Categoria: chrome

  • Google confirma a chegada do novo modelo de IA Gemini

    Google confirma a chegada do novo modelo de IA Gemini

    Google confirma a chegada do novo modelo de IA Gemini

    A Google revelou hoje o seu mais avançado modelo de IA, conhecido como Gemini, que chega ao mercado como um grande avanço para a tecnologia de IA da empresa.

    Gemini é um modelo de IA multimodal. Significa que pode generalizar e compreender, operar e combinar diferentes tipos de informações, incluindo texto, imagens, áudio, vídeo e código.

    A Google afirma que a primeira versão do modelo encontra-se separada em três tamanhos diferentes, conforme as necessidades:

    • Gemini Ultra —  modelo maior e mais capaz para tarefas altamente complexas.
    • Gemini Pro — modelo para escalar uma gama alargada de tarefas.
    • Gemini Nano — modelo mais eficiente para tarefas no dispositivo.

    A empresa confirma ainda que o Gemini 1.0 encontra-se a ser integrado num vasto conjunto de serviços da mesma, focados para IA. O primeiro será o Bard com Gemini Pro, que vai encontrar-se disponível em inglês e em mais de 180 países, sendo uma das maiores atualizações de sempre para o Bard.

    O Gemini para o Pixel 8 Pro também vai permitir aos utilizadores integrarem o modelo de IA com os seus smartphones, para realizarem tarefas avançadas nos mesmos.

    Espera-se ainda que a empresa venha a disponibilizar o Gemini para ainda mais produtos em breve, trazendo-o para a pesquisa da Google, publicidade, Chrome e outros.

    Além disso, focando-se em programadores, a Google confirma ainda que a 13 de dezembro, os programadores e clientes empresariais poderão aceder ao Gemini Pro através da API Gemini no Google AI Studio ou Vertex AI.

    Espera-se que mais novidades sobre este modelo de IA venham a ser conhecidas nos próximos tempos, conforme o mesmo comece a chegar a mais plataformas da Google.

  • Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    A Google encontra-se numa guerra constante contra os bloqueadores de publicidade, mas recentemente a empresa tem vindo a realizar consideráveis medidas que podem prejudicar a forma como estes sistemas funcionam.

    Primeiro encontra-se o YouTube, com os seus novos mecanismos para bloquear utilizadores que usam bloqueadores de publicidade. No entanto, a medida pode vir a ser mais longa, com a chegada do Manifest V3 nas extensões do Chrome.

    Faz algum tempo que o Manifest V3 é conhecido, chegando ao Chrome como uma alternativa ao Manifest V2, que a Google afirma ser consideravelmente mais seguro e rápido. No entanto, por entre as mudanças, encontram-se várias que foram criticadas, entre as quais no formato como extensões do Chrome podem bloquear pedidos – algo que bloqueadores de publicidade usam.

    A medida tem vindo a ser fortemente criticada, tanto por apoiantes de privacidade online, que apontam os dedos para esta medida como sendo apenas uma forma da Google limitar os bloqueadores de publicidade, mas também por programadores das extensões, que não verificam qualquer benefício do Manifest V3.

    No entanto, o problema pode ir ainda mais longe. Mesmo com o Manifest V3, isso não impede totalmente os bloqueadores de publicidade de funcionarem. Na realidade, muitos encontram-se já a realizar testes em versões dos bloqueadores sobre o Manifest V3, que funcionam relativamente bem. Mas ainda existe um problema com esta medida: a Chrome Web Store.

    Atualmente, todas as extensões são fornecidas pela Chrome Web Store, o que obriga a que as mesmas tenham de passar por uma plataforma que se encontra em controlo da Google, antes de poderem chegar ao Chrome.

    Todas as extensões, o que inclui também as atualizações das mesmas, passam pela Chrome Web Store.

    chrome e google em smartphone

    Quando o Manifest V3 for lançado, a plataforma da Google será ainda a principal forma de distribuir extensões, mas existe um contratempo que afeta sobretudo os bloqueadores de publicidade.

    Para estas extensões funcionarem, necessitam de listas, que são atualizadas frequentemente, para bloquearem os conteúdos publicitários. Até agora, estas listas eram atualizadas diretamente pela extensões, não requerendo que fosse lançada diretamente uma nova versão da extensão na Chrome Web Store.

    No entanto, quando o Manifest V3 ficar disponível, isso deixa de ser possível. Ou seja, para que um bloqueador de publicidade possa atualizar as suas listas de bloqueio, é necessário que a própria extensão seja atualizada, via a Chrome Web Store.

    O problema encontra-se no facto que este processo não é imediato. Todas as extensões são revistas antes de serem publicadas, um processo que pode demorar várias horas, ou até dias em alguns casos.

    Com o Manifest V3, os bloqueadores de publicidade necessitam de lançar uma nova atualização via a Chrome Web Store, cada vez que pretendam atualizar as suas listas de bloqueio. E com isto, necessitam de esperar pelo processo de verificação da plataforma – o que atrasa todo o processo.

    Muitos consideram que, mesmo que o Manifest V3 não venha a impedir o bloqueio da publicidade online, a lista de espera e trabalho extra para lançar uma nova atualização das extensões via a Chrome Web Store pode ser consideravelmente problemática. E quando esta for efetivamente lançada, nada garante que os filtros não tenham de ser novamente atualizados – por norma, as listas de bloqueio de publicidade são atualizadas todos os dias, às vezes mais do que uma vez por dia.

    Este controlo da Google na Chrome Web Store é visto como mais um problema, pois pode levar a casos onde as atualizações sejam lançadas com bastante tempo de demora, tornando os filtros de publicidade ineficazes logo no dia em que ficam disponíveis para os utilizadores.

  • Chrome vai otimizar sistema de cache para melhorar desempenho

    Chrome vai otimizar sistema de cache para melhorar desempenho

    Chrome vai otimizar sistema de cache para melhorar desempenho

    A Google encontra-se a realizar uma nova alteração na cache BFCache, também conhecida como Back/Forward Cache, que está prevista de otimizar consideravelmente o desempenho da mesma.

    Com o novo sistema de cache, o navegador pode manter algumas das páginas que o utilizador navegue em cache, mesmo que o site tenha sido configurado para não permitir essa ação.

    A BFCache mantém uma imagem completa do site em questão quando o utilizador navega para fora do mesmo, o que permite que o conteúdo possa ser rapidamente recuperado caso os utilizadores voltem atrás na página.

    Até agora, os administradores dos sites poderiam configurar os mesmos para não armazenarem em cache as páginas, o que invalidava o funcionamento da BFCache. No entanto, a Google vai alterar a forma como esta cache funciona, para guardar até mesmo páginas que tenham sido explicitamente indicadas para não serem guardadas.

    No final, isto poderia melhorar consideravelmente o desempenho da cache, mesmo para sites que a tenham indicado para ser desativada. A Google indica, no entanto, que existem algumas questões a serem analisadas antes desta mudança ser implementada. Uma delas encontra-se com o facto que os sites podem não querer que conteúdos sejam apresentados depois de os utilizadores navegarem para outros locais – e será algo que a Google necessita de corrigir.

    A ideia da Google será otimizar consideravelmente o desempenho desta cache, para otimizar igualmente a experiência dos utilizadores durante a navegação.

  • Campanha publicitária do Opera GX leva utilizadores a migrarem para Firefox

    Campanha publicitária do Opera GX leva utilizadores a migrarem para Firefox

    Campanha publicitária do Opera GX leva utilizadores a migrarem para Firefox

    Por entre todos os navegadores alternativos ao Chrome, o Opera GX posiciona-se na lista como uma alternativa focada para gamers. O navegador da Opera fornece algumas características que o tornam adaptado para jogadores, com temas e funcionalidades exclusivas para o mesmo.

    A personalização é um grande aspeto do Opera GX, mas recentemente, o navegador tem sido alvo de criticas devido a uma campanha publicitária do mesmo, que está a levar muitos utilizadores a migrarem para o Firefox.

    Recentemente a Opera GX realizou uma campanha publicitária com o comediante Eric André. A ideia seria, com um tom humorístico, demonstrar as capacidades do Opera GX.

    No entanto, esta campanha parece estar a sair-se mal por entre os utilizadores. Além de um vídeo no YouTube, uma das características da mesma encontrava-se também na alteração do ecrã inicial do navegador, que surge sempre que este é aberto.

    Quando os utilizadores iniciam o Opera GX, normalmente o logo do navegador surge no ecrã, juntamente com uma pequena musica suave. No entanto, durante a campanha, esta animação foi substituída, colocando Eric André a gritar “Opera GX”, no que será considerado por muitos como um “susto”.

    Cada vez que o navegador inicia, a nova animação da campanha publicitária coloca o ator a gritar o nome do navegador. Muitos utilizadores consideram esta medida como desnecessária, tanto que a campanha parece agora encontrar-se a virar contra o navegador.

    Tendo em conta que não existe uma forma direta de remover esta animação inicial, e que a mesma surge cada vez que o navegador é iniciado, muitos utilizadores agora encontram-se a migrar para alternativas, e curiosamente, o Firefox parece ser uma das mais referidas.

    A partir do Reddit e dos fóruns de suporte da Opera, vários utilizadores confirmam que não gostaram desta campanha, e estão a mudar para um navegador alternativo.

    No entanto, a campanha seria focada em ficar disponível apenas durante 24 horas – ainda assim, os danos já terão sido causados, com a migração de utilizadores, que será o efeito contrário ao pretendido originalmente.

    Para os utilizadores afetados, e que não pretendam esperar pela mudança da campanha, é também possível substituir o ficheiro associado com a animação de arranque por uma versão mais antiga. O mesmo encontra-se localizado em “%userprofile%AppDataLocalProgramsOpera GX” com o nome “opera_gx_splash.exe”. Bastará substituir o mesmo por uma versão anterior à da 104.0.4944.74 – na mesma pasta poderá encontrar as versões anteriores do Opera, de onde se encontra o ficheiro a usar.

  • Microsoft Edge regista forte crescimento durante mês de Novembro

    Microsoft Edge regista forte crescimento durante mês de Novembro

    Microsoft Edge regista forte crescimento durante mês de Novembro

    Na guerra entre os navegadores mais usados no mercado, o Edge continua a não ser o mais popular, mas os dados indicam que tem vindo a crescer de forma regular nos últimos tempos.

    Segundo os dados mais recentes da empresa Statcounter, o Edge verificou um forte crescimento durante o mês de Novembro de 2023, tendo atingido uma quota de 11.23% no mercado desktop. Este valor representa um aumento de 0.43% comparativamente ao mês de Outubro.

    Este é um novo valor recorde para o navegador da Microsoft, mas ainda longe do que se encontra com o “rei” da tabela. O Chrome da Google continua a liderar com uma quota no mercado de 62.06%, embora isto represente uma queda de 1.18% comparativamente ao mês anterior.

    dados sobre uso dos navegadores no mercado

    O Safari, sobretudo usado em sistemas da Apple, encontra-se em segundo lugar, com 13.3%. Depois do Edge que vimos anteriormente, surge o Firefox com 6.69%, que representa um aumento de 0.6%. Por fim, o Opera conta com 4.54%.

    É importante ter em conta que estes valores dizem respeito ao uso de cada navegador em desktop.

    No caso de combinarmos todas as plataformas, o Chrome encontra-se com 62.92%, o Safari da Apple com 19.97%, o Edge com 5.5% e o Firefox com 3.24%.

    Um dos principais motivos apontados para o crescimento do Edge no mercado pode estar relacionado com o facto da Microsoft ter vindo a incentivar consideravelmente o uso do mesmo, sobretudo nas versões mais recentes do Windows – mesmo que essa prática esteja envolvida igualmente em algumas controvérsias.

  • Firefox recebe nova atualização para corrigir vários bugs

    Firefox recebe nova atualização para corrigir vários bugs

    Firefox recebe nova atualização para corrigir vários bugs

    Recentemente a Mozilla disponibilizou a nova versão do Firefox 120 para os utilizadores, trazendo consigo várias novidades para uma das melhores – e únicas – alternativas ao Chrome que não é baseada no Chromium.

    No entanto, esta versão acaba agora de receber mais uma atualização, focada em corrigir alguns bugs importantes que foram descobertos nos dias seguintes. A nova versão do Firefox 120.0.1 encontra-se agora disponível, trazendo consigo maioritariamente correções de bugs para o navegador.

    A empresa confirma ter corrigido um bug que, em alguns sistemas, poderia causar um arranque mais lento do navegador. A empresa afirma que tal ocorria devido a um erro na cache do Firefox, que causava atrasos no processo de carregamento inicial. A falha afetava sobretudo sistemas Windows, mas a empresa refere que corrigiu o problema também para sistemas Linux.

    Foi também corrigido um problema onde os processos do Firefox poderiam elevar o uso do processador até aos 100% em determinados sites, como o Google Maps.

    A entidade afirma ainda ter corrigido um bug com o aceleramento de hardware, que poderia causar com que vídeos do YouTube fossem apresentados com uma imagem verde sobreposta. Esta falha apenas ocorria em sistemas que teriam o aceleramento por hardware ligado.

    Como sempre, o download da versão mais recente pode ser feito pelo sistema de atualização do Firefox, ou diretamente no site do navegador.

  • Steam vai deixar de suportar versões antigas do macOS

    Steam vai deixar de suportar versões antigas do macOS

    Steam vai deixar de suportar versões antigas do macOS

    A Valve atualizou recentemente a documentação respeitante à sua aplicação da Steam para macOS, indicando que a aplicação vai deixar de suportar duas versões antigas do sistema em breve: o High Sierra (10.13) e Mojave (10.14).

    De acordo com a empresa, a Steam vai deixar de ser suportada nestes dois sistemas a partir de 15 de Fevereiro de 2024. Nesta altura, a empresa irá deixar de fornecer atualizações para a aplicação nos dois sistemas, embora o programa ainda possa funcionar durante mais algum tempo.

    Os utilizadores devem continuar a conseguir aceder aos conteúdos e a certos títulos, mas eventualmente, algumas funcionalidades poderão falhar, ou até ficar inacessíveis por completo.

    Uma das razões da Valve para esta medida encontra-se no fim de suporte do Chrome para estas duas variantes do macOS. A Steam no macOS encontra-se diretamente relacionada com o suporte do Chrome ao sistema, e portanto, sem suporte nativo da Google para o seu navegador, a Steam deixa também de conseguir realizar as suas tarefas corretamente.

    Além disso, os utilizadores deixarão de receber atualizações de segurança para o cliente da Steam, portanto a partir da data prevista, podem ficar abertas falhas de segurança com o potencial de comprometer as contas ou até mesmo o sistema.

    Tendo em conta os dados oficiais da Valve, menos de 1.19% dos utilizadores da Steam usam macOS, e praticamente todos encontram-se em versões mais recentes, portanto é improvável que esta medida venha a causar grande impacto no mercado.

  • Samsung Internet para Windows desaponta no desempenho

    Samsung Internet para Windows desaponta no desempenho

    Samsung Internet para Windows desaponta no desempenho

    Recentemente a Samsung lançou o seu próprio navegador para o Windows, através da Microsoft Store. Este lançamento foi feito de forma algo silenciosa – tanto que a empresa não deixou comentários diretos para o lançamento, e até mesmo a listagem na loja da Microsoft parece ainda encontrar-se incompleta.

    No entanto, trata-se de um lançamento, e como tal, é algo que a empresa necessita de lidar. O Samsung Internet para Windows encontra-se disponível tanto para Windows 10 como para o Windows 11, e permite aos utilizadores integrarem o navegador da empresa nos seus sistemas.

    Um dos fotos deste navegador será a sua integração com o Samsung Internet em dispositivos móveis, que para quem use o navegador nos seus smartphones e tablets poderá ser bem vinda a integração também no Windows.

    No entanto, para já, os testes não demonstram que o navegador seja a melhor escolha para a grande maioria.

    Segundo verificamos, o navegador parece encontrar-se meio em “desenvolvimento”. Existem partes do mesmo que não funcionam, ou apresentam erros, e o desempenho ainda se encontra consideravelmente abaixo do que é verificado com alternativas como o Chrome.

    Um dos grandes benefícios de usar o Samsung Internet encontra-se no facto deste possuir um desempenho superior ao Chrome no Android, além de integrar algumas melhorias e extras importantes – como o bloqueador de publicidade.

    No entanto, a versão do Windows parece encontrar-se algo “incompleta”.

    Para começar, quando os utilizadores abrem o navegador pela primeira vez, este apresenta um ecrã inicial no que aparenta ser coreano – independentemente do idioma em que o sistema se encontre.

    Isto não será uma boa experiência para os utilizadores que começam a usar o mesmo.

    Além disso, o navegador ainda falha em algumas áreas, como na sincronização de conteúdos. Apesar de existir a sincronização de itens como os favoritos, alguns conteúdos, como as senhas, não são diretamente sincronizadas entre os dispositivos.

    É possível que este problema venha a ser corrigido no futuro, conforme as funcionalidades do navegador venham também a ser melhoradas.

    No entanto, algo que se encontra drasticamente em falta é a otimização. O navegador Samsung Internet possui um desempenho consideravelmente lento, com as páginas a carregarem de forma relativamente lenta – sobretudo quando existe publicidade envolvida.

    A própria navegação dentro das páginas encontra-se relativamente pouco fluida. Os utilizadores em ecrãs de elevadas taxas de atualização podem verificar que a fluidez na navegação é consideravelmente abaixo do que seria esperado – existe o conhecido “corte” das páginas durante o arrastar das mesmas, e até simples tarefas como mover uma aba são lentas.

    É possível que estes problemas de desempenho estejam relacionados com o facto do navegador não aparentar ter aceleração de hardware, que deveria usar o GPU para algumas tarefas do mesmo – algo que o Chrome e derivados usam.

    Com isto, ainda existe algum trabalho a ser feito. Mas é importante relembrar que esta trata-se apenas da primeira versão do navegador, e é possível que os problemas sejam, em parte, resolvidos no futuro. A Samsung parece focada em trazer o navegador para o Windows, portanto melhorias devem ser feitas nas próximas semanas.

  • Google alerta para nova vulnerabilidade zero-day no Chrome

    Google alerta para nova vulnerabilidade zero-day no Chrome

    Google alerta para nova vulnerabilidade zero-day no Chrome

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova atualização de emergência para o Chrome, focada em corrigir uma nova vulnerabilidade zero-day no navegador. Esta é a quinta correção de vulnerabilidades do género que a empresa fornece para o navegador este ano.

    De acordo com a empresa, a falha encontra-se registada como CVE-2023-6345, sendo que a Google acredita que a falha encontra-se a ser ativamente explorada para ataques. A atualização encontra-se agora a ser disponibilizada para os utilizadores no canal Estável do Chrome para o Windows (119.0.6045.199/.200), macOS e Linux (119.0.6045.199).

    A atualização deve ser automaticamente instalada no navegador, embora a Google indique que ainda pode demorar alguns dias a chegar a todos os sistemas.

    A falha encontra-se relacionada com o motor gráfico 2D Skia, que é usado no navegador para a apresentação de conteúdos. A falha foi originalmente descoberta em 24 de Novembro, por um investigador da Google Threat Analysis Group (TAG).

    Acredita-se que a falha esteja a ser explorada para ataques de spyware, focada em recolher informações de potenciais vítimas. Tendo em conta que a Google acredita que a falha se encontra ativamente a ser explorada, para já não foram revelados mais detalhes sobre a mesma.

    Se utiliza o Google Chrome, recomenda-se que atualize o mais rapidamente possível o navegador. Isso pode ser feito acedendo diretamente a chrome://settings/help , onde a atualização deve ser automaticamente transferida e instalada.

  • Samsung Internet salta do Android para Windows com nova versão

    Samsung Internet salta do Android para Windows com nova versão

    Samsung Internet salta do Android para Windows com nova versão

    Existem atualmente dezenas de navegadores para o Windows, mas a Samsung pretende agora juntar-se na lista. A empresa confirmou que vai lançar o seu navegador dedicado, até agora disponível para Android, também dentro do sistema da Microsoft.

    O navegador Samsung Internet encontra-se agora disponível na Microsoft Store, ficando assim acessível para sistemas Windows 10 e 11. Esta versão pretende ser uma conjugação com o navegador que já se encontrava disponível para os dispositivos da empresa faz anos, bem como para dispositivos Android em geral.

    Alguns utilizadores consideram que o Samsung Internet conta com um desempenho superior nos dispositivos da empresa ao Google Chrome, mas ainda resta saber como será o desempenho do mesmo dentro do Windows.

    Ainda assim, para quem use maioritariamente o Samsung Internet nos seus dispositivos móveis, o teste da versão para Windows será certamente algo interessante, tendo em conta que se junta a integração com os dispositivos móveis via a conta da Samsung.

    De momento, o sistema de sincronização de conteúdos entre os navegadores em dispositivos móveis e no Windows encontra-se apenas parcialmente funcional. Os utilizadores podem sincronizar os favoritos, histórico de navegador e abas abertas. A sincronização de senhas, no entanto, ainda não se encontra disponível.

    Samsung Internet no Windows

    A versão para Windows conta ainda com um bloqueador de publicidade integrado no navegador, bem como um sistema de importação de conteúdos de outros navegadores, como o Chrome e Firefox.

    De notar, no entanto, que o Samsung Internet para Windows ainda parece encontrar-se numa fase inicial de desenvolvimento, portanto pode conter alguns bugs, e certamente que não seria o recomendado para uso no dia a dia. A própria imagem do navegador que a Samsung se encontra a usar na Microsoft Store ainda corresponde ao Chromium.

  • Microsoft vai descontinuar extensão do Office para Chrome e Edge

    Microsoft vai descontinuar extensão do Office para Chrome e Edge

    Microsoft vai descontinuar extensão do Office para Chrome e Edge

    A Microsoft confirmou que vai ditar o fim da sua extensão oficial do Office para Chrome e Edge. Para muitos, a extensão era vista como algo desnecessário, mas certamente que existem alguns utilizadores que a mantinham ativa, sobretudo se forem utilizadores da suíte de produtividade da empresa.

    A extensão encontrava-se disponível para o Chrome e Edge, permitindo aos utilizadores acederem rapidamente a conteúdos do Microsoft 365 via qualquer website na internet. No entanto, agora a Microsoft veio confirmar que a extensão vai ser inteiramente descontinuada a partir de 15 de Janeiro de 2024.

    A partir desta data, a empresa vai deixar de fornecer suporte ou atualizações para a mesma, e esta deixará também de se encontrar disponível nas lojas de extensões da Google e da Microsoft.

    Os utilizadores que a tenham instalado nos seus navegadores ainda a poderão continuar a usar depois desta data, mas eventualmente algumas das suas funcionalidades poderão deixar de funcionar – e tendo em conta que não será atualizada, possivelmente serão um risco de segurança para o navegador.

    Até ao momento a Microsoft não revelou nenhuma alternativa para os utilizadores desta extensão.

  • Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    A Google encontra-se a preparar uma grande mudança para o Chrome já no início do próximo ano. Tal como estava previsto faz já algum tempo, a empresa vai começar a adotar o novo Manifest V3 sobre o navegador, alterando consideravelmente a forma como as extensões funcionam dentro do navegador.

    O Manifest é um conjunto de regras que as extensões necessitam de seguir, na forma como usam as funcionalidades do navegador e interagem com os conteúdos. Na ideia da Google, o Manifest V3 será uma melhoria a nível da privacidade e segurança, fornecendo mudanças face à versão anterior V2.

    O projeto de mudança começou em 2021, mas a pandemia veio alterar os planos da Google. No entanto, agora a empresa veio confirmar que as mudanças vão começar a ser aplicadas, e começam já em 2024.

    Apesar de a Google considerar que o Manifest V3 vai melhorar consideravelmente a privacidade e segurança, muitos utilizadores e programadores consideram que esta medida será mais uma forma da Google controlar os bloqueadores de publicidade no navegador – reduzindo consideravelmente a sua funcionalidade.

    Isto porque, por entre a nova versão, encontram-se mudanças que afetam negativamente a forma como os bloqueadores de publicidade funcionam, a nível da filtragem de conteúdos. Estes terão consideravelmente mais limites na forma de bloquear a publicidade – apesar de não ser impossível de o realizar, obriga a grandes mudanças.

    Por exemplo, sobre as novas regras do Manifest V3, as extensões apenas podem usar filtros de conteúdos que tenham “apenas” 30 mil regras. Este valor é consideravelmente abaixo do que se encontra em filtros de publicidade, como os existentes no uBlock Origin – que atualmente contam com 300 mil regras por padrão.

    A medida vai afetar seriamente a forma como os bloqueadores de publicidade funcionam dentro do Chrome. Mesmo que não torne impossível o bloqueio de conteúdos, vão dificultar consideravelmente a medida para muitos.

    De notar que a mudança encontra-se a ser aplicada sobre o Google Chrome, e outros navegadores já confirmaram que não vão seguir a mesma medida. Por exemplo, o Firefox já garantiu que não pretende implementar o Manifest V2 no seu navegador, assim como outros navegadores baseados em Chromium – por exemplo, o Brave.

  • Novo malware foca-se em roubar dados de sistemas Mac

    Novo malware foca-se em roubar dados de sistemas Mac

    Novo malware foca-se em roubar dados de sistemas Mac

    Os utilizadores de sistemas Mac devem ficar atentos a um novo malware, que recentemente começou a ganhar bastante destaque pela internet. Conhecido como “Atomic Stealer”, este novo malware mascara-se de uma atualização do navegador, mas na realidade pretende é roubar dados potencialmente sensíveis do mesmo.

    O Atomic Stealer não é um malware novo, e na realidade, tinha sido descoberto em Abril de 2023. Este foca-se em roubar dados guardados no sistema, como as senhas no iCloud, ficheiros e outra informação privada que possa ser relevante para os atacantes.

    No entanto, nos últimos meses as campanhas do malware intensificaram-se, estando agora bastante mais alargadas para diferentes utilizadores de sistemas da Apple.

    De acordo com a empresa de segurança Malwarebytes, o Atomic Stealer tem vindo a propagar-se em força com campanhas focadas para dispositivos da Apple, onde os utilizadores são aconselhados a instalarem supostas atualizações para o navegador que se encontram a usar.

    Caso os utilizadores realizem o download dos ficheiros indicados para tal, estarão a instalar diretamente o Atomic Stealer nos seus sistemas.

    O malware propaga-se em notificações de sites pela Internet, ou via redireccionamentos que surgem, normalmente de páginas e sites infetados. Dependendo do navegador que os utilizadores se encontrem a usar, a página para a suposta atualização irá adaptar-se para conter o nome e ícone do mesmo – seja o Safari, Chrome ou outro.

    imagem de exemplo da falsa atualização

    Apesar de malware em sistemas Mac não ser algo novo, a realidade é que a campanha do Atomic Stealer demonstra que o sistema da Apple encontra-se a ser cada vez mais relevante para os atacantes, com foco em roubarem dados dos utilizadores no mesmo – onde muitos ainda possuem a ideia que o sistema é consideravelmente mais seguros que alternativas como o Windows, que embora possa ser verdade, não o torna completamente impenetrável para malware.

  • Chrome prepara-se para receber novas funcionalidades focadas em IA

    Chrome prepara-se para receber novas funcionalidades focadas em IA

    Chrome prepara-se para receber novas funcionalidades focadas em IA

    A Google tem vindo a apostar em força no uso de tecnologias de IA nos seus produtos e serviços, mas curiosamente, o Chrome ainda é uma das plataformas onde não se verificam grandes novidades nesta área. Mas isso pode vir brevemente a mudar.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Google encontra-se a preparar algumas novidades com foco em IA para o seu navegador, que devem otimizar a produtividade dos utilizadores. O leaker @Leopeva64 revelou ter descoberto indícios que o Chrome pode, brevemente, receber suporte para algumas funcionalidades focadas em IA.

    O Chrome encontra-se a testar uma nova página de configurações, em chrome://settings/ai, que segundo o programador deve contar com algumas funcionalidades onde a IA se integrará com o navegador. Atualmente a página ainda não apresenta qualquer informação, mas o código fonte do navegador já pode revelar alguns indícios do que iremos encontrar no mesmo.

    Para começar, a Google parece encontrar-se a testar um sistema onde a IA poderá organizar as abas no navegador, para que sejam adaptadas às necessidades de cada utilizador. Não se conhecem os detalhes de como o sistema irá funcionar, mas a ideia parece ser a de usar IA para organizar as abas dentro da janela, com base nas que sejam mais acedidas e consideradas como importantes para cada um. Por exemplo, as abas podem surgir em destaque dentro da interface, ou terão agrupamento automático com outras abas ativas.

    Existem ainda evidências de um novo sistema de ajuda no preenchimento automático, que se acredita vir a fornecer meios para os utilizadores usarem IA de forma a preencherem rapidamente conteúdos pela internet.

    Neste momento, ambas as funcionalidades ainda se encontram numa fase bastante inicial de desenvolvimento, e desconhecem-se detalhes de como poderão funcionar no final. Mas não será de estranhar ver a Google a colocar mais funcionalidades focadas em IA no Chrome, algo que tem vindo a ser o foco da empresa. Ainda mais quando o Edge, da Microsoft, conta atualmente com uma vasta lista de funcionalidades onde a IA se encontra integrada.

  • YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    Durante o dia de ontem foi confirmado que, para certos utilizadores, o YouTube estaria a carregar de forma estranhamente lenta. O problema começou inicialmente a ser reportado no Firefox, mas parece que a situação agrava-se também para outros navegadores.

    Vários utilizadores confirmaram que, quando acediam ao YouTube via o Firefox, o carregamento dos vídeos poderia apresentar um atraso de até 5 segundos no carregamento da página. No entanto, alterando o user agent do navegador para o do Chrome – basicamente, mascarando o Firefox como o Google Chrome – os utilizadores não verificavam o problema.

    Inicialmente, acreditava-se que este atraso de carregamento se deveria a uma implementação artificial do YouTube, com vista aos utilizadores do Firefox. No entanto, durante o dia, foram surgindo relatos que o problema também estaria a acontecer noutros navegadores, incluindo os que eram baseados em Chromium.

    E agora, parece que a plataforma veio oficialmente confirmar as falhas. Em comunicado ao portal Android Authority, um representante do YouTube confirmou a existência de um bug, onde utilizadores com bloqueadores de publicidade instalados – ou que tenham algum género de filtro ativo de conteúdos, podem verificar uma experiência inferior da plataforma.

    Basicamente, quem tenha algum formato de bloqueador de publicidade, pode acabar por ter uma experiência negativa na plataforma, com páginas que demoram mais tempo a carregar que o necessário. É possível que este “bug” tenha surgido da recente onda de mudanças no YouTube, com vista a bloquear os utilizadores que usam bloqueadores de publicidade.

    No entanto, não ficou claro do motivo pelo qual o problema é resolvido quando se altera o User agent para o do Chrome, no acesso feito via o Firefox.

    De relembrar que os testes do sistema de bloquear utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no YouTube começou no início do ano, mas apenas no início deste mês começou a ser implementado em larga escala.

    Os utilizadores que tenham este género de bloqueadores ativos podem ser limitados nos conteúdos capazes de serem visualizados na plataforma.

  • Chrome Web Store recebe oficialmente o novo design

    Chrome Web Store recebe oficialmente o novo design

    Chrome Web Store recebe oficialmente o novo design

    Depois de um longo período de testes, onde vários utilizadores já teriam acesso à nova plataforma, hoje a Google confirmou oficialmente que a Chrome Web Store encontra-se a receber a sua nova interface.

    Os testes desta nova interface começaram a surgir desde o início do ano, mas apenas nos últimos meses mais utilizadores receberam o convite para ativarem a mesma. Inicialmente, a nova versão estaria ainda em “beta”, com alguns bugs e falhas. Mas agora, a Google considera que se encontra preparada para todos.

    O novo design da Chrome Web Store vai de encontro com o design tradicional dos restantes serviços da Google, e foca-se em melhorar a experiência dos utilizadores. Existem novas secções para ajudar a encontrar extensões úteis para o dia a dia, bem como recomendações personalizadas para cada um.

    O design conta ainda com melhorias associadas ao Material Design, com uma nova palete de cores, ícones, detalhes e animações. A ideia será aproximar a loja de extensões da Google do que se encontra também no Chrome – embora a plataforma possa ser usada virtualmente em qualquer navegador baseado em Chromium.

    Os utilizadores podem verificar o novo design diretamente do site da plataforma.

  • Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    A Google certamente que possui incentivos para que os utilizadores usem o Chrome, mas recentemente a empresa encontra-se a ser acusada pela comunidade de implementar medidas algo controversas para esse fim.

    A partir do Reddit, vários utilizadores do Firefox encontram-se a confirmar que, dentro do YouTube, algumas das páginas da plataforma, nomeadamente do carregamento de vídeos, encontram-se a carregar mais lento do que seria habitual.

    Usando o navegador da Mozilla, os utilizadores verificam um atraso no carregamento de páginas de vídeo – que pode atingir os vários segundos. O curioso será que o mesmo problema não se verifica no Chrome, Edge e derivado do Chromium.

    Quando o problema se verifica, vários elementos da interface permanecem em “carregamento” durante vários segundos.

    imagem de carregamento lento do youtube

    Apesar de o Firefox usar um motor base diferente que o Chrome, e que poderia estar a causar algum problema no carregamento da interface do YouTube, aparentemente o problema não se encontra neste ponto. Isto porque, se os utilizadores alterarem o user-agent do Firefox para se “mascararem” como o Chrome, o site carrega normalmente e com uma velocidade consideravelmente superior.

    O user agent é um pequeno pedaço de informação que o navegador envia para os sites, informando qual o navegador a ser usado, o sistema operativo e outras pequenas informações genéricas.

    Ao que aparenta, o YouTube encontra-se a reduzir a velocidade de carregamento das suas páginas para utilizadores do Firefox, de forma artificial, apenas por usarem o navegador.

    Um utilizador do Reddit afirma mesmo que o código encontra-se nos scripts de carregamento do YouTube, e que confirma a existência de uma função que, quando executada, atrasa o carregamento dos conteúdos em valores até 5 segundos.

    De momento este problema apenas parece ocorrer na versão desktop do Firefox. Não existe até ao momento uma confirmação exata da Google para aplicar este atraso de carregamento ou a origem do mesmo, e ainda mais o facto de apenas acontecer no Firefox.

  • Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    A Google veio revelar oficialmente os seus planos para eliminar os cookies de terceiros do navegador, uma medida que se encontra englobada como parte da iniciativa “Privacy Sandbox” da empresa.

    No início de 2024, a empresa vai começar com os planos, sendo que 1% dos utilizadores do Chrome vão começar a ter os cookies de terceiros bloqueados. Este sistema será estendido para mais utilizadores durante o terceiro trimestre do ano.

    De relembrar que os cookies de terceiros são pequenos pedaços de código, colocados no navegador por sites que não aqueles que o utilizador se encontra a visitar. Esta prática é bastante vulgar de acontecer em sistemas de tracking e para fins de publicidade direcionada, monitorizando os utilizadores em diferentes sites que os mesmos se encontrem.

    Isto permite que os anunciantes possam criar um perfil dos utilizadores, para os mais variados fins, mas também leva a que sejam recolhidos mais dados durante a navegação, comprometendo a privacidade dos utilizadores.

    A Google afirma que o teste de 1% para o início de 2024 será bastante importante para analisar possíveis falhas e problemas de compatibilidade, dando à Google e aos anunciantes tempo para corrigirem os problemas. A ideia da empresa será implementar esta medida causando praticamente nenhum impacto para os utilizadores finais.

    Durante a fase de testes, a Google vai ainda fornecer meios para os utilizadores poderem voltar a ativar os cookies de terceiros em sites específicos, para o caso em que estes possam causar problemas nos sistemas dos mesmos.

    calendário de descontinuação dos cookies de terceiros

    Depois dos cookies de terceiros serem totalmente descontinuados, a empresa espera que seja usada a nova API da Privacy Sandbox, que a mesma apelidada de ser mais privada, ao mesmo tempo que continua a fornecer privacidade para os utilizadores e controlo dos dados. Para os anunciantes, esta API fornece toda a informação que deve ser necessária, pelo que não causa diretamente impacto nos sistemas.

    É importante notar que deixar de suportar cookies de terceiros é algo que navegadores como o Firefox e Safari já aplicam por padrão, mas apenas agora o Chrome vai começar a implementar de forma nativa. Obviamente, a empresa refere que se encontra a realizar esta medida como parte das suas melhorias da privacidade e segurança dos utilizadores durante a navegação na web.

    No entanto, é também importante relembrar que a Google, na sua base, é uma empresa de publicidade, e como tal, as suas receitas partem também da recolha de dados que é feita da internet e para fins de publicidade. Neste sentido, esta medida vai certamente afetar também a empresa.

  • Chrome vai desativar extensões Manifest V2 em 2024

    Chrome vai desativar extensões Manifest V2 em 2024

    Chrome vai desativar extensões Manifest V2 em 2024

    A Google encontra-se a preparar para grandes mudanças no Google Chrome, com a chegada do Manifest V3 das extensões. Esta alteração tem vindo a ser alvo de criticas, tendo em conta que muitos utilizadores consideram que esta alteração apenas foi tomada como forma da Google “banir” os bloqueadores de publicidade.

    A transição das extensões criadas em Manifest V2 para o Manifest V3 era algo que já estava previsto de acontecer em breve, mas agora a Google veio deixar mais detalhes de como isso vai ser processado e quando.

    A partir de Junho de 2024, com o Chrome v127, a empresa vai começar a desativar todas as extensões que tenham sido desenvolvidas em Manifest V2 e ainda não tenham atualizado para a nova versão. Esta medida vai aplicar-se em todos os canais do Chrome, como o Chrome Dev, Canary e Beta.

    Ao mesmo tempo, a instalação de extensões em Manifest V2 vai deixar de ser possível de ser realizado via a Chrome Web Store. Os programadores são aconselhados a atualizarem as suas extensões antes desta data.

    A empresa afirma que vai realizar este procedimento de forma gradual, sublinhando que “Esperamos que seja necessário pelo menos um mês para observar e estabilizar as alterações no pré-estável antes de expandir a implementação para o canal Chrome estável, onde também será implementado gradualmente ao longo do tempo. O tempo exato pode variar consoante os dados recolhidos e, durante este período, mantê-lo-emos informado sobre o nosso progresso.”

    De relembrar que estas medidas estavam originalmente previstas de ser aplicadas em 2023, mas a empresa decidiu adiar a sua implementação por mais um ano.

    O Manifest V3, teoricamente, deverá fornecer melhorias a nível de estabilidade e segurança para os utilizadores com as extensões usadas no navegador, mas muitos consideram que é mais uma medida da Google para limitar os bloqueadores de publicidade.

    Esta nova versão conta com várias limitações de funções que são essenciais para o correto funcionamento dos bloqueadores de publicidade. Apesar de não ser impossível dos mesmos continuarem a funcionar, com algumas adaptações, ficam consideravelmente mais limitados do que era possível até agora.

  • Pesquisas da Google agora recebem funcionalidade de “Seguir”

    Pesquisas da Google agora recebem funcionalidade de “Seguir”

    Pesquisas da Google agora recebem funcionalidade de “Seguir”

    A Google encontra-se a adicionar algumas novidades para o seu sistema de pesquisa, que devem ajudar os utilizadores a ficarem em cima do acontecimento para certos temas.

    Segundo a mensagem partilhada pela empresa, a Pesquisa da Google agora vai contar com uma nova funcionalidade de “Seguir”, que permite acompanhar os temas que sejam pesquisados de forma mais direta.

    No exemplo da Google, quando os utilizadores pesquisem por formas de treino para uma maratona, usando a funcionalidade de “Seguir”, os mesmos podem continuar a receber resultados relevantes com ditas e informações para tal nos vários serviços da empresa. A funcionalidade permite ainda que os utilizadores acedam rapidamente a uma página de resultados contendo informação pertinente para o tema, e que é constantemente atualizada com a base de dados de indexação da Google.

    A funcionalidade permite ainda enviar notificações quando algo específico surge na internet, que os utilizadores pretendam receber o mais rapidamente possível nos seus dispositivos. Obviamente, as notificações são totalmente do controlo dos utilizadores, e todas as pesquisas e termos Seguidos podem ser removidos a qualquer momento.

    Esta nova funcionalidade vai começar a ficar disponível inicialmente nos EUA, e para os utilizadores que realizem pesquisas nos dispositivos móveis, via a app da Google, Chrome ou Safari. De momento ainda se desconhece quando a empresa espera fornecer esta novidade para os utilizadores no desktop ou para fora dos EUA. A Google encontra-se ainda a trabalhar em novas funcionalidades para melhorar estas pesquisas, como a capacidade de seguir pessoas e sites específicos, que poderão fornecer conteúdos relevantes para o que os utilizadores pretendam.

  • Google Chrome vai facilitar uso de Gestor de Senhas de terceiros

    Google Chrome vai facilitar uso de Gestor de Senhas de terceiros

    Google Chrome vai facilitar uso de Gestor de Senhas de terceiros

    Não existe como negar que o Google Chrome é o navegador mais usado a nível global, e isto inclui as suas funcionalidades. Uma delas será o Gestor de senhas, que permite aos utilizadores terem os seus dados de login guardados, de forma segura, com as suas contas da Google, podendo usar as mesmas diretamente com o navegador.

    No entanto, muitos utilizadores optam por usar gestor de senhas de terceiros, e agora, a Google parece estar a trabalhar numa nova funcionalidade que vai permitir uma maior integração com estas plataformas de terceiros. De acordo com a descoberta do utilizador da X “Leopeva64”, a Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que vai permitir aos utilizadores escolherem diferentes gestores de senhas para o Chrome.

    gestor de senhas alternativo no Chrome

    De momento, a funcionalidade encontra-se em testes na versão Canary do Google Chrome, e permite que os utilizadores selecionem um Gestor de Senhas diferente para o preenchimento dos dados dentro dos sites. Desta forma, invés de se usar os dados guardados no Gestor de senhas da Google, os utilizadores poderiam usar o de plataformas alternativas, como o 1Password ou Bitwarden.

    A funcionalidade, de momento, ainda parece encontrar-se em testes, portanto pode demorar algum tempo para surgir junto dos utilizadores finais. No entanto será certamente benéfico para quem use Gestores de Senhas de terceiros, que passa assim a contar com uma integração mais direta no navegador.

    Desconhece-se, para já, quando a novidade vai encontrar-se disponível de forma geral para todos os utilizadores do Chrome.

  • Chrome e Edge testam funcionalidade para guardar frames de vídeos

    Chrome e Edge testam funcionalidade para guardar frames de vídeos

    Chrome e Edge testam funcionalidade para guardar frames de vídeos

    Brevemente, tanto o Google Chrome como o Microsoft Edge terão uma nova funcionalidade focada nos vídeos, que vai permitir aos utilizadores rapidamente realizarem a captura de imagens dos mesmos. A nova funcionalidade pode ser útil para capturar rapidamente imagens fixas dos vídeos em qualquer site, e guardar no formato pretendido pelos utilizadores.

    Esta nova funcionalidade “Guardar frame de vídeo como” vai encontrar-se disponível em futuras versões do Chrome e do Edge, surgindo o menu de contexto do navegador. Quando o utilizador carrega num vídeo, surge a nova opção para rapidamente realizar a captura da imagem fixa que se encontra a ser apresentada. Esta opção permite que os utilizadores guardem o frame em diferentes formatos de imagem.

    guardar imagem de frame em navegador com vídeo

    De momento, a novidade encontra-se ainda em testes, surgindo apenas para utilizadores do Chrome Canary e Edge Canary. A mesma funciona em praticamente qualquer site que tenha um conteúdo em vídeo, incluindo também no YouTube.

    Esta novidade apenas é possível graças a recentes alterações no código do Chromium, que permitem realizar a captura dos frames na resolução exata dos vídeos que os utilizadores estejam a reproduzir. Faz alguns meses que a funcionalidade encontrava-se disponível para o formato de copiar o frame para a área de transferência, portanto fará sentido que seja integrada a opção também de guardar o frame como uma imagem diretamente – tornando o processo consideravelmente mais rápido e eficiente para os utilizadores, que deixam de ter de copiar primeiro a imagem para um editor de fotos ou similar.

  • Como desativar a nova interface atualizada do Google Chrome

    Como desativar a nova interface atualizada do Google Chrome

    Como desativar a nova interface atualizada do Google Chrome

    A Google encontra-se a disponibilizar no Chrome a sua mais recente atualização, que chega com um novo design inspirado claramente no Android. A nova interface do Chrome chega com várias otimizações para se adaptar ao que é regular de encontrar no design dos serviços da Google e do Android em geral.

    Apesar de, para alguns, ser uma mudança bem-vinda, para outros é vista como algo negativo. Isto porque a nova interface usa elementos de maiores dimensões, e ainda conta com alguns bugs que certamente a Google deve corrigir, mas para já ainda causam problemas no uso do dia a dia do navegador. Ou existe quem simplesmente pretenda voltar para a interface antiga porque está habituado à mesma. Felizmente, por agora, isso ainda é possível, embora exija um pouco de trabalho extra para tal.

    A nova interface do Chrome permite aos utilizadores terem mais controlo sobre a personalização do navegador, sendo possível adaptar as cores do mesmo à da restante interface do sistema, e aplicar novos efeitos. Existem ainda melhorias na forma como a cor de destaque é implementada nas diferentes áreas do navegador.

    Para quem pretenda voltar ao antigo design do Chrome, felizmente essa opção ainda se encontra escondida sobre as flags do navegador. Até que a Google decida remover essa opção, e tornar a nova interface “permanente”, os utilizadores podem voltar à versão antiga.

    > Como restaurar a interface antiga do Google Chrome?

    Felizmente a tarefa para voltar ao design antigo do Chrome não é complicada. Tudo o que os utilizadores necessitam de fazer é:

    1- Aceder a “chrome://flags/#chrome-refresh-2023” na barra de endereços do navegador. Esta ação abre a página de flags do Chrome na opção correta.

    2- Colocar a opção “Chrome Refresh 2023” como “Disabled”.

    3- Reiniciar o navegador

    imagem da opção a desativar

    Feito isto, a interface antiga do Chrome deve ser restaurada.

    No entanto, fica também a nota de alerta que a Google vai certamente começar a focar-se apenas na nova interface, e, portanto, eventualmente, a antiga interface acabará por ser totalmente descontinuada – e isso indica também que vai deixar de se encontrar disponível a opção para voltar ao tema antigo. Para já, ainda não existe uma confirmação de quando tal vai acontecer, portanto, esta é a melhor forma de voltar ao modo anterior.

  • Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    A Google tem sido uma das empresas que aposta na criação de uma internet rápida para todos, e isso inclui em incentivar os programadores a terem os sites otimizados para o melhor desempenho possível.

    Recentemente, a equipa de desenvolvimento do Chromium, a base do Google Chrome, veio deixar mais detalhes do que esses incentivos estão a realizar no mundo real. Face à implementação do Core Web Vitals e a todas as melhorias feitas dentro do Chromium para otimização o acesso dos utilizadores, a Google afirma que terá ajudado a poupar mais de 10000 horas de navegação aos utilizadores do Chrome.

    Segundo a empresa, estes valores são tidos em conta também com otimizações feitas dentro do Windows 11, onde se encontra o EcoQOS, também conhecido como modo de eficiência, que permite otimizar o carregamento de recursos do navegador, ou o sistema de suspensão de abas, que ajuda a tornar a experiência de navegação mais rápida e a evitar o uso elevado da RAM em páginas em segundo plano. O pre-rendering, BFcache e outras tecnologias também são indicadas como sendo a origem de resolver muitos dos contratempos que poderiam atrasar a navegação dos utilizadores.

    imagem da poupança de tempo do Chrome

    No geral, a equipa do Chromium acredita que todas as medidas implementadas tanto para os gestores de websites, como também nas melhorias do navegador em geral, vieram trazer agora estes resultados. E espera-se que, daqui em diante, ainda mais tecnologias sejam usadas para ajudar os utilizadores a terem uma navegação mais rápida e com menos atritos.

  • Google pretende ajudar a encontrar descontos para compras online

    Google pretende ajudar a encontrar descontos para compras online

    Google pretende ajudar a encontrar descontos para compras online

    A Google parece encontrar-se a testar algumas novidades no seu navegador e motor de pesquisa, que vão ajudar os utilizadores a encontrarem os melhores descontos para produtos que tenham interesse em adquirir.

    A empresa confirmou que se encontra a testar uma nova funcionalidade, que vai ajudar os utilizadores a encontrarem descontos para as suas próximas compras online. A nova funcionalidade vai chegar tanto no Chrome como no motor de pesquisa do Google, embora cada um tenha formas de funcionar diferentes.

    No caso do Google, as promoções vão surgir diretamente nas pesquisas feitas pelos utilizadores como parte da experiência de pesquisa. Os utilizadores podem procurar por termos associados com descontos, e dentro dos resultados, a empresa irá apresentar produtos focados nessa vertente. Existe ainda a possibilidade de separar os conteúdos por categorias, para facilitar a encontrar o que se pretenda.

    Pesquisa da Google com descontos

    Quando os utilizadores encontrem algo que gostem, podem sempre carregar no produto para aceder à respetiva loja para a compra, tendo já a oferta ou desconto aplicado. A Google afirma ainda que, para quem tenha a conta da Google ativa na pesquisa, a empresa vai ainda usar os dados da mesma para facilitar a encomenda – embora este sistema poderá depender do suporte também na loja do vendedor.

    Quanto ao Chrome, as novidades vão surgir na página inicial que surge nas novas abas, onde o navegador vai apresentar uma nova secção de produtos com descontos e outras ofertas, baseadas no histórico dos utilizadores e dos seus interesses. Ao mesmo tempo, esta área vai também apresentar produtos que podem ter ficado em desconto e que os utilizadores tenham visto em pesquisas anteriores.

    Quando os utilizadores se encontrem num site que tenha um cupão promocional disponível, o navegador também vai apresentar um pequeno ícone, que permite aplicar esse cupão no momento da encomenda. Estes cupões serão recolhidos de diferentes fontes.

    Compras com descontos no Chrome

    Por fim, os utilizadores terão ainda a possibilidade de ver o histórico de preços de um determinado produto dentro do Chrome, caso o mesmo tenha sido listado na pesquisa da Google. Isto permite ver o histórico do preço nesse produto pelos últimos 90 dias.

    Com estas novidades a Google pretende melhorar a experiência dos consumidores em realizarem compras online, mas também em obterem o que pretendem pelo melhor preço possível. A funcionalidade é algo similar ao que a Microsoft também tinha implementado no Edge faz algum tempo, ou ao que extensões como a Honey permitem.

  • BleachBit recebe nova versão com melhorias na limpeza

    BleachBit recebe nova versão com melhorias na limpeza

    BleachBit recebe nova versão com melhorias na limpeza

    O BleachBit é um popular programa de limpeza gratuito e open source para vários sistemas, encontrando-se igualmente disponível para o Windows. Recentemente este recebeu uma nova atualização, trazendo consigo ainda mais novidades e melhorias que serão certamente importantes de avaliar.

    A nova versão do BleachBit 4.6.0 encontra-se agora disponível, quase dois anos depois da última versão estável ter sido lançada. Esta nova atualização chega com várias correções e melhorias, incluindo suporte melhorado para a limpeza de dados no Firefox e Chrome – assim como derivados do Chromium. Os scripts de limpeza foram ainda atualizados em vários programas, como o Filezilla e GIMP, para se adaptarem às novas versões.

    Esta nova versão corrige ainda alguns bugs que foram identificados nas versões anteriores, como é o caso do erro “OperationalError: no such table” que surgia para algumas instalações do Firefox, durante o processo de limpeza.

    Foram ainda feitas melhorias nos ficheiros de tradução, adaptando o programa para ficar acessível para ainda mais idiomas. Como se trata de um programa open source, qualquer utilizador pode adaptar e traduzir o mesmo para as suas necessidades.

    A nova versão encontra-se disponível tanto para Windows como para Linux, a partir do site oficial do projeto.

  • Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Recentemente o YouTube começou a expandir o seu novo sistema de bloqueio para quem usa bloqueadores de publicidade. Cada vez mais utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no seu navegador, ao entrar no YouTube, verificam mensagens de erro a pedir para desativar o mesmo, ou subscreverem ao YouTube Premium. Quando se atinge três vídeos reproduzidos, o YouTube bloqueia automaticamente a reprodução por 24 horas.

    Esta medida tem, no entanto, levado a um fenómeno curioso no mundo dos “adblockers”. Aparentemente os utilizadores encontram-se a saltar de bloqueador em bloqueador, na tentativa de encontrarem um que simplesmente “funcione”.

    De acordo com o portal Wired, desde que o YouTube começou a implementar os novos bloqueios, existe cada vez mais utilizadores que se encontram a instalar diferentes bloqueadores de publicidade. Os dados demonstram que existem picos de instalação e desinstalação, conforme os utilizadores testam as diferentes alternativas para encontrarem uma que funcione. Quando, eventualmente, estas deixam de funcionar, os utilizadores simplesmente procuram uma alternativa.

    Krzysztof Modras, programador da Ghostery, uma das extensões de bloqueio de publicidade e tracking na Chrome Web Store, refere que durante o mês de Outubro o número de instalações e desinstalações da extensão teve picos entre 3 a 5 vezes superiores ao normal. Cerca de 90% dos utilizadores que, no mesmo período, removeram a extensão referem que a falha no bloqueio de publicidade do YouTube é uma das razões para tal. No entanto, a empresa refere também que os utilizadores do Edge registam 30% de aumento no número de novas instalações.

    Já AdGuard, outra alternativa bastante popular, refere que possuía cerca de 6000 desinstalações da extensão por dia. Mas que durante o mês de outubro, este valor passou para cerca de 11.000 por dia, com o pico em 52.000 a 18 de Outubro. Ao mesmo tempo, entre 18 e 27 de Outubro, a extensão verificou um aumento considerável de novos utilizadores – em torno dos 60.000.

    A tendência atual parece ser a de os utilizadores tentarem encontrar uma solução para bloquear a publicidade. Quando encontram e durante o tempo que funcione, tudo certo. Mas quando deixa de funcionar, os utilizadores optam por remover a extensão e procurar alternativas.

    Isto abre também portas para que possíveis extensões maliciosas possam surgir em plataformas como a Chrome Web Store, portanto deve-se ter em atenção o que se encontra a instalar.

    De notar que os filtros das principais listas de bloqueio de publicidade encontram-se em adaptação constante contra as novas técnicas do YouTube, num processo que, infelizmente, ainda parece longe de terminar.

  • Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Em Maio de 2023, uma larga comunidade da web e defensores dos direitos da privacidade na Internet deixaram as suas críticas a uma nova API da Google, conhecida como Web Environment Integrity, que estava a ser estudada para o Chrome. Na altura, a empresa afirmava que esta API iria ajudar a reduzir a fraude e spam na internet, de uma forma que mantinha os dados dos utilizadores privados.

    No entanto, a mesma ideia não foi vista por muitos defensores da privacidade online, e invés disso, era mais considerada uma forma de controlo da Google para o navegador – chegando mesmo ao ponto de ser apelidada de “DRM para a web”. A ideia da API seria validar, através do navegador, se os utilizadores eram reais ou bots, cada vez que acediam a um site. Desta forma, os sites que o pretendessem, poderiam rapidamente bloquear os acessos de bots enquanto permitiam acessos reais, com um elevado grau de confiança.

    O problema, no entanto, encontrava-se no facto que a comunidade também olhava para esta ideia como uma forma de controlo. Basicamente, os gestores dos sites poderiam ter controlo de permitir ou não determinados utilizadores, com base em diferentes parâmetros dos seus navegadores. Por exemplo, o sistema poderia ser usado para identificar os utilizadores com sistemas de bloqueio de publicidade no navegador – e desta forma, bloquear o acesso – ou até mesmo seria possível usar a API para bloquear utilizadores de navegadores específicos.

    Apesar dos benefícios, a comunidade olhou também para a forma de abuso que poderia surgir como parte da API.

    No entanto, a Google parece ter deixado a ideia desta API de lado, sendo que o GitHub da mesma encontra-se agora arquivado, e uma mensagem no blog da empresa confirma que a mesma não será desenvolvida. O código que tenha sido integrado no Chrome deste então será removido durante as próximas semanas.

    A Google ainda parece focada em criar uma forma de combater as fraudes nos seus sistemas, e irá continuar a desenvolver APIs para tal, nomeadamente com o Android WebView Media Integrity, mas este terá um impacto consideravelmente menor do que a proposta anterior da empresa.

  • Google Chrome vai deixar de suportar versões antigas do Android

    Google Chrome vai deixar de suportar versões antigas do Android

    Google Chrome vai deixar de suportar versões antigas do Android

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados atualmente na internet, tanto em desktop como em dispositivos móveis. No entanto, para quem o use em sistemas mais antigos do Android, brevemente pode vir a ter problemas.

    A Google confirmou que, com a chegada das novas versões 120 do Chrome, este irá deixar de ser compatível com o Android 7.0 Nougat e todas as versões anteriores do sistema. Ou seja, quem tenha dispositivos ainda com estas versões, brevemente irá deixar de poder usar o Chrome nos mesmos – pelo menos com as versões atualizadas do navegador. Espera-se que o Chrome 120 seja lançado no dia 6 de Dezembro.

    Infelizmente, as versões anteriores do Android simplesmente não possuem algumas das tecnologias mais recentes, que são necessárias para o Chrome funcionar corretamente no sistema. Com isto, a partir da versão 120, o Chrome para Android será suportado apenas pelo Android 8 Oreo ou mais recente.

    Para quem ainda tenha dispositivos com o Android 7.0, isto não quer dizer que o navegador vai subitamente deixar de funcionar. Os utilizadores ainda podem usar as versões anteriores da 120 no dispositivo, mas estas não vão receber mais suporte da Google, nem correções de segurança e bugs, abrindo portas para causar problemas a nível da segurança. Obviamente, usar um navegador atualizado é o primeiro passo de segurança em qualquer sistema.

    É importante notar que o Chrome não é o único navegador que adotou esta medida. Também nomes como o Opera deixaram recentemente de suportar versões antigas do Android 7.0, e espera-se que mais venham a seguir os mesmos passos depois da mudança do Chrome – sobretudo de navegadores que sejam baseados neste.

  • Chrome para iOS permite colocar barra de endereços na parte inferior

    Chrome para iOS permite colocar barra de endereços na parte inferior

    Chrome para iOS permite colocar barra de endereços na parte inferior

    O Google Chrome no iOS recebeu recentemente uma nova atualização, e por entre as novidades encontra-se uma nova configuração que vai permitir personalizar o navegador ao gosto de cada um.

    A mais recente atualização, que se encontra disponível esta semana, permite que os utilizadores possam configurar onde pretendem que a barra de endereço do Chrome seja colocada: na parte superior ou inferior.

    Por padrão, a barra de endereço do Chrome encontra-se na parte superior do mesmo, algo que nem todos apreciam – ainda mais visto os utilizadores do iOS, sobretudo quem venha do Safari, estar habituado a ter a barra de endereço na parte inferior. A pensar nisso, a Google agora permite que essa localização seja alterada.

    barra de endereços do chrome na parte inferior

    A partir das Definições do Chrome, é possível alternar a localização da barra. Esta também pode ser alterada ao pressionar-se durante alguns segundos a mesma, e selecionando a opção de “Mover para baixo/topo”, conforme o pretendido.

    A barra na parte inferior possui algumas vantagens, uma vez que permite aceder à mesma mais rapidamente, sem ter de se esticar os polegares. Alguns utilizadores consideram que esta é bastante mais acessível na parte inferior – embora os gostos sejam diversos.

    Para já, a novidade encontra-se disponível apenas no Chrome para iOS, embora a empresa tenha vindo a testar colocar a barra na parte inferior também para Android.

  • Google Chrome agora realiza upgrade para HTTPS a todos os utilizadores

    Google Chrome agora realiza upgrade para HTTPS a todos os utilizadores

    Google Chrome agora realiza upgrade para HTTPS a todos os utilizadores

    A Google encontra-se a aplicar medidas para garantir mais segurança para todos os utilizadores, sendo que agora, o navegador mais usado na internet vai começar a realizar o upgrade automático para HTTPS em todas as ligações e em todos os utilizadores.

    O teste a esta funcionalidade tinha vindo a ser feitos de forma gradual, onde os pedidos a sites HTTP passariam automaticamente a ser redirecionados para HTTPS pelo navegador. Desta forma, mesmo que os utilizadores carregassem num link HTTP pela internet, o navegador iria aplicar o “upgrade” para HTTPS automaticamente. A funcionalidade começou a ficar disponível desde Julho, mas foi sendo de forma gradual.

    Agora a Google confirma que 100% dos utilizadores do Chrome devem ter a funcionalidade ativa – supondo que se encontram na versão mais recente do Chrome.

    Até agora, quando os utilizadores acediam a um site em formato HTTP, através de um link, o navegador carregava apenas essa ligação nesse formato inseguro. Agora o navegador tenta automaticamente o HTTPS, e caso falhe, a ligação volta para o HTTP regular – os utilizadores ainda podem aceder a sites que contem com apenas ligações HTTP, mas o upgrade é agora feito de forma automática.

    Esta funcionalidade deve garantir mais segurança para os utilizadores, garantindo que apenas acedem a versões seguras dos sites – quando disponíveis. De notar que a maioria dos sites na internet atualmente contam com ligações HTTPS, portanto serão bastante raros os casos onde apenas ligações HTTP são suportadas.

  • Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    De tempos a tempos, aplicações maliciosas conseguem contornar as medidas de proteção da Google, e chegam à Play Store diretamente – com visibilidade para um grande público em dispositivos Android. Foi este o mais recente caso descoberto na plataforma, onde uma app com mais de 2 milhões de instalações estaria ativa a divulgar adware.

    A empresa de segurança Doctor Web revelou ter identificado novas aplicações maliciosas na Play Store, que teriam um elevado número de downloads, apesar de conterem adware, forçando os utilizadores a verem publicidade no sistema.

    A empresa revelou ter descoberto pelo menos quatro aplicações:

    • Super Skibydi Killer – 1,000,000 downloads
    • Agent Shooter – 500,000 downloads
    • Rainbow Stretch – 50,000 downloads
    • Rubber Punch 3D – 500,000 downloads

    exemplo de app maliciosa na play store

    Segundo os investigadores, quando as vítimas instalavam estas aplicações nos seus dispositivos, estas criavam um atalho secundário nos dispositivos dos utilizadores, como o ícone do Google Chrome ou transparente, que levava os utilizadores para os mais variados sites de publicidade.

    Ao mesmo tempo, a aplicação principal permanecia ativa em segundo plano, e regularmente iniciava este atalho, forçando a apresentação da publicidade para os utilizadores, e criando receitas para os criadores da mesma.

    Esta não é a primeira vez que apps deste formato surgem na Play Store, e acredita-se que estejam relacionadas com a família de adware conhecida como “FakeApp”. Em alguns casos, a app carregava publicidade para sites de casinos online, que violavam as regras da Play Store.

    Foram ainda descobertas várias apps adicionais, que também apresentavam campanhas de publicidade abusivas e direcionadas para conteúdos em violação dos termos de serviço da Play Store:

    • Eternal Maze (Yana Pospyelova) – 50,000 downloads
    • Jungle Jewels (Vaibhav Wable) – 10,000 downloads
    • Stellar Secrets (Pepperstocks) – 10,000 downloads
    • Fire Fruits (Sandr Sevill) – 10,000 downloads
    • Cowboy’s Frontier (Precipice Game Studios) – 10,000 downloads
    • Enchanted Elixir (Acomadyi) – 10,000 downloads

    Por fim, foram ainda descobertas duas novas apps que faziam parte da família de malware “Joker”, a qual subscrevia os utilizadores para serviços premium, onde estes ficariam a pagar uma taxa elevada todas as semanas por serviços que nunca utilizariam:

    • Love Emoji Messenger (Korsinka Vimoipan) – 50,000 downloads
    • Beauty Wallpaper HD (fm0989184) – 1,000 downloads

    Apesar de a Google Play Store ainda ser um dos lugares mais seguros para instalar aplicações no Android, deve-se sempre ter em atenção a origem das mesmas. De longe, a plataforma não se encontra livre de problemas e de malware, que de tempos a tempos consegue contornar as proteções da mesma.

  • Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    A Mozilla encontra-se a lançar uma nova atualização para o seu navegador, o Firefox. A nova versão 119 encontra-se agora disponível, trazendo consigo melhorias e algumas novidades importantes para os utilizadores do mesmo.

    Com esta nova versão, uma das novidades encontra-se no Firefox View, que agora foi atualizado para expandir-se e mostrar todas as abas ativas, em todas as janelas do navegador que se encontrem abertas. Para quem tenha o sistema de sincronização de abas ativo, esta funcionalidade também vai apresentar as abas de outros dispositivos onde a conta esteja configurada.

    O histórico de navegação agora pode ser ordenado por data ou por site, para permitir uma melhor organização na apresentação de conteúdos. A listagem de abas recentemente fechadas também foi melhorada, mas ainda se encontra visível nesta funcionalidade.

    O Firefox 119 também chega com melhorias no suporte a ficheiros PDF, sendo que agora é possível realizar pequenas edições nos mesmos incluindo texto alternativo e imagens, o que complementa as já existentes ferramentas de desenho.

    Para quem esteja a migrar do Chrome para o Firefox, a nova versão também chega com melhorias no processo, sendo que agora vai tentar migrar algumas das extensões, caso tenham variantes na plataforma da Mozilla.

    A pensar na privacidade, o Firefox 119 chega agora com melhorias como parte do Total Cookie Protection, onde se inclui a redução do tracking feito por websites. O Encrypted Client Hello (ECH) também se encontra disponível, para pedidos DNS mais seguros do navegador.

    Obviamente, foram ainda realizadas as tradicionais otimizações de desempenho e correções de bugs em geral. A nova versão pode ser descarregada do site da Mozilla, ou diretamente usando o sistema de atualização automática do Firefox.

  • Microsoft agora quer saber porque está a trocar o Edge pelo Chrome

    Microsoft agora quer saber porque está a trocar o Edge pelo Chrome

    Microsoft agora quer saber porque está a trocar o Edge pelo Chrome

    Qualquer utilizador do Windows sabe como a Microsoft tem vindo a esforçar-se para que os utilizadores usem o Edge como o navegador principal do sistema, embora muitos ainda claramente optem por alternativas, com o Chrome a ser a principal.

    Ao longo do tempo, a Microsoft tem vindo a implementar técnicas para incentivar os utilizadores a usarem o Edge, ao ponto de injetar “publicidade” na página de download do navegador da Google, quando os utilizadores acediam via o Edge. No entanto, agora a empresa vai apostar numa nova abordagem.

    Desde o início da semana que, os utilizadores que acedem ao download do Chrome pelo Edge, recebem agora um questionário da Microsoft, de forma a fornecerem a razão pela qual se encontram a optar por um navegador alternativo invés de continuarem a usar o Edge. Este questionário surge na barra lateral do Edge, de forma automática, quando este identifica que os utilizadores estão a descarregar o Chrome.

    No final, este formato de questionário é menos invasivo do que propriamente injetar publicidade no site, a indicar para se usar o Edge, e ao mesmo tempo também permite que a Microsoft possa recolher mais informações da razão pela qual os utilizadores estão a optar por alternativas.

    No entanto, continua a ser uma forma da empresa continuar a incentivar os utilizadores a usarem o Edge, invés das alternativas existentes.

    Na realidade, o Edge tem vindo a melhorar consideravelmente ao longo dos meses, mas muitos utilizadores ainda consideram que o mesmo é inferior ao Chrome, e apontam ainda problemas com o facto que a Microsoft está a sobrecarregar o navegador com funcionalidades, ao ponto de tornar confuso o seu uso para a grande maioria.

  • Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    O Google Chrome vai brevemente receber uma nova funcionalidade, focada em garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação pela internet. Apelidada de “Proteção de IP”, esta nova funcionalidade vai ocultar o IP dos utilizadores através do uso de servidores proxy.

    O uso dos IPs tem sido cada vez maior na internet para efeitos de publicidade direcionada ou simplesmente tracking em geral, algo que a Google parece reconhecer e pretende agora evitar. A ideia da empresa será fornecer uma linha entre a privacidade dos utilizadores e a funcionalidade da web e das características da mesma.

    Os endereços IP permitem a sites realizarem o tracking dos utilizadores com bastante precisão, identificando os mesmos até em diferentes plataformas. No entanto, os mesmos são também usados para diversas funcionalidades online, onde possuem usos legítimos que melhoram a experiência dos utilizadores.

    A funcionalidade que a Google agora se encontra a testar será uma forma de garantir uma linha entre estas duas partes. Por um lado, a empresa pretende remover o tracking sobre o IP, enquanto também protege a privacidade e segurança dos utilizadores. Por outro, pretende que as funcionalidades onde o IP seja necessário continuam a funcionar. Atingir isto não é tarefa fácil, no entanto.

    A ideia será que o Chrome vai contar com uma lista de domínios “seguros”, onde o IP poderá ser enviado, e uma secundária com endereços que devem ser considerados “inseguros”, onde o IP é colocado de forma oculta. Nesta segunda lista, quando os utilizadores acedem, o pedido do Chrome é enviado primeiro para servidores proxy, que basicamente, para o servidor da outra parte, será de onde a ligação está a ser feita – os servidores devem encontrar-se dentro da rede da Google.

    Para já, a funcionalidade deve ser algo “opt in”, onde serão os utilizadores que necessitam de ativar a mesma caso pretendam, mas não seria de estranhar ver a mesma implementada como algo padrão do Chrome, a pensar na privacidade dos utilizadores.

    Numa primeira fase de testes, a funcionalidade vai ser ativada apenas para domínios que estejam em controlo da Google – nos seus websites e serviços, por exemplo. Além disso, apenas utilizadores com a sessão iniciada nas contas Google e nos EUA terão acesso à versão de testes. Eventualmente a empresa espera alargar os testes para mais utilizadores e para mais países, abrindo assim as portas do mesmo.

    Nas fases seguintes, a empresa estaria a ponderar ainda implementar um conjunto de proxy secundário. Basicamente, nos casos em que fosse necessário usar proxy, o primeiro estaria em controlo dos sistemas da Google, e existiria ainda um segundo que seria usado como CDN, possivelmente para otimizar o desempenho da ligação.

    Ainda existem algumas questões relativamente ao uso desta funcionalidade, e o desempenho será certamente uma delas. Usar um proxy na ligação aumenta a latência de acesso a sites, e possivelmente, pode ter impacto na velocidade de acesso. Ao mesmo tempo, existem ainda questões na forma como a própria Google também pode recolher e realizar tracking de utilizadores usando esta funcionalidade e os seus próprios servidores.

    Existe também a questão que, com esta funcionalidade, pode ficar mais difícil para certas entidades identificarem atividades de fraude ou até mesmo ataques DDoS, uma vez que estes iriam ser enviados de sistemas da Google e não pelo navegador.

  • Esta funcionalidade do Chrome regista os sites mais visitados

    Esta funcionalidade do Chrome regista os sites mais visitados

    Esta funcionalidade do Chrome regista os sites mais visitados

    O Google Chrome, bem como outros navegadores baseados no Chromium, contam com várias funcionalidades que tentam otimizar a forma como os utilizadores usam os mesmos. Uma delas encontra-se nos sites que são mais acedidos, que obviamente, possuem mais relevância para o navegador dar prioridade nos seus conteúdos.

    No entanto, nem todos os utilizadores sabem que o Chrome guarda essa informação com bastante detalhe. A funcionalidade é conhecida como “Site Engagement”, e basicamente, é um sistema de estatística que o Chrome usa para analisar quais os sites mais acedidos pelo utilizador, com base em vários critérios. Estes sites são depois guardados numa base de dados interna do navegador, e usados para otimizar a experiência.

    Estes dados podem ser rapidamente acedidos usando a página interna do navegador “chrome://site-engagement/”. Ao aceder à mesma, é possível que verifique uma longa lista de sites que costuma aceder, e alguns devem certamente ser relevantes.

    Mas ao mesmo tempo, existe quem possa considerar isto uma certa “invasão” da privacidade, pois mesmo que remova uma página do histórico de navegação, tecnicamente ainda se encontra listado nesta funcionalidade que acedeu.

    listagem de sites mais visitados do chrome

    A listagem apresenta os sites que possuem mais relevância para o utilizador, com base no uso dado aos mesmos. O Chrome coloca uma pontuação sobre a importância de cada site, com base nas interações feitas com o mesmo. Os sites no topo da lista são o que os utilizadores mais interagiram e visitaram, enquanto que os sites na parte inferior foram os mesmos interagidos.

    Infelizmente, não existe forma de desativar a recolha desta informação. No entanto, é possível de remover a mesma, embora tal obrigue a que o utilizador tenha de realizar a limpeza da cache, histórico de navegação e cookies de forma regular.

    Mesmo que esta funcionalidade não tenha propriamente efeitos maliciosos para o navegador, pode fornecer informação importante para quem procure obter detalhes sobre o navegador. Ao mesmo tempo, é igualmente possível que tais dados sejam usados para outros fins – existem estudos que comprovam que esta funcionalidade pode ser usada para realizar o tracking dos utilizadores, e quais os sites de maior interesse para os mesmos.

  • Google vai realizar novos cortes na divisão de Notícias

    Google vai realizar novos cortes na divisão de Notícias

    Google vai realizar novos cortes na divisão de Notícias

    Parece que a onda de despedimentos dentro da Google ainda não se encontra terminada. Durante o dia de hoje foi confirmado que a empresa vai eliminar mais alguns postos de trabalho, desta vez associados com a divisão do “Google Notícias”.

    Segundo o portal ArsTechnica, a Google encontra-se a preparar para realizar novos cortes, que vão afetar sobretudo as divisões do Google Noticias. Estes cortes estima-se que afetem cerca de 40 a 45 postos de trabalho.

    Atualmente o Google Noticias é uma das principais fontes de notícias da Internet, que reúne centenas de editores com conteúdos diários, e conta ainda com a integração em várias plataformas da própria Google – como é o caso da página inicial do Chrome no Android e da app da Google.

    A plataforma tem vindo também a lidar com campanhas de desinformação, que de tempos a tempos surgem na mesma, mas parece que os recentes cortes podem tornar essa tarefa mais difícil.

    De acordo com um porta voz da Google, os despedimentos não vão ter impacto nas atividades diárias do Google Notícias, e tão pouco nos conteúdos que são fornecidos ou na moderação dos mesmos.

    No entanto, este número, mesmo que pequeno, junta-se aos mais de 12.000 postos de trabalho que a Google terminou desde o início do ano, ao que se junta ainda o encerramento de alguns dos seus produtos e serviços, e o aumento de preços das suas subscrições.

  • Chrome vai identificar erros na escrita da URL em Android e iOS

    Chrome vai identificar erros na escrita da URL em Android e iOS

    Chrome vai identificar erros na escrita da URL em Android e iOS

    Os utilizadores do Google Chrome no iOS e Android terão, brevemente, uma nova funcionalidade que poderá ajudar a identificar erros na escrita dos endereços.

    Esta novidade vai alertar os utilizadores do Chrome quando estes introduzirem um endereço que pode não ser aquele que pretendiam. Por vezes, existe a tendência de sites maliciosos usarem endereços ligeiramente adulterados dos verdadeiros, para enganar os utilizadores.

    O Chrome no Android e iOS agora irá identificar quando o endereço que o utilizador escrever possa não ser o que se pretende, direcionando para o correto. Esta funcionalidade é algo que já existe faz mais de um ano no navegador para desktop do Chrome, mas agora chega também na variante para dispositivos móveis.

    A Google afirma ainda que esta funcionalidade pode também ajudar a nível de acessibilidade, para pessoas com dislexia ou que tenham dificuldades em escrever usando o teclado dos dispositivos móveis – ou até outras funcionalidades de escrita com vista em acessibilidade.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores do Chrome durante as próximas semanas, sendo que estes apenas necessitam de atualizar para a versão mais recente do mesmo nas respetivas lojas de aplicações da Google e da Apple.

  • Amazon agora suporta passkeys nas suas contas

    Amazon agora suporta passkeys nas suas contas

    Amazon agora suporta passkeys nas suas contas

    A Amazon, de forma silenciosa, torna-se a mais recente empresa a suportar o sistema de passkeys dentro da sua plataforma. Apesar de não ter deixado qualquer anúncio da medida, agora as contas da Amazon podem ser protegidas com passkeys para melhor proteção contra roubos de dados e ataques.

    As passkeys são chaves de autenticação digitais, que usam os próprios dispositivos para autenticar as contas dos utilizadores, invés de se usar senhas. Estas fornecem uma camada adicional de segurança física nas contas, e impedem ataques e roubos.

    Os utilizadores com contas da Amazon agora podem ativar essa configuração diretamente das definições dos seus perfis. A nova opção de “Chaves de acesso” encontra-se disponível para a tarefa.

    Chave de acesso na Amazon passkeys

    Assim que se iniciar o processo de configuração, é usado o navegador ou dispositivo dos utilizadores para começar a criação da passkey. Isto pode ser feito via o Windows Hello, o navegador, dispositivo móvel ou por uso de uma chave de segurança física.

    No Chrome a funcionalidade parece funcionar como esperado, mas ainda parece não ser inteiramente compatível com Firefox. Depois da configuração da passkey, os utilizadores devem receber um email a confirmar o processo e que este foi corretamente realizado.

    Configuração da passkey na Amazon

    No final, a introdução esta medida irá ajudar a garantir mais segurança para as contas dos utilizadores, deixando de lado o uso das tradicionais senhas de acesso, e passando a adotar um sistema largamente considerado mais seguro e eficaz em parar ataques e roubos de dados.

  • YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    Recentemente o YouTube começou a apertar as regras no que respeita aos bloqueadores de publicidade. A plataforma de vídeos mais usada na internet começou a bloquear os utilizadores de verem conteúdos caso tenham bloqueadores de publicidade ativos.

    Esta nova medida integra-se na ideia que o YouTube ganha dinheiro diretamente da publicidade, assim como dos criadores. Até ao momento, não existe uma forma concreta de contornar o bloqueio, ou de impedir que o YouTube detete que a publicidade se encontra bloqueada… mas existem alternativas.

    Invés de se bloquear inteiramente a publicidade, uma das formas de contornar o problema passa por usar o YouTube com publicidade, mas tornando a mesma menos intrusiva para os utilizadores. E para tal, é possível usar-se um script simples.

    O YouTube Mute and Skip Ads é um simples script, criado para Tampermonkey e Violentmonkey, que invés de bloquear a publicidade, optar por uma abordagem mais leve. Este script é capaz de identificar quando a publicidade é reproduzida nos vídeos, e aumenta a velocidade da reprodução para o máximo permitido pelo YouTube, além de aplicar um efeito de “blur” sobre o mesmo e de coloca o anúncio em silêncio. Este também carrega automaticamente no botão de “ignorar publicidade”, para saltar a mesma.

    imagem de publicidade blur youtube

    Além disso, esta aplica ainda o efeito de “esconder” a publicidade da interface – esta ainda se encontra a ser carregada, mas vai surgir oculta dentro da interface (os utilizadores podem colocar o rato sobre a zona onde esta se encontraria para a verem, caso pretendam).

    publicidade oculta do youtube

    Ou seja, invés de bloquear por inteiro a publicidade, este script tenta reduzir ao máximo o impacto que esta possui sobre o utilizador. No final, a publicidade ainda é carregada, e ainda é apresentada, mas passa de tal forma rápido que é quase impercetível – demora cerca de 1 a 2 segundos a passar completamente durante a reprodução de um vídeo.

    O melhor desta forma de “bloqueio” será que, para todos os efeitos, os criadores de conteúdos ainda continuam a ganhar as receitas provenientes da mesma, sendo igualmente justo para os mesmos.

    Para usar o script, é necessário ter no navegador (seja Firefox, Chrome ou derivados), a extensão Violentmonkey – Firefox ou Chrome Web Store.

    Feito isto, o script pode ser descarregado aqui: YouTube Mute and Skip Ads

    Apenas necessita de carregar sobre “Install this script” e aceitar. Feito isto, o mesmo deve começar a funcionar automaticamente. Carregue num vídeo do YouTube, e veja o mesmo em ação.

    É importante notar que, para já, o script encontra-se a funcionar corretamente, mas o YouTube pode alterar o funcionamento do seu sistema a qualquer momento. Portanto, existe uma forte possibilidade que o mesmo deixe de funcionar a qualquer momento.

  • KeePass recebe nova atualização com várias melhorias

    KeePass recebe nova atualização com várias melhorias

    KeePass recebe nova atualização com várias melhorias

    O KeePass é um excelente gestor de senhas open source, e recentemente, este recebeu uma nova versão com ainda mais novidades. A nova versão 2.55 encontra-se finalmente disponível para download, e chega com algumas novidades a ter em conta.

    Para começar, esta nova versão conta com um comparador de senhas, que permite rapidamente colocar sites lado a lado para comparação direta dos dados. Além disso, a pensar na segurança, o nível de interações AES-KDF dos cofres foi igualmente aumentado – isso pode levar a que seja necessário mais tempo para desencriptar os conteúdos, mas aumenta a segurança dos mesmos.

    A nova versão permite ainda a importação de senhas do Google Chrome via CSV, mSecure CSV, e 1Password 1PUX. Desta forma, os utilizadores podem mais rapidamente transferir os seus dados para o mesmo.

    Obviamente, foram ainda feitas as tradicionais melhorias de segurança e correção de bugs, sempre importantes. Os utilizadores podem descarregar a versão mais recente via o site oficial da aplicação.

  • Google testa integrar Discovery na pesquisa em desktop

    Google testa integrar Discovery na pesquisa em desktop

    Google testa integrar Discovery na pesquisa em desktop

    Os utilizadores do Google Chrome no Android certamente que estão habituados a ver a secção “Discovery”, ou até na barra lateral do ecrã inicial do mesmo. Esta funcionalidade permite o acesso a várias notícias dentro de temas que sejam do interesse dos utilizadores.

    Agora, a Google parece encontrar-se a testar algo similar, mas com foco para desktop, que vai ajudar os utilizadores a encontrarem noticias relevantes diretamente da nova aba do Chrome e até mesmo da página inicial do motor de pesquisa. Segundo revela o portal The Verge, a Google encontra-se a testar incluir o Discovery como um atalho diretamente do Chrome no desktop.

    Isto iria permitir aos utilizadores acederem aos conteúdos a partir da nova aba do navegador, mas também de um atalho direto que pode ser colocado no sistema operativo. Ao mesmo tempo, este sistema também iria encontrar-se acessível a partir da página inicial do Google.

    pesquisa com discovery

    A página inicial do Google sofreu muitas poucas alterações ao longo dos anos, mantendo o design minimalista. No entanto, a ideia da Google pode ser incluir o Discovery diretamente nesta secção, algo similar ao que a Microsoft realiza com o Bing.

    Os utilizadores poderiam continuar a usar a página para pesquisas, mas teriam agora acesso rápido aos conteúdos do Discovery, personalizados para cada um.

    Para já a novidade parece encontrar-se em testes iniciais, e ainda indisponível para a maioria dos utilizadores. Mas será certamente uma aposta que a empresa vai ter em conta para o futuro.

  • Apple revela detalhes sobre falhas zero-day corrigidas em dispositivos antigos

    Apple revela detalhes sobre falhas zero-day corrigidas em dispositivos antigos

    Apple revela detalhes sobre falhas zero-day corrigidas em dispositivos antigos

    A Apple revelou mais detalhes sobre a atualização que lançou, faz cerca de uma semana, para os iPhones e iPads mais antigos da empresa. Esta atualização focava-se em corrigir duas falhas zero-day, que a Apple considerava estarem a ser usadas para ataques.

    A falha afetava dispositivos mais antigos da empresa, que se encontravam com versões anteriores ao iOS 16.6.

    Segundo os detalhes agora revelados, a primeira falha seria respeitante ao kernel do sistema, que poderia permitir escalar as permissões dos atacantes caso fosse explorada. Isto poderia permitir aos atacantes obterem permissões administrativas no sistema, e basicamente, terem controlo sobre o mesmo.

    A segunda falha afetava o sistema de encoding VP8 do codec libvpx, e poderia permitir aos atacantes executarem código no sistema, o que poderia levar a comprometer dados do mesmo – similar ao que a Google lançou para o Chrome faz algumas semanas.

    A lista de dispositivos que as falhas afetam ainda é extensa, e inclui: iPhone 8 e posterior, iPad Pro (todos os modelos), iPad Air de 3ª geração e posterior, iPad de 5ª geração e posterior e iPad mini de 5ª geração e posterior.

  • Google Chrome vai permitir organizar abas automaticamente

    Google Chrome vai permitir organizar abas automaticamente

    Google Chrome vai permitir organizar abas automaticamente

    A Google encontra-se a preparar algumas novidades para o Google Chrome, no objetivo de melhorar a organização de abas dentro do navegador e melhorar a experiência dos utilizadores com o mesmo.

    A opção de “Organizar abas” tem vindo a surgir em testes faz alguns meses, mas parece que a Google encontra-se agora pronta para a lançar oficialmente para todos. A mesma permite que as abas sejam, de forma automática, organizadas em vários grupos. O Chrome será capaz de identificar as abas importantes, e conjugar as mesmas em diferentes grupos automaticamente dentro do navegador.

    Com o clique de um botão, as abas são rapidamente organizadas em pequenos grupos, que os utilizadores podem depois rapidamente encontrar com base em diferentes parâmetros – por exemplo, qual o site a que se focam.

    Esta novidade pode ser particularmente útil para utilizadores que tendem a manter uma vasta quantidade de abas abertas ao mesmo tempo, e não estejam atualmente a usar o sistema de grupos no Chrome.

    A funcionalidade deverá chegar eventualmente na versão estável do navegador. Para já ainda se encontra apenas acessível nas versões de testes para alguns utilizadores.

  • Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    A Google encontra-se a disponibilizar a nova atualização de Outubro de 2023 para o Android, focada em corrigir 54 vulnerabilidades no sistema, sendo que duas a empresa considera que se encontram a ser ativamente exploradas.

    De acordo com a investigação da Google, as falhas CVE-2023-4863 e CVE-2023-4211 encontram-se a ser ativamente exploradas por determinados grupos, e focadas para certos indivíduos. A primeira diz respeito a uma falha que afeta também vários navegadores, associada com o componente de imagens webp. A falha afeta navegadores como o Chrome, Firefox, Vivaldi, entre outros. Já a CVE-2023-4211 diz respeito a uma vulnerabilidade recentemente descoberta sobre GPUs Mali da ARM, e que pode permitir a execução de código na memória do sistema e potencial roubo de dados sensíveis.

    As restantes falhas encontram-se classificadas entre normais e críticas, sendo que afetam o sistema desde a versão do Android 11 até à Android 13. Duas pode permitir a execução remota de código malicioso, enquanto cinco são classificadas como críticas, mas a Google acredita que não se encontram a ser ativamente exploradas para ataques.

    A atualização encontra-se agora disponível para fabricantes, e deve eventualmente começar a chegar aos dispositivos dos utilizadores conforme as atualizações dos mesmos sejam fornecidas. No entanto, este processo pode ainda demorar algum tempo, e nem todos os dispositivos tendem a receber os patches mais recentes, sobretudo dispositivos mais antigos no mercado.

  • Firefox 118 já se encontra disponível com tradução local e várias novidades

    Firefox 118 já se encontra disponível com tradução local e várias novidades

    Firefox 118 já se encontra disponível com tradução local e várias novidades

    Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para uma nova atualização, já que o Firefox 118 encontra-se finalmente disponível. Esta nova atualização chega com algumas mudanças importantes, e certamente com novas funcionalidades que muitos irão apreciar.

    Para começar, o Firefox 118 integra o novo sistema de tradução de sites, que invés de usar plataformas web para a tarefa, realiza todo o processamento de forma local. Este novo sistema de tradução tinha vindo a ser testado pela Mozilla nas últimas atualizações, e agora vai finalmente ficar disponível para todos os utilizadores do Firefox.

    Com o mesmo, os pedidos de tradução são feitos usando o próprio sistema do navegador, localmente, sem que nenhum dado seja enviado para a internet ou plataformas de terceiros.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de web áudio, de forma a garantir mais proteção contra tracking usando esta API – uma técnica que tem vindo a ser usada por algumas plataformas para tracking de utilizadores pela internet.

    Para os utilizadores que usem o Google Meet, agora o Firefox suporta também a capacidade de aplicar efeitos de vídeo e de desfoque de fundo, ficando a par com o que se encontra em navegadores como o Google Chrome. Esta novidade, no entanto, deve chegar também para os utilizadores em versões mais antigas, até ao Firefox 115.

    Como sempre, foram ainda aplicadas as tradicionais correções de segurança no navegador e de bugs, que devem otimizar a experiência do mesmo e estabilidade.

    A atualização será, certamente, recomendada para todos os utilizadores do Firefox. Esta deve chegar via o sistema de atualizações automáticas do navegador durante os próximos dias.

    A nova versão também se encontra disponível diretamente no site do Firefox, para quem pretenda atualizar mais rapidamente.

  • Privacy Badger recebe nova atualização com proteção para tracking em links

    Privacy Badger recebe nova atualização com proteção para tracking em links

    Privacy Badger recebe nova atualização com proteção para tracking em links

    A Electronic Frontier Foundation (EFF) lançou uma nova atualização para a sua extensão Privacy Badger, focada em ajudar os utilizadores a garantirem mais privacidade na internet.

    Esta extensão é conhecida por ajudar a reduzir o tracking pela internet, tanto no Chrome como no Firefox. E agora, a mais recente versão chega com melhorias focadas em reduzir o tracking a partir de links.

    Esta técnica é bastante usada em serviços da Google, que para monitorizar os sites acedidos pelos utilizadores, implementa vários links que possuem parâmetros de tracking nos mesmos. A extensão agora atualizada implementa medidas de proteção para serviços como o Google Docs, Gmail, Google Maps, e Google Images.

    Além disso, a extensão também é capaz de remover links de tracking dos resultados de pesquisa, melhorando ainda mais a privacidade para quem use o Google como motor de pesquisa padrão.

    A nova versão corrige ainda alguns problemas com sites que poderiam apresentar erros ao terem conteúdos bloqueados, e as traduções foram consideravelmente melhoradas.

  • Firefox vai remover HTTPS da barra de endereço do navegador

    Firefox vai remover HTTPS da barra de endereço do navegador

    Firefox vai remover HTTPS da barra de endereço do navegador

    A Mozilla encontra-se a preparar uma pequena mudança para o Firefox, que vai aproximar o navegador do que se encontra no Google Chrome e derivados. Faz algum tempo que o Chrome deixou de apresentar, por padrão, o HTTPS na barra de endereços do navegador – partindo da ideia que a maioria dos sites atualmente na internet devem encontrar-se sobre este protocolo.

    Agora, o Firefox vai adotar a mesma medida. A partir das futuras versões do Firefox 119, o navegador vai começar a ocultar automaticamente o https do início de endereços, na barra de endereços. A medida faz parte de uma medida que tinha começado a ser estudada pela Mozilla em 2020, quando a remoção dessa secção começou a ser estudada.

    site no firefox sem https

    Com a mesma, os sites que tenham acesso seguro via https vão deixar de surgir com a indicação de tal, e apenas os que tenham ligações inseguras http vão manter-se.

    De notar também que o navegador não vai remover o www do endereço dos sites, algo que a empresa não pretende realizar visto que este subdomínio pode, em algumas ocasiões, levar para sites totalmente diferentes.

    Como referido anteriormente, esta medida deve ser totalmente aplicada no navegador com o Firefox 119. Eventualmente, os utilizadores poderão alterar essa ação nas configurações do navegador, caso pretendam que o HTTPS continue a surgir na barra de endereços.

  • Edge vai receber sistema de tradução para PDFs

    Edge vai receber sistema de tradução para PDFs

    Edge vai receber sistema de tradução para PDFs

    A Microsoft tem vindo a introduzir várias novidades para o Edge nos últimos meses, focando-se sobretudo a nível da produtividade. E agora, parece que está para chegar mais uma novidade para quem use o navegador para abrir documentos PDF.

    De acordo com o leaker @Leopeva64, a Microsoft está a preparar para trazer algumas novidades no Edge, entre as quais se encontra um sistema de tradução para ficheiros PDF que sejam abertos no navegador. Este sistema iria permitir aos utilizadores traduzir rapidamente conteúdos do PDF em formato de texto.

    Os utilizadores podem optar por traduzir apenas uma parte do conteúdo, selecionando o mesmo, ou poderão realizar a tradução completa do mesmo. Esta é diretamente feita pelo Edge usando o sistema de tradução do Bing.

    sistema de tradução PDF do Edge

    Esta novidade encontra-se para já disponível apenas no Edge Canary, mas espera-se que venha a ficar disponível para mais utilizadores durante os próximos tempos.

    É importante notar que o Edge conta com um sistema de tradução nativo para sites na internet, mas não funciona sobre o leitor de ficheiros PDF. Esta funcionalidade integra-se diretamente com este ponto, e usa a mesma base para realizar a tradução, mas focada neste género de ficheiros.

    A ter também em conta que esta novidade parece ser retirada diretamente do Chrome, uma vez que o navegador da Google conta com o sistema de tradução integrado no leitor de PDFs, usando o sistema de tradução da própria Google.