Categoria: Análises e Tutoriais

A nova Xbox Game Bar é uma excelente funcionalidade que a Microsoft integrou com o sistema para quem jogue regularmente no seu computador. No entanto, para quem não utilize o PC para estes fins, possivelmente também não necessita de todas as novidades que esta função integra.

No final, a Xbox Game Bar pode acabar por ser apenas mais um “peso” para o sistema de quem não costume usar o Windows para jogos. Felizmente existe uma forma de desativar esta funcionalidade, seja para evitar que a mesma seja ativada acidentalmente ou apenas para poupar alguma RAM e ciclos do processador.

Para desativar completamente a funcionalidade da Xbox Game Bar, basta seguir estes passos:

1- Comece por aceder às Definições do Windows > Jogos.

2- Dentro da secção “Jogos”, deverá encontrar a opção “Xbox Game Bar”. Dentro a mesma encontra ainda a opção para ativar ou desativar rapidamente a funcionalidade – neste caso pretendemos desativada.

3- Depois de desativada, será também recomendado desativar a gravação em segundo plano de jogos. Isso pode ser feito na mesma secção, sobre a opção “Capturas” > Gravar em segundo plano enquanto jogo.

Caso pretenda ir um pouco mais longe e remover completamente a Xbox Game Bar do sistema, isso também é possível. Apesar deste processo remover completamente a aplicação do Windows, se alguma vez voltar a querer ativar a Xbox Game Bar, pode instalar manualmente a aplicação a partir da Microsoft Store.

Para tal, os passos são igualmente simples:

1- Comece por aceder ao menu inicial do Windows 10 e pesquise por “PowerShell”. Certifique-se que inicia a linha de comandos com permissões de Administrador.

2- Em seguida, execute o seguinte comando: Get-AppxPackage Microsoft.XboxGamingOverlay | Remove-AppxPackage

Este processo deve demorar apenas alguns segundos, e no final a Xbox Game Bar deve encontrar-se totalmente removida do sistema. Ainda é aconselhado que desative primeiro as funcionalidades anteriores nas definições do Windows, já que futuras atualizações do sistema podem voltar a reinstalar a mesma.

Uma das novidades que foi descoberta inicialmente no iOS 14, e mais tarde também no Android 11, encontra-se sobre o novo gesto de toque na parte traseira dos dispositivos. Quando se “bate” na parte traseira do equipamento, o sistema realiza automaticamente diferentes ações no sistema.

A funcionalidade encontra-se no iOS 14, mas tem vindo a ser removida das versões Beta do Android 11 mais recentes. Apesar disso, existe agora uma forma de ter a mesma em qualquer equipamento Android.

A aplicação “Tap, Tap”, desenvolvida pelo utilizador Quinny899 do portal XDA-Developers, permite que qualquer dispositivo Android possa contar com o gesto. A aplicação encontra-se ainda em fase de desenvolvimento, pelo que certamente existem algumas melhorias que podem ser feitas, mas para quem o pretende testar esta já se encontra disponível para download.

Esta aplicação utiliza os sensores do dispositivo para identificar quando se encontre a “bater” na parte traseira do mesmo, simulando em seguida o efeito do gesto para qualquer atividade que se pretenda.

A partir da interface principal da app é possível alterar algumas configurações, como a sensibilidade do gesto e quais as ações que se pretende realizar. As principais passam pela abertura do Google Assistente ou da câmara, mas isso pode ser totalmente personalizado para qualquer outra atividade.

Uma vez que utiliza os sensores do dispositivo para identificar o gesto, a funcionalidade poderá depender e variar consideravelmente do equipamento utilizado. Nos nossos testes, porém, não verificamos nenhum problema de maior – exceto algumas vezes que o gesto não era reconhecido.

Além disso, o Tap Tap é uma aplicação open-source, pelo que qualquer um poderá descarregar a mesma e editar conforme necessite. Esta encontra-se disponível no Github – de onde também se pode realizar o download da versão mais recente.

Necessita de configurar o Android para permitir a instalação de fontes externas caso utilize este método.

A Microsoft finalmente revelou uma funcionalidade para o Windows 10 que tinha vindo a ser requerida faz algum tempo pelos utilizadores: o Gestor de Pacotes dedicado do sistema. Tal como acontece no Linux, o Windows passa agora a ter suporte a pacotes que podem ser instalados diretamente pela linha de comandos – facilitando consideravelmente a tarefa de instalar diferentes aplicações.

Isto não será um conceito novo, e aplicações como o Chocolatey ou Ninite já permitiam algo similar. No entanto, será certamente algo bem esperado pelos utilizadores para facilmente instalarem diferentes apps, sobretudo depois de o Windows ser instalado de raiz.

O “winget” ainda se encontra em fase de testes, mas para os utilizadores interessados, existem já formas de proceder com a sua instalação. Neste guia iremos verificar como pode instalar o Gestor de Pacotes do Windows 10 em qualquer sistema.

1) Descarregue a aplicação de teste do Winget diretamente do GitHub da Microsoft, dedicado ao desenvolvimento do mesmo. Deve descarregar o ficheiro appxbundle.

2) Uma vez feito o download, execute a aplicação appxbundle descarregada. Deverá surgir uma janela a informar se pretende “atualizar”. Deverá carregar em “Atualizar” para proceder.

3) Feito isto, o gestor de pacotes deve encontrar-se instalado no sistema e pronto a utilizar.

> Como utilizar o Gestor de Pacotes do Windows 10?

É importante relembrar que o desenvolvimento do Gestor de Pacotes ainda se encontra bastante ativo, pelo que melhorias podem vir a surgir no futuro.

Por enquanto, o método mais simples de utilizar o mesmo será através da linha de comandos. Para tal, inicie a linha de comandos e tente utilizar o comando “winget”. Deve ser verificado um pouco de informação adicional sobre o gestor e alguns comandos úteis.

Em seguida deixamos alguns dos comandos mais vulgares de serem utilizados.

– winget search

Este comando permite pesquisar por nomes das aplicações a serem instaladas. Basta introduzir o comando seguido pelo nome (ou aproximado) da app que pretende instalar.

Por exemplo, “winget search note” deve apresentar uma lista de todas as apps possíveis de serem instaladas com esse termo.

Utilizar apenas o comando “winget search” ou “winget search | more” deverá apresentar uma listagem completa de todos os programas que podem ser instalados de momento.

– winget install

Este será o comando necessário para instalar um pacote. Basta escrever o mesmo seguido pelo nome do pacote a instalar. Por exemplo, “winget install Notepad++” irá instalar o Notepad++ no sistema diretamente do repertorio do programador no GitHub.

É importante sublinhar que o winget install atualmente vai sempre instalar o pacote – mesmo que este já se encontre no sistema. Além disso, não é possível remover os mesmos diretamente pela linha de comandos – algo que se encontra previsto de surgir na versão 1.0.

– winget source list

Este comando permite aceder à lista de todas as fontes disponíveis no seu sistema. A Microsoft espera integrar a possibilidade de utilizar diferentes fonte no futuro, mas nesta versão apenas pode ser utilizada uma fonte de cada vez.

O repertório principal da Microsoft conta atualmente com 278 aplicações possíveis de serem instaladas.

Ainda existe certamente algum trabalho a ser feito, mas o Gestor de Pacotes é uma ferramenta que pode vir a facilitar consideravelmente a tarefa dos gestores de sistemas, ou até mesmo dos utilizadores que pretendam uma nova forma de instalarem apps mais facilmente e rapidamente.

Com cada vez mais as redes sociais a terem impacto no marketing e divulgação de produtos e serviços, torna-se importante também ter as ferramentas certas para produzir estes conteúdos. Em alguns casos, isso envolve aprender novos conhecimentos de programas e funcionalidades avançadas.

Um desses exemplos encontra-se na criação, design e produção de conteúdos de imagens para redes sociais, Newsletters ou os mais variados fins. Criar imagens de produção é um processo que pode ser complicado para muitos, sobretudo quando a experiência com design também não é muita.

Felizmente, plataformas como a DesignCap podem ajudar nisso. A DesignCap fornece todas as ferramentas online para que qualquer pessoa possa criar as suas produções online facilmente, com ferramentas de edição de imagens simples de utilizar. Baseado numa interface “what you se eis what you get”, os utilizadores podem criar facilmente diferentes projectos de imagens na plataforma para os mais variados fins – imagens de covers, panfletos, imagens para redes sociais, entre outras.

Com uma combinação de centenas de templates prontos a utilizar, qualquer um pode rapidamente editar um tema especifico para as suas necessidades. Basta escolher um tema central e o template que pretende, editando posteriormente para se adaptar à sua marca. Obviamente, se assim o pretender, também pode criar toda a imagem de raiz, utilizando para tal as ferramentas disponíveis que permitem rapidamente e facilmente desenvolver os principais itens da imagem.

Se estiver com falta de criatividade, os templates são uma excelente forma de começar a ganhar inspiração. Além disso, a DesignCap fornece também um conjunto de imagens, cliparts e outros objetos que poderá utilizar livremente nos seus projetos, sendo também possível enviar as suas próprias imagens do computador caso nenhuma das que se encontre disponível se adeque ao que procura.

O mais interessante, porém, será o facto que todas estas ferramentas encontram-se disponíveis a custo zero – apesar de também existirem planos pagos com mais funcionalidades.

A versão “Free” permite o acesso a um conjunto mais limitado de templates e imagens, bem como apenas permite 5 uploads de imagens externas, 5 designs diferentes e a exportação em JPG. A versão Basic possui o custo de 4.99 dólares mensais, mas permite o acesso total a toda a coleção de templates e imagens, bem como o upload de 100 imagens externas, 100 designs e exportação em JPG e PNG de alta qualidade. A versão “PLUS”, por 5.99 dólares mensais, permite já o upload de 1000 imagens e guardar 1000 designs diferentes.

Caso pretenda experimentar a plataforma, poderá registar a sua conta a partir deste link.

Não existem dúvidas que as extensões para navegadores são um extra bem vindo, que normalmente adicionam mais funcionalidades aos sistemas. Apesar de serem bastante populares em navegadores para desktop, sobretudo para navegadores baseados no mesmo motor que o Chrome, ainda não são algo que esteja implementado em ambientes de dispositivos moveis.

Atualmente, o Firefox é o único navegador que suporta oficialmente extensões no seu navegador, mas existe uma alternativa para quem pretende manter-se dentro do ecossistema do motor de renderização Chromium.

O Kiwi Browser é o primeiro navegador para Android que, tal como o Chrome para desktops, permite a instalação de extensões diretamente da Chrome Web Store. O acesso à instalação de extensões abre portas para um novo conjunto de funcionalidades que podem ser adicionadas no navegador. Obviamente, nem todas as extensões são inteiramente compatíveis com este sistema, mas uma vasta maioria pode ser utilizada para adicionar novas funcionalidades no navegador.

Além disso, o navegador Kiwi conta com alguns extra de base, como é o caso do bloqueador de publicidade integrado, proteção contra cryptojacking e ainda melhorias a nível do carregamento das páginas web e da sua velocidade.

No geral, esta será uma excelente opção para quem esteja à procura de uma alternativa ao Google Chrome para Android e pretenda o suporte ao vasto conjunto de extensões que a Google fornece na sua plataforma online.

O Download pode ser realizado a partir da Google Play Store, neste link, sendo totalmente gratuito.

O CompatTelTunner.exe é um processo existente nas mais recentes versões do Windows 10, mas que para alguns utilizadores também pode ser uma verdadeira dor de cabeça devido aos recursos elevados que retira do sistema – sobretudo depois de o Windows ser atualizado ou algum programa instalado.

Mas afinal o que é o CompatTelTunner.exe? E para que serve?

Vamos analisar em mais detalhe este serviço do Windows 10 e ajudar a evitar ter os recursos elevados no mesmo.

> O que é o CompatTelTunner.exe?

O CompatTelTunner.exe, também conhecido como Windows Compatibility Telemetry, é um serviço existente no Windows 10, responsável por várias atividades dentro do sistema operativo.

A primeira passa por realizar a adaptação de certas configurações do sistema depois de ser feito um upgrade ao mesmo ou de ser instalada alguma nova aplicação. Além disso, também pode ser utilizado para recolher informação sobre o sistema operativo e o uso de aplicações, enviando essa informação para a Microsoft.

O Windows Compatibility Telemetry começou a ser integrado em sistemas Windows a partir da versão 7, com o update KB2977759, mas encontra-se praticamente em todas as versões do Windows 10 atualmente.

Apesar da sua funcionalidade, este serviço não é essencial para o funcionamento do sistema e das aplicações. No entanto, existem situações onde o mesmo pode retirar vastos recursos do sistema para as suas atividades, nomeadamente na utilização do processador e do disco.

O serviço também realiza a recolha de todas as aplicações instaladas no sistema, analisando as pastas das aplicações. Este processo é bastante intensivo a nível de recursos, sobretudo em sistemas mais antigos ou que tenham discos tradicionais mecânicos – e não beneficiem dos acessos mais rápidos dos SSD.

> O que causa o uso de recursos elevados?

Este serviço recolhe informação do sistema, nomeadamente analisando as aplicações instaladas a cada arranque, depois de ser instalada uma nova aplicação ou de ser feito uma atualização do Windows.

De tempos a tempos, o programa também recolhe dados estatísticos sobre o Windows e as aplicações do mesmo, enviando essa informação para a Microsoft. Estas tarefas exigem recursos a nível do processamento e do disco, pelo que um dos problemas mais comuns encontra-se sobre a utilização elevada do disco no arranque do sistema ou depois de instalar uma nova aplicação.

> Como o posso desativar o serviço?

A desativação do CompatTelTunner.exe não deve causar nenhum problema no funcionamento do Windows. Alias, para quem se preocupe com a recolha de dados do sistema e o seu envio para a Microsoft, desativar este serviço é até uma tarefa recomendada – apesar de não eliminar por completo o envio de informações.

O programa é normalmente ativado pelas tarefas agendadas padrão do Windows. Para desativar basta realizar os seguintes passos:

1- A partir do menu inicial do Windows, pesquise por “Programador de Tarefas”.

2- Uma vez dentro da janela do Programador de tarefas, no menu lateral, aceda a “Biblioteca do Programador de Tarefas” > “Microsoft” > “Windows” > “Application Experience”.

3- Sobre a lista de tarefas deve encontrar “Microsoft Compatibility Appraiser”, “ProgramDataUpdater” e “StartupAppTask”. Em cada uma das tarefas, clique com o botão direito do rato na mesma e selecione “Desativar”.

Estes passos deverão ser suficientes para impedir que o CompatTelTunner.exe volte a realizar atividades automáticas no seu sistema, sem causar qualquer contratempo na utilização regular do Windows.

De sublinhar que as tarefas podem ser novamente reativadas com futuras atualizações do Windows, obrigando a que repita o processo. Além disso, este método não impede o programa de ser executado dentro do sistema, mas será mais seguro do que remover por completo a aplicação ou o ficheiro responsável.

O Windows 10 tem vindo a ser uma grande aposta da Microsoft junto dos consumidores, mas desde o seu lançamento que este também tem vindo a ser criticado pelas suas praticas de privacidade pouco claras – e uma elevada recolha de informação a partir do mesmo.

A Microsoft tem vindo a fazer progressos nesse sentido, mas ainda está longe de ser um sistema totalmente “privado”, com muitos dados a serem enviados para a Microsoft para analises dos mais variados fins.

Um desses sistemas é a telemetria de aplicações no Windows, que segundo a Microsoft, permite recolher dados sobre o uso de aplicações do Windows e certos componentes deste.

Felizmente, para quem não pretenda enviar esta informação para os servidores da Microsoft, existe uma forma de desativar a funcionalidade através do uso do Editor de Política de Grupo Local (gpedit.msc).

Para tal deve seguir estes passos:

1- A partir do menu principal do Windows (ou no atalho do teclado WIN+R), pesquise por “gpedit.msc” e aceda a seguinte categoria – Configuração do Computador > Modelos Administrativos > Componentes do Windows > Compatibilidade Aplicacional

2- Dentro desta categoria, selecione a opção “Desativar a Telemetria Aplicacional”.

3- Defina a opção “Ativado”

4- Para garantir que o registo é aplicado com sucesso, reinicie o computador.

Realizado estes passos o sistema deixa de enviar informações adicionais sobre o uso de muitas aplicações padrão do Windows e de algumas que tenham sido instaladas pela Windows Store. No entanto tenha em conta que este método não evita a recolha de todas as informações do sistema, que ainda poderá continuar a enviar alguns detalhes para analise da Microsoft – será apenas destinado a desativar essa recolha em algumas apps do Windows 10.

 

O Google Chrome tem vindo a alterar drasticamente a forma como a barra de endereço é utilizada no dia a dia da navegação, tanto que esta pode ser utilizada atualmente para os mais variados fins.

 

Não apenas para colocar o endereço dos sites a visitar, esta pode também ser utilizada para rápidas contas, conversões, pesquisas no Gmail e Google Drive, entre muitas outras funções. Mas algo que se encontra “escondido” nas definições do Chrome é a pesquisa entre abas.

Pesquisar um determinado termo num website é relativamente simples no Chrome, mas e se pretender pesquisar esse mesmo termo sobre todas as abas que tiver abertas no momento? O processo pode ficar mais complicado, e é aqui que entra esta pequena dica.

 

Neste artigo iremos ver como pode ativar o sistema de pesquisa da barra de endereços para pesquisar um determinado termo sobre todas as abas abertas no navegador, sem ter de alternar entre as mesmas.

 

Em primeiro lugar, deve ser ativada uma flag do navegador para ativar a funcionalidade – tendo em conta que não se encontra ativa por padrão. Para tal basta aceder a “chrome://flags/#omnibox-tab-switch-suggestions” (sem aspas).

 

Agora, na opção da flag “Omnibox tab switch suggestions”, deverá modificar a mesma do “Default” para “Enable”, reiniciando em seguida o navegador. Feito isto, está tudo pronto para realizar pesquisas mais rápidas.

 

 

Para testar a funcionalidade, abra um conjunto de abas no navegador, e sobre a barra de endereços, coloque um termo que gostaria de pesquisar sobre o título de todas as abas abertas. Deve ser automaticamente apresentado em primeiro lugar os resultados das abas que tenham esse mesmo termo – além de poder facilmente alternar para essa aba.

 

Esta pequena dica pode ser bastante útil para os utilizadores que costumem ter um conjunto elevado de abas abertas ao mesmo tempo, evitando ter de aceder a cada uma para encontrar aquilo que realmente procura, sobretudo quando o espaço das abas impede de verificar o título da janela.

 

O IMEI (International Mobile Equipment Identity) de um dispositivo móvel pode ser considerado como o “Cartão de Identificação” do equipamento a nível mundial. Este é um número único de identificação, criado para cada smartphone que se encontra no mercado.

 

No geral, é como se fosse uma impressão digital. Cada dispositivo no mercado possui o seu próprio IMEI, e este pode ser útil em várias situações. Por exemplo, se o dispositivo for roubado, é possível às operadoras impedirem o acesso de um determinado IMEI à ligação com a sua rede, o que torna o uso do smartphone praticamente inútil.

 

É sempre importante ter este número salvaguardado, e se nunca o fez, é algo simples e que pode vir a ajudar no futuro. Neste artigo iremos descrever como pode verificar o IMEI do seu dispositivo em várias formas diferentes.

 

1- A mais simples…

 

 

O método mais simples de verificar o IMEI é através do próprio dispositivo. Se marcar o número “*#06#”, em qualquer dispositivo móvel independentemente da marca ou modelo, irá ser apresentado o IMEI do mesmo.

Este é o método mais simples de verificar o número de IMEI e de guardar o mesmo, além de funcionar em qualquer dispositivo – mesmo os mais antigos.

 

2- Caixa do smartphone

 

Se ainda possui acesso à caixa original do smartphone, onde o mesmo vinha embalado quando o comprou, o IMEI costuma encontrar-se presente numa etiqueta na parte lateral da mesma. Isto será útil quando o dispositivo tiver sido perdido e tiver de aceder rapidamente ao seu número, ou em situações onde não possa estar fisicamente com o equipamento.

 

3- “Localizar o meu dispositivo” da Google

 

Se o seu dispositivo for um smartphone Android, e tiver ligado o sistema de localização do mesmo, é possível aceder ao número de IMEI a partir da consola da Google para localização do equipamento.

Acedendo ao site da Google para “Localizar o meu dispositivo”, e verificando no menu dos dispositivos configurados na conta, é possível aceder a informações sobre o mesmo, onde se inclui o IMEI.

 

 

De notar que o equipamento não necessita de se encontrar ligado à Internet para que esta informação seja apresentada – ela é recolhida assim que realiza o login na sua conta Google.

 

4- iCloud da Apple

 

 

Se possuir um iPhone, também poderá utilizar o seu sistema de localização e a respectiva funcionalidade do iCloud para identificar o IMEI do mesmo.

Acedendo a icloud.com, na secção “Definições” > “Os meus dispositivos”, se clicar sobre o dispositivo pretendido deve surgir toda a informação relativamente ao mesmo, onde se inclui o número de identificação.

 

De notar que o equipamento não necessita de se encontrar ligado à Internet para que esta informação seja apresentada – ela é recolhida assim que realiza o login na sua conta da Apple.

 

5- Através da Área de Cliente das operadoras

 

Se a sua operadora possui uma Área de Cliente dedicada, é possível que a informação do IMEI também surja sobre a mesma. A maioria das operadoras nacionais colocam nas suas Áreas de Cliente a informação sobre o dispositivo a utilizar o cartão SIM, onde entre os dados enviados para a mesma encontra-se o número de IMEI.

 

Este processo poderá variar consoante a operadora e o site da mesma, pelo que o recomendado será analisar primeiro se possui acesso a esta área ou confirmar com a mesma se o número surge descrito nesta secção.

Como dica, aqui ficam as Áreas de cliente das principais operadoras em Portugal:

• Vodafone – https://my.vodafone.pt/
• NOS – https://cliente.nos.pt
• MEO – https://www.meo.pt/cliente

 

Se utilizou um dos passos neste artigo, deve ter em sua posse o IMEI do seu equipamento.

Agora é uma boa altura para o guardar num lugar seguro, pois nunca se sabe quando poderá necessitar do mesmo.

 

Se possui diversas contas do Gmail, pode ser um pouco complicado aceder a todas as novas mensagens recebidas em cada uma. Abrir uma nova aba com cada uma das contas, verificar as mensagens em si, descartas as de spam… é uma tarefa complicada.

 

No entanto, para os utilizadores do Chrome, esta tarefa pode ser consideravelmente mais simples através do uso da extensão “Checker Plus for Gmail”. Esta extensão do Google Chrome permite que os utilizadores tenham acesso, de forma simples e rápida, a todas as suas contas de email diretamente da barra principal do navegador.

 

A extensão conjuga todas as contas que estejam ativas no navegador, e sejam relacionadas com o Gmail, num único local. Além disso, é também possível receber uma notificação sempre que sejam recebidas novas mensagens – mesmo que o Chrome ou a aba do Gmail não esteja aberta.

 

 

A extensão permite um vasto conjunto de personalizações, desde modificar o som das notificações de novos emails, o conteúdo destas notificações, botões, sons e até qual a ação principal quando se clica na mesma.

 

 

Além disso, apesar de ser marcada para funcionar no “Gmail”, é também possível configurar diferentes serviços de email na mesma – desde que tenham acesso POP/IMAP.

 

 

No geral, esta extensão será essencial para quem queira um método simples e rápido de gerir diferentes contas do Gmail, ou pretenda ser rapidamente notificado sobre qualquer nova mensagem nas mesmas.

A extensão encontra-se disponível na Chrome Web Store, através deste link.

 

Os utilizadores de aplicações no Android – sobretudo jogos – estão habituados a encontrar publicidade nas mesmas. Para todos os efeitos, os programadores necessitam de obter rendimento das aplicações que criam, e a publicidade online é uma das formas mais simples de se fazer isso.

 

No entanto, em muitos casos, esta publicidade pode tornar-se bastante incomodativa ou até mesmo malicioso. Nos últimos tempos têm vindo a surgir cada vez mais casos de aplicações que ocultam a publicidade dos utilizadores, mas continuam a gerar falsos acessos nas mesmas – consumindo dados e recursos dos dispositivos moveis dos utilizadores no processo.

Além disso, existem todas as questões sobre a privacidade dos utilizadores e a recolha de informação dos mesmos para apresentação de publicidade direcionada, ou casos de malware distribuído nestes sistemas.

 

 

No caso da internet regular, é muito fácil instalar uma extensão de bloqueio de publicidade no navegador para evitar a apresentação da mesma. Mas no caso de apps para Android a tarefa torna-se mais complicada. Exceto se utilizar a aplicação “personalDNSFilter” para esta atividade.

 

Basicamente, a “personalDNSFilter” trata-se de uma aplicação de bloqueio de publicidade para Android. Esta permite bloquear a apresentação de publicidade nos sites que o utilizador aceda pela Internet, mas sobretudo dentro do próprio sistema operativo e aplicações instaladas.

A aplicação funciona através da criação de uma VPN local no Android, que filtra todo o tráfego que é enviado e recebido pelo sistema. Com isto, a aplicação pode utilizar as tradicionais listas de bloqueio da publicidade para filtrar pedidos feitos a domínios desta.

 

A VPN é criada de forma local dentro do Android, e apesar de todo o tráfego passar pela mesma, nenhum conteúdo é enviado para terceiros. Esta apenas é utilizada para permitir o bloqueio de qualquer domínio externo que seja relativo a publicidade ou tracking.

Ou seja, apesar de o termo VPN estar normalmente associado à ligação com servidores remotos, todo o processo é realizado dentro do sistema

 

A utilização da aplicação é bastante simples: basta ligar, selecionar as listas que se pretende ativar, e iniciar a VPN. O Android poderá deixar uma mensagem de alerta a informar que todo o tráfego irá ser enviado para esta VPN, mas como visto anteriormente, os dados são filtrados apenas de forma local dentro da app.

 

 

O utilizador pode ainda controlar quais as listas de bloqueio que pretende ativar – tendo em conta que, quantas mais listas forem ativadas, mais memoria RAM será necessária e mais lentos podem ficar os pedidos à Internet, devido a ser necessário mais tempo para averiguar o bloqueio.

 

 

É também possível selecionar quais as apps que pretende colocar na “lista branca”, de forma a que não sejam filtrados anúncios nas mesmas – útil para aplicações que não funcionem corretamente com o bloqueio ativo ou onde pretenda apoiar os criadores. Por fim, uma vez que todos os pedidos de rede são filtrados pela VPN local, é também possível modificar os servidores DNS que se pretenda utilizar com a ligação Wi-fi e de dados móveis – por exemplo, para contornar possíveis bloqueios de DNS ou garantir mais privacidade nas ligações.

 

 

Uma vez que esta aplicação não é permitida na Play Store, o seu download apenas pode ser realizado a partir de lojas de terceiros ou diretamente pelo site do criador. Recomendamos que o download seja feito a partir do site do criador da app.

Em alternativa, o download direto do APK pode ser feito neste link.

 

De relembrar que, para instalar aplicações fora da Play Store, os utilizadores necessitam de ativar a respetiva função nas definições do Android.

Além disso, o código completo da aplicação encontra-se disponível no Github, para quem pretenda verificar o mesmo ou até criar a sua própria adaptação.

 

E lembre-se de ativar a publicidade nas aplicações que pretenda suportar os criadores

 

Ter os dados divulgados na Internet é um dos problemas mais graves que pode acontecer a qualquer utilizador, mas infelizmente é também algo bastante vulgar de ocorrer. Praticamente todos os dias surgem notícias de empresas que tiveram os seus dados comprometidos, onde podem ser divulgados publicamente diversas informações pessoais dos utilizadores.

 

Mesmo que o utilizador não tenha registado uma conta em alguma plataforma especifica, ainda assim os seus dados podem ter sido comprometidos de alguma forma – umas vezes mais grave, com dados de cartões de crédito ou moradas, e noutras vezes menos, como é o caso de apenas o endereço de email ou informação básica como IP.

 

Descobrir quais as entidades que podem ter sido comprometidas e quais os dados comprometidos é uma tarefa complicada… mas a Mozilla pretende ajudar nisso mesmo com o Firefox Monitor.

 

 

Este serviço associado ao Firefox permite que os utilizadores verifiquem se o seu email foi comprometido em algum ataque no passado, e fornece uma lista de quais os serviços afetados e os dados concretos que podem ter sido comprometidos.

 

Para utilizar o serviço basta aceder ao site do Firefox Monitor e introduzir o email pelo qual pretende pesquisar possíveis violações de dados. O site rapidamente apresenta uma lista de todos os serviços onde o mesmo terá sido comprometido.

O site apresenta ainda algumas informações úteis sobre como proteger os seus dados e quais os passos a seguir para garantir a segurança dos seus dados.

 

 

Por fim, é ainda possível registar uma conta da Mozilla, para garantir que é notificado sempre que seja verificada uma nova violação de dados e onde o seu email esteja incluído. Quando isto acontece, é enviado automaticamente um email para o seu endereço com mais informações sobre o roubo de dados e como deve proceder.

 

O serviço é uma excelente adição ao já conhecido Have i been pwned?, tanto que a base de dados da plataforma utiliza os mesmos dados que estão neste serviço, juntando ainda algumas listas dedicadas da Mozilla sobre vulnerabilidades descobertas mais recentemente.

Não custa verificar se o seu email e dados pessoais estão seguros, à distancia de um clique em Firefox Monitor.

 

Caixa de entrada – quando ouve este termo provavelmente lembra-se da sua caixa de entrada de email, e nesta o mais provável é que tenha um conjunto de mensagens publicitárias ou de pouco relevo.

 

A maioria dos utilizadores possuem nas suas contas de email mensagens que nunca chegam a ser lidas, e apesar de não serem diretamente spam, muitas são totalmente dispensáveis e não possuem qualquer interesse – como é o caso das centenas de newsletters de sites a que nunca mais acedeu para além de “um registo único”.

 

Seja como for, a grande maioria possui as suas contas de email e caixas de entrada cheias e com mensagens dispensáveis, o que complica a tarefa de gerir emails que podem realmente ter algum interesse ou importância.

 

Dentro das formas de gerir as caixas de entrada, cada utilizador possui a sua própria “mecânica”, mas uma que tem vindo a ganhar relevo nos últimos tempos é conhecida como “Inbox Zero”. Esta técnica de gestão de email é considerada uma das melhores para facilitar a gestão dos emails recebidos, além de aumentar e melhorar a produtividade pessoal.

 

> O que é o Inbox Zero?

 

 

Ao contrário do que o nome indica, Inbox Zero não corresponde a deixar a caixa de entrada das suas contas de email “limpa” e sem qualquer conteúdo. O conceito foi inicialmente apresentado em 2006, pelo expert em produtividade Merlin Mann, e desde então tem vindo a ser reconhecido como uma das formas mais eficazes de gerir as caixas de entrada.

 

Conforme o email tem vindo a ser um meio de comunicação cada vez mais importante, cada vez mais as caixas de entrada dos utilizadores são o “alvo” de mensagens pessoais, de trabalho e promocionais. Quem nunca chegou ao trabalho depois de um período de fim de semana, apenas para encontrar o seu email com centenas de novas mensagens?

E a situação apenas tende a piorar a partir dai, porque muitas vezes as mensagens que são recebidas são ignoradas logo à partida pelos utilizadores – por vezes tendo em conta apenas o assunto ou remetente – o que leva a uma desorganização ainda maior.

 

Então chegamos ao ponto principal: o que é o “Inbox Zero”? Basicamente é uma forma de gestão das caixas de entrada, onde o objetivo passa por ter zero emails por ler na pasta de entrada principal, e todas as mensagens respondidas, lidas, eliminadas ou a ação que seja considerada mais efetiva.

 

> Pode aumentar a produtividade?

 

 

Imagine o seguinte cenário: está a trabalhar ao longo do dia, e quando entra na caixa de entrada do seu email verifica uma centena de mensagens por ler ou responder. Possivelmente vai perder uma boa parte do tempo a tentar decifrar as que são realmente uteis e as que não são necessárias – ou são apenas publicidade.

 

Mesmo que não tome medidas imediatas, o pensamento vai continuar ao longo do dia, pois certamente se vai recordar daquele “número” de mensagens não lidas ou ignoradas, e pensar se existia alguma que devia ter visto ou era importante, mas escapou da vista…

 

Ao perder um pouco de tempo todos os dias para aplicar a estratégia do Inbox Zero, pode reduzir consideravelmente estes pensamentos e aumentar ainda mais a sua produtividade – algo que apenas se irá tornar mais simples com o passar do tempo.

 

> Quais as estratégias do Inbox Zero?

 

 

Depois de ter definido um período de tempo para realizar a gestão da sua caixa de entrada, aplique a ação que considere necessária para cada mensagem:

 

• Eliminar: a mensagem de email recebida é relevante? É de um contacto conhecido? Ou é apenas publicidade? Se não tiver interesse no conteúdo, elimine a mensagem imediatamente.
• Delegar: a mensagem é destinada a si? Ou devia antes ser enviada para outra pessoa, talvez outro departamento dentro da empresa? Se for este o caso, reencaminhe a mesma para a pessoa correta ou passe a informação acerca da mensagem.
• Arquivar: Alguns emails podem não necessitar de uma resposta imediata, mas ainda assim é boa prática manter os mesmos na sua conta de email. Invés de remover os mesmos, e dessa forma perder o conteúdo, tente antes arquivar as mensagens. Desta forma, poderá sempre aceder às mesmas no futuro e elas deixam de se encontrar na caixa de entrada.
• Responder: Mesmo que tenha pouco tempo, tente sempre responder às mensagens que sejam importantes de forma imediata. Muitas das vezes a resposta demora apenas dois minutos. Adiar a resposta pode parecer uma boa ideia à partida, mas apenas irá levar a mais confusão a longo prazo.

 

Independentemente de qual a estratégia que utilize para “limpar” a sua caixa de entrada, é importante manter o seu email limpo, organizado e consistente. Veja a caixa de entrada do email como a sua zona de trabalho: quanto mais desorganizada, pior.

 

O famoso “ecrã azul” do Windows é bem conhecido por qualquer utilizador deste sistema operativo. Apesar disso, são também um dos problemas mais temidos, visto que apenas acontecem quando existe uma falha catastrófica do sistema operativo que impede o seu correto funcionamento.

 

Apesar de o ecrã ter vindo a sofrer algumas alterações ao longo dos anos, no Windows 10 foi onde se verificou uma maior mudança neste sentido. O ecrã azul de erro passou a contar com mais informações, mas também um design mais apelativo – para contrariar o stress que os utilizadores podem verificar ao verem o ecrã.

 

No entanto, sabia que não existe apenas uma cor para o ecrã “azul” do Windows? Na verdade, este ecrã pode apresentou outro género de cores consoante o tipo de erro que aconteça, e apesar de raro, um dos que pode ocorrer é o “ecrã laranja”, ou “Orange Screen of Death”.

 

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Q1S39kxopt4]

 

Este ecrã apresenta a mesma mensagem de erro, mas a cor azul é substituída por um tom alaranjado. Normalmente este erro encontra-se derivado com problemas na gráfica ou sistema de imagem do computador, mas neste artigo iremos analisar as principais causas do mesmo e como resolver.

 

> Atualize as drivers

 

Como referido, uma das causas para o ecrã laranja de erro pode ser derivado da gráfica do sistema, e consequentemente as drivers que estejam instaladas no sistema operativo. Caso algum dos ficheiros seja incorreto para a placa gráfica instalada, ou algum ficheiro tenha sido corrompido, o Windows pode deixar de arrancar.

 

 

Neste caso, a atualização das drivers da placa gráfica deve resolver o problema. Se conseguir aceder ao Windows, o recomendado será instalar as drivers mais recentes a partir do site da fabricante.

Se o arranque não é possível, deverá tentar arrancar o Windows em Modo de Segurança e instalar as versões mais recentes a partir desse meio.

 

> Overclock em demasia

 

 

Caso tenha realizado o overclock da placa gráfica, e verifique em algum momento o ecrã laranja de erro, tente reduzir os valores do overclock. A maioria das placas gráficas suportam algum tipo de overclock, mas poderá estar a tentar valores mais elevados do que os razoáveis para o seu sistema.

 

> DRIVER_IRQL_NOT_OR_LESS_EQUAL

 

Caso verifique o ecrã laranja de erro em conjugação com a mensagem de erro “DRIVER_IRQL_NOT_OR_LESS_EQUAL”, a causa mais provável será derivado das drivers. Isto pode acontecer caso tenha instalado uma versão incorreta ou algum programa tenha modificado as drivers padrão.

Tal como no primeiro ponto, teste atualizar as drivers da gráfica para a versão mais recente ou reinstalar as existentes, seja a partir do Windows ou do Modo de Segurança do sistema.

 

> Desinstale software instalado recentemente

 

Caso o ecrã laranja tenha surgido depois de instalar alguma aplicação no sistema, poderá indicar algum tipo de incompatibilidade dessa aplicação com a sua placa gráfica/drivers. Neste caso, desinstalar o programa deve resolver o problema – juntamente com uma reinstalação das drivers apenas por precaução.

 

> Se tudo o resto falhar…

 

Caso todas as tentativas de corrigir o ecrã laranja falhem, o mais provável será de a mensagem de erro se encontrar relacionada com o próprio hardware. Certifique-se que a placa gráfica encontra-se a funcionar corretamente e, se possível, teste a mesma noutro sistema.

 

 

Caso se trate de um portátil, a situação poderá ser mais complicada de verificar, mas tente utilizar tanto a gráfica integrada como a dedicada (caso seja possível) através da utilização de uma porta de saída de imagem do sistema.

 

Poderá também existir algum problema de compatibilidade entre o próprio hardware. Verifique se todos os componentes são compatíveis entre si, nomeadamente o processador, RAM, gráfica e se a fonte está a funcionar corretamente.

 

Numa altura em que um utilizador pode possuir diversos smartphones, tablets ou computadores ligados entre sim, existe uma tarefa que ainda é algo complicada de se realizar: enviar texto entre os diferentes sistemas de forma simples e rápida.

 

Se estiver a trabalhar no computador mas necessitar de enviar um texto rápido para o smartphone, ou copiar e colar algo no mesmo, a tarefa não é tão simples como parece. Funcionalidades como o Área de Transferência sincronizada na Cloud do Windows 10 podem ajudar, mas não funcionam em sistemas operativos diferentes.

 

É aqui que entra o site “clipboard.ninja” para ajudar, permitindo enviar – de forma segura e rápida – texto simples para diferentes equipamento e sem necessitar de instalar nenhuma aplicação ou configurações.

 

Quando acede ao site sobre um dispositivo, é apresentado o “ID” do seu sistema. Com este ID, pode depois aceder ao mesmo site a partir de outro dispositivo diferente, e introduzir o número na caixa de texto para sincronizar a partilha de mensagens entre os mesmos.

 

 

Quando os equipamentos estão sincronizados, pode depois enviar mensagens de texto simples de forma simples e rápida, independentemente dos sistemas onde se encontre – desde que consiga aceder ao website, poderá partilhar o texto.

 

 

Basicamente trata-se de uma Área de Transferência totalmente online, que permite facilmente transferir pequenos textos entre dispositivos. É também possível interligar mais do que apensa dois equipamentos, desde que mantenha o mesmo ID guardado e aceda a este.

 

Um dos principais pontos de vantagem deste serviço encontra-se a nível da segurança e encriptação dos conteúdos. Todos os textos partilhados no mesmo ficam disponíveis apenas na duração da sessão, e não permanecem armazenados nos servidores. Além disso, o serviço é totalmente open-source, pelo que pode verificar o código completo do mesmo ou adaptar para as suas necessidades.

 

Site oficial: clipboard.ninja

 

Manter o Windows otimizado tem vindo a ficar bem mais simples, mas ainda existem algumas áreas onde a Microsoft precisa de melhorar. As mais recentes versões do Windows 10 contam com funcionalidades de otimização e limpeza do sistema, a grande maioria em funcionamento automático.

 

Porém, estas ferramentas nativas nem sempre limpar todas as áreas necessárias do sistema – centrando-se sobretudo em algumas mais genéricas. É aqui que entra o programa “System Ninja”.

 

Este pequeno programa pode ser visto como uma alternativa ao popular CCleaner, fornecendo aos utilizadores uma forma de verificarem os seus sistemas por ficheiros de “lixo”, não apenas em algumas zonas mais utilizadas mas sim em todo o disco.

O programa conta com uma interface minimalista e simples de utilizar. Em apenas um clique pode-se iniciar a pesquisa pelos ficheiros de lixo, e em poucos minutos os resultados devem ser apresentados.

 

 

A aplicação conta ainda com algumas funcionalidades extra, como é o caso do Gestor de Arranque – que permite identificar todas as aplicações que estão configuradas para arrancar automaticamente com o Windows – e ainda um desinstalador integrado de aplicações.

 

A aplicação fornece ainda uma forma simples e rápida de verificar os componentes do sistema, onde é possível aceder a detalhes adicionais sobre os discos rígidos, processador, ram, motherboard e outros componentes.

 

 

O principal objetivo desta aplicação passa por fornecer uma forma simples e rápida de fazer a limpeza do sistema, sem que o utilizador tenha de se preocupar com configurações complicadas. Todas as definições padrão estão já configuradas para a maioria dos utilizadores – embora os mais avançados possam definir o que pretendem ou não ver removido do sistemas.

 

O mais interessante sobre esta aplicação será certamente a sua forma simples de atuar: sem publicidade – excepto um pequeno botão para realizar o upgrade para a versão Pro, que fornece apenas algumas funcionalidades extra – e a simples interface de utilizar. Não existem configurações desnecessárias ou receios a nível da privacidade, nem serviços em segundo plano a consumir recursos. Tudo é feito no momento, e rapidamente.

 

O System Ninja é totalmente gratuito e encontra-se disponível para todas as versões mais recentes do Windows.

 

Download:

Site oficial (Gratuito)

 

O menu inicial introduzido com o Windows 10 certamente que foi uma das grandes alterações do sistema, depois do desastre que ocorreu com o Windows 8 e a sua interface complicada.

 

A Microsoft sempre manteve um menu inicial claro e simples de utilizar, mas com o Windows 8 e 8.1 a interface sofreu grandes mudanças. O tradicional menu inicial foi deixado de lado, passando a ocupar todo o ecrã e apresentando as apps num formato fora do comum.

Invés de se ter uma lista para acesso às aplicações instaladas, os utilizadores tinham de navegar numa interface estranha e adaptada mais para ecrãs em toque do que rato e teclado.

 

 

Felizmente esta funcionalidade foi removida com o Windows 10, tendo retornado uma versão clássica do menu inicial, que ainda permite mais interatividade que as versões anteriores, mas mantém um estilo simples e claro de utilizar.

 

O funcionamento comum deste menu é que, quando o utilizador abre uma determinada aplicação a partir do mesmo, o menu fecha-se automaticamente e a janela principal da app surge em primeiro plano. Mas e se for necessário abrir vários programas diferentes?

 

Felizmente existe uma forma simples de fazer isso mesmo. Caso mantenha pressionada a tecla de “Win”, enquanto o menu inicial se encontre aberto, pode depois utilizar o rato para abrir múltiplas aplicações sem nunca fechar o mesmo. Enquanto permanecer com a tecla pressionada, o menu irá permanecer também aberto, com as apps a surgirem em segundo plano.

 

 

Apesar de a maioria dos utilizadores raramente necessitar de abrir diferentes aplicações ao mesmo tempo, esta pequena dica poderá ajudar quando for necessário, e é sempre um extra a manter em mente da próxima vez que for abrir uma aplicação do Windows e necessitar de outra imediatamente a seguir, poupando alguns cliques.

 

O “Lazy Load” é uma técnica conhecida para otimização no carregamento de conteúdos online. Através da mesma, os conteúdos de um website são carregados apenas quando o utilizador se encontre a verificar no ecrã os mesmo – invés de carregar todos os conteúdos aquando o primeiro acesso.

 

Esta é uma prática aplicada em alguns websites, sobretudo os que possuem grandes portefólio de imagens. Invés de carregar todos os conteúdos de uma vez – o que iria demorar algum tempo, sobretudo em ligações mais lentas – os sites carregam apenas os que estejam a ser visíveis no momento.

 

O Chrome e Firefox também começaram a implementar esta funcionalidade de forma nativa nos navegadores, com vista a abranger todos os websites. Apesar de ainda se encontrar numa fase de testes, os utilizadores podem desde já ativar a funcionalidade para garantir uma navegação mais fluída e rápida.

De notar, no entanto, que esta ainda pode causar problemas com alguns websites. Caso verifique algum problema, existe sempre a possibilidade de desativar a funcionalidade a qualquer momento.

 

Neste artigo iremos verificar como pode ativar e desativar a funcionalidade no Chrome e Firefox.

 

– Ativar/desativar no Chrome

 

Para ativar ou desativar o lazy Loading no Chrome, é necessário aceder à página secreta de configurações do mesmo – “Chrome://flags”. De notar que o Chrome deve encontrar-se na sua versão mais recente, doutra forma as flags podem não ser encontradas.

Para tal, basta aceder aos seguintes locais:

• chrome://flags/#enable-lazy-image-loading
• chrome://flags/#enable-lazy-frame-loading

 

Também poderá pesquisar individualmente pelos termos “enable-lazy-image-loading” e “enable-lazy-frame-loading” dentro da página Chrome://flags.

Em seguida, sobre ambos, selecione se pretende ativar ou desativar a funcionalidade. No final resta apenas reiniciar o navegador para verificar as alterações.

 

 

– Ativar/desativar no Firefox

 

Para ativar ou desativar o Lazy Loading no Firefox é necessário aceder à página de configurações adicionais do navegador – em about:config.

 

Para tal, escreva na barra de endereços “about:config” e, sobre a mensagem de alerta que deverá surgir, pressione “Eu compreendo os riscos” para avançar. Em seguida utilize a barra de pesquisa para encontrar a configuração “browser.sessionstore.restore_on_demand”.

Clique com o botão direito do rato na mesma e selecione a opção para Alternar o valor padrão (ativando ou desativando). Em seguida reinicie o navegador.

 

 

Verificou diferenças ao ativar ou desativar esta funcionalidade?

Deixe o seu comentário.

 

No início do ano, os consumidores foram afetados pela descoberta das vulnerabilidades Spectre e Meltdown, que afetaram praticamente todos os processadores da Intel e AMD em circulação, mesmo os mais recentes no mercado. As empresas apressaram-se a lançar as suas soluções de correção para o problema via software e atualizações, mas com isto vieram também alguns problemas.

 

Devido ao formato como as falhas afetavam os processadores, as implementações de correção destes problemas iria causar uma grave quebra de desempenho na maioria dos processadores – com alguns a obterem menos 20% do seu rendimento original. Este seria um bem necessário a ser aplicado, para garantir a segurança dos sistemas.

 

No entanto, durante a semana passada, a Microsoft disponibilizou uma nova atualização para o Windows 10 na sua versão 1809 e para Windows Server 2019, a qual contava com uma nova funcionalidade que pode melhorar consideravelmente o desempenho dos sistemas e garantir a proteção contra o ataque Spectre v2 (CVE-2017-5715).

 

Apelidada de “Retpoline”, esta funcionalidade criada pela Google garante o mesmo nível de segurança contra os ataques de Spectre enquanto melhora o desempenho dos processadores em até 25%. A empresa afirma que este valor foi testado em processadores Broadwell e durante a abertura de software popular, como o Office.

 

A atualização já deverá ter sido disponibilizada para todos os sistemas que a possam utilizar, no entanto, a correção não se encontra ainda ativada por padrão, uma vez que necessita de ainda mais alguns testes. Os utilizadores podem, no entanto, ativar manualmente a mesma e assim beneficiarem do desempenho adicional do sistema. A Microsoft recomenda que esta funcionalidade apenas seja ativada por utilizadores com conhecimentos técnicos, uma vez que pode levar a problemas em certos sistema – por prevenção, realize um backup dos dados importantes antes de ativar.

 

Além disso, é importante sublinhar que os processadores Skylake e de gerações posteriores da Intel não são compatíveis com Retpoline. Da mesma forma, utilizadores de sistemas AMD não deverão ter de ativar esta funcionalidade.

 

Para ativar esta nova funcionalidade deve seguir os seguintes passos:

 

1) Aceda à linha de comandos em modo de Administrador. Para tal, abra o menu inicial e pesquise por linha de comandos, seguindo-se pela opção “Executar como Administrador”.

 

 

2) A partir da linha de comandos, introduza os seguintes comandos – um de cada vez.

 

– Para Windows 10 v1809:

 

reg add “HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management” /v FeatureSettingsOverride /t REG_DWORD /d 0x400

 

reg add “HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management” /v FeatureSettingsOverrideMask /t REG_DWORD /d 0x400

 

Também poderá realizar o mesmo processo descarregando o ficheiro de registo com a configuração, e abrindo o mesmo no seu sistema.

 

– Para Windows Server 2019:

 

reg add “HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management” /v FeatureSettingsOverride /t REG_DWORD /d 0x400

 

reg add “HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management” /v FeatureSettingsOverrideMask /t REG_DWORD /d 0x401

 

Também poderá realizar o mesmo processo descarregando o ficheiro de registo com a configuração, e abrindo o mesmo no seu sistema.

 

3) Reinicie o sistema operativo e a funcionalidade deve ser automaticamente ativada durante o arranque. Não será necessário nenhum passo adicional ou configuração extra.

 

Para verificar se a configuração se encontra ativa, poderá aceder ao PowerShell do sistema operativo – a partir do menu inicial, pesquise por “PowerShell” – e execute o seguinte comando: “Get-SpeculationControlSettings”.

Caso verifique as opções “BTIKernelRetpolineEnable” como “True” e “BTIKernelImportOptimizationEnable” como “True”, a funcionalidade encontra-se ativa.

 

Caso, por alguma razão, necessite de reverter as configurações, poderá utilizar os seguintes comandos:

 

reg add “HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management” /v FeatureSettingsOverride /t REG_DWORD /d 3 /f

 

reg add “HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management” /v FeatureSettingsOverrideMask /t REG_DWORD /d 3 /f

 

Verificou alguma melhoria a nível do desempenho do sistema depois de ativar a funcionalidade?

Deixe o seu comentário.

 

Com cada vez mais ataques e ficheiros maliciosos a serem distribuídos pela Internet, manter o sistema seguro é algo fundamental. Existem várias soluções de antivírus no mercado, umas melhores do que outras no que respeita a proteção e funcionalidades, mas para os utilizadores pode-se tornar confuso sobre qual a melhor opção a escolher.

 

Apesar de versões pagas terem, geralmente, funcionalidades mais avançadas de proteção, os utilizadores podem manter-se seguros ao utilizarem um bom e reconhecido programa antivírus, sem sequer precisarem de investir um cêntimo. É exatamente nestes programas que nos iremos centrar sobre este artigo: um conjunto de softwares antivírus para manter-se seguro online e offline, totalmente gratuitos.

 

Analisamos várias das opções no mercado para lhe apresentar uma lista com os mais adequados para cada utilizador, e com as melhores opções para proteger a sua vida digital ao longo de 2019.

 

– Bitdefender Antivirus Free Edition

 

 

O nome “Bitdefender” é bem conhecido no mercado da segurança informática, contando com um dos melhores antivírus atualmente existentes na sua versão paga. Mas para quem esteja à procura de uma solução gratuita, a empresa também a disponibiliza.

 

O Bitdefender Antivirus Free Edition conta com as funcionalidades de proteção que se encontram também nas versões pagas, mas numa interface mais simples de utilizar e deixando de lado algumas funcionalidades mais avançadas.

O programa é bastante simples de utilizar, e praticamente é apenas necessário instalar e fica logo protegido. Não existem configurações complicadas e todo o sistema fica logo protegido a partir do primeiro momento, contando com a base de dados de vírus da empresa – bem reconhecida por ficar sempre acima de muitos concorrentes no que respeita a proteção contra novas ameaças. Outra vantagem encontra-se nos recursos utilizadores, que são relativamente reduzidos, excelente para sistemas mais modestos.

 

Esta versão conta ainda com análise de ficheiros baseado na sua atividade no sistema, e com proteção contra phishing. No entanto, os utilizadores que pretendam um pouco mais de controlo sobre as definições poderão sentir algumas dificuldades, visto que a interface simples do programa não fornece controlos avançados neste aspeto. Além disso, este também não conta com a possibilidade de serem agendadas verificações periódicas do sistema.

 

Pontos Positivos:

• Análise rápida
• Excelente deteção de vírus

 

Pontos Negativos:

• Falta de controlo nas definições
• Falta de analises agendadas

 

Download: Site oficial

 

– Avast Free Antivirus

 

 

O Avast é outro nome bem conhecido, tendo sido uma das primeiras soluções a fornecer antivírus gratuitos para o sistema Windows, e sem dúvida uma das mais utilizadas desde então.

 

A empresa revelou a aquisição da AVG em 2016, outro nome bastante conhecido, com as suas tecnologias a serem integrados em ambos os produtos. Isto melhora o sistema de proteção do programa, e isso tem vindo a ser comprovado nos bons resultados em testes independentes de análise em malwares desconhecidos.

Esta versão conta ainda com algumas funcionalidades que se encontram em soluções premium, e garantem uma segurança adicional dos sistemas – como é o caso da Proteção com base na atividade dos programas, proteção contra programas potencialmente indesejados e um cofre de passwords gratuito.

 

A última versão do Avast Free Antivirus conta ainda com um novo modo “Gaming”, que otimiza os recursos do programa com base no programa que se encontra a ser utilizado, reduzindo o seu impacto no mesmo – útil para quando estiver a ser executado um jogo, onde o processamento deve ser centrado no mesmo e não no programa de segurança.

 

No entanto, o programa conta com uma vasta publicidade para os seus componentes pagos, além de ter Definições de privacidade algo confusas para a maioria dos utilizadores. Apesar disso, é uma das melhores soluções gratuitas para garantir a segurança do sistema, com bons resultados em nível de proteção em testes independentes.

 

Pontos Positivos:

• Leve em recursos no sistema
• Boa deteção de vírus

 

Pontos Negativos:

• Definições de privacidade confusas
• Componentes e publicidade para versões pagas

 

Download: Site oficial

 

– Sophos Home

 

 

A Sophos entrou recentemente no mercado dos programas de segurança antivírus para Windows, mas a sua solução gratuita é bastante robusta e com a experiência de uma empresa de conhecimentos adquiridos ao longo dos anos.

 

O Sophos Home é a solução perfeita para quem possua múltiplos sistemas num ambiente doméstico, tendo em conta que pode ser configurado em até 10 computadores e permite a gestão de todos os programas remotamente, a partir de uma interface própria no site da empresa.

Ou seja, o utilizador responsável pelos sistemas informáticos dentro de uma casa poderá controlar diretamente as definições de todos os dispositivos a partir de um único ponto de acesso, o que é bastante mais simples do que ir a cada sistema individual.

 

Esta conta ainda com a adição de proteção contra phishing, controlos parentais e uma excelente base de dados de vírus. Tendo em conta que é recente, o programa ainda não conta com muitos testes de empresas independentes no mercado, mas a Sophos é bem conhecida pelas suas soluções de segurança.

 

No entanto, utilizadores mais avançados podem ficar decepcionados com a falta de definições adicionais para a proteção. Esta fornece apenas configurações básicas, sem grande meio de personalização, apesar de ser otimizado para a segurança do sistema.

 

Pontos Positivos:

• Simples e não intrusivo
• Controlo até 10 equipamentos em painel de controlo cloud

 

Pontos Negativos:

• Falta de analises agendadas
• Definições limitadas para utilizadores avançados

 

Download: Site oficial

 

– Kaspersky Free

 

 

O nome Kaspersky é associado com uma das melhores soluções antivírus no mercado dos computadores Windows, e com a recente distribuição de uma versão gratuita isto fica ainda mais acessível para qualquer utilizador.

 

Durante vários anos o programa esteve disponível apenas sobre licenças pagas, que apesar de fornecer uma segurança extra nos sistemas, poderia ser limitativo para alguns consumidores. No entanto, recentemente começou também a ser disponibilizado o Kaspersky Free, uma versão gratuita do programa, com menos funcionalidades, mas o mesmo nível de segurança que as versões Premium.

 

Esta versão conta com proteção contra phishing, spyware e análise em tempo real de ficheiros, mas deixa de lado funcionalidades mais avançadas como a firewall ou controlos parentais. A interface é também um dos pontos de vantagem deste programa, sendo simples de utilizar e bastante intuitiva, mesmo para novos utilizadores.

 

Como ponto negativo, esta versão gratuita não conta com proteção contra ransomware e apresenta um consumo de recursos mais elevado do que as alternativas, o que não a tornam uma boa opção para sistemas mais antigos.

 

Pontos Positivos

• Excelente deteção de vírus
• Interface simples de utilizar

 

Pontos Negativos

• Consumo de recursos elevado
• Falta de componentes de segurança adicionais

 

Download: Site oficial

 

– Avira Free Antivirus

 

 

O Avira é conhecido por ser um dos programas de segurança mais leves do mercado, e a versão gratuita do mesmo disponibiliza a proteção da empresa para um conjunto mais alargado de utilizadores.

 

Esta versão, além dos componentes de proteção em tempo real, conta ainda com ferramentas integradas para a limpeza de “lixo” nos sistemas, e uma VPN gratuita – embora limitada em nível de tráfego.  O programa conta também com uma excelente deteção de malware conhecido e desconhecido, sendo que a versão gratuita fornece o mesmo nível de proteção que se encontra nas suas versões pagas – a base de dados de vírus será idêntica entre ambas.

 

No entanto, perde pontos devido à falta de proteção e filtragem de conteúdos web e pelo elevado número de publicidade. A publicidade presente no programa é mesmo uma das suas principais falhas, com popups constantes para incentivar o utilizador para a versão paga, e ainda vários componentes que, embora estejam na interface, apenas podem ser utilizados com o upgrade.

 

Pontos Positivos

• Leve em recursos do sistema
• Excelente deteção de vírus e ameaças

 

Pontos Negativos

• Bastante publicidade na Interface
• Popups intrusivos para o utilizador

 

Download: Site oficial

 

– Windows Defender

 

 

Esta lista não estaria completa sem ser referido o Windows Defender, que ao longo das últimas atualizações tem vindo a receber melhorias consideráveis e é agora uma opção a ter em conta para quem pretenda a proteção dos seus dados digitais.

 

Encontra-se integrado gratuitamente no Windows 10, ficando a proteger o utilizador desde o primeiro momento. A Microsoft também tem vindo a apostar forte na melhoria das suas bases de dados de vírus, contando agora com uma boa taxa de deteção por malware conhecido e desconhecido.

A proteção contra ransomware também será outro ponto a favor, embora também possa causar alguns conflitos com programas que tentem guardar ficheiros nas pastas protegidas do sistema – por padrão, as mais utilizadas, como o Ambiente de Trabalho, Documentos, entre outras.

 

Como ponto negativo encontra-se a utilização mais elevada de recursos durante a análise de ficheiros. Apesar de se encontrar integrado no Windows 10 e de ser desenvolvido pela própria Microsoft, o Windows Defender ainda conta com uma utilização de recursos elevada, sobretudo em nível de processador, durante a análise de ficheiros.

 

Tendo em conta as opções existentes, esta será uma solução simples para quem não pretenda grandes configurações, e queira estar protegido a partir do momento que instala o Windows. No entanto, o custo no desempenho poderá incentivar a escolha por outra alternativa.

 

Pontos Positivos

• Integrado gratuitamente no Windows 10
• Boa taxa de deteção para vírus

 

Pontos Negativos

• Utilização elevada de recursos
• Configurações confusas para utilizadores novatos

 

Download: Integrado no Windows 10

 

Qual o antivírus que utiliza no seu sistema e qual considera ser o ponto mais importante de proteção no mesmo?

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Apesar de plataformas cloud terem vindo a evoluir, e a grande maioria fornece um espaço de armazenamento gratuito para guardar ficheiros importantes sem qualquer custo, utilizar uma Pen USB ainda continua a ser um dos métodos mais rotineiros para transferir dados entre sistemas – ou até para utilizar como forma de arranque, tanto para Windows como Linux.

 

No entanto, estes pequenos objetos estão muitas vezes sujeitos a alguns abusos, que nem sempre fazem bem aos dados armazenados. Tanto a nível físico, mas sobretudo a nível do software – quem nunca removeu uma pen da entrada sem antes a desligar do sistema?.

Com isto, um dos erros mais comuns de acontecer volta-se para a pen ficar em modo “Apenas de Leitura” ou em “Protegida contra escrita”. Neste modo, o utilizador não pode gravar nenhum conteúdo, e em certos casos pode nem ser possível formatar a mesma diretamente pelo Windows ou aceder aos seus conteúdos.

 

Felizmente existe uma forma de tentar contornar o problema: através da linha de comandos. Neste artigo o TugaTech irá demonstrar como pode tentar “salvar” uma pen em modo apenas de leitura, utilizando a linha de comandos. De sublinhar que, ao seguir este artigo, todos os conteúdos da Pen serão permanentemente eliminados, mas é possível que já não tivesse acesso aos mesmos em primeira instância, portanto também não existe forma de os recuperar.

 

> Passos

 

Primeiro deve abrir uma janela da Linha de comandos do Windows, com permissões de Administrador, pesquisando por “Linha de comandos” no menu Inicial do sistema. Em seguida, deverá introduzir um conjunto de comandos específicos.

 

Para este guia iremos utilizar a ferramenta DiskPart, disponível no Windows. Para aceder à mesma basta, na linha de comandos, escrever “diskpart”. A janela deverá mudar automaticamente para começar com DISKPART>. A partir daqui está pronto para prosseguir.

 

1) Escreva o comando “list disk”. Isto irá apresentar uma lista completa dos discos instalados no sistema, e onde se encontra também a pen USB – obviamente, esta deve estar ligada ao sistema primeiro. Para ajudar, guie-se pelo tamanho da mesma, que normalmente será inferior ao do disco principal do sistema. Guarde o número do disco associado com a  Pen que surge no início da lista (neste exemplo, será a “Disk 4“)

 

 

2) Escreva o comando “select disk X”, onde a letra X deve ser substituída pelo número do disco verificado no comando anterior.

3) Introduza o comando “attributes disk clear readonly”. Isto deverá limpar a entrada que previne a gravação de dados na Pen.

4) Introduza o comando “clean”, o que deverá limpar todas as partições da Drive e remover os ficheiros existentes.

5) Agora resta apenas formatar a drive com uma nova partição. Para começar, deve criar a partição principal com o comando “create partition primary”.

6) Depois de criada a partição, necessita de formatar o disco com o sistema de ficheiros. Neste exemplo iremos utilizar o NTFS, mas pode também ser substituído por FAT ou FAT32. Para tal, introduza o comando “format fs=ntfs”

 

Após estes passos, a Pen USB deverá ser automaticamente montada e formatada, estando novamente acessível pelo Explorador do Windows. 

No entanto, caso mesmo assim ainda não tenha acesso à mesma, poderá indicar que a falha encontra-se a nível do hardware – possível dano fisico. Neste caso, infelizmente, não existe muita solução, sendo que o dispositivo pode estar mesmo em fim de vida útil.

 

Poderá tentar recuperar alguns dos ficheiros utilizando programas como o Recuva, mas é improvável  que consiga restaurar o normal funcionamento da pen.

 

Alguma vez verificou este erro numa das suas Pens?

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O Windows é bem conhecido pelas suas mensagens de erro espontâneas e códigos difíceis de decifrar o que querem exatamente dizer – pelo menos sem recorrer à Internet e, por vezes, a uma longa pesquisa.

 

Um dos erros mais comuns é o “File System Error”, que normalmente surge quando se tenta abrir uma aplicação ou ficheiro corrompido. Esta mensagem de erro pode também ser acompanhada de diferentes números – 2018375670, 1073741819, 2147219200, 2147219196, 2147219194, 805305975, entre outros.

 

Normalmente este problema pode ser resolvido com o simples reinicio do sistema, mas existem situações onde o mesmo permanece independentemente disso, forçando a uma intervenção mais alargada do utilizador.

 

Neste guia iremos indicar algumas das possíveis resoluções para este problema, conforme o código de erro apresentado, e algumas medidas que poderá experimentar caso tudo o resto falhe.

Uma vez que a falha em questão é bastante alargada, o conjunto de erros pode não corresponder ao de todos os utilizadores, mas será um ponto de partida para tentar corrigir o problema sem passar por medidas mais drásticas – como a reinstalação completa do sistema ou de uma aplicação.

 

> Códigos de erro são amigos, por vezes…

 

Os códigos de erro que aparecem nas mensagens de “File System Error” podem ajudar a identificar inicialmente a causa dos mesmos. Entre os mais comuns destacamos:

• 2018375670: ocorre quando existem setores danificados no disco ou são verificadas falhas de integridade no sistema de ficheiros
• 1073741819: ocorre quando certas entradas de Registo do Windows estão danificadas, sobretudo associadas com o UAC do Windows, ou quando ficheiros do sistema operativo estão igualmente danificados.
• 2147219200: ocorre quando existem ficheiro do sistema operativo com erros ou danificados.
• 2147219196: ocorre normalmente em aplicações da Microsoft Store, e aponta alguma falha no processo de instalação da app.

 

> Como resolver?

Existem duas formas que poderá testar para resolver o problema: utilizando o Restauro do sistema, verificação do sistema de ficheiros ou através da verificação do disco por erros. Iremos verificar como realizar cada um dos pontos em seguida:

 

1) Restauro do sistema

Para utilizar o Restauro do sistema do Windows, e assim restaurar o mesmo para uma altura anterior onde não era verificado o problema, comece por pesquisar “sysdm.cpl” na barra de pesquisa do menu Inicial do Windows 10.

Na Janela que será aberta, clique na aba “Proteção do sistema” e clique em “Restauro do sistema”. Isto irá abrir a janela de restauro do sistema, onde poderá selecionar um ponto de restauro para uma data anterior à de onde verificou o erro inicialmente.

 

 

Depois de restaurar com sucesso o sistema, volte a tentar abrir o ficheiro ou aplicação que antes apresentava a mensagem de erro e verifique se resolveu. Caso contrário, teste o método seguinte.

 

2) Verificação do disco por erros

 

Outra causa para o erro “File System Error” pode encontrar-se sobre falhas na estrutura do disco. Uma verificação do disco por erros deverá ajudar a identificar as mesmas e, em certos casos, resolver a situação.

 

Para tal, na pesquisa do menu inicial do Windows 10, escreva “Linha de Comandos”, seguindo pela opção “Executar como Administrador” no resultado apresentado. Caso apareça uma mensagem do UAC clique em “Sim” para abrir a linha de comandos do Windows.

 

 

Dentro da mesma, escreva o seguinte comando: chkdsk : /f

No comando deverá introduzir a letra da partição que pretende verificar por erros. No caso da instalação regular do Windows costuma ser a letra C:. Poderá surgir a indicação que o disco encontra-se em uso, questionando se pretende realizar a verificação no próximo reinicio. Selecione a opção “S” ou “Y” e reinicie o sistema. Este deve iniciar automaticamente a verificação do disco por erros, restando aguardar pela sua conclusão.

 

Note que este processo pode demorar várias horas a ser concluído, não sendo recomendado que reinicie o sistema durante o processo. Este pode aparentar encontrar-se parado numa percentagem especifica durante bastante tempo, mas encontra-se na realidade a trabalhar em segundo plano, pelo que deixe terminar o tempo que for necessário. Caso não resolva o problema, resta ainda uma última opção…

 

3) Verificação do sistema de ficheiros e DISM

 

Esta opção verifica o sistema de ficheiros do Windows por possíveis ficheiros corrompidos ou com outros erros, e que possam estar a causar as falhas do “File System Error”, substituindo os mesmos por ficheiros originais.

 

Para testar, aceda novamente à linha de comandos sobre as mesmas instruções indicadas para o ponto 2) deste artigo, mas utilize o seguinte comando: sfc /scannow

 

 

Após a conclusão reinicie o sistema operativo (caso pretenda, apenas para garantir que tudo é corretamente corrigido, volte a executar o mesmo processo).

 

Depois disso, para utilizar a ferramenta DISM e verificar o sistema de ficheiros pelo Windows Update, volte a abrir a linha de comandos e introduza os seguintes comandos pela ordem indicada:

• Dism /Online /Cleanup-Image /CheckHealth
• Dism /Online /Cleanup-Image /ScanHealth
• Dism /Online /Cleanup-Image /RestoreHealth

 

Deixe cada comando terminar a sua tarefa e volte a reiniciar o sistema.

 

Com um pouco de sorte, estes passos deverão ser o suficiente para corrigir o erro “File System Error”, com a aplicação ou ficheiro que anteriormente não funcionava a abrir corretamente.

 

Alguma vez verificou este erro no seu sistema? E estes comandos ajudaram?

Deixe o seu comentário.

 

Plataformas de streaming tem vindo a ser cada vez mais populares pela internet, e cada vez mais utilizadores aproveitam as mesmas para transmitir os seus conteúdos. No entanto, para quem esteja a começar, nem sempre se possui o orçamento necessário para todos os componentes, e algo que pode faltar é uma webcam.

 

Webcams são algo que tem vindo a perder a notoriedade no mercado em favor de câmaras tradicionais, mas ainda assim possuem vantagens para quem pretenda realizar emissões em direto. Se não possui uma webcam, existe uma alternativa: utilize o seu smartphone.

Neste guia iremos ver como pode configurar qualquer smartphone Android para transmitir como uma webcam para o Windows.

 

Para isto, é necessário ter algum software entre as diferentes plataformas. A começar pelo smartphone – além de necessitar de ser Android – deve instalar a aplicação #LiveDroid, disponível na Google Play Store.

No Windows, para realizar a transmissão de conteúdos, iremos utilizar o OBS, um software livre e bastante popular para transmitir em direto na Internet. A última versão para Windows pode ser descarregada no site oficial. Assim que ambos os programas tiverem sido descarregados e instalados, está pronto para prosseguir.

 

Para melhor experiência, primeiro ligue o smartphone Android a uma rede sem fios local, abrindo em seguida a aplicação #LiveDroid. Deverá verificar uma página inicial similar a esta:

 

 

Ao abrir a aplicação, surgem duas opções que poderá selecionar, conforme o que necessite:

• With Preview – Permite visualizar o conteúdo a transmitido a partir do ecrã do smartphone. Como desvantagem, o equipamento necessita de permanecer ligado para que seja feita a emissão.
• Without Preview – Permite a gravação em segundo plano, mesmo que o dispositivo seja bloqueado.

 

Depois de escolher uma opção, deve ser criado um link único que permite aceder ao conteúdo da mesma. Este link deve surgir como uma notificação no seu dispositivo, e normalmente será o IP do smartphone na rede local em conjunto com uma porta.

Guarde esta informação para utilizar posteriormente.

 

 

Passando para o OBS no Windows, abra o programa e, sobre a secção “Fonte”, clique com o botão direito do rato numa área em branco, seguido de “Adicionar” > “Browser”.

 

 

Na nova janela que será aberta, preencha a mesma com o link guardado anteriormente do smartphone sobre o campo “URL”. Deve verificar que a transmissão ao vivo irá surgir na janela principal do OBS e pode agora modificar conforme necessite para a sua transmissão.

 

 

De notar que, para o sistema funcionar corretamente, o smartphone deve encontrar-se sobre a mesma rede local onde se encontre o OBS. Apesar de ser possível utilizar redes externas, ou até ligações 3G/4G, este processo envolve passos de configuração adicionais, além de introduzir uma certa latência e possíveis falhas, uma vez que a ligação Wi-fi local será mais estável e rápida.

 

Este método deverá ser suportado em praticamente qualquer outro software de transmissão, desde que seja compatível com a colocação de Fontes externas a partir de URLs locais.

 

A alteração dos servidores DNS de uma ligação é o método mais simples e rápido para se obter um pouco mais de estabilidade e segurança, já para não dizer de privacidade. Apesar de todas as operadoras terem os seus próprios servidores DNS para os clientes, é sempre mais fiável utilizar serviços externos – como os Google DNS e Cloudflare DNS.

 

No entanto, nem todos possuem os conhecimentos necessários para realizar a mudança destas configurações nos seus sistemas, e é aqui que entra o programa que hoje analisamos.

O “DNSJumper” é um simples programa que, de forma rápida, permite alterar os DNS do sistema para qualquer outro. Todo o processo é realizado por uma interface simples de utilizar, sem necessitar de aceder às definições do sistema ou sequer de saber os IPs a configurar.

 

 

O programa conta já com uma lista elevada de DNSs pré-instalados, dos quais o utilizador pode selecionar o que melhor se adapte às suas necessidades. Obviamente, é também possível adicionar, modificar ou configurar qualquer outro IP que se pretenda – para situações onde os DNS pretendidos não estejam na lista padrão, por exemplo.

 

 

Este disponibiliza ainda uma ferramenta de teste rápido, que permite identificar quais os DNS mais rápidos para a sua ligação. Apesar de não ser um teste intensivo e que seja, de todo, fiável de garantir sempre os melhores resultados, é uma boa adição para verificar qual o mais recomendado para si.

 

 

Por fim, é possível também realizar a limpeza da cache DNS do sistema com o clique de um botão – útil para quando estiver a verificar problemas de DNS, acesso a websites ou caso tenha acabado de realizar a mudança dos mesmos no sistema operativo. Com um clique a limpeza é realizada, num processo que normalmente necessitava de requerer acesso à linha de comandos.

 

No geral, o DNSJumper é uma excelente aplicação para quem possuam poucos conhecimentos e pretenda, de forma simples e rápida, modificar os DNS do seu sistema. Sem configurações complicadas e apenas em alguns cliques.

 

Download:

• Gratuito (Site)
• Gratuito (Link de backup TugaTech)

 

O Windows 10 marcou uma nova era para as aplicações, com a Microsoft a fornecer a sua própria loja de aplicações e uma arquitetura adequada para o sistema – que garante compatibilidade e segurança.

 

As aplicações da Microsoft Store são especificamente desenvolvidas para ambientes Windows, e certamente que existem várias com utilidade que o utilizador pode aceder diariamente. No entanto, nem tudo é perfeito.

 

Existem casos onde estas aplicações podem deixar de funcionar ou apresentar erros inesperados, ou podem ter sido removidas através de algum programa de terceiros. Felizmente existe uma forma de corrigir este problema facilmente.

Através da utilização de um comando específico da linha de comandos, é possível reinstalar todas as apps no sistema, com vista a corrigir possíveis erros ou garantir que tudo está a funcionar corretamente.

 

Neste artigo iremos verificar como realizar isso mesmo:

 

1- Aceda ao menu iniciar do Windows, e pesquise por “Powershell”. Na opção que irá surgir, carregue na pequena seta para verificar as opções completas do menu e selecione “Executar como Administrador”.

 

 

2- Depois de permitir o Controlo de contas do Windows, deverá ser aberta a linha de comandos do Powershell. Nesta deverá introduzir o seguinte comando:

Get-ChildItem ‘C:\Program Files\WindowsApps\’ -recurse | Foreach { if ($_.Name -like “App*Manifest.xml”) { “$($_.Directory)\$($_.Name)” } } | foreach { Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register $_ }

 

 

Certifique-se que copia corretamente toda a linha do comando e, no final, pressione a tecla “Entre”.

 

Após este processo, os sistema deverá reinstalar todas as aplicações da Microsoft Store que se encontram na conta do utilizador – além de restaurar possíveis aplicações que tenham sido removidas por software de terceiros, e que se encontram normalmente por padrão com o Windows 10. Note que este procedimento irá eliminar todos os dados existentes das aplicações, além de restaurar o formato original das mesmas. O processo pode demorar vários minutos a ser concluído, sendo recomendado que deixe terminar o mesmo.

 

Não deverá ser necessário reiniciar o sistema no final, embora seja uma boa prática para garantir que tudo se encontra a funcionar correctamente.

 

Este comando pode ser útil para corrigir vários erros que estejam a acontecer com as app da Microsoft Store, e sem dúvida que será um dos primeiros pontos de partida a ter em conta.

 

Praticamente todas as plataformas que possuem algum tipo de login permitem que o utilizador também termine a sua sessão, se assim o entender. O Facebook é uma delas, e conta certamente com essa funcionalidade.

 

No entanto, já alguma vez tentou terminar a sessão a partir da aplicação do Messenger? O mais provável é que nunca o tenha realizado, porque esta não possui qualquer configuração interna que permita diretamente terminar a sessão do Messenger no dispositivo. Isto aplica-se na aplicação para Android e iOS – a versão web conta com a mesma nas definições da conta.

 

Felizmente existe uma solução para este problema – ou duas na realidade: através da limpeza dos dados da aplicação ou terminando a sessão a partir da conta do Facebook.

 

Limpe os dados da aplicação

 

Esta opção apenas se encontra disponível para o Messenger em sistemas Android, mas permite eliminar todos os dados que a aplicação tenha armazenado no dispositivo, o que inclui os dados de login.

 

Para limpar os dados da aplicação necessita de:

– Aceder às Definições do seu sistema Android

– Entrar na categoria “Aplicações” (este método pode variar conforme o sistema e dispositivo)

– Procurar na lista pela app do “Messenger”

– Dentro das configurações, selecionar a opção “Armazenamento”, seguindo-se a “Limpar dados”.

 

 

Após este processo poderá reabrir o Messenger, que deverá agora questionar os dados de login na sua conta. De notar que, caso tenha também o Facebook instalado no seu dispositivo, é possível que a sua conta seja automaticamente detetada, mas o login não é realizado automaticamente neste caso.

 

Através da conta do Facebook

 

O Facebook permite que os utilizadores tenham acesso a uma lista de onde as suas contas estão ativas e guardadas. Esta permite que se identifique facilmente onde a sua conta pode encontrar-se ativa – além de ser também uma funcionalidade de segurança, permitindo identificar possíveis acessos indevidos à mesma.

 

Para fazer uso desta e terminar a sessão do Messenger, necessita de:

 

– A partir da aplicação principal do Facebook, aceda às Definições da mesma, em “Definições e Privacidade” > “Definições”.

– Na secção principal das Definições, na área “Segurança”, aceda a “Segurança e Início de sessão”.

– Na secção “Onde tens a sessão iniciada” devem surgir todos os dispositivos onde a conta do Facebook encontra-se ativa. Selecione da lista o equipamento e toque em “Terminar sessão”.

 

 

Este método deverá terminar a sessão da sua conta no dispositivo seleccionado, o que poderá aplicar-se tanto ao Facebook principal como ao Messenger. Apenas necessita de realizar o login posteriormente para voltar a ter acesso.

De sublinhar que esta opção encontra-se disponível tanto para Android como iOS (sendo o único método existente para este último sistema). Além disso, permite também terminar a sessão de dispositivos fixos (como desktops).

 

Estes métodos podem não ser ideais do ponto de vista da facilidade, obrigando o utilizador a navegar por menus complicados invés de ter uma opção rápida para “Terminar Sessão”, mas até que o Messenger implemente a mesma de forma nativa, será o único meio de terminar a sessão do serviço num dispositivo móvel.

 

Cada vez que acede a um website na internet – como tugatech.com.pt – encontra-se a realizar um pedido DNS a algum servidor, que converte o domínio num IP específico e que interliga assim o navegador com o servidor correto. Este pedido DNS é realizado, normalmente, a servidores DNS das operadoras ou públicos (como os Google DNS ou DNS da Cloudflare).

 

No entanto, caso a ligação DNS não esteja protegida, e tal como é possível recolher informação em redes não seguras, também é possível recolher os pedidos DNS realizados num dispositivo. Isto permite recolher os sites que um determinado utilizador visitou, por exemplo. Além disso, existem ataques específicos que podem adulterar os registos DNS de um equipamento e levar os utilizadores para sites falsos.

 

Hoje iremos verificar uma nova aplicação do seio de empresas da Google que promete garantir a encriptação de pedidos DNS, a partir de dispositivos Android.

A “Intra” foi desenvolvida pela empresa Jigsaw, que se encontra dentro do seio de empresas da Alphabet – marca mãe da Google. Esta app foi lançada como uma forma de permitir encriptar as ligações DNS em qualquer dispositivo Android, de forma simples e rápida.

 

A aplicação permite proteger as ligações DNS realizadas a partir de um dispositivo Android. Esta encripta cada um dos pedidos realizados, levando os mesmos para um servidor DNS seguro – num formato similar ao de uma VPN, mas com ligeiras diferenças.

Uma VPN encripta todo o conteúdo enviado pela Internet – o que inclui os dados dos sites visitados – enquanto esta aplicação apenas encripta os pedidos DNS, o que permite uma segurança adicional sem comprometer a velocidade da ligação.

 

Nota importante: Esta aplicação não deve ser confundida com um serviço VPN, já que apenas os pedidos DNS são encriptados e não a totalidade da ligação.

 

 

A aplicação permite configurar os DNS seguros da Google ou da Cloudflare, além de ser possível também configurar servidores próprios de outras entidades – através da introdução manual dos mesmos.

 

Esta permanece em segundo plano, e faz uso do serviço VPN no Android para encriptar o tráfego DNS. A empresa, apesar de ser ligada à Google, garante que não realiza qualquer monitorização do tráfego que passa pela app nem recolhe nenhum tipo de informação sensível.

É também possível aceder a um registo dos últimos pedidos DNS realizados pelo sistema, o que permite verificar exatamente para onde estão a ser enviados pedidos de tráfego.

 

 

A aplicação encontra-se disponível na Play Store, para qualquer equipamento com Android 4.0 ou superior. Além disso, também é totalmente open-source, pelo que pode ser verificado o código integral da mesma.

 

Diariamente milhares de passwords são disponibilizadas na Internet, e muitas vezes os próprios utilizadores não sabem que as suas senhas estão comprometidas até ser tarde de mais…

 

Numa altura em que se celebra o “Dia da Internet mais Segura”, hoje vamos analisar uma nova extensão da Google que pode ajudar a identificar senhas comprometidas no seu navegador. A extensão “Password Checkup”, disponível para o Google Chrome, promete analisar as senhas dos utilizadores e identificar as que possam ter sido comprometidas em algum tipo de ataque.

 

O funcionamento da extensão é bastante simples: uma vez instalada, esta permanece ativa em segundo plano. Nas páginas de login, os dados introduzidos são analisados para se identificar caso a senha foi comprometida em algum ponto no passado.

Em caso afirmativo, o utilizador é alertado e poderá assim criar uma nova senha. A extensão também analisa as passwords que se encontram armazenadas no Gestor de Senhas integrado do Chrome, verificando se alguma está comprometida.

 

 

O funcionamento da extensão é bastante simples e não requer nenhuma configuração da parte do utilizador. Caso seja identificada uma vulnerabilidade, é possível utilizar o Gestor de Senhas do Chrome para alterar a password afetada por uma nova.

 

Infelizmente a extensão não permite analisar senhas que tenham sido guardadas noutros locais – como um gestor de senhas dedicado – ou analisar o email por potenciais leaks. No entanto, para este fim, existe sempre plataformas como o Have i been pwned?, que conta com um vasto conjunto de ferramentas para analisar possíveis vulnerabilidades.

 

Poderá instalar a Password Checkup a partir da Chrome Web Store.

 

O Firefox começou a testar uma nova funcionalidade sobre alguns utilizadores – a maioria nos EUA – onde poderão ser apresentadas extensões recomendadas para instalação durante pesquisas na barra de endereços.

As extensões recomendadas não são uma nova forma de publicidade, sendo que a Mozilla revela serem sempre revistas manualmente e nunca promovidas sobre nenhum género de pagamento. Todas as recomendações partem da própria equipa do Firefox, e não porque um programador pagou para obter essa recomendação.

 

Apesar disso, alguns utilizadores continuam cépticos acerca das recomendações, que podem levar a várias questões de privacidade e segurança, além de serem mais uma forma de aumentar o número de extras no navegador que podem torna-lo mais pesado.

 

 

Os utilizadores poderão querer desativar esta funcionalidade para evitar serem constantemente recomendadas extensões. Os testes atualmente estão a surgir apenas nos EUA, mas é possível que sejam alargados para outros países dentro das próximas semanas.

Felizmente é possível desativar este sistema, sendo também um processo relativamente simples de se realizar.

 

Neste artigo iremos verificar como desativar o sistema de recomendação de extras nas mais recentes versões do Firefox.

 

1- Aceda às Opções do Firefox, a partir do menu principal do mesmo.

 

 

2- Dentro da página de Definições, aceda à secção “Navegação”.

3- Desative a opção “Recomendar extensões enquanto navega”

 

 

Feito isto, o navegador irá deixar de recomendar extensões para instalação durante a navegação regular. Como referido, os testes desta função estão – na data de escrita deste artigo – disponíveis apenas nos EUA, mas é bastante provável que seja alargar para todos os restantes países nas próximas semanas.

 

A Google já revelou que irá descontinuar o Google Plus a partir do dia 2 de Abril. Esta decisão surge depois de a rede ter sofrido uma falha de segurança e de a empresa ter revelado um baixo nível de atividade dentro da mesma.

 

A partir desta data, todos os conteúdos partilhados pelos utilizadores dentro da plataforma irão ser removidos, o que inclui mensagens, imagens e outros conteúdos partilhados desde a sua criação.

Se possui um perfil nesta rede social, deverá realizar o download dos dados antes da data oficial de descontinuação – altura em que todos os dados serão permanentemente removidos. Felizmente o Google Takeout permite realizar a descarga de todos estes conteúdos.

 

Neste artigo iremos verificar como pode descarregar o seu conteúdo partilhado sobre o Google+.

 

1- Aceda à página do Google Takeout, através deste link.

2- A página deverá ser automaticamente preenchida com todos os itens associados ao seu perfil do Google Plus, nomeadamente os círculos, comunidades e mensagens enviadas. Verifique se tudo está correto e clique em “Seguinte”.

 

 

3- Em “Personalizar formato de arquivo” poderá alterar algumas informações sobre o ficheiro a criar, nomeadamente o formato, tamanho máximo do mesmo e se pretende receber o mesmo via email ou na sua conta do Google Drive, Dropbox, Onedrive ou Box. Após escolher as opções, clique em “Criar arquivo”.

 

 

Finalizado este processo, os dados irão começar a ser recolhidos. Note que este procedimento poderá demorar algumas horas a ser realizado, mas poderá fechar a janela de forma segura. Assim que o ficheiro estiver disponível para download, irá receber uma notificação no seu email.

 

O mesmo processo pode também ser realizado para páginas, sendo apenas necessário que aceda ao Google registado como sendo uma página do Google Plus. Tenha também em conta que a descarga dos conteúdos deve ser realizada antes do dia 2 de Abril, altura em que deixa de ser possível esta tarefa devido à eliminação dos dados.

 

As mais recentes versões do Windows 10 contam com uma funcionalidade útil para quem costume ter o disco cheio de “lixo digital”. O “Sensor de armazenamento” é uma funcionalidade no Windows que permite eliminar, de forma fácil e rápida, o lixo que vai sendo acumulado dentro do sistema operativo.

 

Por padrão, esta funcionalidade limpa diversas áreas não críticas do sistema para tentar aumentar um pouco do espaço disponível para armazenamento. No entanto, as mais recentes versões do sistema introduziram também a capacidade de limpar automaticamente o disco e eliminar conteúdos da pasta de Transferências.

 

Esta pasta pode ser utilizada para o download de ficheiros, realizados na maioria dos navegadores, e poderá assim conter dados importantes de serem mantidos. Caso a limpeza automática do Windows seja realizada, estes ficheiros poderão ser automaticamente eliminados.

 

Felizmente, os utilizadores podem controlar se pretendem ou não eliminar os ficheiros desta pasta, sem comprometer a restante limpeza feita no sistema. Neste artigo iremos verificar como se pode evitar a eliminação dos ficheiros da pasta “Transferência” do Windows 10.

 

1- Aceda às Definições do Windows > Sistema > Armazenamento

2- Dentro desta categoria, navegue até à secção “Sensor de Armazenamento” e entre na opção “Alterar a forma como é libertado o espaço automaticamente”.

 

 

3- Nesta nova secção encontra-se a opção “Eliminar ficheiros na Pasta de Transferências”. A partir dai basta clicar na caixa de seleção e escolher se pretende ou não a remoção automática destes dados. Poderá selecionar a opção para remover apenas ficheiros mais antigos do que X dias ou nunca remover os conteúdos, conforme a sua preferência.

 

 

Feito isto, o Windows deixa de limpar automaticamente os dados da pasta, evitando assim que possa perder algum ficheiro importante no processo. Em todo o caso, é sempre recomendado que vá limpando regularmente a pasta de downloads predefinida, que por norma costumam acumular uma grande percentagem de ficheiros antigos e desnecessários.

 

O Youtube é uma das maiores plataformas para a partilha de vídeos na Internet. Com milhares de vídeos colocados na plataforma a cada hora, não será de estranhar que seja um dos principais meios de consumo destes conteúdos.

 

No entanto, apesar de o Youtube ter vindo a melhorar a sua plataforma ao longo dos anos, ainda existem alguns pequenos retoques que podem ser dados. Felizmente existem extensões como o “ImprovedTube”, que permitem adicionar novas funcionalidades e algumas melhorias na interface da plataforma – útil para quem costume visualizar muitos vídeos ao longo do dia.

 

O ImprovedTube consiste numa extensão disponível para o Google Chrome, que adiciona e personaliza mais a utilização do Youtube. Esta permite aos utilizadores terem um maior controlo sobre vários aspetos do Youtube em si, além de garantir uma maior privacidade e segurança.

 

Extensões que modificam o conteúdo do Youtube não são recentes, mas a grande maioria necessita de permissões de acesso a vários websites ou acesso a dados que nem todos podem sentir-se confortáveis em fornecer. O ImprovedTube, além de ser totalmente opensource, possui uma política de privacidade rígida, requerendo apenas os acessos e permissões necessários para o correto funcionamento.

 

 

Entre as funcionalidades de maior destaque encontra-se a capacidade de selecionar automaticamente a qualidade dos vídeos, remover anotações ou alterar automaticamente o tamanho do player principal do site.

Uma das funcionalidades que mais utilizamos aqui no TugaTech encontra-se sobre o controlo de volume, que pode ser realizado através da roda do rato – invés de se basear em atalhos de teclado.

 

 

Existem também pequenas mudanças que podem ser feitas na própria  interface, como é o caso de remover ou ocultar os comentários dos vídeos, alterar a forma como os vídeos recomendados são apresentados ou alterar o próprio estilo do player do Youtube.

 

No geral, o ImprovedTube garante um maior controlo para personalizar a melhorar a experiência de utilização do Youtube em qualquer utilizador, sem que seja necessário comprometer a privacidade para tal.

Para descarregar a extensão basta aceder à Loja de extensões do Chrome, neste link.

 

Se atualizou o seu sistema Windows 10 para a mais recente atualização – build 1809 – é possível que tenha também começado a verificar um estranho evento nos registos do sistema – um erro de evento ID 1534 sobre o User Profile Service.

 

Nem todos os utilizadores de sistemas Windows possuem o habito de analisar os registos de erros do sistema, a partir da ferramenta “Visualizador de Eventos” que é fornecida pela Microsoft. No entanto, para aqueles que o façam, desde a última grande atualização do Windows 10 podem ter começado a surgir vários erros relacionados com um evento especifico e desconhecido.

 

O erro surge com o ID 1534, no registo de “Aplicação” e descreve o seguinte: “Falha na notificação de perfil do evento Unload para o componente {B31118B2-1F49-48E5-B6F5-BC21CAEC56FB}; código de erro: See Tracelogging for error details.”

 

 

A mensagem concreta pode variar de sistema para sistema, mas o problema é que surge em número elevado e várias vezes por segundo em certos computadores. A própria Microsoft confirmou que esta mensagem trata-se de um pequeno erro que se encontra a surgir sobre certas contas de utilizador – sejam elas locais ou sincronizadas com a Microsoft.

 

A falha encontra-se relacionada com o serviço “tiledatasvc”, que foi removido na versão 1809 do Windows mas parece terem sido deixados alguns traços do mesmo na versão final, o que causa o problema.

Apesar de a Microsoft admitir o problema, também aponta que o erro não deve causar nenhum tipo de impacto no desempenho geral do sistema operativo. Ainda assim, pode ser incomodo para quem necessite de analisar os registos do sistema – tendo em conta que pode surgir centenas de vezes a cada segundo. Além disso, algum dos recursos do sistema também podem ser utilizados para a escrita deste evento, mesmo que mínimos.

 

Felizmente existe uma possível forma de corrigir este problema antes da atualização da Microsoft. O processo envolve modificar o registo do Windows, pelo que recomendamos que o realize apenas se for realmente necessário – alguma falha a seguir estes passos e pode causar a inacessibilidade do seu sistema.

 

1- Aceda ao menu iniciar e pesquise por “regedit” (sem aspas)

2- Abra o Editor de Registo e confirma a mensagem do UAC.

3- Aceda à seguinte chave do registo: HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion\ProfileNotification

 

 

4- Caso dentro desta chave exista uma entrada com o nome “TDL”, exporte primeiro o mesmo para um local seguro e elimine por completo a entrada.

5- Aceda à chave do registo: HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\WOW6432Node\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion\ProfileNotification

6- Repita o mesmo processo indicado no ponto 4, certificando-se que apenas elimina a entrada correta e realiza o backup antes do processo.

7- Reinicie o sistema operativo

 

Caso os passos sejam realizados corretamente, o erro deve deixar de surgir nos eventos do Windows. Não são conhecidos efeitos secundários deste processo, mas deve ter em conta que trata-se de uma mudança externa, que pode não resolver o problema em todas as situações.

No TugaTech testamos o método em diferentes sistemas, sem qualquer impacto na utilização e em todos resolveram o erro reportado, mas os resultados finais podem variar.

 

As mais recentes versões do Windows contam com uma útil funcionalidade, que permite alternar entre o tema claro ou escuro para a interface geral do sistema. Isto é bastante útil para garantir uma maior personalização do sistema, mas também será adequado para quem utilize o computador durante a noite.

 

É bem conhecido que cores escuras reduzem o stress nos olhos durante a utilização do computador à noite – ou em ambientes com luminosidade mais reduzida. O tema escuro do Windows será certamente uma ajuda nesta tarefa, mas infelizmente o sistema não modifica automaticamente o mesmo com base na hora. Os utilizadores apenas podem selecionar uma opção manualmente, e caso pretendam alterar é necessário voltar às definições e escolher o novo tema.

 

Felizmente existem programas como o Auto-Night Mode, que realizam esta tarefa de forma automática. O Auto-Night Mode é um pequeno mas útil programa para as mais recentes versões do Windows 10, que permite alternar entre o tema claro e escuro do sistema com base na hora do dia.

 

 

Para utilizar a aplicação basta executar a mesma, selecionar qual o tema a utilizar e a que horas, aplicando em seguida as alterações. Feito isto, o Windows irá alternar automaticamente entre os temas principais da interface na hora especificada.

 

Apesar de ser relativamente simples, este é um programa bastante útil para quem pretenda melhorar a utilização do sistema durante períodos noturnos e não queira andar sempre a alternar entre os dois temas manualmente.

 

Download (Gratuito – Github)

 

O espaço para armazenamento nos smartphones tem vindo a aumentar consideravelmente, mas ainda assim é possível de atingir os “limites” rapidamente. Seja por gravar muitos vídeos ou simplesmente utilizar aplicações mais exigentes, nem sempre o espaço disponível é suficiente para todos.

 

Felizmente a Google disponibiliza uma simples aplicação que promete aumentar o espaço disponível para armazenamento nos dispositivos.

O Files Go da Google trata-se de um gestor de ficheiros para Android, o qual possui ainda um vasto sistema de limpeza para ficheiros inúteis – considerado lixo – bem como algumas funcionalidades úteis para gerir os ficheiros no seu equipamento.

 

O sistema de limpeza é bastante simples de utilizar. Ao abrir a app pela primeira vez esta analisa os conteúdos do seu equipamento, sendo apresentado em poucos segundos o espaço que é possível poupar. A limpeza da cache nas apps é uma das tarefas que mais espaço consome, e através desta aplicação pode realizar a limpeza em apenas um toque – sem ter de aceder manualmente a cada aplicação nas definições do Android.

 

 

O sistema de recomendações também apresenta algumas dicas de como pode aproveitar ao máximo o espaço disponível. Como exemplo, se possui uma conta do Google Fotos, pode rapidamente enviar todos os conteúdos de filmes e fotos para a mesma, removendo os ficheiros locais. Isto permite aumentar consideravelmente o espaço disponível, sem comprometer conteúdos.

 

Também pode aceder rapidamente a uma lista dos ficheiros com maior tamanho, útil para descobrir ficheiros antigos ou que simplesmente estão a ocupar espaço em demasia e podem ser removidos de forma segura.

 

Por fim, de destacar ainda uma pequena funcionalidade para partilha de ficheiros localmente – mesmo sem qualquer acesso à Internet. A partir do Files Go é possível criar um pequeno ponto de acesso WiFi, o qual pode ser utilizado por dispositivos próximos para enviar e receber ficheiros. Todo este processo é configurado dentro da própria app, sem complicações ou dados difíceis para alguns utilizadores.

 

 

Apesar de apps de limpeza não serem algo novo na Play Store, o Files Go destaca-se por ser da própria Google e garantir que apenas dados seguros são removidos do dispositivo. Além disso, trata-se de uma aplicação simples, sem publicidade e que realiza o que promete sem sobrecarregar o dispositivo.

 

Pode realizar o download gratuito a partir da Play Store.

 

A Internet é um verdadeiro mundo, que tanto pode ser útil para encontrar informação relevante como pode ser meio para ataques e esquemas. Mas distinguir um website credível de outro malicioso nem sempre é tarefa fácil.

 

Por isso mesmo, extensões gratuitas como a “Bitdefender TrafficLight” são uma mais valia útil a ter. Desenvolvida pela reconhecida empresa de segurança Bitdefender, esta pequena extensão para o navegador permite intercetar todos os sites que visite e analisar se os mesmos são confiáveis ou não.

Utilizando um sistema de filtros que também se encontra nos produtos pagos da Bitdefender – e atualmente é um dos melhores – a empresa promete assim proteger contra ataques de phishing e malware.

 

 

Além de proteger no acesso direto a sites maliciosos, a extensão também permite identificar facilmente links dos resultados de pesquisa. Através de um pequeno ícone próximo dos resultados, é possível assim obter-se rapidamente informação sobre se um site é confiável ou não, sem ser necessário abrir o mesmo para descobrir.

 

Por fim, todos os sites são também analisados para identificar scripts que monitorizem o utilizador, sendo apresentada uma lista dos mesmos. Apesar de a extensão não realizar o bloqueio destes, será uma informação útil a ter em conta para quem esteja mais preocupado com a privacidade.

 

 

Como referido, as listas de proteção contra phishing e malware são uma das mais extensas e constantemente atualizadas. O TugaTech tentou colocar a extensão à prova, acedendo a um conjunto de links recentes descobertos como phishing, e praticamente todos foram rapidamente identificados e bloqueados.

Apesar de o nosso ter não ser exaustivo – tendo em conta que sites maliciosos são constantemente ativados na Internet – os links que obtivemos possuíam todos menos de 12 horas de existência, o que revela uma rápida ação por parte das listas de bloqueio da extensão.

 

Disponível gratuitamente para Chrome e Firefox, esta é mais uma extensão a instalar e esquecer para qualquer power-user da Internet, garantindo uma camada adicional de segurança.

 

A Internet veio trazer vários benefícios para os utilizadores, e sem dúvida que a capacidade de instalar programas de várias fontes foi uma delas. Se no passado era preciso recorrer a CDs e revistas para se obter os programas essenciais para um sistema Windows, hoje em dia esta tarefa pode ser feita em poucos cliques online.

 

No entanto, com isto surgem também alguns problemas. Quantos mais programas possua instalados, mais difícil se torna manter todos atualizados nas versões mais recentes – algo essencial para obter todas as novas funcionalidades, mas também garantir a segurança da aplicação ou do próprio sistema operativo. Felizmente existem programas como os que iremos analisar hoje: o “PatchMyPC”.

 

O PatchMyPC trata-se de um simples programa que possui um único objetivo: facilitar a atualização dos programas instalados num sistema. Invés de aceder a cada programa individualmente para verificar se existem atualizações, este pequeno utilitário permite verificar os programas principais instalados e informar se estão ou não nas suas versões mais recentes.

 

 

Ao abrir o programa pela primeira vez este analisa automaticamente o sistema, apresentando uma lista das aplicações instaladas, alem das que estão ou não dentro das versões mais recentes.

 

Apesar de não suportar todos os programas existentes – o que seria um pouco complicado – é sem dúvida uma pequena ajuda para garantir a segurança e atualização dos programas essenciais de qualquer sistema. Entre estes encontram-se aplicações como o Adobe Flash, vários navegadores, utilitários, entre outros. A lista é relativamente extensa, e sem dúvida que abrange uma grande maioria dos programas essenciais em qualquer sistema.

 

Alem disso, caso um dos programas não esteja instalado, o utilizador possui também a capacidade de descarregar o mesmo – sendo, portanto, uma boa fonte para descobrir também alguns programas que possa desconhecer e uteis para certas situações.

 

No geral, o PatchMyPC é uma excelente aplicação essencial para quem pretenda garantir a segurança das suas aplicações. Alem disso, é totalmente gratuito e simples de utilizar.

 

Download: Site oficial (Gratuito)

 

O Chrome 70 chegou com um vasto conjunto de novidades para os utilizadores, e uma destas foi a introdução das Progressive Web Apps (mais conhecidas como PWA). Estas são, basicamente, versões de websites que podem ser instaladas diretamente no sistema operativo, comportando-se desta forma num formato mais próximo ao de uma aplicação real.

 

Podem ser instaladas no sistema, possuem as suas próprias janelas e comportam-se de forma individual – tal como uma aplicação nativa. Além disso funcionam em praticamente qualquer sistema onde o Chrome pode ser instalado – incluindo mesmo o Android e iOS.

 

Infelizmente nem todos os websites possuem versões PWA disponíveis, sendo que um dos poucos exemplos a fornecer a mesma é a versão mobile do Twitter. Para verificar se um website possui a capacidade de ser instalado como uma PWA, basta aceder ao mesmo e carregar sobre o menu do Chrome.

Caso este seja suportado, a opção “Instalar [NOME DO SITE]” deve surgir no fundo do menu.

 

 

Neste exemplo utilizamos a versão móvel do Twitter, que suporta a tecnologia. Infelizmente a lista de sites que suportam PWAs ainda é relativamente reduzida.

Poderá encontrar uma lista de alguns sites e plataformas que suportam a tecnologia no site Outweb, o que será um excelente ponto de partida.

 

 

Uma vez instalado, o PWA irá surgir no menu iniciar tal como uma aplicação regular. Ao abrir a mesma terá a sua própria janela e a interface adaptada a tal.

Caso pretenda remover uma aplicação, basta pressionar os “três pontos” na barra do topo da janela, selecionando a opção “Desinstalar NOME DA APLICAÇÃO”.

 

 

Também pode realizar o mesmo processo a partir da página “chrome://apps”, acedendo diretamente da barra de endereços do Chrome.

 

Conhece outras plataformas que são compatíveis com PWA?

Deixe nos comentários para alargar a lista e ajudar outros utilizadores.

 

Não é novidade nenhuma que o Windows 10 é um dos sistemas mais agressivos no que respeita à recolha de dados dos utilizadores. Apesar das tentativas da Microsoft em fornecer um maior controlo para os utilizadores do que podem ou não partilhar com a empresa, ainda assim muita informação continuar a ser registada em segundo plano.

Com isto, e ao longo dos meses que se seguiram ao seu lançamento, apareceram também um conjunto de formas e ferramentas de tentar travar esta invasão de privacidade. Enquanto umas são mais simples de utilizar que outras, hoje vimos deixar uma que tem vindo a ser considerada a melhor opção atualmente: a WPD Privacy.

 

Esta simples aplicação permite controlar várias funcionalidades do Windows 10 conhecidas por “espiar” as atividades dos utilizadores.

Na janela principal é possível aceder a três funções base: Gestão das definições de privacidade, bloqueio de IPs da Microsoft na Firewall e a desinstalação de apps nativas do Windows. Cada uma das funções fornecem opções distintas para tentar evitar a recolha de dados.

 

No caso da Gestão das definições de Privacidade, são apresentadas um conjunto de definições base que o utilizador pode controlar, conforme pretenda ou não que essa informação seja recolhida e enviada para a empresa. No geral, estas opções podem ser encontradas diretamente no Windows – mas algumas estão consideravelmente escondidas e fora do alcance dos utilizadores. A partir do programa, passa assim a ser possível ativar ou desativar rapidamente todas as que se pretenda.

 

 

No entanto, onde este programa se destaca é sobre a capacidade de bloquear os IPs na Firewall. Utilizando listas publicas conhecidas de IPs da Microsoft, utilizados para recolher dados dos utilizadores, é possível aplicar um bloqueio dos mesmos na firewall do sistema.

Isto evita permanentemente qualquer ligação aos servidores remotos da Microsoft, evitando assim o envio de dados para os mesmos.

 

É, no entanto, importante sublinhar que esta lista não se encontra completa – e a Microsoft altera constantemente o número de servidores e IPs utilizados, pelo que nem sempre poderá encontrar-se atualizada.

A aplicação permite também bloquear algumas funcionalidades adicionais que realizam a ligação aos servidores da Microsoft, como é o caso do OneDrive e o Windows Update – porém, tenha em conta que estes bloqueios podem impedir o sistema de realizar ligações diretas para algumas tarefas, como é o caso da descarga de atualizações do Windows.

 

Porém, em geral, será uma camada adicional para garantir uma maior privacidade.

 

 

Por fim, a última função disponível encontra-se sobre a capacidade de desinstalar aplicações nativas do Windows – incluindo a Windows Store. Esta função, no entanto, deve ser utilizada com cuidado. A mesma permite remover praticamente todas as aplicações nativas que se encontram no Windows 10, incluindo a própria Microsoft Store.

Apenas deve remover alguma aplicação que realmente considere desnecessária, sobre possibilidade de perder acesso completa à mesma realizando o processos de desinstalação.

 

 

No geral, o WPD é uma excelente ferramenta para garantir uma camada adicional de proteção na privacidade dos utilizadores, dentro do Windows 10. Apesar de não eliminar por completo a recolha de dados, limita consideravelmente o que é enviado e tudo num formato simples de utilizar.

 

O download pode ser feito a partir do site oficial da aplicação, neste link.

 

Chamadas anónimas podem ser bastante incomodativas, sobretudo porque – na maioria dos casos – são apenas para publicidade ou outras situações desnecessárias. Quem nunca recebeu uma chamada de alguma operadora com promoções e ofertas?

Os utilizadores de smartphones Android possuem várias aplicações que permitem bloquear este tipo de chamadas – incluindo números conhecidos de spam ou publicidade – mas para os utilizadores do iPhone a situação é mais complicada.

 

O iOS não permite, de forma nativa, que as aplicações limitem as chamadas recebidas, o que impede as aplicações de bloquearem este género de chamadas. Além disso também não existe nenhuma opção nativa para tal. Mas felizmente existe uma opção alternativa, que embora ainda seja longe de perfeita, pode ajudar em certas situações – utilizando o modo “Não Incomodar” do iOS.

 

Antes de avançar muito mais no guia, é importante referir alguns pontos. Este método, como referido anteriormente, não é perfeito. O “Não Incomodar” silencia todas as notificações e toques de chamadas feitos pelo sistema, portanto poderá perder muitas das funcionalidades de notificações e afins. Será uma solução útil sobretudo para quem esteja constantemente a receber chamadas privadas ou anónimas, mas não será uma solução a aplicar de forma permanente.

 

Dito isto, o truque ao utilizar este método consiste em bloquear o toque de chamada para números que não sejam conhecidos. As opções do “Não Incomodar” permitem selecionar uma lista de contactos onde as chamadas não serão silenciadas – números na lista telefónica do dispositivo. Desta forma, as chamadas feitas por números conhecidos irão continuar a tocar normalmente – mas qualquer outra fora dessa lista (incluindo os números privados) vão ser silenciadas.

 

Para ativar o modo Não Incomodar e o bloqueio de chamadas anónimas realize o seguinte:

 

1- Aceda às Definições do iOS > Não incomodar

2- Ative a opção “Não incomodar” manualmente

 

 

3- Na secção “Permitir chamadas de” selecione a opção de “Favoritos” ou um grupo de contactos específicos, conforme o que pretenda.

 

Feito isto basta confirmar que um símbolo de “meia lua” encontra-se na barra de notificações, o que confirma a ativação do modo.

Novamente, sublinhamos que este método não deve ser considerado uma solução permanente. Chamadas recebidas por números fora da sua lista de contactos irão ser silenciadas, além das notificações em geral.

 

Caso as chamadas estejam a causar incómodo na sua vida pessoal, ou sejam de teor danoso, o recomendado será que contacte a sua operadora. Ao abrigo da nova legislação do RGPD, é possível requerer junto das operadoras para remover a apresentação de número privado, substituindo o mesmo pelo número real utilizado. Este processo, no entanto, será apenas temporário e com vista a fornecer informações sobre possíveis casos de abusos para as autoridades.

 

Conhece outro método para bloquear chamadas anónimas ou privadas no iOS?

Gostávamos de o ouvir, deixe nos comentários!

 

 

 

Quando comparando com outros sistemas, o macOS da Apple é sem dúvida um dos mais seguros atualmente existentes. No entanto, apesar do que a Apple pretenda fazer passar, não é perfeito.

 

Além de ataques externos – como malware e vírus – o sistema ainda possui algumas configurações que podem ser melhoradas para garantir uma segurança adicional dos dados guardados no mesmo, bem como da privacidade dos utilizadores.

 

Neste artigo iremos verificar alguns pontos básicos que devem ser realizados em qualquer sistema macOS, logo a partir do primeiro arranque, para garantir uma camada adicional de segurança e evitar o acesso de terceiros aos seus dados.

 

> Porquê?

 

Pode-se resumir esta questão a dois pontos essenciais:

 

1- O mundo não é perfeito. Existem pessoas e empresas que trabalham constantemente para roubar dados, dinheiro e várias outras informações de sistemas vulneráveis. Quanto mais complicado se tornar obter esta informação, melhor.

2- O sistema padrão é seguro, mas não totalmente. Nenhum sistema é totalmente seguro, e este artigo também não irá tornar o seu macOS impenetrável a ataques. No entanto, seguindo estes pequenos passos, pode garantir algumas camadas adicionais de segurança e prevenção que, a longo prazo, podem ter bons resultados.

 

> Antes do primeiro arranque

 

 

Se é a primeira vez que está a utilizar o sistema macOS, mesmo que tenha acabado de adquirir um produto com o mesmo – novo ou em segunda mão – realize a reinstalação completa do sistema operativo.

 

Para tal, durante o arranque, aceda ao Recovery Mode pressionando o atalho de teclas Command+R. Em seguida, formate a drive de arranque e instale o macOS de raiz – obviamente, este processo irá remover todos os ficheiros e aplicações do seu sistema, pelo que tenha isso em conta antes de o realizar.

 

> No primeiro arranque

 

 

Depois de reinstalar o macOS, quando realizar o primeiro arranque do sistema, é importante alterar algumas definições padrão do mesmo para garantir um pouco mais de segurança e privacidade.

 

1- Limpe a NVRAM de dados desnecessários. Para limpar a mesma pressione o atalho de teclas Command + P + R durante o arranque do sistema.

2- Crie uma conta de administrador com uma password segura e sem dicas, para evitar que seja adivinhada facilmente.

3- Aceda a Preferências do Sistema > Partilha e altere o nome do computador para um diferente. Este nome será visível para qualquer utilizador numa rede local, portanto escolha um que considere apropriado.

 

 

4- Aceda a Preferências do Sistema > Utilizadores & Grupos e crie um utilizador diferente sem privilégios de administração para uma utilização diária do sistema.

5- Aceda a Preferências do Sistema > Segurança e Privacidade > Geral e em “Pedir palavra-passe após X segundos do ecrã desligado” selecione um valor baixo – recomendamos 5 segundos ou imediatamente.

6- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Geral e em “Permitir aplicações descarregadas de” selecione “App Store e Programadores identificados”. Para segurança adicional, seleccione apenas a opção “App Store”.

7- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Firewall e carregue em “Ativar Firewall”.

8- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Firewall > Opções da Firewall e selecione a opção “Bloquear todas as ligações de entrada”.

9- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Privacidade > Localização e desative a opção “Ativar serviços de localização”.

10- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Privacidade > Análise e desmarque as opções “Partilhar análise do Mac”, “Partilhar com os programadores” e “Partilhar análise de iCloud”.

11- Aceda a Preferências do sistema > Rede > Avançadas > DNS e altere os servidores para os da Cloudflare – 1.1.1.1 e 1.0.0.1 – removendo todos os restantes que existam nessa lista.

 

 

12- Aceda a Preferências do sistema > Spotlight > Resultados de Pesquisa e desative as opções “Sugestões do Spotlight” e “Permitir sugestões do Spotlight na Procura”.

13- Aceda a Preferências do sistema > Spotlight > Privacidade e adicione todos os locais onde pretende que os ficheiros não sejam indexados pelo serviço. Caso não utilize o Spotlight pode selecionar a drive completa, o que impede a indexação em todo o sistema.

14- Aceda ao Finder > Preferências > Avançadas e ative a opção “Mostrar todas as extensões”.

15- Desative o envio de informações sobre crashes para a Apple com este comando: sudo defaults write com.apple.CrashReporter DialogType none

 

 

16- Bloqueie domínios maliciosos e de publicidade a partir do /etc/hosts. Para uma lista segura recomendamos que verifique a StevenBlack/hosts.

17- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > FileVault e ative o FileVault.

18- Reinicie o sistema e volte a entrar com o utilizador sem privilégios administrativos – criado anteriormente

 

> No segundo arranque

 

Depois de realizar o reinicio do sistema, e entrar no mesmo com a conta de utilizador sem permissões administrativas, ainda existem alguns pontos adicionais que podem ser realizados para melhorar a segurança e privacidade.

 

1- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Privacidade > Câmara e desmarque todas as aplicações onde não pretenda que a câmara esteja acessível.

 

 

2- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Privacidade > Microfone e desmarque todas as aplicações onde não pretenda o acesso ao microfone do sistema.

3- Aceda a Preferências do sistema > Segurança e Privacidade > Privacidade > Acesso completo ao disco e adicione as aplicações que pretende garantir um acesso mais abrangente ao sistema. Note que apenas deve adicionar mais apps se realmente necessário.

4- Instale um segundo navegador – como o Firefox – e aplique configurações de privacidade no mesmo – como exemplo, instale um bloqueador de publicidade, desactive funcionalidades de DNS preloading, ative a opção de “Não rastrear”, entre outros.

5- Se necessário e se acede a partir de redes públicas à Internet, instale uma VPN no sistema.

 

> É tudo?

 

Tal como referido anteriormente, nenhum sistema pode ser perfeitamente seguro. Estes passos garantem uma camada adicional de segurança e privacidade para os utilizadores do macOS, não apenas de possíveis ataques externos, mas também de olhares indiscretos que possam ter acesso físico ao seu computador. No entanto, não é garantido que fique 100% seguro com os mesmos.

 

Além disso, existem muitas mais medidas que podem ser aplicadas, as quais seriam impossíveis de indicar todas num único artigo. No entanto, com esta lista básica, certamente que será um bom ponto de partida. Caso pretenda, recomendamos também que verifique o guia do utilizador “drduh” no Github, onde pode encontrar um conjunto mais vasto de opções a aplicar para garantir uma privacidade adicional.

Note, no entanto, que apenas recomendamos seguir este guia se possuir conhecimentos dentro do sistema.

 

Como sempre, ainda continuam a manter-se as recomendações genéricas, como é o caso de manter o sistema operativo atualizado, evitar que o computador fique ativo e disponível para terceiros, encripte qualquer dado sensível e realize sempre backups de todos os ficheiros importantes.

 

Conhece outras formas de garantir a segurança e privacidade dentro do macOS?

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A Microsoft ainda não disponibilizou a sua nova atualização do Windows 10 para o público em geral – conhecida como Windows 10 October 2018 Update. Porém, para quem pretenda antecipar-se, já é possível descarregar os pacotes de atualização do Windows 10 October 2018 Update e instalar os mesmos manualmente.

 

A atualização deverá ser fornecida automaticamente pelo Windows Update, pelo que esta tarefa apenas é necessária caso pretenda atualizar desde já o seu sistema. A empresa disponibilizou nos seus servidores do Windows Update os ficheiros ESD da atualização. Estes ficheiros podem ser utilizados para a criação de ISOs, os quais podem posteriormente ser gravados numa Pen USB ou DVD, bem como abertos diretamente no Windows, para atualizar o mesmo.

 

Neste artigo iremos verificar todos os passos para que possa instalar manualmente o Windows 10 October 2018 Update no seu sistema. De sublinhar que apenas deve realizar este processo se realmente pretende a atualização antes de todos – e possui conhecimentos para reverter o processo caso algo não corra como esperado. Doutra forma, recomendamos que aguarde pela disponibilização oficial pela Microsoft.

 

Para começar, deve descarregar os ficheiros ESD da nova versão do Windows, dependendo do idioma que pretende. Tenha em atenção o facto de o sistema ser 32 ou 64 bits e o idioma:

 

• Windows 10 v1809 – 32 bits – Português – Portugal
• Windows 10 v1809 – 64 bits – Português – Portugal
• Windows 10 v1809 – 32 bits – Português – Brasil
• Windows 10 v1809 – 64 bits – Português – Brasil
• Windows 10 v1809 – 32 bits – Inglês
• Windows 10 v1809 – 64 bits – Inglês

 

Estes ficheiros são compatíveis com as seguintes versões do Windows:

• Windows 10 Home
• Windows 10 Home N
• Windows 10 Home Single Language
• Windows 10 Education
• Windows 10 Education N
• Windows 10 Pro
• Windows 10 Pro N

 

Após descarregar o ficheiro ESD da versão do Windows pretendida, é necessário converter o mesmo para o formato ISO (disco). Este processo pode ser facilmente realizado com a ferramenta de conversão disponível neste link.

Extraia o ficheiro ZIP da ferramenta de conversão para uma pasta, movendo para a mesma também o ficheiro ESD da atualização. Após este processo, inicie o ficheiro “decrypt-ESD.cmd” como Administrador.

 

 

 

A ferramenta deve apresentar um menu que permite converter para ISO todas as versões do Windows ou apenas uma especifica. Se pretende que sejam convertidas todas, selecione a opção “1” – arquivo ISO irá ocupar mais espaço.

 

 

No menu seguinte, selecione novamente a opção “1” para criar o ISO com os ficheiros de instalação padrão do Windows.

 

 

Agora resta aguardar que o processo de conversão seja realizado. Dependendo do sistema, este processo pode demorar vários minutos a ser concluído. Uma vez realizado, o ficheiro ISO será colocado na pasta onde se encontram as ferramentas de conversão.

 

Tendo o ISO poderá gravar o mesmo para uma Pen USB – utilizando o programa Rufus – ou abrir o mesmo no Explorador do Windows – caso pretenda atualizar o sistema onde se encontra atualmente.

 

Já está a utilizar a nova atualização do Windows? Qual o seu feedback?

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Ransomware é um dos principais tipos de ataques em sistemas informáticos na atualidade, em parte porque é fácil de se realizar e pode gerar uma boa quantia de dinheiro para os atacantes. Felizmente, várias ferramentas de segurança contam atualmente com sistemas de proteção contra ransomware.

 

Estes programas ajudam a prevenir que ransomware possa encriptar os ficheiros de um sistema, mas como sempre acontece, nenhum sistema é perfeitamente seguro contra ataques. É aqui que entra o programa “Ransomware Simulator”, também conhecido como “RanSim”.

 

Tal como o nome sugere, o Ransomware Simulator é um programa que simula a atividade de ransomware no sistema, com vista a testar a segurança do mesmo contra este tipo de ataques. Este testa a segurança contra 14 variantes de ransomware mais populares de serem encontradas. No final é apresentado um relatório a informar se o sistema seria realmente comprometido ou não, fornecendo detalhes sobre a proteção que utiliza.

 

Em seguida poderá verificar um exemplo do relatório, sobre o teste feito no TugaTech com a proteção base do Windows Defender.

 

 

> Como fazer download?

 

O Ransomware Simulator é totalmente gratuito e foi desenvolvido pela empresa “KnowBe4”, reconhecida no mercado da segurança digital.

Como referido anteriormente, sendo uma ferramenta que testa atividades maliciosas, a maioria dos antivírus detectam o mesmo como malware (VirusTotal), porém é totalmente seguro de se utilizar e nenhum ficheiro do utilizador é realmente encriptado.

Antes de executar o mesmo no seu sistema recomendamos que adicione o ficheiro de instalação como exclusão a verificações (ou desative o sistema de proteção) do antivírus.

 

O download pode ser feito a partir deste link.

O arquivo ZIP encontra-se protegido com a senha “knowbe4” (sem aspas) para evitar a deteção durante o download.

 

Qual foi a sua taxa de bloqueios? E qual o programa de segurança que utiliza?

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Os Planos de energia do Windows são pequenas opções que permite, consoante as necessidades, reduzir o consumo energético do sistema ou aumentar o desempenho do mesmo. Uma das novidades que a Microsoft introduziu nesta funcionalidade sobre as mais recentes versões do Windows passa pelo modo “Desempenho Máximo”.

 

Até agora eram disponibilizados os seguintes modos padrão: Equilibrado, Poupança de Energia e Elevado desempenho. Na grande maioria dos casos, estes modos possuem um maior interesse para os utilizadores de sistemas portáteis, onde a bateria é algo importante a ter em conta. Mas os utilizadores de desktops fixos também podem aproveitar os mesmos para obterem alguns benefícios.

 

Como exemplo, o modo “Equilibrado” ajusta automaticamente a frequência do processador, reduzindo a mesma quando o sistema se encontre inativo. Isto reduz certamente o consumo energético, mas também pode introduzir um pequeno atraso no carregamento de certos programas ou até algumas quebras/lag em jogos – alguns utilizadores reportam que o Windows não gere eficazmente a velocidade de clock consoante a utilização do processador, levando aos problemas. É aqui que entra a importância de se alterar o plano.

 

 

Se for um utilizador de sistemas portáteis, o recomendado será que mantenha a opção “Equilibrada” ativa. Mas se utiliza um sistema fixo, ou possui um portátil onde pretende obter o máximo de desempenho possível, então este guia irá ajudá-lo. Tenha em conta que irá levar a um consumo mais elevado da energia e/ou da bateria.

 

“Desempenho Máximo” – O que é?

 

Desde o Windows 10 v1803 que a Microsoft introduziu um novo esquema de energia: “Desempenho Máximo”. Este modo foi desenvolvido para servidores e workstations, onde o desempenho é a prioridade máxima. Este modo foi desenvolvido com vista a aproveitar ao máximo cada recurso dos componentes no sistema, descartando o consumo energético.

 

Entre algumas das características deste modo destaca-se:

• Disco rígido nunca é desligado
• Temporizadores de Javascript em desempenho elevado
• Hibernação e suspensão automáticas são desativadas
• Políticas de arrefecimento e frequência do processador são colocadas no máximo
• Alterações no sistema que, segundo a Microsoft, reduzem a latência do mesmo

 

Por padrão, este apenas surge caso o Windows esteja instalado numa Workstation. Além disso, também não se encontra disponível em sistemas que possuam uma bateria instalada. Porém, neste guia iremos verificar como ativar o modo “Desempenho Máximo” em qualquer sistema (embora ainda possam existir sistemas onde o modo não seja ativado de qualquer forma, portanto tenha isso em conta).

 

Além disso, é importante referir que este modo não irá – magicamente – tornar o Windows muito mais rápido. As mudanças serão marginais no mínimo, mas em certas situações podem fazer a diferença – como é o caso de alguns ganhos adicionais em FPS para jogos.

 

Como Ativar?

 

Antes de tudo, certifique-se que possui o Windows 10 atualizado para, pelo menos, a versão 1803. Pode verificar a versão nas Definições > Sistema > Acerca de. Em seguida, acerca às Definições do Windows > Sistema > Energia e Suspensão > Definições Adicionais de energia.

 

 

Na janela que irá surgir, clique em “Mostrar Esquemas Adicionais” e certifique-se que o modo “Desempenho Máximo” não se encontra na lista. Caso não esteja, então basta:

 

1- Aceda à linha de comandos do Windows em Modo Administrador (Clique com o botão direito sobre o menu iniciar > “Linha de comandos (Admin)”)

2- Introduza o seguinte comando e pressione Enter: powercfg -duplicatescheme e9a42b02-d5df-448d-aa00-03f14749eb61

3- Se necessário, feche a janela de “Definições Adicionais de energia” e volte a seguir os passos referidos anteriormente.

4- Selecione a opção “Desempenho Máximo”.

 

 

A partir daqui está feito. Não é necessário reiniciar o sistema, sendo que as mudanças irão ser aplicadas automaticamente.

 

Como Desativar?

 

Se, por algum motivo, pretender desativar este modo, o processo é igualmente simples.

Basta aceder novamente à janela de “Definições Adicionais de energia”, selecionar um plano diferente – como o Equilibrado, por exemplo – e está feito. As alterações são automaticamente revertidas quando realiza a alteração.

 

Este é uma excelente forma de “espremer” ao máximo os recursos do sistema para quando é necessário desempenho acima de tudo. Jogos ou edição de vídeo são dois excelentes exemplos onde este modo poderá trazer benefícios.

 

Experimente e deixe os seus resultados nos comentários!

A Microsoft encontra-se a preparar para lançar uma nova grande atualização do Windows 10, que será conhecida como “Windows 10 October 2018 Update”.

Esta nova versão irá certamente contar com várias novidades, mas para alguns utilizadores existe sempre um certo receio com este tipo de atualizações. Apesar de a empresa ter vindo a melhorar o seu sistema de distribuição, sobretudo com vastos testes prévios ao lançamento geral, ainda assim podem existir problemas quando se realizam grandes atualizações do sistema operativo.

Alguns dos casos mais comuns passam por problemas no arranque ou no carregamento de aplicações, alguns dos quais podem mesmo forçar a reinstalar o sistema operativo por completo.

Para evitar que tenha surpresas quando a grande atualização chegar, o TugaTech elaborou uma lista de algumas precauções que deve ter antes de confirmar a atualização. Porque é sempre melhor precaver do que remediar, estes passos podem garantir que a atualização é realizada sem problemas e, na eventualidade de algo ocorrer, poderá resolver facilmente os mesmos.

1- Instale todas as atualizações pendentes

Apesar de a “Windows 10 October 2018 Update” contar com todas as atualizações que tenham sido lançadas pela Microsoft até à data, é recomendado que os utilizadores instalem qualquer atualização que ainda esteja pendente antes de se instalar a grande atualização.

Como exemplo, caso tenha configurado o seu sistema para adiar a instalação de atualizações, agora será uma boa altura para instalar tudo o que não tenha sido atualizado nos últimos meses.

Além disso, se alguma destas pequenas atualizações causar problemas no sistema, será mais simples de identificar a causa e a atualização especifica, invés de atribuir o erro à “Windows 10 October 2018 Update” em geral.

2- Atualize as drivers para as versões mais recentes

Os principais fabricantes costumam trabalhar diretamente com a Microsoft para garantir que as suas drivers funcionam corretamente nas versões mais recentes do sistema. Com isto, novas atualizações de drivers podem surgir meses antes da chegada da versão final de uma grande atualização do Windows – com vista a garantir a compatibilidade de todos os dispositivos.

Portanto, será fundamental garantir que todas as drivers principais do sistema estão atualizadas para as versões mais recentes.

Entre algumas das que costuma enfrentar problemas sublinha-se as drivers da gráfica, placa de rede, placa de som e acessórios externos. Poderá verificar se existem versões mais recentes a partir dos sites dos fabricantes.

3- Atualize o software (sobretudo antivírus)

Tal como as drivers, também os criadores de software para Windows necessitam – por vezes – de atualizar os seus programas com vista a serem compatíveis com novas versões do sistema. Isto é particularmente comum de acontecer com programas de antivírus e antimalware.

Portanto, deverá certificar-se que possui as versões mais recentes dos principais programas do sistema instaladas corretamente. Se necessitar, verifique também com os criadores dos programas se as novas versões são compatíveis com a “Windows 10 October 2018 Update”.

4- Quando for atualizar… desligue o antivírus

Se já verificou que todas as drivers estão atualizadas e os programas que mais utiliza nas versões recentes, quando for a altura de instalar a “Windows 10 October 2018 Update” certifique-se que desativa temporariamente o antivírus.

Isto poderá prevenir problemas ou até falhas no processo de atualização. Alguns programas de antivirus podem até marcar certas alterações no sistema como “maliciosas”, bloqueando as mesmas e causando vários problemas adversos.

Apenas não se esqueça de voltar a ativar o antivírus assim que terminar a atualização!

5- Prepare uma pen de recuperação

Apesar de todas as precauções, ainda assim existe a possibilidade de encontrar problemas durante a instalação da “Windows 10 October 2018 Update”. Com isto, será importante que tenham em mão alguma forma de recuperar ou reparar o sistema se for necessário.

Para tal, crie uma pen de recuperação do sistema, utilizando o programa “Media Creation Tool”, disponível no site da Microsoft. Poderá gravar a mesma diretamente para uma Pen USB ou descarregar o ISO.

O importante será certificar-se que possui o método de recuperação disponível para qualquer eventualidade.

6- Backups, Backups, Backups…

Não é algo que deva ser realizado apenas quando surge uma atualização, mas backups constantes e atualizados de qualquer sistema é algo fundamental. Não apenas previne possíveis perdas de dados caso tenha de reinstalar o Windows, mas também garante que possui acesso aos seus ficheiros sobre eventuais outros problemas – como danos no hardware, sistemas infetados por malware, etc.

Backups permanente – e de preferência para fontes externas, como serviços cloud – são fundamentais para qualquer utilizador.

Felizmente a Microsoft tem vindo a melhorar os seus sistemas de atualização, pelo que situações de problemas irreparáveis são raras. No entanto, seguindo estes pequenos passos, garante-se uma preparação antecipada para que evite ter surpresas.

O Android é atualmente um dos sistemas operativos móveis mais utilizados, e com isto existe também uma crescente tendência para a criação de malware neste sistema. Diariamente surgem novas ameaças, as quais podem levar a sérias consequências para os utilizadores.

Apesar de a Google ter vindo a melhorar os sistemas de proteção integrados no próprio Android, e também na Play Store, estes ainda se demonstram ineficazes contra alguns tipos de malware. Na realidade, é cada vez mais comum encontrar aplicações com malware distribuídas pela própria Play Store.

E com um vasto conjunto de utilizadores a descarregarem aplicações fora da loja oficial, a propagação de possíveis malwares é ainda maior.

Felizmente existem aplicações de antivírus criadas especificamente para proteger os equipamentos destas situações, e por nomes bastante reconhecidos na indústria. Neste artigo iremos indicar algumas das melhores aplicações de antivírus para Android – e totalmente gratuitas.

1- Avira Free Antivirus

A empresa Avira é bem reconhecida pelas suas soluções de segurança no mercado dos PCs, e a versão do seu antivírus para Android é igualmente uma das melhores opções.

Além de proteger contra malware com atualizações constantes, a aplicação fornece ainda algumas funcionalidades adicionais uteis. Entre estas destaca-se o sistema de Anti-roubo, que permite localizar e bloquear um equipamento remotamente caso este tenha sido perdido ou roubado.

O sistema de bloqueio de chamadas também permite bloquear números agressivos de publicidade e mensagens SMS. Por fim, o “Safe Browsing” permite evitar o acesso a websites maliciosos ou conhecidos esquemas de phishing, fornecendo assim uma camada adicional de segurança.

No geral, a aplicação não possui impacto na autonomia e garante a segurança do seu equipamento de forma constante.

Download: Play Store

2- Avast Mobile Security

A Avast disponibiliza a sua própria aplicação antivírus para Android, que além de uma excelente proteção contra malware, também fornecer algumas funcionalidades adicionais.

O sistema de anti-roubo pode ser ativado com uma conta Avast, permitindo a localização, bloqueio ou alarme de um equipamento a partir de qualquer parte no mundo. O sistema também pode ser configurado para eliminar todos os conteúdos, evitando assim que terceiros acedam a dados pessoais privados.

Existe também um sistema de proteção contra chamadas abusivas e de “Safe Browsing”, que garante proteção no acesso a websites conhecidos de ataques phishing ou com conteúdo malicioso. A versão gratuita disponibiliza ainda a funcionalidade de bloqueio de Apps, que permite evitar o acesso a aplicações do equipamento, protegendo a sua abertura com uma senha única.

A versão gratuita, no entanto, é suportada por alguns anúncios publicitários da empresa, que no geral não causam grande impacto na utilização das funcionalidades. Existe também a opção paga, que remove estes anúncios completamente e adiciona algumas funcionalidades extra.

Download: Play Store

3- Bitdefender Antivirus Free

A versão gratuita do Bitdefender Antivirus para Android pode não contar com funcionalidades extra como as anteriores alternativas, mas garante algo simples: proteção sem complicações.

Esta é uma opção bastante simples para quem pretenda apenas garantir a segurança dos seus equipamentos contra malware, partindo de uma empresa com bastante reputação positiva neste campo. O funcionamento do Bitdefender Antivirus Free é bastante simples: instalar e esquecer.

Uma vez instalado, a aplicação não possui qualquer configuração necessária, ficando a proteger o equipamento em segundo plano automaticamente. O utilizador ainda pode executar uma análise por malware manualmente ou de forma agendada. Mas tirando isto, é mesmo o mais simples que se pode obter com uma proteção garantida.

Download: Play Store

4- Sophos Mobile Security

O Sophos Mobile Security fornece uma excelente proteção contra malware, em adição a um conjunto de funcionalidades uteis para a grande maioria dos utilizadores. Tudo sem qualquer publicidade intrusiva e de forma gratuita.

O sistema avançado de análise deteta o mais recente malware, sendo a base de dados atualizada de forma constante. Além disso, a aplicação permite ainda detetar aplicações PUA (potencialmente indesejadas), garantindo assim uma camada de segurança contra possíveis ameaças adicionais – por exemplo, aplicações com publicidade agressiva ou maliciosa, que não são normalmente detetadas como malware.

No campo das funcionalidades adicionais destaca-se a excelente proteção de navegação, que previne o acesso a websites com conteúdo malicioso ou phishing, o sistema de bloqueio de chamadas e SMS e ainda um cofre para senhas, que pode ser utilizado para gerir as passwords de forma simples e rápida.

Conta também com um sistema de Anti-roubo, que permite o bloqueio remoto do equipamento e eliminação de dados pessoais, bem como o “Supervisor de Privacidade”, que analisa as permissões das aplicações instaladas para identificar as que possam recolher informação pessoal dos utilizadores – de acordo com as suas permissões.

Apesar de ser completamente livre de anúncios e possuir um vasto conjunto de recursos, esta opção também é conhecida por causar alguns falsos positivos que podem necessitar de ser revistos pelo utilizador. Certas aplicações legitimas – sobretudo as que forem descarregadas fora da Play Store – podem ser marcadas incorrectamente como potencialmente indesejadas.

Em todo o caso, é uma excelente opção para quem procure algo mais que um simples antivírus.

Download: Play Store

5- Kaspersky Mobile Antivirus

O nome Kaspersky é bem conhecido no meio das empresas de segurança. A sua aplicação de antivírus para Android pretende fornecer um excelente nível de proteção sem afetar o desempenho ou autonomia do dispositivo.

A aplicação é fornecida com um período trial para testar algumas funções avançadas, porém, a versão gratuita da app permite a análise e proteção contra malwares, bem como o sistema de localização remota do dispositivo (anti-roubo). Com boas classificações na deteção de malware desconhecido e atualizações constantes, esta será certamente uma boa aposta para quem pretenda segurança adicional.

No geral, a aplicação pretende fornecer o máximo de segurança sem ser necessária intervenção por parte dos utilizadores, algo que é muito bem conseguido.

Download: Play Store

 

Esta lista apresenta apenas algumas das possíveis soluções de segurança gratuitas para Android. Utiliza outra que não se encontra aqui? Deixe o seu comentário e feedback.

Todos os dias milhares de contas online são roubadas e invadidas por terceiros, e os dados de login partilhados online para todo o mundo. Praticas de segurança regulares podem evitar grandes prejuízos para os utilizadores, mas isso não impede que um determinado website ou aplicação falhe e leve ao roubo desses dados.

Por vezes podem passar dias, meses ou até anos antes que estes dados apareçam online, e quando surgem nem sempre os utilizadores são alertados para tal. É neste sentido que a plataforma que iremos analisar neste artigo pode ajudar…

O “Hacknotice” é uma excelente plataforma que permite manter uma monitorização permanente sobre ataques e roubos de credenciais de login. Esta permite aos utilizadores monitorizar os seus emails, passwords ou nomes de utilizador em praticamente qualquer website online.

A plataforma pode monitorizar qualquer domínio online para o caso de surgir em listas públicas – como exemplo, no PasteBin. Além disso, como vantagem, os utilizadores podem monitorizar um número ilimitado de emails (desde que validem os mesmos, por questões de privacidade) e até mesmo termos específicos que pretendam ser alertados para quando surgirem em alguma lista – como exemplo, nomes de utilizador ou até partes de uma password.

A plataforma também informa, além do termo monitorizado, quais os outros dados que são associados ao mesmo dentro da lista. Na maioria dos casos deverá ser algum tipo de password ou informação pessoal, o que permite identificar exatamente o que se encontra comprometido.

Apesar de a plataforma funcionar totalmente online, disponibiliza também uma extensão para Chrome (bem como uma aplicação para Android e iOS) que permite manter um sistema de notificações instantâneas caso algo seja descoberto. Desta forma, assim que um possível roubo de dados ou informações que coincidam com os termos monitorizados seja detetada, o utilizador recebe um alerta para proceder com medidas imediatas. Além disso, a extensão também alerta o utilizador quando este aceda a um website que tenha sido recentemente atacado ou que tenha surgido no passado em listas de dados.

> Configurar a extensão

Apesar da utilidade da extensão para Chrome, esta pode ser algo confusa de configurar. Depois de instalada, os utilizadores necessitam de aceder ao site do Hacknotice e criar a sua conta pessoal. Uma vez criada, é necessário carregar no botão “Activate”, o qual redireciona para uma página do site onde é criado um código único – o qual é automaticamente adicionado na extensão e permanece assim sincronizado com a sua conta.

Uma vez ativada, a extensão permanece em segundo plano e não necessita de nenhuma configuração adicional para o futuro.

> Conclusão

O Hacknotice é totalmente gratuito, e pelos nossos testes funciona como esperado. Será sem dúvida uma excelente adição para quem pretenda manter as suas contas de email ou outros dados pessoais sobre olhos atentos.

Esta plataforma foi criada por Steve Thomas, reconhecido investigador de segurança, tendo criado no passado o site PwnedList e fez parte da equipa da empresa de segurança SecurityScorecard. Além disso, outros investigadores de segurança de renome, como Shu Chow e Mathias Bustamente, também trabalharam de perto em desenvolver esta plataforma.

As listas de possíveis ataques também são atualizadas com regularidade, sendo adicionadas diariamente dezenas de listagens. Apesar de poderem surgir alguns “falsos-positivos” em certos casos, sem duvida que a prevenção é acima de tudo uma das melhores formas de evitar ataques.

No geral, é um serviço ao qual o TugaTech aconselha a utilização, com vista a garantir um pouco mais de segurança sobre a sua vida digital.

Atualmente existem vários serviços de VPN gratuitos no mercado, que são verdadeiramente atrativos para quem não pretenda investir numa solução mais avançada. No entanto, existe sempre um senão. Estes serviços necessitam de pagar para manter as suas infraestruturas, pelo que terão de ganhar dinheiro de alguma forma…

Tendo em conta que os seus serviços principais são fornecidos gratuitamente, uma das principais formas de rendimento passa muitas vezes pelos utilizadores – ou melhor, pelos dados destes – o que contraria a ideia do porquê de se utilizar uma VPN em primeira instância.

Regra geral, quando não se está a pagar por um produto, provavelmente é o próprio utilizador o produto. Muitos dos dados recolhidos são depois vendidos a terceiros, para efeitos de publicidade ou análise.

A piorar a situação, alguns dos serviços de VPN gratuitos podem mesmo violar gravemente a privacidade dos utilizadores, ou utilizar meios mais agressivos para rentabilizar os mesmos – como a injecção de anúncios publicitários nos sites.

Neste artigo iremos analisar 10 dos principais serviços gratuitos de VPN atualmente disponíveis, bem como as suas políticas de privacidade no que respeita à recolha de dados dos utilizadores. Citando a lista de serviços a analisar:

• Hola
• Betternet
• Opera VPN
• HotSpot Shield
• Psiphon
• Onavo Protect
• ZPN
• Tuxler
• GO VPN
• Hexatech

Possivelmente a lista poderia ser alargada para muitos mais, mas estes são alguns dos mais utilizados e que explicitamente indicam vender ou fornecer os dados dos utilizadores a terceiros.

1- Hola

Ao contrário de outros serviços, o Hola fornece tráfego ilimitado de VPN sem qualquer anúncio publicitário. No entanto, isto não surge sem alguns “mas” no caminho.

A plataforma já tinha sido apontada pelas suas falhas, depois de ter sido descoberto que a mesma pode converter um PC para uma rede de botnet – ficando o mesmo a ser utilizado por terceiros para permitir o acesso à “VPN gratuita a nível mundial”.

De acordo com a política de privacidade, a empresa refere não alugar ou vender os dados pessoais dos utilizadores. No entanto, o mesmo documento sublinha que se pode recolher e utilizar um sistema e rede como parte das suas subsidiárias, que neste caso será a marca comercial “Luminati”.

Apesar de a política sublinhar que os dados não são vendidos ou alugados a terceiros, estes podem ser acedidos ou transferidos para subsidiárias e outras empresas afiliadas, o que inclui entidades de publicidade direcionada e marketing, bem como outras empresas internas associadas com a Hola.

Além disso, a política está cuidadosamente escrita para confundir em certos pontos. Apesar de não ser referido em nenhum lugar que os sistemas vão ser utilizados dentro da rede Luminati, é referido que os dados recolhidos pela Hola serão utilizados para fornecer o serviço e, como vimos anteriormente, podem ser partilhados com redes de subsidiárias.

Por fim, no proprio site é referido que, ao subscrever à versão gratuita do serviço, o utilizado passa a ser um peer da rede. Para evitar isso terá de pagar por uma subscrição – novamente forçando os utilizadores a dispensar dinheiro na plataforma.

Ou seja, eis um resumo de como a Hola ganha dinheiro com cada um dos seus utilizadores:

– Partilham os dados com empresas de marketing

– Vendem o tráfego e ligação à Internet como parte de planos pagos na rede

– Podem partilhar informação “anónima” dos utilizadores com terceiros

– Vendem o acesso de terceiros ao sistema e rede de cada computador

2- Betternet

A Betternet é certamente um dos nomes mais conhecidos no meio das VPNs gratuitas, contando com aplicações para as principais plataformas fixas e móveis. Com isto, não admira que existam mais de 38 milhões de utilizadores ativos na mesma.

Este nome também surgiu de repente no mercado, sem qualquer histórico e com um ataque agressivo de marketing publicitário nas principais plataformas.

Apesar de fornecerem o seu serviço de VPN gratuitamente, a política de privacidade clarifica que os rendimentos advêm da apresentação de publicidade para apps parceiras, vídeos publicitários e outros tipos de publicidade variada durante a utilização do serviço.

Além disso, são também recolhidos dados como o IMEI dos dispositivos, endereço MAC, nome da operadora e um ID único de publicidade, que ajuda as redes de publicidade a identificar os utilizadores. Este último ponto será também importante de ter em conta, visto que o registo do mesmo pode permitir a recolha de todos os sites dos quais os utilizadores navegam, não sendo os mesmos anónimos.

Além disso, a Betternet é uma das plataformas que mais utiliza serviços de tracking externo para com os seus utilizadores, utilizando ferramentas de outras entidades para o efeito, e as quais contam com as suas próprias políticas de privacidade e recolhas de dados.

Em resumo, a Betternet ganha dinheiro ao:

– Permitir o acesso das agências de publicidade e terceiros aos dados dos utilizadores

– Permitir a inclusão de cookies publicitários de terceiros no navegador

– Apresentar anúncios publicitários, aplicações patrocinadas e vídeos durante a utilização do serviço.

3- Opera VPN

Tendo sido integrado no navegador Opera, o serviço de VPN da empresa é sem duvida bastante utilizado. No entanto, apesar de ser totalmente gratuito e cativar os utilizadores para instalarem o navegador, existem muitos dados que são recolhidos em segundo plano de forma menos clara.

De acordo com a política de privacidade da empresa, podem ser utilizadas várias tecnologias para recolher informações e dados dos utilizadores. Estes dados podem depois ser vendidos, de forma “anónima” e/ou conjuntos de informações, a terceiros.

Eis como a Opera VPN ganha dinheiro com os utilizadores:

– Ao partilhar os dados com terceiros e empresas de marketing publicitário

– Ao permitir anunciantes e parceiros de marketing a recolha de dados dos utilizadores

4- HotSpot Shield

O HotSpot Shield foi uma das primeiras plataforma a disponibilizar serviços de VPN gratuito, o que lhe permitiu atingir a marca dos mais de 500 milhões de utilizadores ativos no serviço. No entanto, este volume de utilizadores estão a ter os seus dados recolhidos e distribuídos com terceiros para garantir o funcionamento da plataforma.

A política de privacidade da empresa sublinha que podem ser partilhados dados dos utilizadores com outras empresas de terceiros. Além disso, estes dados podem também ser partilhados com outras empresa que possam vir a investir ou estejam com interesse em investir na HotSpot Shield.

Estes termos favorecem, novamente, a utilização dos planos pagos, onde é referido que nenhum dados é partilhado nesta situação. Com isto os utilizadores são colocados com duas vertentes: ou utilizam a versão gratuita e fornecem os seus dados e hábitos de navegação a desconhecidos, ou pagam a versão premium do serviço.

Por fim, os termos de serviço sublinham que podem ser apresentados conteúdos publicitários durante a utilização da plataforma.

A empresa também esteve sobre atenção das autoridades depois de ter sido descoberto que poderia encontrar-se a redirecionar o tráfego dos utilizadores para sites de afiliados.

Ou seja, em resumo, a plataforma recolhe dinheiro ao:

– Partilhar dados com entidades terceiras

– Redireccionar o tráfego dos utilizadores para afiliados

– Apresentar anúncios publicitários em aplicações e sites acedidos

– Forçar a subscrição para evitar a partilha de dados

5- Psiphon

O Psiphon encontra-se no mercado desde 2008, pelo que não é claramente um novo nome no que respeita a VPNs gratuitas. No entanto, para manter o negócio ativo, os dados dos utilizadores podem ser partilhados e vendidos a terceiros, além de existirem possíveis questões de privacidade relacionadas com os dados transmitidos.

De acordo com a sua política de privacidade, os dados podem ser partilhados com anunciantes e ainda podem ser dadas permissões para analisar a utilização da VPN por parte destas entidades. Apesar de a Psiphon redirecionar estas questões para as políticas de privacidade dos seus parceiros, ainda assim são recolhidos os dados de todos os utilizadores da sua plataforma de VPN gratuita.

Além disso, a aplicação também refere que pode aceder aos dados transmitidos para fins estatísticos. Ou seja, os dados que o utilizador envie a partir da VPN podem ser acedidos e guardados pela entidade, o que poderá ter implicações graves em nível de segurança e privacidade.

Ou seja, em resumo, a Psiphon obtém dinheiro ao:

– Partilhar os dados dos utilizadores com terceiros

– Acesso aos dados transmitidos na sua rede

– Permitir o acesso de terceiros aos dados de utilização da VPN

– Apresentando publicidade na navegação

6- Onavo Protect

Fazendo parte da família de empresas do Facebook, não seria de estranhar que a Onavo Protect recolha vários dados pessoais dos utilizadores.

Esta esteve também recentemente nas noticias pela recolha abusiva de informações dos utilizadores, porém isto será algo que está claramente descrito na sua política de privacidade.

De acordo com a política, os dados dos utilizadores não são vendidos ou partilhados com terceiros, exceto os utilizadores assim o permitam. E entre o consentimento de permissão encontra-se utilizar a aplicação e os serviços de VPN gratuita em primeira instância.

A partir do momento que a aplicação do serviço é utilizada, os utilizadores estão a permitir que os seus dados possam ser fornecidos e vendidos a terceiros.

Em resumo, a Onavo Protect obtém dinheiro dos utilizadores ao:

– Partilhar informação e dados com terceiros e afiliados

– Utilização dos dados recolhidos para estatísticas e publicidade direcionada

– Apresentar anúncios publicitários nas plataformas afiliadas – como o Facebook

7-  ZPN

A ZPN oferece aos seus atuais 8 milhões de utilizadores um plano gratuito com 10GB de dados incluídos, o que a tornam atrativa e com uma oferta bem mais abrangente que outros rivais.

Apesar de a empresa firmar não fornecer os dados com “não afiliados”, este pequeno termo é o suficiente para enganar muitos utilizadores mais desatentos. Apesar de não partilhar os dados com “não afiliados”, estes ainda podem ser partilhados com outras entidades “afiliadas”, segundo o que se encontra na sua política de privacidade.

Além disso, as restrições aplicadas pretendem unicamente incentivar o upgrade para os planos pagos que a empresa fornece.

Ou seja, a ZPN obtém dinheiro dos utilizadores ao:

– Possivelmente partilhar os dados com entidades parceiras não reveladas

– Limitar a oferta a 10GB de dados, incentivando o upgrade para planos pagos

– Limitar a largura de banda obtida nos planos pagos a valores relativamente reduzidos

– Limitar o acesso a P2P e a cinco localização na versão gratuita

8- Tuxler

A Tuxler descreve o seu serviço na página principal como sendo voltado para a privacidade dos utilizadores, mas será mesmo? A plataforma fornece o acesso a um serviço gratuito de VPN para vários dispositivos.

De acordo com a política de privacidade, é rapidamente revelado que para monetizar o serviço a empresa recolhe dados dos hábitos de navegação dos utilizadores, fornecendo depois os mesmos a terceiros para direcionar publicidade. isto pode ter igualmente impacto na privacidade dos dados transmitidos pela rede de VPN, uma vez que poderão assim ser acedidos por terceiros e registados os websites visitados pelos utilizadores.

Ou seja, a Tuxler obtém dinheiro dos utilizadores ao:

– Partilhar dados de navegação com terceiros

– Acesso aos hábitos de navegação dos utilizadores

– Fornecer publicidade diretamente

9- GO VPN

A GO VPN é provavelmente uma das aplicações da Play Store com mais downloads, no que respeita a aplicações de VPN gratuita. Esta promete o acesso a dados ilimitados e não possui qualquer registo ou definições a configurar.

No entanto, esta é mais uma das várias aplicações para dispositivos móveis que possui um passado escondido e praticas menos claras acerca dos dados recolhidos.

Em primeiro lugar, os mais atentos deverão verificar logo um volume elevado de permissões necessárias, incluindo o acesso a dados que não são normalmente utilizados para navegação em VPNs. Entre estes encontra-se o acesso ao histórico, estado do equipamento e identidade, aceder, modificar e eliminar dados, verificar a licença da Play Store e prevenir o dispositivo de “adormecer” (standby).

No entanto, não é preciso procurar muito para se verificar que a GO VPN encontra-se a recolher os dados dos utilizadores para fornecer a outra empresa: a Talking Data – gigante chinesa conhecida por vender dados e informações de utilizadores a terceiros.

De acordo com a política de privacidade da Talking Data, os dados recolhidos pelas suas aplicações podem ser disponibilizados a terceiros, bem como armazenados para desenvolver uma grande base de dados interna.

Ou seja, a GO VPN obtém dinheiro dos utilizadores ao:

– Fornecer dados a entidades terceiras para fins de marketing

– Apresentar anúncios publicitários durante a utilização do serviço

– Utilização abusiva de permissões do Android sem clarificação

10- Hexatech

A Hexatech promete a oferta de uma VPN totalmente ilimitada, e conta com mais de um milhão de instalações nas principais lojas de aplicações.

No entanto, com um volume tão elevado de tráfego, será certamente necessário manter as infraestruturas ativas de alguma forma – algo que é feito à conta dos utilizadores.

A Hexatech foi desenvolvida pela Betternet, que como vimos anteriormente é uma das entidades que mais dados recolhe dos utilizadores. A Hexatech é apenas mais um serviço da Betternet, o qual possui praticamente as mesmas políticas de privacidade, fornecendo os dados recolhidos a terceiros para fins de marketing.

Ou seja, a Hexatech obtém dinheiro dos utilizadores ao:

– Permitir o acesso de terceiros aos dados de navegação e a utilizarem os mesmos para outras atividades

– Apresentar publicidade dentro das aplicações – incluindo banners, vídeos e aplicações parceiras.

Conclusão: Não recomendamos utilizar VPNs gratuitas

Como se pode verificar neste artigo, utilizar uma VPN que se aponta como “gratuita” nem sempre será a melhor opção para poupar algum dinheiro – a menos que não se importe com a sua privacidade e com os dados recolhidos.

Além da recolha de dados, muitos destes serviços vão um passo mais além, fornecendo planos pagos e incentivando agressivamente o upgrade para estes. Muitas das vezes isso é feito com a redução drástica de funcionalidades, publicidade agressiva ou limites que ultrapassam o que muitos utilizadores normalmente utilizam.

Numa era em que a Internet é praticamente ilimitada, nem sempre os utilizadores se apercebem como os 200MB/dia ou 10GB/mês que estes serviços fornecem podem ser rapidamente ultrapassados.

Além disso, muitas das plataformas introduzem publicidade para os utilizadores durante a navegação, agravando ainda mais a experiência de utilização.

No geral, o TugaTech não recomenda que se utilize uma plataforma de VPN gratuita – seja ela qual for. Ao utilizar estes serviços está a fornecer mais informação a desconhecidos do que aquela que iria fornecer ao próprio ISP.

Ou seja, fica mais bem servido ao não utilizar nenhuma VPN gratuita e manter a ligação direta com o ISP do que em utilizar um destes serviços e fornecer dados a completos desconhecidos. Ou então adquira uma boa solução VPN, que se encontra facilmente por preços bastante acessíveis.

 

A password que utiliza diariamente está segura? E não falamos de manter boas práticas para a criação de uma password segura, porque de pouco adianta ter uma boa password se esta já se encontra comprometida.

 

E é aqui que a plataforma Pwned Passwords pode ajudar. Criada com base no reconhecido serviço “Have I Been Pwned”, esta plataforma permite aos utilizadores identificarem se as suas passwords já se encontram em listas reconhecidas de ataques anteriores.

O serviço não revela qualquer dado associado com as contas afetadas com essa password, mas sim se a senha já foi encontrada em leaks anteriores e o número de vezes que isso ocorreu. Isto permite aos utilizadores terem uma ideia da segurança previa das senhas que utilizem regularmente.

 

 

Tudo o que é necessário passa por introduzir a senha que pretende analisar no site. É certo que alguns utilizadores podem ter reservas em introduzir as suas passwords em locais desconhecidos, e certamente que essa é uma preocupação acertada.

Para quem não pretenda introduzir a sua senha no site, é também fornecida a possibilidade de descarregar a lista completa de passwords (via link direto ou torrent), separadas entre passwords em texto simples e encriptadas com SHA-1.

 

Este ficheiro possui cerca de 8.8 GB comprimido, e contem mais de 501 milhões de passwords únicas. Uma vez descomprimido o tamanho aumenta para 30 GB (e necessita de um bom editor de texto para o ler, como o Large Text File Viewer).

 

Caso a sua password esteja presente na lista, é recomendado que proceda com a alteração da mesma de forma imediata. Mesmo que a conta associada com essa password não tenha sido comprometida, o facto de a mesma se encontrar numa lista pública conhecida pode facilitar a tarefa a utilizadores maliciosos no futuro.