Categoria: brave

  • Apple pode ser forçada a permitir outros motores de navegadores no iOS

    Apple pode ser forçada a permitir outros motores de navegadores no iOS

    Apple Safari navegador

    Atualmente, todos os navegadores que se encontram disponíveis para iOS necessitam de usar o motor WebKit, que é o mesmo motor que o Safari utiliza. Isto aplica-se mesmo a navegadores como o Chrome e Firefox, que são baseados em motores diferentes noutros sistemas.

    No entanto, as autoridades europeias podem vir a mudar isso. Com a recentemente criada Digital Markets Act (DMA), e de acordo com documentos da mesma que foram divulgados online, as autoridades podem vir a criar regras para impedir que um motor de um determinado navegador seja usado de forma exclusiva nos sistemas.

    Ou seja, caso esta medida seja aprovada, a Apple pode ser forçada a permitir que motores adicionais para além do WebKit sejam executados dentro dos sistemas da empresa.

    Segundo o documento das autoridades, quando uma empresa estipula o uso de um motor do navegador dedicado, e não permite o uso de terceiros, encontra-se tecnicamente a criar as suas próprias regras para a plataforma. Isto é basicamente o que ocorre com o WebKit da Apple, que mesmo sendo focado para o Safari, é também obrigatório de se usar em todos os restantes navegadores – Chrome, Firefox, Brave, etc.

    Esta medida pode vir a ser bem recebida pelos programadores, sobretudo os que criam navegadores dedicados para os sistemas da Apple. Com esta deixa de ser necessário usar apenas o WebKit como base, podendo criar um ecossistema mais aberto para todos.

    Os documentos das autoridades europeias não referem explicitamente a Apple, mas é claro que esta medida foca-se sobretudo nesta empresa. E não será o único ponto que a Apple pode ter de mudar, já que a nova legislação estipula ainda várias outras medidas que podem forçar a Apple a mudar a forma como o seu ecossistema funciona – incluindo meios de pagamento alternativos ou até a instalação de apps de fontes externas à App Store.

  • Malware esconde-se em resultados de pesquisa do Google como PDFs

    Malware esconde-se em resultados de pesquisa do Google como PDFs

    Da próxima vez que for realizar uma pesquisa da Google, sobretudo em resultados mais “escondidos”, talvez seja melhor ter atenção aos conteúdos que descarrega.

    Isto porque foi recentemente descoberto que existe uma nova campanha de distribuição de ficheiros malicioso, que se encontra a aproveitar o SEO da Google para distribuir os conteúdos pelos resultados de pesquisa.

    De acordo com a empresa de segurança Netskope, foi descoberta uma nova campanha de malware e esquemas online que aproveita o SEO da Google para distribuir os conteúdos. Segundo os investigadores, verificou-se nos últimos 12 meses um aumento de 450% nas atividades de ficheiros PDF de phishing que se encontram a ser distribuídos por pesquisas da Google.

    Os atacantes tentam explorar o SEO de determinados conteúdos para que os ficheiros maliciosos sejam apresentados nos resultados de pesquisa, muitas vezes levando os utilizadores a enviarem dados privados ou a descarregarem conteúdo malicioso de outros locais.

    Como exemplo, podem ser PDFs de faturas ou de páginas falsas de login, que reencaminham as potenciais vítimas para sites efetivamente maliciosos. O mais grave desta campanha encontra-se no facto que as vítimas são “angariadas” dos próprios resultados de pesquisa, através de termos onde os atacantes tenham ganhar alguma visibilidade.

    Obviamente, este género de ataque vai muito além de apenas o Google, e pode afetar também outros motores de pesquisa como o Brave Search ou o Bing. A maioria dos resultados não surgem logo nas primeiras páginas, mas sim nas mais avançadas, mas ainda assim pode ser o suficiente para levar aos ataques.

  • Bing revela dados sobre links removidos das pesquisas

    Bing revela dados sobre links removidos das pesquisas

    O Bing pode não ser o motor de pesquisa favorito de muitos, no entanto, a plataforma ainda continua a ser utilizada em vários formatos para realizar pesquisas diariamente – nem que seja por utilizadores que estejam no Windows e pretendam realizar pesquisas rápidas pelas ferramentas no mesmo.

    Como tal, será também importante analisar como a plataforma gere a transparência relativamente aos conteúdos acessíveis nesta.

    De acordo com os dados mais recentes revelados pela Microsoft, a empresa terá removido do Bing mais de 143 milhões de links associados a sites piratas durante todo o ano de 2021. Estes links terão sido removidos sobre os vários pedidos DMCA que a plataforma recebeu neste período.

    De acordo com o relatório de transparência da empresa, cerca de 99% dos pedidos de remoção de links enviados para o Bing foram considerados válidos e removidos das pesquisas. Este valor representa um ligeiro aumento face aos 125 milhões registados durante o ano de 2020.

    Mesmo que o Bing ainda possua uma margem de utilização consideravelmente inferior em comparação com outras alternativas no mercado, é importante realçar que as informações do mesmo são usadas por outros motores de pesquisa alternativos, como é o caso do DuckDuckGo, Brave Search, Yahoo, entre outros.

    Portanto, estas informações removidas terão certamente impacto em outras plataformas que usam os dados do motor de pesquisa da Microsoft para apresentação de resultados.

  • Brave revela funcionalidade de “Discussões” para a sua pesquisa

    Brave revela funcionalidade de “Discussões” para a sua pesquisa

    No final do ano passado, chegou ao mercado uma alternativa ao Google criada pelos autores do navegador Brave. O Brave Search foi a resposta para criar um motor de pesquisa alternativo e focado na privacidade.

    Ao longo dos meses, este tem vindo a receber algumas melhorias, e agora acaba de receber algo que não se encontra em nenhum outro: as “Discussões”.

    Esta nova funcionalidade permite que os utilizadores, ao realizarem a pesquisa por determinados termos, possam ter acesso diretamente da página de resultados a um conjunto de discussões pela web – retiradas de locais como o Reddit.

    Desta forma, se os utilizadores pesquisarem uma questão, podem diretamente dos resultados aceder também aos comentários que são fornecidos, tornando o processo consideravelmente mais rápido.

    brave search com discussões

    Pode também ser visto como uma forma dos utilizadores obterem mais informação de um determinado tema quando realizam a pesquisa, sem que tenham de analisar cada site individualmente – e como as discussões são muitas vezes de utilizadores em geral pela internet, estas apontam para relatos na primeira pessoa mais realistas.

    De momento esta funcionalidade parece estar ativa apenas para o Reddit e StackExchange, mas espera-se que venha a ser alargada para mais sites de perguntas e respostas no futuro.

  • Brave agora redireciona utilizadores de sites AMP

    Brave agora redireciona utilizadores de sites AMP

    Faz algum tempo que a Google tentou implementar uma tecnologia dedicada para websites, focada em permitir que os utilizadores tivessem acesso rápido aos mesmos. Estamos a falar da tecnologia AMP, focada sobretudo para dispositivos móveis.

    Esta tecnologia era focada em reduzir o código dos websites ao mínimo possível, otimizando o carregamento de conteúdos para smartphones em ligações mais lentas – ou para reduzir o uso de dados. Estes websites são servidos diretamente pelos servidores da Google, e não pelos sites originais.

    No entanto, na altura muitos consideraram que esta era apenas mais uma forma da Google aplicar algum controlo sobre a internet, tanto que a própria tecnologia acabou por não ter muito relevo no mercado. No entanto, esta ainda é usada nos dias de hoje em vários websites.

    Mas os utilizadores do navegador Brave podem agora contar com uma nova funcionalidade que previne o acesso a estes conteúdos. As mais recentes versões do Brave para Android e iOS contam com uma nova funcionalidade, apelidada de “De-AMP”.

    Esta permite que os utilizadores sejam automaticamente reencaminhados para o site original quando tentam aceder a links com conteúdo AMP. Desta forma, será automaticamente apresentado o site original que se pretende visitar, invés da versão gerida pela Google.

    O objetivo desta funcionalidade será também fornecer mais controlo da privacidade aos utilizadores, uma vez que os websites AMP estão alojados diretamente com a Google. Ao eliminar o carregamento dos mesmos, o Brave foca-se também em reduzir a possível recolha de dados pela empresa.

    A funcionalidade deve encontrar-se disponível em todas as versões mais recentes do Brave para smartphones.

  • Malware disfarça-se de ferramenta para upgrade do Windows

    Malware disfarça-se de ferramenta para upgrade do Windows

    Muitos utilizadores do Windows 10 ainda se encontram para realizar o upgrade dos seus sistemas para o Windows 11, e felizmente a Microsoft fornece algumas ferramentas. No entanto, existe também quem tenha criativas ideias para distribuir malware que tenta enganar os utilizadores que apenas pretendem atualizar para a versão mais recente do Windows.

    Foi o que recentemente terá sido descoberto, com investigadores da empresa de segurança CloudSEK a revelaram um novo esquema de distribuição de malware, que tenta enganar as vítimas através de falsos sites para download das ferramentas de upgrade do Windows 11.

    O esquema começa quando as vítimas acedem a um site especificamente criado para parecer-se com o site oficial da Microsoft, e que fornece essas ferramentas. Este site é normalmente colocado como publicidade em pesquisas do Google, pelo que surge também nos primeiros resultados – tendo mais possibilidade de ser clicado pelos utilizadores.

    Ao aceder, os utilizadores vão verificar uma cópia praticamente idêntica ao site da Microsoft, mas onde o download fornecido será para o malware, e não para a ferramenta de upgrade do Windows.

    site falso de download malware

    De acordo com os investigadores, o malware é conhecido como “Inno Stealer”. Este faz-se passar como um instalador de programas para Windows, que os utilizadores, ao instalarem nos sistemas, estão secretamente a instalar o malware também no mesmo.

    Uma vez instalado, o malware procede com o roubo de informação sensível dos utilizadores, focando-se sobretudo nas senhas guardadas em vários navegadores e sobre carteiras de criptomoedas.

    O malware realizar a procura por uma vasta lista de navegadores para tentar roubar informações do mesmo, entre os quais o Chrome, Edge, Brave, Vivaldi, Opera, Chromium, entre outros.

    Quando a informação é recolhida, passa por um processo de encriptação no sistema local, antes de ser enviada para servidores em controlo dos atacantes. O malware possui ainda a capacidade de instalar outro malware no sistema e de receber comandos de forma remota, no entanto a maioria das tarefas são realizadas apenas durante o período noturno – possivelmente para evitar que as atividades sejam identificadas pelos utilizadores.

    Como sempre, a primeira linha de defesa será que os utilizadores verifiquem atentamente de onde se encontram a descarregar o seus ficheiros, e que garantam que os mesmos são de fontes confiáveis.

  • Ferramenta para instalar a Google Play Store no Windows 11 também instalava malware

    Ferramenta para instalar a Google Play Store no Windows 11 também instalava malware

    A chegada do subsistema de Android ao Windows 11 veio permitir que os utilizadores possam finalmente correr apps do Android diretamente nos seus computadores. No entanto ainda existem algumas limitações – e uma delas passa por correr a Google Play Store.

    Infelizmente a Microsoft usa a Amazon App Store para permitir que os utilizadores instalem facilmente as apps do Android. Mas rapidamente surgiram formas de se instalar a Google Play Store no sistema. Uma das ferramentas mais usadas para tal era conhecida como “Windows ToolBox”.

    Esta ferramenta surgiu no Github como uma suíte “tudo em um”, onde os utilizadores poderiam ter acesso a vários scripts para as mais variadas tarefas no sistema – desde remover apps nativas, ativar o Windows e claro, instalar a Google Play Store para quem tenha o WSA.

    No entanto, parece que esta ferramenta também acabava por instalar algo mais. Foi recentemente descoberto que os scripts usados por esta ferramenta também teriam outra finalidade: instalar malware nos sistemas.

    imagem do repertório do script malicioso

    Conforme terá sido descoberto por alguns utilizadores, o script realmente prometia fazer o que era anunciado. No entanto, em segundo plano, também descarregava malware para o sistema dos utilizadores cada vez que os scripts eram executados.

    O programador terá alojado o script final no Cloudflare Workers, o que lhe permitia modificar rapidamente os conteúdos do mesmo para evitar a deteção quando fosse necessário, ou até modificar os pedidos para apenas distribuir o malware sobre um determinado conjunto de sistemas, países, IPs, entre outros.

    O código encontrava-se escondido dentro dos scripts e ofuscado, para evitar a rápida deteção. Uma vez executado, outros scripts maliciosos eram descarregados de diferentes plataformas e instalados no sistema.

    Além de instalar malware no sistema, este script também instalava uma extensão nos navegadores Edge, Chrome e Brave, que era depois usado para redirecionar os utilizadores para domínios de esquemas online e “fraudes” de afiliados.

    Os utilizadores podem verificar se os seus sistemas foram infetados validando se existe uma pasta em C:\systemfile (oculta por padrão), bem como as pastas em C:\Windows\security\pywinvera, C:\Windows\security\pywinveraa e o ficheiro em C:\Windows\security\winver.png.

    Se existirem, os utilizadores devem remover as mesmas, além de verificar a lista de tarefas agendadas do sistema – onde o malware se instalava para correr cada vez que o sistema era iniciado.

  • Atualização do Windows está a impedir abertura de alguns navegadores

    Atualização do Windows está a impedir abertura de alguns navegadores

    Se ainda se encontra sobre o Windows 10 e instalou recentemente a atualização KB5012599, é possível que tenha alguns problemas a iniciar alguns navegadores no sistema.

    Desde que a atualização foi lançada, e os utilizadores começaram a instalar a mesma, aumentaram os relatos de erros na abertura de alguns navegadores, nomeadamente do Firefox e de outros baseados no Chromium.

    A atualização KB5012599 foi disponibilizada para o Windows 10 durante esta semana, sendo que os utilizadores rapidamente confirmaram que a mesma também leva a que os navegadores apresentem o erro 0xc0000022 durante o arranque, impedindo o uso do mesmo.

    O erro parece não ocorrer sobre todos os navegadores. De momento parece que este verifica-se mais no Edge, Chrome e Firefox. No entanto, nos mesmos sistemas onde o erro ocorre com estes navegadores, o Brave, Opera e Vivaldi continuam a funcionar corretamente.

    exemplo de mensagem de erro

    Ainda se desconhece exatamente qual a causa destes problemas, sendo que a Microsoft não deixou qualquer comentário sobre o caso. No entanto, existe um ponto em comum sobre todos os sistemas que possuem falhas: estes encontram-se com o antivírus ESET.

    É possível que a falha esteja a ser verificada devido a alguma incompatibilidade entre a atualização do Windows e do ESET. Este programa de antivírus conta com uma funcionalidade de proteção dos navegadores instalados no sistema, que permite abrir uma versão segura dos mesmos para algumas atividades online – como pagamentos.

    As falhas parecem relacionadas com a versão segura do navegador ou a identificação dos processos. Este pode ser o motivo pelo qual nem todos os utilizadores se encontram a verificar os problemas.

  • Malware FFDroider foca-se em roubar as redes sociais das vítimas

    Malware FFDroider foca-se em roubar as redes sociais das vítimas

    A Internet está cheia de esquemas prontos a atacar os mais desatentos, e se costuma descarregar programas de sites “suspeitos”, talvez seja melhor ter atenção a uma nova variante que tem vindo a surgir em força: o FFDroider.

    Este novo malware foi descoberto por investigadores da empresa de segurança Zscaler, e foca-se em roubar dados de autenticação em perfis sociais das vítimas, nomeadamente do Facebook, Instagram, Twitter, entre outros. Apesar do nome reverter para o Android, na realidade o malware distribui-se mais com foco a sistemas Windows.

    O mesmo é distribuído sobre programas de crack para software pago, jogos e outro género de aplicações disponíveis em plataformas de torrents pela Internet. Uma vez instalado, o malware faz-se passar como uma aplicação do Telegram no sistema, para ocultar a sua atividade.

    Além disso, cria ainda uma chave de registo com o nome “FFDroider”, onde se encontram as informações do mesmo para atuar no sistema infetado – e dai o nome dado pelos investigadores.

    O FFDroider foca-se em roubar dados de credenciais a partir do navegador. Este tenta roubar os cookies de diversos sites, como o Facebook, Instagram e Twitter, e sobre diferentes navegadores – Chrome, Edge, Brave, Opera, entre outros.

    Se o utilizador tiver a sua conta ativa no navegador, os dados roubados permitem que terceiros possam aceder à mesma até mesmo sem que os atacantes tenham de saber a senha.

    Depois de roubados, estes dados são enviados para um sistema em controlo dos atacantes, e usados para aceder às contas das vítimas. O mais grave será mesmo que o malware não necessita de roubar a senha das contas – basta os cookies do navegador. Como a maioria dos utilizadores mantêm as suas contas ligadas, estes cookies podem depois ser usados noutros sistemas remotamente.

    ataque a computador

    Curiosamente, os criadores do FFDroider não parecem ter interesse em outras senhas ou contas do utilizador, apenas de plataformas especificas como o Facebook, Instagram, Amazon, eBay, Etsy, Twitter e um portal sobre o nome de WAX Cloud.

    Com este acesso, o malware procede depois com o roubo de informação das vítimas. Caso estas tenham acesso ao Facebook Ads ou a outras plataformas de publicidade, são ainda usadas as mesmas para realizar campanhas de forma a propagar o mesmo a outras potenciais vítimas – usando os dados bancários das vitimas para o pagamento.

    No caso do Instagram, o mesmo tenta ainda alterar vários dados das contas dos utilizadores, como os emails, números de telefone, entre outros. Este aspeto também será interessante, porque o malware não se foca apenas em roubar os dados, mas usar esse acesso para levar a roubos ainda mais exaustivos.

    Como sempre, é recomendado que se tenha extremo cuidado ao descarregar conteúdos de sites desconhecidos, sobretudo quando associados a cracks ou programas pagos a serem distribuídos de forma gratuita.

  • Windows 11 agora permite alterar rapidamente o navegador padrão

    Windows 11 agora permite alterar rapidamente o navegador padrão

    A Microsoft tem vindo a incentivar consideravelmente os utilizadores do Windows 11 a usarem o Microsoft Edge, ao ponto de substituir algumas das funções no sistema para apenas abrirem com o Edge.

    Uma das críticas encontrava-se na forma como a empresa tornava consideravelmente difícil a tarefa de alterar o navegador padrão do sistema, passando a obrigar os utilizadores a alterar manualmente cada opção de abertura de documentos web nas Definições do sistema.

    Felizmente parece que estão a ser feitas melhorias nesse sentido. A mais recente versão do Windows 11 sobre o programa Insider agora conta com uma opção que permite, a partir das Definições do Windows, alterar rapidamente o navegador padrão do sistema em poucos cliques.

    A funcionalidade ainda não é perfeita, pelo menos se tivermos em comparação com o que estava anteriormente no Windows 10. Mas ainda assim, será consideravelmente mais simples para os utilizadores alterarem o navegador padrão que pretendem usar.

    Para tal, sobre as Definições do sistema, na secção de aplicações padrão, basta pesquisar pelo nome do navegador que se pretende usar, sendo que agora surge um botão no topo que permite alterar rapidamente todas as opções para colocar esse navegador.

    imagem das definições do Windows 11

    De notar que o Edge ainda permanece como padrão em várias funções integradas no Windows, mas com esta novidade deixa de ser necessário alterar manualmente cada opção das configurações – e deve tornar o processo consideravelmente mais rápido e simples para qualquer utilizador.

    O TugaTech testou com os principais navegadores no mercado, e parece que a funcionalidade funciona com todos. Isto inclui o Google Chrome, Firefox, Brave, Edge, Opera, entre outros.

    Esta novidade é claramente uma alteração que foi efetuada por elevadas críticas da comunidade, que continuam a não gostar da forma como o Edge ainda é necessário para muitas das funcionalidades nativas do sistema – e sem possibilidade de alterar o mesmo para outro navegador.

  • Action Launcher 49 chega com correções de bugs

    Action Launcher 49 chega com correções de bugs

    Para quem gosta de personalizar os seus dispositivos Android, certamente que o nome Action Launcher não é desconhecido. Este é um dos mais populares launchers para Android no mercado, e recentemente recebeu também uma nova atualização.

    O Action Launcher 49 encontra-se desde já disponível, focado em corrigir alguns bugs das versões anteriores. Um dos maiores destaques encontra-se na correção de um bug nas animações, que era sentido sobretudo a alterar para a página inicial.

    Com o ajuste do Android para passar a priorizar o uso de gestos, o Action Launcher passou a ter um pequeno bug nas animações que poderia ser sentido ao retornar ao ecrã inicial com o uso de gestos.

    Com o Action Launcher 49 esse bug foi corrigido, sendo que a animação é agora mais suave e esteticamente agradável. Além disso, esta nova versão conta ainda com formas de alterar as animações de transição entre páginas do ecrã inicial, juntamente com suporte nativo ao Brave Search e ao Google Lens.

    animações do launcher

    Quem tenha a versão paga do Action Launcher recebe ainda nove wallpapers novos, que permitem personalizar ainda mais o sistema. O changelog completo pode ser verificado aqui, e para quem tenha interesse a versão mais recente encontra-se na Play Store.

  • Chrome 99 chega com correções para 28 falhas de segurança

    Chrome 99 chega com correções para 28 falhas de segurança

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Google Chrome, focada em corrigir um conjunto alargado de falhas – e será sem dúvida importante para os utilizadores garantirem que estão sobre a versão mais recente.

    Em antecipação da chegada do Chrome 100, a Google acaba de disponibilizar o Google Chrome 99, contendo a correção para 28 falhas de segurança identificadas no navegador.

    Apesar de esta versão já se encontrar publicamente disponível, ainda poderá demorar algumas semanas a chegar a todos os sistemas. Para quem pretenda verificar a mesma mais rapidamente pode sempre aceder à página de ajuda do Chrome para garantir que se encontra na versão atualizada.

    Apesar de o changelog das alterações ser algo extenso, os pontos de importância será que esta nova versão corrige 28 falhas descobertas nas últimas semanas sobre o navegador, com classificações de gravidade entre Elevada e Critica.

    No entanto, a Google afirma que não acredita ter conhecimento que estas falhas estejam a ser ativamente exploradas. Mas tendo em conta que foram agora corrigidas, certamente que serão analisadas para possíveis ataques no futuro.

    Versão do Chrome 99

    As correções devem também ser disponibilizadas a todos os outros navegadores baseados no Chromium durante as próximas semanas, como o Edge, Brave, Opera, entre outros.

  • Brave Today agora suporta feeds personalizados

    Brave Today agora suporta feeds personalizados

    Os utilizadores do Brave poderão ter brevemente uma nova opção para acederem rapidamente às notícias dos seus sites favoritos. Isto porque a entidade começou a testar, sobre o Brave Today, a possibilidade de adicionar feeds personalizados.

    O Brave Today é uma funcionalidade do navegador Brave, onde os utilizadores podem aceder rapidamente a notícias do dia a partir do ecrã inicial de novas abas. Este feed conta com as notícias de algumas fontes nos mais variados temas, mas até agora estas fontes estavam limitadas ao que era permitido pela entidade.

    No entanto, nas mais recentes versões do Brave, começaram os testes ao que será o suporte para feeds de terceiros. Com esta funcionalidade, os utilizadores podem adicionar os seus próprios feeds RSS, os quais vão ser usados para apresentar os conteúdos.

    A funcionalidade encontra-se a ser disponibilizada a partir do Brave 1.36.109, o qual se encontra disponível desde 2 de Março de 2022. Os utilizadores que tenham o Brave Today ativo, podem aceder às opções do mesmo, onde se encontra o local para adicionar o feed RSS dos conteúdos que se pretende.

    Brave feed personalizado

    Tal como acontecia anteriormente, os utilizadores ainda podem controlar quais as fontes padrão que pretendem ver na funcionalidade. Se apenas pretenderem ver os feeds personalizados, podem desativar todas as fontes – embora este processo seja algo moroso, tendo em conta que necessita de ser feito individualmente para cada fonte existente.

    Brave Today personalizado

    De notar que esta funcionalidade encontra-se disponível atualmente apenas para o Brave no Desktop, estando no entanto prevista a sua disponibilização no futuro também para os utilizadores no Android.

    A maioria dos utilizadores que acede a feeds RSS usam leitores dedicados para aceder aos conteúdos, e ter uma opção diretamente pelo navegador poderá ser uma alternativa interessante. Não se esqueça que o TugaTech também possui o seu próprio RSS, que pode aceder usando este link.

  • Brave testa nova barra lateral de acesso rápido para o navegador

    Brave testa nova barra lateral de acesso rápido para o navegador

    Os utilizadores do Brave podem brevemente vir a receber uma nova funcionalidade, que para alguns poderá ser bastante útil para rápido acesso aos seus websites favoritos.

    Sobre as versões mais recentes do Brave Nightly, a versão de testes do navegador, parece que se encontra a ser testada uma nova barra lateral, que vai permitir aos utilizadores colocarem atalhos rápidos para diferentes plataformas online.

    Esta barra possui no topo três opções padrão, do Brave Talk, Waller e Favoritos. Obviamente, os utilizadores podem remover essas opções caso assim pretendam. Quando se encontrem sobre um site que pretendam adicionar na barra, basta pressionar o pequeno ícone de “+” que se encontra na mesma, e o site fica permanentemente fixo na mesma.

    brave barra lateral

    No final, esta funcionalidade parece ser uma alternativa para rápido acesso a sites mais visitados, sem ser necessário aceder diretamente aos favoritos. A partir das definições os utilizadores também podem controlar se a barra surge de forma permanente, apenas quando se coloca o rato sobre a lateral da janela, ou se deve manter-se sempre oculta.

    definições barra lateral brave

    Para já os testes estão a ser feitos sobre a versão Nightly do Brave, sendo que futuramente devem também chegar na versão estável do mesmo.

  • Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Com a chegada do Windows 11, a Microsoft introduziu uma pequena alteração no sistema DNS do sistema, que agora pode garantir mais segurança e privacidade para os utilizadores -caso estes configurem corretamente o mesmo.

    O Windows 11 chegou finalmente com o suporte ao DNS-over-HTTPS, ou seja, com a capacidade de encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo sistema operativo. Isto pode ser bastante útil para quem tenha a sua privacidade em conta, já que permite evitar que terceiros possam saber a que sites acede no dia a dia.

    A vantagem de usar este sistema? Será sobretudo pelo facto que todos os pedidos DNS feitos pelo sistema vão estar realmente encriptados. Até agora esta funcionalidade tinha vindo a ser adicionada a alguns navegadores, como o Chrome e Brave, mas apenas funcionava sobre os pedidos DNS feitos sobre os mesmos. Com a configuração pelo Windows 11 garante-se que todos os pedidos são mesmo encriptados.

    No entanto, nem todos podem tirar proveito desta funcionalidade, a menos que configurem os seus sistemas para aproveitarem o mesmo. Isto pode ser feito usando alguns servidores DNS que suportam a tecnologia.

    Atualmente a Microsoft apenas possui uma lista especifica de servidores DNS que permitem o uso de DNS-over-HTTPS, mas os principais serviços de DNS públicos mais usados são suportados: Google DNS, Cloudflare DNS, OpenDNS e Quad9.

    Neste artigo iremos verificar como pode ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11, e assim garantir uma navegação mais privada do seu sistema.

    Vamos então passar para a configuração.

    1- Sobre o ícone de rede, na barra de notificações, carregue no mesmo com o botão direito do rato e selecione a opção “Definições de Rede e Internet”.

    barra de notificações do windows 11

    2- Na janela das Definições do Windows que será aberta, selecione a opção “Ethernet”.

    Definições de rede do windows 11

    3- Na nova página que surge deverão ser apresentadas todas as configurações da sua ligação. Neste caso, a que interessa será a opção “Servidores DNS IPv4 e IPv6”. Nessa opção carregue sobre o botão “Editar”.

    Editar dns do windows 11

    4- Dentro do menu de configuração que deverá surgir, selecione a opção “Manual”, seguindo-se da ativação das opções IPv4 e IPv6. Agora será a altura de escolher os DNS a utilizar. No nosso caso iremos utilizar os DNS da Cloudflare, mas pudera usar qualquer outro que suporte também o DNS-over-HTTPS.

    5- Dentro de cada um dos campos, introduza o IP dos servidores DNS. Nas pequenas opções que surgem para cada um dos servidores, certifique-se que a opção “Apenas encriptado (DNS por HTTPS)” se encontra selecionado.

    configurar windows 11 dns over https

    6- Realize a configuração tanto do IPv4 como do IPv6, usando os servidores DNS da entidade que pretenda usar. Mesmo que a sua ligação não tenha suporte a IPv6, será recomendado configurar os servidores – caso não exista ligação, estes serão ignorados de qualquer forma.

    7- Feito isto guarde as alterações e reinicie o sistema.

    Caso tenha seguido todos os passos, o Windows 11 encontra-se agora configurado para enviar os pedidos DNS apenas de forma segura. E deverá ter mais privacidade e segurança nos mesmos.