Categoria: ChatGPT

  • Vários jornais nos EUA processam OpenAI e Microsoft por violação de direitos de autor

    Vários jornais nos EUA processam OpenAI e Microsoft por violação de direitos de autor

    Vários jornais nos EUA processam OpenAI e Microsoft por violação de direitos de autor

    Um grupo de jornais norte-americanos encontram-se a processar a OpenAI e a Microsoft, derivado das ferramentas de IA nas respetivas empresas.

    O grupo, composto por jornais como o New York Daily News e o Chicago Tribune, acusam a OpenAI e Microsoft de usar ilegalmente os conteúdos dos mesmos para treino dos modelos de IA generativa.

    No total, oito jornais da MediaNews Group acusam tanto a OpenAI, com o ChatGPT, como a Microsoft, com o Copilot, de usarem os seus conteúdos sem autorização para treinar os modelos de IA correspondentes às ferramentas de IA generativa, com milhares de conteúdos alegadamente retirados das suas plataformas.

    Esta medida surge depois de outras entidades, como o New York Times, terem também avançado com um caso similar nos tribunais. Em base encontra-se a forma como as empresas encontram-se a recolher os dados das plataformas, para treino da IA generativa, sem que os criadores dos conteúdos e jornalistas sejam retribuídos por tal.

    Um dos advogados da MediaNews afirma mesmo que o sucesso da OpenAI encontra-se assente apenas no trabalho desenvolvido por terceiros, sem que a empresa reconheça ou recompense os mesmos. A defesa destas entidades acusa a OpenAI e Microsoft de recolherem livremente conteúdos sem considerarem qualquer acordo para o uso dos mesmos – e pensando que podem realizar essa tarefa livremente.

    A acusação aponta ainda como prova o facto de as ferramentas de IA generativa das duas empresas apresentarem resultados idênticos aos conteúdos originais publicados pelas fontes, entre os quais vários jornais e sites de notícias, sem alteração, mas também sem indicarem a fonte da informação apresentada.

    Ao tribunal, o grupo das entidades de notícias pretendem ser indemnizadas pela atividade realizada, bem como que sejam aplicadas medidas para evitar que a OpenAI e Microsoft realizem esta prática de recolha de dados abusivos.

  • OpenAI vai usar conteúdos do Financial Times para treino de modelos de IA

    OpenAI vai usar conteúdos do Financial Times para treino de modelos de IA

    OpenAI vai usar conteúdos do Financial Times para treino de modelos de IA

    A OpenAI confirmou ter realizado uma nova parceria estratégica com o Financial Times, de forma a usar os conteúdos de notícias do portal para treino dos modelos de IA da empresa.

    Num anúncio conjunto, as duas entidades confirmaram esta segunda feira a parceria, que envolve fornecer à OpenAI acesso aos conteúdos jornalísticos do Financial Times, que será usado para treino dos vários modelos de IA da empresa.

    Os conteúdos serão usados dentro dos vários serviços de IA que a OpenAI fornece, nomeadamente para o ChatGPT. Ao mesmo tempo, quando informações forem usadas tendo como base conteúdos do Financial Times, uma indicação de tal irá surgir nas respostas fornecidas, contendo também o link para o conteúdo original.

    Este acordo envolve a OpenAI pagar uma quantia ao Financial Times para obter acesso aos conteúdos. Embora o valor final não tenha sido revelado para este acordo, no início do ano algumas fontes apontavam que a OpenAI estaria disposta a pagar entre 1 a 5 milhões de dólares por ano para usar conteúdos de algumas fontes jornalísticas para treino dos seus modelos de IA.

    Até agora, as principais plataformas de IA generativa têm usado informação que se encontra publicamente acessível pela internet, mas existem algumas questões sobre como esses conteúdos são usados para o treino de modelos de IA. Ao mesmo tempo, as plataformas que treinas estes modelos pretendem obter fontes de qualidade e com informação factual para poderem treinar os mesmos com dados corretos, e fontes de notícias são uma das principais formas de obter esses detalhes.

    De relembrar que plataformas como o The New York Times e a BBC já acusaram a OpenAI de recolher e usar os seus conteúdos sem autorização para treino dos modelos de IA existentes, estando mesmo algumas ações legais em cima da mesa entre as empresas envolvidas.

    A ter em conta que o Financial Times fornece conteúdos acessíveis através de sistemas de pagamentos – paywall – com valores de até 39 dólares mensais. Este acordo com a OpenAI pode, teoricamente, permitir o acesso ilimitado a conteúdos de notícias da plataforma sem que se tenha de pagar esse valor.

  • OpenAI acusada de violar leis da privacidade com ChatGPT

    OpenAI acusada de violar leis da privacidade com ChatGPT

    OpenAI acusada de violar leis da privacidade com ChatGPT

    A OpenAI encontra-se a ser alvo de um novo processo nos tribunais, desta vez por alegadas falha de privacidade com a sua plataforma do ChatGPT.

    O grupo NOYB, sediado na Áustria, confirmou que vai avançar com um processo contra os criadores do ChatGPT, por alegadamente a plataforma fornecer falsas informações a questões que são colocadas no mesmo sobre um determinado individuo – que não foi citado nos documentos do tribunal.

    De acordo com o grupo, o sistema de IA da OpenAI encontra-se repetidamente a fornecer falsas informações sobre uma pessoa, sem que exista forma de corrigir essa informação. O grupo considera que tal pode ser considerado uma violação das normas europeias de proteção de dados.

    Num dos exemplos, o ChatGPT terá inventado as datas de nascimento invés de responder simplesmente que não sabia a mesma. Muitos chatbots de IA preferem inventar informação invés de indicar que não sabem a resposta ao pedido – algo que é conhecido como “alucinação”. Embora isso possa passar despercebido em alguns casos, quando envolve informação factual é mais complicado de enganar.

    A acusação aponta ainda o facto da OpenAI ter indicado que não era possível corrigir ou eliminar a informação sobre o que o ChatGPT estaria a responder, apontando para a impossibilidade técnica de tal medida.

    De notar que os termos do ChatGPT indicam que os utilizadores podem reportar quando a plataforma fornece informações incorretas, mas também indica que nem sempre é possível realizar a correção desses dados.

    O grupo afirma que isto pode encontrar-se em violação das leis europeias de proteção de dados, tendo em conta que a mesma indica que os utilizadores possuem a capacidade de requerer a correção de informações dos seus dados pessoais, quando tal seja necessário.

    Tendo em conta a resposta da OpenAI, sobre a impossibilidade de alterar essa informação e o que é fornecido de resposta aos utilizadores, o grupo acredita que tal não se encontra dentro dos termos de proteção de dados da União Europeia.

    Ao mesmo tempo, esta acusação também levanta algumas questões sobre a origem de dados usados pela OpenAI para o treino dos seus modelos de IA. O grupo considera que a empresa não é transparente sobre a forma como recolhe e processa os dados para uso com o ChatGPT, o que leva a possíveis violações de privacidade com a plataforma e a forma como esta usa a informação para treino dos modelos de IA.

    É importante ter em conta que a OpenAI encontra-se a ser alvo de várias acusações de violação de direitos de autor e de privacidade, e vários países, sendo que este é apenas mais um caso dos vários envolvendo a empresa.

  • ChatGPT prepara novidade na sua app para Android

    ChatGPT prepara novidade na sua app para Android

    ChatGPT prepara novidade na sua app para Android

    A aplicação do ChatGPT para Android permite aos utilizadores terem rapidamente acesso ao chatbot da OpenAI, e a algumas das suas funcionalidades, sem terem de usar diretamente o website da empresa.

    E brevemente, a app pode vir a receber algumas novidades. Uma delas passa pela capacidade de editar as mensagens depois de terem sido enviadas. Este sistema já se encontra disponível na versão web, mas agora vai ficar acessível também para quem use a app no Android.

    De acordo com a descoberta do utilizador AssembleDebug, a OpenAI encontra-se a testar na versão beta 1.2024.115 a nova capacidade de editar a mensagem depois de enviada. Desta forma, os utilizadores podem realizar pequenas correções no texto, de forma a enviar um novo pedido para os sistemas da OpenAI.

    editar mensagem chatgpt

    Para usar esta funcionalidade, os utilizadores apenas necessitam de manter pressionada a mensagem enviada, sendo que deve surgir, por entre as opções, a de “Editar”. Desta forma, os utilizadores podem alterar as mensagens enviadas sem terem de realizar um novo pedido, escrevendo tudo do zero.

    Esta novidade, para já, apenas se encontra disponível para a variante Beta da app do Android, mas espera-se que venha a chegar para mais utilizadores durante os próximos dias.

  • Apple volta a conversar com OpenAI sobre IA generativa para iOS 18

    Apple volta a conversar com OpenAI sobre IA generativa para iOS 18

    Apple volta a conversar com OpenAI sobre IA generativa para iOS 18

    A Apple encontra-se novamente em conversações com a OpenAI, de forma a usar a sua tecnologia de IA generativa nas futuras versões do iOS 18.

    De acordo com Mark Gurman, a Apple terá recomeçado as conversações com a OpenAI, de forma a usar os seus modelos de IA, os mesmos que se encontram no ChatGPT, junto do iOS 18, parte das funcionalidades de IA generativa que a Apple pretende integrar no sistema.

    De relembrar que, no início do ano, a Apple terá mantido algumas conversas com a OpenAI para o uso das suas tecnologias. No entanto, na altura, nada de concreto foi definido entre as duas partes. A Apple estaria ainda a analisar o mercado, tanto que também terá entrado em contacto com a Google para o mesmo fim.

    Ao mesmo tempo, a Apple ainda espera manter a conversa ativa também com a Google, de forma a usar o Gemini para algumas das suas atividades. Ou seja, se tivermos em conta as informações conhecidas até ao momento, é possível que a Apple venha a usar diferentes modelos de IA para as diferentes tarefas de IA generativa.

    O iOS 18 espera-se que venha a ter um forte foco a nível das tecnologias de IA generativa, e isso inclui algumas funcionalidades bastante focadas para os utilizadores e para melhorar a produtividade no dia a dia.

    É possível que algumas das novidades venham a ser conhecidas em breve, sendo que o evento WWDC da Apple está previsto de se realizar daqui a um mês, e espera-se que venha a ser palco para revelação de todas as novidades da empresa.

  • YouTube pretende usar IA para acabar com clickbait

    YouTube pretende usar IA para acabar com clickbait

    YouTube pretende usar IA para acabar com clickbait

    O YouTube é certamente conhecido pelos seus conteúdos atrativos, o que inclui também algum “clickbait” a nível das imagens de thumbnails e dos títulos dos vídeos. No entanto, a Google pode vir a mudar isso com uma nova funcionalidade, focada em IA, que está a chegar à plataforma.

    Ao que parece, o YouTube encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que será capaz de criar um resumo dos vídeos que se encontram na plataforma. Com esta, os utilizadores podem rapidamente obter um resumo simples do que se trata o vídeo, deixando claro se o título corresponde ao esperado – e evitando que os utilizadores tenham de ver o vídeo completo.

    De momento, esta novidade ainda se encontra em testes, mas pode vir brevemente a chegar na plataforma. A ideia será fornecer uma plataforma similar ao ChatGPT, onde os utilizadores podem rapidamente obter o resumo dos vídeos antes de verem os mesmos, mas também realizar perguntas sobre o conteúdo.

    Os vídeos são analisados pelos sistemas de IA da empresa, que também transcrevem as legendas e falas dos mesmos para otimizar as respostas e o resumo final.

    chat para youtube IA

    O sistema pode ainda ser usado para rapidamente colocar questões durante a reprodução. Por exemplo, caso os utilizadores pretendam obter informações sobre algo ao verem o vídeo, podem usar este sistema para obter as mesmas.

    O sistema encontra-se criado para ser similar ao de uma conversa de chat, e irá usar a mesma tecnologia de IA que se encontra no Gemini da Google.

    Como referido anteriormente, de momento esta novidade apenas se encontra disponível para alguns utilizadores em formato de teste, sem uma previsão clara de quando ficará disponível de forma mais alargada.

  • CEOs de empresas preocupados que IA possa roubar os seus trabalhos

    CEOs de empresas preocupados que IA possa roubar os seus trabalhos

    CEOs de empresas preocupados que IA possa roubar os seus trabalhos

    De acordo com um recente estudo realizado a diretores de empresa nos EUA, Reino Unido e Holanda, mais de metade dos mesmos temem que a Inteligência Artificial possa vir a roubar os seus postos.

    O estudo, realizado pela empresa AND Digital, aponta que por entre os diretores de algumas das maiores empresas nos EUA, Reino Unido e Holanda, cerca de 43% temem que a IA pode vir a ocupar um cargo de CEO no futuro para uma empresa.

    Além disso, 45% dos entrevistados para o estudo apontam usar o ChatGPT para algumas das suas decisões de negócio. Já 68% dos entrevistados apontam que a IA e ferramentas como o ChatGPT são consideradas essenciais para o meio de trabalho, mesmo que isso possa levar a uma perda de cargos disponíveis nas empresas.

    No entanto, 44% apontam que os funcionários ainda não se encontram preparados para usar as ferramentas de IA atualmente disponíveis, sendo necessário mais treino para o uso correto das mesmas.

    No entanto, o estudo também indica que existem alguns diretores de empresas que não pretendem que este género de tecnologias seja usado. 34% dos entrevistados apontam ter banido das suas empresas ferramentas de IA, com a maior preocupação a ser da possível recolha de dados sensíveis para o treino de modelos de IA.

    No final, ainda é relativamente cedo para referir se a IA vai algum dia substituir o cargo de um CEO, mas existe claramente uma preocupação de que tal pode vir a ocorrer no futuro – embora a tecnologia esteja também a ser cada vez mais usada, até por que se diz ameaçado nos seus postos de trabalho.

  • Meta AI começa a integrar-se nas plataformas sociais da Meta

    Meta AI começa a integrar-se nas plataformas sociais da Meta

    Meta AI começa a integrar-se nas plataformas sociais da Meta

    A Meta acaba de revelar o seu novo assistente de IA, que vai interligar-se com várias das plataformas da empresa para ajudar a fornecer aos utilizadores capacidades de IA generativa.

    O novo Meta AI vai integrar-se com o WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger, com o objetivo de ajudar os utilizadores a usarem a IA da empresa para, rapidamente, criarem os seus conteúdos e realizarem várias ações dentro das diferentes redes sociais e plataformas.

    O Meta AI tem como base o modelo LLM Meta Llama 3, e permite obter informação em tempo real de fontes como a pesquisa da Google e do Bing, para melhorar ainda mais as respostas que são fornecidas.

    Ao contrário de plataformas mais dedicadas, como o ChatGPT, esta nova aposta da Meta pretende ser focada para qualquer um a poder usar, desde que esteja numa das plataformas da empresa. A Meta AI vai ficar acessível diretamente para os diferentes serviços, e os utilizadores podem interagir com a mesma para rapidamente criarem conteúdos, obterem informações em tempo real de eventos ou realizarem várias ações sobre as suas contas.

    Por exemplo, o Meta AI vai permitir aos utilizadores do WhatsApp criarem imagens em tempo real usando linhas de texto sobre o que se pretende. O modelo pode criar imagens realistas do que seja pedido, que depois, podem ser rapidamente enviadas para conversas dentro da plataforma.

    Ao mesmo tempo, a Meta AI vai ainda permitir aos utilizadores terem acesso a diversa informação em tempo real, seja de eventos que estejam a acontecer, recomendações ou informações que sejam consideradas importantes.

    Infelizmente, tal como acontece com muitas funcionalidades deste género, a mesma ainda se encontra algo limitada a nível de acesso. Os utilizadores em Portugal ainda não podem aceder à mesma, embora a Meta esteja a alargar o suporte para mais países brevemente.

  • Nothing Phone 2 começa a receber o novo NothingOS 2.5.5

    Nothing Phone 2 começa a receber o novo NothingOS 2.5.5

    Nothing Phone 2 começa a receber o novo NothingOS 2.5.5

    A Nothing encontra-se a preparar novidades para os utilizadores do Nothing Phone 2, com a nova atualização do Nothing OS 2.5.5 agora disponível.

    O Nothing OS 2.5.5 é a mais recente versão do sistema operativo da empresa, que vai ficar disponível para o Nothing Phone 2, e por entre as suas novidades encontra-se uma maior integração com plataformas externas como o ChatGPT.

    A lista de alterações desta nova atualização é algo extensa, mas por entre os detalhes encontra-se a chegada do novo TrueLens Engine, que vai permitir juntar ainda o “Ultra XDR” em conteúdos capturados pelo dispositivo. No entanto, a Nothing não deixou detalhes sobre ao que diz respeito estes termos, portanto não se sabe exatamente o que irá alterar.

    Se tivermos em conta os nomes, poderemos indicar que estes dizem respeito a novas funcionalidades focadas em suportar Ultra HDR para conteúdos capturados pelo dispositivo, o que pode melhorar a qualidade final das fotos e vídeos.

    A integração com o ChatGPT vai permitir aos utilizadores iniciarem rapidamente a conversa com o sistema da OpenAI, seja através da aplicação dedicada como do assistente do sistema. Desta forma, pode-se usar a IA da OpenAI para responder rapidamente a questões e realizar várias tarefas.

    A empresa deve ainda fornecer melhorias para a aplicação da câmara, com novas opções para a captura de conteúdos com mais qualidade, juntamente com uma nova funcionalidade de “RAM Booster”, que deve ser uma característica de RAM virtual para os dispositivos – usando o armazenamento interno dos mesmos.

    Obviamente, esta atualização chega ainda com importantes correções de bugs e outras falhas identificadas no sistema. Os utilizadores podem atualizar para a mais recente versão diretamente via o sistema OTA do dispositivo.

  • Grok cria falsas noticias sobre jogador da NBA na X

    Grok cria falsas noticias sobre jogador da NBA na X

    Grok cria falsas noticias sobre jogador da NBA na X

    Elon Musk tem vindo a desenvolver o Grok como uma alternativa ao ChatGPT da OpenAI. A ideia será ter um chatbot de IA criado diretamente para a X, que se integra também com a plataforma, e com promessas de ser consideravelmente superior a alternativas no mercado.

    No entanto, os resultados iniciais parecem demonstrar que o uso público do mesmo ainda se encontra longe de perfeito. Nos EUA, o sistema foi usado para ajudar a criar rapidamente artigos para a aba de “Explorar” da X, mas o resultado final ficou longe do que era esperado.

    Durante a noite de ontem, ocorreu nos EUA um antecipado jogo da NBA, entre Golden State Warriors e Sacramento Kings, onde o jogador Klay Thompson teve uma participação abaixo do esperado.

    Este foi um dos tópicos em discussão na X, por vários utilizadores, mas parece que o Grok não foi capaz de diferenciar um jogo da NBA de vandalismo. Na aba de explorar, o sistema de IA da X criou um artigo falso, onde referia que Thompson estaria a vandalizar várias casas na cidade de Sacramento.

    mensagem criada pelo grok

    A mensagem indicava ainda que as autoridades já estariam a investigar o caso, depois do jogador ter atirado tijolos para várias janelas. A IA indica ainda que a comunidade local terá ficado surpreendida com as ações, mas que nenhum ferido foi registado.

    Obviamente, o artigo era completamente falso, mas foi criado pela IA com base na baixa prestação do jogador durante o jogo de basket.

    É possível que o Grok tenha confundido a informação que estaria a ser divulgada pelos utilizadores na X, criando um artigo falso sobre o incidente – que não ocorreu. Isto demonstra um dos possíveis casos onde a IA do Grok pode ser usada com erros, fornecendo artigos alegadamente de notícias que não ocorreram na realidade.

    Ao mesmo tempo, esta é também uma lembrança que a maioria dos sistemas de IA ainda se encontram a dar os primeiros passos no mundo “real”, e embora algumas personalidades como Musk considerem que a tecnologia deve ultrapassar o conhecimento humano “até ao próximo ano”, exemplos como os do Grok demonstram que isso ainda se encontra longe de acontecer.

  • iOS 18 não deve usar sistemas cloud para tarefas de IA

    iOS 18 não deve usar sistemas cloud para tarefas de IA

    iOS 18 não deve usar sistemas cloud para tarefas de IA

    Se tudo correr como esperado, a Apple deve revelar um conjunto de novidades focadas em IA com o iOS 18. A nova versão do sistema deve ser apresentada durante o evento WWDC deste ano.

    No entanto, de acordo com os mais recentes rumores do analista Mark Gurman, a Apple pode ter optado por usar um sistema de IA local, onde não serão enviados pedidos diretamente para os sistemas cloud da empresa.

    O WWDC deste ano encontra-se agendado para o dia 10 de Junho, e como sempre, a empresa deve revelar algumas das novidades sobre o seu sistema operativo. Uma das novidades mais aguardadas é o iOS 18, que se espera trazer várias melhorias a nível de IA.

    De acordo com o analista, as primeiras funcionalidades de IA no iOS 18 devem ser baseadas apenas em processamento local. Ou seja, todas as tarefas serão realizadas apenas com o processamento local dos dispositivos, sem a necessidade de enviar os mesmos para sistemas cloud da Apple.

    Isto possui várias vantagens, como a velocidade na resposta a pedidos, bem como a capacidade de usar a IA até mesmo em formato offline. No entanto, também exige que os dispositivos tenham recursos suficientes para a tarefa.

    A Apple ainda deve fornecer algumas funcionalidades que usam a cloud para o processamento, mas as funções principais base devem ser apenas baseadas em processamento local.

    O iOS 18 não deve integrar um chatbot similar ao ChatGPT, mas os rumores apontam que a Apple pode estar a trabalhar com algumas empresas para fornecer melhorias consideráveis na Siri, com a inclusão de novas funções de IA generativa.

    Com isto em mente, algumas funcionalidades de IA generativa devem também chegar nas diferentes apps da Apple, e devem ser integradas diretamente no sistema. No final, embora a Apple esteja um pouco atrasada no uso destas funcionalidades, parece que o iOS 18 vai ser um forte candidato a contar com novidades de IA.

  • xAI revela novo modelo de IA Grok-1.5V

    xAI revela novo modelo de IA Grok-1.5V

    xAI revela novo modelo de IA Grok-1.5V

    A xAI, empresa de Elon Musk, confirmou o que será a primeira grande atualização para o modelo de IA do Grok, com o novo Grok-1.5V. Este novo modelo conta, por entre as suas novidades, com o suporte para processamento de imagens visuais.

    O Grok-1.5V será capaz de processar não apenas texto, mas também documentos, diagramas, gráficos, capturas de ecrã e fotos. A empresa demonstrou ainda, durante a apresentação do novo modelo, algumas formas como este pode ser usado no mundo real.

    Num dos exemplos, os utilizadores podem apresentar um diagrama de funcionamento de uma app, e pedir ao Grok para converter o mesmo em formato de código Python, criar uma história com base no gráfico ou outras tarefas.

    É ainda possível usar a imagem de um meme e explicar o que a mesma quer dizer – para quem não acompanhe as tendências da internet no dia a dia.

    Este novo modelo surge menos de uma semana depois da empresa ter revelado o Grok-1.5, a primeira atualização real do modelo, que veio sobretudo com melhorias a nível do processamento de código e de criação do mesmo, bem como melhorias na capacidade de questões de matemática. Na altura, a xAI também tinha deixado claro que os utilizadores iriam rapidamente ter acesso ao modelo do Grok-1.5V quando este ficasse disponível.

    A par com a revelação do novo modelo, a empresa também revelou o RealWorldQA, uma aplicação para benchmark dos modelos de IA, que permite medir o desempenho dos diferentes modelos de IA existentes no mercado, usando vários itens para tal – o que inclui também a avaliação de imagens especificamente criadas para o efeito de teste.

    A xAI afirma que o seu modelo do Grok conta com um dos melhores desempenhos finais quando comparado com outros modelos de IA no mercado, como o ChatGPT da OpenAI e o Gemini da Google.

  • IA pode vir a ajudar 75% dos programadores até 2028

    IA pode vir a ajudar 75% dos programadores até 2028

    IA pode vir a ajudar 75% dos programadores até 2028

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isso inclui também na vida dos programadores. Sistemas como o ChatGPT podem ser bastante úteis para ajudar a programar.

    De acordo com a empresa Gartner, estima-se que 75% de todos os engenheiros de software até 2028 venham a usar IA como parte das suas tarefas. Isto é um contraste bastante elevado face aos 10% que se registam atualmente a usar estas ferramentas em 2023.

    De acordo com o estudo, realizado em 598 empresas a nível global durante o terceiro trimestre de 2023, 63% das mesmas afirmam estar a trabalhar com ferramentas de IA para a criação de código e algumas tarefas de programação. Algumas das mesmas já se encontram a desenvolver os seus próprios assistentes de programação baseados em IA, que alguns acreditam que podem mesmo vir a ter o potencial de tirar algum do trabalho dos programadores.

    Em parte, ao usarem estes assistentes, as empresas conseguem reduzir os gastos, e também melhorar a satisfação e retenção dos clientes, ao mesmo tempo que algumas das tarefas são consideravelmente otimizadas.

    No final, estes assistentes podem mesmo vir a substituir alguns dos programadores que são atualmente usados pelas empresas, o que também levanta alguns receios por parte da comunidade e trabalhadores na área.

    Com o evoluir da tecnologia, espera-se que a IA venha a ficar ainda mais integrada nos trabalhos de programação, e venha-se a verificar cada vez mais casos de conteúdos criados por estes assistentes automáticos.

  • OpenAI melhora modelos de IA do ChatGPT

    OpenAI melhora modelos de IA do ChatGPT

    OpenAI melhora modelos de IA do ChatGPT

    A OpenAI acaba de confirmar algumas melhorias consideráveis a nível do ChatGPT.

    A empresa confirmou, durante o dia de hoje, que os utilizadores de contas Premium do ChatGPT – ou seja, do ChatGPT Plus, Team e Enterprise- vão brevemente receber a nova versão melhorada do modelo GPT-4 Turbo.

    Este novo modelo deve otimizar ainda mais a experiência dos utilizadores com o ChatGPT, fornecendo respostas ainda mais consistentes, diretas e personalizadas. O novo modelo, com o nome de “gpt-4-turbo-2024-04-09”, vai trazer melhorias a nível da lógica de escrita, matemática e programação, além de contar com acesso a informação mais recente.

    A OpenAI afirma que foi treinado com informação até dezembro de 2023, que será um pouco mais de tempo face ao conhecimento até abril de 2023 do modelo tradicional do GPT-4 Turbo.

    A empresa afirma que as respostas sobre este novo modelo devem ser mais diretas com as necessidades dos utilizadores, e deve ser usado um modelo mais natural de conversa.

    Embora esta melhoria seja certamente benéfica para os utilizadores, surge numa semana algo complicada para a OpenAI, onde a empresa terá despedido alguns dos seus investigadores depois de ter sido confirmado que os mesmos estariam a revelar segredos da empresa para fontes externas.

  • Malware descoberto com código criado por Inteligência Artificial

    Malware descoberto com código criado por Inteligência Artificial

    Malware descoberto com código criado por Inteligência Artificial

    A Inteligência Artificial encontra-se presente cada vez mais no dia a dia dos utilizadores pela internet, mas se possui os seus usos benignos, também conta com as suas criações maliciosas.

    Plataformas como o ChatGPT, Copilot ou Gemini podem ser bastante úteis para ajudar em várias tarefas do dia a dia, e uma delas encontra-se na programação. Estas plataformas são capazes de criar código bastante eficaz, tanto que agora existem indícios que a IA pode ter criado um novo malware descoberto pela internet.

    Investigadores da empresa de segurança Proofpoint afirmam ter descoberto um novo malware, que se encontra a ser distribuído por scripts do PowerShell, que terá sido criado via IA. O script encontra-se a ser usado contra empresas, com o objetivo de levar à instalação de malware nos sistemas para roubo de dados de login.

    O malware foi identificado como tendo sido criado pelo grupo Scully Spider, que possui atividades desde 2017 em distribuir malware para Windows e Android. No entanto, de acordo com os investigadores, o grupo terá agora começado a usar IA para criar o código do malware, sendo capaz de instalar o mesmo nos sistemas via um script powershell, que os investigadores acreditam que foi criado usando IA.

    Os investigadores chegaram a esta conclusão analisando o código fonte do malware, onde existe uma grande quantidade de código em comentário, que terá sido usado para explicar as diferentes funções, mas que foi criado via IA. Estes géneros de comentários não são vulgares de se encontrar num código de malware ou em programação feita por humanos.

    Embora as principais plataformas de IA no mercado tenham sistemas para identificar e bloquear a criação de conteúdos potencialmente maliciosos, existem sempre formas de contornar tais medidas.

    Este não é o primeiro malware descoberto com código criado por ferramentas de IA, e certamente não será o último, mas será uma tendência cada vez mais vulgar tendo me conta a facilidade com que se encontra em uso ferramentas de IA no mercado, até mesmo de forma gratuita.

  • IA de Elon Musk cria falsa notícia sobre o eclipse solar

    IA de Elon Musk cria falsa notícia sobre o eclipse solar

    IA de Elon Musk cria falsa notícia sobre o eclipse solar

    A xAI, empresa detida por Elon Musk, encontra-se a incentivar ao uso do Grok como uma alternativa a plataformas como o ChatGPT da OpenAI. Uma das vantagens destacadas encontra-se no facto do Grok ser capaz de recolher informações em tempo real de várias fontes.

    Isto tornam o sistema consideravelmente mais informativo, com a capacidade de obter dados sobre eventos recentes ou a decorrer. No entanto, os testes parecem demonstrar o contrário sobre esta ideia, e alguns utilizadores relatam agora que o sistema encontra-se mesmo a propagar falsas notícias para eventos recentes.

    De forma recente, vários utilizadores verificaram que o Grok encontrava-se a criar uma notícia de tom satírico, onde afirmava que os especialistas estavam confusos com o desaparecimento do sol. Em causa encontra-se o recente eclipse solar, que se registou em algumas zonas do mundo com maior intensidade, sobretudo nos EUA.

    Embora o fenómeno fosse conhecido e previsto, o Grok criou artigos falsos, afirmando que os cientistas estavam incrédulos com o “desaparecimento” do sol, e que a população se encontrava preocupada e confusa. A mensagem chegou mesmo a ser propagada como alvo verdadeiro por vários utilizadores, que incorretamente acreditavam tratar-se de um artigo de notícias.

    O Grok terá criado este artigo tendo como base as informações que foram partilhadas por utilizadores na X, que relatavam o “desaparecimento” do sol, mas em forma de piada. Como modelo de IA, o Grok não teve a capacidade de reconhecer estas mensagens como tal, e terá usado a informação para criar o “falso artigo”.

    A notícia terá mesmo surgido por algumas horas na nova secção de “Explorar” da X, onde se encontram conteúdos promovidos dentro da plataforma.

  • Apple procura licenciamento para treino dos seus modelos de IA generativa

    Apple procura licenciamento para treino dos seus modelos de IA generativa

    Apple procura licenciamento para treino dos seus modelos de IA generativa

    A Apple pode ser uma das empresas que se encontra a preparar para um acordo com a plataforma de imagens de stock “Photobucket”, que iria permitir usar as imagens nesta plataforma para treino dos modelos de IA da empresa.

    De acordo com a Reuters, que cita fontes próximas das duas empresas, estas encontram-se a preparar um acordo milionário com o objetivo de usar as imagens para treino de modelos de IA, que eventualmente poderia ajudar a fornecer modelos mais avançados para os clientes.

    O Photobucket conta atualmente com mais de 13 mil milhões de imagens e vídeos, pelo que é uma fonte de interesse para empresas que pretendam usar os seus conteúdos para treino de modelo LLM, para uso em IA generativa.

    Empresas como a Photobucket também são do interesse de entidades que criam estes modelos, tendo em conta que o conteúdo presente nas mesmas pode ser de extrema importância para treinar a IA.

    De relembrar que a Apple já chegou a acordos similares no passado. Acredita-se que a empresa tenha realizado um acordo com a Shutterstock, outra plataforma de imagens de stock, em meados de 2022, para treino dos seus modelos de IA. Isto foi realizado pouco depois do ChatGPT ter sido lançado, e acredita-se que o acordo de licenciamento tenha sido no valor entre 25 e 50 milhões de dólares.

    Esta noticia surge também numa altura em que a Apple se encontra a preparar para apresentar várias novidades focadas em IA generativa, que se acredita virem a ser integradas com o iOS 18 e futuras atualizações dos sistemas da empresa.

    Para já, a Apple ainda não deixou detalhes do que esperar dos seus modelos de IA e das funcionalidades que vão ser integradas nos seus dispositivos. Isto deve ser confirmado durante o evento WWDC, previsto para Junho.

  • Estudo aponta que IA generativa vai levar a despedimentos em cinco anos

    Estudo aponta que IA generativa vai levar a despedimentos em cinco anos

    Estudo aponta que IA generativa vai levar a despedimentos em cinco anos

    A Inteligência Artificial veio para ficar, quer isso seja bom ou mau para alguns. No entanto, para as empresas, parece que o uso destas tecnologias pode vir a trazer mudanças na forma de trabalho.

    De acordo com um recente estudo realizado pela empresa Adecco Group, muitas entidades estão a prever diminuir as suas contratações nos próximos cinco anos, devido sobretudo à adoção de novas tecnologias de IA generativa.

    Em parte, isso ocorre como uma medida para redução de custos, onde a IA pode substituir os trabalhadores que, de outra forma, teriam de ter custos elevados para a entidade.

    O estudo teve como base questões apresentadas a mais de 2000 executivos de grandes empresas a nível mundial, sobre as suas previsões para o futuro. Dentro destes, 41% confirmaram ter expectativa de reduzir os números de trabalhadores, adotando mais IA, durante os próximos cinco anos.

    Os resultados deste estudo vão diretamente contra as alegações de algumas das maiores empresas no campo da IA. A Microsoft, como exemplo, afirma que as suas tecnologias de IA podem ajudar os funcionários a realizar tarefas de forma mais eficaz, e não a substituir os mesmos.

    No entanto, estas empresas podem ser motivadas a tal pensamento, tendo em conta que são favorecidas diretamente com o uso da IA nos seus serviços. Esta tendência é algo que se tem verificado desde que o ChatGPT começou a tornar-se uma ferramenta de trabalho em larga escala, e onde muitas empresas e trabalhos começaram a ser substituídos por IA.

    Alguns estudos anteriores, nomeadamente um da International Labour Organization, também indicam que a IA generativa vai ter impacto negativo a nível de alguns trabalhos, sobretudo em áreas técnicas e de processamento de dados.

  • Grok começa a ficar acessível em todos os planos Premium da X

    Grok começa a ficar acessível em todos os planos Premium da X

    Grok começa a ficar acessível em todos os planos Premium da X

    A X, antigo Twitter, tal como tinha sido prometido por Elon Musk recentemente, começou agora a disponibilizar o Grok para todos os utilizadores com contas Premium na sua plataforma.

    Até agora, o Grok, chatbot de IA da empresa, apenas estava disponível para utilizadores com os planos mais avançados da empresa, nomeadamente o Premium+. No entanto, Musk tinha referido recentemente que iria abrir o Grok para ainda mais contas, e que poderia chegar aos planos de entrada Premium da X.

    Esta medida encontra-se agora a ser aplicada, sendo que os primeiros utilizadores com contas que não são a Premium+ encontram-se agora a receber acesso ao Grok. A disponibilidade ainda será limitada, e para já, não estará também acessível em todos os países.

    O Grok possui dois modos de funcionamento: o modo regular, em que o modelo se comporta mais como um chatbot tradicional, e o “Fun Mode”, onde as respostas são fornecidas em tom mais sarcástico e de humor.

    Ao mesmo tempo, está nos planos da X começar a adotar mais funcionalidades onde o Grok seja usado, como a capacidade de resumir conteúdos na internet e nas publicações da plataforma. Existe ainda a capacidade do Grok de criar resumos dos temas em destaque na plataforma, embora esta funcionalidade tenha sido criticada por criar títulos falsos.

    Musk espera que o Grok seja um rival direto a plataformas como o ChatGPT da OpenAI, empresa do qual o mesmo ajudou a fundar no início, embora tenha saído do cargo da mesma nos anos seguintes, devido a conflitos internos com os restantes membros da administração. De forma recente, Musk tem deixado várias criticas na forma de atuação e funcionamento da OpenAI, bem como da sua estrutura interna.

  • Campanha de malware sobre IA propaga-se em publicidade do Facebook

    Campanha de malware sobre IA propaga-se em publicidade do Facebook

    Campanha de malware sobre IA propaga-se em publicidade do Facebook

    O Facebook encontra-se a ser alvo de uma nova campanha de malware em publicidade, distribuída na plataforma por páginas e contas roubadas. Nesta campanha, são promovidos serviços de IA, nomeadamente acessos às plataformas da MidJourney, SORA da OpenAI e ao ChatGPT-5, com o objetivo de levar as vítimas a descarregarem potencial malware para os sistemas.

    As campanhas propagam-se como publicidade dentro do Facebook, através de contas roubadas ou comprometidas, onde os utilizadores são aliciados para poderem usar as ferramentas de IA a custo zero. Para tal, apenas necessitam de descarregar o software de fontes externas – a maioria de sites de armazenamento cloud, como a Dropbox e Mega.

    Para dar mais credibilidade à campanha, a publicidade pode não direcionar os utilizadores diretamente para o conteúdo malicioso, mas sim para grupos privados dentro do Facebook, onde são partilhados exemplos de conteúdos criados por IA. Junto a estes encontram-se os links onde se pode, alegadamente, descarregar os conteúdos.

    exemplo de publicidade maliciosa

    Se as vítimas descarregarem os softwares para os seus sistemas, encontram-se a abrir portas a potenciais ataques, com o mesmo a descarregar diferentes malwares, desde ransomware a keyloggers, que roubam dados de login dos sistemas.

    Num dos casos investigados pela empresa de segurança Bitdefender, a página do Facebook usada para a campanha maliciosa prometia acesso a ferramentas do Midjourney, sendo que possuía cerca de 1.2 milhões de seguidores. Esta encontrava-se ativa durante mais de um ano, sem que a Meta tenha aplicado medidas contra a mesma.

    exemplo de página comprometida para campanha malware

    Acredita-se que os atacantes não tenham criado a página de raiz, mas sim obtiveram acesso à mesma, tendo alterado no processo para levar ao esquema.

    A maioria dos conteúdos que são oferecidos para download, e que prometem o acesso às ferramentas de IA, encontram-se em ficheiros comprimidos, que estão protegidos com senhas para prevenir a verificação por parte de softwares de segurança.

    Este género de campanhas encontram-se novamente ativas em peso, e embora algumas das páginas usadas para as mesmas tenham sido, entretanto, removidas, os autores do esquema encontram-se a criar e usar páginas com um volume elevado de seguidores para continuar a campanha.

    Os utilizadores são aconselhados a terem atenção aos conteúdos que acedem pela internet, sobretudo quando estes são requeridos para tarefas duvidosas ou são provenientes de fontes pouco credíveis – ou envolvem passos adicionais, como os de introduzir senhas para acessos.

  • Brave Leo chega agora ao iOS em nova atualização

    Brave Leo chega agora ao iOS em nova atualização

    Brave Leo chega agora ao iOS em nova atualização

    A Brave, responsável pelo navegador com o mesmo nome, expandiu recentemente o suporte ao seu assistente de IA Leo para os dispositivos iOS.

    A nova versão do Brave para iOS conta agora com o Brave Leo integrado, juntando-se assim à ferramenta que já estava disponível para Android e no desktop. O Leo é o assistente de IA da Brave, que promete usar IA para responder rapidamente a questões dos utilizadores, ou para criar resumos dos sites onde os mesmos se encontrem.

    O Leo no iOS conta ainda com um sistema de conversão de texto para voz, que permite ler em voz alta tudo o que seja escrito pelo assistente de IA. O assistente é uma versão mais simples do ChatGPT, com a capacidade de analisar os conteúdos dos sites onde os utilizadores se encontre, ao mesmo tempo que pretende manter em foco a privacidade de dados.

    Os utilizadores podem também ativar ou desativar esta funcionalidade conforme pretendam, garantindo assim que cada um pode ter o navegador adaptado para as suas necessidades.

    Este usa por padrão o modelo de IA Mixtral 8x7B, mas os utilizadores podem optar por pagar pelo Leo Premium para obter acesso a modelos mais avançados como o Claude Instant e Llama 2 13B da Meta.

  • OpenAI agora permite editar imagens criadas pelo DALL-E

    OpenAI agora permite editar imagens criadas pelo DALL-E

    OpenAI agora permite editar imagens criadas pelo DALL-E

    A OpenAI revelou uma nova interface para a edição de imagens criadas via o DALL-E 3, o modelo de IA da empresa. Esta permite aos utilizadores modificarem as imagens criadas por IA conforme o pretendido.

    A ferramenta encontra-se criada para ajudar os utilizadores a realizarem pequenos ajustes nas suas imagens, depois de terem sido criadas via o modelo DALL-E 3. Desta forma, pode-se alterar pequenos conteúdos do resultado quando este não se enquadra no pretendido.

    A ferramenta permite realizar estas edições também pelo formato de texto, o que permite aos utilizadores ajustarem os conteúdos com base no que seja escrito – tal como a imagem original foi criada – e usando uma linguagem natural e intuitiva.

    É ainda possível selecionar apenas uma parte da imagem para edição, o que ajuda a realizar pequenos ajustes sem modificar a imagem por completo. Pode também ser útil quando não é possível especificar pelo texto o que se pretende alterar.

    Estas novas ferramentas encontram-se disponíveis tanto via a versão para desktop como pelas apps móveis do ChatGPT, para utilizadores com planos pagos.

  • ChatGPT agora pode ser usado sem registo de conta

    ChatGPT agora pode ser usado sem registo de conta

    ChatGPT agora pode ser usado sem registo de conta

    A OpenAI encontra-se a preparar para abrir o ChatGPT a todos, mesmo para quem não tenha uma conta registada junto da plataforma.

    Até agora, para se usar o ChatGPT, era necessário criar uma conta, que ficaria associada com os utilizadores. No entanto, isso vai, brevemente, deixar de ser necessário.

    Na mais recente atualização da OpenAI para o ChatGPT, agora os utilizadores podem usar o sistema sem terem de registar uma conta, embora esta ainda traga algumas vantagens. A partir de hoje, e sendo gradualmente fornecido para mais mercados, os utilizadores poderão usar o ChatGPT e usar o sistema sem terem de registar uma conta pessoal, usando o mesmo modelo que todos os restantes utilizadores.

    No entanto, algumas funcionalidades estão inacessíveis para quem opte por não registar uma conta, nomeadamente a nível das conversas guardadas do passado, ou da capacidade de partilhar as respostas. O uso de instruções personalizadas também não se encontra disponível – algo que necessita de uma conta associada para funcionar corretamente.

    No entanto, os utilizadores ainda podem optar por não usar os dados da conversa para treino do modelo de IA. A opção encontra-se ativada por padrão para todos os utilizadores, portanto esta medida necessita de ser realizada sempre que se acede ao ChatGPT.

    Por fim, a OpenAI afirma ainda que os utilizadores sem uma conta podem ter conversas que terão mais restrições e filtragens, adaptadas para a experiência neste formato. Portanto, poderão existir alturas em que exista uma forte filtragem dos conteúdos e das respostas fornecidas, para além das padrão aplicadas pelo modelo de IA.

    Não se conhecem, porém, quais exatamente as restrições.

    A OpenAI não confirmou detalhes de como espera combater casos onde a plataforma possa ser usada para fins maliciosos ou negativos, que ao contrário do que acontece com quem possui uma conta na plataforma, não será inteiramente possível de limitar.

    Esta novidade vai ficar disponível de forma gradual para vários países e utilizadores durante as próximas semanas.

  • OpenAI afirma clonar a voz de qualquer pessoa com apenas 15 segundos

    OpenAI afirma clonar a voz de qualquer pessoa com apenas 15 segundos

    OpenAI afirma clonar a voz de qualquer pessoa com apenas 15 segundos

    A OpenAI revelou que, recentemente, realizou um teste em pequena escala da nova tecnologia “Voice Engine”, que segundo a empresa, permite clonar qualquer voz com apenas 15 segundos de áudio.

    A empresa afirma que, com esta nova tecnologia, é possível clonar a voz de qualquer pessoa, com uma fonte de apenas 15 segundos, criando uma voz natural e que pode ser ajustada para diferentes emoções e de forma realista.

    A tecnologia é baseada na existente API “texto to speech” que se encontra em desenvolvimento desde 2022. Algumas das funcionalidades desta API já começaram a ser usadas nos sistemas da empresa, como é o caso do leitor do ChatGPT, mas agora a empresa pretende ir mais longe.

    A ideia será criar um sistema que seja capaz de ajudar os utilizadores na leitura de conteúdos, e que possa recriar a voz de qualquer pessoa para rapidamente a integrar nos diferentes sistemas.

    Embora a ideia da OpenAI seja certamente para usos benéficos da tecnolgoiia, ao mesmo tempo existem também preocupações na forma como esta tecnologia pode facilitar a criação de conteúdos deepfake, recriando a voz de personalidades de interesse para o caso. Com isto em mente, a OpenAI admite que existem ainda pontos a resolver com o Voice Engine, e que este não se encontra disponível para uso em público.

    A OpenAI afirma ainda que existem sérios riscos no uso destas tecnologias, ainda mais em ano de eleições, o que agrava a situação dos deepfakes – que atualmente já se encontram a usar bastante a IA para tal.

    Os testes que estão a ser realizados pela empresa serão apenas limitados e de forma bastante controlada, sendo que qualquer uso indevido da tecnologia resulta no imediato bloqueio no acesso à mesma.

    Além disso, todos os que usarem o Voice Engine durante o período de teste devem obrigatoriamente indicar que as mensagens de voz foram criadas usando IA, e existem mecanismos de marca de água para identificar quando o conteúdo é criado pela ferramenta da OpenAI.

    De momento ainda se desconhece quando a tecnologia da OpenAI ficará publicamente disponível, com a empresa também a não revelar detalhes neste sentido.

  • Congresso dos EUA bloqueia acesso ao Microsoft Copilot

    Congresso dos EUA bloqueia acesso ao Microsoft Copilot

    Congresso dos EUA bloqueia acesso ao Microsoft Copilot

    A Microsoft tem vindo a investir consideravelmente no desenvolvimento das suas tecnologias de IA, no entanto, parece que agora a empresa encontra-se a verificar alguns “bloqueios” com as suas ferramentas.

    De acordo com o portal Axios, o Microsoft Copilot, a solução de IA da empresa, pode ter sido recentemente bloqueada em dispositivos do congresso dos EUA. A indicação teria partido de um memorando interno da organização, que se encontra agora a bloquear o acesso ao Copilot a partir de todos os dispositivos da entidade.

    Por entre os motivos indicados para o bloqueio encontra-se o risco de informação potencialmente sensível ou de segurança nacional acabar por ser enviada para os sistemas da Microsoft, sendo posteriormente usada para o treino de modelos de IA.

    Embora não exista nada concreto sobre bloqueios nos dispositivos pessoais dos utilizadores, o acesso a partir de computadores e smartphones do Congresso ao Copilot encontra-se agora bloqueado.

    De notar que esta medida não será inédita. Faz pouco mais de um ano que as autoridades também aplicaram medidas similares de limitação para o ChatGPT da OpenAI, devido ao mesmo risco de informação sensível poder ser partilhada para os modelos de treino de IA. A versão gratuita do ChatGPT encontra-se banida do Congresso, mas a versão do ChatGPT Plus ainda se encontra disponível, devido aos seus padrões de privacidade mais elevados.

    Em comunicado, a Microsoft afirma reconhecer que existem padrões de segurança mais elevados no que respeita ao uso das suas ferramenta por parte de entidades governamentais, e que a empresa se encontra a trabalhar para atingir os mesmos.

  • xAI revela o novo modelo de IA Grok-1.5

    xAI revela o novo modelo de IA Grok-1.5

    xAI revela o novo modelo de IA Grok-1.5

    A xAI, empresa de IA de Elon Musk, recentemente apresentou ao mundo o Grok, a sua aposta contra o ChatGPT da OpenAI. No entanto, este pode brevemente vir a receber um modelo de IA ainda mais avançado.

    De acordo com a revelação da empresa, brevemente o Grok irá começar a usar o novo modelo Grok 1.5, que será mais avançado face ao que se encontra atualmente disponível para a plataforma.

    Este novo modelo aparenta ser um avanço considerável face ao atualmente existente, que deve fornecer respostas mais precisas, mantendo também o estilo irreverente do chatbot – algo pelo qual este é conhecido.

    Segundo a xAI, o Grok-1.5 conta com melhorias em várias áreas, nomeadamente a nível de programação e tarefas relacionadas com matemática. Os testes de benchmark ao modelo apontam que este conta com 10% mais pontos do que o modelo anterior, mas o teste real apenas poderá ser realizado quando este ficar efetivamente disponível.

    A xAI afirma, no entanto, que o Grok-1.5 deve contar com um contexto bastante mais alargado face ao modelo atual, sendo capaz de processar 128.000 tokens de contexto para os pedidos realizados. Isto deve permitir que os contexto da conversa seja mantido durante mais tempo, e evite possíveis falhas na interpretação pelo modelo de IA.

    Ao mesmo tempo, o Grok-1.5 deve ser capaz de analisar documentos ainda mais extensos e detalhados.

    Uma das particularidades do modelo de IA da xAI encontra-se no facto desta não limitar as respostas sobre questões potencialmente sensíveis, como politica. Enquanto a maioria dos modelos de IA possuem salvaguardas para evitar possíveis respostas incorretas ou com desinformação, o Grok encontra-se criado para ser o mais aberto possível nas respostas que fornece, incluindo de temas “tabu”.

    A xAI afirma que o Grok-1.5 deve ficar brevemente disponível para os utilizadores do sistema, em formato de teste.

  • iOS 18 não deve contar com chatbot de IA similar ao ChatGPT

    iOS 18 não deve contar com chatbot de IA similar ao ChatGPT

    iOS 18 não deve contar com chatbot de IA similar ao ChatGPT

    Embora a Siri seja parte envolvente do iOS faz algumas gerações, parece que esta não vai receber grandes novidades focadas em IA generativa com o novo iOS 18. De acordo com o analista Mark Gurman da Bloomberg, a Apple não deve apresentar o seu chatbot de IA, similar ao ChatGPT da OpenAI.

    A Apple encontra-se atualmente em conversações com a Google, OpenAI e Baidu para usar os seus modelos de IA na futura versão do sistema, mas isso não deve envolver criar um chatbot diretamente onde os utilizadores podem “conversar” de forma natural.

    A Inteligência Artificial ainda deve ser um dos focos da empresa para o futuro sistema operativo da mesma, mas ao contrário do que se apontava, o foco não deve ser em criar um sistema em redor da mesma para substituir a Siri, ou até mesmo para competir com o ChatGPT e Gemini. Invés disso, a empresa deve adotar a tecnologia para ajudar os utilizadores no dia a dia e em várias tarefas.

    Mesmo com isto, ainda se espera que o WWDC 2024 seja fortemente focado em IA, e que a tecnologia venha a ser usada em várias áreas dos dispositivos e sistemas da empresa. Como exemplo, os utilizadores poderão ter novas experiencias de IA em apps como a de Notas e Calendário, melhorando as interações e a forma de uso do sistema.

    O WWDC 2024 está previsto de ocorrer a partir de 10 de Junho de 2024.

  • Apple ainda em negociações com a Baidu para integrar IA na China

    Apple ainda em negociações com a Baidu para integrar IA na China

    Apple ainda em negociações com a Baidu para integrar IA na China

    Embora a Apple tenha vindo a trabalhar para integrar novas funcionalidades de IA no iOS 18, a empresa parece estar ainda em negociações no que respeita ao uso dessas tecnologias na China. Ao contrário de outros países, onde os rumores apontam que a empresa pode usar modelos da Google ou da OpenAI, na China a empresa pode ter de usar apenas os modelos da Baidu.

    No entanto, segundo o China Daily, a Apple ainda não terá chegado a um acordo com a Baidu para o uso dos seus modelos. Anteriormente os rumores davam conta que as duas empresas já teriam chegado a um acordo, mas as novas informações dão conta de que isso ainda pode não ter acontecido.

    Caso se confirme, a Baidu poderá ser a empresa na China a fornecer os modelos de IA para as funcionalidades do iOS. Nos restantes países, a Apple deve adotar os modelos da Google, com o Gemini – embora alguns rumores apontem que a OpenAI também se encontra na lista de possibilidades, com o modelo do ChatGPT.

    A Apple encontra-se a preparar para grandes novidades com a introdução de funções de IA no iOS 18, e espera-se que algumas das novidades venham a ser reveladas durante o evento WWDC, previsto para Junho.

  • ChatGPT está inacessível a nível mundial

    ChatGPT está inacessível a nível mundial

    ChatGPT está inacessível a nível mundial

    O ChatGPT encontra-se atualmente inacessível para vários utilizadores a nível mundial. A plataforma da OpenAI encontra-se a apresentar erros de carregamento nos conteúdos.

    De acordo com os relatos, quando se tenta realizar um pedido ao ChatGPT, o sistema, em algumas ocasiões, apresenta mensagens de erro. Alguns utilizadores reportam ainda que a lista de chats anteriores não se encontra a carregar, ou existem falhas a carregar conteúdos como imagens e ficheiros de estilo do site.

    Os erros aplicam-se tanto na versão gratuita do ChatGPT como para quem tenha a versão paga, sendo que também se aplica a respostas com o modelo GPT-4. As falhas encontram-se a ser registadas em praticamente todo o mundo, sendo que a OpenAI já confirmou na sua página de status a existência de erros no carregamento do sistema, com um prazo de resolução estimado de 30 minutos.

    Iremos atualizar o presente artigo caso surjam novas informações.

  • Apple pode adotar Baidu nas tecnologias de IA na China

    Apple pode adotar Baidu nas tecnologias de IA na China

    Apple pode adotar Baidu nas tecnologias de IA na China

    A Apple encontra-se alegadamente em discussões com a Baidu, de forma a integrar algumas novas tecnologias de IA da empresa nos seus futuros dispositivos. Esta ideia surge depois de, durante esta semana, terem também surgido rumores da possibilidade da Apple trabalhar com a Google e OpenAI para integrar IA em futuras versões dos seus sistemas.

    Tendo em conta as limitações no mercado da China, a ideia da Apple seria unir-se à Baidu neste mercado, com vista a integrar a sua IA nos futuros dispositivos. A Baidu é uma das empresas mais reconhecidas a nível das pesquisas na China, e recentemente também apresentou as suas próprias tecnologias de IA.

    O ERNIE é um dos exemplos, tendo sido lançado em 2023, com um formato similar ao ChatGPT da OpenAI. No entanto, este conta com adaptações para a lei local, nomeadamente em questões políticas relativamente ao presidente Xi Jinping.

    A Baidu é atualmente o motor de pesquisa padrão para os dispositivos da Apple vendidos na China, portanto, não seria de estranhar que a empresa viesse a integrar as suas tecnologias de IA no futuro.

    Como exemplo, a Samsung já seguiu esse plano, tendo usado o ERNIE para integrar as tecnologias de IA na China, invés de usar apenas o Gemini da Google como acontece em outros países.

    De notar que, os rumores iniciais, davam conta que a Apple estaria a trabalhar no seu próprio modelo de IA, para combater com o ChatGPT, mas as recentes informações parecem indicar que a empresa desistiu dessa ideia, e pretende agora criar parcerias estratégicas com outras entidades para esse fim.

  • Sam Altman revela detalhes sobre futuro da IA

    Sam Altman revela detalhes sobre futuro da IA

    Sam Altman revela detalhes sobre futuro da IA

    Sam Altman, o atual CEO da OpenAI, tem estado em várias entrevistas recentemente, o que ocorre depois de alguns períodos complicados junto da administração da empresa. Com isto, o mesmo tem vindo também a revelar quais alguns dos planos da OpenAI para o futuro, e para o futuro da IA como um todo.

    Segundo Altman, a OpenAI encontra-se a expandir o conhecimento do ChatGPT, e um dos planos para o futuro será tornar a ferramenta ainda mais personalizada para cada utilizador. Para realizar isso mesmo, o ChatGPT pode começar a perguntar mais informações sobre cada utilizador.

    A ideia será criar um modelo de IA que seja capaz de se personalizar e adequar a cada utilizador, com base nos seus gostos, foram de falar, entre outros. Para isto, a OpenAI espera integrar novas funcionalidades de personalização, que irão permitir ao sistema adaptar-se a cada um.

    Altman afirma que ainda existe um longo caminho a percorrer no desenvolvimento de tecnologias de IA, mas que a ideia do mesmo será criar um sistema que seja personalizado para cada um, que conheça as pessoas e que seja útil sempre que necessário.

    Algumas destas ideias já começaram a ser integrados no ChatGPT, mas espera-se que sejam ainda mais avançadas para o futuro.

    No entanto, Altman também deixa uma mensagem de cautela relativamente à sua própria pessoa. O mesmo é considerado por muitos como o pai da IA, tendo em conta que o ChatGPT foi uma das primeiras criações a surgir no mundo com esta tecnologia, adotada para um uso em larga escala.

    Altman reconhece que existem pessoas que podem perder o trabalho devido à IA, e poderão colocar as culpas na tecnologia e nos seus criadores – onde se inclui Altman. Portanto, o mesmo afirma que existe um risco da sua segurança pessoal estar em causa.

    O mesmo afirma que pode estar a andar na rua, e ser subitamente agredido simplesmente porque foi o criador do ChatGPT.

    Ainda assim, o mesmo demonstra-se focado em continuar a desenvolver a tecnologia e a melhorar a forma desta se integrar com o mundo em geral.

  • Apple em conversa com Google e OpenAI para usar modelos de IA

    Apple em conversa com Google e OpenAI para usar modelos de IA

    Apple em conversa com Google e OpenAI para usar modelos de IA

    Recentemente surgiram rumores que a Apple estaria em discussões com a Google para integrar as tecnologias de IA da empresa nos seus dispositivos. E agora, novas informações dão conta que essas conversações estão a ser realizadas tanto com a Google como também com a OpenAI.

    De acordo com o portal Bloomberg, a Apple encontra-se a discutir com a Google e a OpenAI de forma a usar os seus modelos de IA nos dispositivos, nomeadamente como parte de funcionalidades a chegarem no iOS 18.

    Do lado da Google, seria para o uso do Gemini, o modelo de IA da empresa que também se encontra disponível na plataforma de chatbot. Este poderia ser integrado no iOS 18 como forma de permitir aos utilizadores acederem a funcionalidades de IA generativa.

    No entanto, a Apple também se encontra a avaliar a possibilidade de usar a tecnologia da OpenAI, com o mesmo modelo que se encontra no ChatGPT, permitindo aos utilizadores uma interação mais aprofundada com este sistema.

    É possível que novidades neste sentido venham a ser reveladas até ao final do ano.

    De relembrar que os rumores já indicavam que a Apple iria apostar em força na IA, mas inicialmente os planos da empresa seriam para usar modelos dedicados, e que poderiam funcionar de forma local, sem terem de recorrer a um processamento na cloud.

    Esta ideia ainda pode ser aplicada, embora para tarefas mais exigentes da IA generativa, como criar textos ou imagens, a empresa encontra-se à procura de um parceiro direto para usar os seus modelos de IA.

    A Siri é também uma das funcionalidades onde se espera que a IA esteja bem presente, e que deve trazer várias novidades com o iOS 18, de forma a tornar a mesma no “melhor assistente virtual” que existe atualmente.

    Por exemplo, a Apple pretende uma maior integração entre a Siri e o sistema de mensagens, permitindo que os utilizadores possam rapidamente usar a IA para criar conteúdos de mensagens a enviar para contactos.

  • Apple estaria a trabalhar com Google para usar modelo de IA Gemini

    Apple estaria a trabalhar com Google para usar modelo de IA Gemini

    Apple estaria a trabalhar com Google para usar modelo de IA Gemini

    A Apple pode encontrar-se em conversações com a Google, de forma a usar o modelo Gemini com as futuras funcionalidades de IA que se irão encontrar no iOS 18.

    De acordo com o analista Mark Gurman, a Apple encontra-se em conversações iniciais para usar o modelo do Gemini nas suas funcionalidades de IA do iOS 18, o que iria incluir uma forte integração do modelo da Google em funcionalidades como a Siri.

    Gurman afirma que as duas empresas encontram-se em conversações ativas sobre a possível negociação de uma licença de uso, que iria permitir à Apple ter acesso direto às capacidades do modelo do Gemini.

    A fonte indica que, para já, ainda não existem planos traçados de como este negócio irá acontecer, nem como será implementado.

    É importante relembrar que a Apple encontra-se a apostar em força na IA, e espera-se que o iOS 18 venha a integrar várias novidades neste sentido. A Apple tem vindo a ficar atrás no que respeita à integração de tecnologias de IA nos seus produtos, estando a optar pela via da cautela, enquanto que outras empresas estão a realizar fortes avanços nesta área.

    A Google é um dos casos de tal, com o seu modelo Gemini, o que faz com que a Apple possa ter interesse em criar um acordo para o uso do modelo, invés de desenvolver o seu próprio sistema de raiz – pelo menos para já.

    A Apple encontra-se à procura de um modelo que tenha a capacidade de usar a IA generativa para várias tarefas, e a Google fornece este género de sistema com as suas funcionalidades e capacidades de processamento.

    De relembrar que, no passado, alguns rumores indicavam que a Apple estaria a trabalhar no Apple GPT, um modelo de IA que iria competir com o ChatGPT da OpenAI. No entanto, caso os novos rumores se venham a confirmar, os planos da empresa podem ser agora ligeiramente diferentes.

    Caso a Apple não chegue a um acordo com a Google, é possível que a empresa venha a trabalhar com outras entidades, e um dos nomes em cima da mesa pode passar pela própria OpenAI, com o seu modelo do ChatGPT. No entanto, este passo apenas seria tomado caso a Google não chegasse a um acordo com a empresa, e tendo em conta a relação entre as duas empresas, é improvável que tal aconteça.

  • Oracle pretende integrar IA nos seus softwares empresariais

    Oracle pretende integrar IA nos seus softwares empresariais

    Oracle pretende integrar IA nos seus softwares empresariais

    A Oracle confirmou que vai adicionar novas funcionalidades de Inteligência Artificial nos seus softwares focados para uso empresarial. Estas novidades devem melhorar algumas das funcionalidades dos mesmos, e pretendem ser uma forma de rivalizar com as soluções de outras empresas, como a Microsoft e Google.

    A empresa afirma que as novas funcionalidades focadas em IA irão ajudar as empresas a organizar melhor as suas tecnologias e tarefas, sendo sobretudo para a área de finanças e para recursos humanos.

    A ideia da Oracle será que os utilizadores tenham forma de usar a IA para ajudar a criar rapidamente relatórios, organizarem conteúdos e terem acesso rápido a informações importantes para o dia a dia.

    A Oracle considera estas funcionalidades importantes para as empresas, no entanto, surgem de forma tardia, tendo em conta que muitos dos rivais da empresa já possuem as suas próprias tecnologias faz algum tempo. A Oracle tem vindo a investir consideravelmente em plataformas cloud, embora isso tenha vindo a ser feito de forma tardia.

    A empresa encontra-se ainda a desenvolver as suas tecnologias de forma focada, invés de criar apenas um sistema “para tudo”, como acontece com o ChatGPT ou Copilot. A empresa pretende criar soluções que sejam inovadoras para cada uma das áreas onde a mesma atua, e tendo em conta o software existente para as mesmas.

  • ChatGPT vai ter acesso às noticias do Le Monde e Prisa Media

    ChatGPT vai ter acesso às noticias do Le Monde e Prisa Media

    ChatGPT vai ter acesso às noticias do Le Monde e Prisa Media

    A OpenAI revelou uma nova parceria com editores de notícias, focada para melhorar as funcionalidades oferecidas no ChatGPT, tendo confirmado o acesso a conteúdos do Le Monde e Prisa Media.

    De acordo com o comunicado da empresa, as duas entidades vão começar a fornecer conteúdos para o ChatGPT, que os utilizadores podem igualmente aceder. Os artigos de cada uma das publicações serão também usados para melhorar os modelos de IA da OpenAI.

    As duas entidades afirmam que, com esta parceria, pretendem fornecer aos utilizadores informação viável e de confiança quando se usa a IA generativa, e o acesso a estes dados pode ser crucial para tal ideia se realizar no final.

    De notar que esta não é a primeira vez que a OpenAI estabelece acordos com algumas entidades de notícias, tendo o ano passado realizado uma medida similar com a Axel Springer e Associated Press.

    Ao mesmo tempo, nem todas as entidades parecem satisfeitas em criar estas parcerias com a OpenAI. O New York Times processou recentemente a OpenAI, alegando que a empresa terá usado conteúdos da fonte de notícias sem autorização para treino dos seus modelos de IA, além de permitir que os utilizadores do ChatGPT consigam aceder a conteúdos pagos da plataforma sem terem o acesso necessário para tal.

  • DeepMind esforça-se para manter talentos na empresa

    DeepMind esforça-se para manter talentos na empresa

    DeepMind esforça-se para manter talentos na empresa

    O mercado europeu encontra-se cada vez mais focado para o uso de tecnologias associadas com a Inteligência Artificial, e de acordo com as mais recentes informações, existem cada vez mais empresas europeias à procura de especialistas nesta área.

    Depois do ChatGPT da OpenAI ter começado a ganhar destaque no mercado, a corrida pelo mercado da IA começou, e várias empresas pretendem colocar-se na frente com as suas próprias soluções. No entanto, para isso, também é necessário ter engenheiros focados em trabalhar com essas tecnologias.

    Com isto em mente, várias fontes apontam que existe uma batalha acesso por talentos técnicos na Europa, com empresas como a DeepMind da Google a investirem consideravelmente em especialistas na área.

    No entanto, a procura também tem sido atribulada, já que muitos dos funcionários encontram-se agora a sair das empresas para onde trabalham, de forma a criarem as suas próprias startups, que também se encontram numa onda de fortes investimentos e procura no mercado.

    Os dados apontam que existe um elevado número de funcionários da Deepmind que se despediram para criarem as suas próprias start-ups, focadas para o mercado da IA. Um dos exemplos encontra-se em Mustafa Suleyman, que foi um dos primeiros lideres do grupo de IA da Google, e saiu da empresa para fundar a Inflection AI.

    Para tentar evitar a saída destes talentos, a Google encontra-se a permitir que alguns funcionários e executivos da Deepmind tenham acesso a ações dentro da empresa, com visto a poderem manter-se sobre a alçada da Google.

    À Reuters, um porta-voz da Deepmind afirma que o mercado é bastante competitivo, e que a empresa continua a tentar encontrar os talentos no mercado para desenvolver as suas próprias tecnologias.

    Além disso, os engenheiros que trabalham diretamente com tecnologias de IA encontram-se a ser cada vez mais valorizados, com salários elevados dentro das empresas. Os dados apontam que ocorreu um aumento exponencial de remuneração para funcionários que trabalham diretamente com tecnologias de IA no Reino Unido, e que a tendência será de continuar a aumentar para os próximos tempos.

    Não existe como negar que as tecnologias de IA encontram-se a dominar o mercado, e cada empresa pretende criar a sua própria versão de tecnologias baseadas na mesma, de forma a terem sucesso. Além da criação das tecnologias, existe também cada vez mais procura por este género de plataformas para os mais variados fins.

  • xAI vai tornar código do Grok open source esta semana

    xAI vai tornar código do Grok open source esta semana

    xAI vai tornar código do Grok open source esta semana

    Elon Musk confirmou que vai colocar o código do Grok, o sistema de IA da xAI, em formato open source ainda durante esta semana. A medida surge depois do mesmo ter deixado críticas à OpenAI, na forma como esta se encontra a bloquear o acesso ao código por detrás do ChatGPT, indo contra a ideia original da empresa – algo que o mesmo também se encontra a processar a empresa por violação de contrato.

    Durante o final do ano passado, a xAI lançou o Grok, um sistema de IA similar ao ChatGPT, com acesso em tempo real aos conteúdos da internet e informação, e uma informação “politicamente correta”, segundo a visão de Musk. O serviço encontra-se atualmente disponível para os utilizadores que possuem o plano mais avançado da X Premium+.

    Musk foi um dos investidores iniciais da OpenAI, tendo ajudado Sam Altman a construir a empresa nos primeiros tempos. Inicialmente, a ideia seria destronar a Google na corrida ao mercado da IA, enquanto também disponibilizava a tecnologia livremente para todos. No entanto, Musk afirma que as ideias originais da OpenAI foram removidas do plano, sobretudo depois do investimento da Microsoft, sendo que a empresa agora foca-se nos lucros.

    Musk afirma que o site da OpenAI continua a indicar que as tecnologias de IA da mesma são criadas para “beneficiar a humanidade”, mas enquanto isso, o código fonte do ChatGPT e as suas tecnologias encontram-se fechadas.

    Com isto, Musk afirma agora que pretende colocar o código do Grok em formato open source, o que iria permitir a qualquer um analisar os conteúdos do mesmo e os detalhes de como este funciona. Com a medida, a xAI também se junta na lista de empresa que se encontram a disponibilizar os seus modelos de IA livremente para todos poderem analisar, de onde se encontram nomes como a Meta e Mistral.

    De relembrar que Elon Musk tem vindo a ser bastante transparente na forma como pretende abrir as suas tecnologias para todos, e no caso da Tesla, o mesmo já colocou várias das patentes da empresa em formato open source, mas parece que agora essa ideia vai também voltar-se para a tecnologia de IA da empresa.

  • Opera lança nova funcionalidade para testes de IA no navegador

    Opera lança nova funcionalidade para testes de IA no navegador

    Opera lança nova funcionalidade para testes de IA no navegador

    Os utilizadores do navegador Opera poderão, em breve, controlar as funcionalidades de IA que pretendem usar dentro do mesmo, ajudando a traçar o futuro do navegador.

    Mesmo tendo apenas uma pequena percentagem de utilizadores ativos – cerca de 2.5% do mercado global de navegadores, segundo os dados da StatCounter, o Opera é um dos navegadores que mais funcionalidades tem vindo a revelar ao longo dos anos, sobretudo recentemente a nível de tecnologias de IA.

    O ano passado, o navegador sofreu uma das maiores mudanças de sempre, passando para o novo Opera One, e integrando no processo várias funcionalidades de IA, como o Aria – um chatbot similar ao ChatGPT, mas com capacidade de analisar os sites onde os utilizadores se encontrem e algumas funcionalidades mais avançadas de pesquisa na web.

    No entanto, nem todas as funcionalidades chegam ao mercado. E para ajudar na escolha das que sejam mais relevantes para os utilizadores, agora a entidade responsável pelo navegador lançou o novo “AI Feature Drops”.

    Basicamente, este sistema permite que os utilizadores possam ativar funcionalidades de teste, baseadas em IA, que estejam a ser preparadas para o navegador. Os utilizadores interessados podem testar estas novidades, e dar o seu feedback sobre se consideram as mesmas úteis de ser implementadas para todos.

    A ideia será dar mais controlo aos utilizadores sobre o feedback de novas funcionalidades, e dos mesmos traçarem o futuro do navegador no que respeita a novas tecnologias de IA. Para já, a novidade encontra-se disponível apenas para os utilizadores do Opera Developer, que será a versão de desenvolvimento e testes do navegador.

    É importante relembrar que a Opera tem vindo a focar-se consideravelmente em novas funcionalidades de IA para o seu navegador, algumas das quais podem vir a ser consideravelmente melhoradas com os novos sistemas que a empresa também começou a usar, para aperfeiçoar a tecnologia.

    Espera-se que futuras versões do Opera venham a contar com as funcionalidades que agora vão passar pelos testes deste novo sistema.

  • ChatGPT agora pode ler respostas em 37 idiomas diferentes

    ChatGPT agora pode ler respostas em 37 idiomas diferentes

    ChatGPT agora pode ler respostas em 37 idiomas diferentes

    A OpenAI revelou uma nova funcionalidade para os utilizadores do ChatGPT, que pode ajudar a ouvir longos textos produzidos pela plataforma.

    A partir de agora, os utilizadores do ChatGPT possuem acesso à funcionalidade “Read Aloud”, que permite a leitura dos conteúdos das respostas da plataforma. Este sistema é basicamente uma funcionalidade de leitura para as respostas que a plataforma forneça.

    O mesmo vai encontrar-se disponível em 37 idiomas diferentes, e será possível escolher entre cinco tons de voz. A funcionalidade é compatível com as repostas produzidas nos modelos GPT-4 e GPT-3.5, ficando assim disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, incluindo quem tenha contas gratuitas.

    A funcionalidade vai também ficar disponível para os utilizadores da aplicação em dispositivos móveis, bastando aos utilizadores pressionarem no texto que se pretenda ler. Na web, a funcionalidade pode ser acedida via um pequeno ícone de um altifalante, que surge próximo do texto.

    Esta novidade encontra-se a ser disponibilizada de forma gradual, portanto ainda pode demorar alguns dias a chegar a todos os utilizadores.

  • OpenAI responde às acusações de Elon Musk

    OpenAI responde às acusações de Elon Musk

    OpenAI responde às acusações de Elon Musk

    Recentemente Elon Musk deixou um novo caso nos tribunais, desta vez com a OpenAI. No entanto, a startup mais reconhecida pelas suas tecnologias de Inteligência Artificial, já veio deixar uma resposta a este caso.

    De acordo com a OpenAI, Musk não teve um envolvimento ativo no desenvolvimento das tecnologias da empresa e no seu sucesso, desmentido as acusações do mesmo face à empresa.

    Numa mensagem partilhada no blog da entidade, vários dos executivos da OpenAI, de onde se encontra Sam Altman, afirmam que desde a criação da entidade em 2015, Musk terá investido menos de 45 milhões de dólares na mesma, embora Musk alegue que o valor supera mais de mil milhões de dólares.

    A entidade afirma ainda ter obtido mais de 90 milhões de dólares em fundos a partir de outras fontes e doações para ajudar no desenvolvimento das tecnologias da entidade.

    Esta resposta surge depois de Elon Musk ter alegado que ocorreu uma violação de contrato com o mesmo, onde a OpenAI passou de ser uma entidade sem fins lucrativos para procurar investimentos e lucros. Musk afirma que a ideia original da OpenAI seria criar tecnologias de IA para beneficiar a humanidade, e que o foco da empresa alterou-se sobretudo depois do investimento da Microsoft.

    Musk afirma que o contrato inicial de investimento indicava que a OpenAI iria colocar a sua tecnologia aberta para todos, e livremente acessível, algo que não veio a verificar-se. Invés disso, a empresa começou a focar-se nos investimentos para criar receitas para a Microsoft, depois do investimento milionário da mesma.

    De relembrar que a OpenAI é uma das empresas de maior renome na área da IA, tendo criado o ChatGPT como uma das ferramentas mais avançadas de IA no mercado, e rapidamente começou a criar a tendência para este setor.

    A OpenAI alega que, rapidamente, a entidade veio a verificar que os custos de manter uma infraestrutura dedicada para IA teria custos bastante avultados, obrigando a entidade a passar de sem fins lucrativos para uma entidade com foco nos lucros. Foi nesta altura que começaram também os problemas e desentendimentos com Musk, que na altura ainda se encontrava na direção da empresa como um dos investidores iniciais da mesma.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI alega ainda que as suas tecnologias encontram-se livremente acessíveis e tem vindo a ser usadas para os mais variados fins, incluindo em locais como a Quénia e Índia, onde são usadas para ajudar no desenvolvimento de novas ideias.

    Ao mesmo tempo, a Microsoft também terá respondido às acusações de Musk, indicando que, na altura em que o mesmo se encontrava na empresa, este teria total conhecimento do que iria ser o futuro da OpenAI, e que o “Open” no nome da entidade não diz respeito a abrir a tecnologia para todos, mas a permitir que qualquer um a possa usar – sem ter de divulgar exatamente a “ciência” feita para tal – algo a que Musk terá, na altura, concordado.

  • Elon Musk processa OpenAI e Sam Altman por “traição” em acordo

    Elon Musk processa OpenAI e Sam Altman por “traição” em acordo

    Elon Musk processa OpenAI e Sam Altman por “traição” em acordo

    Elon Musk encontra-se de novo nos tribunais, e desta vez contra a OpenAI e os seus fundadores. De acordo com as mais recentes revelações, Musk terá avançado com um processo contra a OpenAI, os seus cofundadores Sam Altman e Greg Brockman, além de várias entidades afiliadas.

    Em causa encontra-se o facto de Musk considerar que os criadores do ChatGPT terão violado os acordos iniciais da empresa, usando a OpenAI para fins lucrativos, invés de manterem a sua vertente sem fins lucrativos para a criação de tecnologias focadas em IA – e em como estas poderiam ajudar a humanidade.

    De relembra que Elon Musk foi um dos investidores iniciais da OpenAI, na altura em que a empresa ainda se encontrava a dar os primeiros passos. O mesmo alega agora que Altman e Brockman o convenceram a integrar e investir na OpenAI em 2015, com a ideia de que a empresa iria manter-se focada na sua estratégia sem fins lucrativos, e com o objetivo de desenvolver sistemas que pudessem competir diretamente com a Google.

    O acordo inicial que Musk alega indicaria que a OpenAI teria de realizar as suas tecnologias em formato aberto, e que todos poderiam usar as mesmas.

    Musk acusa a OpenAI de ter mudado os planos quando começou a ganhar popularidade com os seus modelos de IA, mais concretamente depois de ter realizado a parceria com a Microsoft, passando de uma entidade sem fins lucrativos para uma organização com fins lucrativos – usando para tal as suas tecnologias de IA generativa.

    O caso apresentado nos tribunais alega que a OpenAI passou de uma empresa aberta e transparente para ficar a trabalhar com o objetivo de criar receitas para uma parte apenas: a Microsoft.

    O caso indica ainda que Musk terá doado mais de 44 milhões de dólares para a entidade entre 2016 e Setembro de 2020. Em alguns momentos, Musk terá sido mesmo um dos maiores investidores da OpenAI, quando esta ainda se encontrava a criar as suas tecnologias de IA generativa. De relembrar que Musk saiu da OpenAI em 2018, e embora tenha sido convidado a ter uma fatia do investimento na organização, o mesmo terá negado a mesma.

    Enquanto isso, a X agora possui o seu próprio modelo de IA, com o Grok, que é considerado um rival para o ChatGPT.

  • OpenAI e Microsoft alvo de novas queixas de organizações de notícias

    OpenAI e Microsoft alvo de novas queixas de organizações de notícias

    OpenAI e Microsoft alvo de novas queixas de organizações de notícias

    A Microsoft e a sua parceria da OpenAI foram recentemente alvo de mais um processo em tribunal, desta vez de várias organizações de notícias a nível global, derivado do Copilot e ChatGPT.

    De acordo com o portal The Verge, as entidades Raw Story, The Intercept, e AlterNet avançaram com um processo nos tribunais contra as duas entidades. As entidades acusam o ChatGPT, que também é usado como base do Copilot pela Microsoft, de copiar histórias e artigos dos seus sites para treino dos modelos de IA, sem autorização para tal.

    As entidades afirmam ainda que as plataformas de IA, quando reproduzem estes conteúdos, não citam as fontes originais de onde foram recolhidos, ou até mesmo os títulos. O conteúdo parece ter sido criado pela IA, quando na realidade foi de outras fontes noticiosas que não deram permissão para tal.

    A Alternet e a Raw Story afirmam mesmo que o ChatGPT não seria tão popular no mercado se as pessoas soubessem que o mesmo encontra-se a violar os direitos de autor na forma como os seus modelos são treinados. As entidades indicam ainda que, o facto de ser possível bloquear os acessos dos bots destas plataformas a diferentes sites, indica também que as próprias empresas responsáveis pelos mesmos teriam conhecimento da recolha de dados que seria feita.

    Este género de ações contra a OpenAI e Microsoft não são propriamente novas. Em Dezembro de 2023, o New York Times também avançou com um processo similar contra as duas entidades, alegando que o ChatGPT e Copilot estariam a permitir acesso a conteúdos pagos da entidade de notícias, de onde recolheram dados sem autorização.

    Ainda sobre este caso, esta semana ficou a conhecer-se que a OpenAI alega que o NYT contratou alguém para “hackear” o sistema do ChatGPT, de forma a fornecer as respostas que a mesma pretendia, com a exploração de alguns bugs no sistema.

    No final, é possível que este género de ações venham a surgir cada vez mais, tendo em conta que várias fontes de noticias consideram que as plataformas da Microsoft e da OpenAI encontram-se ativamente a violar os direitos de autor dos conteúdos criados, e a usar estes conteúdos para treinar os seus modelos de IA.

  • OpenAI acusa New York Times de ter “hackeado” o ChatGPT

    OpenAI acusa New York Times de ter “hackeado” o ChatGPT

    OpenAI acusa New York Times de ter “hackeado” o ChatGPT

    Em meados de Dezembro de 2023, o The New York Times processou a OpenAI e a Microsoft, por alegadamente usarem conteúdos da sua plataforma, mais concretamente noticias, para treino dos modelos de IA do ChatGPT, sem autorização para tal.

    A empresa afirma que os sistemas da OpenAI usam os conteúdos do portal para treino dos modelos de IA, e que podem ser também usados para contornar alguns dos artigos pagos na plataforma, sendo que foram apresentados mais de 100 exemplos de tal no tribunal. No entanto, o caso sofre agora alguns desenvolvimentos, desta vez com a resposta da OpenAI.

    De acordo com a OpenAI, esta acusa o New York Times de ter realizado “hacking” do ChatGPT e dos seus modelos para obter os resultados pretendidos. De acordo com a OpenAI, a organização de notícias terá pago para que alguém descobrisse um bug no sistema do ChatGPT, de forma a que este fornecesse os resultados que a entidade pretendia para o caso.

    A empresa afirma que foram necessários milhares de comandos bastante específicos para que o ChatGPT criasse os resultados que foram apresentados ao tribunal, o que terá sido apenas possível através da descoberta e exploração de bugs na plataforma do ChatGPT.

    Os comandos usados na plataforma estariam ainda em violação dos termos da OpenAI, com a intenção de criar conteúdos finais bastante específicos para o seu caso.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI afirma ainda que, em 2020, quando a empresa revelou o seu modelo GPT-3, o The Times foi uma das instituições que se demonstrou entusiasmada com o potencial da tecnologia, e como esta poderia vir a ser útil tanto para o mercado em geral como também para a própria entidade e os conteúdos que esta cria.

    De notar que o caso também coloca a Microsoft no mesmo, nomeadamente com o seu motor de pesquisa do Bing. O NYT acusa a Microsoft de usar o serviço “Browse by Bing”, que é suportado pelo ChatGPT, para criar conteúdos bastante similares aos que existem em alguns dos sites da plataforma de noticias, nomeadamente a nível de reviews de produtos com o site Wirecutter.

  • Empresa revela sistema para smartphones inteiramente baseado em IA

    Empresa revela sistema para smartphones inteiramente baseado em IA

    Empresa revela sistema para smartphones inteiramente baseado em IA

    A Inteligência Artificial está presente em vários locais atualmente, e uma empresa apresentou recentemente um conceito interessante que pode ser futuramente aplicado a smartphones.

    Durante a MWC 2024, a Deutsche Telekom apresentou um novo dispositivo que possui uma interface inteiramente baseada em IA. A ideia será fornecer aos utilizadores uma plataforma onde não existam apps para as mais variadas tarefas, mas sim um sistema de IA capaz de realizar as ações das mesmas.

    A ideia da empresa não é inteiramente criar um smartphone de raiz com este conceito, mas sim o sistema. Para tal, a mesma usou um smartphone atualmente no mercado, mas adaptado para contar com o sistema operativo baseado em IA.

    Como indicado inicialmente, a ideia deste sistema é não usar apps para as tarefas regulares do mesmo. Invés disso, a interface e comandos adaptam-se via o sistema de IA. Por exemplo, para enviar uma foto ou vídeo, enviar uma mensagem ou simplesmente realizar a captura de conteúdos usando a câmara do equipamento.

    Usando IA generativa, este sistema é capaz de realizar as ações que o utilizador pretenda, bem como prever quais as ações seguintes que o mesmo vá realizar. O utilizador pode interagir diretamente com comandos de voz, ou usando comandos escritos como o ChatGPT.

    O sistema foi desenvolvido em parceria com a Qualcomm e a Brain, sendo que as suas ações podem ser baseadas em tarefas onde seja necessário a cloud, mas também são possíveis de se realiza algumas ações localmente (offline).

    Para o CEO da empresa, Tom Hoettges, este sistema é a primeira fase do que o mesmo acredita vir a ser o futuro, onde os smartphones vão deixar de usar apps e passar a integrar apenas tecnologias de IA.

  • OpenAI pode ter interesse na compra de fabricante de chips IPU

    OpenAI pode ter interesse na compra de fabricante de chips IPU

    OpenAI pode ter interesse na compra de fabricante de chips IPU

    A OpenAI pode estar a preparar-se para dar um novo passo no desenvolvimento das suas tecnologias, com os rumores que poderá vir a adquirir um novo fabricante de chips dedicado.

    De acordo com os mais recentes rumores, a OpenAI pode estar interessada em adquirir a empresa Graphcore, que é conhecida pelo fabrico de chips. A empresa sofreu duros cortes devido às sanções importas pelo governo dos EUA na China, que limitou consideravelmente a venda de chips na região – e afetou uma das principais áreas de atuação da mesma.

    Apenas durante o ano passado, a empresa registou perdas de 46% das receitas, e encontra-se agora à procura de novos investimentos. Com isto em mente, os rumores apontam que a OpenAI pode ser uma das interessadas em adquirir a empresa, com a ideia de começar a produção de processadores dedicados para tarefas de Inteligência Artificial.

    Outra interessada na compra seria a Softbank, empresa detentora da ARM. No entanto, as conversações para tal ainda se encontram numa fase bastante inicial, portanto desconhecem-se detalhes sobre qual das partes estaria mais interessada na aquisição ou investimento.

    De notar que a Graphcore é mais conhecida pela produção de IPU. Os chips IPU (Intelligence Processing Units) são unidades de processamento especializadas projetadas para lidar com cargas de trabalho específicas relacionadas à inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML). Enquanto os processadores tradicionais, como CPUs (Unidades de Processamento Central) e GPUs (Unidades de Processamento Gráfico), são projetados para lidar com uma ampla variedade de tarefas de computação, os chips IPU são otimizados para tarefas específicas de IA, como treinamento e inferência de modelos de ML.

    Tendo em conta que esta será a área de atuação da OpenAI, certamente a compra iria ter vantagens para a empresa, sobretudo na redução de custos para o uso das suas plataformas e treino de modelos LLM para usar em funcionalidades como o ChatGPT.

  • OpenAI não consegue obter registo da marca GPT

    OpenAI não consegue obter registo da marca GPT

    OpenAI não consegue obter registo da marca GPT

    A OpenAI é certamente mais conhecida pelo ChatGPT, chatbot da empresa que usa os modelos LLM da empresa para processamento de respostas. Este chatbot usa os modelos GPT da OpenAI, que apesar do nome, ainda não podem ser considerados uma marca.

    Recentemente a OpenAI tentou registar a marca GPT, de forma a garantir que possui os direitos sobre o mesmo. O registo foi feito nos EUA, mas parece que as autoridades norte-americanas decidiram não fornecer o mesmo.

    O pedido feito pela OpenAI para o registo da marca GPT foi negado pelas autoridades dos EUA, que alegam que o termo é “meramente descritivo”, e como tal, não pode ser registado. A USPTO afirma que o termo não se enquadra nos parâmetros para ser uma marca registada, e como tal, não pode ser aplicada uma proteção direta no mesmo.

    A entidade afirma que o termo apenas descreve uma função, funcionalidade ou característica do produto ou serviço, e como tal, não pode ser registado como “marca” no mercado. Esta decisão parece ser a final por parte das autoridades, tendo em conta que a OpenAI terá tentado registar novamente o termo depois de ter sido negado em Outubro do ano passado.

    Ao mesmo tempo, foi ainda referido que o termo GPT já se encontra em uso para diferentes mercados e aplicações. Num dos exemplos, a Amazon conta com produtos que usam o termo GPT faz anos – muito antes da OpenAI ter inventado o ChatGPT.

    Embora a falha no registo do termo GPT seja um golpe duro para a OpenAI, dificilmente deverá causar impacto para o ChatGPT, que continua a ser um dos serviços mais populares no mercado a nível de IA.

    No entanto, a falta de registo enquanto marca, também indica que qualquer um pode usar o termo GPT para as mais variadas funções, deixando em aberto a possibilidade do mesmo ser abusado ou serem criados produtos derivados que aproveitam o nome.

  • OpenAI revela Sora: texto para vídeos criados por IA

    OpenAI revela Sora: texto para vídeos criados por IA

    OpenAI revela Sora: texto para vídeos criados por IA

    Até agora tivemos algumas ideias do que as tecnologias de IA são capazes de criar, e a OpenAI é uma das empresas que mais investimentos tem vindo a realizar nesta área. As várias tecnologias da empresa são atualmente algumas das mais importantes no mercado – e para alguns, das mais avançadas.

    No entanto, a empresa revelou agora um considerável avanço da tecnologia, que vai muito além do que era possível de realizar com o ChatGPT. A empresa revelou hoje o seu novo projeto “Sora”, um sistema de IA capaz de criar vídeos de qualidade profissional usando texto.

    Em Abril do ano passado, a startup Runway AI foi uma das primeiras a criar um sistema de modelos LLM, onde permitia converter texto para vídeos. No entanto, a tecnologia da altura apenas permitia criar conteúdos de baixa qualidade, e relativamente curtos – com apenas alguns segundos.

    Agora, a OpenAI dá um passo gigante na tecnologia, com a Sora. Este sistema permite usar as capacidades dos modelos de IA da empresa para criar vídeos de qualidade profissional, com até 60 segundos de duração cada, onde conteúdos de texto podem ser rapidamente convertidos em vídeos animados.

    No site da empresa é possível ver algumas das criações, onde se encontram vídeos de qualidade praticamente profissional, que foram criados inteiramente por IA e em apenas alguns minutos.

    Esta nova tecnologia certamente que se demonstra promissora para o futuro da IA, mas ao mesmo tempo, também levanta algumas questões a nível da facilidade com que conteúdos de desinformação podem ser criados e partilhados.

    A OpenAI afirma que todos os conteúdos criados pelo Sora serão identificados com uma marca de água invisível, que vai identificar os mesmos como tendo sido criados por IA. Mas ao mesmo tempo, a empresa afirma que é possível que estas marcas de água possam ser removidas.

    No entanto, a OpenAI afirma que se encontra a trabalhar para melhorar estes sistemas de identificação de conteúdos criados por IA para o futuro. A empresa não clarificou exatamente o número de conteúdos usados para treinar os modelos de IA usados para a criação dos vídeos.

    O Sora pretende ser para vídeos o que DALL-E, Midjourney e outros foram para imagens criadas por IA. A ideia da OpenAI será melhorar ainda mais o Sora para criar conteúdos com ainda mais realismo, mas também mais longos.

  • OpenAI remove contas de grupos de hackers associados a entidades governamentais

    OpenAI remove contas de grupos de hackers associados a entidades governamentais

    OpenAI remove contas de grupos de hackers associados a entidades governamentais

    A OpenAI confirmou ter removido da sua plataforma contas que estariam a ser usadas por entidades governamentais, de forma a abusar das capacidades do ChatGPT. Estas contas teriam ligações com entidades governamentais do Irão, Coreia do Norte, China e Rússia, estando a usar a plataforma em violação dos termos de serviço da mesma.

    Estas entidades teriam ligações com grupos de hacking, que estavam a usar os modelos LLM da OpenAI para desenvolverem código potencialmente malicioso, ou que poderia ser usado para ataques. Esta medida foi realizada depois de uma investigação da Microsoft, onde se veio a descobrir que grupos apoiados por entidades governamentais estariam a usar o ChatGPT para estas atividades.

    Entre os grupos identificados de hackers encontram-se o Forest Blizzard (Strontium) da Rússia, Emerald Sleet (Thallium) da Coreia do Norte, Crimson Sandstorm (Curium) do Irão, Charcoal Typhoon (Chromium) da China e Salmon Typhoon (Sodium) da China.

    Estes grupos estariam a usar as ferramentas da OpenAI para desenvolverem técnicas mais avançadas para os seus ataques, desde melhorias em código de malware existente a criação de conteúdos para engenharia social, de forma a enganar as potenciais vítimas de forma mais convincente.

    Não existem indícios que os modelos LLM tenham sido usados diretamente para criar malware por completo, mas partes do código podem ter sido adaptados ou melhorados usando as ferramentas de IA da OpenAI.

    A OpenAI afirma ainda que irá tomar medidas para prevenir que situações similares voltem a ocorrer no futuro, aplicando sobretudo medidas mais rigorosas de análise para a forma como determinadas contas se encontram a usar a plataforma de IA da empresa, e regras mais especificas para os filtros da IA.

  • Microsoft e OpenAI alertam: existem grupos a usar IA para melhorar ciberataques

    Microsoft e OpenAI alertam: existem grupos a usar IA para melhorar ciberataques

    Microsoft e OpenAI alertam: existem grupos a usar IA para melhorar ciberataques

    A Inteligência Artificial encontra-se a evoluir a passos largos, sendo que praticamente todos os meses são realizados avanços nesta área. No entanto, se existem usos benéficos da tecnologia, ao mesmo tempo a facilidade com que se pode aceder à mesma também permite que existem usos “menos bons”.

    Não é de agora que existem relatos de cada vez mais grupos de cibercriminosos estarem a usar Inteligência Artificial para melhorar os seus ataques. No entanto, agora tanto a Microsoft como a OpenAI parecem ter confirmado igualmente essa ideia.

    Num recente comunicado, tanto a Microsoft como a OpenAI confirmaram que os modelos de IA estão a ser usados para otimizar as estratégias de ataque para grupos do cibercrime. Isto inclui também as próprias ferramentas da OpenAI, como o ChatGPT.

    As duas empresas afirmam que existem grupos do cibercrime, em países como a Rússia, Coreia do Norte e China, que usam a IA e as suas potencialidades para otimizarem estratégias para realizarem ataques, bem como desenvolverem scripts que podem levar a ataques bem sucedidos.

    Um dos exemplos encontra-se no grupo “Strontium”, que possui ligações com grupos militares russos. Este grupo foi identificado como estando a usar IA para melhorar os seus ataques, de forma a compreender mais profundamente os protocolos de comunicação via satélite, de forma a poder explorar falhas e realizar ataques aos mesmos.

    Também o grupo “Thallium”, com raízes na Coreia do Norte, encontra-se a usar IA para melhoras as suas práticas de phishing e campanhas para explorar falhas em diversos softwares, sobretudo com foco em espionagem.

    As duas empresas afirmam que existem cada vez mais grupos a usar modelos de IA para realizarem este género de ataques ou melhorarem os mesmos. No entanto, ambas as empresas garantem também estar a implementar mais medidas para combater este uso da tecnologia, o que inclui o encerramento de contas associadas aos grupos, bem como regras mais rigorosas sobre conteúdos que a IA pode criar ou aceder.

    No caso da Microsoft, a empresa afirma estar a trabalhar numa ferramenta conhecida como “Security Copilot”, que será focada para especialistas de segurança, com o objetivo de identificar ataques e compreender melhor como a tecnologia está a ser usada para melhorar os mesmos.