Categoria: ChatGPT

  • Mais de 20 milhões de contas da OpenAI à venda

    Mais de 20 milhões de contas da OpenAI à venda

    OpenAI ChatGPT

    A OpenAI tem vindo a ganhar popularidade no mercado da IA, sendo que o ChatGPT é atualmente uma das plataformas mais usadas neste formato. No entanto, alguns rumores apontam agora que a empresa pode ter sofrido um ataque – não de forma direta – onde dados de contas de utilizadores estarão à venda em portais da Dark Web.

    De acordo com algumas fontes, mais de 20 milhões de dados de login de contas da OpenAI estão agora à venda por diferentes portais da dark web. O vendedor das mesmas afirma que as contas foram obtidas de diferentes formatos, e que algumas integram planos Pro do ChatGPT, que permite acesso a funcionalidades avançadas.

    O vendedor não indica exatamente o método original de onde as contas foram recolhidas, mas acredita-se que possa ter sido de forma externa da OpenAI. Não se acredita que a empresa tenha sido diretamente atacada ou os dados comprometidos. De notar que não existe também nenhuma confirmação que os dados à venda sejam legítimos.

    Este ataque é apenas um dos mais recentes a afetar plataformas de IA, nomeadamente a OpenAI. Em Julho de 2023 foram descobertas mais de 200 mil contas comprometidas do ChatGPT à venda em portais da Dark Web.

  • OpenAI lança Deep Research: Agente de IA para investigação avançada

    OpenAI lança Deep Research: Agente de IA para investigação avançada

    ChatGPT Deep Research

    A OpenAI continua a revelar novidades para o ChatGPT, focadas em tornar a plataforma mais atrativa para ainda mais utilizadores – e na mesma altura em que se encontra a enfrentar uma forte pressão no mercado da IA.

    A entidade confirmou hoje a chegada da nova funcionalidade “Deep Research” ao ChatGPT, um novo agente dos modelos o3, que permite alargar as capacidades de raciocínio do modelo, para fornecer respostas ainda mais completas e analisadas ao detalhe. O sistema permite que o modelo possa analisar mais detalhadamente as questões deixadas pelos utilizadores, para fornecer respostas mais profundas e completas, em troca de uma espera ligeiramente maior pela resposta final.

    Os utilizadores do ChatGPT Pro podem começar a usar a funcionalidade a partir de hoje, com 100 pedidos por mês. Eventualmente irá chegar os planos Plus e Teams, e espera-se ainda que ao plano gratuito, mas deve demorar alguns meses para tal.

    ChatGPT Deep Research

    A ideia do ChatGPT Deep Research será usar as capacidades do modelo o3 da OpenAI para realizar investigações profundas e alargadas, que poderiam demorar horas se realizadas manualmente. Esta ferramenta foi criada usando testes de ambientes reais, para fornecer as respostas alargadas. A OpenAI afirma que a funcionalidade pode ser particularmente útil para questões que são de nichos, e que poderiam demorar horas a pesquisar em cada site individualmente pela internet.

    Por agora, o ChatGPT Deep Research encontra-se acessível apenas via a web, mas espera-se que venha a ficar disponível também para as aplicações móveis e no desktop até ao final do mês de Fevereiro.

    Dependendo da questão, o ChatGPT Deep Research pode demorar entre 5 a 30 minutos a fornecer as respostas. Quando a investigação estiver concluída, é enviada uma notificação para os utilizadores.

  • Modelo de raciocínio da OpenAI acessível a todos via Copilot

    Modelo de raciocínio da OpenAI acessível a todos via Copilot

    Copilot a pensar

    Em Setembro de 2024, a OpenAI confirmou a chegada dos novos modelos LLM o1, uma linha de modelos de IA focados em fornecerem respostas ainda mais complexas, e a avançarem consideravelmente na tecnologia existente.

    Durante os meses seguintes, os novos modelos começaram a ser usados dentro das infraestruturas da empresa, com o ChatGPT e na sua API. Mas agora, estes podem começar a chegar também para uma das principais investidoras da OpenAI.

    A Microsoft confirmou que vai começar a usar o modelo o1 dentro do Copilot. A empresa revelou que vai usar o modelo mais avançado do o1 para as mais variadas tarefas, e que tal terá vantagens finais para os utilizadores que fazem uso do Copilot no dia a dia.

    A funcionalidade Think Deeper do Copilot fica hoje disponível para todos os utilizadores da plataforma, permitindo usar os modelos da OpenAI para terem um pensamento e análise mais exaustiva das questões colocadas. Com esta funcionalidade, as respostas podem demorar mais a ser fornecidas, mas devem contar com uma explicação mais detalhada, consistente e verdadeira, focada nas questões mais complicadas que possam ser fornecidas ao modelo.

    O Think Deeper deve ser ativado diretamente pelos utilizadores, para as questões em que pretendem obter uma análise mais intensiva. Isso pode ser feito via a opção que agora deve surgir nas conversas do Copilot, tanto na web como via as aplicações móveis.

    No final, a Microsoft acredita que esta novidade pode ajudar o Copilot, e os seus utilizadores, a avançar nas respostas fornecidas e a fornecer ainda mais detalhes para as mesmas – melhorando também a experiência em geral para os utilizadores.

  • Mistral Small 3: A IA mais rápida e eficiente do mercado?

    Mistral Small 3: A IA mais rápida e eficiente do mercado?

    Mistral AI logo

    A Mistral AI, uma das empresas focadas em IA na Europa, acaba de confirmar a chegada do seu mais recente modelo de IA. A empresa revelou o novo Mistral Small 3, que conta com 24 mil milhões de parâmetros, e encontra-se a par com o Llama 3.3 70B e Qwen 32B.

    Embora a entidade afirme que o mesmo encontra-se a par com o Llama 3.3 70B, o processamento dos dados no mesmo é bastante mais rápido, o que será a principal vantagem. A Mistral AI afirma ainda que o desempenho do modelo é mais elevado que os modelos GPT-4o mini que são vulgarmente usados no ChatGPT.

    benchmark do novo modelo LLM da mistral

    A Mistral AI afirma ainda que o novo modelo vai encontrar-se sobre uma licença Apache 2.0, que permite o uso de formato aberto em diferentes aplicações, ao contrário do que acontece com os modelos da OpenAI. O modelo focado para um uso mais reduzido pode mesmo ser executado localmente, com a Mistral a indicar que apenas será necessário um sistema com uma gráfica Nvidia RTX 4090 ou um Macbook com 32 GB de RAM.

    Este novo modelo já se encontra disponível para os interessados analisarem a partir do site da entidade.

  • OpenAI e EUA: Parceria para acelerar descobertas científicas

    OpenAI e EUA: Parceria para acelerar descobertas científicas

    openai parceria

    A OpenAI confirmou que vai realizar uma nova parceria com a US National Laboratories, que a entidade afirma vir a ajudar no desenvolvimento cientifico usando os modelos de última geração da empresa.

    Segundo o comunicado, a OpenAI irá fornecer acesso aos modelos mais recentes da linha o, para a Los Alamos National Laboratory (LANL), que é onde se encontra o supercomputador da Nvidia mais recente no mercado, e responsável por realizar algumas investigações aprofundadas.

    O modelo de IA da OpenAI será usado para ajudar a resolver algumas das questões que possam ser apresentadas no campo da ciência e tecnologia. Obviamente, os modelos serão adaptados para usarem as capacidades de processamento deste supercomputador.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI afirma ainda que, ao usar os seus modelos para suportar a US National Laboratories, estarão ainda a ser feitos esforços para reduzir o possível impacto de uma guerra nuclear, tendo em conta que o modelo pode ser usado para investigações na área, e para melhorar a segurança nacional dos EUA.

    Espera-se que mais detalhes sobre a parceria venham a ser reveladas nos próximos meses. Curiosamente, esta parceria surge apenas alguns dias depois da OpenAI ter confirmado o novo ChatGPT Gov, que será focado para uso por entidades governamentais e conta com níveis de segurança mais elevados.

  • GPT-4o mais inteligente: OpenAI melhora respostas em ciência e matemática

    GPT-4o mais inteligente: OpenAI melhora respostas em ciência e matemática

    OpenAI

    A OpenAI confirmou ter integrado algumas melhorias no seu modelo GPT-4o, que devem fornecer informações mais atualizadas sobre vários tópicos, bem como outras melhorias de funcionalidades.

    Embora o ChatGPT tenha agora a capacidade de navegar pela internet para obter informações mais atualizadas, o seu modelo LLM de base ainda possui uma data “corte” do conhecimento que possui. Até agora, a data limite era de Novembro de 2023, mas a empresa atualizou o modelo para integrar informação até Junho de 2024, o que pode ajudar a fornecer respostas mais consistentes sobre temas da atualidade.

    Isto pode também ajudar até quando o ChatGPT usa a internet para obter informações, já que conta com ainda mais contexto para a possível informação que seja obtida.

    Foram ainda feitas melhorias no modelo, para este ser capaz de interpretar mais rapidamente e de forma mais consistente imagens, dando respostas mais completas e corretas. Estas melhorias devem ser notadas em benchmarks como o MMMU e MathVista.

    Este terá a capacidade de analisar diagramas mais complexos, analisar o contexto das fotos, entre outros detalhes importantes de ter em conta, e na análise de gráficos detalhados.

    Para quem use o ChatGPT para questões relacionadas com tópicos científicos, existem também melhorias, com ainda mais conhecimento fornecido em vários temas acadêmicos. O modelo deve encontrar-se ainda melhor na resolução de problemas mais complexos dentro destes temas.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias na forma como o GPT-4o fornece as respostas aos utilizadores, podendo agora usar mais emojis, de forma a também fornecer um conteúdo mais amigável e dinâmico.

    Por agora, as mudanças aplicam-se apenas ao modelo GPT-4o, sendo que se espera virem a ser integradas no futuro no modelo 4o mini.

  • Alibaba Lança Qwen 2.5, IA Mais Poderosa que ChatGPT e DeepSeek

    Alibaba Lança Qwen 2.5, IA Mais Poderosa que ChatGPT e DeepSeek

    Qwen 2.5

    Apenas alguns dias depois da DeepSeek ter revelado o seu modelo R1, agora a Alibaba chega com mais uma aposta que pretende rivalizar tanto com este modelo, como também com o da OpenAI.

    A empresa chinesa Alibaba confirmou a chegada do seu novo modelo de IA, o Qwen 2.5. Segundo a entidade, este modelo possui capacidades que superam até mesmo o recente modelo R1 da DeepSeek.

    Segundo o comunicado da empresa, o Qwen 2.5 supera o GPT-4o, o DeepSeek-V3 e o Llama-3.1-405B. A confirmação foi deixada numa mensagem publicada no canal de novidades do WeChat da empresa. Além disso, este modelo também é de código aberto, portanto pode ser usado em diferentes plataformas de forma livre – ao contrário do que acontece nos modelos GPT da OpenAI.

    É importante relembrar que o modelo da DeepSeek tem vindo a causar algumas mudanças consideráveis no mercado da IA, e a sua apresentação foi algo surpresa para os mercados dos EUA. Depois do modelo ter sido revelado, várias ações de empresas norte-americanas com apostas na área da IA entraram em queda.

    No entanto, o lançamento também se encontra a ser alvo de preocupações, tendo em conta que os sistemas da DeepSeek encontram-se alojados na China, e portanto, poderá ter implicações a nível dos dados recolhidos e a forma como os mesmos serão usados, tendo em conta que a entidade terá de seguir as normas das leis chinesas.

  • ChatGPT Gov: OpenAI lança plataforma exclusiva para governos

    ChatGPT Gov: OpenAI lança plataforma exclusiva para governos

    ChatGPT para governos

    A OpenAI encontra-se a revelar uma nova versão do seu chatbot de IA, focada para um uso mais governamental e com parâmetros de segurança mais elevados. A OpenAI confirmou a chegada do ChatGPT Gov, uma versão do ChatGPT focada para uso por entidades governamentais.

    A ideia será ajudar as entidades governamentais a implementarem o uso das tecnologias da OpenAI no seu trabalho diário, e para realizar várias tarefas. Ao mesmo tempo, este fornece um padrão de qualidade e segurança mais elevado que os restantes serviços da empresa.

    As entidades podem integrar o ChatGPT Gov diretamente na sua infraestrutura da Microsoft Azure ou Azure Government, que se encontra dentro do serviços fornecidos pela Microsoft. Além disso, o serviço pode ser inteiramente alojado de forma local, garantindo mais controlo das entidades sobre a informação, o que permite que a mesma também siga as indicações e requisitos de segurança de dados.

    Na sua base, o ChatGPT Gov fornece capacidades similares ao que se encontra no ChatGPT Enterprise, mas com um padrão de segurança mais reforçado, e com a capacidade de uma integração ainda mais local.

    A partir do seu blog, a OpenAI afirma que este sistema já se encontra em uso por algumas entidades norte-americanas, e que tem vindo a registar um bom resultado na integração de IA nas tarefas diárias.

    Esta novidade surge numa altura em que o mercado da IA encontra-se em fortes mudanças e questões, depois da DeepSeek ter apresentado o seu modelo de IA, em algumas partes superior ao fornecido pela OpenAI. Porém, este também integra algumas questões, maioritariamente sobre o facto da empresa criadora do mesmo estar sediada na China – embora o modelo seja inteiramente open source.

  • Meta AI usa dados do Facebook e Instagram para personalizar respostas

    Meta AI usa dados do Facebook e Instagram para personalizar respostas

    Meta AI

    A Meta confirmou que vai lançar um conjunto de melhorias para a Meta AI, o seu chatbot de IA para diferentes plataformas, onde terá a capacidade de se lembrar de conversas anteriores ou detalhes que tenham sido deixados pelos utilizadores na plataforma.

    Segundo a publicação da Meta no seu blog, os utilizadores do Meta AI no WhatsApp, Messenger e Facebook podem agora pedir ao sistema para se “lembrar” de detalhes da conversa, que podem depois ser usados para fornecer respostas mais personalizadas a questões futuras.

    A novidade deverá encontrar-se disponível para todos os utilizadores que possuem acesso ao Meta AI, que neste momento estará limitado para os EUA e Canadá. Esta funcionalidade é parecida com o sistema de memória existente no ChatGPT e Gemini.

    Por exemplo, segundo a explicação da Meta, se um utilizador referir que é vegan, e no futuro pedir receitas para um pequeno almoço, a Meta AI terá em conta a informação anterior para ajustar as respostas.

    Memória da Meta AI

    No entanto, a atualização da Meta para a sua plataforma também surge com uma ligeira mudança, que vai permitir à empresa recolher ainda mais dados dos utilizadores. Segundo a Meta, o sistema da Meta AI pode agora recolher dados entre plataformas e aplicações dos utilizadores, para poder personalizar as recomendações e conteúdos das respostas. Ou seja, quem use a Meta AI, pode ter recomendações baseadas em qualquer conteúdo que partilhem dentro das apps Meta.

    respostas da meta ai

    Este acesso a dados permitirá ao Meta AI fornecer respostas personalizadas para cada utilizador, e com base nas suas preferências ou conteúdos que acedem dentro das plataformas sociais da Meta.

    Obviamente, tal medida surge com uma maior recolha de dados por parte da empresa, que é usado para o treino dos seus modelos de IA. No entanto, esta recolha apenas acontece nas mesmas localizações onde a Meta AI está acessível.

  • DeepSeek: Plataforma instável após onda de novos utilizadores

    DeepSeek: Plataforma instável após onda de novos utilizadores

    DeepSeek

    Tal como o ChatGPT veio revolucionar o mercado da IA, agora a nova tendência parece ser o DeepSeek, a versão rival criada pela empresa chinesa com o mesmo nome. O modelo do DeepSeek tem vindo a ganhar destaque, não apenas porque é mais eficiente e barato do que os modelos da OpenAI, mas também porque fornece um desempenho similar e é totalmente open source.

    Com isto, muitos utilizadores começam agora a ficar interessados em analisar a nova plataforma, o que também possui os seus problemas. Durante o dia de hoje, o DeepSeek tem estado várias vezes inacessível, com falhas nas respostas e até no acesso a todas as suas plataformas.

    Embora o modelo possa ser executado localmente, a maioria dos utilizadores deverão certamente optar por usar a versão web ou as aplicações para dispositivos móveis. Mas tal tem vindo a revelar-se complicado.

    Com a enchente de acessos a serem realizados, os sistemas da DeepSeek parecem não estar a conseguir lidar com a capacidade. Na sua página de status, a DeepSeek afirma encontrar-se a investigar os problemas.

    Na sua página de status, a entidade afirma ainda que irá começar a limitar o registo de novas contas, no que a entidade alega serem usos maliciosos da plataforma. Os utilizadores que tenham contas antigas ainda podem aceder à mesma, mas novos utilizadores encontram-se agora impedidos de registar as suas contas.

    Além da lentidão nas respostas, ou falhas, existem ainda problemas relacionados com o acesso ao serviço, registo de contas e uso de algumas das suas funcionalidades, que parecem estar relacionados com o elevado número de acessos.

  • DeepSeek: Chatbot chinês domina App Store americana, ultrapassa ChatGPT

    DeepSeek: Chatbot chinês domina App Store americana, ultrapassa ChatGPT

    DeepSeek

    Apenas duas semanas depois de ter sido oficialmente confirmado, o modelo de DeepSeek tem vindo a ganhar bastante popularidade. E recentemente, a aplicação para dispositivos móveis foi lançada, estando já a ultrapassar alguns recordes.

    A aplicação do DeepSeek, para o mercado dos EUA, encontra-se agora acima da aplicação oficial da OpenAI para o ChatGPT. A mesma medida parece estar a replicar-se também em outros mercados, com a plataforma da OpenAI a ficar para segunda posição por entre as apps mais descarregadas – tanto em Android como no iOS.

    De relembrar que a aplicação do DeepSeek encontra-se suportada pelo modelo DeepSeek-V3, que tem ganho bastante popularidade por conseguir ultrapassar as capacidades da maioria dos modelos atualmente existentes, até mesmo de modelos recentes da OpenAI.

    Este modelo foi treinado com 2,048 NVIDIA H800, e menos de 6 milhões de dólares, o que para o mercado da IA é um feito certamente impressionante. Este valor corresponde a menos de metade do que a Google e a OpenAI dispensaram para as mesmas tarefas.

    Ao mesmo tempo, o sucesso e avanço do modelo da DeepSeek tem vindo a levantar questões se as medidas aplicadas por Trump para tentar limitar os avanços da tecnologia na China estão realmente a causar impacto.

    Embora outras empresas chinesas tenham tentado avançar no campo da IA, como é o caso da Baidu, a DeepSeek parece ser uma das poucas que conseguiu ganhar atenção em outros mercados, incluindo nos EUA – onde o ChatGPT é dominante.

  • Como testar a IA DeepSeek no seu computador e smartphone

    Como testar a IA DeepSeek no seu computador e smartphone

    DeepSeek logo

    A DeepSeek tem vindo a ganhar destaque nos últimos dias, com a chegada do seu modelo de IA que promete revolucionar o mercado da IA. A empresa chinesa apresentou recentemente o seu modelo R1, que promete ultrapassar as capacidades do o1 da OpenAI – certamente uma promessa de peso.

    Além disso, este modelo é inteiramente aberto, portanto, qualquer um o pode usar livremente nos seus projetos, e também possui custos consideravelmente inferiores face aos modelos rivais da OpenAI.

    Mas como é que o pode testar? Bem, a plataforma encontra-se disponível gratuitamente, no mesmo formato que o ChatGPT. A mesma pode ser usada via a web, ou por aplicações móveis – e via API, para quem pretenda desenvolver as suas próprias aplicações.

    Para testar via a web basta aceder ao site da DeepSeek, em https://chat.deepseek.com/

    Depois de se aceder, será necessário registar uma conta – ou fazer o login via a conta da Google – tal como o ChatGPT. A interface é também ela parecida com a oferta da OpenAI, onde se encontra a lista de chats realizados com a mesma, e que podem ser acedidos no futuro.

    deepseek

    A interface encontra-se em inglês, mas os utilizadores podem escrever diretamente na plataforma em Português, que o sistema reconhece o mesmo e responde de igual forma.

    Para quem pretenda a aplicação para dispositivos móveis, esta encontra-se disponível atualmente para iOS e Android, tendo uma forte integração com ambos os sistemas.

    A proposta da DeepSeek é certamente interessante, e uma boa forma de combinar com as ferramentas existentes de IA – para quem usa as mesmas no dia a dia.

  • ChatGPT agora pode interagir com sites diretamente

    ChatGPT agora pode interagir com sites diretamente

    Operator ChatGPT

    A OpenAI acaba de confirmar uma nova funcionalidade a chegar em breve ao ChatGPT, que vai dar ainda mais controlo ao sistema de IA da empresa para realizar as mais variadas tarefas. Conhecido como “Operator”, este sistema permite que o ChatGPT realize tarefas no navegador de forma totalmente autónoma.

    Este sistema, segundo a explicação da OpenAI, combina as tecnologias de visão do GPT-4o com várias melhorias feitas no modelo para interpretação dos conteúdos, permitindo ao modelo interagir diretamente com as interfaces.

    Ou seja, estes agentes do ChatGPT podem analisar os sites e as suas interfaces, por intermédio de capturas de ecrã dos mesmos, e realizar diretamente ações na interface, como cliques, scroll e outras, sem a necessidade de mudanças na API.

    Com esta ferramenta, o ChatGPT pode basicamente realizar qualquer tarefa em websites de forma direta. Basta pedir ao mesmos para as realizar, e usando as capacidades do GPT-4o, este realiza diretamente as mesmas. Entre alguns dos exemplos encontra-se a reserva de uma viagem pelo site Booking.com ou uma compra da Etsy.

    No entanto, o modelo conta com algumas medidas de proteção, que impedem o mesmo de realizar atividades que podem ser prejudiciais para os sites ou para as atividades que sejam feitas neste. Existem ainda medidas para prevenir a recolha de dados pessoais e sensíveis, como senhas.

    Por agora, este sistema vai encontrar-se disponível apenas nos EUA, e para utilizadores que tenham a subscrição do ChatGPT Pro – que custa 200 dólares por mês. Eventualmente a plataforma espera integrar o sistema nos restantes planos, mas será improvável que venha a ficar acessível para utilizadores da versão gratuita do mesmo.

  • Anthropic pretende lançar modo de conversa para o Claude

    Anthropic pretende lançar modo de conversa para o Claude

    Anthropic

    A Anthropic pode estar a preparar-se para lançar uma nova funcionalidade para a sua plataforma de IA, que pode vir a competir diretamente com a oferta da OpenAI no ChatGPT.

    Dario Amodei, CEO da Anthropic, confirmou recentemente numa entrevista que a plataforma encontra-se a testar um novo modo de conversação para o Claude – o sistema rival ao ChatGPT. Este modo iria permitir aos utilizadores terem uma forma de conversar diretamente com a IA, de forma fluida e natural.

    A ideia será lançar uma função que imite a ferramenta já disponível no ChatGPT, e que permite usar o sistema como uma conversa natural com os modelos de IA. Durante o evento World Economic Forum, segundo cita o The Wall Street Journal, o CEO da Anthropic afirmou que a sua equipa encontra-se a trabalhar nesta funcionalidade para chegar em breve ao Claude, mas sem avançar datas concretas.

    O mesmo apenas indicou que tal pode acontecer “nos próximos meses”, e que será certamente uma avanço considerável para a plataforma. Amodei afirma ainda que, particularmente nos últimos três meses, a procura pelo Claude tem sido bastante elevada, e que existem outras áreas a focar antes de lançar este sistema de conversa natural, mas que é algo nos planos.

    A Anthropic encontra-se a competir num mercado bastante complicado. Embora a empresa tenha conseguido obter mais de 13.7 mil milhões de dólares em investimento até à data, esta ainda se encontra com as contas financeiras no negativo.

  • Mistral pode estar a preparar-se para lançar uma IPO

    Mistral pode estar a preparar-se para lançar uma IPO

    Mistral AI

    A Mistral, entidade sediada em França e responsável por algumas tecnologias de IA, confirmou que está a trabalhar para se tornar uma entidade pública em bolsa, lançando a sua IPO.

    O CEO da empresa, Arthur Mensch, confirmou numa entrevista à Bloomberg que a Mistral encontra-se a trabalhar para lançar a sua IPO, e que tal pode vir a acontecer nas próximas semanas.

    Mensch sublinha que a Mistral não se encontra à venda, e que pretende começar a expandir-se para novos mercados. Existem planos para abrir um novo escritório em Singapura, focando-se na região Asiática para atrair novos clientes.

    A Mistral, lançada em 2023 juntamente com investigadores da Meta e da Google DeepMind, foi criada com o objetivo de ser a rival europeia para a OpenAI, criando novas tecnologias focadas para IA. A entidade tem vindo a lançar modelos de IA que pretendem competir diretamente com as ofertas da OpenAI.

    O Le Chat é a plataforma da empresa similar ao ChatGPT, que permite aos utilizadores terem direto acesso ao modelo de IA da plataforma.

    A Mistral consegui angariar mais de 1.14 mil milhões de dólares em investimentos de nomes como Andreessen Horowitz, General Catalyst, entre outros. A última avaliação coloca a empresa com um valor total de 6 mil milhões de dólares.

  • Samsung e OpenAI criam nova parceria para colocar IA nas Smart TVs

    Samsung e OpenAI criam nova parceria para colocar IA nas Smart TVs

    Smart TV

    A Samsung pode estar a preparar-se para trazer novidades nas suas smart TVs, que pode incluir a integração de algumas tecnologias de IA da OpenAI.

    Os rumores indicam que a Samsung encontra-se a trabalhar diretamente com a OpenAI numa nova parceria, focada em integrar as funcionalidades do ChatGPT nas Smart TVs da empresa.

    A ideia da empresa será adotar estas novas tecnologias para dar um passo na penetração do mercado, chegando a ainda mais utilizadores, e rivalizando com algumas marcas chinesas, que têm vindo a ganhar destaque no mercado.

    Ao mesmo tempo, com esta parceria, a Samsung foca-se em integrar ainda mais tecnologias de IA nas suas plataformas e ecossistema, permitindo também aos utilizadores terem novas formas de aceder aos conteúdos.

    A Samsung já tinha confirmado parcerias com a Microsoft e Google para integrar as suas próprias tecnologias de IA em diferentes produtos, e apenas faltava a OpenAI como uma das “grandes” neste campo.

    Não se conhece, para já, o formato em como a Samsung espera integrar as tecnologias de IA da OpenAI, mas é provável que as mesmas venham a ser usadas para ajudar os utilizadores a acederem mais rapidamente aos conteúdos que gostam.

    Ao mesmo tempo, pode ser igualmente usado para ajudar a obter mais informações sobre os conteúdos que estejam a ser reproduzidos, como as séries e filmes, ou detalhes sobre os atores. Espera-se que os detalhes venham a ser revelados em breve.

    Por agora, tanto a Samsung como a OpenAI não comentam os rumores.

  • Jovens estão a usar cada vez mais ChatGPT no ambiente escolar

    Jovens estão a usar cada vez mais ChatGPT no ambiente escolar

    ChatGPT

    Embora a Inteligência Artificial tenha evoluído de forma considerável em apenas alguns meses, a tecnologia ainda se encontra longe de ser perfeita. Independentemente de qual seja a plataforma, os modelos e sistemas de IA ainda fornecem informações que podem estar incorretas, ou ser alucinação.

    No entanto, mesmo com alertas para tal, parece que muitos jovens ainda optam por usar estes sistemas para a criação de trabalhos escolares, por vezes sem grande revisão do que é redigido. Um estudo realizado pelo Pew Research Center aponta que cada vez mais jovens encontram-se a usar plataformas como o ChatGPT para criarem trabalhos para a escola, sem terem noção direta dos possíveis problemas de tal.

    O estudo analisou como muitos jovens, entre os 13 e 17 anos, usam o ChatGPT no ambiente escolar. Mais de 54% acreditam que é aceitável usar o ChatGPT para procurar por novos temas, e 29% acreditam aceitável usar a ferramenta para questões matemáticas. 18% afirmam ainda ser aceitável usar o ChatGPT para escrever trabalhos completos para a escola, nos mais variados temas.

    Tendo em conta que nem sempre as informações fornecidas pelo ChatGPT estão corretas, estes valores podem ser vistos como alarmantes. Sobretudo se tivermos em conta que o ChatGPT não é um dos melhores modelos para matemática, e as pesquisas por certos temas podem apresentar falhas.

    No entanto, muitos jovens acreditam que o sistema do ChatGPT não apresenta falhas, ou nem reconhecem a existência de problemas com as informações fornecidas. Muitos usam os dados que recolhem do ChatGPT diretamente nos trabalhos, sem uma revisão prévia.

  • Amazon enfrenta dificuldades em integrar IA na Alexa

    Amazon enfrenta dificuldades em integrar IA na Alexa

    Amazon Alexa

    Com a corrida pela Inteligência Artificial, cada vez mais empresas têm vindo a apostar na tecnologia para os seus produtos. A Amazon é certamente uma delas, embora as novidades da mesma ainda seja menor do que as de outras marcas reconhecidas.

    Embora a empresa tenha integrado algumas formas de IA nos seus produtos, novas informações apontam que esta pode estar a enfrentar problemas para integrar a IA na Alexa. De acordo com o Financial Times, a empresa está a ter dificuldades em integrar as funções de IA no sistema da Alexa.

    A ideia da Amazon aparenta ser um “relançamento” da Alexa, onde esta iria focar-se em tarefas de IA. A ideia seria integrar as capacidades da IA generativa diretamente com a Alexa, e que poderia responder aos pedidos dos utilizadores de forma direta.

    Rohit Prasad, diretor da divisão de IA da Amazon, terá apontado que ainda existem alguns problemas necessários de resolver com o modelo de IA da empresa. Entre estes encontram-se as várias alucinações do mesmo, bem como o fornecimento de informações incorretas ou falsas – o que pode ser um problema para um sistema focado para o lar.

    Existem ainda problemas em combinar os algoritmos existentes da Alexa com a IA generativa da empresa, que pode ser uma parte particularmente complicada de se adaptar.

    De notar que a nova Alexa encontra-se em desenvolvimento desde que a OpenAI revelou o ChatGPT, portanto não será algo recente. Mas ainda assim, a Amazon não revelou qualquer novidade para a mesma nem quando irá lançar o novo modelo do assistente para o lar.

  • ChatGPT recebe novo sistema de lembranças

    ChatGPT recebe novo sistema de lembranças

    ChatGPT com alerta de lembrança

    Sem sobra de dúvidas, o ChatGPT é uma das plataformas de IA mais usadas atualmente no mercado. Embora não seja a única, e tenha vindo a receber competição, ainda é uma das que os utilizadores mais usam para tarefas do dia a dia.

    E recentemente, a plataforma recebeu algumas novidades interessantes. Uma delas foi a capacidade de realizar pesquisas pela internet, que ajuda a fornecer informações mais atualizadas, e até mesmo de se lembrar de conversas anteriores realizadas.

    Agora, a começar 2025, a OpenAI confirmou uma nova funcionalidade para o mesmo. Os utilizadores do ChatGPT podem agora usar a plataforma para criar alertas e lembranças. Este sistema, que por agora ficará disponível apenas para as contas pagas, vai permitir aos utilizadores criarem lembretes de eventos e tarefas, que o ChatGPT pode depois alertar.

    Apelidada de Tasks, esta nova funcionalidade é bastante similar ao de usar uma agenda, mas integra-se diretamente com o ChatGPT. Os utilizadores podem pedir ao mesmo para os lembrar de alguma tarefa numa data futura, e o mesmo irá enviar um alerta quando chegar a altura.

    lembranças do chatgpt

    É ainda possível usar a funcionalidade com outras existentes no sistema. Por exemplo, a pesquisa na web, o que permite criar lembranças para certos eventos que venham a acontecer, ou de forma a apresentar informações atualizadas sobre algo.

    Os utilizadores que tenham contas pagas do ChatGPT, e pretendam testar a novidade, podem agora selecionar o modelo “4o with scheduled tasks”, que permite usar estas funcionalidades de lembranças.

    Existe ainda uma página dedicada para se aceder a todas as lembranças que foram enviadas para o ChatGPT, o que torna mais simples de gerir as mesmas – e onde se pode também colocar alguma em pausa, eliminar ou modificar manualmente.

    Como referido, por agora a funcionalidade apenas irá ficar disponível para contas pagas, mas tendo em conta o histórico da OpenAI, eventualmente a funcionalidade deverá chegar também para contas gratuitas.

  • Mais equipas integram-se no Google DeepMind

    Mais equipas integram-se no Google DeepMind

    Google DeepMind

    Desde que a OpenAI lançou o ChatGPT, e apostou nos seus modelos de IA, a Google tem vindo a realizar avanços também na sua área. De tal forma que muitas equipas internas da empresa foram todas conjugadas dentro do Google Deepmind, a divisão focada em IA da empresa.

    Nos últimos meses temos visto uma aposta em força da Google no Gemini, e na integração do mesmo com ainda mais plataformas, serviços e chegando a ainda mais utilizadores. A empresa tem vindo a apostar nos seus modelos de IA, com avanços feitos a um ritmo certamente impressionante.

    E em parte, isso deve-se a uma aposta mais focada no Deepmind, a divisão da empresa responsável pelas tarefas associadas com Inteligência Artificial. Várias divisões da empresa foram já conjugadas nesta divisão, mas parece que ainda existe trabalho a fazer.

    Recentemente, Logan Kilpatrick, diretor da divisão da Google AI Studio, confirmou que a sua equipa, juntamente com outras de desenvolvimento do Gemini, foram integradas dentro do Google Deepmind. Com esta medida, a Google alarga ainda mais a equipa que possui dentro do DeepMind, focando-se em desenvolver ainda mais funcionalidades, melhorias e novidades para o Gemini, e para todos os modelos de IA da empresa.

    Ao mesmo tempo, a ideia da Google parece continuar a ser a de expandir as ofertas de IA dentro da marca, e de forma a integrar novos modelos no mercado, bem como a expandir os existentes para ainda mais utilizadores e programadores.

  • ChatGPT testa nova interface para as Instruções Personalizadas

    ChatGPT testa nova interface para as Instruções Personalizadas

    ChatGPT

    A OpenAI tem vindo a realizar algumas melhorias no ChatGPT, de forma a tornar a experiência dentro do mesmo mais simples e fluida. E ao que parece, uma das novidades pode brevemente encontrar-se na configuração de “Memória” e de instruções personalizadas do mesmo.

    Alguns utilizadores apontam que, na versão web do ChatGPT, a funcionalidade foi inteiramente redesenhada, focando-se em ajudar os utilizadores a colocarem mais rapidamente as instruções que pretendem que, dentro do ChatGPT, sejam sempre executadas.

    Esta funcionalidade é usada pelo sistema da OpenAI para aplicar certos parâmetros em todas as conversas iniciadas do ChatGPT – por exemplo, para instruir o modelo a responder o mais detalhadamente possível, ou de uma determinada forma.

    novas opções no chatgpt para instruções personalizadas

    Os utilizadores podem continuar a colocar as suas instruções de forma personalizada, mas agora, dentro da interface, encontram-se ainda algumas opções que podem ser configuradas de uma lista pré-determinada, que se associam na forma como os utilizadores pretendem que as respostas sejam fornecidas.

    Por exemplo, pode-se escolher ter o modelo mais adaptado para a conversa, ou para ter opiniões próprias, ou até para ser mais cético do que seja colocado. Basicamente, será uma forma de dar um pouco mais de personalidade ao ChatGPT.

    Por agora, parece que a novidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, sendo que os que possuem acesso referem ainda que será apenas na versão web.

  • Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta com pirataria

    Cada vez mais a IA encontra-se no dia a dia dos utilizadores, e com isto, existem cada vez mais modelos avançados, que são treinados numa infinidade de dados. O GPT da OpenAI é provavelmente um dos mais conhecidos, sendo usado no ChatGPT, mas de longe não é o único.

    A Meta também entrou na corrida com o Llama, um modelo aberto para todos, que usa um conjunto de fontes para treino. No entanto, os dados usados para o treino dos modelos de IA não podem ser retirados de fontes sem autorização, e parece que a Meta encontra-se agora em alguns problemas derivado a isso.

    Foi recentemente apresentado no tribunal da Califórnia uma queixa contra a Meta, onde a empresa é acusada de usar dados protegidos por direitos de autor para o treino dos seus modelos de IA, nomeadamente o Llama. A piorar, esta medida teria sido feita com total aprovação de Mark Zuckerberg.

    Segundo a acusação, a Meta terá usado o LibGen, uma ferramenta que é conhecida por recolher links de várias fontes, para usar as mesmas como treino dos modelos da mesma. NMo entanto, por entre os dados estariam vários conteúdos que violam os direitos de autor, como livros disponíveis para download pela internet, e que foram usados igualmente para treinar os modelos da empresa.

    Aparentemente, a Meta terá apresentado a justificação, o ano passado, que realmente usava o LibGen para a recolha de dados, e que este foi usado com a permissão de Zuckerberg. No entanto, a nova acusação vai ainda mais longe, indicando que a Meta terá recolhido os dados para treino sem autorização, e quando foram identificados, os materiais tiveram as suas referências removidas – de forma a que não fosse possível identificar a origem dos mesmos ou dos materiais de onde foram recolhidos.

    A acusação no presente caso indica que a Meta terá usado ilegalmente o LibGen, para a recolha dos dados, e não foram aplicadas as medidas necessárias para prevenir que conteúdos em violação de direitos de autor fossem usados para o treino dos modelos.

    Este caso não abona a favor da Meta, quando até mesmo Yann LeCun, chefe da divisão de IA da empresa, afirmou o ano passado que os autores deveriam colocar as suas publicações livremente disponíveis para serem usadas para treino de modelos de IA.

    Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre o caso.

  • Microsoft reverte atualização do modelo no Bing Image Creator

    Microsoft reverte atualização do modelo no Bing Image Creator

    Bing Image Creator website

    No final do ano passado, a Microsoft tinha lançado algumas novidades para o Bing Image Creator, a ferramenta da Bing que usa o modelo DALL-E 3 PR16 da OpenAI para criar imagens. A empresa revelou que iria usar na ferramenta o mais recente modelo de IA da OpenAI, para criar os conteúdos finais, e que isso iria permitir imagens com ainda mais qualidade.

    No entanto, rapidamente este “upgrade” entrou como uma dor de cabeça para a Microsoft, tendo em conta que vários utilizadores começaram a reportar problemas com a mesma. A partir de diferentes redes sociais, os utilizadores reportam que as imagens criadas agora pela ferramenta possuem uma qualidade consideravelmente inferior.

    Embora seja baseado nos modelos da OpenAI, os resultados das imagens criadas pela ferramenta da Microsoft parecem ser inferiores às imagens que se pode criar diretamente do ChatGPT, tanto que alguns utilizadores indicaram mesmo que passariam a usar o ChatGPT diretamente.

    A maioria das queixas encontra-se no facto que as imagens criadas possuem poucos detalhes, não são realistas e aparentam ter uma tendência de surgir com efeitos de “cartoon”. Estas queixas levaram agora a empresa a ter de realizar mudanças.

    Para evitar problemas, a empresa decidiu reverter para usar o antigo DALL-E 3 PR13, antes de continuar a usar o modelo PR16. Jordi Ribas, diretor da divisão de pesquisa da Microsoft, confirma que a empresa foi capaz de replicar os problemas, e que vai analisar a situação.

    Por agora, o modelo do Bing Image Creator foi revertido para a versão anterior, o que deverá resolver os problemas que estariam a ser reportados pelos utilizadores da mesma.

  • Responsável por explosão de Cybertruck em Las Vegas usou ChatGPT para obter informação

    Responsável por explosão de Cybertruck em Las Vegas usou ChatGPT para obter informação

    Cybertruck OpenAI

    Recentemente um Tesla Cybertruck foi usado para servir de explosão, próximo do Hotel Trump nos EUA. A investigação do incidente revelou que a explosão foi planeada pelo ex-militar Sgt. Matthew Livelsberger.

    De acordo com as autoridades, Livelsberger terá alugado o Cybertruck no Colorado, e viajou até Las Vegas no dia 31 de Dezembro de 2024. No dia 1 de Janeiro, este dirigiu o mesmo para a entrada do Trump International Hotel, com o mesmo cheio de materiais explosivos, e explodiu o mesmo – tendo colocado o termo à sua vida no processo.

    Agora, a investigação revela mais detalhes de como o ataque foi realizado. Segundo as autoridades de Las Vegas, Livelsberger terá usado o ChatGPT para obter informações para realizar e planear o mesmo, tendo usado a plataforma para obter detalhes sobre os materiais a combinar, os locais onde comprar os mesmos e outros detalhes que permitiram levar a cabo o incidente.

    Pouco depois da revelação que o ChatGPT poderia estar envolvido, a OpenAI veio confirmar que se encontra a trabalhar com as autoridades. A mesma sublinha ainda que toda a informação obtida estaria publicamente disponível na internet, e que o ChatGPT alertou o utilizador contra o uso violento e atividades ilegais.

    Por agora ainda se desconhecem detalhes concretos de como o ChatGPT terá respondido aos pedidos de Livelsberger, mas acredita-se que o mesmo terá sido usado para ajudar a misturar os ingredientes necessários para criar os explosivos caseiros.

    O ChatGPT conta com vários filtros focados em prevenir que informação potencialmente maliciosa possa ser divulgada, mas neste caso a informação recolhida não terá sido considerada como tal, tendo em conta que seria bastante dispersa e alargada para se perceber a forma como iria ser usada.

    Seja como for, a OpenAI afirma que irá trabalhar com as autoridades para investigar a situação.

  • Samsung pondera subscrição de IA… para hardware

    Samsung pondera subscrição de IA… para hardware

    smartphones da Samsung

    A Samsung encontra-se a apostar em força na Inteligência Artificial, algo que é visível pela integração da mesma nos seus dispositivos mais recentes. E ao que parece, agora a empresa pode estar a planear uma nova subscrição de IA – embora o nome possa ser algo enganador à primeira vista.

    Atualmente existem muitas plataformas de IA que, para aceder a algumas funcionalidades avançadas, oferecem um plano de subscrição pago. O ChatGPT é um exemplo disso, onde além da versão gratuita, também se encontra o ChatGPT Plus, pago, com mais funcionalidades.

    A Samsung pode estar a ponderar algo parecido, mas invés de ser focado no software, iria para o hardware. A ideia será criar um serviço de subscrição para dispositivos de IA da empresa, onde os utilizadores teriam acesso direto aos dispositivos mais recentes da marca, com acesso a funcionalidades de IA.

    Basicamente, os utilizadores teriam acesso aos dispositivos mais recentes com tecnologias de IA, como smartphones e tablets, onde ficariam com os mesmos “alugados”, mas teriam sempre os modelos mais recentes caso se mantenham na subscrição.

    Como se pode ver, o conceito não é inteiramente baseado numa subscrição para o Galaxy AI ou sobre a IA direta no software. Será algo parecido com o que surgiu em tempos em rumores, para a Apple, onde esta iria fornecer os mais recentes iPhones para quem se mantivesse na subscrição – programa que nunca veio a ser lançado.

    Por agora ainda se desconhecem detalhes de como ou onde a Samsung pretende lançar este plano, mas é bastante provável que comece primeiro pela Coreia do Sul.

  • Super Inteligência Artificial: OpenAI confiante para criar esta nova tecnologia

    Super Inteligência Artificial: OpenAI confiante para criar esta nova tecnologia

    OpenAI com cérebro digital

    A OpenAI é certamente uma das entidades com mais avanços feitos na área da Inteligência Artificial, e recentemente, o mesmo deixou a ideia do que a entidade está a pensar para o futuro numa mensagem no blog da mesma.

    Segundo este, a OpenAI encontra-se agora a focar a sua atenção para a SuperInteligência Artificial, também conhecida como ASI ou apenas superinteligência. O mesmo afirma que a OpenAI gosta dos produtos que foram lançados até agora, mas que necessita de desbloquear um “futuro glorioso” no campo da IA.

    Clarificando a ideia da superinteligência, Sam Altman afirma que a criação de tecnologias neste sentido iria acelerar consideravelmente o desenvolvimento científico, ajudando a realizar descobertas ainda mais rapidamente, que os seres humanos simplesmente não podem realizar de forma individual.

    Altman considera que a ideia de superinteligência pode parecer algo retirado de um filme de ficção cientifica, pelo menos nesta fase, mas que é algo essencial para o futuro da humanidade. Neste campo, o mesmo indica que a história humana esteve cheia de ideias que pareciam distantes, e que hoje em dia são uma realidade. Este considera que a superinteligência é um dos exemplos disso mesmo.

    É importante ter em conta que a super inteligência artificial que Altman indica vai ainda mais longe do que a IA que se conhece nos dias de hoje, onde se fornecem determinadas tarefas ou questões, e esta passa por vários sistemas para a resolver ou responder. A ASI vai ainda mais longe, dando liberdade ao sistema de realizar certas ações ou tarefas.

    Segundo Altman, a OpenAI possui atualmente o conhecimento para se avançar na construção de um sistema neste sentido, embora ainda não seja algo que esteja inteiramente “planeado”.

    Por vezes é fácil de esquecer que o ChatGPT foi lançado faz apenas dois anos, e que desde então, a IA tem vindo a avançar de forma considerável, e encontra-se mais presente no dia a dia de muitos do que era inicialmente esperado. Portanto, pensar em superinteligência, e em alvo ainda mais avançado, pode parecer algo de um futuro distante, mas a realidade é que pode vir a surgir mais cedo do que se espera – pelo menos se tivermos em conta a mensagem de Sam Altman.

  • OpenAI encontra-se a perder dinheiro com o ChatGPT Pro

    OpenAI encontra-se a perder dinheiro com o ChatGPT Pro

    ChatGPT site

    Durante o final da semana passada, Sam Altman, o CEO da OpenAI, confirmou que a empresa estaria a perder dinheiro ao oferecer o plano ChatGPT Pro – um dos mais avançados, e caros, atualmente disponíveis para o ChatGPT.

    O ChatGPT Pro encontra-se disponível por 200 dólares mensais, mas oferece um conjunto de funcionalidades mais avançadas para os utilizadores, removendo alguns dos limites que existiam com as versões anteriores do modelo.

    No entanto, de acordo com o CEO, a entidade encontra-se a perder dinheiro com este plano, porque, segundo Altman, os utilizadores encontram-se a usar o mesmo mais do que era antecipado.

    Segundo Altman, o mesmo terá escolhido diretamente o preço para este plano, na ideia de que este iria rentabilizar o ChatGPT com uma oferta mais alargada de funcionalidades. No entanto, a realidade parece o contrário, sendo que quem opta por adquirir este plano encontra-se a usar mais o sistema, ao ponto de que não é rentável.

    De relembrar que o ChatGPT Pro foi lançado no final do ano passado, permitindo acesso a uma versão mais avançada dos modelos da OpenAI, concretamente o “o1 pro”. Este plano aumenta ainda vários dos limites existentes, e inclui acesso ao criador de vídeos Sora.

    Apesar de todo o sucesso do ChatGPT e dos modelos de IA da OpenAI, a entidade ainda se encontra longe de ser rentável. Esta pode ter conseguido mais de 20 mil milhões de dólares em investimentos, mas este valor ainda fica longe de se conseguir ter lucros, com as previsões a apontarem para perdas anuais de quase 5 mil milhões de dólares.

    As estimativas apontam que, para manter todas as operações da OpenAI, a empresa esteja a dispensar mais de 700,000 dólares por dia. Isto coloca as finanças da entidade consideravelmente no negativo, apesar de todo o sucesso dos seus investimentos.

    A apontar também que, recentemente, a OpenAI também confirmou que vai necessitar de mais receitas do que aquelas que eram inicialmente previstas para desenvolver os seus modelos de IA. Isto aponta que a entidade pode vir a ter problemas futuros a nível financeiro, ao ponto de se tornar bastante complicada a gestão dos modelos de IA com os valores que se espera da mesma.

  • Apple Intelligence: tenha cuidado com o espaço de armazenamento!

    Apple Intelligence: tenha cuidado com o espaço de armazenamento!

    Apple Intelligence

    A Apple encontra-se a apostar em integrar as suas tecnologias de IA nos novos dispositivos, com a Apple Intelligence, o que fornece várias novas funcionalidades e possibilidades para os utilizadores dos dispositivos da empresa.

    No entanto, com estas novas funcionalidades de IA, também surgem alguns requisitos mais avançados. O hardware necessita de ser robusto para conseguir processar toda a informação corretamente, e além disso, existe outro requisito muitas vezes esquecido, mas que é também importante.

    Muitas das funcionalidades da IA atual funcionam na cloud, como é o caso da integração do ChatGPT na Siri. Os pedidos são feitos pelos dispositivos, e enviados para os sistemas da Apple, onde são processados e retornam para os utilizadores. Isto permite aliviar alguns dos requisitos para processamento local de dados.

    Porém, a Apple Intelligence usa também algum processamento local. Os dispositivos mais recentes da empresa contam certamente com hardware capaz de processar estes dados em larga escala, mas isso obriga a que os utilizadores tenham de ter em atenção outro requisito: o espaço disponível de armazenamento.

    Os modelos de IA local tendem a necessitar de um elevado espaço para armazenamento dos seus dados, que podem ser bastante expressivos – dependendo do modelo usado. No caso da Apple, usar a Apple Intelligence de forma local obriga a que os utilizadores tenham de ter em consideração que vão perder uma grande quantidade de armazenamento, apenas focada em guardar os dados do modelo LLM da empresa.

    Este modelo, no caso da Apple, pode atingir quase 7GB de tamanho total. Embora isto não seja problema para dispositivos com capacidades elevadas de armazenamento, para quem tenha ainda modelos do iPhone com 128 GB, ou até para quem esteja constantemente a ter problemas de espaço para guardar fotos e vídeos, pode acabar por ser algo pesado a ter em conta.

    Além disso, este valor será apenas o atual, sendo que conforme o modelo da Apple Intelligence venha a evoluir, é bastante provável que seja necessário ainda mais espaço de armazenamento, que pode dificultar a tarefa para quem tenha falta do mesmo.

    Embora as funcionalidades da Apple Intelligence possam ser desativadas, isto nem sempre é tão linear como parece. Isto porque, mesmo depois de desativado, o sistema ainda reserva uma parte do armazenamento para a mesma – que pode nunca ser “recuperada”.

    Este ponto é algo que os utilizadores, ao adquirirem um novo dispositivo, devem ter em conta. O espaço de armazenamento é muitas vezes considerado apenas para as necessidades dos utilizadores – e já se exclui espaço que é usado pelo sistema e aplicações nativas – portanto deve-se ter cada vez mais em conta na altura de escolher um novo dispositivo da Apple, sobretudo caso se pretenda usar a AI da empresa.

  • OpenAI poderia ter planos de criar robô humanoide

    OpenAI poderia ter planos de criar robô humanoide

    Robot

    A OpenAI terá recentemente avaliado a possibilidade de construir um robot humanoide, que poderia integrar algumas funcionalidades de IA no mesmo.

    Segundo o portal The Information, a OpenAI terá ponderado desenvolver um robot humanoide, que teria como objetivo ajudar os utilizadores em tarefas do dia a dia, e contando com integração direta ao ChatGPT.

    De notar que esta ideia não é propriamente recente, tendo em conta que a OpenAI conta com alguns investimentos de entidades estratégicas na área, como a Figure e 1X. Em 2021, a empresa encerrou a sua divisão de desenvolvimento de robots dedicados, mas as ideias parecem ter-se alterado desde então.

    Por agora, ainda se desconhecem detalhes sobre os planos, e se este robot será mesmo algo que a entidade pretende apostar para o futuro. No entanto, poderia ajudar a integrar novas tecnologias na empresa, e alargar a área de atuação da mesma em diferentes campos.

  • OpenAI confirma a nova geração do seu modelo o3

    OpenAI confirma a nova geração do seu modelo o3

    OpenAI logo

    Nas duas últimas semanas, a OpenAI tem vindo a revelar, de forma diária, novidades focadas para a entidade e os seus sistemas, nomeadamente para o ChatGTP. A terminar estas revelações, a empresa agora confirmou detalhes sobre o próximo modelo da mesma.

    Durante o evento transmitido no YouTube, Sam Altman, CEO da OpenAI, indicou que a entidade vai lançar no próximo ano o modelo o3. Altman indicou que não apelidou o modelo de “o2”, o nome que claramente viria a seguir ao modelo o1, como respeito para com a operadora Telefónica, que é detentora da marca “O2” para redes móveis. Este sublinha ainda que a decisão foi também tida em conta como parte da má elaboração de nomes por parte da OpenAI.

    O novo modelo o3 da OpenAI ainda não se encontra publicamente disponível para testes, portanto ainda se desconhecem quais as novidades que irão surgir no mesmo. A entidade espera começar a disponibilizar o acesso ao mesmo nas próximas semanas, inicialmente para investigadores e com várias regras de segurança aplicadas.

    A entidade confirmou ainda a existência do o3-mini, que deve chegar no final de Janeiro de 2025, e eventualmente pode vir a ser usado no ChatGPT. Este deve surgir antes mesmo do modelo o3, que está previsto para as semanas seguintes ao lançamento do o3-mini.

    Como seria de esperar, o modelo o3 espera-se que venha a oferecer um desempenho superior aos modelos existentes atualmente. Os testes revelados pela OpenAI indicam que o mesmo teve 96.7% de taxa de acerto nos benchmarks realizados pela empresa – para comparação, nos mesmos testes, o o1 obteve 83.3%.

    Na realidade, a OpenAI afirma que o novo modelo teve um resultado tão bom que a entidade teve mesmo de procurar novos desafios para o mesmo, e de forma a avaliar o desempenho o melhor possível. Claramente o o3 conta com um desempenho e qualidade que podem ficar consideravelmente acima do que a OpenAI lançou até agora.

    Já o o3-mini deve fornecer igualmente vantagens face ao modelo o1, nomeadamente na realização de tarefas com menos recursos, sendo mais eficiente, e trazendo também as melhorias de desempenho – equiparado ao o1 do modelo atual.

    Como referido anteriormente, o o3-mini deve ser publicamente disponibilizado antes do modelo o3, já no começo de 2025.

  • OpenAI lança nova atualização para ChatGPT no macOS

    OpenAI lança nova atualização para ChatGPT no macOS

    ChatGPT modo avançado de voz no macOS

    A OpenAI confirmou ter lançado uma nova atualização para a sua app no macOS, que vai trazer ainda mais funcionalidades para a mesma. A nova versão da app permite aos utilizadores usarem o Modo avançado de voz nas aplicações existentes no sistema – basicamente dando suporte ao modelo da OpenAI para analisar os conteúdos das apps.

    A OpenAI refere que esta novidade pode ajudar consideravelmente em várias situações, dando como exemplo o Terminal do sistema, onde o ChatGPT pode analisar os conteúdos apresentados e fornecer indicações do mesmo.

    Outra novidade encontra-se na possibilidade dos utilizadores pesquisarem diretamente nas conversas, para encontrarem rapidamente certos termos e frases. A atualização conta ainda com o suporte para ainda mais aplicações dentro do macOS, entre as quais:

    • Apple Notes
    • Notion
    • TextEdit
    • Quip
    • Xcode
    • VS Code
    • Jetbrains
    • TextEdit
    • Terminal
    • iTerm
    • Warp
    • Prompt

    Para finalizar, esta versão conta ainda com várias correções de bugs e falhas, que foram sendo identificadas, e deve melhorar a experiência dos utilizadores em geral com a mesma. Foram corrigidos vários bugs identificados durante as últimas semanas, e que poderiam afetar certas funcionalidades da mesma dentro do macOS.

  • OpenAI confirma os novos ChatGPT Projects

    OpenAI confirma os novos ChatGPT Projects

    ChatGPT voice

    A OpenAI encontra-se a revelar algumas novidades para a sua plataforma do ChatGPT, como parte de um evento de 12 dias onde serão reveladas algumas das novidades da empresa para a plataforma. Por entre estas encontra-se agora o ChatGPT Projects, que pretende ajudar os utilizadores a organizarem as suas conversas com o sistema de IA.

    Com o ChatGPT Projects, os utilizadores podem organizar as conversas realizadas com o ChatGPT, incluindo as instruções usadas, ficheiros enviados e outros conteúdos, num grupo, para mais rapidamente acederem à informação conforme seja necessário.

    A ideia será ajudar os utilizadores a rapidamente terem uma forma de organizar as suas conversas dentro do ChatGPT, separando as mesmas por diferentes projetos, e colocando cada tema dentro de uma “bolha”. No futuro, caso seja necessário, pode-se voltar a essa conversa para obter ainda mais informação – sem que se perca no meio de outros conteúdos para a qual a plataforma tenha sido usada.

    Os utilizadores podem usar o ChatGPT Projects diretamente via a web, ou através das aplicações dedicadas da OpenAI para desktop. O suporte para as aplicações em dispositivos móveis e para macOS deve chegar durante as próximas semanas.

    Embora o ChatGPT Projects venha a ficar disponível para todos os utilizadores, será primeiro fornecido para os utilizadores do ChatGPT Plus, Pro e Teams. Eventualmente deve chegar também a contas Enterprise e Edu, além das contas gratuitas do ChatGPT.

    De momento, a funcionalidade apenas se encontra disponível quando o modelo GPT-4o se encontra em uso. Quando se usa o modelo o1, e pretenda usar esta nova função, as conversas serão automaticamente convertidas para o modelo GPT-4o.

    Esta novidade surge na mesma altura em que a OpenAI também confirmou que o ChatGPT iria começar a receber suporte para a interpretação de vídeo e partilha de ecrã através da funcionalidade de Advanced Voice. Estas novidades fazem parte das melhorias da plataforma para o ChatGPT, que estão a ser reveladas em fase nesta altura final do ano.

  • ChatGPT recebe suporte a vídeo e partilha de ecrã no modo avançado de voz

    ChatGPT recebe suporte a vídeo e partilha de ecrã no modo avançado de voz

    ChatGPT novidades natal 2024

    Em maio, a OpenAI confirmou que o ChatGPT iria ter a capacidade de compreender conteúdos de vídeo, adaptando-se para recolher mais informações deste formato. Agora, a capacidade de interpretar vídeo chega também a um dos modos do sistema.

    A OpenAI confirmou que a aplicação do ChatGPT terá brevemente a capacidade de interpretar vídeo, imagens e até a captura de ecrã dos dispositivos dos utilizadores, de forma a fornecer um contexto adicional para as questões. Esta novidade irá ficar disponível no ChatGPT para Android e iOS, para utilizadores que tenham aceso ao Advanced Voice.

    Com esta novidade, o ChatGPT é agora capaz de ver, ouvir e falar em tempo real, dando ainda mais contexto para as questões colocadas pelos utilizadores, e aumentando ainda mais as capacidades do mesmo.

    Estas novas funcionalidades devem ficar disponíveis para os utilizadores do ChatGPT Plus, Pro e Teams durante a próxima semana, mas infelizmente os utilizadores na União Europeia ainda se encontram fora do lançamento – possivelmente tendo em conta as regras mais apertadas a nível da privacidade.

    Os utilizadores de contas ChatGPT Enterprise e Edu devem receber esta novidade durante o ano de 2025. De notar que o suporte à interpretação de vídeo e da partilha de ecrã encontra-se limitada a uso diário, que terá como base o plano que cada utilizador tenha.

    Além desta novidade, para celebrar a época do Natal, a OpenAI confirmou ainda que o sistema deve receber em breve a nova voz do Pai Natal. Esta deve ficar disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, independentemente do plano onde se encontrem.

    Para usar a voz do Pai Natal, ao iniciar um modo Avançado de conversa de voz, basta carregar no ícone de um floco de neve, que surge na zona das configurações da app. Isto deve ativar o modo de voz “Santa” – embora nos testes realizados pelo TugaTech, a voz apresente ainda algumas falhas, possivelmente devido ao elevado volume de acessos a serem realizados na plataforma.

  • Microsoft e OpenAI confirmam suporte à Institutional Data Initiative

    Microsoft e OpenAI confirmam suporte à Institutional Data Initiative

    Institutional Data Initiative (IDI)

    A Harvard Law School Library confirmou hoje o lançamento da Institutional Data Initiative, uma iniciativa de investigação, focada em criar um projeto conjunto com bibliotecas, museus e agências governamentais, de forma a recolher coleções de dados importantes. Estes dados podem depois ser usados para diferentes fins, incluindo o treino de modelos de IA no futuro.

    A pensar no interesse em IA, a Microsoft e a OpenAI foram das primeiras entidades a confirmar a sua participação nesta iniciativa. Ambas as entidades confirmaram que vão suportar o projeto, e ajudar no seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que poderão usar os resultados do mesmo para melhorar as suas respetivas plataformas de IA, com o treino dos modelos de IA.

    O projeto vai começar por recolher uma coleção de mais de 1 milhão de livros em domínio público da biblioteca de Harvard, juntando-se ainda a outros conteúdos recolhidos de diferentes bibliotecas nacionais e que se encontram publicamente disponíveis.

    Obviamente, os planos da Microsoft e da OpenAI passam por começar também, no futuro, a usar os dados recolhidos por este projeto para ajudar a treinar os modelos de IA das respetivas empresas, melhorando assim as capacidades das plataformas do ChatGPT e Copilot.

    Apesar disso, o projete tende a ser aberto para qualquer interessado em ajudar no seu desenvolvimento, bem como usar os dados recolhidos. Como tal, é bastante provável que outras entidades venham a interagir com o mesmo no futuro.

  • Apple lança nova atualização para iOS, iPadOS e macOS Sequoia

    Apple lança nova atualização para iOS, iPadOS e macOS Sequoia

    Apple logo em preto

    A Apple acaba de confirmar a nova versão dos seus sistemas iOS 18.2, iPadOS 18.2 e macOS Sequoia 15.2, sendo que a grande novidade desta versão encontra-se na integração de ainda mais funcionalidades do Apple Intelligence.

    As novas versões dos sistemas da Apple integram várias novidades focadas em usar a IA da Apple, para ajudar os utilizadores nas tarefas do dia a dia. Ao mesmo tempo, aproximam ainda mais a ideia da Apple de integrar estas funções em ainda mais dispositivos, e junto de ainda mais utilizadores.

    apple intelligence

    Estas atualizações integram o novo Image Playground, que permite aos utilizadores rapidamente criarem imagens a partir de descrições de texto, bem como o Genmoji, para rapidamente criar emojis personalizados. Foram ainda feitas melhorias nas ferramentas de escrita, para ajudar os utilizadores a rapidamente escreverem textos nas suas aplicações.

    genmoji da apple

    Além disso, esta atualização melhora ainda a integração do ChatGPT com a Siri, permitindo abranger ainda mais tarefas que podem ser realizadas usando a plataforma e modelos de IA da OpenAI – sem que os utilizadores tenham de usar diretamente o ChatGPT ou criar sequer uma conta na plataforma.

    De notar que ainda existem muitas funcionalidades da Apple Intelligence que estão previstas de chegar apenas em futuras atualizações dos sistemas da Apple, portanto ainda vai demorar algum tempo para que os planos de IA da Apple realmente se tornem uma realidade.

  • OpenAI revela novo Canvas para o ChatGPT

    OpenAI revela novo Canvas para o ChatGPT

    ChatGPT site da plataforma

    A OpenAI confirmou a chegada do novo Canvas, a ferramenta integrada no ChatGPT, que vai ficar acessível para todos os utilizadores da plataforma.

    O Canvas permite que os utilizadores tenham acesso a um conjunto de novas ferramentas, para ajudar a melhorar as interações com o ChatGPT. Um dos exemplos encontra-se na capacidade de usar o Canva para escrever pedaços de código fonte, que podem depois ser executados diretamente no ChatGPT, como código Python.

    Além disso, o Canvas permite ainda a integração com  os GPTs personalizados, aumentando ainda mais as suas capacidades, e ajudando os utilizadores a realizarem as mais variadas tarefas.

    Além disso, este sistema permite ainda que os utilizadores possam realizar colaboração em tempo real entre si, ajustando as respostas do ChatGPT em conformidade com o pretendido.

    Esta novidade surge na mesma altura em que a OpenAI também confirmou a chegada do seu novo plano ChatGPT Pro, com acesso a ainda mais funcionalidades do sistema, e a introdução do seu criador de vídeos por IA, Sora.

  • Grok da xAI está agora disponível gratuitamente

    Grok da xAI está agora disponível gratuitamente

    Grok

    Elon Musk tem vindo a desenvolver o Grok, um rival do ChatGPT integrado com a X, mas até agora o mesmo estava disponível apenas para utilizadores de contas Premium (pagas).

    No entanto, a plataforma parece estar a realizar alguns testes, permitindo que utilizadores com contas gratuitas da X possam ter também acesso ao Grok – de forma limitada. Vários utilizadores encontram-se a confirmar que o Grok encontra-se agora disponível de forma gratuita, permitindo o envio de até 10 mensagens a cada duas horas.

    De relembrar que a xAI lançou o Grok o ano passado, inicialmente como um rival do ChatGPT focado no humor, mas o mesmo estaria limitado apenas para utilizadores nos planos mais caros da X Premium. Em Agosto deste ano, a xAI lançou funcionalidades de criação de imagens, que foram também algo de críticas devido a não ter propriamente filtros para os conteúdos criados pelo sistema.

    grok xAI

    De momento, o acesso gratuito ao Grok ainda parece encontrar-se limitado, portanto nem todas as contas podem ter o acesso imediato. Espera-se que venha a alargar-se para mais contas em breve.

    Por agora ainda não existe uma confirmação oficial da  X ou da xAI sobre a mudança, nem mesmo diretamente por Elon Musk na sua conta pessoal.

  • OpenAI revela modelo o1 final e novo plano ChatGPT Pro

    OpenAI revela modelo o1 final e novo plano ChatGPT Pro

    site da openai

    A OpenAI encontra-se a lançar algumas novidades para o ChatGPT, que podem vir a ser focadas para quem pretenda tirar o máximo de partido dos modelos de IA da empresa.

    Para começar, a OpenAI confirmou que o seu modelo o1 encontra-se agora fora da fase “preview”, onde estaria ainda em testes dentro do ChatGPT. O modelo o1 oferece respostas mais rápidas, além de ter uma maior capacidade de processamento de dados, e de razão para as questões colocadas. Este é particularmente focado para tarefas de programação, matemática e escrita.

    Uma das grandes novidades deste modelo encontra-se na capacidade de processar uploads de imagens, podendo usar as mesmas para processamento de dados e para fornecer respostas mais consistentes sobre o que é apresentado.

    Segundo a OpenAI, o modelo o1 reduz em 34% os erros de questões complexas que são apresentadas ao mesmo, tendo como base os testes realizados durante a fase de testes ao modelo. O acesso a este modelo encontra-se desde já disponível para utilizadores Plus e Teams.

    No entanto, esta não é a única novidade na plataforma da empresa. A OpenAI também confirmou o lançamento do novo plano ChatGPT Pro, que por 200 dólares mensais, permite o acesso a ainda mais funcionalidades e prioridade dentro do modelo o1 no ChatGPT. Os utilizadores podem ter acesso ilimitado ao modelo e a todas as suas capacidades, fornecendo respostas ainda mais complexas para as questões apresentadas.

    Estas novidades surgem numa altura em que a OpenAI também se encontra a preparar para mover do seu estatuto de empresa sem fins lucrativos para uma entidade regular, o que pode trazer mudanças na forma como esta processa os seus serviços. Esta transição deve ser concluída durante os próximos meses.

  • Pesquisa da Google vai mudar drasticamente em 2025

    Pesquisa da Google vai mudar drasticamente em 2025

    Google logo

    A Google encontra-se em tempos de mudança, sobretudo com cada vez mais apostas em pesquisas por IA, e isso parece ser algo que a própria empresa está ciente. Durante uma recente entrevista ao podcast ‘DealBook Summit’, do New York Times, o CEO da empresa veio confirmar algumas ideias para o futuro.

    Sundar Pichai, CEO da Google, veio confirmar que a Google vai alterar drasticamente a forma de realizar pesquisas para o próximo ano. O mesmo indica que as pesquisas agora procuram responder a questões complexas, e que existe uma forte inovação pela frente com cada vez mais o uso de IA. A pensar nisso, o mesmo indica que a Google encontra-se numa das fases iniciais da mudança, e que estas podem começar a ser vistas já para 2025.

    O mesmo indica que existem mudanças profundas que podem vir a surgir durante o próximo ano, na forma como os utilizadores realizam as suas pesquisas online e como podem obter informação das mesmas. Em parte, algumas das mudanças podem vir a ser focadas em cada vez mais uso de IA para tal – algo que a Google já se encontra a testar.

    Ao mesmo tempo, Pichai deixou também um comentário sobre uma mensagem do CEO da Microsoft, Satya Nadella, que faz alguns meses indicou que a Google deveria estar na frente da corrida da IA – deixando a ideia de que a Google ficou parada no tempo enquanto outras empresas apostaram em IA.

    Pichai indica que gostaria de fazer uma comparação direta entre os modelos de IA da Google e da Microsoft, afirmando ainda que a Microsoft encontra-se a fazer vasto uso de modelos de outras empresas invés de algo verdadeiramente seu – em parte derivado da parceria da Microsoft com a OpenAI, os criadores do ChatGPT e dos modelos de IA GPT.

    De relembrar que a Google tem vindo a apostar em força na IA, integrando o Gemini em cada vez mais das suas plataformas. Espera-se que nos próximos tempos essa integração seja ainda mais forte, o que pode estar na origem da ideia de que vão surgir mudanças profundas na forma como se realiza pesquisas pela internet, e mais concretamente, pelas pesquisas da Google.

  • ChatGPT conta com mais de 300 milhões de utilizadores por semana

    ChatGPT conta com mais de 300 milhões de utilizadores por semana

    ChatGPT site

    Não existe como negar que o ChatGPT veio para ficar, sendo uma das plataformas de IA mais reconhecidas do mercado. E recentemente, a OpenAI vaio revelar alguns dados sobre a quantidade de pessoas que realmente usam a plataforma.

    Durante um recente evento, Sam Altman, CEO da OpenAI, confirmou que o ChatGPT é usado semanalmente por mais de 300 milhões de utilizadores. Esta é uma nova marca para a plataforma de IA, que ultrapassa os recordes anteriores da mesma – e é sem dúvida das mais usadas a nível global.

    Em agosto deste ano, o último período de onde existem dados, a OpenAI indicava que o ChatGPT era usado por 200 milhões de utilizadores semanalmente, portanto este aumento é também bastante expressivo.

    Altman afirma ainda que o ChatGPT é uma das plataformas mais populares da empresa, e que todos os dias são enviadas mais de mil milhões de mensagens para a plataforma. Isto colocam-na bastante à frente das suas rivais, e também é considerada por muitos como uma das mais avançadas no mercado.

    Ao mesmo tempo, a plataforma do ChatGPT tem vindo a receber várias novidades, que podem ter atraído ainda mais utilizadores para a mesma. A OpenAI tem confirmado várias novidades para o serviço, que não apenas melhoram as suas capacidades, mas também fornecem novos interesses para os utilizadores que pretendam aceder ao mesmo.

    É possível que a OpenAI revele o seu próximo modelo de IA durante o ano de 2025, marcando ainda mais uma evolução para a tecnologia, e colocando a OpenAI na liderança do mercado da IA. De relembrar que, segundo alguns rumores, a tecnologia poderia ser revelada ainda durante o mês de Dezembro, mas Altman veio negar os rumores.

  • “ChatGPT” nacional vai custar 5.5 milhões de euros

    “ChatGPT” nacional vai custar 5.5 milhões de euros

    GPT nacional

    Portugal encontra-se a preparar para ter o seu próprio ChatGPT, apelidado de “Amália”. Este vai ser o primeiro projeto lançado como parte da Agenda Nacional de Inteligência Artificial, que deverá ser inteiramente apresentada durante o primeiro trimestre de 2025.

    De acordo com o jornal ECO, espera-se que o ChatGPT nacional venha a custar 5.5 milhões de euros, sendo este valor financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Estima-se que o modelo venha a encontrar-se desenvolvido até ao final do segundo trimestre de 2026.

    O “Amália” possui um desenvolvimento previsto de 18 meses, e o investimento inicial de 5.5 milhões de euros será usado para avançar no seu desenvolvimento durante esta fase. A este valor acresce ainda o investimento já realizado para a melhoria das infraestruturas e dos sistemas que irão usar o modelo LLM.

    O governo aponta ainda que o financiamento é inteiramente assegurado pelo PRR, e que será desenvolvido apenas por entidades públicas. O investimento será também destinado apenas às entidades que estão envolvidas no desenvolvimento do sistema.

    De relembrar que o projeto da “Amália” foi confirmado por Luis Montenegro durante o evento da Web Summit, com arranque no primeiro trimestre de 2025.

  • ChatGPT pode vir a integrar publicidade no futuro

    ChatGPT pode vir a integrar publicidade no futuro

    OpenAI logo

    O ChatGPT possui certamente as suas variantes pagas, que são a principal fonte de receita atualmente para a entidade. Apesar disso, o mesmo ainda fornece a sua versão gratuita, que qualquer um pode usar livremente – com algumas limitações.

    No entanto, como forma de aumentar as receitas futuras, a OpenAI pode vir a começar a testar a integração de publicidade diretamente no ChatGPT. Embora os planos ainda sejam apenas uma ideia, a possibilidade foi recentemente confirmada por Sarah Friar, CFO da OpenAI.

    Segundo a executiva, a OpenAI encontra-se a analisar a possibilidade de vir a incluir publicidade dentro do ChatGPT, de forma a aumentar as receitas da plataforma com quem usa o sistema gratuitamente. Esta publicidade, muito possivelmente, será focada apenas para quem usa a versão gratuita do ChatGPT.

    Em entrevista ao Financial Times, Friar afirma que ainda não existe nenhum plano concreto para aplicar a publicidade. No entanto, essa ideia encontra-se em cima da mesa, e pode realmente avançar no futuro como uma forma de rendimento adicional para a entidade.

    A executiva apontou ainda que a ideia poderia ser trabalhada por Kevin Weil, atual CPO da OpenAI, e que antes trabalhou nas divisões de publicidade do Instagram. O mesmo terá conhecimentos para aplicar essa publicidade, caso eventualmente venha a ser necessário.

    A OpenIA também contratou recentemente Shivakumar Venkataraman, que anteriormente trabalhava na divisão de publicidade da Google. As mudanças internas da empresa apontam que a publicidade dentro do ChatGPT é realmente uma possibilidade futura, mas para já nada concreto parece estar a avançar.

    A OpenAI atualmente apenas financia as suas atividades via as subscrições pagas do ChatGPT, e pela sua API, permitindo aos programadores integrarem a IA nas suas criações. No entanto, muitos dos utilizadores do ChatGPT usam a plataforma com a versão gratuita, sem pagarem pelos planos extra – o que pode ser um problema a longo prazo para a entidade, tendo em conta os custos igualmente avultados do desenvolvimento e manutenção dos sistemas de IA.

  • Grupo de imprensa do Canadá processa OpenAI por violação de direitos de autor

    Grupo de imprensa do Canadá processa OpenAI por violação de direitos de autor

    Chat de IA

    Uma coligação de entidades de notícias no Canadá encontra-se a avançar com um processo nos tribunais contra a OpenAI, por alegadamente a empresa ter violado os direitos de autor com a ferramenta do ChatGPT.

    As entidades acusam a OpenAI de lucrar com o trabalho realizado pelas entidades, sem autorização, via o ChatGPT, recolhendo a informação para treino dos seus modelos de IA. O grupo integra nomes como o CBC/Radio-Canada, Postmedia, Metroland, Toronto Star, Globe and Mail e a The Canadian Press, entre outros.

    Estas entidades pretendem agora que a OpenAI seja punida pelas suas atividades e pelos danos causados às mesmas, bem como o pagamento de todos os lucros que foram originados pelo ChatGPT derivado dos trabalhos das mesmas. Estas pretendem ainda a garantia que o ChatGPT não irá recolher mais informação para o treino dos modelos de IA.

    Em comunicado, o grupo afirma que “A OpenAI viola regularmente os direitos de autor e os termos de utilização online ao recolher grandes quantidades de conteúdo dos media canadianos para ajudar a desenvolver os seus produtos, como o ChatGPT”. É ainda referido que “A OpenAI está a capitalizar e a lucrar com a utilização deste conteúdo, sem obter permissão ou compensar os proprietários do conteúdo.”

    Em resposta a estas acusações, a OpenAI afirma que possui meios para as entidades removerem conteúdo usado para treino dos modelos de IA, bem como aplicarem medidas para bloquear o acesso dos bots aos mesmos. Existem ainda indicações das várias parcerias realizadas entre a OpenAI e várias empresas de notícias, de forma a usar a informação num formato justo para todos.

    “Centenas de milhões de pessoas em todo o mundo confiam no ChatGPT para melhorar as suas vidas diárias, inspirar criatividade e resolver problemas difíceis”, escreveu um porta-voz da OpenAI. “Os nossos modelos são formados em dados disponíveis publicamente, baseados no uso justo e nos princípios internacionais de direitos de autor relacionados que são justos para os criadores e apoiam a inovação. Colaboramos estreitamente com os editores de notícias, incluindo na exibição, atribuição e ligações para o seu conteúdo na pesquisa ChatGPT, e oferecemos-lhes formas fáceis de cancelar, caso assim o desejem.”

    Foram ainda deixadas críticas ao novo sistema de pesquisa do ChatGPT, o SearchGPT, que a OpenAI lançou recentemente. As entidades acusam a empresa de usar este sistema como forma de recolher ainda mais informação para treino dos modelos de IA, porém, a OpenAI afirma que o SearchGPT não usa a informação recolhida para treino do ChatGPT.

    Esta é apenas a mais recente entidade a voltar-se contra a OpenAI, alegando uma recolha massiva de informação, sem autorização, para o treino dos seus modelos de IA no final.

  • LinkedIn possui um problema com publicações inteiramente criadas por IA

    LinkedIn possui um problema com publicações inteiramente criadas por IA

    LinkedIn no teclado

    Com os avanços feitos a nível da IA, não é de estranhar que cada vez mais destes conteúdos venham a surgir pela internet. Hoje em dia não é complicado de encontrar, e criar, virtualmente qualquer conteúdo que se pretenda com IA.

    No entanto, se existe um lugar onde isso pode ser bastante visível é certamente no LinkedIn. A plataforma social da Microsoft é usada diariamente por milhares de utilizadores, com foco em trabalho e produtividade, e algumas das publicações deixadas na mesma acabam até por se tornar virais. No entanto, uma elevada percentagem destes conteúdos podem nada mais ser do que artigos feitos por IA.

    O LinkedIn, tal como muitas outras plataformas, tem vindo a adotar a IA como parte das suas ofertas. Os utilizadores do LinkedIn Premium podem mesmo usar a IA direta da plataforma, na altura da criação dos seus conteúdos na rede.

    No entanto, os dados demonstram que existe uma grande percentagem de conteúdos na plataforma que nada mais são do que artigos criados por IA, com o objetivo de chamarem à atenção e aumentarem a interação.

    Os dados analisados pelo portal WIRED, e analisados pela Originality AI, indicam que 54% dos conteúdos em Inglês enviados para o LinkedIn, e que chegam a tornar-se virais, foram muito possivelmente escritos por IA. Estes dados podem ser complicados de identificar, porque como a plataforma possui um formato mais profissional, muitas vezes com conversas formais, pode ser complicado de separar conteúdos criados por IA dos reais.

    A Originality analisou uma amostra de 8.795 publicações públicas do LinkedIn com mais de 100 palavras, publicadas de janeiro de 2018 a outubro de 2024. Nos primeiros anos, a utilização de ferramentas de escrita de IA no LinkedIn foi insignificante. Um grande aumento ocorreu no início de 2023. “O aumento aconteceu quando o ChatGPT foi lançado”, disse o CEO da Originality, Jon Gillham. Nesta altura, a Originality descobriu que o número de publicações prováveis ​​geradas por IA tinha aumentado 189%; desde então, estabilizou.

    O LinkedIn afirma que não monitoriza os conteúdos que foram ou não criados por IA, mas que aplica medidas para limitar a visibilidade de conteúdos de baixa qualidade, ou que tenham apenas como objetivo obter atenção e interações.

    Embora o LinkedIn tenha crescido como uma plataforma focada para encontrar novas oportunidades de trabalho, e de manter o contacto dentro de uma empresa, ao longo dos anos, esta tem vindo a evoluir de forma considerável, tanto que existem muitos influenciadores que agora usam a plataforma no dia a dia – e aproveitam a IA para criarem os seus próprios conteúdos “virais”.

    Muitos dos criadores usam as ferramentas de IA para ajudar na criação dos conteúdos finais, enquanto outros usam inteiramente estas plataformas para a criação completa dos novos artigos e publicações no LinkedIn.

    Obviamente, isto levanta igualmente questões sobre o uso de IA para a criação de conteúdos, tendo em conta que a tecnologia pode ajudar para a criação dos mesmos, mas ao mesmo tempo deve ser feito numa forma correta, para evitar que conteúdos criadores inteiramente por IA sejam apenas o foco.

  • OpenAI pode estar a trabalhar em rival do Google Chrome

    OpenAI pode estar a trabalhar em rival do Google Chrome

    OpenAI em navegador

    A OpenAI tem vindo a focar-se em alguns novos serviços para integrar com o ChatGPT, e recentemente, a entidade confirmou um possível rival do Google, com a chegada do SearchGPT.

    Mas, ao que parece, essa pode não ser a única ideia da OpenAI para enfrentar a gigante da tecnologia. Os rumores mais recentes apontam que a OpenAI pode estar a desenvolver um novo navegador, que iria competir diretamente com o Google Chrome, ao mesmo tempo que integrava várias funcionalidades focadas em IA.

    De acordo com o portal The Information, a OpenAI estaria a analisar a possibilidade de lançar um navegador dedicado, que iria competir diretamente com o Google Chrome, e poderia integrar várias funcionalidades do ChatGPT no mesmo.

    A entidade terá já entrado em contacto com vários grupos de programadores e empresas, nomeadamente com a Eventbrite, Redfin, Priceline e Condé Nast. A ideia será desenvolver um navegador dedicado que integra as funções de IA, para ajudar os utilizadores na navegação do dia a dia.

    Além disso, isto iria permitir à OpenAI integrar ainda mais os seus serviços com um grupo mais alargado de utilizadores, e fornecer algumas funcionalidades adicionais para o que já existe atualmente nas plataformas da empresa. Por exemplo, o SearchGPT poderia ser o motor de pesquisa padrão, e o ChatGPT seria integrado como um “assistente” do navegador.

    Embora os detalhes sobre este navegador ainda sejam desconhecidos, os rumores indicam que algumas versões de teste podem já encontrar-se em desenvolvimento interno. A altura dos rumores é também bastante apropriada, pois surge numa altura em que a Google se encontra a ser apertada pelas autoridades dos EUA para a venda da sua participação no Chrome.

  • iOS 18.2 Beta 4 encontra-se agora disponível para programadores

    iOS 18.2 Beta 4 encontra-se agora disponível para programadores

    iOS 18.2

    A Apple encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o iOS, focada para programadores, que aproxima-se ainda mais da ideia da empresa para integrar novas funções baseadas em IA.

    O quarto beta do iOS 18.2 encontra-se agora disponível para programadores, trazendo consigo várias melhorias e novidades. Para começar, os utilizadores contam agora com integração do ChatGPT no sistema, que pode ser usado sem necessidade de uma conta da OpenAI configurada.

    Esta versão introduz também o Genmoji, que permite usar a IA para rapidamente criar emojis personalizados com base em diferentes reações. O Image Playground também começa a ficar disponível, permitindo criar imagens de desenhos e ilustrações usando a Apple Intelligence.

    Ainda dentro deste, encontra-se também o Image Wand, que permite criar imagens por IA através das Notas deixadas no sistema.

    Foram ainda realizadas algumas mudanças a nível das aplicações nativas do sistema, com a app de email a receber novas categorias, e a capacidade de se subscrever ao ChatGPT Plus diretamente das definições do sistema.

    Por agora, a nova atualização apenas se encontra disponível para programadores com contas da Apple, mas brevemente deve chegar aos utilizadores em geral via a versão Beta pública.

  • OpenAI revela modelo atualizado do GPT-4o

    OpenAI revela modelo atualizado do GPT-4o

    OpenAI site com ChatGPT Plus em destaque

    A OpenAI continua a inovar a nível das tecnologias de Inteligência Artificial, e para manter a sua posição, a entidade revelou agora o seu novo modelo atualizado do GPT-4o. Esta nova atualização do modelo traz consigo algumas melhorias notáveis para o mesmo.

    De acordo com a OpenAI, a atualização vai permitir que o modelo de IA tenha a capacidade de manter uma conversa mais fluida e natural, além de cativante, bem como terá novas capacidades para interpretar os conteúdos e as questões colocadas.

    A entidade afirma ainda que o modelo encontra-se agora melhor a interpretar os conteúdos enviados para a plataforma, e a usar essa informação para fornecer os dados mais detalhados e completos possíveis.

    Esta nova atualização deve já encontrar-se disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, e para os programadores, vai encontrar-se sobre os nomes gpt-4o-2024-11-20 (API) e chatgpt-4o-latest (API). Ambos contam com uma janela de contexto de 128,000 tokens, e um máximo de 16384 tokens de saída.

    Em ambos os casos os modelos encontram-se treinados com informação diretamente acessível até Outubro de 2023, embora as capacidades do modelo possam englobar também dados mais recentes, através da análise de conteúdos diretamente pela web.

    Espera-se que a OpenAI continue a melhorar os seus modelos para o futuro, ao mesmo tempo que a entidade continua o seu processo de transição de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa comercial – algo que se acredita estar concluído em 2025.

  • Elon Musk envolve a Microsoft em caso contra a OpenAI

    Elon Musk envolve a Microsoft em caso contra a OpenAI

    OpenAI website em smartphone

    O dono da X, Elon Musk, deixou novas acusações contra outras empresas no mercado, e desta vez o alvo parece ser a Microsoft. No seu caso em tribunal contra a OpenAI, dona do ChatGPT, Musk envolveu agora a Microsoft no mesmo, citando a empresa como um exemplo de possíveis práticas anticompetitivas no mercado.

    Elon Musk acusa a Microsoft, que é atualmente uma das maiores investidoras na OpenAI, de tentar promover um monopólio ilegal no setor da IA generativa, com o objetivo de prejudicar as plataformas rivais no mercado.

    O caso começou com Musk a acusar a OpenAI das suas práticas, passando de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa com capacidade de criar largos lucros e de se tornar uma entidade comercial – processo que se aponta estar concluído para 2025.

    Face às novas acusações de Musk, a OpenAI deixa ainda mais críticas ao processo. A empresa detentora do ChatGPT afirma que as novas declarações não possuem fundamento e são ainda mais exageradas do que as originais.

    A Microsoft encontra-se citada no documento devido à sua relação de investidora da OpenAI, sendo que atualmente é conhecido que a empresa é uma das maiores investidoras iniciais nas tecnologias do ChatGPT.

    De relembrar que o caso de Musk contra a OpenAI foi criado em março de 2024, sendo que é apenas uma das duas ações do empresário contra a sua antiga empresa. No segundo caso nos tribunais, Elon Musk acusa Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, de manipulação.

    É importante relembrar que Elon Musk foi um investidor inicial da OpenAI, e ajudou mesmo a fundar a empresa em 2015, juntamente com Sam Altman. O mesmo saiu da entidade depois de confusões com os restantes investidores e divisões de ideias sobre os planos para o futuro.

    Desde que a OpenAI começou a ganhar nome no mercado da IA, Musk tem vindo a deixar duras críticas contra a entidade, tanto que criou mesmo a sua plataforma rival, a xAI.

  • Gemini recebe novo sistema de “memória” para conversas

    Gemini recebe novo sistema de “memória” para conversas

    Gemini com cérebro

    A Google tem vindo a integrar algumas novidades no Gemini, e durante o dia de hoje, foi confirmada mais uma que vai começar a chegar aos utilizadores.

    O Gemini vai começar a receber um sistema de “memória”, que permite aos utilizadores guardarem informação que irá persistir no sistema. Desta forma, o Gemini pode usar essa informação entre conversas diferentes, e para moldar os dados apresentados.

    Por exemplo, o sistema pode ser usado para fornecer indicações de como se pretenda que as respostas sejam fornecidas, ou como estas devem ser processadas. Desta forma, a configuração é aplicada em todas as novas conversas, tendo em conta que fica na memória do Gemini.

    gemini com memória

    Esta funcionalidade é algo que já existe no ChatGPT da OpenAI, portanto fará sentido que a Google agora comece a integrar a mesma também para o Gemini. De acordo com a mensagem atualmente no site da plataforma, a função de memória apenas parece encontrar-se disponível em inglês, mas eventualmente deverá ficar acessível para outros idiomas.

    Conforme as conversas, o Gemini pode ainda registar algumas entradas na memória para o futuro, caso considere importante. Obviamente, os utilizadores podem sempre eliminar as memórias ou desativar o sistema por completo.