Categoria: ChatGPT

  • ChatGPT vai ganhar sistema de “memória” entre conversas

    ChatGPT vai ganhar sistema de “memória” entre conversas

    ChatGPT vai ganhar sistema de “memória” entre conversas

    A OpenAI encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o ChatGPT, que vai permitir aos utilizadores terem formas de guardar algumas informações das conversas que tenham na plataforma, e que podem transitar entre chats diferentes.

    Por norma, quando se inicia uma nova conversa no ChatGPT, o sistema esquece-se do que foi dito em conversas anteriores. No entanto, agora a empresa encontra-se a testar um novo sistema que vai dar uma certa “memória” aos conteúdos das conversas tidas anteriormente, mesmo quando se inicia um novo tema.

    A ideia será evitar que os utilizadores tenham de fornecer alguns detalhes cada vez que iniciam uma nova conversa com o chatbot. A empresa garante ainda que os utilizadores terão total controlo sobre este sistema, e que podem evitar que os conteúdos sejam relembrados, bem como podem eliminar essa informação conforme pretendam.

    chatgpt memória

    A empresa deve ainda fornecer meios de os utilizadores removerem apenas determinadas informações da “memória”, ou de evitar que a mesma crie ou use as informações anteriores.

    De momento a funcionalidade ainda se encontra em testes, mas vai começar a chegar a algumas contas gratuitas e Plus do ChatGPT. A empresa sublinha, no entanto, que esta informação pode ser usada para melhorar as respostas fornecidas para outros utilizadores da plataforma, portanto os detalhes podem vir a ser usados para treino do modelo de IA da empresa.

    A empresa espera ainda fornece um modo “temporário” de chat, onde os utilizadores podem iniciar uma conversa temporária que não usa esta informação, e também onde os dados não são usados para treino dos modelos de IA da empresa.

  • Nvidia lança forma de correr modelos LLM de forma local

    Nvidia lança forma de correr modelos LLM de forma local

    Nvidia lança forma de correr modelos LLM de forma local

    A NVIDIA encontra-se a realizar uma grande aposta em IA nos últimos meses, e se isso aplica-se a nível do hardware que a empresa tem vindo a desenvolver para centros de dados e de processamento de IA, agora a mesma tecnologia pode vir a chegar também aos consumidores em geral.

    A empresa revelou hoje o seu novo Chat with RTX, uma aplicação que permite correr modelos de LLM de forma local, usando a capacidade de processamento das placas gráficas RTX mais recentes.

    Esta aplicação permite que os utilizadores tenham o seu próprio chatbot diretamente nos seus PCs, a funcionar de forma local. A base de dados é criada pelos próprios utilizadores, que podem fornecer documentos ou até vídeos do YouTube, e a IA pode responder a conteúdos do mesmo.

    Para correr esta aplicação os utilizadores necessitam de possuir pelo menos uma placa gráfica RTX 30 ou 40, com 8GB de VRAM. É ainda necessário 16 GB de RAM no sistema em geral para poder correr os modelos de forma eficaz.

    A aplicação permite realizar várias tarefas usando fontes que o utilizador forneça. Por exemplo, usando vídeos do YouTube, a IA pode analisar a transcrição dos mesmos para criar um resumo dos conteúdos ou apresentar informação importante relativa a estes.

    O sistema pode ainda ser usado no mesmo formato para vários tipos de documentos e ficheiros.

    O sistema ainda se encontra em desenvolvimento, portanto os utilizadores podem esperar alguns erros e falhas, e as respostas fornecidas de longe não equivalem a ferramentas mais avançadas, como ChatGPT ou Gemini. No entanto é o primeiro passo da NVIDIA para criar um ambiente de IA local, onde os utilizadores podem ter os seus próprios modelos LLM a correr de forma simples e rápida, e com maior privacidade.

    No entanto, para já ainda se encontra numa fase bastante inicial de desenvolvimento, e isso verifica-se nas respostas que são fornecidas, que claramente ainda necessitam de melhorias. Certamente será algo que a NVIDIA irá focar-se para futuras versões.

    Ao mesmo tempo, a ter em conta que esta aplicação requer um vasto conjunto de requisitos que vão além de apenas a placa gráfica. A aplicação demora vários minutos a instalar todos os modelos de LLM, além de que, em funcionamento, consome valores elevados de RAM e processamento. As respostas também podem demorar algum tempo a ser fornecidas, dependendo dos recursos e do hardware utilizado.

  • Sam Altman considera o Apple Vision Pro como “tecnologia impressionante”

    Sam Altman considera o Apple Vision Pro como “tecnologia impressionante”

    Sam Altman considera o Apple Vision Pro como “tecnologia impressionante”

    O Apple Vision Pro, pouco depois de ter sido lançado, tanto causou com que os utilizadores acabassem em situações algo cómicas a usarem o mesmo, como também foi recebido com entusiasmo pelas suas capacidades.

    E ao que parece, o CEO da OpenAI, Sam Altman, parece ir de encontro com a segunda. Numa mensagem partilhada na X, o mesmo apelida o Vision Pro da Apple como a segunda tecnologia mais interessante no mercado desde o iPhone.

    Altman parece ter testado a nova tecnologia da Apple, e ficou certamente surpreendido com os resultados. Esta ideia é algo que se segue por outros utilizadores, que também adquiriram o dispositivo no seu lançamento.

    Altman respondeu mesmo a um utilizador, que indicou o facto do nome da Apple não ser propriamente o melhor. Neste caso, Altman refere que chatgpt também não é um dos melhores nomes, e no entanto, é um dos mais conhecidos da atualidade.

    De relembrar que a OpenAI, recentemente, confirmou a sua app dedicada para o visionOS, o sistema existente no Vision Pro. Esta app permite aos utilizadores usarem a IA da empresa diretamente do ambiente virtual da Apple.

  • Assistente da Google e Gemini não funcionam ao mesmo tempo no Android

    Assistente da Google e Gemini não funcionam ao mesmo tempo no Android

    Assistente da Google e Gemini não funcionam ao mesmo tempo no Android

    A Google revelou recentemente que iria começar a permitir aos utilizadores do Android terem a capacidade de aceder ao Gemini, a plataforma de IA da empresa, para substituir o Assistente da Google.

    Com a nova aplicação dedicada para Android, os utilizadores podem agora aceder a todas as funcionalidades do Gemini diretamente dos seus dispositivos, e isto inclui aceder ao mesmo invés de usar o Assistente da Google.

    De momento, o Gemini ainda não fornece todas as capacidades que existem no Assistente, mas conta com uma forte integração de IA, o que para alguns pode ser um ponto positivo. Mas para quem pretenda manter as duas plataformas no mesmo dispositivo, infelizmente existem más notícias.

    Ao que parece, os utilizadores do Android terão de escolher entre usar o Gemini ou o Assistente da Google. As duas plataformas não podem ser usadas ao mesmo tempo no dispositivo, sendo que uma irá sobrepor-se à outra.

    Isto pode ser problemático para quem apenas pretendia usar o Gemini como uma app de chatbot – similar ao ChatGPT ou Copilot. Neste caso, a aplicação necessita de ser usada invés do Assistente a partir do momento que é instalada no dispositivo.

    No entanto, até mesmo para quem pretenda deixar de lado o Assistente, parecem existir problemas. Isto porque a aplicação do Assistente, depois da mudança, passa a usar o ícone do Gemini – o que faz com que o utilizador fique com duas apps idênticas no sistema.

    Os utilizadores, felizmente, podem reverter para o Assistente da Google caso assim o pretendam. No entanto, isto coloca a app do Gemini sem efeito no dispositivo – e consequentemente, faz com que os dados presentes na mesma sejam também removidos.

    Ao que parece, a Google vai focar-se em substituir lentamente o Assistente da Google pelo Gemini em futuros dispositivos. Os utilizadores podem sempre aceder diretamente ao Gemini via a interface Web, mas que peca por não contar com as mesmas funcionalidades da app dedicada.

  • ChatGPT chega ao Apple Vision Pro

    ChatGPT chega ao Apple Vision Pro

    ChatGPT chega ao Apple Vision Pro

    Os utilizadores que tenham adquirido o Apple Vision Pro, agora podem também experimentar o chatbot da OpenAI diretamente do mesmo. A nova aplicação do ChatGPT encontra-se oficialmente disponível para o dispositivo de realidade virtual da empresa.

    O ChatGPT já se encontrava acessível para iPhone e iPad, via a aplicação oficial da OpenAI. No entanto, agora chega também otimizado para o ambiente virtual do Vision Pro, com as principais tarefas que seria de esperar do mesmo.

    O ChatGPT no Vision Pro encontra-se baseado no modelo LLM mais recente da OpenAI, o GPT 4 Turbo, e permite aos utilizadores rapidamente realizarem questões para o mesmo. Os utilizadores podem usar a aplicação para melhorarem ainda mais a produtividade quando se encontrem a usar o dispositivo da Apple.

    A aplicação permite ainda que os utilizadores mantenham uma conversa natural com o sistema, obtendo as respostas usando o sistema de voz do ChatGPT – de forma similar ao que se encontra nas apps da plataforma.

    O ChatGPT será uma das 600 aplicações que a Apple confirmou que iriam ficar disponíveis para o Vision Pro aquando o seu lançamento no mercado.

  • Bard recebe suporte ao modelo Gemini Pro

    Bard recebe suporte ao modelo Gemini Pro

    Bard recebe suporte ao modelo Gemini Pro

    Se utiliza o Google Bard como alternativa ao ChatGPT da OpenAI, existem agora boas notícias. A Google acaba de confirmar uma nova atualização para o seu chatbot, que integra o mais recente modelo LLM da empresa no mesmo.

    O Gemini Pro, um dos modelos mais avançados de IA da Google, encontra-se agora disponível para mais idiomas dentro do Google Bard, de onde se encontra o Português de Portugal. Desta forma, Portugal junta-se na lista de países onde a funcionalidade é suportada, atualmente em mais de 40 idiomas diferentes e 230 países.

    Esta melhoria vai permitir o suporte a várias novidades que foram reveladas pela empresa em Dezembro, quando o Gemini Pro foi oficialmente lançado ao público.

    O modelo LLM Gemini é uma rede neural de linguagem grande (LLM) desenvolvida pela DeepMind, um laboratório de pesquisa de IA do Google. Ele é considerado o modelo de IA mais capaz da Google até o momento, superando em desempenho outros modelos em diversas tarefas acadêmicas. Com esta novidade, a Google considera que o Bard supera agora os seus principais rivais no mercado, tanto a nível de alternativas gratuitas como pagas.

    A empresa Large Model Systems Organization, que regularmente analisa os modelo de IA no mercado, indica que o Bard com o novo Gemini Pro é atualmente uma das soluções mais avançadas no mercado, tendo dado um salto impressionante a nível das respostas fornecidas em várias áreas. Isto pode dar uma vantagem ao Bard no que respeita às respostas fornecidas, e alguns consideram que pode mesmo passar a ser uma alternativa consideravelmente mais atrativa face ao principal rival: o ChatGPT.

    O Bard encontra-se disponível gratuitamente no site da empresa, em bard.google.com

  • Europcar nega ter sido vítima de roubo de dados

    Europcar nega ter sido vítima de roubo de dados

    Europcar nega ter sido vítima de roubo de dados

    Durante o dia de hoje, foi partilhado num fórum da dark web uma base de dados associada com a empresa Europcar, reconhecida entidade de aluguer de viaturas.

    A publicação indicava que a base de dados possuía informação de 48,606,700 clientes, incluindo nomes, emails, moradas e outras informações pessoais. Além dessa informação, era ainda fornecido um sample dos dados roubados, demonstrando alguns dos detalhes que estariam na base de dados final para venda.

    Apesar da informação fornecida, a Europcar nega que tenha sido vítima de um ataque, tendo referido ao portal BleepingComputer que os dados divulgados não são verdadeiros. Em comunicado, a empresa afirma ter analisado a informação partilhada, juntamente com os dados dos seus sistemas, tendo chegado à conclusão que os dados não correspondem a clientes da mesma.

    A entidade afirma que existem vários erros na informação fornecida sobre a base de dados, tanto que os próprios emails não dizem respeito a nenhum dos clientes da marca. Ao mesmo tempo, esta afirma que as moradas e nomes parecem ter sido criados com alguma plataforma como o ChatGPT, não sendo coerentes.

    No entanto, de acordo com o analista Troy Hunt, apesar de muita informação existente na base de dados ser claramente falsa, o mesmo não acredita que os dados tenham sido criados usando IA, mas possivelmente podem ter sido recolhidos de outras plataformas ou leaks – ou até mesmo de entidades terceiras com ligação à empresa base.

    Ao mesmo tempo, o analista aponta que apesar de a base de dados até poder ser fabricada, ainda existe informação potencialmente sensível na mesma, nomeadamente de emails que o mesmo validou como estando associados com outros leaks.

    O mesmo sublinha ainda que a referência aos conteúdos terem sido criados por IA terá sido apenas uma “ideia” da empresa para aproveitar o tema atualmente em foco por vários mercados, não existindo qualquer prova de que a informação tenha sido criada por este meio.

  • Grupo em África é responsável por quase todo o crime de extorsão romântica online

    Grupo em África é responsável por quase todo o crime de extorsão romântica online

    Grupo em África é responsável por quase todo o crime de extorsão romântica online

    De acordo com um recente estudo realizado pelo Network Contagion Research Institute (NCRI), um grupo criminoso encontra-se responsável por praticamente todos os crimes de extorsão sexual e romântica na internet.

    O grupo é apelidado de “Yahoo Boys”, e atua a partir de África, sendo focado na criação de material que é depois usado por outros criminosos para os crimes online. Este grupo é conhecido por criar ferramentas e “guias” de como realizar este género de ataques, e em alguns casos recebem igualmente vantagens financeiras de quem pretenda aprender as técnicas.

    Os conteúdos usados para “treino” são partilhados em plataformas como o YouTube, TikTok e Scribd, de forma a outros criminosos poderem aceder. Existem ainda conteúdos focados para mais jovens que são partilhados diretamente do Snapchat e outras plataformas sociais, como o Instagram.

    Segundo o estudo, nos últimos 18 meses, estes materiais foram usados para o treino de novos criminosos no mercado, e levaram a um aumento considerável deste género de crimes no meio digital pelo mesmo período.

    Em alguns dos ataques, os investigadores apontam que foram também usadas tecnologias de IA generativa, como o ChatGPT, para criar os conteúdos de forma mais realista – como mensagens de texto que os criminosos usam para os ataques.

    É importante que os utilizadores tenham atenção a este género de ataques e evitem realizar qualquer pagamento para desconhecidos na internet – mesmo que estes possam manter conversas durante meses, mas sem nunca se “conhecerem” atrás de mensagens de texto.

  • China aprovou mais de 40 modelos de IA desde Agosto de 2023

    China aprovou mais de 40 modelos de IA desde Agosto de 2023

    China aprovou mais de 40 modelos de IA desde Agosto de 2023

    A China encontra-se a dar largos passos nos avanços das tecnologias de IA, e recentemente, as autoridades aprovaram o uso de vários modelos de LLM no pais para uso público de algumas das maiores entidades no mercado.

    Durante a semana passada, de acordo com a Reuters, 14 modelos LLM de IA foram aprovados pelas autoridades chinesas para uso no mercado, de empresas como a Xiaomi Corp, 01.AI, e 4Paradigm.

    Desde Agosto do ano passado, as autoridades chinesas terão aprovado para uso oficial mais de 40 modelos de LLM, pouco depois de as empresas de tecnologia na China terem de receber aprovação do governo para usarem os seus modelos dedicados de IA.

    Alibaba, Baidu e ByteDance são algumas das empresas que pretendem usar estas LLM para melhorar os seus produtos, e estão também na lista das primeiras que pediram autorização ao governo local para o uso dos modelos de IA das mesmas.

    Em Novembro e Dezembro do ano passado, as autoridades tinham começado a aprovar algumas entidades. Mais o mais recente leque de empresas a receber esta aprovação ocorreu durante a semana passada.

    Estas aprovações demonstram o interesse da China em avançar na corrida da IA, nomeadamente em criar modelos LLM de IA focados em ultrapassar os da OpenAI, que começaram a ser usados no ChatGPT desde 2022.

    Obviamente, as empresas chinesas não são as únicas a quererem estar na frente da corrida. Também nomes como a Google e Meta lançaram os seus próprios LLM para as suas plataformas de IA, focadas em criar alternativas para as existentes da OpenAI, e poderem assim ganhar destaque no mercado.

    Alguns destes modelos LLM podem ser abertos para o público em geral, embora a grande maioria seja focada para uso interno das próprias empresas – por exemplo, para melhorar algoritmos das mesmas e os seus próprios produtos e serviços.

  • Reino Unido alerta para ransomware criado com ajuda de Inteligência Artificial

    Reino Unido alerta para ransomware criado com ajuda de Inteligência Artificial

    Reino Unido alerta para ransomware criado com ajuda de Inteligência Artificial

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isto também a torna mais acessível para criminosos, que a pretendem usar para fins menos “legais”.

    Um dos exemplos encontra-se no uso da IA para malware, que pode permitir a criação de novas ameaças com o potencial de causar fortes danos aos sistemas e empresas. A pensar nisso, a NCSC do Reino Unido veio agora deixar o alerta que poderemos estar para ver uma nova vaga de ransomware no mercado, que vai aproveitar a IA para se desenvolver e evoluir.

    A agência de segurança indica que, nos próximos dois anos, poderemos verificar um aumento considerável nos casos de ransomware que usa IA para evoluir, e com o objetivo de causar danos ainda maiores a individuais e empresas.

    Ao mesmo tempo, a entidade acredita que a IA pode criminosos digitais novatos a evoluírem nas suas técnicas, e a criarem ameaças ainda maiores para o mercado em geral. Espera-se que as primeiras ameaças criadas neste sentido comecem a surgir nos próximos dois anos.

    A maioria das plataformas LLM atualmente no mercado, como o ChatGPT e Copilot, contam com algumas medidas de proteção que previnem a criação de código malicioso ou que possa ser usado para atos ilícitos. No entanto, existem formas de contornar o mesmo, e até existem alguns LLM que são criados especificamente para este fim.

    Um dos exemplos encontra-se no WormGPT, um serviço de IA pago que pode ser usado para criar código de malware diverso. Este pode ser usado tanto para malware diretamente, como também para criar mensagens de phishing convincentes.

    O WormGPT é um claro exemplo de como a IA já não se encontra limitada apenas a sistemas controlados e seguros, e pode começar a ser usada em larga escala para malware e ataques diversos. Estima-se que estes géneros de sistemas venham apenas a aumentar com o passar do tempo, e conforme as tecnologias de IA também vão evoluindo no mercado.

  • Portugueses preocupados com redução de trabalho devido a Inteligência Artificial

    Portugueses preocupados com redução de trabalho devido a Inteligência Artificial

    Portugueses preocupados com redução de trabalho devido a Inteligência Artificial

    A inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e com isto, existem também alguns receios sobre o que o futuro reserva. Um recente estudo realizado pela empresa Deloitte demonstra que ainda existe algum receio por parte dos portugueses sobre a forma como a tecnologia é usada.

    Segundo o estudo, revelado durante o dia de hoje, três em cada cinco portugueses afirmam conhecer pelo menos uma ferramenta de IA generativa, sendo a mais usada o ChatGPT, com 54% das respostas. No entanto, apenas 28% dos entrevistados afirmam usar a ferramenta com regularidade – pelo menos uma vez por semana.

    Por entre os utilizadores questionados no estudo, 68% afirmam conhecer a GenAI, com 74% a referirem ter usado a mesma para questões pessoais, 40% para fins profissionais e 31% para educação.

    O estudo aponta ainda um fator importante, com 56% dos utilizadores a acreditarem que a IA pode vir a levar a uma redução dos postos de trabalho disponíveis para o futuro. 47% afirmam mesmo estar preocupados com as implicações que a IA generativa pode trazer para os seus postos de trabalho atuais.

    Quanto ao uso das ferramentas de IA generativa para fins profissionais, cerca de 28% dos inquiridos afirmam que os seus empregadores aceitariam o uso da tecnologia. 40% afirmam estar disponíveis para pagar para usar uma destas ferramentas, se isso indicar respostas mais rápidas ou acesso a conteúdos mais fiáveis.

    No geral, a IA Generativa ainda é um tema que se encontra em forte debate, e existem alguns receios por parte de certos grupos de utilizadores no futuro da mesma. O estudo comprova que ainda existe um elevado número de pessoas que acreditam que a IA pode vir a ter impacto para postos de trabalho, sejam os atuais ou de futuras indústrias que possam vir a surgir da tecnologia.

  • OpenAI suspende bot usado para campanha política nos EUA

    OpenAI suspende bot usado para campanha política nos EUA

    OpenAI suspende bot usado para campanha política nos EUA

    Faz apenas alguns dias que a OpenAI deixou clara a sua posição relativamente a conteúdos, criados usando as suas tecnologias, que poderia ser adotados para distribuir falsas informações sobre campanhas politicas.

    A ideia da empresa seria fornecer algumas “regras” na forma como as suas tecnologias podem ser usadas, face ao aproximar das eleições dos EUA, envolvendo sobretudo o ChatGPT e DALL-E. Uma das medidas seria que a OpenAI não iria permitir a criação de sistemas que conseguissem replicar a comunicação com eventuais candidatos.

    E a empresa agora encontra-se a aplicar as primeiras medidas nesse sentido. Durante o fim de semana, a OpenAI confirmou ter banido um programador do ChatGPT, depois do mesmo ter criado um chatbot personalizado para simular conversas com Dean Phillips, um dos candidatos no estado do Minnesota.

    O “Dean.Bot” tinha sido criado usando as tecnologias do ChatGPT, e replicava conversas com o deputado. No entanto, tendo em conta que este viola os termos da OpenAI, e face à recente posição da empresa neste sentido, tanto o bot como o programador foram banidos da plataforma.

    O bot indicava claramente que se tratava de um sistema de IA, e que as conversas criadas pelo mesmo não seriam reais. No entanto, ainda assim este foi removido por violar as regras da empresa.

    A empresa garante que vai continuar ativamente a monitorizar as suas tecnologias e o uso das mesmas durante toda a campanha eleitoral.

  • Bing teve um crescimento de apenas 1% devido ao Bing Chat

    Bing teve um crescimento de apenas 1% devido ao Bing Chat

    Bing teve um crescimento de apenas 1% devido ao Bing Chat

    A Microsoft apostou em força na integração de IA nas suas tecnologias do Bing, tendo mesmo usado o nome do motor de pesquisa para o Bing Chat – embora isso tenha-se alterado recentemente com a mudança para Copilot.

    No entanto, apesar de todo o entusiasmo em torno da IA e da sua forte integração com o Bing, isso não parece ter alterado muito a nível do uso do motor de pesquisa da empresa no mercado em geral.

    De acordo com os dados mais recentes da StatCounter, cerca de um ano depois do Bing Chat ter sido revelado, o motor de pesquisa da Microsoft pouco mais cresceu a nível de uso no mercado em geral.

    No final de 2023, o Bing tinha cerca de 3.4% de quota no mercado global, o que representa um aumento de apenas 1% face ao período em que o ChatGPT foi oficialmente lançado.

    A ideia inicial da Microsoft seria que os utilizadores, ao usarem as funcionalidades de IA do Bing Chat, estariam também mais inclinados para usarem a pesquisa do Bing. No entanto, os dados parecem demonstrar que isso não se encontra a ocorrer como a empresa pretenderia.

    No geral, a Google ainda continua a ser o motor de pesquisa mais usado no mercado, mesmo que o Bard ainda não tenha uma forte integração na pesquisa como acontece do lado da Microsoft.

  • OpenAI encontra-se a trabalhar com governo dos EUA em vários projetos militares

    OpenAI encontra-se a trabalhar com governo dos EUA em vários projetos militares

    OpenAI encontra-se a trabalhar com governo dos EUA em vários projetos militares

    A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, encontra-se a trabalhar com o governo e autoridades dos EUA, nomeadamente o departamento de defesa norte-americano, para criar mecanismos e ferramentas que podem vir a ser usados no meio militar.

    De acordo com o portal Bloomberg, a empresa removeu dos seus termos de serviço que as suas tecnologias não podem ser usadas em aplicações militares, ao que se junta os rumores de que as duas partes podem encontrar-se a trabalhar em conjunto para desenvolver novos mecanismos para as forças militares norte-americanas.

    A empresa encontra-se ainda a trabalhar com a Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), de forma a criar ferramentas de cibersegurança que podem vir a ser usadas pelo governo, e que possuem como base o uso de IA.

    Encontram-se ainda em desenvolvimento outros projetos que podem vir a ser usados pelo governo dos EUA em diversas frentes, como é o caso de ferramentas para prevenir os casos de suicídios entre veteranos de guerra.

    Esta noticia surge depois de, faz apenas alguns dias, a OpenAI ter também referido que se encontra a aplicar medidas para prevenir que as suas ferramentas sejam usadas para espalhar desinformação durante a campanha eleitoral dos EUA para 2024.

  • OpenAI revela planos para evitar desinformação durante eleições presidenciais nos EUA

    OpenAI revela planos para evitar desinformação durante eleições presidenciais nos EUA

    OpenAI revela planos para evitar desinformação durante eleições presidenciais nos EUA

    Nos EUA encontram-se a iniciar as eleições presidenciais de 2024, e com o aumento do uso de tecnologias de IA, existe também o receio de como estas podem causar impacto nas votações.

    A OpenAI é uma das maiores entidades na criação de tecnologias de IA, e a pensar nisso, a empresa revelou agora os planos para combater conteúdos enganadores ou desinformação durante as eleições presidenciais de 2024 em ferramentas como o ChatGPT.

    Numa mensagem publicada no seu blog, a empresa refere alguns dos planos para os próximos meses de forma a combater o uso das suas ferramentas em tarefas de criação de conteúdos enganadores ou deepfakes.

    A empresa afirma que se encontra a aplicar melhorias no sistema para identificar a criação deste género de conteúdos, bem como a fornecer mais transparência para os utilizadores.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI afirma que as suas ferramentas não podem ser usadas para campanhas políticas, e não será permitida a criação de chatbots personalizados que possam permitir a simulação de se encontrarem em conversa com candidatos ou grupos governamentais.

    Serão ainda bloqueados chatbots personalizados onde os utilizadores possam abusar o uso das ferramentas para criar conteúdos que possam levar a desencorajar os utilizadores de votar.

    Para ferramentas como o DALL-E, a OpenAI encontra-se a trabalhar em mecanismos que vão permitir marcar e identificar este género de conteúdos criados via IA, para melhor evitar a propagação de deepfakes, mesmo que esses conteúdos tenham sido sujeitos a alguns mecanismos de adulteração de imagens, para remover esse género de assinaturas.

    Estas novas medidas serão aplicadas em todas as ferramentas e tecnologias da OpenAI, para garantir que as mesmas não são usadas para abusos.

  • GPT Store do ChatGPT já se encontra disponível com novas experiências

    GPT Store do ChatGPT já se encontra disponível com novas experiências

    GPT Store do ChatGPT já se encontra disponível com novas experiências

    Depois de alguns atrasos, a OpenAI veio oficialmente revelar a chegada da sua GPT Store para todos os utilizadores. Esta plataforma vai permitir a criação e partilha de chatbots criados pela comunidade, usando como base o ChatGPT.

    A plataforma surge na continuação do programa GPT Builder, que foi revelado pela OpenAI em Novembro do ano passado. A mesma permitiu que fossem criados mais de 3 milhões de chatbots personalizados, que podem agora ser usados dentro da plataforma.

    A nova GPT Store permite expandir ainda mais as capacidades do ChatGPT, integrando configurações personalizadas para o uso da mesma, e que permite ainda aos utilizadores e criadores independentes usarem plugins com várias plataformas.

    A OpenAI deverá apresentar algumas das melhores criações, atualizadas todas as semanas, de forma a dar destaque a determinados conteúdos que possam ser benéficos para os utilizadores finais.

    Além disso, a plataforma confirmou ainda que vai começar a permitir a partilha de receitas com os criadores destes modelos personalizados de GPT, de forma a que os mesmos possam receber algumas regalias por usarem a plataforma.

    Os pagamentos serão realizados com base na popularidade dos conteúdos criados dentro da GPT Store.

    De momento a GPT Store apenas se encontra disponível para utilizadores do ChatGPT em versões pagas, sendo ainda desconhecido se ficará disponível também para utilizadores da versão gratuita.

  • OpenAI responde ao caso apresentado pelo New York Times

    OpenAI responde ao caso apresentado pelo New York Times

    OpenAI responde ao caso apresentado pelo New York Times

    A OpenAI deixou a sua resposta oficial ao caso apresentado nos tribunais pelo New York Times, onde a entidade jornalística acusa a OpenAI de usar os seus artigos sem autorização para o treino de modelos LLM, que são usados no ChatGPT.

    Este uso faz com que os conteúdos do NYT sejam usados e acedidos pelos utilizadores, sem a autorização da entidade para tal. Na nova carta de resposta pública, a OpenAI nega a acusação, e indica que a entidade usou casos bastante específicos para os seus exemplos.

    De acordo com a OpenAI, o NYT usou queries do ChatGPT bastante específicas, que foram criadas para levar a IA a apresentar dados que vão de encontro com as acusações. Isto terá sido realizado apenas porque a entidade usou, alegadamente, queries no ChatGPT que foram especificamente criadas para levar o modelo LLM a criar conteúdos que são aproximados com os que se encontram no NYT.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI afirma ainda que não obteve conhecimento do caso apresentado nos tribunais, tendo apenas obtido tal informação quando a NYT decidiu divulgar a notícia sobre tal.

    A OpenAI alega ainda que, no passado, terá informado a NYT que os seus conteúdos não são usados para o treino de modelos LLM da empresa de forma considerável, e que tal não será também algo nos planos futuros. A empresa alega ainda que ocorreram situações onde as duas partes trabalharam em conjunto, mas não foram deixados exemplos de tal.

    Esta mensagem indica ainda que a OpenAI tem estado ativamente a criar acordos com algumas das maiores entidades jornalísticas nos EUA, como a Associated Press, Axel Springer, American Journalism Project e NYU, no sentido de usar os conteúdos das mesmas para treino dos modelos de LLM da empresa, e com as respetivas autorizações.

    Foi ainda referido o caso sobre o uso justo de conteúdos que se encontram pela internet, onde se um determinado conteúdo está disponível livremente pela rede, existem leis que permitem o uso dos mesmos de forma justa e razoável – que a OpenAI afirma aplicar.

    Por fim, a OpenAI afirma ainda que possui meios para prevenir que os sistemas da empresa usem conteúdos de determinadas fontes, algo que o NYT terá aplicado desde Agosto de 2023.

  • Xiaomi pretende integrar IA no seu assistente virtual dedicado

    Xiaomi pretende integrar IA no seu assistente virtual dedicado

    Xiaomi pretende integrar IA no seu assistente virtual dedicado

    Os assistentes virtuais continuam a ser uma aposta das empresas, sobretudo com cada vez mais evolução no campo da IA. E a Xiaomi é uma das empresas que pode estar a preparar-se para algumas novidades neste campo.

    De acordo com os mais recentes rumores, a empresa encontra-se a preparar para o lançamento do XiaoAI, um assistente inteligente para os dispositivos da empresa, que iria usar IA para as suas respostas. Atualmente este sistema encontra-se disponível apenas para a China, mas eventualmente poderia ser lançado para o mercado global.

    Os utilizadores com acesso ao mesmo apontam que este não possui as mesmas capacidades que o ChatGPT ou Google Bard, mas que será o primeiro passo da Xiaomi no mercado dos assistentes virtuais com IA.

    A ideia da empresa será introduzir as funcionalidades de IA no XiaoAI, para o tornar ainda mais poderoso e com maior integração aos dispositivos e funcionalidades da empresa.

    As previsões, no entanto, apontam que ainda pode demorar algum tempo para que o assistente venha a ser integrado nos dispositivos da marca. Os rumores apontam que o mesmo apenas deve surgir em 2025, possivelmente com o lançamento do Xiaomi Mix 5.

    Como era de esperar, a Xiaomi não comenta os rumores, e este ano o foco da mesma deverá ser integrar o novo sistema HyperOS em cada vez mais dispositivos.

  • ChatGPT pretende substituir o Assistente da Google no Android

    ChatGPT pretende substituir o Assistente da Google no Android

    ChatGPT pretende substituir o Assistente da Google no Android

    A OpenAI encontra-se a preparar para uma grande atualização na app do ChatGPT para Android, com o objetivo de tornar a app como o Assistente virtual padrão do sistema.

    A ideia da OpenAI aparenta ser criar uma app que possa vir a substituir o Google Assistente, e que permite aos utilizadores usarem a IA da empresa para as mais variadas funcionalidades.

    De acordo com o portal Android Authority, o ChatGPT iria substituir o Assistente da Google nas suas funcionalidades base, como a ativação para questões rápidas e até o controlo de certas funcionalidades dentro do próprio Android. Claro, este teria ainda o suporte a todas as capacidades de IA da empresa, que seriam usadas para melhorar as respostas fornecidas – até mesmo de forma local.

    Para já, a descoberta parte apenas de pequenos pedaços de código descobertos dentro da app do ChatGPT para Android, sendo que ainda não existe uma confirmação oficial da OpenAI sobre esta funcionalidade ou quando a mesma ficará disponível para os utilizadores finais.

  • OpenAI pode pagar até cinco milhões de dólares para treinar IA com artigos de notícias

    OpenAI pode pagar até cinco milhões de dólares para treinar IA com artigos de notícias

    OpenAI pode pagar até cinco milhões de dólares para treinar IA com artigos de notícias

    Os sistemas de IA funcionam com base em modelos, que necessitam de obter conhecimento de várias fontes. A OpenAI encontra-se a trabalhar para melhorar os seus modelos de IA, e está agora a voltar-se para alguns meios de imprensa como forma de obter tal.

    De acordo com o portal The Information, a OpenAI encontra-se disposta a pagar quase cinco milhões de dólares para as entidades que permitam recolher dados dos seus conteúdos para treino dos modelos de IA do ChatGPT.

    A ideia da empresa será usar esta informação para o treino e melhoria do modelo, usando os conteúdos históricos das noticias disponíveis nestas plataformas. No entanto, apesar disso, a empresa pode ter alguns problemas para encontrar interessados em aceitar o acordo.

    Segundo a mesma fonte, a OpenAI já terá contactado alguns meios de imprensa com as propostas, que envolvem pagamentos atuais de até cinco milhões de dólares. No entanto, muitas entidades consideram este valor reduzido tendo em conta a informação que é acedida.

    É também importante relembrar que nem todas as entidades encontram-se abertas a fornecer este género de conteúdos para treino de IA. Recentemente o The New York Times confirmou que iria processar a OpenAI e a Microsoft pela recolha não autorizada de conteúdos do seu portal, para uso no treino de modelos de IA.

    O jornal considera que as empresas devem ser responsabilizadas em milhares de milhões de dólares pelos prejuízos causados. Em parte, o The New York Times afirma que as plataformas de IA encontram-se a recolher os conteúdos dos seus portais, e a disponibilizar os mesmos gratuitamente por intermédios como o ChatGPT e Copilot.

    Ao mesmo tempo, surgem ainda rumores que empresas como a Apple também se encontram interessadas em obter os conteúdos de fontes de entidades noticiosas. Neste caso, a Apple estaria disposta a pagar quase 50 mil milhões de dólares para obter acesso a estes conteúdos, na ideia de treinar os seus próprios modelos de IA.

  • OpenAI termina o ano com receitas de 1.6 mil milhões de dólares

    OpenAI termina o ano com receitas de 1.6 mil milhões de dólares

    OpenAI termina o ano com receitas de 1.6 mil milhões de dólares

    Tendo em conta todos os investimentos feitos em IA durante o último ano, os números das receitas da OpenAI talvez não sejam assim tão surpreendentes, mas certamente que demonstram o interesse na tecnologia.

    De acordo com a Reuters, a OpenAI terá registado receitas em 2023 de aproximadamente 1.6 mil milhões de dólares, um crescimento considerável face aos 1.3 mil milhões que tinham sido registados até Outubro do ano.

    Ao mesmo tempo, os rumores apontam que a OpenAI estaria a preparar-se para começar uma nova ronda de investimentos para a empresa, que poderia vir a aumentar ainda mais as receitas da mesma apara este ano. Estima-se que a nova ronda de investimentos possa trazer para a criadora do ChatGPT mais 100 mil milhões de dólares. No entanto, os detalhes sobre estes investimentos ainda são algo desconhecidos e que podem sofrer alterações a qualquer momento.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI encontra-se ainda a trabalhar com a G42 para um projeto de fabrico de chips de IA. A G42 conta com sede em Abu Dhabi, e embora ainda se desconheçam detalhes do projeto, estima-se que o mesmo possa trazer investimentos de entre 8 e 10 mil milhões de dólares para a entidade.

  • Microsoft Copilot recebe nova aplicação para iOS e iPadOS

    Microsoft Copilot recebe nova aplicação para iOS e iPadOS

    Microsoft Copilot recebe nova aplicação para iOS e iPadOS

    Apenas alguns dias depois de ter sido disponibilizada a aplicação nativa do Copilot para Android na Google Play Store, agora a Microsoft confirma a chegada da mesma também para os utilizadores de dispositivos da Apple.

    A aplicação do Copilot encontra-se agora disponível para iOS e iPadOS, permitindo aos utilizadores acederem rapidamente a todas as funcionalidades do chatbot de IA da Microsoft. Esta aplicação, tal como a variante para Android, também permite que os utilizadores tenham acesso ao GPT-4 de forma inteiramente gratuita – sendo possível selecionar se os utilizadores pretendem usar este modelo ou o GPT 3.5, que deve fornecer respostas mais rápidas.

    A capacidade de aceder ao GPT-4 inteiramente gratuito é uma das principais vantagens da aplicação do Copilot em comparação com o ChatGPT, que apenas permite acesso a este modelo através do pagamento do ChatGPT Plus.

    Esta nova aplicação faz parte dos planos da Microsoft para integrar o Copilot como uma plataforma separada do Bing – até agora, o sistema tinha vindo a surgir com uma forte integração ao motor de pesquisa da empresa.

  • New York Times processa OpenAI e Microsoft por violação de direitos de autor

    New York Times processa OpenAI e Microsoft por violação de direitos de autor

    New York Times processa OpenAI e Microsoft por violação de direitos de autor

    O The New York Times confirmou que vai avançar com um processo contra a Microsoft e a OpenAI, por violação de direitos de autor, através da recolha massiva de informação das suas plataformas sem autorização, para treino dos modelos de IA da empresa.

    Em causa, o meio de comunicação social dos EUA afirma que “milhões” dos seus conteúdos foram usados sem permissão para treino dos modelos de IA que estão agora em uso nas tecnologias da OpenAI e da Microsoft. A fonte aponta ainda que as duas empresas terão recolhido esta informação para competirem diretamente com o meio de comunicação social, criando um rival com fonte de informação confiável nas suas plataformas.

    A OpenAI e Microsoft são acusadas de se aproveitarem dos conteúdos de atividade jornalística do NYT ao longo dos anos para poderem beneficiar as suas próprias ferramentas, sem qualquer tipo de compensação, além de estarem diretamente a roubar leitores da fonte original.

    Num dos exemplos apontados no processo, o NYT alega que o ChatGPT é capaz de apresentar conteúdos que normalmente estão disponíveis apenas para assinantes da plataforma, sem custos adicionais, enquanto que retira também os leitores da fonte original.

    No caso da Microsoft, o ponto é indicado para o Bing, onde o NYT acusa a Microsoft de apresentar conteúdos pagos como resultados de pesquisa ou via o Copilot, sem a devida atribuição de créditos da fonte original.

    O processo apresentado em tribunal não exige um pagamento de uma indemnização direta, mas sublinha que as empresas devem ser responsabilizadas em “milhares de milhões de dólares” preços prejuízos causados e pela distribuição ilegal de conteúdos protegidos por direitos de autor.

    De notar que este processo surge depois do NYT ter estado em conversações com as duas empresas, para tentar chegar a um acordo sobre o uso dos conteúdos de uma forma “amigável”. No entanto, as conversações não parecem ter acabado com um resultado positivo.

  • OpenAI corrige falha no ChatGPT de forma incorreta

    OpenAI corrige falha no ChatGPT de forma incorreta

    OpenAI corrige falha no ChatGPT de forma incorreta

    A OpenAI confirmou recentemente ter mitigado uma falha no ChatGPT, que se explorada, poderia permitir o leak de detalhes das conversas para endereços externos. No entanto, de acordo com alguns investigadores, a correção parece ter sido aplicada de forma incompleta.

    Em Abril de 2023, o investigador Johann Rehberger revelou ter descoberto uma técnica para retirar dados das conversas do ChatGPT, tendo reportado no mesmo mês a falha à OpenAI. Em novembro, o investigador detalhou ainda mais a falha, e partilhou também GPTs criados especificamente para explorar a falha, e recolhe informação das conversas dos utilizadores.

    A OpenAI foi informada da falha a 13 de Novembro de 2023. No entanto, apesar de o investigador ter demonstrado a falha, esta foi descartada pela OpenAI como não sendo diretamente uma falha de segurança – e consequentes mensagens de esclarecimento foram deixadas sem resposta.

    Devido à falta de resposta da OpenAI sobre a situação, o investigador decidiu tornar pública a descoberta, tendo revelado a falha a 12 de Dezembro de 2023, com exemplos de como esta poderia ser explorada.

    Esta falha poderia ser explorada usando imagens especificas, com o objetivo de recolher dados das conversas dos utilizadores.

    Depois de Rehberger ter publicado a falha, a OpenAI respondeu à mesma com a implementação de uma verificação adicional no ChatGPT, para impedir que as imagens recolham a informação. No entanto, Rehberger afirma que a correção não foi implementada corretamente, e não impede que a recolha de informações possa continuar a ser feita.

    Mesmo que parte do ataque tenha sido, efetivamente, mitigado, ainda é possível explorar a falha para recolher dados sensíveis de conversas na plataforma da OpenAI. Ao mesmo tempo, apesar de a correção ter sido implementada na versão web do ChatGPT, ainda se encontra por corrigir nas aplicações do ChatGPT para Android e iOS, onde a falha pode teoricamente ser explorada.

  • GPT-4.5 deve chegar com suporte a vídeo e modelos 3D

    GPT-4.5 deve chegar com suporte a vídeo e modelos 3D

    GPT-4.5 deve chegar com suporte a vídeo e modelos 3D

    O ChatGPT encontra-se a preparar para lançar uma nova versão junto dos utilizadores, que vai trazer ainda mais funcionalidades para a plataforma de IA da OpenAI. Esta nova atualização deve ser uma das maiores na plataforma dos últimos meses.

    Usando o novo modelo LLM GPT-4.5, este iria permitir ao ChatGPT integrar algumas novidades avançadas, como o suporte a novos formatos de conteúdos multimédia.

    De acordo com o leaker Daniel Nguyen (@daniel_nguyenx), a OpenAI encontra-se a preparar para lançar este novo modelo, que pode vir a contar com suporte a vídeo, áudio e até mesmo conteúdos 3D.

    O modelo deve ainda contar com melhorias a nível da compreensão de conteúdos, e deverá ser ainda mais poderoso que as versões anteriores. As estimativas apontam que os programadores poderão usar este novo modelo por cerca de 0.06 dólares por cada mil tokens de entrada e 0.18 dólares por mil tokens de saída para respostas.

    Estes valores serão algo mais elevados do que os existentes no GPT-4, no entanto, o modelo espera-se que venha a contar com funcionalidades consideravelmente mais avançadas, o que justifica o valor elevado.

    No entanto, é importante relembrar que as informações ainda partem apenas de rumores. Até ao momento a OpenAI ainda não confirmou oficialmente o novo modelo de IA para o ChatGPT. Certamente, este será algo que a empresa se encontra a trabalhar, mas sem nada confirmado para já.

  • Spotify testa usar IA para criar playlists personalizadas

    Spotify testa usar IA para criar playlists personalizadas

    Spotify testa usar IA para criar playlists personalizadas

    Recentemente o Spotify confirmou que se encontra a usar a tecnologia de IA da Google para melhorar os sistemas de recomendações de conteúdos dos utilizadores, numa parceria criada entre as duas empresas.

    No entanto, se tivermos em conta os detalhes mais recentes, parece que a plataforma de streaming possui planos de ir mais longe. Recentemente o Spotify confirmou que se encontra a testar o uso de IA para ajudar os utilizadores a criarem playlists dentro da sua plataforma.

    A funcionalidade foi descoberta pelo utilizador @robdad_ do TikTok, que aparenta ter sido um dos utilizadores a fazer parte dos testes ao sistema. Basicamente, este novo formato permite que os utilizadores criem as suas playlists com a ajudar de IA, selecionando os géneros de músicas que pretendem com base em algumas questões e respostas.

    Depois de selecionadas, o sistema do Spotify cria automaticamente uma playlist com algumas músicas que são consideradas recomendadas. A funcionalidade encontra-se a ser apelidada de “AI Playlist”.

    spotify com IA

    Basicamente, a ideia será aplicar um “ChatGPT” para o processo de criação das playlists. Os utilizadores apenas necessitam de dizer o que pretendem, quais as músicas e géneros favoritos ou simplesmente usar termos mais genéricos para obterem recomendações alargadas do sistema.

    Ao portal TechCrunch, a empresa confirma que a funcionalidade encontra-se em testes, mas ainda não foram deixados detalhes de quando irá encontrar-se disponível para os utilizadores em geral.

    O Spotify tem vindo a apostar fortemente no uso de IA, tendo ainda de forma recente revelado planos de integrar a tecnologia para várias funcionalidades dentro da plataforma. Entre estas encontra-se a capacidade de realizar resumos de podcasts ou melhorar as recomendações.

  • OpenAI vai pagar para aceder a conteúdos do Business Insider e Politico

    OpenAI vai pagar para aceder a conteúdos do Business Insider e Politico

    OpenAI vai pagar para aceder a conteúdos do Business Insider e Politico

    A OpenAI chegou recentemente a um acordo com a empresa alemã Axel Springer, dona de plataformas como o Business Insider e Politico, para usar os conteúdos das suas publicações como forma de treinar o modelo de IA do ChatGPT.

    O acordo terá sido estabelecido entre as duas partes, e apesar de nenhuma indicar os valores envolvidos, o portal Bloomberg refere que o acordo envolve o pagamento de milhões de euros durante os próximos três anos.

    A OpenAI afirma que este novo acordo vai permitir que os utilizadores das ferramentas de IA da OpenAI poderão ter acesso a conteúdos em tempo real que sejam publicados nos portais da entidade, sendo que esses conteúdos serão também usados para o treino dos modelos GPT da empresa.

    A OpenAI afirma ainda que se encontra entusiasmada em trabalhar com parceiros em redor do mundo, demonstrando como a IA pode ajudar os mesmos a criarem novas formas de receitas, ao mesmo tempo que ajudam a expandir as tecnologias de IA.

    No entanto, este acordo surge também numa altura em que existem duras criticas contra várias plataformas de IA generativa, sobre a forma como usam conteúdos de diversas fontes para treino dos seus modelos sem a respetiva compensação ou consentimento.

    Vários portais de notícias a nível global já bloquearam os bots do ChatGPT de acederem a conteúdos das suas plataformas, como meio de evitar que estes conteúdos sejam usados para treino dos modelos de IA.

    Como parte deste acordo, a Alex Springer irá fornecer à OpenAI acesso a artigos de notícias em tempo real, bem como a arquivos de conteúdos das suas plataformas para treino do modelo de IA da empresa. A entidade terá ainda acesso às ferramentas da OpenAI para ajudar a melhorar os seus próprios produtos.

  • Teclado da Samsung vai integrar novidades com ajuda de IA

    Teclado da Samsung vai integrar novidades com ajuda de IA

    Teclado da Samsung vai integrar novidades com ajuda de IA

    A Samsung encontra-se a integrar tecnologias de IA em várias áreas da One UI 6.1, e uma delas poderá ser agora o teclado do sistema. De acordo com as mais recentes revelações, a futura atualização do sistema da empresa vai integrar ainda mais IA no teclado nativo da empresa, para ajudar os utilizadores a criarem mais rapidamente conteúdos.

    O leaker Vedant Kalore revelou ter descoberto que a Samsung encontra-se a testar novas funcionalidades para o teclado da One UI 6.1, entre as quais encontra-se uma nova apelidada de “Generative AI”.

    Como o nome indica, esta funcionalidade irá usar IA para ajudar os utilizadores a criarem rapidamente conteúdos. É possível escolher entre quatro modelos de IA diferentes: PaLM 2 (do Google), GPT4 (do OpenAI, baseado no ChatGPT), Gecko (uma versão do PaLM 2 do Google) e Scs (possivelmente da Samsung).

    diferentes modelos de IA no teclado da samsung

    De momento ainda se desconhece exatamente o que é possível de criar usando estes modelos, mas certamente que o foco deverá ser em ajudar na escrita de conteúdos pelo teclado da Samsung, correção de erros e gramática, entre outras características para ajudar a evitar mensagens incorretas.

    A Samsung já tinha confirmado que os futuros Galaxy S24 vão ser fortemente focados em funcionalidades de IA, e terão diversas adaptações para tirarem melhor proveito da tecnologia.

    Para já ainda se desconhece quando estas novidades vão ficar disponíveis para os utilizadores, e se neste caso, as mesmas serão apenas para futuros dispositivos da empresa ou também vão chegar ao Teclado da Samsung em modelos mais antigos.

  • Imagens criadas por IA generativa saem caras para o meio ambiente

    Imagens criadas por IA generativa saem caras para o meio ambiente

    Imagens criadas por IA generativa saem caras para o meio ambiente

    A Inteligência Artificial encontra-se bem presente no dia a dia de muitos utilizadores, mas esta tecnologia encontra-se longe de ser barata. As necessidades de processamento e de energia para a IA funcionar como deve ser são elevadas, o que aumenta também os custos e algumas preocupações com o meio ambiente.

    Isto aplica-se não apenas a sistemas tradicionais de IA, como os chatbots como o Copilot e ChatGPT. Na realidade, os sistemas de IA para criação de imagens, usando IA generativa, estão no topo da lista dos que maior impacto possuem para o meio ambiente e do uso de energia.

    De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Carnegie Mellon, e a startup HuggingFace, os modelos de IA generativa, sobretudo para a criação de imagens e vídeos, usam elevadas quantidades de energia.

    Os investigadores usaram uma ferramenta conhecida como Code Carbon, que compara as emissões de CO2 entre os 16 modelos de IA generativa mais populares.

    Segundo os resultados, o ChatGPT consome um valor elevado de energia, mas o modelo do DALL-E usa valores consideravelmente superiores por ação, neste caso, para a criação de imagens.

    dados sobre uso de energia em diferentes modelos de IA

    No estudo foram realizadas 1000 ações nos diferentes modelos, sendo que esta tarefa teve um consumo de energia variando entre os 0,06 a 2,9 kWh, com um valor médio de 1,35 kWh. Para comparação, os investigadores apontam que o ato de carregar a bateria de um smartphone usa cerca de 0,012 kWh.

    Ou seja, se tivermos em conta esta comparação, uma carga de um smartphone é capaz de criar cerca de nove imagens usando alguns dos modelos de IA generativa. Ao mesmo tempo, isto também demonstra que existem modelos de IA generativa consideravelmente ineficientes no uso da energia.

    Existem alguns modelos que podem consumir até 11,49 kWh, e tendo em conta que as imagens criadas via IA generativa tendem a ser recriadas até se obter o resultado pretendido, este valor pode-se elevar consideravelmente.

    Ao mesmo tempo, existe ainda o problema das emissões de carbono. Cada imagem criada com IA generativa pode criar entre 0.1 e 0.5 gramas de dióxido de carbono. Em alguns dos modelos, este valor pode atingir as 2 gramas por imagem criada.

    Apesar de o estudo indicar claramente que não se trata de uma análise exaustiva do uso de energia por cada modelo, o mesmo foca-se em demonstrar como os modelos de IA generativa podem causar impacto para o meio ambiente, e como as entidades devem ter em conta essa ideia quando estiverem a desenvolver os mesmos, otimizando os recursos.

  • Google revela “O Ano em Pesquisa 2023”

    Google revela “O Ano em Pesquisa 2023”

    Google revela “O Ano em Pesquisa 2023”

    Todos os anos, a Google revela as palavras mais populares na pesquisa em Portugal e no mundo numa espécie de retrospectiva do ano, como exemplo sobre o que pode ter prendido mais a atenção das pessoas.

    Neste ano, em que a Google comemora os 25 anos, não se terá uma retrospectiva apenas de 2023, mas sim do último quarto de século, como forma de mostrar quais os temas, os momentos, as personalidades, e outros tópicos que foram os mais pesquisados na Google a nível mundial. E um dos ícones de Portugal está lá!

    Entre os atletas mais pesquisados surge uma das grandes figuras de Portugal, reconhecida não só no nosso país, mas também por este mundo fora: Cristiano Ronaldo. Cristiano foi o atleta mais pesquisado no Google nos últimos 25 anos globalmente, o que equivale a mais um título para a sua extensa lista de conquistas.

    Já em Portugal, em 2023, vários acontecimentos levaram os portugueses a recorrer à Pesquisa Google em busca de mais informações. Por exemplo, a transferência milionária de Enzo Fernández para o Chelsea chamou a atenção e também tornou-o no jogador mais popular nas pesquisas da Google no país.

    António Costa e o Papa Francisco lideram os nomes nacionais e internacionais mais pesquisados. Os portugueses interessaram-se com a vinda do Papa a Portugal no âmbito da Jornada Mundial da Juventude e com a demissão do ainda primeiro-ministro que culminou com a marcação de eleições para março de 2024.

    E nada melhor do que relaxar e aproveitar o que o entretenimento tem para nos dar com as três primeiras posições da categoria filmes, séries e programas mais populares na pesquisa em Portugal da Google em 2023:  Oppenheimer, Barbie e Rabo de Peixe.

    Na música, Pedro Mafama foi o cantor português que se destacou nas pesquisas no Google e colocou Portugal a cantar ‘Olarilolé, Olariloléi”. Os portugueses também ficaram bastante interessados pela vida amorosa de Shakira, fazendo com que a cantora colombiana entrasse em uma das três primeiras colocações da categoria, liderada pela banda britânica de rock Coldplay.

    Todas as dúvidas que os internautas portugueses têm em relação aos mais diversos assuntos estão à distância de um clique para serem respondidas em milésimos de segundos. Por isso, tendo em conta a guerra em Israel e Gaza, os portugueses quiseram saber O que é o Hamas?, mais até do que saber sobre o chatbot de Inteligência Artificial, ChatGPT.

  • iPhone 16 pode contar com melhores microfones para uso na Siri com IA

    iPhone 16 pode contar com melhores microfones para uso na Siri com IA

    iPhone 16 pode contar com melhores microfones para uso na Siri com IA

    A Apple encontra-se a preparar para integrar mais IA nos seus produtos, e o iPhone é um dos dispositivos na mira para essa ideia. De acordo com recentes revelações, a empresa pode vir a melhorar algumas características do dispositivo, para garantir que este se encontra preparado para usar essa nova tecnologia.

    Segundo revelou recentemente o analista Ming-Chi Kuo, a Apple pode vir a usar microfones de melhor qualidade com o iPhone 16, a pensar exatamente nas tecnologias de IA que poderá adotar no sistema e, mais concretamente, com a Siri.

    A ideia será que os microfones de maior qualidade terão melhores capacidades para reconhecer a voz e conteúdos dos utilizadores, que podem depois ser processadores diretamente pela Siri.

    A Apple espera que a Siri possa vir a competir diretamente com o Google Bard ou ChatGPT, e para isso necessita-se de uma entrada de voz de qualidade – tendo em conta que é a principal forma de interação com a assistente do iOS.

    Os novos microfones devem ser integrados em todos os dispositivos da linha do iPhone 16, e devem reduzir consideravelmente o ruído e tornar a voz mais clara – o que terá também vantagens para a gravação de conteúdos ou chamadas.

    O analista aponta ainda que o novo microfone será ainda mais resistente a água, o que melhora também essa característica para o dispositivo da empresa. O analista sublinha que uma grande parte da equipa da Siri encontra-se focada em desenvolver tecnologias de IA para a mesma, com modelos LLM que devem ser adotados para melhorar a assistente.

    Por fim o analista aponta ainda que o os futuros iPhone 16 e 16 Plus devem contar com o novo chip A18, enquanto que o iPhone 16 Pro e Pro Max devem contar com a versão mais avançada do A18 Pro.

  • OpenAI regista as marcas GPT-6 e GPT-7 na China

    OpenAI regista as marcas GPT-6 e GPT-7 na China

    OpenAI regista as marcas GPT-6 e GPT-7 na China

    Neste momento, a versão mais recente do modelo de IA da OpenAI é o GPT-4. No entanto, não existe como negar que a empresa já deverá encontrar-se a preparar novidades para o futuro, que passam pelos novos modelos de IA da mesma.

    E ao que parece, podemos estar mais perto de ver esses modelos a ganhar a luz do dia, se tivermos em conta as recentes movimentações da empresa. De acordo com o leaker Tianyancha, os termos GPT-6 e GPT-7 foram recentemente registados na China, com uma empresa de nome “OPENAI OPCO, LLC”, que será a filial da OpenAI nesta região.

    Os termos GPT-6 e GPT-7 estão descritos como sendo “sites de serviços”, o que vai de encontro com o que a OpenAI oferecer no ChatGPT. Encontra-se ainda classificado como “instrumentos científicos”.

    Ambas as marcas encontram-se atualmente em processo de registo, estando a aguardar a aprovação das autoridades locais.

    Garantir o registo da marca pode indicar que a empresa está também a trabalhar nestes novos modelos – mas também poderá ser apenas uma forma da OpenAI garantir que os termos estão seguros para o futuro – ainda certamente estamos a algum tempo de ver os modelos a surgir no mercado.

    Além disso, ainda não temos disponível o GPT-5, mas Sam Altman já tinha confirmado que este será o próximo modelo de IA da OpenAI a chegar ao mercado. Ainda não existe uma data confirmada para o lançamento do GPT-5, mas estima-se que tal venha a acontecer durante o próximo ano.

  • ChatGPT foi o autor de uma lei criada para cidade no Brasil

    ChatGPT foi o autor de uma lei criada para cidade no Brasil

    ChatGPT foi o autor de uma lei criada para cidade no Brasil

    O ChatGPT certamente veio mudar a forma como se realizar várias tarefas no dia a dia, mas aparentemente este pode agora ser usado também para… criar leis. Pelo menos foi isso que alegadamente ocorreu no Brasil.

    De acordo com o portal Associated Press, em Outubro, a cidade de Porto Alegre aprovou uma nova legislação, escrita alegadamente por Ramiro Rosário. A lei dava conta de uma proposta para garantir que os moradores da região não teriam de pagar caso o consumo da água fosse feito devido a roubos ou vandalismo.

    No entanto, o executivo veio agora confirmar que a lei foi inteiramente escrita usando apenas o ChatGPT. Ramiro Rosário terá pedido ao ChatGPT para escrever a lei, sendo que o conteúdo final produzido foi o que terá sido apresentado para votação.

    No entanto, Rosário não terá informado que a lei foi escrita usando a ferramenta da OpenAI antes da mesma ter sido aprovada.

    Segundo o mesmo, caso este tivesse revelado previamente à sua aprovação que a lei tinha sido escrita por ChatGPT, o mesmo considera que esta não teria sido aprovada. A lei terá sido aprovada em Outubro, sendo que entrou em vigor a 23 de Novembro.

    O mesmo afirma que terá ocultado este pormenor por considerar que seria injusto a lei ser negada apenas porque foi escrita por IA, quando pode beneficiar a população.

    Hamilton Sossmeier, o presidente da cidade de Porto Alegre, depois de conhecer o ato, terá indicado à imprensa local que esta medida abre um efeito perigoso para o futuro.

    Apesar de ferramentas como o ChatGPT serem treinados em largos modelos de IA, muitas vezes estes não fornecem a informação inteiramente correta. Não são de agora casos onde o ChatGPT fornecer informações que não seriam consideradas verdadeiras, e isso pode abrir portas para possíveis problemas no futuro.

    A própria OpenAI recomenda aos utilizadores terem bastante cuidado com a informação criada pela sua ferramenta, pois nem sempre poderá ditar os resultados corretos ou esperados.

  • GPT Store da OpenAI adiada para o próximo ano

    GPT Store da OpenAI adiada para o próximo ano

    GPT Store da OpenAI adiada para o próximo ano

    A OpenAI encontra-se a informar os utilizadores que a sua loja de GPT vai ficar disponível apenas para o próximo ano. Numa mensagem enviada para quem se encontra inscrito como GPT Builder, a empresa confirma que a plataforma necessita de mais tempo para ser desenvolvida.

    De acordo com a mensagem, a empresa refere que ocorreram situações que tem vindo  manter a empresa ocupada, e que devido a tal, o lançamento da GPT Store necessita de ser adiado. Inicialmente o lançamento da plataforma estava previsto de acontecer em Dezembro.

    A GPT Store foi revelada pela OpenAI durante o seu evento em Novembro, e será uma forma de os programadores poderem partilhar as suas próprias criações de chatbots usando a plataforma.

    imagem da mensagem de email

    Tendo em conta os problemas que ocorreram com a OpenAI, e a saída do CEO Sam Altman da mesma, não será de estranhar que alguns dos planos possam ter ficado ligeiramente fora dos prazos.

    A OpenAI refere, no entanto, que apesar de a GPT Store não ficar disponível, os utilizadores podem esperar novidades no ChatGPT, portanto é possível que algumas revelações venham a ser feitas em breve.

  • Copilot está agora disponível de forma geral

    Copilot está agora disponível de forma geral

    Copilot está agora disponível de forma geral

    Em Fevereiro deste ano, a Microsoft lançava o que viria a ser conhecido como Bing Chat, o seu chatbot de IA que surgia no mesmo formato que o ChatGPT. Desde então, a plataforma recebeu várias melhorias e novidades, tanto que o agora Copilot começa a ser integrado no máximo de plataformas que a Microsoft consegue.

    Agora, a empresa confirmou que o Copilot vai oficialmente deixar a marca de “preview”, passando a considerar-se um serviço disponível de forma geral para os utilizadores. A plataforma ainda continua em desenvolvimento, mas este marco será importante para o futuro da mesma, deixando para trás a ideia de ainda se encontrar “em testes”.

    imagem do copilot

    Ao mesmo tempo, estando disponível de forma geral, isso também garante que o mesmo encontra-se adaptado para uso de forma estável em várias tarefas do dia a dia. As empresas que preferem usar software estável podem agora considerar o Copilot como parte de tal.

    No final, esta mudança não deve causar qualquer impacto para os utilizadores ou entidades. É apenas uma mudança de fase no desenvolvimento do Copilot, e não é necessária nenhuma ação na mesma.

    No entanto, será um importante passo para toda a equipa de desenvolvimento do Copilot e para a Microsoft em geral.

  • Investigadores colocam ChatGPT a revelar informação sensível no seu modelo

    Investigadores colocam ChatGPT a revelar informação sensível no seu modelo

    Investigadores colocam ChatGPT a revelar informação sensível no seu modelo

    O ChatGPT tem vindo a ser uma ferramenta cada vez mais fundamental para o dia a dia de muitos utilizadores, mas ao mesmo tempo, deve-se ter cuidado com a informação partilhada no mesmo – tendo em conta que essa pode ser usada para o treino do modelo da OpenAI.

    A comprovar isso encontra-se um recente método, realizado por um grupo de investigadores, que permitiu colocar o ChatGPT a revelar alguma informação considerada como sensível.

    Usando um simples pedido para, de forma infinita, colocar o ChatGPT a fornecer palavras aleatórias, os investigadores foram capazes de descobrir algumas informações privadas que se encontram no modelo de treino da OpenAI. Entre a informação recolhida encontram-se números de telefone e endereços de email.

    De acordo com o portal 404 Media, o grupo de investigadores consistem em várias pessoas de diferentes universidades dos EUA, além de engenheiros da Google Deepmind. Os mesmos apelaram a que empresas como a OpenAI realizem testes alargados antes de disponibilizarem os seus modelos para o público, de forma a prevenir que dados sensíveis possam ser partilhados pelos mesmos.

    Chatbots como o ChatGPT são alimentados por bases de dados enormes, que normalmente consistem de dados que foram sendo recolhidos de diferentes fontes durante bastante tempo. Estes modelos, no entanto, podem recolher dados que seriam considerados sensíveis, e que, com as questões certas, podem acabar por ser revelados para outros utilizadores.

    O teste feito pelos investigadores demonstra que é relativamente simples obter dados privados de modelos como os usados pelo ChatGPT, bastando pedir para o sistema repetir infinitamente derivados de uma determinada palavra, ou de termos aleatórios.

    No final, os investigadores conseguiram obter os números de telefone de um CEO de uma empresa e vários endereços de email de empresas sediadas nos EUA.

    imagem de dados revelados pelo chatgpt

    Usando a mesma técnica, os investigadores foram ainda capazes de fazer o ChatGPT revelar endereços de carteiras de Bitcoin, números de fax, nomes, datas de nascimento, algumas partes de cartões de segurança social e outros dados que, em geral, seriam considerados sensíveis.

    Os investigadores gastaram menos de 200 dólares, e obtiveram mais de 10.000 exemplos de dados privados a partir do ChatGPT. Os mesmos deixaram o alerta que, com um pouco mais de investimento, é certamente possível usar a ferramenta da OpenAI para uma recolha massiva de informação.

    Segundo os investigadores, a OpenAI foi notificada desta falha no ChatGPT, tendo corrigido a mesma a 30 de Agosto. No entanto, tendo em conta a forma como estes sistemas de IA funcionam, nada garante que não existam outras formas de obter a mesma informação que sejam ainda desconhecidas.

  • Adoção da Inteligência Artificial generativa encontra-se em valores recorde

    Adoção da Inteligência Artificial generativa encontra-se em valores recorde

    Adoção da Inteligência Artificial generativa encontra-se em valores recorde

    Não existe como negar que as tecnologias de Inteligência Artificial encontram-se cada vez mais presentes no dia a dia dos utilizadores, e com isto, existe também cada vez mais gente a adotar as mesmas para os seus trabalhos.

    E de acordo com um estudo realizado pela empresa O’Reilly, a adoção das tecnologias de IA generativa aumentou consideravelmente num curto espaço de tempo. De acordo com a entidade, que realizou o questionário a um conjunto de utilizadores, cerca de dois em cada três pessoas já usam IA generativa no seu dia a dia, como o ChatGPT.

    Isto será uma taxa de adoção consideravelmente elevada, se tivermos em conta que o ChatGPT foi oficialmente lançado faz pouco mais de um ano. A tecnologia tem vindo a  explodir em vários meios, e torna-se cada vez mais importante para tarefas diárias dos utilizadores.

    No entanto, ainda existem algumas preocupações a nível da implementação da mesma, e como esta pode resultar em casos de sucesso, sobretudo no meio empresarial. Existem ainda preocupações a nível das questões legais do uso de tecnologias de IA, bem como dos elevados custos associados com a manutenção dessa tecnologia.

    Dos 4782 entrevistados no estudo, cerca de 54% afirmam que a IA generativa pode ter mais vantagens a nível da produtividade do dia a dia, com 77% a indicarem que pode ajudar em tarefas de programação.

    Os dados indicam ainda que 26% dos entrevistados usam tecnologias de IA faz menos de um ano – o que não será de estranhar, tendo em conta que foi quando a tecnologia começou a ser mais adotada no dia a dia.

  • Rival da OpenAI revelas melhorias no seu chatbot Claude

    Rival da OpenAI revelas melhorias no seu chatbot Claude

    Rival da OpenAI revelas melhorias no seu chatbot Claude

    Enquanto a OpenAI estava a passar por uma crise interna, algumas das suas rivais revelaram novidades para o mercado das tecnologias de IA. Uma delas foi a Anthropic, empresa que conta com forte financiamento por parte da Google e que foi fundada por ex-engenheiros da OpenAI.

    A Anthropic confirmou uma nova atualização para o seu modelo de IA, que se encontra disponível para a sua própria plataforma de chatbot. O novo Cloud 2.1 encontra-se agora disponível, e é capaz de processar até 200,000 tokens de conteúdos nas versões Pro, o que a entidade afirma que corresponde a 500 páginas de conteúdos.

    Ao mesmo tempo, a entidade afirma ainda que o Claude irá alucinar menos do que antigamente, contando ainda com ferramentas dedicadas como a capacidade de pesquisa na web ou a calculadora.

    Ao mesmo tempo, o chatbot agora conta com suporte a instruções permanentes, que podem ser configuradas pelo utilizador para realizar ações cada vez que seja usado – algo similar ao que já existe no ChatGPT.

    Espera-se que, com esta atualização, o Claude seja mais uma alternativa para o ChatGPT, fornecendo aos utilizadores uma plataforma capaz de realizar tarefas do dia a dia.

  • Microsoft compromete-se a manter apoio à OpenAI

    Microsoft compromete-se a manter apoio à OpenAI

    Microsoft compromete-se a manter apoio à OpenAI

    O recente drama com a OpenAI certamente que veio abalar as relações da empresa com os seus investidores, passando uma imagem complicada da empresa a nível da sua administração.

    No entanto, a Microsoft, que é uma das maiores investidoras atualmente da OpenAI, parece não se encontrar abalada pelo caso. Num recente memorando interno, a empresa parece indicar que vai continuar a suportar a OpenAI e todos os colegas na mesma.

    De acordo com o portal The Verge, a Microsoft terá enviado um memorando interno para os seus funcionários, assinado por Kevin Scott, onde se compromete a manter a parceria com a OpenAI e com todos os funcionários.

    O executivo deixou ainda uma mensagem de agradecimento para os funcionários da Microsoft, que nos últimos dias apoiaram as medidas da empresa durante a crise da OpenAI.

    A mensagem indica ainda que, mesmo com todos os problemas, a Microsoft vai continuar a trabalhar com a OpenAI, e mais concretamente com Sam Altman e a sua equipa direta.

    Scott também deixou na sua mensagem que, durante este período de crise, tanto a Microsoft como a OpenAI revelaram novidades para os seus utilizadores. Do lado da Microsoft, a empresa confirmou o novo modelo Orca 2, enquanto que do lado da OpenAI foi disponibilizado o ChatGPT Voice para todos os utilizadores.

    Ao mesmo tempo, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, também deixou uma mensagem na X de agradecimento a todos os funcionários da empresa, pelo trabalho feito de forma diária.

  • ChatGPT Voice está agora disponível para todos os utilizadores

    ChatGPT Voice está agora disponível para todos os utilizadores

    ChatGPT Voice está agora disponível para todos os utilizadores

    A meio de uma onda de problemas administrativos, a OpenAI parece continuar a trabalhar para fornecer aos utilizadores novas funcionalidades. E recentemente, Greg Brockman veio confirmar novas funcionalidades a chegarem em breve para os utilizadores da aplicação do ChatGPT.

    De acordo com o mesmo, a aplicação do ChatGPT agora conta com suporte a voz, que permite converter as respostas que sejam fornecidas pela aplicação e pelo modelo de IA para o formato de voz direta, usando o ChatGPT Voice. Esta funcionalidade vai começar a ficar disponível para todos os utilizadores, incluído para quem tenha contas gratuitas do ChatGPT.

    O ChatGPT Voice foi inicialmente revelado em Setembro, e usa as redes neurais da OpenAI para converter o texto do ChatGPT em voz. Anteriormente a funcionalidade encontrava-se disponível apenas para utilizadores com contas do ChatGPT Plus.

    A OpenAI acredita que esta nova funcionalidade pode otimizar a experiência dos utilizadores no uso do ChatGPT. De momento esta encontra-se disponível apenas para as aplicações do Android e iOS, onde os utilizadores podem verificar um novo ícone para ativarem a funcionalidade.

    De relembrar que Greg Brockman foi uma das pessoas que saiu da OpenAI quando Sam Altman foi despedido, mas durante o dia de hoje foi confirmado que Altman voltaria para o cargo de CEO da OpenAI, juntamente com Brockman.

  • Drama da OpenAI explicado: o que aconteceu e qual o futuro?

    Drama da OpenAI explicado: o que aconteceu e qual o futuro?

    Drama da OpenAI explicado: o que aconteceu e qual o futuro?

    A OpenAI teve uns últimos dias bastante complicados, com altos e baixos, mas sobretudo, grandes mudanças nos seus cargos mais elevados.

    A situação começou no final da semana passada, quando o conselho de administração da empresa despediu o então CEO, Sam Altman. Desde então, a empresa já passou por três CEOs diferentes, e uma revolta tanto externa como interna.

    As mudanças que se fizeram sentir nos últimos dias podem ter tanto ramificações para o futuro da empresa, como da própria indústria – e ainda se encontra longe de terminar.

    A OpenAI sempre se apelidou como uma empresa focada no bem da humanidade, e não nos lucros. No entanto, o drama que se sentiu durante o fim de semana e começo desta semana, veio alterar essa ideia. Ao mesmo tempo, ainda existe muita informação a ser constantemente atualizada, mas para já neste artigo vamos tentar clarificar o que aconteceu.

    > Falta de comunicação e falhas

    O mês de novembro deveria ter sido um dos mais importantes para a OpenAI, tendo em conta que foi quando a empresa realizou o seu primeiro evento público, o DevDay, focado para revelar novidades da empresa no mundo da IA.

    E o evento veio com algumas novidades, como o GPT-4 Turbo e melhorias nos modelos LLM da empresa. A OpenAI pode ser mais conhecida pelo ChatGPT e DALL-E, mas na realidade esta pretende focar-se no desenvolvimento de um largo conjunto de tecnologias que se foquem em criar o que é conhecido como Inteligência Artificial geral, que basicamente será quando as capacidades de um computador consigam igual ou superar as capacidades do ser humano.

    Os planos para este objetivo foram deixados claros durante o evento da empresa, mas também levam a mais discussão sobre o futuro da IA e os impactos da mesma em larga escala. Ao mesmo tempo, apesar de a OpenAI ter bases criadas com foco na tecnologia e não nas receitas, a realidade é que a empresa necessita de investimentos para poder realizar os seus avanços.

    A OpenAI foi inicialmente criada em 2015, como uma entidade sem fins lucrativos. Mas eventualmente viria a transformar-se numa empresa com fins lucrativos em 2019, de forma a poder aceitar investimentos externos, o que incluiu um grande investimento por parte da Microsoft.

    A questão encontra-se que, mesmo sendo uma empresa focada em lucros, o controlo da entidade ainda continua a ser feito por um conselho de administração, gerido pela parte sem fins lucrativos da OpenAI. Este conselho encontra-se, no entanto, interdito de ter controlo sobre os fundos da parte lucrativa da OpenAI.

    No entanto, isto ainda deixa um forte controlo para este conselho de administração, que é composto por seis membros no total. Este pode ter decisões de elevado calibre dentro da empresa – entre as quais encontra-se a capacidade de remover outros membros da empresa, como é o caso de Sam Altman.

    Foi exatamente isso que terá sido realizado na semana passada, com os membros a decidirem retirar Altman do cargo que ocupava como CEO da empresa – algo de forma inesperada e para surpresa até mesmo dos maiores investidores, como a Microsoft.

    Satya Nadella, CEO da Microsoft, terá ficado “furioso”, segundo algumas fontes, depois de saber que Altman tinha sido despedido do cargo. Ao mesmo tempo, vários funcionários da empresa também vieram em defesa de Altman, tanto que existe atualmente um memorando com a ameaça de mais de 500 funcionários para se despedirem caso Altman não volte para o cargo de CEO da entidade.

    Inicialmente, o conselho de administração da OpenAI tinha indicado que decidiu remover Altman do cargo por considerar que o mesmo falhava nas comunicações que mantinha com o conselho. No entanto, mais tarde surgiram rumores que a decisão pode ter sido também motivada pelo facto de Altman pretender acelerar o desenvolvimento das tecnologias, e existiam algumas opiniões contraditórias entre a ideia do mesmo e do conselho de administração.

    Ilya Sutskever, membro do conselho de administração, terá indicado numa das reuniões que “Foi o conselho de administração que cumpriu o seu dever para com a missão da organização sem fins lucrativos, que é garantir que a OpenAI constrói [inteligência artificial geral] que beneficia toda a humanidade.”

    Sutskever acreditava que Altman estaria a “puxar demasiado, e demasiado rápido”, tendo convencido uma grande parte dos restantes membros do conselho a despedir Altman. Com a medida aplicada, Mira Murati foi colocada como CEO interina da empresa.

    Várias fontes indicam que a decisão de remover Altman estaria também associada com a popularidade do ChatGPT nos últimos meses,  que passou de ser uma plataforma de investigação da tecnologia para algo que é usado no dia a dia por milhares de utilizadores nas mais variadas áreas.

    Depois de ter sido confirmada a saída de Altman do cargo de CEO, também Greg Brockman, presidente do conselho de administração, viria a despedir-se do cargo, saindo juntamente com Altman.

    > Três CEOs em Três dias

    Como seria algo esperado, depois da saída de Altman, a revolta por parte dos funcionários da empresa, investidores e comunidade em geral começou a sentir-se.

    Durante o fim de semana, surgiram rumores que Altman estaria em conversações para eventualmente voltar ao cargo de CEO. Para complicar ainda mais a situação, Murati, que estava como CEO interina da empresa, foi substituída por Emmett Shear, cofundador da plataforma de streaming Twitch.

    Shear terá sido escolhido exatamente pela sua visão sobre a IA, onde o mesmo acredita que se deve chegar à mesma de forma mais cautelosa e que o desenvolvimento deve desacelerar, algo que vai de encontro com a visão do conselho de administração da OpenAI.

    Quanto a Altman, este viria a confirmar que estaria, juntamente com Brockman, a entrar para a Microsoft, dentro da divisão de IA da empresa. Esta noticia foi também confirmada eventualmente pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella.

    Ao mesmo tempo, mais de 500 dos 750 funcionários da OpenAI assinaram uma carta a exigir a retoma de Altman para o cargo de CEO da OpenAI, ameaçando com despedimento coletivo caso tal não fosse realizado.

    A Microsoft, na mesma altura, terá também indicado que daria as boas vindas a todos os funcionários da OpenAI que optassem por sair da empresa. Curiosamente, até mesmo Sutskever, que terá sido uma das pessoas fundamentais para a saída de Altman, terá assinado esta carta – para surpresa de muitos – tendo depois deixado uma mensagem na X sobre como se sentia arrependido das suas ações e das medidas aplicadas pelo conselho de administração.

    > A tempestade

    Nesta fase, a situação da OpenAI ainda se encontra em atualização. Novas informações estão a surgir, portanto os detalhes podem ser alterados de forma relativamente rápida.

    No entanto, ainda existe incerteza relativamente ao futuro.

    Numa recente entrevista, o CEO da Microsoft, Nadella, terá deixado em aberto a possibilidade de Altman voltar para a OpenAI, caso o conselho de administração e o próprio assim o pretenda. Mas que, caso isso não aconteça, este terá a porta aberta dentro da Microsoft.

    Quanto a Altman, ainda não se conhece as suas intenções, mas depois de todos os incidentes será improvável que o mesmo pretenda voltar para o cargo. No final, uma das vitórias de todo este drama será para a Microsoft, que poderá ter a porta aberta para contratar algumas das maiores personalidades a nível da IA, seja alguns dos cofundadores da OpenAI, como também funcionários da empresa que possam vir a sair da mesma.

    Isto poderá ajudar a Microsoft a desenvolver ainda mais rapidamente as suas tecnologias de IA – mesmo sendo parceira direta com milhões de dólares investidos na OpenAI. Ao mesmo tempo, todo o drama pode também causar grandes impactos a nível da industria e do futuro da OpenAI, com o conselho de administração a claramente pretender que a tecnologia seja criada de forma mais segura – e lenta.

    Ao mesmo tempo, existe ainda o risco que todo o drama com a OpenAI possa prejudicar a sua credibilidade e imagem junto dos investidores, o que pode levar a dificuldades futuras em obter financiamento.

    Shear, o atual CEO da OpenAI, afirma que toda a situação foi mal gerida e comunicada, e o mesmo pretende avançar com uma investigação do que aconteceu. Ao mesmo tempo, este deixou ainda a indicação de que serão realizadas alterações a nível da estrutura de direção da empresa.

    No entanto, o futuro da OpenAI ainda é bastante incerto, e todo o drama deixa em aberto um buraco difícil de fechar para a OpenAI, independentemente da conclusão.

  • Grok pode brevemente integrar-se diretamente na X

    Grok pode brevemente integrar-se diretamente na X

    Grok pode brevemente integrar-se diretamente na X

    Como se sabe, a X de Elon Musk encontra-se a focar fortemente nas suas plataformas de Inteligência Artificial, tendo recentemente sido confirmada a chegada do novo Grok – parte da empresa xAI. Este chatbot de IA pretende ser a aposta da xAI contra o ChatGPT, fornecendo uma integração direta com a X – nomeadamente estando disponível para utilizadores que tenham pago pelo X Premium +.

    Atualmente o acesso ao Grok ainda se encontra bastante limitado, mas começam a surgir as primeiras imagens do que poderemos esperar do chatbot quando ficar acessível de forma mais abrangente. Ao que parece, a X pretende integrar o Grok como parte da sua rede social, fornecendo aos utilizadores rápido acesso ao mesmo via a barra lateral de navegação.

    Com esta novidade, os utilizadores que tenham o plano mais avançado da plataforma, teriam acesso direto ao Grok via a mesma, podendo colocar as suas questões via uma interface dedicada para tal. De relembrar que Musk tinha referido no passado que o Grok encontra-se configurado para responder com um tom de humor a algumas questões, mas que brevemente seria aberto também para responder a questões mais “picantes”, que outros chatbots de IA não são capazes de fornecer devido aos seus filtros.

    Grok dentro da web

    Ao mesmo tempo, o Grok conta com uma forte integração com a X, mas também com a internet em geral, o que lhe permite obter resultados em tempo praticamente real – ao contrário do ChatGPT, onde os resultados ainda são baseados no modelo geral da OpenAI, exceto se use plugins para tal. Originalmente o Grok ficou disponível para um pequeno conjunto de utilizadores de teste a 4 de Novembro, mas Musk referiu recentemente que espera abrir a plataforma para todos os utilizadores com X Premium+ durante os próximos tempos – embora datas concretas não tenham sido reveladas.

    integração do grok na x

    A ideia será que, ao integrar o Grok na X, a plataforma possa acrescentar valor que justifique o pagamento do plano mais caro que a mesma fornece atualmente. De momento, a única vantagem do X Premium+ encontra-se na capacidade de remover a publicidade de toda a plataforma, ao contrário das subscrições mais baratas, que apenas removem parte da publicidade.

  • Emmett Shear é o novo CEO da OpenAI

    Emmett Shear é o novo CEO da OpenAI

    Emmett Shear é o novo CEO da OpenAI

    A OpenAI conta oficialmente com o seu terceiro CEO em menos de três dias, tendo agora sido confirmado que Emmett Shear vai ocupar o cargo que era anteriormente de Sam Altman.

    Emmett Shear é o ex-CEO da Twitch, e vai encontrar-se agora como CEO da OpenAI, apena algumas horas depois da Microsoft ter confirmado que iria contratar os dois cofundadores da empresa, Sam Altman e Greg Brockman.

    De acordo com as declarações de Shear, o mesmo terá sido convidado para liderar a OpenAI como o cargo de CEO interino, o qual o mesmo aceitou. De relembrar que Shear saiu do cargo de CEO da Twitch no início do ano, sendo que ocupa agora o cargo de CEO da OpenAI numa das alturas mais complicadas da empresa.

    Esta medida surge depois de Mira Murati ter, durante menos de um dia, permanecido como CEO da OpenAI depois do despedimento de Sam Altman. Durante este período, vários funcionários da OpenAI demonstraram compaixão com Altman, tanto que o conselho de administração ainda terá ponderado a reentrada do mesmo.

    No entanto, agora que Altman confirmou a sua entrada para a Microsoft, este processo encontra-se longe de ocorrer.

    Shear considera a OpenAI como uma das “mais importantes empresas atualmente na existência”, e pouco mais de um ano depois do ChatGPT ter sido lançado, agora a OpenAI conta com uma nova liderança para o futuro.

    Ao mesmo tempo, apesar de todos os contratempos e problemas, a Microsoft parecer comprometida em manter-se como investidora da OpenAI, e deverá manter a sua parceria inalterada entre ambas as partes.

    No entanto, esta decisão da OpenAI terá sido uma grande mudança de rumo para a empresa, e que certamente ainda deve levar a várias conversas nos próximos dias. Espera-se que alguns funcionários da empresa venham também a abandonar os seus cargos, tendo em conta o descontentamento pela saída de Altman.

  • Sam Altman despedido do cargo de CEO da OpenAI

    Sam Altman despedido do cargo de CEO da OpenAI

    Sam Altman despedido do cargo de CEO da OpenAI

    A OpenAI desde cedo que foi liderada por Sam Altman, o rosto da empresa durante a sua ascensão. No entanto, hoje confirma-se que o mesmo está de saída da empresa, depois de ter sido despedido pelo conselho de administração da mesma.

    Conforme o comunicado da OpenAI, Sam Altman terá sido destituído do seu cargo de CEO da empresa, depois de uma avaliação pelo conselho de administração.

    Segundo o comunicado, a decisão terá sido realizada depois de uma avaliação da direção da OpenAI, que considera que o mesmo não é a pessoa indicada para se encontrar no cargo. A administração afirma que Altman não será a pessoa indicada para o cargo de CEO da OpenAI, e que o mesmo se encontra a dificultar o progresso da empresa.

    Por agora, o cargo irá ser ocupado temporariamente por Mira Murati, sendo que a empresa vai avaliar qual será a melhor pessoa para o cargo durante os próximos dias.

    Esta medida surge apenas alguns dias depois da OpenAI ter realizado o seu primeiro evento focado para programadores, o DevDay, onde Altman foi o rosto do mesmo, trazendo várias novidades da empresa para o público em geral.

    No entanto, a sua prestação enquanto CEO encontra-se aquém do que a empresa pretenderia, o que estará na decisão de despedir o mesmo.

    De notar que a OpenAI tem vindo a revelar algumas mudanças para se focar no futuro das suas tecnologias de IA, e sobretudo do ChatGPT.

    De relembrar que a OpenAI foi fundada em 2015, inicialmente como uma entidade sem fins lucrativos. No entanto, a empresa passou por uma restruturação em 2019 para atingir os objetivos de capital e fundos, de forma a desenvolver as suas próprias tecnologias de IA.

  • Unity lança ferramenta para criar jogos sem conhecimentos de programação

    Unity lança ferramenta para criar jogos sem conhecimentos de programação

    Unity lança ferramenta para criar jogos sem conhecimentos de programação

    A Unity esteve nas noticias de forma recente, depois de todos os problemas com os ajustes dos preços de licenciamento do seu software. No entanto, a plataforma conseguiu alterar essa revolta, e agora chega com algumas novidades interessantes para a comunidade.

    A plataforma revelou hoje uma nova ferramenta, que pode ajudar os utilizadores a criarem os seus próprios jogos na sua plataforma, sem que tenham de possuir conhecimentos de programação. As novas ferramentas usam IA para ajudar os utilizadores nas suas criações, otimizando o processo de criação de jogos para qualquer um.

    O CEO da empresa, John Riccitiello, veio confirmar que estas novas ferramentas surgem derivado de uma elevada procura no mercado, onde existem cada vez mais interessados em criarem os seus próprios jogos, mas nem sempre se possui conhecimento necessário para tal. Ao mesmo tempo, a IA encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, portanto fará sentido conjugar estas duas áreas.

    A aplicação “Muse” será o resultado disso, tratando-se de um conjunto de ferramentas que usam IA para ajudar no desenvolvimento dos jogos em Unity. Apesar de ser focada para iniciantes, a ferramenta pode também ser usada por programadores experientes que pretendam uma forma de otimizar as suas tarefas ou de as realizar mais rapidamente.

    A Muse permite que os utilizadores possam, ao estilo de “ChatGPT”, criar o código necessário para os seus jogos, sem que tenham de realizar essa tarefa diretamente. Basta introduzir pequenas frases do que se pretende, e a IA trata do resto.

    Esta conta ainda com uma pequena ferramenta secundária, que permite aos utilizadores usarem também a IA para criarem sprites, que podem depois ser usados nos títulos. Isto permite rapidamente criar imagens de personagens ou objetos, ou até mesmo cenários completos para o jogo, de forma totalmente automática.

    A empresa afirma que, para já, o Muse ainda se encontra numa fase inicial de lançamento, mas que o seu modelo encontra-se em constante aprendizagem, portanto, com o tempo, as criações feitas deste serão melhoradas.

    No entanto, a ferramenta não é gratuita, sendo que o Muse possui o custo de 30 dólares mensais.

  • OpenAI suspende registo do ChatGPT Plus devido a elevada procura

    OpenAI suspende registo do ChatGPT Plus devido a elevada procura

    OpenAI suspende registo do ChatGPT Plus devido a elevada procura

    A OpenAI tem vindo a desenvolver o ChatGPT, conhecido como um dos primeiros, e para alguns, mais avançados sistemas de chatbot de IA. No entanto, recentemente a empresa teve de colocar o registo de novas contas para o ChatGPT Plus em pausa, devido a uma elevada procura.

    Depois do primeiro evento dedicado da empresa para programadores, o DevDay, a OpenAI confirma agora que teve de colocar a subscrição de novos registos para o ChatGPT Plus em pausa, depois de se ter verificado um aumento considerável de novos registos. A medida foi também confirmada pelo CEO da empresa, Sam Altman, via a X, indicando que se espera que os registos voltem a ser ativados em breve.

    Altman afirma que a medida terá sido tomada porque o número de registos faz com que se ultrapasse a capacidade de processamento necessária para fornecer um serviço de qualidade a todos os utilizadores. Como forma de evitar a sobrecarga dos sistemas, o que apenas iria causar problemas para todos, a empresa optou por suspender os novos registos enquanto analisa alternativas.

    Espera-se que a empresa aumente a capacidade das suas plataformas em breve, retomando a capacidade dos utilizadores se registarem no serviço. Altman afirma que, desde o evento DevDay, o número de novas contas criadas para o ChatGPT Plus aumentou de forma significativa – e, ao mesmo tempo, a empresa também enfrentou alguns problemas, como um recente ataque DDoS à sua infraestrutura.

    Apesar de os registos de novas contas encontrar-se temporariamente suspenso, os utilizadores podem inscrever-se para receberem a notificação de quando estas voltarem a ficar disponíveis.

    Para já ainda se desconhece quando a plataforma irá voltar a reabrir os registos – embora se acredite que deva ser algo relativamente rápido.

  • OpenAI espera continuar a contar com investimentos da Microsoft

    OpenAI espera continuar a contar com investimentos da Microsoft

    OpenAI espera continuar a contar com investimentos da Microsoft

    A OpenAI tem vindo a ganhar destaque no mercado, tendo o seu produto de destaque, o ChatGPT, pouco mais de um ano de idade. Ainda assim, a empresa é atualmente a referência em termos de Inteligência Artificial. Isto tem vindo a cativar algumas entidades para investirem na entidade, e uma das primeiras a realizar tal medida foi a Microsoft, que inicialmente investiu fortemente na OpenAI em 2019.

    Desde então, as duas empresas têm vindo a criar parcerias robustas, tanto que a Microsoft encontra-se a usar parte das tecnologias da OpenAI para alguns dos seus produtos, como o Bing Chat e Copilot. E certamente que a OpenAI pretende que a Microsoft continue a investir na entidade.

    Isto foi confirmado durante uma recente entrevista de Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, que ao portal Financial Times referiu que a parceria entre as duas partes continua forte e robusta. O mesmo afirma ainda esperar que a Microsoft continue a investir na OpenAI, de forma a ajudar no desenvolvimento de futuras tecnologias da empresa. Mais concretamente, Altman pretende que a Microsoft continue a ajudar a OpenAI no progresso de criar e treinar os modelos de AGI (artificial general intelligence).

    A tecnologia AGI corresponde a uma forma mais avançada de IA, que é supostamente mais inteligente que o ser humano, e pode criar conteúdos ainda mais avançados que as tecnologias atuais simplesmente não são capazes de produzir. Um dos entraves no desenvolvimento desta tecnologia, porém, encontra-se a nível de custos, que são consideravelmente avultados para treino dos modelos, em comparação com a IA atual.

    Durante a entrevista, Altman afirma que a OpenAI encontra-se focada em continuar a desenvolver esta ideia, com a criação de um modelo superinteligente, conjugado com sistemas de supercomputadores capazes de processar a imensidade de dados que tal obriga.

    As LLMs que atualmente existem para plataformas como o ChatGPT continuarão a existir, mas vão ser apenas uma parte do que compõe o AGI, e que, eventualmente, será bastante mais exigente a nível de recursos e investimentos.

    Durante a mesma entrevista, o executivo também confirmou que a OpenAI encontra-se a trabalhar no GTP-5, o próximo modelo a chegar ao ChatGPT, mas para já ainda se desconhecem detalhes de quando tal irá acontecer.

  • Microsoft terá bloqueado acesso ao ChatGPT para funcionários

    Microsoft terá bloqueado acesso ao ChatGPT para funcionários

    Microsoft terá bloqueado acesso ao ChatGPT para funcionários

    A Microsoft encontra-se alegadamente a bloquear o acesso dos seus funcionários ao ChatGTP da OpenAI, derivado a questões relacionadas com segurança e privacidade de dados. A empresa terá enviado uma notificação para os seus funcionários, indicando que algumas ferramentas de IA deixariam de se encontrar disponíveis para os dispositivos da mesma.

    Entre as ferramentas que ficaram inacessíveis encontra-se o ChatGPT e o Canva, embora a aplicação de design aparente ter sido removido da lista algumas horas mais tarde. A empresa não terá deixado uma justificação clara para a decisão, embora tenha referido que se encontra relacionado com riscos a nível de segurança e privacidade. É possível que tal esteja relacionado com a forma como os funcionários estariam a usar estes serviços, potencialmente enviando informação sensível interna para o mesmo – que seria posteriormente tratado pelo modelo de IA.

    Algumas fontes revelam que a Microsoft estaria a realizar testes para garantir mais segurança dos seus dados, sobretudo de informação sensível, que poderia ser usada pelos modelos de IA.

    Algumas plataformas de IA teriam sido incorretamente bloqueadas durante este período de teste, algo que a empresa viria posteriormente a corrigir. Em alternativa ao ChatGPT, a empresa recomenda os funcionários a usarem o Bing Chat, que se encontra sob o modelo GPT-4 e usa a própria base de dados da Microsoft.

    É importante relembrar que a Microsoft e a OpenAI possuem uma forte relação comercial, sendo que a Microsoft terá investido mais de 10 mil milhões de dólares na empresa para o desenvolvimento das suas tecnologias de IA. Como tal, o bloqueio dos serviços da entidade para os funcionários será certamente uma medida estranha de se realizar. De forma recente, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, esteve também presente no primeiro evento oficial para programadores da OpenAI, tendo reforçado a parceria com a entidade.

  • Site do Cloudflare esteve inacessível devido a ataque DDoS

    Site do Cloudflare esteve inacessível devido a ataque DDoS

    Site do Cloudflare esteve inacessível devido a ataque DDoS

    O website principal do Cloudflare esteve durante alguns minutos inacessível, depois de ter sido alvo de um alegado ataque DDoS realizado pelo grupo Anonymous Sudan. Este ataque terá afetado apenas o site principal da empresa, e não qualquer outro serviço da mesma ou os seus clientes.

    Os utilizadores que acederam ao site da entidade poderiam verificar erros no acesso, incluindo mensagens de erro que aparentavam encontrar-se relacionadas com a Google de alguma forma. A entidade referiu que apenas o site da mesma foi afetada, o qual se encontra numa infraestrutura diferente e não terá relação com os restantes serviços da entidade. Para os clientes, a plataforma deverá ter-se mantido totalmente acessível.

    imagem do erro

    Não se conhece exatamente o motivo pelo qual o logo da Google esteve a surgir no site. Durante alguns minutos, o site apresentou uma mensagem que normalmente surge quando se realiza várias pesquisas na Google com termos inválidos ou incorretos.

    Este ataque surge apenas alguns dias depois da empresa ter passado por uma falha que afetou vários dos seus sistemas, e levou a falhas de acesso durante um período de algumas horas.

    O grupo Anonymous Sudan confirmou ter realizado o ataque a partir do seu Telegram, indicando que a empresa não consegue proteger os seus próprios sites de ataques. Este grupo tem sido relacionado com vários ataques em larga escala, como é o caso de uma falha que afetou os serviços da Microsoft faz algumas semanas, e mais recentemente, o ChatGPT.