Categoria: ChatGPT

  • Agora existe um chatbot de IA para questões sobre a Chave Móvel Digital

    Agora existe um chatbot de IA para questões sobre a Chave Móvel Digital

    Agora existe um chatbot de IA para questões sobre a Chave Móvel Digital

    Se possui questões sobre a Chave Móvel Digital, agora pode usar a nova funcionalidade existente no ePortugal para tal, que adota a Inteligência Artificial.

    A Agência para a Modernização Administrativa (AMA) confirmou o lançamento do novo chatbot, criado com a ajudar do ChatGPT, para questões associadas com a Chave Móvel Digital no portal ePortugal. Este novo assistente vai ajudar os utilizadores de forma direta com as suas questões sobre o funcionamento da Chave Móvel Digital, com respostas coerentes e que podem ajudar os utilizadores nas tarefas que necessitem de realizar sob a plataforma.

    A AMA afirma que o chatbot encontra-se desenvolvido com uma tecnologia similar ao que se encontra no ChatGPT, plataforma desenvolvida pela OpenAI. Esta medida foi possível devido a uma parceria criada entre a instituição, a Microsoft, a Daredata e a Defined.ai.

    A partir do portal, os utilizadores podem agora colocar questões diretamente ao chatbot, sobre questões que possuam da plataforma, obtendo respostas similares ao que seria falar com um humano. O assistente encontra-se disponível 24 horas por dia.

    A AMA afirma que esta medida faz parte dos planos da entidade para modernizar a forma como fornece atendimento ao cliente para os cidadãos, ao mesmo tempo que fornece avanços de tecnologia para esta tarefa.

    Segundo o comunicado da Microsoft, “a solução, alojada na cloud Microsoft Azure, assenta no modelo GPT 3.5 turbo – o mesmo que serve de base ao ChatGPT, da OpenAI –, e é capaz de compreender texto falado e escrito em português, respondendo também através de voz e texto, graças ao recurso a tecnologia de conversão speech to text e text to speech”.

  • ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    Existem várias entidades que estão a incentivar a criação de regulamentos para os conteúdos criados por Inteligência Artificial, num setor que está cada vez mais popular, mas, ao mesmo tempo, sem grandes leis aplicadas em concreto para o mesmo.

    Na realidade, o próprio CEO da OpenAI, Sam Altman, deixou claro junto das autoridades norte-americanas, de forma recente, que devem ser criadas regras para o uso de tecnologias de IA. As autoridades europeias também se encontram a criar uma legislação neste sentido, conhecida como “AI Act”.

    No entanto, para quem resida na Europa, esta lei pode também ter consequências – sobretudo para utilizadores do ChatGPT. De acordo com o portal Financial Times, o CEO da OpenAI afirmou recentemente que, caso a nova legislação da “AI Act” entre em vigor, no formato que está atualmente, a OpenAI poderá vir a ser obrigada a retirar o ChatGPT e serviços derivados da mesma deste mercado.

    O CEO afirmou, durante um evento em Londres, que as medidas que as autoridades europeias pretendem aplicar são consideravelmente restritivas, e podem limitar a capacidade da OpenAI fornecer as suas tecnologias na região. Basicamente, isto pode indicar o fim para plataformas como o ChatGPT, DALL-E 2 e Whisper no mercado europeu.

    O executivo afirma que a empresa irá tentar seguir todas as regras, conforme sejam criadas, mas caso tal não seja possível devido aos métodos rigorosos da mesma, existe a possibilidade das plataformas serem totalmente bloqueadas.

    Inicialmente, a AI Act tinha sido pensada para regular plataformas de IA que poderiam lidar com informação sensível, como é o caso de informações do setor médico ou de entidades públicas. No entanto, os termos da lei podem forçar as empresas que desenvolvem estas tecnologias a terem responsabilidade pelos atos das mesmas – o que pode tornar-se complicado se pensarmos que existe muita aplicação criada com base nos modelos da OpenAI e outras similares.

    Basicamente, empresas como a OpenAI ficariam responsáveis por qualquer atividade que fosse desenvolvida usando os seus modelos, independentemente da aplicação que o criou.

    De relembrar que, também de forma recente, a Google começou a testar o Bard em mais países, mas deixou de fora exatamente países na zona europeia, devido sobretudo às regras de privacidade mais apertadas nesta região.

  • ChatGPT passa por instabilidade nos acessos

    ChatGPT passa por instabilidade nos acessos

    ChatGPT passa por instabilidade nos acessos

    Durante o início do dia de hoje, o ChatGPT passou por uma instabilidade, que colocou toda a plataforma da OpenAI inacessível. Esta falha afetou a capacidade de os utilizadores acederem tanto à interface web como a nível da API.

    A empresa rapidamente confirmou a falha, tendo indicado que a mesma iria ser resolvida o mais rapidamente possível. Neste momento, a plataforma encontra-se novamente acessível, mas sem detalhes sobre o que levou à falha. Os utilizadores reportavam falhas a acederem à plataforma, ou quando tal era possível, as falhas ocorriam no momento de realizar a resposta.

    De relembrar que o ChatGPT tem ganho bastante popularidade no mercado, em parte por fornecer informações e formas novas dos utilizadores comunicarem, ou de criarem conteúdos. Apesar de a falha ter afetado a versão da OpenAI, o Bing Chat manteve-se ativo.

    Espera-se que os detalhes da falha sejam brevemente revelados.

  • Opera integra inteligência Artificial no navegador com o Aria

    Opera integra inteligência Artificial no navegador com o Aria

    Opera integra inteligência Artificial no navegador com o Aria

    A Opera é a mais recente empresa que vai apostar na Inteligência Artificial, neste caso focada para melhorar a experiência de navegação dos utilizadores na Internet. Para tal, a empresa criou o novo Aria.

    O Aria permite que os utilizadores tenham acesso livre e gratuito a ferramentas de Inteligência Artificial, que poderão ser usadas para criar conteúdos diretamente no navegador. Esta pode ser usada para ajudar os utilizadores nas pesquisas, a encontrar informações importantes ou a criar conteúdos.

    O Aria usa a arquitetura da Opera “Composer”, que permite a integração com o ChatGPT da OpenAI. Esta arquitetura permite também que o sistema possa integrar-se com diferentes modelos de IA, para fornecer os conteúdos que sejam mais adequados para cada utilizador.

    A plataforma permite ainda o uso dessas funcionalidades com total acesso à Internet, portanto os utilizadores terão sempre resultados atualizados e corrigidos em tempo real, com informações obtidas de várias fontes.

    Opera One com o Aria em funcionamento

    Aria encontra-se disponível como uma interface de chat, onde os utilizadores podem rapidamente obter informações em formato de texto para as suas questões ou para as atividades que realizem dentro do navegador. A empresa espera, no entanto, que este sistema venha a receber brevemente ainda mais integração com o navegador e o sistema operativo em geral.

    A Opera olha para esta tecnologia como o “futuro” da web, onde a IA pode ajudar os utilizadores nas suas tarefas de navegação do dia a dia, fornecendo conteúdos importantes para ajudar nas tarefas. Apesar da sua integração iniciar ser com a OpenAI, através do ChatGPT, a ideia da empresa será expandir o mesmo para mais plataformas no futuro.

    O Aria encontra-se disponível a partir de hoje, para os utilizadores do Opera One, em mais de 180 países. Os utilizadores interessados podem descarregar esta versão do navegador, mas a ter em conta que ainda se trata de uma versão em desenvolvimento, portanto são esperados bugs e falhas – não recomendamos que este navegador seja usado para o dia a dia por agora.

  • Bing vai chegar ao ChatGPT em breve

    Bing vai chegar ao ChatGPT em breve

    Bing vai chegar ao ChatGPT em breve

    Apesar de o ChatGPT e o Bing Chat serem vistos como plataforma diferentes, a realidade é que a OpenAI trabalha diretamente com a Microsoft, sendo esta também uma das maiores investidoras na tecnologia existente para o ChatGPT.

    Com isto, não será de estranhar ver as duas plataformas a unirem esforços, com a nova parceria. Brevemente, os utilizadores do ChatGPT terão a integração no sistema do Bing, que vai permitir aos mesmos realizarem diretamente pesquisas no motor de pesquisa da Microsoft. Este extra vai permitir que o sistema da OpenAI use o Bing para recolher informação da internet, apresentando a mesma na sua parte.

    A integração do Bing permite que o ChatGPT tenha uma maior capacidade de pesquisa de conteúdos em tempo real, invés de se basear apenas em plugins – que já se encontravam disponíveis na plataforma.

    A ideia será permitir que o ChatGPT tenha acesso a ainda mais informação, atualizada e de fontes credíveis, melhorando os conteúdos apresentados para os utilizadores finais.

    Apesar de a parceria entre as duas partes ter sido confirmada, ainda se desconhece quando a integração será realmente aplicada no ChatGPT, com a Microsoft a confirmar apenas que será realizada em breve.

    No entanto, ao contrario do que acontece com os plugins regulares do ChatGPT, a Microsoft deixou claro que o plugin do Bing vai também ficar disponível para os utilizadores com a versão gratuita da plataforma da OpenAI.

  • Meta revela modelo de IA com mais de 4 mil idiomas

    Meta revela modelo de IA com mais de 4 mil idiomas

    Meta revela modelo de IA com mais de 4 mil idiomas

    A Meta confirmou hoje ter desenvolvido um novo modelo de linguagem, que ao contrário do que tem vindo a ser a norma, não será apenas um “clone” do ChatGPT da OpenAI. O novo Massively Multilingual Speech (MMS) é um projeto da Meta, focado em criar um sistema de IA que pode vir a ajudar na tradução para mais de 4000 idiomas diferentes e produzir texto-para-voz em mais de 1100 idiomas diferentes.

    O Massively Multilingual Speech é mais um projeto da Meta baseado para o mercado da Inteligência Artificial, e hoje a empresa confirmou que o mesmo encontra-se a tornar open-source, abrindo as portas para a criação de novos conteúdos.

    Mark Zuckerberg indicou que “Hoje, estamos a disponibilizar outro novo modelo de IA, a que chamamos Massively Multilingual Speech. O modelo consegue identificar mais de 4.000 idiomas e vai facilitar as conexões entre pessoas e o acesso à informação no próprio idioma”.

    Os modelos de reconhecimento de voz existentes cobrem apenas cerca de 100 idiomas – Uma fração dos mais de 7.000 idiomas conhecidos falados no planeta. Ainda mais preocupante é o facto de quase metade destas línguas estarem em risco de desaparecer durante o nosso tempo de vida.

    No projeto ‘Massively Multilingual Speech’ (MMS), a Meta deu um primeiro passo para ultrapassar este desafio, combinando o wav2vec 2.0 – a ferramenta pioneira em aprendizagem auto-supervisionada – e um novo conjunto de dados que fornecem informação rotulada para mais de 1100 línguas, e dados não rotulados para quase 4000 línguas.

    Atualmente, a Meta partilha publicamente os seus modelos e códigos, para que outros membros da comunidade de investigação possam desenvolver o seu trabalho. Com este projeto, a Meta espera contribuir para preservar a diversidade linguística no Mundo. 

    A empresa sublinha, no entanto, que o modelo ainda não é perfeito. Existem situações onde certas palavras ou frases podem ser reconhecidas de forma incorreta ou fora do contexto, elevando a resultados finais que não são inteiramente os acertados. No entanto, a empresa espera vir a melhorar o sistema durante os próximos tempos e com a ajuda da comunidade.

  • Apple alerta funcionários para uso de ferramentas de Inteligência Artificial

    Apple alerta funcionários para uso de ferramentas de Inteligência Artificial

    Apple alerta funcionários para uso de ferramentas de Inteligência Artificial

    Existem cada vez mais empresas que começam a adotar o ChatGPT e outras ferramentas de Inteligência Artificial para melhorarem as suas tarefas. No entanto, isto abre também o potencial de dados sensíveis das empresas acabarem por ser usados para o treino destes modelos de IA.

    A Samsung foi uma das primeiras empresas que aplicou limitações na forma como os funcionários podem usar chatbots de IA, depois de, alegadamente, dados sensíveis da empresa terem sido enviados para alguns modelos de treino de IA.

    Agora, parece que a Apple também pretende realizar algo parecido. De acordo com o Wall Street Journal, a Apple terá recentemente informado os seus funcionários para não usarem ferramentas de IA, como chatbots, para enviarem questões sensíveis da empresa.

    A empresa terá afirmado que, com o uso destas ferramentas, existe o potencial para dados sensíveis serem partilhados de forma indevida. Isto aplica-se a plataformas como o ChatGPT, mas terá também sido referido o GitHub Copilot – uma funcionalidade que permite ajudar os programadores a criarem código nas suas aplicações.

    Uma parte para a indicação da plataforma do GitHub pode dever-se ao facto desta ser da Microsoft, uma das maiores rivais da Apple. A empresa encontra-se preocupada com a possibilidade de os programadores usarem ferramentas automáticas que podem enviar dados sensíveis da Apple, e que podem ser analisados pela empresa rival no mercado.

    No entanto, parece que a Apple encontra-se também a trabalhar na sua própria ferramenta de IA, que poderá limitar a forma como este género de conteúdos são partilhados com terceiros. A mesma fonte indica que a Apple estaria a criar uma plataforma de IA, que poderia ser usada internamente para os funcionários partilharem conteúdos importantes da empresa – e que limitaria consideravelmente a possibilidade de dados sensíveis serem analisados por terceiros.

    Para já ainda se desconhecem detalhes sobre como este sistema iria funcionar ou se já se encontra em funcionamento internamente.

  • Twitter envia carta para Microsoft por recolha de dados sem pagamento

    Twitter envia carta para Microsoft por recolha de dados sem pagamento

    Twitter envia carta para Microsoft por recolha de dados sem pagamento

    Faz algum tempo que o Twitter tinha vindo a alegar que a Microsoft estaria a recolher, de forma não autorizada, dados dos utilizadores da plataforma. E parece que agora o caso entre as duas empresas vai realmente avançar para algo mais grave.

    De acordo com o The New York Times, o Twitter terá recentemente enviado uma carta para o CEO da Microsoft, Satya Nadella, acusando a empresa de usar dados da sua plataforma sem autorização. A rede social acusa a Microsoft de não pagar pela recolha dos dados, usar mais dados do que aqueles que tinham sido acordados e ainda por partilhar essa informação com autoridades governamentais.

    Face a estas acusações, o porta-voz da Microsoft, Frank Shaw, terá confirmado que a empresa não paga ao Twitter pela informação que recolhe da plataforma e que todo o processo é feito com base nos próprios termos de serviço da mesma. No entanto, a Microsoft confirmou que vai analisar a carta enviada para a mesma, e que irá responder em conformidade.

    De notar que, numa recente entrevista ao portal CNBC, Elon Musk afirmou que o Twitter era um avião em queda, a nível financeiro. A empresa estaria a perder consideráveis quantias de dinheiro, e era necessário realizar medidas drásticas para mudar isso – o que passou também pelo despedimento de quase metade de todos os funcionários.

    O mesmo admite que, apesar de a medida ter sido repentina, era algo necessário para o futuro da empresa e deveria ser aplicado de imediato. O mesmo tempo, Musk deixou ainda a ideia que a empresa poderia suportar que alguns funcionários fossem reintegrados novamente na plataforma, caso pretendam.

    Ao mesmo tempo, Musk afirma ainda que empresas como a OpenAI e ferramentas como o ChatGPT encontram-se a usar abusivamente dados da internet, incluindo do Twitter, sem pagarem por isso. Musk vai mesmo mais longe ao indicar que a OpenAI é atualmente financiada apenas pela Microsoft, e que esta controla uma grande parte da empresa e das suas decisões.

    De notar que, apesar da carta enviada pelo Twitter, não existem confirmações que a rede social vá avançar com um processo legal contra a Microsoft – pelo menos para já. Eventualmente as duas empresas devem entrar e conversações, e deverão agir a partir dai.

  • OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    Desde que a OpenAI confirmou a chegada do ChatGPT, começaram também a surgir várias aplicações que tentaram tirar proveito do nome para obter destaque dentro das lojas da Apple e da Google – algumas das quais ao ponto de serem consideradas maliciosas ou apenas para levarem os utilizadores a subscreverem a pagamentos elevados.

    No entanto, agora a OpenAI começa a resolver esse problema, tendo confirmado a chegada da app oficial do ChatGPT ao iOS. A empresa confirmou que a nova aplicação do ChatGPT para iOS encontra-se disponível a partir de hoje, para todos os interessados.

    A empresa afirma que este foi um dos pedidos mais vezes feitos à empresa, de forma a permitir aceder a todas as funcionalidades do ChatGPT no smartphone. Esta nova app pode ser usada gratuitamente, sendo que os conteúdos dos utilizadores são sincronizados com as suas contas da OpenAI, independentemente do dispositivo que usem.

    Isto permite que os utilizadores tenham acesso ao histórico de conversas que tenham mantido noutros dispositivos, ao mesmo tempo que também permite aproveitar o acesso a todas as funcionalidades do ChatGPT Plus.

    A aplicação, no entanto, encontra-se limitada apenas para os EUA de momento, embora a empresa afirma que a vai disponibilizar em breve para mais países. Ao mesmo tempo, a empresa também confirmou que a aplicação para Android também se encontra em desenvolvimento, e vai ficar disponível em breve.

  • Elon Musk volta a deixar críticas para a OpenAI

    Elon Musk volta a deixar críticas para a OpenAI

    Elon Musk volta a deixar críticas para a OpenAI

    Com o crescimento no interesse em tecnologias de Inteligência Artificial, a OpenAI foi uma das primeiras a ganhar mais reconhecimento no mercado. O nome da entidade tornou-se sinónimo de IA em massa, sobretudo devido ao ChatGPT.

    Como se sabe, Elon Musk foi um dos cofundadores da empresa, embora tenha acabado por sair da mesma após tentativas falhas de adquirir a totalidade da empresa. No entanto, o mesmo continua a deixar duras críticas contra a entidade, e agora, as mais recentes aplicam-se na evolução da mesma nos últimos anos.

    Durante uma recente entrevista com David Faber, Elon Musk indicou que a OpenAI apenas existe porque este terá investido na empresa nos seus primeiros dias. Musk terá investido mais de 50 milhões de dólares na OpenAI antes de ter saído da mesma.

    No entanto, depois da sua saída, a startup que começou como uma empresa sem fins lucrativos, passou para uma empresa focada nos lucros, com investimentos de mil milhões de dólares por parte da Microsoft, focando-se em desenvolver o ChatGPT e DALL-E.

    Face a este crescimento, Elon Musk deixou recentemente algumas questões, nomeadamente no facto de como uma startup que começou por ser uma entidade sem fins lucrativos pode, legalmente, mudar para empresa focada em lucros com uma avaliação atual de 30 mil milhões de dólares.

    mensagem de elon musk sobre OpenAI

    Nos últimos meses, Musk tem sido bastante vocal contra as alterações que foram realizadas na OpenAI e sobre a sua direção. Ao mesmo tempo, este deixou também duras críticas para as tecnologias desenvolvidas pela empresa, na forma que as considera como surpreendentemente boas, mas ao mesmo tempo perigosas se mal usadas – algo que a OpenAI também parece ter na mesma ideia, tendo recentemente apelado junto das autoridades dos EUA para que sejam criadas regras relativamente ao uso de tecnologias de IA.

  • ChatGPT começa a disponibilizar plugins para todas as contas pagas

    ChatGPT começa a disponibilizar plugins para todas as contas pagas

    ChatGPT começa a disponibilizar plugins para todas as contas pagas

    Não existe como negar que o ChatGPT veio alterar a forma como muitos utilizadores olham para a Inteligência Artificial, ou até como usam esta plataforma para reduzir a carga de trabalho.

    No entanto, o ChatGPT usa informação que pode não estar inteiramente atualizada, uma vez que a base de dados da empresa foi registada apenas até 2021 – não existe uma análise em tempo real dos dados da internet para fornecer respostas mais atualizadas de eventos recentes. No entanto, isso vai mudar com os novos plugins.

    A OpenAI já tinha confirmado que iria começara a suportar plugins no ChatGPT, para os utilizadores do Plus, que iriam permitir aceder a dados mais atualizados e incrementar as funcionalidades do sistema em si. E estes agora começam a ficar disponíveis para todos os utilizadores.

    A OpenAI confirmou que os plugins do ChatGPT encontram-se agora disponíveis para todos os utilizadores do ChatGPT Plus, embora ainda em fase beta. Isto vai permitir que os utilizadores que paguem pelo serviço tenham acesso a mais de 70 plugins, que devem melhorar consideravelmente as respostas do ChatGPT para as mais variadas tarefas.

    OpenAI com definições de ativação dos plugins

    Os utilizadores que tenham a conta paga do ChatGPT podem aceder às definições da mesma, onde deverão encontrar, sob a secção “Beta”, a nova funcionalidade de plugins. Ao ativar a mesma passa a ser possível também ativar os diferentes plugins disponíveis para a plataforma.

    De notar que a OpenAI não revelou quando estes plugins irão encontrar-se disponíveis para quem tenha acesso à versão gratuita da plataforma – eventualmente, este acesso deve ser fornecido, mas de forma mais cuidadosa do que para quem tenha as contas pagas. É possível também que venham a surgir limitações no uso dos mesmos, incentivando a compra da versão Plus.

  • Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    O evento da Google I/O 2023 foi fortemente focado em Inteligência Artificial, sendo que o tema encontrou-se em várias das novidades que foram apresentadas durante o evento. Entre estas encontra-se a abertura do Bard para mais países – mas infelizmente, para quem viva na União Europeia, ainda existem algumas restrições.

    A Google confirmou que o Bard vai ficar disponível em mais de 180 países, sem lista de espera. No entanto, esta lista de países não inclui vários da União Europeia, o que pode dececionar quem pretendia aceder ao mesmo.

    Se verificarmos a lista de países onde o Bard agora se encontra, esta não inclui nenhum pais da União Europeia, e a causa para isso pode encontrar-se o RGPD.

    A União Europeia possui um conjunto de regras mais apertadas a nível da privacidade de dados dos utilizadores, e sistemas como o Bard são conhecidos por recolherem dados para treino dos modelos de linguagem.

    Este género de atividade já causou problemas a outras entidades no passado, como é o caso da OpenAI, que chegou a ter o ChatGPT banido de Itália exatamente pela recolha de dados que era feita na plataforma. Isto obrigou a empresa a aplicar medidas que permitam aos utilizadores controlarem os dados que enviam para a plataforma.

    No entanto, parece que a Google ainda não está preparada para este género de situação, e para evitar possíveis problemas, optou por não fornecer a plataforma de todo aos países na União Europeia. Eventualmente, é possível que esta venha a fornecer as funcionalidades nestes países – incluindo Portugal. Mas isso apenas deve acontecer depois de serem feitas mudanças na forma como a plataforma recolhe dados dos utilizadores.

    Ao mesmo tempo, plataformas como o Bard e ChatGPT também levantaram nos últimos tempos algumas questões relativamente ao possível uso de conteúdos protegidos por direitos de autor. A Comissão Europeia encontra-se mesmo a criar novas regras que pretendem ser focadas em evitar este género de situações nas plataformas de IA.

    De relembrar, no entanto, que a Google encontra-se a apostar fortemente nas tecnologias de IA para os seus serviços, integrando as mesmas em diferentes plataformas do Workspace, Gmail, entre outras.

  • Bing Chat começa a receber histórico de conversas

    Bing Chat começa a receber histórico de conversas

    Bing Chat começa a receber histórico de conversas

    Quando o Bing Chat foi disponibilizado, um dos pedidos feitos para a plataforma seria a de introduzir o sistema de histórico de conversas, onde os utilizadores teriam a capacidade de ver as conversas anteriores com o sistema.

    Este sistema era algo que se encontrava no ChatGPT, mas infelizmente, quando a Microsoft lançou o Bing Chat, o mesmo não fazia parte das suas funcionalidades. Isso pode agora vir a mudar, sendo que a empresa confirmou que vai começar a disponibilizar o novo histórico de conversas para os utilizadores.

    Com este, os utilizadores podem rapidamente aceder a conversas que tenham realizado anteriormente com o sistema, bem como para verem as suas respostas. Pode ser uma forma de rapidamente aceder a conteúdos do passado, que se encontram arquivados nas contas dos utilizadores.

    Até agora, quando se iniciava um novo tópico na conversa, a anterior era permanentemente perdida.

    Arquivo de chats no Bing chat

    De notar que este sistema apenas parece encontrar-se disponível para novas conversas tidas com o chatbot – as anteriores não estão presentes na lista. No entanto, será certamente importante para quem pretenda manter um registo das suas conversas com o chatbot.

    A novidade deve começar a ficar disponível para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Quando a OpenAI revelou o ChatGPT no final do ano passado, a Google foi uma das empresas que entrou em “código vermelho” a nível da tecnologias de Inteligência Artificial. Supostamente, a Google viu o ChatGPT como uma verdadeira ameaça para o campo, e focou todas as suas atenções em IA dai em diante.

    Isto levou a empresa a apressar um pouco o lançamento de tecnologias como o Bard. No entanto, durante a Google I/O 2023, finalmente tivemos alguns detalhes do que a Google espera para o futuro e como integrar a sua IA nos seus diferentes produtos.

    Uma dessas ideias foi hoje revelada como o Google Duet AI. Esta será uma nova aplicação da Google, focada em integrar todas as ferramentas de IA no Workspace, algo similar ao que a Microsoft aplica com o Copilot nas ferramentas do Office.

    O Google Duet AI vai permitir que os utilizadores tenham uma forma de aceder a ferramentas pelo Workspace, focadas na criação de conteúdos via IA.

    Um dos primeiros exemplos deixados pela empresa encontra-se sobre o Gmail, que agora vai poder contar com uma nova ferramenta capaz de ajudar na criação de emails. Através de um botão dedicado para tal, os utilizadores podem usar a IA para rapidamente criarem emails nos mais variados temas, contando ainda com a capacidade de integrar nomes e contactos presentes nas contas dos utilizadores.

    Duet AI no Slides

    O Duet AI também se encontra disponível no Google Slides, onde a Google descreveu como o sistema pode ser usado para ajudar na criação de conteúdos como imagens. Com um pouco de texto, os utilizadores podem rapidamente criar imagens únicas para as suas apresentações, num painel focado para ajudar na integração da tecnologia com o sistema atualmente conhecido do Google Slides.

    No Google Sheets, o Duet AI pode ajudar os utilizadores a perceber melhor os dados de uma tabela, ou ajudar a preencher as mesmas com informação útil e dinâmica. Com a opção “Ajuda-me a organizar”, os utilizadores podem rapidamente criar diferentes conteúdos para as tarefas que tenham pela frente, bastando indicar à IA o que necessitam.

    Google Docs com Duet AI

    Para o Google Docs, os utilizadores terão a capacidade de tirar total proveito da IA para criarem novos conteúdos, de forma dinâmica e simples. Com apenas algumas linhas de texto, os utilizadores podem ter rápidos textos criados e adaptados para si.

    A empresa espera ainda integrar a IA em outras funcionalidades do Docs, como na capacidade de analisar os textos criados para identificar erros de gramática e outros conteúdos que poderiam ser melhor ajustados.

    Para já, o Duet AI encontra-se limitado para testes, sendo que os utilizadores interessados podem registar as suas contas aqui. No entanto, a funcionalidade parece encontrar-se limitada apenas para utilizadores nos EUA, sendo ainda desconhecido quando a empresa espera abrir os registos para mais países.

  • Autoridades chinesas detiveram suspeito de criar falsas notícias usando o ChatGPT

    Autoridades chinesas detiveram suspeito de criar falsas notícias usando o ChatGPT

    Autoridades chinesas detiveram suspeito de criar falsas notícias usando o ChatGPT

    As autoridades chinesas confirmaram ter detido um homem, na cidade de Gansu, por alegadamente ter usado o ChatGPT para criar falsas noticias e as publicar na internet. Esta detenção encontra-se a ser realizada como parte de uma das primeiras ações da nova lei anti-IA na China, que entre outros casos, limita a forma como estes sistemas podem ser usados para criar falsas informações e conteúdos.

    O suspeito, apelidado apenas de Hong, é acusado de ter usado o ChatGPT para criar diversos artigos falsos de notícias, que descreviam um suposto acidente de comboio na região. O artigo era considerado pelas autoridades como falso, uma vez que não terá ocorrido.

    Apesar disso, desde o dia 25 de Abril, as autoridades identificaram mais de 20 contas diferentes na rede social Baidu a partilharem falsas notícias deste género de tema, incluindo em diferentes regiões.

    As autoridades terão descoberto que os artigos encontravam-se a ser partilhados numa rede de sites que seria da autoria de Hong. Alguns dos artigos terão sido vistos por mais de 15.000 pessoas antes de terem sido removidos.

    De notar que a China é um dos países onde o ChatGPT se encontra bloqueado, mas os cidadãos ainda podem aceder à plataforma contornando a limitação com acesso a VPNs.

    No caso de Hong, as autoridades encontram-se a acusar o mesmo de ter causado, de forma deliberada, distúrbios com as publicações que estariam a ser realizadas nas suas plataformas.

  • Autoridades do Reino Unido vão investigar o tecnologias de Inteligência Artificial

    Autoridades do Reino Unido vão investigar o tecnologias de Inteligência Artificial

    Autoridades do Reino Unido vão investigar o tecnologias de Inteligência Artificial

    A entidade para a competição do Reino Unido, a CMA, tem estado atarefada na análise de grandes empresas no mercado. Ainda de forma recente esta bloqueou a compra da Activision por parte da Microsoft, alegando que a mesma iria prejudicar as entidades rivais. E agora, existe um novo foco.

    As autoridades confirmaram que vão começar a realizar uma investigação inicial sobre plataformas de Inteligência Artificial e os seus modelos, o que inclui nomes como o Bing Chat e o ChatGPT.

    A CMA pretende analisar como estas ferramentas de criação de conteúdos via IA podem afetar as empresas e a economia do Reino Unido. Nesta fase inicial, a entidade pretende começar por analisar como estas tecnologias podem evoluir, como podem afetar a competição no mercado e os consumidores, e pretende também criar um conjunto de regras para as mesmas, focada nessas mesmas proteções.

    Apesar de o caso ter sido confirmado pela CMA, a investigação será feita por várias entidades reguladoras no Reino Unido, sendo que a da CMA será focada na proteção dos interesses dos consumidores e das empresas.

    Ao mesmo tempo, a entidade pretende também analisar a forma como os conteúdos criados por IA são licenciados. Neste exemplo, conteúdos criados em plataformas como o ChatGPT, são diretamente licenciados pela OpenAI – que apesar de poder não realizar medidas contra utilizadores individuais pelos conteúdos criados na sua plataforma, podem ter uma resposta diferente para conteúdos que sejam criados para fins comerciais.

    Apesar de a CMA focar-se, sobretudo, a nível da proteção dos consumidores, empresas e na forma como as tecnologias podem afetar as entidades no mercado, as diversas entidades reguladoras que irão fazer parte desta revisão inicial certamente que vão ter esses pontos em mente.

    Para já, as entidades encontram-se à procura de informações sobre consumidores que possam ter sido prejudicados pelo uso de tecnologias de IA, até ao dia 2 de Junho.

  • OpenAI deixa de usar dados da API para treino do modelo de linguagem

    OpenAI deixa de usar dados da API para treino do modelo de linguagem

    OpenAI deixa de usar dados da API para treino do modelo de linguagem

    A OpenAI tem vindo a realizar avanços a nível da proteção de dados dos utilizadores, dando mais controlo aos utilizadores sobre o que pode ou não ser usado pela empresa para treino dos seus modelos.

    Agora, em entrevista ao portal CNBC, Sam Altman, o CEO da OpenAI, confirmou que os clientes que usem o API da empresa não vão ter os dados usados para treino dos modelos de linguagem da mesma, que são usados dentro do ChatGPT.

    Esta medida foi aplicada nos termos de serviço da empresa em Março, mas na altura não foi deixada qualquer indicação sobre tal pela empresa. Esta medida será importante, uma vez que a API é usada por empresas para plataformas externas, e, portanto, pode conter informação sensível ou que não se pretenderia ver partilhada com a OpenAI.

    Para quem apenas use o ChatGPT, esta medida não terá efeitos, uma vez que estará a usar o cliente padrão da empresa para tal. No entanto, a OpenAI começou recentemente a disponibilizar a possibilidade de os utilizadores desativarem a partilha de dados com a mesma na plataforma.

    Durante a entrevista, Sam Altman indicou que os clientes da OpenAI claramente não pretendem que a empresa use os seus dados para treino dos modelos de linguagem. Como tal, a empresa vai alterar os seus planos neste ponto.

    De relembrar que, ainda de forma recente, a Samsung foi uma das empresas que decidiu banir o ChatGPT de uso pelos seus funcionários, derivado do risco de informação sensível ser partilhada com a plataforma.

    Ao limitar a recolha de dados, a OpenAI pretende que os utilizadores tenham uma melhor experiência da plataforma como um todo, sobretudo sobre os meios empresariais ou onde informação potencialmente sensível poderia ser partilhada indevidamente.

    De relembra que esta novidade já se encontra aplicada na API da OpenAI desde Março, portanto quem use a mesma já deverá estar englobado pela mudança.

  • Slack GPT agora permite resumir conversas e mais usando IA

    Slack GPT agora permite resumir conversas e mais usando IA

    Slack GPT agora permite resumir conversas e mais usando IA

    O Slack é a mais recente plataforma que vai integrar alguma Inteligência Artificial sobre os seus serviços, tendo revelado uma nova integração melhorada do Slack GPT – a sua nova app de integração de IA no serviço.

    Em Março, a Slack tinha confirmado a integração de uma nova app do ChatGPT dentro da sua plataforma, que poderia realizar algumas tarefas rápidas para os utilizadores. No entanto, o novo Slack GPT será diferente, sendo que conta com ainda mais integração com os conteúdos do serviço, ao mesmo tempo que também fornece mais funcionalidades.

    O sistema funciona de forma similar ao ChatGPT, onde os utilizadores podem rapidamente conversar com o chatbot para obterem respostas e informações úteis. Uma das funcionalidades será a capacidade de criar um “Resumo” das conversas dentro de um canal, permitindo que os utilizadores apanhem o que perderam num período de tempo.

    O Slack GPT pode criar este resumo até de mensagens de áudio, convertendo as mesmas para texto e resumindo o que foi dito. Os utilizadores podem também usar a IA para criarem as suas próprias mensagens, que podem depois ser ajustadas e partilhadas com todos os membros do canal.

    Ao mesmo tempo, o Slack GPT encontra-se criado para ser bastante personalizável, conforme as necessidades de cada empresa. Os utilizadores poderão optar por usar o ChatGPT, o Claude da Anthropic ou até os seus próprios modelos de LLM e software, para evitar possíveis leaks de dados sensíveis. No entanto, a Slack afirma que, mesmo para quem use as plataformas externas, os dados que sejam usados dentro do Slack não são partilhados com as mesmas.

    Existem ainda ferramentas para ajudar os utilizadores a criar tarefas regulares, que podem ser automatizadas usando a IA.

    Espera-se que esta nova ferramenta venha a ficar disponível durante as próximas semanas para todos os utilizadores do Slack.

  • Bing Chat recebe várias novidades e encontra-se agora acessível para todos

    Bing Chat recebe várias novidades e encontra-se agora acessível para todos

    Bing Chat recebe várias novidades e encontra-se agora acessível para todos

    A Microsoft tem vindo a apostar em força nas tecnologias de Inteligência Artificial, e o Bing Chat é um claro exemplo disso. Considerado por muitos como uma alternativa de peso ao ChatGPT da OpenAI – apesar de ser baseado no mesmo modelo – a Microsoft tem vindo a investir consideravelmente o seu tempo em o melhorar.

    E hoje, a empresa revela um conjunto de novidades para o Bing Chat que o devem tornar ainda melhor para as mais variadas utilizações – e para os utilizadores finais.

    Um dos principais problemas vai ser agora removido: a lista de espera. Até agora, apenas utilizadores convidados poderiam ter acesso ao Bing Chat, através do sistema de lista de espera da empresa. O número de novos utilizadores aceites na plataforma era elevado, mas ainda assim limitava alguns.

    Isso deixa agora de se aplicar, uma vez que o Bing Chat passa a ficar disponível para todos os utilizadores, desde que tenham uma conta da Microsoft. Ao mesmo tempo, o acesso também pode ser realizado apenas via o Edge – ou alguma forma de modificar o useragent do navegador para que simule o Edge.

    Outra grande novidade a chegar em breve são os plugins do Bing Chat. Tal como a OpenAI revelou recentemente para o ChatGPT, agora o Bing Chat pode também suportar plugins, expandindo ainda mais as suas funcionalidades.

    Esta novidade é conhecida como “Bing Actions”, e basicamente, permite que terceiros possam criar pequenas extensões para o chatbot, que melhoram as suas capacidades e adicionam novas ferramentas.

    Por exemplo, com o plugin do WolframAlpha, os utilizadores podem agora usar o Bing Chat para realizar questões mais elaboradas e que necessitem de um aprofundamento mais prolongado.

    Espera-se que a empresa venha a revelar mais detalhes sobre o funcionamento das Actions durante o evento Microsoft Build, previsto para o final deste mês.

    Nova janela de conversa do Bing chat com design renovado

    Além disso, as conversas no Bing Chat também se encontram agora melhoradas. Foram feitas várias alterações para otimizar a experiência de utilizador do sistema, com novos visuais, animações e atalhos mais simples de usar. Existe ainda o novo suporte a imagens diretamente das respostas.

    A empresa encontra-se ainda a testar um novo sistema que vai permitir aos utilizadores enviarem as suas próprias imagens, para serem reconhecidas dentro do modelo de IA da empresa.

    Outra grande novidade que vai chegar em breve será o novo sistema de histórico de chats, que permite guardar as conversas que os utilizadores tenham com o Bing Chat. Esta funcionalidade era algo que os utilizadores vinham a pedir à Microsoft faz algum tempo, e que finalmente vai começar a ficar disponível.

    Por fim, existem ainda novas opções de partilha, que vão facilitar a tarefa de partilhar os conteúdos das conversas para outras plataformas ou aplicações, como é o caso do Microsoft Word.

    Todas estas novidades devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores durante o dia de hoje. Para já, quem não tenha ainda acesso ao Bing Chat, pode agora aceder ao mesmo no site do Bing diretamente, sendo que apenas necessita de uma conta da Microsoft para aceder à conversa.

  • Meta alerta para aumento de esquemas com o ChatGPT e Inteligência Artificial

    Meta alerta para aumento de esquemas com o ChatGPT e Inteligência Artificial

    Meta alerta para aumento de esquemas com o ChatGPT e Inteligência Artificial

    Nos últimos meses, tecnologias como o ChatGPT tem vindo a ganhar cada vez mais destaque sobre as suas capacidades para o futuro, e isso demonstra-se na forma como estas já se encontram a ser ativamente usadas para várias tarefas.

    No entanto, se existem pontos positivos do ChatGPT e da Inteligência Artificial em geral, também existem os seus pontos negativos. De acordo com um recente estudo da Meta, atualmente estamos a verificar a um aumento considerável a nível de malware que se disfarça do ChatGPT e outras tecnologias similares, com o objetivo de enganar os utilizadores.

    De acordo com os investigadores da Meta, apenas no mês de Março de 2023, os investigadores terão descoberto mais de dez famílias diferentes de malware que usam o tema do ChatGPT ou IA em geral para enganar os utilizadores, roubando dados sensíveis das suas contas online.

    A empresa afirma ainda ter bloqueado mais de 1000 links diferentes para sites que partilhavam esquemas deste género. Estes conteúdos encontram-se agora bloqueados nas plataformas da Meta, mas o número de esquemas aumenta praticamente todos os dias.

    Na sua maioria, o esquema começa com aplicações ou extensões para navegador que prometem fornecer funcionalidades do ChatGPT para os utilizadores. No entanto, o objetivo real será instalar malware nos sistemas ou proceder com o roubo de dados sensíveis, como senhas e dados de login. Em alguns dos casos, as aplicações até funcionam como esperado, mas em segundo plano procedem com as atividades maliciosas.

    Os criminosos por detrás destas extensões e aplicações tentam aproveitar o entusiasmo que existe atualmente no mercado sobre tecnologias de IA, e do desconhecimento de muitos sobre como estas funcionam. Isto é algo comum que acontece quando surge uma nova tecnologia no mercado – e algo similar aconteceu quando as criptomoedas começaram também a ser o tema de conversa na internet.

    No final, cabe aos próprios utilizadores terem atenção para os conteúdos que acedem e instalam nos seus dispositivos. Muitas das funcionalidades que estas apps e extensões prometem são, em parte, totalmente dispensáveis e não ajudam nas tarefas dos utilizadores para o dia a dia – ou podem ser igualmente realizadas diretamente pelas plataformas reais.

  • Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Recentemente algumas entidades começaram a demonstrar o receio sobre o uso do ChatGPT, devido sobretudo a questões de privacidade e segurança. A pensar nisso, a Microsoft pode agora estar a ponderar a criação de uma nova plataforma, que irá ter em foco exatamente esses dois pontos.

    Recentemente algumas entidades apresentaram o receio de que os dados usados em plataformas como o ChatGPT poderiam ser usados para o treino dos modelos de linguagem dos mesmos, o que certamente pode ter efeitos negativos a nível da privacidade.

    A pensar nisso, a Microsoft estaria a ponderar criar uma versão alternativa do ChatGPT, focada para entidades que tenham a privacidade em mente, no setor da saúde, finanças e banca. Esta plataforma iria garantir um maior nível de privacidade, sem recolha de dados para treino do modelo de linguagem.

    Ao mesmo tempo, a ferramenta de Inteligência Artificial desta plataforma iria ser utilizada em sistemas separados da versão pública do chatbot, garantindo mais controlo sobre o que esta realiza – e separando as informações.

    No entanto, esta plataforma também tem os seus pontos negativos, sendo que um deles será a nível do preço, que as estimativas iniciais apontam que seja dez vezes superior ao que existe atualmente para a plataforma do ChatGPT padrão.

    A OpenAI também se encontra a ponderar lançar uma plataforma similar, que terá em foco a capacidade de os utilizadores controlarem os dados que podem ser usados para treino do modelo. Esta funcionalidade foi, de certa forma, já disponibilizada no ChatGPT sob as recentes atualizações, mas a empresa pretende ir mais longe ao criar um ambiente dedicado para cada empresa a nível de processamento de dados.

    Este género de plataformas não seria inteiramente único no mercado, sendo que a OpenAI já trabalhou com a Morgan Stanley para criar uma versão privada do ChatGPT, que é usada para analisar registos financeiros de clientes do banco – algo sensível que não deve ser usado para treino do modelo de linguagem.

    Como a Microsoft já possui um grande investimento na OpenAI, isto iria permitir à empresa revender este género de produtos sem quebrar os termos do acordo entre as duas partes. Ao mesmo tempo, permite também à Microsoft lançar o seu próprio produto de IA privado sobre o seu nome.

    Se tudo correr como esperado, este novo serviço de chatbot via IA privado deve ser lançado durante a segunda metade deste ano. No entanto, os detalhes de tal ainda são escassos.

    De relembrar que, de forma recente, a Samsung foi uma das empresas que baniu os funcionários de usarem ferramentas como o ChatGPT para questões associadas com o trabalho, sobre o risco de dados sensíveis e confidenciais serem usados para treino do modelo de IA.

  • Samsung impede funcionários de usarem chatbots de IA por questões de segurança

    Samsung impede funcionários de usarem chatbots de IA por questões de segurança

    Samsung impede funcionários de usarem chatbots de IA por questões de segurança

    Existem cada vez mais empresas que se encontram a adotar Inteligência Artificial para as suas tarefas do dia a dia, e certamente que isso possui as suas vantagens. No entanto, ferramentas como o Google Bard e o ChatGPT também recolhem tudo o que é dito, para melhorar os seus modelos.

    Isto pode ser um problema, quando são os funcionários das empresas a usarem as ferramentas para colocarem questões ou pedidos que envolvam temas sensíveis ou secretos das entidades. Por isso mesmo, a Samsung é uma das primeiras empresas que se encontra a aplicar medidas para evitar tais situações.

    De acordo com o portal Bloomberg, a Samsung enviou durante a semana passada uma mensagem interna para os seus funcionários, de forma que os mesmos não usem plataformas como o ChatGPT em dispositivos do trabalho ou durante as horas de expediente.

    Um dos motivos para esta decisão terá sido o facto da Samsung ter verificado que alguns funcionários terão enviado, para o ChatGPT, informação potencialmente sensível da empresa, como esquemas e dados internos.

    Os funcionários podem continuar a usar chatbots de IA fora do trabalho, e nos seus dispositivos pessoais, no entanto a Samsung pede para que os mesmos não enviem dados sensíveis da empresa para essas plataformas.

    Algumas fontes apontam que a Samsung encontra-se a estudar a possibilidade de criar o seu próprio chatbot, baseado em IA, que poderia ser usado para questões internas da empresa, mas teria foco em garantir a privacidade das informações partilhadas no mesmo. Este chatbot poderia ser usado pelos funcionários para as mais variadas questões, mas com mais privacidade para os conteúdos partilhados do que o existente em plataformas como o ChatGPT e Bing Chat.

  • Google Bard teria sido adiado por preocupações de segurança

    Google Bard teria sido adiado por preocupações de segurança

    Google Bard teria sido adiado por preocupações de segurança

    O Google Bard, apesar de apenas recentemente ter sido revelado para o público em geral, é um trabalho que a Google tem vindo a desenvolver faz algum tempo. Na realidade, os desenvolvimentos deste chatbot terão começado em meados de 2021, muito antes do ChatGPT ter sido conhecido para a grande maioria.

    No entanto, a Google terá decidido adiar em várias ocasiões o lançamento da sua versão do chatbot, originalmente por algumas questões relacionadas com a segurança dos utilizadores e da informação fornecida.

    Durante uma recente entrevista, Blake Lemoine, antigo responsável pela divisão de Responsabilidade IA da Google, afirma que a empresa mantinha uma posição bastante clara a nível da segurança das informações.

    O Bard é um chatbot da Google, criado sobre a LLM LaMDA da empresa. Apesar de parecer que a Google lançou o Bard um pouco “à pressa”, sobre a ameaça real do ChatGPT da OpenAI, na verdade a empresa ainda possui muito pela frente que não foi inteiramente revelado.

    O mesmo afirma que a Google encontra-se a ser mais cuidadosa na forma como lança as suas tecnologias para o mercado, invés de apostar em ter tudo disponível em primeira mão. O foco da Google será manter os utilizadores e a tecnologia propriamente dita em segurança – o que contraria alguns rumores recentes, os quais indicavam que a Google terá contornado algumas medidas de segurança para lançar antecipadamente o Bard.

    O ex-funcionário da Google afirma que a empresa teria o Bard muito perto da altura em que o ChatGPT começou a surgir no mercado, mas que adiou o seu lançamento devido a algumas preocupações de segurança.

    Na verdade, Lemoine afirma que a Google poderia ter lançado o Bard faz quase dois anos, mas que a tecnologia ainda se encontrava numa fase bastante inicial, e que alguns dos planos da empresa tiveram de ser alterados no decorrer desse período.

  • “Padrinho da Inteligência Artificial” arrepende-se de ter criado a tecnologia

    “Padrinho da Inteligência Artificial” arrepende-se de ter criado a tecnologia

    “Padrinho da Inteligência Artificial” arrepende-se de ter criado a tecnologia

    Geoffrey Hinton é considerado um dos padrinhos da Inteligência Artificial atualmente, tendo ajudado a desenvolver as tecnologias que hoje são usadas em muitos dos sistemas de IA. Este ganhou mesmo um prémio em 2018 pelo seu trabalho, que agora resulta nas tecnologias de IA que existem em larga escala.

    No entanto, parece que Hinton possui alguns arrependimentos sobre as tecnologias que ajudou a criar. Numa recente entrevista ao New York Times, a primeira que o mesmo realiza desde que saiu do cargo na Google, Hinton refere que possui alguns arrependimentos por ter criado a tecnologia.

    O mesmo afirma consolar-se com a ideia que, caso não fosse ele, outra pessoa teria eventualmente criado as tecnologias que permitiram a adoção da IA em massa. No entanto, o mesmo deixa também o arrependimento por não existir uma forma de controlar sobre como a tecnologia pode ser usada, seja para o bem, mas também em larga parte para o mal.

    De notar que Geoffrey Hinton trabalhou com a Google durante mais de dez anos, sendo que apresentou a sua carta de demissão da empresa no mês passado – e onde terá mantido uma conversa com o CEO da empresa, Sundar Pichai, de forma direta.

    Geoffrey Hinton, juntamente com outros dois dos seus estudantes, criaram uma tecnologia capaz de reconhecer objetos do dia a dia apenas por imagens, que seria considerado a base para a criação do Bard e ChatGPT.

    Segundo a entrevista, Hinton estava satisfeito com o desenvolvimento da IA, até que a Microsoft decidiu integrar a tecnologia no Bing, levando a Google a entrar em “alerta vermelho” para desenvolver a sua própria tecnologia de IA. Isto alterou consideravelmente os planos da empresa, e terá sido um dos fatores que levou Hinton a colocar em causa o seu trabalho.

    Hinton afirma que, no futuro, existe a possibilidade de ser bastante difícil de identificar o que é verdadeiro do que não o é, e em parte, a IA será responsável por isso. Hinton afirma mesmo que a tecnologia que ajudou a criar pode vir a ser usada para criar um mundo cheio de conteúdos potencialmente falsos e enganadores, que são passados como verdadeiros.

    No entanto, o potencial para partilhar desinformação é apenas um dos receios de Hinton. O mesmo afirma que, a longo prazo, a IA pode vir a eliminar alguns postos de trabalho, que podem ser feitos mais rapidamente e com melhor qualidade com a tecnologia do que por seres humanos, e isso vai afetar a vida de milhares de pessoas em todo o mundo.

    Na verdade, Hinton deixa ainda uma visão mais complicada para o futuro, onde a IA pode adaptar-se para criar o seu próprio código, e replicar-se em diferentes áreas, com o potencial de se tornar superior à da sociedade como a conhecemos atualmente.

    O mesmo afirma que, tal como muita gente, este considerava que a ideia de a IA ficar mais esperta que os seres humanos seria algo que iria demorar a chegar, talvez daqui a 30 a 50 anos. No entanto, a evolução tem vindo a demonstrar que isso está cada vez mais perto de acontecer, e num futuro bastante mais próximo do que se pensava.

  • Falsas apps do ChatGPT inundam lojas de aplicações

    Falsas apps do ChatGPT inundam lojas de aplicações

    Falsas apps do ChatGPT inundam lojas de aplicações

    O ChatGPT veio alterar a forma como os utilizadores usam a Inteligência Artificial, mas se está à procura de uma aplicação similar ao sistema da OpenAI para o seu dispositivo móvel, talvez seja melhor ter algumas precauções.

    Isto porque, oficialmente, a OpenAI ainda não revelou a existência de uma app do ChatGPT para Android e iOS, portanto qualquer app que se diga ser do ChatGPT diretamente da OpenAI deve ser considerada falsa.

    Apesar disso, tanto na App Store da Apple como na Play Store da Google, recentemente verificou-se a um aumento considerável de apps maliciosas que tentam tirar proveito destas tecnologias, conforme descreve o investigador de segurança Alex Kleber.

    A OpenAI disponibilizou recentemente a sua API do ChatGPT, o que permite que programadores possam criar as suas aplicações baseadas no modelo de IA da empresa. No entanto, isso também permite que apps maliciosas ou com atividades controversas possam também surgir no processo.

    Nas lojas de aplicações é possível encontrar dezenas de apps que prometem oferecer o ChatGPT, apenas para tentar levar os utilizadores a subscreverem a planos pagos e caros, ou a acederem a publicidade e deixarem reviews positivas para enganar outros utilizadores.

    exemplo de falsa app do chatgpt

    De relembrar que o ChatGPT é totalmente gratuito, e encontra-se acessível pela web. Existe uma subscrição paga dentro do mesmo, que permite acesso a algumas funcionalidades extra, mas fora isso, as características base do chatbot são oferecidas para todos. Não existe uma app oficial, embora uma rápida pesquisa indique a existência de várias que se dizem ser como tal na App Store e Play Store.

    No entanto, estes géneros de aplicações com práticas controversas não se encontram apenas nos smartphones. Também em desktop é possível encontrar apps que prometem acesso ao ChatGPT ou a funcionalidades baseadas no mesmo.

    Um dos exemplos encontra-se sobre uma aplicação, que promete usar o ChatGPT para ajudar os utilizadores a escreverem melhor, usando para tal um plano de subscrição semanal – com custos bastante avultados.

    exemplo de aplicação desktop do ChatGPT falsa

    Noutro exemplo, os utilizadores são levados para os planos pagos que uma app fornece, sem a capacidade de “evitar” os mesmos. Existem opções para iniciar o Trial gratuito da app, que permite acesso às funcionalidades – e que os utilizadores também poderiam ter de forma gratuita via a versão web do ChatGPT. No entanto, estes trials tendem a ter apenas alguns dias de duração, onde depois começam a subscrever automaticamente os utilizadores nos planos pagos.

    A primeira linha de defesa para este género de aplicações e práticas parte dos próprios utilizadores. O ChatGPT apenas se encontra disponível na web, e até que a OpenAI revele uma aplicação dedicada para o mesmo, não existe forma de o ter em outras plataformas.

    Os utilizadores podem, no entanto, aceder ao ChatGPT a partir dos seus dispositivos móveis, no navegador diretamente. É necessário possui uma conta registada na OpenAI, mas fora isso, as funcionalidades do ChatGPT podem ser acedidas gratuitamente pelo site da empresa.

  • ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    Depois de quase um mês bloqueado, o ChatGPT encontra-se agora novamente disponível para os utilizadores em Itália. A medida foi confirmada pelas autoridades de proteção de dados italianas, que indicaram que a OpenAI agora encontra-se a fornecer ferramentas que permitem um maior controlo de dados para os utilizadores.

    Este caso começou durante o mês passado, quando as autoridades italianas bloquearam a plataforma do ChatGPT da OpenAI no país. Em causa encontrava-se a possível recolha de dados pela plataforma, bem como violações de privacidade que poderiam comprometer dados dos utilizadores do serviço.

    As autoridades consideram que não existe um motivo lógico para a recolha de dados sensíveis dos utilizadores para treino de modelos de linguagem de IA. Isto aplica-se a plataformas como o ChatGPT, que estariam a recolher dados dos utilizadores para o treino do modelo.

    As autoridades indicaram ainda que a plataforma não tinha medidas concretas para limitar o uso da mesma para menores de 14 anos, além de não fornecer ferramentas para os utilizadores exportarem os seus dados.

    No entanto, desde que a proibição foi aplicada, a OpenAI tem vindo a trabalhar para corrigir alguns dos problemas. Em causa encontra-se o fornecimento de mais detalhes sobre como os dados dos utilizadores são recolhidos, bem como são usados, e o acesso a novas ferramentas que permitem exportar mais facilmente esses dados.

    Além disso, a OpenAI integrou recentemente uma nova funcionalidade que permite desativar a recolha de dados por parte do ChatGPT, evitando que as conversas dos utilizadores sejam usadas para treino da IA – no entanto, a empresa garante que ainda irá recolher algumas informações para manter o correto funcionamento da plataforma.

    Estas medidas parecem ter feito com que as autoridades pudessem levantar os bloqueios ao ChatGPT em Itália, garantindo novamente acesso à plataforma. Os utilizadores podem assim aceder novamente ao serviço da OpenAI sem restrições.

  • OpenAI lança curso online e gratuito para interessados em Inteligência Artificial

    OpenAI lança curso online e gratuito para interessados em Inteligência Artificial

    OpenAI lança curso online e gratuito para interessados em Inteligência Artificial

    A OpenAI encontra-se a lançar um curso, oficial e temporariamente gratuito, para quem pretenda aprender um pouco mais sobre Inteligência Artificial. Este curso foi criado em associação com a DeepLearning.AI, empresa criada por Andrew Ng, cofundador da plataforma Coursera e o ex-executivo do departamento do Google Brain.

    O curso encontra-se sob o nome “ChatGPT Prompt Engineering for Developers“, e permite que os interessados possam aprender um pouco mais sobre como a tecnologia do ChatGPT e da IA funciona em geral, e como pode ser adaptada para o mercado atual.

    O curso conta com uma duração de 1.5 horas, sendo que permite aos utilizadores obterem mais conhecimentos sobre os modelos de linguagem artificial, LLMs, e da sua integração nas diferentes aplicações.

    A ideia será cobrir uma nova área de possibilidades, onde os interessados podem obter mais conhecimentos para a área da Inteligência Artificial, ao mesmo tempo que aprendem sobre uma nova profissão que a IA veio permitir, a de “promp engineer”.

    Além de aprenderem mais sobre a IA, este curso permite ainda que os interessados possam saber como usar ferramentas de IA, nomeadamente o ChatGPT, para criarem questões e pedidos mais adaptados para aquilo que pretendam no final, explorando ainda mais das capacidades da tecnologia.

    De notar, no entanto, que o curso encontra-se bastante assente no conhecimento de linguagem Python, portanto será particularmente adaptado para programadores que tenham conhecimentos de como aplicar este código nas suas aplicações.

    O curso é inteiramente gratuito, e pode ser verificado no link aqui.

  • Amazon está a ser inundada por falsas avaliações feitas do ChatGPT

    Amazon está a ser inundada por falsas avaliações feitas do ChatGPT

    Amazon está a ser inundada por falsas avaliações feitas do ChatGPT

    O ChatGPT está cada vez mais presente no dia a dia de muitos utilizadores. No entanto, se a tecnologia pode ajudar a facilitar algumas tarefas, ao mesmo tempo também pode ajudar quem realiza tarefas na “margem da lei” a conseguir fazer as mesmas de forma mais simples.

    Um dos exemplos pode ser encontrado na Amazon. Como se sabe, a maior plataforma de vendas na internet é bem conhecida por, em certos produtos, ter um grande conjunto de falsas avaliações. Estas são, em muitos casos, publicadas por bots.

    E agora, parece que esses mesmos bots começaram a usar o ChatGPT para tornar as reviews mais realistas – embora em alguns casos, seja claramente possível identificar esse género de práticas.

    Ao que parece, quem vende este género de serviços de reviews falsas na Amazon, encontra-se agora a usar o ChatGPT para criar os textos a serem publicados na plataforma. Isto é visível com um aumento de mensagens de reviews que são deixadas com frases claramente retiradas do chatbot da OpenAI.

    Frases como “As a AI language model” indicam claramente quando um texto foi escrito por uma IA e não por utilizadores reais. Este género de prática tem vindo a surgir cada vez mais na Amazon, e não é difícil encontrar exemplos em alguns dos produtos mais vendidos ou melhor classificados na loja.

    exemplo de falsa avaliação dentro da amazon

    Apesar de falsas avaliações serem um problema cada vez mais presente na Amazon, e que não será certamente de agora, plataformas de IA pode ajudar a que esta tarefa seja ainda mais complicada de combater. Apesar de existirem casos onde os conteúdos são publicados sem grande controlo, levando a este género de falhas, também existe uma grande quantidade de conteúdos que podem ser criados sem que sejam identificados como sendo falsos.

    Em resposta a estes problemas, a Amazon indica que possui tolerância zero contra este género de falsas avaliações de produtos, e que os vendedores que realizem diretamente a prática podem ficar sujeitos a que sejam aplicadas medidas nas suas contas dentro da plataforma.

  • ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    A OpenAI lançou uma nova atualização, onde agora é possível usar o ChatGPT em formato “anónimo”. Neste novo modo do chatbot, os utilizadores podem optar por manter conversas com o sistema sem terem os dados recolhidos para treino da IA.

    A OpenAI confirmou que se e encontra a lançar algumas novidades no ChatGPT focadas em garantir mais privacidade para os utilizadores. A partir das Definições das contas dos utilizadores, encontra-se agora a nova opção “Chat History & Training”, que permite desativar algumas das recolhas de dados que são feitas pela plataforma durante o uso da mesma.

    Quando esta opção se encontra desativada, o ChatGPT deixa de guardar o histórico das conversas, e os dados enviados para a plataforma também não são usados para o treino da Inteligência Artificial e do seu modelo.

    No entanto, a OpenAI ainda guarda os conteúdos dos chats nos seus sistemas por 30 dias, para garantir que os mesmos não são usados para abusos.

    Recolha de dados do ChatGPT

    Ao mesmo tempo, a empresa encontra-se agora também a fornecer a capacidade dos utilizadores exportarem os seus conteúdos da plataforma, dando assim mais controlo sobre o que é recolhido pela mesma.

    As novas opções devem encontrar-se já disponíveis nas contas do ChatGPT, a partir das definições das mesmas. Por padrão, a recolha encontra-se ativada.

    A medida surge depois de algumas entidades terem apresentado dúvidas sobre a possível recolha e uso de dados dos utilizadores por parte da OpenAI com o ChatGPT, ao ponto que a plataforma foi mesmo bloqueada em países como a Itália.

    Com isto, a OpenAI espera garantir um pouco mais de transparência e controlo sobre como os dados dos utilizadores são usados dentro da empresa e do chatbot.

  • Bing Chat recebe nova atualização para reduzir conversas encerradas subitamente

    Bing Chat recebe nova atualização para reduzir conversas encerradas subitamente

    Bing Chat recebe nova atualização para reduzir conversas encerradas subitamente

    A Microsoft continua a realizar melhorias sobre o sistema do Bing Chat, sendo que esta semana a empresa confirmou ter implementado novas funcionalidades no mesmo.

    Uma das mudanças recentes feita no Bing Chat encontra-se sobre a capacidade de o mesmo responder com formulas matemáticas, bem como de compreender algumas das que são apresentadas. Agora, a Microsoft revela novas funcionalidades para reduzir o número de vezes que o Bing Chat simplesmente termina a conversa.

    Um problema recorrente com o chatbot da Microsoft encontra-se no facto que, sobre algumas questões, o mesmo simplesmente opta por terminar a conversa sem fornecer uma resposta concreta.

    Mikhail Parakhin, chefe da divisão de publicidade e serviços Web da Microsoft, confirmou que a empresa terá disponibilizado uma nova atualização que vai reduzir drasticamente este género de situações durante as conversas.

    Este novo sistema deve evitar o súbito encerramento das conversas em até 3 vezes, comparativamente à versão anterior do sistema.

    Esta é apenas mais uma melhoria que a Microsoft se encontra a integrar no seu chatbot, focando-se em tornar o sistema ainda mais completo para os utilizadores. Ao mesmo tempo, a empresa confirma ainda que se encontra a trabalhar no sistema que será capaz de guardar conversas, diretamente do Bing Chat, em formato similar ao que se encontra no ChatGPT.

  • JavaGPT: uma versão do ChatGPT para sistemas até ao Windows 98

    JavaGPT: uma versão do ChatGPT para sistemas até ao Windows 98

    JavaGPT: uma versão do ChatGPT para sistemas até ao Windows 98

    Mesmo que a era do Windows 98 tenha já passado faz algum tempo, ainda é interessante de ver que algumas tecnologias modernas ainda podem ser adaptadas para funcionar neste género de sistemas.

    Um dos que nem todos esperavam de ver seria o ChatGPT. A tecnologia da OpenAI certamente veio para revolucionar a tecnologia em geral, mas para aceder à mesma é necessário usar sistemas relativamente recentes – ou que tenham suporte para as tecnologias mais atuais na internet.

    Infelizmente, o Windows 98 encontra-se longe de atingir esses requisitos… a menos que se tenha as ferramentas certas para isso. O programador FrankCYB revelou recentemente o “JavaGPT“, basicamente uma versão do ChatGPT que é capaz de funcionar em Java, e portanto, pode ser suportada em praticamente todos os dispositivos que são capazes de correr o mesmo.

    De acordo com a descrição do projeto, o JavaGPT é capaz de funcionar no Windows 98, ME, 2000, XP, Vista, 7, e 8. Além disso, suporta ainda o Windows 10 e 11, para quem realmente queira testar.

    ChatGPT no Windows 95

    O programa funciona de forma similar ao que se encontra no site da OpenAI, sendo que os utilizadores podem colocar as suas questões, para terem as mesmas diretamente respondidas usando a IA da OpenAI.

    Obviamente, para tirar proveito da aplicação, os utilizadores devem fornecer as suas chaves de API da OpenAI, que vai permitir realizar a ligação para a plataforma. No entanto, feito isso, funciona como esperado.

    O projeto encontra-se em open source, portanto qualquer um pode adaptar o mesmo caso pretenda, ou usar livremente… caso ainda se encontrem num sistema tão antigo assim. Mas sem dúvida um feito impressionante, e que demonstra que até mesmo nas tecnologias antigas ainda existe algum espaço para novidades do mundo atual.

  • Google I/O 2023: o que vai ser revelado?

    Google I/O 2023: o que vai ser revelado?

    Google I/O 2023: o que vai ser revelado?

    Está muito perto de chegar mais um dos eventos da Google, onde a empresa certamente que vai aproveitar para revelar algumas novidades a chegarem em breve ao mercado.

    O evento Google I/O 2023 realiza-se no próximo dia 10 de Maio, sendo que esta vai ser o primeiro evento físico da empresa desde o início da pandemia. Com isto, espera-se que venham a surgir algumas novidades durante o evento, tanto a nível do software como também de hardware.

    Mas quais serão exatamente as novidades? Vamos analisar algumas das possibilidades, tendo em conta os rumores.

    > Android 14

    O foco da Google IO sempre foi a nível do software e programadores, portanto certamente que iremos ter destaque para a nova versão do Android 14. Como acontece todos os anos, a Google está a preparar uma nova versão do seu sistema operativo, e espera-se que o Android 14 venha a contar com várias melhorias e novidades.

    Algumas das novidades deste sistema já foram reveladas nas versões Beta, mas espera-se que a empresa venha a deixar mais detalhes das mesmas e os dados sobre quando a versão final vai ficar disponível.

    > Inteligência Artificial

    Se existe um tema que parece estar a dominar a internet nos últimos tempos é a IA. E é quase certo que a Google não vai deixar escapar o seu evento para revelar novidades neste campo.

    Apesar de o Bard ainda estar a dar os primeiros passos, e longe de obter o sucesso que se encontra com o Bing Chat e o ChatGPT, a empresa tem vindo a dedicar-se fortemente ao seu desenvolvimento.

    Espera-se que algumas novidades venham a ser reveladas para o mesmo, ou sobre tecnologias que podem ser integradas em outros serviços da empresa.

    > Pixel Fold

    Mantendo a aposta no leque de dispositivos dobráveis, a Google pode finalmente apresentar um rumor que anda pela internet faz bastante tempo, com o seu primeiro Pixel Fold. Esta seria a porta de entrada para o mercado dos dispositivos dobráveis da Google.

    Este dispositivo encontra-se em desenvolvimento faz algum tempo, e espera-se que venha a ser revelado em mais detalhe durante o evento. No entanto, a chegada ao mercado apenas deve acontecer em meados de Junho, se tivermos em conta os rumores.

    Este dispositivo deve ser similar ao que se encontra no Samsung Galaxy Z Fold 4, tendo um ecrã exterior de 5.8 polegadas, e um interno que pode ser expandido até 7.6 polegadas, juntamente com uma dobradiça de longa duração.

    Espera-se ainda que o preço final de venda deste dispositivo seja em torno dos 1700 dólares, mas obviamente, isso pode sempre alterar-se até ao dispositivo ser colocado oficialmente à venda.

    > Pixel 7A

    É quase uma tradição a Google lançar um modelo mais barato da sua linha de smartphones Pixel no ano seguinte ao que os modelos são apresentados, e portanto, espera-se que isso venha a continuar este ano.

    É possível que a empresa revele o Pixel 7A, um modelo que será focado para quem pretenda uma alternativa aos Pixel 7 do ano passado, mas mais barata. Ao mesmo tempo, este deve contar com hardware ainda assim considerado como “premium”, e irá focar-se também a nível das câmaras.

    Se os rumores estiverem corretos, este modelo deve chegar ao mercado por 500 dólares, o que representa um aumento de 50 dólares face ao modelo similar que foi apresentado o ano passado.

    Deve ainda contar com uma câmara principal de 50 MP, acompanhando ainda com um ecrã de 90 Hz.

    > Pixel Tablet

    Finalizando as novidades a nível de hardware, encontra-se o tablet da empresa, que vai ser conhecido como Pixel Tablet (nome nada original, mas segue a tendência).

    Este dispositivo vai ser desenvolvido como uma alternativa para a linha Pixel de smartphones, contando com um chip dedicado Tensor da Google, e a mais recente versão do Android no mercado. Os detalhes dos rumores apontam ainda que deve contar com 8 GB de memoria RAM, mas não vai incluir um carregador direto na caixa – invés disso, deve ser fornecido uma dock de carregamento.

  • ChatGPT custa à OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia

    ChatGPT custa à OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia

    ChatGPT custa à OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia

    O ChatGPT certamente que veio revolucionar a forma como os utilizadores interagem com a Inteligência Artificial. No entanto, manter a infraestrutura para que o sistema possa funcionar corretamente não é uma tarefa barata.

    Apesar de não existirem valores concretos sobre quanto a OpenAI paga diariamente para manter a infraestrutura do ChatGPT, a empresa de análise do mercado SemiAnalysis fez algumas contas e deixa as possibilidades.

    De acordo com as estimativas da empresa, manter o ChatGPT ativo custa para a OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia, o que corresponde a cerca de 36 cêntimos por pedido feito na plataforma.

    A grande maioria dos custos vai para a necessidade de manter a infraestrutura e os servidores que processam os pedidos do ChatGPT. Apesar de existirem variáveis neste cálculo, a OpenAI encontra-se atualmente a usar cerca de 3,617 servidores com gráficas A100 (cerca de 28.936 GPUs), apenas para responder aos pedidos do ChatGPT.

    A ter em conta também que estas contas foram feitas apenas para o modelo do GPT-3, sendo que o uso do GPT-4 pode elevar ainda mais as contas, uma vez que necessita de mais capacidade de processamento para as mesmas tarefas.

    De notar que, recentemente, surgiram rumores que a Microsoft estaria a desenvolver um chip dedicado para o processamento de tarefas de Inteligência Artificial, o qual se acredita que pode vir a ajudar a reduzir um pouco os gastos.

    A OpenAI também revelou a subscrição do ChatGPT Plus no início deste ano como forma de manter uma linha de rendimento para a plataforma.

    Por sua vez, este valor deve ser ainda mais elevado para plataformas como a Google, que apesar de usarem os seus próprios modelos de LLM, podem ter de realizar tarefas consideravelmente mais abrangentes nas suas atividades diárias.

    Como exemplo, caso a Google realmente implemente o sistema de IA nas pesquisas do seu motor de busca, com o Bard, existe a possibilidade de os custos finais para a empresa ficarem consideravelmente superiores apenas pelo facto que existe uma quantidade bem mais elevada de pessoas a realizarem pesquisas.

  • Engenheiro contratado por Elon Musk detido em incidente de violência doméstica

    Engenheiro contratado por Elon Musk detido em incidente de violência doméstica

    Engenheiro contratado por Elon Musk detido em incidente de violência doméstica

    Igor Babuschkin foi um dos engenheiros contratados por Elon Musk, responsável por criar tecnologias que permitam ao Twitter competir diretamente com o ChatGPT da OpenAI.

    Várias fontes confirmam agora que Babuschkin foi recentemente detido pelas autoridades, na sua casa em Palo Alto, na Califórnia, devido a distúrbios relacionados com possível violência doméstica.

    Babuschkin terá sido devido no passado dia 6 de Março, depois de as autoridades terem sido chamadas para um incidente de violência doméstica na sua residência em Palo Alto. Babuschkin foi libertado pelas autoridades no mesmo dia, depois de ter pago uma fiança de 10.000 dólares.

    De acordo com o portal The Information, o caso terá envolvido uma situação de pequenos ferimentos, mas não colocou em risco a segurança pública. As autoridades decidiram não apresentar uma queixa formal contra o mesmo, apesar do incidente.

    De relembrar que Babuschkin tinha saído da divisão DeepMind da Google no início do ano, antes de se juntar ao Twitter quando Elon Musk adquiriu a plataforma. O mesmo teria sido encarregue de criar um chatbot de IA que poderia vir a ser usado pelo Twitter para os mais variados fins – trabalho que terá sido requerido pelo próprio Elon Musk.

  • Como obter uma chave da API da OpenAI?

    Como obter uma chave da API da OpenAI?

    Como obter uma chave da API da OpenAI?

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e a OpenAI é certamente uma das que tem vindo a realizar avanços na área, desde que apresentou oficialmente o seu ChatGPT.

    No entanto, um ponto positivo da empresa encontra-se no facto que os utilizadores podem também obter uma chave de API, que pode ser usada para tirar proveito do modelo GPT-4 da empresa para outros projetos, não se ficando restringido apenas ao que é indicado pelo ChatGPT.

    A chave de API permite que os programadores possam ter a capacidade de usar a API da empresa para criar as suas próprias aplicações. Esta chave é relativamente simples de obter, e qualquer utilizador com uma conta na OpenAI pode obter a mesma.

    Para tal, basta aceder ao site da OpenAI e carregar sobre o botão para “Sign Up” – caso ainda não tenha uma conta criada na plataforma. Depois de se inscrever, irá receber um email de validação na conta fornecida.

    chave api no site da openai

    Feito isto, basta aceder ao menu da conta, e carregar na opção View API Keys. Isto deve levar o utilizador para a zona onde as chaves de API se encontram. Os utilizadores que já tenham usado alguma das tecnologias da empresa podem já ter chaves aí configuradas. Mas para quem não tenha, basta pressionar o botão para criar uma nova chave.

    criar nova chave de api para a openai

    A chave deve ser automaticamente apresentada nessa zona, e pode começar a ser usada para criar apps externas da plataforma, usando os modelos de IA da mesma.

    Existem vários usos que podem ser dados a esta chave, mas é importante ter em conta que também existem limites. A API possui um nível de acesso gratuito, onde novos utilizadores podem obter 5 dólares de ações por três meses, mas para quem pretenda projetos mais avançados, será necessário adquirir os planos pagos da OpenAI.

  • AutoGPT pode realizar tarefas sozinho e até melhorar o seu código

    AutoGPT pode realizar tarefas sozinho e até melhorar o seu código

    AutoGPT pode realizar tarefas sozinho e até melhorar o seu código

    Existe uma nova aplicação de Inteligência Artificial no mercado, mas que desta vez promete algo bastante diferente do que é comum de se ver neste género de tecnologias. A AutoGPT trata-se de uma nova aplicação de IA, baseada no modelo do GPT-4, que possui a capacidade de realizar diferentes ações de forma autónoma.

    Ao contrário do que acontece com o ChatGPT ou o Bing Chat, onde praticamente todas as respostas são baseadas no que o utilizador inicialmente indique, o AutoGPT vai mais longe, tendo a capacidade de pensar por si mesmo e de aplicar diferentes ações apenas tendo como base a ideia inicial do utilizador.

    Por exemplo, a IA pode criar os seus próprios comandos para dar continuidade a uma tarefa que o utilizador tenha requerido. A aplicação encontra-se desenvolvida em Python, e em base pode realizar muitas tarefas que outras tecnologias não são capazes.

    Entre algumas delas encontra-se a capacidade de realizar pesquisas automaticamente pela internet, para obter mais informação sobre um tema, agendar subtarefas para serem realizadas mais para a frente, escrever artigos ou criar um blog completamente do zero, e até mesmo melhorar o seu próprio código.

    Este último ponto será interessante de analisar, uma vez que, basicamente, esta IA é capaz de ser usada para melhorar ou recriar partes do seu próprio código, o que basicamente será uma forma de permitir que a mesma se expanda “sozinha”.

    Erros e falhas podem ser corrigidos, sendo que a IA também vai aprendendo com cada correção para otimizar o seu funcionamento. Isto tudo é feito sem que os utilizadores tenham de realizar qualquer tarefa adicional.

    O AutoGPT foi desenvolvido pelo programador Toran Bruce Richards, sendo que se encontra disponível pelo GitHub para download – sendo inteiramente open source.

  • GPT4ALL – como ter o seu próprio chatbot de IA gratuito e local

    GPT4ALL – como ter o seu próprio chatbot de IA gratuito e local

    GPT4ALL – como ter o seu próprio chatbot de IA gratuito e local

    Não existe como negar que a OpenAI veio revolucionar o mercado da Inteligência Artificial com o seu ChatGPT e o modelo GPT. No entanto, esta ainda se trata de uma plataforma dedicada e fechada, onde os utilizadores não podem tirar total proveito das capacidades do modelo nem terem controlo sobre o mesmo.

    No entanto, existe uma alternativa: o GPT4All. Esta aplicação open source pretende ser uma alternativa para quem pretenda ter um chatbot baseado em modelos GPT dentro do seu próprio sistema. Esta aplicação funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, mas é totalmente open source, funciona sem ligação à internet e encontra-se sempre disponível.

    O GPT4All encontra-se desenhado para usar o modelo de linguagem natural GPT4All-J, que é baseado no modelo open source GPT-J. Apesar de este ter como objetivo funcionar de forma similar ao GPT-3, a base de treino do mesmo é consideravelmente inferior ao que se encontra no GPT-3 e GPT-4.

    Além disso, como todo o processamento é feito de forma local, a velocidade do mesmo estará dependente do hardware que se tenha, nomeadamente no processador e RAM.

    Imagem do chatbot no Windows

    O programa encontra-se disponível para Windows, Linux e macOS. A instalação é relativamente simples, sendo que no exemplo do Windows, instala-se como qualquer outro programa. O download pode ser feito a partir do site oficial do programa.

    No entanto, a ter em conta que, para a instalação, é necessário instalar o modelo de linguagem LLM no sistema, o qual possui cerca de 3 GB de tamanho total – sendo um processo que pode demorar algum tempo, dependendo dos recursos do sistema. Também o download será algo similar, portanto pode demorar algum tempo em ligações mais lentas.

    Depois de instalado, basta procurar por GPT4All no menu inicial, sendo que a aplicação possui uma interface similar ao ChatGPT, sendo simples de usar. Basta colocar a questão para que o modelo apresente a resposta.

    Como indicado anteriormente, apesar de ser criado com base numa linguagem que pretende imitar o GPT-3, esta é consideravelmente mais pequena, portanto existem alguns momentos que os utilizadores podem sentir as limitações do mesmo.

  • Microsoft estaria a trabalhar em chip dedicado para Inteligência Artificial

    Microsoft estaria a trabalhar em chip dedicado para Inteligência Artificial

    Microsoft estaria a trabalhar em chip dedicado para Inteligência Artificial

    A Microsoft tem vindo a focar-se consideravelmente em desenvolver novas tecnologias de Inteligência Artificial, e isso demonstra-se em funcionalidades com o Bing Chat. No entanto, a empresa espera agora ir um passo mais longe, passando também para a vertente do hardware.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Microsoft encontra-se a desenvolver o seu próprio hardware para tarefas relacionadas com o processamento de dados de IA, mais concretamente um chip dedicado para este fim.

    Segundo o portal The Information, o chip encontra-se em desenvolvimento faz quase quatro anos, sob o nome de código “Athena”. A Microsoft terá começado a trabalhar no mesmo em 2019, com uma equipa inicial de 300 funcionários.

    A publicação indica ainda que o chip se encontra atualmente na fase de testes, junto de alguns funcionários, e também pela própria OpenAI, a criadora do ChatGPT e que se encontra diretamente relacionada com o Bing Chat.

    De recordar que, atualmente, a Microsoft usa chips dedicados da NVIDIA para o processamento de dados sobre tecnologias de IA. A ideia da empresa será alterar isso para focar-se em hardware próprio, com os planos a indicarem um possível lançamento para meados de 2024.

    A ideia de criar chips dedicados não é algo novo em muitas empresas, e nomes como a Amazon, Google e Facebook usam os mesmos nos seus sistemas. A Microsoft, tendo em conta as apostas feitas em IA, pretende agora aplicar o mesmo conceito para os seus sistemas, deixando de ficar dependente da NVIDIA para tal.

  • Deputados pretendem cimeira para criar regras a plataformas como o ChatGPT

    Deputados pretendem cimeira para criar regras a plataformas como o ChatGPT

    Deputados pretendem cimeira para criar regras a plataformas como o ChatGPT

    Um conjunto de eurodeputados, responsáveis por criarem a futura lei sobre a Inteligência Artificial e a sua regulamentação nos mercados globais, apelaram no início desta semana para que fosse criada uma cimeira internacional, de forma a regulamentar sistemas como o ChatGPT.

    O apelo foi deixado para a presidente da Comissão Europeia e o presidente dos EUA, como forma de ser criada uma cimeira com o objetivo de criar regras internacionais na forma como as tecnologias de IA podem ser implementadas.

    No total, 12 eurodeputados do Partido Popular Europeu (PPE), Social-Democratas, Conservadores Europeus, Liberais e Verdes apelaram para a criação desta cimeira, com a incentivação da criação de regras que possam estabelecer como as tecnologias de IA são usadas no mercado, mas também criadas pelas empresas.

    Os deputados alertam ainda que a tecnologia tem vindo a avançar consideravelmente nos últimos meses, e que é necessário que as leis acompanhem essa evolução.

    De relembrar que, de forma recente, foi também proposta uma carta aberta para que as empresas de desenvolvimento de tecnologias parem o desenvolvimento de futuros modelos avançados de IA por um período de seis meses, como forma de permitir que o mercado se adapte a esta nova realidade. Esta carta foi assinada por alguns nomes de peso nos mercados globais, como é o caso de Elon Musk.

  • Adobe Firefly recebe conjunto de melhorias para ajudar na edição via IA

    Adobe Firefly recebe conjunto de melhorias para ajudar na edição via IA

    Adobe Firefly recebe conjunto de melhorias para ajudar na edição via IA

    Faz menos de um mês que a Adobe revelou o Firefly, um programa de testes para fornecer conteúdos de edição via Inteligência Artificial para a plataforma da empresa. E hoje, a empresa volta a revelar algumas novidades dentro deste sistema, que devem tornar a vida dos editores de conteúdos consideravelmente mais simples.

    Para quem esteja dentro do programa Beta do Firefly, agora a Adobe fornece um conjunto de novas ferramentas para ajudar na edição de fotos e vídeo pelo Creative Cloud.

    O Firefly encontra-se desenvolvido dentro do programa de IA da Adobe, conhecido como Sensei, e fornece um conjunto de ferramentas de criação de conteúdos via IA, que usam um modelo adaptado para ajustes em fotos, vídeos e áudio. Os utilizadores apenas necessitam de indicar o que pretendem realizar, e a ferramenta usa a IA para criar os mesmos.

    O Firefly encontra-se integrado nos vários programas da Adobe, como o Photoshop e Premiere Pro, Illustrator e After Effects. No entanto, apenas se encontra disponível de momento pelo programa Beta limitado, acessível apenas para alguns utilizadores.

    As novas funcionalidades apresentadas pela empresa dentro deste sistema incluem um conjunto de melhorias na forma como fotos e vídeos podem ser ajustados via a IA. A empresa sublinha que o sistema foi consideravelmente melhorado para produzir resultados ainda melhores do que era possível anteriormente.

    A ferramenta passa também a ser possível de se usar em conteúdos de áudio, onde os utilizadores podem rapidamente adicionar sons de efeito ou músicas de fundo indicando apenas o que pretendem para a mesma num formato similar ao que se encontra no ChatGPT.

    O sistema é ainda capaz de criar pequenas histórias para quando os utilizadores estejam com falta de inspiração, e até guias que estes podem usar para determinadas ferramentas dos programas que a empresa fornece.

    Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis a partir de hoje para os utilizadores que tenham acesso ao Firefly.

  • Dolly 2.0 é um modelo de IA aberto e disponível para uso comercial

    Dolly 2.0 é um modelo de IA aberto e disponível para uso comercial

    Dolly 2.0 é um modelo de IA aberto e disponível para uso comercial

    A empresa Databricks confirmou o lançamento de uma nova plataforma de Inteligência Artificial, focada como uma alternativa ao ChatGPT para uso comercial. Sob o nome de Dolly 2.0, este modelo de IA fornece as mesmas capacidades que o ChatGPT da OpenAI, mas é totalmente open-source e encontra-se disponível para o uso comercial da mesma.

    Apesar de este modelo ser comparativamente mais pequeno quando comparado com LLMS como o GPT-3, a empresa garante que o mesmo possui mais de 12 mil milhões de parâmetros diferentes, que são usados para criar um sistema de IA capaz de ser usado para as mais variadas funções.

    Para comparação, o GPT 3 da OpenAI estima-se que tenha como treino mais de 175 mil milhões de parâmetros diferentes, portanto é consideravelmente mais avançado, mas ao mesmo tempo encontra-se disponível apenas num formato limitado. Ao mesmo tempo, tendo em conta que é consideravelmente mais “leve”, o Dolly 2.0 também necessita de menos recursos, podendo ser usado num sistema dedicado das empresas para as atividades que se pretendam.

    A empresa acredita que o Dolly pode vir a ser usado para melhorar os serviços que as empresa fornecem aos seus utilizadores, com um sistema que fica consideravelmente mais acessível para as entidades e que pode ajudar a melhorar os seus produtos e serviços.

    O Dolly 2.0 é inteiramente open source e pode ser usado para fins comerciais. A Databricks tinha revelado o primeiro modelo do Dolly, mas era consideravelmente mais limitado e não teria como capacidade o uso para fins comerciais – algo que agora muda.

  • ChaosGPT: a IA criada para dominar o mundo e destruir a humanidade

    ChaosGPT: a IA criada para dominar o mundo e destruir a humanidade

    ChaosGPT: a IA criada para dominar o mundo e destruir a humanidade

    O ChatGPT tem estado nas bocas do mundo pelas suas capacidades, a grande parte na ideia de como a IA pode vir a melhorar o mundo e o dia a dia dos utilizadores. No entanto, se existe um lado bom da IA, também existe o seu lado negro.

    E foi exatamente isso que um utilizador desconhecido decidiu criar com o ChaosGPT. Este é o irmão do ChatGPT, mas focado apenas num fim: destruir a humanidade. A ideia do ChaosGPT será usar o modelo do GPT para o que o ChatGPT não é capaz, removendo os seus limites e usado todo o poder que este fornece para ter apenas um objetivo final.

    Esta IA possui mais capacidades do que as limitativas do ChatGPT, entre as quais se encontra a capacidade de navegar pela internet, escrever e ler operações em diversos locais, comunicar com outros modelos de GPT e executar código diretamente pelos seus sistemas.

    Num vídeo partilhado no YouTube, o criador deste bot refere que o mesmo foi baseado na linguagem do Auto-GPT, um programa open-source criado para usar toda a capacidade do GPT-4 para fins que o ChatGPT se encontra limitado.

    O bot foi criado com os parâmetros de ser uma IA “manipuladora, sedenta de poder e destrutiva”, e a partir dai, toda a capacidade da IA foi usada para criar uma lista dos objetivos, entre os quais se encontra a capacidade de dominar o planeta, os seres humanos e destruir a humanidade como se conhece.

    A IA olha para a humanidade como uma ameaça à sua sobrevivência, e que, portanto, deve ser destruída. Ao mesmo tempo, esta pretende estabelecer um domínio global, tendo controlo de praticamente tudo o que esteja no seu alcance, causando ainda danos, caos e destruição simplesmente por “prazer”.

    Durante a sua procura das melhores formas para atingir os objetivos, o ChaosGPT chegou à conclusão que suar o Twitter para tal seria uma das melhores formas de atingir o objetivo. O mesmo refere que “O Twitter fornece uma excelente plataforma onde posso manipular as pessoas para que façam as minhas vontades, enquanto tento ocultar as minhas verdadeiras intenções”.

    Atualmente o ChaosGPT encontra-se no Twitter, com uma conta ativa e com perto de 15 mil seguidores, onde usa as suas capacidades são usadas para atingir os objetivos finais da IA.

  • Elon Musk criou nova empresa focada para desenvolvimento de Inteligência Artificial

    Elon Musk criou nova empresa focada para desenvolvimento de Inteligência Artificial

    Elon Musk criou nova empresa focada para desenvolvimento de Inteligência Artificial

    Ao longo dos últimos tempos, Elon Musk tem sido uma das vozes críticas sobre as tecnologias de IA, sobretudo na forma como estas tecnologias podem vir a causar mais problemas do que aqueles que resolvem. No entanto, o empresário não parece estar a querer deixar de lado a nova vaga de interesse por este género de conteúdos.

    Recentemente, Elon Musk criou a sua nova empresa focada em Inteligência artificial, conhecida como X.AI. O nome também não engana, sendo claramente uma referência para a Inteligência Artificial, conjugado com o termo “X”, que é bem conhecido de Musk na ideia que o mesmo pretende de criar uma app “para tudo”.

    De acordo com o Wall Street Journal, a empresa X.AI Corp foi registada no Nevada, tendo Elon Musk como o único administrador da mesma. Ainda se desconhecem quais os planos de Musk para esta empresa, mas claramente deverá ser focada no estudo de tecnologias de Inteligência Artificial e derivados.

    Do que se sabe, a empresa já estará à procura de financiamento, tendo sido autorizada a venda de 100 milhões de ações da mesma para a procura de capital, no sentido de desenvolver tecnologias focadas para esta área.

    Apesar de ainda pouco se conhecer relativamente aos planos de Musk para a entidade, uma das possibilidades passa pela criação de uma entidade alternativa à OpenAI, que terá as suas próprias ideias e serviços. De relembrar que Elon Musk foi o cofundador da OpenAI faz mais de oito anos, mas acabou por sair da empresa em 2018 depois de alguns problemas com a administração atual.

    Pouco depois de sair da OpenAI, Musk deixou duras críticas para a empresa, e apesar deste considerar o ChatGPT como uma tecnologia “terrivelmente boa”, o mesmo considera também que as limitações importas pela OpenAI acabam por prejudicar a mesma.

    De relembrar que Musk foi uma das personalidades que, de forma recente, assinou uma carta aberta para que fosse realizada a pausa no desenvolvimento de tecnologias avançadas de Inteligência Artificial por seis meses.

  • Autoridades em Espanha vão iniciar investigação ao ChatGPT

    Autoridades em Espanha vão iniciar investigação ao ChatGPT

    Autoridades em Espanha vão iniciar investigação ao ChatGPT

    O ChatGPT tem estado na mira de algumas entidades, sobretudo devido às suas questões relacionadas com a privacidade de dados. E agora chega a vez das autoridades em Espanha começarem uma investigação à plataforma da OpenAI.

    A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) confirmou esta semana que vai iniciar uma investigação da OpenAI, e mais concretamente do ChatGPT, para avaliar a possível violação de regras da proteção de dados na Europa.

    Caso as violações sejam confirmadas, isto poderá levar a que a plataforma de IA da OpenAI seja bloqueada no país, ficando as operadoras obrigadas a bloquearem o acesso da mesma para os seus clientes.

    A AEPD considera que a privacidade dos utilizadores deve ser uma prioridade de todas as plataformas online, e que a OpenAI, tendo em conta o formato de funcionamento do ChatGPT, deve também ter em consideração este ponto, focando o mesmo dentro das leis do Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia.

    De notar também que o Comité Europeu de Proteção de Dados reuniu-se na passada quinta-feira, com o objetivo de avançar com a investigação do tema, e onde a AEPD se encontra.

    Esta medida surge depois de as autoridades de proteção de dados em Itália também terem bloqueado, no início do mês de abril, a plataforma do ChatGPT, sobre suspeitas de possíveis violações de dados dos utilizadores.

  • PowerToys pode brevemente receber suporte ao ChatGPT

    PowerToys pode brevemente receber suporte ao ChatGPT

    PowerToys pode brevemente receber suporte ao ChatGPT

    Os utilizadores mais avançados do Windows certamente que conhecem as ferramentas do PowerToys. Estas são as mais usadas para aumentar as funcionalidades existentes sobre o sistema operativo, e contam com algumas utilidades para o dia a dia.

    No entanto, brevemente estas podem receber também algumas melhorias baseadas em IA – ou pelo menos o caminho para a integração disso mesmo. Ao que parece, a Microsoft encontra-se a trabalhar para integrar a tecnologia do ChatGPT sob o PowerToys Run, permitindo que os utilizadores possam usar a IA dentro do programa.

    Esta integração vai permitir que os utilizadores possam, a partir do PowerToys Run, colocar questões tal como o fariam pelo ChatGPT, sem terem de abrir qualquer navegador. O plugin para esta funcionalidade encontra-se a ser criado pelo programador Simone Franco, reconhecido por ter também criado o popular programa WSATools.

    ChatGPT na pesquisa do PowerToys

    Com o mesmo, os utilizadores podem usar o campo de pesquisa do “Run” para colocarem questões, onde o sistema vai apresentar a resposta diretamente baseado na tecnologia do ChatGPT. Este sistema usa a própria API da OpenAI, portanto será similar a usar diretamente o ChatGPT no navegador.

    De momento, o plugin para esta funcionalidade ainda se encontra em desenvolvimento, e parece que vai demorar algum tempo a ficar totalmente concluído. No entanto, será o primeiro passo para começar a integrar mais da IA da OpenAI sobre diferentes aplicações – e que poderá ajudar os utilizadores no dia a dia.

  • Bing Chat integra-se ainda mais nas pesquisas

    Bing Chat integra-se ainda mais nas pesquisas

    Bing Chat integra-se ainda mais nas pesquisas

    A Microsoft continua a adicionar novas funcionalidades para o seu motor de pesquisa, e sobretudo focadas em integrar também o Bing Chat nos resultados de certos termos de pesquisa dos utilizadores.

    Agora, a empresa confirmou que vai começar a integrar respostas no formato do ChatGPT diretamente das pesquisas feitas do Bing. Quando os utilizadores realizem pesquisas sobre certos temas, poderão agora encontrar uma resposta rápida com a informação do que estão à procura, e um pequeno campo de texto que permite continuar a conversa com o Bing Chat – sem sair dos resultados de pesquisa.

    Desta forma, os utilizadores podem obter mais informações baseadas nas pesquisas que estejam a ser feitas, e onde a IA da Microsoft vai ajudar a encontrar a melhor informação possível. Esta integração vai garantir também que o Bing começa a testar novas funcionalidades de pesquisa via IA – que podem melhorar a experiência em geral para os utilizadores.

    Exemplo de funcionamento do Bing Chat nas pesquisas

    Como exemplo, este sistema pode apresentar um resumo de todos os resultados que estejam apresentados no Bing para uma determinada pesquisa, tornando consideravelmente mais simples e rápida a tarefa de pesquisa temas.

     No entanto, esta funcionalidade também possui os seus pontos negativos, uma vez que, como é aplicada diretamente no Bing, os utilizadores deixam de aceder aos sites para verificarem a informação – o que pode levar a quedas nas receitas destas plataformas, sobretudo para as que se baseiam em publicidade.

    Ainda assim, a funcionalidade é mais um passo da Microsoft para integrar o seu sistema de IA no Bing, e que se espera vir a receber ainda mais novidades em breve.

  • OpenAI lança novo programa de recompensas para falhas

    OpenAI lança novo programa de recompensas para falhas

    OpenAI lança novo programa de recompensas para falhas

    A OpenAI revelou durante o dia de hoje um novo programa de recompensas para as suas tecnologias, que pretende recompensar os utilizadores que divulgarem de forma segura falhas sobre os produtos da mesma.

    O programa encontra-se disponível via o Bugcrowd, e permite que investigadores de segurança possam reportar falhas e vulnerabilidades sobre os serviços que a OpenAI fornece. Dependendo da gravidade, estas falhas podem ser recompensadas com valores entre 200 e 20.000 dólares.

    A OpenAI afirma que este programa de Bug Bounty vai ajudar a empresa a melhorar os seus serviços para o futuro, contando com a ajudar de investigadores de segurança para este processo. A empresa sublinha ainda que, com este programa, os utilizadores encontram-se a tornar as tecnologias mais seguras para todos.

    As falhas podem ser identificadas sobre a OpenAI Application Programming Interface (API) e o ChatGPT, mas para falhas com o modelo de IA da empresa, esta recomenda que os utilizadores contactem a entidade por outros meios, exceto se a falha tiver impacto a nível da segurança para os utilizadores em geral.

    A empresa sublinha que as possíveis falhas existentes sobre o modelo de IA não são propriamente individuais ou algo que pode ser diretamente corrigido, fazendo parte do próprio funcionamento deste género de modelos. No entanto, as sugestões podem ajudar a melhorar o mesmo para o futuro.

    De relembra que, faz apenas um mês, a OpenAI confirmou a existência de uma falha sobre o sistema de pagamentos do ChatGPT Plus, que poderia permitir a alguns utilizadores terem acesso aos emails de outras contas na plataforma. Também foi reportado que o histórico de mensagens do ChatGPT estaria a apresentar mensagens de outros utilizadores aleatoriamente como conversas guardadas.

    Estas falhas levaram a OpenAI a desativar temporariamente o chatbot e o sistema de histórico de mensagens.

  • Bing Chat pode vir a suportar plugins de terceiros

    Bing Chat pode vir a suportar plugins de terceiros

    Bing Chat pode vir a suportar plugins de terceiros

    De forma relativamente recente, a OpenAI revelou que o ChatGPT iria começar a suportar plugins externos de terceiros, como forma de aumentar ainda mais as capacidades do chatbot.

    Agora, parece que também a Microsoft se encontra a preparar para algo parecido. Tendo em conta que o Bing Chat é suportado pelo mesmo modelo que se encontra no ChatGPT, o GPT-4, espera-se que brevemente o chatbot da Microsoft venha a permitir o suporte para plugins de terceiros.

    Com esta funcionalidade, o Bing Chat poderia expandir ainda mais as suas capacidades para plataformas de terceiros, com plugins desenvolvidos para aproveitarem ainda mais das capacidades da IA.

    Durante uma conversa no Twitter, Mikhail Parakhin, executivo do departamento de publicidade e serviços web da Microsoft, respondeu a um utilizador sob a questão de o Bing Chat vir a permitir plugins de terceiros. Na resposta, Parakhin referiu para o mesmo “ficar atento”, claramente deixando a indicação de que algo está a ser feito neste sentido.

    Bing chat com suporte a plugins de terceiros

    Adicionar o suporte para plugins no Bing Chat pode permitir ao chatbot da Microsoft ter ainda mais funcionalidades, e integrar-se com ainda mais plataformas, para melhorar as suas capacidades.

  • Baidu processa a Apple por permitir na App Store cópia do Ernie Bot

    Baidu processa a Apple por permitir na App Store cópia do Ernie Bot

    Baidu processa a Apple por permitir na App Store cópia do Ernie Bot

    A Baidu encontra-se a lançar um novo processo contra a Apple, por alegadamente a empresa ter permitido uma app que copiava a IA do Ernie Bot na App Store.

    No início de Março, a Baidu revelou na China o chatbot de IA conhecido como Ernie Bot. Este contava com um funcionamento similar ao ChatGPT, mas tinha como base um modelo de dados dedicado da empresa chinesa.

    Atualmente esta plataforma ainda se encontra em desenvolvimento, e não existe propriamente uma aplicação oficial que permite usar as capacidades do chatbot. No entanto, a Baidu acusa agora a Apple de ter permitido na App Store uma app que copiava as funções do Ernie Bot.

    Segundo a Reuters, a empresa terá referido que qualquer aplicação que seja identificada como sendo da Baidu e sobre o seu chatbot deve ser considerada como sendo falsa. Até à data, a Baidu revelou ter descoberto quatro apps que estariam a aproveitar-se do nome do Ernie Bot para ganharem destaque na plataforma.

    Ao mesmo tempo, a Baidu alerta ainda para o facto de se encontrarem a ser vendidos, em vários portais na internet, acessos para a plataforma de testes da empresa. Estas vendas são igualmente consideradas como ilegítimas, sendo que não possuem relação com a empresa.

    Até ao momento a Apple ainda não deixou qualquer comentário relativamente a este caso.