Categoria: arm

  • Sumatra PDF Reader recebe nova versão 3.5

    Sumatra PDF Reader recebe nova versão 3.5

    Sumatra PDF Reader recebe nova versão 3.5

    O leitor de ficheiros PDF SumatraPDF Reader encontra-se a receber uma nova atualização, que vai trazer algumas melhorias para o mesmo. A nova versão 3.5 encontra-se agora disponível, e é a primeira a chegar desde Junho de 2022.

    Esta atualização destaca-se por contar com suporte para ARM 64 bits, que permite a ainda mais utilizadores aproveitarem o leitor de ficheiros PDF. Foram ainda feitas melhorias a nível do modo escuro, com dois temas diferentes (escuro e muito escuro), que alteram as cores da interface de forma correspondente.

    Foram ainda feitas otimizações a nível da leitura de ficheiros de texto em formato PDF, com integração do sintaxe da Adobe Reader para abertura de ficheiros, orientação automática de imagens baseando nos dados EXIF, e suporte para imagens AVIF.

    É ainda possível para os utilizadores arrastarem ficheiros da interface do SumatraPDF Reader para outra localização, de forma a abrirem os mesmos numa nova janela. Foram ainda feitas melhorias a nível dos atalhos de teclado e no suporte a anotações.

    Na sua base, o Sumatra PDF Reader 3.5 continua a oferecer uma experiência simples e minimalista para quem apenas pretenda um leitor de ficheiros PDF simples e gratuito, sem “lixo” na interface. O download da versão mais recente pode ser feita no site do programa.

  • Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    A Google encontra-se a disponibilizar a nova atualização de Outubro de 2023 para o Android, focada em corrigir 54 vulnerabilidades no sistema, sendo que duas a empresa considera que se encontram a ser ativamente exploradas.

    De acordo com a investigação da Google, as falhas CVE-2023-4863 e CVE-2023-4211 encontram-se a ser ativamente exploradas por determinados grupos, e focadas para certos indivíduos. A primeira diz respeito a uma falha que afeta também vários navegadores, associada com o componente de imagens webp. A falha afeta navegadores como o Chrome, Firefox, Vivaldi, entre outros. Já a CVE-2023-4211 diz respeito a uma vulnerabilidade recentemente descoberta sobre GPUs Mali da ARM, e que pode permitir a execução de código na memória do sistema e potencial roubo de dados sensíveis.

    As restantes falhas encontram-se classificadas entre normais e críticas, sendo que afetam o sistema desde a versão do Android 11 até à Android 13. Duas pode permitir a execução remota de código malicioso, enquanto cinco são classificadas como críticas, mas a Google acredita que não se encontram a ser ativamente exploradas para ataques.

    A atualização encontra-se agora disponível para fabricantes, e deve eventualmente começar a chegar aos dispositivos dos utilizadores conforme as atualizações dos mesmos sejam fornecidas. No entanto, este processo pode ainda demorar algum tempo, e nem todos os dispositivos tendem a receber os patches mais recentes, sobretudo dispositivos mais antigos no mercado.

  • Chips ARM com vulnerabilidade a ser ativamente explorada

    Chips ARM com vulnerabilidade a ser ativamente explorada

    Chips ARM com vulnerabilidade a ser ativamente explorada

    A ARM, fabricante responsável por chips de GPUs Mali, revelou uma nova vulnerabilidade nos mesmos que pode permitir a atacantes realizarem ações maliciosas no sistema.

    A falha, classificada como CVE-2023-4211, pode permitir que os atacantes executem ações maliciosas no sistema, através da exploração dos blocos de memória da GPU. Este problema pode afetar todos os dispositivos que tenham GPUs Mali da ARM, o que inclui vários dispositivos Android, Chromebooks e outros sistemas portáteis. A empresa sublinha ter identificado que a falha pode encontrar-se a ser ativamente explorada para ataques, sendo recomendado que os fabricantes forneçam os patches de correção dos drivers o mais rapidamente possível.

    Para os consumidores em geral existe pouco que possa ser feito para além de esperar pela atualização dos fabricantes. Isto deixa, no entanto, vários dispositivos potencialmente vulneráveis, sobretudo dispositivos mais antigos que já deixaram de receber atualizações.

    A ter em conta, no entanto, que a exploração da falha apenas pode ser realizada de forma local, normalmente via apps com conteúdo malicioso ou focadas em explorar diretamente a falha.

  • Raspberry Pi 5 é oficialmente lançado com melhorias de desempenho

    Raspberry Pi 5 é oficialmente lançado com melhorias de desempenho

    Raspberry Pi 5 é oficialmente lançado com melhorias de desempenho

    A Raspberry Pi Foundation revelou oficialmente o novo Raspberry Pi 5, a nova geração do dispositivo da empresa, e que surge como um “upgrade” para a versão lançada em 2019.

    O Raspberry Pi 5 chega com algumas melhorias a nível de desempenho e do hardware, comparativamente à geração anterior. Segundo a entidade, virtualmente todos os aspetos chave da plataforma foram atualizados, sendo este também o primeiro modelo que conta com um chip desenvolvido de forma inteiramente “in house”, da própria Raspberry Pi Foundation.

    Este conta com um processador Arm Cortex-A76, quad core, que funciona a 2.4 GHz, e que se encontra acompanhado por uma GPU VideoCore VII da Broadcom, a 800 MHz. A entidade afirma que este novo chip é capaz de fornecer um desempenho entre duas a três vezes superior ao do Pi 4.

    chip do Raspberry Pi 5

    Este modelo conta ainda com duas saídas HDMI, capazes de 4K a 60 FPS com HDR, juntamente com mais largura de banda para o USB e velocidades superiores para o leitor de cartões microSD. Encontra-se ainda disponível nas variantes com 4 ou 8 GB de memória LPDDR4X SDRAM.

    No entanto, as melhorias de desempenho também exigem mais necessidade de energia, sendo que estas aumentam agora para os 12W – comparativamente aos 8W da geração anterior. Além disso, usar o dispositivo para tarefas intensivas durante longos períodos de tempo pode levar a uma redução do clock, e eventualmente, à necessidade de um sistema de arrefecimento ativo. Para tirar total proveito das capacidades do hardware, é recomendada uma fonte de 27W.

    Apesar das dimensões serem idênticas às do Pi 4, as caixas atualmente existentes para o mesmo não irão servir no novo modelo, tendo em conta as restantes alterações do hardware.

    O Raspberry Pi 5 vai encontrar-se disponível a partir de 60 dólares, na variante de 4 GB de RAM, ou 80 dólares para a de 8 GB. O Raspberry Pi 4 vai continuar em produção e à venda, para quem necessite de menos poder de processamento.

  • Xiaomi 13T e 13T Pro chegam oficialmente com foco em fotos e videos

    Xiaomi 13T e 13T Pro chegam oficialmente com foco em fotos e videos

    Xiaomi 13T e 13T Pro chegam oficialmente com foco em fotos e videos

    A Xiaomi revelou hoje os seus mais recentes smartphones, a série Xiaomi 13T, desenhados e projetados para clientes de todo o mundo que estão prontos para libertar a sua criatividade.

    Concebida em parceria com a Leica e integrando as suas características icónicas, a série Xiaomi 13T oferece uma experiência fotográfica que capta a autenticidade da marca alemã. Equipados com uma arquitetura avançada de otimização no desempenho e uma bateria de longa duração, bem como um ecrã cristalino, os novos Xiaomi 13T Series garantem uma experiência extraordinária, quer seja a tirar fotografias, a assistir a vídeos ou na utilização do dia a dia.

    Para responder à paixão pela criatividade da nova geração de utilizadores de smartphones, a série Xiaomi 13T eleva a fotografia a um nível profissional. Tanto o Xiaomi 13T Pro como o Xiaomi 13T oferecem uma configuração de câmara tripla com lentes Summicron, concebidas em conjunto com a Leica, incluindo: uma câmara grande angular de 50MP com uma distância focal equivalente a 24 mm e uma lente asférica 7P concebida para captar ainda mais luz, permitindo fotografar com uma elevada gama dinâmica; uma câmara teleobjetiva de 50MP com uma distância focal equivalente a 50 mm; e, uma câmara ultra grande angular de 12 MP com uma distância focal equivalente a 15 mm, ideal para tirar fotografias panorâmicas e para captar paisagens deslumbrantes. Com 100% de DCI-P3, as câmaras Xiaomi 13T Pro e Xiaomi 13T têm uma gama de cores mais ampla que propicia a captação de todos os momentos mágicos com a clássica qualidade Leica.

    xiaomi 13t pro a ser segurado

    A série Xiaomi 13T disponibiliza dois estilos fotográficos originais Leica: Leica Authentic Look e Leica Vibrant Look, possibilitando imagens impressionantes, com reprodução de cores naturais, forte contraste e definição de sombras, juntamente com a estética clássica da imagem Leica.

    Seis filtros Leica, incluindo os mais recentes Leica Sepia e Leica Blue adaptados do modo de filme LeicaM-Typ240. Para aumentar as opções criativas do utilizador, o Xiaomi 13T Pro e o Xiaomi 13T oferecem quatro novas marcas de água Leica, proporcionando ainda maior escolha para composições de fotografias e tamanhos de molduras.

    A série Xiaomi 13T também inclui estilos fotográficos personalizados no modo Pro, que foi aplicada pela primeira vez no Xiaomi 13 Ultra, permitindo aos utilizadores ajustar o tom, a tonalidade e a textura na fase de predefinição, retendo ainda mais detalhes e cores para o pós-processamento. As predefinições preferidas também podem ser guardadas para estilos fotográficos pessoais distintos.

    Com a tecnologia Xiaomi ProFocus, a série Xiaomi 13T permite que os fotógrafos captem ações imperdíveis com um detalhe incrível, desde fotografias em grande plano de sujeitos em movimento rápido, como cães e pássaros, a imagens fascinantes de pessoas e locais.

    Xiaomi 13T Pro

    Tanto o Xiaomi 13T Pro como o Xiaomi 13T apresentam melhorias consideráveis em termos de eficiência energética e duração de bateria, permitindo aos utilizadores desfrutar de uma experiência de smartphone ainda mais rápida e eficiente.

    O Xiaomi 13T Pro é alimentado por um chipset MediaTek Dimensity 9200+ com um CPU Octa-core rápido, que oferece velocidades de até 3,35GHz. Conta também com um GPU Arm Immortalis-G715 incorporado, responsável por melhorar o processamento de imagem, para que as experiências de jogo sejam suaves e sem preocupações com a duração da bateria.

    O Xiaomi 13T está equipado com um MediaTek Dimensity 8200-Ultra, construído para uma eficiência energética soberba, utilizando o mais recente processo TSMC 4nm que permite melhorias no desempenho do CPU e do GPU. A dissipação térmica na série Xiaomi 13T é melhorada com uma placa de imersão em aço inoxidável VC de 5000 mm2, garantindo que os smartphones permaneçam frios.

    “O MediaTek Dimensity 9200+ no Xiaomi 13T Pro traz o desempenho de um dispositivo de topo e excelente eficiência energética, e o MediaTek Dimensity 8200-Ultra no Xiaomi 13T aprimora a experiência premium do smartphone”, disse JC Hsu, vice-presidente corporativo e General Manager da unidade de negócios de comunicações wireless da MediaTek. “Continuamos a elevar o nível dos dispositivos premium e emblemáticos, fornecendo o melhor desempenho em jogos, imagens, IA e conetividade, garantindo que os consumidores aproveitem os seus smartphones ao máximo e por mais tempo”.

    imagem da camara xiaomi 13t

    O Xiaomi 13T Pro suporta o Xiaomi 120W HyperCharge, que permite uma carga de 100% em apenas 19 minutos2. Ambos os dispositivos têm a opção de carregamento rápido, com o Xiaomi 13T Pro a atingir 36% e o Xiaomi 13T 21% de carga em apenas 5 minutos.

    Desenvolvida com as tecnologias ISP (Internal Shortage Precaution), SOA (Safety Operating Area), DTPT (Dynamic Turbo Power Technology), a série Xiaomi 13T garante uma utilização segura da grande bateria de 5000mAh (typ).

    O Xiaomi 13T e o Xiaomi 13T Pro incluirão quatro gerações de atualizações do sistema operativo Android, bem como cinco anos de patches de segurança.

    O Xiaomi 13T Pro e o Xiaomi 13T estarão disponíveis em três opções de cores: Alpine Blue, Meadow Green e Black.

    • Xiaomi 13T 8+256GB: 649,99€
    • Xiaomi 13T Pro 12+512GB: 899,99€
    • Xiaomi 13T Pro 16+1TB: 999,99€

    No entanto, para quem tenha interesse em ser dos primeiros a adquirir os dispositivos, encontram-se disponíveis em formato de pré-compra com um desconto de 100 euros.

    • Xiaomi 13T Pro 16GB+1T: 899,99€ (PVP: 999,99€)
    • Xiaomi 13T Pro 12GB+512GB: 799,99€ (PVP: 899,99€)
    • Xiaomi 13T: 549,99€ (PVP 649,99€)

    Esta promoção da Xiaomi é válida de 26 de setembro a 03 de outubro

  • Subsistema de Android no Windows 11 recebe suporte para redes loopback

    Subsistema de Android no Windows 11 recebe suporte para redes loopback

    Subsistema de Android no Windows 11 recebe suporte para redes loopback

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Subsistema do Windows para Android (WSA), que vai trazer algumas melhorias para utilizadores que usem aplicações criadas para chips ARM.

    A nova versão 2308.40000.3.0 não destaca grandes novidades na sua lista de alterações, referindo apenas melhorias para otimizar o desempenho e a estabilidade dos conteúdos no WSA.

    No entanto, algumas novidades foram introduzidas com esta versão. A primeira será melhorias a nível de suporte para apps que tenham sido criadas especificamente para sistemas ARM.

    Além disso, esta versão chega ainda com suporte para rede loopback, que permite criar uma rede local sem ligação externa para a internet, e que pode ser útil para teste de aplicações.

    No final, para os utilizadores que usem a WSA, será certamente uma atualização importante a instalar. Estas fornecem vulgarmente melhorias a nível da estabilidade – e as novidades que foram colocadas nesta versão, mesmo que pequenas, preparam a plataforma para o futuro.

  • MediaTek revela novo Dimensity 7200 Ultra

    MediaTek revela novo Dimensity 7200 Ultra

    MediaTek revela novo Dimensity 7200 Ultra

    A MediaTek revelou hoje o seu mais recente chip a chegar ao mercado, o MediaTek Dimensity 7200 Ultra. Este novo chip surge como uma adição do Dimensity 7200 que foi revelado o ano passado, fornecendo mais capacidade de processamento.

    O novo MediaTek Dimensity 7200 Ultra encontra-se produzido em 4 nm da TSMC, e suporta câmaras até 200 MP. Conta com 2 cores Arm Cortex-A715 a uma velocidade de 2.8 GHz e 6 cores Cortex-A510. Conta ainda com a GPU Mali-G610 e uma APU dedicada para tarefas de IA. Suporta ecrãs até 144 Hz, 5G e outras tecnologias similares.

    O dispositivo deve chegar ao mercado primeiro no Redmi Note 13 Pro+ da Xiaomi. Os detalhes sobre este dispositivo ainda não foram confirmados, mas espera-se que venha a contar com um sensor principal de 200 MP, e terá um algoritmo personalizado da empresa para melhorar a qualidade das fotos e vídeos via IA.

    Ainda se desconhece quando este modelo vai chegar ao mercado. Ao mesmo tempo, desconhecem-se também outros dispositivos onde o processador pode vir a ser encontrado.

  • Cinebench recebe nova versão com melhorias nos testes de CPU e GPU

    Cinebench recebe nova versão com melhorias nos testes de CPU e GPU

    Cinebench recebe nova versão com melhorias nos testes de CPU e GPU

    A aplicação do Cinebench é muitas vezes usada como base para testes de desempenho em diferentes componentes, em parte porque é capaz de tirar proveito de todos os recursos do hardware de forma eficaz. Isto permite analisar o desempenho real dos componentes em diferentes condições.

    E agora, a Maxon, criadores do Cinebench, confirmaram a chegada de uma nova versão do conhecido software. Agora apelidado de Cinebench 2024, uma das principais novidades desta versão encontra-se no suporte para teste de gráficas.

    Até agora o software focava-se em medir o desempenho apenas de processadores e dos seus cores. Apesar de o Cinebench contar com um teste básico para gráficas, este era baseado em OpenGL e não fornecia propriamente detalhes sobre o seu desempenho no mundo real.

    O Cinebench 2024 chega com melhorias consideráveis para o teste em gráficas, adaptando o novo motor gráfico RedShift, que é capaz de medir o desempenho tanto a nível do processador como da gráfica.

    Além desta novidade, o Cinebench 2024 chega ainda com suporte para o Windows em ARM, que vai suportar os mais recentes chips da Qualcomm no Windows. Também os chips M1 e M2 da Apple encontram-se agora suportados na versão do software para macOS.

    Foram ainda realizadas várias melhorias internas para adaptar melhor a estabilidade do software, e tornar o mesmo mais compatível com o máximo de sistemas possíveis.

  • “Collide+Power” é uma falha que afeta virtualmente todos os processadores

    “Collide+Power” é uma falha que afeta virtualmente todos os processadores

    “Collide+Power” é uma falha que afeta virtualmente todos os processadores

    Nenhum sistema encontra-se 100% seguro contra ataques, e mesmo com todas as proteções que sejam implementadas, existem sempre falhas que podem surgir. E a mais recente descoberta pode afetar praticamente todos os sistemas que existem no mercado.

    Recentemente foi descoberta uma nova falha, apelidada de “Collide+Power”, a qual pode afetar praticamente todos os processadores no mercado, independentemente da fabricante. No entanto, os investigadores afirmam que a falha é de baixo risco para a maioria, e que será improvável de ser usada em ataques em larga escala.

    A falha foi identificada por investigadores da Graz University of Technology, e explora uma falha no desenho de processadores que pode permitir o acesso a dados sensíveis que passem pelo mesmo. Apesar da descoberta, os investigadores classificam a falha como sendo de baixo risco, tendo em conta que é bastante complicada de executar no mundo real.

    A ideia base do Collide+Power passa por analisar as alterações de voltagem que existem nos processadores, quando são enviados dados por parte do sistema e estes “colidem” com dados que sejam enviados por atacantes para explorar a falha.

    Registando as alterações de energia, é possível reconstruir uma parte dos dados, o que pode levar a dados sensíveis serem comprometidos.

    A falha pode afetar processadores da Intel, AMD e outros baseados na arquitetura ARM. No entanto, os investigadores não revelaram uma lista concreta de modelos afetados, portanto podem existir versões mais recentes de processadores que estejam imunes.

    Ainda assim, os investigadores afirmam que virtualmente todos os processadores existentes podem ser explorados usando esta técnica.

    Apesar disso, a capacidade de realmente se explorar esta falha é bastante baixa no mundo real. Em parte, os atacantes necessitariam de ter acesso aos sistemas para poderem explorar a falha. Além disso, tendo em conta todas a variantes da mesma, os resultados finais que se poderia recolher de explorar a falha apenas seria possível em condições de teste e de laboratório – algo improvável de acontecer, portanto, no mundo real.

    A falha é, no entanto, difícil de corrigir, uma vez que afeta a própria arquitetura de como os processadores foram criados. Os investigadores afirmam que os processadores da AMD se encontram menos propícios a serem afetados, uma vez que possuem variações mais elevadas de energia, e algumas das suas funcionalidades complicam a recolha dos dados.

    No entanto, mesmo que a falha seja agora conhecida, possivelmente não será algo que terá de se preocupar. A probabilidade de ser afetada pela mesma será bastante reduzida ou praticamente nula.

    Os interessados em analisar os detalhes da falha podem aceder ao site da mesma, onde se encontram informações importantes a ter em conta.

  • Fabricantes são lentas a lançar atualizações no Android

    Fabricantes são lentas a lançar atualizações no Android

    Fabricantes são lentas a lançar atualizações no Android

    O Android é um dos sistemas para smartphones mais usados a nível global, mas ainda carece de um problema: as suas atualizações são lentas. Apesar de a Google fornecer rapidamente as atualizações para falhas descobertas no sistema, o tempo que demora as fabricantes a integrarem as mesmas nos seus dispositivos é demasiado longo – e parece que este problema ainda se encontra presente em praticamente todas as entidades.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa, respeitante às ameaças do ano passado, os investigadores da Google revelam que existe um ritmo baixo de novas atualizações para o Android, por parte dos fabricantes, em smartphones e tablets com o sistema.

    No relatório, a Google afirma que muitos dos patches de segurança que foram disponibilizados pela empresa para o Android, demoraram bastante tempo ou nunca chegaram a ser integrados em dispositivos no mercado por causa da falta de ação das fabricantes.

    Apesar de a Google referir que este problema afeta praticamente todas as plataformas e sistemas, encontra-se mais saliente sobre o Android.

    Os investigadores afirmam mesmo que o prazo é igualmente elevado até para falhas zero-day, que normalmente são as mais graves, uma vez que se encontram a ser ativamente exploradas quando uma correção é eventualmente lançada.

    Num dos exemplos, a Google refere o caso da falha de segurança em GPU Mali da Arm, que demoraram quase nove meses para algumas fabricantes integrarem o patch nas suas atualizações do Android – e muitas nunca o chegaram a fazer.

    Para a Google, existe a necessidade de ser feito mais para se lançarem atualizações mais rapidamente. A empresa tem vindo a trabalhar nesse sentido, não apenas fornecendo formas das fabricantes lançarem essas atualizações mais rapidamente, mas também de ser a própria Google a fazer isso, quando possível.

    Infelizmente, o processo ainda se encontra longe de ser perfeito, e não deverá ser tão cedo que tal se vai corrigir.

  • Windows 11 remove suporte a aplicações UWP em arm32

    Windows 11 remove suporte a aplicações UWP em arm32

    Windows 11 remove suporte a aplicações UWP em arm32

    Esta semana, a Microsoft finalmente lançou uma nova atualização para o Windows Insider dentro do canal Canary. A build 25905 chega com novidades que já tinham sido reveladas faz algum tempo no canal Dev, mas existe uma nova alteração que vai afetar quem esteja em sistemas ARM.

    A partir da Build 25905, o Windows 11 deixa de suportar oficialmente aplicações UWP em arm32. Ou seja, qualquer aplicação UWP que ainda esteja instalada em dispositivos com Arm32 vão deixar de ser suportadas e de iniciar corretamente nesta nova build.

    A ter em conta que a medida não afeta quem tenha apps criadas para arm64, sendo que os utilizadores devem garantir que as aplicações eventualmente usadas no dia a dia pelo sistema estão atualizadas nas suas versões mais recentes – e que suportam arm64.

    A Microsoft recomenda que os utilizadores instalem todas as atualizações existentes na Microsoft Store para as suas aplicações antes de realizarem o upgrade da build. Para já, a medida apenas se encontra em quem esteja com o canal Canary do Windows Insider.

    Mas eventualmente vai ser aplicada para todos, portanto será algo que se deve ter em conta no próximo upgrade.

  • Lockbit alarga ataques para dispositivos macOS

    Lockbit alarga ataques para dispositivos macOS

    Lockbit alarga ataques para dispositivos macOS

    O LockBit, um dos grupos de ransomware mais prolíficos do mundo, atualizou recentemente as suas operações com uma funcionalidade multiplataforma aperfeiçoada, de acordo com os especialistas em cibersegurança da Kaspersky. O LockBit ganhou notoriedade pelo seu implacável ataque a empresas em todo o mundo, deixando um rasto de devastação financeira e operacional. Este relatório recente da Kaspersky mostra a determinação do LockBit em expandir o seu alcance e maximizar o impacto das suas atividades maliciosas.

    Nas suas fases iniciais, o LockBit operava sem portais de fuga, táticas de extorsão dupla ou exfiltração de dados antes de encriptar os dados das vítimas. No entanto, o grupo tem desenvolvido continuamente a sua infraestrutura e medidas de segurança para proteger os seus ativos contra várias ameaças, incluindo ataques aos seus painéis de administração e ataques disruptivos de negação de serviço distribuído (DDoS).

    A comunidade de cibersegurança observou que o LockBit está a adotar código de outros grupos de ransomware infames, como o BlackMatter e o DarkSide. Este movimento estratégico não só simplifica as operações para potenciais afiliados, como também alarga a gama de vetores de ataque utilizados pelo LockBit. As recentes descobertas do KTAE (Threat Attribution Engine) da Kaspersky revelaram que o LockBit incorporou aproximadamente 25% do código anteriormente utilizado pelo agora extinto grupo de ransomware Conti, resultando numa nova variante conhecida como LockBit Green.

    Num avanço significativo, os investigadores da Kaspersky descobriram um ficheiro ZIP que contém amostras do LockBit especificamente adaptadas a várias arquiteturas, incluindo Apple M1, ARM v6, ARM v7, FreeBSD, entre outras. Após uma análise e investigação minuciosas utilizando o KTAE, confirmaram que estas amostras eram originárias da versão LockBit Linux/ESXi anteriormente observada.

    Embora algumas amostras, como a variante macOS, exijam configuração adicional e não estejam devidamente assinadas, é evidente que o LockBit está a testar ativamente o seu ransomware em várias plataformas, o que indica uma expansão iminente dos ataques. Este desenvolvimento sublinha a necessidade urgente de medidas robustas de cibersegurança em todas as plataformas e de uma maior sensibilização da comunidade empresarial.

    “O LockBit é um grupo de ransomware altamente ativo e notório, conhecido pelos seus devastadores ciberataques a empresas de todo o mundo. Com os seus contínuos melhoramentos de infraestruturas e a incorporação de código de outros grupos de ransomware, o LockBit representa uma ameaça significativa e em evolução para organizações de vários sectores. É imperativo que as empresas reforcem as suas defesas, atualizem regularmente os sistemas de segurança, eduquem os funcionários sobre as melhores práticas de cibersegurança e estabeleçam protocolos de resposta a incidentes para mitigar eficazmente os riscos colocados pelo LockBit e por grupos de ransomware semelhantes”, afirma Marc Rivero, investigador de segurança sénior da Equipa de Análise e Pesquisa Global da Kaspersky.

  • ARM pressiona fabricantes a adotarem arquiteturas de 64 bits

    ARM pressiona fabricantes a adotarem arquiteturas de 64 bits

    ARM pressiona fabricantes a adotarem arquiteturas de 64 bits

    A ARM acaba de deixar um pequeno “alerta” para os fabricantes de smartphones que ainda se encontram a desenvolver dispositivos apenas baseados em 32 bits. A empresa estará a preparar-se para mover brevemente as suas arquiteturas para adotarem apenas o formato de 64 bits, o que vai ter impacto no mercado.

    A empresa revelou, recentemente, a sua nova arquitetura de processadores baseada apenas em tecnologias de 64 bits, que claramente indica os planos da empresa para o futuro. As novas arquiteturas Cortex-X4, Cortex-A720 e Cortex-A520 devem trazer várias mudanças para o mercado, e sobretudo para a linha de dispositivos Android.

    Estas novas arquiteturas possuem como destaque o facto de serem todas baseadas exclusivamente em 64 bits. Ou seja, os dispositivos que venham a usar processadores criados sobre estas novas arquiteturas terão acesso nativo apenas a 64 bits.

    Isto pretende ser uma forma da ARM “forçar” as fabricantes a adotarem a tecnologia, que também promete melhorias consideráveis a nível de desempenho para as aplicações finais. Para os fabricantes, no entanto, que ainda se encontrem a basear os seus dispositivos em arquiteturas de 32 bits, isto pode indicar que está a chegar o tempo de mudanças.

    A Apple foi uma das primeiras empresas que começou a apostar apenas no 64 bits ainda em 2017, quando fez a transição para esta arquitetura no iOS 11, e as apps lançadas nesse sistema necessitaram de ser adaptadas para funcionar corretamente neste novo ambiente. No caso do Android, no entanto, a adoção tem vindo a ser consideravelmente mais lenta, em parte porque muitas fabricantes ainda continuaram a manter o suporte para sistemas 32 bits do Android – mesmo com processadores capazes de processar em 64 bits.

  • Pode o novo supercomputador da Nvidia correr Crysis?

    Pode o novo supercomputador da Nvidia correr Crysis?

    Pode o novo supercomputador da Nvidia correr Crysis?

    Atualmente, qualquer gamer conhece a expressão “mas consegue correr Crysis?”. E a NVIDIA sabe isso, tanto que no mais recente evento da empresa, o CEO da empresa deixou a icónica frase durante a apresentação do supercomputador da empresa.

    Durante o evento da Computex 2023, o CEO da NVIDIA, Jensen Huang, usou o evento para revelar o novo supercomputador DGX GH200, que conta com características certamente surpreendentes. Este utiliza chips GH200 Grace Hopper que a NVIDIA também confirmou que vão começar a entrar em produção nos próximos dias. No interior do mesmo encontram-se 72 CPUs ARM, juntamente com 576 GB de memoria de GPU e mais de 200 processadores gráficos.

    O GHX HG200 é classificado como um supercomputador, mas vai ser usado como uma “placa gráfica” para conjugar com outros sistemas. Portanto, não será de estranhar que o CEO da NVIDIA tenha pegado na oportunidade para perguntar se este sistema seria capaz de correr Crysis.

    Os interessados podem ver o momento no vídeo em seguida, na marca dos 1:19:25.

    A NVIDIA afirma ainda que o DGX GH200 usa uma nova tecnologia de NVIDIA NVLink, que permite interligar todos os chips entre si para criar um sistema que pode ser considerado uma verdadeira placa gráfica suprema.

  • MediaTek pode vir a criar nova parceria com a Nvidia

    MediaTek pode vir a criar nova parceria com a Nvidia

    MediaTek pode vir a criar nova parceria com a Nvidia

    A MediaTek pode estar a criar uma parceria no mercado, desta vez com a NVIDIA, focando-se em integrar chips gráficos desta nos seus processadores.

    De acordo com os mais recentes rumores, a MediaTek encontra-se em discussões com a NVIDIA para a possível utilização de uma GPU personalizada da empresa em futuros chips da empresa, com a produção a começar já em 2024.

    No entanto, a mesma fonte também deixa claro que, para já, esta parceria não seria focada nos chips para dispositivos móveis como smartphones, mas sim para chips que venham a ser usados em computadores portáteis e similares. A ideia será a MediaTek ganhar vantagem no mercado com a inclusão de chips dedicados da NVIDIA, melhorando o desempenho gráfico.

    Estes chips poderiam ser destinados a sistemas com o Windows on ARM, e eventualmente poderiam também chegar para outros equipamentos incluindo smartphones, mas os planos para tal ainda estão longe de se tornar realidade.

    Além das vantagens para o lado da MediaTek, isto também é um ponto de entrada para a NVIDIA no mercado dos computadores portáteis ARM, o que pode aumentar o leque de produtos onde o chip da empresa se encontra.

    Os analistas apontam que, para 2024, deve-se verificar um aumento considerável de sistemas Windows On ARM, e que isso deverá traduzir-se em mais vendas de hardware focado para tal. A NVIDIA pretende tirar também proveito deste crescimento, e usar a MediaTek como base pode ser o ponto para tal.

    De notar que, para já, todas as informações conhecidas partem apenas de rumores. Ambas as empresas não deixam detalhes sobre o futuro desta parceria ou se a mesma encontra-se sequer a ser realizada.

  • ARM prepara-se para entrar na bolsa norte-americana este ano

    ARM prepara-se para entrar na bolsa norte-americana este ano

    ARM prepara-se para entrar na bolsa norte-americana este ano

    A ARM encontra-se a preparar para começar a dar os primeiros passos na bolsa norte-americana, tendo iniciado o processo para surgir listada na bolsa até ao final deste ano.

    De acordo com o comunicado da empresa, esta iniciou o processo de registo das suas ações em bolsa, e embora não tenham sido revelados os detalhes, a Reuters afirma que a listagem deve acontecer na NASDAQ. Se correr como esperado, a ARM deve crescer de valor entre 8 e 10 mil milhões de dólares quando entrar com a sua IPO.

    De notar que a bolsa dos EUA encontra-se, atualmente, bastante instável, tendo em conta os mercados financeiros e a recessão, que afetam praticamente todas as empresas. Isto apesar de nomes como a Microsoft, Amazon e Meta terem lançado resultados financeiros positivos relativos ao primeiro trimestre do ano.

    No entanto, o ano ainda não terminou, e, portanto, estes dados podem sempre alterar-se nos próximos tempos. No entanto, apesar disso, a ARM encontra-se confiante que deverá ter sucesso ao entrar para a bolsa norte-americana. Isto ocorre também depois de, em Fevereiro de 2022, a Softbank – empresa mãe da ARM – ter confirmado as intenções de venda para a NVIDIA, algo que foi bloqueado pelas autoridades.

    Ainda de forma recente começaram também a surgir rumores que a ARM estaria a desenvolver o seu próprio chip para o mercado, embora os detalhes sobre o mesmo ainda sejam escassos. Estes seriam apenas usados para demonstrar as tecnologias da ARM, e não chips que se destinem a venda ao público em geral – portanto será improvável de ver dispositivos com chips dedicados da ARM no futuro.

  • ARM pode encontrar-se a desenvolver o seu chip dedicado

    ARM pode encontrar-se a desenvolver o seu chip dedicado

    ARM pode encontrar-se a desenvolver o seu chip dedicado

    A ARM encontra-se a preparar o que poderá ser um novo semicondutor da empresa, focado em disponibilizar as mais recentes tecnologias da empresa, aliado ainda ao desempenho. De acordo com o portal Financial Times, a ARM encontra-se na fase de teste ao protótipo do seu processador dedicado.

    Este chip teria vários usos no mercado, podendo ser usado em dispositivos portáteis, computadores, smartphones e outros dispositivos similares. A equipa interna da ARM para o desenvolvimento deste chip encontra-se liderada por Kevork Kechichian, antigo engenheiro que trabalhou na Qualcomm, e que foi responsável por criar algumas das arquiteturas base que ainda hoje se encontram nos chips Snapdragon.

    De acordo com as fontes, a ideia da empresa será atrair novos consumidores para usarem os chips dedicados da ARM, ao mesmo tempo que a empresa também se prepara para a sua IPO no final deste ano. Várias fontes apontam ainda que, a nível de características técnicas, o chip da ARM é um dos mais avançados da empresa nos últimos anos, e deve fornecer consideráveis melhorias para o mercado.

    O desenvolvimento do mesmo terá começado faz cerca de seis meses, mas encontra-se já numa fase bastante avançada, e existe mesmo a possibilidade de alguns testes internos terem começado nos últimos tempos.

    Algumas fontes apontam ainda que, caso os chips da ARM acabem por se revelar uma boa opção, podem vir a criar competição direta no mercado para empresas como a Qualcomm e Samsung. No entanto, existem fontes próximas da empresa que também apontam a ideia que a ARM apenas se encontra a desenvolver um protótipo, sendo que não possui planos de vender o chip ou as suas tecnologias, mantendo-se assim uma empresa neutra no mercado.

  • Snapdragon 4 Gen 2 deve chegar com mais clock e suporte para novas RAM

    Snapdragon 4 Gen 2 deve chegar com mais clock e suporte para novas RAM

    Snapdragon 4 Gen 2 deve chegar com mais clock e suporte para novas RAM

    A Qualcomm encontra-se a preparar algumas novidades para os dispositivos de entrada de gama no mercado, focada em trazer não apenas desempenho, mas também baixo custo para a mesma.

    Isto seira possível graças ao futuro Snapdragon 4 Gen 2, que se acredita vir a ser o próximo chip da Qualcomm para dispositivos de entrada de gama. Segundo o leaker Kuba Wojciechowski, este chip deve chegar ao mercado trazendo algumas melhorias consideráveis no desempenho, embora com o preço final de produção reduzido para manter os dispositivos que usem o mesmo acessíveis.

    O leaker afirma que o Snapdragon 4 Gen 2 deve contar com a mesma configuração de cores que existiam no modelo Gen 1, embora o clock dos mesmos seja superior. Este deve ainda encontrar-se produzido a 4 nanómetros da Samsung, o que deverá fornecer melhorias consideráveis a nível energético comparativamente ao modelo anterior – que era produzido em 6 nm.

    Desta forma, o Snapdragon 4 Gen 2 deve contar com dois cores ARM Cortex-A78 de 2.2 GHz, juntamente com seis ARM Cortex-A55 de 1.95 GHz. Este deve ainda contar com uma Adreno 613 de 995 MHz, que vai também fornecer mais desempenho comparativamente ao anterior Adreno 619 de 650 MHz.

    Outro ponto importante encontra-se no facto que este chip pode também ser compatível com memórias RAM LPDDR5 com velocidades até 3200 MHz, permitindo assim que os fabricantes usem chips de memória mais rápidos nos seus dispositivos.

    No final, a ideia da Qualcomm aparenta ser a de colocar um maior desempenho em dispositivos de entrada de gama, sem alterar o preço dos mesmos – o que certamente será benéfico para quem compre dispositivos desta linha.

  • Microsoft pode lançar novo Surface mais pequeno e com processador ARM

    Microsoft pode lançar novo Surface mais pequeno e com processador ARM

    Microsoft pode lançar novo Surface mais pequeno e com processador ARM

    Parece que a Microsoft encontra-se a preparar grandes novidades para as futuras linhas do Surface, entre as quis pode encontrar-se a chegada de novos modelos adaptados para diferentes utilizadores.

    Segundo revela o portal Windows Central, a Microsoft estaria a trabalhar em dois novos modelos do seu tablet Windows da linha Surface. Um dos modelos iria ter um tamanho inferior aos que existem atualmente, com um ecrã de 11 polegadas, e seria apelidado de Surface Go.

    O segundo modelo, por sua vez, iria contar com um tamanho similar, mas integrado sobre um processador ARM, tendo o nome de Surface Go “4”. Ambos os modelos seriam focados na linha de entrada da empresa.

    Começando pelo primeiro modelo, este seria uma expansão da linha para modelos mais pequenos, sendo que o Surface Go iria contar com um ecrã de 11 polegadas, a 120 Hz, e juntando ainda as mesmas características que se encontram nos modelos mais avançados a nível de hardware.

    No entanto, para que não necessite de toda a capacidade de processamento dos modelos mais avançados, a empresa teria ainda um Surface Go que iria destacar-se por contar com um processador ARM, mais barato que os restantes modelos.

    Este modelo encontra-se a ser apelidado de Surface Go “4”, sendo que o processador seria baseado no Snapdragon 7c. Isto deve permitir um desempenho similar aos modelos da Intel mais baratos, mas ao mesmo tempo conta com eficiência energética e suporte a possíveis modems 5G.

    Por fim, espera-se que as melhorias feitas nos últimos meses sobre o Windows 11 para a sua interface de toque sejam também visíveis nestes dispositivos, onde as várias funcionalidades do sistema operativo devem ser adaptadas para as ações que os utilizadores pretendam realizar.

  • Microsoft pode integrar NPU em todos os sistemas Surface no futuro

    Microsoft pode integrar NPU em todos os sistemas Surface no futuro

    Microsoft pode integrar NPU em todos os sistemas Surface no futuro

    A Microsoft encontra-se a preparar algumas novidades para a sua linha de dispositivos Surface, entre as quais podem estar incluídas mudanças no hardware usado pelos dispositivos futuros.

    De acordo com os rumores, a Microsoft estaria a trabalhar para integrar nos futuros dispositivos da linha Surface um processador Neural, conhecido como NPU. Este chip iria ser dedicado para realizar tarefas de atividades neurais, e eventualmente melhorar o desempenho deste género de aplicações.

    A empresa encontra-se a agendar o evento MVP Global Summit para esta semana, e é possível que sejam reveladas algumas novidades durante o mesmo. No entanto, os detalhes para já ainda são escassos.

    O que é indicado nos rumores será que a empresa estaria a ponderar colocar, em todos os futuros dispositivos da linha Surface, um processador NPU, para aplicações de machine learning. Tendo em conta também os incentivos que a empresa tem feito nos últimos tempos para tecnologias de Inteligência Artificial, esta ideia não seria de todo descabida.

    Além disso, também é importante ter em conta que o Surface Pro 9, já revelado pela empresa, conta com um chip ARM da mesma que possui um NPU integrado, para este género de atividades. A diferença será que, agora, este chip pode vir a encontrar-se em todos os modelos da linha Surface.

    Espera-se que mais detalhes venham a ser revelados durante as próximas semanas.

  • WSATools chega oficialmente na versão 1.0.0

    WSATools chega oficialmente na versão 1.0.0

    WSATools chega oficialmente na versão 1.0.0

    Para quem usa o subsistema de Android no Windows 11, a aplicação WSATools certamente não será desconhecida. Esta permite que os utilizadores tenham acesso a uma forma simples e rápida de instalarem aplicações Android.

    E agora, esta ferramenta encontra-se a receber mais algumas novidades, chegando oficialmente na versão 1.0.0. Esta nova versão já se encontra disponível na Microsoft Store, e entre as novidades introduz a capacidade de instalar ficheiros APK sobre dispositivos ARM.

    A aplicação facilita consideravelmente a tarefa de se instalar aplicações no WSA do Windows 11, sem ter de se usar métodos complicados, através da linha de comandos. O processo pode ser feito diretamente de uma interface simples, onde apenas é necessário enviar o APK.

    Além do suporte a dispositivos ARM, esta nova versão agora também suporta ficheiros APK Bundle, um dos pedidos mais vezes feitos para a app. Com isto, o novo formato de ficheiros deve passar a ser suportado e pode também ser instalado.

    Os utilizadores interessados podem descarregar o WSATools diretamente da Microsoft Store. Como seria de esperar, esta aplicação apenas possui utilidade caso os utilizadores tenham o WSA instalado no Windows 11.

  • ViVeTool recebe nova atualização com várias melhorias e suporte ARM

    ViVeTool recebe nova atualização com várias melhorias e suporte ARM

    ViVeTool recebe nova atualização com várias melhorias e suporte ARM

    A ViVeTool é uma ferramenta bem conhecida por quem goste de encontrar novas funcionalidades no Windows 11. Esta permite que os utilizadores modifiquem as “flags” escondidas do sistema, para ativar ou alterar algumas funcionalidades que se encontrem no sistema operativo em testes.

    E agora, esta encontra-se a receber uma atualização, chegando na sua versão 0.3.3. Esta nova atualização conta com algumas mudanças importantes, sendo de destacar o suporte a dispositivos ARM64, o que deverá permitir usar a mesma em ainda mais dispositivos e para descobrir ainda mais novidades no Windows 11.

    Ao mesmo tempo, a versão conta ainda com algumas correções de falhas, nomeadamente com o comando “fullreset”, que permite aos utilizadores reverterem todas as opções modificadas para os valores padrão. Em alguns casos, este comando poderia não funcionar como esperado, algo que se encontra agora corrigido.

    O download da ferramenta pode ser feito a partir do GitHub. No entanto, para quem vá usar a mesma, é importante relembrar que esta destina-se a utilizadores avançados, e se forem modificadas opções que não deveriam, existe a possibilidade de ocorrerem erros ou falhas no sistema.

    As mudanças devem ser feitas apenas em ambientes de teste, como via uma máquina virtual.

  • Samsung poderá produzir processador dedicado para smartphones e computadores

    Samsung poderá produzir processador dedicado para smartphones e computadores

    Samsung poderá produzir processador dedicado para smartphones e computadores

    Existem cada vez mais empresas que começam a adotar os seus próprios processadores para os diferentes dispositivos que possuem no mercado. Um dos exemplos de tal encontra-se na Apple, que desde algum tempo usa os seus processadores dedicados para dispositivos como o iPhone. A Google também se juntou nessa ideia recentemente, com os seus smartphones Pixel e os processadores Tensor.

    No entanto, agora parece que é a vez da Samsung começar a idealizar essa possibilidade. De acordo com os mais recentes rumores, a empresa estaria a preparar-se para, no futuro, usar os seus próprios processadores na linha de smartphones Galaxy, bem como em futuros portáteis da linha Galaxy Book.

    Segundo o portal Pulsenews, várias fontes internas da empresa parecem apontar que se encontram a ser feitos testes para a integração de processadores dedicados da Samsung em diferentes produtos da mesma. A empresa terá mesmo formado uma nova equipa interna, focada em desenvolver apenas processadores, e que estaria a ser liderada por um antigo executivo da AMD – embora ainda se desconheçam detalhes.

    Segundo as fontes, o primeiro chip que se encontra em desenvolvimento será o “Galaxy Chip”, e espera-se que venha a ver a luz do dia em meados de 2025. No entanto, este ainda poderá ser baseado em tecnologias da ARM, sendo que apenas se espera um processador completamente desenvolvido pela Samsung para meados de 2027.

    É importante notar que, apesar de existirem alguns rumores que a empresa estaria a desenvolver os seus próprios processadores para smartphones da linha Galaxy, esta é a primeira vez que os mesmos indicam também essa possibilidade para os computadores da empresa.

    De relembrar que todos os modelos da linha Galaxy Book contam com processadores da Intel no seu interior.

    Além disso, a ter em conta que a Samsung já desenvolver o seu chip Exynos, no entanto, este considera-se algo inferior às alternativas no mercado, e apesar de a empresa ter tentado adotar o mesmo dentro da linha do smartphone Galaxy, até mesmo nos modelos mais recentes a empresa optou por usar apenas chips da Qualcomm para a tarefa.

  • Microsoft coloca o Windows 11 oficialmente sobre sistemas Mac

    Microsoft coloca o Windows 11 oficialmente sobre sistemas Mac

    Microsoft coloca o Windows 11 oficialmente sobre sistemas Mac

    Para quem esteja sobre hardware da Apple, agora existe a possibilidade de usar o Windows 11 no mesmo, com a ajuda de virtualização e da Parallels.

    A Microsoft confirmou ter realizado uma parceria com a Parallels para trazer a virtualização do Windows 11 para sistemas da Apple baseados no chip ARM M1 e M2, presente nos mais recentes Macs da empresa.

    Com esta parceria, a versão do Parallels Desktop 18 será a primeira oficialmente autorizada para usar o Windows 11 sobre sistemas da Apple, sendo que permite correr as versões Pro e Enterprise do Windows 11 para ARM.

    Para quem desconheça, a Parallels Desktop é uma aplicação que é desenvolvida pela empresa sob o mesmo nome, e que no passado também tinha sido usada para permitir aos utilizadores de sistemas Mac e MacBook correrem o Windows de forma virtual sobre o hardware da Apple.

    Apesar deste avanço, existem alguns pontos a ter em conta. Sobretudo pelo facto que a virtualização utiliza as versões do Windows 11 para ARM, a qual conta com várias limitações em nível de apps e jogos disponíveis para a mesma. Isto aplica-se a conteúdos que necessitem de DirectX12 e OpenGL 3.3 ou mais recente.

    Para os utilizadores finais, vai depender muito do género de aplicações que pretendam usar dentro deste ambiente virtual, onde devem ter em conta se o mesmo é suportado para o Windows 11 sobre ARM. Além disso, alguns componentes do Windows 11 que necessitam de plataformas de virtualização, como é o caso do Subsistema de Android do Windows 11, também não irão funcionar corretamente.

  • Tiny11 agora encontra-se disponível para dispositivos ARM64

    Tiny11 agora encontra-se disponível para dispositivos ARM64

    Tiny11 agora encontra-se disponível para dispositivos ARM64

    No início de Fevereiro foi revelada uma versão modificada do Windows 11, apelidada de Tiny11, que surgiu como uma alternativa leve ao sistema base da Microsoft. Esta versão encontrava-se focada em reduzir ao máximo o uso de recursos do sistema, bem como remover as limitações que a empresa impunha para o mesmo.

    Agora, o programador responsável por esta modificação revelou que o Tiny11 encontra-se também disponível para dispositivos com ARM64. Isto deverá permitir a instalação do sistema em equipamentos como o Raspberry Pi 4 e outros equipamentos de baixos recursos.

    Esta versão tanto é compatível com dispositivos ARM que tenham para foco o Windows como também para sistemas baseados em processadores da Apple. No final, esta versão do sistema pode ser útil para quem pretenda testar rapidamente o Windows 11 nos mesmos.

    No entanto, esta versão ainda se encontra longe de ser perfeita, já que o desempenho vai ser limitado pelo próprio hardware. Portanto não espere usar o sistema para tarefas mais “pesadas”.

    De relembrar que o Tiny11, apesar de ser uma modificação do Windows 11, ainda necessita de ativação, e requer que os utilizadores tenham uma chave válida do sistema para o usarem. No entanto, é necessário usar uma chave do Windows 11 Profissional, uma vez que esta versão encontra-se desenvolvida com base no Windows 11 2022 Update Profissional.

    Esta nova versão encontra-se disponível para download pelo Internet Archive.

  • Google pretende usar os seus próprios processadores para servidores

    Google pretende usar os seus próprios processadores para servidores

    Google pretende usar os seus próprios processadores para servidores

    A Google começou em 2021 a colocar os seus próprios processadores nos dispositivos da linha Pixel, com os novos Tensor. No entanto, parece que os planos da empresa vão mais além do que simplesmente o uso em smartphones.

    De acordo com o portal The Information, a Google encontra-se a trabalhar para desenvolver os seus próprios processadores para servidores, os quais pretende integrar primeiro nos sistemas da empresa. Estima-se que estes novos processadores venham a ficar concluídos até 2025.

    A ideia da Google será rivalizar diretamente com a Amazon, que em 2018 deixou os planos de começar a usar os seus próprios processadores Graviton junto dos servidores da plataforma AWS, permitindo ter mais controlo sobre os mesmos.

    Os rumores apontam que a Google encontra-se a trabalhar em duas variantes do chip, uma sobre o nome de código Cypress e outra sobre o nome Maple. O primeiro modelo encontra-se a ser desenvolvido inteiramente pela Google Israel, enquanto que o segundo encontra-se a usar o design da empresa Marvell Technology, embora sobre as especificações da Google no final.

    As fontes próximas da empresa apontam que o Cypress será o plano principal da empresa para criar o seu próprio chip, enquanto que o Maple será mais como um “plano b”, no caso de necessidade. Em todo o caso, ambos os processadores encontram-se sobre a arquitetura ARM de 5 nm.

    Infelizmente os detalhes sobre os mesmos ainda são escassos, mas certamente que a Google se irá focar em desempenho. Ao mesmo tempo, isto também pode começar a indicar que a Google pretende começar a adotar mais processadores dedicados dentro da empresa, o que pode prejudicar as vendas finais de empresas como a Intel e AMD, atualmente as maiores fornecedoras de chips para servidores.

  • MediaTek revela o novo chip Helio G36

    MediaTek revela o novo chip Helio G36

    MediaTek revela o novo chip Helio G36

    A MediaTek encontra-se a revelar um novo chip focado para o mercado de dispositivos de entrada de gama, o Helio G36.  Este modelo pretende colocar-se como um intermédio entre o Helio G35 e o G37, focando-se sobretudo para o mercado de dispositivos de entrada de gama e de baixo custo.

    De acordo com a empresa, o Helio G36 encontra-se produzido em 12nm, contando com uma estrutura de oito cores. Este inclui cores ARM Cortex A53 a funcionarem a 2.2 GHz. Para comparação, o G35 e G37 encontravam-se a 2.3GHz, sendo que esta será a grande diferença entre os modelos.

    Encontra-se ainda disponível um GPU IMG PowerVR GE8320, e junta-se o suporte até 8GB de memória RAM LPDDR4X. Este chip suporta ainda armazenamento eMMC 5.1 e ecrãs com até 90Hz de taxa de atualização.

    O MediaTek Helio G36 pode ainda suportar câmaras com até 50 MP de resolução total em formato duplo, juntando ainda várias funcionalidades integradas de IA sobre melhorias de rosto e efeitos.

    Espera-se que o MediaTek Helio G36 comece a ser integrado em alguns dispositivos de entrada de gama a chegarem ao mercado este ano, embora inicialmente deverá ser focado para o mercado indiano. Ainda se desconhecem quais serão os primeiros modelos a contar com o mesmo.

  • Venda de processadores atinge valores mínimos de 1994

    Venda de processadores atinge valores mínimos de 1994

    Venda de processadores atinge valores mínimos de 1994

    Nos últimos meses a indústria tecnológica tem vindo a passar por um período complicado, e isso sente-se também a nível da venda de hardware no mercado. Agora que os dados continuam a surgir sobre as vendas do ano passado, também se verifica a tendência de queda em praticamente todos os setores.

    De acordo com a análise da empresa Mercury Research, relativa ao último trimestre de 2022, registou-se neste período uma das maiores quedas de sempre nas vendas de processadores, sendo mesmo o pior valor de que existe registo em mais de 30 anos.

    Os dados apontam que, pela segunda vez nesse ano, as vendas de processadores no mercado estão a atingir mínimos históricos. O primeiro relatório confirmava a queda durante o segundo trimestre de 2022, sendo que os valores teriam atingido os piores desde 1994. Agora, no final do ano, a mesma tendência volta a verificar-se.

    Se tivermos em conta todo o ano, espera-se que o volume de vendas de processadores seja um dos mais baixos de sempre. Excluindo os processadores ARM, o mercado viu enviados para o mesmo 374 milhões de processadores, o que representa menos 21% face a 2021. As receitas originárias das vendas de processadores também devem cair consideravelmente, em torno dos 19% face ao ano anterior.

    Um ponto curioso dos dados será que estas quedas foram verificadas em processadores x86. Os processadores ARM verificaram, em contrapartida, alguns crescimentos.

    dados de vendas de processadores no mercado

    Em causa encontra-se sobretudo os reajustes que alguns fabricantes de processadores tiveram de realizar, depois dos problemas de produção que foram verificados em 2020 e que levaram a um aumento de stock em 2022, sem a capacidade de dar vazão às unidades disponíveis.

    As quedas não é algo que se aplica apenas aos processadores. Também as memórias DRAM verificaram uma das maiores quedas de valores ao longo de 2022, atingindo os valores mais baixos desde 2008. A venda de placas gráficas atingiu os mínimos de 2005.

    As previsões apontam que estas tendências de quedas devem continuar durante a primeira metade de 2023, embora se venham a esperar melhorias para a segunda metade do ano – embora ainda seja algo incerto a que níveis.

  • Samsung confirma novas empresas a usarem os seus chips de 3nm

    Samsung confirma novas empresas a usarem os seus chips de 3nm

    Samsung confirma novas empresas a usarem os seus chips de 3nm

    A Samsung confirmou que vai começar a produzir os chips de 3nm para algumas grandes entidades no mercado global, usando os mais avançados desenvolvimentos da empresa nesta área para tal.

    De acordo com o comunicado da empresa, a Samsung terá sido a escolhida por alguns nomes da indústria para a produção de chips em 3nm. Entre os nomes encontra-se a NVIDIA, Qualcomm, IBM e Baidu, as quais vão usar a arquitetura dos chips da empresa em futuros dispositivos.

    Esta medida espera-se que venha a dar um impulso para a Samsung em comparação com a TSMC, que ainda é atualmente a líder na produção de chips neste formato. De relembrar que a Samsung confirmou recentemente que iria iniciar a produção destes chips em larga escala, esperando que as linhas de produção estejam totalmente preparadas para a procura até 2024.

    A NVIDIA irá usar os chips de 3 nm em futuras placas gráficas da empresa, enquanto que a IBM deve usar para produzir os seus próprios CPUs. A Qualcomm necessita dos mesmos para os chips ARM para smartphones e, por fim, a Baidu irá integrar a tecnologia em futuros processadores focados para centros de dados.

    Segundo a Samsung, a sua produção de 3nm terá começado em Junho, sendo que esta fornece até 45% mais eficiência energética e 23% mais desempenho comparativamente aos chips de 5nm. Uma segunda geração do processo de produção de chips 3nm já se encontra também em desenvolvimento, que deve contar com ainda mais melhorias.

    É importante relembrar que a TSMC ainda continua a ser uma das maiores fabricantes de chips em 3nm, com a Samsung a ficar-se ligeiramente atrás na corrida. Ainda assim, a aposta de mais fabricantes na mesma será certamente positivo para os avanços da marca no mercado.

  • Milhares de smartphones podem encontrar-se em risco sobre nova vulnerabilidade

    Milhares de smartphones podem encontrar-se em risco sobre nova vulnerabilidade

    Milhares de smartphones podem encontrar-se em risco sobre nova vulnerabilidade

    A Google revelou a existência de uma falha de segurança que pode afetar milhões de dispositivos Android, sobretudo os que contam com gráficas Mali, como as existentes nos chips Exynos e em outros modelos baseados em chips da MediaTek.

    A equipa de segurança do Project Zero da Google revelou ter descoberto uma vulnerabilidade sobre os GPUs da ARM durante o verão, tendo notificado a empresa de tal. No entanto, a distribuição da correção para as falhas parece estar a ser feita a ritmo lento, sendo que muitas das principais fabricantes no mercado ainda não disponibilizaram a mesma.

    De acordo com os investigadores, as falhas podem permitir o roubo de dados da memória do sistema, sendo que no total foram identificados cinco falhas. Os atacantes, se explorarem as falhas, podem não só obter dados que se encontrem na memória, mas também obter permissões administrativas sobre o sistema Android (acesso root), com potencial de causar danos ainda maiores.

    A ARM terá sido notificada da falha, e lançou a correção para a mesma. No entanto, os investigadores reportam que praticamente todos os fabricantes ainda não a implementaram nos patches mais recentes. Nomes como a Samsung, Xiaomi, OPPO e a própria Google ainda não lançaram a correção com o patch para esta falha.

    De notar que a falha apenas afeta sistemas que tenham GPUs Mali – a maioria dos dispositivos com chips Snapdragon da Qualcomm não devem ser afetados. Ainda não se encontram conhecidos detalhes quando a atualização vai começar a chegar nos principais fabricantes.

  • MediaTek Dimensity 9200 regista novo recorde em teste da Antutu

    MediaTek Dimensity 9200 regista novo recorde em teste da Antutu

    MediaTek Dimensity 9200 regista novo recorde em teste da Antutu

    Quando a MediaTek lançava o chip Dimensity 9000, faz aproximadamente um ano, esta bateu os recordes de pontuação no benchmark da AnTuTu, superando a marca de um milhão de pontos.

    Agora, a empresa volta a superar a expectativa com o seu mais recente Dimensity 9200. De acordo com o leaker Digital Chat Station, o chip mais recente da MediaTek volta a bater novos recordes, sendo o primeiro que supera a pontuação de 1.26 milhões de pontos.

    Se tivermos em conta este valor, o mesmo representa um aumento de desempenho em cerca de 26% face à geração anterior do chip. De notar que a MediaTek também revelou recentemente um chip intermédio entre o modelo 9000 e 9200: o Dimensity 9000 Plus. Este promete um desempenho cerca de 5% acima do registado pelo modelo 9000 nas tarefas de processamento, e até 10% no desempenho da gráfica.

    dados do desempenho do chip MediaTek 9200

    É importante notar, no entanto, que a pontuação obtida no teste da Antutu sobre o modelo 9200 terá sido sobre um dispositivo ainda desconhecido. Ou seja, é possível que tenha sido usado um dispositivo ainda em desenvolvimento ou testes, e portanto os valores podem variar com a chegada da versão final ao mercado.

    O leaker aponta ainda que a MediaTek terá começado a usar no chip os mais recentes Immortalis-G715 da ARM, a GPU com melhor desempenho atualmente no mercado, e que promete suporte nativo para ray tracing.

    Espera-se que o Dimensity 9200 venha a ser oficialmente revelado pela empresa durante as próximas semanas, mas ainda sem uma data concreta definida pela mesma.

  • MediaTek confirma novo chip Dimensity 1080

    MediaTek confirma novo chip Dimensity 1080

    MediaTek confirma novo chip Dimensity 1080

    A MediaTek confirmou a chegada ao mercado do novo chip Dimensity 1080. Este é o modelo mais recente de processadores da empresa, que conta com todas as mais recentes tecnologias e otimizações.

    O Dimensity 1080 encontra-se produzido em 6 nm, e é composto por oito cores no total: dois ARM Cortex-A78 em 2,6 GHz e seis ARM Cortex-A55 a 2 GHz, além da GPU Mali-G68 MC4. Conta ainda com suporte para memórias RAM LPDDR5, bem como armazenamento interno UFS 3.1 e ecrãs FullHD+ a 120 Hz. Outro destaque encontra-se a nível do suporte para sensores da câmara, que neste caso permite até 200 MP com o Imagiq ISP, além do suporte à gravação 4K com HDR.

    Em nível de desempenho, este é similar ao que se encontra no Dimensity 920, tendo a tecnologia HyperEngine 3.0 para melhorar o arrefecimento e desempenho durante o uso de jogos. Conta ainda com suporte para redes 5G, WiFi-6 e Bluetooth 5.2.

    Detalhes das características do processador Mediatek

    Até ao momento ainda se desconhecem quais serão os primeiros dispositivos a contar com este novo chip, mas algumas fontes apontam que o Xiaomi Redmi Note 12 deve ser um dos primeiros modelos a contar com o mesmo.

  • Microsoft confirma evento sobre linha Surface para o próximo mês

    Microsoft confirma evento sobre linha Surface para o próximo mês

    Microsoft confirma evento sobre linha Surface para o próximo mês

    A Microsoft confirmou que vai realizar o seu evento, focado para a linha Surface, durante o próximo mês.

    Segundo o convite da empresa, o evento encontra-se apelidado de Microsoft Fall 2022 Event, e será focado em revelar todas as novidades da empresa sobre a linha Surface, o que pode incluir novos modelos a chegarem na mesma. O evento irá realizar-se no dia 12 de Outubro.

    O convite apresenta ainda um fundo colorido, com as cores do fundo tradicional do Windows 11, com um texto de “Save the date” que parece ter sido escrito de forma manual… ou usando uma pen.

    Este convite surge apenas algumas horas depois de ter sido revelado que a empresa estaria a desenvolver os novos Surface Pro 9 e Surface Laptop 5, sendo que no caso do Surface Pro 9 a empresa deverá fornecer tanto a variante com processadores Intel como ARM.

    As cores do convite podem ainda dizer respeito às cores dos modelos que vão ser apresentados sobre a linha Surface Laptop, que se acredita ser diferente do que surgiu nas gerações anteriores.

    Como sempre, fique atento ao TugaTech para saber todas as novidades em primeira mão.

  • Samsung ainda pretende manter a produção de dispositivos com o Exynos

    Samsung ainda pretende manter a produção de dispositivos com o Exynos

    Samsung ainda pretende manter a produção de dispositivos com o Exynos

    Faz alguns meses que têm vindo a surgir rumores sobre a possibilidade da Samsung deixar de lado os seus dispositivos com o chip Exynos. A ideia seria que a empresa poderia deixar de produzir os seus novos smartphones com as duas variantes: da Exynos e Qualcomm.

    No entanto, parece que isso não vai (ainda) acontecer. De acordo com o leaker Ice Universe, a Samsung ainda deverá lançar as suas futuras gerações de smartphones com os diferentes chips em diferentes mercados. Neste caso, o Galaxy S23 vai chegar com o processador Exynos a alguns países.

    Segundo o leaker, apesar de a Samsung querer implementar ao máximo o mais recente processador da Qualcomm, possivelmente o Snapdragon 8 Gen 2, tudo aponta que a Samsung Electronics ainda pretende manter a distribuição do chip Exynos sobre alguns mercados.

    Não se sabe, para já, se a lista de países onde este chip irá chegar é mais pequena do que a existente sobre o anterior modelo, mas se tivermos em conta as informações, não será ainda com a nova geração do equipamento que vamos ter a total transição para o chip da Qualcomm.

    No entanto, parece existir algum debate interno neste assunto, com a divisão de MX (Mobile eXperience) da empresa a pretender aplicar apenas os chips da Qualcomm, enquanto que a Samsung Electronics pretende manter a divisão entre os dois chips, estando ainda a trabalhar no Exynos 2300.

    Para já ainda se desconhecem detalhes sobre o que poderemos esperar deste novo chip, embora os rumores apontem que o mesmo deve contar com novos cores ARM Cortex-X3, Cortex-A715 e Cortex-A510. Existe ainda a GPU que terá sido desenvolvida em parceria com a AMD, e que deve contar com mais desempenho gráfico em geral.

  • Nvidia, ARM e Intel criam novo padrão para tecnologia de IA

    Nvidia, ARM e Intel criam novo padrão para tecnologia de IA

    Nvidia, ARM e Intel criam novo padrão para tecnologia de IA

    As três maiores empresas no ramo das tecnologias, a Nvidia, Arm e Intel, encontram-se a desenvolver um novo padrão que pretende ajudar no desenvolvimento da Inteligência Artificial.

    De acordo com a ideia criada pelas empresas, estas pretende adotar o novo 8-bit floating point (FP8), um padrão que pretende otimizar o uso da memoria e processamento por parte dos algoritmos de IA.

    Segundo revela Shar Narasimhan, diretor de marketing de produtos de treinamento de IA e GPU de data center na Nvidia, o objetivo deste novo padrão será criar um ponto central para desenvolver novas tecnologias focadas para IA, e que tenham a necessidade de elevadas capacidades de processamento, além de fornecerem a ligação entre o software e hardware de forma mais simples para os programadores.

    Este novo padrão vai ser implementado na arquitetura GH100 Hopper da Nvidia e também no chipset Gaudi2 AI da Intel. Narasimhan afirma que o FP8 pode obter um desempenho consideravelmente elevado para o processamento de tarefas de IA, que pode atingir mesmo a capacidade similar aos de 16 bits.

  • Safari 16 recebe suporte para imagens AVIF

    Safari 16 recebe suporte para imagens AVIF

    Safari 16 recebe suporte para imagens AVIF

    Faz apenas algumas horas que a Apple começou a disponibilizar o iOS 16 para os utilizadores, contando com várias novidades, entre as quais se encontram algumas focadas para o navegador nativo da empresa.

    O Safari foi um dos que recebeu algumas novidades, sendo uma das mais aguardadas a chegada do suporte ao AVIF. Este formato de imagens foi lançado como forma de otimizar o carregamento de conteúdos pela Internet, similar ao que se encontra no JPEG, PNG, GIF, entre outras.

    Este formato foi desenvolvido pelo Alliance for Open Media, um grupo do qual se encontram nomes como a Amazon, Apple, ARM, Cisco, Facebook, Google, Huawei, Intel, Microsoft, Mozilla, Netflix, Nvidia, Samsung e a Tencent.

    O formato tinha como objetivo melhorar o desempenho no carregamento de páginas web, ao mesmo tempo que reduz a largura de banda necessária para a tarefa de descarregar imagens. O Chrome foi um dos primeiros a receber suporte para imagens AVIF, com a versão 85, seguindo-se a 97 no Android. O Firefox recebeu desde a versão 93 lançada este ano.

    Agora, o Safari passa também a contar com suporte para as mesmas, otimizando assim ainda mais os conteúdos carregados.

    O Safari 16.0 chega com suporte para estas imagens, sendo que se espera vir a receber também suporte futuramente no macOS Ventura e iPadOS. Tudo o que os utilizadores necessitam de fazer será atualizar para a mais recente versão do iOS para receberem a novidade diretamente no mesmo.

    Os interessados podem também verificar mais detalhes sobre a mudança a partir deste link.

  • ARM avança com processo em tribunal contra Qualcomm e Nuvia

    ARM avança com processo em tribunal contra Qualcomm e Nuvia

    ARM avança com processo em tribunal contra Qualcomm e Nuvia

    A ARM, reconhecida fabricante de chips sobre o mesmo nome, revelou ter processador tanto a Qualcomm como a sua subsidiária Nuvia, por alegadas violações no acordo de licenciamento e violação de marcas registadas.

    O objetivo do processo, de acordo com os documentos do mesmo citados pela Reuters, será focado para a tecnologia conhecida como “Nuvia Phoenix”, que a ARM refere estar em violação dos termos de acordo que foram criados com a empresa, além de violarem marcas registadas pela mesma.

    De acordo com o comunicado do vice-presidente da ARM, Phil Hughes, a Qualcomm terá tentado transferir as licenças da Nuvia sem o consentimento da ARM, o que viola o acordo estabelecido entre as empresas. Isto terá sido um dos motivos que levou ao fim do acordo em Março de 2022.

    No entanto, a Qualcomm terá continuado a fazer uso destas licenças e a desenvolver novos produtos sobre as mesmas, apesar de o acordo entre as duas partes já ter terminado em Março. A ARM afirma que o processo nos tribunais foi realizado depois de uma longa conversação entre todas as partes envolvidas, e que terá sido realizado para proteger a propriedade da ARM.

    De notar que a Qualcomm e a ARM possuem uma relação bastante próxima, uma vez que o desenho dos chips da Qualcomm é largamente baseado nos designs da ARM.

  • Surface Pro X pode vir a surgir nas variantes com Intel e ARM

    Surface Pro X pode vir a surgir nas variantes com Intel e ARM

    Surface Pro X pode vir a surgir nas variantes com Intel e ARM

    Em 2019 a Microsoft lançou o Surface Pro X, o primeiro tablet ARM da empresa desde o Surface 2, que na altura contava com o Windows RT. Este sistema acabou por ter uma receção mista por parte dos utilizadores, sendo que as críticas encontravam-se sobretudo no fraco desempenho do chip SQ1 em conjunto com as limitações verificadas sobre o Windows 10 no ARM.

    Desde então as coisas têm vindo a evoluir, e se tivermos em conta os mais recentes rumores, existe a possibilidade de a Microsoft voltar a apostar neste género de produtos em breve. De acordo com o jornalista Zac Bowden, a Microsoft pode vir a lançar em breve uma nova variante do Surface Pro X, onde iria conjugar as linhas com Intel e ARM.

    leak sobre surface pro x

    Sobre o nome de Surface Pro “9” – ainda não confirmado – esta nova linha iria permitir aos utilizadores terem a possibilidade de escolher a variante com chips da Intel ou da ARM, conforme as suas preferências. Obviamente, estes modelos iriam ainda chegar com melhorias a nível do desempenho e uma atualização em geral das características.

    Para já, nada foi ainda oficialmente confirmado, e os detalhes sobre a linha são bastante escassos.

  • Android pode migrar para arquitetura de 64 bits em 2023

    Android pode migrar para arquitetura de 64 bits em 2023

    Android pode migrar para arquitetura de 64 bits em 2023

    A Google pode estar a preparar-se para grandes mudanças sobre a arquitetura usada no Android, focando-se em evoluir no mercado dos smartphones e a acompanhar a tendência atual. E uma parte disso pode encontrar-se na possibilidade do sistema vir a tornar-se exclusivo de 64 bits.

    Hoje em dia a maioria dos dispositivos móveis contam com elevadas capacidades de RAM, ao mesmo tempo que praticamente todos os processadores – mesmo os de entrada de gama – contam com suporte para arquiteturas de 64 bits. A maioria dos sistemas já mudaram para esta arquitetura faz algum tempo – com a Apple e o iOS a ser um dos melhores exemplos, que desde 2017 está disponível apenas em 64 bits.

    No entanto, a Google pode estar a preparar-se para algo similar, movendo toda a plataforma do Android exclusivamente para 64 bits – invés de se manter com a opção de 32 bits que existe atualmente.

    A descoberta sobre tal foi feita pelo utilizador Mishaal Rahman, que analisando o código fonte da nova versão AOSP do Android 13 descobriu referências em como a Google está a preparar-se para esta migração.

    A alteração pode trazer vários benefícios, entre os quais se encontra a melhoria em nível de desempenho e funcionalidades adicionais de segurança. Além disso, a maioria das aplicações disponíveis na Play Store também estão já preparadas para este sistema, uma vez que a Google começou a tornar um requisito de usar apps em código de 64 bits como obrigatório desde 2019.

    A nível do hardware, não devem existir também grande impacto, uma vez que praticamente todos os processadores modernos contam com algum género de suporte para 64 bits – no mínimo. De relembrar ainda que a ARM também possui intenções de remover o suporte para 32 bits da produção dos seus SoC até 2023.

    A Qualcomm, por outro lado, parece ainda interessada em manter este suporte, sobretudo devido à China – que possui um forte ecossistema de aplicações em 32 bits.

    É possível que, com a chegada do Android 14 em 2023, a Google venha finalmente a tornar o padrão de 64 bits como algo necessário para o Android – notando no entanto que ainda não existe qualquer confirmação da empresa sobre tal, e tendo em conta que apenas agora o Android 13 foi lançado, ainda falta algum tempo até que as novidades da futura versão sejam reveladas.

  • Microsoft pode apostar em processador ARM para o Surface Go 4

    Microsoft pode apostar em processador ARM para o Surface Go 4

    A Microsoft parece focada em apostar cada vez mais em processadores ARM, seja sobre o suporte dos mesmos no Windows, como também para chegar em novos produtos ao mercado. E espera-se que as próximas linhas de dispositivos da empresa venham exatamente a contar com esta novidade.

    De acordo com os rumores de Zac Bowden, do portal Windows Central, a Microsoft estaria a planear o lançamento de um novo dispositivo da linha Surface, o qual se iria destacar por ter um novo processador ARM.

    Apesar de não terem sido deixados muitos detalhes sobre esta ideia, o leaker informa que é possível que o novo dispositivo a contar com este processador seja o Surface Go 4. Os detalhes sobre o chip também não foram revelados.

    No entanto, é importante notar também que a empresa ainda parece algo indecisa – esta encontra-se a realizar alguns testes internos para avaliar se o uso de um processador ARM será mesmo a escolha final para o modelo. Portanto, a versão final pode chegar com algo totalmente diferente ainda.

    Quanto às possibilidades para o processador a usar, é indicado como tal o Qualcomm 7c. Apesar de existir no mercado o 8cx, este foca-se normalmente em dispositivos premium, algo que foge da ideia do Surface Go.

    Tendo também em conta que a empresa tem vindo a apostar em força no Windows para sistemas ARM, faz sentido que a empresa aposte também nesta arquitetura para o seu próprio hardware.

  • Raspeberry Pi recebe Pico W com suporte a redes sem fios

    Raspeberry Pi recebe Pico W com suporte a redes sem fios

    A Raspberry Pi Foundation acaba de revelar três novas versões das suas placas Pico, que contam com algumas melhorias face às gerações anteriores – e que podem ser do interesse para alguns utilizadores.

    O Raspberry Pi Pico W adiciona a capacidade de ligação sem fios, enquanto que o Pico H e Pico WH são versões com headers pré-instalados e uma ligação de debug de três pinos. De relembrar que o Raspberry Pi Pico foi lançado originalmente o ano passado, com um preço final de 4 dólares. Este contava com um chip RP2040 com dois cores Arm Cortex-M0+ a 133 Mhz e 264KB de memória RAM, 2 MB de memória flash e uma porta micro-USB 1.1.

    O Pico W surge com as mesmas características, mas junta um chip wireless Infineon CYW43439, que suporta ligações de 2.4GHz (802.11n), com uma transmissão máxima de dados a 96 Mbps. Uma das apostas do mesmo será para dispositivos da Internet das Coisas, onde a capacidade de ligação sem fios será certamente importante.

    O mesmo já se encontra disponível sobre os revendedores habituais.

  • Ray Tracing a chegar a smartphones com nova GPU da ARM

    Ray Tracing a chegar a smartphones com nova GPU da ARM

    A tecnologia de Ray Tracing é algo que tem estado limitado a sistemas de PCs fixos, e normalmente com placas gráficas avançadas e recentes no mercado. No entanto, isso pode vir a mudar, entrando agora para o mundo dos smartphones.

    A ARM encontra-se a desenvolver uma nova plataforma gráfica que poderá, finalmente, trazer a tecnologia para os smartphones. Com a nova GPU apelidada de “Immortalis”, os smartphones poderiam ter a capacidade de criar gráficos com Ray Tracing ativo.

    Esta nova GPU pretende ser uma extensão da linha Mali, que a empresa garante que ainda se irá manter ativa e continua a ser o principal foco da empresa, e na verdade existem também algumas novidades neste setor.

    No que respeita ao novo GPU, o Arm Immortalis-G715 irá oferecer suporte para Ray Tracing sobre dispositivos específicos. Apesar de esta funcionalidade ser considerada algo exigente em nível de recursos e de energia, a ARM garante que o seu GPU permite usar a tecnologia de forma eficiente em smartphones que tenham a capacidade para tal.

    Arm Immortalis-G715

    De relembrar que a empresa já tinha testado integrar o suporte para Ray Tracing, embora via software, através do Mali-G710. No entanto, esta integração será em nível de hardware, no qual a empresa garante fornecer melhorias de desempenho em até 300%.

    Espera-se que o GPU venha a ser integrado em smartphones considerados como premium ou de linhas “gaming” no futuro. Para já ainda não foram revelados detalhes sobre quais os primeiros smartphones a contar com esta novidade.

  • Agora pode jogar Doom… numa peça de Lego

    Agora pode jogar Doom… numa peça de Lego

    Doom é bem conhecido por ser um dos jogos que pode correr em praticamente tudo o que existe… até mesmo se isso for uma peça de Lego. Pelo menos foi isso que um utilizador do Twitter conseguiu realizar.

    O utilizador @ancient_james foi capaz de colocar um pequeno ecrã monocromático OLED, de 0.42 polegadas e uma resolução de 72×40, dentro de uma peça de LEGO transparente, sendo suficiente para correr DOOM no mesmo e ver o que se encontra a acontecer.

    A peça conta com um ARM Cortex-M0 single core, a correr a 48 MHz, 4KB de RAM e 16KB de armazenamento, com as características suficientes para colocar o jogo a correr no mesmo, embora não diretamente. Isto porque o jogo em si encontra-se a ser convertido de um PC externo, e reduzido para o tamanho final do ecrã OLED.

    Para quem esteja interessado em criar esta pequena estrutura, o utilizador também partilhou no Twitter uma thread com mais informações sobre como o fazer. No entanto, prepare-se para alguns termos e conhecimentos técnicos necessários para a tarefa.

  • MediaTek revela novo Dimensity 9000+ para competir com a Qualcomm

    MediaTek revela novo Dimensity 9000+ para competir com a Qualcomm

    MediaTek Dimensity 9000+

    A MediaTek encontra-se a dar mais um passo para tentar combater a popularidade dos processadores da Qualcomm, com a chegada do novo Dimensity 9000+. Este novo modelo da empresa encontra-se focado em ser um rival direto para o Snapdragon 8+ Gen 1.

    Segundo a empresa, o mesmo conta com melhorias a nível do desempenho do processador e da GPU, que os utilizadores poderão beneficiar em futuros dispositivos no mercado. Este processador de 4nm integra uma arquitetura ARM V9, a qual inclui cores ultra-Cortex-X2 a 3.2GHz, sendo que a empresa garante que fornece até 5% mais de desempenho em comparação com o Dimensity 9000.

    Existem ainda três cores Cortex-A710 e quatro Cortex-A510, focados em eficiência. Integra-se ainda uma GPU Arm Mali-G710 MC10, que fornece até 10% mais de desempenho final.

    Quanto às restantes configurações, estas são bastante aproximadas do que se encontra no Dimensity 9000, nomeadamente com o ISP MediaTek Imagiq 790, que suporta câmaras até 320MP, e o suporte a MiraVision 790.

    O MediaTek Dimensity 9000+ deve começar a chegar aos primeiros smartphones durante o terceiro trimestre de 2022, embora ainda se desconheçam quais os primeiros fabricantes que vão integrar o mesmo nos seus produtos.

  • Xiaomi revela o seu primeiro portátil Windows com processador ARM

    Xiaomi revela o seu primeiro portátil Windows com processador ARM

    A Xiaomi, apesar de ser mais conhecida sobre o mercado dos smartphones, também possui a sua parte no mercado dos computadores pessoais. A empresa possui uma vasta linha de computadores Windows, focados em diferentes mercados e preços finais de venda.

    E dentro deste mercado, a empresa revelou recentemente o novo Xiaomi Book S. Este novo portátil da empresa é um híbrido 2 em 1, que tanto pode ser usado como um tablet como um portátil. No entanto, o mais interessante será o facto que o mesmo conta com o sistema Windows 11 e um processador ARM.

    Segundo as características da empresa, o Xiaomi Book S conta com um ecrã de 12.4 polegadas, que oferece uns modestos 60 Hz de taxa de atualização. No entanto a empresa garante que o ecrã pode atingir os 500 nits de brilho e suporta o uso de stylus.

    No entanto, a novidade encontra-se no interior, uma vez que a empresa optou por usar um processador ARM Qualcomm Snapdragon 8cx Gen 2, que foi lançado em Setembro de 2020. Pode não ser um dos processadores mais recentes no mercado, mas ainda oferece um bom desempenho final a custos mais reduzidos para os fabricantes e utilizadores.

    A escolha deste processador pode estar no motivo para o Xiaomi Book S ter um custo final de apenas 699 euros. De notar que apenas existe uma versão com acesso Wifi, sendo que a empresa decidiu cortar também no modem para suporte a redes LTE.

    Ainda se desconhece quando este modelo vai encontrar-se disponível em Portugal.

  • Atualização de Junho do Windows causa ainda mais problemas em sistemas ARM

    Atualização de Junho do Windows causa ainda mais problemas em sistemas ARM

    Recentemente a Microsoft confirmou um problema sobre as recentes atualizações do Windows, que poderiam causar falhas na criação de hotspots sem fios no sistema. No entanto, parece que esta não foi a única falha a surgir.

    Ao que parece, a mais recente atualização do Windows, lançada a 14 de Junho de 2022, também se encontra a causar problemas para utilizadores com dispositivos ARM, e sobretudo para utilizadores que tenham de aceder às suas contas da Microsoft 365 e Azure Active Directory.

    Isto porque, de acordo com os utilizadores, a atualização KB5014697 está a causar problemas na capacidade de se realizar o login sobre o Azure Active Directory (AAD) e sobre os serviços que estejam associados com o mesmo. De notar que os problemas apenas ocorrer sobre sistemas que sejam baseados em ARM, não existindo confirmação de falhas em outros casos.

    A Microsoft encontra-se de momento a analisar os problemas, sendo que prometeu uma correção para breve.

  • Hertzbleed: uma nova vulnerabilidade que afeta processadores Intel e AMD

    Hertzbleed: uma nova vulnerabilidade que afeta processadores Intel e AMD

    Existe mais uma grave vulnerabilidade que afeta sistemas com processadores tanto da AMD como da Intel, e que pode ser aproveitada para realizar ataques conhecidos como “side channel”.

    A falha ficou conhecida como Hertzbleed, e se explorada, pode permitir o roubo de chaves criptográficas armazenadas internamente nos processadores. Para roubar esta informação, são recolhidos vários dados do processador, como é o caso do tempo de resposta, consumo de energia e frequência de clock, entre outros, que depois são usados para realizar o ataque.

    Neste caso, o Hertzbleed analisa as variações da frequência de clock do processador e do consumo de energia, que depois podem ser convertidos em dados, neste caso as chaves de encriptação do sistema. Se explorada, a falha permite obter as chaves de encriptação do padrão AES (Advanced Encryption Standard), que são padrão em todos os processadores da Intel e nos modelos da AMD com a arquitetura Zen 2 e Zen 3.

    Apesar de estes modelos mais recentes da AMD terem sido os indicados no relatório dos investigadores responsáveis pela descoberta da falha, os mesmos acreditam que esta falha pode ser explorada em praticamente qualquer processador X86 no mercado.

    É importante notar, no entanto, que existe uma extrema exploração técnica para conseguir usar a falha, motivo pelo qual a Intel foi uma das primeiras a indicar que esta falha, apesar de existir, não possui um risco prático. A mesma poderia demorar horas ou até mesmo vários dias para permitir o roubo das chaves de encriptação.

    No entanto, a empresa confirmou que vai lançar uma atualização das drivers dos seus processadores mais recentes para tentar mitigar o problema. Uma das formas recomendadas pelos investigadores para mitigar o Hertzbleed passa por desativar o Turbo Boost no caso de plataformas Intel, ou o Precision Boost no caso de processadores AMD – mas isso pode ter impacto no desempenho final do sistema.

    Por agora ainda se desconhece se esta falha pode ser explorada sobre outras arquiteturas, como a ARM.

  • Bloco de Notas no Windows 11 recebe suporte a ARM

    Bloco de Notas no Windows 11 recebe suporte a ARM

    Windows 11 wallpaper

    A Microsoft tem vindo a apostar em integrar cada vez mais o Windows com plataformas ARM, e agora a empresa confirmou mais uma medida nesse sentido.

    Depois da Microsoft Store ter sido adaptada para correr sobre a plataforma ARM de forma nativa, agora a Microsoft confirmou que o Bloco de Notas é a mais recente funcionalidade do Windows a ter suporte nativo para esta plataforma.

    A nova versão 11.2205 disponível no canal Dev, dentro do programa Insider, permite que os utilizadores tenham finalmente suporte nativo para o Bloco de Notas em ARM, como é o caso que acontece no Surface Pro X.

    bloco de notas no windows 11

    Além disso, esta nova versão do bloco de notas conta ainda com algumas melhorias na forma como gere documentos com largos conteúdos de texto, juntamente com melhorias de acessibilidade para facilitar o uso da mesma por alguns utilizadores.

    Para além desta novidade, a empresa também confirmou que o Leitor Multimédia do Windows também vai receber algumas melhorias. Uma delas será nas melhorias de desempenho focadas sobre a reprodução de largos conteúdos multimédia ou a criação de longas playlists.

    Como referido, todas as melhorias podem ser verificadas sobre o canal Dev do programa Insider, para os utilizadores que façam parte do mesmo.

  • Investigadores descobrem falha impossível de corrigir no Apple M1

    Investigadores descobrem falha impossível de corrigir no Apple M1

    Apple M1 Pacman

    A Apple apresentou os seus chips M1 como o futuro da empresa a nível de desempenho, deixando de lado os processadores da Intel. Adotar um chip dedicado certamente que ajuda a empresa a ter mais controlo sobre o hardware – desde que tudo corra como esperado.

    Recentemente um grupo de investigadores revelou ter descoberto uma falha sobre os chips M1 da Apple, a qual é considerada “impossível” de ser corrigida. Os investigadores do MIT revelaram uma falha que afeta a própria arquitetura do chip, e que pode permitir a atacantes contornarem uma das últimas linhas de defesa no chip.

    A falha encontra-se sobre uma funcionalidade de segurança no chip, conhecida como PAC. Esta foca-se em tornar mais difícil a tarefa de atacantes injetarem código malicioso na memória dos dispositivos, e previne alguns formatos de ataques.

    No entanto, investigadores do MIT confirmaram que esta linha de defesa possui as suas falhas, já que os mesmos foram capazes de contornar a proteção aplicada pela mesma sem deixar qualquer registo de que tal tenha acontecido. O mais grave será mesmo que esta falha encontra-se a nível do hardware, e como tal não é possível de corrigir a mesma com atualizações de software.

    A falha, apelidada de “Pacman”, pode permitir que atacantes consigam contornar a proteção que deveria ser aplicada pelo PAC no sistema, injetando código malicioso no mesmo. Numa prova de conceito, os investigadores demonstraram que a falha pode ser explorada até mesmo sobre o kernel do sistema, que será a base do mesmo.

    Joseph Ravichandran, um dos responsáveis pelo estudo da vulnerabilidade, afirma que esta falha pode ter graves impactos na segurança futura de sistemas ARM com o PAC ativo. De notar que o PAC encontra-se ativo em todos os processadores lançados pela empresa, o que inclui o M1, M1 Pro e M1 Max.

    Os investigadores afirmam que ainda não conseguiram testar a falha sobre o M2, tendo em conta que este ainda não foi lançado, mas tendo em conta que o mesmo também possui o PAC existe uma forte possibilidade que a falha possa ser explorada no mesmo.

    A Apple já terá sido informada sobre a falha, mas até ao momento ainda não deixou qualquer comentário. Os investigadores também apontam que, apesar de esta linha de segurança do chip poder ser contornada, isso não deixa de parte que ainda existem outros mecanismos de segurança no chip para prevenir possíveis ataques.