Categoria: cripto

  • Bitcoin atinge novo valor recorde no dia da tomada de posse de Donald Trump

    Bitcoin atinge novo valor recorde no dia da tomada de posse de Donald Trump

    Bitcoin com presidente

    No mesmo dia em que Donald Trump entra para a Casa Branca, existem algumas mexidas no mercado das criptomoedas. O Bitcoin atingiu hoje um novo valor recorde de 109.354 dólares por unidades, embora tenha descido pouco depois para os 106.400 dólares.

    Existem vários motivos para este crescimento, mas certamente que se encontram relacionados com a entrada de Trump para a presidência dos EUA. O presidente eleito já confirmou que pretende focar-se mais nas plataformas de criptomoedas, e pretende adotar algumas entidades adeptas dos mercados cripto em cargos importantes de regulamentação financeira.

    Com esta medida, muitos investidores sentem-se mais confiantes para colocarem os seus investimentos em ativos digitais, com uma previsão de virem a ser melhor adaptados ao mercado dos EUA.

    valor da criptomoeda bitcoin

    Ao mesmo tempo, Trump passou ainda ideias de criar uma reserva nacional dos EUA para Bitcoins, colocando algumas das unidades em circulação numa reserva especial, o que pode aumentar ainda mais o valor da criptomoeda – e consequentemente, de todas as restantes associadas.

    Ao longo da semana, o valor do Bitcoin não sofreu grandes mudanças, tendo-se mantido estável até ao dia de ontem, antecipando a entrada no poder de Trump. Durante o dia de hoje, e com o aproximar da hora, o valor aumento de forma substancial, passando de 99 mil dólares por unidades para o recorde atual.

    É possível que ainda mais movimentações venham a ser sentidas nas próximas horas, e eventualmente, tendência que pode vir a sentir-se durante toda a semana.

  • PJ deteve novo suspeito de burlas do Olá Mãe, Olá Pai em Albufeira

    PJ deteve novo suspeito de burlas do Olá Mãe, Olá Pai em Albufeira

    scammer em frente de computador

    As autoridades confirmaram ter detido um suspeito de ter realizado um conjunto de burlas conhecidas como o esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”. O suspeito terá sido detido em Albufeira, depois de uma longa investigação que contou com a ajuda da PJ.

    Segundo o comunicado da entidade, o suspeito encontra-se indiciado pela prática de crimes dos crimes de associação criminosa, branqueamento e burla qualificada, pelo fenómeno vulgarmente conhecido por “Olá Mãe, Olá Pai”, e que causou um prejuízo patrimonial estimado em várias centenas de milhares de euros.

    A detenção ocorreu na sequência de uma busca domiciliária no concelho de Albufeira, onde vieram a ser apreendidos vários equipamentos informáticos utilizados para a prática das burlas, com recurso a tecnologia informática, e que terão lesado um número indeterminado de vítimas, não totalmente identificado, presumindo-se na ordem das centenas.

    Foram, ainda, apreendidos “wallets” de hardware de cripto ativos e vários objetos de luxo com valor de mercado muito elevado.

    O cidadão, estrangeiro, possui 42 anos e vivia apenas com os ganhos obtidos através desta atividade. O mesmo vai ser presente às autoridades competentes para primeiro interrogatório judicial.

  • Inteligência Artificial impulsiona nova vaga de ciberataques no setor financeiro em 2024

    Inteligência Artificial impulsiona nova vaga de ciberataques no setor financeiro em 2024

    hacker no meio de código fonte

    O panorama de cibersegurança no setor financeiro continua a evoluir rapidamente, devido ao aparecimento de ameaças cada vez mais sofisticadas e direcionadas. Durante 2024, verificou-se um aumento significativo da atividade de Trojans bancários, um tipo de malware que utiliza técnicas avançadas para roubar credenciais e dados financeiros, colocando em risco a economia do utilizador, da empresa ou até mesmo do próprio país. É o que afirma a S21sec, uma das principais fornecedoras de serviços de cibersegurança na Europa, adquirida pelo Thales Group em 2022, na última versão do seu relatório Threat Landscape Report, no qual analisa a evolução do cibercrime a nível global.

    A chegada da IA está a transformar o cenário do cibercrime, especialmente nas técnicas de engenharia social utilizadas para tentar enganar as vítimas, com o objetivo de obter informações sensíveis como números de cartões de crédito, ou credenciais de acesso a contas bancárias, entre outros. Tradicionalmente, este método exigia conhecimento técnico avançado e tempo considerável para criar, por exemplo, websites falsos e emails convincentes. No entanto, a IA simplificou este processo, permitindo que os cibercriminosos realizem estes ataques maliciosos com maior facilidade e com  poucos conhecimentos técnicos.

    O crescimento deste tipo de fraudes, como o roubo de identidade, o phishing através de mensagens de texto (smishing), o phishing de voz (vishing) ou a utilização de vídeos manipulados (deepfakes),  representam um desafio crescente para esta indústria, que à medida que a sua digitalização avança parece cada vez mais exposta.

    Como consequência direta destes avanços, nasceu o fenómeno do Phishing-as-a-Service (PaaS), semelhante ao modelo Software-as-a-Service (SaaS). O PaaS permite aos cibercriminosos alugar ou comprar kits de phishing, completos e personalizáveis, reduzindo significativamente as barreiras de entrada para a realização deste tipo de ataques. Esses kits geralmente incluem modelos de e-mail, websites clonados e ferramentas automatizadas para recolha de credenciais. Como resultado, tem havido um aumento significativo de fraudes que se fazem passar por entidades bancárias, uma vez que os atacantes podem lançar campanhas de phishing de forma mais rápida e eficiente.

    Hugo Nunes, responsável pela equipa de Threat Intelligence da S21Sec, destaca a ampla diversidade de tipos de ciberataques existentes atualmente: “os agentes maliciosos encontraram várias formas de atingir os seus objetivos graças à IA. Entre estas formas está o ‘vishing’, que implica o uso de chamadas telefónicas para enganar a vítima, e no qual a IA melhorou a capacidade de simular vozes reais e automatizar chamadas em grande escala, aumentando a eficácia do ciberataque; e o ‘QRishing’, que se baseia na utilização de códigos QR para direcionar as vítimas para sites maliciosos. Com a ajuda da IA, os atacantes podem gerar e distribuir estes códigos QR falsos que parecem seguros, facilitando assim o roubo de credenciais ou outras informações sensíveis”, explica o especialista.

    As criptomoedas, na mira dos cibercriminosos

    O mundo das criptomoedas também tem sido um alvo proeminente de fraudes informáticas em 2024, com inúmeros ataques direcionados especificamente a este setor e com o surgimento de agentes maliciosos que desenvolveram novas formas de comprometer as carteiras virtuais de criptomoedas e cripto exchanges, ou seja, os próprios mercados de transação deste tipo de moeda. Estes ataques a plataformas de criptomoedas são cada vez mais comuns e exigem, cada vez mais, medidas de segurança robustas.

    Um exemplo claro desta especificidade é o kit de phishing ‘CryptoChameleon’, que tem como principais alvos utilizadores de plataformas de criptomoedas e funcionários da Comissão Federal de Comunicações (FCC). Este kit tem capacidades de clonar páginas de início de sessão e utiliza e-mails, SMS e chamadas telefónicas para roubar as credenciais das vítimas. Este kit também está desenhado para contornar medidas de segurança como a autenticação multifator (MFA) e permite uma elevada personalização dos ataques.

    Resumindo, o setor financeiro enfrenta uma onda de ciberameaças cada vez mais sofisticadas, pelo que é fundamental que as instituições deste setor continuem a investir em estratégias de cibersegurança proativas e atualizadas para proteger tanto os seus próprios ativos como a informação dos seus clientes.

  • Mastercard lança novo cartão para pagamentos com criptomoedas

    Mastercard lança novo cartão para pagamentos com criptomoedas

    Mastercard lança novo cartão para pagamentos com criptomoedas

    A MasterCard encontra-se a lançar um novo produto no mercado, que certamente vai cativar a atenção dos entusiastas das criptomoedas. A empresa, uma das mais reconhecidas a nível dos sistemas de pagamento mundiais, confirmou que vai expandir as suas operações no mercado das criptomoedas, sobretudo na Europa, com o novo Spend.

    Este novo cartão da entidade é direcionado para quem tenha as suas próprias carteiras de criptomoedas, e pretenda um meio simples e rápido de usar as mesmas para pagamentos no “mundo real”. O cartão pode ser usado para pagamentos em qualquer entidade que aceite cartões MasterCard.

    Ao contrário do que acontece com outros sistemas de pagamento, o cartão Spend da MasterCard permite que os utilizadores tenham as suas carteiras interligadas com o mesmo, realizando os pagamentos diretamente das mesmas. Isto será aplicável para o que é considerado carteiras autónomas, onde os utilizadores possuem total controlo das suas chaves – e não se encontram associados com outras entidades.

    Usando este cartão, os utilizadores podem realizar pagamentos diretamente das suas carteiras para a rede, sem terem de usar intermediários. Os fundos são retirados diretamente da carteira digital, e usados para pagamentos em qualquer operação dentro da rede MasterCard.

    Os pagamentos neste formato são possíveis graças a uma parceria entre a MasterCard e a Mercuryo, uma empresa de pagamentos cripto com sede na Europa. O cartão usa o euro como base de pagamento, portanto independentemente da criptomoedas usada, o valor final será neste formato.

    No entanto, existem alguns pontos de atenção para quem pretenda usar este cartão. Primeiro, o mesmo possui uma taxa de emissão de 1.60 euros, e acresce uma taxa de manutenção mensal de 1 euro. Existe ainda uma taxa de 0.95% do valor de todos os pagamentos realizados usando o cartão.

  • Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    No início da semana passada, alguns rumores começaram a surgir que Flappy Bird estaria de volta. O jogo que, faz quase uma década, ganhou destaque por se tornar viral, recebeu uma nova versão adaptada aos tempos modernos.

    No entanto, parece que o mesmo pode afinal não passar apenas de um esquema, voltado para integrar os jogadores em nostalgia e levar para possíveis esquemas de cripto. Isto foi confirmado por Dong Nguyen, o criador original do jogo em 2013.

    Segundo uma mensagem partilhada pelo mesmo na X, este afirma não ter qualquer relação com o jogo agora disponível, nem esteve envolvido no mesmo ou na venda dos direitos da marca. Além disso, este refere ainda não suportar qualquer criptomoeda, distanciando-se assim do projeto agora disponível.

    mensagem do autor original de flappy bird

    De relembrar que o Flappy Bird original foi lançado em 2013, mas apenas viria a chamar à atenção no início de 2014, quando se tornou viral tanto na Google Play Store como na App Store da Apple. Na altura, Nguyen estaria a ganhar quase 50 mil dólares por dia devido às receitas de publicidade no jogo e o seu sucesso.

    No entanto, Nguyen decidiu retirar o jogo do ar em Fevereiro de 2014, indicando que o sucesso do mesmo estaria a prejudicar a sua vida pessoal – apesar de toda a atenção e sucesso do título no mercado.

    Enquanto isso, a versão do Flappy Bird atualmente disponível afirma tratar-se de um jogo free to play, que irá ficar disponível para iOS e Android algures em 2025. No entanto, no seu perfil da X, o jogo encontra-se disponível como uma web app no Telegram, que parece voltar-se consideravelmente para a ideia de um projeto de criptomoedas onde as mesmas se encontram envolvidas de alguma forma.

  • Winamp recebe nova aplicação para Android e iOS

    Winamp recebe nova aplicação para Android e iOS

    Winamp recebe nova aplicação para Android e iOS

    Em tempos, o Winamp foi um dos leitores multimédia mais usados no mercado, e para muitos, um dos mais característicos a existir. As suas opções de personalização e configuração eram um dos pontos de vantagem do mesmo.

    Ao longo do tempo, a sua popularidade pode ter caído, e embora este tenha sido relançado recentemente como uma plataforma voltada para o mercado atual, ainda se encontra longe do sucesso do antigamente.

    No entanto, o mesmo pretende agora ganhar algum destaque também dentro do ecossistema dos dispositivos móveis. Recentemente o Winamp recebeu uma nova versão para Android e iOS, que integra algumas novidades interessantes.

    O Winamp para Android e iOS permite que os utilizadores possam ter rapidamente um leitor de conteúdos multimédia nos seus dispositivos, com características únicas, e que permite também acesso ao catálogo de músicas que estes mantenham na web.

    No entanto, embora esta nova aplicação pretende usar o nome do Winamp, conta com algumas funcionalidades que certamente serão novas, mas podem não agradar a todos. Muitas das críticas encontram-se na forma como conteúdos NFT e de cripto encontram-se agora como parte do projeto.

    Existem ainda críticas à forma como a plataforma alega usar IA dentro das suas recomendações e conteúdos. No geral, a comunidade parece querer a versão “antiga” do leitor multimédia, onde este funcionava como era esperado sem “extras”.

  • 11 milhões de euros do PRR já foram entregues a projetos

    11 milhões de euros do PRR já foram entregues a projetos

    11 milhões de euros do PRR já foram entregues a projetos

    Estão previstos investimentos de quase 43.88 milhões de euros em projetos relacionados com a blockchain, como parte do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). E deste valor, cerca de 11.09 milhões já terão sido investidores em empresas públicas e privadas.

    De acordo com o Jornal de Negócios, Nuno Lima Luz, presidente da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas, afirma que este PRR será usado para “capacitar as empresas com esta tecnologia específica, para poderem ter produtos e serviços que sejam disponibilizados” a todos os utilizadores.

    A campanha encontra-se apelidada de “Agenda Descentralizar Portugal com Blockchain”, e pretende levar ao investimento em áreas onde os cripto ativos podem ser uteis para as empresas e consumidores.

    De relembrar, no entanto, que o calendário para a Estratégia Nacional de Blockchain ainda se encontra dependente do novo governo. Espera-se que o mesmo venha a manter a aposta na área.

    Os cripto ativos têm sido uma tendência cada vez mais usada no mercado global, e em Portugal isso também se aplica, com várias entidades a apostarem cada vez mais nesta área de atuação.

  • Milhares de sites WordPress afetados em campanha de popups maliciosos

    Milhares de sites WordPress afetados em campanha de popups maliciosos

    Milhares de sites WordPress afetados em campanha de popups maliciosos

    Mais de 2000 websites baseados em WordPress terão sido recentemente alvo de uma campanha de malware, onde redirecionam os utilizadores para falsas janelas de login em carteiras de criptomoedas.

    De acordo com o grupo de investigadores MalwareHunterTeam, os atacantes começaram a usar os sites infetados para apresentar mensagens falsas de ligação a carteiras de criptomoedas, direcionando os visitantes dos mesmos para estes falsos sites de login.

    Estes websites terão começado a ser infetados no início do mês passado, com scripts que permaneceram suspensos nos mesmos. Acredita-se que os atacantes teriam criado este formato de ataque para evitar que todos os sites fossem comprometidos ao mesmo tempo.

    Se um site WordPress for infetado, este pode apresentar janelas popup aos visitantes, de forma aleatória, recomendando que os mesmos realizem o login usando as suas carteiras de criptomoedas. Estas janelas tentam ainda apelar os visitantes com descontos e outras promoções, onde a ideia será fazer passar a imagem que o site infetado estaria com uma oferta temporária caso os pagamentos fossem realizados via cripto.

    De momento a campanha ainda não parece ter afetado todos os sites onde o script malicioso foi descoberto. Estima-se que cerca de 2000 sites estarão atualmente infetados com o script maliciosos, mas apenas uma pequena parte dos mesmos encontra-se a apresentar as mensagens maliciosas.

  • X está a ser inundada por publicidade maliciosa e perigosa para utilizadores

    X está a ser inundada por publicidade maliciosa e perigosa para utilizadores

    X está a ser inundada por publicidade maliciosa e perigosa para utilizadores

    A publicidade, que se queira, quer não, continua a ser um dos principais meios de rendimento para várias plataformas na internet. A X é um desses casos, onde uma grande parte das receitas da rede social surgem exatamente das campanhas publicitárias na mesma.

    No entanto, recentemente, devido a algumas ações por parte de Elon Musk e da falta de confiança dos anunciantes na plataforma, muitos começaram a suspender as suas campanhas publicitárias no serviço.

    Nomes como a Disney, Apple, Lionsgate e outras grandes marcas, algumas das quais das maiores anunciantes da X, suspenderam as suas campanhas na plataforma. Ao mesmo tempo, surgem ainda relatos que estas campanhas publicitárias estariam a surgir próximas de conteúdos de ódio na rede social.

    Mas se ter publicidade é importante, outro aspeto que se deve ter em consideração é também a qualidade da mesma. De nada adianta ter um sistema de publicidade, se depois as campanhas fornecidas pelo mesmo são de baixa qualidade, irrelevantes ou até mesmo potencialmente perigosas.

    No caso da X, desde que as grandes anunciantes suspenderam as suas campanhas de publicidade na rede, parece que a plataforma tem vindo a surgir com cada vez mais conteúdos maliciosos distribuídos por este meio.

    Nos últimos dias, o TugaTech confirmou que uma grande parte da publicidade existente na plataforma corresponde a conteúdos de baixa qualidade, na grande maior parte dos casos associados com esquemas de criptomoedas ou para venda de produtos de baixa qualidade em lojas de origem na China.

    exemplo de publicidade de baixa relevância na X

    Com uma rápida análise pela plataforma, encontra-se facilmente campanhas de publicidade que direcionam os utilizadores para esquemas de criptomoedas, nomeadamente airdrops com ofertas de criptomoedas, ou literalmente sites que levam os utilizadores para conteúdos maliciosos, com o objetivo de roubar as suas carteiras digitais.

    imagem de publicidade maliciosa na X

    Num dos exemplos verificado pelo TugaTech, uma destas publicidades dizia respeito a um alegado projeto baseado no GTA VI da Rockstar Games, que direcionava os utilizadores para um site onde o objetivo seria roubar as carteiras digitais de cripto ativos das vítimas.

    exemplo de publicidade maliciosa na X

    A conta que estaria a realizar a campanha publicitária possuía ainda o sinal de verificado – que Elon Musk tinha referido no passado que seria uma forma de combater os bots no Twitter, algo que parece não surgir efeito para este caso.

    imagem da conta de publicidade maliciosa

    Noutro exemplo, a publicidade direciona os utilizadores para campanhas de “airdrop”, onde são oferecidas criptomoedas dos mais variados formatos, normalmente direcionando os utilizadores para sites igualmente maliciosos ou grupos do Telegram.

    O TugaTech tentou entrar em contacto com a X para obter esclarecimentos sobre o caso, mas a empresa não mantém um contacto ativo externo, tendo em conta que o único meio de email disponível está a ser usado para uma “piada” recorrente de Elon Musk.

    O caso de publicidade maliciosa na X é sobretudo grave para os utilizadores da mesma, que podem ficar abertos a possíveis esquemas maliciosos ou roubos. Desde a saída em peso de anunciantes da plataforma, estes exemplos têm vindo a aumentar consideravelmente.

    Muitas das contas usadas para a publicidade possuem o sinal de verificado, e encontram-se ativas faz anos – algumas das contas que verificamos na nossa investigação encontram-se datadas de 2012.

    Infelizmente, a X não forneceu qualquer explicação para este género de campanhas encontrarem-se a surgir mais frequentemente desde a saída em peso de anunciantes da plataforma.

  • Binance pode enfrentar multa de 4 mil milhões de dólares nos EUA

    Binance pode enfrentar multa de 4 mil milhões de dólares nos EUA

    Binance pode enfrentar multa de 4 mil milhões de dólares nos EUA

    A plataforma de criptomoedas Binance enfrenta atualmente uma possível coima de 4 mil milhões de dólares nos EUA, face a uma investigação das autoridades locais, nomeadamente da DOJ e SEC derivado das práticas da empresa.

    De acordo com a Reuters, a investigação terá começado em 2021, focando-se nas alegações que a Binance estaria a violar as leis dos EUA relativamente à lavagem de dinheiro, nomeadamente na forma como a empresa não aplicava medidas para prevenir que essas situações fossem realizadas nos seus serviços.

    Ao mesmo tempo, a empresa terá ainda sido acusada de vários outros crimes, entre os quais encontra-se a manipulação do mercado dos cripto ativos. A investigação encontra-se agora na sua fase final, da qual podem surgir pesadas coimas para a plataforma, com o CEO e cofundador da mesma a ser um dos principais afetados.

    Changpeng Zhao poderá enfrentar outras acusações criminais como parte das investigações, dentro dos EUA, e do acordo entre a Binance e as autoridades americanas. As investigações encontram-se agora a terminar, sendo que as autoridades podem revelar mais informações durante os próximos dias – embora uma data concreta para tal não tenha sido revelada.

    Ao mesmo tempo, estas medidas podem também causar fortes movimentações no mercado dos cripto ativos, tendo em conta que a Binance é uma das maiores plataformas no mercado. Ao mesmo tempo, o mercado das criptomoedas ainda se encontra a recuperar dos incidentes que ocorreram com a FTX.

  • Bloomberg esteve a promover esquema de cripto numa das suas contas da X

    Bloomberg esteve a promover esquema de cripto numa das suas contas da X

    Bloomberg esteve a promover esquema de cripto numa das suas contas da X

    A conta oficial da Bloomberg Crypto na X, entidade bastante reconhecida no meio das notícias sobre criptomoedas, foi alvo de um ataque, tendo estado a propagar um esquema de criptomoedas através da sua bio.

    O esquema foi inicialmente reportado pelo utilizador da X ZachXBT, que notou um link estranho para uma conta do Telegram na bio do perfil. Este canal do Telegram contavam com 14.000 membros, mas era apenas uma fachada para levar os utilizadores para outro falso canal do Discord associado com o nome da Bloomberg , este já com mais de 33 mil utilizadores.

    Antigamente, a Bloomberg mantinha o controlo do canal BloombergNewsCrypto no Telegram, mas alterou o nome para BloombergCrypto. Com isto, o nome anterior ficou disponível para os utilizadores o poderem usar, e consequentemente, foi obtido por alguém que o começou a usar de forma maliciosa.

    imagem do link malicioso na conta da Bloomberg Crypto

    Quando os utilizadores acediam ao canal, eram reencaminhados por um bot para o Discord falso, onde se procedia com o esquema. Já dentro do Discord, os utilizadores eram levados a fornecer informações pessoais e acesso às suas carteiras de criptomoedas, de onde se roubava os fundos.

    O link para o canal malicioso foi removido da conta da Bloomberg em apenas 30 minutos depois do alerta do investigador, mas o facto de se ter mantido ativo durante bastante tempo na conta, pode ter permitido que alguns utilizadores fossem afetados pelo esquema.

    Este género de esquemas não é inteiramente novo, onde os atacantes tentam obter acesso aos dados dos utilizadores aproveitando nomes antigos que deixaram de ser usados nas diferentes plataformas, e pode levar a sérios problemas se esses canais continuarem a ser promovidos em algumas fontes.

  • Quishing – O que é o Phishing via códigos QR?

    Quishing – O que é o Phishing via códigos QR?

    Quishing – O que é o Phishing via códigos QR?

    Os códigos QR são bem conhecidos por facilitarem o acesso a diversas informações e links, e certamente que possuem várias funções úteis. Os mesmos foram criados para ajudar os utilizadores a rapidamente acederem a informação pertinente, seja um link, email ou dados de uma rede wifi – entre outros. No entanto, uma tendência que tem vindo a ser cada vez mais frequente passa pelo uso de códigos QR para fins mais perigosos.

    Hoje em dia, praticamente todos os utilizadores possuem um smartphone, e a acompanhar este, aplicações que – de uma forma ou outra – são capazes de ler códigos QR. A maioria dos utilizadores nem repara nos perigos de um código QR, olhando para os mesmos como imagens inofensivas, mas a realidade é que estas podem esconder finais bastante perigosos, seja de burlas ou crimes, que podem levar a avultados roubos.

    O esquema é conhecido como “quishing”, onde se usa códigos QR para realizar atividades de phishing, contornando por vezes algumas medidas de proteção que são normalmente fornecidas.

    Um dos exemplos de como a maioria dos utilizadores não possui propriamente práticas de segurança na leitura de códigos QR encontra-se num evento de 2022 da Super Bowl, onde a empresa Coinbase passou durante alguns minutos uma campanha publicitária, onde um Código QR estaria a saltar no ecrã, e os utilizadores que acedessem ao mesmo e descarregassem a app, ganhavam automaticamente 15 dólares em cripto. A campanha foi um sucesso para a Coinbase, mas, ao mesmo tempo, também demonstrou os perigos a nível de segurança.

    A maioria dos utilizadores que descarregaram a app, não colocaram sequer a possibilidade do código QR poder levar para conteúdos maliciosos. O link poderia rapidamente direcionar para uma página falsa de login, ou para o download de uma app maliciosa nos dispositivos. Apesar de a campanha da plataforma de criptomoedas ser segura, o caso poderia ser bastante diferente.

    A maioria dos utilizadores verificam códigos QR sem pensarem no que estão realmente a aceder, e esta prática tem vindo a ser explorada para ataques. Cada vez mais campanhas de spam e phishing encontram-se a usar códigos QR para direcionar as vítimas para conteúdo malicioso. Em parte, isso ocorre porque as imagens de códigos QR podem facilmente contornar os filtros de spam, e chegar à caixa de entrada dos utilizadores. Ou podem ser anexados em pequenos ficheiros PDF aparentemente legítimos, mas que no final podem levar a esquemas mais graves.

    Estes códigos podem direcionar os utilizadores para os mais variados fins, seja uma página falsa de login, ou uma página de homebanking. Como a maioria dos utilizadores possivelmente acedem dos seus dispositivos móveis, podem não ter a mesma camada de proteção que se encontra num desktop – ou até mesmo a atenção.

    Uma falsa página de login numa determinada plataforma pode ser rapidamente apresentada por um código QR, que os utilizadores nem verificam tratar-se de um site falso quando acedem pelos seus smartphones.

    bola de codigos qr

    Existem até mesmo casos de esquemas envolvendo quishing no mundo real, onde multas falsas são passadas, e colocadas nos vidros dos veículos. Os donos dos mesmos são indicados para acederem a um código QR de forma a realizarem o pagamento, quando na verdade estarão a aceder a um falso site dos atacantes, criado exatamente para roubar dados das vítimas.

    É extremamente importante que, independentemente do meio, se tenha atenção aos sites que estão a ser acedidos. A primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter cuidado na origem dos conteúdos a que acedem, validando sempre se partem de fontes fidedignas, e também se é o meio normal de acesso a esse género de conteúdos – como exemplo, uma multa certamente que não se pagaria com recurso a um código QR.

  • Roubo de dados da Lastpass encontra-se na base de roubos de 4.4 milhões de dólares em cripto

    Roubo de dados da Lastpass encontra-se na base de roubos de 4.4 milhões de dólares em cripto

    Roubo de dados da Lastpass encontra-se na base de roubos de 4.4 milhões de dólares em cripto

    No passado dia 25 de Outubro, um grupo de hackers roubou mais de 4.4 milhões de dólares em criptomoedas, no que se acredita ter sido um ataque realizado em continuação do roubo de bases de dados da LastPass. Os atacantes usaram chaves privadas e passphrases para aceder a carteiras que continham os fundos de clientes.

    De acordo com ZachXBT e o programador chave da MetaMask, Taylor Monahan, que têm estado a monitorizar as atividades dos atacantes, o grupo terá roubado os cripto ativos no que se acredita estar relacionado com o roubo de bases de dados da LastPass nos últimos meses.

    Os investigadores indicam que as vítimas, que mantinham várias carteiras de criptomoedas ativas, teriam como única relação o facto de todas usarem o LastPass para salvaguardar os seus dados. A indicação será que os atacantes terão roubado mais de 4.4 milhões de dólares de 25 vítimas diferentes, aproveitando o leak da LastPass de 2022.

    De relembrar que o LastPass sofreu dois ataques em 2022, onde foram roubados dados de clientes, nomeadamente cofres encriptados, e código fonte das aplicações do gestor de senhas. Apesar dos cofres encontrarem-se encriptados, podem ser, teoricamente, acedidos se os atacantes obtiverem as passwords gerais dos mesmos. Para quem use as práticas recomendadas de senhas para garantir a segurança das suas contas, possivelmente isto não seria um problema – mas nem todos usam essa prática. Ainda existe quem use senhas simples de acesso, até mesmo para gestores de senhas em geral.

    Isto encontra-se na base agora do acesso, onde os cofres podem ter sido acedidos por terceiros derivado de usarem senhas de acesso relativamente simples de se “descobrir” ou de obter com referência a outros leaks – sobretudo para quem reuse as senhas.

    Segundo os dois investigadores, os atacantes encontram-se agora a aceder a alguns destes cofres que foram roubados, e estarão focados sobretudo em carteiras de criptomoedas, para roubarem dados das mesmas e os seus fundos. Se os atacantes tiverem acesso a dados como a chaves privadas das carteiras, podem realizar toda a tarefa sem que as vítimas tenham qualquer alerta prévio de que foram atacadas.

    É possível que o número de vítimas venha a aumentar ainda mais, conforme mais cofres que foram obtidos do leak venham a ser decifrados. Para os utilizadores que foram afetados pelos ataques de 2022, deve-se considerar os dados dos cofres como comprometidos, e isto inclui todas as senhas que possam encontrar-se nos mesmos – por precaução, é recomendado que se salvaguarde e altere todas as senhas das diferentes fontes que se encontram no mesmo.

  • Plataforma de criptomoedas Mixin confirma roubo de 200 milhões de dólares

    Plataforma de criptomoedas Mixin confirma roubo de 200 milhões de dólares

    Plataforma de criptomoedas Mixin confirma roubo de 200 milhões de dólares

    Uma plataforma de criptomoedas sediada em Hong Kong afirma que terá perdido mais de 200 milhões de dólares em fundos em cripto ativos, depois da infraestrutura da entidade ter sido atacada.

    A empresa Mixin, que se classifica como uma entidade open source que coloca a segurança, privacidade e descentralização em primeiro lugar, confirmou o ataque sobre as suas plataformas sociais.

    A empresa afirma que o ataque ocorreu durante o início do fim de semana, sendo que esta suspendeu temporariamente todos os depósitos e retiradas de fundos das contas de clientes face ao mesmo.

    A equipa da entidade afirma que as transações serão reativadas depois das falhas que permitiram o roubo terem sido corrigidas. A empresa afirma ter entrado em contacto com a Google para analisar o problema, bem como uma empresa de segurança blockchain.

    A empresa sublinha ainda que vai analisar a forma de lidar com os fundos pedidos depois da investigação do incidente estar concluída. No entanto, para já, os clientes da plataforma continuam com as suas contas bloqueadas, bem como os fundos que teriam na entidade.

  • TikTok invadido por esquemas de criptomoedas

    TikTok invadido por esquemas de criptomoedas

    TikTok invadido por esquemas de criptomoedas

    Se tem estado no TikTok nos últimos dias, é possível que tenha assistido a alguns conteúdos de “giveaways de criptomoedas”. Ao que parece, a rede social encontra-se a ser inundada por uma nova campanha de spam, com esquemas de criptomoedas associadas com ofertas.

    Os criminosos encontram-se a usar contas e o sistema de transmissão em direto para propagarem esquemas de ofertas de criptomoedas, usando para tal a imagem da SpaceX e Elon Musk. Apesar da prática ser bastante comum em plataformas como o YouTube e X, agora parece estar a surgir também no TikTok, no que parece ser uma campanha coordenada em larga escala.

    Os criminosos dizem-se ser empresas de exchange de criptomoedas ou sites com ofertas de cripto, que prometem aos utilizadores ofertas várias, desde que se registem em determinadas plataformas ou enviem dinheiro para determinadas carteiras, na promessa de receberem de volta o dobro.

    Apesar de uma grande maioria dos utilizadores identificarem rapidamente este conteúdo como spam, a realidade é que é um esquema que ainda continua a surgir de tempos a tempos por ter bastante popularidade e adesão – com as vítimas a enviarem milhares de dólares na ideia de receberem a dobrar os seus ganhos.

    imagem do feed com conteudos de spam de criptomoedas no tiktok

    Com a popularidade do TikTok a aumentar consideravelmente nos últimos anos, seria apenas uma questão de tempo para estes conteúdos comerem a surgir na rede. E parece que agora as campanhas focadas no mesmo estão cada vez mais em trend.

    Alguns dos vídeos criados são bastante simples, com apenas indicações básicas de como os utilizadores podem registar códigos para obter as ofertas. A ter em conta, no entanto, que o esquema pode surgir de vários formatos, e apesar de estar a ganhar tendência usando a imagem de Elon Musk, pode adaptar-se para outros formatos.

    Como sempre, a principal linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos conteúdos que acedem e a promessas demasiado boas para serem verdade.

  • Revolut vai suspender negociação de criptomoedas nos EUA

    Revolut vai suspender negociação de criptomoedas nos EUA

    Revolut vai suspender negociação de criptomoedas nos EUA

    A Revolut confirmou que, a partir de 2 de Setembro, os utilizadores da aplicação nos EUA vão deixar de conseguir usar a mesma para a compra de cripto ativos.

    A partir de um email, enviado para os utilizadores da plataforma, a empresa confirma que a partir de 2 de Setembro, os utilizadores da app vão poder deixar de usar a funcionalidade para comprar, vender ou manter as suas criptomoedas diretamente pelo serviço.

    De acordo com o portal The Block, esta medida vai aplicar-se apenas aos EUA, sendo que não existem previsões de chegar a outros países para já. Em Portugal, onde a app é bastante usada, a funcionalidade vai continuar ativa na normalidade e sem previsão de encerramento.

    Em comunicado, a empresa refere que a medida terá sido realizada face à evolução da regulação do mercado das criptomoedas nos EUA, e sobre diversas incertezas relativamente a estes pontos no pais.

    A empresa sublinha ainda que esta medida não afeta os utilizadores fora dos EUA, e que apenas 1% dos utilizadores que usam o Revolut para criptomoedas devem ser afetados por tal medida.

  • Relatório da Binance afirma que mercados cripto ainda estão de “boa saúde”

    Relatório da Binance afirma que mercados cripto ainda estão de “boa saúde”

    Relatório da Binance afirma que mercados cripto ainda estão de “boa saúde”

    A bolsa global de criptomoedas Binance divulgou o seu relatório semestral detalhando a saúde da indústria. Lançado no final do primeiro semestre de 2023, o relatório de 120 páginas cobre as principais verticais da indústria, incluindo Bitcoin, camada 1 (L1), camada 2 (L2), stablecoins, DeFi [Finança Descentralizada] e NFTs. Examina também jogos, metaverso, financiamento e adoção institucional.

    O relatório da Binance, que abrange toda a primeira metade do ano, revela o estado da adoção, uso e inovação em todas as principais categorias do mundo dos criptoativos. Esta análise constitui um argumento convincente de que a indústria está em melhor estado do que o esperado, formando uma base sólida para o crescimento no segundo semestre e em 2024.

    As principais conclusões incluem:

    • A capitalização de mercado total aumentou 30% numa base anual, fechando em 1,17 milhões de milhões de dólares a 30 de junho;
    • O domínio do Bitcoin encerrou o semestre no seu nível mais alto desde abril de 2021, enquanto a sua correlação com a TradFi [Finança Tradicional] está agora num mínimo de três anos;
    • Apesar de um declínio de 7% no valor do mercado global de stablecoin, o USDT alcançou um aumento de 26% na participação de mercado no acumulado do ano (“YtD”);
    • O staking líquido tornou-se no maior setor de DeFi.

    O relatório destaca métricas que não são imediatamente aparentes para os day traders, mas cujo crescimento pode ser interpretado como positivo. Por exemplo, o volume de transações de Bitcoin aumentou 185% em relação ao ano anterior, enquanto as transações de rede [“network transactions”] aumentaram 58% e as taxas de transação médias 143% [“TX Fees”, o valor cobrado pelos mineradores pelo processamento de transações de bitcoin]. Este aumento na utilização da rede foi parcialmente atribuído ao crescimento de Ordinals que permitem que NFTs sejam criados e negociados na rede Bitcoin.

    Crucialmente, o hashrate usado para proteger a blockchain do Bitcoin também aumentou 40% em relação ao ano anterior, com a dificuldade de mineração a aumentar em paralelo, registando um aumento de 43%. Embora a análise on-chain tenha sido fortemente utilizada no extenso relatório semestral da Binance, ele também extrai dados de outras fontes, incluindo a “análise de sentimento”: o Bitcoin Fear & Greed Index duplicou desde janeiro, mostrando um aumento da confiança dos traders.

    Em quase todas as verticais analisadas pela Binance, a indústria de cripto registou um crescimento impressionante durante o primeiro semestre. Na DeFi, o número de utilizadores aumentou 43% YtD e até mesmo os volumes de NFTs aumentaram em comparação com a segunda metade de 2022, apesar da diminuição dos preços mínimos.

    Em termos de captação de fundos, a Binance relata que os 10 principais fundos arrecadaram um total de 3,6 mil milhões de dólares no primeiro semestre. Também há ampla evidência para apoiar a adoção institucional, incluindo testes significativos envolvendo CBDCs, projetos corporativos de blockchain e o surgimento de ativos do mundo real on-chain.

    O relatório conclui com uma nota de alta, afirmando: “O mercado beneficiou largamente da época do ‘Bitcoin ETF’, dando novo ímpeto ao mercado, uma vez que o Bitcoin atingiu novos máximos para o ano, ajudando a aumentar a confiança dos investidores. À medida que embarcamos na segunda metade do ano, esperamos ver mais inovações, maior adoção e um futuro ainda mais brilhante”.

  • Hacker do Twitter em 2020 vai ficar preso durante cinco anos

    Hacker do Twitter em 2020 vai ficar preso durante cinco anos

    Hacker do Twitter em 2020 vai ficar preso durante cinco anos

    Em meados de 2020, o Twitter foi subitamente alvo de um estranho ataque, onde várias contas de personalidades importantes na plataforma, como Barack Obama e Elon Musk, começaram a publicar mensagens associadas com esquemas de criptomoedas – no que aparentava ser contas comprometidas.

    No entanto, veio rapidamente a conhecer-se que o caso foi algo mais grave, e que alguém estaria a usar os poderes administrativos no Twitter para enviar mensagens em nome de algumas das maiores personalidades no planeta.

    Isto veio a confirmar-se como tendo sido realizado por Joseph James O’Conner, também conhecido online como “PlugwalkJoe”.

    O hacker terá obtido acesso a ferramentas internas do Twitter, através de vários esquemas direcionados para os funcionários da empresa, e conseguiu enviar mensagens de contas como as de Elon Musk, Bill Gates, Barack Obama e mais 100 outras personalidades, tendo obtido mais de 794.000 dólares em cripto moedas como parte do esquema.

    Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, depois de obterem os fundos de criptomoedas através das mensagens enviadas nas contas dos utilizadores, O’Conner e os seus ajudantes procederam com a tentativa de lavagem das moedas virtuais em várias plataformas de exchange – antes de terem sido eventualmente detidos pelas autoridades.

    O’Connor declarou-se como culpado das declarações, sendo agora conhecido que vai permanecer durante cinco anos na prisão, ao qual se junta ainda mais três anos de supervisão. Este deve ainda devolver os 794.000 dólares que foram obtidos durante o ataque.

  • MiCA: a nova lei europeia que vai afetar os pagamentos via criptomoedas

    MiCA: a nova lei europeia que vai afetar os pagamentos via criptomoedas

    MiCA: a nova lei europeia que vai afetar os pagamentos via criptomoedas

    Durante a semana passada, o parlamento europeu aprovou a nova legislação que, brevemente, vai permitir um maior controlo e regulamentação sobre todas as transações de criptomoedas feitas em espaço europeu.

    A nova legislação foca-se em combater a lavagem de dinheiro e transferências ilegais de fundos usando meios de criptomoedas. De acordo com as mesmas, a partir de 2024, todas as transferências de criptomoedas, independentemente do valor, vão estar cobertas pelo que a entidade apelida de “travel rule”, ou traduzindo diretamente, “regra de viagem”.

    Esta nova regra estipula que tanto o destinatário como o beneficiário de uma transação feita no blockchain seja armazenada em ambas as partes da transferência. Desta forma, a informação sobre as transações vai ficar não apenas da parte de quem envia o dinheiro, mas também de quem recebe.

    Ao mesmo tempo, as novas medidas estipulam ainda que as empresas que trabalham com cripto ativos devem ativamente obter uma licença para usarem as mesmas.

    Elisabeth Svantesson, ministra das finanças na Suécia, afirma que os recentes eventos no mercado das criptomoedas confirmam a necessidade urgente de serem aplicadas regras que protejam os consumidores e as empresas que investiram nestes ativos digitais, evitando o uso da indústria para práticas ilegais.

    A nova regulamentação é conhecida como MiCA, e pretende criar um conjunto de regras que vai tornar praticamente todas as transações de criptomoedas capazes de serem rastreadas, tais como transferências bancárias regulares. A medida pretende ainda proteger os investidores, aumentando a transparência e estabelecendo uma estrutura abrangente para emissores e prestadores de serviços, incluindo a conformidade com as regras de combate à lavagem de dinheiro.

    Entre as novas regras encontram-se ainda medidas para os fornecedores de serviços associados com cripto ativos, em que devem partilhar informações obrigatórias com as autoridades fiscais de cada pais. No entanto, apesar de as medidas aplicarem-se a transações feitas por intermédio destas plataformas, não se aplica a transações feitas diretamente entre duas pessoas ou por fornecedores que se encontram a agir no seu próprio nome.

    Existem ainda medidas implementadas pela Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) que, caso uma entidade não siga as regras, pode ter sanções e bloqueios aplicados, sobretudo nos casos de não protegerem adequadamente os investidores ou ameaçarem a integridade do mercado, ou a estabilidade financeira.

    De relembrar que um dos pontos de fascínio para as criptomoedas, para alguns, encontra-se no anonimato que as mesmas garantem. Apesar de todas as transações ficarem registadas no blockchain, estas não contam com elementos identificativos dos utilizadores a que as carteiras pertencem. Isto garante uma camada de privacidade, já que não existe uma indicação direta de para quem as transações são realizadas ou da sua origem.

    Não é impossível de rastrear pagamentos feitos em criptomoedas, mas pode tornar-se complicado de identificar quem é o autor de certas transações ou de carteiras na mesma. Isto é também o que leva muitos criminosos a usarem este género de criptomoedas para atividades ilegais.

    De acordo com os dados mais recentes da empresa Chainalysis, em 2022 mais de 20 mil milhões de dólares em criptomoedas foram usadas para atividades ilícitas, desde o financiamento de terrorismo a pagamentos de tráfico humano.

    O MiCA deverá ser o primeiro pacote de regras da União Europeia focado para criptomoedas, aumentando a regulamentação das mesmas.

  • Carteira de criptomoedas do Brave agora permite compra direta de tokens

    Carteira de criptomoedas do Brave agora permite compra direta de tokens

    Carteira de criptomoedas do Brave agora permite compra direta de tokens

    Os utilizadores do navegador Brave agora contam com uma nova funcionalidade para a carteira de criptomoedas, que se encontra integrada diretamente no programa.

    A Brave revelou que, com a parceria sobre a entidade Transak, os utilizadores da carteira de criptomoedas do Brave podem agora adquirir diretamente um conjunto de tokens para a mesma, sem terem de enviar os mesmos de outras plataformas.

    A parceria vai permitir que os utilizadores possam adicionar mais de 50 tokens diferentes para as suas carteiras, facilitando a tarefa para os mesmos. A compra pode ser feita diretamente da carteira, via a plataforma da Transak. A Brave afirma que esta parceria vai dar novas formas aos utilizadores de poderem adicionar fundos nas suas carteiras de criptomoedas, e consideravelmente mais simples do que era possível até então.

    Sami Start, CEO e cofundador da Transak, afirma em comunicado que “O navegador Brave sempre esteve na vanguarda do suporte ao Web3 e permite que muitos utilizadores interajam com segurança com o ecossistema. Portanto, estamos muito orgulhosos de apoiar a Brave Wallet na sua missão de integrar cada vez mais utilizadores ao Web3. A nossa integração permitirá que esses usuários comprem cripto facilmente por meio dos seus métodos de pagamento suportados localmente e depositem diretamente na sua Brave Wallet.”

    Nem todos podem considerar a integração de uma carteira de criptomoedas útil para um navegador, mas o Brave acredita que colocar a funcionalidade de forma direta no navegador permite obter mais desempenho e segurança, invés de se usar uma extensão para a tarefa.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores que não pretendam essa funcionalidade, podem sempre desativar a carteira de criptomoedas por completo.

  • Edge poderá integrar carteira de criptomoedas em futuras versões

    Edge poderá integrar carteira de criptomoedas em futuras versões

    Edge poderá integrar carteira de criptomoedas em futuras versões

    A Microsoft parece continuar a desenvolver novidades para o seu navegador Edge, e destas pode vir a surgir brevemente algo para os fãs de criptomoedas.

    De acordo com o leaker @thebookisclosed no Twitter, o Edge pode brevemente vir a integrar uma nova funcionalidade de carteira de criptomoedas. Este sistema iria funcionar de forma similar ao que existe em navegadores como o Brave, onde os utilizadores poderiam ter a sua própria carteira de criptomoedas diretamente do navegador.

    Certamente que a Microsoft parece interessada em aumentar as funcionalidades para o Edge, e integrar esta função pode apelar para os fãs de cripto ativos. Por outro lado, pode também levantar novas questões para um navegador que, ultimamente, tem vindo a ser criticado por integrar demasiadas funcionalidades.

    carteira de criptomoedas no Edge

    Esta carteira integrada no navegador iria permitir aos utilizadores guardarem, de forma seguram, os seus cripto ativos, e também conteúdos NFT. De notar que a funcionalidade ainda parece encontrar-se em desenvolvimento, sendo que algumas das imagens reveladas da mesma indicam claramente tratar-se de uma experiência.

    carteira de criptomoedas no edge

    Por um lado, para quem se encontra no mercado das criptomoedas, ter uma carteira integrada diretamente no navegador poupa o trabalho de usar uma plataforma de terceiros para essa tarefa. Isto é o que torna o navegador Brave apelativo para muitos, além da privacidade que fornece.

    Mas, ao mesmo tempo, também existe quem tenha vindo a criticar a Microsoft pela quantidade consideravelmente elevada de novas funcionalidades que têm vindo a  adicionar no Edge, a grande maioria desnecessária. Isto acaba por causar uma sensação de “sobrecarga” para o navegador, que a tarefa principal deveria ser navegar pela web.

    Para já desconhece-se quando a empresa espera integrar esta novidade no navegador.

  • Autoridades confirma apreensão dos sistemas da plataforma de cripto ChipMixer

    Autoridades confirma apreensão dos sistemas da plataforma de cripto ChipMixer

    Autoridades confirma apreensão dos sistemas da plataforma de cripto ChipMixer

    As autoridades de vários países confirmaram a apreensão dos sistemas de um dos maiores portais de lavagem de dinheiro em criptomoedas, conhecido como “ChipMixer”.

    Esta plataforma era usada por hackers, grupos de ransomware e scammers para lavarem os ganhos obtidos por atividades criminosas online, usando criptomoedas. A Europol confirmou que, em coordenação com as autoridades na Alemanha e nos EUA, apreenderam os sistemas associados com a entidade.

    No total foram apreendidos sete servidores, mais de 7 TB de dados e 46.5 milhões de dólares em Bitcoin, que estariam a ser usados no serviço para as lavagens de dinheiro. Esta é uma das maiores apreensões de fundos ilícitos de sempre pelas autoridades.

    A ChipMixer tem vindo a ser uma das maiores plataformas de “mixing”, que são conhecidas por serem usadas para a lavagem de fundos roubados pela Dark Web. A plataforma iniciou as suas atividades em 2017 e rapidamente se tornou um destaque para este género de ataques.

    Apesar de este género de plataformas poderem ser usados para garantir mais privacidade em certas transações, a grande maioria são usadas para esquemas e criminosos realizarem a lavagem de dinheiro, tornando mais simples a tarefa de trocar criptomoedas por dinheiro FIAT.

    Os utilizadores que tentem aceder ao portal da plataforma na rede Tor devem agora verificar uma mensagem das autoridades da Alemanha, confirmando a apreensão dos servidores. As autoridades afirmam que, durante os anos que se encontrou ativo, a plataforma do ChipMixer poderá ter sido usada para lavar mais de 152.000 bitcoin, o que corresponde a cerca de 2.73 mil milhões de dólares.

    Uma grande parte deste dinheiro encontra-se relacionada com grupos de ransomware e criminosos, que usam estas plataformas para tentar ocultar as suas atividades e origens. As autoridades esperam que as informações apreendidas dos sistemas da plataforma possam fornecer novas informações que ajudem na identificação dos responsáveis da plataforma, bem como de grupos que usaram a mesma.

  • Existem falsas criptomoedas a tentarem usar os nomes do ChatGPT

    Existem falsas criptomoedas a tentarem usar os nomes do ChatGPT

    Existem falsas criptomoedas a tentarem usar os nomes do ChatGPT

    Faz apenas alguns dias que a Microsoft lançou o seu chatbot para o Bing, baseado na tecnologia da OpenAI sobre o ChatGPT. No entanto, existe também quem esteja a tentar tirar proveito dos nomes através do mercado das criptomoedas.

    Nos últimos dias têm vindo a ser verificados esquemas de criptomoedas que tentam tirar proveito das marcas do Bing, OpenAI e ChatGPT. Segundo revela o portal Decrypt, foram criadas vários tokens cripto que pretendem usar os termos para enganar os utilizadores, levando-os a investir em possíveis esquemas.

    A plataforma indica que foram identificados, pelo menos, 20 tokens nos últimos dias criados com recurso aos nomes dos serviços, entre os quais se encontra BingChatGPT. Também se verificou um aumento dos tokens usando nomes como ChatGPT.

    Em praticamente todos, estes afirmam ser as variantes de criptomoedas das soluções criadas pela Microsoft e a OpenAI. De notar que, até ao momento, nenhuma das duas empresas confirmou qualquer relação com tokens de criptomoedas e as suas tecnologias de IA.

    A grande maioria destes tokens são criados na tentativa de enganar potenciais vítimas. Um dos esquemas mais populares dos mesmos será o que é conhecido como “honeypot”. Neste, as potenciais vítimas são indicadas a colocarem um determinado valor em criptomoedas para uma carteira, na ideia que irão receber o valor da mesma a duplicar – algo que nunca acontece no final.

    Em outros casos, os tokens tentam tirar proveito das taxas de transação para enganarem os utilizadores. Num dos exemplos, o token conta com uma taxa de transação de 99%, onde as vítimas indiretamente a enviar um elevado valor para os criminosos quando tentam adquirir o token.

    É importante relembrar que tanto a Microsoft como a OpenAI não revelaram qualquer token associado com as suas tecnologias, portanto qualquer um que seja criado como tal deverá ser considerado uma fraude ou possível esquema para levar a roubos.

  • Aplicações falsas de investimento em cripto usadas para burlas

    Aplicações falsas de investimento em cripto usadas para burlas

    Aplicações falsas de investimento em cripto usadas para burlas

    Um novo conjunto de aplicações maliciosas conseguiram escapar das verificações da Apple e da Google, propagando-se nas duas lojas como apps legitimas associadas a carteiras de criptomoedas.

    O esquema não é propriamente recente, mas foram agora descobertas várias apps dentro da Apple App Store e Google Play Store que estariam a ser usadas, em base, para enganar potenciais vítimas. As apps apelidavam-se como sendo carteiras de criptomoedas, mas eram usadas para um esquema consideravelmente mais alongado.

    As vítimas começaram por ser contactadas por diferentes redes sociais, como o Tinder ou Facebook. Depois de estabelecer uma relação com o atacante, este pedia para que as mesmas experimentassem um conjunto de apps nas plataformas da Apple e da Google, investindo dinheiro nas mesmas em troco de regalias.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Sophos, os atacantes incentivavam as vítimas a investirem dinheiro nestas apps, que tinham sido criadas exatamente para levar ao roubo desse dinheiro. As vítimas acreditavam estar a investir numa nova plataforma de criptomoedas, quando na verdade encontravam-se a usar as apps para enviar diretamente dinheiro para os atacantes.

    exemplo de falsa aplicação na app store

    As aplicações tinham inicialmente um funcionamento bastante legitimo, permitindo até que os utilizadores pudessem retirar os fundos das suas carteiras em pequenas quantidades. Isto seria apenas para ganhar a confiança dos utilizadores, levando-os a investir mais dinheiro na app – que eventualmente iria ser enviado para os atacantes.

    exemplo de interface falsa das aplicações

    O mais interessante será que as aplicações apresentavam uma interface e funcionamento bastante convincente, embora as informações que fossem apresentadas estivessem completamente erradas – nomeadamente a nível dos ganhos que eram obtidos de forma diária.

    Apesar de as aplicações terem sido removidas tanto da loja da Apple como da Google, durante o período em que estiveram ativas terão sido descarregadas centenas de vezes, e acredita-se que a grande maioria dos downloads tenham sido associados com os esquemas.

  • Nexo vai pagar 45 milhões de dólares em multa pelas autoridades norte-americanas

    Nexo vai pagar 45 milhões de dólares em multa pelas autoridades norte-americanas

    Nexo vai pagar 45 milhões de dólares em multa pelas autoridades norte-americanas

    A plataforma de criptomoedas Nexo foi o mais recente alvo das autoridades nos EUA, como parte de medidas tomadas para apertar na legislação do mercado das criptomoedas. A empresa foi recentemente multada em 45 milhões de dólares por falhar no registo da sua plataforma de ganhos de cripto, a Earn Interest Product (EIP).

    De acordo com as autoridades, a Nexo começou a fornecer a EIP em Junho de 2020, permitindo aos utilizadores depositarem criptomoedas, de forma a receberem rendimentos de retorno. No entanto, as autoridades afirmam que a Nexo terá usado os investimentos neste programa para aumentar as receitas da própria empresa, e que a entidade terá também falhado em declarar este produto junto das autoridades financeiras dos EUA.

    As autoridades consideram que a empresa falhou em notificar as autoridades sobre esta funcionalidade, antes de a disponibilizar para os utilizadores em geral. A empresa confirmou que vai pagar a multa de aproximadamente 22.5 milhões de dólares, juntamente com outros 22.5 milhões associados com multas diretas em vários estados norte-americanos.

    Ao mesmo tempo, a empresa comprometeu-se a deixar de fornecer o programa para investidores nos EUA.

    Em comunicado, Antoni Trenchev, co-fundador da Nexo, afirma que se encontra contente com a decisão, e que vai permitir à empresa voltar a focar-se no desenvolvimento de um sistema financeiro estável para os investidores.

    Esta recente multa vai de encontro com a forte pressão que as autoridades norte-americanas têm vindo a realizar sobre empresas de criptomoedas, em parte para evitar situações como as verificadas com a plataforma FTX – que entrou em colapso no final de Novembro do ano passado. As novas legislações de controlo para estas entidades estão também mais apertadas, de forma a garantir alguma segurança para os investidores nas mesmas.

  • Plataforma Genesis pode entrar em processo de falência

    Plataforma Genesis pode entrar em processo de falência

    Plataforma Genesis pode entrar em processo de falência

    O mercado das criptomoedas continua a verificar o fantasma da FTX, sendo que este volta a surgir em força com a possível falência da plataforma Genesis. Nas últimas horas têm vindo a surgir rumores que a plataforma pode estar próxima de entrar em falência, elevando ainda mais receios junto dos investidores.

    A Genesis é uma plataforma de empréstimos de cripto ativos, sendo que teria relações diretas com a FTX. Quando o colapso da mesma ocorreu, no passado mês de Novembro, a situação acabou por ter impacto também para a Genesis. No entanto, esta tem vindo a manter-se no ativo desde então.

    Apesar disso, fontes citadas pelo portal Bloomberg agora revelam que a Genesis encontra-se próxima de iniciar o processo de abertura de falência nos EUA. De notar que a empresa tem estado em negociações com os credores derivado da sua crise de liquidez, e sobretudo a sua empresa mãe, a Digital Currency Group, encontra-se sobre uma forte pressão dos mercados desde que a Three Arrows Capital faliu.

    Em Novembro, na mesma altura em que a FTX entrou em colapso, a Genesis parou também a movimentação de fundos e os levantamentos para os seus clientes, o que elevou as ideias que a plataforma poderia estar em crise. Isto viria a ter ainda mais impacto tendo em conta que a Genesis encontra-se como parceira da plataforma Gemini, a 10º maior plataforma de criptomoedas no mercado, e onde se mantinha a relação sobre o programa “Gemini Earn”.

    queda das criptomoedas em valor

    Desde os rumores que a Genesis pode estar em processo de insolvência, o mercado das criptomoedas também tem vindo a sentir o golpe, com quedas de valores em praticamente todas as criptomoedas principais.

  • Coreia do Norte teria roubado 1.2 mil milhões de dólares em criptomoedas

    Coreia do Norte teria roubado 1.2 mil milhões de dólares em criptomoedas

    Coreia do Norte teria roubado 1.2 mil milhões de dólares em criptomoedas

    As autoridades da Coreia do Sul revelaram recentemente um novo relatório sobre o mercado das criptomoedas, e nomeadamente como este mercado foi alvo de ataques ao longo dos últimos anos.

    O estudo teve como objetivo analisar a quantidade de criptomoedas roubadas por grupos que teriam ligações com o governo da Coreia do Norte. Segundo o mesmo, entre 2017 e 2022, hackers financiados pelo governo da Coreia do Norte terão roubado mais de 1.2 mil milhões de dólares de possíveis vítimas.

    Os dados apontam ainda que, apenas este ano, foram roubados mais de 626 milhões de dólares em ativos digitais pela Coreia do Norte. Isto indica que a Coreia do Norte tem vindo a investir consideravelmente em realizar ataques ao mercado das criptomoedas em países rivais, especialmente sobre a Coreia do Sul – onde os dados indicam que foram roubados mais de 78 milhões de dólares em cripto ativos.

    Tendo em conta a análise dos dados, acredita-se que os ataques neste formato por parte da Coreia do Norte devem aumentar consideravelmente ao longo de 2023. Apesar de o estudo ser focado para as criptomoedas, acredita-se que a Coreia do Norte pode vir a roubar também outras tecnologias usadas para fins militares.

    No entanto, os analistas apontam que os hackers da Coreia do Norte têm vindo a melhorar as suas estratégias de ataque sobre o mercado das criptomoedas, e que isso deve continuar a ser o foco para os próximos tempos.

  • Binance acusada de possuir registos financeiros ainda ocultos

    Binance acusada de possuir registos financeiros ainda ocultos

    Binance acusada de possuir registos financeiros ainda ocultos

    Uma das maiores plataformas de criptomoedas no mercado, a Binance, encontra-se a batalhar atualmente com algumas crises de confiança por parte dos investidores, que durante os últimos dias têm vindo a verificar uma vasta quantidade de utilizadores a realizarem a retirada de fundos da plataforma.

    A empresa confirmou que, durante cerca de 72 horas a semana passada, foram retirados mais de 6 mil milhões de dólares em fundos da plataforma, mas que a empresa manteve-se estável tendo em conta que os seus fundos são igualmente estáveis. Depois do colapso da FTX, Changpeng Zhao, CEO da Binance, veio confirmar que a plataforma iria liderar pelo exemplo, mantendo-se transparente sobre os seus fundos.

    No entanto, a Reuters veio agora deixar novos detalhes sobre as finanças da empresa, as quais apontam que uma vasta quantidade de informação sobre os fundos da mesma ainda se encontra escondida do olhar publico dos consumidores, nomeadamente dos negócios associados com a Binance.com.

    Esta entidade não possui, segundo a investigação da Reuters, informação detalhada sobre a origem da mesma, os fundos que possui ou as suas receitas. A empresa possui a sua própria criptomoeda no mercado, mas ao mesmo tempo não revela os detalhes da mesma nas suas contas e finanças, segundo alega a fonte.

    É importante notar que a Binance, sendo uma entidade privada, não necessita de publicar as suas informações financeiras para os investidores em geral. Isto será diferente do que acontecer, como exemplo, com a Coinbase, que estando listada na bolsa de valores dos EUA necessita de fornecer detalhes sobre as receitas da mesma.

    Ao mesmo tempo, é ainda indicado que a Binance não terá recebido qualquer financiamento externo desde meados de 2018, o que também indica que a empresa não será obrigada a fornecer os detalhes financeiros do negócio.

    É importante notar que a Binance é atualmente considerada uma das maiores plataformas de criptomoedas no mercado, contando para cerca de metade de todas as transações feitas no mercado financeiro dos cripto ativos. No entanto, as autoridades dos EUA também têm vindo a  iniciar as suas próprias investigações à entidade, sendo que ainda de forma recente foi confirmado que a empresa poderia estar a ser usada para lavagem de dinheiro e que poderá ter violado algumas das sanções aplicadas pelos EUA a vários países.

  • Cartel de drogas no México usava a Binance para lavagem de dinheiro

    Cartel de drogas no México usava a Binance para lavagem de dinheiro

    Cartel de drogas no México usava a Binance para lavagem de dinheiro

    As autoridades norte-americanas confirmaram ter identificado um grupo criminoso, com operações de tráfico de droga nos EUA, México e vários países da Europa, que terá usado a Binance para realizar a lavagem de dinheiro.

    De acordo com a agência Forbes, as autoridades acreditam que o grupo terá usado a plataforma de criptomoedas Binance para realizar a lavagem de dinheiro, em quantias que podem atingir os 40 milhões de dólares.

    Os criminosos teriam usado a plataforma, onde as receitas da atividade ilegal era enviada, para realizar a lavagem do dinheiro gerado pela mesma. Ao mesmo tempo, esta investigação aponta que existem cada vez mais grupos criminosos a usarem as plataformas de criptomoedas para atividades ilícitas, com o apertar do controlo das autoridades em geral.

    De acordo com as fontes obtidas pelo portal, o grupo em questão terá começado a usar a Binance para estas atividades em meados de 2020. O mesmo estaria a usar diferentes plataformas online para realizar a conversão de criptomoedas para dinheiro vivo, processo que era realizado fora das plataformas digitais – para evitar a identificação das autoridades.

    No entanto, esta é uma das situações onde a blockchain pode trabalhar contra os próprios criminosos, tendo em conta que todas as transações feitas na rede ficam permanentemente registadas – e como tal, pode ser relativamente simples de identificar ou seguir o rasto de dinheiro entre diferentes carteiras digitais.

    As autoridades terão conseguido identificar os criminosos do grupo através das transações que foram feitas das criptomoedas, e com a ajuda da Binance neste processo para identificar os detentores das contas em questão.

    De notar que não é a primeira vez que grupos criminosos usam as plataformas digitais e de criptomoedas como forma de evitarem a identificação pelas autoridades. No entanto, nos últimos anos também tem vindo a ser um elevado esforço pelas forças de segurança para identificar este género de atividades, analisando as transações de cripto ativos como uma forma cada vez mais comum para este género de práticas.

  • Autoridades dos EUA divididas sobre várias acusações à Binance

    Autoridades dos EUA divididas sobre várias acusações à Binance

    Autoridades dos EUA divididas sobre várias acusações à Binance

    O Departamento de Justiça dos EUA tem vindo a ponderar várias investigações e medidas sobre entidades associadas com plataformas de criptomoedas. E recentemente uma das que tem vindo a ganhar algum destaque terá sido a Binance, considerada uma das maiores exchanges cripto no mercado.

    De acordo com a Reuters, alguns procuradores nos EUA acreditam que existem evidências suficientes para iniciar uma investigação à Binance, por alegadas práticas de lavagem de dinheiro e violações de sanções. No entanto, existe também uma grande parte que acredita que ainda são necessários mais dados e provas antes de se formalizar uma acusação.

    Vários procuradores acreditam que existem provas suficientes para acusar a empresa destas indicações, além dos seus executivos, de onde se encontra o fundador da plataforma Changpeng Zhao.

    Segundo a Reuters, a investigação sobre o caso da Binance já estaria a decorrer desde 2018, mas apenas de forma recente terá começado a ficar sobre o olho das autoridades em maior foco, ainda mais depois do colapso da FTX no mercado.

    As acusações podem ser derivadas de várias violações de sanções aplicadas nos EUA, e que a Binance estaria a ignorar, juntamente com esquemas de lavagem de dinheiro e possíveis transmissões de dinheiro sem licenças para tal.

    De notar que, como referido, as autoridades ainda se encontram reticentes em avançar com uma investigação aprofundada sobre o caso e eventual acusação, embora algumas partes apontem que existem provas suficientes para tal.

  • Sam Bankman-Fried vai testemunhar perante o congresso dos EUA

    Sam Bankman-Fried vai testemunhar perante o congresso dos EUA

    Sam Bankman-Fried vai testemunhar perante o congresso dos EUA

    No seguimento do colapso da FTX, Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da plataforma, confirmou que vai encontrar-se em frente do congresso na próxima semana, deixando mais detalhes sobre as causas que levaram ao colapso da plataforma que geria.

    A partir do Twitter, Sam Bankman-Fried confirmou que vai marcar presença no comité do próximo dia 13 de Dezembro. No entanto, o mesmo afirma também que ainda não possui muita informação – tanto pessoais como profissionais – pelo que as informações que poderá fornecer perante o congresso dos EUA serão limitadas.

    Esta decisão terá surgido depois de quase uma semana em negociações entre Bankman-Fried e a presidente do Comité de Serviços Financeiros da Câmara, Maxine Waters. De relembrar que, no passado, Sam Bankman-Fried tinha confirmado que teria planos para testemunhar perante o congresso, mas apenas depois de ter todas as informações recolhidas – na altura não teria ficado claro se essas informações iriam estar disponíveis até ao dia 13.

    No entanto, Waters terá alegado, em respostas ao mesmo no Twitter, que tendo em conta as informações que Sam Bankman-Fried tinha vindo a fornecer nos últimos dias em vários Twitter Spaces e outros meios de imprensa, estas seriam suficientes para apresentar em congresso.

    De relembrar que, até a FTX ter entrado em colapso no inicio do mês de Novembro, Bankman-Fried era visto como uma das maiores personalidades do mundo cripto, tendo criado uma das maiores plataformas de exchange de criptomoedas no mercado – antes de se ter descoberto que existiria a possibilidade de fundos dos clientes terem sido desviados pelo mesmo.

    Apesar de ser considerado por muitos entusiastas do mercado das criptomoedas como tendo cometido fraude, Bankman-Fried alegou recentemente numa entrevista que nunca teve intenções de enganar os utilizadores da plataforma, e que todo o caso terá ocorrido por falhas no passado.

  • Plataforma de criptomoedas Kraken confirma despedimento de 1100 funcionários

    Plataforma de criptomoedas Kraken confirma despedimento de 1100 funcionários

    Plataforma de criptomoedas Kraken confirma despedimento de 1100 funcionários

    A plataforma de criptomoedas Kraken confirmou que vai realizar novos despedimentos durante as próximas semanas, menos de um mês depois de ter realizado um vasto leque de novas contratações para a empresa.

    Segundo a mensagem o CEO da plataforma, Jesse Powell, a medida será realizada como parte do reajustamento sobre o “inverno cripto” que se encontra a viver. A empresa necessita de conter os custos, e infelizmente, os funcionários serão a primeira medida a ser tomada – algo similar ao que tem vindo a ocorrer em outras entidades, embora por razões diferentes.

    De relembrar que, em Junho deste ano, a Kraken tinha revelado que iria abrir 500 novas vagas para funcionários que tivessem uma mente aberta para a cultura cripto, que aparentemente será quem não tenha mentalidade para conteúdos abusivos relacionados com o tema.

    A empresa afirma que vai agora despedir 30% da sua força laboral, o que corresponde a aproximadamente 1100 funcionários.

    É ainda referido que, para além das mudanças do mercado, a empresa tem vindo a verificar um baixo volume de transações e de registos de novos clientes, o que certamente também terá impacto. Os funcionários que sejam agora despedidos vão manter o salário durante 16 semanas, bem como os cuidados de saúde no mesmo período.

    A empresa irá ainda fornecer ferramentas para que os ex-funcionários possam ingressar em novas oportunidades de trabalho.

    De notar que, no início desta semana, a Kraken tinha concordado em pagar 360.000 dólares em multas para as autoridades nos EUA, depois de alegadamente ter permitido a realização de negócios com entidades no Irão, um pais que se encontra na lista de bloqueio dos EUA para este género de atividades.

  • Governo da Ucrânia suspende integração da Binance na sua app oficial

    Governo da Ucrânia suspende integração da Binance na sua app oficial

    Governo da Ucrânia suspende integração da Binance na sua app oficial

    O governo da Ucrânia colocou em suspenso a integração da plataforma de pagamentos em Criptomoedas da Binance sobre a sua app oficial, depois de críticas por parte da comunidade cripto nessa integração.

    As criticas começaram a surgir quando o governo da Ucrânia, como forma de facilitar pagamentos, anunciou que iria integrar o sistema de pagamentos em criptomoedas pela Binance. No entanto, várias partes criticaram o facto da Binance ainda continuar a fazer negócios na Rússia, que invadiu a Ucrânia no início do ano.

    Uma das principais forças da oposição nesta integração foram as entidades de criptomoedas locais, que realizam a mesma medida que a Binance, mas estariam a ser substituídas por uma plataforma externa – como resposta, estas entidades terão bloqueado transações do token BNB nas suas plataformas durante os últimos meses.

    De relembrar que o serviço começou por ser integrado como parte de um sistema de verificação de identidade da Binance, onde o sistema iria usar a app oficial do governo ucraniano, a Diia, para guardados dados pessoais dos consumidores sobre a plataforma de forma segura. Eventualmente, esta integração iria permitir também usar o serviços da Binance para realizar pagamentos – algo que foi o alvo das criticas.

    As plataformas locais Kuna, WhiteBit e Trustee Plus assinaram uma petição para o presidente Volodymyr Zelensky, pedindo para que a integração fosse cancelada. Ao mesmo tempo, todas as plataformas bloquearam as transações de tokens BNB.

    Vadym Hrusha, executivo da Trustee Plus, afirmou numa recente entrevista que é simplesmente errado integrar uma empresa externa numa plataforma Ucraniana quando existente entidades locais mais do que capazes de realizar essa tarefa.

    De notar que a Binance, ao contrário de algumas plataformas, continua a manter atividades sobre a Rússia, aceitando que utilizadores no pais possam usar a plataforma – a empresa continua a manter-se neutra na sua posição relativamente à invasão da Ucrânia, mesmo com a integração prevista de acontecer.

    Para já, a integração encontra-se suspensa por tempo indeterminado.

  • Opera agora permite rápido acesso ao TikTok

    Opera agora permite rápido acesso ao TikTok

    Opera agora permite rápido acesso ao TikTok

    A Opera encontra-se a adicionar uma nova funcionalidade social ao seu navegador, focado para quem use plataformas como o TikTok. A nova versão do navegador da empresa agora conta com uma ferramenta de acesso direto para o TikTok.

    Esta novidade permite que os utilizadores, a partir da barra lateral, possam rapidamente aceder a conteúdos do TikTok, seja para ver vídeos ou para responder a notificações e mensagens. Ainda será apenas a versão web do TikTok compactada para a barra lateral do navegador, mas ao mesmo tempos será uma forma dos utilizadores rapidamente terem acesso à plataforma – caso usem a mesma.

    Esta novidade junta-se também ao rápido acesso que já existe para o Instagram, Messenger e WhatsApp. Também se encontra disponível o suporte para algumas plataformas de streaming de música, como o Spotify e Apple Music.

    Tal como anteriormente, estas tratam-se apenas de web apps, mas a Opera espera que as mesmas sejam suficientes para atrair a atenção dos utilizadores finais.

    Se esta novidade terá sucesso por entre os utilizadores será outra questão. O navegador da Opera tem vindo a ganhar popularidade no mercado, sendo que segundo os dados da Statcounter, passou de 2.3% em Outubro de 2019 para mais de 3.6% este ano. No entanto, ainda se encontra longe de outros rivais diretos, como o Google Chrome ou até o Edge.

    O navegador também tem vindo a tentar apelar um pouco a diferentes massas, tendo sido criada uma versão do mesmo adaptada para jogadores e até para a comunidade cripto, novamente, na ideia de tentar atrair o máximo de utilizadores possíveis.

  • CEO da Binance apela a maior regulamentação no mercado das criptomoedas

    CEO da Binance apela a maior regulamentação no mercado das criptomoedas

    CEO da Binance apela a maior regulamentação no mercado das criptomoedas

    O mercado das criptomoedas tem vindo a ser arrastado por uma onda de escândalos nos últimos dias, o que terá culminado no colapso de uma das maiores exchanges de criptomoedas atualmente existentes.

    A FTX encontra-se atualmente em processo de insolvência, após ter sido confirmada uma má gestão dos fundos dos clientes e várias atividades consideradas como pouco regulares da mesma. Isto tem vindo a causar impactos em praticamente todos os mercados cripto.

    Agora, o CEO da Binance, a maior plataforma de criptomoedas no mercado, veio também deixar algumas indicações sobre o que deve ser realizado para o futuro. De acordo com Changpeng Zhao, existe a necessidade da indústria ter uma maior regulamentação.

    Zhao afirma que é necessário criar regulamentos para que todo o mercado possa coexistir em harmonia, e evitar situações como as verificadas com a FTX.

    De relembrar que a Binance foi uma das entidades que ainda tentou comprar a FTX, tendo chegado a um acordo não vinculativo para tal. No entanto, terá desistido da compra depois de ter sido descoberto que a FTX teria problemas impossíveis de serem resolvidos diretamente por fundos mal geridos e investigações das autoridades norte-americanas.

  • AAX suspende retirada de fundos cripto das carteiras de clientes

    AAX suspende retirada de fundos cripto das carteiras de clientes

    AAX suspende retirada de fundos cripto das carteiras de clientes

    No seguimento da onda de problemas que o colapso da FTX tem causado para o mercado, agora a plataforma AAX confirmou que vai também suspender todas as retiradas de fundos das contas dos seus clientes. A entidade alega que tal medida será realizada devido a uma melhoria na plataforma que terá sido adiada devido à instabilidade do mercado.

    Segundo a empresa, o processo de upgrade da plataforma por parte das entidades externas terá sido adiado pelo período que pode chegar até dez dias, e que consequentemente, a retirada de fundos da plataforma terá de ser colocada em pausa. A plataforma não citou qual a entidade externa que estaria a realizar este processo, mas indica que não terá qualquer relação com a FTX – que tem recentemente estado nas notícias devido ao seu colapso.

    A empresa afirma que terá decidido suspender todas as retiradas de fundos das carteiras dos clientes na plataforma como forma de evitar fraudes e exploração de falhas. A empresa sublinha ainda que irá manter-se atenta ao desenvolver da situação dos mercados, mas que espera dentro dos dez dias ter toda a situação resolvida.

    O fundador da AAX afirma, no entanto, que a empresa não possui qualquer relação com a FTX, e que uma grande parte dos seus fundos se encontram a partir de “cold wallets”.

  • NFTs estão agora disponíveis no Instagram e Facebook

    NFTs estão agora disponíveis no Instagram e Facebook

    NFTs estão agora disponíveis no Instagram e Facebook

    A Meta já tinha confirmado no passado que iria começar a apostar nas NFTs, e agora isso vai começar a ser mais um foco central de plataformas como o Instagram e Facebook.

    A partir de hoje, tanto o Facebook como o Instagram começam a aceitar conteúdos NFT em vários mercados, onde se inclui os EUA, e que se junta na lista de mais de 100 países onde já se tinha confirmado que a funcionalidade iria encontrar-se disponível.

    Para usar a novidade, os utilizadores devem sincronizar as suas carteiras digitais com a plataforma, sendo que depois disso poderão publicar os seus conteúdos em formato NFT para a mesma. Ao ser partilhado um conteúdo, a plataforma vai automaticamente notificar tanto o criador da NFT como o colecionador da mesma.

    A partir do Instagram é possível confirmar-se que existem, atualmente, cinco carteiras que podem ser usadas para verificação, entre as quais se encontra a Coinbase, MetaMask e Dapper. Os utilizadores poderão ainda sincronizar mais do que uma carteira ao mesmo tempo com as suas contas.

    Quanto a se esta novidade realmente vai ser usada, ainda será algo que se necessita de ver. Isto porque, apesar de a febre das NFTs ter estado ligeiramente mais baixa, os mercados cripto também têm vindo a passar por algumas quedas e mudanças consideráveis. A Meta chegou tarde à febre dos conteúdos digitais, e apesar de ainda existirem entusiastas da mesma, são em muito menor quantidade do que se verificava faz apenas alguns meses.

    Tanto o número de NFTs como de vendas neste mercado tem vindo a cair consideravelmente, pelo que será uma questão de tempo até verificar se esta funcionalidade vai realmente ter a adoção que a plataforma espera.

  • Tether pretende criar stablecoin associada ao Dólar do Reino Unido

    Tether pretende criar stablecoin associada ao Dólar do Reino Unido

    A Tether é a entidade que se encontra a gerir uma das maiores stablecoins no mercado das criptomoedas sobre o mesmo nome. Esta stablecoin encontra-se diretamente relacionada com o preço do dólar no mercado e, supostamente, será totalmente financiada por dinheiro real.

    E agora, a Tether pretende expandir as suas operações para criar uma versão da sua stablecoin, focada para se encontrar sobre o preço do dólar no Reino Unido. Apelidada de “GBPT”, os planos da empresa passam por lançar esta nova stablecoin nos inícios de Julho sobre a blockchain da Ethereum.

    A empresa afirma que terá optado por criar a GBPT devido aos planos do governo local do Reino Unido de criar um hub global de cripto no pais.

    Com a criação do GBPT, a Tether encontra-se assim com quatro stablecoins associadas a diferentes moedas no mercado. A USDT encontra-se associada com o dólar americano, a EURT com o Euro, a CNHT com o yuan da China, e a MXNT com o peso no México.

    A GBPT poderia ser considerada uma alternativa para pagamento em criptomoedas sobre o mercado, tendo em conta o seu valor relativamente estável. A Tether garante que, como nas restantes stablecoins, esta encontra-se totalmente financiada 1-para-1.

  • PayPal começa a permitir retirada de criptomoedas para plataformas externas

    PayPal começa a permitir retirada de criptomoedas para plataformas externas

    O PayPal tem vindo a ter uma presença tímida no mercado das criptomoedas, no entanto, a empresa começou a abrir a possibilidade de os utilizadores terem as suas carteiras de criptomoedas na plataforma.

    Pouco depois de ter começado a permitir a compra de criptomoedas, a plataforma também começou a permitir usar esses fundos para realizar pagamentos pelo serviço, sobre as plataformas suportadas. E agora, esta encontra-se a dar o próximo passo, permitindo que os utilizadores possam transferir as suas criptomoedas para outras plataformas e utilizadores.

    Com a nova medida, os utilizadores poderão usar as suas carteiras para transferir criptomoedas para outros utilizadores ou até outras plataformas externas. O sistema irá funcionar sobre as criptomoedas BTC, ETG, LTC e BCH.

    A plataforma afirma que esta funcionalidade tem vindo a ser uma das mais requeridas pelos utilizadores do PayPal desde que o serviço começou a aceitar o mesmo. E como tal, este vai permitir expandir o uso dos cripto activos, ao mesmo tempo que permite aos utilizadores manterem total segurança e controlo sobre os mesmos.

    É importante relembrar que o PayPal tem vindo a participar no mercado das criptomoedas faz cerca de dois anos, mas apenas agora começou a permitir a retirada de fundos das mesmas.

    Existem ainda rumores que a plataforma pode estar a preparar-se para também lançar a sua própria criptomoeda, o que será mais uma grande aposta para a mesma no mercado financeiro.

  • Criptomoedas continuam a afundar-se no mercado

    Criptomoedas continuam a afundar-se no mercado

    O mercado das criptomoedas ainda se encontra a passar por uma fase complicada, sendo que o valor continua a ser consideravelmente baixos face aos meses anteriores.

    Os mercados continuaram durante o dia de hoje em queda, com o Bitcoin a voltar a atingir os valores abaixo dos 30 mil dólares por unidade. Desde que atingiu o pico de 69 mil dólares por unidade em Novembro de 2021, a criptomoeda mais popular do mercado já perdeu quase 53% do seu valor.

    Apenas nos últimos trinta dias, o valor do Bitcoin caiu cerca de 16.3%, em parte devido também ao impacto da criptomoeda Terra Luna. O Ethereum também caiu cerca de 7.3% ao longo do dia de hoje.

    criptomoeda valor do bitcoin

    O mercado dos cripto ativos continua a passar por uma das suas fases mais complicadas, em parte devido à incerteza dos diferentes mercados e também à inflação que se verifica em praticamente todo o mundo. Estas situações causam uma grande instabilidade dos mercados financeiros, e ainda mais sentida sobre o mercado das criptomoedas, que por si só já é bastante instável.

  • Facebook poderá vir a criar a sua “moeda virtual” fora de cripto

    Facebook poderá vir a criar a sua “moeda virtual” fora de cripto

    Faz algum tempo que não existem novidades sobre a Libra/Diem, a criptomoeda do Facebook que a rede social considerava ser o “futuro” dos pagamentos. No entanto, parece que a ideia da mesma não foi totalmente esquecida – mesmo debaixo de todas as criticas que a criptomoeda original gerou.

    Segundo os mais recentes rumores, o Facebook encontra-se novamente a preparar para criar uma moeda dedicada para a plataforma, mas desta vez não será propriamente no mesmo formato que a Libra. Segundo o Financial Times, a moeda virtual encontra-se a ser apelidada internamente de “Zuck Bucks”, mas não está diretamente relacionada com o mercado das criptomoedas.

    Pelo contrário, esta “moeda” iria funcionar algo similar aos V-Bucks no Fortnite, onde terá apenas valor dentro da plataforma para funcionalidades da mesma. O objetivo do Facebook parece ser criar uma moeda virtual que poderia ser usada dentro das suas aplicações, para os mais variados fins.

    Tal como os V-Bucks de Fortnite permitem aos jogadores adquirir itens dentro do jogo, as “Zuck Bucks” iriam permitir aceder a funcionalidades extra ou pagamentos dentro da rede social. Os utilizadores, para receberem os “Zuck Bucks”, teriam de efetivamente comprar os mesmos com dinheiro real, não o contrário.

    De notar que esta ideia não é algo inteiramente novo para o Facebook. Em meados de 2009 a rede social testou o que era conhecido como “Facebook Credits”, que basicamente era aplicado no mesmo formato, e onde dinheiro virtual poderia ser usado em jogos como FarmVille. Apesar de o projeto ter obtido algum sucesso na altura, acabou por ser descontinuado em 2013 derivado do custo de manter o mesmo ativo.

    A ideia desta nova moeda virtual seria idêntica à do “Facebook Credits”, mas ainda se desconhece como a empresa a pretenderia aplicar no final. De relembrar que o Facebook é consideravelmente diferente face ao que se encontrava em 2009, sendo que aplicações e jogos dentro da plataforma não são mais o foco da mesma.

  • Inverse Finance perde quase 15 milhões de dólares de cripto em recente ataque

    Inverse Finance perde quase 15 milhões de dólares de cripto em recente ataque

    Um recente ataque na plataforma DeFi da Inverse Finance terá levado ao roubo de quase 15 milhões de dólares em criptomoedas, no que é mais um ataque a surgir a este género de plataformas – e seguindo outros de grande relevo nas últimas semanas.

    A confirmação do ataque terá sido feita pela própria entidade a partir do Twitter, onde é referido que o atacante terá conseguido manipular os sistemas do protocolo para obter ganhos injustos com a compra e venda de tokens a preços consideravelmente mais baratos.

    ataque contra entidade defi

    A empresa acredita que os fundos terão sido retirados das carteiras de utilizadores na plataforma, mas que esta encontra-se a tratar de tentar restabelecer as perdas junto dos afetados. Entretanto foi também deixado o apelo para que o atacante devolva os tokens roubados, em troca de um pagamento por bug bounty.

    Este é mais um roubo na casa dos milhões a ocorrer sobre o mercado das criptomoedas, que nas últimas semanas tem vindo a ser alvo de vários ataques similares contra grandes empresas e entidades no mercado.

  • Plataformas de criptomoedas não vão bloquear fundos de utilizadores na Rússia

    Plataformas de criptomoedas não vão bloquear fundos de utilizadores na Rússia

    Várias instituições de criptomoedas já confirmaram que não possuem intenções de bloquear as transações em criptomoedas dos utilizadores na Rússia, apesar dos apelos das autoridades e governo ucraniano para que a medida fosse aplicada.

    Durante o fim de semana, o vice-presidente da Ucrânia Mykhailo Federov tinha apelado no Twitter para que as principais plataformas de criptomoedas no mercado bloqueassem as carteiras e fundos de utilizadores Russos. O vice-presidente apelava não apenas ao bloqueio de carteiras associadas com os políticos russos, mas também de utilizadores em geral associados com a Rússia.

    mensagem de apelo do vice-presidente da ucrânia

    Federov terá mesmo oferecido recompensas sobre quem tenha informações de carteiras reconhecidas como pertencentes a políticos da Rússia e Bielorrússia.

    No entanto, a grande maioria das entidades não parecem seguir a mesma ideia sobre um bloqueio geral no continente. Em entrevista à CNBC, um porta voz da Binance confirmou que a empresa não possuí planos para bloquear milhares de contas associadas com utilizadores inocentes, que deixariam de ter acesso aos seus ganhos.

    O porta-voz afirma mesmo que a principal razão pelas quais as criptomoedas existem é para fornecer uma liberdade do sistema financeiro que existe tradicionalmente no mercado, e aplicar um bloqueio generalizado à Rússia iria contra todos os princípios da própria tecnologia.

    A Binance também afirma que vai doar mais de 10 milhões de dólares para causas de ajuda à Ucrânia, juntamente com campanhas dedicadas para tentar juntar mais 20 milhões de dólares por entre a comunidade.

    Também a plataforma Kraken confirmou que não vai aplicar estas medidas a pedido do governo ucraniano, com o CEO da empresa, Jesse Powell, a afirmar que tal medida iria contra todas as ideologias do cripto mercado.

    No final, espera-se que as principais plataformas não venha a seguir as mesmas medidas que várias entidades bancárias pela Europa começaram a realizar.

  • Uber apenas aceita criptomoedas depois de serem amigas do meio ambiente

    Uber apenas aceita criptomoedas depois de serem amigas do meio ambiente

    Cada vez mais as criptomoedas fazem parte do dia a dia dos utilizadores e da comunidade em geral, mas ainda nem todas as empresas possuem interesse em integrar as mesmas como forma de pagamento. Em parte, isto deve-se também a questões de sustentabilidade, algo que as cripto estiveram sobre forte debate nos últimos tempos.

    Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, veio agora confirmar a posição da empresa de transportes no que respeita a criptomoedas, e sobretudo a uma possível aceitação das mesmas como forma de pagamento.

    Segundo o executivo, a Uber apenas irá aceitar pagamentos com criptomoedas quando for comprovado que as mesmas são amigas do meio ambiente. Numa entrevista ao portal Bloomberg, Khosrowshahi afirma que o mercado das criptomoedas ainda é bastante instável no que respeita ao impacto ambiental, e a empresa apenas possui intenções de integrar as mesmas como meio de pagamento quando surgirem provas que tal não vai afetar o meio ambiente.

    O CEO afirma que as criptomoedas possuem, realmente, valor para o mercado mundial. No entanto, ainda não são um bem que seja amigo do meio ambiente. Segundo os estudos mais recentes, acredita-se que a mineração de criptomoedas pode causar cerca de 130 milhões de toneladas métricas de CO2 até 2024.

    No entanto, não fica excluída a possibilidade da empresa vir a aceitar esta forma de pagamento no futuro, caso o impacto ambiental seja reduzido consideravelmente face aos valores atuais.