de relógio do sistema, que indica que a câmara ou microfone estão a ser usados por alguma aplicação – seja em primeiro ou segundo plano.

    Infelizmente o Android não possui esta funcionalidade… a menos que esteja a usar a nova aplicação Safe Dot.

    safe dot

    Esta aplicação pretende trazer para o Android o mesmo funcionamento dos pequenos pontos, indicando quando a câmara e o microfone estão a ser usados e apresentando uns pequenos pontos na interface.

    Isto pode ser útil para analisar quais as apps que estão a utilizar estes componentes do sistema sem terem permissão para tal ou sem sentido que tal seja realizado.

    ícone safe dot ios 14 Android microfone

    Como acontece com o iOS 14, surge no ecrã um ponto verde caso esteja a ser usada a câmara, e um ponto laranja caso esteja a ser usado o microfone. A aplicação permite ainda configurar se os pontos devem aparecer do lado direito ou esquerdo do ecrã, além de surgirem também acompanhadas de uma pequena vibração.

    câmara Android safe dots

    De momento a aplicação ainda se encontra em desenvolvimento, mas para quem pretenda já é possível de se testar. O download pode ser feito a partir do link da Google Play Store.

  • Tenha o Facebook clássico de volta com o “Old Layout”

    Tenha o Facebook clássico de volta com o “Old Layout”

    Tenha o Facebook clássico de volta com o “Old Layout”

    O Facebook tem vindo a revelar desde o final do ano passado que iria disponibilizar um novo design para o Facebook, e essa altura chegou. Depois de vários meses em testes, o Facebook confirmou que todos os utilizadores da plataforma vão deixar de ter acesso ao antigo design clássico da rede social.

    A partir de Setembro, todos os utilizadores que ainda se encontrem na versão clássica do Facebook vão ser automaticamente migrados para a nova versão da rede social, deixando de ser possível aceder à versão antiga…. Isto é se não tiver a extensão “Old Layout”.

    A “Old Layout” é uma extensão para os navegadores Chrome – e todos derivados do mesmo – e também para Firefox e Edge, que permite aos utilizadores voltarem para a versão antiga do Facebook, mesmo que o Facebook não o permita “oficialmente”.

    A extensão funciona através da alteração do user agent do navegador para um que não seja suportado na recente versão da plataforma. Desta forma, é possível “forçar” a antiga versão do Facebook a ser usada invés da nova.

    old layout

    A extensão pode ser descarregada no site oficial e é bastante simples: basta instalar e fica automaticamente ativa. Não existem opções complicadas – para além da seleção para ativar ou desativar a funcionalidade.

    Os utilizadores podem verificar um pequeno alerta a dizer que o navegador encontra-se desatualizado por parte do Facebook, mas isso faz parte do processo – e pode ser ignorado de forma segura.

    Obviamente, existe a possibilidade do Facebook deixar de suportar totalmente a versão antiga da plataforma, mas ainda deve demorar algum tempo para que isso aconteça. Portanto, aproveite para descarregar a extensão e testar, caso seja um dos que preferem o antigo design da rede social.

  • Samsung RAPID Mode – Do que se trata e devo ativar?

    Samsung RAPID Mode – Do que se trata e devo ativar?

    Samsung RAPID Mode – Do que se trata e devo ativar?

    Se possui um SSD da Samsung, muito possivelmente já deve ter encontrado a designação de “RAPID Mode” no mesmo. Este “modo” pode ser encontrado no software que normalmente acompanha os discos SSD da marca – o Samsung SSD Magician Software.

    Mas ao que se refere em concreto? É isso que vamos verificar neste artigo.

    O RAPID Mode é uma funcionalidade exclusiva da Samsung, que a empresa afirma acelerar consideravelmente a transferência de dados para o disco, para valores inclusive superiores às velocidades de leitura/escrita dos discos SSD.

    Mas como é isso possível? Tudo se resume à RAM do seu sistema.

    O RAPID Mode nada mais é do que uma simples “cache” aplicável na RAM do sistema. O software analisa quais os dados mais acedidos no sistema operativo, e coloca esses ficheiros numa espécie de cache temporária na RAM.

    A RAM possui uma velocidade consideravelmente superior à de praticamente qualquer disco SSD atualmente existente, e portanto, é um método consideravelmente mais rápido para a transferência de dados. Existem mesmo programas destinados a usar parte da RAM como “disco” no sistema – no entanto, é importante ter em conta que a RAM corresponde a memoria volátil, portanto os conteúdos que permanecem na mesma são eliminados quando o sistema é desligado.

    O que este género de programas faz é criar uma “cache” do disco na RAM cada vez que o sistema é desligado, guardando essa informação no disco físico de forma segura. Quando o sistema arranca novamente, o conteúdo volta a ser colocado na RAM.

    Isto, obviamente, possui algumas desvantagens – por exemplo, se ocorrer um corte de energia, existe a possibilidade que os conteúdos no disco da RAM não sejam salvaguardados a tempo, e portanto podem ser perdidos, dai que não é um método muito seguro para o dia a dia.

    Mas voltando ao RAPID Mode da Samsung, o conceito será similar. O software da Samsung cria uma cache dos ficheiros mais acedidos pelo utilizador no sistema, colocando os mesmos na cache dentro da RAM, o que melhora consideravelmente o acesso aos mesmos. Ao contrario do que acontece com um disco de RAM, o Rapid mode destina-se apenas a melhorar o desempenho geral do sistema, portanto ficheiros como imagens, vídeos ou conteúdos com tamanhos elevados são automaticamente excluídos de serem colocados em cache.

    A Samsung também refere que este modo é consideravelmente mais seguro. Uma vez que a cache corresponde apenas a ficheiros temporários do sistema, e não a informação realmente importante, mesmo que aconteça um corte súbito de energia, os dados perdidos não devem afetar o funcionamento geral do sistema ou levar a perdas significativas de dados.

    A empresa também refere que os conteúdos que sejam colocados em cache também permanecem sempre no disco SSD no final – apenas são criados “atalhos” para que o carregamento seja feito mais rápido da RAM. Portanto, mesmo que a RAM seja totalmente eliminada, os dados ainda permanecem acessíveis no disco.

    > Como ativar esta função?

    Como referido, para usar esta funcionalidade necessita de possuir o software Samsung SSD Magician instalado também no sistema. Depois disso basta aceder à aba de informação do disco e pesquisar por RAPID mode – o local exato pode variar conforme o disco SSD.

    samsung rapid mode

    > Existem contrapartidas?

    Existe uma contrapartida deste modo. Uma vez que é usada cache na RAM, obviamente esse espaço da RAM vai ficar ocupado pelos ficheiros da funcionalidade. Portanto é possível que note um aumento no uso da memoria RAM com a funcionalidade ativa.

    No entanto, a Samsung afirma que o RAPID Mode é dinâmico, e como tal pode adaptar o espaço que ocupa na RAM automaticamente – se o sistema necessitar de mais memoria, o tamanho da cache do RAPID Mode é reduzida.

    No geral, se possui um disco SSD da Samsung, e possua RAM que normalmente não esteja a ser usada no sistema, é recomendado que ative este modo. Vai verificar consideráveis melhorias a nível do desempenho em geral do sistema e das apps mais usadas no mesmo.

  • WuMgr – Controle as atualizações do Windows 10 como um Pro

    WuMgr – Controle as atualizações do Windows 10 como um Pro

    WuMgr – Controle as atualizações do Windows 10 como um Pro

    O Windows Update continua a ser a melhor forma dos utilizadores no Windows 10 instalarem atualizações, mas caso pretenda um pouco mais de controlo, o WuMgr é a melhor opção atualmente disponível.

    Este pequeno programa open-source permite aos utilizadores o Windows 10 terem acesso a todas as atualizações disponíveis para os seus sistemas, e por vezes até algumas que ainda não se encontram sobre o sistema do Windows Update de imediato.

    O WuMgr possui uma interface gráfica bastante simples de utilizar, que permite controlar não apenas a instalação de novas atualizações, mas também verificar todos os updates que foram instalados no sistema no passado.

    A aplicação utiliza inteiramente a API que é fornecida com o Windows Update, apenas adiciona um conjunto de funcionalidades úteis por cima da mesma. Ou seja, todas as atualizações são verificadas pela Microsoft e fidedignas, descarregadas diretamente dos servidores da empresa.

    No entanto, o WuMgr permite aos utilizadores mais avançados terem informações extra ou tarefas adicionais, como a capacidade de ocultar uma atualização especifica no sistema, remover ou simplesmente descarregar um update – sem instalar, por exemplo.

    atualizações no Windows 10 WuMgr

    Existem ainda funcionalidades mais avançadas, como a capacidade de verificar automaticamente updates a cada X horas ou excluir da pesquisa as drivers do sistema. É também possível bloquear o acesso aos servidores do Windows Update, o que impede a descarga de novas atualizações – úteis quando existem updates que são conhecidos por terem problemas. No entanto, o programa é totalmente portátil, pelo que apenas necessita de o extrair e pode usar em qualquer sistema.

    Atualizações automáticas

    Sem dúvida uma adição útil para técnicos ou utilizadores em geral que pretendam ter mais controlo sobre o sistema de atualizações do Windows 10.

    A versão mais recente do programa pode ser descarregada no GitHub do mesmo.

  • Como “hackear” o jogo do Dinossauro no Google Chrome?

    Como “hackear” o jogo do Dinossauro no Google Chrome?

    Como “hackear” o jogo do Dinossauro no Google Chrome?

    Sejamos honestos: certamente que já passou algum tempo com o dinossauro do Google Chrome, o pequeno jogo que se encontra escondido no navegador para sempre que a Internet falha.

    O jogo é bastante viciante, e mesmo quem tenha a ligação à Internet a funcionar em perfeitas condições, por vezes é uma boa distração para passar algum tempo. O conceito é bastante simples: evite tocar nos catos ou dinossauros voadores o máximo de tempo possível. Toque em algum e é “Game Over”.

    Mas sabia que também pode “hackear” o jogo? Sim, até mesmo neste pequeno jogo do Chrome existe uma forma de contornar as regras, e neste artigo vamos ver exatamente como o fazer.

    1- Abra o Google Chrome e aceda à página “chrome://dino” – ou desligue a ligação à Internet, como preferir.

    2- Em qualquer área do jogo, clique com o botão direito do rato sobre o ecrã e pressione “Inspecionar”.

    Inspecionar jogo do dino

    3- Sobre a Consola de Programador do Chrome, aceda à aba “Consola”.

    comandos chrome

    4- Na pequena zona para a introdução de texto, escreva os seguintes comandos por ordem (e pressionando ENTER em cada um):

    var original = Runner.prototype.gameOver

    Runner.prototype.gameOver = function (){}

    5 Feito isto, pode iniciar o jogo na normalidade. Irá verificar que o dinossauro está agora invencível!

    Caso pretenda reverter para o jogo original, basta executar o seguinte comando:

    Runner.prototype.gameOver = original

    Em alternativa, também poderá atualizar a página do jogo ou fechar a aba.

    E é isto. Com um pequeno conjunto de comandos pode facilmente enganar amigos e familiares e obter o “High Score” no pequeno jogo do Google Chrome.

  • Como remover a aba “Reunir” do Gmail no Android?

    Como remover a aba “Reunir” do Gmail no Android?

    Como remover a aba “Reunir” do Gmail no Android?

    Recentemente a aplicação do Gmail para Android recebeu uma nova atualização, na qual a empresa começou a destacar a nova opção do Google Meet, para facilitar a criação de reuniões.

    Apesar de esta funcionalidade ser algo útil para os dias de hoje, para alguns pode também ser algo que ocupa espaço desnecessário no ecrã principal do Gmail, o qual poderia estar a ser ocupado com as mensagens – ou pode ser simplesmente uma distração adicional.

    Felizmente existe uma forma algo “escondida” de desativar esta funcionalidade, que pode ativar conforme as contas que pretenda.

    Para desativar a barra inferior do Gmail, basta aceder ao menu principal da Aplicação > Definições e selecionar a conta onde pretende remover a mesma. Em seguida, pesquise pela secção “Reunir” e desmarque a opção “Mostrar o separador Reunir para videochamadas”.

    opções do gmail

    Ao desativar esta opção, o Gmail deverá ser reiniciado, e desta vez sem a barra na parte inferior do mesmo.

    Caso pretenda ativar novamente no futuro, basta seguir os mesmos passos e ativar a opção.

    Utiliza esta nova funcionalidade do Gmail?

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  • Windows 10 – Veja como obter o novo Menu Inicial!

    Windows 10 – Veja como obter o novo Menu Inicial!

    Windows 10 – Veja como obter o novo Menu Inicial!

    A Microsoft encontra-se a preparar para lançar o novo design do menu inicial do Windows 10 para breve. Este novo design estava previsto de chegar apenas em 2021, mas a empresa alterou os planos para integrar o mesmo na próxima atualização de Novembro do sistema.

    No entanto, para quem se encontre na versão do Windows 10 v2004, existe agora uma forma de ativar esta nova funcionalidade antes de todos, e poder assim verificar o novo design antes de qualquer um no sistema.

    A novidade encontra-se disponível para os utilizadores do programa Insider, mas para quem não faça parte deste programa, infelizmente ainda necessita de esperar mais algum tempo antes de a mudança ser integrada diretamente no sistema.

    Se atualizou o sistema para a Atualização de Maio de 2020 (versão 2004), pode no entanto ativar antes de todos o novo design, com algumas mudanças no registo. De notar que, para realizar este processo, é necessário alterar configurações do registo do Windows. Apesar de ser uma tarefa relativamente segura e simples, é sempre recomendado realizar um ponto de restauro do sistema “para o caso”.

    Para tal vamos realizar os seguintes passos:

    1-  Certifique-se que se encontra na versão mais recente do Windows 10 e com todas as atualizações instaladas. Pode verificar se possui o Windows 10 v2004 acedendo às Definições > Sistema > Acerca De. Nesta secção deve ter o campo “Versão” que deve indicar pelo menos a 2004.

    versão do windows 10

    2- Certifique-se que possui a atualização KB4568831 instalada no sistema. Caso não a tenha, pode descarregar o programa de instalação a partir do site oficial da Microsoft – tenha atenção à versão do sistema que possui, sendo a mais regular a “Windows 10 2004 x64”.

    3- Reinicie o computador caso tenha instalado a atualização anterior.

    4- Abra o bloco de notas, e introduza o seguinte conteúdo:

    Windows Registry Editor Version 5.00

    [HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\FeatureManagement\Overrides\0\2093230218]

    “EnabledState”=dword:00000002

    “EnabledStateOptions”=dword:00000000

    5- Grave o ficheiro criado, mas certifique-se que coloca o mesmo com a extensão .REG. Por exemplo, guarde o ficheiro com o nome “menuinicial.reg” – não incluindo a parte “txt” final.

    exemplo gravar ficheiro reg

    6- Sobre o ficheiro criado, clique duas vezes no mesmo. O Windows deverá questionar se pretende adicionar o registo ao seu sistema – aceite a tarefa.

    7- No final, apenas necessita de reiniciar o computador e deverá ter então acesso ao novo menu inicial do sistema.

    novo design menu inicial

    O que lhe parece o novo design?

    Deixe o seu comentário!

  • Adobe Flash Player – Não se esqueça de remover o programa do sistema!

    Adobe Flash Player – Não se esqueça de remover o programa do sistema!

    Adobe Flash Player – Não se esqueça de remover o programa do sistema!

    A Adobe encontra-se a deixar de vez de suportar o Adobe Flash, depois de vários anos em que a tecnologia tinha vindo a cair em desuso. A empresa confirmou recentemente que o suporte ao Flash vai ser oficialmente descontinuado no final do ano.

    Apesar de estar em fase de descontinuação, e de praticamente todos os navegadores já terem deixado de utilizar o Flash faz algum tempo, ainda é possível que exista quem o tenha instalado no passado sobre o sistema, e, mesmo que não seja utilizado, continua a estar a ocupar “espaço” e a abrir portas para possíveis problemas.

    Neste artigo iremos verificar como pode desinstalar completamente o Adobe Flash do seu sistema, para garantir não só que este não fica a ocupar espaço, mas também para que não seja alvo de possíveis atividades maliciosas no futuro.

    1- Aceda às Definições do Windows 10 > Aplicações.

    windows definições

    2- Na lista de aplicações instaladas, pesquise pela que refere “Adobe Flash Player”. Carregue sobre a mesma e selecione “Desinstalar”.

    adobe flash player

    3- Finalizado o processo, certifique-se que reinicia o computador.

    adobe flash remover

    É sempre importante relembrar que a desinstalação do Flash necessita de ser feita manualmente. Apesar de a Adobe ter confirmado a descontinuação, o programa ainda irá permanecer instalado no sistema se os utilizadores tiverem instalado o mesmo no passado, sendo necessário remover manualmente o mesmo.

  • uBlock Origin em Blacklist Mode – uma forma diferente de bloquear publicidade online

    uBlock Origin em Blacklist Mode – uma forma diferente de bloquear publicidade online

    uBlock Origin em Blacklist Mode – uma forma diferente de bloquear publicidade online

    Para o bem ou para o mal, a publicidade faz parte da Internet. Muitos websites fazem uso de publicidade para garantirem o seu funcionamento, mas efetivamente nem todos os sites pela Internet são considerados os “melhores” nesta prática.

    Ao longo dos tempos tem vindo a surgir casos de cada vez mais sites que colocam publicidade de forma excessiva ou até mesmo maliciosa, comprometendo a privacidade dos visitantes. E este é um dos motivos pelos quais muitos utilizadores optam por utilizar Bloqueadores de publicidade nos seus navegadores.

    Apesar de ser uma prática comum, isto também prejudica os criadores de conteúdos ao limitar o rendimento dos mesmos por meio dessa publicidade, que agora ficará bloqueada. Certo que existe a possibilidade de colocar determinados sites em “whitelist”, mas ainda assim muitos utilizadores podem nem realizar sempre esta medida – até por comodidade de não ter de se colocar sempre cada domínio ou site que se visite em whitelist.

    Mas existe uma alternativa: o “Blacklist Mode”. Este modo de funcionamento, ao contrario do uso normal dos bloqueados de publicidade, funciona de forma inversa. A publicidade será ativada em todos os sites, exceto naqueles onde os utilizadores pretendam que seja bloqueada.

    Ou seja, desta forma estará a ajudar os criadores de conteúdos nos sites que visite, mas se existe algum onde pretenda bloquear a publicidade, pode rapidamente aplicar os filtros de publicidade e bloquear os conteúdos na mesma.

    Este artigo será focado no uBlock Origin, mas pode aplicar-se igualmente a outros que forneçam filtragens similares.

    Vamos ver como o pode ativar:

    1- Sobre o uBlock, aceda às Definições da extensão (pode carregar rapidamente no ícone de definições sobre o popup da extensão).

    ublock configuraçõies

    2- Ative a opção “Sou um utilizador avançado” e “Desativar filtragem cosmética” dentro das opções.

    Configurações ublock

    3- Volte ao pop-up de configurações do uBlock, e carregue sobre a opção “Mais” até surgir a listagem de todos os conteúdos carregados no site onde se encontra.

    janela popup ublock

    4- No primeiro campo da lista deverá surgir a opção “Tudo”. Na primeira coluna, carregue sobre a opção “Verde”, pressionando em seguida o pequeno cadeado que deve surgir na interface. Isto deve tornar as alterações permanentes para todos os sites que visitar.

    bloqueio blacklist

    Feito isto, o uBlock deve encontrar-se configurado em modo “Blacklist”. Ou seja, a partir deste momento todos os sites que visitar devem começar a carregar os conteúdos na normalidade, tal como se não tivessem qualquer filtro do uBlock – ou seja, com a publicidade a surgir nos mesmos.

    Se encontrar um site onde pretenda bloquear a publicidade, o processo agora será consideravelmente mais simples:

    1- Aceda ao site onde pretende bloquear a publicidade ou ativar os filtros regulares do uBlock.

    2- Na janela de configurações do uBlock, sobre a listagem de todos os conteúdos carregados, pressione a opção “cinza” na segunda coluna da tabela (opção do meio).

    3- Pressione o cadeado que surge na interface para ativar as alterações.

    ublock blacklist mode

    Feito isto, o site onde se encontra deverá agora passar pelos filtros tradicionais do uBlock, e a publicidade e scripts do mesmo devem ser filtrados em conformidade. O resto dos sites que aceda continuam a carregar o conteúdo na normalidade – incluindo a publicidade.

    Obviamente, esta medida não previne certos aspectos como a proteção que o uBlock aplica sobre rastreadores ou scripts de monitorização – e que pode ser importante para a privacidade de alguns. No entanto, numa altura em que cada vez mais navegadores estão a incluir este género de proteções de forma nativa, poderá sempre ativar essa funcionalidade diretamente no navegador.

  • Remo Recover – Uma solução para recuperar ficheiros eliminados do seu sistema

    Remo Recover – Uma solução para recuperar ficheiros eliminados do seu sistema

    Remo Recover – Uma solução para recuperar ficheiros eliminados do seu sistema

    Erros acontecem, e por vezes acabamos por eliminar aquele ficheiro importante que não devia ter sido eliminado. Ou talvez uma pen ou disco externo que foi formatado sem querer…

    Felizmente isso não quer dizer que os ficheiros tenham sido permanentemente perdidos – e ainda existe uma possibilidade de restaurar os mesmos. É aqui que entra o Remo Recover.

    O Remo Recover, da empresa Remo Software, pretende posicionar-se como um excelente recuperador de ficheiros para Windows e macOS, permitindo aos utilizadores recuperarem ficheiros acidentalmente removidos do sistema, de drives completas ou até mesmo quando essas drives tenham sido formatadas.

    Mas vamos passar a uma analise mais detalhada para averiguar se realmente este software faz o que promete.

    O  Remo Recover encontra-se desenhado para permitir restaurar um vasto conjunto de ficheiros, sejam imagens, documentos, musicas ou qualquer outro conteúdo que tenha eliminado por lapso. Este funciona em todas os discos formatados como FAT16, FAT32, NTFS, NTFS5 e ExFat, o que lhe permite a compatibilidade com praticamente todos os géneros de discos para Windows e macOS. É também possível realizar a recuperação de arquivos diretamente de cartões de memoria e pen drives USB – ou seja, trata-se de um recuperador de ficheiros no disco bastante versátil.

    scan realizado aplicação

    Os utilizadores podem escolher se pretendem uma analise rápida ou extensiva, conforme pretendam ter mais ou menos possibilidade de recuperar ficheiros eliminados do disco.

    A interface é bastante simples de utilizar, permitindo rapidamente verificar quais os ficheiros que foram eliminados, além de contar também com um sistema de pré-visualização dos mesmos, que permite analisar os conteúdos antes de realmente os tentar recuperar.

    recuperação de ficheiros

    Nos nossos testes, porém, este sistema não parece funcionar corretamente em todos os casos. Em alguns dos casos, a pré-visualização não retorna a imagem que se pretende, e noutros a imagem parece ser apenas uma genérica ou que foi pré-visualizada anteriormente. Além disso, a pré-visualização aparenta funcionar apenas sobre ficheiros de imagens – não foi possível utilizar a mesma sobre ficheiros de texto, Office ou PDFs, o que seria uma função útil.

    previsualizar ficheiros

    O “File Type View” permite organizar facilmente os arquivos por diferentes extensões, o que se revela bastante útil para aceder especificamente ao ficheiro que se encontra a tentar recuperar. Além disso é também possível organizar por data de criação, modificação e tamanho.

    > Desempenho

    O teste ao Remo Recover foi realizado sobre um disco externo de 500 GB com vários anos de uso (via máquina virtual) – tendo, portanto, bastantes conteúdos eliminados ao longo do tempo. A análise rápida do mesmo demorou menos de um minuto, mas a analise intensiva já passou para mais de uma hora – mas com mais probabilidade de recuperar realmente os ficheiros.

    No geral, o desempenho manteve-se dentro do que estava previsto, e o uso de recursos do sistema também se manteve baixo em todo o teste – menos de 10% de uso no CPU e 300MB na RAM.

    > Interface de recuperação

    Apesar de a organização dos conteúdos ser relativamente aceitável dentro da interface, o primeiro uso tornou complicado identificar quais os ficheiros que estavam efetivamente disponíveis para recuperação – tendo em conta que surgiram várias opções.

    No entanto, com um pouco de análise dos conteúdos, foi possível identificar alguns dos que se pretendia recuperar – e alguns ficheiros tinham sido removidos faz alguns meses. A organização por diferentes tipos de ficheiros e arquivos certamente ajudou nesta tarefa, aliado ainda à organização por data.

    No entanto, ficou a faltar a indicação da possibilidade de recuperação de arquivos. O software não indica se um determinado ficheiro está em bom estado de recuperação ou não, o que muitas vezes obriga a realizar a recuperação apenas para se verificar que os dados não estão legíveis. Como exemplo, outros softwares de recuperação de dados apresentam o estado do ficheiro de recuperação, que permite identificar à partida se o processo possui uma boa taxa de sucesso ou não – algo que não acontece com o Remo Recover.

    > Preço

    Existem diferentes versões disponíveis do Remo Recover, conforme o que se pretenda recuperar: Basic, Media e Pro.

    A versão Basic (39.97 dólares) permite recuperar ficheiros eliminados do sistema, mas caso se pretenda recuperar fotos, vídeos e musicas então será necessário a versão “Media” (49.97 dólares). A versão Pro (99.97 dólares) permite a recuperação de todos os ficheiros das versões anteriores, mais ainda de drives que tenham tido o sistema operativo reinstalado ou partições removidas/formatadas. De sublinhar que estes valores são para a versão destinada ao Windows, sendo que a versão para macOS é ligeiramente mais cara.

    preçário

    O preço, tendo em conta algumas alternativas no mercado, será algo elevado para um software deste género. Ainda mais tendo em conta que para se recuperar fotos, vídeos e musicas é necessário dispensar cerca de 10 dólares a mais para a versão Media – sublinhando ainda que o upgrade da licença não parece ser possível, o que obriga a adquirir uma versão superior por completo caso se pretenda recuperar mais conteúdos no futuro.

    Faria sentido integrar a licença Basic e Media numa só, colocando a Pro em separado tendo também em conta as funcionalidades extra da mesma. Porque pagar mais apenas para recuperar imagens, vídeos e musicas será desnecessário.

    Dito isto, encontra-se disponível uma versão gratuita, que permite analisar as drives e verificar os ficheiros que podem ser recuperados – embora a recuperação dos mesmos apenas possa ser feita com uma licença.

    > Conclusão

    No geral, o Remo Recover é um bom software para recuperação de dados, com uma alta taxa de recuperação e funcionalidades avançadas. A interface é simples de utilizar, embora confusa para novos utilizadores sem grandes guias fornecidos para ajudar na interação. A analise do disco é rápida e capaz de encontrar ficheiros removidos com vários meses.

    Como ponto negativo temos a indicar algumas falhas a nível do sistema de pré-visualização dos conteúdos, que nem sempre funcionam como se espera, a falta de suporte à pré-visualização de documentos e o preço algo elevado para as diferentes versões existentes.

    Poderá obter mais informações sobre o Remo Recover sobre o site oficial do mesmo.

  • Limpar espaço em disco após atualização de Maio de 2020 do Windows 10

    Limpar espaço em disco após atualização de Maio de 2020 do Windows 10

    Limpar espaço em disco após atualização de Maio de 2020 do Windows 10

    Nem todos podem ter sistemas com discos de elevada capacidade, e apesar de a capacidade dos SSD ter vindo a aumentar, com o preço a reduzir, ainda existem muitos sistemas que possuem SSD com capacidades mais reduzidas.

    Nestes casos, e particularmente depois da instalação da Atualização de Maio de 2020 do Windows 10, é possível que o espaço em disco tenha sido consideravelmente reduzido. Um motivo para tal encontra-se no facto de o Windows Update realizar o backup das versões antigas do Windows, para restaurar o mesmo em caso de problemas com a atualização.

    No entanto, se já se encontra na versão mais recente do Windows 10 e sem qualquer falha em particular, estes dados podem então ser eliminados, restaurando um pouco do espaço em disco que é mais útil para outras atividades. Felizmente isso pode ser feito de forma simples e rápida com as próprias ferramentas de limpeza do Windows 10. Neste artigo iremos ver como realizar esse processo.

    1- Aceda às Definições do Windows 10 > Sistema > Armazenamento.

    2- Na secção, selecione a opção “Configurar o Sensor de Armazenamento ou executá-lo agora

    3- Na secção “Libertar espaço agora”, e caso surja, selecione a opção “Eliminar instalações anteriores do Windows”, clicando em seguida em “Limpar agora”.

    sensor de armazenamento windows 10

    Feito isto, o Windows deve proceder com a limpeza das versões anteriores do sistema guardadas na drive de instalação. Poderá demorar alguns minutos a ser concluído.

    Se verificar que ainda necessita de mais espaço, pode também tentar limpar os ficheiros temporários do Windows. Para tal:

    1- Volte ao ecrã de “Armazenamento” nas Definições do Windows

    2- Carregue sobre a secção “Ficheiros temporários”, no local onde se encontra o disco do seu sistema

    3- Seleccione todas as opções que pretenda remover. À partida, todas as opções indicadas devem ser conteúdos seguros para eliminação, exceto na Reciclagem – certifique-se que não existe algum ficheiro que pretenda restaurar mais tarde.

    windows 10 limpeza

    Feito isto clique em “Remover ficheiros” para iniciar o processo de limpeza.

    Se tudo tiver sido feito com sucesso, deve ter conseguido remover uma grande parte do “Lixo” que foi deixada com a atualização do Windows 10, e deve agora ter um pouco mais de espaço no disco para guardar ficheiros que realmente sejam importantes.

  • MIUI Beta ou Stable? Entenda as diferentes fases de lançamento da ROM

    MIUI Beta ou Stable? Entenda as diferentes fases de lançamento da ROM

    MIUI Beta ou Stable? Entenda as diferentes fases de lançamento da ROM

    Para quem possui um smartphone da Xiaomi, com a interface MIUI, possivelmente já ficou baralhado com todos os esquemas de ROMs que são disponibilizadas para este sistema. Existem diferentes variações da mesma ROM, por vezes com nomes contraditórios e que são lançadas em diferentes alturas.

    Neste artigo iremos esclarecer, de uma vez por todas, as duvidas relativamente aos lançamentos da MIUI.

    Na maioria dos casos, o software possui três estados de desenvolvimento: Alfa, Beta e Stable – podem existir intermédios, mas estes são os principais.

    Alfa diz respeito a software que se encontra numa fase bastante iniciar de desenvolvimento, com bugs e erros. Beta será uma variação mais avançada, que ainda pode conter bugs mas encontra-se com um desenvolvimento maduro. Por fim, a versão Stable será a “Estável”, e corresponde ao software normalmente disponibilizado para o publico em geral.

    O desenvolvimento da MIUI segue o mesmo principio, mas o nome que é dado muitas vezes torna o processo confuso. No geral existem duas versões da MIUI: a “Global” e a “China”.  A Global diz respeito à variante que é fornecida para os dispositivos fora da China – versão internacional. Por sua vez, a variante “China” é, como o nome indica, a ROM disponibilizada dentro da China.

    A grande diferença entre as duas versões encontra-se no facto de que a variante “China” não possui os Serviços da Google instalados. É também a versão onde a Xiaomi lança todas as novidades em primeiro lugar antes de ser integrada na versão “Global”, bem como a que possui todos os serviços da empresa – como o Mi Pay, entre outros. Mas no geral, são variantes idênticas entre si, apenas destinadas a mercados diferentes…

    No final, em ambas as variantes, existem duas fases da ROM da MIUI – Beta e Stable. Porém, os termos utilizados são ligeiramente diferentes.

    MIUI fases lançamento

    A versão “Beta” da MIUI diz respeito às versões que, normalmente, são testadas dentro da comunidade de programadores da ROM, e não são divulgadas ao público em geral – ou quando são por fontes “não oficiais”, estas são versões com bugs e ainda em desenvolvimento, atualizadas a cada semana.

    A versão “Stable” será a que é fornecida a todos os utilizadores, sendo a versão “Estável”, testada e sem bugs (ou quase isso pelo menos). Esta é a que chega também diretamente via o sistema OTA para todos os utilizadores de dispositivos da Xiaomi. Ou seja, é a versão final e pública.

    > Beta Stable ROM

    Aqui é onde entra muitas vezes a confusão. A versão “Beta Stable” da MIUI é normalmente anunciada semanas antes do lançamento da versão “Stable”. Quando surgem anúncios do lançamento de uma “Beta Stable” da MIUI, isto quer dizer que utilizadores escolhidos aleatoriamente estão a receber a atualização – a qual pode até surgir com a indicação de “Estável” no sistema, mesmo que ainda esteja em testes.

    miui stable

    A Beta Stable será uma versão praticamente idêntica à versão Stable – e caso não sejam verificados problemas, pode até ser exatamente a mesma. No entanto, começa a ser lançada apenas para um pequeno conjunto de utilizadores em primeiro lugar para testar a sua estabilidade num número mais elevado de dispositivos.

    Esta é também, normalmente, a versão que os utilizadores inscritos no programa “Beta Tester” da MIUI recebem via OTA – e não a versão Beta anteriormente referida!

    > Beta Stable antes da versão Stable? Porque?

    Como referido anteriormente, a versão Beta Stable pode muitas vezes ser exatamente idêntica à versão Stable. No entanto, é lançada algumas semanas antes da versão Stable chegar ao publico em geral como forma de testar a sua estabilidade – e garantir o mínimo de bugs possíveis.

    Isto previne que possíveis bugs não descobertos durante a fase de testes Beta cheguem à versão Estável, e evita também que a ROM seja fornecida para todos os dispositivos em larga escala – caso seja necessário suspender a atualização, o processo pode ser feito de forma muito mais controlada e sem afetar tantos utilizadores.

    > Outras variantes: Nightly Stable

    Alem da Beta Stable, alguns utilizadores podem também receber a Nightly Stable. Esta versão consiste numa versão da ROM praticamente na fase de Stable final, mas que é lançada para um conjunto ainda mais reduzido de utilizadores em comparação com a Beta Stable. Esta normalmente serve para testar pequenas correções implementadas na versão Beta Stable dias antes da chegada da versão final estável.

    > ROM Xiaomi.EU 

    As ROMs fornecidas pelo portal Xiaomi.EU normalmente parecem ser idênticas à versão final da MIUI que é lançada diretamente pela Xiaomi. No entanto, estas versões são apenas adaptações das MIUI oficial – normalmente com alterações ligeiras no sistema e de versões recolhidas de forma não oficial do grupo de testes da empresa.

    xiaomi eu roms

    Apesar de serem idênticas, estas ROMs não são oficiais – e como tal não recebem suporte direto da Xiaomi.

    Apesar de parecer confuso, o esquema de lançamentos da MIUI é relativamente simples de se compreender, e também garante que o software chega aos utilizadores finais – na versão “Estável” – com o mínimo de problemas possíveis. As várias etapas de testes antes da chegada da versão final permitem que a empresa corrija todos os problemas atempadamente.

  • Ubuntu 20.04 LTS: atualize para a nova versão de forma rápida e segura

    Ubuntu 20.04 LTS: atualize para a nova versão de forma rápida e segura

    Ubuntu 20.04 LTS: atualize para a nova versão de forma rápida e segura

    Recentemente começou a ser disponibilizada a nova versão do Ubuntu 20.04 LTS, que marca a chegada de várias novidades ao ecossistema do Ubuntu. No entanto, apesar de a nova versão já se encontrar disponível, nem todos os utilizadores podem ter recebido a notificação para realizar o upgrade do sistema.

    Felizmente o processo pode ser feito manualmente e com pouco ou nenhum risco para os utilizadores. Com um simples comando no Terminal será possível realizar o upgrade do sistema, de forma simples e rápida, para a versão mais recente, aproveitando todas as vantagens do Ubuntu Focal Fossa.

    Neste artigo iremos ver como pode realizar o processo.

    > Antes de começar…

    Antes de realizar qualquer mudança no sistema, é recomendado que sejam tomadas algumas precauções. Apesar de ser um processo seguro, ainda existe o risco mínimo de perda de dados, pelo que o backup de qualquer informação do sistema será importante – o mesmo aplica-se sempre que se realiza qualquer intervenção mais delicada no sistema operativo.

    Além disso, certifique-se que possui todas as atualizações mais recentes disponíveis. Para tal, a partir do terminal, execute os seguintes comandos:

    sudo apt update

    sudo apt upgrade

    sudo apt dist-upgrade

    ubuntu autoremove terminal

    É possível que até já tenha disponível a atualização direta, não sendo necessário os passos seguintes. Portanto a atualização do sistema será recomendada antes de começar.

    Certifique-se também que remove qualquer pacote pendente, com o seguinte comando:

    sudo apt autoremove

    > Hora do Upgrade…

    Feitos todos os passos anteriores, chega a hora do upgrade para a nova versão do Ubuntu. Felizmente o sistema conta com todas as ferramentas necessárias para este processo, o que garante não só que o mesmo é feito rapidamente como também de forma segura.

    Primeiro é necessário instalar o pacote associado com o update, utilizando o comando:

    sudo apt install update-manager-core

    Finalizada a instalação, basta iniciar o pacote com o comando:

    sudo do-release-upgrade

    ubuntu update sem atualizações

    É possível que, caso esteja a executar o sistema e ainda não se encontre nenhum update disponível, o comando anterior deixe o resultado “No new release found” ou similar. Neste caso, deverá “forçar” a atualização com o seguinte comando:

    sudo do-release-upgrade -d

    O terminal deve apresentar algumas informações sobre o processo de upgrade, medidas a seguir e outras informações uteis. Se tudo estiver correto, basta confirmar e prosseguir com a atualização.

    No final basta realizar o reinício do sistema quando for pedido, e deverá encontrar-se sobre a versão mais recente do sistema. Recomenda-se que verifique se existem atualizações na normalidade, mas não deverá ser necessário qualquer passo adicional.

    O que lhe parece a nova versão do Ubuntu Focal Fossa?

    Deixe os seus comentários.

  • Windows 10: como instalar a sua distribuição favorita de Linux no sistema

    Windows 10: como instalar a sua distribuição favorita de Linux no sistema

    Windows 10: como instalar a sua distribuição favorita de Linux no sistema

    O Windows é um dos sistemas operativos mais utilizados, devido sobretudo à sua facilidade de uso. No entanto, existe quem possa necessitar de utilizar algumas funcionalidades que apenas se encontram disponíveis em distribuições do Linux – e não pretendem instalar uma máquina virtual para esta tarefa ou o sistema por completo.

    Felizmente as mais recentes versões do Windows 10 contam com uma funcionalidade útil: o subsistema de Linux para Windows. Basicamente esta funcionalidade permite ter acesso à linha de comandos do Linux dentro da distribuição do Windows, permitindo aceder a todas as funcionalidades que poderia ter acesso diretamente num sistema Linux.

    Será sem duvida uma funcionalidade útil para alguns, sobretudo para programadores ou quem necessite de ferramentas especificas do Linux, como o acesso SSH, wget, curl, entre outros.

    Neste guia iremos verificar como pode ativar a funcionalidade no sistema e como a utilizar para algumas tarefas simples.

    Instalar o Subsistema de Linux para Windows

    Antes de instalar uma distribuição do Linux, é necessário ativar a funcionalidade de “Windows Subsystem for Linux” (ou subsistema de Linux para Windows). O método mais simples de realizar esta tarefa será a partir do PowerShell.

    1- Aceda ao menu inicial, pesquise por “PowerShell” e inicie a linha de comandos como Administrador.

    powershell

    2- Execute o seguinte comando (sem aspas):

    Enable-WindowsOptionalFeature -Online -FeatureName Microsoft-Windows-Subsystem-Linux

    linha de powershell windows ativar subsistema linux

    3- Reinicie o computador quando o processo for concluído.

    Instalar a sua distribuição do Linux favorita

    Depois de o sistema reiniciar, e apesar de ter ativado a funcionalidade, ainda é necessário instalar a distribuição do Linux que pretenda utilizar no seu sistema. O processo mais simples e rápido para esta tarefa será realizar essa instalação diretamente a partir da Microsoft Store, onde se encontram disponíveis vários dos distros mais populares do sistema.

    Existem várias distribuições disponíveis, sendo que iremos indicar em seguida uma lista das mesmas para rápido acesso:

    Ubuntu

    Ubuntu 16.04 LTS

    Ubuntu 18.04 LTS

    OpenSUSE Leap 15

    OpenSUSE Leap 42

    SUSE Linux Enterprise Server 12

    SUSE Linux Enterprise Server 15

    Kali Linux

    Debian GNU/Linux

    Fedora Remix for WSL

    Pengwin

    Pengwin Enterprise

    Alpine WSL

    ubuntu microsoft store

    Uma vez dentro da página da distribuição pretendida, carregue em “Obter” e aguarde que o pacote seja descarregado. Uma vez concluído, falta apenas um último passo…

    Complete a instalação da distribuição

    Depois de descarregado o pacote da Microsoft Store, apenas resta iniciar o processo de instalação do Distro. Para tal basta aceder ao Menu Inicial do Windows e pesquisar pelo nome da distribuição – deve surgir logo no topo do menu.

    menu inicial windows ubuntu

    Uma vez aberta, o processo de instalação do sistema deverá ser realizado em alguns minutos. Pode ser questionado para introduzir um nome de utilizador e a senha de administrador – podem ser diferentes dos dados associados ao Windows.

    Feito estes passos, pode começar a utilizar o terminal tal como se fosse numa distribuição do Linux regular. Pode executar todos os comandos que pretenda, incluindo a instalação de pacotes diretamente pelos repertórios da distribuição.

  • TaskbarDock – Centre os ícones da Barra de Tarefas e personalize facilmente ao seu gosto

    TaskbarDock – Centre os ícones da Barra de Tarefas e personalize facilmente ao seu gosto

    TaskbarDock – Centre os ícones da Barra de Tarefas e personalize facilmente ao seu gosto

    Para quem esteja à procura de uma forma simples e rápida de personalizar o Windows, provavelmente a barra de tarefas é uma das primeiras alterações a fazer. Com isto em mente, o programa TaskbarDock promete ajudar consideravelmente na tarefa.

    Apesar de ainda se encontrar em desenvolvimento, esta pequena e simples aplicação permite personalizar um pouco do estilo da barra de tarefas do Windows 10. Através da mesma é possível realizar ações como centrar os ícones existentes na barra, colocar a mesma transparente ou até ocultar a área de notificações e o botão inicial.

    O funcionamento desta aplicação não podia ser mais simples: basta extrair e executar. O ícone do programa é colocado na Área de Notificações do Windows 10, e apresenta a partir dai todas as definições que o utilizador necessita para personalizar o sistema.

    taskbardock

    Além de ser possível colocar os ícones centrados, existe também a possibilidade de colocar a barra de tarefas em cor transparente, o que pode ser interessante para algumas configurações. Se pressionar duas vezes no ícone do programa, é aberta a interface principal do mesmo, onde também poderão ser modificadas algumas das suas configurações.

    taskbardock

    O programa é totalmente gratuito e encontra-se disponível para download a partir do GitHub. No entanto, é importante referir que apesar de funcionar corretamente, ainda necessita de bastante trabalho e encontra-se sobre forte desenvolvimento.

    Algumas das funcionalidades não estão totalmente completas e existem pequenos acertos na interface que ainda necessitam de ser realizados. Porém, será uma excelente forma de personalizar o sistema para quem pretenda algo simples de trabalhar.

  • EaseUS Data Recovery Wizard – uma forma simples de recuperar ficheiros eliminados

    EaseUS Data Recovery Wizard – uma forma simples de recuperar ficheiros eliminados

    EaseUS Data Recovery Wizard – uma forma simples de recuperar ficheiros eliminados

    Por vezes, erros acontecem. Certamente que já passou pela situação de eliminar do computador um ficheiro importante sem sequer se aperceber. Mas felizmente isso pode não ser o fim do mundo, e existem programas que podem ajudar a recuperar o mesmo.

    O EaseUS Data Recovery Wizard é sem dúvida um dos melhores neste aspeto. O mesmo permite recuperar facilmente ficheiros que tenham sido eliminados do sistema, sejam documentos, fotos, vídeos ou qualquer outro género de ficheiro nas contas dos utilizadores. O EaseUS Data Recovery Wizard encontra-se disponível para Windows e Mac, de forma a garantir que, independentemente do sistema, pode recuperar os conteúdos com facilidade.

    Este permite recuperar conteúdos de uma vasta lista de dispositivos: PCs, portáteis, recuperação de hd, SSD, recuperação de dados pen drive, cartões de memória, entre outros. É sem dúvida um programa para recuperar arquivos que qualquer utilizador deve ter para salvaguardar os seus conteúdos.

    O programa conta com uma interface simples de utilizar, que permite rapidamente analisar os discos ou cartões de memória para identificar ficheiros que possam ser recuperados. Basta um clique para que, de forma rápida, o programa apresente uma lista detalhada de todos os conteúdos que foram eliminados recentemente, permitindo a sua recuperação.

    recuperação ficheiros EaseUS Data Recovery Wizard

    Além disso, os utilizadores podem também filtrar os resultados com base nas preferências. Por exemplo, poderá querer recuperar apenas um conjunto de fotos de uma câmara digital – e basta selecionar este item na filtragem para aparecerem apenas conteúdos relacionados ao que se pretende.

    Existem diferentes versões do programa, sendo que a versão gratuita permite recuperar até 500MB de ficheiros (com o aumento para 2GB caso o programa seja partilhado em redes sociais). No entanto, a versão Pro permite a recuperação ilimitada de conteúdos.

    O EaseUS Data Recovery Wizard permite recuperar virtualmente todos os géneros de ficheiros:

    • Documentos: DOC/DOCX, XLS/XLSX, PPT/PPTX, PDF, CWK, HTML/HTM, INDD, EPS, etc.
    • Gráficos: JPG/JPEG, TIFF/TIF, PNG, BMP, GIF, PSD, CRW, CR2, NEF, ORF, SR2, MRW, DCR, WMF, RAW, SWF, SVG, RAF, DNG, etc.
    • Vídeo: AVI, MOV, MP4, M4V, 3GP, 3G2, WMV, MKV, ASF, FLV, SWF, MPG, RM/RMVB, MPEG, etc.
    • Áudio: AIF/AIFF, M4A, MP3, WAV, WMA, APE, MID/MIDI, RealAudio, VQF, FLV, MKV, MPG, M4V, RM/RMVB, OGG, AAC, WMV, APE, etc.
    • E-mail: PST, DBX, EMLX, etc. (a partir do Outlook, Outlook Express, etc.)
    • Outros Arquivos: arquivos compactados (ZIP, RAR, SIT, ISO etc.), exe, html, SITX, etc.

    Sem dúvida, o EaseUS Data Recovery Wizard é o software de recuperação de dados mais eficaz que se encontra atualmente no mercado, e um dos mais acessíveis. Com uma interface limpa, simples de utilizar e extremamente rápido.

  • Edite ficheiros PDF rapidamente com o Word

    Edite ficheiros PDF rapidamente com o Word

    Edite ficheiros PDF rapidamente com o Word

    Por vezes pode utilizar um programa todos os dias sem saber exatamente que funcionalidades escondidas o mesmo possui, e o Word é um claro exemplo disso.

    Provavelmente quem utiliza este programa no dia a dia, sabe que é possível guardar ficheiros PDF criados diretamente pelo mesmo. Desde as mais recentes versões do Office que a Microsoft tem permitido exportar os conteúdos como PDF, facilitando toda a tarefa que antes necessitava de programas especiais para tal.

    Porém, no que respeita a editar esses ficheiros PDF, a tarefa pode ser um pouco mais complicada… ou não. Para muita gente a edição de ficheiros PDF passa pelo uso de programas externos ou ferramentas de conversão para documentos diferentes. No entanto existe um programa que possivelmente já existe no seu computador e permite realizar exatamente isso: o próprio Word.

    converter em PDF via o Word

    A aplicação do Office, apesar de não parecer, é capaz de converter automaticamente os ficheiros PDF para conteúdos editáveis. Basta que, no momento de abrir um novo documento, seleccione o ficheiro PDF que pretende converter.

    O Word vai tentar automaticamente converter o máximo de conteúdos e imagens para texto, permitindo depois a sua edição. Obviamente, o resultado final poderá variar conforme o documento de origem, e nem em todos os casos a conversão é feita num formato correto – sobretudo quando se envolvem imagens.

    converter PDF no Word

    Para testar a funcionalidade basta abrir um documento PDF pelo Word, e confirmar que pretende realizar a conversão do mesmo. A funcionalidade encontra-se disponível tanto no Word 2019 como na variante web do Office 365.

  • “I Don’t Care About Cookies” – extensão para quem está farto dos alertas de cookies

    “I Don’t Care About Cookies” – extensão para quem está farto dos alertas de cookies

    “I Don’t Care About Cookies” – extensão para quem está farto dos alertas de cookies

    “Aceita os cookies deste site?”. Se costuma navegar por muitos sites na Internet, provavelmente já está cansado de ver estes alertas sobre os “cookies” do navegador, e ainda mais de ter de carregar em “Aceito” ou “OK” apenas para remover a barra ou mensagem da vista.

    Se está cansado desta tarefa, felizmente existe uma extensão para Chrome e Firefox que pode ajudar consideravelmente nisso. A extensão “I Don’t Care About Cookies” permite aceitar automaticamente as mensagens de informação sobre cookies nos sites, evitando assim que tenha de carregar numa infinidade de opção apenas para aceder ao conteúdo que pretendia inicialmente.

    exemplos cookies alertas

    Depois de instalada, a extensão começa logo a funcionar. No entanto, existe uma opção que é aconselhada de se configurar dentro das opções da extensão, para garantir que se selecciona a aceitação correta dos cookies para as preferências de cada utilizador.

    A extensão permite que os utilizadores configurem diferentes formatos de aceitação dos cookies: ocultar o banner de cookie sem confirmar ou negar, aceitar a instalação dos cookies necessários ao funcionamento do site, aceitar todos os cookies ou negar os mesmos sobre a possibilidade de afetar a funcionalidade de alguns sites.

    opções configuração cookies

    Obviamente, cada opção dependerá do que cada utilizador pretenda. Se não pretende que nenhum cookie seja armazenado pelo navegador, deverá ter em conta que tal tarefa poderá causar alguns erros na utilização de determinados websites.

    É também importante referir que nem todos os alertas de cookies serão automaticamente identificados pela extensão, e ainda podem existir casos onde os mesmos venham a ser apresentados. Nos testes que realizamos aqui no TugaTech, porém, verificamos que uma vasta maioria dos alertas são automaticamente detetados.

    A extensão encontra-se disponível na Chrome Web Store e Firefox Addons.

  • Como adicionar um atalho para o disco na Barra de Tarefas do Windows 10

    Como adicionar um atalho para o disco na Barra de Tarefas do Windows 10

    Como adicionar um atalho para o disco na Barra de Tarefas do Windows 10

    Por vezes poderá necessitar de um rápido acesso a um determinado disco no seu sistema, e a barra de tarefas será um dos principais locais onde pode procurar colocar um atalho para tal. Porém, se o tentar realizar, é possível que não consiga.

    Arrastar as drives instaladas no sistema para a barra de tarefas irá fazer com que as mesmas sejam conjugadas ao menu do “Este Computador”, e não será possível criar diretamente um atalho para a mesma.

    Felizmente existe uma alternativa – através do uso de atalhos. Neste guia iremos verificar como pode adicionar um atalho para uma drive no sistema, diretamente na barra de tarefas do Windows 10.

    1- A partir do Ambiente de Trabalho, clique com o botão direito do rato em alguma zona livre e selecione “Novo” > “Atalho”.

    atalho

    2- Na janela de novo atalho, como localização coloque “explorer X:”, sendo que “X” corresponde à letra da drive que pretende aceder. Feito isto carregue em seguinte.

    janela atalho

    3- Escolha o nome que pretende para o atalho e carregue em concluir.

    4- No atalho que será criado sobre o seu Ambiente de Trabalho, arraste o mesmo para a Barra de Tarefas.

    atalho windows barra tarefas

    Feito isto o atalho irá ser colocado diretamente na barra de tarefas, e quando carregar no mesmo irá abrir diretamente o disco que escolheu. Esta dica será útil sobretudo se possuir múltiplos discos no mesmo sistema que aceda de forma regular, e pretenda uma forma mais rápida de o fazer.

  • Fonty – Teste rapidamente diferentes fontes da Google no seu site

    Fonty – Teste rapidamente diferentes fontes da Google no seu site

    Fonty – Teste rapidamente diferentes fontes da Google no seu site

    Testar diferentes fontes para um website pode ser uma tarefa complicada ou algo chata, sendo necessário modificar código CSS ou HTML sempre que se pretenda ver alguma alteração.

    No entanto, para quem pretenda testar rapidamente qual a melhor fonte para os seus websites, existe como alternativa o Fonty. Este pequeno e simples serviço permite que os utilizadores testem rapidamente qualquer fonte existente no Google Fonts sobre os seus websites.

    Não é necessário realizar nenhuma modificação, apenas indicar qual a URL de teste e escolher a fonte a aplicar. Com isto os poderá verificar rapidamente qual a que melhor se adapta ao seu estilo e ao pretendido no final.

    Infelizmente a alteração é aplicada sobre todo o site, e não existe forma de alterar conteúdos individuais das páginas para corresponder a diferentes tipos de letra, mas é sem duvida uma grande ajuda para quem esteja a procurar melhorar a apresentação dos conteúdos nos seus sites.

    O serviço é totalmente gratuito e pode ser acedido a partir deste link.

  • Dark Mode – force o Modo escuro em todas as aplicações do Android

    Dark Mode – force o Modo escuro em todas as aplicações do Android

    Dark Mode – force o Modo escuro em todas as aplicações do Android

    O Modo Escuro, também conhecido como “Dark Mode”, tem vindo a ser uma tendência cada vez mais implementada no mercado. Várias aplicações contam atualmente com esta funcionalidade, que converte as cores claras da interface para tons mais escuros.

    Além de ter sido implementado em várias aplicações de forma individual, até mesmo o Android possui – nas suas versões mais recentes – a possibilidade de alterar toda a interface para tons mais escuros, alterando também várias aplicações no processo desde que sejam compatíveis.

    Infelizmente, esta funcionalidade apenas se encontra disponível para versões mais recentes do Android 10, mas os utilizadores com versões anteriores do sistema podem testar a aplicação “Dark Mode”.

    Esta aplicação permite “forçar” o modo escuro em todas as apps instaladas no dispositivo ou no próprio Android. A interface é relativamente simples de utilizar: depois de abrir a aplicação são apresentadas três opções – Day Mode, Night Mode e Auto.

    dark mode android

    Como o nome indica, cada uma das opções permite ao utilizador selecionar o modo que pretende aplicar no seu sistema. O Day Mode será a interface regular e em tons claros, e o Night Mode força a implementação do “Dark Mode” em todas as apps que o suportem.

    A opção “Auto” ativa automaticamente o Dark Mode quando começa a escurecer na vida real, baseado na hora do dia.

    Um dos exemplos onde esta funcionalidade será útil encontra-se para forçar o Dark Mode nas apps que não o permitem alterar diretamente – como é o caso do Instagram. Se pretende testar o novo Modo Escuro do Instagram no Android, e não possui a mais recente versão do sistema, pode utilizar esta aplicação para selecionar o modo correto e beneficiar do novo tema.

    modo escuro Instagram

    O mesmo se aplica a qualquer outra aplicação que tenha suporte dinâmico para diferentes modos da interface, como é o caso do Chrome.

    O download é totalmente gratuito a partir da Google Play Store.

    Teste e deixe o seu comentário sobre qual o seu modo favorito.

  • Windows Update Blocker – Controle as atualizações do Windows 10 em dois cliques

    Windows Update Blocker – Controle as atualizações do Windows 10 em dois cliques

    Windows Update Blocker – Controle as atualizações do Windows 10 em dois cliques

    Farto das atualizações automáticas do Windows 10? A Microsoft tem vindo a melhorar o seu sistema de atualizações nas mais recentes versões do Windows 10, mas ainda assim encontra-se longe de atingir a perfeição.

    Por isso mesmo, muitos utilizadores optam por desativar as atualizações automáticas do Windows. No TugaTech já partilhamos vários métodos de desativar essas atualizações, mas envolvem sempre algumas tarefas um pouco mais complicadas para os utilizadores iniciantes ou que podem causar algum receio para quem não goste de andar a modificar o sistema.

    Felizmente existem aplicações como a “Windows Update Blocker”, uma simples aplicação portátil que pode ser utilizada para bloquear as atualizações do Windows. O conceito desta aplicação é bastante simples: fazer o bloqueio das atualizações automáticas do Windows 10 sem grandes complicações.

    Isto pode ser visto logo no momento que se abre a aplicação, o qual contém apenas as opções para ativar ou desativar as atualizações automáticas do Windows e o botão para aplicar a configuração escolhida.

    A aplicação trata de desativar os serviços que sejam necessários e de realizar todo o procedimento automaticamente, sem que o utilizador tenha de fazer alterações complicadas no registo, Gestor de Serviços do Windows ou outros passos. Se pretender voltar a ativar as atualizações automáticas, basta iniciar novamente a aplicação e selecionar a opção correspondente.

    A aplicação funciona com todas as versões do Windows 10 e é portátil, sem ser necessário instalar nada no sistema operativo.

    O download pode ser feito a partir do site do autor ou a partir deste link direto.

  • Pontos verdes nas fotos de smartphones – o que são e como evitar?

    Pontos verdes nas fotos de smartphones – o que são e como evitar?

    ponto verde fotos smartphones

    Alguma vez tentou tirar uma foto do por do sol, apenas para verificar mais tarde que a imagem contem um pequeno ponto verde no meio a estragar tudo?

    Isto é uma situação bastante comum de acontecer em praticamente qualquer utilizador de smartphones atuais. No entanto, a primeira vez que se encontra, pode deixar dúvidas do porquê.

    Ao contrário do que muitos podem inicialmente pensar, este ponto verde não quer indicar nenhum problema com o dispositivo ou com a câmara, e é uma situação perfeitamente normal de acontecer – apesar de incómoda. Neste artigo iremos verificar o motivo de isso acontecer e como pode evitar o mesmo.

    > O que é o ponto verde nas fotos?

    Na grande maioria dos casos, os pontos verdes nas fotos nada mais são do que o reflexo da luz sobre as lentes da câmara. Isto é um problema bastante comum de acontecer em praticamente qualquer dispositivo com lentes – seja a câmara de um smartphone, uma câmara digital ou até mesmo uma DSLR (embora nestas existam formas de prevenir as mesmas). Isto é algo conhecido como “lens flare”.

    ponto verde na foto

    Isto é mais regular de acontecer quando existe uma forte luz em plano de fundo no cenário – por exemplo, quando se tira fotos do por do sol ou de objetos de frente para o sol. Pode também acontecer em cenários que tenham luzes intensas em plano de fundo ou em redor, que não seja necessariamente um ponto fixo.

    Quando a luz reflete nas lentes da câmara, sobre um determinado ângulo, pode levar a que seja apresentado este ponto no sensor e, consequentemente nas fotos finais. O ponto não necessita de ser propriamente verde – por vezes também pode ser azul, vermelho ou até uma linha ao longo da foto.

    lens flare

    Isto não quer dizer que o seu equipamento possui algum defeito ou problema. É apenas física e a forma como o sistema de lentes nas câmaras funcionam, portanto não existe nada com que se preocupar.

    > Como evitar os pontos verdes nas fotos e o Lens Flare?

    Tendo conhecimento do que causa este ponto, fica muito mais simples evitar também que o mesmo apareça nas fotos finais. Uma das formas mais simples de evitar os mesmos passa por evitar apontar a câmara diretamente para uma fonte de luz intensa – como o sol.

    Muitas vezes é possível de se verificar este ponto verde na pré-visualização do conteúdo, antes da foto ser realmente tirada. Mover o dispositivo ligeiramente para longe da fonte de luz é suficiente para corrigir o mesmo.

    > Como corrigir fotos que tenham o ponto verde?

     

    As dicas anteriores podem ser úteis para evitar capturar imagens com o ponto verde. Mas e se já possui fotos na sua Galeria com este efeito?

    Uma solução passa por editar as mesmas com simples aplicações de edição de fotos. A maioria das apps de edição de fotos possuem funcionalidades que permitem remover pontos indesejados nas fotos.

    Uma app que o TugaTech recomenda para este efeito, e também uma das mais simples de utilizar para a edição, é a Snapseed da Google. Esta encontra-se disponível para iOS e Android, além de contar com um conjunto de ferramentas avançadas para a edição rápida de fotos.

    Para este caso, a opção que interessa será a “Reparar”, que permite corrigir pequenos erros nas fotos. Seleccionando esta opção e o ponto verde na foto, o Snapseed é capaz de corrigir o mesmo sem afetar a qualidade ou resultado da imagem – ajustando mesmo os píxeis para contornar o efeito indesejado o melhor possível.

    reparar Snapseed

    Infelizmente, os “pontos verdes” nas fotos são algo que provavelmente vai ter de lidar em qualquer smartphone, por muito que a câmara dos mesmos venha a evoluir, tendo em conta que é um problema que afeta o próprio funcionamento destes sistemas e trata-se da física do mundo real, afetando o digital.

    Mas com estas dicas esperamos que tenha ajudado a evitar o problema ou a corrigir o mesmo, para que possa tirar fotos perfeitas em qualquer situação.

  • Esqueceu-se do código do iPhone ou iPad? Saiba como o recuperar…

    Esqueceu-se do código do iPhone ou iPad? Saiba como o recuperar…

    iPhone desativado

    Numa altura em que os dispositivos da Apple incentivam cada vez mais o uso de sistemas como o Touch ID e Face ID, é comum que muitos utilizadores acabem por esquecer as suas senhas de acesso ao dispositivo.

    Estes códigos deixaram de ser tão utilizados como antigamente, ao ponto que muitos utilizadores de dispositivos da Apple podem passar meses sem necessitarem de introduzir os mesmos. Com isto, é fácil de se esquecer o código – o que impede o acesso ao equipamento.

    Felizmente existem formas de recuperar o acesso ao equipamento – isto supondo que não se esqueceu da senha de acesso à sua Apple ID. Neste artigo iremos verificar duas formas de o realizar.

    Método 1 – Reset a partir do iCloud

    A maioria dos utilizadores de equipamentos Apple possuem a funcionalidade “Find My iPhone” ativada, para garantir que conseguem encontrar os dispositivos caso estes sejam perdidos ou roubados. Com isto, é também possível realizar o reset ao equipamento de forma remota – ou neste caso em concreto, para garantir novamente o acesso ao mesmo.

    icloud encontrar iphone

    Para este fim basta realizar o login na sua conta do iCloud a partir de um computador, e na opção de “Encontrar iPhone”, escolher o dispositivo pretendido e selecionar a opção “Apagar dados”.

    Esta opção irá eliminar todos os conteúdos do iPhone e realizar o reset do sistema para as definições de origem. Obviamente, todos os conteúdos que estavam armazenados no equipamento são perdidos, mas o utilizador pode assim configurar o mesmo e voltar a escolher a senha de acesso – restaurando os conteúdos que tenham sido armazenados no iCloud.

    Método 2 – Reset via o iTunes

    O segundo método envolve utilizar o iTunes para realizar o reset, colocando o dispositivo em modo de recuperação. Este método exige que tenha a conta da Apple configurada no iTunes e um cabo que permita a ligação do dispositivo ao computador.

    O modo de colocar o iPhone em recuperação varia conforme o modelo:

    • iPhone X ou superior, iPhone 8 e 8 Plus: Desligue completamente o sistema. Com o equipamento desligado, pressione o botão lateral enquanto liga o cabo USB ao computador e com o iTunes aberto. Continue a pressionar o botão até surgir o ecrã de Recovery do iOS.
    • iPhone 7, iPhone 7 Plus e iPod touch (7 geração): Desligue completamente o sistema. Ligue o cabo USB ao dispositivo e ao computador, com o iTunes aberto, enquanto pressiona o botão de Volume para baixo. Continue a pressionar o botão até surgir o ecrã de Recovery do iOS.
    • iPhone 6s ou anterior, iPod Touch (6 geração) e iPad com botão Home: Desligue completamente o sistema. Ligue o cabo USB ao dispositivo e ao computador, com o iTunes aberto, enquanto pressiona o botão de Home. Continue a pressionar o botão até surgir o ecrã de Recovery do iOS.

    Uma vez ligado ao sistema no ecrã de Recovery, o iTunes irá automaticamente detetar o mesmo e informar que existe um problema com o dispositivo que necessita de ser atualizado ou feito o reset. Selecione a opção para fazer o Reset e todos os conteúdos do dispositivo serão eliminados e restauradas as opções padrão.

    itunes reset iphone

    Depois disso basta proceder com o setup normal do iOS e restaurar os dados do iCloud – se pretendido.

    activation lock

    Seja qual for o método que escolha, é possível que durante o setup do sistema, seja necessário realizar a ativação do dispositivo. Esta ativação exige que introduza os dados de login na sua conta do iCloud, mas depois de realizado deve conseguir continuar normalmente o processo.

  • CompatTelRunner.exe – Evite o uso elevado do CPU e disco no Windows 10

    CompatTelRunner.exe – Evite o uso elevado do CPU e disco no Windows 10

    CompatTelRunner.exe – Evite o uso elevado do CPU e disco no Windows 10

    O CompatTelRunner.exe é um processo existente nas mais recentes versões do Windows 10, mas que para alguns utilizadores também pode ser uma verdadeira dor de cabeça devido aos recursos elevados que retira do sistema – sobretudo depois de o Windows ser atualizado ou algum programa instalado.

    Mas afinal o que é o CompatTelRunner.exe? E para que serve?

    Vamos analisar em mais detalhe este serviço do Windows 10 e ajudar a evitar ter os recursos elevados no mesmo.

    > O que é o CompatTelRunner.exe?

    O CompatTelRunner.exe, também conhecido como Windows Compatibility Telemetry, é um serviço existente no Windows 10, responsável por várias atividades dentro do sistema operativo.

    A primeira passa por realizar a adaptação de certas configurações do sistema depois de ser feito um upgrade ao mesmo ou de ser instalada alguma nova aplicação. Além disso, também pode ser utilizado para recolher informação sobre o sistema operativo e o uso de aplicações, enviando essa informação para a Microsoft.

    O Windows Compatibility Telemetry começou a ser integrado em sistemas Windows a partir da versão 7, com o update KB2977759, mas encontra-se praticamente em todas as versões do Windows 10 atualmente.

    Apesar da sua funcionalidade, este serviço não é essencial para o funcionamento do sistema e das aplicações. No entanto, existem situações onde o mesmo pode retirar vastos recursos do sistema para as suas atividades, nomeadamente na utilização do processador e do disco.

    gestor de tarefas windows 7

    O serviço também realiza a recolha de todas as aplicações instaladas no sistema, analisando as pastas das aplicações. Este processo é bastante intensivo a nível de recursos, sobretudo em sistemas mais antigos ou que tenham discos tradicionais mecânicos – e não beneficiem dos acessos mais rápidos dos SSD.

    > O que causa o uso de recursos elevados?

    Este serviço recolhe informação do sistema, nomeadamente analisando as aplicações instaladas a cada arranque, depois de ser instalada uma nova aplicação ou de ser feito uma atualização do Windows.

    De tempos a tempos, o programa também recolhe dados estatísticos sobre o Windows e as aplicações do mesmo, enviando essa informação para a Microsoft. Estas tarefas exigem recursos a nível do processamento e do disco, pelo que um dos problemas mais comuns encontra-se sobre a utilização elevada do disco no arranque do sistema ou depois de instalar uma nova aplicação.

    > Como o posso desativar o serviço?

    A desativação do CompatTelRunner.exe não deve causar nenhum problema no funcionamento do Windows. Alias, para quem se preocupe com a recolha de dados do sistema e o seu envio para a Microsoft, desativar este serviço é até uma tarefa recomendada – apesar de não eliminar por completo o envio de informações.

    O programa é normalmente ativado pelas tarefas agendadas padrão do Windows. Para desativar basta realizar os seguintes passos:

    1- A partir do menu inicial do Windows, pesquise por “Programador de Tarefas”.

    programador de tarefas

    2- Uma vez dentro da janela do Programador de tarefas, no menu lateral, aceda a “Biblioteca do Programador de Tarefas” > “Microsoft” > “Windows” > “Application Experience”.

    programador de tarefas

    3- Sobre a lista de tarefas deve encontrar “Microsoft Compatibility Appraiser”, “ProgramDataUpdater” e “StartupAppTask”. Em cada uma das tarefas, clique com o botão direito do rato na mesma e selecione “Desativar”.

    desativar tarefa windows

    Estes passos deverão ser suficientes para impedir que o CompatTelRunner.exe volte a realizar atividades automáticas no seu sistema, sem causar qualquer contratempo na utilização regular do Windows.

    De sublinhar que as tarefas podem ser novamente reativadas com futuras atualizações do Windows, obrigando a que repita o processo. Além disso, este método não impede o programa de ser executado dentro do sistema, mas será mais seguro do que remover por completo a aplicação ou o ficheiro responsável.

  • Controle como o Windows 10 corrige automaticamente problemas

    Controle como o Windows 10 corrige automaticamente problemas

    windows reparação

    A mais recente versão do Windows 10 começou a incluir uma nova funcionalidade de “Resolução de problemas recomendada”. Esta funcionalidade foi integrada no Windows 10 v1903 e pretende ajudar os utilizadores na correção de problemas no sistema, aplicando medidas de forma automática.

    Esta funcionalidade não é algo novo dentro do ambiente Windows, sendo que a empresa começou a testar as mesmas com os pacotes “Fix it”, normalmente associados a downloads incorretos ou para correção rápida de problemas comuns dentro do Windows – e os quais eram distribuídos no site oficial da Microsoft para todos.

    Invés de se basear em pacotes que necessitam de ser descarregados manualmente, o que o Windows agora realiza é a reparação de problemas comuns de forma automática. Isto é benéfico para os utilizadores com menos conhecimentos, mas também pode ser mais um ponto de falha para quem pretenda um controlo mais abrangente do sistema – tendo em conta que as correções são aplicadas, por padrão, sem que os utilizadores sejam notificados.

    Felizmente, os utilizadores possuem a capacidade de alterar o funcionamento desta opção. Por padrão, o Windows descarrega e instala automaticamente possíveis resoluções, mas dentro das definições escondidas do sistema é possível alterar este funcionamento.

    Para tal, basta seguir estes passos:

    1- Aceda às Definições do Windows > Actualizações e Segurança

    windows definições

    2- Na barra lateral, aceda a Resolução de problemas > Definições recomendadas de Resolução de problemas.

    definições do windows

    3- Na secção “Resolução de problemas recomendada” dessa janela, selecione uma das opções que seja mais adequada para o seu caso.

    definições de correção automática windows 10

    Poderá selecionar uma das diferentes opções:

    • Corrigir problemas automaticamente (padrão) – O Windows trata de instalar e corrigir problemas de forma automática, conforme sejam identificados.
    • Informar-me quando forem corrigidos problemas – O Windows irá corrigir qualquer problema automaticamente, mas o utilizador será notificado desta atividade posteriormente.
    • Perguntar antes de corrigir problemas – Antes de serem feitas alterações, o Windows irá notificar o utilizador sobre se pretende proceder com a correção.
    • Corrigir apenas problemas críticos – apenas falhas graves irão ser corrigidas automaticamente pelo sistema operativo.

    Infelizmente não é possível desativar a funcionalidade por completo. Porém, será recomendado que os utilizadores mais avançados, e que pretendam um maior controlo sobre as alterações do sistema, selecionem a opção de instalar as correções manualmente ou alertar quando forem instaladas.

    > Notas finais

    Se é um utilizador com poucos conhecimentos, talvez seja recomendado não mudar esta configuração. O Windows irá tentar corrigir automaticamente qualquer problema que seja identificado e que seja considerado como “comum” dentro da base de dados da empresa. Esta tarefa é feita de forma transparente para os utilizadores.

    Se pretende um maior controlo sobre o que o sistema pode ou não realizar, ou se simplesmente é um utilizador com conhecimentos mais avançados, alterar esta opção pode ser um ponto de partida para saber exatamente quando acontecem problemas ou evitar alterações não pretendidas inicialmente de forma automática.

  • Windows 10 versão 1809 – Todos os bugs e problemas conhecidos

    Windows 10 versão 1809 – Todos os bugs e problemas conhecidos

    windows 10 bugs

    A Microsoft lançou recentemente a nova grande atualização do Windows 10, apelidada de October 2018 Update. No entanto, desde esta medida, vários utilizadores têm relatado problemas com a instalação da mesma.

    Apesar de as atualizações da Microsoft serem vulgarmente seguras, a October 2018 Update aparenta ter passado com alguns bugs e erros adicionais, que em certos casos podem mesmo levar à perda de ficheiros.

    Neste artigo iremos listar alguns dos erros mais comuns descobertos até agora, de forma a que possa conhecer como se prevenir caso aconteça ou atualize o sistema.

    Ficheiros eliminados dos Documentos

    Alguns relatos apontam que a atualização do Windows 10 encontra-se a remover vários ficheiros da pasta “Documentos”. Em certos casos os próprios perfis de utilizadores antigos no sistema são completamente removidos, com os seus ficheiros igualmente eliminados.

    O reverter das atualizações não aparenta resolver o problema, pelo que a única forma de evitar a perda dos ficheiros passa por realizar um backup completo da pasta e dos perfis de utilizadores – acessíveis em C:\Users.

    Reset das Definições

    Alguns utilizadores relatam que, após o upgrade do sistema, certas definições do Windows são colocadas para os valores padrão ou ter as suas configurações anteriores eliminadas. Este problema aparenta acontecer tanto com as definições gerais do Windows como dentro das próprias aplicações – por exemplo, programas de terceiros ou drivers.

    Entre algumas das configurações modificadas encontra-se a eliminação dos pontos de Restauro do sistema, bem como a reativação da funcionalidade caso tenha sido desativada no passado, eliminação de Tarefas Agendadas, limpeza do registo de eventos do Windows e o referido reset das configurações em várias aplicações do sistema.

    Bloqueios após a atualização

    windows 10 logo

    Um dos problemas que tem vindo a ser verificado com mais frequência encontra-se sobre o bloqueio do sistema depois da atualização ser finalizada. Quando a mesma termina de ser instalada, o utilizador deve reiniciar o sistema para aplicar as alterações.

    No entanto, vários relatos apontam que o sistema bloqueia durante o primeiro reinicio. Esta falha, porém, pode ser facilmente corrigida com um novo reset forçado na máquina.

    Erro 0xC1900101

    Este erro pode surgir depois da atualização, sendo normalmente associado com problemas de compatibilidade nas drivers.

    Antes de iniciar a atualização, verifique se todas as drivers do sistema estão atualizadas para as versões mais recentes – sobretudo as associadas com a placa gráfica e de som.

    Erro 0x80070070

    O erro 0x80070070 pode ocorrer antes do processo de atualização ou durante o mesmo, e normalmente indica a falta de espaço para o armazenamento de ficheiros. Com esta atualização a Microsoft deixou de realizar algumas verificações prévias, onde se inclui verificar se o sistema possui espaço para armazenar os ficheiros.

    Se não possuir, é apresentado o erro 0x80070070. Este também pode surgir caso sejam verificados problemas físicos com a drive – por exemplo, setores danificados.

    Atualização bloqueada numa percentagem

    Este é um dos problemas mais comuns, onde o processo de atualização aparenta bloquear sobre uma determinada percentagem. Na maioria dos casos também não existe nenhuma atividade no disco ou processador, o que aparenta indicar que a atualização está “parada”.

    Este problema pode ocorrer por vários motivos, mas na grande maioria encontram-se relacionados com problemas de compatibilidade. Teste desativar o antivírus temporariamente, reiniciando o sistema e voltando a tentar instalar a atualização.

    Gestor de Tarefas apresenta uso do CPU incorrecto

    gestor tarefas errado

    A nova versão do Windows 10 aparenta possuir um bug que pode perturbar alguns utilizadores. Se aceder ao Gestor de Tarefas do Windows, deve verificar que a percentagem de utilização do CPU encontra-se constantemente em valores elevados.

    Este problema encontra-se relacionado com um bug no sistema, e não demonstra a utilização efetiva do mesmo. Espera-se que o problema seja corrigido nas atualizações a serem disponibilizadas a 9 de Outubro.

    Iremos manter este artigo atualizado com qualquer outro problema que possa ser relevante, bem como falhas que venham a aumentar nos próximos dias.

    Se teve problemas durante a atualização, não hesite em falar com a comunidade no Fórum do TugaTech.

  • Google não permite leitura de emails a terceiros… mas as permissões sim

    Google não permite leitura de emails a terceiros… mas as permissões sim

    permisões emails gmail outlook yahoo

    Nos últimos dias têm surgido algumas noticias sobre a Google permitir o acesso aos emails dos utilizadores, através de aplicações de terceiros. Algo que também partilhamos aqui no TugaTech, a noticia refere como é possível a aplicações de terceiros acederem aos conteúdos de mensagens enviadas e recebidas de contas Gmail, explicações oficiais que surgem por parte da Google em dados fornecidos a entidades dos EUA.

    No entanto, a forma como a notícia tem sido propagada em alguns meios deixa algumas dúvidas que são importantes de referir. Tudo se resume a um pequeno detalhe: permissões.

    Apesar de o detalhe sobre acesso aos conteúdos dos emails ser o destaque da recente noticia, a verdade é que isto ocorre desde os primeiros dias do Gmail – e também em qualquer outra grande plataforma de email. Mas existe sempre uma barreira entre esta permissão: o utilizador.

    email computador

    Existem atualmente centenas de serviços que, para o seu funcionamento, requerem a permissão de acesso aos conteúdos dos emails. Este ponto não é algo novo e certamente que não é exclusivo do serviço da Google. No entanto, para uma aplicação de terceiros ter acesso aos conteúdos dos emails, é porque o utilizador – em algum momento – permitiu esse acesso.

    Antes de uma aplicação de terceiros aceder a informações das plataformas, o gestor da conta de email é normalmente questionado se pretende ou não fornecer esse acesso. Entre as permissões que podem ser fornecidas encontra-se a de “acesso aos emails”, o que basicamente permite a terceiros a leitura e gestão de qualquer email numa conta.

    exemplo permissão gmail

    Existem diversas aplicações de terceiros que fornecem um vasto conjunto de funcionalidades adicionais para plataformas de email – seja o Gmail, Outlook, Yahoo, entre outras. Estas aplicações, dependendo das funções a que se destinem, podem necessitar de acesso a conteúdos dos utilizadores – onde se encontra englobado as mensagens de email. Porém, o utilizador é sempre o responsável por permitir ou não esse acesso.

    exemplo permissão email outlook

    Se for permitido o acesso, e onde as permissões claramente refiram acesso aos conteúdos dos emails, a responsabilidade é diretamente relacionada com os utilizadores e gestores dessas contas – e não com a plataforma que fornece o serviço de email.

    Permissões, Permissões e Permissões…

    É importante referir que estas permissões não dizem respeito apenas à leitura de conteúdos dos emails. Existem serviços externos que podem requerer um mais vasto conjunto de acessos para funcionarem corretamente.

    Entre alguns dos dados que podem ser requeridos encontra-se o acesso ao nome, idade, emails secundários, contactos, envio de mensagens em seu nome, entre outras infinidades de acessos que, na sua grande maioria, são pessoais e certamente não devem ser acedidos por terceiros.

    Mas a base será sempre idêntica: para que uma aplicação tenha acesso, o utilizador deve permitir que essa aplicação aceda aos conteúdos

    Sou então culpado por acederem aos meus dados?

    A palavra “culpado” pode não ser a mais correta, mas sim o “responsável”. Se uma aplicação acede, foi porque o utilizador assim o permitiu – excluindo, obviamente, situações anómalas como uma password comprometida, por exemplo.

    Ao permitir o acesso, também se encontra a adicionar mais uma camada de insegurança na conta, a qual pode ser utilizada para recolher informação abusivamente ou em situações irregulares.

    chave teclado

    Colocando de outra forma: se o utilizador compra uma casa, e posteriormente fornece a chave da entrada a uma empresa de limpeza, está a permitir que essa empresa entre dentro da casa conforme necessite. Mas quem deu a chave foi o próprio utilizador, portanto é este o responsável pela tarefa.

    Devo fornecer acesso aos conteúdos do meu email?

    Caso se preocupe com a sua privacidade, nunca deve permitir a uma aplicação de terceiros ler ou gerir as suas contas de emails. No entanto, se utiliza serviços externos para gerir determinados conteúdos do seu email, remover as permissões de acesso impedem também o correto funcionamento desses serviços.

    No final, o utilizador será o responsável por verificar se uma determinada empresa deve ou não possuir acesso ao seu email. Mas, obviamente, este processo pode ser complicado de gerir individualmente, o que leva muitas vezes à aceitação de permissões sem sequer se ler o que é realmente acedido ou a Politica de Privacidade dos terceiros. Na duvida, a melhor escolha será sempre negar a permissão.

    Tenha sempre atenção a qualquer permissão que aceda a dados da sua conta.

  • Como utilizar o VLC para gravar o Ambiente de Trabalho

    Como utilizar o VLC para gravar o Ambiente de Trabalho

    VLC logo

    Em algum momento qualquer utilizador de um computador Windows pode necessitar de gravar o que acontece no ecrã. Existem muitos programas que permitem gravar o que acontece no ecrã, e fornecem funcionalidades adicionais.

    No entanto, apenas necessita de uma gravação rápida e simples? Então o VLC pode ser a solução.

    Possivelmente já possui o VLC instalado no seu sistema, visto ser um dos principais players multimédia no mercado, mas uma das suas funcionalidades escondidas encontra-se na capacidade de gravar o conteúdo do ecrã.

    Em seguida vamos indicar todos os passos que necessita de fazer para gravar rapidamente o ecrã do seu sistema.

    1- Abra o VLC e aceda ao menu “Ficheiro” > “Converter/Guardar”.

    2- Dentro da nova janela que será aberta, selecione a aba “Dispositivo de captura”.

    3- Em “Modo de captura”, selecione a opção “Ambiente de Trabalho”. Em seguida introduza os FPS a que pretende gravar o conteúdo (normalmente 30 ou 60 FPS, conforme pretenda poupar espaço ou aumentar a qualidade). Por fim, clique no botão “Converter/Gravar”.

    captura ambiente de trabalho vlc

    4- Na nova janela que será aberta, na opção “Ficheiro de destino”, escolha o local onde pretende guardar a gravação. Por fim, clique em Iniciar.

    gravação VLC opções

    5- A gravação irá iniciar-se automaticamente. Para parar basta carregar no botão “Stop” da interface do VLC. O ficheiro final irá encontrar-se na localização que escolheu anteriormente.

    Um método simples e rápido, sem programas complicados. Pode não contar com funcionalidades avançadas de gravação, porém será mais do que suficiente para pequenas demonstrações.

    Conhecia esta funcionalidade?

    Deixe o seu comentário e partilhe.

  • 10 dicas para manter o seu smartphone seguro em 2018

    10 dicas para manter o seu smartphone seguro em 2018

    smartphone

    Artigo escrito por Pedro Tavares do portal Segurança Informática

    Os dispositivos móveis tornaram-se numa peça de comunicação indispensável nesta era da informação digital. Todos os cidadãos possuem um smartphone, e com isso, realizam as mais simples tarefas do dia a dia, como p.ex., consultar o seu feed nas redes sociais, enviar um e-mail, efetuar compras online, entre outras tantas coisas que normalmente se fazem num dispositivo com ligação à Internet.

    A crescente adoção destes dispositivos deu origem a um foco especial na exploração de vulnerabilidades móveis, e que se tornou também um alvo apetecível por parte dos hackers nos últimos tempos uma vez que estes dispositivos reúnem um conjunto de informações muito apetecíveis e de fácil acesso.

    O principal objetivo deste artigo é consciencializar os utilizadores dos potenciais riscos do ponto de vista de segurança, e também apelar que os seus pequenos hábitos diários poderão levar a uma violação significativa da segurança dos seus dados e da sua identidade digital. Além da consciencialização também serão entregues algumas boas práticas às quais cada utilizador se deve adaptar.

    1. Segurança básica do dispositivo

    É importante dar a devida importância ao estado de segurança e a todas as recomendações que o dispositivo oferece. Atualmente são inúmeras as aplicações instaladas num smartphone pessoal.

    Desde aplicações de redes sociais, passando pelo e-mail, serviços de e-commerce, e-banking e acabando em serviços de Cloud onde são armazenados documentos confidenciais. Tudo isto está ali, facilmente acessível depois de ultrapassar uma combinação, uma palavra-passe ou um pin — o chamado ecrã de bloqueio.

    De notar que muitas destas aplicações mantêm uma sessão iniciada, e isso traduz-se num acesso direto à informação depois do desbloqueio do smartphone.

    password

    Contudo, estes dispositivos estão apetrechados com algumas ferramentas que visam “incrementar” esta barreira de proteção. Desde a configuração de uma palavra-passe ou pin, passando por reconhecimento biométrico, facial, entre outros. Estas ferramentas devem ser de uso quase obrigatório. As palavras-passe devem ser longas e fortes. Isto garante que, mesmo que alguém tente reiniciar o seu dispositivo com a intenção de aceder aos seus dados, eles serão “barrados” logo no início.

    2. Use um gestor de palavras-passe

    Use um gestor de palavras-passe e esteja sempre um passo à frente. Com esta mentalidade não precisa de padronizar e decorar palavras-passe, não usa palavras-passe repetidas e fracas. Nunca facilite, pois a maior ameaça do ser humano é o próprio ser humano — previsibilidade!

    Existem aplicações multi-plataformas (mobile + web + desktop) que funcionam muito bem nos diferentes ambientes, como é o caso do Keepass.

    3. Abster-se de atender chamadas e mensagens de pessoas desconhecidas

    É imprescindível instalar aplicações como o Sync.me e o Truecaller para que possa ter uma ideia da fonte de onde está a receber uma chamada ou SMS com número desconhecido. Certas gamas de números de telefone são facilmente reconhecíveis como números SPAM, e já reportados no passado. Evite atender chamadas desta natureza e o mesmo para as SMS, evite responder. Tenha sempre em mente que chamadas de países estrangeiros, para o qual você não tem contacto, devem ser rejeitadas e também comunicadas.

    smartphone chamada android

    Mesmo ciente desta peste, se acabar por responder a alguma destas SMS, certifique-se que não divulga qualquer dado pessoal. Esteja também atento à subscrição automática de serviços junto do seu provedor móvel.

    No fórum da MEO existem inúmeras situações desta linha, p.ex:

    Fraude – Receção de chamadas do número 006836600

    Alguns clientes MEO estão a receber chamadas do número 006836600. Trata-se de uma situação de fraude que se caracteriza por chamadas curtas (com um ou dois toques), com o objetivo de deixar a notificação de chamada não atendida no telemóvel do cliente. Ao retornar a chamada para o número indicado, o cliente está a fazer uma chamada de valor acrescentado com um valor que não é comunicado.

    4. Não guarde dados de pagamentos e cartões de crédito no smartphone

    Evite armazenar informações de pagamento no seu dispositivo móvel quando o browser solicitar. Mesmo que a segurança do seu smartphone seja segura o suficiente para não divulgar informações tão importantes para quaisquer tentativas de hacking, deve assegurar-se que não o faz. Se o smartphone for roubado, essa informação poderá estar acessível e à disposição do fulano mal intencionado.

    Não guarde ficheiros com palavras-passe de acesso, ou códigos do cartão multibanco, ou até imagens do cartão matriz de acesso à plataforma e-banking. Mesmo que o contrário lhe possa consumir alguns minutos quando pretende aceder ao serviço ou validar alguma transação.

    5. Restringir o uso de e-banking

    Atualmente as transações passaram a fazer-se maioritariamente online. Com isso, o advento de malware sofisticado foi emergindo rapidamente com o intuito de “hackear” os utilizadores da banca online. Assim, para manter a segurança e minimizar riscos, é aconselhável usar as apps móveis de pagamentos apenas para pequenas transações. Recomenda-se também que o saldo da conta bancária seja o mais baixo possível para evitar futuras ameaças mencionadas acima.

    6. Mantenha o sistema operativo móvel atualizado

    As atualizações do SO, na grande maioria remendos de segurança, são concebidos para aprimorar o sistema operativo também do ponto de vista de segurança. É essencial manter o SO totalmente atualizado. Quantas foram as vezes que rejeitou a atualização por ser, simplesmente, chato e demorado?

    atualização ios apple

    Não hesite em avançar com as atualizações. Quando as rejeita está simplesmente a oferecer um bilhete de entrada para o seu “sistema”. Deve ainda, efetuar um backup dos dados do seu smartphone sempre que pretender atualizar o sistema. Não só como prevenção de eventuais crashes, mas também como backup para possíveis reposições de fábrica (reset).

    7. Use um antivírus legítimo

    Cuidado, não instale tudo o que lhe aparecer à frente. É importante instalar um AV no seu smartphone, mas antes disso, valide a reputação da aplicação e o feedback dos utilizadores, não corra o risco de instalar uma aplicação maliciosa.

    Os AVs não só protegem o seu smartphone contra malware, como também sugere ao utilizador várias camadas de segurança, em vários níveis do smartphone. Um exemplo dessa camada de segurança é o recurso “sem localização” nos browsers, e que permite que os websites que você visita não conheçam informações complexas sobre o seu smartphone ou até a sua localização exata.

    8. Valide as redes wireless primeiro

    Não tenha pressa em se ligar a uma rede wireless com o intuito de aceder ao seu moral do Facebook. Deve primeiro certificar-se que a rede ao qual se pretende ligar é segura, usa protocolos de criptografia e tem uma palavra-passe de acesso. Caso seja uma rede “desconhecida”, e sem palavra-passe, ora bem, pode ser um isco, e você caiu na embuscada. Nesse caso ligue-se à sua rede móvel!

    Se frequenta um ciberespaço, ou até um café, é normal existirem simulações da rede  (rogue APs) fictícias, que são monitorizadas normalmente por um hacker ou um conjunto de pessoas com intuito malicioso e que pretendem apenas o roubo de identidade.

    Esteja atento!

    9. Valide as aplicações que instala

    smartphone iphone apps

    Sempre que pretende instalar uma aplicação deve validar, pelo menos, o seguinte:

    – A fonte: A aplicação deve ser sempre descarregada de uma App Store.

    – As permissões solicitadas: Se está a instalar uma aplicação para tratamento de fotos é no mínimo estranho durante a instalação ela solicitar acesso aos seus contactos.

    10. Bloqueio remoto e localização do dispositivo

    Instale uma aplicação que permita bloquear, localizar, limpar ou desativar permanentemente o seu smartphone remotamente em caso de roubo. Para ajudar estas aplicações, de forma eficiente, é essencial manter os serviços de localização do seu smartphone ativados.

    Conclusão

    Mantenha o seu smartphone seguro. Naturalmente estas são apenas algumas dicas que poderão ser úteis, mas o campo é bastante vasto. Ao longo dos tempos a complexidade do smartphone foi aumentando de forma gradual e o mesmo se passou com as técnicas de hacking.

    Hoje em dia, os efeitos desta praga são avassaladores. A vida de um cidadão está totalmente localizada e acessível no seu smartphone. É importante manter-se em segurança, porque “estar seguro” é nunca se sentir seguro.

     

    Descrição do Projecto:

    Segurança Informática

    Segurança Informática é um projeto em português onde pode encontrar notícias da área da segurança informática num formato diário. Neste projeto também pode aceder a publicações sobre os mais diversos temas da segurança. Venha conhecer o projeto em: https://seguranca-informatica.pt .

  • Windows 10 Home vs Pro – Quais as diferenças?

    Windows 10 Home vs Pro – Quais as diferenças?

    windows 10 home vs pro

    Se está a instalar um novo computador, certamente que vai necessitar do sistema operativo. E se for para o sistema Windows, possivelmente vai ter de escolher a licença que pretende utilizar, mas é aqui que podem surgir problemas…

    O Windows 10 é atualmente a versão mais recente do sistema operativo da Microsoft, sendo que pode ser encontrado em diferentes variantes, nomeadamente o Windows 10 Home e Windows 10 Pro (existem outras versões intermédias, mas estas duas são as mais comuns).

    Mas qual é exatamente a diferença entre estas duas versões? E porque é a versão Pro mais cara? Irei ter mais desempenho na versão mais cara?

    Neste guia iremos deixar as principais diferenças que poderá encontrar entre o Windows 10 Home e Pro, ajudando-o a escolher a versão que melhor se adapte para a sua utilização (e poupando alguns euros no processo).

    > Quais as principais diferenças entre o Windows 10 Home e Windows 10 Pro?

    Existem muitas funcionalidades que ambas as versões do Windows 10 podem fazer, mas algumas apenas poderão ser acedidas a partir da versão Pro.

    Para simplificar, apresentamos em seguida uma lista rápida das funcionalidades em comparação entre o Windows 10 Home e Pro, bem como a disponibilidade das mesmas em cada versão:

    diferenças windows pro home

    Se a maioria das funcionalidades desta tabela não lhe dizem nada, isso não é surpresa. A grande maioria dos utilizadores não necessitam destas funcionalidades adicionais, e provavelmente nunca vão necessitar, sendo a sua grande maioria destinada para empresas.

    > Preço

    O preço é outra das grandes diferenças entre o Windows 10 Home e Pro. Enquanto que a versão Home pode ser encontrada por aproximadamente 100 euros a licença, a versão Pro possui os preços consideravelmente superiores, na casa dos 200 euros ou mais.

    Existem algumas lojas que fornecem versões mais baratas de cada uma das licenças, mas ainda assim, a versão Pro será sempre mais cara.

    > A versão Pro possui mais desempenho que a Home?

    Esta é uma dúvida que muitos utilizadores possuem, e que certos sites online deixam passar a ideia errada. Muitos utilizadores acreditam que, devido às funcionalidades adicionais da versão Pro e ao preço mais elevado, este sistema irá contar com mais desempenho em geral.

    Isto não é verdade!

    desempenho windows

    O desempenho final das duas versões é exatamente o mesmo, já que a única diferença se encontra a nível das funcionalidades a que terá acesso. Em base, o sistema continua a ser o mesmo nas duas situações, não tendo qualquer diferença adicional.

    Portanto, se está a pensar comprar a versão Pro apenas porque pensa que vai ter mais desempenho, está apenas a gastar mais dinheiro em funcionalidades que não necessita, e não vai ganhar qualquer vantagem com isso.

     

    > Funcionalidades ao pormenor

    Mas afinal quais são realmente as funções das funcionalidades adicionais da versão Pro? Nesta lista iremos deixar algumas das principais, e que podem ser do interesse de alguns utilizadores mais avançados.

    > Bitlocker

    bitlocker

    O Bitlocker é um novo sistema de encriptação nativo do Windows. Este permite garantir uma camada adicional de segurança para os utilizadores, evitando que os dados sejam acedidos por terceiros.

    A versão Pro do Windows 10 conta com suporte a este sistema de forma nativa, e permite aos utilizadores encriptarem os seus conteúdos sem necessitarem de recorrer a programas de terceiros – como o Veracrypt.

    > Ambiente de Trabalho Remoto

    Tanto as versões Home como Pro podem iniciar sessões do Ambiente de Trabalho remoto, mas apenas na versão Pro é possível garantir o controlo remoto do sistema remotamente.

    Na versão Home, apenas é possível permitir o acesso ao Ambiente de Trabalho remoto a terceiros ou controlar um outro sistema remotamente, mas não realizar o controlo desse mesmo sistema a partir de outro computador.

    > Windows Update para empresas

    No Windows 10 Pro é possível garantir um maior controlo sobre as atualizações do Windows, através do Windows Update. Uma das principais funcionalidades desta versão encontra-se na capacidade de adiar a instalação de atualizações, o que pretende evitar a instalação de updates que podem causar erros ou incompatibilidades em sistemas empresariais.

    Por sua vez, na versão Home os utilizadores recebem as atualizações de forma imediata e as mesmas são também instaladas automaticamente, sem ser possível o seu adiamento.

    > Hyper-V

    hyper-v

    Virtualização é outra das vantagens do Windows Pro, visto que permite aos utilizadores criarem as suas próprias máquinas virtuais dentro do sistema operativo. Obviamente, na versão Home ainda é possível realizar esta tarefa, mas é necessário recorrer a software de terceiros.

    Com o Hyper-V da versão Pro é possível iniciar as maquinas virtuais diretamente do Windows, sem ser necessário qualquer aplicação externa, além de existir um maior controlo e compatibilidade do sistema.

    > Modo Quiosque (ou Assigned Access)

    O Modo quiosque é outra funcionalidade que apenas uma pequena parte dos utilizadores realmente necessitam. Este modo permite garantir que um utilizador possui acesso apenas a uma determinada aplicação dentro do sistema.

    Isto será útil em situações onde o sistema seja partilhado por múltiplos utilizadores e apenas se pretenda o acesso a uma aplicação em concreto – como o nome indica, um quiosque público, por exemplo.

    > Mais RAM

    memória ram

    Hoje em dia é comum encontrar sistemas com 16 ou 32GB de memória RAM. No entanto, se for um utilizador realmente exigente, então existe uma diferença fundamental entre a versão Home e Pro.

    O Windows 10 Home apenas permite a instalação máxima de 128GB de RAM no sistema, enquanto que a versão Pro permite até 2TB. Isto será especialmente útil em sistemas destinados a virtualização. Porém, será que alguma vez iria utilizar realmente 128GB de RAM num computador doméstico?

    > Em conclusão…

    No geral, existem mais funcionalidades idênticas entre ambas as versões do que propriamente diferenças. A grande maioria das funcionalidades disponíveis apenas na versão Pro pouco ou nada afectam os utilizadores domésticos, sendo mais orientadas para empresas ou utilizadores avançados.

    Se nunca utilizou nenhuma das funcionalidades descritas anteriormente, provavelmente nunca o vai fazer. Logo poupe uns euros na licença quando for instalar o seu novo computador e adquira antes a versão Home (a carteira agradece).

    Se for um cliente empresarial e necessite das funções extra, então a versão Pro será a escolha mais acertada.

  • Winja – Mais de 51 antivírus num único programa

    Winja – Mais de 51 antivírus num único programa

    winja

    Manter uma solução de antivírus num computador é essencial para garantir a segurança dos dados. No entanto, nem todos os antivírus conseguem detetar todas os malwares existentes, e alguns podem escapar… Mas e se pudesse ter o poder de 51 antivírus numa única plataforma?

    Esta é exatamente a promessa do serviço VirusTotal, que permite analisar determinados ficheiros por malware em mais de 51 produtos antivírus diferentes, garantindo assim um pouco mais de segurança na altura de verificar ficheiros desconhecidos.

    Apesar desta plataforma contar com um serviço online, hoje deixamos aqui um programa similar que permite realizar toda a analise diretamente do Windows num formato mais simples: o Winja.

    janela principal

    O Winja permite interligar o poder de processamento do VirusTotal diretamente do desktop. Com este é possível proceder ao envio e analise de ficheiros individuais facilmente, tal como se fosse uma analise realizada a partir de um programa de antivírus regular.

    Basta o utilizador selecionar o ficheiro a analisar, aguardar alguns momentos e o resultado será automaticamente apresentado.

    De sublinhar que o Winja não pretende ser uma solução antivírus completa, mas sim um complemento. Ou seja, será destinado a garantir uma camada adicional de segurança sobre ficheiros desconhecidos, mas não deve ser utilizado como uma substituição a software antivírus tradicional, visto que nem é realizada nenhum tipo de analise automática de ficheiros no sistema.

    Além disso, é importante analisar bem os resultados, visto que podem existir situações onde sejam verificados falsos-positivos.

    analise software

    O programa conta com algumas funcionalidades interessantes, como a capacidade de enviar os ficheiros diretamente de um link web. Com este, o programa realiza o download de ficheiros da internet e envia os mesmos diretamente para o VirusTotal, evitando que o utilizador tenha de descarregar manualmente o mesmo (e possa acabar por causar problemas por lapso).

    download programa analise

    O programa, além dos ficheiros que se encontrem armazenados no computador, também pode realizar uma analise rápida sobre os processos ativos, o que poderá ser útil caso detecte algum processo suspeito na lista e não saiba a sua origem.

    Em resumo, o Winja é um excelente complemento para qualquer solução antivírus, garantindo que possui a capacidade de analisar um ficheiro mais extensivamente antes de causar problemas, mesmo que a sua solução atual de antivírus não detete o ficheiro como malicioso. Além disso, é totalmente gratuito, pelo que não custa experimentar.

    Download:

    Site oficial (Gratuito)

  • VPNs gratuitas – Um perigo escondido com promessas de segurança

    VPNs gratuitas – Um perigo escondido com promessas de segurança

    vpn gratuita

    Se aceder á Play Store, é possível que encontre uma vasta lista de aplicações que prometem serviços de VPN gratuitos, com as mais variadas funcionalidades e sistemas de proteção. No entanto, nem sempre estes serviços podem ser considerados “seguros”, muito pelo contrário…

    A maioria destes serviços prometem garantir ao utilizador a encriptação dos seus dados e o acesso a conteúdos bloqueados, “mascarando” o IP de acesso a partir de outra localização. Apesar de a grande maioria realizar isso mesmo, é importante para os utilizadores terem em consideração todas as implicações da utilização destes serviços.

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    Como tudo na vida, existem custos inerentes de manter a infraestrutura de uma VPN ativa, e estes não são propriamente baratos. Serviços de VPN gratuitos suportam estes custos por intermédio dos utilizadores das suas plataformas, fazendo exatamente o contrário do que prometem e invadindo a privacidade dos utilizadores.

    Estes serviços podem manter registos de todas as suas atividades online, o endereço IP utilizado, os sites visitados, entre vários outros dados. Para se ter uma ideia, basta pensar nos sites e informações que transmite pela web sempre acede a um website, pois serão todos esses dados que irão estar ao dispor dessas plataformas gratuitas de VPN. E isto vai, muitas vezes, em direção contraria do que seria suposto de uma VPN.

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    A piorar a situação, muitos destes serviços “gratuitos” podem vender mesmo a informação dos utilizadores a terceiros, seja para fins de publicidade ou outras atividades consideradas mais graves.

    > Como serviços de VPN gratuitos utilizam a sua ligação

    É importante sublinhar que nem todas as plataformas de VPN gratuita sofrem de problemas, sendo que algumas são fornecidas por conceituadas empresas de segurança ou por empresas reconhecidas no campo com ofertas gratuitas limitadas. No entanto, a lista de aplicações disponíveis é bastante elevada, o que pode levar a que muitos utilizem estas plataformas sem terem total conhecimento do que é enviado na ligação.

    computador mac internet

    Como exemplo, no passado a empresa Hotspot Shield foi alvo de acusações por espiar o tráfego dos utilizadores da sua versão gratuita. Mais recentemente, a Onavo do Facebook voltou a ficar nas noticias por recolher diversa informação dos utilizadores, com o único proveito de aproveitar essa informação para utilização em serviços da rede social.

    política de privacidade uso dados

    Apesar de a política de privacidade destes serviços garantir, muitas vezes, que a informação está segura e anonima, nem sempre isso acontece, e muita informação ainda pode ser vendida ou distribuída com terceiros.

    > Nem todas as opções gratuitas são iguais

    É importante sublinhar que existem vários serviços de VPN gratuitos que fornecem um serviço de qualidade. O utilizador deve sempre realizar uma pequena pesquisa antes de escolher uma solução para utilização diária.

    Um excelente exemplo de uma VPN gratuita de qualidade encontra-se na ProtonVPN. Além da oferta gratuita, esta plataforma também oferece planos pagos com mais funcionalidades. Ou seja, a empresa fornece uma alternativa paga que poderá ajudar na cobertura dos custos da plataforma gratuita, sendo que não necessita propriamente de realizar praticas desleais para os utilizadores de forma a manter o serviço ativo.

    protonvpn exemplo

    O Opera VPN é outra excelente alternativa, sendo bem reconhecida do popular navegador web com o mesmo nome. Apesar de não ser excelente, serve o propósito para uma proteção adicional no acesso à Internet.

    E, obviamente, existem depois outras empresas com planos pagos e funcionalidades de segurança adicionais, como é o caso da Tunnelbear ou SaferVPN.

    > Escolha com cabeça

    Acima de tudo, na altura de escolher uma plataforma VPN, certifique-se que escolhe uma que mantem a privacidade dos utilizadores. Evite a todo o custo aplicações na Play Store ou App Store que garantam mil e uma funcionalidades, mas partem de nomes desconhecidos ou nem sequer possuem uma política de privacidade visível para o utilizador.

    Realize uma pesquisa antes de escolher e certamente que irá ter os seus dados seguros e privados, tal como deveria acontecer em qualquer VPN.

    E, obviamente, deixe o seu comentário sobre opções gratuitas para VPNs de confiança!

  • Como desativar o Chrome Software Reporter Tool (software_reporter_tool.exe)

    Como desativar o Chrome Software Reporter Tool (software_reporter_tool.exe)

    Google chrome eat ram

    Caso utilize o Google Chrome num sistema Windows, é possível que já tenha visto o processo “Software Reporter Tool” a partir do Gestor de Tarefas. Este programa faz parte do Chrome, e por vezes pode ser a causa para alguns problemas.

    Em base, o Software Reporter Tool (software_reporter_tool.exe) é um programa que se encontra na pasta de instalação do Chrome, sendo distribuído legitimamente pelo navegador. Este faz parte do Chrome Cleanup Tool e permite ao programa analisar o sistema do utilizador, detectando software que pode causar problemas com o navegador, enviando e recebendo informação dos servidores da Google.

    No caso de sistemas Windows, a aplicação encontra-se em C:\Users\UTILIZADOR\AppData\Local\Google\Chrome\User Data\SwReporter\VERSAO\software_reporter_tool.exe

    pasta chrome software report

    O programa analisa o sistema por qualquer aplicação que seja incompatível com o Chrome, informando o utilizador. No entanto, esta aplicação também possui algumas desvantagens em certos sistemas:

    1- Pode causar uma utilização elevada de recursos, nomeadamente a nível do processador ou utilização do disco

    2- Várias informações sobre o sistema são enviadas para os servidores da Google, o que pode ser contra o objetivo de quem prefira mais privacidade.

    A partir dos fóruns da Google é possível encontrar várias referências ao programa utilizar mais de 30% do processador em certas alturas, ou de causar vários problemas durante o arranque do sistema operativo. De acordo com especialistas da Google, a aplicação apenas analisa as pastas relativas ao Chrome, mas esta afirmação não é totalmente exata, com poucos detalhes relativamente ao que é realmente analisado.

    Felizmente existe uma forma de bloquear a execução desta aplicação. O método de remover o executável do programa – software_reporter_tool.exe – pode funcionar, porém isto será temporário, visto que o mesmo será novamente instalado quando o navegador seja atualizado. Um método mais permanente passa por remover todas as permissões de acesso do software ao sistema.

    Para realizar este método basta seguir os seguintes passos:

    1- Clique com o botão direito do rato sobre a pasta “SwReporter” (localizada em C:\Users\UTILIZADOR\AppData\Local\Google\Chrome\User Data\SwReporter). Em seguida selecione a opção “Propriedades”.

    2- Aceda à aba “Segurança

    3- Selecione a opção “Avançadas” nessa mesma aba

    4- Carregue na opção “Desativar herança” e selecione a opção “Substituir todas as entradas de permissão (…)”.

    5- Clique em OK sobre todas as janelas

    permissões pasta desativar herança

    Feito estes passos, o programa deixa de possuir permissões de acesso ao sistema, mesmo que o navegador em si seja atualizado. Apenas deverá certificar-se que selecciona a pasta correcta a remover as permissões, para evitar problemas…

    Nota final

    A menos que já tenha tido problemas com softwares de terceiros no seu sistema, possivelmente nunca irá necessitar de utilizar o Software Reporter Tool. Com isto, evita alguns problemas no sistema e garante um pouco mais de privacidade sobre o que e enviado para os servidores da Google.

  • Windows Update MiniTool – Instale atualizações opcionais no Windows 10

    Windows Update MiniTool – Instale atualizações opcionais no Windows 10

     Windows Update MiniTool

    Ao longo dos últimos tempos, a Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente o seu sistema de atualizações do Windows. Além de disponibilizar correções e melhorias para o seu sistema, a empresa também fornece algumas drivers genéricas para uma vasta lista de componentes, o que facilita bastante a tarefa quando se acaba de instalar o Windows.

    No entanto, o sistema não apresenta de forma clara uma lista de atualizações opcionais, as quais podem surgir para o Windows, aplicações da Microsoft ou outras aplicações de terceiros. Apesar de ser possível instalar manualmente estas atualizações, é sempre mais comodo realizar o processo diretamente do Windows Update.

    E para facilitar esta tarefa, os utilizadores pode utilizar o Windows Update MiniTool. Este pequeno programa, gratuito e totalmente portátil, permite aceder rapidamente a todas as atualizações opcionais que estejam disponíveis para o seu sistema. Além de algumas atualizações para o sistema em si, o utilizador também pode instalar drivers para alguns componentes que se encontrem desatualizadas – ou até mesmo inexistentes, mesmo que o sistema funcione sem problemas aparentes.

    windows update

    O programa descarrega as atualizações diretamente dos servidores da Microsoft, pelo que é perfeitamente seguro de ser utilizado. Porém, como em tudo, é sempre recomendado que os utilizadores verifiquem bem o que vai ser instalado antes de realizarem o procedimento. Certas drivers, por exemplo, podem ser versões genéricas para os componentes, excluindo algumas tecnologias que sejam proprietárias de certos fabricantes.

    Além da capacidade de descarregar as atualizações opcionais, o programa também permite aceder a uma lista das últimas atualizações instaladas no sistema, bem como desinstalar as mesmas caso seja necessário.

    atualizações instaladas sistema windows 10

    No geral, o Windows Update MiniTool é um excelente programa para quem pretenda um maior controlo das atualizações do Windows, e para quem não pretenda perder tempo em procurar uma infinidade de drivers que podem já existir no Windows Update.

    Download:

    Link direto – Gratuito

  • Como corrigir o bug do caractere Telugu no iOS 11.2.5

    Como corrigir o bug do caractere Telugu no iOS 11.2.5

    telegu apple ios bug

    Recentemente foi descoberto um novo bug no iOS, o qual pode levar ao bloqueio de aplicações ou mesmo do sistema caso um caractere indiano seja enviado em mensagens – o Telugu. Esta não é a primeira vez que o iOS é afectado por uma falha deste género, que apesar de pequena, pode levar a alguns transtornos na utilização de apps ao longo do dia.

    A empresa já garantiu que irá corrigir a situação, mas enquanto isso não acontece, os utilizadores que recebam mensagens com este caractere irão ficar com as suas aplicações a falhar. Felizmente o problema pode ser resolvido com alguns simples passos.

    > Corrigir o bug do caractere Telugu

    Caso o caractere seja recebido na aplicação de mensagens da Apple ou numa aplicação de terceiros, a mesma irá começar a bloquear e falha cada vez que o utilizador a tente abrir. Para resolver este problema é preciso seguir dois passos…

    Em primeiro lugar, é necessário que seja recebida uma mensagem na aplicação afetada com qualquer conteúdo aleatório. Por exemplo, poderá pedir a um amigo para enviar a mensagem de outro equipamento no caso do iMessages.

    Depois de recebida a mensagem, a aplicação deverá começar a abrir corretamente, mas é agora necessário passar para o segundo passo: a eliminação da mensagem com o caractere Telugu.

    Caso a mensagem seja novamente aberta ou lida pela aplicação, poderá levar novamente ao bloqueio, forçando a realizar novamente o primeiro passo. Mas supondo que não ocorreu nenhum problema, então é necessário remover a conversa afetada, seja diretamente pelo equipamento ou a partir de outras fontes externas (por exemplo, via a plataforma web ou outro equipamento não-Apple).

    imessage

    Como exemplo, caso a mensagem tenha sido enviada pelo Facebook Messenger, e não a consiga eliminar diretamente da app, poderá aceder ao Messenger pela Web e remover o conteúdo a partir dai. O mesmo se aplica a serviços como o WhatsApp ou Instagram.

    Caso todos os passos tenham sido realizados corretamente, a aplicação deve voltar a funcionar sem problemas. Ou pelo menos até alguém lhe enviar novamente o caractere.

    Foi afetado por este bug? E conseguiu corrigir a situação?

    Deixe o seu comentário!

  • Swift Backup – Guarde e restaure os dados no seu smartphone

    Swift Backup – Guarde e restaure os dados no seu smartphone

    swift backup android

    Um dos processos mais morosos para qualquer utilizador de smartphones passa por restaurar todos os seus dados. Ao longo dos tempos, a Google tem vindo a implementar funcionalidades no Android que facilitam esta tarefa, sobretudo a nível das aplicações, mas ainda assim podem surgir sempre problemas na hora do restauro.

    No entanto, não precisa de ser assim caso utilize a aplicação “Swift Backup”. Esta versátil aplicação para Android permite realizar o backup de várias informações do seu equipamento, mas o mais interessante será que pode guardar e restaurar todos os conteúdos diretamente do Google Drive.

    A aplicação permite realizar o backup e restauro das Aplicações instaladas (bem como dos dados de cada uma), Mensagens SMS e MMS, registos de chamadas, wallpapers e ligações Wifi. É importante sublinhar que para se obter todos os dados o equipamento necessita de possuir acesso root.

    imagem swift backup app principal

    Todos os dados podem ser guardados localmente no smartphone – por exemplo, num cartão de memória – ou então realizado o upload para a sua conta do Google Drive, ficando assim num local seguro e sempre disponível, mesmo que deixe de ter acesso ao equipamento.

    backup google drive

    Além disso, a aplicação também possui um sistema de agendamento de backups, o que permite a criação automática de backups dos dados. No entanto, esta funcionalidade faz parte do pacote premium, sendo, portanto, paga.

    agendamento backup

    No final a “Swift Backup” é uma excelente aplicação para quem pretenda ter os seus dados salvaguardados, permitindo um fácil backup e restauro sempre que necessário. Atualmente a aplicação encontra-se em fase de testes na Play Store sendo as suas funcionalidades base gratuitas.

    Download

    Play Store (Beta – Gratuito)