Categoria: chrome

  • Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a nova versão do Firefox 135, que chega com algumas novidades importantes de ter em conta para quem usa o navegador no dia a dia.

    Esta nova versão foca-se em fornecer algumas novas funcionalidades, entre as quais encontram-se melhorias no sistema de tradução, que agora deve suportar ainda mais idiomas. Entre as novas opções encontra-se a tradução de Chinês simplificado, Japonês e Coreano.

    Encontra-se ainda a ser disponibilizado, de forma gradual, a nova ferramenta para preenchimento automático de dados de cartões de crédito, em conjunto com o novo chatbot de IA.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de validação de certificados, sendo que as mudanças pretendem fornecer melhorias no sistema de validação dos certificados SSL em sites que usem o Mozilla Root CA Program.

    O Firefox conta ainda com melhorias no sistema de histórico, que previne o abuso da API para aplicar valores aleatórios no mesmo. Foram também feitas melhorias no menu de contexto, com a opção de copiar os links sem valores de tracking a surgir como uma nova opção para copiar os links “limpos”.

    Por fim, foram ainda realizadas várias otimizações de desempenho e correções de bugs, que devem otimizar ainda mais o navegador.

    O Firefox continua focado na privacidade, e mantendo-se distante de alternativas que são apenas baseadas em Chromium. No entanto, a sua popularidade no mercado tem vindo a cair a pique, sendo atualmente um dos navegadores menos usados pela internet – no topo continua o Google Chrome.

  • Google permite saída voluntária a funcionários antes de despedimentos

    Google permite saída voluntária a funcionários antes de despedimentos

    logo da google

    A Google encontra-se a preparar para realizar novos cortes na empresa, e uma das divisões que pode ser afetada será a de Plataformas e Dispositivos. Os rumores apontam que a empresa espera cortar uma grande maioria dos funcionários desta divisão, que conta atualmente com 25.000 funcionários.

    Esta equipa foi formada durante o ano passado, com o objetivo de conjugar as áreas de software e hardware da empresa, sendo atualmente responsável por produtos como o Android, Chrome, ChromeOS, Pixel, Nest e FitBit. No entanto, os rumores apontam que a equipa irá agora sofrer cortes, sobretudo nos EUA.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a oferecer uma possibilidade aos funcionários que pretendam sair da divisão antecipadamente. Rick Osterloh, vice presidente da divisão, terá enviado um email interno aos funcionários, indicando que existe um plano de saída voluntária, onde os funcionários que optem por sair voluntariamente da empresa podem ter alguns benefícios finais.

    Os funcionários terão até 20 de Fevereiro para apresentar a sua carta de demissão, e poderão sair dos cargos com alguns benefícios face a terem de ser diretamente despedidos pela empresa. O vice presidente indica que a medida aplica-se a todos os que não estejam satisfeitos com a nova divisão criada, ou não se adaptem ao formato de trabalho hibrido.

    De notar que os cortes surgem depois da divisão ter sido convergida de duas outras grandes divisões da empresa, o que deixou um excedente de funcionários para a mesma. A ter ainda em conta que a Google deverá revelar, durante os próximos dias, os resultados financeiros respeitantes ao final do ano fiscal de 2024, onde se esperam saber mais detalhes sobre as receitas desta divisão.

    Os funcionários parecem ter ficado agradados com a decisão da Google em oferecer regalias extra para quem opte sair voluntariamente da empresa, invés de enfrentar cortes diretos e menos vantajosos.

  • Vivaldi 7.1 chega ao iOS com Tradução, Speed Dial melhorado e mais

    Vivaldi 7.1 chega ao iOS com Tradução, Speed Dial melhorado e mais

    Vivaldi

    O Vivaldi é um dos mais conhecidos navegadores alternativos do Chrome, que conta com várias funcionalidades focadas na produtividade e personalização. E agora, a nova versão disponível para dispositivos da Apple chega com ainda mais novidades interessantes de ter em conta.

    A nova versão do Vivaldi para iOS foi hoje lançada, e conta com várias novidades. A primeira será a atualização da base do Chromium para a 132.0.6834.110. no entanto, conta agora também com suporte para o Vivaldi Translate – que tinha sido integrado noutros sistemas desde 2021. Este sistema usa um sistema de tradução Lingvanex, que a empresa garante ser mais privado que ferramentas alternativas – como o Tradutor da Google – e que usa IA para melhorar os resultados finais.

    O ícone de tradução deve surgir no menu do navegador para iOS, e também deve ser apresentado sempre que os utilizadores acederem a um site fora do idioma padrão.

    tradução do vivaldi para ios

    Foram ainda feitas melhorias na funcionalidade do Speed Dial, que deve agora ajudar os utilizadores a personalizarem mais rapidamente o mesmo, com atalhos diretos para os sites mais visitados e alguns atalhos rápidos para certas funcionalidades do navegador.

    speed dial do vivaldi no ios

    Embora o Vivaldi usasse o Bing como o motor de pesquisa padrão, isso vai agora mudar, sendo que os utilizadores terão a capacidade de escolher qual o motor de pesquisa que pretendem usar quando configuram o navegador pela primeira vez. Entre as opções encontram-se várias alternativas aos mais conhecidos, como o DuckDuckGo e Qwant.

    A nova versão do Vivaldi conta ainda com um novo sistema de sincronização de abas ativas, que permite aos utilizadores enviarem rapidamente as abas que tenham ativas para outros dispositivos, desde que a conta Vivaldi esteja configurada nos mesmos.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no sistema de sincronização de dados, que agora também permitem alterar o nome dos dispositivos sincronizados, para ajudar na organização dos mesmos.

    A atualização deve começar a chegar aos utilizadores via a App Store da Apple nos próximos dias.

  • Syncjacking: Novo ataque compromete dados através do Chrome

    Syncjacking: Novo ataque compromete dados através do Chrome

    Google Chrome em fundo vermelho

    Um novo ataque encontra-se focado para os utilizadores do navegador Chrome, e aproveita as extensões do mesmo para levar ao roubo de dados do sistema. Usando extensões aparentemente benignas, o ataque pode levar a que os dispositivos da vítima possam ficar em controlo dos atacantes.

    O novo formato de ataque foi confirmado pelo grupo de investigadores da empresa de segurança SquareX. Com o mesmo, os utilizadores podem ter controlo sobre o perfil do navegador, e eventualmente, dos dados no mesmo e até do sistema.

    O ataque é realizado de forma silenciosa, com permissões mínimas e sem praticamente qualquer interação das vítimas, o que o torna ainda mais perigoso. Tudo o que estas precisam de realizar é instalar uma extensão, que na superfície, pode parecer benigna.

    O ataque tira proveito do Google Workspace para ser realizado, possivelmente por contas comprometidas no sistema. Os administradores de contas Google Workspace, sobretudo empresas, podem usar este sistema para rapidamente manterem os dispositivos dos seus funcionários sincronizados.

    No entanto, o ataque explora exatamente este sistema. As vítimas são levadas a instalar uma extensão aparentemente legitima nos seus navegadores, mas que em segundo plano pode dar permissões de usar este perfil do Google Workspace dos atacantes, e sincronizar os dados do mesmo diretamente com a conta. Desta forma, os atacantes podem obter acesso a dados sensíveis que estejam guardados no navegador.

    No entanto, o ataque pode ir ainda mais longe. Os atacantes podem enviar falsos sites para o navegador, de forma a levar as vítimas a descarregarem aparentes atualizações ou correções para o sistema e aplicações no mesmo. Num dos exemplos demonstrados pelos investigadores encontra-se uma falsa atualização do Zoom.

    No entanto, este ficheiro é apenas uma versão modificada para levar as vítimas a instalar o token no sistema, que dará aos atacantes o controlo dos mesmos e acesso a diversa informação destes – como os ficheiros presentes no sistema, teclas pressionadas, entre outros detalhes.

    Os investigadores apontam que o ataque, para a maioria, é praticamente indetetável, fazendo-se passar por uso aparentemente legítimos de várias funcionalidades do navegador e de aplicações no sistema. Os utilizadores mais atentos ainda podem notar os problemas, mas para a maioria, as falhas exploradas podem não ser imediatamente identificadas, levando a que dados sensíveis possam ser roubados no processo.

  • WordPress sob ataque: Hackers usam sites para espalhar malware em Windows e Mac

    WordPress sob ataque: Hackers usam sites para espalhar malware em Windows e Mac

    wordpress com alvo

    Uma nova campanha de ataques encontra-se focada em sites baseados em WordPress que tenham instalações ou plugins desatualizados, levando os mesmos a apresentar mensagens que redirecionam os visitantes para esquemas e malware.

    A campanha foi descoberta pelos investigadores da empresa de segurança c/side, que acreditam estar bastante ativa pela internet. O ataque foca-se em instalações do WordPress que tenham versões bastante desatualizadas, ou com falhas, bem como plugins conhecidos por terem problemas de segurança.

    Quando um site nestas características é descoberto, os atacantes tentam obter acesso ao mesmo e aos seus conteúdos, de forma a modificarem o código deste para redirecionar os visitantes do site para malware. A campanha apresenta depois redireccionamentos aleatórios dos visitantes, para sites que indicam a necessidade de atualizar o Chrome ou de descarregar alguma atualização do sistema.

    Nesses sites, o malware foca-se em utilizadores do Windows e macOS, e pretende levar ao roubo de dados sensíveis dos mesmos, como senhas e dados bancários. Segundo os investigadores, foram descobertos sites bastante populares que se encontram afetados por esta campanha e ataques.

    imagem de site afetado

    Quando um site é afetado, este até pode aparentar carregar corretamente para certas visitas, ou para o administrador do mesmo. No entanto, de forma aleatória para os visitantes, pode apresentar ou redirecionar para uma falsa página sobre a necessidade de atualização do Chrome ou do sistema operativo.

    A Automattic, entidade responsável pelo desenvolvimento e distribuição do WordPress, terá sido informada de uma lista de domínios usados pela campanha, e embora tenha confirmado a notificação e leitura da mesma, desconhece-se o que foi realizado posteriormente.

    A C/side afirma ter identificado mais de 10.000 websites afetados por este ataque, mas o número pode ser bastante mais elevado. O ataque tenta ocultar as suas atividades ao não apresentar a mensagem ou redireccionamento para todas as visitas, e a não realizar o mesmo para contas de administradores ativas. Apenas utilizadores visitantes de forma aleatória podem ser afetados.

    Para os administradores de sites WordPress, a recomendação será certificar se os mesmos estão atualizados com as versões mais recentes, e se possuem todas as atualizações nos plugins instalados – mesmo que desativados.

  • Google Chrome: Atualize já para não perder a sincronização!

    Google Chrome: Atualize já para não perder a sincronização!

    Google Chrome sincronização

    A Google encontra-se a preparar para realizar mudanças no sistema de sincronização do Google Chrome. Ainda durante este ano, a empresa vai deixar de suportar o sistema de sincronização de conteúdos para quem ainda se encontre em versões antigas do navegador.

    A sincronização do Chrome permite manter os dados do navegador guardados nos sistemas da Google, e sincronizados entre diferentes dispositivos. Desta forma, os utilizadores apenas necessitam de realizar o login nas suas contas da Google com o Chrome, e dados como os favoritos, senhas e configurações são automaticamente sincronizadas.

    Na mensagem publicada no fórum comunitário da empresa, uma mensagem algo escondida indica agora que a sincronização do Chrome vai deixar de funcionar em versões com mais de quatro anos.

    Quem ainda se encontre numa versão desatualizada do Google Chrome, e que possa vir a ser afetado, deverá começar a receber uma mensagem de alerta do mesmo, a indicar para que seja feita a atualização do navegador de forma a poder continuar a usar o Chrome Sync.

    De notar que o Google Chrome conta com um sistema de atualizações automático, portanto deverá ser raros os casos em que os utilizadores tenham versões bastante antigas do mesmo – exceto quem tenha, por algum motivo, desativado este sistema, o que não será algo simples de realizar.

    Esta medida pode estar agora a ser realizada como forma da Google incentivar os utilizadores a usarem as versões mais recentes do mesmo, mas também poderá derivar das mudanças feitas no sistema de sincronização de dados, que atualmente usam configurações e tecnologias mais recentes, que podem não ser suportadas em versões antigas do Chrome.

  • IA para todos: Google quer desmistificar a Inteligência Artificial

    IA para todos: Google quer desmistificar a Inteligência Artificial

    Google e IA

    Parece que cada vez mais empresas estão a adotar a IA como uma forma de desenvolverem novos produtos e serviços, e para os consumidores, certamente que cada vez mais a tecnologia é também usada.

    No entanto, para muitos, a tecnologia ainda é vista como algo negativo, em muitos casos por ideias erradas sobre como esta funciona e quais as suas utilizações. A pensar nisso, a Google encontra-se agora a tentar educar a comunidade, com um investimento focado para tal.

    A empresa vai investir cerca de 120 milhões de dólares para criar programas de educação para a Inteligência Artificial, focando-se em ensinar aos consumidores formas de poderem usar a tecnologia de forma segura, e como esta pode ser usada para o futuro.

    Para a Google, ainda existem muitos receios sobre o uso de IA, em parte porque é uma tecnologia nova. Como em tudo, os consumidores necessitam de ser educados na forma como a tecnologia funciona e quais as suas utilizações – e será este o foco dos programas de ensinamento da Google.

    No entanto, se existem ideias positivas para este investimento, ao mesmo tempo também existem algumas questões que podem estar a ser puxadas para o lado da Google. A empresa encontra-se a ser investigada sobre várias atividades, entre as quais encontra-se a possibilidade de a empresa ter de vender a sua participação no Chrome.

    Entre algumas das acusações encontram-se a forma como a Google usa a IA nas pesquisas, e como esta pode estar a causar uma queda considerável de visitas para os sites, que no final, são onde a informação se encontra.

  • Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser

    Em tempos, o Kiwi Browser destacou-se como um navegador alternativo para Android, focado em integrar algumas novidades que não se encontram em outras variantes de navegadores neste sistema.

    Embora tivesse a sua comunidade dedicada, recentemente o criador do Kiwi Browser, Arnaud Granal, revelou que irá descontinuar o mesmo, deixando de fornecer suporte e atualizações. A confirmação foi deixada por Granal tanto no Discord como no GitHub, que se encontra agora como um projeto arquivado.

    O mesmo também foi retirado da Google Play Store, embora os interessados ainda possam descarregar a versão mais recente no arquivo do GitHub – embora tal seja certamente pouco aconselhado, tendo em conta que não irá receber novas atualizações.

    Segundo Granal, desenvolver um navegador é algo bastante complicado, e que requer um elevado compromisso do mesmo. Este terá começado o desenvolvimento de Kiwi Browser faz mais de sete anos, na altura como um projeto secundário, apenas porque pretendia um navegador com suporte a extensões no Android.

    No entanto, o projeto tem vindo a aumentar, sendo que conta atualmente com mais de 1 milhão de downloads por mês. E com isto, a comunidade também pede mais funcionalidades e correções, o que será, na ideia de Granal, completamente acertado.

    De notar que o Kiwi Browser ganhou destaque por, em 2019, ter sido um dos primeiros e únicos navegadores no mercado, para Android, a realmente suportar extensões da Chrome Web Store. Em 2020 o mesmo foi colocado em formato open source.

    O programador afirma que, quem pretenda, ainda pode continuar a usar o Kiwi Browser, mas que eventualmente este deixará de ser suportado – e claro, não serão lançadas correções para falhas de segurança ou bugs. Granal recomenda o uso de um navegador alternativo, como o Firefox, Vivaldi ou Microsoft Edge.

  • Google lança Chrome Web Store para grandes empresas

    Google lança Chrome Web Store para grandes empresas

    Chrome Web Store personalizada para grandes empresas

    A Google encontra-se a lançar uma nova forma das grandes empresas partilharem rapidamente extensões para o Chrome de forma dedicada, com a nova Chrome Web Store para grandes entidades.

    Esta nova plataforma permite que as empresas possam criar as suas próprias “Chrome Web Store”, com extensões do Chrome que sejam para uso interno, ou que tenham alguns requisitos específicos. A ideia será ter uma plataforma centralizada onde se podem colocar extensões dedicadas para uso interno das empresas.

    Esta novidade surge numa altura em que a Chrome Web Store tem sido bastante usada para partilhar extensões maliciosas, e até mesmo algumas das existentes são modificadas por versões maliciosas pelas contas de administradores das mesmas que foram comprometidas.

    A funcionalidade já tinha sido apresentada pela Google em Outubro do ano passado, mas agora deve começar a chegar para ainda mais entidades. Esta permite que os funcionários tenham menos risco de descarregar extensões maliciosas ou comprometidas, e tenham acesso a um repositório de extensões que sejam “aprovadas” para uso.

    Ao mesmo tempo, a Chrome Web Store pode ser inteiramente personalizada com o branding da entidade, tornando a experiência mais familiar.

    Nas extensões que sejam fornecidas diretamente para os utilizadores de fontes externas, a plataforma integra ainda uma contagem do risco associado com a instalação, por análise da plataforma Spin.

    Por fim, a Google revelou ainda que, até ao final do ano, pretende fornecer uma funcionalidade que permite aos administradores de grandes empresas terem uma forma de remover as extensões diretamente dos navegadores dos funcionários – quando estes estejam no perfil da empresa. Desta forma, pretende-se melhorar ainda mais a segurança dos utilizadores e das entidades.

  • Google Chrome 133 vai ajudar a melhorar a bateria dos portáteis

    Google Chrome 133 vai ajudar a melhorar a bateria dos portáteis

    Chrome logo com bateria

    A Google tem vindo a trabalhar em algumas novidades para o Chrome, de forma a tornar o navegador mais eficiente. E espera-se que a nova versão do Chrome 133, prevista para Fevereiro de 2025, venha a contar com algumas novidades interessantes.

    Esta nova versão do Chrome vai contar com uma nova funcionalidade, focada sobretudo para computadores portáteis, que será capaz de congelar processos intensivos de uso do processador quando o sistema está em poupança de energia.

    Com esta novidade, quando o Chrome identifica um processo aberto no mesmo que esteja a usar um valor elevado de recursos, pode optar por congelar o mesmo, limitando assim o uso de energia – que seria necessário para carregar completamente o processo.

    O Chrome vai analisar os processos ativos, conforme os sites onde o utilizador se encontra, para tentar limitar ou congelar os processos quando estes atingem um valor limite. Esta medida, por agora, apenas será aplicada em sistemas que se encontrem em modo de poupança de energia.

    De notar que o sistema será capaz de analisar, de forma inteligente, quais os processos que devem ser congelados ou não. Por exemplo, a Google encontra-se a trabalhar para evitar que processos de aplicações PWA, clientes de email ou outras que enviem notificações para os utilizadores possam ser limitadas. O mesmo se aplica também em websites que tenham sistemas de transmissão de som ou vídeo.

    Para os programadores, a Google indica que, caso os sites não realizem atividades em segundo plano, possivelmente nunca serão afetados por esta nova funcionalidade. Para os que tenham algum sistema em segundo plano, recomenda-se a otimização dos mesmo para usarem o menor valor de processamento possível.

    O Chrome 133 está previsto de chegar ao canal estável do Chrome em Fevereiro.

  • Chrome testa funcionalidade para dividir janela para dois sites

    Chrome testa funcionalidade para dividir janela para dois sites

    Chrome logo

    A Google tem vindo a testar algumas ideias para o Google Chrome, e uma das que surgiu recentemente em testes parece ter sido retirada diretamente do Edge e do Vivaldi.

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Chrome, que iria permitir dividir o ecrã da janela do navegador em dois, onde cada parte poderia ter um site independente. Desta forma, dentro da mesma janela do Chrome, os utilizadores teriam acesso a dois sites ao mesmo tempo.

    Esta funcionalidade é algo que existe em navegadores como o Edge ou Vivaldi, com uma implementação mais abrangente. No caso do Vivaldi, os utilizadores podem mesmo colocar mais do que dois sites ao mesmo tempo ativos.

    funcionalidade do chrome

    O utilizador @Leopeva64 da X revelou a novidade, indicando que parece encontrar-se atualmente em fase de testes. De notar que esta funcionalidade era algo pedido pelos utilizadores faz algum tempo, portanto não será de estranhar ver a Google a aplicar a mesma no navegador mais usado do mercado.

    Com a funcionalidade, os utilizadores apenas necessitam de selecionar as abas que pretendem dividir, e o ecrã separa-se no meio para apresentar os dois sites ao mesmo tempo. Embora a funcionalidade esteja em testes, ainda se desconhece quando ficará oficialmente disponível para os utilizadores.

    Esta novidade surge também numa altura em que o Chrome tem vindo a testar algumas melhorias focadas em otimizar a produtividade dos utilizadores, incluindo a integração de novas funcionalidades de IA com o Gemini.

  • Chrome recebe nova atualização importante de segurança

    Chrome recebe nova atualização importante de segurança

    Google Chrome

    Os utilizadores do Google Chrome devem verificar se as suas instalações estão atualizadas, tendo em conta que foi recentemente lançada uma atualização importante para o navegador. A nova versão do Google Chrome corrige 16 falhas de segurança, que foram descobertas nas últimas semanas.

    Algumas das falhas afetam também outras variantes de navegadores baseados em Chromium, como o Edge e Brave, que também devem receber as suas atualizações nas próximas horas.

    As falhas encontravam-se classificadas entre níveis de gravidade baixo e alto, sendo que foram corrigidas com a nova versão do Chrome 132. Algumas das falhas poderiam permitir a execução de código, bem como acesso a dados sensíveis no navegador.

    Como é habitual, os utilizadores do Chrome não devem ter de se preocupar em atualizar manualmente o navegador, visto que o mesmo conta com um sistema de atualizações automático. Porém, pode ser necessário reiniciar o navegador para garantir que a mais recente versão encontra-se instalada.

    No Windows e no Mac, a atualização é identificada pelo número 132.0.6834.83/84; no Linux, é 132.0.6834.83.

    Embora a atualização deva ser automática, ainda será recomendado aos utilizadores verificarem se a versão mais recente encontra-se efetivamente instalada, o que pode ser feito acedendo diretamente a chrome://settings/help.

  • Chrome para iOS agora suporta sincronização de passkeys

    Chrome para iOS agora suporta sincronização de passkeys

    Chrome com chave e logo da Apple

    Os utilizadores do Google Chrome no iOS contam agora com uma nova funcionalidade, que pode ajudar a usar de forma mais eficiente as passkeys. A Google confirmou que o Chrome para iOS agora suporta a sincronização de passkeys entre diferentes dispositivos.

    Desta forma, os utilizadores podem manter as suas chaves sincronizadas entre os diferentes dispositivos que possuem, tornando bem mais simples usar as mesmas nas diferentes plataformas. Esta sincronização pode acontecer até mesmo entre diferentes sistemas, como o Android, macOS, Linux e Windows.

    Quando uma passkey é criada para um serviço online, esta é automaticamente sincronizada com a conta da Google, permitindo aos utilizadores usarem a mesma em qualquer outro dispositivo onde tenham o Chrome instalado.

    De relembrar que as passkeys são uma alternativa cada vez mais popular a senhas, tendo em conta que usam o sistema de autenticação biométrica dos dispositivos para garantir o acesso – basicamente tornam impossível o roubo de uma conta usando senhas comprometidas.

    Tudo o que os utilizadores do Chrome no iOS necessitam de fazer para usarem a sincronização de passkeys será garantir que a sincronização está ativa, nas configurações do navegador. Feito isto, a sincronização é feita de forma automática entre todos os dispositivos onde a conta se encontre.

  • Firefox 134.0 encontra-se agora disponível para atualização

    Firefox 134.0 encontra-se agora disponível para atualização

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a nova versão estável do Firefox 134.0, que chega depois de algumas semanas em testes – e com mudanças algo controversas.

    A Beta 2 do Firefox 134 chegou com uma funcionalidade que tentava colocar silenciosamente o navegador como o padrão do sistema. Esta funcionalidade foi agora removida, mas ao mesmo tempo foram ainda aplicadas algumas novidades interessantes.

    Para começar, esta é a primeira versão do Firefox a suportar a aceleração de hardware para HEVC e H.265 no Windows. Para comparação, o Google Chrome recebeu suporte para a descodificação de hardware H.265 em 2022, sendo que, na altura, a Mozilla ia contra este padrão.

    Foram ainda feitas melhorias na aba inicial do navegador, que agora pode apresentar tanto os atalhos dos utilizadores, como notícias que o navegador considere serem relevantes para cada utilizador.

    nova página de aba inicial

    Foram ainda corrigidas várias falhas de segurança, identificadas durante as últimas semanas, e que pretendem tornar o Firefox ainda mais seguro.

    O Firefox pode ser descarregado diretamente do site oficial do projeto, ou atualizado pelo sistema de atualizações do mesmo, para quem o tenha no sistema.

  • Nvidia confirma app dedicada da Geforce NOW para Steam Deck

    Nvidia confirma app dedicada da Geforce NOW para Steam Deck

    Steam Deck com Geforce NOW

    A Nvidia confirmou que vai lançar em breve a aplicação dedicada da Geforce NOW para a Steam Deck da Valve, permitindo assim aos utilizadores acederem mais rapidamente à plataforma de cloud gaming.

    Durante a CES 2025, a Nvidia confirmou que a nova app vai permitir o acesso a mais de 2100 jogos dentro da plataforma, incluindo a dois novos jogos AAA que a Microsoft vai lançar em 2025.

    Atualmente a Steam Deck suporta o GeForce NOW, mas tal é feito de forma limitada via o navegador Chrome, e envolve também passos algo complicados para alguns utilizadores. A aplicação dedicada vai permitir que os jogadores tenham mais rapidamente acesso à plataforma e possam ter também melhorias no desempenho em geral dos jogos.

    Os utilizadores terão ainda acesso a todas as melhorias que se encontram nas RTX, como o DLSS 3. Por agora, a Nvidia não deixou confirmações de datas para quando a aplicação ficará disponível, tendo apenas indicado que tal vai acontecer “este ano”.

    Além desta confirmação, a Nvidia também indicou que vai lançar a sua aplicação dedicada da Geforce NOW para dispositivos de realidade virtual, mais concretamente o Apple Vision Pro e Meta Quest 3 e 3S. A nova versão deve começar a ficar disponível ainda durante o mês de janeiro para estes dispositivos.

  • Bing altera página na pesquisa pelo Google para enganar utilizadores

    Bing altera página na pesquisa pelo Google para enganar utilizadores

    Bing Google

    Embora a Microsoft tenha vindo a apostar no Bing como um motor de pesquisa alternativo do Google, a realidade é que este ainda se encontra bastante longe de atingir a popularidade do rival. Mas isso não impede a Microsoft de tentar cativar os utilizadores para o mesmo, até quando estes tentam procurar pelos rivais.

    Recentemente o Bing realizou uma pequena modificação na pesquisa por certos termos, neste caso em concreto pelo termo “Google”. Quando os utilizadores realizam a pesquisa pelo motor de pesquisa rival no Bing, o mesmo apresenta agora uma página alternativa de pesquisa, tentando cativar os mesmos para se manterem no Bing.

    No topo da página surge uma larga imagem, com um campo de pesquisa, que tenta replicar a pesquisa da Google. Os resultados efetivos são colocados apenas em baixo, muitas vezes longe do olhar dos utilizadores.

    O campo de pesquisa é ainda marcado para introdução de texto por padrão, e surge uma mensagem a indicar como, ao usar o Bing, os utilizadores encontram-se a suportar doações gratuitas para organizações sem fins lucrativos.

    imagem da pesquisa google no bing

    Muitos utilizadores, pelas redes sociais, consideram que esta prática é enganadora, tendo em conta que está a fazer com que os utilizadores pensem estar a realizar a pesquisa num local, ocultando os resultados da empresa rival.

    A piorar o caso, o cabeçalho do Bing, que normalmente surge nas pesquisas, é também oculto, colocando apenas a zona de pesquisa em destaque na janela do navegador. Isto oculta ainda mais a referência ao Bing, e incentiva os utilizadores a pesquisarem diretamente dessa zona.

    Por agora, esta medida parece encontrar-se apenas aplicada quando se pesquisa diretamente pelo Bing. Mas o mesmo não é estranho em aplicar práticas para tentar manter os utilizadores a usarem o mesmo, ou até a usarem o Edge quando se tenta descarregar o Chrome.

  • Chrome pode facilitar partilha de seções específicas dos ficheiros PDF

    Chrome pode facilitar partilha de seções específicas dos ficheiros PDF

    Google Chrome sublinhado

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Chrome, que poderá ajudar os utilizadores a destacarem uma parte do texto dentro de ficheiros PDF, desde que estes se encontram disponíveis na internet.

    Atualmente é já possível usar a funcionalidade de selecionar uma parte do texto, que pode depois ser partilhada num link especial, destacando esse conteúdo para quem aceda ao mesmo. Isto pode ser aplicado em qualquer website pela internet.

    No entanto, a Google pretende agora expandir essa ideia para o aplicar também para ficheiros PDF, de forma a que se possa aceder mais rapidamente a um determinado conteúdo, sem que os utilizadores tenham de manualmente aceder ao mesmo.

    Caso o PDF esteja disponível na internet, a opção de Copiar para a parte selecionada no texto vai agora surgir no menu de opções do Chrome. A novidade encontra-se, por agora, em testes, portanto pode não estar disponível para todos os utilizadores.

    Chrome partilha de link sublinhado

    Desta forma, o link é copiado para o PDF, com a parte pretendida sublinhada – tal como acontece na variante para a web.

    Por agora, a mudança parece ter sido aplicada apenas no código fonte do Chromium, e ainda se desconhece quando ficará disponível efetivamente para todos os utilizadores. Tendo em conta os testes, esta ideia pode ser aplicada, ou não, na versão final do Chrome.

  • Honey perdeu mais de 3 milhões de utilizadores no Chrome

    Honey perdeu mais de 3 milhões de utilizadores no Chrome

    Honey logo

    Recentemente, a extensão Honey, que se focava em oferecer aos utilizadores cupões de desconto para várias plataformas de compras online, esteve envolta em algumas críticas. Em causa encontram-se algumas práticas obscuras que foram descobertas dentro da extensão.

    Desde que o caso foi revelado, parece que cada vez menos utilizadores estão a usar a extensão, que é gerida por uma das maiores plataformas de pagamentos da internet, o PayPal. Desde que o caso foi exposto, e até ao momento, os dados da Chrome Web Store indicam que a extensão já perdeu mais de 3 milhões de utilizadores.

    A Honey promete aos utilizadores ajudar a descobrir cupões de desconto pela internet, com a capacidade de os ajudar a obterem descontos em algumas das lojas mais populares. No entanto, foi descoberto recentemente que a extensão estaria a modificar os cookies do navegador, para se colocar como afiliada em todas as compras feitas – até mesmo removendo afiliações de criadores de conteúdos que estariam a ser pagos para anunciar a extensão.

    Além disso, foi também descoberto que a extensão usa um sistema que pode nem sempre fornecer os melhores cupões, mas sim os que sejam mais interessantes para determinadas lojas, que paguem para fazer parte do programa de ofertas da extensão. O caso foi exposto pelo youtuber MegaLag, e rapidamente chegou à atenção pelas práticas desonestas que a extensão realiza.

    Antes do caso ter sido exposto, na Chrome Web Store, a extensão da Honey contava com mais de 20 milhões de utilizadores ativos. Atualmente, este valor encontra-se em aproximadamente 17 milhões, indicando que existem cada vez mais utilizadores a deixar de lado a mesma.

    dados da honey na chrome web store

    Ao mesmo tempo, a extensão pode agora estar a ser alvo de uma ação legal, tendo em conta que o youtuber LegalEagle decidiu avançar com o caso para os tribunais. Por enquanto, a entidade ainda não deixou qualquer comentário sobre as acusações de que é alvo.

  • Google Chrome continua o “rei” dos navegadores

    Google Chrome continua o “rei” dos navegadores

    Google Chrome

    O mercado dos navegadores web continua bastante acesso, mas o mês de Dezembro foi sem muitas alterações. Os dados da Statcounter, que mensalmente analisam os navegadores mais usados pela internet, apontam que não surgiram muitas mudanças face aos meses anteriores.

    A liderar a tabela, e apesar do receio do Departamento de Justiça obrigar à separação da sua empresa mãe, o Google Chrome ainda continua a ser o navegador mais usado. Este vai entrar em 2025 com uma quota no mercado de 66.88%, aumentando a mesma em 0.5% face ao mês anterior.

    Em segundo lugar encontra-se o Microsoft Edge, com uma quota de 13.21%, o que representa um aumento de 0.34% face ao mês anterior. O Safari, focado para dispositivos da Apple, encontra-se na terceira posição com 8.49%, embora seja menos 0.64% face ao mês anterior.

    O Firefox surge na quarta posição, com 6.14%, seguindo-se o Opera com 2.74%.

    dados de navegadores no mercado

    Apesar de todos os problemas, e das alternativas existentes, o Chrome ainda continua a ser um dos navegadores mais usados pela internet. Isto pode vir a sofrer mudanças no futuro, sobretudo quando se chegar a um consenso sobre o futuro do navegador na Google, tendo em conta que o Departamento de Justiça dos EUA pretende separar o mesmo da empresa mãe.

    Em resposta, a Google afirma que a venda do Chrome pode prejudicar consideravelmente a industria, e abrir portas a colocar os utilizadores em risco, bem como os seus dados pela internet.

    Embora o Edge não tenha a mesma popularidade do Chrome, é bastante provável que a Microsoft também venha a ter problemas, em parte devido ao facto do Edge ser bastante integrado com o Windows, e dentro do ecossistema da Microsoft. Esta integração, porém, pode colocar os rivais em causa, o que será um dos motivos de problemas junto das autoridades.

  • Google remove extensão incorreta ao tentar remover cópia maliciosa

    Google remove extensão incorreta ao tentar remover cópia maliciosa

    Cookie com malware

    A extensão do Google Chrome “EditThisCookie” é uma das mais conhecidas para quem pretenda editar diretamente cookies do navegador, sendo focada para programadores – mas que pode ter algumas funcionalidades fora desse ramo.

    A extensão conta com mais de 3 milhões de utilizadores ativos e 11 mil avaliações. No entanto, esta extensão foi subitamente removida da plataforma, alegadamente por ter sido confundida pela Google com outra extensão maliciosa – que ainda se encontra na plataforma.

    Recentemente, uma extensão parecida, com o nome “EditThisCookies”, surgiu na Chrome Web Store. Embora esta tenha uma aparência similar à original, na realidade trata-se de uma versão maliciosamente modificada, que realiza atividades ocultas no navegador.

    A extensão aparenta encontrar-se a tentar obter visibilidade com o sucesso da original “EditThisCookies”, mas adota código malicioso na mesma, que pode realizar várias ações no navegador dos utilizadores. Atualmente os relatos apontam que a extensão pode apresentar popups para diferentes sites, e terá a capacidade de, no futuro, ser atualizada para roubar possíveis dados sensíveis do navegador.

    extensão falsa

    A versão maliciosa foi descoberta pelo investigador de segurança Eric Parker, que analisou a mesma e publicou as suas descobertas num vídeo do Youtube.

    Curiosamente, a Google parece ter-se confundido na hora de remover a extensão, tendo eliminado a versão original e legítima, mantendo a versão maliciosa na plataforma. Ou seja, a versão que seria considerada segura deixa agora de se encontrar disponível, e fica acessível a versão que possui o código malicioso.

    Por agora ainda se desconhece quando a extensão original será restaurada.

  • Extensões maliciosas descobertas na Chrome Web Store para roubar dados de utilizadores

    Extensões maliciosas descobertas na Chrome Web Store para roubar dados de utilizadores

    Chrome com código vermelho

    As extensões do Google Chrome permitem alargar consideravelmente as capacidades do navegador, introduzindo novas funções ou melhorando as existentes. No entanto, tendo em conta a integração que algumas possuem, podem também ser a porta de entrada para possíveis ataques e roubos de dados.

    Recentemente a empresa Cyberhaven, que fornece serviços de cibersegurança para algumas empresas de renome no mercado, confirmou ter sido vítima de um ataque informático, onde os atacantes conseguiram obter as credenciais de acesso de um funcionário via um ataque de phishing. Este funcionário teria acesso à plataforma da empresa na Chrome Web Store, onde esta fornece a sua própria extensão para os clientes de forma a fornecer os seus serviços.

    Com este acesso, os atacantes usaram a conta de programador da Cyberhaven na Chrome Web Store para enviar uma versão modificada da extensão da empresa, que foi automaticamente aplicada em todos os sistemas onde a mesma estaria instalada. Esta versão maliciosa usava código ofuscado para obter os cookies e dados de login dos utilizadores, enviando os mesmos para os sistemas em controlo dos atacantes.

    A equipa de segurança da Cyberhaven terá identificado a alteração cerca de uma hora depois da extensão ter sido ativada, mas ainda assim existe o potencial de os clientes da mesma terem sido afetados.

    A versão maliciosa foi substituir por uma nova atualização, contendo a versão segura, no dia 26 de Dezembro. Os clientes da entidade foram igualmente notificados do incidente.

    Pouco depois do incidente ter sido confirmado nesta empresa, o investigador de segurança Jaime Blasco terá investigado outras extensões que poderiam usar o mesmo formato de ataque, e que estariam a contactar o mesmo servidor usado pelos atacantes. Foram assim descobertas cinco outras extensões na Chrome Web Store que terão sido igualmente modificadas para o mesmo fim:

    Internxt VPN

    VPNCity

    Uvoice

    ParrotTalks

    Estas extensões teriam igualmente código malicioso focado em roubar dados dos navegadores das vítimas, enviando os mesmos para os sistemas em controlo dos atacantes. Os utilizadores das mesmas são aconselhados a removerem-nas imediatamente do navegador, bem como a garantirem que as suas contas se encontram em segurança.

  • Google pode enfrentar novas sanções no Japão por violar lei da concorrência

    Google pode enfrentar novas sanções no Japão por violar lei da concorrência

    Google com bandeira do japão

    A Google encontra-se a enfrentar a pressão de várias autoridades a nível global, em parte pelas práticas da empresa e a sua posição no mercado. Agora, os problemas para a empresa podem vir a surgir também das autoridades no Japão.

    De acordo com os rumores, a Japan Fair Trade Commission (JFTC) encontra-se a preparar para considerar que a Google terá violado as leis da concorrência no mercado, em parte relativamente ao Chrome e ao seu motor de pesquisa. A entidade terá iniciado a investigação em Outubro, e os resultados podem agora vir a ser conhecidos.

    Embora ainda não tenha sido oficialmente confirmado, as fontes locais apontam que a entidade se encontra a terminar os preparativos para realizar esta medida, e que a Google pode ser notificada em breve.

    A JFTC irá acusar a Google de requerer aos fabricantes de smartphones a assinatura de um contrato, em como necessitam de pré-instalar nos dispositivos o navegador Chrome, e até mesmo a colocar o atalho deste em certas partes da interface – ficando acima de outras apps que possam ser instaladas de origem. Os fabricantes estariam a ser forçados a aplicar estas medidas caso pretendam usar os Serviços da Google nos dispositivos, que basicamente permitem o acesso a plataformas como a Play Store.

    As autoridades consideram que a Google encontra-se a violar a lei local da concorrência, e a incentivar de forma abusiva ao uso do Chrome nos navegadores. Caso se venha a confirmar, a Google pode enfrentar coimas, mas também terá de alterar as suas práticas neste mercado.

    Esta medida surge na mesma altura que também as autoridades nos EUA e em outros locais encontram-se a pressionar a Google para desassociar-se do Chrome, e para alterar as suas práticas no mercado sem prejudicar os concorrentes.

  • Google apresenta propostas para evitar problemas nos EUA

    Google apresenta propostas para evitar problemas nos EUA

    Chrome logo a ser cortado

    A Google encontra-se a enfrentar a pressão das autoridades nos EUA, que pretendem dividir a participação da empresa no Chrome, Google Play Store e até no Android, devido ao possível abuso de posição no mercado e práticas anti competitivas. E ao que parece, a Google parece mais interessada em satisfazer os pedidos das autoridades do que tentar combater as mesmas.

    Numa recente publicação no blog da empresa, Lee-Anne Mulholland deixa algumas das medidas que a Google pode vir a adotar para tentar satisfazer as intenções das autoridades. Na mensagem, a entidade começa por referir que as medidas que pretendem aplicar contra a Google partem de uma “agenda” que vão mais longe do que apenas a decisão do tribunal responsável pelo caso.

    A Google afirma ainda que, caso a medida do Departamento de Justiça dos EUA avance, esta irá prejudicar os consumidores americanos e os avanços a nível da tecnologia que foram feitos na região por diferentes entidades.

    Como forma de tentar aliviar os problemas, a Google oferece algumas medidas para tentar corrigir os problemas. A primeira proposta será que a Google ainda poderá realizar acordos de pesquisa com empresas como a Apple e Mozilla, mas estas poderão ter a opção de usar diferentes configurações nos seus sistemas, caso considerem necessário.

    A empresa fez ainda a proposta que, para os fabricantes de dispositivos Android, estes poderão ter a capacidade de oferecer diferentes motores de pesquisa nos seus dispositivos, e de poderem fornecer aplicações da Google sem ter de ser diretamente a app oficial da Google e o Chrome, de forma a serem licenciados para uso dos Serviços da Google e Play Store.

    Espera-se que a decisão final deste caso venha a ser conhecida durante o próximo ano, possivelmente numa audiência a realizar em Abril. Enquanto isso, a Google necessita de se adaptar para todas as eventualidades, seja a de as autoridades aceitarem estas propostas, ou para a possível separação da empresa do Chrome – e de várias outras medidas igualmente previstas.

  • Microsoft celebra o ano do Edge com dados interessantes

    Microsoft celebra o ano do Edge com dados interessantes

    Edge logo

    Embora o Microsoft Edge ainda seja visto de forma controversa, a Microsoft decidiu partilhar alguns dados sobre o navegador relativos ao ano de 2024. O Edge continua a não ser um dos navegadores mais usados no mercado, estando ainda bastante longe do Chrome, e tem sido alvo de críticas pela forma como a Microsoft o “obriga” dentro do Windows.

    Porém, este pode ser considerado um navegador aceitável como alternativa do Chrome, contando com bastantes funções para ajudar no dia a dia, e tendo ainda uma forte integração ao ambiente do Windows em si. A pensar nisso, a Microsoft decidiu revelar alguns dados sobre o uso do navegador, tendo confirmado que o mesmo – usando as suas funcionalidades de poupança da RAM – já ajudou a poupar 7 triliões de megabytes de RAM.

    Os dados indicam ainda que, dentro do Edge, os utilizadores iniciaram mais de 10 mil milhões de conversas do Copilot, com o Bing a atingir mais de 140 milhões de utilizadores ativos todos os dias. Foram ainda lidos mais de 800 milhões de artigos dentro da plataforma de notícias da empresa.

    O sistema de tradução do Edge foi usado para processar mais de 38 triliões de palavras, com 48 milhões de mensagens e ficheiros enviados via o Drop. Os utilizadores ainda pouparam mais de 400 dólares por ano com a funcionalidade de descontos e cupões integrada no Edge.

    Os utilizadores interessados podem ver mais dados sobre o Edge e como este se comportou ao longo deste ano no site interativo da empresa.

  • Google Chrome vai usar IA para identificar sites enganadores

    Google Chrome vai usar IA para identificar sites enganadores

    Google Chrome segurança

    A Google tem vindo a integrar algumas novidades de segurança para o Chrome, entre as quais encontram-se algumas focadas em usar Inteligência Artificial. Na mais recente versão do Chrome Canary, a versão de testes do Chrome, algumas novidades foram recentemente reveladas.

    A Google encontra-se a trabalhar numa nova funcionalidade de segurança para o Chrome, focada em usar IA para ajudar a identificar sites de esquemas e phishing mais rapidamente. Embora o Chrome tenha o seu próprio sistema de identificação de sites maliciosos, este nem sempre identifica sites relativamente recentes.

    Segundo o utilizador @Leopeva64, a Google encontra-se agora a trabalhar num novo sistema que pode usar IA para identificar esquemas, mesmo em sites recentes e que não estejam marcados como tal.

    Este sistema usa um modelo LLM local, que analisa o conteúdo dos sites em tempo real, de forma a identificar possíveis casos onde poderá tratar-se de um esquema. Como a verificação é feita de forma local, nenhum dado é enviado para os sistemas da Google.

    chrome flag

    Por agora, o novo sistema encontra-se apenas na versão Canary do Chrome, e pode ser usado ativando a flag “Client Side Detection Brand and Intent for Scam Detection”. É possível que o sistema venha a receber melhorias no futuro, nomeadamente com novas forma de configuração ou gestão dos conteúdos que identifica.

    Eventualmente a novidade pode vir a surgir também para outros navegadores baseados em Chromium, ou para a versão estável do Chrome.

  • Divisão do Chrome pode levar a despedimentos na Google

    Divisão do Chrome pode levar a despedimentos na Google

    Google a ser cortada

    A pressão das autoridades dos EUA encontra-se a obrigar a Google a separar o Chrome das suas restantes divisões, medida que pode ter um grande impacto para o navegador e para a empresa. Embora ainda se desconheça como a Google irá responder, a medida terá certamente um grande impacto para a Google, que pode mesmo ter de realizar despedimentos no processo.

    A solução apontada seria colocar o Chrome sobre a gestão de outra entidade, mas essa ideia encontra-se também a causar algum desconforto junto dos funcionários da empresa. Em parte porque, caso seja realizada, pode levar a um grande conjunto de despedimentos dentro da Google, afetando dezenas ou mesmo centenas de postos de trabalho.

    Se a medida for realmente realizada, o começo de 2025 pode ser de grandes despedimentos em massa dentro da Google, com várias divisões focadas ao Chrome dentro da empresa a serem completamente desmanteladas. Embora alguns funcionários ainda fossem realocados para outras divisões, existe uma grande parte que seria despedida.

    Algumas fontes indicam que os despedimentos devem afetar, sobretudo, quem se encontre em postos mais baixos dentro da Google. Ou seja, os primeiros a serem despedidos seriam os que se encontram em postos com salários mais baixos e de menos importância. Estes foram também alguns dos postos que registaram mais contratações ao longo de 2024.

    Ao mesmo tempo, existem ainda as medidas que a Google pretende realizar para reduzir os custos em geral. Durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, a Alphabet confirmou que pretende reduzir os custos operacionais, o que pode envolver realizar alguns despedimentos.

    Existem algumas fontes que indicam mesmo a possibilidade de a Google já ter começado a realizar despedimentos de forma controlada. Algumas divisões da Google Cloud Sales terão sido afetadas por cortes de funcionários de forma recente, medida que pode vir a agravar-se ainda mais durante os próximos meses. Espera-se que algumas das divisões da empresa venham a sentir mais os cortes do que outras.

    Por agora, ainda nada foi oficialmente confirmado pela Google relativamente a supostos despedimentos em massa, ainda mais relacionados com a separação do Chrome. No entanto, será certamente interessante de analisar como serão as ações da empresa durante as próximas semanas.

  • Google enfrenta multa por parte das autoridades na Turquia

    Google enfrenta multa por parte das autoridades na Turquia

    Google Logo

    A Google encontra-se a enfrentar outra batalha junto das autoridades, por prejudicar os rivais do mercado. Neste caso, a empresa encontra-se agora a ser acusada das práticas anti competitivas na Turquia.

    As autoridades multaram a Google em 75 milhões de dólares na Turquia por violar a lei da competição, e abusar da sua posição dominante no mercado a nível da publicidade digital. De acordo com a investigação das autoridades, a Google terá prejudicar os seus rivais, tornando mais complicado o acesso a certas tecnologias fundamentais para plataformas de publicidade digital.

    A Google foi ainda obrigada a alterar as suas posições sobre software SPP, de forma a tornar o acesso justo para outras entidades. A empresa terá seis meses para aplicar as mudanças, ou pode enfrentar ainda mais sanções das autoridades turcas.

    Em comunicado, um porta-voz da Google afirmou ao portal IndiaTimes que a investigação das autoridades da Turquia não teve em conta a competição intensa que existe sobre este mercado.

    Ao mesmo tempo, esta medida surge apenas alguns dias depois da Google ter começado a ser investigada pelas autoridades da Índia, derivado das suas regras relativamente a gaming. O Canadá também se encontra a investigar as práticas da empresa, e como a Google terá abusado da sua posição para favorecer as suas plataformas e serviços em deterioramento de outras.

    Enquanto isso, a Google sente também a pressão nos EUA, onde as autoridades pretendem agora que a empresa se separe da divisão do Chrome, colocando o navegador como uma plataforma independente.

    No final, a Google encontra-se a verificar uma forte pressão por parte das autoridades em vários países sobre as suas práticas competitivas e de mercado, algo que pode vir a agravar-se ainda mais durante os próximos meses.

  • Google revela o Android XR, plataforma focada para dispositivos de realidade virtual e mista

    Google revela o Android XR, plataforma focada para dispositivos de realidade virtual e mista

    Android XR

    Depois de anos em rumores, e de negações, a Google veio agora confirmar a sua nova plataforma focada para dispositivos de realidade virtual e mista. O sistema Android XR foca-se em dispositivos de realidade estendida, como óculos inteligentes e headsets. Este sistema operativo será a base de onde se podem desenvolver novos projetos para o hardware.

    Ao mesmo tempo que o sistema foi revelado, a Google também confirmou o Android XR SDK Developer Preview, uma plataforma focada para programadores que pretendam começar a desenvolver as suas apps para este ecossistema.  Este SDK conta com suporte para algumas das ferramentas mais usadas no meio, como a ARCore, Android Studio, Jetpack Compose, Unity, e OpenXR.

    Ao mesmo tempo, a Google confirmou que se encontra a criar uma parceria com a Samsung, para desenvolver um dispositivo que se encontra apelidado de Project Moohan. O Project Moohan deverá ser um dispositivo de realidade mista, que terá funcionalidades similares ao Apple Vision Pro, mas irá ser adaptado para o Android XR.

    Os utilizadores vão poder usar no mesmo algumas das apps mais populares para o sistema Android, como a app do Gmail, Google TV, Google Fotos, Youtube, Chrome, entre outros.

    Ao mesmo tempo, a Google pretende ainda que o Android XR tenha suporte para o Gemini, de forma a integrar a IA diretamente no sistema, e ajudar os utilizadores a realizarem as tarefas de forma mais eficiente.

    A Google garante que a maioria das apps disponíveis na Google Play Store deverão funcionar corretamente dentro do Android XR, com poucas ou nenhumas adaptações dos programadores para tal. Isto pode ajudar a que os utilizadores tenham acesso a uma longa lista de jogos e aplicações, ao contrário do que acontece nos rivais, onde é muitas vezes necessário aguardar que certas apps sejam adaptadas.

    A Google garante que os primeiros jogos e aplicações focadas exclusivamente para o Android XR devem começar a ser anunciadas durante o próximo ano, com o Project Moohan a ficar também disponível na mesma altura.

    Além da Samsung, a Google também confirmou que se encontra a trabalhar com alguns parceiros da Snapdragon, como a Lynx, Sony, e XREAL, de forma a desenvolver os primeiros smartglasses da empresa.

    Com o Android XR SDK, a Google pretende que mais programadores tenham as bases necessárias para poderem começar a criar as suas aplicações para este sistema, e que se comecem a preparar para a chegada dos primeiros produtos com o mesmo.

  • Chrome para Android vai permitir abrir diretamente ficheiros PDF

    Chrome para Android vai permitir abrir diretamente ficheiros PDF

    Chrome logo

    A Google encontra-se a trabalhar em algumas novidades para o Chrome, e uma delas pode ajudar quem descarregue muitos ficheiros PDF a partir dos dispositivos móveis. O Chrome para Android pode, brevemente, receber uma nova funcionalidade para abrir diretamente ficheiros PDF.

    Esta novidade foi descoberta na versão Beta do Chrome para Android, e basicamente, permitirá aos utilizadores abrirem diretamente ficheiros PDF que descarreguem no navegador, evitando que tenham de usar uma app de terceiros para tal.

    Esta função é bastante parecida com a que se encontra na versão do Chrome para Desktop, e que permite a abertura dos documentos diretamente no navegador. No caso do Android, a funcionalidade não se encontra disponível, e os utilizadores necessitam de abrir os ficheiros posteriormente com outra app instalada nos seus dispositivos.

    Por agora, a novidade encontra-se ainda em desenvolvimento, tanto que apenas está disponível sobre as flags do navegador. No entanto, segundo o programador Leopeva64, os utilizadores podem ativar a mesma acedendo a chrome://flags e ativando a opção “Open PDF Inline on Android pre-V”.

    leitor pdf do chrome em android

    Depois de ser ativada, os utilizadores podem rapidamente abrir os ficheiros PDF, e usar o mesmo para realizar anotações ou procurar por termos específicos. Neste caso, o navegador usa as próprias funcionalidades integradas nas versões mais recentes do android para abrir os documentos, portanto será algo que deve funcionar de forma nativa em qualquer dispositivo com o Android atualizado – embora seja nativo do Android 15, pode chegar a outras versões via as atualizações dos Serviços da Google.

  • Novo malware bancário para Android infeta utilizadores em Portugal

    Novo malware bancário para Android infeta utilizadores em Portugal

    android com malware

    De tempos a tempos surgem algumas novas campanhas de malware para Android, e uma recente foi descoberta, afetando vários utilizadores, incluindo em Portugal.

    De acordo com a descoberta dos investigadores da empresa de segurança Cleafy, um novo malware bancário para Android encontra-se a propagar em massa pelo sistema, focando-se em vítimas no Reino Unido, Itália, França, Espanha e Portugal.

    Apelidado de “DroidBot”, este malware encontra-se ativo desde meados de Junho de 2024, como uma ferramenta malware-as-a-service (MaaS). Este é fornecido como uma ferramenta por 3000 dólares mensais, para os potenciais atacantes usarem nas suas campanhas de malware.

    Pelo menos 17 grupos de malware foram identificados como estando a usar este para as suas campanhas, sobretudo com vítimas especificamente escolhidas para tal. Embora o malware em si não seja propriamente sofisticado, este encontra-se a ser ativamente usado, tendo sido registadas pelo menos 776 vítimas até ao momento.

    Os criadores do DroidBot aparentam encontrar-se sediados na Turquia, tendo em conta os comentários identificados no malware e parte do código. Quando os atacantes compram o malware, possuem igualmente acesso a um sistema que permite gerir o mesmo, e analisar os dados das vítimas. O malware pode ainda ser personalizado ao gosto de cada grupo, e ajustado para enviar os dados roubados para canais do Telegram específicos.

    O malware possui ainda capacidade de aceder aos serviços de acessibilidade do Android, para realizar diretamente ações no sistema operativo, e permitir o controlo remoto do mesmo por parte dos atacantes. Uma vez instalado, o malware procede com o roubo de dados bancários, que serão usados para os mais variados fins.

    O DroidBot é muitas vezes distribuído fazendo-se passar por outras apps, como o Google Chrome, ou como atualização para o Android. De momento, todos os casos identificados foram através de apps instaladas fora da Play Store, tendo em conta que as proteções da Google rapidamente identificam este malware.

    Como sempre, uma das formas de proteção passa por os utilizadores terem cuidado com apps descarregadas fora da Play Store, e garantirem que os seus dispositivos possuem medidas de proteção adequadas.

  • Google Chrome praticamente duplicou o desempenho em dois anos no Android

    Google Chrome praticamente duplicou o desempenho em dois anos no Android

    Chrome logo

    A Google tem vindo a trazer melhorias consideráveis para o seu navegador Chrome, e muitas destas focaram-se nos dispositivos móveis. O Chrome para Android tem sido atualizado de forma recorrente, com foco em otimizar ao máximo o mesmo e as suas capacidades.

    De acordo com os dados da empresa, nos últimos dois anos, o desempenho do Chrome em Android dentro do teste de benchmark Speedometer praticamente duplicou. O navegador da Google encontra-se agora mais rápido a responder às interações dos utilizadores e nos carregamentos de conteúdos, em comparação com o que se encontrava faz dois anos atrás.

    Em concreto, a Google indica que o desempenho tem vindo a melhorar desde abril de 2023, quando foi lançada a versão 112 do Chrome para Android. Uma grande parte das melhorias encontram-se diretamente relacionadas com as mudanças feitas no compilador do navegador, que devem otimizar ainda o carregamento geral de conteúdos.

    dados de melhorias de desempenho no chrome para Android

    Uma grande parte das melhorias foram verificadas depois do Chrome ter recebido a sua versão para arquitetura ARM64, onde foram realizadas várias otimizações para tirar o máximo proveito da arquitetura e dos sistemas.

    A Google indica ainda que o avanço feito nos processadores no mercado também contribuiu para as melhorias. Os mais recentes processadores da Qualcomm, por exemplo, permitiram aproveitar ao máximo as capacidades do hardware dentro do Chrome.

  • Firefox para Android agora carrega sites em formato desktop em tablets

    Firefox para Android agora carrega sites em formato desktop em tablets

    Firefox

    Para quem costume navegar pela internet a partir de tablets, e tenha também o Firefox como o navegador padrão no sistema, existem algumas novidades interessantes a ter em conta com a mais recente versão do mesmo.

    O Firefox para Android 133 foi recentemente lançado, contando com algumas novidades focadas para quem usa tablets. Tendo em conta o tamanho mais elevado destes dispositivos face aos smartphones, embora ainda estejam considerados como dispositivos portáteis com Android, o Firefox agora irá começar a carregar websites nas suas versões para desktop por padrão.

    A ideia será que os utilizadores que usam tablets possuem mais espaço no ecrã, permitindo que os sites adaptados para desktop possam funcionar corretamente. Em algumas situações, as versões móveis podem até nem se adaptar por inteiro a este formato de ecrãs – com interfaces que são desajustadas face ao tamanho do ecrã da maioria dos tablets.

    Com a nova versão do navegador, o Firefox vai analisar os sites que sejam acedidos, e carrega diretamente as suas versões para desktop, melhorando a experiência de navegação em geral. Os utilizadores ainda podem aceder à versão móvel do site, caso assim o pretendam, mas a versão padrão a carregar passa a ser a versão desktop.

    Ao mesmo tempo, esta novidade também aproxima o Firefox do Chrome, que introduziu uma funcionalidade similar no ano passado, mas apenas para tablets premium com Android – nem todos os modelos de tablets carregam por padrão o site desktop no Chrome.

    Neste caso, o Firefox ganha a vantagem de carregar para todos os dispositivos, quando se verifique que o ecrã é grande o suficiente para tal. Isto pode também ajudar os utilizadores de dispositivos dobráveis, que podem assim usar o Firefox para rapidamente carregarem os sites seja em formato de dispositivos móveis ou adaptado para o ecrã de maiores dimensões.

    Além desta melhoria, a nova versão do Firefox conta ainda com melhorias a nível da privacidade, usando as mais recentes funcionalidades do Android para garantir a privacidade de dados na Área de Transferência do sistema.

  • Firefox reforça configuração como navegador padrão no Windows

    Firefox reforça configuração como navegador padrão no Windows

    Firefox logo

    Não existe como negar que o Google Chrome lidera como um dos navegadores mais usados atualmente na internet. Embora existam alternativas, sendo o Firefox uma delas, o Chrome é sem dúvida o mais usado.

    Isto coloca alguns problemas para os rivais. O Firefox tem vindo a perder quota no mercado, e continua a enfrentar problemas em tentar cativar os utilizadores para o mesmo. Embora as recentes medidas da Google sobre o Chrome tenham levado alguns utilizadores a procurarem alternativas, o Firefox ainda não alcançou um grande foco dos utilizadores.

    A pensar nisso, o Firefox encontra-se a realizar pequenas mudanças que pretendem tentar ajudar os utilizadores a migrarem mais rapidamente as suas configurações e contas de outros navegadores, bem como a configurarem o mesmo como o principal navegador no sistema.

    A versão Beta do Firefox mais recente conta com um novo sistema de configuração inicial, que surge quando se arranca pela primeira vez o navegador. Na nova configuração, os utilizadores agora podem encontrar indicações de como o Firefox é gerido por uma entidade sem fins lucrativos, que não espia os utilizadores e as suas atividades.

    configuração inicial do firefox

    Além disso, a configuração permite ainda rapidamente configurar o Firefox como o navegador padrão no sistema, bem como fixar um atalho na barra de tarefas para mais rápido acesso ao mesmo. Existe ainda a opção de rapidamente importar as configurações, senhas e favoritos de outros navegadores.

    Com esta nova opção, o Firefox trata de automaticamente configurar-se como o navegador padrão do Windows, além de fixar o atalho na barra de tarefas para mais rápido acesso ao mesmo. A ideia será tentar que os utilizadores tenham uma experiência mais linear com o navegador, eliminando alguns passos de configuração que poderiam complicar a tarefa para alguns.

    Além disso, com a nova configuração, caso o utilizador selecione a opção de configurar o Firefox como navegador padrão do sistema, cada vez que o mesmo é iniciado verifica se realmente está configurado como o navegador padrão – e caso não esteja, por alguma razão, este coloca-se novamente como o padrão. Isto garante que, mesmo que os utilizadores instalem outro navegador no futuro, possam ainda manter o Firefox como o navegador padrão.

    De momento as alterações nas configurações iniciais estão a ser aplicadas para as versões Beta do Firefox, mas eventualmente devem chegar a todas as versões do mesmo, incluindo as estáveis – disponíveis para um maior leque de utilizadores.

  • Google enfrenta novas pressões pelas autoridades no Canadá

    Google enfrenta novas pressões pelas autoridades no Canadá

    Google e bandeira do canadá

    A Google encontra-se a enfrentar uma forte pressão para separar alguns dos seus negócios chave, como parte de medidas para evitar práticas anti competitivas no mercado. Depois dos EUA terem lançado a ideia para separar o Chrome da Google, agora as autoridades do Canadá também pretendem realizar medidas sobre as plataformas de publicidade da empresa.

    De acordo com as autoridades do Canadá, a Google terá usado a sua posição no mercado para fortalecer a sua presença no campo da publicidade online, em deterioramento dos rivais. Este terá sido o resultado de uma longa investigação feita à empresa, e onde se terá confirmado evidências das práticas da mesma.

    A Google é acusada de dar prioridade às suas próprias plataformas no inventário de publicidade que possui. A investigação indicou ainda que a Google terá saído prejudicada em algumas ações, financeiramente, apenas para a empresa prejudicar também as rivais – oferecendo vantagens competitivas que não poderiam ser igualadas por outras plataformas de publicidade online.

    Face ao resultado da investigação, as autoridades pretendem que a Google separe duas das suas ferramentas de publicidade, além de ter de pagar uma multa pelas práticas realizadas no mercado.

    Embora a Google não tenha diretamente respondido às acusações, a empresa terá confirmado à Reuters que a investigação ignora alguns aspetos importantes do campo da publicidade online, nomeadamente na grande competição que existe no mercado e nas várias escolhas que os clientes finais possuem.

    A Google afirma ainda que as suas tecnologias ajudam os clientes e empresas a terem acesso a formas de tecnologia personalizada para realizarem as suas campanhas de publicidade na internet.

    Este caso surge também numa altura em que a Google encontra-se a enfrentar uma forte pressão das autoridades norte-americanas, que pretendem que a empresa separe o Chrome do seu portefólio.

  • Chrome vai usar IA para obter feedback de lojas desconhecidas

    Chrome vai usar IA para obter feedback de lojas desconhecidas

    Google Chrome com estrelas de avaliação

    Quem realiza várias compras pela internet, é bastante provável que já tenha encontrado uma loja online que é algo desconhecida, mas que possui “aquele presente perfeito”. Para ajudar os utilizadores a descobrirem se uma loja é de confiança ou não, a Google encontra-se a trabalhar numa nova funcionalidade para o Chrome.

    De acordo com a descoberta de Leopeva64, a Google encontra-se a desenvolver a funcionalidade “Store reviews”, que usa IA para ajudar os utilizadores a encontrarem reviews sobre uma loja em particular. Este sistema iria ser executado sempre que os utilizadores se encontrem numa nova loja ou desconhecida.

    O sistema usa IA para recolher as reviews da loja em várias plataformas online, criando um resumo sobre a experiência de outros utilizadores com a mesma. Esta funcionalidade tenta recolher o feedback de plataformas voltadas para tal, como é o caso da Trustpilot, ScamAdvisor, entre outras.

    dados de reviews sobre lojas

    Os utilizadores podem depois aceder a um resumo do feedback da loja por outros utilizadores, e terem assim uma forma de escolher a loja apropriada para as suas compras. Este sistema pode ser particularmente interessante para quem use lojas pouco conhecidas ou novas, e pode ajudar também a prevenir o uso de lojas falsas ou de esquemas.

    Por agora, o sistema ainda parece encontrar-se numa fase inicial de desenvolvimento, portanto não se encontra diretamente disponível no Chrome. No entanto, é bastante provável que a Google venha a integrar o mesmo em futuras atualizações do navegador.

    Ao mesmo tempo, esta é mais uma forma da Google integrar novas funcionalidades de IA dentro do Chrome, e de melhorar a experiência dos utilizadores com o navegador.

  • OpenAI pode estar a trabalhar em rival do Google Chrome

    OpenAI pode estar a trabalhar em rival do Google Chrome

    OpenAI em navegador

    A OpenAI tem vindo a focar-se em alguns novos serviços para integrar com o ChatGPT, e recentemente, a entidade confirmou um possível rival do Google, com a chegada do SearchGPT.

    Mas, ao que parece, essa pode não ser a única ideia da OpenAI para enfrentar a gigante da tecnologia. Os rumores mais recentes apontam que a OpenAI pode estar a desenvolver um novo navegador, que iria competir diretamente com o Google Chrome, ao mesmo tempo que integrava várias funcionalidades focadas em IA.

    De acordo com o portal The Information, a OpenAI estaria a analisar a possibilidade de lançar um navegador dedicado, que iria competir diretamente com o Google Chrome, e poderia integrar várias funcionalidades do ChatGPT no mesmo.

    A entidade terá já entrado em contacto com vários grupos de programadores e empresas, nomeadamente com a Eventbrite, Redfin, Priceline e Condé Nast. A ideia será desenvolver um navegador dedicado que integra as funções de IA, para ajudar os utilizadores na navegação do dia a dia.

    Além disso, isto iria permitir à OpenAI integrar ainda mais os seus serviços com um grupo mais alargado de utilizadores, e fornecer algumas funcionalidades adicionais para o que já existe atualmente nas plataformas da empresa. Por exemplo, o SearchGPT poderia ser o motor de pesquisa padrão, e o ChatGPT seria integrado como um “assistente” do navegador.

    Embora os detalhes sobre este navegador ainda sejam desconhecidos, os rumores indicam que algumas versões de teste podem já encontrar-se em desenvolvimento interno. A altura dos rumores é também bastante apropriada, pois surge numa altura em que a Google se encontra a ser apertada pelas autoridades dos EUA para a venda da sua participação no Chrome.

  • Aplicação para alterar fundo do ambiente de trabalho da Microsoft apelidada de “malware”

    Aplicação para alterar fundo do ambiente de trabalho da Microsoft apelidada de “malware”

    Aplicação de fundo do ambiente de trabalho considerada como malware

    Esta semana, a Microsoft lançou uma nova aplicação original na Microsoft Store, a “Bing Wallpaper”. Esta aplicação parece relativamente simples, tendo como objetivo atualizar o wallpaper do sistema dos utilizadores, todos os dias, com a imagem de fundo no Bing.

    No entanto, rapidamente começaram a surgir críticas à mesma, em parte porque foi descoberto que esta pode apresentar funcionalidades que seriam de esperar de um malware, e não de uma app legitima.

    Embora a função base da app seja alterar o fundo do ambiente de trabalho, em segundo plano a mesma aplica algumas medidas que podem ser consideradas como sendo de “malware”, em parte para levar os utilizadores a usarem o Microsoft Edge e o Bing.

    O programador Rafael Rivera revelou a descoberta na sua conta pessoal da X, indicando algumas das atividades que a aplicação faz para além de mudar o fundo do ambiente de trabalho.

    Primeiro, em sistemas Windows 10 e 11, esta instala automaticamente o Bing Visual Search, um pequeno programa que permite usar o Bing para pesquisa de imagens. Esta aplicação é instalada sem autorização por parte do utilizador, nem forma de evitar que tal seja realmente instalada.

    Além disso, da primeira vez que a app é executada, esta tenta levar os utilizadores a mudarem a página inicial dos seus navegadores para o Bing, e a adotarem o Bing como motor de pesquisa – tanto no Chrome, Firefox, Edge ou qualquer outro navegador que os utilizadores tenham.

    O código fonte da app conta ainda com partes que podem analisar os cookies dos principais navegadores que existem, e analisar os dados do mesmo, o que é também algo desnecessário para a funcionalidade da app, e que muitos apelidam como sendo a parte mais grave de todo o caso. Isto permitiria, teoricamente à Microsoft analisar qualquer cookie nos navegadores dos utilizadores.

    imagem da app em funcionamento com o edge

    A app conta ainda com uma API integrada de geolocalização, que pode recolher a localização em tempo real dos utilizadores, bem como tenta várias vezes colocar o Edge como navegador padrão do sistema.

    Por fim, a app abre ainda uma página automaticamente onde tenta levar os utilizadores a instalarem a extensão de pesquisa do Bing. Todas estas medidas, em parte, servem para tentar levar os utilizadores aos serviços da Microsoft ou a usarem o Bing.

    O que poderia ser uma simples aplicação para alterar o fundo do ambiente de trabalho, tendo em conta as atividades que realiza, muitos consideram tratar-se de malware, e mais uma vez, de uma forma da Microsoft incentivar ao uso do Edge e do Bing até mesmo em navegadores diferentes.

  • Google responde à necessidade de “vender” o Chrome

    Google responde à necessidade de “vender” o Chrome

    pesquisa da Google num computador aberto

    O Departamento de Justiça dos EUA decidiu que a Google deve vender a sua parte no Chrome, como forma de terminar as práticas anti competitivas da empresa no mercado. A decisão engloba várias medidas que a Google deve realizar, e que podem prejudicar consideravelmente a empresa – tanto a nível da pesquisa como do seu navegador.

    Face às indicações do Departamento de Justiça dos EUA, a Google respondeu agora ao caso. Numa mensagem partilhada no blog da empresa, esta afirma que a “divisão” do Chrome da Google terá um grave impacto que não irá beneficiar os consumidores.

    Na realidade, a Google vai ainda mais longe, e indica que a decisão pode ter um grave impacto na posição tecnológica da América em geral, prejudicando outras empresas e até mesmo os consumidores em geral.

    Segundo a mensagem da Google, “O Departamento de Justiça teve a oportunidade de propor soluções relacionadas com a questão neste caso: acordos de distribuição de pesquisa com a Apple, Mozilla, OEMs de smartphones e operadoras sem fios.”

    A Google sublinha ainda que “Em vez disso, optou por promover uma agenda intervencionista radical que prejudicaria os americanos e a liderança tecnológica global dos Estados Unidos. A proposta extremamente abrangente vai muito além da decisão do Tribunal. Iria destruir uma série de produtos Google – mesmo para além da Pesquisa – que as pessoas adoram e consideram úteis no seu dia a dia.”

    A Google afirma ainda que ganhou a confiança dos consumidores ao fornecer um sistema de pesquisa único e fiável, de qualidade, e que separar o mesmo do Chrome pode ter um sério impacto na forma como os consumidores acedem aos conteúdos, e até mesmo pode colocar em risco a privacidade.

    A empresa afirma que vai indicar algumas das suas próprias medidas para resolver o problema e as questões sobre práticas anti competitivas da mesma, e que apresentará as mesmas às autoridades competentes como alternativa.

  • DuckDuckGo pretende que a Comissão Europeia investigue a Google

    DuckDuckGo pretende que a Comissão Europeia investigue a Google

    bandeira da União Europeia com logo do DuckDuckGo

    A DuckDuckGo, mais conhecida pelo seu motor de pesquisa focado na privacidade, encontra-se a incentivar a Comissão Europeia a investigar as medidas da Google e se a empresa segue os termos da Lei dos Mercados Digitais.

    A entidade acusa a Google de violar a lei europeia com as suas práticas, e que a Comissão deveria investigar as atividades da empresa com urgência. Embora a Comissão Europeia tenha começado a aplicar medidas contra as empresas face às suas novas leis, o que inclui também várias investigações à Google, a DuckDuckGo considera que ainda existem medidas que poderiam ser melhoradas.

    Kamyl Bazbaz, vice presidente da divisão de Relações Públicas da DuckDuckGo, afirma que a CE deve aplicar medidas mais rigorosas contra as gigantes da internet, tendo dado como exemplo a Google. O mesmo acusa a empresa de violar vários pontos da Lei dos Mercados Digitais na União Europeia.

    Um dos exemplos apontados encontra-se no “Google European Search Dataset Licensing Program”, que foi um programa criado pela Google para ser mais transparente na partilha de dados sobre os cliques e consultas da pesquisa, mas que a DuckDuckGo considera que “tem pouca ou nenhuma utilidade para motores de busca concorrentes”.

    A entidade afirma que isto deve-se à forma como a Google decidiu aplicar medidas para anonimizar os dados, que retiram informação vital para motores de pesquisa concorrentes no mercado.

    Por exemplo, dentro deste programa, apenas estão incluídos dados de consultas realizadas mais de 30 vezes nos últimos 13 meses por 30 utilizadores diferentes que tenham sessão iniciada.

    “Este método é convenientemente demasiado amplo”, escreveu o DuckDuckGo, sugerindo que o conjunto de dados da Google “omitiria uns impressionantes ~99% das consultas de pesquisa, incluindo consultas de longtail que são as mais valiosas para os concorrentes”.

    “A Google está a tentar evitar a sua obrigação legal em nome da privacidade, o que é irónico vindo do maior rastreador da Internet”, encontra-se ainda referido na publicação da entidade.

    É importante sublinhar que a Comissão Europeia tem vindo a aplicar medidas para garantir que as grandes empresas seguem as novas leis aplicadas na zona europeia, e algumas sanções foram já aplicadas. No entanto, ainda existem empresas que continuam a violar as regras, e que não sofrem as consequências de tal.

    Outro exemplo que a plataforma sublinha será a escolha dos motores de pesquisa e dos navegadores padrão em sistemas como o Android. Derivado das novas regras, o Android começou a ter de aplicar um sistema, na configuração inicial do mesmo, onde os utilizadores precisam de escolher o motor de pesquisa que pretendem usar, bem como o navegador padrão.

    A DuckDuckGo afirma que, apesar dessa medida ter sido implementada, a Google ainda se encontra a tornar deliberadamente complicada a alteração dos dados, para utilizadores que pretendam no futuro modificar as suas escolhas. A DuckDuckGo afirma que a mesma ideia se aplica também ao Chrome, e nas escolhas dos utilizadores dentro do navegador.

    A isto junta-se ainda a forma como a Google tem vindo a usar o Chrome como forma de incentivar ao uso das suas próprias plataformas e serviços, prejudicando entidades rivais.

    Em resposta, um porta-voz da Comissão Europeia terá indicado apenas que as autoridades encontram-se dedicadas a garantir que todas as empresas seguem os termos das novas leis, não indicando detalhes sobre o caso concreto da Google ou das novas acusações feitas pela DuckDuckGo.

  • Google pode ser obrigada a vender a sua parte no Chrome

    Google pode ser obrigada a vender a sua parte no Chrome

    Google Chrome com corte a meio

    O Departamento de Justiça dos EUA encontra-se a preparar novas ações contra a Google, entre as quais pode encontrar-se uma que vai obrigar a empresa a realizar grandes mudanças.

    As autoridades norte-americanas encontram-se a pressionar a Google para uma possível venda do Chrome, separando o navegador da empresa diretamente. Esta medida poderia ser realizada como parte de um processo contra a Google, onde esta é acusada de abuso de posição no mercado.

    O caso acusa a Google de usar o Chrome para promover os seus próprios serviços, limitando a competição no mercado e a capacidades dos rivais realizarem tais tarefas.

    A par com o Chrome, as autoridades encontram-se ainda a avaliar a possível separação também do Android da Pesquisa da Google e dos serviços da Play Store, sem que tal envolva a venda completa do Android.

    Por fim, as autoridades pretendem ainda que a Google seja mais transparente com os anunciantes sobre as suas campanhas de publicidade, e a forma como os anunciantes podem controlar a colocação das suas publicidades nas diferentes plataformas onde a Google atua.

    Estas medidas podem vir a causar um grande impacto para a Google, até mesmo nas mudanças que podem ser necessárias de se realizar caso se confirme que a empresa necessita de separar vários dos seus produtos.

  • Bug afeta praticamente todos os navegadores baseados em Chromium

    Bug afeta praticamente todos os navegadores baseados em Chromium

    Chromium seletor de texto

    O Chrome continua a ser um dos navegadores mais usados, no entanto, este possui como base o Chromium, que é um dos motores de vários outros navegadores atualmente existentes – como o Brave, Vivaldi e Edge.

    Uma vez que todos os navegadores estão baseados no Chromium, isto permite que os mesmos mantenham uma experiência de navegação similar entre si, e um site que carrega num, deve ter um comportamento igual ou bastante similar noutro navegador.

    No entanto, quando existem problemas, isso também leva a que vários navegadores sejam afetados, e foi exatamente isso que aconteceu com uma recente alteração no Chromium.

    Recentemente o Chromium 131 foi lançado, e vários navegadores baseados em Chromium atualizaram também para esta versão. Porém, a mesma possui um bug que pode causar alguns problemas em certos websites.

    A atualização realizou uma mudança na forma como o texto é selecionado dentro do motor de navegação, e esta mudança acabou por causar problemas de compatibilidade com o Tailwind, uma framework CSS. Os sites que são baseados nesta framework, quando se tenta selecionar algum texto na mesma, o conteúdo não é inteiramente selecionado.

    Invés do texto ficar demarcado, como acontece normalmente, nos sites baseados em Tailwind este simplesmente não surge selecionado de todo. Os utilizadores ainda o podem copiar, e este efetivamente está “sublinhado”, mas não surge visivelmente.

    Tendo em conta que o bug ocorre no Chromium, todos os navegadores que se encontram baseados no mesmo foram igualmente afetados – como o Chrome, Edge, Brave, Vivaldi e outros.

    Embora existam formas de corrigir o problema, como atualizar para a versão 3.4.15 do Tailwind, ainda assim trata-se de um problema que deve ser corrigido na fonte, neste caso, no Chromium. E uma vez que a mudança pode ainda demorar a chegar, os navegadores afetados podem continuar com o bug durante mais algum tempo.

  • Microsoft vai descontinuar extensão Autofill do Chrome

    Microsoft vai descontinuar extensão Autofill do Chrome

    Microsoft Autofill Chrome

    A Microsoft confirmou que vai começar a descontinuar o suporte para a extensão Autofill do Chrome, que era usada como uma forma de preencher rapidamente dados de login em diferentes sites.

    Esta extensão era focada para utilizadores do Chrome, que usavam também o sistema do Microsoft Authenticator, permitindo preencher rapidamente os dados de login em diferentes websites.

    Enquanto que os utilizadores do Edge já tinham esta funcionalidade integrada diretamente no navegador, no caso do Chrome, era necessário usar a extensão para obter a mesma. Porém, a Microsoft veio agora confirmar que vai descontinuar o suporte da mesma a partir de 14 de Dezembro de 2024.

    Esta medida pode ter impacto para quem ainda use a extensão. Isto porque certos dados existentes na mesma não são inteiramente sincronizados com outros navegadores ou com a conta da Microsoft, como é o caso de dados de pagamento.

    Além disso, não existe forma de exportar estes dados, pelo que a Microsoft recomenda que os utilizadores transfiram manualmente os mesmos antes do encerramento de suporte. A restante informação deve manter-se sincronizada vias as contas da Microsoft, pela Microsoft Wallet.

    A empresa afirma que, com esta medida, irá ajudar a focar-se em conteúdos mais importantes para a empresa. Mas, ao mesmo tempo, pode incentivar os utilizadores a usarem o Edge, tendo em conta que a funcionalidade vai encontrar-se integrada diretamente no navegador – e passará a ser o único local onde tal se encontra.

  • Versão maliciosa do Bitwarden distribui-se em publicidade do Facebook

    Versão maliciosa do Bitwarden distribui-se em publicidade do Facebook

    Bitwarden com malware

    O Bitwarden é um conhecido gestor de senhas para diferentes sistemas e navegadores. No entanto, uma nova campanha maliciosa encontra-se a propagar usando o nome da mesma, para levar os utilizadores a fornecerem dados de acesso às suas contas.

     De acordo com os investigadores da Bitdefender Labs, foi descoberta uma nova campanha de malware, onde o Bitwarden é usado para propagar versões maliciosas do Gestor de Senhas. Estas campanhas são propagadas, sobretudo via publicidade nas redes sociais em contas comprometidas – como o Facebook e Instagram.

    A publicidade começa por indicar que os utilizadores estão a usar uma versão desatualizada do Bitwarden, e que devem descarregar a mais recente via um site específico – que quando acedido, aparenta ser a Chrome Web Store. No entanto, o site em questão está no controlo dos atacantes, e pretende levar as vítimas a descarregarem um ficheiro ZIP para o sistema, de onde se parte a instalação do malware.

    exemplo de publicidade maliciosa

    A página indica ainda como os utilizadores podem instalar a extensão. Quem tenha conhecimento de como funciona a Chrome Web Store rapidamente deve identificar o esquema, mas os utilizadores com poucos conhecimentos podem acabar por seguir as indicações no site.

    As instruções indicam os passos para instalar manualmente a extensão no navegador, ativando o modo de programador do mesmo. Feito isto, e caso a extensão maliciosa seja instalada, esta procede com o roubo de dados sensíveis do navegador, incluindo dos cookies de vários sites e redes sociais, dados de login guardados no sistema, IP e dados de localização entre outras informações sensíveis.

    Os utilizadores são aconselhados a manterem-se atentos aos locais de onde instalam as suas extensões, sendo que no caso do Chrome e dos navegadores baseados em Chromium, a instalação é quase sempre feita apenas via a Chrome Web Store, sem passos adicionais pelo modo de programador.

  • Google Chrome vai usar IA para ajudar a proteger utilizadores de ameaças

    Google Chrome vai usar IA para ajudar a proteger utilizadores de ameaças

    Google Chrome

    A Google fez recentemente uma pequena, mas importante, atualização a uma das funcionalidades de segurança do Google Chrome. A Proteção melhorada do Chrome, uma funcionalidade que ajuda a fornecer mais segurança durante a navegação pela internet, conta agora com a ajuda de IA para identificar ameaças.

    Mais conhecida como “Enhanced protection”, esta funcionalidade do Chrome é uma das que os utilizadores podem ativar, para garantir uma camada adicional de segurança contra ameaças online. A opção não se encontra ativa por padrão para todos, mas os utilizadores podem rapidamente alterar as configurações do Chrome para a mesma.

    No entanto, a Google fez uma ligeira mudança no sistema de forma recente. De acordo com a descoberta do programador Leo na X, o Chrome e o sistema de “Enhanced protection” do mesmo agora usam IA para identificar possíveis ameaças.

    Este sistema possui como base o Safe Browsing da Google, outra ferramenta que ajuda a identificar sites maliciosos pela internet.

    Google Chrome com proteção melhorada

    Até agora, a Enhanced protection indicava apenas que contavam com melhorias para a segurança, mas de forma proativa, ou seja, ainda era necessário realizar pedidos para a base de dados da Google para analisar possíveis sites de ameaças – caso estes fossem identificados como tal na base de dados da empresa.

    Agora, a Enhanced protection indica usar IA para ajudar a identificar possíveis sites de conteúdos maliciosos, o que pode ajudar o Chrome a identificar sites maliciosos até mesmo se estes não estiverem ainda na base de dados da empresa.

    Isto aplica-se também aos downloads, tendo em conta que o Enhanced protection também realiza uma análise mais aprofundada dos mesmos por potenciais ameaças.

    Para já, esta novidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, mas espera-se que venha a ficar acessível em futuras atualizações do Chrome.

  • LastPass alerta para novo esquema que pode levar a roubo de contas

    LastPass alerta para novo esquema que pode levar a roubo de contas

    Lastpass com hacker

    Os utilizadores do gestor de senhas LastPass devem ficar atentos a uma nova campanha, focada nos mesmos, com o objetivo de enganar as potenciais vítimas para instalarem malware nos seus sistemas.

    A empresa encontra-se a alertar para uma onda de esquemas, onde os atacantes fazem-se passar por representantes da LastPass, levando as vítimas a fornecerem acesso às suas senhas e contas. Esta campanha usa alegados números de telefone que as vítimas podem usar para contacto.

    Quando os utilizadores contactam estes telefones, são direcionados para passos que podem levar a que os atacantes obtenham acesso às contas da LastPass, e consequentemente, a todos os dados guardados nas mesmas.

    As vítimas podem ainda ser direcionadas para falsos sites de suporte, onde necessitam de introduzir um “PIN” para descarregar o programa que ajudaria a realizar o suporte, e que na realidade é apenas um programa de controlo remoto do sistema.

    Caso as vítimas instalem o mesmo, os atacantes passam a obter acesso aos sistemas e conseguem controlar remotamente o mesmo.

    A campanha propaga-se por diferentes meios, desde mensagens de spam a publicidade maliciosa em certos termos de pesquisa. Surge ainda como falsas avaliações para a extensão na Chrome Web Store, onde utilizadores com problemas pode ver essa informação e pensarem tratar-se de uma linha de suporte direta.

  • Google Chrome recebe melhorias no sistema de poupança de RAM

    Google Chrome recebe melhorias no sistema de poupança de RAM

    Google Chrome com RAM

    O Google Chrome é quase sempre associado a um uso de RAM elevado dos sistemas, tanto que já se tornou praticamente um “meme” da internet. No entanto, a Google tem vindo a trabalhar para contornar essa ideia, e nas recentes versões do navegador, foram implementadas várias melhorias nesse sentido – incluindo mesmo um sistema dedicado de gestão de abas e de memória.

    Embora o sistema já se encontre no Chrome, a Google pretende ir ainda mais longe, e a nova atualização focada para o sistema de poupança da RAM pode ajudar nesse passo. O novo sistema agora vai analisar o impacto de desempenho de cada aba no sistema, e sugerir aos utilizadores ações a tomar.

    Por exemplo, caso o sistema detete uma aba que se encontra a usar recursos elevados da RAM ou processador, o Chrome pode agora sugerir que os utilizadores recarreguem a mesma ou a suspendam. A tarefa pode ser realizada com apenas um clique – ou para quem pretenda, pode ser inteiramente desativada.

    Existem ainda três modos de “poupança” da RAM: Padrão, Balanceado e Avançado. No modo padrão o sistema analisa as necessidades dos recursos, e suspende automaticamente as abas conforme necessário. O modo Balanceado tem em conta tanto o uso dos recursos como os hábitos de navegação dos utilizadores.

    Já o modo avançado é também o mais agressivo, suspendendo as abas de forma imediata depois de deixarem de ser usadas por um espaço de tempo. Desta forma, os recursos podem ser usados para outras atividades no sistema, mantendo o mesmo estável e rápido.

    Obviamente, os utilizadores ainda possuem total controlo sobre quais as abas que não podem ser suspensas, ou a forma agressiva com que a poupança dos recursos é feita.

    Por agora, a Google não revelou em que versão do Chrome as novidades vão ficar disponíveis, mas tendo em conta as melhorias feitas nas últimas versões, não deverá demorar muito tempo para chegar a todos.

  • Novo sistema de proteção para cookies do Chrome ainda pode ser contornado

    Novo sistema de proteção para cookies do Chrome ainda pode ser contornado

    Google Chrome

    A Google tem vindo a reforçar a segurança do Chrome, com novas funcionalidades focadas em prevenir que seja possível de realizar o roubo de cookies, uma das técnicas cada vez mais usadas para roubar credenciais em sistemas comprometidos.

    O Chrome conta com uma funcionalidade conhecida como “App-Bound”, que protege diretamente os cookies ao integrar os mesmos com o sistema operativo. Desta forma, mesmo que estes sejam roubados, não podem ser diretamente usados em outro sistema. Os cookies ficam protegidos a nível dos processos mais elevados do sistema operativo, e dessa forma, seria difícil de roubar os mesmos sem alertar outros sistemas de segurança.

    No entanto, se existe um lado que pretende evitar os roubos, do outro existem criminosos a tentar contornar as proteções. E recentemente, o investigador de segurança Alexander Hagenah revelou uma ferramenta que demonstra ser possível contornar silenciosamente a nova proteção do Chrome.

    O investigador afirma que terá optado por disponibilizar esta ferramenta depois de ter verificado que a mesma técnica que esta explora encontra-se a ser ativamente usada por malware e criminosos para contornar as proteções existentes do Chrome.

    Desde que a nova função de proteção foi revelada, foram surgindo várias formas de contornar a mesma. A Google apenas indica que esta corrida será um jogo do “gato e rato”, onde existe um lado que pretende aumentar a segurança do Chrome, introduzindo novas ferramentas para tal, e do outro existe quem as pretenda contornar.

    A ferramenta agora disponibilizada demonstra claramente que é possível de obter dados que estejam protegidos por App-Bound Encryption (ABE). Isto inclui cookies que podem conter informação sensível como dados de login ou dados de pagamento.

    A ferramenta ainda necessita que seja executada com permissões administrativas, mas isto não será um problema para sistemas que tenham sido comprometidos com malware, que pode rapidamente obter esse acesso.

    A ferramenta demonstra uma forma como vários malwares atualmente encontram-se a contornar a proteção do Chrome para continuar a roubar dados. Embora a Google tenha implementado as novas medidas de proteção dos cookies nas versões recentes do mesmo, este método bastante simples de contornar as mesmas demonstra que o ataque ainda é possível.

    Em resposta à ferramenta disponibilizada pelo investigador, a Google comenta que, para usar a mesma, ainda é necessário permissões de administrador no sistema, e que, portanto, não se pode considerar uma falha no sistema de proteção do Chrome. Isto porque a permissão administrativa permite o acesso praticamente ilimitado ao sistema.

  • Hackers exploram falha zero-day no Chrome em jogo da blockchain

    Hackers exploram falha zero-day no Chrome em jogo da blockchain

    Hacker em logo do Google Chrome

    O grupo de hackers “Lazarus”, conhecido pelas suas atividades relacionadas com o governo da Coreia do Norte, encontra-se a usar uma falha associada ao navegador Google Chrome, com o objetivo de levar à instalação de spyware no sistema das vítimas através de jogos baseados na blockchain.

    O grupo encontra-se a explorar uma falha zero-day, onde as vítimas são aliciadas diretamente para uma falsa plataforma, que promete ganhos via NFT na blockchain. No entanto, o objetivo será explorar esta falha para levar à instalação de spyware nos sistemas, além de roubar carteiras de criptomoedas e outros dados potencialmente sensíveis.

    De acordo com os investigadores da empresa Kaspersky Labs, o jogo encontra-se a ser fortemente promovido em plataformas sociais como o LinkedIn e X, e funciona como seria de esperar. Quem acede ao mesmo, em primeira instância, não deverá notar qualquer problema diretamente associado a este.

    Apelidado de DeTankZone ou DeTankWar, o jogo usa NFTs como “tanques virtuais”, onde os jogadores devem combater entre si. O simples fato dos jogadores estarem no jogo seria suficiente para permitir que o ataque fosse realizado com sucesso – mesmo sem descarregar qualquer conteúdo diretamente para o sistema.

    A falha explorava o motor de javascript V8 do Chrome, e permitia que comandos remotos fossem enviados diretamente para o sistema, o que poderia levar a potenciais casos de instalação de malware e roubo de dados sensíveis.

    Segundo os investigadores, o jogo e as suas intenções tinham sido originalmente descobertas em Fevereiro, por um especialista em segurança da Microsoft. No entanto, nessa altura, desconhecia-se exatamente o formato e vetor de ataque.

    Depois da exploração ter sido publicamente conhecida, o site associado ao jogo removeu o código que explorava a falha, ainda antes da Kaspersky Labs ter possibilidade de o verificar. Porém, foram descobertos indícios que ajudaram a identificar a falha, que foi prontamente notificada para a Google.

    A correção da mesma foi entretanto lançada para o Chrome, e deverá já encontrar-se na grande maioria dos sistemas – portanto não pode ser ativamente explorada. A mesma foi agora publicamente revelada tendo em conta que a grande maioria dos sistemas já se encontram atualizados, o que impede que a falha possa ser explorada.

  • Chrome Web Store pode permitir criação de lojas de extensões personalizadas

    Chrome Web Store pode permitir criação de lojas de extensões personalizadas

    Google Chrome em monitor

    A Google revelou que se encontra a trabalhar numa nova funcionalidade para a Chrome Web Store, que irá permitir aos utilizadores terem uma forma de criar “lojas personalizadas” de extensões. Esta funcionalidade vai encontrar-se focada, sobretudo, para empresas.

    A ideia será ter uma forma das grandes empresas criarem as suas próprias “Chrome Web Store”, com extensões selecionadas que podem ser usadas dentro do ambiente da mesma. Esta loja personalizada pode conter tanto extensões dedicadas da Web Store regular – disponíveis para qualquer utilizador – como também extensões que sejam voltadas apenas para uso interno.

    A funcionalidade iria ficar disponível para empresas que tenham acesso ao Chrome Enterprise, e seria uma forma de garantir mais segurança no uso da plataforma. Ao mesmo tempo, iria ajudar os utilizadores a usarem apenas extensões aprovadas pela entidade, evitando o uso de possíveis extensões maliciosas.

    Chrome web store para grandes empresas

    Ao mesmo tempo, iria ainda permitir às empresas terem forma de recomendar extensões que sejam úteis para os mais variados fins internos, invés de se ir por listas padrão ou recomendações gerais da Chrome Web Store.

    Ao mesmo tempo, também permitiria aos administradores da rede terem mais detalhes sobre as extensões usadas pelos utilizadores dentro da rede.

    Esta novidade deve ficar brevemente disponível para os administradores de sistemas em grandes empresas, como parte do Chrome Enterprise.