Categoria: arm

  • PowerToys recebe suporte à plataforma ARM com nova versão

    PowerToys recebe suporte à plataforma ARM com nova versão

    Os utilizadores mais avançados do Windows certamente que conhecem o PowerToys. Este pequeno programa (ou melhor, conjunto de programas) é desenvolvido pela Microsoft como um extra para os utilizadores mais exigentes do sistema.

    Focado em melhorar a produtividade e algumas funções base do Windows, o PowerToys é uma ferramenta essencial para muitos. E agora chega com uma nova versão, que finalmente adapta a suite para a plataforma ARM.

    A nova versão do PowerToys 0.59 chega oficialmente com suporte para a plataforma ARM, permitindo que os utilizadores na mesma possam também aceder à suite. Além disso, esta nova versão conta ainda com várias melhorias para as restantes plataformas, além das tradicionais correções de bugs e melhorias de desempenho em geral.

    O programa encontra-se ainda mais adaptado para as tecnologias mais recentes no Windows 11, e deve integrar-se melhor com o sistema como um todo.

    Os interessados podem descarregar a versão mais recente a partir do Github da plataforma.

  • Microsoft Teams agora conta com supressão de ruído nos sistemas da Apple

    Microsoft Teams agora conta com supressão de ruído nos sistemas da Apple

    A Microsoft continua a focar-se em disponibilizar novas funcionalidades para os utilizadores do Microsoft Teams. E as mais recentes serão focadas em quem usa a plataforma para a realização de chamadas.

    A empresa confirmou que o seu sistema de supressão de ruído em tempo real vai agora chegar a mais sistemas onde o Teams se encontra integrado. Este sistema utiliza IA para suprimir o ruído de fundo durante a conversa, sem que os utilizadores tenham de realizar qualquer ação adicional.

    A funcionalidade já é atualmente utilizada por 91 milhões de utilizadores todos os meses, mas vai agora expandir-se para mais plataformas, nomeadamente para o Teams no macOS e iOS.

    De notar que esta funcionalidade vai encontrar-se ativa por padrão para os utilizadores, embora os mesmos possam desativar a partir das configurações do programa, caso assim o pretendam. Espera-se ainda que a novidade venha a chegar ao Teams para Android e para o cliente na web em algum ponto no futuro, mas não foram deixados mais detalhes nesse sentido.

    Para além desta novidade, a Microsoft também se encontra focada em fornecer esta mesma funcionalidade em mais plataformas que sejam baseadas em ARM, e apesar de ter sido deixada a ideia, ainda nada de concreto foi revelado sobre quando irá estar disponível.

  • Apple M2 vai ser focado inteiramente na eficiência

    Apple M2 vai ser focado inteiramente na eficiência

    Está a fazer cerca de dois anos que a Apple revelou o seu primeiro chip dedicado, o M1. Este modelo apelou por ser o primeiro fabricado inteiramente pela Apple e por ser baseado em ARM. E agora chega a futura versão, com o M2.

    Enquanto que o M1 foi a demonstração que a Apple consegue desenhar o seu próprio chip para um mercado completamente diferente do que estava habituada, e demonstrando ainda que o consegue fazer mantendo um bom desempenho, o M2 vai elevar ainda mais essa fasquia.

    A empresa refere que o M2 não pretende ser um modelo completamente novo, e com grandes aumentos de desempenho, mas sim uma versão reformulada e focada sobretudo na eficiência. A empresa deu grande destaque sobre como o M2 será um chip poderoso, mas ao mesmo tempo eficiente a nível de energia para garantir o melhor uso sobre sistemas portáteis.

    Apple M2

    A Apple refere que o novo modelo é capaz de suportar até 24 GB de memória LPDDR5, e o dobro da largura de banda, até 1000 GB/s. Este oferece 8 cores (4 de elevado desempenho e 4 de eficiência), que a empresa refere terem sido otimizados para o melhor desempenho – com melhorias de até 18% em comparação com o M1.

    O M2 conta ainda com 10 cores de GPU, que são 35% mais rápidos do que a geração anterior. Para quem usa editores de vídeo e software de edição de imagens as mudanças vão ser certamente sentidas com maior impacto.

    O novo chip M2 vai chegar primeiro sobre a versão redesenhada do MacBook Air.

  • Novo projeto pretende adaptar o Windows 11 para hardware da Apple

    Novo projeto pretende adaptar o Windows 11 para hardware da Apple

    Para quem esteja a pensar correr o Windows 11 sobre hardware da Apple, brevemente podem vir a existir algumas boas notícias nesse sentido. Isto porque encontra-se em desenvolvimento um novo projeto, focado em adaptar o Windows para corretamente sobre o hardware da Apple em ARM.

    O projeto encontra-se a ser desenvolvido por Arminder Singh, que através de uma mensagem no seu blog deixou a informação que a sua nova ideia pretende ser criar uma versão adaptada do Windows que possam correr sobre o hardware da Apple.

    Ao contrário do que acontece com outros chips no mercado, a arquitetura ARM da Apple possui algumas diferenças que a tornam particularmente difícil de ser usada por outros sistemas operativos – para além do macOS.

    O “M1 Windows” é um projeto que pretende tentar resolver esses problemas de compatibilidade, adaptando o Windows para correr de forma eficaz sobre o hardware da Apple e de forma nativa, aproveitando o máximo do desempenho que é possível no processo.

    No entanto, o programador deixa o alerta que este projeto ainda se encontra numa fase bastante inicial de desenvolvimento. Ou seja, os utilizadores não devem esperar por algo concreto em breve, sendo que ainda existe muito trabalho a ser feito antes de algo final chegar para o mercado.

    Seja como for, é um passo para adaptar o Windows cada vez mais a hardware diferente do que este terá sido criado em primeiro lugar.

  • ARM ainda pode estar em vias de ser adquirida

    ARM ainda pode estar em vias de ser adquirida

    O negócio entre a ARM e a Nvidia pode ter sido bloqueado pelas autoridades, que colocaram várias questões relativamente ao possível interesse da Nvidia em ter mais controlo sobre o mercado. No entanto, isso não quer dizer que uma possível compra da ARM não poderá estar ainda sobre a mesa.

    Ao que parece, algumas empresas podem estar a criar um novo consorcio no qual iria focar-se a compra da ARM – ou de parte da mesma. Segundo revela o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, a sua entidade encontra-se a trabalhar com outras empresas para criar um consórcio, com a intenção principal de realizar a compra da ARM.

    Em entrevista ao Financial Times, o CEO afirma que a Qualcomm é uma das partes interessadas no investimento, já que a compra da ARM seria um ativo importante para o desenvolvimento da empresa e da indústria em geral.

    O principal objetivo desta medida seria criar uma forma de contornar as atuais limitações, que colocam entraves na compra da ARM por parte de apenas uma entidade. Ao criar um consórcio, iriam ser várias entidades a fazerem parte do negócio, o que pode aliviar as questões das autoridades em diferentes regiões.

    Entre as empresas que poderiam fazer parte deste grupo encontra-se, para além da Qualcomm, também a Samsung. No entanto, ainda nada oficial foi confirmado nesse sentido pela marca, sendo que as conversações ainda parecem estar a ser realizadas à porta fechada, sem confirmações oficiais.

  • Spotify recebe versão nativa para Windows em ARM

    Spotify recebe versão nativa para Windows em ARM

    Spotify logo

    O Spotify encontra-se a finalmente lançar uma versão do seu cliente de streaming, focado para sistemas Windows em arquiteturas ARM. A plataforma de streaming revelou que a sua aplicação na Microsoft Store agora encontra-se otimizada também para arquiteturas ARM64.

    Com esta novidade, os sistemas que estejam a usar o Windows sobre um processador ARM podem agora usar o Spotify de forma nativa, o que amplia a disponibilidade do cliente sobre o sistema.

    De momento a atualização ainda se encontra disponível apenas pelo site direto do Spotify, mas a empresa espera que fique também disponível na Microsoft Store durante as próximas semanas.

    Apesar de o Spotify já ser possível de ser executado nestes sistemas através de emulação, a app nativa vai permitir que a mesma seja mais eficiente e tenha mais compatibilidade com o sistema em geral.

    De notar, no entanto, que o cliente ainda se encontra no formato Beta, portanto podem existir alguns bugs e problemas por resolver antes da chegada da versão final.

  • Algas são capazes de fornecer energia a pequeno computador por seis meses

    Algas são capazes de fornecer energia a pequeno computador por seis meses

    Cada vez mais surge a necessidade de se encontrar formas alternativas de energia, que seja mais amigas do meio ambiente. E recentemente um grupo de investigadores revelou ter conseguido manter um pequeno computador ativo usando apenas energia produzida… por algas.

    Investigadores da Universidade de Cambridge revelaram ter conseguido usar algas para fornecer energia a um pequeno computador durante seis meses. Usando algas conhecidas como “Synechocystis”, os investigadores conseguiram armazenar a energia das mesmas num pequeno contentor do tamanho de uma bateria AA.

    Obviamente, o computador em si não era algo avançado, mas sim um sistema baseado em um processador Arm Cortex-M0+, normalmente encontrado em dispositivos da Internet das Coisas. Apesar disso, o dispositivo foi mantido em funcionamento entre Fevereiro e Agosto de 2021, usando nada mais do que a energia das algas obtida através da fotossíntese das mesmas.

    contentor com algas e computador

    Para tentar simular o funcionamento em mundo real, o processador esteve a realizar pequenos cálculos durante este período, para gerar alguma carga, enquanto que a voltagem era constantemente medida. Durante o período de seis meses não foram verificadas interrupções do fornecimento de energia, nem mesmo durante o período noturno – tendo em conta que as algas ainda produziam algum género de energia neste período suficiente para o chip.

    Apesar de esta experiência ainda estar numa fase bastante inicial, os investigadores encontram-se confiantes que o conceito da mesma pode ajudar a desenvolver novos métodos de baterias para o futuro. Certamente que não será para alimentar computadores “gaming”, mas será suficiente para pequenos dispositivos da Internet das Coisas.

  • Qualcomm prepara-se para lançar chip dedicado para competir com a Apple

    Qualcomm prepara-se para lançar chip dedicado para competir com a Apple

    Quando a Qualcomm revelou a compra da empresa Nuvia, no inicio de 2021, já se esperava que a empresa fosse começar a desenvolver o seu chip focado para um mercado ligeiramente diferente do habitual – sobretudo para rivalizar com a Apple e o seu M1.

    E agora, parece que os planos da empresa estão consideravelmente mais claros, com a confirmação que a mesma está a produzir um novo chip focado para computadores e que irá competir diretamente com o da Apple.

    De acordo com o portal Ars Technica, a Qualcomm encontra-se a projetar a criação de um novo chip, que teria o mesmo desenho que o chip M1 da Apple, e que pode começar a chegar a alguns fabricantes ainda este ano.

    Os rumores apontam que os primeiros chips devem começar a ser fornecidos para os fabricantes em finais de 2022, mas a produção em massa apenas se deve iniciar em 2023. Será também nesta altura que os primeiros dispositivos com o novo chip da Qualcomm devem chegar ao mercado.

    É importante relembrar que a Qualcomm possui alguns chips ARM focados para o mercado dos computadores, mas de longe com o mesmo desempenho que se encontra no chip da Apple. Além disso encontra-se ainda a dificuldade do suporte do sistema operativo, visto que o Windows é bem conhecido por não ser a melhor plataforma para o uso neste género de arquiteturas – embora tenha vindo a melhorar com as recentes atualizações.

    Seja como for, mais detalhes sobre o novo chip da Qualcomm devem ser revelados ainda este ano.

  • Microsoft pode estar a preparar um novo Surface Pro X

    Microsoft pode estar a preparar um novo Surface Pro X

    Microsoft Surface no ar

    Faz algum tempo que os rumores indicam a possibilidade da Microsoft estar a desenvolver uma nova versão do Surface Pro, sobre o nome de Surface Pro X. No entanto, nada de concreto até agora foi revelado sobre este misterioso dispositivo.

    No entanto, se tivermos em conta os recentes rumores, existe uma forte possibilidade que a Microsoft esteja finalmente a preparar-se para revelar o novo modelo da linha, que vai contar com algumas novidades interessantes de serem analisadas.

    Ao que parece, a Microsoft encontra-se a analisar a possibilidade de lançar o novo Surface Pro X, que iria contar com um chip ARM dedicado e o sistema Windows 11 adaptado para o mesmo. Os rumores ganham força depois de alguns testes terem surgido recentemente sobre a aplicação GeekBench, confirmando que a Microsoft pode estar a testar o novo modelo.

    imagem do teste surface pro x

    De acordo com o teste, este dispositivo recebeu uma pontuação de 1005 pontos em teste single core, e 5574 pontos em multi-core. O dispositivo surge referenciado como sendo o “OEMVL OEMVL”, que é o mesmo género de nomes que a Microsoft deu no passado para a linha Surface. Os testes parecem estar a ser realizados usando versões preliminares do Windows 11 adaptado para o mesmo, portanto o desempenho final ainda pode receber algumas melhorias no futuro, conforme o Windows seja também atualizado para tirar melhor proveito deste hardware.

    Os resultados ainda colocam este modelo abaixo de algumas alternativas no mercado, mas é importante ter em conta que se trata de um protótipo em desenvolvimento, e portanto muito trabalho ainda pode ser realizado a nível da otimização de desempenho.

    Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas durante os próximos meses.

  • Sobreaquecimento de chips em dispositivos Android pode ser devido a design da ARM

    Sobreaquecimento de chips em dispositivos Android pode ser devido a design da ARM

    Em cada nova geração de smartphones existem melhorias consideráveis a nível de processamento. Se tivermos em comparação os smartphones faz apenas alguns anos podemos ver que o desempenho dos mesmos é consideravelmente inferior ao que existe hoje em dia, em parte porque os processadores também evoluíram.

    Ainda existe uma discussão entre MediaTek e Qualcomm, que são atualmente as duas principais fabricantes de chips para smartphones. No entanto, seja qual for o lado da “guerra”, existe um ponto em comum: os chips aquecem. E parece que isso pode não ser problema das fabricantes.

    De acordo com o portal Business Korea, vários especialistas apontam que a atual arquitetura de processadores ARM – da qual a MediaTek e Qualcomm baseiam os seus processadores – possuem falhas que podem causar sobreaquecimentos, juntamente com mais consumo de energia e perdas de desempenho.

    Independentemente de qual a empresa que fabrica o processador, praticamente todos os modelos atuais contam com o que é conhecido como design ISA (Instruction Set Architectures) da ARM, que define como o chip comunica e é controlado pelo software.

    Basicamente, será o elo de ligação entre o hardware propriamente dito e o software, e é fundamental para a utilização dos chips. No entanto, os especialistas apontam que existem problemas nesta arquitetura que afetam os principais pontos do chip.

    evolução de processadores ARM

    Os processadores necessitam de ser adaptados a um vasto conjunto de dispositivos. Portanto a arquitetura dos mesmos necessita também de ser bastante aberta para permitir essas adaptações. No entanto, isto pode também ser um dos motivos pelos quais os processadores acabam por sobreaquecer, visto que podem não estar inteiramente adaptados para o hardware final.

    Os investigadores citam como exemplo os processadores usados no iPhone, que ao contrário dos chips em outros dispositivos, possuem um maior controlo das temperaturas e desempenho. Em parte isso deve-se ao facto da Apple articular a sua arquitetura para apenas um hardware de smartphones especifico.

    Isto, no entanto, não é possível em chips da MediaTek ou Qualcomm, uma vez que o mesmo processador necessita de ser compatível com vários smartphones, e portanto não pode ter a mesma otimização que a Apple realiza nos seus chips.

    É importante relembrar que cada vez mais fabricantes têm vindo a optar por criar os seus próprios processadores, seguindo a mesma ideia que a Apple. A Google já conta com os novos chips Tensor nos recentes Pixel, e a Samsung também estaria a preparar-se para algo similar no futuro.

  • SK Hynix pode criar consórcio de empresas para a compra da ARM

    SK Hynix pode criar consórcio de empresas para a compra da ARM

    Depois de ter perdido o negócio com a Nvidia, a ARM ainda se mantém como uma empresa neutra no mercado. No entanto, parece que existem mais interessados em realizarem a compra da mesma, e uma das entidades em vista disso mesmo poderá ser a SK Hynix.

    Os rumores mais recentes apontam que a fabricante pode estar a ponderar uma forma diferente de realizar a compra da ARM, que não passe por comprar de forma única a totalidade da empresa como a Nvidia pretendia realizar.

    A ideia da SK Hynix passa por criar um consorcio de empresas, que tenham interesse em participar na compra, para serem as mesmas a realizar a aquisição da ARM no final. Park Jung-ho, co-CEO da empresa, referiu durante uma recente entrevista com os investidores da marca que não acredita que uma empresa única venha a conseguir comprar a ARM, tendo em conta a aprovação das autoridades.

    No entanto, a ideia de criar um conjunto de empresas para realizar a compra poderá permitir que as autoridades não levantem tantas questões, e pode ser uma possibilidade para o futuro. A SK Hynix não confirmou que uma compra esteja em cima da mesa, apenas que as indicações do co-CEO serão apenas ideias para o mercado.

    De relembrar que a compra da ARM pela Nvidia levantou várias questões junto das autoridades, e também de parceiros que fazem uso da tecnologia da ARM, tendo em conta que esta aquisição poderia ditar que a Nvidia passaria a ter total controlo das patentes e tecnologias da fabricante.

  • ARM prepara-se para despedir 15% da sua força de trabalho

    ARM prepara-se para despedir 15% da sua força de trabalho

    Depois de a compra da ARM pela Nvidia ter falhado, agora parece que a empresa vai aplicar algumas medidas para reduzir os custos, entre os quais se encontra um corte nos trabalhadores da empresa.

    De acordo com o portal The Guardian, a ARM deverá vir a cortar cerca de 15% da sua força laboral, o que corresponde a cerca de 1000 funcionários. Os últimos dados oficiais da empresa indicam que esta conta com cerca de 6500 funcionários a nível mundial, com cerca de 3000 apenas no Reino Unido.

    Em comunicado, a ARM afirma que, tal como qualquer outra empresa, encontra-se constantemente a rever os seus planos internos e a focar-se para otimizar os custos e a produção. A empresa sublinha que os despedimentos serão necessários para que a empresa possa atingir os planos traçados para o futuro.

    De relembrar que devido à falha da compra pela Nvidia, a empresa irá receber cerca de 1.25 mil milhões de dólares que estavam previstos no contrato para o caso da falha na realização do negócio. Além disso, a empresa deve durante o próximo ano apresentar a sua proposta publica, abrindo assim para os mercados.

  • Processadores da Intel e ARM possuem uma nova vulnerabilidade grave

    Processadores da Intel e ARM possuem uma nova vulnerabilidade grave

    Foi recentemente descoberta uma nova vulnerabilidade que pode afetar uma vasta gama de processadores Intel e ARM, com as mesmas vertentes que o Spectre faz alguns anos.

    A falha foi descoberta pela empresa de segurança VUSec em parceria com a Intel, tendo sido agora revelada de forma responsável. Esta foi apelidada de Branch History Injection (BHI) ou Spectre-BHB, sendo que quando explorada pode permitir que sejam realizados ataques diretamente contra o processador.

    Tal como aconteceu com a variante original do Spectre, esta falha não é algo que pode ser corrigido facilmente, tendo em conta que exige alterações a nível do hardware, mas pode ser mitigada com alterações no kernel dos sistemas operativos. Na verdade, para distros Linux, o patch de segurança para corrigir a falha já se encontrava disponível faz alguns meses.

    A falha pode ser explorada para permitir aos atacantes roubarem informação sensível do kernel dos sistemas, o que poderia dar acesso a senhas e outros dados privados.

    O BHI é, na sua essência, uma extensão do Spectre v2, que explora falhas na arquitetura dos processadores para obter acesso a dados sensíveis que são armazenados nas memórias dos mesmos.

    A falha afeta todos os processadores da Intel que tenham sido lançados desde a linha Haswell, o que inclui os mais recentes Ice Lake-SP e Alder Lake. Também os processadores da ARM são afetados, dentro das linhas Cortex A15/A57/A65/A72/A73/A75/A76/A77/A78/X1/X2/A710, Neoverse N2 / N1 / V1 e Broadcom Brahma B15.

    A Intel irá lançar as atualizações de segurança necessárias para os fabricantes, sendo que para sistemas Linux a mesma aparenta já ter sido integrada sobre o kernel 5.16 e mais recentes. De notar que a falha não afeta os processadores da AMD.

  • MediaTek confirma os seus novos chips Dimensity 8000 e 8100

    MediaTek confirma os seus novos chips Dimensity 8000 e 8100

    Durante o ano passado a MediaTek tinha revelado o seu chip Dimensity 9000, que iria focar-se em dispositivos de topo no mercado. Mas rapidamente começaram também a surgir detalhes sobre a nova família do Dimensity 8000.

    Agora a empresa veio oficialmente confirmar esta nova linha, com os novos Dimensity 8000 e 8100 5G. Ambos os chips foram revelados durante a MWC 2022, num evento dedicado da fabricante, e demonstraram algumas das capacidades que iremos ver dos mesmos em breve.

    A nova série de chips Dimensity 8000 5G encontra-se baseada no processo de fabrico de 5nm da TSMC, sendo que conta com um conjunto de oito cores. A MediaTek afirma que as tecnologias anteriormente implementadas no Dimensity 9000 foram agora integradas sobre os novos 8000 e 8100.

    Apesar de o Dimensity 8000 ser considerado como uma linha abaixo do modelo 9000, a MediaTek apelida o mesmo de “irmão” do modelo mais avançado, tanto que o desempenho final deve ser consideravelmente similar.

    Tanto o Dimensity 8000 como o Dimensity 8100 contam com um GPU ARM Mali-G610, e a tecnologia HyperEngine 5.0 da empresa para melhorias de desempenho em jogos. A nível dos cores, o Dimensity 8000 conta com quatro cores ARM Cortex-A78 a 2.75 GHz, enquanto que o Dimensity 8100 conta com quatro ARM Cortex-A78 a 2.85Ghz. Ambos os modelos contam com quatro cores Cortex-A55 a 2 GHz.

    Os novos chips devem ainda suportar câmaras até 200 MP, com capacidade de gravação a 4K e 60 FPS, além da tecnologia HDR10+. O chip conta ainda com uma nova tecnologia da MediaTek que utiliza Inteligência Artificial para reduzir o ruído das imagens capturadas pelos sensores.

    Quanto aos primeiros dispositivos que vão receber estes novos chips, espera-se que fabricantes como a Xiaomi, OnePlus, Realme entre outras tenham as suas criações reveladas nos próximos meses. No entanto, foi a Realme a confirmar primeiro que o chip 8100 vai estar disponível no futuro Realme GT Neo 3.

  • Falha de segurança afeta milhares de smartphones da Samsung

    Falha de segurança afeta milhares de smartphones da Samsung

    A Samsung tende a lançar atualizações de segurança constantes para os seus dispositivos, mas isso não impede que possíveis problemas possam ficar mais “escondidos” durante algum tempo. E parece que foi exatamente isso que aconteceu com milhares de smartphones da empresa, que terão sido enviados para o mercado com uma falha de segurança importante de notar.

    De acordo com um grupo de investigadores da Universidade de Tel Aviv, foi recentemente descoberta uma falha sobre a forma como os dispositivos das Samsung guardam as suas chaves criptográficas através do sistema TrustZone da ARM. Esta falha pode permitir que atacantes tenham acesso a essas chaves, o que basicamente fornece acesso a todos os conteúdos encriptados no dispositivo.

    A falha afeta os dispositivos Galaxy S8, Galaxy S9, Galaxy S10, Galaxy S20 e Galaxy S21. De notar que o TrustZone trata-se de um pequeno sistema operativo, que correm a par com o Android nos equipamentos da Samsung, e foca-se em realizar tarefas e funções de encriptação de dados. No entanto, a forma como estes dados são trocados entre os dois sistemas abre as portas para o ataque.

    A boa notícia será que a Samsung já terá corrigido o problema, sendo que a atualização do mesmo foi lançada entre Agosto e Outubro de 2021, nos pacotes de segurança da empresa. Se não costuma instalar as atualizações mais recentes e possui um dos equipamentos afetados, está na altura de atualizar os mesmos.