Categoria: BTC

  • Cinco carteiras “congeladas” de Bitcoin fizeram movimentações 15 anos depois

    Cinco carteiras “congeladas” de Bitcoin fizeram movimentações 15 anos depois

    Bitcoin em cima de computador

    Existem algumas carteiras de criptomoedas de Bitcoin que se encontram “congeladas” no tempo, tendo sido usadas pela última vez na altura em que o termo ainda não era vulgarmente usado no dia a dia.

    Estas carteiras foram criadas na altura em que Satoshi Nakamoto ainda se encontrava ativo na rede. Recentemente, algumas destas carteiras foram novamente ativadas e registaram-se movimentações nas mesmas, indicando algumas mudanças consideráveis.

    Em 20 de Setembro, cinco carteiras usadas para mineração em 2009, e que tinham recebido 50 BTC na altura, começaram recentemente a mover os fundos das mesmas.

    Uma das carteiras recebeu o prémio inicial a 29 de Janeiro de 2009, com outras três a receberem a 31 de Janeiro de 2009. A última carteira teve o registo a 2 de Fevereiro de 2009.

    dados das movimentações

    Não se sabe exatamente quem controla estas carteiras. A comunidade focada no Bitcoin rapidamente começou a analisar as transações, mas não existe uma indicação clara de qual pode ser a origem. Alguns apontam que pode ser algum utilizador antigo que conseguiu obter acesso a um disco que teria a carteira, mas não existe forma de comprovar.

    Existe ainda quem acredite que estas carteiras podem pertencer a Nakamoto, mas não existem igualmente provas de tal. De relembrar que Nakamoto não é atualmente conhecido, e tem vindo a manter-se oculto de todo o foco desde muito cedo no mercado, depois de ter criado os primeiros blocos de bitcoin.

  • Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Como sempre, os ciber criminosos encontram-se a aproveitar os acontecimentos mais recentes para tentar explorar possíveis vítimas para esquemas diversos. E o mais recente agora faz-se passar como uma campanha para ajudar Pavel Durov, o fundador do Telegram que se encontra detido em França.

    De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, foram descobertas várias campanhas ativas de spam, associadas com supostas angariações de apoio para a libertação de Durov.

    Nestes esquemas, os cibercriminosos fazem-se passar por organizações de direitos humanos e afirmam que estão empenhados em garantir a liberdade de Pavel Durov e em proteger os direitos humanos a nível mundial. Nestes e-mails falsos, os cibercriminosos pedem aos destinatários que contribuam para a causa e que enviem dinheiro de uma das várias carteiras de criptomoedas especificadas, incluindo BTC, ETH e TRX. No entanto, as vítimas acabam por perder o seu dinheiro para os atacantes, pois a equipa de Pavel Durov não anunciou quaisquer esforços oficiais de angariação de fundos.

    Para contornar os filtros de spam, os burlões variam as suas palavras, evitam a repetição e utilizam sinónimos, tais como “ajudar” e “apoiar” ou “doar” e “angariar”. Nestes ataques, o nome da suposta organização financiadora muda a cada e-mail – alguns afirmam representar a Human Rights Defenders Network (HRDN), enquanto outros se fazem passar pela Digital Rights Advocacy Network (DRAN).

     “É crucial pensar de forma crítica e verificar duas vezes antes de enviar dinheiro para qualquer projeto de donativos. Confie sempre nas comunicações oficiais e nas fontes de notícias verificadas. Nunca confie em e-mails escritos em linguagem e formato primitivos, especialmente quando a equipa oficial não anunciou quaisquer esforços de angariação de fundos. A sua vigilância pode protegê-lo de ser a próxima vítima de burlas”, aconselha Andrey Kovtun, especialista em segurança de e-mail da Kaspersky.

    Como sempre, o primeiro passo de segurança parte dos próprios utilizadores, que devem ter cuidado com as mensagens recebidas de fontes desconhecidas, ainda mais as que requeiram pagamentos para causas desconhecidas e por meios como criptomoedas.

  • Canonical aperta regras da Snap Store para prevenir esquemas

    Canonical aperta regras da Snap Store para prevenir esquemas

    Canonical aperta regras da Snap Store para prevenir esquemas

    A Canonical encontra-se agora a aplicar medidas mais restritas e severas para prevenir que aplicações maliciosas consigam entrar nas plataformas de apps da empresa, nomeadamente na Snap Store.

    A entidade revelou algumas mudanças nas suas políticas, de forma a evitar que aplicações maliciosas sejam carregadas para a plataforma. Estas alterações surgem depois de terem aparecido várias aplicações falsas de carteiras de criptomoedas, que teriam como objetivo roubar fundos dos utilizadores.

    Estas alterações esperam-se que venham a ser temporárias, sendo que se espera em breve que a plataforma passe a avaliar todas as aplicações enviadas de forma manual, para prevenir estes incidentes.

    Estas alterações surgem depois de terem sido descobertas várias carteiras de criptomoedas falsas, que estariam a ser usadas para roubar os fundos dos utilizadores. Num dos casos reportados, uma falsa carteira da “Exodus” terá roubado cerca de nove BTC de um utilizador, avaliados em aproximadamente 490.000 dólares na altura.

    Estas aplicações estariam disponíveis na Snap Store, visto que a plataforma permite que sejam enviadas sem grande controlo, e podem permanecer ativas durante longos períodos de tempo antes de serem reportadas e, eventualmente, removidas. A plataforma da Canonical permite que qualquer utilizador envie as suas próprias aplicações para a loja, o que abre a possibilidade de esquemas surgirem.

  • LockBit teria mais de 110 milhões de dólares em criptomoedas não usadas

    LockBit teria mais de 110 milhões de dólares em criptomoedas não usadas

    LockBit teria mais de 110 milhões de dólares em criptomoedas não usadas

    Depois da operação que desmantelou a infraestrutura do grupo de ransomware LockBit, surgem agora mais detalhes sobre as atividades do mesmo. Mais concretamente dos fundos que o grupo possuía associado com os resgates e pagamentos feitos pelas vítimas.

    Dentro da operação das autoridades do Reino Unido, foram apreendidas centenas de carteiras de criptomoedas, que teriam associados pagamentos de resgate das vítimas do ransomware. Segundo a NCA, o grupo contava com mais de 500 carteiras ativas para estas atividades.

    De acordo com a investigação das autoridades, estas carteiras terão recebido, ao longo de 18 meses, mais de 125 milhões de dólares de vítimas do ransomware. Além disso, as autoridades descobriram ainda que 2.200 BTC pertencentes ao grupo ainda estariam ativos nestas carteiras – não tendo sido gastos para as atividades do mesmo.

    Tendo em conta o valor do bitcoin atualmente, isto totaliza cerca de 110 milhões de dólares por gastar dos pagamentos realizados pelas vítimas do ransomware.

    No entanto, as autoridades relembram que este valor não inclui os pagamentos feitos por afiliados do grupo, pelo que o valor retirado das vitimas pode ser consideravelmente superior.

    dados das autoridades sobre hackers lockbit

    É importante relembrar que estes valores foram atingidos com apenas 18 meses de atividade do grupo, sendo que a continuação das atividades pode levar a perdas ainda mais avultadas – recentemente o grupo parece ter voltado ao ativo sobre um novo endereço da rede Tor, e com novas vítimas.

    Ao mesmo tempo, é bastante provável que os valores tenham sido usados pelo grupo para as suas atividades, portanto o total gasto para as atividades maliciosas pode ter sido em valores bastante mais avultados.

    As autoridades também revelaram que o grupo mantinha algumas carteiras em plataformas populares de criptomoedas, como a Binance, que contavam com algumas centenas de dólares. Estas eram possivelmente usadas para atividades mais “banais” de pagamentos – todas as carteiras identificadas nestas plataformas foram prontamente bloqueadas.

  • Grupo de ransomware Alpha ligado a membros do antigo grupo NetWalker

    Grupo de ransomware Alpha ligado a membros do antigo grupo NetWalker

    Grupo de ransomware Alpha ligado a membros do antigo grupo NetWalker

    Vários investigadores de segurança confirmaram que o modelo de operação do grupos de ransomware Alpha possui indicações de ser bastante similar às operações do grupo “Netwalker”, que foi desmantelado depois de uma operação das autoridades em 2021.

    O grupo Netwalker foi bastante ativo no meio, fornecendo ransomware-as-a-service (RaaS) entre Outubro de 2019 e Janeiro de 2021, até à altura em que as autoridades apreenderam a infraestrutura do mesmo – e basicamente ditaram o fim das operações. Embora ninguém do grupo tenha sido diretamente indiciado pelos crimes, as atividades do mesmo foram suspensas por tempo indeterminado – e o grupo desapareceu da lista de ataques.

    No entanto, em Fevereiro de 2023, um novo grupo “Alpha” começou a surgir no mercado, e embora tenha mantido um perfil de baixo destaque, com pequenos ataques a serem realizados de tempos a tempos, parece que existem agora indícios que apontam para a possibilidade deste grupo ser formado por antigos membros do Netwalker.

    Um relatório da empresa Neterich afirma que o grupo tem vindo a intensificar as suas atividades, e que o número de vítimas pode ser consideravelmente superior ao que se encontra no site oficial do mesmo  -atualmente cerca de 9 entidades.

    De acordo com Neterich, o pedido de resgate varia entre 0,272 BTC (13.200 dólares à taxa de câmbio atual) e até 100.000 dólares, dependendo provavelmente da dimensão da empresa da vítima.

    A empresa de segurança Symantec também indica que, analisando o ransomware do grupo, e o modo de ataque, existem fortes indícios de que o mesmo estará ligado com membros do antigo grupo Netwalker. Existem bastantes semelhanças a nível do código do ransomware, e da própria forma como este infeta os sistemas, para se acreditar que venham da mesma fonte no final.

    Embora ainda tenha as suas atividades bastante “ocultas” no meios de outros grupos de ransomware mais populares, muitos investigadores de segurança apontam que o grupo Alpha tem o potencial de vir a tornar-se bastante importante nos próximos meses.

  • 50.000 bitcoins apreendidos na Alemanha de antigo site pirata

    50.000 bitcoins apreendidos na Alemanha de antigo site pirata

    50.000 bitcoins apreendidos na Alemanha de antigo site pirata

    As autoridades da Alemanha confirmaram ter apreendido mais de 50,000 bitcoins, associados com o gestor de um dos sites de pirataria mais reconhecidos da internet e, entretanto, encerrado – o Movie2K.

    Este site era conhecido por distribuir acesso a vários filmes e séries diretamente do mesmo, recebendo compensações monetárias para tal – seja via publicidade ou doações. O site manteve-se ativo entre 2008 e 2013, sendo que na altura, os conteúdos não estavam diretamente alojados no mesmo – o site apenas reencaminhava os utilizadores para links onde era possível ver ou descarregar os conteúdos.

    Tendo em conta o conteúdo que era fornecido no mesmo, este acabaria por ser bloqueado em várias operadoras, e eventualmente, os gestores do mesmo decidiram encerrar a plataforma, depois da MPAA ter lançado um processo contra esta plataforma.

    Eventualmente, as autoridades identificaram o autor do site, que se encontrava a residir na Alemanha, juntamente com um segundo administrador na Polónia.

    As autoridades acreditam que os gestores do site começaram a trocar os seus fundos em dinheiro por bitcoins em meados de 2012, sendo que as carteiras mais recentes indicavam que estes possuíam mais de 50.000 BTC nas mesmas.

    As autoridades alemãs afirmam que esta é uma das maiores apreensões de criptomoedas na história das mesmas.

  • Ransomware Kasseika tenta desativar processos de softwares antivírus

    Ransomware Kasseika tenta desativar processos de softwares antivírus

    Ransomware Kasseika tenta desativar processos de softwares antivírus

    Recentemente, um grupo de investigadores revelou ter descoberto um novo ransomware, que se encontra a usar drivers de antivírus para desativar as funcionalidades dos mesmos nos sistemas a infetar.

    A campanha do ransomware encontra-se apelidada de “Kasseika”, e de acordo com os investigadores, consiste em usar drivers de sistemas de segurança para contornar as proteções nos sistemas que se pretenda infetar.

    Segundo os investigadores da Trend Micro, o ransomware foi inicialmente descoberto em Dezembro de 2023, mas acredita-se que as atividades tenham sido realizadas pelo mesmo durante bastante tempo antes disso. O ransomware possui indícios de ser baseado na família do BlackMatter.

    O código-fonte do BlackMatter nunca foi oficialmente divulgado, desde que as operações do mesmo encerraram em 2021. Como tal, acredita-se que o novo ransomware tenha sido criado por antigos membros responsáveis pelo ransomware antigo.

    O ransomware distribui-se sobretudo sobre mensagens de phishing, enviadas para funcionários de empresas com o objetivo de roubar dados de acesso, e assim permitir que os atacantes possam aceder à rede interna.

    imagem do ransomware em ação

    Depois de infetar o sistema, o malware tenta começar por desativar os softwares de segurança que se encontrem no mesmo. Usando uma driver modificada, o mesmo tenta terminar os processos vulgarmente usados por software de segurança – de uma lista de 991 processos.

    O objetivo será evitar que os softwares de segurança identifiquem as atividades do malware, e desta forma, possam evitar que os conteúdos sejam encriptados. Feito isto, o processo continua com as suas tarefas, recolhendo dados sensíveis e enviando para sistemas em controlo dos atacantes.

    De acordo com os investigadores, o ransomware pede 50 BTC para desbloquear os ficheiros dos sistemas infetados, o que corresponde a cerca de 2,000,000 dólares. Eventualmente, caso o pagamento não seja realizado em 72 horas, os atacantes adicionam um custo adicional de 500.000 dólares.

    Como sempre, os utilizadores devem ter extremo cuidado com emails que requeiram o download de conteúdos ou a visualização de documentos suspeitos que se encontrem em anexo aos mesmos.

  • Carteira do criador do Bitcoin recebe 1 milhão de dólares de origem desconhecida

    Carteira do criador do Bitcoin recebe 1 milhão de dólares de origem desconhecida

    Carteira do criador do Bitcoin recebe 1 milhão de dólares de origem desconhecida

    A ideia do Bitcoin foi criada por um nome enigmático: Satoshi Nakamoto. Em 2008, este começava a desenvolver o protocolo que viria a mudar o mercado em grande parte nos anos seguintes. No entanto, tão subitamente como a ideia do Bitcoin surgiu, também o seu criador entrou numa época das “trevas”, desaparecendo sem deixar rasto.

    Faz a nos que se tenta encontrar a pessoa atrás do nome “Satoshi Nakamoto”. Algumas fontes acreditam que se trate de diferentes pessoas, mas não existe uma prova concreta que ligue as mesmas a Nakamoto.

    No final de 2017, com o aumento do valor do Bitcoin no mercado, Satoshi Nakamoto também se tornou uma das 50 pessoas mais ricas do planeta, tendo em conta o que possuía na sua carteira virtual.

    A carteira do criador do Bitcoin não possui transações de saída recente, mas conta com algumas de entrada – seja de apreciadores do mesmo ou de quem tenta enviar mensagens para esta.

    No entanto, recentemente a carteira recebeu uma elevada quantia de entrada. Um utilizador não identificado terá enviado 26.9 BTC para a carteira conhecida de Satoshi Nakamoto, o que corresponde a cerca de 1.17 milhões de dólares.

    A descoberta foi feita por Conor Grogan, diretor da Coinbase, que publicou a transação. Desconhece-se se a mesma terá sido feita por Satoshi Nakamoto ou se será apenas uma fonte anónima que decidiu recompensar em grande escala o criador do Bitcoin.

    transação da carteira do criador do bitcoin

    Infelizmente, mesmo com este género de transações, não parece que existam saídas de BTC da carteira de Nakamoto, portanto ainda se desconhece exatamente a origem do mesmo ou detalhes que possam ajudar a identificar.

  • Insomniac Games alvo de ataque de ransomware pelo grupo Rhysida

    Insomniac Games alvo de ataque de ransomware pelo grupo Rhysida

    Insomniac Games alvo de ataque de ransomware pelo grupo Rhysida

    O grupo de ransomware Rhysida confirmou ter realizado um ataque à editora Insomniac Games, da Sony, de onde terão sido roubados dados internos da empresa, e algumas informações respeitantes a futuros jogos da mesma.

    De acordo com o portal CyberDaily, o grupo responsável pelo ataque afirma ter obtido detalhes sobre vários jogos em desenvolvimento pela editora, entre os quais se encontra “Wolverine”, um título previsto apenas para 2025. Além disso, foram ainda roubados documentos internos da empresa, juntamente com documentos de identificação, alegadamente de funcionários da mesma.

    O grupo encontra-se a requerer o pagamento de 50 BTC para evitar a divulgação de todos os dados roubados, o que equivale a cerca de 2 milhões de dólares. Se a Insomniac não realizar o pagamento, os dados obtidos serão vendidos a terceiros e podem vir a ser partilhados publicamente.

    Na confirmação do roubo de dados, o grupo de ransomware partilhou algumas imagens que aparentam ser respeitantes ao novo jogo, e onde se inclui também documentos de desenvolvimento internos.

    Até ao momento, tanto a Sony como a Insomniac Games ainda não deixaram comentários sobre o ataque.

  • Dados da Câmara Municipal de Gondomar à venda na dark web

    Dados da Câmara Municipal de Gondomar à venda na dark web

    Dados da Câmara Municipal de Gondomar à venda na dark web

    No passado dia 27 de Setembro de 2023, a Câmara Municipal de Gondomar confirmou ter sido alvo de um ataque informático. No entanto, na altura não eram conhecidos os detalhes do mesmo, sendo que afetou alguns dos serviços da entidade.

    Mas agora, o grupo responsável pelo ataque veio confirmar o mesmo e o potencial roubo de dados sensíveis. O grupo de ransomware conhecido como Rhysida veio oficialmente confirmar o ataque da instituição, estando a partir do seu portal na Dark Web a vender os dados roubados.

    O grupo afirma ter dados sensíveis da instituição, que podem incluir documentos de identificação e outros ficheiros internos. Os dados encontram-se agora a ser colocados em leilão por aproximadamente 9.99 BTC, o equivalente a cerca de 26 mil euros.

    Imagem da venda de serviços

    De relembrar que, na altura do ataque, a instituição referiu que estaria a realizar a investigação do incidente e que todas as autoridades competentes teriam sido notificadas. Alguns dos serviços da mesma foram afetados durante o ataque, embora rapidamente restabelecidos.

    Ainda se desconhece, para já, a extensão dos dados que podem ter sido recolhidos do ataque.

  • Coinbase possui quase 5% de todos os Bitcoins em circulação

    Coinbase possui quase 5% de todos os Bitcoins em circulação

    Coinbase possui quase 5% de todos os Bitcoins em circulação

    Não existe como negar que, por entre as maiores plataformas de criptomoedas no mercado, a Coinbase é a mais reconhecida. E recentemente, um estudo pode ter apontado o controlo que a empresa possui a nível de criptomoedas no mercado.

    De acordo com a empresa de analise da blockchain “Arkham”, a Coinbase é atualmente responsável por mais de 1 milhão de Bitcoins nas carteiras dos seus clientes, com um valor total estimado em 25 mil milhões de dólares.

    O estudo aponta ainda que a Coinbase é onde se encontram atualmente 5% de todos os Bitcoins em circulação, num total de 947,755 BTC. Para referência, atualmente encontram-se em circulação cerca de 19,493,537 BTC.

    Além disso, existe mais de 36 milhões de carteiras de Bitcoin que foram criadas usando a plataforma como base. A maior carteira deste formato na plataforma conta com cerca de 10.000 BTC na sua conta.

    No entanto, o valor pode ser consideravelmente superior, sendo que nem todas as carteiras puderem ser identificadas, levando a que existam muitas que podem fazer parte da plataforma, e com igualmente valores elevados de fundos, mas não estão listadas.

    No entanto, estes valores também são causa de preocupação para alguns utilizadores, que consideram que a plataforma de criptomoedas possui o controlo de uma grande fatia do mercado de BTC atualmente em circulação, o que pode causar graves distúrbios para a moeda virtual em caso de problemas futuros.

  • Jovem de 18 anos condenado por ataques realizados do grupo Lapsus

    Jovem de 18 anos condenado por ataques realizados do grupo Lapsus

    Jovem de 18 anos condenado por ataques realizados do grupo Lapsus

    Um jovem de 18 anos, residente em Londres, foi condenado como o autor de vários ataques de elevado destaque por parte do grupo Lapsus. O jovem tinha sido detido pelas autoridades, e foi o autor agora confirmado de vários ataques realizados a instituições de renome no mercado, requerendo o pagamento para restauro de dados roubados e encriptados via ransomware.

    Arion Kurtaj foi detido duas vezes em 2022, primeiro em Janeiro de depois em Março, pelas suas ligações com o grupo conhecido como Lapsus. Este grupo foi responsável por ter realizado ataques a empresas como a Microsoft, Cisco, Okta, Nvidia, T-Mobile, Samsung, Vodafone, Ubisoft, 2K e Globant.

    Kurtaj é autista, mas o tribunal avaliou as acusações que o mesmo enfrenta de qualquer forma. O jovem encontra-se acusado de ter também invadido o sistema das autoridades policiais de Londres poucos dias depois de ter sido detido.

    Este terá ainda realizado e ajudado a realidade ataques a empresas como a Revolut, Uber e Rockstar Games, com o intuito de requerer o pagamento de milhões de dólares em resgates de ransomware.

    Acredita-se que o jovem terá sido também responsável pela publicação de vários conteúdos relacionados com GTA 6, da Rockstar Games, que o mesmo terá obtido depois de obter acesso a sistemas internos da empresa. Kurtaj terá ganho milhares de dólares com as suas atividades, e acredita-se que tivesse mais de 300 BTC das mesmas, no entanto, este terá também perdido uma grande quantidade dos ganhos depois de ter sido atacado.

    As atividades do grupo Lapsus estiveram mais ativas entre 2021 e 2022, onde foram realizados alguns dos ataques de maior relevo. O grupo, apesar de composto por jovens, terá conseguido realizar alguns dos maiores ataques informáticos dos últimos anos, a empresas com fortes restrições de segurança.

    O grupo teria mesmo acesso a sistemas de telecomunicações, onde pagava mais de 20.000 dólares por semana para manter este acesso, e poder realizar as suas atividades. Apesar de Kurtaj ser o membro principal do grupo, acredita-se que este trabalhava com outros jovens em vários países, com as autoridades a terem confirmado a existência de um jovem de 17 anos que também terá relações ao grupo.

  • Autoridades dos EUA acusam dois russos pelo roubo de criptomoedas na Mt.Gox

    Autoridades dos EUA acusam dois russos pelo roubo de criptomoedas na Mt.Gox

    Autoridades dos EUA acusam dois russos pelo roubo de criptomoedas na Mt.Gox

    As autoridades norte-americanas acabam de confirmar o envolvimento de dois cidadãos russos no ataque à entidade Mt. Gox, que ocorreu em 2014 e levou, na altura, a um dos maiores roubos de criptomoedas numa exchange deste género.

    De acordo com o comunicado do Departamento de Justiça dos EUA, a acusação encontra-se feita sobre Alexey Bilyuchenko e Aleksandr Verner, dois cidadãos russos que terão roubado mais de 647.000 bitcoins com o ataque, na altura a valerem mais de 400 milhões de dólares.

    As autoridades encontram-se, de forma separada, a acusar Bilyuchenko de também ter trabalhado com Alexander Vinnik para operar a plataforma BTC-e, que apesar de se encontrar atualmente extinta, foi bastante usada por criminosos a nível global para a lavagem de fundos roubados.

    De relembrar que, na altura, a investigação tinha dado como provado que os fundos roubados da Mt. Gox tinham passado pela BTC-e, e por carteiras associadas a Vinnik. No entanto, as autoridades apontam agora que mais de 300.000 bitcoins foram “lavados” através da plataforma, em carteiras associadas com os acusados.

    Os acusados encontram-se agora a enfrentar uma pena de prisão que pode atingir os 20 anos cada um.

  • Investidores retiram mais de 600 milhões de dólares da Coinbase

    Investidores retiram mais de 600 milhões de dólares da Coinbase

    Investidores retiram mais de 600 milhões de dólares da Coinbase

    Depois de ter sido confirmado que a Coinbase estaria envolvida em um novo processo junto das autoridades dos EUA, seguindo-se à Binance, os utilizadores da maior plataforma de criptomoedas no mercado começaram a tomar medidas.

    De acordo com a empresa de analise da blockchain Nansen, desde que a Coinbase foi formalmente acusada pelas autoridades dos EUA, os utilizadores começaram a retirar os seus fundos da plataforma em massa.

    Em menos de 24 horas, as saídas líquidas da Coinbase totalizaram mais de 600 milhões de dólares por parte dos utilizadores. Durante o mesmo período, os traders retiraram mais de 1.38 mil milhões de dólares em criptomoedas, em comparação com os 771 milhões que foram investidos. Estes dados, no entanto, não englobam as transferências feitas em BTC.

    Estas retiradas surgem na mesma altura em que a SEC encontra-se a acusar a Coinbase de violar várias leis nos EUA, a nível financeiro. Existem ainda acusações que a empresa terá violado a lei ao oferecer aos utilizadores “ganhos” através do seu sistema de staking.

    Os dados demonstram que os investidores retiraram fundos da plataforma em “vagas”. A primeira aconteceu durante a segunda feira, apenas uma hora depois das autoridades terem confirmado o processo contra a Binance, onde foram retirados 450 milhões de dólares.

    A segunda vaga aconteceu no dia seguinte, quando as acusações passaram para o lado da Coinbase.

    Esta retirada de fundos, por um lado, deixa ainda mais pressão junto das entidades, que além de lidarem com as autoridades, passam a ter de lidar com a retirada a peso de volumes de dinheiro das suas plataformas.

  • Conta no Twitter da plataforma KuCoin usada para promover esquemas

    Conta no Twitter da plataforma KuCoin usada para promover esquemas

    Conta no Twitter da plataforma KuCoin usada para promover esquemas

    A conta do Twitter oficial da plataforma de criptomoedas KuCoin foi recentemente alvo de um ataque, tendo sido usada para a promoção de um falso concurso. A conta terá sido usado para o esquema, e acredita-se que pode ter levado ao roubo de 22.6 mil dólares em criptomoedas.

    Durante o dia de hoje, a conta oficial da entidade começou a promover um passatempo, onde oferecia aos utilizadores uma quantia de BTC e ETH caso realizassem o pagamento de um determinado valor para uma carteira especifica – essa carteira encontrava-se em controlo dos atacantes.

    Aos utilizadores era prometido que todos os valores que fossem enviados para a carteira, eram retomados no dobro.

    A mensagem falsa redirecionava ainda os utilizadores para um site, onde supostamente seria realizado o passatempo. Visto que a conta é maioritariamente usada para temas relacionados com a plataforma e criptomoedas, isso terá sido suficiente para que algumas vítimas fossem enganadas.

    De acordo com a entidade, durante o período de tempo que a conta esteve comprometida e com a mensagem publicada, cerca de 45 minutos, foram realizadas 22 transações, num total de 22,628 USDT para os atacantes.

    A entidade já confirmou que vai reembolsar todas as vítimas deste esquema, tendo ainda indicado que nenhum outro conteúdo da entidade terá sido comprometido. Os utilizadores afetados pelo esquema são aconselhados a entrarem em contacto com o suporte da empresa, via o email support@kucoin.com.

    Tendo em conta o teor da plataforma, e que normalmente a sua conta no Twitter era usada para campanhas e eventos, isso pode ter dado mais credibilidade na mensagem maliciosa. Alguns utilizadores identificaram rapidamente tratar-se de um esquema, mas infelizmente isso não terá sido transversal para todos.

  • Bitcoin começa o ano a crescer e perto dos 20.000 dólares

    Bitcoin começa o ano a crescer e perto dos 20.000 dólares

    Bitcoin começa o ano a crescer e perto dos 20.000 dólares

    Em meados de Novembro de 2022, o Bitcoin registou uma das maiores quedas dos últimos tempos em nível de valores, em parte devido à inflação nos mercados financeiros e aos vários esquemas que ocorreram sobre o mercado das criptomoedas – nomeadamente o colapso da FTX.

    O valor da criptomoeda caiu para cerca de 16.000 dólares por unidade, o mesmo valor que se encontrava no final de 2020. No entanto, parece que a entrada no novo ano foi forte para o mercado das criptomoedas, sendo que uma das mais valorizadas foi exatamente o BTC.

    A apenas alguns dias dentro do novo ano, o Bitcoin atingiu recentemente um crescimento considerável de valor, tendo chegado aos 20.000 dólares por unidade. Desde 1 de Janeiro de 2023 o valor da criptomoeda já aumentou mais de 20%, levando consigo também aumentos para as restantes criptomoedas no mercado – como a Ethereum.

    valor do Bitcoin no mercado

    Apesar dos crescimentos, os analistas não conseguem apontar exatamente o motivo para este crescimento de valor no início do ano. Alguns apontam que poderá dever-se ao abrandamento das transações feitas por grandes investidores no mercado, conhecidos como “whales”, que durante o colapso da FTX terão movimentado grandes quantidades de valores em criptomoedas.

    Ao mesmo tempo, também poderá estar relacionado com o progresso das investigações feitas na FTX, que tem vindo a surgir com algumas notícias positivas para a comunidade em nível de recuperação de fundos e do progredir do julgamento de SBF.

  • Programador chave do Bitcoin alega ter sido roubado em estranho ataque

    Programador chave do Bitcoin alega ter sido roubado em estranho ataque

    Programador chave do Bitcoin alega ter sido roubado em estranho ataque

    No mundo das criptomoedas existem muitos esquemas que tentam tirar proveito de quem não possui muitos conhecimentos no mercado, mas ninguém se encontra imune a esses esquemas – nem mesmo que tenha participado na criação de uma das principais criptomoedas no mercado.

    Luke Dashjr, um dos programadores principais do Bitcoin, confirmou recentemente ter sido vítima de um esquema, no qual terá perdido acesso a centenas de BTC nas suas carteiras no final do ano passado.

    Dashjr, que trabalhou no Bitcoin Project por mais de doze anos, confirmou recentemente na sua conta do Twitter que foi alvo de um ataque, no qual a sua chave PGP teria sido comprometida e usada para roubar fundos das suas carteiras ativas. O mais curioso será que nem mesmo Dashjr afirma saber como os fundos foram roubados.

    Do que se sabe os fundos da carteira de Dashjr terão sido movidos para uma carteira secundária, onde se encontram agora pendentes e em controlo dos atacantes. Esta nova carteira conta com 216.93 BTC, que se acredita ser o valor roubado de Dashjr – num total aproximado de 3.6 milhões de dólares.

    mensagem da vítima sobre roubo

    Apesar de vários utilizadores terem respondido a Dashjr a lamentar a sua perda, uma quantidade ainda mais elevada também levantou a questão de como tal ataque pode ter ocorrido, tendo em conta que Dashjr é considerado um dos elementos com mais conhecimento na área das criptomoedas, tendo diretamente ajudado no desenvolvimento do Bitcoin.

    No entanto, ao mesmo tempo, existem alguns utilizadores que apontam que as declarações de Dashjr podem também ser um esquema do mesmo, usando a desculpa de que as suas carteiras foram afetadas em ataques para evitar o pagamento de taxas ou para evitar o pagamento a entidades financeiros e reguladoras.

    Independentemente do que tenha ocorrido, os esquemas no mercado das criptomoedas são algo regular, e algo que qualquer utilizador com ativos na área deve ter atenção.

  • Pool de mineração de criptomoedas roubada em cerca de 3 milhões de dólares

    Pool de mineração de criptomoedas roubada em cerca de 3 milhões de dólares

    Pool de mineração de criptomoedas roubada em cerca de 3 milhões de dólares

    Um dos maiores pools de mineração no mercado, a BTC.com, confirmou ter sido alvo de um ataque. No mesmo, mais de 700.000 dólares em fundos de clientes terão sido roubados, juntamente com 2.3 milhões de dólares associados a ativos da empresa.

    O ataque terá acontecido no dia 3 de Dezembro de 2022, no entanto, a empresa responsável pela plataforma, a BIT Mining Limited, apenas terá feito o comunicado do ataque no dia 26 de Dezembro.

    De acordo com o comunicado, pouco depois dos fundos terem sido roubados, a empresa entrou em contacto com as autoridades chinesas, que começaram a investigação do mesmo. Nos dias seguintes, alguns dos fundos inicialmente roubados foram neutralizados e recuperados, mas não todos.

    A BIT Mining Limited afirma que irá dedicar uma grande parte dos seus esforços nos próximos tempos a tentar recuperar os ativos roubados. Além disso, a empresa garante que foram implementadas novas medidas de segurança para evitar ataques similares no futuro.

    Apesar do ataque, a empresa garante que a pool de mineração irá continuar a funcionar na normalidade, sendo que os fundos dos clientes não serão afetados. De notar que a BTC.com é atualmente um dos maiores pools de mineração no mercado – estando em sétima posição na listagem global.

  • 3 mil milhões de dólares movidos de plataformas exchange devido a crise da FTX

    3 mil milhões de dólares movidos de plataformas exchange devido a crise da FTX

    3 mil milhões de dólares movidos de plataformas exchange devido a crise da FTX

    Com o colapso da FTX, vários investidores no mercado das criptomoedas começaram também a afastar-se de plataformas de exchange, no receio de que a situação pudesse vir a replicar-se por outras entidades. E os dados mais recentes parecem confirmar exatamente isso.

    De acordo com os dados da empresa Glassnode, desde que todo o escândalo com a FTX começou a ser relatado, milhares de investidores em criptomoedas sobre exchanges começaram a mover os seus ativos para outras plataformas ou para carteiras dedicadas. E o valor não tem vindo a parar de aumentar.

    Tendo em conta apenas carteiras virtuais de Bitcoin, desde o dia 9 de Novembro que 90.000 endereços diferentes terão esvaziado os fundos das suas carteiras para outras alternativas – a grande maioria passando das carteiras que possuem junto de empresas de exchange para outras dedicadas.

    Os dados da Coinglass apontam que terão sido retirados mais de 177.000 BTC, o que na cotação atual corresponde a quase 3 mil milhões de dólares movimentados sobre a rede. Em parte, estas mudanças ocorrem com o receio que muitos investidores possuem sobre as consequências do colapso da FTX, e como esta pode afetar outras plataformas de exchange no mercado.

    Enquanto isso, o mercado das criptomoedas continua em queda, com os valores de praticamente todas as moedas virtuais em queda. Isto enquanto continuam a ser revelados detalhes sobre toda a história sobre a FTX.

  • Autoridades enganaram grupo de ransomware com falsos pagamentos

    Autoridades enganaram grupo de ransomware com falsos pagamentos

    Autoridades enganaram grupo de ransomware com falsos pagamentos

    Os grupos de ransomware aplicam diferentes técnicas para tentar enganar as suas vítimas, levando-as a bloquearem os ficheiros dos seus sistemas e a terem de pagar para reaver os seus conteúdos. No entanto, recentemente o grupo conhecido pelo ransomware “DeadBolt” foi enganado pelas autoridades com uma técnica bastante interessante.

    De acordo com as autoridades dos Países Baixos, o grupo terá sido enganado para fornecer quase 155 chaves de desencriptação de conteúdos sem terem recebido os respetivos pagamentos das mesmas.

    O grupo encontra-se ativo desde janeiro deste ano, e é conhecido por requerer o pagamento de 0.03 BTC para desbloquear os ficheiros das vítimas. No entanto, as autoridades conseguiram enganar o grupo ao usarem falsos pagamentos.

    O grupo atua praticamente sempre da mesma forma: depois de infetar os sistemas e requerer o pagamento, as vítimas que realizem o mesmo recebem a chave de desencriptação automaticamente na mesma carteira virtual de onde o pagamento foi realizado.

    Este processo é feito de forma automática pelo sistema do grupo, que quando deteta que uma das suas carteiras recebeu um pagamento, envia automaticamente a chave de retorno. No entanto, as autoridades conseguiram explorar este sistema ao realizarem os pagamentos, mas sem concluírem o mesmo. Ou seja, o pagamento era realizado, mas imediatamente cancelado sem chegar ao destino.

    Isto terá sido suficiente para enganar o sistema, que apesar de realizar o envio da chave para a carteira que realizou o pagamento original de desencriptação de conteúdos, este não validava se os pagamentos eram realmente terminados antes desse processo.

    Com recurso a esta técnica, as autoridades afirmam que conseguiram reaver 155 chaves de desencriptação associadas com vítimas que reportaram os seus ataques às autoridades.

    Infelizmente, este método foi rapidamente identificado pelo grupo, que já terá atualizado o seu sistema para apenas enviar as chaves depois de duas verificações do pagamento ter sido realizado terem sido feitas. Desta forma, no momento, as chaves apenas são enviadas depois do pagamento ter sido efetivamente validado na rede – ainda assim, terá sido um método inteligente de contornar o sistema, permitindo a 155 vítimas conseguirem recuperar os seus ficheiros gratuitamente.

  • Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    O mercado das criptomoedas tem vindo a estar em queda constante, mas nos últimos dias verificou-se uma ligeira melhoria dos mercados, que pelo menos trouxe alguma esperança para os investidores.

    Para terminar esta semana, o Bitcoin registou um aumento positivo de valor, tendo atingido os 23.000 dólares por unidade, o que representa um crescimento de 0.6% nas últimas 24 horas. Mesmo que o valor seja relativamente pequeno, será uma melhoria considerável depois de semanas em quedas constantes.

    O mercado tem vindo a estabilizar ligeiramente nos últimos dias, mas ainda se encontra longe de estar totalmente estável, e não se sabe quanto tempo poderá durar este período positivo do mesmo.

    Valor do Bitcoin no mercado

    Seguindo o BTC, também o ETH registou melhorias ligeiras, tendo aumentado 1.59% do valor nas últimas 24 horas. Atualmente encontra-se a 1540 dólares por unidade. As restantes criptomoedas seguem praticamente todas as mesmas tendências, umas com quedas e outras em alta, como é habitual.

  • Bitcoin regista maior queda mensal de valores desde 2011

    Bitcoin regista maior queda mensal de valores desde 2011

    O Bitcoin tem vindo a registar quedas constantes nas últimas semanas, e se olharmos para o panorama geral do valor da criptomoeda, os dados demonstram claramente isso.

    Desde o início de Junho, o valor do Bitcoin caiu quase 37.3%, o que representou a sua maior queda mensal desde meados de 2011. Esta queda considerável de valor tem vindo a abalar o mercado das criptomoedas em geral, e sobretudo de empresas que se encontram associadas fortemente a estes mercados.

    O valor das criptomoedas em geral também tem vindo a seguir a mesma tendência de queda, acompanhando o BTC. No final do último dia de Junho, o Bitcoin encontrava-se a valer 19.925 dólares por unidade. Este valor representa também uma considerável queda dos picos registados em Novembro de 2021.

    A inflação a nível mundial e o aumento das taxas de interesse da Reserva Federal são alguns dos pontos apontados para a crise que se verifica no mercado das criptomoedas, e que terá também levado à considerável queda de valores. Além disso, a inflação em geral dos mercados financeiros também tem vindo a piorar um pouco por todo o mundo, o que se sente também no mercado virtual.

    As previsões para os próximos tempos, no entanto, continuam a não ser animadoras. Apesar de o BTC ainda se manter dentro da casa dos 19.000 a 20.000 dólares por unidades, espera-se que o valor possa vir a cair consideravelmente durante as próximas semanas, e esta tendência deve manter-se sem um fim ainda à vista.

    O mesmo se aplica também para as restantes criptomoedas no mercado, que a sua maioria segue a mesma tendência de queda que o BTC.

  • PayPal começa a permitir retirada de criptomoedas para plataformas externas

    PayPal começa a permitir retirada de criptomoedas para plataformas externas

    O PayPal tem vindo a ter uma presença tímida no mercado das criptomoedas, no entanto, a empresa começou a abrir a possibilidade de os utilizadores terem as suas carteiras de criptomoedas na plataforma.

    Pouco depois de ter começado a permitir a compra de criptomoedas, a plataforma também começou a permitir usar esses fundos para realizar pagamentos pelo serviço, sobre as plataformas suportadas. E agora, esta encontra-se a dar o próximo passo, permitindo que os utilizadores possam transferir as suas criptomoedas para outras plataformas e utilizadores.

    Com a nova medida, os utilizadores poderão usar as suas carteiras para transferir criptomoedas para outros utilizadores ou até outras plataformas externas. O sistema irá funcionar sobre as criptomoedas BTC, ETG, LTC e BCH.

    A plataforma afirma que esta funcionalidade tem vindo a ser uma das mais requeridas pelos utilizadores do PayPal desde que o serviço começou a aceitar o mesmo. E como tal, este vai permitir expandir o uso dos cripto activos, ao mesmo tempo que permite aos utilizadores manterem total segurança e controlo sobre os mesmos.

    É importante relembrar que o PayPal tem vindo a participar no mercado das criptomoedas faz cerca de dois anos, mas apenas agora começou a permitir a retirada de fundos das mesmas.

    Existem ainda rumores que a plataforma pode estar a preparar-se para também lançar a sua própria criptomoeda, o que será mais uma grande aposta para a mesma no mercado financeiro.

  • Criptomoedas em colapso: o que se passa com a LUNA e TerraUSD

    Criptomoedas em colapso: o que se passa com a LUNA e TerraUSD

    Se tem estado atento ao mercado das criptomoedas, possivelmente deve ter visto que os valores estão em plena queda. Apesar de variações do mercado das criptomoedas serem normais, nos últimos dias algumas alterações drásticas têm vindo a ocorrer, que estão a causar um verdadeiro colapso de valores para praticamente todas as criptomoedas.

    Algumas das principais criptomoedas perderam já mais de 50% do seu valor de pico apenas em alguns dias, e a tendência parece ser continuar para queda. O Bitcoin chegou mesmo a atingir valores abaixo dos 25.000 dólares por unidade, e apesar de ter recuperado, ainda se encontra abaixo dos seus picos.

    Obviamente, isto afeta também outras criptomoedas no mercado, como a Ethereum, BAT, Solana, XRP, entre outras.

    Para se ter uma ideia, estes são os valores que, atualmente, cada criptomoeda já perdeu desde os seus picos máximos:

    • Ethereum $ETH: -59%
    • Bitcoin $BTC: -60%
    • Tron $TRX: -62%
    • Binance $BNB: -63%
    • Polygon $MATIC: -80%
    • Avalanche $AVAX: -82%
    • XRP $XRP: -82%
    • Solana $SOL: -84%
    • Litecoin $LTC: -85%
    • Cardano $ADA: -85%
    • Polkadot $DOT: -85%
    • Shiba Inu $SHIB: -85%
    • Doge $DOGE: -90%
    • Terra $LUNA: -99%

    Existem muitas situações que podem estar a contribuir para esta queda, mas sem dúvida que uma das mais expressivas encontra-se derivado com a stablecoin TerraUSD e LUNA, que são propriedade da mesma entidade.

    valores em queda das criptomoedas

    A queda em espiral das criptomoedas começou a ser verificada na mesma altura em que a stablecoin conhecida como TerraUSD (ou apenas UST) deixou de se encontrar a par com o dólar. Para quem não sabe, as stablecoins são criptomoedas que foram criadas especificamente para evitarem as flutuações do mercado, tendo valores aproximados do dólar real. Ou seja, uma unidade das stablecoins deve ter o mesmo valor que a cotação do dólar – ou próximo disso.

    No entanto, dentro do mercado das stablecoins, existem diferentes subcategorias. Existem as stablecoins consideradas 1:1, que, teoricamente, devem manter a paridade entre o valor de moedas existentes na blockchain com o existente em valores fiat corrente (dólar).

    Existem também as stablecoins descentralizadas ou algorítmicas, que basicamente, invés de usarem como financiamento dinheiro real (fiat), usam outros tokens de diferentes criptomoedas, como o Bitcoin e Ethereum, para valorização.

    A diferença entre as duas encontra-se no facto que a stablecoin 1:1 encontra-se centralizada, ou seja, ainda necessita de manter o seu valor com dinheiro real no mercado, em bancos e afins. Já as stablecoins algorítmicas usam outros tokens no mercado para o mesmo fim, e portanto, estão sujeitas às mudanças das mesmas.

    Muitos investidores consideram que as stablecoins algorítmicas são um fracasso garantido, sendo que o mercado viu dezenas destas a serem terminadas por casos similares aos que se encontram agora a ocorrer. A diferença é que nenhum dos tokens teve tanta popularidade como a TerraUSD, que se encontra no top 10 das criptomoedas mais usadas no mercado.

    Para muitos, o termo stablecoin refere que as mesmas devem ser “estáveis”, mas isso nem sempre acontece, e o exemplo da TerraUSD é claro. Tendo em conta as quedas no mercado, e também uma saída em massa dos investidores no token, a mesma caiu drasticamente de valor para menos de 0.20 dólares – ou seja, caindo para valores abaixo do dólar, algo que uma stablecoin não se espera que realize.

    O seu criador, Do Kwn, afirmou que poderia ter mesmo de sacrificar outro token usado pela mesma entidade, o LUNA, para manter a stablecoin a salvo.

    criptomoedas a cair

    Obviamente, esta medida fez com que o valor da LUNA também caísse a pique, tendo passado de picos de 120 dólares por unidade para menos de 1 dólar – ou seja, quedas de valor em torno de 99%.

    Isto tem vindo a piorar consideravelmente, conforme também os restantes mercados das criptomoedas têm vindo a cair a pique derivado das próprias flutuações. Mas sem dúvida que a instabilidade da TerraUSD está a causar variações alargadas nos restantes tokens, e a incerteza de investidores.

    valor da TerraUSD

    Por um lado, existem investidores que parecem focados em aproveitar esta queda para comprarem mais criptomoedas LUNA e TerraUSD, com esperanças que a mesma recupere. Por outro, existe quem esteja a querer sair das mesmas, tendo já perdido milhões no processo.

    Neste ponto, tendo em conta o histórico de praticamente todas as criptomoedas stablecoins algorítmicas, é bastante plausível que a TerraUSD venha a sofrer um colapso – com muitos investidores a apontarem que tal era inevitável para uma stablecoin deste género.

    A grande diferença está exatamente no tamanho: a TerraUSD está no topo das criptomoedas mais usadas, e como tal as perdas são consideravelmente mais avultadas para quem tenha investido na mesma.

  • Telegram começa a aceitar pagamentos com criptomoedas

    Telegram começa a aceitar pagamentos com criptomoedas

    Telegram app em smartphone

    O Telegram confirmou que vai começar a permitir aos utilizadores realizarem pagamentos usando criptomoedas diretamente da sua aplicação, facilitando a transação entre diferentes utilizadores pelo serviço.

    Os utilizadores vão poder receber e realizar pagamentos na criptomoeda toncoin (TON), criada especificamente para o uso dentro da aplicação. De acordo com a TON Foundation, o objetivo passa por desenvolver um sistema que atraia os utilizadores para realizarem pagamentos com criptomoedas, ao mesmo tempo que torna o processo tão simples como o envio de uma mensagem.

    O sistema encontra-se ainda desenhado para ser utilizado tanto por individuais como empresas, podendo ser uma alternativa aos meios de pagamento tradicionais.

    Apesar de a plataforma apenas suportar de forma nativa o toncoin, os utilizadores podem também adicionar o chat dedicado da plataforma para comprarem BTC para as suas carteiras virtuais, o que permite posteriormente depositar o valor e trocar pelo toncoin – de forma a realizar os pagamentos.

    A empresa acredita que este serviço poderá fomentar o uso da plataforma para transações comerciais, com foco nas empresas, que podem assim ter um meio seguro e rápido de realizarem transações por produtos e serviços.

  • Minerar Bitcoin nunca esteve tão difícil como agora

    Minerar Bitcoin nunca esteve tão difícil como agora

    De acordo com os dados mais recentes, minerar sobre o bitcoin nunca esteve tão difícil como atualmente, sendo que quem realiza esta atividade encontra-se a verificar cada vez mais desafios para a mesma.

    O processo de mineração refere-se à tarefa de quem realiza esta atividade ganhar blocos dentro da blockchain da criptomoeda, que atualmente corresponde a cerca de 6.25 BTC.

    Este processo vai tornando-se mais difícil com base em vários fatores, como por base do número de pessoas que estejam a tentar minerar ao mesmo tempo ou o valor das criptomoedas. E, com base nos dados mais recentes, atualmente é o período mais complicado que existe registo para realizar a tarefa de mineração, sendo consideravelmente mais difícil de se obter um bloco para minerar.

    dados para minerar bitcoin

    A dificuldade acrescida também pode indicar que existem mais utilizadores a juntar-se na rede para esta tarefa, seja pelo preço do bitcoin estar a aumentar ou por se acreditar que venha a estabilizar.

    Mesmo que o valor da criptomoeda ainda seja consideravelmente volátil, este é mais um ponto na historia da mesma, e que marca novamente um processo gradual que tem vindo a ser realizado ao longo dos anos.

  • Tensões entre Ucrânia e Rússia continuam a levar a quedas no Bitcoin

    Tensões entre Ucrânia e Rússia continuam a levar a quedas no Bitcoin

    As tensões entre a Ucrânia e a Rússia estão a criar pressão não apenas sobre os diferentes mercados, mas também a nível das criptomoedas. Desde que a tensão entre os dois países tem vindo a ser mais sentida, o valor do Bitcoin tem vindo também a cair a pique.

    Em menos de uma semana o preço por unidades de Bitcoin tem vindo a cair consideravelmente, passando de 39.000 euros para os atuais 33.250 euros. Apesar de o valor ter vindo a recuperar ligeiramente nos últimos dias, a queda ainda é acentuada, e continua pendente da situação entre a Rússia e a Ucrânia, bem como de todos os países que se encontram envolvidos no caso.

    Esta queda sobre o Bitcoin tem vindo a ser sentida também por praticamente todas as restantes criptomoedas. Como exemplo a Ethereum registou nas últimas 24 horas uma queda de 2.18%, mas tem vindo nos últimos sete dias a acompanhar a tendência de queda do Bitcoin, passando dos 2800 euros por unidades para cerca de 2290 euros.

    valor das criptomoedas

    A amarelo o valor do BTC, a vermelho o valor do ETH

    Para alguns especialistas, esta altura será critica para o valor das criptomoedas no mercado, e encontra-se bastante dependente do estado das relações entre os dois países.