Categoria: ChatGPT

  • Zome lança integração do ChatGPT na pesquisa de imóveis

    Zome lança integração do ChatGPT na pesquisa de imóveis

    Zome lança integração do ChatGPT na pesquisa de imóveis

    A Zome, mediadora imobiliária 100% nacional, acaba de lançar uma integração da ferramenta de inteligência artificial ChatGPT no motor de pesquisa do seu site oficial zome.pt, tornando-se assim na primeira rede imobiliária a integrar esta ferramenta na pesquisa de imóveis. Esta funcionalidade permitirá aos clientes nacionais e internacionais uma interação com o modelo de pesquisa de imóveis em linguagem natural, no seu próprio idioma e requisitos específicos, de forma a obterem sugestões personalizadas de imóveis, num formato mais ágil de pesquisa.

    “Estas implementações representam um avanço na conveniência de pesquisa de imóveis, tornando-a mais ágil e natural para o cliente, ao mesmo tempo que permite estar em contacto com as mais recentes tecnologias globais. No site da Zome, esta funcionalidade decorre através de um processo de fine-tuning. Além disso, marca o início de um novo modelo de pesquisas de imóveis, tanto a nível nacional como internacional, e reflete o espírito de constante inovação da Zome”, sublinha Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.

    A nova funcionalidade foi desenvolvida pelo departamento de Innovation & Research da Zome, no qual colaboram profissionais da própria empresa, parceiros estratégicos nacionais e internacionais, e centros de desenvolvimento de instituições académicas.  Esta ferramenta tem já planeada uma segunda fase e, nas próximas semanas, o modelo evoluirá e conseguirá compreender todo o conteúdo de características, como por exemplo descritivos e localizações dos imóveis, no sentido de proporcionar respostas ainda mais inteligentes e personalizadas ao consumidor.

    “Através da inovação, estamos a impulsionar a humanização e personalização na interação com os nossos clientes. A integração de tecnologias avançadas, como o modelo de linguagem baseado em inteligência artificial, representa um avanço significativo na simplificação dos processos, utilizando linguagem natural. A nossa prioridade é estar sempre ao lado dos nossos clientes, garantindo um acompanhamento personalizado e atento. Esta nova funcionalidade é mais do que uma melhoria, é o espelho do nosso ADN, tornando as interações de pesquisa não só mais naturais, mas também mais convenientes”, reforça Patrícia Santos, CEO da Zome.

    A Zome tem afirmado o seu posicionamento na vanguarda da tecnologia, aplicada às soluções na mediação, tendo sido pioneira na primeira escritura pública de uma casa em criptomoedas na Europa, no desenvolvimento da primeira plataforma imobiliária europeia com transações em criptoativos e na abertura do primeiro hub imobiliário no metaverso. Este foco valeu, este ano, o reconhecimento com o Prémio Nacional da Inovação na categoria Tecnologias – Web 3.0, uma iniciativa do BPI, Claranet e Negócios.

  • Campanhas de malware continuam a propagar-se na publicidade do Facebook

    Campanhas de malware continuam a propagar-se na publicidade do Facebook

    Campanhas de malware continuam a propagar-se na publicidade do Facebook

    A Meta continua com um grave problema na sua plataforma do Facebook, relacionado com o sistema de publicidade da empresa. O problema não é recente, mas meses depois de ter começado a surgir, ainda continua bastante ativo e a afetar cada vez mais utilizadores.

    Existem cada vez mais páginas verificadas no Facebook que estão a ser atacadas, com o objetivo de propagar malware através do sistema de publicidade da empresa. O esquema foca-se em enganar os utilizadores a descarregarem malware para os seus sistemas, com pretexto de permitir o acesso a funcionalidades novas no ChatGPT, Bard ou a ferramentas dedicadas para a Meta.

    Os utilizadores maliciosos começam por obter acesso a páginas verificadas, que mudam o nome das mesmas para termos associados com o esquema que se pretenda propagar. Por vezes estas páginas imitam outras da Google e até mesmo da própria Meta e Facebook.

    As campanhas de malware usam depois o sistema de publicidade da Meta para se propagarem ao máximo de utilizadores possíveis. As mensagens podem variar, mas a maioria foca-se em incentivar os utilizadores a usarem ferramentas que, de outra forma, não teriam acesso – como é o caso de funcionalidades extra do ChatGPT ou Google Bard.

    imagem de malware em publicidade do facebook

    De acordo com a empresa de segurança Group-IB, esta campanha de malware já roubou mais de 3200 páginas do Facebook, verificadas, e encontra-se ainda bastante ativa. No entanto, existem também campanhas propagadas por páginas não verificadas, portanto deve-se sempre ter cuidado ao verificar este género de conteúdos.

    imagem de exemplo de malware na publicidade do facebook

    O malware propaga-se por falsos sites, criados para enganar os utilizadores, com um link direto para download das supostas ferramentas. O ficheiro encontra-se, na maioria dos casos, protegido com uma senha para evitar a deteção por parte de sistemas de segurança.

    Se instalado, o malware procede com o roubo de informação sensível dos sistemas dos utilizadores, como dados de login no navegador, e tenta também roubar páginas do Facebook que estejam em controlo do mesmo para manter as atividades e chegar a ainda mais utilizadores.

  • Aria da Opera atinge um milhão de utilizadores

    Aria da Opera atinge um milhão de utilizadores

    Aria da Opera atinge um milhão de utilizadores

    A Opera revelou que a sua plataforma de Inteligência Artificial generativa, conhecida como Aria, atingiu recentemente a marca de um milhão de utilizadores desde o seu lançamento.

    De relembrar que a Opera lançou a sua plataforma em meados de Maio, e tornou-a disponível para todos os utilizadores em Android no final de Junho. A Aria foi criada tendo como base uma parceria com a OpenAI, para integrar os modelos do GPT no chatbot, e permitir aos utilizadores realizarem rapidamente questões para o sistema.

    O co-CEO da Opera, Lin Song, afirma que a empresa encontra-se extremamente contente com os valores iniciais da plataforma. Ao mesmo tempo, este afirma ainda que os utilizadores encontram-se a passar mais tempo a usar a plataforma, e a realizarem mais questões na mesma de forma direta.

    O mesmo indica que a Aria ainda se encontra nos seus “primeiros tempos”, e que novidades estão previstas de chegar em breve. Mas para já, os valores atingidos e o impacto da mesma no dia a dia dos utilizadores são visíveis.

    Apesar de ser baseada nos modelos do GPT da OpenAI, similar ao que se encontra no ChatGPT, a Aria conta com algumas vantagens, como o facto de se encontrar integrado diretamente no navegador, e de se encontrar também disponível nos dispositivos Android, sem que seja necessário aceder ao site da OpenAI para usar o ChatGPT.

    Além disso, e ao contrário do ChatGPT, pode também usar pesquisas na internet para melhorar os resultados das questões apresentadas – algo que os utilizadores da versão gratuita do ChatGPT não podem realizar.

  • OpenAI encerra identificador de conteúdos criados por IA por baixa precisão

    OpenAI encerra identificador de conteúdos criados por IA por baixa precisão

    OpenAI encerra identificador de conteúdos criados por IA por baixa precisão

    Faz menos de seis meses que a OpenAI, numa tentativa de fornecer meios para identificar conteúdos criados via o ChatGPT, lançou a ferramenta “AI Text Classifier”. Esta permitia identificar textos que foram criados via o ChatGPT, e era particularmente útil no meio escolar.

    No entanto, os utilizadores que tentarem aceder ao site da ferramenta, agora devem apenas verificar uma mensagem de erro, a indicar que a mesma não existe. Isto porque a OpenAI, de forma algo silenciosa, parece ter descontinuado esta ferramenta.

    Mensagem de erro ao aceder ao site da openAI

    Na mensagem publicada no blog da OpenAI, a empresa refere que, desde o dia 20 de Julho de 2023, a ferramenta AI Text Classifier deixa de se encontrar disponível face ao seu baixo nível de precisão.

    Ou seja, a empresa parece ter identificado que esta ferramenta teria uma baixa capacidade de identificar entre conteúdos reais e conteúdos criados via o ChatGPT – o que certamente é um problema quando essa é a principal função da ferramenta.

    Apesar de a ferramenta oficial da OpenAI agora encontrar-se indisponível, ainda existem ferramentas de terceiros que prometem identificar estes conteúdos. No entanto, a ideia da OpenAI será também importante para sublinhar que, por ótimas que estas ferramentas sejam, é cada vez mais complicado identificar conteúdos criados via IA de conteúdo real.

    Isto será ainda mais importante se tivermos em conta que a ferramenta foi lançada no final de Janeiro deste ano, e parte da própria OpenAI como forma de identificar conteúdos criados pelo seu chatbot.

  • Aplicação do ChatGPT para Android fica disponível… mas não em Portugal

    Aplicação do ChatGPT para Android fica disponível… mas não em Portugal

    Aplicação do ChatGPT para Android fica disponível… mas não em Portugal

    Recentemente a OpenAI confirmou que vai lançar a aplicação oficial do ChatGPT para Android, tendo colocado a mesma na Play Store. E a partir de hoje, alguns utilizadores podem finalmente aceder à app – embora em Portugal ainda não seja para já.

    Durante o final de semana, a OpenAI confirmou que vai lançar a app do Android oficial para o ChatGPT. A aplicação começou hoje a ficar disponível para os utilizadores nos EUA, Índia, Brasil e Bangladesh.

    Os utilizadores nestes países, que realizaram o registo para obterem a app na Play Store, devem começar a ter a mesma instalada automaticamente nos seus dispositivos durante as próximas horas.

    Infelizmente, para os restantes países, onde se encontra Portugal, ainda vai ser necessário esperar mais algum tempo. Segundo a OpenAI, a empresa espera que a app venha a ficar disponível para os restantes países na próxima semana.

    Não se conhecem os motivos para adiar o lançamento da app nestes países, mas poderá ser relacionado com algumas leis ou testes que ainda necessitam de ser feitos na aplicação.

    A app do ChatGPT para Android permite que os utilizadores tenham acesso ao chatbot da OpenAI diretamente dos seus smartphones, mantendo os conteúdos sincronizados nas suas contas – e possam ainda obter as funcionalidades extra do ChatGPT Plus, caso o tenham.

  • Apple encontra-se a usar internamente chatbot de IA

    Apple encontra-se a usar internamente chatbot de IA

    Apple encontra-se a usar internamente chatbot de IA

    A Apple tem vindo a ser algo reticente em integrar o termo Inteligência Artificial nos seus produtos e serviços. No entanto, isso não quer dizer que a empresa não esteja a realizar alguns passos para usar essa tecnologia em larga escala.

    De forma recente, surgiram rumores que a Apple estaria a criar o seu próprio modelo e assistente de IA. E ao que parece, esta encontra-se já a usar uma das suas primeiras versões de forma interna, junto dos funcionários.

    Segundo o jornalista Mark Gurman, a Apple encontra-se a usar um chatbot interno, baseado em IA, para responder a questões dos seus funcionários e realizar algumas tarefas específicas.

    Para já, a ideia da Apple parece ser focar-se apenas no uso da funcionalidade de forma interna, antes de lançar algo focado para os consumidores finais. A tecnologia ainda se encontra a dar os primeiros passos na empresa, mas esta encontra-se a avaliar como pode expandir o uso da mesma para outros campos.

    Uma das possibilidades encontra-se em usar a tecnologia dentro da assistência do AppleCare, ajudando os consumidores a resolverem mais rapidamente alguns dos seus problemas.

    No mais recente relatório financeiro da empresa, Tim Cook tinha referido que ainda existem alguns problemas que necessitam de ser contornados com a IA antes desta ser implementada em larga escala. Como se trata da Apple, possivelmente a empresa apenas vai lançar algo no mercado depois de ser seriamente testado – ao contrário de algumas empresas que usam a tecnologia, e lançam de forma mais rápida as novidades para os consumidores.

    Isto, no entanto, pode acabar por prejudicar a Apple nessa área. A IA encontra-se em constante inovação, e para a empresa ter tempo de testar todas as suas implementações, pode demorar algum tempo. Isso pode levar a que surjam alternativas consideravelmente melhores ao que a Apple seria capaz de fornecer.

    Ao mesmo tempo, a ideia de cuidado também será importante. Empresas como a Samsung e até mesmo a própria Apple já deixaram alertas para os seus funcionários não usarem sistemas como o ChatGPT, sob a possibilidade de serem revelados detalhes internos das empresas para os modelos LLM das plataformas.

  • ChatGPT recebe aplicação oficial para Android na Google Play Store

    ChatGPT recebe aplicação oficial para Android na Google Play Store

    ChatGPT recebe aplicação oficial para Android na Google Play Store

    Com todo o interesse pelo ChatGPT que tem vindo a surgir, também começaram a surgir nas lojas para dispositivos móveis apps criadas que prometem acesso à ferramenta. No entanto, de momento, a OpenAI apenas confirmou a aplicação oficial do ChatGPT para iOS.

    Isso pode vir a mudar em breve, agora que a empresa também confirmou que vai lançar a sua aplicação para Android, estando a mesma já disponível na Play Store para pré-registo.

    A OpenAI confirmou que vai lançar a sua aplicação oficial para Android, na loja de aplicações da Google, permitindo assim um mais rápido acesso às funcionalidades do ChatGPT nos smartphones.

    A app surge como uma continuação do trabalho da OpenAI para fornecer a sua plataforma em mais dispositivos, e surge meses depois da app oficial do iOS ter sido lançada.

    Se tudo correr como esperado, a aplicação do ChatGPT para Android deve começar a ser lançada durante a próxima semana. Os utilizadores que realizem o pré-registo pela Play Store podem receber a notificação nos seus dispositivos quando a versão final ficar disponível.

    imagem de uma das funcionalidades da app para android do chatgpt sobre respostas instantâneas

    Espera-se que a aplicação permita aceder a todas as funcionalidades que seria de esperar do ChatGPT, sendo que os utilizadores devem também conseguir aceder às suas contas da plataforma. Com isto, poderão ter o histórico das conversas sincronizado entre diferentes dispositivos, e podem também aproveitar as funcionalidades do ChatGPT Plus, caso tenham a subscrição.

    A par com isto, a OpenAI continua a lançar novidades para o sistema, de forma a atrair novos utilizadores e a melhorar as funcionalidades que se encontram disponíveis na plataforma. Entre as novidades mais recentes encontra-se um novo sistema que permite ao ChatGPT recordar-se de detalhes dos utilizadores, para que estes não os tenham de introduzir cada vez que iniciem um novo chat.

  • ChatGPT agora pode “lembrar-se” dos utilizadores

    ChatGPT agora pode “lembrar-se” dos utilizadores

    ChatGPT agora pode “lembrar-se” dos utilizadores

    Muitos devem conhecer o ChatGPT, mas a realidade é que o ChatGPT não conhece propriamente quem fala com ele. A Inteligência Artificial da OpenAI não está criada para se “lembrar” dos utilizadores quando se inicia uma nova conversa – a menos, claro, que os utilizadores refiram mais detalhes sobre si na mesma.

    No entanto, a OpenAI pretende agora alterar isso. A empresa encontra-se a criar uma funcionalidade para o ChatGPT, que vai permitir aos utilizadores adicionarem factos e informações sobre si mesmos, de forma a que o ChatGPT seja capaz de se “lembrar” dos utilizadores com base nesses detalhes.

    De acordo com a empresa, esta funcionalidade permite que os utilizadores coloquem algumas informações sobre si como dados “permanentes”, que ficam guardados nas suas contas, e podem mais tarde ser usados pelo ChatGPT para a criação dos conteúdos.

    Estas são, basicamente, opções de configuração que podem ser aplicadas ao ChatGPT para cada conta, e que a plataforma se “lembra” para que os utilizadores não tenham de se repetir em futuras conversas.

    Por exemplo, caso o utilizador não goste de um determinado tema de conversa, pode indicar ao ChatGPT para não voltar a falar do mesmo, e a plataforma vai lembrar-se desse ponto em todos os novos chats criados.

    De momento esta funcionalidade encontra-se disponível em formato beta, para os utilizadores do ChatGPT Plus. Ainda se desconhece se vai ficar disponível para quem tenha contas gratuitas da plataforma.

  • Google pretende criar IA focada em desenvolver notícias de eventos recentes

    Google pretende criar IA focada em desenvolver notícias de eventos recentes

    Google pretende criar IA focada em desenvolver notícias de eventos recentes

    A internet atual requer que os utilizadores estejam atentos a todas as informações em tempo praticamente real. Noticias surgem a todas as horas, e as publicações sobre acontecimentos no mundo surgem de milhares de fontes diferentes.

    Para ajudar nesta tarefa, a Google encontra-se alegadamente a trabalhar numa nova Inteligência Artificial, que iria ter como objetivo criar artigos sobre acontecimentos recentes ou a decorrer, no formato de notícias, para retirar alguma carga de trabalho dos jornalistas.

    De acordo com o The New York Times, a tecnologia encontra-se a ser desenvolvida sobre o nome de Genesis, e foca-se exatamente em criar conteúdos para acontecimentos atuais. A ideia será que a IA possa ser usada para ajudar os jornalistas a obterem informações, mas também a criarem os seus conteúdos mais rapidamente.

    Esta tecnologia poderia ser usada para ajudar a criar notícias sobre eventos recentes ou atuais, tirando o cargo dos jornalistas ou como ferramenta de ajuda para obter mais informações. Ao contrário das tecnologias de IA atualmente existentes, esta seria focada em ter veracidade nas informações passadas para os leitores.

    A mesma fonte aponta ainda que a Google já se encontra a demonstrar a tecnologia com alguns parceiros, e como esta pode vir a ser implementada na criação das notícias finais.

    No entanto, ainda existem algumas questões que devem ser tidas em conta – e de longe, dando como exemplo o TugaTech, não prevemos que venhamos a substituir os nossos artigos por conteúdos criados por IA.

    Um dos problemas encontra-se nas referências de fontes, que as tecnologias de IA atuais ainda não são capazes de realizar com clareza. Plataformas como o ChatGPT não fornecem propriamente detalhes sobre as fontes de onde recolheram as suas informações – em parte porque é assim que o modelo se encontra treinado.

    Ao mesmo tempo, nem todos os conteúdos criados por IA podem ser considerados como legítimos. Existem situações onde a IA já criou conteúdos que, mais tarde, se vieram a provar como falsos.

    Seria aqui que a Google pretende criar a diferença com a Genesis. Esta IA teria a capacidade de referir as fontes de onde obteve os seus conteúdos, ao mesmo tempo que também iria ter em foco fornecer dados que fossem legítimos e verdadeiros.

    Além disso, o modelo seria treinado para adaptar-se a eventos recentes, algo que tecnologias como o ChatGPT não são capazes de realizar, tendo em conta que o seu modelo de treino apenas possui conhecimento de eventos até 2021.

    Para já a tecnologia ainda se encontra em desenvolvimento, e desconhecem-se detalhes de quando iria ficar disponível para os utilizadores em geral, ou neste caso, para os jornalistas.

  • Apple está a testar chatbot de IA mas sem planos do que fazer com ele

    Apple está a testar chatbot de IA mas sem planos do que fazer com ele

    Apple está a testar chatbot de IA mas sem planos do que fazer com ele

    A Apple tem sido algo contida em revelar novidades baseadas em Inteligência Artificial. Isso ficou claro com o seu recente evento da WWDC, onde o termo nem sequer foi mencionado pela empresa – numa altura em que é descrito por muitos como o futuro.

    No entanto, isso não quer dizer que a empresa esteja inteiramente parada nessa ideia. De acordo com o portal Bloomberg, a Apple encontra-se a desenvolver internamente um novo chatbot baseado em IA, mas ainda não existem planos concretos de quando esta ferramenta vai ficar disponível para os utilizadores em geral.

    Do que se sabe, este sistema iria usar um modelo LLM conhecido apenas como “Ajax”, que estaria a correr na plataforma da Google Cloud usando a tecnologia Google JAX. As fontes próximas da empresa afirmam que a Apple possui várias equipas a trabalhar na tecnologia, incluindo em resolver alguns dos potenciais problemas associados com a privacidade do uso da ferramenta.

    Ao contrário do que se verifica em outras empresas, a Apple tem vindo a ser bastante cautelosa na forma como integra a IA nos seus serviços. Portanto, espera-se que este novo projeto ainda esteja a algum tempo de chegar ao formato público.

    De notar que a Apple terá recentemente banido os seus funcionários de usarem plataformas de chatbot IA, como o ChatGPT, para evitarem que dados sensíveis possam ser usados para treino dos modelos em questão. No entanto, a empresa estaria internamente a testar este novo sistema próprio.

    Ainda de forma recente, Tim Cook afirmou numa entrevista que as tecnologias de IA é algo que a empresa se encontra a prestar atenção, mas sem deixar grandes detalhes de como a empresa o espera aplicar.

    Isto parece ser também a ideia deste projeto, que apesar dos rumores indicarem estar em desenvolvimento, para já ainda se desconhece onde a Apple a pretende integrar nos seus produtos e serviços.

    Apesar disso, espera-se que a empresa venha a realizar anúncios relacionados com IA para o próximo ano.

  • Google Bard pode receber em breve suporte a extensões

    Google Bard pode receber em breve suporte a extensões

    Google Bard pode receber em breve suporte a extensões

    O Google Bard foi lançado de forma mais limitada que as alternativas, e meio “à pressa”, como forma de ganhar terreno onde o ChatGPT tinha vindo a destacar-se. No entanto, a Google continua a trabalhar para incluir novas funcionalidades no seu chatbot.

    As mais recentes agora apontam que, em breve, o Bard pode vir a suportar extensões, de forma similar ao que se encontra disponível para os utilizadores do ChatGPT Plus. As extensões permitem adicionar novas funcionalidades para o Bard, nomeadamente na forma como os conteúdos são pesquisados e apresentados.

    O suporte a extensões no Bard foi algo que a Google confirmou durante o evento Google I/O, mas até agora nada de concreto tinha sido revelado. No entanto, de acordo com o portal 9to5google, foi recentemente descoberta a referência a extensões na interface do Bard, o que pode indicar que a funcionalidade encontra-se agora perto de ser lançada.

    imagem da interface de extensões do bard

    A imagem partilhada da funcionalidade indica a existência de extensões para alguns serviços online, entre os quais o  Instacart, Kayak, Google Maps, Google Flights, Google Hotels, OpenTable, Zillow, YouTube, e Redfin. Com isto, os utilizadores podem usar as extensões para pesquisarem diretamente conteúdos nestes serviços, ou para apresentarem informações dos mesmos.

    Desconhece-se para já se esta será a lista completa de extensões disponíveis para o Bard, que de momento parece ser bastante mais limitada do que a existente para o ChatGPT. No entanto, será também o primeiro passo da empresa para fornecer a funcionalidade aos utilizadores, melhorando as capacidades de resposta do Bard.

  • WormGPT é uma alternativa ao ChatGPT para criar malware

    WormGPT é uma alternativa ao ChatGPT para criar malware

    WormGPT é uma alternativa ao ChatGPT para criar malware

    O ChatGPT é usado diariamente por vários utilizadores para criarem código, para as mais variadas tarefas. No entanto, a OpenAI não permite que a ferramenta seja usada para criar código que possa ter efeitos nefastos nos utilizadores, sobretudo conteúdo que pode ser usado em malware.

    No entanto, alguém encontra-se agora a criar um modelo de linguagem de Inteligência Artificial que vai ser focado exatamente nessa tarefa. Apelidado de WormGPT, esta IA encontra-se adaptada para ajudar programadores a criarem código, mas neste caso com foco em conteúdos maliciosos.

    A ideia do WormGPT é permitir que criminosos possam rapidamente criar ou adaptar código de malware, facilitando também a sua distribuição. Este modelo de linguagem de IA encontra-se atualmente à venda em alguns portais da Dark Web.

    O WormGPT permite que se possa criar código rapidamente, usando IA, para as mais variadas tarefas, mas ao contrário do ChatGPT, não aplica restrições nos conteúdos que podem ser criados.

    mensagem de venda do malware

    Na realidade, algumas fontes apontam que já existe malware que foi criado pelo WormGPT e que se encontra a ser usado em ataques reais. A empresa SlashNext afirma que existem alguns ataques de email realizados nas últimas semanas, que se acredita terem sido desenvolvidos usando código criado pelo WormGPT.

    exemplo de conteúdo malicioso criado por IA

    Os investigadores afirmam que algumas campanhas de email foram criadas usando mensagens que o WormGPT criou com a sua IA, e que podem facilitar consideravelmente a tarefa dos atacantes em enviarem campanhas de spam.

    A ferramenta encontra-se à venda em vários portais da Dark Web com preços que podem variar entre os 50 a 60 euros mensais.

    Com a IA cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, é apenas uma questão de tempo até que a tecnologia venha também a ser usada para criar conteúdos potencialmente maliciosos para os utilizadores. Isto, infelizmente, faz parte da criação de qualquer nova tecnologia no mercado: se existe quem a use para fins positivos, também existe quem a use para negativos.

  • Autoridades norte-americanas vão investigar a OpenAI

    Autoridades norte-americanas vão investigar a OpenAI

    Autoridades norte-americanas vão investigar a OpenAI

    A Federal Trade Commission nos EUA terá recentemente iniciado uma nova investigação à OpenAI, derivado de possíveis violações associadas com as ferramentas da plataforma, e de como o ChatGPT em particular pode ter violado algumas leis norte-americanas.

    De acordo com o portal Washington Post, a FTC pretende averiguar algumas queixas realizadas sobre o ChatGPT, que indicam que a ferramenta da OpenAI encontra-se a ser usada para fornecer informação incorreta relativamente a pessoas diversas.

    A investigação vai ainda averiguar se a ferramenta da OpenAI terá sido usada para prejudicar a reputação dos consumidores.

    Ao mesmo tempo, a entidade pretende ainda investigar o que acontecem em Março deste ano, quando o ChatGPT teve de ser temporariamente suspenso, depois de ter sido descoberto que o mesmo estaria a permitir acesso a dados sensíveis de utilizadores com o ChatGPT Plus.

    Ao mesmo tempo, esta medida da FTC pode ser o primeiro passo para as autoridades norte-americanas começarem a analisar melhor as ferramentas de criação de conteúdos via IA, e de formas para regulamentar o uso das mesmas e das suas consequências no mercado.

    É importante ter em conta que a OpenAI encontra-se, atualmente, a enfrentar várias investigações, não apenas nos EUA mas noutros países, e sobretudo na Europa. A maioria centra-se na privacidade de dados dos utilizadores.

  • Elon Musk confirma lançamento da sua empresa xAI para foco em Inteligência Artificial

    Elon Musk confirma lançamento da sua empresa xAI para foco em Inteligência Artificial

    Elon Musk confirma lançamento da sua empresa xAI para foco em Inteligência Artificial

    Nos últimos meses temos visto várias empresas de IA a surgirem, e várias tecnologias a serem criadas com base nas mesmas. O ChatGPT é talvez uma das ferramentas mais reconhecidas para tal, sendo da OpenAI.

    Na altura em que a OpenAI ainda se encontrava a dar os primeiros passos, Elon Musk era um dos investidores da empresa. Eventualmente este viria a sair depois de algumas disputas internas com outros sócios.

    Apesar de sempre ter sido vocal contra algumas das formas como a IA estava a ser integrada – sobretudo no que respeita ao Twitter – Musk revelou agora a sua própria empresa de IA. A xAI vai ser a nova empresa de Elon Musk, focada para competir na mesma área da OpenAI.

    O mesmo confirmou o lançamento da sua nova empresa, que vai dedicar-se no desenvolvimento de tecnologias de Inteligência Artificial, e pretende ser uma plataforma rival para nomes como a OpenAI.

    Para já, não se sabe exatamente quais os planos da xAI para o futuro, mas a equipa da mesma conta com engenheiros que já trabalharam na Google, Microsoft e até mesmo na rival OpenAI. Estes irão agora ser responsáveis por criar as novas tecnologias de IA que a empresa pode vir a revelar em breve.

    Para já, a xAI encontra-se à procura de novos talentos para integrarem as suas equipas, no sentido de expandir as suas atividades e poderem chegar a mais utilizadores. É possível que algumas das novidades da xAI venham a ser reveladas durante os próximos meses, e até mesmo integradas em outras plataformas onde Musk se encontra envolvido, como é o caso do Twitter.

  • Bing Chat recebe algumas novidades e melhorias

    Bing Chat recebe algumas novidades e melhorias

    Bing Chat recebe algumas novidades e melhorias

    A Microsoft continua a fornecer atualizações para o Bing Chat, trazendo mais novidades para o Chatbot de IA da empresa. E durante o final da semana passada, algumas novidades foram confirmadas para o sistema de chatbot.

    Jordi Ribas, engenheiro chefe da divisão de produtos do Bing, confirmou via o Twitter que o Bing Image Creator agora encontra-se mais rápido na criação de conteúdos, graças a algumas mudanças feitas no sistema. A criação de imagens encontra-se agora cerca de 30% mais rápida face ao que demorava antes da atualização.

    Também Mikhail Parakhin, chefe da divisão de publicidade e serviços web da Microsoft, em resposta a alguns utilizadores do Twitter, quando questionado sobre a chegada de plugins de terceiros ao Bing Chat, o mesmo confirmou que ainda poderia demorar algumas semanas. No entanto, o sistema encontra-se em desenvolvimento, e vai eventualmente ficar disponível para os utilizadores, alargando ainda mais as possibilidades no sistema.

    Este também respondeu a um utilizador sobre o novo sistema de reconhecimento de imagens do Bing Chat. Este sistema encontrava-se em testes faz algumas semanas, e segundo Mikhail Parakhin, parece que se encontra pronto a chegar em breve a todos os utilizadores. De momento, o sistema ainda se encontra limitado apenas a alguns utilizadores.

    Por fim, foi também indicado que o Bing Chat pode brevemente receber um “modo offline”. Não inteiramente offline, mas sim para que os utilizadores possam conversar com o modelo de linguagem sem que este tenha de realizar pesquisas na web – como é o padrão atualmente. Isto é algo similar ao que se encontra no ChatGPT – que apenas possui conhecimento até 2021 com base no seu modelo de linguagem de IA, e não possui acesso direto à internet a menos que se use plugins.

    A ideia da Microsoft parece ser colocar esse formato de funcionamento no Bing Chat, evitando que o mesmo tenha de responder a questões usando a pesquisa do Bing.

  • GPT-4 do ChatGPT vai ficar disponível para programadores da API paga

    GPT-4 do ChatGPT vai ficar disponível para programadores da API paga

    GPT-4 do ChatGPT vai ficar disponível para programadores da API paga

    Em Março, a OpenAI lançava a sua nova versão do GPT-4, tecnologia que viria a ser integrada no ChatGPT embora de forma limitada. Os utilizadores do ChatGPT Plus tinham obtido acesso ao sistema, permitindo testar o modelo, mas para uso do mesmo dentro da API este ainda era feito de forma bastante controlada.

    A partir de hoje, a OpenAI confirmou que todos os utilizadores que estejam a usar a versão paga da API da empresa poderão aceder ao GPT-4 com as suas aplicações. O novo modelo de linguagem da OpenAI fica assim acessível para todos os que tenham uma conta paga da API na plataforma.

    A empresa espera começar a permitir que mais programadores tenham acesso ao modelo até ao final do mês, bem como também se encontra a preparar para aumentar os limites da API dentro deste modelo – permitindo que as apps criadas em torno do mesmo possam ter mais funcionalidades.

    Além desta novidade, a OpenAI também confirmou que, a partir de hoje, a API da empresa integra também algumas melhorias com o GPT-3.5 Turbo, Whisper e a criação de imagens via DALL-E.

    A empresa deixa ainda a promessa que, daqui em diante, irá continuar a trabalhar para melhorar os modelos tanto do GPT 3.5 Turbo como do GPT-4.

    Outra alteração também confirmada hoje encontra-se sobre a API Chat Completions, que a empresa afirma que permite aos programadores criarem experiências de conversa realistas para um largo conjunto de tarefas, usando a base do ChatGPT para tal. A empresa afirma que esta API é responsável por 97% do uso do GPT da OpenAI.

    A pensar nisso, alguns dos modelos mais antigos desta API vão ser descontinuados, sendo que os programadores possuem até 4 de Janeiro de 2024 para alterarem as suas aplicações em conformidade. A documentação da API da empresa também vai ser atualizada para refletir essas mudanças.

  • Visitas ao ChatGPT em queda pela primeira vez em meses

    Visitas ao ChatGPT em queda pela primeira vez em meses

    Visitas ao ChatGPT em queda pela primeira vez em meses

    Ao longo dos últimos meses, o ChatGPT tem ganho destaque no mercado, em parte porque a tecnologia de inteligência Artificial tem vindo também a avançar consideravelmente durante este período.

    O ChatGPT, durante este período, foi um dos que mais destaque ganhou pela internet, e o tráfego no site da OpenAI atingiu valores recorde em pouco tempo. No entanto, parece que a popularidade encontra-se agora a acalmar um pouco.

    Os dados mais recentes apontam que a popularidade da plataforma pode ter atingido recentemente o seu “pico”, sendo que a empresa agora regista uma queda no número de visualizações e utilizadores únicos no site – a par também com o tempo que os mesmos se encontram na plataforma.

    Segundo os dados da Similarweb, existem menos utilizadores a aceder ao ChatGPT regularmente. Os dados, respeitantes entre maio e junho de 2023, indicam que o ChatGPT teve uma queda de 9.7% no tráfego mundial de smartphones e desktops.

    Ao mesmo tempo, apenas nos EUA, a queda foi de quase 10.3% no número de visitantes. O número de visitantes únicos na plataforma também registou uma queda de 5.7% no mercado global. Em média, os utilizadores também se encontram menos 8.5% menos tempo dentro do ChatGPT.

    Esta queda pode ser justificada com o facto que o mês de Junho foi também o período em que alguns estudantes começaram a entrar de férias, o que pode justificar a queda.

    Apesar de esta queda ser algo “negativa” para a maioria dos utilizadores, na realidade, para a OpenAI, pode ser um ligeiro alívio. A empresa fornece o ChatGPT gratuitamente – embora tenha uma versão paga mais avançada – mas cada query realizada no ChatGPT possui custos.

    Os dados apontam que, por dia, a OpenAI pague quase 700 mil dólares apenas devido ao uso do ChatGPT no mercado.

    Com menos utilizadores ativos, isso pode aliviar um pouco as contas da empresa, pelo menos durante este período.

  • OpenAI suspende plugin do Bing no ChatGPT por contornar paywalls

    OpenAI suspende plugin do Bing no ChatGPT por contornar paywalls

    OpenAI suspende plugin do Bing no ChatGPT por contornar paywalls

    No início do ano, a Microsoft e a OpenAI confirmaram que iriam alargar a sua parceria, focando-se em partilhar algumas das suas tecnologias uma com a outra. Entre as novidades, a integração da pesquisa do Bing no ChatGPT, como um plugin, foi uma das novidades previstas.

    O plugin do Bing, disponível para utilizadores do ChatGPT Plus, permite que os utilizadores possam usar as capacidades do chatbot de Inteligência Artificial para realizar pesquisas em tempo real no Bing, e obter informações do mesmo – invés de se ficar limitado ao modelo de aprendizagem até 2021.

    No entanto, apesar de a integração deste novo plugin ter sido confirmado em Fevereiro, parece que alguns utilizadores do ChatGPT Plus estavam a usar o mesmo de forma controversa, usando as capacidades do mesmo para contornar alguns sistemas de paywall em sites de noticias, e obtendo acesso a conteúdos pagos de forma gratuita.

    Alguns utilizadores verificaram que, usando o plugin do Bing no ChatGPT Plus, era possível contornar alguns dos sistemas de pagamento em sites de notícias, e aceder aos artigos completos do mesmo ou obter informações destes.

    Mensagem da equipa da OpenAI

    Face ao problema, a equipa do ChatGPT confirmou que vai suspender o plugin do Bing durante a análise da situação, e enquanto se encontra a ser trabalhada uma resolução para o mesmo. O sistema de FAQs do plugin também foi atualizado, sendo que agora indica que o mesmo se encontra temporariamente suspenso, enquanto a empresa se encontra a trabalhar numa forma de evitar que conteúdos protegidos possam ser acedidos.

    A mesma situação não acontece com o Bing Chat, que quando se tenta aceder a conteúdos protegidos por paywall, apresenta a informação de que tal medida não pode ser realizada. Mas por alguma razão, no ChatGPT, a integração permitia que tais sistemas fossem contornados.

    De momento ainda se desconhece quando a correção será aplicada e o plugin voltará a ficar ativo para os utilizadores do ChatGPT Plus.

  • OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    A Microsoft e a OpenAI encontra-se a ser processadas, num caso que pode atingir uma indemnização de 3 milhões de dólares, por alegadas falhas de privacidade com as ferramentas de IA das duas empresas.

    Um conjunto de 16 indivíduos encontra-se a processar as duas empresas, indicando que a Microsoft e a OpenAI terão usado os seus dados pessoais para treino dos modelos de LLM da Inteligência Artificial do ChatGPT e Bing Chat.

    O caso foi apresentado no tribunal de São Francisco a 28 de Junho, e identifica diretamente a OpenAI e a Microsoft. O caso alega que, apesar das promessas, as duas plataformas terão recolhido informações privadas e sensíveis dos utilizadores, usando as mesmas para treinar os modelos de IA que atualmente se encontram a ser usados.

    O caso aponta ainda que, no exemplo da OpenAI, a empresa possui informações como os hábitos de leitura dos utilizadores, transações financeiras, dados de localização, de conversas, entre outros. Informações que deveriam ser consideradas privadas e sensíveis, mas que foram ilegalmente e sem permissão, nas palavras da acusação, usados para treinar os modelos de IA.

    Este caso encontra-se ainda centrado na forma como o ChatGPT pode ser usado para fornecer detalhes sobre os utilizadores, incluindo números de telefone, emails e outras informações consideradas pessoais.

    Por fim, o caso alega ainda que a OpenAI e a Microsoft terão violado a Electronic Privacy Communications Act, recolhendo sem permissão dados dos utilizadores e informação confidencial para o treino dos modelos.

    Apesar de o caso possuir várias citações de investigadores, jornalistas e diversas fontes sobre o uso de potenciais dados privados dos utilizadores, a acusação não deixa detalhes sobre a razão para considerar que estas correspondem a 3 mil milhões de dólares em indemnizações.

  • OpenAI vai expandir-se: primeiros escritórios em Londres

    OpenAI vai expandir-se: primeiros escritórios em Londres

    OpenAI vai expandir-se: primeiros escritórios em Londres

    A OpenAI é atualmente uma das maiores empresas no ramo da Inteligência Artificial, ou não fossem os criadores do ChatGPT. No entanto, a empresa tem vindo a atuar apenas de forma local, nos EUA.

    Mas esta pretende agora expandir-se para um formato mais internacional, e de acordo com as mais recentes informações, parece que Londres vai ser uma das primeiras cidades onde a OpenAI vai abrir os seus escritórios.

    Sam Altman, CEO da OpenAI, referiu no blog da empresa que este olha para a expansão como uma oportunidade de atrair novos talentos, e de aumentar ainda mais o desenvolvimento da mesma.

    Este sublinha ainda que Londres vai ser o palco de entrada para a empresa começar a expandir as suas operações para fora dos EUA, e de ficar mais próxima de potenciais clientes e de novos talentos. Isto também irá ajudar a empresa a garantir que se encontra com uma comunicação mais direta com as autoridades europeias, sobretudo com foco em regulamentações sobre a IA.

    De relembrar que, no passado, Sam Altman tinha já deixado criticas na forma como as autoridades europeias se encontrariam a tentar aplicar leis bastante rígidas a nível da IA e da sua implementação no mercado – que diretamente afetam a OpenAI e as suas tecnologias.

  • Baidu afirma que a sua Inteligência Artificial é melhor que o ChatGPT

    Baidu afirma que a sua Inteligência Artificial é melhor que o ChatGPT

    Baidu afirma que a sua Inteligência Artificial é melhor que o ChatGPT

    Quando a OpenAI começou a ganhar destaque pelo ChatGPT, várias empresas correram a tentar aproveitar a mesma ideia. A empresa chinesa Baidu foi uma delas, tendo lançado pouco tempo depois o Ernie.

    Esta tecnologia, na altura da sua revelação, foi considerada bastante inferior às ofertas existentes da OpenAI e até da Microsoft. No entanto, de acordo com o China Science Daily – um portal associado com o governo da China – o novo Ernie 3.5 possui pontuações superiores ao que se encontra no ChatGPT atualmente.

    Segundo a Baidu, o novo modelo do Ernie conta com várias melhorias que o tornam mais rápido e eficiente nas respostas comparativamente ao modelo que a OpenAI usa no ChatGPT. Além disso, a empresa refere ainda que este seu novo modelo pode obter resultados mais económicos para as entidades, e é capaz de criar textos mais longos e precisos comparativamente às alternativas.

    A OpenAI não deixou qualquer comentário relativamente a esta indicação da Baidu. Mas de notar que o Ernie não é a única tecnologia de IA que existe atualmente no mercado, nem o ChatGPT. Também a Google começou a investir nesta área com o Google Bard, e a Meta com o modelo LLaMa, ou até mesmo a Apple, que apesar de ainda não ter revelado nada em concreto, os rumores indicam que também se encontra atenta para tal.

  • ChatGPT para iOS vai receber mais integração com o Bing

    ChatGPT para iOS vai receber mais integração com o Bing

    ChatGPT para iOS vai receber mais integração com o Bing

    A OpenAI recentemente revelou a sua nova aplicação do ChatGPT para iOS. Esta permite que os utilizadores no sistema da Apple possam rapidamente aceder ao chatbot da empresa.

    No entanto, a app conta agora com uma nova integração, que faz parte também da aposta da empresa em integrar mais serviços da sua afiliada Microsoft. A app do ChatGPT para iOS agora conta com uma nova integração com o Bing, que permite aos utilizadores rapidamente iniciarem uma pesquisa usando o motor de pesquisa da Microsoft.

    Ao mesmo tempo, esta integração também permite que o ChatGPT possa ter acesso a mais informação e atualizada face à que possui nos seus modelos tradicionais – que se encontra limitada a eventos até meados de 2021.

    A integração com o Bing permite que o ChatGPT tenha acesso a informações mais recentes, e praticamente em tempo real, que poderão ajudar a fornecer detalhes mais realistas dos acontecimentos recentes. Esta funcionalidade, para já, encontra-se disponível em formato Beta, e apenas para utilizadores do ChatGPT Plus.

    De relembrar que a Microsoft já tinha lançado um plugin do Bing para o ChatGPT no passado, para os utilizadores na web, e espera-se que brevemente venha a ficar disponível também para os utilizadores da versão gratuita do Chatbot. Por enquanto, será necessário que os utilizadores tenham o ChatGPT Plus.

  • ChatGPT chega ao Windows 3.1 com novo programa

    ChatGPT chega ao Windows 3.1 com novo programa

    ChatGPT chega ao Windows 3.1 com novo programa

    Costumam dizer que o Doom é o software mais antigo que ainda é capaz de correr em praticamente todos os sistemas e dispositivos. No entanto, parece que agora o foco é diferente: colocar a Inteligência Artificial em todos os sistemas.

    Atualmente, o Windows 3.1 é apenas um marco na história da Microsoft, mas ainda existem entusiastas que estão a criar algumas novidades para este. E o exemplo mais recente disso é o WinGPT, uma versão do ChatGPT, mas para o Windows 3.1.

    O WinGPT é um programa criado em linguagem C, que foi adaptado para usar a API do Windows na altura. Obviamente, integrar tecnologias recentes num sistema que foi lançado numa altura em que a internet estava ainda na sua infância, é algo desafiador, portanto é ainda mais interessante de analisar que o WinGPT pode comunicar com os sistemas da OpenAI usando ligações seguras TLS 1.3, que foram criadas apenas em 2018.

    Obviamente, para tal o Windows 3.1 necessita de ser modificado para permitir tais ligações, mas feita essa tarefa, o WinGPT funciona como esperado, permitindo enviar questões para a OpenAI e receber a resposta de volta na app.

    Talvez para a maioria o WinGPT não venha a substituir o ChatGPT, mas é sem dúvida interessante de analisar. E apesar de ter sido criado para o Windows 3.1, pode funcionar também em sistemas posteriores.

    Os interessados podem verificar mais informações sobre o programa no site oficial do mesmo.

  • NASA pretende integrar assistentes baseados no ChatGPT no espaço

    NASA pretende integrar assistentes baseados no ChatGPT no espaço

    NASA pretende integrar assistentes baseados no ChatGPT no espaço

    A Inteligência Artificial continua a integrar-se em cada vez mais locais, e agora pode estar a preparar-se para também chegar ao espaço. Ao que parece, a NASA encontra-se a criar um novo sistema, que poderá usar IA para ajudar os astronautas a realizarem algumas das suas atividades diárias no espaço.

    Segundo o portal The Guardian, a NASA encontra-se a desenvolver um sistema que vai permitir aos astronautas realizarem ações, experiências e outras tarefas no espaço, usando um modelo de linguagem IA similar ao que se encontra no ChatGPT.

    A ideia será criar um sistema em que os astronautas possam ter conversas diretas para realizar as suas atividades diárias, sem que tenham de reportar diretamente para o centro de comandos. Tendo em conta os avanços que foram realizados na IA, esta ideia será algo que se encontra dentro das possibilidades atuais – invés de ser apenas algo que surgiria em filmes de ficção científica.

    A NASA espera integrar esta nova tecnologia na Lunar Gateway, uma estação espacial que vai entrar em orbita da lua, para fornecer suporte na missão Artemis. Este sistema iria permitir aos astronautas realizarem atividades sem terem de consultar manuais complicados, usando linguagem direta.

    Num dos exemplos, os astronautas poderiam rapidamente resolver problemas de ligação com o centro de comando na Terra, citando apenas o que seria necessário para a IA, sem terem de percorrer manuais de instruções sobre como o fazer.

  • Advogados multados por usarem o ChatGPT para defesa de caso

    Advogados multados por usarem o ChatGPT para defesa de caso

    Advogados multados por usarem o ChatGPT para defesa de caso

    Sempre que se escreve algo, deve-se ter cuidado com as fontes desse mesmo conteúdo. É uma das regras para qualquer género de conteúdo que venha a ser publicado para outras pessoas – e aqui no TugaTech, sabemos bem a importância de ter fontes para os vários conteúdos que são publicados.

    No entanto, isto não terá sido o que o advogado Steven Schwartz seguiu, que agora se encontra a ser multado por ter usado informações obtidas pelo ChatGPT sem realizar a verificação dos factos.

    De acordo com o portal The Guardian, Steven Schwartz, bem como o seu advogado adjunto Peter LoDuca e a firma que os mesmos representam, foram multados em 5000 dólares, depois de terem usado o ChatGPT para obter informação sobre um caso, sem terem validado se a informação apresentada pela Inteligência Artificial estaria correta.

    O advogado terá usado o ChatGPT para obter informações sobre um caso que teria em mãos, mas não validou as informações que a ferramenta da OpenAI forneceu. Isto levou a que os detalhes estivessem incorretos quando apresentados em tribunal.

    Face à multa que foi aplicada pelo tribunal, os advogados afirmam que não existe nenhuma lei que bloqueie o uso de ferramentas de IA para a investigação de fatos, mas existem leis sobre a apresentação de falsas informações.

    Em base, usar o ChatGPT para obter informações sobre um tema, não é propriamente ilegal, mas cabe dos utilizadores validarem se essas informações são verdadeiras e corretas – tendo em conta que nem todos os conteúdos que sejam apresentados pela IA podem estar corretos.

  • Mais de 100.000 contas do ChatGPT comprometidas à venda na Dark Web

    Mais de 100.000 contas do ChatGPT comprometidas à venda na Dark Web

    Mais de 100.000 contas do ChatGPT comprometidas à venda na Dark Web

    Apesar de qualquer um poder criar uma conta para usar o ChatGPT, a verdade é que existem algumas que podem ter valor para os criminosos, sobretudo se tiverem chaves de API associadas.

    E recentemente, foi descoberto que existem atualmente à venda na dark web mais de 100.000 contas do ChatGPT. De acordo com uma investigação realizada pela empresa Group-IB, foram identificadas mais de 100.000 contas da OpenAI comprometidas, que se encontra a ser vendidas em diversos locais da dark web.

    Estas contas teriam sido roubadas de malware que se encontra nos sistemas das vítimas, sendo que o objetivo passa por roubar contas que tenham chaves API associadas às mesmas, que podem depois ser usadas para os mais variados fins.

    Por norma, as chaves API da OpenAI possuem custos dependendo do uso que tenha. Caso as contas tenham um cartão de crédito associado, os criminosos podem fazer uso destas chaves para abusos.

    Das contas descobertas, a maioria encontra-se relacionada com utilizadores na Ásia, tendo a maioria sido roubada entre Junho de 2022 e Maio de 2023. Apenas em Maio de 2023, estima-se que 26802 contas tenham sido comprometidas.

    A ter em conta que, muitas destas contas, podem conter também dados que sejam considerados sensíveis para os utilizadores, como é o caso das questões colocadas pelos utilizadores na plataforma, e que podem permitir obter ainda mais detalhes sobre os mesmos para outros formatos de ataques.

    A maioria das contas foram recolhidas de malware conhecido como “info stealer”, que se foca a roubar dados dos navegadores dos utilizadores, como os cookies, para poderem replicar as contas em outras plataformas.

    Conforme cada vez mais empresa estão a adotar o ChatGPT para tarefas do dia a dia, espera-se também que algumas destas contas possam conter informações empresariais que podem ser consideradas sensíveis, e que podem comprometer informação das mesmas.

  • ChatGPT está a ser usado para ataques a programadores

    ChatGPT está a ser usado para ataques a programadores

    ChatGPT está a ser usado para ataques a programadores

    Os cibercriminosos encontram-se sempre à procura de novas formas de enganar os utilizadores, sendo que agora, uma das que começou a ganhar tração será usar o ChatGPT para criar conteúdos enganadores.

    Os criminosos usam a ferramenta da OpenAI como forma de criarem pacotes maliciosos, que podem depois ser usados nos ambientes de desenvolvimento das empresas com potencial de roubar dados sensíveis da mesma.

    Segundo o portal Infoworld, os analistas de segurança encontram-se a verificar casos onde os criminosos estão a usar o ChatGPT, e sobretudo as suas capacidades de criação de código, para criarem links, referencias, bibliotecas e funções que não existem em diversos pacotes, tentando levar as entidades a usarem os mesmos nas suas criações.

    Outra forma como os criminosos estão a explorar a ferramenta será requerendo pacotes que podem conter código malicioso em questões de desenvolvimento de código, levando a que as respostas fornecidas sejam para conteúdos potencialmente maliciosos.

    Um programador que venha a usar a ferramenta para obter informação pode depois encontrar-se a instalar um pacote que seja consideravelmente diferente daquele que se pretendia – ou que possa ter sido modificado pelos atacantes para conter código malicioso.

    Obviamente, existem formas de evitar este género de ataques, sendo que uma delas passa pelos programadores terem extremo cuidado com os pacotes que são colocados nas suas aplicações, validando a origem dos mesmos.

    Ao mesmo tempo, este género de ataques demonstram como a IA pode ser usada para mais do que apenas ajudar os utilizadores, e eventualmente, pode levar a um novo género de ameaças com potencial de afetar um elevado número de utilizadores.

  • China demonstra-se aberta para aceitar tecnologias de IA dos EUA

    China demonstra-se aberta para aceitar tecnologias de IA dos EUA

    China demonstra-se aberta para aceitar tecnologias de IA dos EUA

    Pela primeira vez em quase quatro anos, Bill Gates realizou uma visita oficial à China, onde se encontrou com o presidente Xi Jinping. Durante este encontro, terão sido discutidos alguns temas, entre os quais alguns relacionados com Inteligência Artificial.

    De acordo com Bill Gates publicou no seu blog Gates Notes, os dois terão discutido sobre diferentes temas que afetam o planeta, mas também terão partilhado algumas ideias sobre a IA. Apesar de estas ideias não terem sido reveladas no blog de Bill Gates, fontes do portal Reuters afirmam que os dois terão discutido a possibilidade de tecnologias de IA dos EUA serem lançadas na China.

    Segundo as fontes, Xi Jinping terá indicado a Bill Gates que a China encontra-se aberta a receber tecnologias de IA dos EUA. Num dos exemplos, o ChatGPT atualmente não se encontra bloqueado na China, mas a OpenAI encontra-se a bloquear os utilizadores chineses de usarem a plataforma.

    Em parte, este bloqueio encontra-se aplicado devido às medidas bastante restritivas que as autoridades chinesas aplicam na internet local – sobretudo a nível de censura. Caso a OpenAI abra o ChatGPT para a China, teria certamente de se guiar pelas leis locais, o que poderia implicar a aplicação de censura nos conteúdos das respostas.

    Ao mesmo tempo, também plataformas como o Google Bard não se encontram disponíveis na China, exatamente pelos mesmos motivos. As autoridades chinesas poderiam forçar estas entidades a terem de aplicar medidas para limitar as discussões associadas com ideias politicas ou que vão contra o regime.

    Mesmo que o presidente da China esteja aberto a que tecnologias dos EUA sobre IA venham a ser lançadas no pais, isso abre possíveis problemas que as entidades que o pretendam realizar terão de ultrapassar – e que podem ser consideravelmente difíceis de aplicar.

    Para já, não existem planos de tanto o ChatGPT como Bing Chat, ou até o Google Bard, serem lançados na China.

  • ChatGPT pode revelar chaves de ativação do Windows 10 e 11

    ChatGPT pode revelar chaves de ativação do Windows 10 e 11

    ChatGPT pode revelar chaves de ativação do Windows 10 e 11

    A Inteligência Artificial tem vindo a ser usada para vários fins, mas parece que existem alguns que podem não cair bem em todas as empresas – sobretudo se for a Microsoft.

    Recentemente, foi descoberto quem usando certos pedidos diretamente o ChatGPT, é possível fazer com que o mesmo seja capaz de indicar chaves do Windows 10, 11 e até de versões mais antigas, como o Windows 7.

    Vários utilizadores no Twitter encontram-se a reportar que, pedindo ao ChatGPT para contar uma história, é possível fazer com que o mesmo recite algumas chaves do Windows para ativação do sistema.

    Estas chaves parecem estar a funcionar corretamente para alguns utilizadores, mas parecem tratar-se de chaves genéricas do sistema, que possivelmente apenas permitem a ativação durante o processo de instalação – e não vão ser aceites caso os utilizadores tentem usar em sistemas ativos ou ligados à internet.

    Ao mesmo tempo, o ChatGPT alerta que as chaves usadas para a “história” são fictícias e não vão funcionar para a ativação do sistema. Ainda assim, existe quem parece estar a conseguir usar as mesmas para ativação.

    Existem utilizadores que, com o mesmo pedido, parecem estar a conseguir aplicar medidas similares também para chaves de versões mais antigas do Windows, como o Windows 7. Existe também que esteja a conseguir a mesma tarefa via o Google Bard.

    É importante relembrar que o Windows possui chaves genéricas usadas para ativações do sistema, em diferentes ambientes. Estas encontram-se até mesmo no site da Microsoft.

    No entanto, estas chaves não são usadas como chaves de ativação do Windows em geral, sendo para efeitos de validação e instalação apenas em alguns ambientes.

  • Alpaca Law é o ChatGPT das leis Portuguesas

    Alpaca Law é o ChatGPT das leis Portuguesas

    Alpaca Law é o ChatGPT das leis Portuguesas

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e para as mais variadas tarefas. Dentro destas, existem algumas que podem ser úteis, e um recentemente projeto nacional é o exemplo disso mesmo.

    A lei portuguesa pode ser confusa, e nem todos são advogados para a compreenderem inteiramente. Mas agora existe uma forma de obter respostas rapidamente, usando Inteligência Artificial para o processo.

    O Alpaca Law é um novo projeto nacional, que possui como único objetivo ajudar os utilizadores a responder a questões relacionadas com a lei. Este sistema encontra-se criado para ajudar os utilizadores a responder a questões respeitantes à lei portuguesa.

    O site apresenta uma interface simples de usar, e não requer qualquer registo. Os utilizadores acedem diretamente ao chat, onde podem colocar a sua questão, e a IA trata do resto.

    A ideia do projeto será facultar o máximo de informação possível sobre as questões que sejam colocadas, mas de forma que os utilizadores também possam compreender – sem termos complicados que muitas vezes se encontram.

    Sistema de chatbot a responder a questão

    De notar que o projeto encontra-se atualmente em formato “Beta”, portanto pode conter alguns bugs ou falhas.

    Apesar de este ser certamente um projeto interessante, é importante relembrar que não substitui um advogado. Ainda assim, pode ser uma ferramenta útil para ajudar a encontrar algumas respostas para questões genéricas sobre a lei.

  • Mercedes vai integrar o ChatGPT nos seus veículos

    Mercedes vai integrar o ChatGPT nos seus veículos

    Mercedes vai integrar o ChatGPT nos seus veículos

    Podemos estar cada vez mais perto de ter veículos como o KITT. Pelo menos essa é a ideia da Mercedes, que recentemente confirmou uma nova parceria com a Microsoft, focada em integrar o ChatGPT nos seus veículos.

    A ideia da Mercedes-Benz passa por integrar a Inteligência Artificial do ChatGPT nos seus veículos, com a ajuda da Microsoft, para permitir que os utilizadores possam usar este sistema de IA com o assistente de voz dos veículos.

    A Mercedes afirma que este sistema vai usar o Azure OpenAI da Microsoft, para realizar as operações de IA, que podem ser ativadas usando o assistente de voz presente nos veículos da marca. A empresa afirma que o programa de testes irá permitir a 900,000 veículos terem acesso a respostas fornecidas via o ChatGPT usando o MBUX infotainment.

    A Mercedes afirma que os utilizadores interessados podem inscrever-se no programa Beta para receberem as novidades em primeira mão – mas deve-se ter em conta que se trata de um sistema em testes, e que, portanto, pode conter mais bugs que o habitual.

    A empresa afirma ainda que vai manter todos os dados dos utilizadores seguros e privados, sendo que nenhuma das informações recolhidas será usada para outros fins. O sistema deve continuar a ser melhorado para o futuro, portanto os utilizadores podem esperar melhorias com o tempo.

    Para já, o programa de testes deste novo sistema vai ter a duração de três meses, e conforme o sucesso, a fabricante pode optar por alargar o mesmo.

  • Parlamento Europeu vota nas novas regras para a Inteligência Artificial

    Parlamento Europeu vota nas novas regras para a Inteligência Artificial

    Parlamento Europeu vota nas novas regras para a Inteligência Artificial

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, para as mais variadas tarefas.

    Com isto, aumentam também as necessidades de serem criadas regras e leis para evitar o uso abusivo da mesma. O Parlamento Europeu votou hoje na criação de um conjunto de regras, que visam promover a adoção de uma IA centrada no ser humano e fiável, protegendo os direitos dos cidadãos.

    O Regulamento Inteligência Artificial (IA) teve a votação realizada hoje, com 499 votos a favor, 28 contra e 93 abstenções, sendo que esta medida antecipa agora as conversações com os diferentes estados-membros da União Europeia sobre a forma final da lei.

    De acordo com o comunicado da Parlamento Europeu, as “regras assegurarão que a IA desenvolvida e utilizada na Europa respeita plenamente os direitos e valores da UE, incluindo a supervisão humana, a segurança, a privacidade, a transparência, a não discriminação e o bem-estar social e ambiental.”

    Existem algumas regras que estabelecem o uso proibido da IA, tendo como base o risco que tais possam levar para os diferentes mercados. Entre alguns dos pontos encontram-se o uso de sistemas de IA para:

    • sistemas de identificação biométrica à distância «em tempo real» e «em diferido» em espaços públicos;
    • sistemas de categorização biométrica que utilizem características sensíveis (por exemplo, género, raça, etnia, estatuto de cidadania, religião, orientação política);
    • sistemas de policiamento preditivo (baseados na definição de perfis, localização ou comportamento criminoso passado);
    • sistemas de reconhecimento de emoções na aplicação da lei, na gestão das fronteiras, no local de trabalho e nos estabelecimentos de ensino; e
    • remoção não direcionada de imagens faciais da Internet ou de filmagens de videovigilância (circuito fechado) para criar bases de dados de reconhecimento facial (violação dos direitos humanos e do direito à privacidade).

    Serão ainda considerados de risco elevado os usos de IA que tenham impactos significativos a nível da “saúde, a segurança e os direitos fundamentais das pessoas ou o ambiente”.

    Ao mesmo tempo, existem ainda regras relativamente aos fornecedores de modelos de IA, que devem “avaliar e atenuar eventuais riscos (para a saúde, ambiente, segurança. direitos fundamentais, democracia e Estado de direito) e registar os seus modelos na base de dados da União antes da sua introdução no mercado da UE.”

    Além disso, “sistemas de IA generativa que têm por base tais modelos, como o ChatGPT, terão de cumprir os requisitos de transparência (revelando que os conteúdos foram gerados por IA, o que ajudará a distinguir as técnicas de manipulação de imagens – também conhecidas como deepfake – das imagens reais) e assegurar salvaguardas contra a produção de conteúdos ilegais”

    No entanto, as novas regras não terão apenas um caráter de limitação, sendo que também se encontram a ser aplicadas medidas para “impulsionar a inovação no domínio da inteligência artificial e apoiar as PME”, nomeadamente com a “isenções para atividades de investigação e componentes de IA fornecidos ao abrigo de licenças de fonte aberta”.

  • Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    A Google revelou o Bard, a sua aposta rival do Bing Chat, em Maio. No entanto, apesar de estar disponível nos EUA, o chatbot da empresa ainda não se encontra disponível para os utilizadores na Europa e em outras zonas.

    Na altura, existiam rumores de que a Google poderia ter optado por não lançar o Bard na Europa devido às leis de privacidade mais apertadas nesta região. E agora surgem mais detalhes sobre as razões.

    De acordo com o portal Politico, a Google terá informado as autoridades de proteção de dados da Irlanda, onde se encontra a sede da Google na Europa, que pretendia lançar o Bard na região ainda durante esta semana. No entanto, as autoridades terão indicado que a Google, até ao momento, ainda não deixou claras as suas práticas de privacidade e recolha de dados.

    Esta decisão terá sido suficiente para a Google adiar os planos de lançamento do Bard na Europa por um período de tempo indefinido. Um porta-voz da Google terá mesmo indicado que a empresa encontra-se a preparar o lançamento do Bard em mais regiões, mas ao mesmo tempo encontra-se a discutir as questões a nível de privacidade com as autoridades competentes.

    De relembra que a União Europeia possui a Lei da Proteção de dados – RGPD – que engloba uma série de padrões para garantir a privacidade dos utilizadores em diferentes plataformas. Ao que parece, a Google ainda não se encontra dentro desses padrões para lançar o sistema do Bard na região.

    Curiosamente, o Bard encontra-se disponível no Reino Unido, que se encontra abrangido por um conjunto específico de regras relativamente ao RGPD.

    As preocupações da Google não são em vão. Em Março, as autoridades em Itália baniram o ChatGPT do pais depois de falhas da OpenAI em seguir as leis de proteção de dados – que levaram a empresa a implementar mudanças no ChatGPT.

  • Microsoft pode ter apressado lançamento do GPT-4 no Bing Chat apesar de avisos

    Microsoft pode ter apressado lançamento do GPT-4 no Bing Chat apesar de avisos

    Microsoft pode ter apressado lançamento do GPT-4 no Bing Chat apesar de avisos

    A Microsoft tem vindo a apostar em força no uso de Inteligência Artificial em vários dos seus serviços, e o Bing Chat é um claro exemplo disso. Desde que foi oficialmente revelado em Fevereiro deste ano, a plataforma tem vindo a evoluir de forma considerável.

    Na realidade, apesar de a Microsoft estar bastante próxima da OpenAI, e usar a mesma tecnologia de LLM que se encontra no ChatGPT, enquanto no caso da OpenAI é necessário pagar para se aceder ao GPT-4, no Bing Chat este encontra-se aplicado por padrão.

    Mas isso não quer dizer que o uso do modelo mais avançado de LLM tenha sido usado com a total aprovação da OpenAI.

    De acordo com o The Wall Street Journal, citando fontes próximas da empresa, a OpenAI expressou a preocupação junto da Microsoft por esta decidir lançar o GPT-4 para o publico no Bing Chat, de forma tão repentina. A ideia seria que a Microsoft estaria a integrar este modelo para um formato de produção, sem que tenha realizado os testes necessários ao mesmo para garantir que se adapta ao sistema.

    A mesma fonte aponta ainda que a Microsoft teria algumas preocupações em trabalhar com a OpenAI diretamente, sobretudo devido a várias divisões da empresa não conseguirem contactar diretamente a OpenAI – incluindo divisões críticas para o desenvolvimento do Bing Chat.

    De notar que a OpenAI conta atualmente com um forte investimento da Microsoft para o desenvolvimento das tecnologias. Na realidade, considera-se que a Microsoft é atualmente uma das maiores investidoras na OpenAI, e terá um forte controlo das decisões finais da empresa. No entanto, a OpenAI ainda pode licenciar o GPT-4 para outras entidades e aplicar o seu preçário conforme pretenda.

  • Meta revela sistema de IA capaz de criar músicas usando entradas de texto

    Meta revela sistema de IA capaz de criar músicas usando entradas de texto

    Meta revela sistema de IA capaz de criar músicas usando entradas de texto

    A Meta continua a trabalhar para desenvolver novas tecnologias baseadas em Inteligência artificial, e um dos seus mais recentes projetos encontra-se agora a ganhar vida. A empresa revelou recentemente o MusicGen, um sistema de código aberto deep learning, que pode criar conteúdos musicais usando apenas texto.

    De acordo com o portal Decoder, esta nova tecnologia é bastante similar ao que existe no ChatGPT, mas para música. Os utilizadores colocam em texto o que pretendem que a IA crie, e esta ajusta o conteúdo final ao que seja pedido. É até possível usar este sistema para criar versões adaptadas de conteúdos musicais que existem na realidade.

    Este novo sistema pode ser usado para criar, rapidamente, conteúdos musicais de forma similar ao que existe atualmente para texto e até imagens. Os utilizadores apenas necessitam de descrever o que pretendem que a música exprima, o género da mesma ou outros detalhes, e se necessário, juntar ainda um “sample” de uma música que se pretenda criar de adaptação, e o sistema trata do resto.

    De acordo com a Meta, a equipa responsável pelo desenvolvimento deste modelo usou mais de 20.000 horas de música licenciada para treino, incluindo mais de 10.000 de horas de conteúdos de elevada qualidade.

    O projeto ainda se encontra em ativo desenvolvimento, portanto é possível que melhorias do mesmo venham a surgir em breve. Curiosamente, a Meta não é a única empresa a apostar neste género de modelos: também a Google lançou o mês passado o MusicLM.

    O MusicLM é um sistema similar, que também permite criar músicas usando IA e baseando-se em pequenos textos dos utilizadores. No entanto, o sistema da Meta aparenta produzir resultados mais fiáveis e realistas. Nos testes feitos pelo TugaTech, o sistema cria conteúdos que são mais adaptados ao que o utilizador escreve para a criação – embora o MusicGen demore um pouco mais de tempo em criar esses conteúdos comparativamente à aposta da Google.

  • TikTok também pode vir a apostar na Inteligência Artificial

    TikTok também pode vir a apostar na Inteligência Artificial

    TikTok também pode vir a apostar na Inteligência Artificial

    Cada vez mais empresas encontram-se a focar na corrida para a Inteligência Artificial, integrando a mesma nos mais variados formatos. E agora, parece que essa ideia vai também chegar ao TikTok.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Bytedance encontra-se a estudar formas de integrar IA nas suas plataformas, e pode mesmo vir a desenvolver um rival do ChatGPT para tal. Esta ideia não seria algo novo, se tivermos como exemplo o Snapchat, que em Fevereiro lançou o “My AI” para a sua plataforma.

    Os rumores indicam que a Bytedance encontra-se a estudar algo similar, mas que se venha a integrar com o TikTok. De acordo com o portal Bloomberg, a empresa encontra-se a trabalhar num chatbot que será conhecido internamente como “Grace”.

    As fontes indicam que, os funcionários da empresa que acedem ao mesmo, recebem uma notificação a indicar que os resultados apresentados pelo sistema são baseados em vários LLMs diferentes.

    Ambas as fontes indicam que o projeto ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, mas que deverá ser a aposta da empresa para os próximos tempos. O foco será criar um chatbot que os utilizadores podem usar dentro da plataforma, para as mais variadas tarefas e conversas.

    Ao mesmo tempo, existem ainda rumores que a empresa encontra-se a desenvolver outro chatbot, sobre o nome de “Tako”. No entanto, desconhece-se se este iria integrar IA para as respostas ou se iria ser apenas um chatbot baseado nas questões que sejam colocadas ao mesmo.

    Seja como for, tendo em conta os potenciais da tecnologia para a plataforma, sem dúvida que não é de estranhar ver o TikTok a ponderar o investimento na IA. Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas em breve, mas para já, a empresa não deixa comentários relativamente a estes rumores.

  • Samsung pode estar a criar alternativa ao ChatGPT para uso interno

    Samsung pode estar a criar alternativa ao ChatGPT para uso interno

    Samsung pode estar a criar alternativa ao ChatGPT para uso interno

    O ChatGPT tem estado na ribalta durante os últimos tempos, e levou à criação de várias alternativas no mercado. Várias empresas encontram-se a aproveitar o momento para entrar na onda da Inteligência Artificial, e parece que a Samsung vai ser uma delas.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Samsung encontra-se a estudar a possibilidade de vir a criar o seu próprio Large Language Model (LLM), rivalizando com o existente da OpenAI.

    Segundo o portal Chosun Media, a Samsung encontra-se a dedicar um elevado volume de recursos para a criação de novas tecnologias focadas em IA, e uma delas pode passar por criar uma LLM totalmente nova, que seja dedicada da empresa.

    A mesma fonte indica ainda que o desenvolvimento deste novo modelo teria começado a 8 de Junho, e espera-se que o primeiro ciclo de produção venha a estar concluído em finais de julho. A empresa estaria a dedicar-se de tal forma que terá começado a redirecionar o foco dos seus sistemas de GPU para a criação deste LLM, com vista a treinar o mesmo.

    No entanto, se os rumores estiverem certos, os consumidores provavelmente não terão acesso direto a este LLM. Invés disso, a Samsung parece encontrar-se a desenvolver o mesmo apenas para uso interno, possivelmente para uso por parte dos funcionários e apenas pela empresa. É possível, no entanto, que o mesmo venha a ser integrado de alguma forma nos sistemas que se encontram disponíveis para os consumidores.

    Um dos exemplos encontra-se na melhoria dos sistemas de tradução, na criação de documentação para os programadores ou para o desenvolvimento de software dedicado para a empresa.

    Tendo em conta que toda a informação conhecida parte apenas de rumores, desconhecem-se detalhes sobre como o LLM iria funcionar ou quais os propósitos.

  • ChatGPT para iOS vai receber melhorias e novos comandos

    ChatGPT para iOS vai receber melhorias e novos comandos

    ChatGPT para iOS vai receber melhorias e novos comandos

    Faz apenas algumas semanas que a OpenAI confirmou, oficialmente, a nova aplicação do ChatGPT para iOS. E agora, a aplicação vai receber uma nova atualização, focada em integrar ainda mais a plataforma com o sistema da Apple.

    Durante a WWDC, a Apple não deu grande foco na Inteligência Artificial, mas a OpenAI parece querer mudar isso. A nova versão da app do ChatGPT para iOS conta agora com maior integração da Siri e um novo sistema de atalhos, que permite aos utilizadores realizarem mais rapidamente comandos dentro do sistema.

    A nível dos atalhos, estes devem ajudar os utilizadores a interligar o ChatGPT com outras apps, criando um link entre os mesmos. Por exemplo, é possível colocar uma questão no ChatGPT sobre uma mensagem que os utilizadores tenham recebido, ou uma nota que se encontre no sistema.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores podem agora, rapidamente, retirar as respostas da aplicação para a integrarem noutra aplicação – através da funcionalidade de arrastar e largar. Isto deve ajudar a copiar os conteúdos do ChatGPT para outras plataformas dentro do sistema.

    Por fim, existe ainda uma maior integração com a Siri, onde os utilizadores podem realizar vários comandos de voz diretamente na app.

    Por fim, para os utilizadores da aplicação no iPad, a OpenAI afirma que o suporte encontra-se agora alargado, com a app a redimensionar-se corretamente para o ecrã do mesmo – invés de manter as “barras pretas” tradicionais de uma aplicação do iPhone no iPad.

    A nova atualização encontra-se disponível na App Store, sendo que deve ser automaticamente instalada para os utilizadores que se encontrem a usar a mesma.

  • Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    A pirataria não escapa de ninguém, nem mesmo da OpenAI. Apesar de o ChatGPT ser uma plataforma web, e ser algo complicado de alguém conseguir contornar as proteções da mesma – uma vez que é tudo feito nos servidores da empresa – parece que existe sempre uma forma para tal.

    A partir de diversos locais online, existem utilizadores que se encontram a piratear chaves de API da OpenAI, para o ChatGPT, como forma de permitir acesso a conteúdos normalmente acessíveis apenas para contas pagas.

    Estas chaves estão a ser partilhadas ou vendidas a preços mais baratos do que o normal no Discord, Reddit e outros sites online. A grande maioria das chaves de API, se não todas, trata-se de chaves roubadas de terceiros – que foram incorretamente publicadas em código de apps.

    Existe quem mantenha bots que analisam o GitHub e plataformas similares, de forma a recolher estas chaves privadas mal elas sejam publicadas. No final, isto vai levar a que as contas associadas com essas chaves API do GPT-4 tenham custos elevados sem se aperceberem exatamente do motivo.

    Num dos exemplos, uma chave que estaria associada com uma conta da OpenAI com um limite de 150,000 dólares terá sido disponibilizada gratuitamente no Reddit – acumulando custos para o detentor original da mesma.

    Apesar de o ChatGPT ser gratuito, os utilizadores que pretendam usar funcionalidades avançadas, como o modelo de GPT-4, necessitam de usar uma API e pagar pela mesma. Quem paga, recebe da OpenAI uma chave única que permite o acesso a tais funcionalidades.

    Esta chave pode ser implementada em diferentes locais – como exemplo, em apps ou plataformas web – mas também pode acabar por ser bastante cara caso seja exposta, pois passa a ficar disponível para qualquer um usar.

    A OpenAI alerta para o facto da chave de API ser considerada como uma “senha”, e não deve ser partilhada. No entanto, isso não impede que erros possam acontecer e que algumas chaves acabem por ser divulgadas.

    A OpenAI afirma que as chaves são da responsabilidade de cada utilizador, nos seus termos de serviço, portanto o uso das mesmas é algo da responsabilidade de cada um. No entanto, quem se encontra a partilhar estas chaves, também afirma que a empresa possui responsabilidade pela segurança das chaves, e não deve ser apenas do cliente.

    Em parte, a OpenAI encontra-se a ser culpada de não ter aplicado medidas de autenticação mais seguras para os seus clientes, com alguns dos utilizadores a fornecer estas chaves a indicar que o mesmo não acontece em outras plataformas – como o Google Cloud – porque estas possuem mecanismos de segurança mais avançados.

  • Existe uma ferramenta que engana sistemas para identificar textos escritos por IA

    Existe uma ferramenta que engana sistemas para identificar textos escritos por IA

    Existe uma ferramenta que engana sistemas para identificar textos escritos por IA

    Por esta altura, a Inteligência Artificial está mais acessível que nunca, existindo centenas de aplicações diferentes que prometem criar conteúdos usando a mesma. O ChatGPT é apenas um exemplo, que rapidamente se tornou popular para a recolha e criação de conteúdos rápidos.

    No entanto, isto também leva a alguns problemas, sobretudo quando esses conteúdos são usados para fins menos apropriados, como é o caso de realizar automaticamente trabalhos escolares. Felizmente, existem ferramentas como o ZeroGPT, que permitem identificar quando algum conteúdo pode ter sido escrito por IA.

    Isto é possível visto que todos os conteúdos criados via IA possuem um certo “padrão” invisível, que embora seja indetetável para a maioria dos utilizadores, é rapidamente compreendido pelas máquinas. As ferramentas que detetam este género de conteúdos criados artificialmente, por norma, tentam usar esses padrões e reconhecer se os mesmos existem num determinado texto.

    Na verdade, hoje em dia, é bastante simples de encontrar e identificar conteúdos escritos por IA. Em menos de 10 segundos é possível validar se um conteúdo foi escrito por humanos ou não.

    No entanto, tal como existem truques para criar os conteúdos artificialmente, também existem para enganar os sistemas que os identificam. Um dos exemplos encontra-se na ferramenta “Paraphraser“, que como o nome indica, permite converter um excerto de texto, colocando-o de forma diferente do original.

    robot a escrever em teclado

    Esta ferramenta permite que os utilizadores escolham um pedaço de texto, e o possam rapidamente reformular, para manter o sentido, mas alterando o conteúdo. Isto faz com que, mesmo conteúdos criados por IA, possam rapidamente deixar de ter o padrão que permitia a identificação como tal.

    Estes géneros de ferramentas não são perfeitas, mas, ao mesmo tempo, criam uma camada de problemas para quem necessite de usar estes sistemas de identificação de conteúdos criados por IA. Torna-se bastante mais simples criar os conteúdos, e também aplicar medidas para evitar que estes sejam identificados, enquanto se reduz o trabalho propriamente dito para os criar.

  • Microsoft pode assinar acordo milionário com a CoreWeave

    Microsoft pode assinar acordo milionário com a CoreWeave

    Microsoft pode assinar acordo milionário com a CoreWeave

    A Microsoft pode ter assinado um novo acordo com a empresa CoreWeave, uma fornecedora de serviços de IA, que pode encontrar-se avaliado na casa dos milhões de dólares. Apesar de ainda não existir uma confirmação oficial da empresa, a CNBC avança que fontes próximas da empresa estão a indicar que o acordo encontra-se na sua fase final.

    O acordo iria ser focado para a OpenAI e o ChatGPT, permitindo que a empresa tenha capacidade de processamento suficiente para as tarefas de IA que fornece. Atualmente a OpenAI usa a infraestrutura da Microsoft Azure para as suas tarefas de processamento no ChatGPT.

    Este género de tarefas tendem a ser não apenas dispendiosas, mas também bastante exigentes a nível de recursos. Faz relativamente pouco tempo que as ações da NVIDIA aumentaram consideravelmente de valor em bolsa, em parte devido ao interesse do mercado em tecnologias de IA. As tecnologias que a CoreWeave fornece também podem ser baseadas em hardware da NVIDIA, o que pode vir a aumentar ainda mais as receitas da empresa na área.

    Estes rumores surgem também apenas alguns dias depois da CoreWeave ter confirmado que teria assegurado um novo investimento de 200 milhões de dólares, que vão permitir à empresa avançar ainda mais nas suas tecnologias.

    Tendo em conta o estado avançado das negociações, é possível que o acordo venha a ser revelado durante as próximas semanas.

  • Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    O Google Bard pode ainda não encontrar-se disponível em Portugal, e o próprio chatbot pode ter chegado um pouco tarde ao jogo, mas a empresa tem vindo a revelar algumas novidades para o mesmo nos últimos dias, focadas em melhorar a experiência para os utilizadores.

    As mais recentes novidades parecem focadas em fornecer as respostas o mais adequadas possíveis para cada utilizador. A Google confirmou que, a partir de agora, o Google Bard pode pedir permissões de acesso à localização dos utilizadores – via os dispositivos que estejam a usar – para poder fornecer respostas mais consistentes.

    Este acesso pode ser usado, por exemplo, para apresentar recomendações de locais próximos de onde o utilizador se encontra, ou para apresentar noticias e informações com base nas questões colocadas.

    A Google não deixou muitos detalhes sobre como exatamente o sistema vai funcionar – e os mais cautelosos com a privacidade podem considerar que este é mais uma forma da empresa recolher informação de cada utilizador – mas a ideia será permitir que o Bard possa ajudar os utilizadores com recomendações mais localizadas.

    Um dos exemplos encontra-se a nível da meteorologia. Os utilizadores podem perguntar como se encontra o estado do tempo na zona onde se encontram, sem terem de indicar o nome concreto da mesma. O Bard é capaz de identificar a localização, e fornecer os detalhes mais corretos para a mesma.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores a partir de hoje. No entanto, ainda se desconhece quando o Bard vai ficar disponível em formato internacional – atualmente o mesmo ainda se encontra fora do mercado europeu, com algumas fontes a indicarem que tal será derivado das regras de privacidade mais apertadas para este mercado.

    Em contrapartida, plataformas como o ChatGPT da OpenAI ou o Bing Chat da Microsoft encontram-se disponíveis de forma aberta nestes locais.

  • OpenAI testa modelo LLM que pode “pensar” como os humanos

    OpenAI testa modelo LLM que pode “pensar” como os humanos

    OpenAI testa modelo LLM que pode “pensar” como os humanos

    A OpenAI tem vindo a desenvolver várias novidades para os seus modelos de LLM, focados para o avanço da Inteligência Artificial. E os mais recentes agora pretendem colocar a IA a “pensar” como os humanos.

    Na investigação da empresa, esta encontra-se a trabalhar num modelo LLM que pretende conjugar os pensamentos tal como os humanos realizam, mas aplicando essa ideia dentro do contexto de IA.

    Este modelo é baseado em duas partes. A primeira será responsável por analisar as respostas fornecidas pela IA, e avaliar como as mesmas foram processadas. Na segunda parte, é depois feito um feedback de cada passo até se chegar a essa conclusão, criando assim uma rede de pensamento similar ao que se encontra nos humanos.

    Ao mesmo tempo, este projeto pode vir a reduzir consideravelmente as falhas e erros que a IA ainda produz nas suas respostas. Mesmo que a tecnologia tenha vindo a evoluir, ainda existem processos da mesma que acabam por criar erros ou falhas – e nenhum conteúdo criado artificialmente deve ser tido como uma verdade absoluta.

    Esta nova tecnologia pode vir a ajudar a melhorar os futuros modelos de Inteligência Artificial, e a criar uma rede de pensamento digital que poderá melhorar consideravelmente a forma como os modelos são treinados.

    De momento a OpenAI apenas se encontra a analisar este novo processo de “pensamento” para o LLM da empresa. Ainda não existe qualquer previsão de quando vai ficar disponível para uso no ChatGPT ou será integrado noutras plataformas.

  • Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Plataformas como o ChatGPT, Bard e Bing Chat estão cada vez mais presentes no dia a dia dos utilizadores, e os seus modelos LLM são usados para as mais variadas atividades. No entanto, enquanto estas tecnologias se encontram a ficar mais acessíveis, também aumentam os riscos associados com o seu uso.

    E agora, um grupo de indivíduos de elevado perfil na indústria deixou uma clara frase que realça a importância de serem aplicadas leis para este género de tecnologias, sob o risco de ameaças para o futuro.

    De acordo com uma mensagem publicada pelo Center for AI Safety, uma organização criada com a missão de reduzir os riscos da IA para a humanidade e a nível social, existe o sério risco para a humanidade caso não sejam aplicadas medidas imediatas na IA.

    O documento da entidade cita uma frase: “Mitigar o risco de extinção da IA ​​deve ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear.”

    O documento encontra-se assinado e aprovado por nomes como o executivo da OpenAI, Sam Altman, e o chefe do Google Deepmind, Demis Hassabis. Turing Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio, considerados por muitos como os padrinhos da Inteligência Artificial moderna, também assinaram o mesmo documento.

    Esta é a segunda declaração do género que surge no espaço de apenas alguns meses, incentivando a que sejam criadas medidas para regular o uso de IA no mercado, com o objetivo de permitir o uso ético da mesma para os mais variados fins.

    Em Março, um grupo de 1000 personalidades, onde se inclui Elon Musk e Steve Wozniak, apelaram à pausa temporária no desenvolvimento de tecnologias de IA em larga escala para permitir a criação de regras para este mercado.

    Apesar de ainda demorar algum tempo até podermos ter IA capaz de pensar por si mesma, esta tecnologia já se encontra a demonstrar capaz de criar riscos reais para a civilização, ao ponto de que existem já casos de desinformação criada usando este género de tecnologias.

    Joe Biden, presidente dos EUA, afirmou recentemente que ainda será necessário “ver” como a IA poderá colocar em risco a humanidade, e que cabe às empresas criadoras dos modelos de IA adequarem os mesmos antes de os disponibilizarem para o público em geral.

  • Autor usa ChatGPT para criar mais de 97 livros. E está a ser um sucesso de vendas!

    Autor usa ChatGPT para criar mais de 97 livros. E está a ser um sucesso de vendas!

    Autor usa ChatGPT para criar mais de 97 livros. E está a ser um sucesso de vendas!

    Não existe como negar que a Inteligência Artificial está cada vez mais presente no dia a dia de cada utilizador, e existe também que esteja a aproveitar a mesma para ganhar dinheiro com a tarefa.

    Que o diga Tim Boucher, um homem nos EUA, que em apenas 8 horas criou um livro usando apenas o ChatGPT, e que está agora a tornar-se um sucesso de vendas na Gumroad.

    Boucher começou a usar o ChatGPT ainda em Agosto de 2022, quando não estava propriamente popularizado no mercado. Na altura, o sistema da OpenAI ainda se encontrava a dar os primeiros passos, mas era já uma aposta a demonstrar o que seria possível no futuro.

    Tirando proveito da sua experiência com a plataforma, o mesmo decidiu usar esta para criar livros, usando apenas os conteúdos que o ChatGPT iria indicando. E desde então, o seu sucesso tem vindo a aumentar.

    Atualmente Tim Boucher conta com 97 livros escritos em apenas nove meses, sendo que cada um demora entre três a oito horas a ser escrito – usando apenas comandos diretamente no ChatGPT.

    Além dos conteúdos de texto criados pela IA da OpenAI, os livros contam ainda com imagens que foram criadas usando a IA da Midjourney. Boucher afirma que, em média, vende cerca de 500 livros por mês, com receitas que podem atingir os 2000 dólares.

    O mesmo afirma ainda que muitos dos seus leitores são clientes antigos, que adquiriram os livros inicialmente, e voltaram a comprar novas versões dos mesmos. Cada livro possui um custo entre 1.99 e 3.99 dólares, sendo que se encontram disponíveis em plataformas digitais como a Gumroad.

    Na ideia de Boucher, a IA pode ajudar a criar conteúdos que podem acabar por ser benéficos para os utilizadores, mesmo que tenham sido criados apenas com recurso a IA. Os clientes que adquirem os livros de Boucher afirmam ter conhecimento de que os mesmos são escritos de forma automática, e não se importam de tal tendo, sendo que será mais relevante o conteúdo final.

  • Maioria dos americanos já ouviram falar do ChatGPT, mas poucos usaram

    Maioria dos americanos já ouviram falar do ChatGPT, mas poucos usaram

    Maioria dos americanos já ouviram falar do ChatGPT, mas poucos usaram

    O ChatGPT encontra-se nas tendências da internet nas últimas semanas, e é possível que a grande maioria dos utilizadores já tenham ouvido falar da plataforma. No entanto, e quando se refere ao real uso?

    Um estudo realizado pela empresa Pew Research Center, englobando 10.000 americanos, pretende avaliar exatamente isso. O estudo pretendia analisar a percentagem de utilizadores que ouviram falar do ChatGPT comparando a mesma com a real percentagem de quem chegou a usar a plataforma.

    No final, os resultados são interessantes.

    Seis em cada dez dos entrevistados indicam ter ouvido falar do ChatGPT, o que corresponde a 58%. No entanto, apenas 14% dos mesmos realmente usaram a plataforma no final.

    dados do estudo sobre ouvirem falar do chatgpt

    O estudo teve ainda por base analisar quais as diferentes idades ou nível de estudos em que os utilizadores mais ou menos ouviram falar do ChatGPT. No final, cerca de 18% dos entrevistados adultos afirmam ter ouvido falar bastante do ChatGPT, com 39% a dizer que ouviram um pouco e 42% que não ouviram nada de todo.

    O estudo indica ainda que, de todos os entrevistados, apesar de a maioria ter ouvido falar do ChatGPT, uma grande percentagem não encontrou interesse no uso da plataforma para o dia a dia, ou não chegou a usar ativamente a mesma.

  • Advogado usa ChatGPT para investigação e apresenta casos falsos ao tribunal

    Advogado usa ChatGPT para investigação e apresenta casos falsos ao tribunal

    Advogado usa ChatGPT para investigação e apresenta casos falsos ao tribunal

    O ChatGPT encontra-se a ser cada vez mais usado no dia a dia, para as mais variadas tarefas. No entanto, deve-se ter atenção ao que realmente está a ser criado usando estas ferramentas de Inteligência Artificial, porque apesar de úteis, nem sempre se focam em criar conteúdos verdadeiros.

    No campo da lei, existem riscos associados com o usar do ChatGPT, e caso as tarefas não sejam bem realizadas, podem ter consequências. Foi exatamente isso que um advogado sentiu recentemente, ao ter enviado falsas informações sobre um dos seus casos, depois de ter usado o ChatGPT para criar a informação.

    O caso envolve o de um homem que estaria a tentar processar uma companhia aérea, alegadamente por danos pessoais causados. A equipa de defesa do mesmo terá apresentado ao tribunal vários exemplos de casos anteriores, como forma de criar um precedente de situações similares. No entanto, os advogados de defesa da empresa rapidamente concluíram que os casos apresentados como exemplo não existiam, e alertaram o tribunal para tal.

    Exposta a situação, a equipa de defesa terá apontado que a sua firma, e concretamente a equipa responsável pela investigação dos casos anteriores, terá usado o ChatGPT para recolher e criar os mesmos, sem saberem que as informações fornecidas pela IA não eram verdadeiras.

    Os advogados consideraram que a informação fornecida pelo ChatGPT seria verdadeira, e apresentaram a mesma o tribunal sem validarem.

    Os advogados forneceram ainda várias imagens da conversa mantida com o ChatGPT, onde o mesmo indicava que os casos de exemplo estariam disponíveis em portais públicos. No entanto, em investigação dos mesmos, na realidade não existiam.

    Este caso também levantou algumas questões dentro da comunidade de direito e leis, sobretudo na forma como a IA deve ser tratada para a recolha de informações, e sobre a forma como esses dados devem ser processados e validados – apesar de o ChatGPT ser uma ajuda para alguns casos, existe sempre a necessidade de validar se os mesmos estão corretos.

  • Nvidia revela tecnologia que pretende integrar ChatGPT em jogos

    Nvidia revela tecnologia que pretende integrar ChatGPT em jogos

    Nvidia revela tecnologia que pretende integrar ChatGPT em jogos

    Durante o evento Computex, em Taiwan, a NVIDIA revelou uma nova tecnologia que pode ajudar a criar ambientes mais envolventes e abertos em jogos com NPCs. Como não poderia deixar de ser, esta nova tecnologia aproveita a Inteligência Artificial e sistemas cloud da empresa para o processamento de dados.

    Apelidada de NVIDIA ACE (Avatar Cloud Engine), a nova tecnologia vai permitir aos criadores de jogos colocarem NPCs nos títulos que podem interagir com os jogadores em tempo real, apresentando respostas baseadas nos conteúdos do ChatGPT, Bing Chat e Bard. Esta tecnologia permite ainda que as respostas sejam depois fornecidas dentro do jogo, com animações a condizer.

    A ideia passa por criar um ambiente mais realista para os NPC dentro de jogos. Invés de se basearem apenas em algumas falas especificas, a maioria criada de uma “lista” de possibilidades, esta tecnologia permite que os mesmos tenham falas criadas por IA, de forma dinâmica.

    Isto deve resultar em interações mais realistas, e dará um ambiente mais “humano” para os jogos – invés de termos apenas repetições de frases no diálogo.

    Para evitar que as personagens possam dizer palavras ou frases ofensivas, estas contam ainda com o controlo da tecnologia NeMo Guardrails. Esta deverá filtrar qualquer conteúdo potencialmente ofensivo.

    Os conteúdos criados por este formato deverão ainda apresentar as animações corretas para os NPCs. Portanto, a tecnologia usa também IA para adaptar as frases às animações do rosto e boca dos modelos.

    Durante o evento, a empresa revelou um pouco mais em detalhe como esta tecnologia pode funcionar. A ideia será criar um ambiente mais realista e dinâmico para os jogadores, com a ajuda de IA para tal.

    Para já, a NVIDIA não confirmou quando a ACE for Games vai ficar disponível para os utilizadores ou quais os primeiros títulos a contarem com tal tecnologia.

  • OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    A União Europeia possui leis bastante restritas a nível da privacidade dos utilizadores, tanto que muitas plataformas de Inteligência Artificial tiveram de alterar o seu formato de funcionamento para irem de encontro com as mesmas.

    O Google Bard, como exemplo, acredita-se que ainda não está disponível na Europa devido às restrições a nível da recolha de dados. E o ChatGPT recentemente teve de aplicar medidas para dar mais controlo sobre o que recolhe dos utilizadores, depois de ter sido banido de Itália.

    Isto levou o CEO da OpenAI, no início desta semana, a indicar que o ChatGPT poderia vir a ser bloqueado da União Europeia, caso fossem aplicadas algumas das ideias de regulamentação da IA no mercado. Em parte porque a empresa não teria capacidade de manter o sistema em funcionamento com estas restrições – e a escolher a “melhor” opção, a OpenAI iria pela possibilidade de limitar a oferta do ChatGPT aos utilizadores europeus.

    Sam Altman, que se encontra numa viagem pela Europa, recentemente tinha indicado a possibilidade de o ChatGPT ser bloqueado se fossem aplicadas medidas mais restritivas para a tecnologia. No entanto, face a estes comentários, agora a posição do mesmo altera-se um pouco.

    Num tweet enviado esta semana, Altman afirma que a semana foi bastante produtiva, e que o mesmo aprendeu bastante na melhor forma de criar leis para regular a IA no mercado. Ao mesmo tempo, Sam Altman afirma encontrar-se orgulhoso de poder continuar a operar a OpenAI no mercado europeu, claramente indicando que a empresa continua com ideias de manter as suas operações no continente.

    mensagem de sam altman sobre fim da jornada na europa

    De relembrar que a União Europeia encontra-se atualmente a criar uma nova legislação com foco a regularizar o mercado da Inteligência Artificial, que vai aplicar medidas para evitar o uso abusivo da mesma em diferentes áreas.