Categoria: chrome

  • Edge continua a não cativar utilizadores no mercado

    Edge continua a não cativar utilizadores no mercado

    Edge continua a não cativar utilizadores no mercado

    Como acontece todos os meses, a Statcounter revelou a lista mensal dos navegadores mais usados no mercado, permitindo avaliar o desempenho de cada navegador. E este mês não existem grandes mudanças.

    Os dados da entidade revelam que o Edge ainda continua a verificar problemas para aumentar a sua popularidade no mercado, e a chegar a novos utilizadores. Durante o mês de março, o navegador da Microsoft perdeu 0.05% de quota no mercado, estando atualmente com 12.71%.

    Embora o Edge esteja pré-instalado em milhares de sistemas Windows no mercado, o líder da tabela ainda continua a ser o Chrome, com uma quota de quase 65.77%, um aumento de 0.39%.

    O Safari da Apple, focado mais para os sistemas da empresa, encontra-se com 8.63%, seguindo-se o Firefox com 6.61%, numa queda de 0.64%. O navegador da Mozilla tem vindo a perder interesse dos utilizadores nos últimos anos, enquanto que o Chrome aumenta.

    A nível de dispositivos móveis, a diferença não é muito maior. O Chrome continua a liderar, com 65.29% do mercado, seguindo-se o Safari da Apple com 24.26%. O Samsung Internet encontra-se em terceira posição com 4.41%, acompanhado pelo Opera com 2.2% e o UC Browser com 1.44%.

    O Edge, a nível de dispositivos móveis, conta com menos de 0.3%, sendo que mesmo este valor representa uma queda de 0.02% face ao mês anterior.

  • Google vai remover dados recolhidos do modo anónimo do Chrome

    Google vai remover dados recolhidos do modo anónimo do Chrome

    Google vai remover dados recolhidos do modo anónimo do Chrome

    A Google confirmou que vai destruir todos os dados recolhidos de utilizadores durante o uso do modo anónimo do navegador, como parte das medidas de um processo registado contra a empresa.

    O caso remota a 2020, quando a Google foi acusada de recolher e armazenar dados de utilização dos utilizadores enquanto estes se encontram no modo anónimo do Chrome, e que levou à decisão do pagamento de 5 mil milhões de dólares como multa.

    De acordo com os dados agora revelados pelo The Wall Street Journal, a Google será ainda obrigada a remover os dados recolhidos, tendo agora confirmado que vai realizar esta tarefa. Ao mesmo tempo, a empresa deve ainda atualizar os seus termos de serviço, bem como o Chrome, para garantir que os dados não são novamente recolhidos por engano.

    De relembrar que o caso acusava a Google de enganar os utilizadores do Chrome, levando a crer que o modo anónimo do mesmo não recolhia dados de navegação, quando a Google ainda poderia ter acesso aos mesmos como parte do tracking realizado pelo navegador. Em resposta às acusações, a Google indicou que o navegador indicava claramente que este modo não tornava as ações dos utilizadores invisíveis para os sites e serviços que acediam no mesmo.

    A Google ainda tentou remover o caso dos tribunais, mas sem sucesso, sendo que a decisão final apontou para que a Google não notificou os utilizadores do Chrome que ainda recolhia dados diretamente para a empresa quando se usava este modo.

    Além do pagamento da multa, a Google deve ainda remover todos os dados recolhidos dos utilizadores, e deve ativar por padrão a opção de não aceitar cookies de terceiros enquanto o modo anónimo do Chrome se encontra ativo, medida que deve manter-se durante, pelo menos, cinco anos. De notar que, este último ponto, já se encontrava previsto de aplicar no Chrome como parte da iniciativa de privacidade da empresa.

    Embora a Google confirme que vai remover os dados recolhidos dos utilizadores, ainda é incerto o impacto que tal medida terá, isto porque os dados recolhidos datam de 2016, e nesta altura, muitos dos mesmos já terão sido fornecidos a outras entidades, que podem manter os mesmos sem a necessidade de os remover.

    Por fim, a Google vai ainda alterar os seus termos de privacidade, de forma a indicar aos utilizadores que recolhe estes dados do modo anónimo do Chrome. Esta medida já se encontra a ser aplicada na nova revisão dos termos.

  • Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    A Google confirmou ter corrigido sete falhas de segurança no Chrome durante esta semana, incluindo duas falhas zero-day que foram confirmadas durante o evento Pwn2Own Vancouver 2024.

    A primeira falha zero-day descoberta afeta o WebAssembly, e pode permitir a execução de código potencialmente malicioso nos sistemas quando explorada, usando páginas HTML especificamente criadas para explorar a falha. Esta encontra-se focada tanto no Chrome como no Edge.

    A segunda falha explora a API WebCodecs, usada normalmente para a codificação de som e vídeo no navegador. Esta falha permite aos atacantes ler e escrever conteúdos no sistema usando páginas HTML especificamente criadas para explorar a falha.

    As duas falhas foram rapidamente corrigidas pela equipa do Chrome, sendo que se encontra disponível a nova atualização para o mesmo na versão 123.0.6312.86/.87 em Windows e macOS, ou 123.0.6312.86 para Linux. A atualização deve chegar aos utilizadores durante os próximos dias.

    De relembrar que, também recentemente, a Mozilla lançou uma atualização para o Firefox, depois de descobertas falhas de segurança no mesmo durante o evento, tendo corrigido as mesmas em menos de um dia.

  • Chrome recebe nova versão adaptada para arquitetura ARM

    Chrome recebe nova versão adaptada para arquitetura ARM

    Chrome recebe nova versão adaptada para arquitetura ARM

    A Google revelou recentemente uma nova versão do Google Chrome, focada para sistemas com processadores ARM. Esta nova versão do navegador encontra-se adaptada para tirar o melhor proveito possível da arquitetura ARM, e dessa forma, melhor desempenho nas tarefas do dia a dia.

    Este lançamento surge a poucas semanas da Qualcomm lançar o seu Snapdragon X Elite, o mais recente processador ARM da marca, com várias novidades para dispositivos portáteis.

    Segundo a Google, a nova versão do Chrome para ARM permite que os utilizadores tenham um navegador mais rápido e estável em sistemas onde esta arquitetura seja usada. A Google sublinha que a nova versão deve obter um desempenho ainda maior com o futuro Snapdragon X Elite.

    De relembra que o Snapdragon X Elite já tinha vindo a surgir como um importante lançamento para futuros dispositivos que iriam contar com o Windows para ARM, trazendo melhorias consideráveis de desempenho. Com isto, a Google pretende preparar-se para ter o seu navegador focado para tirar proveito das capacidades deste processador.

    Obviamente, o desempenho final apenas será visível quando o Snapdragon X Elite estiver oficialmente lançado, e quando os primeiros dispositivos começarem a surgir com o mesmo e o sistema Windows.

  • Xbox Cloud Gaming vai começar a suportar teclado e rato

    Xbox Cloud Gaming vai começar a suportar teclado e rato

    Xbox Cloud Gaming vai começar a suportar teclado e rato

    A Microsoft encontra-se a revelar algumas novidades para o Xbox Cloud Gaming, onde certos títulos na plataforma vão finalmente receber suporte para teclado e rato. Os planos para suporte a estes acessórios foram inicialmente conhecidos em Março de 2022, mas a Microsoft não revelou, na altura, quando iriam ficar acessíveis para todos.

    Agora, as indicações parecem ser que os utilizadores no programa de testes do Xbox Cloud Gaming estão a começar a receber o suporte para o teclado e rato em certos títulos, dentro da plataforma. De momento, este sistema encontra-se disponível para o Chrome e Edge, e é necessária a app da Xbox no PC.

    Os utilizadores também necessitam de ter a subscrição do Game Pass Ultimate, e para já, devem também estar inscritos no programa de testes da empresa. Em alguns títulos, os controlos ainda podem ser apresentados com as teclas do comando, mas eventualmente mudam quando se usa o teclado ou rato.

    Para jogos a partir do navegador, é necessário ter o ecrã completo ativo para usar a funcionalidade.

    Por fim, este suporte encontra-se ainda bastante limitado, sendo que apenas alguns títulos devem suportar o mesmo, entre os quais, Ark Survival Evolved, Sea of Thieves, Grounded, Halo Infinite, Atomic Heart, Sniper Elite 5, Deep Rock Galactic, High on Life, Zombie Army 4 Dead War, Gears Tactics, Pentiment, Doom 64 e Age of Empires 2.

    Embora ainda esteja na fase de testes, espera-se que esta novidade seja algo bastante importante para a plataforma, pois permite que mais utilizadores possam usar o serviço na sua totalidade com o hardware que possuem.

  • Microsoft ajuda Chrome a melhorar texto no Windows

    Microsoft ajuda Chrome a melhorar texto no Windows

    Microsoft ajuda Chrome a melhorar texto no Windows

    Está a fazer pouco mais de três anos que a Microsoft confirmou que iria melhorar a apresentação de texto no Edge. Esta novidade iria tornar o texto mais legível dentro do navegador, otimizando a leitura do mesmo para os utilizadores, usando o ClearType.

    Agora esta novidade vai começar a chegar também para outros navegadores, e o Chrome é um dos primeiros a implementar a mesma. de acordo com a página de alterações do Chrome, a Microsoft encontra-se a ajudar a Google a melhorar a apresentação de texto no Chrome dentro do Windows, através do uso do ClearType, tal como realiza atualmente no Edge.

    Atualmente, o Chromium – a base do Chrome – usa o motor de renderização de texto Skia, que apesar de poderoso, ainda conta com algumas limitações a nível de ajustes e personalização. Isto faz com que o texto no Chrome fique mais fino que nas restantes aplicações do Windows ou comparativamente ao Edge.

    No entanto, isso vai brevemente mudar, com a ajuda da Microsoft, sendo possível de usar o ClearType do Windows para melhorar a qualidade do texto apresentada no navegador, tornando-o mais legível e personalizado, além de mais uniforme com o que se encontra no resto do sistema operativo.

    Espera-se que as alterações venham a ser aplicadas na versão 124 do Chrome.

  • Chrome 123 encontra-se disponível com melhorias para programadores

    Chrome 123 encontra-se disponível com melhorias para programadores

    Chrome 123 encontra-se disponível com melhorias para programadores

    A Google lançou a nova versão do Chrome 123, que chega com importantes correções para o navegador e algumas novidades interessantes a ter em conta.

    Esta nova versão encontra-se agora disponível para Windows, Mac e Linux, sendo que a Google afirma que corrige 12 falhas de segurança. Destas falhas, 7 encontram-se listadas no site da empresa, sendo as restantes classificadas como de elevado risco – embora a empresa garante que nenhuma esteja a ser ativamente explorada para ataques.

    Além das correções de segurança, esta atualização conta ainda com novidades focadas para programadores de sites na internet, com novas funções de CSS e suporte melhorado para o modo claro e escuro dos sistemas.

    Esta versão conta ainda com suporte para Zstandard, e permite que CSS personalizado seja usado pelos criadores de web apps quando estas se encontram em formato PiP.

    O Chrome 123 vai começar a chegar aos utilizadores durante os próximos dias.

  • Teste demonstra o peso da Internet atual em sistemas mais antigos

    Teste demonstra o peso da Internet atual em sistemas mais antigos

    Teste demonstra o peso da Internet atual em sistemas mais antigos

    De forma relativamente recente, uma atualização do Microsoft Edge começou a causar com que certos websites apresentassem mensagens de erro, relacionadas com a falta de memória, quando se tentava carregar os mesmos.

    A falha encontrava-se derivada do Edge e de um bug na gestão da memória do mesmo, levando a que, eventualmente, fosse impossível de carregar todos os conteúdos nos sites. A empresa afirma que a falha estaria relacionada com uma funcionalidade antiga do Defender.

    No entanto, esta falha também demonstra algo que tem vindo a verificar-se bastante nos últimos tempos. Os sites estão cada vez mais exigentes a nível de processamento de dados, e mais exigentes nos recursos que são necessários para carregar os mesmos.

    Enquanto, faz alguns anos, os sites possuíam conteúdos praticamente estáticos, atualmente estes são consideravelmente mais pesados. Um simples site pode conter vários MBs de tamanho total, o que pode ser um problema para os navegadores e os sistemas, dependendo da forma como são usados.

    A pensar nisto, um utilizador da X, Dan Luu, decidiu realizar o teste de como diferentes sites na internet são afetados, com base no hardware em que se tenta carregar os mesmos.

    O utilizador decidiu medir a velocidade de carregamento de alguns sites populares na internet, sobre diferentes configurações de hardware, mais concretamente dos processadores – que serão a principal necessidade para carregar os mesmos.

    teste de carregamento de sites

    Os testes mediram a velocidade de carregamento dos sites em processadores como o m3 Max e M1 Pro da Apple, mas também em modelos mais antigos, como o Tecno Spark 8C e Itel P32 – que são considerados processadores bastante mais antigos e “lentos”.

    E os resultados do teste serão certamente interessantes. Muitos dos sites testados apresentam falhas de carregamento dos conteúdos em processadores mais antigos, e dependendo do site, podem também demorar vários segundos a carregar totalmente os mesmos.

    O Tecno Spark 8C, embora seja um processador octa-core, teve alguns problemas a carregar sites como o Quora, ou o Reddit. Isto demonstra que existem otimizações que necessitam de ser feitas para que os mesmos possam correr corretamente em sistemas mais antigos.

    Embora a maioria dos utilizadores não aceda aos sites em sistemas com estes processadores, é importante referir que o navegador escolhido é importante para tal. Dependendo do mesmo, este pode ter configurações adaptadas para permitir correr o código e conteúdos dos sites de forma eficaz ou não.

    O Firefox, por exemplo, embora seja baseado num motor diferente do Chromium (usado no Chrome, Edge, Brave, e outros) é tido como um dos melhores a carregar conteúdos em sistemas mais antigos e lentos. Em contrapartida, o Chromium é mais exigente nos recursos, apresentando problemas para determinados sites e dependendo do hardware usado.

  • Microsoft volta a forçar o Bing aos utilizadores do Chrome

    Microsoft volta a forçar o Bing aos utilizadores do Chrome

    Microsoft volta a forçar o Bing aos utilizadores do Chrome

    A Microsoft encontra-se, mais uma vez, a aplicar técnicas para tentar levar os utilizadores para os produtos da empresa, desta vez ao incentivar os mesmos a deixarem o Chrome e passarem a usar o Bing.

    Vários utilizadores encontram-se a confirmar estarem a receber notificações, dentro do Chrome, a incentivarem a usar a IA do Bing. Estas notificações surgem para os utilizadores do Google Chrome  quando o Windows identifica que estejam a usar o Chrome e a pesquisa da Google.

    A notificação incentiva os utilizadores a usarem a IA do Bing, e caso estes aceitem, o sistema automaticamente coloca o Bing como o motor de pesquisa padrão do Chrome.  A medida é realizada de forma a que o utilizador nem tenha de realizar qualquer ação no navegador, e apenas verifica o problema quando volte a tentar pesquisar algo, e os resultados sejam apresentados no Bing.

    notificação do bing

    A Microsoft terá confirmado que o pop-up é legitimo, e encontra-se a ser apresentado para alguns utilizadores. No entanto, a empresa indica que o mesmo apenas deve surgir uma vez, e caso seja ignorado, não realiza mudanças no sistema.

    Esta não é a primeira vez que a Microsoft aplica técnicas agressivas para levar os utilizadores para os seus serviços. Um dos exemplos mais claros para tal encontra-se no facto da empresa praticamente forçar o navegador Edge para algumas das tarefas base do Windows 11, e dificulta a sua remoção – embora isso venha a mudar, pelo menos na zona europeia, com a nova lei dos mercados digitais.

  • Google Safe Browsing agora analisa links em tempo real

    Google Safe Browsing agora analisa links em tempo real

    Google Safe Browsing agora analisa links em tempo real

    A Google revelou uma nova funcionalidade para os utilizadores do Google Chrome, com o seu sistema de Safe Browsing, que agora é capaz de verificar em tempo real sites potencialmente maliciosos.

    O Google Safe Browsing é uma das funcionalidades de proteção do Chrome, que analisa os sites que os utilizadores visitam, identificando possíveis casos de malware e phishing. Este sistema analisa os sites através de uma base de dados, que é atualizada de forma regular e automática pelo navegador.

    De forma a garantir a privacidade, esta lista é descarregada diretamente da Google, e armazenada localmente, sendo que depois é analisada quando necessário no acesso aos sites. No entanto, esta forma de funcionamento possui alguns entraves, um dos quais o facto de não garantir uma proteção “imediata” contra novas ameaças -a lista é atualizada apenas de tempos a tempos.

    No entanto, a empresa encontra-se agora a alterar o funcionamento deste sistema, de forma a permitir que a verificação seja realizada em tempo real. Invés de usar uma lista previamente descarregada de forma local, agora o Chrome pode enviar os pedidos de analise em tempo real para os sistemas da Google, permitindo identificar muito mais rapidamente os sites maliciosos.

    Este novo sistema funciona em etapas. Primeiro, o Chrome analisa se o site se encontra numa lista de “sites seguros” de forma local, de forma a evitar que o link seja enviado para análise. Caso não esteja nesta cache local, o link é encriptado numa hash, que depois é enviada para os sistemas da Google.

    A primeira paragem será num servidor de “privacidade” da empresa, que remove qualquer elemento identificativo do link e da hash. Isto permite que dados sensíveis não sejam enviados diretamente para a Google.

    Feito esta remoção, apenas o conteúdo necessário para averiguar a segurança do site é enviado para os sistemas da Google. Se o site for reconhecido como tendo conteúdo malicioso, a resposta é enviada para o navegador do utilizador.

    Em alternativa, caso o site seja desconhecido, a Google aplica ainda técnicas para analisar o seu conteúdo, e irá usar IA para analisar o potencial de se tratar de um esquema ou de um site de conteúdo malicioso para os utilizadores.

    Este novo sistema de verificação em tempo real irá aplicar-se para quem tenha a configuração de segurança do Chrome para a Padrão ou superior. No entanto, a Google recomenda que os utilizadores escolham a opção de Proteção avançada, que garante uma camada adicional de proteção.

    A diferença encontra-se que a Proteção avançada pode analisar os conteúdos do site, usando a IA, para identificar ainda mais conteúdos malicioso mesmo em sites que ainda não sejam reconhecidos como tal.

    Este novo sistema deve começar a ficar disponível para todos os utilizadores do Chrome, tanto em desktop como em dispositivos móveis.

  • Extensão do Chrome detecta quando outras extensões mudam de gestão

    Extensão do Chrome detecta quando outras extensões mudam de gestão

    Extensão do Chrome detecta quando outras extensões mudam de gestão

    As extensões são uma das formas mais simples de melhorar as funcionalidades dos navegadores. No entanto, de tempos a tempos, estas acabam por sofrer mudanças que nem todos podem considerar positivas, como é o caso da venda a outras entidades. Agora existe uma forma de receber alertas de quando isso acontece.

    Já ocorreram situações onde extensões bastante reconhecidas foram simplesmente vendidas a terceiros, ou modificadas de alguma forma, levantando questões a nível da privacidade, recolha de dados e outros aspetos que possuem impacto para o ambiente digital de cada um.

    A pensar nisso, um programador decidiu tomar a iniciativa de proteger os utilizadores destas mudanças – caso não se importem de instalar, ironicamente, mais uma extensão.

    A extensão “Under New Management” possui uma simples, mas importante, funcionalidade: alertar quando uma extensão que os utilizadores tenham sofra mudanças a nível da gestão da mesma.

    Esta extensão verifica de forma continua as mudanças de administração feitas nas extensões que o utilizador possua. Caso uma sofra mudanças, e passe a ter uma nova entidade em controlo da mesma, o utilizador será notificado.

    Desta forma, é possível avaliar se deve-se continuar a usar a mesma ou talvez procurar alternativas.

    alerta da extensão

    Matt Frisbie, criador da extensão, afirma que, todos os dias, os criadores de extensões para navegadores recebem propostas de compra de interessados, que quando tal acontece, apenas possuem o objetivo de aproveitar a popularidade das mesmas para integrarem práticas como a recolha de dados, apresentação de publicidade ou até outras mais maliciosas.

    A “Under New Management” ajuda os utilizadores a controlarem estas mudanças, notificando quando a alteração acontece, e permitindo que cada um possa fazer as suas escolhas. A extensão não realiza qualquer atividade direta com as extensões, como desativar as mesmas, mas alerta quando as mudanças ocorrem e permite aceder a mais informações sobre a nova entidade que vai ficar em controlo da mesma.

    Curiosamente, esta extensão tem vindo também a chamar à atenção da própria Google, que já terá contactado o programador em várias ocasiões para ajudar o mesmo a desenvolver novas funcionalidades também para a plataforma de extensões da Google.

    Os interessados podem instalar a extensão diretamente da Chrome Web Store, sendo que a extensão funciona de forma automática em segundo plano – e não usa praticamente qualquer recurso do navegador ou sistema.

  • Google pode simplificar partilha de senhas no Chrome

    Google pode simplificar partilha de senhas no Chrome

    Google pode simplificar partilha de senhas no Chrome

    A Google fornece um Gestor de Senhas integrado no Chrome, que durante as últimas atualizações do navegador, veio a tornar-se cada vez mais “independente” do mesmo. No entanto, a empresa pode ainda ter mais novidades previstas para o mesmo em breve.

    De acordo com as mais recentes descobertas, o Gestor de senhas da Google pode brevemente permitir a partilha de senhas com amigos e família. Esta funcionalidade – que já existe em alguns gestores de senhas dedicados – iria permitir aos utilizadores partilharem de forma segura a senha de contas online, com amigos ou familiares.

    A funcionalidade iria encontrar-se dentro da funcionalidade de Família nas contas Google, com a capacidade de se criar senhas partilhadas entre todos, que ficariam visíveis para todos os membros deste grupo.

    gestor de senhas google

    A ideia seria tornar o processo de partilha das senhas algo consideravelmente mais fácil e seguro, visto que os utilizadores não teriam de usar meios alternativos para tal, bastando terem uma conta da Google e usarem o Gestor de senhas do Chrome.

    Esta funcionalidade iria ficar disponível tanto para o desktop como também integrada no Android, através de uma atualização dos serviços da Google nos mesmos. Quando ativa, um novo botão surge junto das contas, permitindo partilhar rapidamente as mesmas com os membros do grupo familiar da Google.

    A funcionalidade ainda se encontra em forte desenvolvimento, portanto pode vir a sofrer mudanças consideráveis ao longo do tempo. De momento apenas funciona para senhas diretas de contas online, mas no futuro pode vir a suportar também as passkeys.

  • Apple volta atrás: web apps vão continuar a funcionar no iOS

    Apple volta atrás: web apps vão continuar a funcionar no iOS

    Apple volta atrás: web apps vão continuar a funcionar no iOS

    Recentemente a Apple tinha confirmado que, face às recentes mudanças da legislação na União Europeia, os utilizadores nesta região iriam deixar de ter a capacidade de usar web apps no iOS. Esta medida estaria relacionada, segundo a Apple, com o facto do Safari agora deixar de ser considerado o “navegador principal” do sistema, e de onde o motor web é usado.

    No entanto, depois das críticas em geral pela comunidade, parece que a Apple decidiu voltar atrás nesta decisão. A empresa encontra-se agora a confirmar que, nas futuras versões do iOS, nomeadamente a partir do iOS 17.4, as web apps ainda irão encontrar-se disponíveis.

    Numa nova atualização da página de suporte da empresa, agora a mesma afirma que vai continuar a fornecer suporte para as web apps nas futuras atualizações do iOS, mesmo para utilizadores dentro da zona europeia.

    No entanto, a empresa afirma que todas as web apps vão ainda encontrar-se a usar o WebKit, o motor de base do Safari, não sendo possível usar um motor de terceiros para tal – como o Chromium, que é a base do Chrome e outros navegadores derivados.

    A funcionalidade esteve temporariamente inacessível nas versões Beta do iOS 17.4, mas com esta mudança, é de prever que a mesma volte a ficar acessível quando a versão estável do sistema for lançada.

    De relembra que a Apple tinha confirmado que iria deixar de suportar web apps em Fevereiro, culpando para tal a nova Lei dos Mercados Digitais na zona europeia. A empresa afirmava que tal medida iria levar a desenvolver toda uma nova “infraestrutura” para as web apps, que não seria tecnicamente possível de implementar.

    Como seria de esperar, esta medida levou a criticas tanto dos utilizadores como da própria comunidade de programadores, sobretudo os que usam web apps para as suas funcionalidades e apps.

  • Proton Pass revela nova aplicação para Windows

    Proton Pass revela nova aplicação para Windows

    Proton Pass revela nova aplicação para Windows

    Depois de ter lançado o Proton Pass para Android e iOS, a empresa responsável pelo gestor de senhas acaba de revelar agora a sua versão para Windows, juntamente com novas extensões para os principais navegadores.

    A Proton, empresa focada em serviços de privacidade online, acaba de revelar a chegada do seu gestor de senhas Proton Pass para o Windows e as extensões para Edge, Chrome, Firefox e Brave.

    O grande foco da revelação será da nova aplicação para Windows, que permite aos utilizadores terem acesso às suas senhas e conteúdos de forma simples e rápida, através da app integrada no sistema operativo. Isto permite obter algumas vantagens face às extensões para o navegador, como é o caso de e poder usar o Gestor de senhas mesmo que o utilizador esteja offline.

    Desta forma, os utilizadores podem rapidamente aceder aos sues conteúdos de forma segura, mesmo quando se encontrem num computador portátil sem internet. A empresa reconhece que, embora o mundo esteja mais interligado que nunca, ainda existem momentos onde é necessário “desligar”.

    A funcionalidade encontra-se disponível para quem tenha os planos Proton Pass Plus e Unlimited.

    Ao mesmo tempo, a aplicação para Windows permite uma maior integração com os navegadores e com as próprias apps no sistema, que podem também usar a aplicação do Gestor de Senhas para guardar os dados ou obter as credenciais de login – útil para apps instaladas pela Microsoft Store.

  • Trust revela rato vertical ergonómico Bayo II

    Trust revela rato vertical ergonómico Bayo II

    Trust revela rato vertical ergonómico Bayo II

    A Trust anunciou o lançamento do novo rato ergonómico vertical Bayo II, a atualização do seu antecessor Bayo, um dos ratos verticais mais vendidos na Europa. O redesign é composto por 70% de materiais reciclados, tornando o Bayo II um dos ratos mais ecológicos.

    Além de ser um dispositivo amigo do ambiente, o novo Bayo II destaca-se também por cuidar das articulações dos utilizadores durante longas horas de uso. Graças à sua inclinação de 57 graus, oferece um ângulo ideal para manter o braço numa posição natural, tornando-se um grande aliado para aqueles que sofrem de tendinite e síndrome do túnel do carpo.

    O Bayo II está disponível em duas versões, com e sem fios. A versão sem fios funciona até a uma distância de dez metros e incorpora uma bateria recarregável que assegura três meses de funcionamento com uma única carga. Além disso, o rato pode ser utilizado enquanto está a carregar com o cabo incluído.

    O rato Bayo II garante um movimento preciso graças à possibilidade de alterar a sensibilidade entre 800 e 2400 DPI, permitindo aos utilizadores adaptar a velocidade do cursor conforme a tarefa que estão a realizar. Também incorpora dois botões laterais que podem ser alcançados com o polegar, facilitando a navegação para a frente e para trás, simplificando o trabalho.

    O novo rato vertical Bayo II é compatível com os sistemas operativos Windows 10 e 11, macOS 12, 13 e 14, e Chrome OS. Pode ser adquirido nas principais lojas físicas e online na sua versão com fios, por um preço de venda ao público recomendado de 24,99€, e sem fios, a partir de 39,99€.

  • Google Chrome 122 vai ajudar a escrever textos usando IA

    Google Chrome 122 vai ajudar a escrever textos usando IA

    Google Chrome 122 vai ajudar a escrever textos usando IA

    Os utilizadores do Google Chrome vão, brevemente, começar a receber novas funcionalidades baseadas em IA, que poderão ajudar a escrever mais rapidamente usando o navegador.

    Aproveitando as capacidades do Gemini, a Google vai começar a fornecer uma nova funcionalidade de ajuda na escrita com o Chrome 122, permitindo tornar a experiência consideravelmente mais rápida e simples.

    De momento, a funcionalidade vai ficar disponível apenas para utilizadores nos EUA, que tenham o sistema Windows ou Mac, e tenham o Chrome configurado para Inglês. A ideia será usar a IA da empresa para ajudar a escrever rapidamente conteúdos dentro do navegador, criando o texto baseado nas preferências.

    Por exemplo, este sistema pode ser usado para, rapidamente, escrever um texto a enviar num formulário web com questões para uma empresa. O sistema usa a IA para adaptar o conteúdo do texto ao necessário, e o utilizador pode ainda escolher se pretende que o texto seja mais comprido ou curto, bem como o tom.

    Para usar a funcionalidade, os utilizadores necessitam de possuir as suas contas da Google associadas com o Chrome, e devem ativar a funcionalidade via a nova página Experimental AI nas Definições do mesmo.

    De notar que, para já, não se encontra previsto de ficar disponível em Portugal, mas é possível que a lista de idiomas e países suportados com esta funcionalidade venha a aumentar em breve.

  • Edge testa nova forma de realizar pesquisas na interface

    Edge testa nova forma de realizar pesquisas na interface

    Edge testa nova forma de realizar pesquisas na interface

    A Microsoft tem vindo a trabalhar em algumas novidades para o Edge nas últimas semanas, e a mais recente pode vir a alterar algumas das funções na interface do navegador.

    Ao que parece, a Microsoft encontra-se a testar uma nova alteração para a barra de endereços do Edge, onde agora a barra de pesquisa iria surgir separada da barra de endereços.

    Esta mudança permite que as duas secções sejam separadas uma da outra, de forma que exista uma zona dedicada apenas para a pesquisa. Isto pode ajudar alguns utilizadores a pouparem cliques na altura de procurar novos conteúdos.

    Atualmente o Edge usa a barra de endereços também como barra de pesquisa, imitando o que se encontra em outros navegadores como o Chrome. Quando se começa a escrever nesta barra, os utilizadores podem digitar um site em particular, ou apenas um termo, de onde se inicia a pesquisa para o motor de pesquisa padrão no navegador.

    imagem de pesquisa do edge

    De momento os testes parecem estar a ser feitos de forma aleatória no Microsoft Edge Canary, mas espera-se que venham a ficar disponíveis para mais utilizadores nas próximas semanas. Além disso, a empresa deve ainda dar a possibilidade de os utilizadores configurarem se pretendem ou não esta barra de pesquisa separada – para se adaptar às preferências de cada um.

    Para já, quem pretenda testar a novidade tem de criar um atalho para o Microsoft Edge Canary, que tenha o seguinte comando “–enable-features=msSearchBoxInToolbar,msSearchBoxInToolbarSearchInteractionTrigger,msSearchBoxInToolbarShownTrigger”. O navegador deve ainda ser iniciado por este atalho para que a funcionalidade fique disponível.

    De momento ainda não existe uma flag para ativação no Edge que permite manter esta configuração permanente.

  • Google Chrome começa a receber integração com Gemini

    Google Chrome começa a receber integração com Gemini

    Google Chrome começa a receber integração com Gemini

    A Google tem vindo a expandir consideravelmente o Gemini, antigo Bard, para diferentes plataformas. Depois de ter revelado uma nova aplicação para Android, que pretende substituir o Gemini, agora a empresa parece focada em integrar o Gemini também no Chrome.

    A Google encontra-se atualmente a testar a integração do Gemini diretamente no Chrome, o que vai permitir aos utilizadores realizarem rapidamente questões para o sistema de IA da Google.

    De momento, a funcionalidade encontra-se algo escondida, e apenas disponível para a versão Canary do Chrome. No entanto, a ideia certamente será começar a disponibilizar a mesma para mais utilizadores, nos diferentes canais do navegador, antes de chegar eventualmente na versão final estável do mesmo – e para o maior número de utilizadores.

    Para quem pretenda experimentar a novidade, é necessário possuir pelo menos o Chrome Canary na versão 123.0.6304.0. Feito isto, deve-se aceder a “chrome://flags” e procurar pela flag “omnibox-starter-pack-expansion”. Com esta, deve ser colocada como “Ativada”, reiniciando o navegador em seguida.

    Chrome gemini

    Depois do navegador reiniciar, para aceder rapidamente ao Gemini basta escrever na barra de endereço um arroba @, onde deve verificar a nova opção de “Falar com o Gemini” – também pode escrever diretamente @gemini.

    gemini no chrome

    Com isto pode-se iniciar rapidamente a conversa com o Gemini, usando diretamente a barra de endereços do Chrome. Para já, a pergunta é enviada para o Gemini que abre como uma nova aba, permitindo ao utilizador ver diretamente a resposta.

    A funcionalidade parece enviar para o Gemini o comando de URL https://gemini.google.com/app?q=TEXTO, mas de momento este apenas funciona quando iniciado pelo Chrome Canary – acesso direto não parece ter efeito.

    Esta parece ser a primeira integração feita do Gemini no Chrome, portanto é possível que a mesma venha eventualmente a melhorar.

  • Google Chrome testa proteção para acesso a dispositivos de redes internas

    Google Chrome testa proteção para acesso a dispositivos de redes internas

    Google Chrome testa proteção para acesso a dispositivos de redes internas

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Google Chrome, que pretende ajudar a garantir uma proteção adicional para os utilizadores.

    Esta nova proteção foca-se em evitar que sites maliciosos possam explorar falhas para atacar dispositivos e serviços em redes locais privadas. Basicamente, a ideia da Google será garantir uma camada adicional de segurança para o navegador, que evita ataques contra dispositivos na rede do utilizador, como impressoras e routers.

    A maioria dos utilizadores consideram que estes dispositivos estão seguros, uma vez que estão apenas a ser usados na rede interna, e sem ligação para a internet. No entanto, estes encontram-se abertos a possíveis ataques que podem levar à exploração de falhas, e eventualmente a ataques a outros sistemas.

    No documento a revelar detalhes sobre a tecnologia, a empresa espera que a mesma venha a ajudar os utilizadores a evitarem terem os seus dispositivos atacados durante a navegação. O sistema é conhecido como “Private Network Access protection”, e basicamente, pretende evitar que sejam feitos pedidos pelo navegador para dispositivos na rede interna a partir da internet.

    Numa fase inicial, começando com o Chrome 123, os utilizadores irão receber um alerta ao acederem a links de redes internas, que tenham sido requeridos a partir de sites na internet. Os utilizadores que acederem diretamente a estes conteúdos internos não devem receber notificações, mas para os restantes será apresentado um aviso de acesso.

    Num dos exemplos fornecidos pela Google, a empresa descreveu como um iframe a direcionar para um IP interno pode ser usado para ataques, e que este sistema iria ativamente proteger.

    Quando os utilizadores tenham um aceso bloqueado por este motivo, o navegador apresenta a mensagem de erro “BLOCKED_BY_PRIVATE_NETWORK_ACCESS_CHECKS”. Apesar de a empresa apenas agora ter começado os testes a este sistema, o conceito do mesmo é algo que a empresa tem vindo a analisar desde meados de 2021.

    Obviamente, a ideia do projeto será fornecer mais segurança para os utilizadores, ao mesmo tempo que impede alguns formatos de ataques. No entanto, nesta fase, o sistema será integrado apenas como teste, embora se espere que venha a chegar para todos os utilizadores no futuro.

  • Microsoft Edge fica mais rápido em sistemas com processadores da Apple

    Microsoft Edge fica mais rápido em sistemas com processadores da Apple

    Microsoft Edge fica mais rápido em sistemas com processadores da Apple

    A Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente o Edge em várias plataformas, e para quem use o mesmo nos sistemas da Apple, e concretamente sobre sistemas com processadores dedicados da Apple.

    De acordo com a publicação deixada no blog oficial da empresa, o Edge deve agora encontrar-se mais rápido em sistemas que tenham processadores da Apple, e sobretudo em sistemas com chips M2.

    De acordo com a empresa, o desempenho do navegador encontra-se agora até 20% superior nos sistemas da Apple, tendo em conta as últimas atualizações feitas no código base do navegador. A Microsoft afirma ter realizado várias otimizações focadas para tirar melhor proveito do hardware, e desta forma, melhorar consideravelmente o desempenho do programa em geral.

    Usando o benchmark do Speedometer 2.1, a empresa regista consideráveis melhorias antes e depois da atualização, que certamente deve notar-se numa navegação mais rápida e fluida por parte dos utilizadores em diferentes plataformas online.

    A aplicação de benchmark MotionMark 1.2 também demonstra o mesmo efeito, com melhorias em várias plataformas.

    Para os utilizadores finais, estas otimizações devem converter-se num navegador mais estável, mais rápido e mais eficiente dentro do ecossistema da Apple. Esta medida da Microsoft é algo similar ao que a Google também fez faz quase oito anos com o Chrome, onde foram realizadas várias otimizações no mesmo para tornar o carregamento de sites mais rápidos dentro do ecossistema da Apple.

  • Brave recebe nova versão adaptada para ARM no Windows

    Brave recebe nova versão adaptada para ARM no Windows

    Brave recebe nova versão adaptada para ARM no Windows

    O navegador Brave é uma alternativa bastante popular ao Google Chrome, para quem pretenda navegar com privacidade pela internet. O mesmo encontra-se disponível para vários sistemas, mas agora vai passar a ficar disponível também para quem tenha sistemas ARM baseados no Windows.

    O navegador acaba de receber a sua versão estável para ARM no Windows, que permite aos sistemas com estes chips correrem a mais recente versão do navegador, e garantirem assim mais privacidade online.

    Apesar de o navegador sempre ter ficado disponível para estes sistemas, o processo era feito via emulação, levando a possíveis problemas com a tarefa. A isto junta-se ainda a perda de desempenho associada com a própria emulação dos serviços e processos para ARM.

    Ao integrar código nativo para ARM, o Brave pode assim tirar total proveito das suas capacidades, e obter um desempenho consideravelmente superior para as tarefas diárias.

    O Brave junta-se, assim, na lista de navegadores que possuem versões adaptadas para ARM, de onde se encontram também a Mozilla e Microsoft. Os utilizadores interessados podem descarregar a versão mais recente diretamente do site da entidade, ou pela Microsoft Store.

  • Malware para Android pode iniciar-se logo após instalação

    Malware para Android pode iniciar-se logo após instalação

    Malware para Android pode iniciar-se logo após instalação

    Foi recentemente descoberta uma nova ameaça para dispositivos baseados em Android, que possam ter sido infetados por um malware conhecido como Xloader. Uma versão modificada do mesmo foi agora descoberta, que pode ter a capacidade de arrancar automaticamente no sistema depois de ser instalado, sem interação dos utilizadores.

    O malware XLoader é conhecido por ter ligações com grupos focados em obter rendimentos financeiros, que usam os dispositivos infetados para roubar dados bancários e outros fundos. O malware distribui-se sobretudo via SMS com links maliciosos, que redirecionam os utilizadores para sites onde podem descarregar os APK com o malware.

    No entanto, o malware, até agora, apenas poderia ser executado caso os utilizadores o iniciassem diretamente depois de instalar. Porém, os investigadores da empresa de segurança McAfee revelaram ter descoberto que uma nova variante do mesmo é agora capaz de se iniciar logo após a instalação, sem interação dos utilizadores.

    Quando a aplicação é instalada, o malware agora pode começar imediatamente a realizar as suas atividades maliciosas, sem que o utilizador tenha diretamente de iniciar a app para tal, ou de realizar algum processo.

    A técnica usada para tal já terá sido reportada à Google, que deverá implementar medidas para prevenir tal situação em futuras atualizações do Android. No entanto, isso ainda deixa uma grande lista de dispositivos potencialmente vulneráveis.

    O malware tenta ainda mascarar as suas atividades, ao usar nomes de aplicações legítimas durante a instalação, como o Chrome. Isto serve para enganar os utilizadores que pensam estar a instalar e executar algo completamente diferente.

    Depois de instalado, o malware passa a ter permissão para realizar várias atividades no sistema, sendo que tenta pedir ao utilizador que este autorize o mesmo a correr em segundo plano, ignorando as otimizações de bateria. Isto permite ao malware realizar as suas atividades sem ser interrompido pelo Android.

    Como sempre, os utilizadores devem ter extremo cuidado ao descarregar ficheiros de instalação de aplicações de fontes desconhecidas, sobretudo quando estas são recebidas de mensagens não solicitadas ou de spam.

  • Microsoft Edge acusado de recolher dados do Chrome sem permissão

    Microsoft Edge acusado de recolher dados do Chrome sem permissão

    Microsoft Edge acusado de recolher dados do Chrome sem permissão

    A Microsoft não é propriamente desconhecida sobre a recolha de dados que realiza dos utilizadores, tendo começado pelo Windows, e expandido essa recolha também para o seu navegador Edge.

    No entanto, recentemente a empresa começou a ser acusada de outra recolha abusiva, desta vez afetando os utilizadores do Google Chrome, o navegador rival da Microsoft. De acordo com as alegações mais recentes, o Microsoft Edge encontra-se a aplicar métodos agressivos para recolher dados dos utilizadores do Chrome, e manter os mesmos afastados do navegador rival.

    Por entre as acusações, o Edge pode encontrar-se a recolher dados dos utilizadores que usam o Google Chrome, de forma a automaticamente sincronizar os mesmos com o Edge. Em alguns casos, o navegador pode mesmo transferir dados existentes no Chrome sem permissão, e até sincronizar as abas ativas no Chrome, abrindo as mesmas depois do reinicio do sistema automaticamente com o Edge.

    O Edge conta com uma funcionalidade que permite, rapidamente, importar dados de outros navegadores como o Chrome. No entanto, esta ação exige que os utilizadores ativamente selecionem que pretendem migrar os dados. O problema agora encontra-se no facto dos dados se encontrarem a ser migrados sem que se tenha dado permissão para tal.

    Em recentes atualizações do Edge, a Microsoft começou ainda a integrar um novo sistema de importação, que ativamente recolhe os dados dos utilizadores de outros navegadores, colocando os mesmos acessíveis no Edge automaticamente. Esta funcionalidade encontra-se ativa numa das opções que surgem no arranque do Edge, depois de grandes atualizações ao mesmo ou quando este é iniciado pela primeira vez.

    Os utilizadores podem optar por não ativar esta funcionalidade, mas devem alterar a configuração que se encontra por padrão – algo que nem todos realizam.

    edge a transferir dados do chrome automaticamente

    A partir de várias redes sociais, os utilizadores encontram-se a demonstrar o desagrado com esta medida, sobretudo pela forma como a Microsoft se encontra a importar os dados de outros navegadores sem autorização. Alguns utilizadores apontam que até mesmo as suas sessões são importadas – usando os cookies – o que permite que contas em vários sites sejam automaticamente “migrados” para o Edge.

    As práticas da Microsoft para incentivar o uso do Edge não são recentes, mas nos últimos tempos têm vindo a ser cada vez mais agressivas, o que também tem sido um ponto de crítica para os utilizadores – mesmo que o Edge tenha melhorado a nível de funcionalidades face a versões antigas.

  • Pale Moon recebe uma das maiores atualizações dos últimos tempos

    Pale Moon recebe uma das maiores atualizações dos últimos tempos

    Pale Moon recebe uma das maiores atualizações dos últimos tempos

    O navegador Pale Moon encontra-se a receber uma das suas maiores atualizações dos últimos tempos, que conta com várias correções de segurança, novas funcionalidades e melhorias a nível de estabilidade.

    O navegador chega agora na versão 33.0, a qual integra mais de 250 alterações no código fonte do mesmo. Por entre as novas funcionalidades encontram-se algumas focadas a nível da privacidade, com a nova API assíncrona da Área de Transferência, que permite suportar diferentes meios de copiar conteúdos de forma segura.

    Foi ainda adicionado suporte para assinaturas SHA-2, o que deve permitir melhorias a nível da segurança nas transações do mesmo.

    Visível para os utilizadores encontram-se novas Definições que podem ser configuradas pelo navegador, nomeadamente a nível das configurações de privacidade. Foram ainda adicionadas novas funcionalidades focadas em evitar a recolha de dados durante a navegação.

    Por entre as atualizações encontram-se ainda melhorias a nível do desempenho, com suporte para os protocolos mais recentes, que devem otimizar ainda mais a navegação no dia a dia.

    Várias falhas e correções foram ainda implementadas, para garantir a estabilidade do navegador. A lista completa de alterações, para os interessados, pode ser verificada no site do projeto.

    Embora o Pale Moon não tenha a mesma popularidade que navegadores como o Chrome e Firefox, ainda possui o seu leque de utilizadores dedicados, que o usam sobretudo pelas características focadas na privacidade e segurança.

  • Google Chrome agora suporta arquitetura ARM no Windows

    Google Chrome agora suporta arquitetura ARM no Windows

    Google Chrome agora suporta arquitetura ARM no Windows

    Depois de um longo período de espera, o Google Chrome acaba agora de receber suporte oficial na arquitetura ARM64. Isto permite que o navegador tenha pela primeira vez suporte nativo para a arquitetura ARM sob a plataforma do Windows.

    Isto vai permitir que o navegador possa tirar total proveito das capacidades desta arquitetura. De notar que a atualização ao suporte encontra-se de momento disponível apenas no canal Canary do Chrome – portanto ainda pode demorar algumas semanas para chegar na versão estável do navegador e para um público mais alargado.

    Anteriormente, o suporte a arquiteturas ARM era apenas fornecido para Linux e macOS. A expansão para sistemas Windows aumenta também o número de utilizadores que podem beneficiar do suporte do navegador.

    A Google acredita que esta atualização vai trazer melhorias de desempenho, sobretudo para sistemas baseados em processadores da Qualcomm com o Windows, como o Snapdragon 8cx Gen3. A Google estima que a versão estável do Chrome para estes sistemas deve começar a chegar em Junho deste ano.

    Ao mesmo tempo, esta novidade vai trazer ainda mais competição entre os navegadores, tendo em conta que Firefox e Edge eram alguns dos exemplos de navegadores que já contam com suporte para ARM no Windows faz algum tempo.

  • Mudanças do iOS na Europa abre novas possibilidades para Chrome e Firefox

    Mudanças do iOS na Europa abre novas possibilidades para Chrome e Firefox

    Mudanças do iOS na Europa abre novas possibilidades para Chrome e Firefox

    A Apple encontra-se a preparar medidas para seguir a nova Leis dos Mercados Digitais na Europa, e isso vai obrigar a mudanças dentro do sistema da empresa. Os utilizadores podem vir a contar com a capacidade de instalarem apps de fontes externas à App Store, mas também com a capacidade de poderem alterar o navegador padrão do sistema.

    Com a mudança, invés de se ter de usar o Safari, os utilizadores podem agora optar por configurar um navegador alternativo como o padrão do sistema. Isto abre portas para o Chrome e Firefox virem a torna-se alternativas viáveis ao Safari dentro do iOS.

    Esta mudança será bastante importante para o sistema e para os utilizadores, já que dará a liberdade de se usar um navegador alternativo como padrão dentro do iOS, invés de usar a solução da Apple. Embora a maioria possa optar por ter a integração do Safari com o sistema, existe quem ainda opte por alternativas.

    Até agora, usar um navegador diferente era possível, mas complicado, visto que não contava com grande integração ao sistema. No entanto, com a nova medida, os utilizadores podem rapidamente alterar o navegador padrão para abrir conteúdos na web diretamente do iOS.

    Isto abre portas para que o Chrome e Firefox possam começar a ganhar destaque dentro do sistema da Apple. No entanto, é importante ter em conta que esta medida apenas se aplica para dispositivos que estejam a ser usados dentro da Europa, que será onde a nova lei dos mercados digitais se aplica.

    Para utilizadores noutros países, as limitações atuais ainda se aplicam.

  • Chrome revela novas funcionalidades baseadas em IA

    Chrome revela novas funcionalidades baseadas em IA

    Chrome revela novas funcionalidades baseadas em IA

    A Google encontra-se a preparar algumas novidades para o Chrome, o seu navegador, focadas em integrar ainda mais a Inteligência Artificial no mesmo.

    A partir do Chrome 121, os utilizadores podem usar novas funcionalidades focadas em IA – para já as mesmas devem ficar disponíveis apenas para utilizadores nos EUA. A começar encontra-se o novo organizador de abas, que vai permitir aos utilizadores criar rapidamente grupos de abas, com base nos sites abertos.

    Esta nova versão chega ainda com um novo sistema de criação de temas, que permite aos utilizadores usarem a IA da empresa para rapidamente criarem imagens, através de descrições em texto, e que podem ser rapidamente usadas como o tema do navegador. Esta funcionalidade encontra-se também disponível para dispositivos Pixel, e vai permitir que essas imagens possam ser usadas também como wallpaper dos dispositivos.

    Por fim, a empresa encontra-se ainda a disponibilizar a funcionalidade de “Help me write”, que permite usar a IA para ajudar os utilizadores a escreverem conteúdos dentro do navegador. Desta forma, os utilizadores podem usar a IA da empresa para rapidamente ajustarem os textos a determinados tons ou para expandir os mesmos.

    Todas as funcionalidades, para já, encontram-se apenas disponíveis para utilizadores nos EUA, mas é possível que a empresa comece a expandir para mais países durante as próximas semanas.

  • Chrome atualiza mensagem do Modo Anónimo após processo legal

    Chrome atualiza mensagem do Modo Anónimo após processo legal

    Chrome atualiza mensagem do Modo Anónimo após processo legal

    No final de Dezembro de 2023, a Google foi o alvo de um processo, que considerou a empresa culpada por recolher dados do Chrome usando o modo anónimo do mesmo, e onde a empresa foi obrigada ao pagamento de 5 mil milhões de dólares.

    No entanto, apesar de o pagamento ainda não ter sido realizado, a Google parece estar apressada em corrigir o alerta que surge para os utilizadores no modo anónimo do navegador. As mais recentes versões do Chrome mudaram a mensagem que surge quando uma aba anónima é aberta no navegador.

    Na nova mensagem, o navegador alerta que dados dos utilizadores nos websites que visitem podem continuar a ser recolhidos, além dos dados que a Google também recolhe.

    A nova mensagem encontra-se focada em ser mais transparente para os utilizadores, relatando exatamente o que é recolhido ou não pelo mesmo, e o impacto para os utilizadores em usarem esse modo nos sites que visitem.

    nova mensagem do chrome

    De acordo com o portal MSPowerUser, a mensagem encontra-se atualizada tanto na versão para desktop do navegador como nas versões para dispositivos móveis. A atualização encontra-se atualmente disponível para a versão Canary do Chrome, mas espera-se que venha a ser lançada para a versão estável em breve.

    De relembrar que o modo anónimo do Chrome apenas evita que certos conteúdos sejam guardados pelo navegador, mas não impede que seja feita a recolha de dados dos sites visitados, ou até mesmo da própria Google. No entanto, continua a ser um modo útil para quem pretenda evitar que os dados de navegação sejam fisicamente guardados nos dispositivos – como o caso do histórico de navegação.

  • Chrome corrige primeira falha zero-day de 2024

    Chrome corrige primeira falha zero-day de 2024

    Chrome corrige primeira falha zero-day de 2024

    A Google confirmou ter lançado uma nova atualização para o Chrome, focada em corrigir uma vulnerabilidade zero-day no mesmo – a primeira de 2024.

    De acordo com a empresa, a falha encontra-se classificada com a CVE-2024-0519, sendo que a empresa refere que existem indícios que se encontra a ser ativamente explorada para ataques.

    A Google lançou a correção para todas as versões mais recentes do Chrome no canal estável, nomeadamente para Windows (120.0.6099.224/225), Mac (120.0.6099.234), e Linux (120.0.6099.224).

    A empresa começou a disponibilizar o patch cerca de uma semana depois de a falha ter sido reportada à empresa. No entanto, a empresa afirma que ainda pode demorar vários dias ou semanas até que as novas versões estejam inteiramente disponíveis para todos os utilizadores.

    O Chrome deverá atualizar-se automaticamente, mas quem pretenda pode pesquisar por a versão mais recente diretamente do menu de “Acerca” do navegador.

    A falha em si encontra-se associada com o Chrome V8 JavaScript, e pode permitir que os atacantes obtenham acesso a dados da memória do sistema, eventualmente contendo informação sensível que tenha sido usada no navegador ou levando ao bloqueio do mesmo.

    Além disso a falha pode ainda ser explorada para ativamente levar a que os atacantes possam executar códigos remotamente no navegador, ou explorar outras falhas existentes no mesmo. Portanto, tendo em conta o potencial de ataque, a atualização do navegador é recomendada o mais rapidamente possível.

    Ao mesmo tempo, tratando-se de uma falha zero-day, a Google acredita que a falha pode encontrar-se a ser ativamente explorada para ataques, o que agrava a mesma consideravelmente. Para evitar uma exploração mais alargada, a empresa não revelou detalhes sobre a falha.

  • Problemas com YouTube e bloqueadores de publicidade não foram causados pela Google

    Problemas com YouTube e bloqueadores de publicidade não foram causados pela Google

    Problemas com YouTube e bloqueadores de publicidade não foram causados pela Google

    O YouTube tem estado bastante ativo em tentar evitar que os utilizadores usem bloqueadores de publicidade na sua plataforma, que atualmente é uma das principais fontes de receita da mesma. No entanto, estas medidas também têm vindo a causar algumas controvérsias junto dos utilizadores.

    Em Novembro, alguns rumores indicavam que a Google estaria a atrasar o carregamento de conteúdos do YouTube para utilizadores que acediam via o Firefox, em comparação com o carregamento dos mesmos conteúdos via Chrome – algo que se acredita ter sido derivado de mudanças feitas no sistema contra bloqueadores de publicidade.

    Agora, dois meses depois, existem novos problemas a afetar a plataforma que parecem estar novamente relacionados com a forma como o YouTube se encontra a tentar contornar os bloqueadores de publicidade – ou que era o indicado pela comunidade.

    Vários utilizadores começaram a notar que, com bloqueadores de publicidade ativos, o YouTube estaria a usar consideravelmente mais recursos dos sistemas, como o processador. A falha parecia ocorrer para utilizadores com bloqueadores de publicidade, mas agora veio a confirmar-se que se trata de uma falha associada com alguns bloqueadores de publicidade em particular – e não do lado da Google.

    Ao que parece, o problema estaria em recentes atualizações feitas ao Adblock e Adblock Plus, na versão 5.17.0, que terão causado problemas com os filtros ativos para combater o anti-bloqueio de publicidade no YouTube.

    A falha parece ter afetado apenas os utilizadores desta extensão, já que quem usa o uBlock Origin e derivados não foi afetado.

    A mais recente atualização do bloqueador de publicidade parece ter resolvido o problema, sendo que os usos de recursos encontram-se agora em valores regulares.

  • YouTube está mais lento para quem use adblockers

    YouTube está mais lento para quem use adblockers

    YouTube está mais lento para quem use adblockers

    O YouTube tem vindo a aplicar várias medidas para combater o uso de bloqueadores de publicidade na sua plataforma. Sendo a publicidade dos vídeos uma das principais fontes de receitas do Youtube, certamente que a plataforma possui motivações para levar os utilizadores a ver os mesmos.

    No entanto, os utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no YouTube, agora encontram-se a verificar um novo problema com a plataforma de vídeos.

    A partir do Reddit, vários utilizadores encontram-se a reportar que o YouTube encontra-se a funcionar consideravelmente mais lenta quando o bloqueador de publicidade se encontra ativo.

    Segundo os relatos, os utilizadores verificam um aumento no uso do processador e lentidão em geral no uso da plataforma quando o bloqueador de publicidade se encontra ativo no navegador. Alguns relatos apontam mesmo que o Chrome fica completamente inutilizável ao ponto de bloquear a aba do YouTube.

    Alguns utilizadores foram ainda mais fundo, analisando o real impacto do uso de bloqueadores de publicidade no YouTube. Segundo os mesmos, usar extensões para bloquear a publicidade pode levar a um aumento de 17% no uso do processador dentro do YouTube.

    Ao mesmo tempo, parece que o problema não se encontra apenas para utilizadores gratuitos do YouTube. Mesmo utilizadores do YouTube Premium, que teoricamente não possuem publicidade na plataforma, quando acedem ao mesmo usando um bloqueador de publicidade, também verificam os mesmos problemas.

    Ou seja, mesmo quem pague para usar o YouTube, a partir do momento que tenha o bloqueador de publicidade no navegador ativo no site, pode também ter problemas no mesmo.

    Até ao momento o YouTube não comentou este problema. No entanto, não seria a primeira vez que as medidas da plataforma de vídeos para combater os bloqueadores de publicidade causavam problemas aos utilizadores, ao ponto de tornar a plataforma consideravelmente mais lenta ou com erros.

  • Google revela novidades para o Android Auto na CES 2024

    Google revela novidades para o Android Auto na CES 2024

    Google revela novidades para o Android Auto na CES 2024

    A Google acaba de revelar a sua nova atualização para o Android Auto, que vai trazer várias melhorias para os utilizadores do sistema.

    A nova versão do Android Auto agora conta com várias melhorias focadas para veículos elétricos, que permite aos utilizadores organizarem melhor as suas viagens, e também obterem mais informação sobre os seus veículos.

    Esta informação pode ainda ser partilhada com aplicações como o Google Maps, para fornecer a indicação diretamente no serviço e dar estimativas aproximadas da autonomia para uma determinada viagem. É ainda possível usar essa informação para optar por rotas que tenham mais pontos de carregamento.

    Os utilizadores podem ainda enviar as rotas diretamente dos seus smartphones Android ou iOS para os veículos Android Auto.

    Existem ainda melhorias com a integração no Google Chrome, atualmente em teste beta para alguns veículos, que permite o acesso ao navegador para várias tarefas diretamente do Android Auto.

    Foi também expandida a acessibilidade do serviço de chaves digitais, que permite aos utilizadores bloquear ou desbloquear os veículos usando os seus smartphones.

    Estas novidades devem começar a surgir durante os próximos dias para os utilizadores do Android Auto.

  • Google apresenta site em branco no Firefox para Android

    Google apresenta site em branco no Firefox para Android

    Google apresenta site em branco no Firefox para Android

    Os utilizadores do Firefox no Android encontram-se a reportar um estranho bug na pesquisa da Google, onde a página inicial do motor de pesquisa apenas apresente uma página em branco.

    O problema parece acontecer apenas com o Firefox no Android, e na pesquisa da Google, pelo que pode tratar-se de um bug no navegador ou no site da Google. A falha parece encontrar-se na versão do Firefox Mobile 121.0, mas afeta também a versão Nightly 123.

    O problema, curiosamente, não se verifica em todos os países, mas uma vasta lista de domínios da Google parecem não carregar o site inicial da pesquisa. Isto aplica-se no domínio internacional COM, mas também nas variantes da Google da Alemanha, Reino Unido e Brasil. Ao mesmo tempo, o bug apenas acontece no Firefox para Android, sendo que carrega corretamente no Chrome e derivados.

    erro do bug no firefox

    De acordo com o engenheiro da Mozilla, Dennis Schubert, a falha encontra-se num bug no sistema da Google, que parece estar a retornar uma página em branco para os navegadores que tenham o user agent do Firefox com a versão 65 ou superior.

    Para já, a única forma dos utilizadores contornarem o problema passa por usarem um navegador alternativo para acederem ao Google. O bug encontra-se considerado como critico pela Mozilla, mas ainda sem uma previsão de ficar resolvido completamente.

  • Google prepara-se para o fim dos cookies de terceiros no Chrome

    Google prepara-se para o fim dos cookies de terceiros no Chrome

    Google prepara-se para o fim dos cookies de terceiros no Chrome

    Tal como estava previsto faz alguns meses, a Google encontra-se a preparar para uma das maiores mudanças de sempre nos sistemas de cookies pela internet, e que irá ditar o fim dos cookies de terceiros no seu navegador Chrome.

    De acordo com a empresa, desde o início do ano que a mesma começou a testar no Chrome o fim do suporte a cookies de terceiros, como parte da funcionalidade Tracking Protection. Para já, apenas 1% dos utilizadores do Chrome devem contar com esta funcionalidade ativa, mas espera-se que os testes sejam rapidamente alargados para mais utilizadores nas próximas semanas.

    A ideia, que se encontra dentro da iniciativa Privacy Sandbox da empresa, pretende garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores na internet, nomeadamente na recolha de dados pessoais para fins de publicidade direcionada. Ao mesmo tempo, a empresa pretende que os anunciantes possam continuar a usar os sistemas de publicidade para apresentarem anúncios relevantes para os utilizadores finais.

    Se tivermos em conta os dados mais recentes, o Chrome conta com cerca de 3.2 mil milhões de utilizadores, pelo que o teste inicial deve ser realizado a cerca de 32 milhões de utilizadores.

    Quando os utilizadores acederem a um site que tenha cookies de terceiros, nesta fase devem verificar um alerta a informar da existência dos mesmos – com estes a serem bloqueados por padrão. No entanto, os utilizadores ainda podem manualmente permitir os cookies de terceiros, útil para sites que ainda não se tenham preparado para esta mudança.

    De notar que o Chrome é o mais recente com esta funcionalidade, já que navegadores como o Safari e Firefox bloqueiam por padrão os cookies de terceiros faz alguns meses.

  • Falha no Chrome pode permitir roubo persistente de contas da Google

    Falha no Chrome pode permitir roubo persistente de contas da Google

    Falha no Chrome pode permitir roubo persistente de contas da Google

    Um grupo de investigadores revelaram ter descoberto uma nova vulnerabilidade grave no Google Chrome, que pode permitir que sejam roubados conteúdos sensíveis do mesmo que podem permitir acesso às contas dos utilizadores.

    Os investigadores da empresa de segurança CloudSEK revelaram ter descoberto uma nova vulnerabilidade no Google Chrome, que pode permitir a terceiros obterem acesso às contas da Google das vítimas. Esta falha explora uma nova vulnerabilidade descoberta no protocolo de autenticação OAuth2.

    A falha exige que o sistema operativo já se encontre comprometido com malware, mas basicamente esta pode permitir que os atacantes consigam regenerar cookies de autenticação via o Chrome, que podem permitir um acesso consistente às contas das vítimas, mesmo se o IP e senhas de acesso forem modificadas.

    A Google também confirmou a falha, mas esta encontra-se associada com a própria forma como o navegador funciona, e exige que o sistema já se encontre comprometidos por outros meios. Para já, a empresa apenas recomenda que os utilizadores ativem o Enhanced Safe Browsing no navegador para prevenir o download de malware e outros conteúdos maliciosos no sistema.

  • Microsoft Edge regista forte crescimento em Dezembro

    Microsoft Edge regista forte crescimento em Dezembro

    Microsoft Edge regista forte crescimento em Dezembro

    Com o início de um novo mês, chega a altura de olhar para o mercado dos navegadores, e analisar qual as preferências dos utilizadores durante os últimos tempos.

    Os dados da Statcounter relativamente ao uso de navegadores em Dezembro de 2023 já se encontram disponíveis, e revelam alguns detalhes interessantes a ter em conta.

    O Microsoft Edge é uma das principais surpresas do mês, tendo registado um aumento na sua participação no mercado, e estando agora como o segundo navegador mais usado.  Este encontra-se atualmente com 11.9% de quota no mercado, cerca de 0.67% a mais do que o mês anterior.

    O Google Chrome, como seria de esperar, encontra-se na primeira posição, tendo também registado um crescimento de 0.93%, e contando agora com uma quota de 65.23% no mercado.

    O Safari, em contrapartida, encontra-se agora com 8.96%, o que representa uma forte queda de 4.07% face ao mês anterior. Desconhece-se qual o motivo para esta forte e inesperada queda de utilização do navegador da Apple, sobretudo tendo em conta que este é usado sobretudo em dispositivos da Apple apenas.

    O Firefox surge em quarta posição, com 7.62% do mercado, e um crescimento de 0.93%. Por fim, o Opera surge com 3.8%, com uma queda de 0.74%. De notar que estes valores dizem respeito ao uso dos navegadores em desktop.

    É interessante analisar que o Edge tem vindo a ganhar alguma popularidade nos últimos meses, sobretudo com os incentivos que a Microsoft tem vindo a realizar no navegador para o focar como o navegador principal do Windows.

    Ao mesmo tempo, essa tendência pode vir também a mudar, sobretudo na União Europeia, onde a Microsoft vai começar a permitir que o navegador possa ser desinstalado – algo que não era possível até agora.

  • Chrome prepara sistema de abas PiP para Android

    Chrome prepara sistema de abas PiP para Android

    Chrome prepara sistema de abas PiP para Android

    A Google tem vindo a fornecer algumas novidades para o Chrome nas últimas semanas, e recentemente a empresa começou a testar uma nova funcionalidade que pode chegar em breve na versão estável do mesmo.

    Com a ideia de melhorar a experiência dos utilizadores, sobretudo para quem pretenda realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo, no navegador, a Google começou a testar um novo sistema de minimizar abas em formato PiP no Android.

    De acordo com o leaker AssembleDebug, que confirmou a novidade na X, antigo Twitter, o Chrome conta com uma nova funcionalidade escondida, que permite minimizar as abas do navegador, ficando sobrepostas no ecrã em formato PiP – algo similar ao que acontece com certos vídeos.

    Um pequeno quadrado no canto do ecrã permanece com a aba em segundo plano, enquanto que os utilizadores podem usar o resto do sistema na normalidade. Para se abrir novamente a aba basta pressionar sobre a janela minimizada.

    Para já, a novidade encontra-se disponível na versão 120 do Chrome para Android, mas os utilizadores necessitam de ativar a flag “Allow Custom Tabs to be minimized” via chrome://flags. Ainda se desconhece quando a novidade vai ficar disponível para todos os utilizadores do Chrome.

    Ao mesmo tempo, tendo em conta que ainda se trata de uma funcionalidade em desenvolvimento, pode conter alguns bugs e falhas, portanto talvez seja melhor os utilizadores esperarem por a mesma ser integrada de forma nativa no Chrome.

  • Extensões maliciosas do Chrome foram instaladas 1.5 milhões de vezes

    Extensões maliciosas do Chrome foram instaladas 1.5 milhões de vezes

    Extensões maliciosas do Chrome foram instaladas 1.5 milhões de vezes

    As extensões do Chrome podem aumentar consideravelmente as capacidades do navegador, mas ao mesmo tempo, podem também abrir portas para abusos se forem exploradas para atividades maliciosas.

    Recentemente, um grupo de investigadores revelou ter descoberto pelo menos três extensão do Chrome, que se propagavam como sendo VPNs gratuitas para o navegador, e que podem ter sido descarregadas mais de 1.5 milhões de vezes.

    De acordo com a empresa de segurança ReasonLabs, as extensões propagavam-se sobre conteúdos normalmente pirateados, e eram fornecidas como extensões de VPN para o navegador. No entanto, uma vez instaladas no Chrome, estas procediam com o roubo de dados sensíveis dos utilizadores, e com a capacidade de alterarem sites para recolher dados pessoais.

    As extensões encontravam-se disponíveis na Chrome Web Store, sendo que a Google foi prontamente notificada quando estas foram identificadas, e acabariam por ser removidas. No entanto, os dados da plataforma indicam que estas contabilizaram mais de 1.5 milhões de downloads.

    dados de downloads da extensão

    A maioria das instalações aparenta ter sido realizada na Rússia, possivelmente porque seria o alvo principal da campanha, e tendo em conta que o pais encontra-se com uma crescente procura de serviços VPN para contornar as medidas de restrição do governo local.

    As extensões eram instaladas de forma forçada no sistema, quando distribuídas pelas aplicações piratas. Normalmente estas instalam-se como entradas no registo do Windows, forçando a instalação das extensões cada vez que o navegador arranca.

    As extensões apresentavam realmente as funções que prometiam, e até possuíam planos pagos para dar mais legitimidade às mesmas. No entanto, em segundo plano, estas recolhiam os dados dos utilizadores. Estas poderiam ter a capacidade de recolher os dados introduzidos nos sites da web, e de modificar os conteúdos dos mesmos.

    Estes dados eram depois enviados para sistemas em controlo dos atacantes, e usados para os mais variados fins.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham atenção às extensões que são instaladas nos seus navegadores. Apesar de poderem aumentar consideravelmente a produtividade, estas também podem colocar em risco a segurança de dados e informações transmitidas pelos utilizadores para a internet.

  • Google Chrome recebe atualização para fornecer mais segurança aos utilizadores

    Google Chrome recebe atualização para fornecer mais segurança aos utilizadores

    Google Chrome recebe atualização para fornecer mais segurança aos utilizadores

    Mesmo antes de terminar o ano, e do Natal, a Google decidiu lançar uma pequena atualização para o Chrome, que certamente vai beneficiar a segurança dos utilizadores.

    De acordo com a mensagem publicada no blog da empresa, o Chrome agora é capaz de monitorizar automaticamente as senhas dos utilizadores em segundo plano, mantendo os dados seguros contra possíveis ataques e roubos.

    A funcionalidade “Safety Check” agora corre automaticamente em segundo plano, sendo que, quando identifica que um site guardado na lista de senhas dos utilizadores tenha sido comprometido, notifica imediatamente os utilizadores de tal.

    chrome segurança em segundo plano para senhas

    Ao mesmo tempo, esta funcionalidade garante ainda que as extensões que os utilizadores se encontram a usar são seguras, monitorizando as atividades das mesmas e identificando rapidamente as que podem conter malware.

    Além disso, esta funcionalidade vai também automaticamente limitar o acesso a certas funcionalidades do navegador para sites que não tenham sido visitados durante bastante tempo. Por exemplo, nas permissões de acesso ao microfone ou à localização.

    Por fim, a empresa revelou ainda ter feito melhorias no sistema de Gestão de memória do Chrome, funcionalidade que se foca em reduzir o uso de RAM do navegador, colocando as abas em segundo plano como inativas. Agora os utilizadores podem rapidamente ver a quantidade de RAM que uma aba se encontra a usar colocando o rato sobre a aba.

  • Malware de Android “Chameleon” pode desativar ecrã de bloqueio e PIN

    Malware de Android “Chameleon” pode desativar ecrã de bloqueio e PIN

    Malware de Android “Chameleon” pode desativar ecrã de bloqueio e PIN

    Um novo malware para Android tem vindo a ficar mais ativo nas últimas semanas, focando-se em roubar dados bancários dos utilizadores. Conhecido como “Chameleon “, este malware é capaz de dar controlo aos atacantes dos dispositivos infetados, e possui capacidade de desativar os sistemas de proteção como a leitura de impressões digitais ou PIN de desbloqueio do sistema.

    Os primeiros indícios deste malware começaram a surgir em meados de Abril, com foco em alguns bancos na Austrália e plataformas de criptomoedas. No entanto, o malware agora encontra-se consideravelmente mais evoluído, e possui a capacidade de roubar mais informações dos sistemas infetados.

    De acordo com os investigadores da empresa ThreatFabric, o malware encontra-se a propagar atualmente como falsas aplicações do Chrome, que foram modificadas para integrar o malware.

    Se instalado, o malware faz-se passar por uma aplicação legitima, enquanto realiza as suas ações maliciosas em segundo plano. A aplicação tenta ainda obter acesso ao serviço de Acessibilidade do Android, de forma a ter ainda mais controlo do sistema.

    exemplo de falsa página de ajuda

    O malware tenta enganar as vítimas ao apresentar uma página HTML, onde direciona os utilizadores para ativarem o serviço de acessibilidade da aplicação sob pretextos falsos. Caso este seja permitido, o malware pode começar a tentar desativar os meios de proteção do dispositivo, onde se integra a autenticação biométrica, ecrã de bloqueio ou código PIN.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham atenção a todas as aplicações que instalam nos seus dispositivos, sobretudo quando estas são provenientes de fontes desconhecidas – como sites pela internet.

  • Google revela as melhores extensões da Chrome Web Store em 2023

    Google revela as melhores extensões da Chrome Web Store em 2023

    Google revela as melhores extensões da Chrome Web Store em 2023

    Como acontece todos os anos, a Google tende a revelar no final do ano uma lista das extensões da Chrome Web Store recomendadas. E este ano o foco foi – como não poderia deixar de ser, a IA.

    A empresa revelou várias extensões que, durante o ano, usaram IA para melhorar a produtividade dos utilizadores nas mais variadas tarefas. Ao mesmo tempo, foram também reveladas extensões que são consideradas uteis para os utilizadores em geral – e que possivelmente, uma grande parte dos utilizadores do Chrome até usam no dia a dia.

    A lista completa pode ser verificada em seguida:

    • Scribe: ferramenta de IA para documentar fluxos de trabalho.
    • DeepL: um tradutor fantástico que também tem uma extensão.
    • QuillBot: uma ferramenta para compor e responder a mensagens de correio eletrónico com apenas alguns cliques.
    • Sider: uma barra lateral para o browser que inclui as IAs mais populares.
    • Teal: permite-lhe marcar ofertas de emprego.
    • Transkriptor: uma ferramenta simples de transcrição de áudio para texto.
    • Bonjourr: uma ferramenta para personalizar o seu navegador.
    • Speechify: uma extensão simples que permite transformar texto em voz.
    • Equalizer: um equalizador que se integra no seu navegador para modificar o áudio que ouve online.
    • Boxel 3D: um jogo que permite criar os seus próprios níveis.
    • BTRoblox: uma extensão que melhora o sítio Web Roblox com várias funções.
    • Coupert: uma extensão para obter cupões de desconto das principais lojas online.

    A ter em conta que todas as extensões da lista encontram-se disponíveis gratuitamente na Chrome Web Store – algumas podem, no entanto, contar com funcionalidades pagas. Ao mesmo tempo, apesar de a Google se focar no uso do Chrome, estas extensões encontram-se disponíveis para qualquer navegador baseado em Chromium, como o Brave, Edge, entre outros.

  • Google corrige nova vulnerabilidade zero-day no Chrome

    Google corrige nova vulnerabilidade zero-day no Chrome

    Google corrige nova vulnerabilidade zero-day no Chrome

    A Google lançou uma nova atualização para o Chrome, focada em corrigir uma nova falha zero-day descoberta no navegador. Esta é a oitava correção aplicada neste formato durante o ano.

    A empresa afirma que a falha CVE-2023-7024 encontra-se a ser ativamente explorada para ataques, tendo lançado uma atualização de emergência para o navegador, com vista a corrigir a mesma.

    Na maioria dos sistemas, a atualização deve ser automaticamente instalada, via o sistema de atualizações do Chrome. No caso do Windows, a versão com a correção será a 120.0.6099.129/130, enquanto que em Linux e macOS será 120.0.6099.129.

    A falha foi descoberta por Clément Lecigne e Vlad Stolyarov da Threat Analysis Group (TAG) da Google, um grupo de investigadores de segurança focados em descobrir falhas em software popular no mercado que pode ser usado para ataques de espionagem.

    Apesar de não terem sido revelados detalhes concretos sobre a falha, tendo em conta que foi feita a descoberta pelo grupo TAG, isto indica que a mesma poderia estar a ser explorada para ataques de espionagem com suporte de entidades governamentais.

    A atualização ainda pode demorar algumas horas a chegar a todos os sistemas, mas os utilizadores são aconselhados a reiniciarem os seus navegadores, para garantir que a atualização fica disponível.

  • Edge 121 conta com suporte a imagens AVIF

    Edge 121 conta com suporte a imagens AVIF

    Edge 121 conta com suporte a imagens AVIF

    Faz apenas alguns dias, a Microsoft lançou o Edge 121 no canal Beta, trazendo consigo algumas novidades e correções para o navegador, e antecipando a chegada da versão estável. Uma das novidades, porém, certamente que poderá ajudar a melhorar a compatibilidade do navegador com as tecnologias da internet.

    De acordo com a configuração de Patrick Brosset, da equipa de desenvolvimento do Edge, a nova versão 121 do navegador conta agora com suporte a conteúdos AVIF, o que deverá permitir ao navegador ficar a par com o que se encontra noutros navegadores no mercado – como o Chrome e Firefox.

    A Microsoft começou a testar o suporte a conteúdos AVIF no Edge em Fevereiro de 2023, mas apenas agora parece ter concluído a integração. Em contrapartida, o Chrome suporta este formato de ficheiros desde a versão 85, lançada em meados de 2020. O Firefox recebeu suporte em Outubro de 2021 e o Safari em Setembro de 2023.

    As imagens AVIF permitem que os conteúdos sejam carregados mais rapidamente, com uma maior taxa de compressão do que as tradicionais imagens JPG. Os utilizadores podem verificar se os seus navegadores possuem suporte a estas imagens acedendo diretamente a este link.

    Quanto ao Edge, a versão estável do navegador 121 deve chegar apenas a 25 de Janeiro de 2024, sendo que, por agora, o suporte apenas se encontra na versão Beta.

  • Chrome vai bloquear cookies de terceiros no inicio de Janeiro de 2024

    Chrome vai bloquear cookies de terceiros no inicio de Janeiro de 2024

    Chrome vai bloquear cookies de terceiros no inicio de Janeiro de 2024

    Está finalmente a chegar a hora que a Google já vinha a alertar: os cookies de terceiros vão começar a ser desativados do Chrome em breve, e os utilizadores devem preparar-se para as mudanças.

    Como parte da iniciativa “Privacy Sandbox”, a Google indicou o primeiro trimestre de 2024 como a data limite para começar a remover o suporte a cookies de terceiros do Chrome. Os testes a tal medida já tinham vindo ser realizados, mas agora existem mais detalhes de quando isso vai acontecer para a grande maioria.

    A partir de 4 de Janeiro, o Chrome vai começar a recusar os cookies de terceiros durante a navegação. Inicialmente, apenas 1% dos utilizadores do Chrome devem ver a medida ativada nos seus navegadores, mas este número deve gradualmente aumentar durante as semanas seguintes.

    Quando os utilizadores que fazem parte da experiência inicial tiverem a mesma ativada, ao acederem a um site que forneça cookies de terceiros, uma pequena notificação irá surgir na barra de endereço, a indicar que os cookies foram bloqueados.

    A ideia da Google será que, com esta medida, os utilizadores tenham mais privacidade durante a navegação pela internet.

    Obviamente, espera-se que alguns problemas possam vir a surgir desta medida. Alguns sites podem necessitar de ser adaptados para funcionarem sem cookies de terceiros, portanto o navegador ainda dará a possibilidade de carregar os cookies de terceiros, mas esta tarefa necessita agora de ser manualmente ativada para cada site.

    De notar que alguns navegadores já permitem aos utilizadores bloquearem os cookies de terceiros, sobretudo navegadores focados em privacidade. Neste caso, a funcionalidade deve encontrar-se ativa desde já.

  • Navegador Arc começa os testes em Windows

    Navegador Arc começa os testes em Windows

    Navegador Arc começa os testes em Windows

    A The Browser Company, criadores do navegador Arc, confirmaram que a versão Beta do seu novo navegador encontra-se agora disponível para o sistema Windows. Esta nova atualização chega depois dos testes terem começado em Julho com a versão 1.0 para Mac.

    Os utilizadores do Windows podem agora testar a nova versão do navegador, com os primeiros selecionados. Os convites para o teste desta versão vão começar a ser enviados em maior escala durante o mês de Janeiro de 2024, mas para já os primeiros utilizadores selecionados já se encontram a obter acesso.

    Atualmente, segundo os dados da entidade, existem mais de 500.000 utilizadores interessados em testarem este navegador.

    Apesar de a versão do Windows não contar com as mesmas funcionalidades que o Arc para Mac, a entidade afirma que se encontra a desenvolver o mesmo para garantir que fica a par no futuro, e espera-se que mais avanços venham a ser feitos durante os próximos tempos.

    Um ponto de interesse encontra-se no facto que o Arc para Windows, apesar de se encontrar num sistema da Microsoft, utiliza a linguagem de programação Swift, que é normalmente encontrada em sistemas da Apple. Desconhece-se para já como esta terá impacto dentro do ambiente do Windows a nível de desempenho e estabilidade.

    O Arc Browser tem vindo a ganhar popularidade como uma alternativa a navegadores mais reconhecidos, como o Chrome, Opera ou Brave. Em parte, isto deve-se às suas ferramentas de personalização, que permitem adaptar cada website ao gosto dos utilizadores.

  • Gestores de Senhas para Android vulneráveis a ataque “AutoSpill”

    Gestores de Senhas para Android vulneráveis a ataque “AutoSpill”

    Gestores de Senhas para Android vulneráveis a ataque “AutoSpill”

    Um grupo de investigadores revelou recentemente a descoberta de um novo formato de ataque para dispositivos Android, conhecido como “AutoSpill”, que é capaz de roubar dados de login das contas durante o processo de preenchimento automático das contas pelo navegador.

    Durante a conferência Black Hat Europe, os investigadores revelaram esta nova forma de ataque, que é capaz de roubar dados sensíveis dos sistemas dos utilizadores, nomeadamente de dispositivos Android, usando para tal o sistema de preenchimento automático de dados de login – usado por uma grande maioria dos utilizadores.

    Muitas apps no Android usam o WebView como forma de apresentar conteúdos da web dentro das próprias aplicações, sobretudo para tarefas de login em determinados locais. Isto permite que as tarefas sejam realizadas diretamente pela app, invés de direcionar os utilizadores para os seus navegadores – e consequentemente, tornando a experiência de navegação pior para os mesmos.

    A maioria dos Gestores de Senhas, incluindo os que estão integrados diretamente no navegador, como o Gestor de Senhas do Chrome, podem identificar estes campos de login, e fornecer os mesmos automaticamente aos utilizadores para preenchimento rápido.

    exemplo de ataque gestor de senhas

    Segundo os investigadores, é possível explorar a forma como estes dados são enviados dentro da app, para recolher os dados introduzidos de forma automática pelo gestor de senhas, até mesmo sem envolver o uso de JavaScript no processo – uma técnica anteriormente usada para recolher dados neste sentido.

    Em parte, os investigadores apontam que os dados podem ser recolhidos porque o Android não possui meios de proteger os dados de autopreenchimento depois destes serem enviados para a app, o que permite que sejam recolhidos por terceiros.

    Os investigadores apontam que a falha pode afetar um vasto conjunto de Gestores de Senhas que contam com sistemas de autopreenchimento. Nos testes feitos sobre o Android 10, 11 e 12, as aplicações do 1Password 7.9.4, LastPass 5.11.0.9519, Enpass 6.8.2.666, Keeper 16.4.3.1048, e Keepass2Android 1.09c-r0 estariam vulneráveis a este ataque.

    No entanto, o Google Smart Lock 13.30.8.26 e o DashLane 6.2221.3 usam uma forma diferente de preenchimento automático dos campos, que não se encontra vulnerável a estes ataques.

    Os investigadores afirmam ter partilhado a informação do ataque com as entidades com Gestores de Senhas que são afetados pela mesma, bem como com a equipa do Android, e apesar da falha ter sido confirmada, ainda se desconhecem detalhes de quando irá ficar disponível uma correção da mesma.

  • Google Chrome 120 chega com importantes correções de segurança

    Google Chrome 120 chega com importantes correções de segurança

    Google Chrome 120 chega com importantes correções de segurança

    A Google lançou recentemente o novo Google Chrome 120, que chega com várias correções importantes de segurança.

    A nova versão do Chrome encontra-se hoje disponível, trazendo consigo dez atualizações de segurança para falhas identificadas no navegador. Tendo em conta que as falhas serão relacionadas com segurança, os utilizadores são aconselhados a atualizarem o mais rapidamente possível.

    Duas das falhas foram classificadas como de elevado risco, sendo que afetam tanto o Chrome como todos os outros navegadores baseados em Chromium.

    Ao mesmo tempo, a versão 120 do Chrome para Android também marca o fim de suporte para o Android 7, sendo que os utilizadores que ainda tenham dispositivos nesta versão do Android necessitam de atualizar para uma versão mais recente.

    Esta versão chega ainda com melhorias no sistema de Gestão de Senhas, nomeadamente com a nova funcionalidade de partilha de senhas, que permite aos utilizadores enviarem estes dados a terceiros de forma segura.

    A atualização pode ainda demorar alguns dias a chegar a todos os sistemas, sendo que, para a maioria dos utilizadores, deve ser automaticamente instalada via o sistema de atualizações automáticas do Chrome.

  • Google Chrome poderá vir a usar IA para ajudar na escrita

    Google Chrome poderá vir a usar IA para ajudar na escrita

    Google Chrome poderá vir a usar IA para ajudar na escrita

    A Google tem vindo a apostar em força nas suas tecnologias de IA, mas curiosamente, ainda vemos poucas novidades nesse campo dentro do seu navegador, o Google Chrome. No entanto, isso pode estar para mudar em breve.

    De acordo com algumas fontes, a Google encontra-se a preparar para o Chrome uma nova funcionalidade apelidada de “Help me Write”, que basicamente iria usar IA para ajudar os utilizadores a escreverem conteúdos nos sites.

    A funcionalidade foi descoberta no código do Google Chrome, e parece que já se encontra em alguns testes pela empresa. Este sistema poderia integrar-se em sites como o Gmail ou Google Docs, permitindo aos utilizadores continuarem a escrita de textos usando IA – possivelmente do Bard.

    exemplo de funcionamento do bard

    A tecnologia poderia ainda ser usada para reformular textos já criados, ou para corrigir os mesmos, sempre de acordo com as preferências dos utilizadores.

    Os utilizadores terão a capacidade de escolher diferentes formatos de texto, seja para conteúdos formais ou não, bem como o estilo de escrita. A empresa espera integrar esta novidade de forma gradual dentro do Chrome, inicialmente para campos de preenchimento automático – mas no futuro poderia ser aplicado para qualquer entrada de texto.

    Para já, a funcionalidade parece ainda encontrar-se numa fase bastante inicial de desenvolvimento, portanto não deverá chegar tão cedo junto dos utilizadores. Espera-se que seja lançada com a versão 122 do Chrome, prevista apenas para Fevereiro de 2024.

  • Tampermonkey 5.0 obriga a ativar modo de programador no Chrome

    Tampermonkey 5.0 obriga a ativar modo de programador no Chrome

    Tampermonkey 5.0 obriga a ativar modo de programador no Chrome

    O Tampermonkey é uma popular extensão para o Chrome e navegadores derivados, que permite aos utilizadores executarem scripts nos sites de forma direta – melhorando algumas das suas funcionalidades.

    Esta extensão recebeu recentemente uma nova atualização, com o Tampermonkey 5.0, que chega também com algumas mudanças realizadas devido ao novo e controverso Manifest V3 da Google.

    Com a nova versão do Tampermonkey, os utilizadores que pretendam correr scripts nas páginas web, agora necessitam de ativar o modo de programador do Chrome – funcionalidade que é necessária para a extensão continuar a funcionar corretamente com o manifest v3.

    Além disso, o Tampermonkey 5.0 chega ainda com algumas correções a nível de bugs e pequenas melhorias de desempenho. No geral, os utilizadores que usam esta extensão devem ficar atentos que alguns dos seus scripts podem não funcionar corretamente quando o manifest v3 começar a ser implementado.