Categoria: chrome

  • Google Fotos começa a receber mais integração com o Lens

    Google Fotos começa a receber mais integração com o Lens

    A Google tem vindo a integrar o Google Lens em mais serviços, e agora parece que o Google Fotos vai ser o próximo local onde vamos ter acesso ao mesmo. Isto porque a empresa começou a adicionar novos botões que permitem uma maior integração entre o Google Fotos e o Lens.

    De acordo com o portal 9to5Google, a funcionalidade vai permitir que os utilizadores possam aproveitar melhor os conteúdos do Google Lens diretamente da app de backup e gestão de fotos.

    Por exemplo, o botão surge em imagens que contenham texto, de forma a facilitar a tarefa de retirar o mesmo dos conteúdos. Ou para traduzir diretamente documentos apresentados nas fotos.

    Google Lens no Google Fotos

    De momento a funcionalidade ainda parece estar em desenvolvimento, portanto algumas tarefas podem não funcionar como esperado. No entanto, acredita-se que a Google venha a integrar ainda mais esta plataforma nos seus serviços.

    Nos últimos tempos o Lens tem vindo a surgir cada vez mais nas várias plataformas da empresa, com foco para a recente atualização do Google Chrome, onde a pesquisa por imagens começou a usar o Lens como padrão.

  • Firefox Relay recebe nova extensão para Chrome e Edge

    Firefox Relay recebe nova extensão para Chrome e Edge

    A Mozilla tem vindo a trabalhar para lançar serviços que possam trazer rendimentos para a empresa, num foco de tentar distanciar-se também da ajuda da Google para manter a entidade ativa. O Firefox Relay é uma dessas tentativas, e recentemente o serviço recebeu algumas novidades interessantes para os utilizadores.

    O Firefox Relay foi lançado faz cerca de dois anos, e permite que os utilizadores ocultem os seus emails reais de plataformas web, criando um “alias” como mascara para o registo em sites. Isto permite que apenas esse email seja conhecido, e não o endereço real, sendo ainda possível bloquear ou remover um determinado endereço caso o mesmo esteja a enviar spam.

    O serviço é gratuito em formato limitado, mas os utilizadores podem pagar menos de um euros por mês para não terem limites nas contas de email que podem criar.

    E para tentar incentivar os utilizadores para a plataforma, agora esta encontra-se a receber algumas novidades. Para começar, agora é possível receber anexos nas contas alias com um tamanho total de 10 MB – invés de apenas 150KB.

    Outra novidade encontra-se sobre a nova extensão para o Chrome – que também funciona em todos os restantes navegadores baseados no Chromium. Esta novidade permite que os utilizadores possam mais rapidamente criar emails de alias nos sites que obriguem ao registo dos mesmos. A extensão permite simplificar o processo, tendo em conta quer até agora o serviço focava-se apenas no Firefox.

    De momento a extensão conta com menos de 500 utilizadores ativos. De notar que, como o serviço é focado para o Firefox, a maioria dos utilizadores certamente que já se encontram no navegador da raposa e não nas alternativas da Google ou Microsoft.

    Uma curiosidade: esta será também a primeira extensão da Mozilla Corporation que se encontra disponível na Chrome Web Store. Em 2020 a empresa ainda lançou uma extensão para analisar os hábitos de visualização de conteúdos dos utilizadores no YouTube, mas era mais vista como uma experiência da empresa, e não algo para uso no dia a dia.

  • Microsoft testa publicidade sobre Explorador de Ficheiros no Windows 11

    Microsoft testa publicidade sobre Explorador de Ficheiros no Windows 11

    Windows 11 com publicidade

    A Microsoft tem vindo a usar o Windows como forma de divulgar também outros serviços associados com a empresa, entre os quais o OneDrive e Microsoft 365. No entanto, parece que a empresa está a testar uma forma mais agressiva de publicitar os seus serviços.

    Recentemente o utilizador “flobo09” partilhou uma imagem do que poderá ser um novo teste da Microsoft, em que a empresa se encontra a introduzir um novo formato de publicidade diretamente no Explorador de Ficheiros do Windows.

    Esta publicidade parece encontrar-se sobre o formato de um pequeno banner, que surge na parte superior da janela, a promover os serviços da Microsoft. Neste caso, o banner promove a extensão do Microsoft Editor para o Edge e Chrome.

    Obviamente, a reação a esta publicidade tem vindo a ser maioritariamente negativa. A maioria dos utilizadores afirmam que o Explorador de Ficheiros é um dos piores locais onde se pode integrar publicidade, mesmo que seja a serviços da empresa.

    exemplo de publicidade no explorador de ficheiros do windows 11

    De notar que a publicidade sobre o Windows não é algo novo, e no passado a Microsoft tem vindo a tentar integrar a mesma das mais variadas formas. No entanto, este formato de publicidade é consideravelmente mais agressiva para os utilizadores, uma vez que se encontras diretamente numa das bases do próprio Windows.

    Faz pouco mais de dois anos que a Microsoft também tentou integrar publicidade sobre o Office Web e o Wordpad, mas com resultados negativos da comunidade. Para já, este parece ser mais um teste, e não algo que se encontra disponível para todos os utilizadores, mas deixa a indicação que a Microsoft está a explorar novas formas de mostrar publicidade aos utilizadores.

  • WhatsApp revela funcionalidade para garantir segurança na aplicação web

    WhatsApp revela funcionalidade para garantir segurança na aplicação web

    Apesar de todas as controvérsias que rodeiam a Meta, o WhatsApp ainda é visto como uma plataforma segura para a comunicação dos utilizadores, focada exatamente em manter a privacidade dos dados e das comunicações.

    A pensar nisso mesmo, a empresa revelou agora uma nova funcionalidade que vai garantir que os utilizadores estão com as suas conversas seguras a qualquer momento. Através da nova extensão “Code Verify”, os utilizadores podem adicionar uma camada extra de segurança para o WhatsApp na Web, garantindo que o código apresentado no navegador não foi modificado e está como deveria da origem.

    A extensão foi criada em parceria com a Cloudflare, e basicamente permite que os utilizadores possam ter a certeza que as suas comunicações não foram alteradas, nem que os conteúdos das mesmas podem ter sido intercetados de alguma forma.

    A extensão verifica por alterações no cliente do WhatsApp Web, garantindo que o código se encontra tal como deveria desde a sua origem. Isto previne possíveis roubos de dados que possam acontecer devido ao uso deste cliente. De notar que a extensão é open-source, portanto qualquer utilizador pode analisar o código e usar o mesmo caso necessite.

    exemplos de como a funcionalidade pode funcionar

    Para garantir o funcionamento da extensão, o WhatsApp forneceu ao Cloudflare o código base da versão web da plataforma – que estará público, portanto não será algo propriamente privado – sendo que a Cloudflare analisa qualquer modificação que possa ter sido realizada, e alerta os utilizadores caso isso aconteça.

    Além disso, a extensão é totalmente privada, sendo que apenas analisa o próprio código da plataforma web, e não as mensagens ou conteúdos dos utilizadores, garantindo assim a integridade das mesmas.

    Para se usar a funcionalidade os utilizadores apenas necessitam de instalar a extensão para o Google Chrome, Edge ou Firefox (de momento este último ainda não está disponível, mas previsto para breve).

  • Governo Russo pretende criar a sua própria entidade de certificados SSL

    Governo Russo pretende criar a sua própria entidade de certificados SSL

    Face a todas as restrições e medidas que estão a ser aplicadas por empresas estrangeiras para a Rússia, derivado da invasão da Ucrânia e continuados ataques, o governo local parece estar agora a preparar-se para lançar uma nova medida para garantir a continuidade dos certificados SSL.

    Para evitar que as restrições afetem os websites de entidades no pais, o governo russo encontra-se agora a criar a sua própria entidade de validação para certificados SSL. Esta medida vai permitir que as entidades russas possam continuar a manter os certificados de vários websites renovados e ativos, evitando que os principais navegadores no mercado possam apresentar mensagens de erro por certificados expirados – ou até impedir o acesso por completo a sites.

    O serviço, apelidado de Gosuslugi, vai permitir que qualquer cidadão russo possa requerer os seus certificados SSL de forma gratuita, sendo os mesmos controlados pelo governo local. Os pedidos são processados em cinco dias úteis.

    No entanto, antes de uma entidade ser aceite para validação de certificados, e estes começarem a ser aceites também pela maioria dos navegadores no mercado, é necessário passar por um longo processo de aprovação de várias entidades internacionais. Neste momento ainda se desconhece como a Rússia pretende contornar este problema, tendo em conta que os certificados emitidos por esta entidade não vão – de momento – ser considerados seguros pela maioria dos navegadores no mercado.

    certificado SSL russo

    Atualmente apenas o navegador da Yandex, empresa russa, considera este certificado SSL como seguro, sendo que o governo aconselha os utilizadores a usarem o mesmo invés dos navegadores como o Chrome, Firefox ou Edge. Além disso, a entidade afirma que o certificado já se encontra ativo em alguns sites de entidades bancárias no pais.

    No entanto, esta medida também levanta algumas questões complicadas. Em parte porque, sendo uma entidade controlada pelo governo russo, a emissão de certificados SSL neste formato pode permitir que o tráfego encriptado por sites que usem este certificado seja visto pelas entidades russas – o que desafia o propósito de ter um certificado SSL em primeiro lugar.

    Face a todos os problemas que o governo local tem vindo a enfrentar, será bastante improvável que estes certificados venham a ser aprovados para uso como seguros numa grande maioria dos navegadores mais usados pela Internet.

  • Google altera silenciosamente opção de pesquisar por imagens no Chrome

    Google altera silenciosamente opção de pesquisar por imagens no Chrome

    De forma silenciosa, a Google decidiu fazer uma alteração importante no seu navegador, que pode ter impacto para quem costume realizar pesquisas por imagens no mesmo. Isto porque a opção de “Pesquisar por esta imagem no Google”, existente sobre o menu de contexto de imagens, agora foi substituída.

    Os utilizadores que tentem usar o sistema de pesquisar uma imagem pela Google agora podem verificar que a opção foi silenciosamente substituída pelo Google Lens. Todos os pedidos feitos para tal passam agora a ser processados sobre o domínio “lens.google.com”, invés de irem diretamente para a pesquisa por imagens da Google.

    pesquisar imagem com o Google Lens

    No final, a funcionalidade deve ser idêntica, mas existe quem possa não gostar deste novo formato. Infelizmente as opções que existem para alterar a opção também se encontram ligeiramente limitadas.

    Quem pretenda, pode aceder a chrome://flags e desativar a opção “#enable-lens-region-search” para voltar à pesquisa de imagens diretamente pela Google. No entanto, não se sabe quanto tempo esta opção vai estar disponível, e eventualmente a Google pode remover a mesma.

    Existem também extensões que podem realizar o mesmo processo, como é o caso da Search by Image, disponível na Chrome Web Store. No entanto, é um processo extra que os utilizadores necessitam de ativar para terem a funcionalidade de volta.

  • Google garante que o Chrome supera o desempenho do Safari em macOS

    Google garante que o Chrome supera o desempenho do Safari em macOS

    A Google parece focada em tornar o Chrome um navegador de eleição para os utilizadores nos sistemas da Apple, tanto que a mais recente atualização fornecida para o mesmo parece ser focada exatamente nisso.

    De acordo com a Google, a mais recente versão do Chrome disponibilizada para o macOS fornece um desempenho que será consideravelmente superior até ao navegador padrão da empresa, o Safari.

    Segundo a Google, o Chrome 99 conta com várias otimizações para tornarem a experiência de navegação mais rápida e segura dentro do ecossistema da Apple. A empresa sublinha sobretudo as melhorias que foram realizadas a nível do processamento gráfico do navegador.

    A empresa afirma que a nova versão do Chrome é até 7% mais rápida que o Safari de forma geral, e 15% mais rápido no tratamento de gráficos exigentes. Quando comparado com as versões mais antigas do Chrome, antes da chegada do chip M1 da Apple, a empresa afirma que o desempenho é quase 43% maior.

    Uma das maiores alterações ocorreu em meados de 2021, quando a empresa lançou um novo motor de javascript para o Chrome que aproveita a totalidade do desempenho fornecido pelo chip dedicado da empresa.

    É importante sublinhar, no entanto, que estes números dizem respeito a possíveis alterações que a maioria dos utilizadores não deverá sentir de forma direta. Estamos a falar na cada de milissegundos, e em algumas situações nem tanto. Apesar de parecerem números elevados no papel, a realidade pode ser ligeiramente diferente.

  • Google, Microsoft, Apple e Mozilla juntam esforços para consistência na web

    Google, Microsoft, Apple e Mozilla juntam esforços para consistência na web

    A Google, Microsoft, Apple e a Mozilla Foundation revelaram que vão unir esforços para tornar a navegação pela web mais consistente entre todos os diferentes navegadores – nomeadamente o Chrome, Edge, Safari e Firefox, das respetivas entidades.

    As empresas confirmaram recentemente que vão trabalhar num novo sistema de benchmark para os navegadores, apelidado de Interop 2022, que vai servir como base de referência para testar o desempenho e suporte a novas tecnologias da web entre todos os navegadores.

    O objetivo deste sistema será tornar a experiência de uso dos navegadores mais consistente entre todos, facilitando a tarefa de os programadores construírem as suas aplicações web sem terem de se preocupar com as particularidades de cada um dos navegadores disponíveis no mercado.

    O Interop 2022 foca-se em cerca de 15 pontos chave para os navegadores modernos, e que todas as empresas estabeleceram que os seus navegadores devem superar para poderem manter a mesma experiência entre todos.

    Os utilizadores – ou interessados – também podem ver como cada um dos navegadores se encontra a criar a consistência neste mercado, através da verificação do painel do projeto, onde são atribuídas pontuações por cada tecnologia suportada em cada navegador.

    Para criar este ambiente consistente entre todos os navegadores, a pontuação dos mesmos deve manter-se idêntica ou o mais similar possível entre si. De momento, as versões estáveis de cada um dos navegadores testados ainda possuem algumas inconsistências, mas é possível ver que as versões de teste experimentais – mais atualizadas – contam já com um valor consideravelmente mais aproximado entre si.

    pontuação do benchmark entre navegadores

    Esta medida será algo que, sem dúvida, irá beneficiar todos os programadores e até mesmo os utilizadores. Desta forma, todos os navegadores terão uma base que necessitam de se manter sincronizada entre si, facilitando o desenvolvimento para a web em geral.

  • Edge 99 conta com algumas melhorias interessantes de analisar

    Edge 99 conta com algumas melhorias interessantes de analisar

    Faz apenas alguns dias que o Google Chrome chegou na sua versão 99, e agora também o Edge da Microsoft começou a disponibilizar esta nova versão para a sua variante, contando com algumas novidades interessantes de se analisar.

    A nova versão do Edge 99 chega com algumas melhorias a nível do sistema de senhas e perfis dos utilizadores, que podem ser úteis para os utilizadores finais.

    Para começar, para quem use diferentes perfis sobre o Edge, agora é possível criar uma lista de sites personalizados para cada um. Desta forma, quando um conjunto de websites são abertos, estes podem ser configurados para abrir diretamente num perfil especifico, invés de abrir tudo no que se encontra em utilização.

    Para quem usa o Edge para abrir ficheiros PDF, agora também fica consideravelmente mais simples de navegar pelos conteúdos, sendo que é possível aceder a pequenas miniaturas das páginas dos ficheiros a partir do menu lateral.

    Por fim, para quem use o Gestor de Senhas integrado do Edge, agora é possível tirar partido da opção “PasswordManagerBlocklist” para escolher quais os domínios de onde o auto preenchimento de senhas deve ser desativado. Esta funcionalidade será útil sobretudo para empresas, onde os administradores da rede local podem configurar diferentes domínios para não guardarem os dados de login automaticamente.

    A nova versão do Edge 99 já se encontra disponível para os utilizadores finais na versão Estável, sendo que deverá ser automaticamente instalada no sistema pelo sistema de atualização automática do Edge.

  • Chrome regista aumento nas instalações de PWA

    Chrome regista aumento nas instalações de PWA

    O Google Chrome continua a ser um dos navegadores mais usados pela Internet, e nos últimos tempos a empresa tem vindo a apostar cada vez mais na integração com as PWA, que podem ser considerados websites que se podem também “converter” em apps.

    E de acordo com os dados mais recentes, parece que essa aposta tem vindo a dar frutos positivos. Segundo os dados mais recentes da Google, respeitantes ao Chrome, registou-se um aumento considerável no uso de aplicações PWA nos últimos tempos, sendo que ao longo de 2021 o crescimento foi de quase 270%.

    De notar que os dados revelados pela empresa foram recolhidos entre o período de 1 de Fevereiro de 2021 e 1 de Fevereiro de 2022. Além disso, focam-se em todos os sistemas Chrome OS e em outros sistemas onde o Chrome se encontra disponível – Windows, Linux e macOS. Estes dados não incluem, no entanto, outros navegadores baseados em Chromium, portanto os mesmos podem ser consideravelmente superiores na realidade.

    dados da google sobre uso de PWA

    Este crescimento não será de todo uma surpresa, tendo em conta todas as melhorias que a Google tem vindo a realizar para tornar as PWA mais atrativas para os utilizadores, além de melhorar a sua integração nativa com o sistema operativo, aumentando também as possibilidades de uso para os programadores das mesmas.

    Cada vez mais as PWA estão a ser usadas como uma forma de melhorar as funcionalidades fornecidas para os utilizadores, e até mesmo para substituir apps nativas no sistema operativo ou em dispositivos móveis.

  • Chrome 99 chega com correções para 28 falhas de segurança

    Chrome 99 chega com correções para 28 falhas de segurança

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Google Chrome, focada em corrigir um conjunto alargado de falhas – e será sem dúvida importante para os utilizadores garantirem que estão sobre a versão mais recente.

    Em antecipação da chegada do Chrome 100, a Google acaba de disponibilizar o Google Chrome 99, contendo a correção para 28 falhas de segurança identificadas no navegador.

    Apesar de esta versão já se encontrar publicamente disponível, ainda poderá demorar algumas semanas a chegar a todos os sistemas. Para quem pretenda verificar a mesma mais rapidamente pode sempre aceder à página de ajuda do Chrome para garantir que se encontra na versão atualizada.

    Apesar de o changelog das alterações ser algo extenso, os pontos de importância será que esta nova versão corrige 28 falhas descobertas nas últimas semanas sobre o navegador, com classificações de gravidade entre Elevada e Critica.

    No entanto, a Google afirma que não acredita ter conhecimento que estas falhas estejam a ser ativamente exploradas. Mas tendo em conta que foram agora corrigidas, certamente que serão analisadas para possíveis ataques no futuro.

    Versão do Chrome 99

    As correções devem também ser disponibilizadas a todos os outros navegadores baseados no Chromium durante as próximas semanas, como o Edge, Brave, Opera, entre outros.

  • Android 13 afinal não vai suportar DNS over HTTPS de forma nativa

    Android 13 afinal não vai suportar DNS over HTTPS de forma nativa

    A Google encontra-se a preparar várias novidades para o Android 13, e uma das que estava prevista de ser integrada no sistema seria o suporte a DNS over HTTPS. Esta funcionalidade tinha surgido no passado como uma das novidades da nova versão, mas parece que esses planos vão manter-se na gaveta.

    De acordo com o portal XDA Developers, parece que o Android 13 vai continuar a não obter o suporte para DNS over HTTPS. No entanto, tal como já tinha vindo a acontecer, o suporte para DNS over TLS vai manter-se ativo – algo que já se encontrava nas últimas versões do Android também, e os utilizadores poderiam usar livremente.

    De notar também que, apesar de poder não receber suporte sobre o sistema, o DNS over HTTPS ainda irá funcionar para aplicações que tenham configurações para usar o mesmo, como é o caso de vários navegadores – e até o próprio Chrome conta já com DNS over HTTPS quando tal é possível.

    A diferença entre DNS over HTTPS e DNS over TLS é mínima, sendo basicamente a porta usada para a ligação. Com o DNS over HTTPS a porta usada será a mesma que as ligações HTTPS regulares, e portanto existe a possibilidade de evitar bloqueios a esta funcionalidade numa rede controlada.

  • Chrome vai deixar de fornecer o “Modo Lite” no Android

    Chrome vai deixar de fornecer o “Modo Lite” no Android

    Faz alguns anos que a Google lançou para o Chrome uma pequena funcionalidade, conhecida como “Modo Lite”, que prometia poupar dados de navegação durante o uso do navegador. Esta funcionalidade era particularmente útil para os utilizadores em dispositivos móveis e com ligações à Internet limitadas por dados.

    No entanto, parece que a empresa vai agora deixar esta funcionalidade de lado. Segundo a mesma, a partir do Chrome 100 para Android que o Modo Lite vai deixar de se encontrar oficialmente disponível.

    A funcionalidade foi lançada em 2014, inicialmente com o nome de “Data Saver” e focada tanto para utilizadores desktop como em dispositivos móveis. Na altura, o serviço até recebeu críticas positivas, sobretudo por realmente fornecer uma forma de reduzir os dados consumidos.

    Mas parece que o uso tem vindo a cair ao longo dos anos, e atualmente o modo é consideravelmente menos utilizado. Em parte, até mesmo quem tenha serviços de dados moveis limitados raramente ativa este modo.

    A empresa justifica ainda a decisão com o facto que os custos de dados móveis terem vindo a cair consideravelmente em vários países, o que leva a que os planos de dados moveis tenham mais dados disponíveis, ou até mesmo ilimitados.

    A partir do Chrome 100, previsto de chegar a 29 de Março de 2022, a funcionalidade será inteiramente removida do navegador.

  • Google Chrome testa campo de notas para senhas guardadas

    Google Chrome testa campo de notas para senhas guardadas

    O Chrome permite que os utilizadores possam guardar as suas senhas diretamente no navegador, o que pode revelar-se útil para quem pretenda uma funcionalidade básica de gestão de senhas. No entanto, organizar os conteúdos das mesmas ainda é algo complicado.

    No entanto, parece que a Google se encontra a testar algumas novidades para ajudar neste ponto. Sobre a versão mais recente do Google Chrome Canary, encontra-se agora disponível uma nova opção para as senhas guardadas no navegador, que permite aos utilizadores adicionarem “notas” às senhas.

    Com esta função, os utilizadores podem colocar pequenas notas junto das suas senhas, que permitem ajudar a identificar as mesmas ou podem fornecer informação adicional sobre as contas que se encontram associadas.

    É possível que a Google pretenda que este campo seja usado para os utilizadores guardarem informações como perguntas de segurança ou códigos de recuperação. No entanto, ainda se desconhece se estes campos vão estar encriptados ou não, o que será importante de se verificar antes de colocar informações sensíveis nos mesmos.

    Senhas com notas chrome

    De notar que a funcionalidade ainda se encontra em desenvolvimento, e como tal pode vir a sofrer mudanças ao longo do tempo. De momento a mesma parece estar em testes aleatórios sobre utilizadores no Chrome 101.

  • Edge está perto de ultrapassar o Safari no uso pela Internet

    Edge está perto de ultrapassar o Safari no uso pela Internet

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a fazer um excelente trabalho para desenvolver o Edge, e isso sente-se nos números do navegador, que continuam a aumentar consideravelmente todos os meses.

    O Google Chrome continua a ser o rei da tabela, e não se espera que isso venha a alterar tão cedo. No entanto, o Edge tem vindo a ganhar terreno, e os dados mais recentes indicam que o navegador pode estar perto de atingir outro marco.

    Segundo os dados do portal StatCounter, o Edge encontra-se muito perto de ultrapassar o Safari da Apple como o navegador mais utilizado na internet. Ou seja, o navegador da Microsoft encontra-se muito perto de passar a ser o segundo navegador mais utilizado pela Internet.

    Relativo ao mês de Janeiro de 2022, o Edge conta atualmente com uma quota no mercado de 9.54%, sendo que fica pouco abaixo dos 9.84% registados pelo Safari da Apple. O Firefox surge na quarta posição, atualmente com 9.18% – mas em queda.

    dados do uso de navegadores mundo

    Curiosamente, se olharmos para os dados respeitantes a Portugal, o Edge já se encontra nesta segunda posição, tendo atualmente uma quota de 9.15%, enquanto que o Chrome possui 71.83%. No entanto, o Safari aqui surge numa posição inferior, abaixo mesmo do Firefox, com 5.3%.

    Dados de uso do navegador

    Independentemente disso, não existe como negar que o Edge tem vindo a integrar novas funcionalidades que cativam os utilizadores. E o facto que se encontra como navegador padrão no Windows ajuda também neste marco.

  • Mozilla procura novas formas de rendimento face às quedas do Firefox

    Mozilla procura novas formas de rendimento face às quedas do Firefox

    Não existe como negar que o Firefox continua a ser um excelente navegador, tanto a nível da rapidez como de funcionalidades. No entanto, o mesmo tem vindo a perder uma grande parte dos utilizadores no mercado para outros navegadores baseados no Chromium.

    Com o Chrome a dominar o mercado, e o Firefox a perder cada vez mais quota mundial, a Mozilla começa também a ficar com as receitas ainda mais apertadas do que aquilo que já tinha até ao momento.

    De acordo com o portal Wired, o Firefox encontra-se atualmente com menos de 4% de quota no mercado mundial da Internet. Um ex-funcionário da Mozilla veio agora deixar mais detalhes sobre o caso, afirmando que a empresa encontra-se a travar uma batalha perdida, sendo que o será praticamente impossível para o Firefox atingir a popularidade que tinha faz cerca de dez anos atrás.

    Obviamente, ainda irão existir utilizadores que continuarão a usar o Firefox durante o máximo de tempo possível – e aqui no TugaTech somos adeptos do navegador também – mas infelizmente, para a grande maioria, será complicado de se voltar ao antigo.

    Isto leva também à necessidade da Mozilla procurar outras formas de rendimento que não seja apenas pelo navegador e pelo acordo que ainda mantêm com a Google. Uma grande parte dos fundos da Mozilla são provenientes do acordo da mesma com a Google, para manter o motor de pesquisa como padrão no Firefox, num total de 400 milhões de dólares anuais.

    A empresa encontra-se consideravelmente pendente deste acordo para manter as suas atividades. Mas isso não quer dizer que a mesma não esteja a procurar formas alternativas de receitas.

    Uma delas será o Mozilla VPN, um serviço de VPN que começou recentemente a passar para a fase final de testes, e que garante mais segurança e privacidade aos utilizadores. Se este serviço vai ser um sucesso para realmente virar a Mozilla no mercado ainda será uma questão a ver.

  • Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    A Mozilla junta-se à Google a deixar alertas sobre futuras atualizações do Firefox, e em como estas podem vir a afetar a apresentação ou acesso a alguns websites pela Internet.

    A Mozilla espera lançar em breve a nova versão do Firefox 100, que como se pode ver pelo nome, vai marcar a entrada para uma versão com três dígitos. Esta mudança também vai alterar a forma como o navegador se “apresenta” para a Internet, através do user-agent.

    Quando um utilizador visita uma página web, o navegador envia com o pedido um pequeno identificador do mesmo, que contem informação como a versão do navegador ou o nome do mesmo.

    O problema encontra-se exatamente neste user agent. Com a chegada do Firefox 100, o useragent do Firefox vai passar a com uma versão que vai integrar três dígitos – invés dos dois apenas que eram usados até agora.

    Isto pode causar alguns problemas pela web, sobretudo em sistemas que estejam programados para ler este género de conteúdos, mas possam não ler corretamente os três dígitos da versão. Nesses casos, o resultado final pode variar…

    Em alguns casos, o useragent pode ver o navegador como sendo apenas a versão “10”, enquanto que outros podem simplesmente falhar por ter três dígitos invés de dois na versão. Tudo dependerá como esses sistemas estão desenvolvidos em cada website.

    A Mozilla encontra-se a desenvolver uma lista de sites que estão preparados para a mudança, e quais os que apresentam falhas. A lista pode ser verificada aqui.

    Obviamente, isto afeta as plataformas que usem estes sistemas de identificação, portanto o impacto final poderá variar. Isto são, no entanto, planos similares aos que a Google tinha alertado os utilizadores quando começou a testar as versões do Chrome 100.

    firefox 100

    Os utilizadores que pretendam testar as suas instalações e conteúdos online podem instalar o Firefox Nightly, sendo que nas Definições do mesmo encontra-se a opção para ativar o forçar do User agent para o Firefox 100.

  • Pixel vai permitir transmitir notificações do Android para Chrome OS e Windows 11

    Pixel vai permitir transmitir notificações do Android para Chrome OS e Windows 11

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para os dispositivos da linha Pixel, que vai permitir realizar a transmissão de notificações dos equipamentos para ambientes Chrome OS e Windows 11.

    Este sistema encontra-se integrado ao “Phone Hub”, que a empresa tem vindo a desenvolver para integrar ainda mais o ecossistema dos seus dispositivos com computadores pessoais. O mesmo vai permitir que os utilizadores possam replicar as notificações recebidas nos seus smartphones diretamente no computador, com a possibilidade também de abrirem as correspondentes apps nos mesmos – se instaladas.

    O sistema é similar ao que a Microsoft fornece com a aplicação “O seu telemóvel”, mas integra-se melhor entre diferentes sistemas e com as apps nativas dos mesmos. Segundo revela o portal 9toGoogle, a ferramenta encontra-se a ser testada sobre o Android 13 Developer Preview, sendo que se espera vir a ser utilizada no futuro sobre o Pixel 6.

    Por enquanto ainda não existe uma confirmação sobre quando esta funcionalidade vai encontrar-se disponível para todos os utilizadores, estando ainda em desenvolvimento.

  • Google lança correção para falha zero-day no Chrome

    Google lança correção para falha zero-day no Chrome

    A Google tem vindo a corrigir algumas falhas no seu navegador Chrome de forma regular, e a mais recente será certamente importante para todos os utilizadores, visto que corrige uma potencial falha zero-day no mesmo.

    De acordo com a revelação da Google, a atualização do Chrome 98.0.4758.102 para Windows, Mac e Linux corrige uma falha grave zero-day no mesmo, que estaria já a ser usada para alguns ataques.

    Para evitar uma exploração mais alargada, a Google não revelou só detalhes sobre a falha, indicando apenas que a mesma pode ser usada para contornar as proteções do navegador e chegar ao sistema operativo base. A falha encontra-se classificada com gravidade “Elevada”, o que será certamente algo importante de se ter em conta.

    A empresa confirma que a falha foi corrigida com a versão mais recente do navegador, que se encontra disponível a partir de hoje e deverá chegar a todos os utilizadores do mesmo durante as próximas semanas. A atualização deve ser instalada automaticamente pelo navegador, a menos que exista algum bloqueio prévio.

  • Google oferecer 8.7 milhões de dólares em 2021 por vulnerabilidades

    Google oferecer 8.7 milhões de dólares em 2021 por vulnerabilidades

    Como várias outras grandes empresas no mercado, a Google disponibiliza o seu próprio programa de recompensas pela descoberta de bugs e falhas nas suas plataformas e serviços. Este programa pretende recompensar os investigadores que revelem, de forma consciente, as falhas nos serviços da empresa.

    E de acordo com os dados mais recentes da empresa, parece que esta tem vindo a pagar cada vez mais pelas falhas descobertas dentro deste programa.

    Segundo os dados da empresa, durante 2021, a Google pagou mais de 8.7 milhões de dólares aos investigadores, o que representa um aumento de quase 2 milhões de dólares em comparação com o ano anterior.

    Separando por categorias, a Google terá oferecido quase 3.1 milhões de dólares para a descoberta de falhas associadas com o seu navegador Google Chrome, sendo que 250.500 dólares foram respeitantes a falhas no Chrome OS – num total de 115 investigadores recompensados.

    Já na parte do Android verificou-se a recompensas no valor de 2,935,244 dólares. A maior recompensa dada pela empresa dentro do seu programa terá sido de 157.000 dólares, descoberta exatamente dentro do sistema Android.

    valor pago pela google

    A Google também afirma que nenhum investigador foi ainda capaz de recolher o prémio de 1.5 milhões de dólares que a Google se encontra a oferecer para falhas no seu chip Titan M Pixel, algo que a empresa apresentou em 2021 como forma de incentivar à descoberta, mas parece revelar-se algo complicado.

  • Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Com a chegada do Windows 11, a Microsoft introduziu uma pequena alteração no sistema DNS do sistema, que agora pode garantir mais segurança e privacidade para os utilizadores -caso estes configurem corretamente o mesmo.

    O Windows 11 chegou finalmente com o suporte ao DNS-over-HTTPS, ou seja, com a capacidade de encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo sistema operativo. Isto pode ser bastante útil para quem tenha a sua privacidade em conta, já que permite evitar que terceiros possam saber a que sites acede no dia a dia.

    A vantagem de usar este sistema? Será sobretudo pelo facto que todos os pedidos DNS feitos pelo sistema vão estar realmente encriptados. Até agora esta funcionalidade tinha vindo a ser adicionada a alguns navegadores, como o Chrome e Brave, mas apenas funcionava sobre os pedidos DNS feitos sobre os mesmos. Com a configuração pelo Windows 11 garante-se que todos os pedidos são mesmo encriptados.

    No entanto, nem todos podem tirar proveito desta funcionalidade, a menos que configurem os seus sistemas para aproveitarem o mesmo. Isto pode ser feito usando alguns servidores DNS que suportam a tecnologia.

    Atualmente a Microsoft apenas possui uma lista especifica de servidores DNS que permitem o uso de DNS-over-HTTPS, mas os principais serviços de DNS públicos mais usados são suportados: Google DNS, Cloudflare DNS, OpenDNS e Quad9.

    Neste artigo iremos verificar como pode ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11, e assim garantir uma navegação mais privada do seu sistema.

    Vamos então passar para a configuração.

    1- Sobre o ícone de rede, na barra de notificações, carregue no mesmo com o botão direito do rato e selecione a opção “Definições de Rede e Internet”.

    barra de notificações do windows 11

    2- Na janela das Definições do Windows que será aberta, selecione a opção “Ethernet”.

    Definições de rede do windows 11

    3- Na nova página que surge deverão ser apresentadas todas as configurações da sua ligação. Neste caso, a que interessa será a opção “Servidores DNS IPv4 e IPv6”. Nessa opção carregue sobre o botão “Editar”.

    Editar dns do windows 11

    4- Dentro do menu de configuração que deverá surgir, selecione a opção “Manual”, seguindo-se da ativação das opções IPv4 e IPv6. Agora será a altura de escolher os DNS a utilizar. No nosso caso iremos utilizar os DNS da Cloudflare, mas pudera usar qualquer outro que suporte também o DNS-over-HTTPS.

    5- Dentro de cada um dos campos, introduza o IP dos servidores DNS. Nas pequenas opções que surgem para cada um dos servidores, certifique-se que a opção “Apenas encriptado (DNS por HTTPS)” se encontra selecionado.

    configurar windows 11 dns over https

    6- Realize a configuração tanto do IPv4 como do IPv6, usando os servidores DNS da entidade que pretenda usar. Mesmo que a sua ligação não tenha suporte a IPv6, será recomendado configurar os servidores – caso não exista ligação, estes serão ignorados de qualquer forma.

    7- Feito isto guarde as alterações e reinicie o sistema.

    Caso tenha seguido todos os passos, o Windows 11 encontra-se agora configurado para enviar os pedidos DNS apenas de forma segura. E deverá ter mais privacidade e segurança nos mesmos.