Categoria: burla

  • PJ detém cidadão estrangeiro por branqueamento de capitais e burla qualificada

    PJ detém cidadão estrangeiro por branqueamento de capitais e burla qualificada

    Computador com hacker

    A Polícia Judiciária confirmou ter detido um suspeito, durante o dia de ontem, na zona de Lisboa, suspeito de vários crimes entre os quais “Burla do Amor” e “Investiment fraud”. O suspeito, um cidadão estrangeiro de 35 anos, obteve através das burlas vários milhares de euros.

    Segundo o comunicado das autoridades, o suspeito terá realizado esquemas “de “burla do amor” ou “Investiment fraud”, obtendo a colaboração de terceiros, que como “Mulas de Dinheiro”(Money Mules) deram origem à circulação de dinheiro, obtido ilicitamente, pelo sistema financeiro nacional, e que acabava por ser transferido para contas bancárias domiciliadas em Malta ou integrados na aquisição de criptomoeda.”

    Foi ainda apreendida “diversa documentação relacionada com os crimes em investigação, equipamento informático e cerca de 100 mil euros de uma conta bancária.” Os suspeitos de agirem como “Mulas de dinheiro” foram também alvo de investigações.

  • Portugal: Suspeito detido em investigação de cibercrime internacional

    Portugal: Suspeito detido em investigação de cibercrime internacional

    Detido em frente do computador

    A PJ confirmou ter detido um suspeito de pertencer a um grupo organizado, focado na prática de crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, em contexto transnacional.

    A investigação das autoridades terá começado em Abril de 2024, depois de várias transações bancárias suspeitas, nomeadamente de transferências com origem em contas de empresas localizadas fora de território nacional e destino para a conta do/s suspeito/s, com o modus operandi designado por “CEO Fraud”, com movimentos num total de mais de 218 mil euros.

    Segundo o comunicado da PJ, “as várias diligências realizadas, assentes em análise de informação bancária e movimentações, culminaram na identificação do suspeito, responsável por receber fundos em primeira e segunda linha, e dissipar os mesmos por contas internacionais.”

    Além do suspeito detido em Portugal, as autoridades identificaram ainda outros intervenientes no esquema, que não seriam residentes em Portugal, mas fazem parte do leque de operações do grupo. Na sequência da detenção e da busca domiciliária, procedeu-se à apreensão de equipamento e de documentação bancária.

  • PJ deteve suspeita da prática do esquema “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve suspeita da prática do esquema “Olá Mãe, Olá Pai”

    Scam no WhatsApp

    Os esquemas de burlas via o WhatsApp, nomeadamente do “Olá Mãe, Olá Pai”, continua bastante ativos, e a PJ confirmou recentemente ter realizado uma nova detenção relacionada com este esquema.

    Segundo o comunicado, a PJ deteve uma cidadã estrangeira de 25 anos, presumível interveniente em vários crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento, que recorreu ao modus operandi “Olá pai/Olá mãe”, para ilicitamente obter lucros que, até ao que foi possível apurar até à data, ascendem a dezenas de milhares de euros.

    A investigação do caso terá começado em 2024, depois de terem sido reportadas às autoridades várias queixas associadas com um esquema em particular, que usava o mesmo modo de operação. A suspeita terá sido identificada em pelo menos 9 casos, estando assim relacionada com o mesmo e a sua realização.

    Na sequência de busca domiciliária e da respetiva detenção foram apreendidos diversos equipamentos informáticos e de comunicações que irão agora ser objeto de análise pericial.

    A detida será presente a primeiro interrogatório judicial tendo em vista a aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

    De relembrar que o esquema do “Olá Mãe/Olá Pai” tem sido usado para tentar enganar as vítimas, onde normalmente uma pessoa cria uma conta falsa no WhatsApp, associada ao que aparenta ser o filho. A partir dai, as vítimas são contactadas, sobre o pretexto de que é o filho/a na conversa, e que precisa de dinheiro porque perdeu o smartphone e não consegue aceder a nenhum banco ou homebanking.

    A partir dai, a vítima recebe normalmente uma entidade e referências para onde poderá realizar o pagamento, que é usado para roubar o dinheiro das mesmas. 

  • PJ deteve dois suspeitos procurados por burlas das autoridades Espanholas

    PJ deteve dois suspeitos procurados por burlas das autoridades Espanholas

    Prisão

    A PJ confirmou ter realizado uma nova detenção, de dois suspeitos de um crime de burla em Espanha, mas que estariam atualmente em Portugal. Os cidadãos possuem nacionalidade Portuguesa, e foram detidos na zona de Lisboa.

    Segundo o comunicado da entidade, os suspeitos estariam indiciados pela prática dos crimes de burla, simulação de crime e apropriação ilegítima. Os dois homens, de 30 e 65 anos, da mesma família, em janeiro de 2018, venderam um veículo automóvel por um valor muito superior ao que constava do contrato celebrado entre vendedor e comprador.

    Dias depois, já em Portugal, apresentaram uma queixa por furto do veículo que haviam vendido. Na sequência dessa queixa, o veículo viria a ser detetado e apreendido pelas autoridades policiais espanholas e o seu legítimo proprietário detido.

    Na posse dessa informação, os dois suspeitos deslocaram-se a Espanha e fizeram nova denúncia falsa contra o atual proprietário do carro, afirmando que tinham sido enganados por este. Desta forma, conseguiram recuperar o veículo que tinham vendido, regressando a Portugal, deixando a vítima sem carro e sem dinheiro.

    Os suspeitos enfrentam agora uma pena de prisão que pode atingir os 14 anos.

  • Mulher detida por aceder a contas bancárias usando contacto dentro das operadoras

    Mulher detida por aceder a contas bancárias usando contacto dentro das operadoras

    Hacker ao telefone

    Os crimes informáticos continuam a ser cada vez mais vulgares, e burlas são também usadas para tentar enganar e roubar potenciais vítimas. A começar o ano, o Ministério Público confirmou ter acusado uma mulher de utilizar dados pessoais de diferentes pessoas, para aceder a contas bancárias e outros serviços das vítimas.

    De acordo com a acusação do MP, a mulher encontra-se acusada de utilizar os dados pessoais de operadoras telefónicas e de bancos para aceder às contas bancárias, transferindo os fundos para outras contas em sua posse ou para realizar pagamentos não autorizados.

    Encontram-se ainda acusadas outra oito pessoas, sete das quais com relações familiares ou de amizade com a suspeita principal, e uma que teria acesso direto a dados de clientes de diferentes operadoras, e fornecia essa informação para a suspeita.

    A mulher encontra-se acusada de 56 crimes de burla qualificada, 57 de acesso ilegítimo, 57 de falsidade informática, 57 de dano relativo a programas ou outros dados informáticos, dois de contrafação de cartão, quatro de recetação, quatro de furto qualificado, seis de falsificação, um de violação de correspondência, um de branqueamento e um de aquisição de cartões ou outros dispositivos de pagamento obtidos mediante crime informático.

    O método de operação da suspeita era relativamente simples. Através do contacto que teria dentro das operadoras, esta obtinha dados de potenciais vítimas, que eram depois usados para tentativas de acesso a diferentes plataformas de contas bancárias online. Conseguindo o acesso, a suspeita enviava os fundos das contas para outras em seu controlo, algumas das quais fora de Portugal, ou usava diretamente as contas para realizar pagamentos de serviços e compras online.

    A arguida terá ainda conseguido clonar os cartões SIM das vítimas, e usava os dados para verificar se os mesmos estariam associados a entidades bancárias como a Wizink, Universo ou Unibanco.

    Em situações onde a clonagem do cartão SIM não seria possível, a arguida tentava obter a correspondência direta dos bancos ou de diferentes entidades, que depois usava para o esquema. Eram feitos pedidos usando os dados roubados das operadoras, para realizar o pedido de segunda via dos cartões de crédito ou similar, que depois tentava enganar as entidades financeiras para enviarem os mesmos para uma morada diferente.

    Estima-se que a arguida tenha obtido mais de 188 mil euros desta forma.

  • PJ deteve novo suspeito de burlas do Olá Mãe, Olá Pai em Albufeira

    PJ deteve novo suspeito de burlas do Olá Mãe, Olá Pai em Albufeira

    scammer em frente de computador

    As autoridades confirmaram ter detido um suspeito de ter realizado um conjunto de burlas conhecidas como o esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”. O suspeito terá sido detido em Albufeira, depois de uma longa investigação que contou com a ajuda da PJ.

    Segundo o comunicado da entidade, o suspeito encontra-se indiciado pela prática de crimes dos crimes de associação criminosa, branqueamento e burla qualificada, pelo fenómeno vulgarmente conhecido por “Olá Mãe, Olá Pai”, e que causou um prejuízo patrimonial estimado em várias centenas de milhares de euros.

    A detenção ocorreu na sequência de uma busca domiciliária no concelho de Albufeira, onde vieram a ser apreendidos vários equipamentos informáticos utilizados para a prática das burlas, com recurso a tecnologia informática, e que terão lesado um número indeterminado de vítimas, não totalmente identificado, presumindo-se na ordem das centenas.

    Foram, ainda, apreendidos “wallets” de hardware de cripto ativos e vários objetos de luxo com valor de mercado muito elevado.

    O cidadão, estrangeiro, possui 42 anos e vivia apenas com os ganhos obtidos através desta atividade. O mesmo vai ser presente às autoridades competentes para primeiro interrogatório judicial.

  • PJ deteve três suspeitos de crimes de phishing

    PJ deteve três suspeitos de crimes de phishing

    Phishing

    A PJ confirmou ter detido três suspeitos, dois homens e uma mulher, depois de uma larga investigação. A operação policial realizou-se nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto, na qual foram detidos dois homens e uma mulher, presumíveis autores de vários crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo/falsidade informática e branqueamento.

    De acordo com o comunicado da PJ, a investigação começou em Janeiro de 2024, depois de ter sido feita uma comunicação a uma empresa nacional alvo de phishing bancário.

    A entidade afirma que “Após utilização de uma página idêntica à do seu banco, a empresa foi contactada por falsos funcionários do banco, acabando por efetuar transferências bancárias que originaram um prejuízo de 125 mil euros, montante esse que foi depois utilizado pelos suspeitos para efetuar várias transferências bancárias para várias contas, dissipando, posteriormente, esses fundos.”

    A PJ afirma ainda ter realizado “10 buscas domiciliárias nas quais foram recolhidos elementos com valor probatório, designadamente telemóveis e documentação”, sublinhando que os detidos “com idades entre os 20 e os 40 anos, irão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação da medida de coação adequada.”

  • Detido suspeito de ter realizado esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”

    Detido suspeito de ter realizado esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”

    Pessoa a ser alvo de esquema

    A PJ confirmou ter detido um suspeito pelas práticas de crimes de associação criminosa, branqueamento e burla qualificada vulgarmente conhecida como “Olá mãe, Olá pai” e que causou um prejuízo patrimonial estimado em centenas de milhares de euros.

    O suspeito terá sido detido em Esposende, sendo que juntamente com o mesmo foram ainda apreendidos mais de 20 modems, com capacidade para funcionar com 32 cartões SIM ao mesmo tempo. Estes sistemas eram usados para a prática dos crimes, onde as vítimas recebiam mensagens alegadamente de filhos ou netos, a pedirem dinheiro para várias atividades diferentes.

    Além dos sistemas usados para o crime foram ainda apreendidos mais de 10 mil cartões SIM e vários smartphones e computadores. Os equipamentos apreendidos eram utilizados na prática de burlas com recurso a tecnologia informática e que terão lesado um número ainda não determinado de vítimas.

    Segundo a PJ, o detido, de 39 anos, vai ser presente à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

  • DGPT engana centenas de utilizadores em esquema milionário

    DGPT engana centenas de utilizadores em esquema milionário

    DGPT

    Durante o dia de ontem, o TugaTech revelou as suspeitas que a plataforma DGPT poderia ser um esquema elaborado de fraude, focado em roubar quem colocava dinheiro na plataforma com promessas de retornos milionários.

    Hoje, o pior veio a confirmar-se, sendo que a plataforma aparenta ter entrado em “implosão”. Depois de um período de indisponibilidade, que num email enviado para alguns dos membros da plataforma indicava tratar-se de falhas na rede blockchain e de um elevado número de retiradas de fundos, a plataforma aparenta ter voltado ao ativo, mas não com as melhores notícias.

    Os utilizadores que faziam parte do projeto, agora necessitam de enviar mais 100 euros para a plataforma, para poderem ter (supostamente) acesso às suas contas. Este é um clássico esquema onde os burlões tentam obter ainda mais dinheiro final das vítimas, levando-as na promessa de continuarem a ter acesso aos seus ganhos, mesmo que tenham já perdido tudo.

    Mensagem recebida por utilizadores sobre esquema

    Em vários grupos do Telegram associados a este projeto é possível encontrar relatos de utilizadores que, mesmo com todos os alertas, continuam a enviar o dinheiro para a plataforma, na esperança de recuperarem o que teriam, apenas para verificarem que foram novamente enganados.

    Quem realmente enviou este dinheiro afirma não receber o acesso que era esperado. Ao mesmo tempo, a plataforma encontra-se novamente a apresentar uma mensagem de erro, a indicar aos utilizadores que irão ser feitas migrações para outros serviços – mais uma vez, na tentativa de manter alguns utilizadores com esperanças de obterem as suas receitas, para apenas, eventualmente, voltarem a pedir mais dinheiro para “recuperar o acesso”.

    É importante relembrar que a DGPT trata-se de um esquema, e como tal, o dinheiro que terá sido investido na mesma foi inteiramente perdido. Recomendamos cautela em qualquer comunicado que esteja associado a esta, bem como em projetos similares que possam surgir nos mesmos moldes – e que são sempre uma burla no final.

  • Suspeitos detidos por realizarem fraudes nos EUA a partir de Portugal

    Suspeitos detidos por realizarem fraudes nos EUA a partir de Portugal

    Suspeitos detidos por realizarem fraudes nos EUA a partir de Portugal

    As autoridades portuguesas confirmaram ter detido vários suspeitos de terem realizado práticas de burla em Portugal, entre as quais encontra-se burla qualificada e fraude postal, vulgarmente designadas por “cartas da Nigéria”.

    Os suspeitos realizavam as suas operações a partir de Portugal, mas o alvo seria vítimas nos EUA, sobretudo pessoas idosas, que enviavam os rendimentos para contas em controlo dos mesmos. Estima-se que os suspeitos terão obtido milhões de euros em receitas provenientes destas burlas.

    As atividades criminosas terão começado em 2021, sendo que a prática era quase sempre a mesma: eram enviadas cartas individuais para as potenciais vítimas, indicando que havia uma herança esquecida que os mesmo teriam acesso. Para obterem acesso à mesma, as vítimas teriam apenas de realizar o pagamento de umas taxas – que era de onde se obtinha os rendimentos da fraude.

    Os suspeitos possuem nacionalidade estrangeira, com 35 e 37 anos, e foram presentes ao Tribunal da Relação de Lisboa, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva. Os mesmos encontram-se agora a aguardar a extradição para os EUA, onde podem enfrentar ainda mais penas.

  • Duas suspeitas detidas por burlas do “Olá Mãe, Olá Pai”

    Duas suspeitas detidas por burlas do “Olá Mãe, Olá Pai”

    Duas suspeitas detidas por burlas do

    A PJ confirmou ter detido dois suspeitos de terem realizado vários crimes de burlas, entre as quais do conhecido esquema do “Olá Pai/Olá Mãe”.  As duas mulheres, cidadãs estrangeiras, de 32 e 25 anos, foram detidas acusadas de vários crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento.

    A investigação terá sido iniciada em Janeiro de 2023, depois de uma queixa apresentada nas autoridades em Dezembro de 2022, relativamente a uma burla similar ao conhecido esquema do Olá Pai/Olá Mãe.

    Derivado da investigação das autoridades, as duas suspeitas foram indiciadas pelos crimes, sendo que seriam titulares de várias contas bancárias e de diversas contas em plataformas financeiras, que eram depois usadas para obter os pagamentos das vítimas. No total, estima-se que as suspeitas terão obtido ilicitamente 98 mil euros das vítimas.

    Até ao momento foram identificado 20 casos onde as suspeitas terão realizado as suas práticas, valor que pode ser mais elevado tendo em conta que este apenas engloba as queixas que foram efetivamente apresentadas nas autoridades.

    As autoridades afirmam ainda ter apreendido diverso material informático e smartphones, que seriam usados para as práticas.

  • PJ deteve suspeitos de burlas em Setúbal

    PJ deteve suspeitos de burlas em Setúbal

    PJ deteve suspeitos de burlas em Setúbal

    A Polícia Judiciária confirmou ter detido quatro suspeitos de terem realizado várias burlas na cidade de Setúbal.

    De acordo com o comunicado da PJ, os homens teriam entre 20 e 22 anos, sendo que foram detidos por suspeitas de “crimes de burla informática e nas comunicações, abuso de cartão, associação criminosa e branqueamento.”

    Os suspeitos terão iniciado a prática criminosa em Maio deste ano, altura em que uma das vítimas notificou as autoridades sobre o esquema. Na altura, as investigações começaram a ser realizadas, tendo sido identificado os suspeitos de participarem neste esquema.

    Segundo as autoridades, “os suspeitos deslocavam-se a várias papelarias, no concelho de Setúbal, onde adquiriam talões de apostas do jogo “Placard”, efetuando os pagamentos por MBWAY, através de contas bancárias de terceiros. Posteriormente, com os talões premiados, reclamavam os prémios em diferentes papelarias.”

    Durante os meses em que estiveram em atividade, os suspeitos realizaram apostas em mais de 500 mil euros, com prémios a ascender os 300 mil euros.

  • PJ alerta para esquema massivo de burla em nome das autoridades

    PJ alerta para esquema massivo de burla em nome das autoridades

    PJ alerta para esquema massivo de burla em nome das autoridades

    A Polícia Judiciária encontra-se a alertar para um esquema, que embora não seja novo, está agora a voltar ao ativo de forma intensiva.

    Segundo o comunicado da PJ, encontra-se ativa uma campanha de burla, onde o nome da autoridade é usado em chamadas de fraude. O objetivo passa por levar as potenciais vítimas a transferirem fundos das suas contas bancárias para uma plataforma que estará em controlo dos burlões.

    O esquema começa pelas vítimas a receberem uma chamada, alegadamente da PJ, onde são direcionadas para o facto que as suas contas bancárias teriam sido comprometidas, e necessitam de migrar o dinheiro para uma conta bancária “segura”.

    Caso essa tarefa seja realizada, as vítimas encontram-se a enviar o dinheiro diretamente para uma conta em controlo dos burlões.

    A PJ afirma que, apenas durante o último fim de semana, foram recebidas mais de uma centena de queixas relacionadas com este esquema, e que se espera que os números possam vir a aumentar, tendo em conta que a campanha se encontra bastante ativa.

    O foco dos burlões passa por vítimas com menos conhecimentos do sistema bancário, sobretudo idosos. No entanto, o esquema pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, que no calor do momento pode ser enganada a pensar que está a realizar algo para o seu bem.

    A PJ afirma que os atacantes tentam dar alguma credibilidade às chamadas, tornando-as únicas com alguns detalhes das potenciais vítimas, como o seu nome. Isto pode ser suficiente para estabelecer uma relação de confiança com a pessoa, que pode ajudar a facilitar o esquema.

    Como sempre, deve-se ter atenção a qualquer contacto que seja feito de forma desconhecida, ainda mais quando este afirme ser de uma instituição financeira ou das autoridades. No caso de ter sido afetado pelo esquema, recomenda-se que entre em contacto com as autoridades o mais rapidamente possível.

  • PJ deteve suspeito de ter realizado burlas do “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve suspeito de ter realizado burlas do “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve suspeito de ter realizado burlas do

    As autoridades em Portugal têm estado mais atentas a casos de burlas, entre os quais encontra-se o reconhecido “Olá pai/Olá mãe”. Este esquema, que se propaga sobretudo via WhatsApp, tem sido um dos principais a surgir contra potenciais vítimas em Portugal.

    No entanto, a PJ confirmou hoje que, com o apoio do Departamento de Investigação e Ação Penal de Oeiras, terá detido um cidadão estrangeiro, de 29 anos, suspeito de realizar este crime.

    De acordo com o comunicado das autoridades, o suspeito encontra-se referenciado como autor de “crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento de capitais, que lesaram 11 pessoas num valor global na ordem dos 11 mil euros”.

    A investigação do caso terá começado em março de 2024, depois de uma queixa apresentada sobre a potencial burla. A vítima teria sido lesada como parte do esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”, onde o suspeito terá enviado mensagens via o WhatsApp para enganar as vítimas, apresentando-se como filho da mesma.

    As autoridades indicam ainda no comunicado que foram realizadas “buscas domiciliárias e à apreensão de equipamentos informáticos/comunicações, que irão entretanto ser alvo de análise.”

  • PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    A PJ revelou uma nova operação, onde foi desmantelada mais uma rede de crimes associados com campanhas de burlas e acesso indevido a plataformas.

    De acordo com o comunicado da entidade, a operação “culminou com a detenção de três suspeitos, a realização de 21 buscas domiciliárias e a apreensão de material informático.”

    Em causa encontra-se “prática de crimes suscetíveis de configurar acesso ilegítimo agravado, falsidade informática agravada, acesso indevido agravado, dano relativo a programas ou outros dados informáticos, falsificação de documento e burla qualificada.”

    A entidade sublinha ainda que “As práticas imputáveis ao grupo possuíam uma natureza multifacetada, contemplando acessos ilegítimos a plataformas online de utilização exclusiva por profissionais de saúde (disponibilizadas pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde – SPMS, bem como ao canal da Segurança Social Direta (com recurso a credenciais de funcionários) e, ainda, disseminação de campanhas de SPAM sob pretexto de dívidas à EDP Comercial, CTT, Endesa, Galp e outros.”

    Relativamente ao acesso a plataformas de forma ilegítima, os suspeitos teriam acesso ao “Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica [SINAVE], dedicado à vigilância em saúde pública (com divulgação de dados relativos a doenças transmissíveis); o Portal de Requisição de Vinhetas e Receitas [PRVR], responsável por centralizar o processo de aquisição de vinhetas médicas e blocos de receitas disponibilizado aos prescritores; a Prescrição Eletrónica de Medicamentos [PEM], sistema de prescrição e dispensa médica; e ainda o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito [SICO],responsável pela emissão e transmissão eletrónica dos certificados de óbito para efeitos de elaboração dos assentos de óbito.”

    Os suspeitos terão conseguido obter acesso a dados de login para estas plataformas com o uso de malware, mais concretamente Infostealers. Estes dados eram depois vendidos em sites da dark web.

    O acesso e venda dos dados “permitiu o acesso aos dados pessoais de médicos e de um número alargado de pacientes, à emissão de certificados de óbito para alvos escolhidos pelo grupo e ainda à emissão de mais de 350 prescrições médicas respeitantes a ansiolíticos, antidepressivos e opioides.”

    No final, estas receitas “seriam distribuídas entre membros do grupo que se encarregavam de proceder à sua dispensa em farmácias e utilizá-las na preparação de uma droga recreativa conhecida como Lean ou Purple Drank (um preparado à base de codeína e refrigerantes). Esta substância de elevada toxicidade, causa dependência e é suscetível de conduzir a overdoses e à morte do consumidor.”

    Este grupo teria ainda acesso ao portal da “Segurança Social Direta, com recurso a credenciais usurpadas de funcionários, permitindo-lhes ganhar acesso a informação de pessoas individuais e coletivas relativas a prestações sociais, pensões, emprego e doença. Estes dados eram depois partilhados em fonte aberta ou vendidos a terceiros.”

    Por fim, a investigação determinou ainda que, desde Abril de 2023, o grupo dedicava-se também ao envio de campanhas de spam e phishing “expedindo milhares de sms para destinatários indiscriminados, utilizando para o efeito bases de dados constantes de leaks, advertindo para a existência de pretensas dívidas em nome de empresas como EDP, CTT, Endesa, GALP, entre outras.”

    As mensagens levavam as vítimas para sites onde, supostamente, teriam de realizar o pagamento das dívidas, ou poderiam incluir diretamente dados de referência de pagamento. A PJ afirma que o grupo terá “lesando um número indeterminado de vítimas em dezenas de milhares de euros.”

    O grupo usava ainda casas de apostas como meio de branqueamento das receitas desta atividade criminosa, além da aquisição de “criptoativos, artigos de luxo e material eletrónico e de telecomunicações para uso dos arguidos e revenda.”

    Foram ainda realizadas “chamadas para as vítimas (pessoas individuais ou coletivas) e mesmo para as autoridades públicas ou serviços de emergência com recurso a técnicas de spoofing (mecanismos que alteram o identificador do número chamador, permitindo que o visor do telefone da vítima apresente o número pretendido pelo cibercriminoso, incluindo o 112) ou contactos de forças de segurança, muitas vezes para ativar serviços de socorro.”

  • PJ revela detalhes da operação de desmantelamento da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ revela detalhes da operação de desmantelamento da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ revela detalhes da operação de desmantelamento da burla

    A PJ confirmou ter realizado uma operação, que terá sido constituída por cinco buscas não domiciliárias, visando um conjunto de lojas em área comercial do centro de Lisboa, e duas buscas domiciliárias na margem sul. O objetivo da operação terá sido desmantelar uma estrutura criminosa relacionada com o esquema “Olá Pai /Olá Mãe”.

    Como se sabe, a burla do “Olá Pai /Olá Mãe” ocorre sobretudo via o WhatsApp, em que uma pessoa faz-se passar por filho/a de um contacto, pedindo dinheiro para diferentes atividades, e alegando que perdeu o telemóvel para contactar diretamente do mesmo.

    A investigação a este esquema, por parte da PJ, iniciou-se em agosto de 2023, sendo que as autoridades rapidamente identificaram que “os números SIM utilizados não se repetiam e que utilizavam, preferencialmente, números afetos a uma única operadora nacional.”

    De acordo com o comunicado da PJ, a operação “Cartões sem Rasto” foi levada a cabo, tendo permitindo apreender “1.300 cartões SIM (oferta), tendo-se constituído arguidos cinco pessoas individuais e três pessoas coletivos.”

    Além disso, em Maio deste ano, “a investigação permitiu identificar e localizar possível o “ponto de difusão das mensagens”, sendo que as buscas e apreensões, realizadas na altura, fundamentaram a detenção de um suspeito, a quem foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.”

    A PJ sublinha que o suspeito usava “sete modem´s, VOIP GATEWAY, cada um com 32 portas, operando em simultâneo 224 cartões SIM. Entre maio e novembro de 2023, foram operados nestes sete modem´s cerca de 43.000 cartões.”

    Modems VOIP

    Foram ainda apreendidos “8.500 cartões SIM, 1.500 já utilizados e 7.000 por utilizar, o que revela a grandeza do esquema criminoso e as potencialidades de propagação de mensagens, que vitimaram largas centenas de cidadãos em todo o país.”

    Para realizar o esquema, os suspeitos obtinham cartões SIM de oferta, que eram normalmente enviados para festivais de música e em museus por parte das operadoras. Um suspeito teria a responsabilidade de obter estes cartões e fornecer para as práticas. Estes cartões SIM “permitia a sua utilização gratuita por 15 dias e, dessa forma, abrir contas WhatsApp e expedir mensagens de forma massiva.”

    A rede “angariava esses cartões oferta em diferentes áreas da Grande Lisboa, vendendo-os depois, para utilização pela estrutura criminosa, agora desmantelada.”

  • PJ deteve seis suspeitos de burlas informáticas

    PJ deteve seis suspeitos de burlas informáticas

    PJ deteve seis suspeitos de burlas informáticas

    A Polícia Judiciária confirmou ter detido seis suspeitos de praticarem crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento de capitais, usando para tal a Internet e causando milhares de euros em prejuízos.

    De acordo com o comunicado das autoridades, “O modus operandi consistia na criação de perfis falsos através das redes sociais para, posteriormente, serem utilizados na publicitação do arrendamento de casas de férias, localizadas em vários pontos do país.”

    A entidade afirma ainda que, depois das vítimas serem alcançadas, “as vítimas realizavam os pagamentos, a título de reserva, para contas bancárias tituladas por terceiros, angariadas para o efeito (Money Mule) e, posteriormente, usadas pelos autores das burlas para recebimento das vantagens provenientes destes ilícitos. Através deste esquema, os arguidos lograram obter um enriquecimento ilegítimo, fazendo disso modo de vida.”

    Terão ainda sido “realizadas 23 buscas domiciliárias, no decurso das quais foi apreendido diverso material probatório, tendo sido ainda detidos dois outros homens por posse de armas de fogo e munições proibidas.”

  • PJ confirma detenção de suspeito de burla “CEO Fraud”

    PJ confirma detenção de suspeito de burla “CEO Fraud”

    PJ confirma detenção de suspeito de burla “CEO Fraud”

    A Polícia Judiciária confirmou ter detido um suspeito de realizar várias burlas sobre o formato de “CEO Fraud”.

    De acordo com o comunicado da entidade, o homem de 31 anos foi detido em Évora, sendo o suspeito de “crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, envolvendo movimentos num total de 42 mil euros.”

    A investigação terá começado em setembro de 2023, sendo que teve como base várias movimentações bancárias suspeitas que foram realizadas pelo mesmo. Rapidamente se chegou à conclusão que as movimentações estariam associadas com um esquema conhecido como “CEO Fraud”, onde o esquema começa “pelo envio de emails ou mensagens de texto (sms ou através de aplicações) em que um agente malicioso, fazendo passar-se por uma entidade relacionada de alguma forma com a organização alvo, faz pedidos de natureza financeira a colaboradores dessa mesma organização, podendo conduzir estes a realizar transferências bancárias para contas associadas ao atacante.”

    Além da detenção do suspeito, foram ainda apreendidos vários materiais informáticos que seriam usados para a realização do esquema.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.
  • Burla usa deepfake de personalidades nacionais para falsos investimentos

    Burla usa deepfake de personalidades nacionais para falsos investimentos

    Burla usa deepfake de personalidades nacionais para falsos investimentos

    Os esquemas pela internet procuram sempre novas formas de evoluir, e recentemente, o TugaTech tem vindo a analisar uma tendência no uso de IA e criação de conteúdos deepfake para este género de práticas.

    A partir de várias plataformas sociais, mas com maior impacto no Facebook, tem vindo a registar-se o aumento de campanhas e esquemas associados com o uso de deepfake e sites falsos, usando imagens reconhecidas da televisão e meios de imprensa em Portugal.

    Os esquemas tentam levar os utilizadores a inscreverem-se em plataformas de trading e outras, que no final, apenas pretendem levar ao investimento num esquema fictício, sobre a promessa de ganhos elevados.

    O esquema começa com publicidade distribuída sobre o Facebook, onde os utilizadores são aliciados com promessas de ganhos milionários, através de investimentos e trading. Este esquema usa como medida aliciante supostos programas de recompensas do governo ou de entidades como a Galp.

    imagem de publicidade maliciosa

    Se os utilizadores acederem ao conteúdo, são direcionados para um site, normalmente com a imagem e marca de um meio de imprensa nacional – como o Jornal Expresso, Eco, Jornal de Noticias, CNN Portugal, entre outros. O site possui ainda imagens e até mesmo vídeos onde IA é usada para criar conteúdos enganadores.

    imagem de falso site do esquema

    Num dos vídeos, são usadas imagens da apresentadora da CNN Portugal Ana Guedes Rodrigues, alegadamente apresentando o projeto “GALP PROFIT”. O vídeo usa IA para criar um deepfake da apresentadora e da sua voz, juntamente com a de José Neves (CEO da Farfetch) e a Paula Amorim (Empresária).

    Embora o vídeo comece com o áudio em Português, eventualmente existem partes do mesmo onde é feita a “conversão” para um tom brasileiro, após alguns segundos – embora o mesmo seja várias vezes “cortado” para não chegar a esse ponto.

    No site a que os utilizadores acedem, é ainda apresentado um formulário de registo para a alegada plataforma. Como sempre, é importante ter em consideração que este género de conteúdos apenas pretendem levar os utilizadores a enviarem dinheiro para o esquema, que não será reembolsado de nenhuma forma. Os dados usados para o mesmo podem ainda ser utilizados para outros fins.

  • PJ deteve em Lisboa suspeito de vários crimes de burla informática

    PJ deteve em Lisboa suspeito de vários crimes de burla informática

    PJ deteve em Lisboa suspeito de vários crimes de burla informática

    A PJ confirmou ter detido um suspeito, na zona de Lisboa, de ter realizado várias práticas de burlas, nomeadamente no aceso e roubo de fundos de contas bancárias das vítimas.

    O cidadão estrangeiro terá sido detido depois de um mandado de detenção europeu, emitido pelas autoridades de Luxemburgo. Com 27 anos, o suspeito encontra-se agora indiciado pelos crimes de burla informática, branqueamento, furto qualificado e participação em organização criminosa.

    Segundo as autoridades, o mesmo é acusado de “ter acedido, de forma fraudulenta, aos serviços bancários em linha e aos dados de identificação de terceiros. Utilizava esses dados de identificação para aceder ao banco e transferir dinheiro em nome das vítimas. Através de uma “chave” falsa acedia aos dados bancários das vítimas, conseguido efetuar transferências de elevado valor.”

    Tendo em conta os crimes de que é acusado, o mesmo enfrenta agora uma pena de prisão que pode atingir os 10 anos.

  • PJ deteve suspeito da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve suspeito da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve suspeito da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    A PJ confirmou ter detido um suspeito, que se acredita estar na autoria dos crimes do “Olá Mãe/Olá Pai”. O cidadão estrangeiro, de 38 anos, terá sido indiciado por realizar a prática de envio de mensagens fraudulentas, via aplicações de mensagens, na tentativa de extorquir as vítimas fazendo-se passar como filho ou familiar direto.

    De acordo com o comunicado das autoridades, o Departamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ terá identificado o uso massivo de dispositivos móveis, que eram usados para a prática dos crimes, usando cartões diversos de operadoras nacionais. Estes dispositivos estariam a ser usados em massa para a prática dos crimes com números temporários.

    As autoridades apreenderam ainda 49 dispositivos de modem, que acoplavam 32 cartões SIM por aparelho, o que significava que operavam 1.568 cartões em simultâneo. Com este volume de cartões acessíveis, era possível criar um elevado número de contas em plataformas como o WhatsApp, para a realização dos crimes informáticos.

    Foram ainda apreendidos 32 mil cartões já utilizados nas práticas criminosas. A infraestrutura usada para os crimes estaria montada na própria casa do suspeito, de onde teria origem o envio das mensagens.

  • Japão testa sistema para prevenir burlas com cartões de oferta

    Japão testa sistema para prevenir burlas com cartões de oferta

    Japão testa sistema para prevenir burlas com cartões de oferta

    As pessoas com menos conhecimentos informáticos, sobretudo idosos, continuam a ser os principais alvos de scams e burlas. No Japão, esta tendência tem vindo a aumentar, sendo que existem muitas cidades onde este género de burlas está a aumentar significativamente.

    Para prevenir as mesmas, as autoridades locais começaram uma nova campanha para tentar desmotivar as vítimas a comprarem cartões de oferta para os burlões. As autoridades de algumas cidades no Japão começaram a colocar, em algumas lojas centrais, falsos cartões de oferta, com mensagens que alertam para o esquema.

    Estes cartões surgem com termos normalmente associados aos esquemas usados pelos burlões, indicando às vitimas que se trata de um esquema. Quando estes vão tentar comprar cartões de oferta da Play Store ou App Store – um dos meios favoritos de burla – os cartões são apresentados com mensagens de alerta para o esquema.

    cartões falsos de oferta

    Ao mesmo tempo, os funcionários destas lojas foram ainda instruídos para ensinar as potenciais vítimas quando estas tentarem comprar os cartões falsos. Desta forma, os mesmos podem alertar para o esquema, e também notificar as autoridades caso seja necessário.

    A medida é vista como uma das formas de prevenir este género de esquemas, e tem vindo a ter um bom resultado em geral. Embora a compra de cartões de oferta não seja o único método usado pelos burlões para enganar as vítimas, colocar um meio de alerta no processo pode ser suficiente para prevenir o roubo de ser realizado com sucesso.

  • Burla no TikTok afeta cada vez mais utilizadores

    Burla no TikTok afeta cada vez mais utilizadores

    Burla no TikTok afeta cada vez mais utilizadores

    Existem cada vez mais burlas a aparecer pela internet, e depois de esquemas como o Olá mãe/Olá pai, que foi criado no WhatsApp, agora parece que os criminosos estão a voltar as suas atenções para outra plataforma: o TikTok.

    De acordo com os relatos de vários utilizadores em diferentes plataformas sociais, o TikTok encontra-se a ser alvo de uma nova campanha de burla, onde alguém entra em contacto com os utilizadores, alegando ser o representante do TikTok. Na mensagem, este indica que se encontra à procura de trabalhadores para a empresa, e que estes podem obter rendimentos diários de entre 50 e 800 euros, dependendo do trabalho feito.

    O esquema começa por direcionar as vítimas para um grupo do WhatsApp, onde se encontram outros alegados “candidatos”, e onde a tarefa passa por “gostar” de alguns vídeos na plataforma. Feito isto, os utilizadores são contactados novamente pelo representante, que agora indica terem sido aceites no recrutamento, e direciona as potenciais vítimas para um site de registo na empresa.

    Este site requer a introdução de vários dados pessoais, que caso seja feito, ficam em controlo dos atacantes e podem ser usados para os mais variados fins. Em alguns casos são mesmo requeridos dados bancários ou de cartões de crédito, como “validação de identidade”.

    Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção a qualquer link externo que seja recebido de forma desconhecida e irregular, o que inclui mensagens pelo TikTok ou qualquer outra plataforma social.

  • Autoridade Tributária alerta para nova burla em mensagens SMS

    Autoridade Tributária alerta para nova burla em mensagens SMS

    Autoridade Tributária alerta para nova burla em mensagens SMS

    A Autoridade Tributária e Aduaneira encontra-se a alertar para um novo esquema, que se encontra a usar o nome da entidade para burlas.

    De acordo com o comunicado da entidade, os contribuintes encontram-se a receber mensagens de texto SMS, enviadas de vários números, a indicarem para contactarem um número de telefone – onde passariam a falar com alguém da AT.

    Se a ligação for feita, do outro lado uma pessoa identifica-se como sendo funcionário da AT, e alertando para um acesso indevido na entidade bancária da pessoa, sendo que esta necessita de realizar vários passos para voltar a ter acesso à sua conta bancária.

    No final, as vítimas são direcionadas para fornecerem dados pessoais e outros, que podem levar a vários géneros de burlas. A AT alerta que este género de mensagens devem ser imediatamente eliminadas, e não se deve tentar entrar em contacto com o número fornecido nas mesmas.

    Os únicos meios de contacto oficiais da AT encontram-se disponíveis no site da mesma, e esta entidade nunca vai enviar mensagens a pedir para se ligar para qualquer outro número de telefone.

  • Idosa foi salva de burla por usar modo de avião

    Idosa foi salva de burla por usar modo de avião

    Idosa foi salva de burla por usar modo de avião

    Por entre as pessoas mais vulneráveis a esquemas encontram-se os idosos. Sobretudo no que respeita ao uso de novas tecnologias, este é um dos grupos que mais vezes se encontram associados a esquemas e burlas, e também são os alvos preferidos de quem realiza estes crimes.

    No entanto, um caso algo bizarro aconteceu na Eslováquia, onde uma potencial vítima idosa terá sido salva de uma possível burla… porque usou o modo de avião do seu smartphone.

    De acordo com as autoridades locais, a idosa terá recebido uma chamada de alguém que se fazia passar pelo seu neto. A mesma terá pedido à mulher de 85 anos para lhe emprestar dinheiro, com cerca de 20 mil euros, que a mesma acreditava estar a dar ao neto em necessidade.

    A vítima terá levantado o dinheiro da sua conta, e preparava-se para realizar a entrega num hospital da sua cidade. No entanto, o caso teve um final inesperado, mas feliz.

    Ao que parece, a idosa terá chegado ao hospital para realizar a entrega do dinheiro, mas estranhou que ninguém apareceu para recolher o dinheiro. Feito isto, foi ter com um segurança do hospital, que a ajudou a realizar uma chamada para o seu verdadeiro neto – o qual, obviamente, desconhecia a história da burla.

    Segundo as autoridades, a idosa terá colocado o seu smartphone em modo de avião, mas não terá conseguido desligar a funcionalidade. Isso preveniu que a mesma pudesse realizar chamadas, mas também receber as mesmas dos criminosos, salvando assim a mesma de uma burla de 20 mil euros.

    O neto terá depois ajudado a depositar o dinheiro de volta na conta bancária, terminando um caso que poderia ter levado a perdas avultadas num final feliz.

  • PJ deteve dois suspeitos de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve dois suspeitos de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve dois suspeitos de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    As burlas do “Olá Mãe, Olá Pai” tem vindo a aumentar praticamente desde o ano passado. No entanto, estas também começaram a ganhar destaque por parte das autoridades.

    Recentemente a PJ confirmou ter detido dois suspeitos, de 23 e 26 anos, que terão estado na origem de vários crimes informáticos, entre os quais encontra-se a obtenção de fundos via esquemas.

    Os detidos são suspeitos de terem realizado vários crimes de burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo associados ao crime de branqueamento de capitais.

    Segundo o comunicado da PJ, a investigação iniciou-se em meados de junho de 2023, tendo por factos o crédito do montante aproximado de €85.000,00 em contas bancárias em nome de uma empresa, constituída para fins ilícitos, por parte de um dos indivíduos.

    As autoridades acreditam que uma grande parte destes fundos terão sido obtidos através de esquemas de BEC (business email compromisse) ou CEO Fraud, e que afetaram duas grandes empresas multinacionais.

    As autoridades indicam ainda que, da investigação, foram ainda descobertos fundos que terão sido obtidos através de esquemas do “Olá Pai/Olá Mãe”. Vários equipamentos informáticos e de telecomunicações foram ainda apreendidos como parte das investigações.

  • Esquemas do “Olá mãe, Olá Pai” levaram a 260 denúncias em Janeiro

    Esquemas do “Olá mãe, Olá Pai” levaram a 260 denúncias em Janeiro

    Esquemas do “Olá mãe, Olá Pai” levaram a 260 denúncias em Janeiro

    As burlas pela internet continua a ocorrer praticamente todos os dias, e para o início de 2024 isso não é exceção. Os dados mais recentes divulgados pela PSP apontam que, durante o mês de janeiro, foram apresentadas 260 queixas relativamente a burlas do género “Olá mãe. Olá pai”.

    Esta burla começa com mensagens enviadas, normalmente, via WhatsApp, onde uma pessoa se faz passar pelo filho da vítima. O objetivo passa por levar as mesmas a enviarem quantias avultadas de dinheiro para uma “emergência”.

    Segundo os dados mais recentes da PSP, durante o mês de janeiro de 2024, foram registadas mais de 260 queixas associadas com este esquema, ao que se junta ainda mais 360 queixas sobre burlas informáticas.

    As autoridades indicam ainda que este género de esquemas tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, com cada vez mais registo de crimes a ocorrerem de forma praticamente diária. Em 2023 a PSP registou mais de 12238 crimes de burla, um aumento de 10% face ao ano anterior. Este valor pode ser consideravelmente superior, se tivermos em conta que nem todos os casos são reportados às autoridades.

    Ainda durante o ano passado, foram identificados mais de 434 autores deste género de crimes, com 32 dos suspeitos detidos pelas autoridades. Os idosos continuam a ser o principal alvo deste esquema, com os criminosos a tentarem apelar às relações para levar as vítimas a realizarem pagamentos avultados.

    É recomendado que quando se receba uma mensagem deste formato, seja por que via for, se entre em contacto com a pessoa que diz ser associada com a mensagem, a partir de um contacto original e verificado como legitimo.

  • Detido suspeito pela PJ autor de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    Detido suspeito pela PJ autor de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    Detido suspeito pela PJ autor de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    A PJ confirmou ter realizado a detenção de um suspeito, apanhado em flagrante, pela prática do crime da burla “Olá, Mãe / Olá, Pai!”, conhecida por ter ganho destaque em Portugal nos últimos meses.

    Esta prática visava em enganar as vítimas, normalmente por intermédio de mensagens no WhatsApp ou SMS, acreditando que as mesmas estariam a falar com os seus filhos, e onde estes necessitavam de um pagamento urgente. As vítimas eram levadas a realizarem transferências para contas em controlo dos suspeitos, por vezes em valores avultados.

    As autoridades confirmaram ter apreendido o suspeito com sete dispositivos que permitiam ligar 32 cartões SIM diferentes, o que daria ao mesmo um total de 224 cartões SIM ativos todos ao mesmo tempo. Este sistema era depois usado para o envio das mensagens fraudulentas para as potenciais vítimas.

    modems a serem usados com SIM

    As autoridades apreenderam ainda mais de sete mil cartões SIM que estariam prontos a ser utilizados, bem como mais de 1500 que foram usados, potencialmente em esquemas similares, mas onde os números de telefone foram comprometidos.

    O detido, de 41 anos e de nacionalidade estrangeira, encontrava-se a residir na zona de Leiria, onde terá sido surpreendido pelas autoridades. O mesmo será presente às competentes Autoridades Judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.

  • Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Existem diferentes formas de se realizarem esquemas na internet, uns de forma mais engenhosa do que outros. No entanto, um esquema que agora está a ganhar popularidade tem também força para enganar uma grande maioria… porque começa por não ser propriamente “esquema”.

    Como em muitos esquemas, este começa com uma simples mensagem em plataformas como o Telegram ou WhatsApp. As potenciais vítimas são contactadas por uma pessoa, que se apresenta como sendo representante de uma empresa de marketing.

    Durante a conversa, esta afirma ter uma proposta para um sistema de ganhos rápidos de dinheiro, em que tudo o que os utilizadores precisam de fazer é subscrever a canais do YouTube. Na mensagem, as vítimas são indicadas em como podem ganhar entre 80 e 120 dólares por dia, via tokens de criptomoedas como USDT. Isto tudo com uma simples tarefa: subscreverem a diferentes canais do YouTube e enviarem as capturas de ecrã a confirmar.

    exemplo da proposta do telegram para a burla

    Se os utilizadores aceitarem, são dadas duas tarefas iniciais, com a promessa que, se essas forem concluídas, o utilizador recebe 20 dólares em USDT. A primeira, normalmente deixada pela pessoa que entrou em contacto, indica que o utilizador deve subscrever a um canal do YouTube – aleatoriamente escolhido – e deve enviar a captura de ecrã a confirmar para a conversa. Feito isto, o utilizador é guiado para uma “rececionista”, que iria indicar a segunda tarefa a realizar.

    mensagem a confirmar esquema

    Se o utilizador o fizer, recebe mais uma tarefa, de formato similar, e a promessa de que receberá os seus 20 dólares depois de concluída. Se o realizar, são pedidos alguns dados pessoais, como o nome e número de telefone, juntamente com a carteira de criptomoedas.

    mensagem com esquema de cripto

    Até aqui, poderíamos dizer que o esquema segue os padrões normais: foram feitos incentivos para algumas tarefas, com o objetivo de recolher dados como o nome, número de telefone e o ID da carteira digital de criptomoedas dos utilizadores. No entanto, é aqui que a parte do engano começa.

    mensagem a pedir informações pessoais

    Se os utilizadores enviarem as suas carteiras de criptomoedas, e tal como tinha sido inicialmente prometido, estes recebem o dinheiro. O que começaria como um possível esquema, para muitos, torna-se algo bastante real.

    Afinal de contas, a promessa foi cumprida, e o utilizador realmente recebeu fundos tal como tinha sido dito, tudo por subscrever a uns canais do YouTube ou do Instagram. Se o utilizador decidir continuar, passa agora para a segunda fase do esquema: onde entra para o “círculo fechado” onde são enviadas as tarefas diárias a realizar.

    mensagem a indicar para entrar no esquema

    Neste círculo, entra-se na segunda fase do esquema: a de tentar cativar os utilizadores para ainda mais ganhos.

    As tarefas continuam a surgir, de forma regular, onde os utilizadores são direcionados para subscreverem a alguns canais do YouTube – a maioria dos canais são de grandes personalidades reconhecidas em Portugal, que possivelmente não terão conhecimento que estão a ser usadas neste esquema.

    Os utilizadores devem seguir o mesmo formato. Realizar a captura de ecrã em como subscreveram ao canal, enviarem a captura de ecrã a confirmar a subscrição para o grupo e enviar a confirmação para a “rececionista” do mesmo. Depois de algumas tarefas concluídas, os utilizadores realmente recebem os ganhos – desta vez mais reduzidos, em torno dos 3 a 5 dólares por tarefa concluída – que podem depois ser “retirados” das suas contas quando atingirem um valor limite.

    dentro do grupo com esquema

    Das primeiras vezes que os utilizadores realizem estas tarefas, existe a possibilidade que recebam (novamente) os lucros como prometido, criando ainda mais uma relação de confiança entre quem gere o esquema e a vítima. No entanto, é neste ponto que se entra na segunda parte do esquema, com foco agora para os ganhos de quem gere o mesmo.

    Ao serem realizadas duas ou três tarefas, e depois de recebido os ganhos das mesmas, os utilizadores são agora incentivados a “investirem” para ganharem ainda mais. A promessa será que estes recebem ainda mais receitas das tarefas que realizem, dependendo do valor que estejam dispostos a investir para tal. Por exemplo, caso os utilizadores recebam de “oferta” 50 euros, mas invistam mais 100 euros dos seus próprios bolsos, podem receber tarefas que permitem teoricamente recuperar 150 euros. Tudo por subscrever a uns canais do YouTube e do Instagram.

    Se este “investimento” não for realizado, as tarefas começam a render cada vez menos, sendo bastante difícil ou mesmo impossível para as vítimas de voltarem a retirar os fundos. Em alguns casos, se estas não investirem, podem mesmo ser diretamente banidas do grupo.

    Tendo em conta o laço de confiança que foi criado anteriormente, os utilizadores podem ser motivados a investir para receberem “de volta” ainda mais ganhos com o processo. No entanto, ao realizarem esta tarefa, estão a fazer exatamente o que os burlões pretendem.

    Estarão a investir mais do que aquilo que foi ganho anteriormente, com promessas de valores elevados de retorno, enquanto estão a dar “lucro” para os burlões. Caso realizem o pagamento, é provável que o esquema se mantenha durante mais alguns dias, antes dos mesmos serem “banidos” do grupo – e no processo, terem investido largas quantias sobre a ideia de que iriam receber mais de retorno.

    Quando o TugaTech realizou esta investigação, apenas no grupo indicado existiam cerca de 115 pessoas – em mensagem com alguns dos intervenientes, confirmamos que se tratam de pessoas reais que estavam sobre o mesmo pretexto para obterem “lucros”, apenas por subscreverem a canais.

    Este esquema será bastante engenhoso, e pode acabar por enganar até os utilizadores mais atentos. Como os burlões criam a confiança inicial, ao realmente pagarem o que é prometido, cria-se uma relação de maior confiança entre os mesmos e as vítimas. Mas é importante relembrar que estes “ganhos” são originários, muito possivelmente, de carteiras de criptomoedas roubadas ou de outras fontes ilegais, que os utilizadores podem, inadvertidamente, estar a ser colocados no meio do processo.

    Ao mesmo tempo, no final, embora os utilizadores possam receber os “ganhos” das tarefas que realizam, estarão a enviar para os burlões mais do que aquilo que foi investido, na promessa de que iriam também receber mais. É aqui que o esquema ocorre: pode começar de forma inocente, mas termina com a vítima a ser sempre a prejudicada.

  • Burlas aproveitam os novos lançamentos de smartphones

    Burlas aproveitam os novos lançamentos de smartphones

    Burlas aproveitam os novos lançamentos de smartphones

    Em antecipação ao lançamento iminente do iPhone 15 da Apple, os especialistas da Kaspersky descobriram uma série de esquemas fraudulentos que exploram o entusiasmo em torno desta inovação tecnológica.

    Estas burlas englobam vários esquemas fraudulentos, cada um com riscos distintos para os consumidores desprevenidos, incluindo potenciais perdas financeiras e de dados.

    Numa manobra enganosa prevalecente, os burlões seduzem os utilizadores com a possibilidade de comprarem o iPhone 15 antes do seu lançamento oficial. Este esquema aproveita a ânsia dos utilizadores de serem os primeiros a possuir o mais recente dispositivo da Apple.

    A burla desenrola-se da seguinte forma: os burlões afirmam que podem fornecer iPhones em pré-lançamento e prometem aos utilizadores a oportunidade de os adquirirem, muitas vezes a um preço premium.

    imagem de falso site a vender iphone 15

    Para garantir a sua compra “exclusiva”, as vítimas são obrigadas a efetuar um pagamento adiantado ou a divulgar as suas informações financeiras. Além disso, é pedido aos utilizadores que forneçam detalhes de identificação pessoal, como o seu nome, morada e número de telefone.  Após a submissão do pagamento, os burlões desaparecem, deixando as vítimas sem o iPhone prometido e privadas do seu dinheiro. Para além dos riscos financeiros, esta fraude também suscita preocupações significativas em termos de privacidade, uma vez que os dados roubados podem ser vendidos no mercado negro.

    Outra burla oferece aos participantes a possibilidade de ganharem o novo iPhone 15, desde que paguem uma taxa inicial nominal. A progressão típica deste esquema desenrola-se da seguinte forma: os utilizadores são atraídos pelo fascínio de um iPhone 15 gratuito e, para participar no sorteio, são instruídos a pagar uma pequena taxa, muitas vezes disfarçada de taxa de “processamento” ou de “registo”. Após o pagamento da taxa, os participantes não recebem nada em troca. O iPhone prometido nunca é entregue, resultando em perdas financeiras para os envolvidos.

    “Na era digital, os burlões estão constantemente a adaptar-se e a explorar o nosso entusiasmo pelas últimas tendências tecnológicas. É fundamental que os consumidores se mantenham vigilantes, verifiquem as ofertas e salvaguardem as suas informações pessoais. Lembre-se, se algo parece bom demais para ser verdade, muitas vezes é”, sublinha Tatyana Kulikova, especialista em segurança da Kaspersky.

  • Aumento de fraudes online registado no regresso às aulas

    Aumento de fraudes online registado no regresso às aulas

    Aumento de fraudes online registado no regresso às aulas

    À medida que os estudantes de todo o mundo se preparam para a iminente época de regresso às aulas, a equipa de especialistas em cibersegurança da Kaspersky descobriu um aumento alarmante de atividades fraudulentas. Aproveitando-se do frenesim que envolve os preparativos e as compras académicas, os cibercriminosos lançam sofisticadas campanhas de phishing dirigidas a estudantes, educadores e administradores escolares.

    Uma das táticas de burla utilizadas pelos cibercriminosos que a equipa de analistas da Kaspersky descobriu é a criação de falsos passatempos que prometem aos estudantes a oportunidade de ganhar um computador portátil.

     Para se habilitarem a este prémio, as vítimas são instruídas a fornecer informações pessoais e a indicar o modelo de portátil que preferem. Noutra versão desta fraude, as pessoas são convidadas a partilhar uma hiperligação específica que conduz a uma página com um sorteio com 15 contactos através do WhatsApp.

    Posteriormente, é-lhes pedido que participem no sorteio, registando-se por SMS. O isco é a possibilidade de ganhar um computador portátil ou outro artigo valioso, mas há um senão: os vencedores são informados de que têm de suportar os custos de entrega dos seus supostos prémios. Esta exigência de pagamento adicional é um indicador claro de um esquema fraudulento.

    A perspetiva de ganhar um computador portátil ou outro objeto valioso funciona como aliciante. No entanto, para além de a oferta ser demasiado boa para ser verdade, um sinal claro de que se trata de uma fraude é o facto de os supostos vencedores serem informados de que têm de pagar os custos de entrega dos seus alegados prémios. Este pedido de pagamento adicional é um sinal revelador de uma operação fraudulenta.

    Segundo Noura Afaneh, especialista em privacidade da Kaspersky, “à medida que o regresso às aulas se aproxima e milhões de estudantes compram livros, pagam propinas e adquirem material escolar, há um aumento tradicional no volume de ciberameaças. Os burlões aproveitam este período, tirando partido do entusiasmo dos estudantes que procuram novos materiais e dispositivos para os seus estudos. A perspetiva de obterem um computador portátil gratuito revela-se um perigo, deixando os indivíduos em maior risco de serem apanhados por estas fraudes.”

    Outra forma fraudulenta de engano gira em torno de bolsas de estudo falsas. Os burlões exploram a esperança dos estudantes de obterem ajuda financeira, atraindo-os para esquemas fraudulentos de bolsas de estudo. Funciona assim: as vítimas são seduzidas por ofertas de bolsas de estudo aparentemente genuínas que prometem ajuda financeira. Para beneficiar desta ajuda, é pedido aos estudantes que forneçam informações pessoais, incluindo dados sensíveis como números da Segurança Social e dados bancários. Estas informações são posteriormente utilizadas para roubo de identidade e fraude financeira.

    “As falsas burlas de bolsas de estudo podem afetar gravemente os estudantes desprevenidos, conduzindo não só a perdas financeiras, como também ao roubo de identidade a longo prazo. É crucial que os estudantes se mantenham vigilantes e cautelosos quando interagem com ofertas de bolsas de estudo desconhecidas”, sublinha Noura Afaneh.

  • Burla usa nome da Polícia Judiciária para enganar vítimas

    Burla usa nome da Polícia Judiciária para enganar vítimas

    Burla usa nome da Polícia Judiciária para enganar vítimas

    Nos últimos dias, vários utilizadores têm recebido chamadas telefónicas para um suposto contacto das autoridades. A chamada começa com uma gravação, a informar que o contacto é feito por parte da Polícia Judiciária ou da EUROPOL, sobre um alegado caso em investigação.

    Segundo o comunicado da PJ, depois da mensagem automática inicial – normalmente uma gravação em inglês – os utilizadores são aconselhados a selecionar uma opção para entrarem em contacto com o “Inspetor” responsável pelo caso.

    Se o realizarem, a chamada passa para uma pessoa real, que informa a vítima que a sua conta bancária está a ser usada para esquemas de fraude e roubos, aconselhando a transferência do saldo da mesma para uma conta “segura” e no controlo das autoridades. Caso tal seja feito, o dinheiro é transferido para uma conta em controlo dos atacantes.

    Caso receba uma chamada deste formato, não faculte os seus dados pessoais, nem siga as instruções recebidas. Evite igualmente avançar na conversa, desligando simplesmente a mesma. Registe o número do contacto efetuado e contacte a Polícia Judiciária ou outra entidade policial, denunciando a situação.

  • Burla engana utilizadores com falso emulador pago da Nintendo Switch

    Burla engana utilizadores com falso emulador pago da Nintendo Switch

    Burla engana utilizadores com falso emulador pago da Nintendo Switch

    Todos os dias surgem novos esquemas na internet, com o objetivo de enganar os utilizadores. E o mais recente, além de ter um toque nacional, foca-se para os fãs da Nintendo Switch, que estejam à procura de formas de jogar os títulos da consola no PC.

    A emulação é uma das técnicas mais antigas para colocar consolas a correrem dentro do PC – embora seja um método longe de ser simples de realizar, ou com desempenho aceitável. No entanto, existem atualmente emuladores para PC de várias consolas no mercado, e uma delas é a Nintendo Switch.

    Neste caso, o emulador Ryujinx é talvez um dos mais conhecidos para tal, embora ainda esteja em formato experimental. No entanto, existe quem esteja a aproveitar-se do mesmo para divulgar “serviços de emulação” da consola para PC, cobrando por tal medida.

    Um leitor do TugaTech deu-nos a conhecer um caso de uma conta, que se encontra a propagar via Instagram e TikTok, prometendo um serviço de instalação e ativação de um emulador da Nintendo Switch.

    Na mensagem que é enviada aos utilizadores, é prometida a instalação do emulador, bem como a sua ativação e em alguns casos a oferta de jogos para o mesmo. O serviço é fornecido como “packs”, onde os utilizadores podem ter de pagar até 50 euros para ativarem o suposto software e os jogos.

    falsa mensagem de ativação do emulador da Nintendo Switch

    Para tentar obter ainda mais destaque, a conta em questão encontra-se a fornecer um falso giveaway, onde fornece aos utilizadores o emulador gratuitamente.

    falsa conta de ativação do emulador da Nintendo Switch

    No entanto, nos próprios vídeos que a conta se encontra a partilhar, é possível ver que está a ser usado o emulador Ryujinx para a tarefa. Este emulador, além de open source, é totalmente gratuito – e não existe qualquer formato de ativação para o mesmo.

    O pagamento é indicado como sendo feito via MBWay, onde os utilizadores necessitam de pagar uma taxa inicial de cinco euros para a tarefa.

    Este esquema foca-se em enganar os utilizadores, levando os mesmos a crer que estão a instalar um software licenciado, quando na verdade estão apenas a pagar pela instalação de uma aplicação que se encontra disponível gratuitamente.

  • PJ deteve suspeitos de burlas em Portugal via chamadas telefónicas

    PJ deteve suspeitos de burlas em Portugal via chamadas telefónicas

    PJ deteve suspeitos de burlas em Portugal via chamadas telefónicas

    A PJ confirmou ter realizado uma nova operação, com foco em suspender as operações de um grupo que se focava a realizar burlas para levar ao roubo de milhares de euros de potenciais vítimas, e de diversa informação pessoal.

    De acordo com o comunicado das autoridades, a operação, apelidada de “Call Center”, levou à detenção de um grupo de indivíduos suspeitos da prática dos crimes de abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento, burla qualificada, desvio de dados agravado, acesso indevido agravado e branqueamento de capitais.

    No total, foram detidos cinco suspeitos, tendo ainda sido realizadas 7 buscas domiciliárias e 2 não domiciliárias, nas cidades de Porto, Paredes, Gondomar, Guimarães, Espinho e Aveiro. Foram ainda apreendidos diversos materiais que teriam sido usados para os esquemas.

    Os cinco detidos, três homens e duas mulheres, são todos de nacionalidade portuguesa e com idades compreendidas entre os 21 e os 36 anos.

    Os suspeitos faziam-se passar por colaboradores de instituição financeira de crédito, ligando para as potenciais vítimas, que acreditavam estar a ser contactadas pelas suas instituições bancárias. No contacto, estas eram alertadas para supostas movimentações nos seus cartões de crédito.

    Os dados das vítimas eram recolhidos de diversas fontes, incluindo da entidade onde um dos suspeitos trabalhava.

    A partir dai, estes levavam as vítimas a fornecerem dados associados com os seus cartões de crédito, ou das contas bancárias, a partir dos quais eram realizados roubos de valores avultados. A PJ afirma que estes roubos poderiam atingir a ordem das centenas de milhares de euros.

  • Spoofing de números de telefone: cuidado com esta técnica de burla!

    Spoofing de números de telefone: cuidado com esta técnica de burla!

    Spoofing de números de telefone: cuidado com esta técnica de burla!

    Quando alguém realiza uma chamada para o seu telefone, possivelmente deve verificar um número específico, que corresponde à pessoa que está a ligar do outro lado… ou pelo menos essa é a ideia que a maioria possui.

    O Caller ID é útil para ajudar os utilizadores a identificar a origem de uma chamada, este permite que, quando recebe uma chamada telefónica, possa ver no seu smartphone o número do outro lado da linha.

    No entanto, se apenas usa este número como forma de identificar a pessoa ou empresa do “outro lado”, talvez tenha de repensar um pouco.

    Nos últimos tempos temos assistido a um aumento considerável de esquemas e burlas que usam o que é conhecido como “spoofing” do número de telefone/Caller ID. A técnica não é propriamente nova, mas pode enganar até os utilizadores mais atentos.

    O spoofing é uma técnica que consiste em mascarar a identidade de uma parte, fazendo-se passar por outra. Um dos exemplos mais comuns encontra-se no email.

    Se possui uma conta de email, provavelmente já deve ter recebido mensagens que dizem ser da “google.com” ou “paypal.com”, mesmo que não o sejam verdadeiramente. Isto acontece porque é possível realizar o spoofing da conta do remetente que uma mensagem possui – fazendo-a passar como tendo sido enviada por um email que não enviou na realidade.

    Felizmente, no caso de emails, existem outros meios de validar a identificação do remetente, e a maioria das mensagens de spoofing são rapidamente identificadas como spam pela maioria dos filtros atuais. No entanto, passando essa ideia para chamadas telefónicas, é algo mais complicado de se “bloquear”.

    Não existe diretamente um filtro de proteção para chamadas telefónicas, que possa proteger os utilizadores de situações onde o número de telefone tenha sido adulterado. Com isto, é uma técnica bastante simples que pode levar a algumas dores de cabeça para vítimas de esquemas e burlas.

    Por exemplo, um dos casos mais recentes que temos conhecimento surge sobre o MBWay, onde uma pessoa pode ligar, aparentemente do número oficial de contacto da empresa, fazendo-se passar como uma assistente da mesma. No entanto, essa pessoa apenas pretende levar as potenciais vítimas a realizarem atividades que podem colocar em risco as suas contas ou fundos.

    Chamada telefónica

    Em alguns dos casos, as vítimas são enganadas porque, ao verem o número de telefone, confirmam que efetivamente este é de uma “fonte oficial”… quando não o é. Se os utilizadores devolverem a chamada para o número original, possivelmente irão entrar em contacto com o suporte real – porque o número, no final, é verdadeiro.

    Este esquema tem vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos tempos, e com um elevado grau de sucesso que pode enganar até os mais atentos. Portanto, existem algumas dicas que deve ter em conta para evitar cair neste género de burlas.

    • Tenha atenção ao que é dito: se lhe ligarem de um número aparentemente “oficial” de uma entidade, tenha atenção ao que é dito pela outra parte. Suspeite de qualquer chamada que afirme ser associada com linhas de segurança, ou onde foram identificadas atividades suspeitas em contas bancárias, MBWay, etc.
    • Não forneça dados sensíveis: nunca forneça diretamente dados sensíveis em chamadas que sejam recebidas de outra parte. Se uma entidade realmente entrar em contacto consigo, possivelmente já possuem a informação que necessitam para tal. Mas tenha também atenção que, por vezes, os criminosos podem ter dados pessoais das vítimas que usam como forma de credibilizar a ligação.
    • Em caso de dúvidas, faça a chamada por si mesmo: se existem suspeitas que pode estar a ser alvo de burla, o melhor a fazer será desligar a chamada e ligar por si mesmo para um número de contacto oficial – conforme seja fornecido nos sites das entidades ou outras plataformas de contacto.

    No caso de ter sido vítima de um esquema por este meio, comece por notificar imediatamente as autoridades e a entidade associada. Este passo será fundamental para garantir que pode salvaguardar algumas das suas perdas. Tenha também atenção ao que forneceu, nomeadamente a dados pessoais ou até senhas.

  • PJ deteve dois suspeitos de burlas em Portugal

    PJ deteve dois suspeitos de burlas em Portugal

    PJ deteve dois suspeitos de burlas em Portugal

    A PJ confirmou ter realizado duas detenções, durante o dia de hoje, relacionadas com um esquema de burla qualificada, fraude fiscal, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento.

    De acordo com as autoridades, em causa encontram-se “movimentos financeiros superiores a 10 milhões de euros, enquadrados em Burlas Informáticas perpetradas em diversos países europeus, utilizando o “modus operandi” conhecido como Business Email Compromise (BEC), sendo que as diligências tinham por vista a recolha e consolidação da prova quanto à célula nacional a quem caberia criar o circuito financeiro capaz de proceder à posterior integração na economia real das vantagens dos crimes referidos.”

    As buscas ocorreram em Guimarães e Póvoa de Varzim, sendo que os dois detidos teriam nacionalidade portuguesa. Um deles seria considerado empresário e o segundo não teria uma profissão definida.

    Foi ainda apreendido material informático, cartões bancários e numerário, que terão sido usados e obtidos durante os crimes.

  • “Burro digital”: o preconceito errado para vítimas de burlas

    “Burro digital”: o preconceito errado para vítimas de burlas

    “Burro digital”: o preconceito errado para vítimas de burlas

    O João tem 50 anos, e durante muitos desses anos teve uma conta bancária onde praticamente apenas usava dinheiro e cartões físicos de multibanco. No entanto, com a pandemia, o João viu-se obrigado a começar a usar meios alternativos para realizar pagamentos, com termos como “contactless” e “MB Way”, coisas que nunca vira.

    Não sendo muito entendido com tecnologias, o João decidiu chamar o seu neto mais novo para o ajudar. Lá ativou-lhe e ensinou a usar o sistema contactless nos seus cartões, e mostrou como o MB Way pode ser útil. Até para enviar uma prenda de tempos a tempos para o neto.

    O caso do João não é único. Durante a pandemia, milhares de utilizadores começaram subitamente a ter de alterar a forma de usar os seus meios de pagamento. O MB Way e contas de homebanking foram das que receberam maior adesão.

    Não existe como negar que estes sistemas receberam uma grande adesão, e até podem ser bastante úteis para ajudar no dia a dia, a realizar pagamentos ou simplesmente a enviar dinheiro para conhecidos. E muitos dos que, anteriormente, não usavam os mesmos, até que começaram a olhar para estes como algo bastante benéfico para algumas atividades.

    O caso do João é um desses, que subitamente começou a ter um meio de pagar rapidamente as suas compras, ou de enviar aquela prenda de anos para o neto mais facilmente. No entanto, isso não o tornou subitamente num expert na área – é uma tecnologia, funciona, moderna… mas como funciona não é algo que o João tenha propriamente interesse em saber para além do básico.

    Um dia, o João decidiu comprar um produto usado, onde o vendedor usava o MB Way para pagamento. Era um produto caro, mas era ainda mais caro se fosse comprado novo. Portanto, seria um bom negócio, e com o MB Way isso facilitava bastante o pagamento – já que o vendedor se encontrava na outra ponta do pais.

    Nunca tendo feito nada do género, o João pediu as instruções ao vendedor, que rapidamente lhe indicou como abrir a aplicação, e criar o código que, supostamente, seria depois usado pelo vendedor para fazer a cobrança. E assim o João fez: colocou o valor do produto, e deu o código para o vendedor.

    Feito. Era agora esperar pela entrega… e esperar… durante semanas. O vendedor ficou incontactável e o João sem o produto e sem o dinheiro. Sem saber, João tinha acabado de cair numa burla – deu permissão a um total desconhecido para levantar uma quantia elevada de dinheiro da sua conta, diretamente do multibanco.

    Como não enviou o dinheiro pelo sistema do MB Way, para um número de telefone físico, não existe propriamente um rasto a fazer. O dinheiro foi levantado do multibanco diretamente, o que dificulta também a tarefa das autoridades.

    hacker a segurar num telemovel

    Esquemas destes não são novos, e existem diariamente às centenas. E como estes, existem outros bastante similares.

    Seja uma SMS a dizer que a conta do MB Way foi bloqueada, ou que existe uma referência para pagamento em falta de um serviço essencial – água ou luz.

    Se está a ler este artigo, possivelmente teria conhecimento para identificar o que seria uma burla. No entanto, faz também parte de uma minoria.

    Isto porque nem todas as pessoas possuem conhecimentos técnicos ou de tecnologia para saber identificar o que é ou não uma burla. Para alguns, a tecnologia é algo revolucionário,, que permite milhares de oportunidades, mas, ao mesmo tempo, pode também ter efeitos bastante negativos quando mal usada.

    Ninguém é obrigado a saber tudo, e para alguns, plataformas como o MB Way são simples de usar e funcionam. E isso é o que interessa.

    Como elas funcionam, quais as funcionalidades ou até mesmo o que esteja escrito na aplicação, tornam-se irrelevantes. O ser humano torna-se mecânico ao fim de um tempo: usamos uma aplicação, e fazemos os mesmos passos praticamente todos os dias. Chegamos ao ponto que estas tarefas tornam-se tão banais no dia a dia, que não olhamos e paramos para pensar duas vezes: isto é mesmo assim?

    É tão mecânico de usar o MB Way hoje em dia como de aceder a um link no Google, ou receber uma mensagem direta no Facebook e Instagram.

    O João, mesmo sendo fictício, é um caso que acontece todos os dias na realidade. Estava habituado a usar a MB Way, sabia como enviar dinheiro para o neto e fazer pagamentos. Sabia de tal forma que, quando apenas ia fazer um simples pagamento, nem suspeitou que estava a ser enganado.

    Não devemos culpar o João porque foi enganado. No final, foi a vítima de alguém que aproveitou o seu desconhecimento para lhe roubar uns euros.

    Existe a tendência de pensar que estas situações apenas acontecem “aos outros”, ou que algumas são tão claramente falsas e burlas que, se uma pessoa cair nelas, a culpa é delas mesmas. Essa é exatamente a sensação que quem realiza este género de crimes pretende que as suas vítimas sintam.

    Utilizador em frente de computador com cartão multibanco

    Para “nós”, geeks e nerds, uma mensagem com um link “desbloquear-contambway” pode ser claramente identificado como uma burla. Para um João, pode ser um stress imaginar que a sua conta está prestes a ser bloqueada, e o stress faz agir sem clareza por alguns momentos… o suficiente para ser enganado.

    A melhor forma de ajudar as vítimas de uma burla, não passa por as culpabilizar de terem caído. Mas sim indicar os passos que devem fazer a seguir.

    E idealmente, deve-se informar antes do ato realmente acontecer. Deve-se dar conhecimento o melhor possível sobre o que pode acontecer, como acontecem e quais os pontos a ter em conta.

    Da próxima vez que tiver um João à sua frente, experimente indicar-lhe primeiro como usar o serviço que lhe encontra a colocar nas mãos. Indique tanto o bem, como também o mau – porque sabendo o mau, será o primeiro passo para se proteger no futuro.

  • Conta do MB Way bloqueada? Cuidado com a nova burla

    Conta do MB Way bloqueada? Cuidado com a nova burla

    Conta do MB Way bloqueada? Cuidado com a nova burla

    De tempos a tempos surgem esquemas dos mais variados géneros, que tentam enganar os utilizadores mais desatentos. Burlas associadas com o MBWay não são recentes, mas nos últimos dias estão a aumentar consideravelmente.

    Uma das mais frequentes encontra-se sobre o suposto bloqueio da conta, onde os utilizadores devem aceder a um link específico para voltarem a ter acesso à mesma. O esquema começa com uma mensagem enviada via SMS, indicando que a conta MB Way do utilizador foi bloqueada, e que o desbloqueio deve ser realizado num link específico.

    A conta do Twitter @DenunciaBurlas, que se dedica a reportar estes casos, partilhou recentemente um exemplo desse género de burla.

    Imagem do esquema de phishing mbway

    Se os utilizadores acederem ao site, este questiona várias informações associadas com a entidade bancária e os dados da mesma, levando as potenciais vítimas a introduzirem os seus dados de login na plataforma – ficando os mesmos comprometidos.

    Como sempre, a informação e conhecimento é a melhor forma de prevenir estas burlas. Deve-se ter atenção a qualquer link suspeito, independentemente do formato em que seja enviado, e sobretudo quando estes estejam associados com tarefas fora do vulgar. Em caso de dúvidas, o melhor será entrar em contacto diretamente com a entidade associada.

  • Burlas digitais estão a aumentar em Portugal (Artigo IA)

    Burlas digitais estão a aumentar em Portugal (Artigo IA)

    Burlas digitais estão a aumentar em Portugal (Artigo IA)

    As burlas digitais são um tipo de crime que consiste em enganar as pessoas através de meios eletrónicos, como e-mail, redes sociais, mensagens ou chamadas telefónicas, para obter vantagens financeiras ou pessoais. As burlas digitais podem envolver falsas ofertas de emprego, produtos ou serviços, pedidos de ajuda humanitária, extorsão, roubo de identidade ou acesso indevido a contas bancárias, ou cartões de crédito.

    Nos últimos anos, as burlas digitais têm aumentado em Portugal, tanto em número como em sofisticação. Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2020, as burlas informáticas e nas comunicações registaram um aumento de 79% em relação a 2019, passando de 15.090 para 27.005 casos. O valor médio das burlas foi de 1.038 euros por caso.

    As principais causas deste aumento são o crescimento do uso da internet e dos dispositivos móveis pela população portuguesa, especialmente durante a pandemia da covid-19; a falta de conhecimento ou precaução dos utilizadores sobre os riscos e as medidas de segurança online; e a adaptação dos criminosos às novas tecnologias e tendências sociais.

    Para se proteger das burlas digitais, é importante seguir algumas recomendações básicas:

    • Não abrir ou responder a e-mails ou mensagens suspeitas ou não solicitadas;
    • Não fornecer dados pessoais ou financeiros por telefone ou online sem verificar a identidade e a credibilidade do interlocutor;
    • Não clicar em links ou descarregar ficheiros anexados sem confirmar a sua origem e o seu conteúdo;
    • Não efetuar pagamentos antecipados por produtos ou serviços que não sejam de confiança ou que não tenham garantias;
    • Verificar regularmente os extratos bancários e alertar o banco em caso de movimentos estranhos;
    • Usar senhas fortes e diferentes para cada conta online e alterá-las periodicamente;
    • Instalar um antivírus atualizado no computador e no telemóvel e evitar usar redes wi-fi públicas ou desprotegidas.

    Em caso de ser vítima de uma burla digital, é importante denunciar o facto às autoridades competentes (PSP, GNR, PJ) e apresentar uma queixa no portal da Procuradoria-Geral da República (https://queixaselectronicas.mpublico.pt/). Também é possível obter apoio jurídico gratuito através da Linha Internet Segura (800 219 090) ou do Centro Internet Segura (https://www.internetsegura.pt/).

    As burlas digitais são um problema sério que afeta milhares de pessoas em Portugal todos os anos. É essencial estar informado e alerta para evitar cair nas armadilhas dos criminosos online.

    Nota editorial: este artigo foi inteiramente produzido usando a Inteligência Artificial do Bing. O artigo foi revisto para garantir que os dados se encontram corretos e atualizados, sendo que pretende ser uma experiência do TugaTech sobre a nova tecnologia de IA da Microsoft.

    O conteúdo publicado pelo TugaTech irá sempre continuar a ser produzido por humanos, e qualquer experiência com IA será marcada como tal.

  • Detidos quatro suspeitos de burlas sobre MBWay

    Detidos quatro suspeitos de burlas sobre MBWay

    Detidos quatro suspeitos de burlas sobre MBWay

    As autoridades confirmaram a detenção de vários suspeitos da prática de diversos crimes de burla usando a plataforma do MBWay.

    De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária, a operação terá decorrido em Monforte, Castelo Branco, Loures e Lisboa, sendo que foram detidos em flagrante “três homens e uma mulher”, com idades entre os 20 e 35 anos, “fortemente indiciados da prática dos crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento”.

    Os detidos estariam a usar a plataforma da MBWay para a realização das práticas criminosas, enganando as vítimas em largas quantias. Esta atividade estaria a decorrer desde 2020, tendo sido elaborado um sistema que permitia o acesso às contas bancárias das vítimas enganadas no esquema.

    A maioria das vitimas era aliciada a partir de vendas de produtos online onde estas se encontrassem a vender produtos em segunda mão. As vítimas eram depois levadas a ativarem o MBWay, que passaria a ficar no controlo dos criminosos.

    O acesso era feito a partir de números de telefone que se encontravam em posse dos suspeitos, permitindo a retirada de fundos das mesmas. O foco seriam vítimas com alguma idade e desconhecimento sobre o funcionamento do sistema MBWay.

  • Existe uma nova burla pelo WhatsApp: cuidado se alguém dizer ser “filho”

    Existe uma nova burla pelo WhatsApp: cuidado se alguém dizer ser “filho”

    Existe uma nova burla pelo WhatsApp: cuidado se alguém dizer ser “filho”

    Existe um novo esquema a propagar-se pelo WhatsApp, e desta vez pode não ser tão simples para as potenciais vítimas verem que foram enganadas.

    De tempos a tempos surgem novas formas que os burlões usam para enganar as vítimas, e no caso do WhatsApp surge agora um novo esquema que pode enganar até os mais atentos. O esquema começa quando as potenciais vítimas são contactadas por um número desconhecido, que alega ser o filho a mandar a mensagem de um telemóvel de um amigo.

    A mensagem começa por dizer que a mensagem foi enviada por o filho ou filha da vítima, na tentativa de que a mesma possua o parentesco para acreditar na mensagem. Se realmente as vítimas acreditarem, o burlão começa a contar a história sobre como terá perdido o telemóvel, e que se encontra a enviar a mensagem de um smartphone de um amigo.

    No processo, este pede para que seja feita uma transferência via MBWay para ajudar a pagar algo que o mesmo necessita para voltar a casa. Se as vítimas realmente realizarem a transferência, estão diretamente a enviar o dinheiro para os burlões.

    A história sobre o motivo para o qual se encontra a ser enviada a mensagem pode variar. De acordo com os relatos de alguns utilizadores nas redes sociais, a mensagem pode indicar ser porque o telemóvel se perdeu ou simplesmente porque o suposto “filho” se encontra com um cartão novo.

    Em algumas situações, os pagamentos que são pedidos por transferência via MBWay são consideravelmente avultados, o que pode levantar suspeitas. Uma das vítimas afirma ter sido questionada para pagar cerca de 450 euros via MBWay para ajudar o filho a comprar um novo telemóvel.

    Apesar de este esquema estar a tornar-se cada vez mais popular em Portugal, o mesmo era já algo regular em outros países, como é o caso do Reino Unido, onde o mesmo até possui o nome de “Hello mum” ou “Hello dad”.

  • Existe uma nova burla pelo WhatsApp: cuidado se alguém disser ser “filho”

    Existe uma nova burla pelo WhatsApp: cuidado se alguém disser ser “filho”

    Existe uma nova burla pelo WhatsApp: cuidado se alguém disser ser “filho”

    Existe um novo esquema a propagar-se pelo WhatsApp, e desta vez pode não ser tão simples para as potenciais vítimas verem que foram enganadas.

    De tempos a tempos surgem novas formas que os burlões usam para enganar as vítimas, e no caso do WhatsApp surge agora um novo esquema que pode enganar até os mais atentos. O esquema começa quando as potenciais vítimas são contactadas por um número desconhecido, que alega ser o filho a mandar a mensagem de um telemóvel de um amigo.

    A mensagem começa por dizer que a mensagem foi enviada por o filho ou filha da vítima, na tentativa de que a mesma possua o parentesco para acreditar na mensagem. Se realmente as vítimas acreditarem, o burlão começa a contar a história sobre como terá perdido o telemóvel, e que se encontra a enviar a mensagem de um smartphone de um amigo.

    No processo, este pede para que seja feita uma transferência via MBWay para ajudar a pagar algo que o mesmo necessita para voltar a casa. Se as vítimas realmente realizarem a transferência, estão diretamente a enviar o dinheiro para os burlões.

    A história sobre o motivo para o qual se encontra a ser enviada a mensagem pode variar. De acordo com os relatos de alguns utilizadores nas redes sociais, a mensagem pode indicar ser porque o telemóvel se perdeu ou simplesmente porque o suposto “filho” se encontra com um cartão novo.

    Em algumas situações, os pagamentos que são pedidos por transferência via MBWay são consideravelmente avultados, o que pode levantar suspeitas. Uma das vítimas afirma ter sido questionada para pagar cerca de 450 euros via MBWay para ajudar o filho a comprar um novo telemóvel.

    Apesar de este esquema estar a tornar-se cada vez mais popular em Portugal, o mesmo era já algo regular em outros países, como é o caso do Reino Unido, onde o mesmo até possui o nome de “Hello mum” ou “Hello dad”.