Categoria: criptomoedas

  • Apps roubam carteiras de criptomoedas na Google Play e App Store

    Apps roubam carteiras de criptomoedas na Google Play e App Store

    gato digital

    Embora a Google Play Store e App Store da Apple ainda sejam os métodos mais seguros para descarregar aplicações, de tempos a tempos existem alguns métodos que conseguem contornar as regras e enviar conteúdos maliciosos para as plataformas.

    Recentemente foi descoberta uma nova campanha de malware, que foi propagada através das plataformas oficiais de apps da Google e da Apple. Apelidada de SparkCat, esta campanha usou componentes SDK em diferentes aplicações, sendo que os programadores das mesmas podem ter sido afetados sem sequer se aperceberem.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Kaspersky, acredita-se que o malware pode ter chegado a aplicações que foram descarregadas mais de 242.000 vezes, isto apenas na Play Store da Google.

    O objetivo do malware seria roubar carteiras de criptomoedas dos dispositivos das vítimas. Os atacantes usaram uma atualização para o SDK usado em determinadas apps, e anteriormente com intenções legítimas, para eventualmente levar ao roubo dos dados dos sistemas.

    O foco seria carteiras de criptomoedas e contas de plataformas de criptomoedas, que eram depois usadas para esvaziar as mesmas e enviar os fundos para contas em controlo dos atacantes.

    Os investigadores apontam que este foi o primeiro caso reportado de um malware deste formato a surgir na App Store da Apple, mesmo que tenha sido de forma indireta. Muitas das apps que estariam infetadas poderiam ter os programadores a desconhecer a existência de tal prática, já que o ataque partiu de um SDK usado pelas mesmas.

    Tanto nas aplicações para Android como para iOS, o SDK mantinha uma linha de comunicação com servidores remotos, de onde recebia os comandos para os roubos, e ainda para onde era enviada informação dos mesmos.

    O mesmo usava ainda o Google ML Kit OCR, um módulo para aplicações do iOS e Android que permite analisar o texto de imagens no ecrã. Este era usado para recolher informação direta dos dispositivos, como dados de login, enviando depois os mesmos para os atacantes.

    Segundo a empresa de segurança, foram identificadas 18 aplicações com o SDK malicioso na Play Store, e dez na App Store da Apple. Em ambos os casos os investigadores entraram em contacto com a Google e Apple, que removeram as apps afetadas.

    Embora as lojas de aplicações oficiais da Apple e da Google ainda sejam o lugar mais recomendado para se instalar aplicações, deve-se sempre ter atenção à origem das mesmas, e evitar usar aplicações que tenham um baixo feedback da comunidade, ou que não tenham sido atualizadas faz bastante tempo – o que, por norma, é algo importante a ter em conta.

  • Canadiano acusado de roubar 65 milhões com exploits DeFi

    Canadiano acusado de roubar 65 milhões com exploits DeFi

    bitcoin moeda virtual

    O Departamento de Justiça dos EUA acusou um homem, residente no Canadá, de ter roubado quase 65 milhões de dólares em criptomoedas através de duas plataformas de finanças descentralizadas DeFI.

    As plataformas DeFI são bastante usadas no mercado das criptomoedas como forma de interação direta entre serviços financeiros, eliminando a necessidade de instituições financeiras convencionais, como bancos.

    As autoridades acusam Andean Medjedovic, de 22 anos, de explorar falhas de segurança existentes em duas plataformas DeFI, a KyberSwap e Indexed Finance. As falhas foram exploradas para proveito do próprio, tendo roubado mais de 65 milhões de dólares das mesmas.

    Em Novembro de 2023, pouco depois de ter explorado as falhas na plataforma KyberSwap, o suspeito terá ainda tentado chantagear os gestores da plataforma, oferecendo metade do valor roubado caso a entidade fornece acesso ao protocolo usado pela KyberSwap.

    Medjedovic explorou as falhas para roubar milhares de dólares de investimentos dos utilizadores destas plataformas, tendo convertido os mesmos para os mais variados valores em criptomoedas.

    Se for considerado culpado, Medjedovic pode passar entre 20 a 30 anos na prisão.

  • Bitcoin em queda: reflexo da guerra comercial dos EUA

    Bitcoin em queda: reflexo da guerra comercial dos EUA

    Bitcoin

    As criptomoedas começaram a semana em queda, depois das novas taxas aplicadas pelo governo dos EUA ao Canadá, México e China. Praticamente todas as criptomoedas registaram quedas derivadas das novas taxas aplicadas pelo presidente Donald Trump, afetando os mercados em geral.

    O Bitcoin sofreu uma queda de quase 8%, chegando a atingir o valor de 92.500 dólares por unidade – depois de ter ultrapassado a linha dos 100 mil dólares por unidade. A tendência foi igualmente sentida no Ethereum, que perdeu quase 20% do seu valor, ficando abaixo dos 2500 dólares por unidade. A Solana caiu 7%, para os 193 dólares, e a XRP teve uma das maiores quedas do mercado, de 23%, para os 2 dólares.

    Estas quedas começaram a ser registadas depois de Donald Trump ter anunciado as novas taxas de 25% sobre produtos do Canadá e México, além de 10% para produtos da China. A ideia do mesmo será que estas taxas podem ajudar a combater a imigração ilegal e a crise de fentanil.

    No entanto, vários analistas apelidam a mesma de uma das “guerras comerciais mais parvas” da história. Trump deixou ainda a ideia que as mesmas taxas podem ser aplicadas também à União Europeia, embora nada concreto tenha sido apresentado para já.

    Apesar disso, a Comissão Europeia já prometeu que vai retaliar caso tal medida seja aplicada – e o Canadá já anunciou novas taxas de retaliação face às medidas do governo dos EUA.

    As quedas dos mercados das criptomoedas foram igualmente sentidas na memecoin TRUMP, que o presidente lançou poucas horas antes da entrada na Casa Branca. Depois do anúncio das medidas, o valor da memecoin caiu cerca de 12%.

    Como sempre, o mercado das criptomoedas é bastante volátil, mas os analistas apontam que o Bitcoin pode vir a recuperar. Tendo em conta a história, a criptomoeda enfrenta sempre quedas na incerteza, mas acaba eventualmente por recuperar depois da pressão e incerteza inicial.

  • 300 milhões de dólares: KuCoin admite culpa e paga multa milionária

    300 milhões de dólares: KuCoin admite culpa e paga multa milionária

    Bitcoin fisico

    A entidade responsável pelas operações da plataforma KuCoin, a PEKEN Global Limited, foi recentemente acusada de gerir uma entidade financeira nos EUA sem permissão para tal. A entidade foi obrigada a pagar 297 milhões de dólares em penalizações pelas atividades.

    O caso remota a Março de 2024, quando a plataforma de criptomoedas foi acusada de falhar nas implementações da lei norte-americana de proteção para lavagem de dinheiro, permitindo a criminosos usarem o sistema para a lavagem de fundos roubados em esquemas.

    Segundo as autoridades, a plataforma não estaria a realizar a verificação da identidade dos clientes, permitindo que qualquer um fosse capaz de usar a mesma – independentemente dos motivos para tal.

    Além disso, a KuCoin também ocultava a ideia de que tal medida seria obrigatória pela leis dos EUA, criando a ilusão de que a plataforma permitia aos criminosos o uso para esses fins. Essa ilusão foi mantida, pelo menos, até Julho de 2023, sendo que o sistema de verificação dos clientes apenas foi introduzido em Agosto de 2023.

    No entanto, mesmo que o sistema tenha sido ativado para novos clientes, a medida não afetou quem já se encontrava registado na plataforma, que pode continuar a usar a mesma livremente e sem restrições.

    Face às acusações, a entidade responsável pela plataforma de criptomoedas foi agora acusada formalmente, tendo chegado a um acordo para pagar 297 milhões de dólares em coimas.

  • Donald Trump perdoa criador do portal Silk Road

    Donald Trump perdoa criador do portal Silk Road

    Silk Road

    Após ter entrado na Casa Branca, Donald Trump começou rapidamente a aplicar algumas medidas e diretivas. Uma das quais foi agora confirmada, com o perdão de Ross Ulbricht, criador da conhecida plataforma Silk Road.

    Ross Ulbricht foi condenado a pena de prisão perpétua, após ter sido acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de droga através da plataforma Silk Road, um conhecido website onde se vendia os produtos, diretamente pela dark web.

    A partir da Truth Social, Trump afirmou ter contactado a mãe de Ross Ulbricht diretamente, demonstrando o seu perdão para a condenação do filho, e agradecendo ainda toda a participação dos mesmos no Libertarian Movement, que ajudou fortemente o presidente.

    Ulbricht tem servido a sua pena desde 2015, onde a acusação indicava que o mesmo usou a plataforma na dark web para a venda de produtos ilícitos, tendo ainda realizado vários crimes de lavagem de dinheiro e de transações financeiras maliciosas.

    Ulbricht foi ainda acusado de ter tentado comprar o assassinato de alguns rivais, por meio de serviços que eram também fornecidos pela dark web. O mesmo terá tentado apelar da decisão de prisão perpétua em 2017, mas sem sucesso. Vários entusiastas do mercado das criptomoedas e da internet em geral, muitos dos quais apoiantes de Trump, afirmavam que estas medidas contra Ulbricht eram demasiado rigorosas.

    Durante a sua campanha, Trump indicou que pretenderia, assim que entrasse na Casa Branca, perdoar as ações de Ulbricht.

  • Homebrew usado para campanha de publicidade maliciosa no Google

    Homebrew usado para campanha de publicidade maliciosa no Google

    Homebrew

    A publicidade da Google encontra-se, mais uma vez, a ser usada para campanhas para sites com conteúdos enganadores. Desta vez os alvos são utilizadores do popular Homebrew, um popular programa open source para gestão de pacotes no macOS e Linux.

    Foi recentemente descoberto que existe uma nova campanha de publicidade maliciosa na Google, que usa o sistema da empresa para propagar falsos sites sobre o Homebrew, em pesquisas relacionadas com o mesmo. Quando os utilizadores pesquisam pelos termos associados ao Homebrew, nos primeiros resultados podem surgir anúncios para sites que possuem versões modificadas do programa, contendo malware.

    Segundo o investigador Ryan Chenkie, a campanha começou a usar o sistema de publicidade da Google de forma recente, mas tem vindo a continuar ativa nas últimas semanas. A versão modificada do programa integra o infostealer AmosStealer, focado para sistemas macOS, e que pode roubar dados de login e outra informação sensível dos sistemas das vítimas.

    A campanha usa a publicidade da Google para surgir nos primeiros resultados de certos termos de pesquisa, como até o próprio nome do programa. Desta forma, os utilizadores podem ter a tendência de acederem imediatamente ao primeiro resultado, sem validarem se é realmente o link legítimo.

    imagem de campanha maliciosa

    A publicidade apresenta mesmo o URL correto para o site brew.sh, mas quando os utilizadores carregam no mesmo, são direcionados para um site completamente diferente, onde se encontra a versão maliciosa. Isto deve-se ao facto da publicidade da Google permitir colocar qualquer endereço no campo de URL.

    O site malicioso tenta imitar o design e estrutura do site oficial do Homebrew, incluindo o comando que os utilizadores devem usar para instalar a aplicação. Mas invés de usar o link direto para descarregar o script de instalação, encontra-se um domínio diferente desconhecido, onde se encontra o malware.

    Se instalado, o infostealer Amos passa a tentar roubar o máximo de informação possível do sistema das vítimas, incluindo dados de carteiras de criptomoedas, dados de login guardados nos navegadores e outros conteúdos como cookies.

    Mike McQuaid, criador do Homebrew, afirma ter conhecimento desta situação, mas ao mesmo tempo indica que existe pouco que possa ser feito, uma vez que a campanha usa o sistema de publicidade da Google – embora se possa reportar a publicidade maliciosa, nem sempre isso previne que a campanha desapareça por completo.

  • Donald Trump pretende que criptomoedas sejam prioridade nos EUA

    Donald Trump pretende que criptomoedas sejam prioridade nos EUA

    Bitcoin em fogo

    Espera-se que, nos próximos tempos, o mercado das criptomoedas venha a sofrer alterações. E uma grande parte disso pode dever-se às movimentações que Trump vai realizar na Casa Branca.

    O agora presidente dos EUA colocou novamente a ideia que, em breve, vai dar prioridade política para as criptomoedas, colocando as mesmas ainda mais em destaque dentro do setor do governo. A ideia será criar novas formas das criptomoedas poderem ser usadas pelo governo dos EUA para os mais variados fins.

    Segundo algumas fontes, Trump pretende que as criptomoedas sejam consideradas uma prioridade nacional, desenvolvendo ideias e estratégias para ajudar a desenvolver as mesmas, e para que estas sejam mais adotadas no dia a dia.

    De relembrar que Trump tem vindo a receber um forte apoio da comunidade focada em criptomoedas, devido às suas ideias de colocar os ativos digitais ainda mais em destaque no setor financeiro dos EUA. Além disso, Trump encontra-se atualmente com vários projetos baseados nos ativos digitais, tendo mesmo revelado a sua memecoin dois dias antes da tomada de posse na Casa Branca.

    Várias das maiores empresas do campo das criptomoedas também têm realizado largas doações para Trump, incluindo plataformas como a Coinbase e a Ripple. A ideia será que Trump poderá ajudar a regularizar o mercado das criptomoedas, tornando-o mais apelativo para investidores.

    Esta medida de Trump pode ser bastante diferente do que se verificou com a presidência de  Joe Biden, onde foram lançadas várias investigações a plataformas de criptomoedas, e manteve-se um clima instável, tendo em conta o receio na forma como os ativos digitais poderiam e estariam a ser usados. Não terá ajudado também as várias condenações realizadas no campo das criptomoedas, bem como dos esquemas que largamente aumentaram.

    Por fim, Trump deixou ainda a ideia de criar uma reserva nacional de Bitcoins, que poderia servir de base para o governo começar a ter mais controlo sobre as suas próprias receitas neste formato. Atualmente o governo dos EUA conta com mais de 20 milhões de dólares em criptomoedas, de várias apreensões realizadas pelas autoridades em investigações no campo.

  • Projeto apoiado por Donald Trump compra milhões de dólares em Bitcoin

    Projeto apoiado por Donald Trump compra milhões de dólares em Bitcoin

    Trump com bitcoin

    A World Liberty Financial, projeto que conta com o apoio de Donald Trump, e que foi usado para o presidente dos EUA lançar a sua memecoin, realizou algumas movimentações interessantes no mercado antes da entrada de Trump na Casa Branca.

    De acordo com a empresa de acompanhamento da blockchain, Arkham Intel, poucos minutos antes de Donald Trump entrar oficialmente como presidente dos EUA na Casa Branca, a World Liberty Financial realizou a compra de 47 milhões de dólares em bitcoin. Além disso, ao longo do dia, o projeto tem vindo também a adquirir outros tokens no mercado, incluindo as memecoins de Trump e de Melania.

    A mesma fonte indica que a entidade realizou a compra de criptoativos nas blockchains ether, link, tron, aave e ethena. Em todos os casos, as compras foram de 4.7 milhões de dólares, indicando que a entidade encontra-se bastante focada neste mercado para a presidência de Trump.

    De relembrar que a World Liberty Financial é atualmente liderada pelos empresários Steve e Zach Witkoff e Folkman e Chase Herro, tendo ainda Donald Trump e os seus filhos como embaixadores – embora a plataforma indique não ter relações diretas com Trump.

    A plataforma ficou conhecida por oferecer empréstimos em formato de criptomoedas, sendo que também foi importante para o lançamento de alguns projetos de Trump ao longo dos anos, como as iniciativas de NFTs e criptomoedas próprias do presidente dos EUA.

  • Trump e Melania lançam memecoins antes da entrada na Casa Branca

    Trump e Melania lançam memecoins antes da entrada na Casa Branca

    Trump memecoin

    O mercado das criptomoedas tem estado bastante atento aos mercados dos EUA, mais concretamente à tomada de posse de Donald Trump. E em parte, isto deve-se também a algumas novidades que o mesmo revelou nos últimos dias.

    Na última sexta feira, Trump anunciou o lançamento surpresa da sua própria memecoin, $TRUMP, que rapidamente chamou à atenção – por alguns pela positiva, reforçando a aposta em criptomoedas do futuro presidente dos EUA, como pela negativa, por se tratar de uma memecoin e possivelmente um esquema.

    Pouco tempo depois, também a primeira dama Melania Trump lançou a sua própria memecoin $MELANIA, no Domingo.

    Como seria de esperar, rapidamente ambas as memecoins ganharam a atenção da comunidade, e aumentaram consideravelmente de valor, captando atenção de investidores nas mesmas e de entusiastas.

    A $TRUMP, apenas algumas horas depois do seu lançamento – que foi anunciado na X de Trump – atingiu valores recorde de 73 dólares por unidade, elevando o seu capital para 14.6 mil milhões de dólares. No entanto, tal como acontece com praticamente todas as memecoins, o valor da mesma caiu drasticamente nas horas seguintes.

    No dia da tomada de posse, 20 de Janeiro, $TRUMP tinha perdido quase 30% do seu valor máximo, passando agora para os 45 dólares por unidade. Também a $MELANIA caiu quase 28%, para os 5.47 dólares por unidade. Isto ocorreu apenas alguns minutos depois de Trump entrar efetivamente para a Casa Branca.

    Em contrapartida, o Bitcoin atingiu novos valores recorde, contrariando a tendência das memecoins que o presidente dos EUA apoiou horas antes.

    É importante relembrar que, durante a sua campanha, Trump demonstrou-se aberto a apoiar os criptoativos, tendo mesmo passado a ideia de criar novas regulamentações para as moedas virtuais.

    Porém, existem alguns críticos que apontam o facto que $TRUMP e a $MELANIA são basicamente duas criptomoedas lançadas apenas para enganar os utilizadores, tendo em conta que se tratam diretamente de memecoins – que são bem conhecidas por não terem qualquer plano a longo prazo, e que podem perder completamente todo o seu valor em apenas algumas horas. É bastante provável que, quem invista nestas duas criptomoedas, venha a perder todo o seu investimento.

  • Bitcoin atinge novo valor recorde no dia da tomada de posse de Donald Trump

    Bitcoin atinge novo valor recorde no dia da tomada de posse de Donald Trump

    Bitcoin com presidente

    No mesmo dia em que Donald Trump entra para a Casa Branca, existem algumas mexidas no mercado das criptomoedas. O Bitcoin atingiu hoje um novo valor recorde de 109.354 dólares por unidades, embora tenha descido pouco depois para os 106.400 dólares.

    Existem vários motivos para este crescimento, mas certamente que se encontram relacionados com a entrada de Trump para a presidência dos EUA. O presidente eleito já confirmou que pretende focar-se mais nas plataformas de criptomoedas, e pretende adotar algumas entidades adeptas dos mercados cripto em cargos importantes de regulamentação financeira.

    Com esta medida, muitos investidores sentem-se mais confiantes para colocarem os seus investimentos em ativos digitais, com uma previsão de virem a ser melhor adaptados ao mercado dos EUA.

    valor da criptomoeda bitcoin

    Ao mesmo tempo, Trump passou ainda ideias de criar uma reserva nacional dos EUA para Bitcoins, colocando algumas das unidades em circulação numa reserva especial, o que pode aumentar ainda mais o valor da criptomoeda – e consequentemente, de todas as restantes associadas.

    Ao longo da semana, o valor do Bitcoin não sofreu grandes mudanças, tendo-se mantido estável até ao dia de ontem, antecipando a entrada no poder de Trump. Durante o dia de hoje, e com o aproximar da hora, o valor aumento de forma substancial, passando de 99 mil dólares por unidades para o recorde atual.

    É possível que ainda mais movimentações venham a ser sentidas nas próximas horas, e eventualmente, tendência que pode vir a sentir-se durante toda a semana.

  • Brave Search recebe atualização em tempo real da blockchain

    Brave Search recebe atualização em tempo real da blockchain

    Brave search blockchain

    Embora o Brave seja mais conhecido pelo seu navegador focado na privacidade, este tem vindo a tentar competir também com algumas plataformas rivais, e uma delas é a Google. O mesmo conta com um motor de pesquisa dedicado, que possui igualmente promessas de ser mais privado que a Google, fornecendo resultados sem bias.

    A Brave Search tem vindo a receber algumas novidades, e recentemente, uma delas poderá ajudar quem trabalhe diretamente com criptomoedas. O motor de pesquisa acaba de receber uma nova funcionalidade, que permitirá a análise, em tempo real, de dados da blockchain.

    Com esta nova funcionalidade, os utilizadores podem rapidamente realizar pesquisas focadas para a blockchain, recebendo a informação em tempo real. Por exemplo, será possível obter detalhes sobre carteiras da Ethereum, ou transações realizadas na rede.

    Ao contrário de outros sistemas de pesquisa, que normalmente direcionam os utilizadores para plataformas específicas, o Brave Search vai apresentar essa informação diretamente na pesquisa, garantindo mais privacidade e segurança. Os dados são igualmente atualizados em tempo real, portanto toda a informação será o mais completa e atualizada possível.

    A funcionalidade deve encontrar-se disponível para todos os utilizadores do Brave Search a nível global.

  • Homem perde ação para tentar escavar lixeira à procura de bitcoins

    Homem perde ação para tentar escavar lixeira à procura de bitcoins

    Bitcoin em lixeira

    Quando as criptomoedas começaram a ganhar mais destaque no mercado, surgiram histórias de pessoas que subitamente ficaram milionárias, e também algumas de quem tinha bastante, mas acabaria por perder tudo por se esquecer das moedas virtuais no tempo.

    Uma das histórias que ganhou destaque foi a do britânico James Howells, que terá passado mais de dez anos a tentar encontrar um disco rígido na lixeira local da sua cidade, onde o mesmo acredita ter a chave privada para a sua carteira de bitcoins. Na mesma, este possui mais de 8 mil bitcoins, que o mesmo afirma ter minerado nos primeiros dias da criação do mesmo.

    A única forma de aceder a esta carteira será usando a sua chave privada, que o mesmo acredita estar num disco que este deitou fora faz alguns anos. O caso ganhou destaque em 2013, quando James Howells deitou fora um disco contendo o que este pensava serem dados pouco importantes e que estaria inutilizado.

    Eventualmente, o mesmo viria a confirmar que, dentro desse disco, encontrava-se a chave privada para a sua carteira de criptomoedas, que na altura começava já a aumentar de valor. Quando o bitcoin começou a aumentar de valor, o mesmo terá tentado aceder à sua carteira, mas lembrou-se que a chave privada estaria no disco antigo que tinha sido descartado.

    Desde então, o mesmo tem tentando procurar o disco no aterro da sua cidade, que conta com mais de 1.4 milhões de toneladas e cobre 16 hectares. Ao longo dos anos, James Howells tem tentado obter permissão das autoridades para escavar na área, e obter de volta o disco, mas os pedidos têm sido recusados. Face a todas as recusas, o mesmo avançou com um processo contra a junta local, alegando que esta encontrava-se a impedir de avançar com o procedimento.

    Agora, a decisão final do tribunal foi conhecida, e mais uma vez este acaba por perder as suas tentativas. O tribunal considera que o pedido de James Howells pode colocar em risco a saúde pública e causar problemas no ecossistema local, bem como para o meio ambiente, com a libertação de gases e outras substâncias perigosas.

    É importante notar que, mesmo que Howells tivesse oportunidade de escavar a lixeira, não existem garantias que iria encontrar o disco, ou até mesmo encontrar em bom estado. O lixo é bastante comprimido durante o processo de colocação na lixeira, processo que pode ter danificado permanentemente o disco.

  • Coreia do Norte cada vez mais na origem de ataques relacionados com criptomoedas

    Coreia do Norte cada vez mais na origem de ataques relacionados com criptomoedas

    Bandeira da Coreia do Norte com bitcoin digital

    Os crimes envolvendo criptomoedas continuam em alta, e segundo os dados mais recentes, existe uma região particularmente conhecida por realizar estes crimes.

    Segundo as autoridades dos EUA, Coreia do Sul e Japão, a Coreia do Norte é atualmente uma das zonas com mais atacantes ativos, focados em roubos e burlas de criptomoedas. As autoridades consideram que atores maliciosos na Coreia do Norte já terão roubado mais de 659 milhões de dólares em criptomoedas apenas durante o ano de 2024, e que a tendência será de aumentar para o futuro.

    Hackers da Coreia do Norte encontram-se a usar técnicas cada vez mais avançadas para roubarem fundos em criptomoedas, de diferentes ataques e contra diferentes entidades. Estes ataques são realizados não apenas a individuais, mas também a grandes empresas no campo das criptomoedas.

    O alerta das autoridades deixa ainda a indicação de que os atacantes podem até se listar como potenciais empregadores ou à procura de empresa em empresas do setor privado, apenas para obterem acesso a sistemas internos das mesmas, que depois são usados para roubos de fundos e outros ataques. Muitos dos grupos podem ainda ter relações com o governo da Coreia do Norte, seja para a obtenção de fundos ou fornecimento de informações.

    É possível que as técnicas usadas pelos atacantes possa melhorar, levando a ataques cada vez mais sofisticados, que podem enganar cada vez mais empresas e individuais. O mercado das criptomoedas tem sido particularmente o alvo destes grupos, em parte porque permite um certo anonimato das transações e torna complicada a tarefa de recuperar os fundos roubados.

  • Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Criptomoedas

    Com a popularidade das criptomoedas, existem cada vez mais esquemas que tentam usar o desconhecimento dos utilizadores para fraudes em larga escala. E recentemente, um pastor de uma comunidade religiosa na cidade de Pasco, Washington, foi acusado de ter realizado um esquema na sua igreja para enganar centenas de pessoas.

    De acordo com a mensagem das autoridades locais, Francier Obando Pinillo, de 51 anos, terá sido acusado de uma fraude dentro da instituição religiosa onde se encontrava, levando os seus seguidores a investirem em criptomoedas como parte de um “sonho”.

    Pinillo terá usado a sua posição para indicar aos seus seguidores que teria tido um sonho, em como uma plataforma de criptomoedas que estaria no seu controlo iria trazer bastantes benefícios para a Terra. A plataforma, conhecida como “Solano Fi”, teria surgido num sonho do pastor, e que teria sido criada com efeitos divinos, para trazer investimentos à Terra, e que seria um investimento seguro e de confiança.

    O pastor terá ainda criado uma página no Facebook e um grupo no Telegram para manter uma linha de comunicação com os potenciais investidores. Apenas o grupo do Telegram contava com mais de 1500 participantes, embora se desconheça o valor real dos mesmos como investidores.

    O pastor indicava ainda que, para quem investisse, iria ter retornos de 34.9% mensais, um valor bastante elevado, e sem qualquer risco associado. O mesmo indiciava os potenciais investidores a realizarem os pagamentos em criptomoedas para as suas próprias carteiras, sendo que os fundos eram depois usados para pagamentos em formato pessoal.

    Quem investisse teria ainda acesso a uma web app da Solano Fi, onde poderia ver os seus fundos e ganhos, mas esta seria inteiramente falsa e com valores inventados. Esta web app era usada para enganar os investidores, e convencer ainda mais pessoas a participarem no esquema.

    Quando as vítimas tentavam retirar os seus fundos, e eventualmente tal processo falhava, Pinillo apenas referia que não era a altura certa para tal, e que os mercados ainda não estavam favoráveis, ou em alguns casos, que teria acontecido um problema técnico – que nunca era resolvido.

    Estima-se que o pastor tenha enganado mais de 1500 pessoas, com um investimento total de aproximadamente 5,900,000 de dólares. O mesmo encontra-se agora a enfrentar uma pena de prisão de 20 anos.

  • Cazaquistão aperta bloqueios a plataformas de criptomoedas ilegais

    Cazaquistão aperta bloqueios a plataformas de criptomoedas ilegais

    Lavagem de dinheiro

    As autoridades do Cazaquistão confirmaram ter encerrado 36 plataformas de criptomoedas em 2024, que estavam acusadas de realizar ilegalmente transações para lavagem de dinheiro.

    Estas ações das autoridades foram realizadas para combater crimes de lavagem de dinheiro, que tinham vindo a aumentar na região durante os últimos anos. Desde que a medida foi realizada, os crimes de lavagem de dinheiro registaram uma queda de 96.3%.

    As autoridades locais confirmaram, no passado dia 6 de Janeiro, que durante o ano de 2024 foram encerradas 36 plataformas de criptomoedas, que eram usadas maioritariamente para crimes de lavagem de dinheiro, estando a funcionar sem autorização na região.

    Foi também sublinhado que este formato de plataformas ajudam a aumentar os crimes de lavagem de dinheiro na região, usando as plataformas de criptomoedas como forma de lavar dinheiro de crimes e burlas.

    Estas plataformas não tendem a realizar investigações dos seus clientes, e praticamente não fornecem medidas de prevenção contra crimes. Em 2023, as autoridades do país bloquearam mais de 980 plataformas de criptomoedas não licenciadas, e iniciaram a investigação de nove entidades por práticas irregulares.

    Estas medidas fazem parte de um aperto contra este formato de crimes na região, e uma aposta das autoridades contra plataformas de criptomoedas ilegais.

    Espera-se que as medidas venha a apertar ainda mais para 2025, com várias medidas a serem aplicadas para prevenir o uso destas plataformas para práticas ilegais e crimes.

  • Quem é o Thanos da segunda temporada de Squid Game?

    Quem é o Thanos da segunda temporada de Squid Game?

    Thanos Squid Game

    A segunda temporada de Squid Game teve algumas personagens novas pelo meio da história, sobretudo com a entrada dos novos jogos. E uma delas foi Thanos, uma personagem caricata que rapidamente se destacou no episódio.

    O participante 230 com o cabelo roxo e unhas pintadas é retratado como o rapper Thanos dentro dos jogos, usando a sua popularidade logo desde o primeiro momento para tentar ganhar vantagem, tendo entrado no jogo depois de perder a sua fortuna em criptomoedas. Porém, esta é também uma das personagens mais imprevisíveis ao longo de todos os jogos.

    Embora seja Thanos dentro da série, no mundo real este é realmente um rapper conhecido na Coreia do Sul, Choi Su-Bong, e igualmente controverso por algumas das suas polémicas. O mesmo já esteve envolvido em casos de uso de drogas, assim como a personagem que interpreta dentro da série.

    Este utiliza o nome criativo T.O.P, sendo que o mesmo fazia parte do grupo musical Big Bang até 2022, altura em que saiu para lançar a sua carreira a solo. A participação do mesmo em Squid Game era já esperada, tendo em conta que o mesmo acabaria por surgir nos trailers, mas inicialmente esperava-se que fosse apenas uma participação secundária, tendo em conta que não foi dado grande destaque ao mesmo.

    Apesar disso, dentro da série, o rapper coloca-se com uma posição importante, e faz parte de algumas das controversas medidas que ocorrem durante os jogos. O mesmo usa algumas drogas antes de cada jogo na série, algo que se retrata também às polémicas na vida real. Em 2017 o mesmo foi condenado a 10 meses de prisão por uso de drogas.

    Quanto à possível chegada de Thanos na terceira temporada de Squid Game, isso será bastante improvável. Atenção aos spoilers em seguida!

    Isto será bastante improvável de acontecer porque Thanos foi uma das personagens que morreu durante os confrontos entre participantes dos jogos na casa de banho, e portanto, será improvável que o mesmo venha a surgir novamente – tirando talvez apenas alguns segundos em flashbacks.

  • Fundador da Terraform Labs acusado de fraude nos EUA

    Fundador da Terraform Labs acusado de fraude nos EUA

    Do Kwon

    Do Kwon, fundador da plataforma Terraform Labs, vai ser acusado de fraude nos EUA. O criador e gestor da plataforma de criptomoedas Terraform Labs vai ser extraditado de Montenegro para os EUA, onde se encontra acusado de vários tipos de fraude.

    De acordo com a Bloomberg, Do Kwon encontra-se a ser acusado de vários tipos de fraude através da sua entidade, e mais concretamente, das criptomoedas criadas por tal, a TerraUSD e Luna. Ambas as criptomoedas entraram em colapso em 2022, levando a perdas dos investidores em torno dos 40 mil milhões de dólares.

    Tanto Kwon como a Terraform Labs foram formalmente acusadas de terem estado na origem do colapso, devido a vários casos de fraude e enganos dos investidores. Kwon foi detido pelas autoridades em Montenegro, em Março de 2023, quando se preparava para entrar num avião para o Dubai – onde o mesmo poderia vir a escapar da lei norte-americana.

    De notar que Kwon ainda se encontra detido em Montenegro, e desconhece-se quando será efetivamente extraditado. Ao mesmo tempo, existe ainda um pedido de extradição por parte da Coreia do Sul, país de residência do mesmo, sendo também desconhecido qual dos pedidos será realizado primeiro. Caso o mesmo seja deportado para a Coreia do Sul, poderá ficar consideravelmente mais difícil do mesmo ser acusado junto das autoridades americanas.

  • Rússia bloqueia mineração de criptomoedas em dez regiões

    Rússia bloqueia mineração de criptomoedas em dez regiões

    Russia com bitcoin

    O governo da Rússia baniu a mineração de criptomoedas em dez regiões, por um período de seis anos. De acordo com algumas fontes externas, o governo terá aplicado as restrições citando questões associadas com o uso elevado de recursos energéticos.

    As autoridades russas consideram que a mineração de criptomoedas usa um valor consideravelmente elevado de energia, algo que será certamente uma realidade. Atualmente, os dados mais recentes apontam que a mineração de criptomoedas é associado a 2.5% do uso de energia nos EUA.

    A partir de 1 de Janeiro de 2025, e até 15 de Março de 2031, a mineração de criptomoedas em dez regiões russas encontra-se proibido. Quem tentar contornar a limitação pode sofrer pesadas coimas por parte das autoridades locais.

    A medida aponta ainda que podem ser aplicados bloqueios em outras regiões, dependendo do uso de energia nas mesmas e dos picos de uso em certas alturas do ano. No entanto, este bloqueio pode ser alterado no futuro, e até mesmo durante o seu período de vigência, caso as autoridades verifiquem mudanças no fornecimento de energia que permitam tais atividades.

    De relembrar que a mineração de criptomoedas é legal na Rússia apenas desde 1 de Novembro, tendo em conta que o governo e autoridades locais mantiveram a prática sobre algumas questões nos últimos anos. Quem pretenda minerar criptomoedas deve ainda registar-se junto das autoridades e obter permissão para tal atividade.

    De relembrar que a Rússia ainda permite o uso de criptomoedas, sobretudo para transações externas, como forma de contornar algumas das sanções aplicadas derivado da invasão da Ucrânia.

  • Telegram regista lucros pela primeira vez em anos

    Telegram regista lucros pela primeira vez em anos

    Telegram logo com dinheiro

    Pavel Durov, o fundador da plataforma de mensagens Telegram, confirmou de forma recente que, pela primeira vez em anos, a plataforma atinge agora valores positivos de receitas. Durov afirma que o Telegram ultrapassou mil milhões de dólares em receitas durante o ano de 2024.

    Este valor atinge-se depois da plataforma ter lançado, em 2022, o seu serviço de subscrição Premium, que oferece algumas funcionalidades extra para os utilizadores, mantendo no entanto a sua vertente inteiramente gratuita.

    O fundador afirma ainda que a plataforma terminou este ano com reservas de quase 500 milhões de dólares, sem contar com os valores associados aos investimentos em criptomoedas – algo que o Telegram tem vindo também a focar-se.

    Durov afirma que, graças a isto, o Telegram foi capaz de pagar alguns dos pagamentos em atraso, e terá fundos para evoluir no futuro. Estas receitas positivas para a empresa são a primeira vez que a plataforma de mensagens regista lucros na sua história.

    Segundo Durov, nos últimos anos, o Telegram tinha vindo a acumular mais de 2 mil milhões de dólares em despesas. Este aumento das receitas leva a que a plataforma tenha fundos suficientes para absolver algumas das despesas, ficando ainda com uma boa reserva para o próximo ano.

    De relembrar que o Telegram conta atualmente com mais de 950 milhões de utilizadores ativos mensalmente, e tem vindo a lançar várias funcionalidades focadas em melhorar a experiência dos utilizadores, bem como ajudar as empresas a usarem ainda mais a plataforma para as suas comunicações.

  • 1.3 mil milhões de dólares em criptomoedas roubados pela Coreia do Norte em 2024

    1.3 mil milhões de dólares em criptomoedas roubados pela Coreia do Norte em 2024

    Hacker com bitcoin

    Durante o ano de 2024, foram realizados centenas de ataques a grandes entidades focadas no mercado das criptomoedas, sendo que um novo relatório agora indica mais detalhes da origem dos mesmos.

    De acordo com a entidade Chainalysis, a Coreia do Norte e grupos associados com esta região encontram-se por detrás de alguns dos maiores roubos de criptomoedas realizados este ano. No total, foram realizados 47 ataques confirmados por grupos desta zona, com um total de 1.34 mil milhões de dólares em criptomoedas roubados.

    Este valor representa 61% de todos os roubos realizados durante este ano de criptomoedas, o que representa também um aumento de 21% face ao ano anterior. O número total de incidentes este ano atingiu os 303, que será também um recorde. 2022 continua a ser o ano em que foram realizados mais roubos de criptomoedas, com um total de 3.7 mil milhões de dólares, mas este ano o valor atingiu os 2.2 mil milhões.

    O estudo aponta ainda que a maioria dos ataques e roubos aconteceram entre Janeiro e Julho, com 72% dos ataques realizados neste período. As plataformas DeFi foram das mais afetadas, com ataques que levaram a consideráveis perdas tanto para as entidades como os consumidores.

    A maioria dos ataques foram realizados através da exploração de falhas nestas plataformas, ou ataques diretos de engenharia social, de forma a obter acesso interno às redes das entidades, e dessa forma, realizar mais rapidamente e facilmente o roubo dos fundos de carteiras principais.

  • Autoridades detiveram jovem de 19 anos pertencente ao grupo Scattered Spider

    Autoridades detiveram jovem de 19 anos pertencente ao grupo Scattered Spider

    formato digital

    As autoridades dos EUA confirmaram ter detido um suspeito, de 19 anos, que seria o principal responsável pelo grupo de cibercrime Scattered Spider. O jovem encontra-se agora detido pelas autoridades, e poderá enfrentar várias acusações de ataques a diferentes entidades e operadoras.

    Remington Goy Ogletree, conhecido online como “remi”, foi detido pelas autoridades por ter-se infiltrado nas redes de três entidades diferentes, usando credenciais roubadas de funcionários – que eram obtidas através de esquemas de phishing e engenharia social.

    O jovem fazia-se passar por funcionário da divisão de IT das empresas, e tentava obter dados de outros funcionários da entidade, que eram depois usados para permitir o acesso às redes internas das mesmas. Com o acesso, o jovem procedia à recolha de informações sensíveis.

    O objetivo do jovem seria tentar obter acesso a sistemas com permissões das divisões financeiras, de onde se tentava depois proceder ao roubo dos fundos das empresas para contas em posse do mesmo – ou transferências avultadas para entidades de criptomoedas.

    O jovem terá ainda usado os acessos que conseguiu roubar para aceder a sistemas internos de pelo menos três operadoras norte-americanas. Com este acesso, o mesmo terá enviado mais de 8.6 milhões de mensagens de texto de phishing para potenciais vítimas, de forma a tentar obter ainda mais dados pessoais e fundos.

    O grupo Scattered Spider ficou conhecido por ter realizado uma série de ataques a grandes entidades, distribuídas por diferentes países, e por ter conseguido aceder a redes internas de pelo menos três operadoras. O grupo comunicava de forma organizada via grupos do Telegram e Discord, onde eram também coordenados os ataques e as potenciais vítimas.

  • Bitcoin faz história ao atingir recorde de 100 mil dólares por unidade

    Bitcoin faz história ao atingir recorde de 100 mil dólares por unidade

    bitcoin em bolha

    O Bitcoin encontra-se a registar um novo marco recorde, tendo agora ultrapassado os 100 mil dólares por unidade. Este é o valor mais elevado para a criptomoeda atingido desde o seu lançamento, faz mais de 16 anos.

    O valor do Bitcoin tem vindo a aumentar desde que Donald Trump foi confirmado como o vencedor da corrida à Casa Branca, nos EUA, aumentando de valor gradualmente. Apenas este ano, a criptomoeda mais usada no mercado aumentou consideravelmente, e desde a confirmação dos resultados eleitorais nos EUA, aumentou 45% do seu valor.

    Agora, a criptomoeda atinge um novo recorde, com um valor acima dos 100 mil dólares por unidade. Este recorde foi atingido por volta das 3 da manhã, hora de Portugal. Atualmente cada unidade encontra-se a aproximadamente 103 mil dólares.

    Este era um marco recorde que muitos entusiastas das criptomoedas viam como o ponto de mudança, tendo sido agora atingido. Desde 2023, o valor do Bitcoin já aumentou mais de 500%, mas foi nas últimas semanas que ocorreram as maiores flutuações.

    Vários especialistas e entusiastas indicavam que a criptomoeda poderia atingir este valor durante este ano, e surge agora a poucos dias do final de 2024.

    Recentemente, Trump decidiu que Paul Atkins seria o próximo presidente da Securities and Exchange Commission (SEC), sendo que Atkins é bem conhecido por apoiar as criptomoedas em geral. Isto foi um ponto positivo para também ajudar a aumentar o valor da moeda virtual.

    Como sempre, as criptomoedas são um mercado bastante especulativo, portanto o valor pode alterar-se drasticamente durante os próximos tempos, seja para melhor ou pior.

  • Empresa de criptoativos DMM Bitcoin confirma encerramento após ataque informático

    Empresa de criptoativos DMM Bitcoin confirma encerramento após ataque informático

    Criptomoedas

    A plataforma de criptomoedas DMM Bitcoin, depois de ter sido alvo de um ataque informático, confirmou que vai encerrar as suas atividades. A entidade foi alvo de um ataque de onde foram roubados mais de 300 milhões de euros – realizado em Maio deste ano.

    Em comunicado, a entidade afirma que a decisão foi tomada como forma de proteger os ativos dos clientes, sendo que será feita a devolução de todos os ativos até Março de 2025. As atividades da plataforma foram igualmente suspensas com efeitos imediatos.

    Esta mensagem surge depois da DMM Bitcoin, sediada em Tóquio, ter bloqueado as transações faz quase meio ano, depois de ter sofrido um ataque informático, do qual resultou milhares de dólares roubados.

    O ataque aconteceu a 31 de maio de 2024, e na altura, foi considerado um dos maiores do ano. A empresa ainda se encontra a investigar o mesmo, mas até agora sem novas informações sobre o sucedido.

    Os ativos dos clientes serão transferidos para a SBIVC Trade até março de 2025, que será a entidade responsável pelos mesmos para realizar a devolução. Os dados mais recentes da DMM Bitcoin indicam que a empresa possui mais de 450 mil contas de clientes e 600 milhões de euros em ativos digitais.

  • NFTs registam ligeiro aumento de vendas em Novembro

    NFTs registam ligeiro aumento de vendas em Novembro

    NFTs

    O mercado das NFTs passou por algumas quedas consideráveis desde os seus picos, mas parece que o recente interesse e aumento dos valores no mercado das criptomoedas veio ajudar também neste setor.

    De acordo com os dados da firma CryptoSlam, as vendas de NFTs durante o mês de Novembro aumentaram quase 57.8%, com um valor recorde de 562 milhões de dólares face aos passados seis meses. Em Maio deste ano, o valor registado de vendas de NFTs encontrava-se nos 599 milhões de dólares.

    Embora o mês de Novembro tenha registado um aumento das vendas de NFTs, estes valores ainda se encontram bastante abaixo dos picos anteriores registados em 2022, onde o mesmo atingiu quase 1.6 mil milhões de dólares.

    Desde então, os valores têm vindo a cair, sendo que este ano registou-se dos piores valores desde 2021, e com tendência de queda. O mercado tem vindo a sofrer bastante pelo desinteresse da comunidade, e embora tenha ligeiramente melhorado com o aumento de valores das criptomoedas em geral, ainda se encontra longe dos recordes anteriores.

    Os NFTs do CryptoPunks, um dos mais populares e valiosos do mercado, registaram durante o mês de novembro um crescimento de 52% nos valores, o que acompanha a tendência do mercado. No total, foram vendidos 49 milhões de dólares de CryptoPunks, um aumento de 392% face ao mês anterior.

    Embora se tenha registado os crescimentos, ainda é desconhecido por quanto tempo isso se irá manter. Espera-se que a tendência de vendas acompanhe os valores das criptomoedas mais importantes no mercado, e conforme estas aumentam, as vendas de NFTs também podem registar ligeiros picos.

  • Interpol realiza recorde de detenções por crimes informáticos

    Interpol realiza recorde de detenções por crimes informáticos

    Hacker em frente de computador com sinal de alerta

    A Interpol revelou ter realizado um volume recorde de intervenções relacionadas com fraudes informáticas. Durante este ano, a entidade realizou mais de 5500 detenções, tendo ainda apreendido mais de 380 milhões de euros obtidos por estas atividades.

    Em comunicado, a entidade refere que estes valores foram obtidos na operação “HAECHI V”, que começou em Julho deste ano e terminou apenas em inícios de Novembro. Esta operação contou com a colaboração de mais de 40 países, que cooperaram na realização das atividades.

    Esta operação teve como objetivo desmantelar várias atividades de fraude e esquemas informáticos, entre os quais phishing, burlas e chantagens, plataformas ilegais de vendas, entre outras. As autoridades revelaram que uma grande parte das operações teve como foco a Coreia do Sul e a China, onde terão sido desmantelados vários grupos que realizavam burlas via contactos telefónicos.

    Nestas burlas, os criminosos faziam-se passar por autoridades, levando as potenciais vítimas a enviarem dinheiro que, alegadamente, seria do pagamento de multas. Foram ainda descobertos vários esquemas que usavam plataformas de criptomoedas, para levar as vítimas a depositarem fundos nas carteiras dos criminosos sobre os mais variados pretextos.

    Valdecy Urquiza, secretário-geral da Interpol, indicou no comunicado da instituição que “Os efeitos da criminalidade através de meios cibernéticos podem ser devastadores: as pessoas perdem as poupanças de uma vida, as empresas ficam paralisadas e a confiança nos sistemas digitais e financeiros é abalada”.

    Estas medidas foram o resultado de um longo processo de investigação e de cada vez mais aperto das autoridades contra as burlas e esquemas informáticos.

  • Bitcoin perto de atingir valor recorde de 100 mil dólares por unidade

    Bitcoin perto de atingir valor recorde de 100 mil dólares por unidade

    Bitcoin a crescer

    O preço de uma das criptomoedas mais populares do mercado, o Bitcoin, encontra-se bastante próximo de atingir uma nova meta recorde. O valor por unidade da criptomoeda encontra-se perto de atingir os 100.000 dólares, marcando um dos recordes de sempre na história.

    Desde que Donald Trump foi eleito presidente dos EUA, o valor das criptomoedas tem vindo também a aumentar, em parte devido aos apoios que Trump tem vindo a realizar sobre este ecossistema.

    Neste momento, o valor encontra-se nos 99.029 dólares, mas a tendência tem vindo a ser de aumentos, atingindo novos valores recorde. Desde que Trump foi eleito, o valor das criptomoedas aumentou quase 60%, apoiado em parte pelo apoio do Trump para o setor.

    Durante o dia de ontem, os rumores apontavam mesmo que a Casa Branca poderia vir a criar regras focadas nas criptomoedas, e que poderiam vir a ajudar ainda mais ao uso das mesmas no dia a dia.

    De relembrar que Trump, durante o seu primeiro mandato, considerava as criptomoedas como um “esquema”, no entanto, esta ideia mudou durante os últimos meses, sendo que este até aceitou durante a sua campanha doações feitas em criptomoedas.

    Todas as movimentações relacionadas com Trump, a sua eleição para presidente dos EUA e outros fatores externos levam agora aos aumentos generalizados do preço do Bitcoin. Ao mesmo tempo, as criptomoedas adjacentes também seguem a mesma tendência.

    No entanto, como sempre, é importante ter em conta que o mercado das criptomoedas é bastante especulativo, e pode alterar rapidamente do dia para a noite, reforçando a ideia que é necessário cuidados na altura do investimento.

  • Bluesky é alvo de campanhas de spam e phishing devido ao crescimento

    Bluesky é alvo de campanhas de spam e phishing devido ao crescimento

    Bluesky com spam

    Por esta altura, muitos encontram-se a deixar a X devido às práticas de Elon Musk em grande parte, e a Bluesky é uma das plataformas alternativas que mais utilizadores tem recebido nos últimos tempos.

    Recentemente a plataforma confirmou ter atingido a meta de 20 milhões de utilizadores ativos. Porém, conforme mais utilizadores se encontram a migrar para a plataforma, também esta começa a ser mais atrativa para quem pretenda usar para outro formato de conteúdos.

    Vários utilizadores da Bluesky encontram-se a relatar que existe uma crescente onda de spam e de esquemas a propagarem pela plataforma. Embora estes conteúdos nunca tenham sido propriamente “novos” em qualquer plataforma social, a Bluesky era um local onde ainda não se encontrava em volumes elevados – e em parte deve-se também à moderação feita no serviço.

    spam na bluesky

    Porém, recentemente as campanhas de phishing e esquemas a propagarem-se pela plataforma aumentaram de forma considerável. Existem várias contas focadas apenas ao envio de mensagens de spam, ou a promoverem falsas plataformas de criptomoedas.

    Este formato de mensagens tem vindo a surgir com alguma tendência dentro da plataforma, conforme mais utilizadores vão aderindo na mesma – e ao que se junta contas de bots e de spam.

    A equipa de segurança da Bluesky afirma que, atualmente, estão a ser enviados mais de 3000 pedidos de remoção de conteúdos por hora, um valor consideravelmente mais elevado do que faz apenas algumas semanas. Em apenas 24 horas, a equipa recebeu 42 mil pedidos de remoção de conteúdos abusivos – um novo valor recorde.

    dados do bluesky

    A equipa de moderação da plataforma encontra-se focada em remover o mais rapidamente possível conteúdos de elevada prioridade, como é o caso de material abusivo de menores ou não consensual.

    Como seria de esperar, este aumento de spam tem derivado diretamente do aumento de utilizadores a registarem-se na plataforma, e a tendência será de aumentar durante os próximos tempos.

    A primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos conteúdos que acedem dentro de qualquer rede social, sobretudo quando estes partem de fontes desconhecidas ou pouco fiáveis.

  • Inteligência Artificial impulsiona nova vaga de ciberataques no setor financeiro em 2024

    Inteligência Artificial impulsiona nova vaga de ciberataques no setor financeiro em 2024

    hacker no meio de código fonte

    O panorama de cibersegurança no setor financeiro continua a evoluir rapidamente, devido ao aparecimento de ameaças cada vez mais sofisticadas e direcionadas. Durante 2024, verificou-se um aumento significativo da atividade de Trojans bancários, um tipo de malware que utiliza técnicas avançadas para roubar credenciais e dados financeiros, colocando em risco a economia do utilizador, da empresa ou até mesmo do próprio país. É o que afirma a S21sec, uma das principais fornecedoras de serviços de cibersegurança na Europa, adquirida pelo Thales Group em 2022, na última versão do seu relatório Threat Landscape Report, no qual analisa a evolução do cibercrime a nível global.

    A chegada da IA está a transformar o cenário do cibercrime, especialmente nas técnicas de engenharia social utilizadas para tentar enganar as vítimas, com o objetivo de obter informações sensíveis como números de cartões de crédito, ou credenciais de acesso a contas bancárias, entre outros. Tradicionalmente, este método exigia conhecimento técnico avançado e tempo considerável para criar, por exemplo, websites falsos e emails convincentes. No entanto, a IA simplificou este processo, permitindo que os cibercriminosos realizem estes ataques maliciosos com maior facilidade e com  poucos conhecimentos técnicos.

    O crescimento deste tipo de fraudes, como o roubo de identidade, o phishing através de mensagens de texto (smishing), o phishing de voz (vishing) ou a utilização de vídeos manipulados (deepfakes),  representam um desafio crescente para esta indústria, que à medida que a sua digitalização avança parece cada vez mais exposta.

    Como consequência direta destes avanços, nasceu o fenómeno do Phishing-as-a-Service (PaaS), semelhante ao modelo Software-as-a-Service (SaaS). O PaaS permite aos cibercriminosos alugar ou comprar kits de phishing, completos e personalizáveis, reduzindo significativamente as barreiras de entrada para a realização deste tipo de ataques. Esses kits geralmente incluem modelos de e-mail, websites clonados e ferramentas automatizadas para recolha de credenciais. Como resultado, tem havido um aumento significativo de fraudes que se fazem passar por entidades bancárias, uma vez que os atacantes podem lançar campanhas de phishing de forma mais rápida e eficiente.

    Hugo Nunes, responsável pela equipa de Threat Intelligence da S21Sec, destaca a ampla diversidade de tipos de ciberataques existentes atualmente: “os agentes maliciosos encontraram várias formas de atingir os seus objetivos graças à IA. Entre estas formas está o ‘vishing’, que implica o uso de chamadas telefónicas para enganar a vítima, e no qual a IA melhorou a capacidade de simular vozes reais e automatizar chamadas em grande escala, aumentando a eficácia do ciberataque; e o ‘QRishing’, que se baseia na utilização de códigos QR para direcionar as vítimas para sites maliciosos. Com a ajuda da IA, os atacantes podem gerar e distribuir estes códigos QR falsos que parecem seguros, facilitando assim o roubo de credenciais ou outras informações sensíveis”, explica o especialista.

    As criptomoedas, na mira dos cibercriminosos

    O mundo das criptomoedas também tem sido um alvo proeminente de fraudes informáticas em 2024, com inúmeros ataques direcionados especificamente a este setor e com o surgimento de agentes maliciosos que desenvolveram novas formas de comprometer as carteiras virtuais de criptomoedas e cripto exchanges, ou seja, os próprios mercados de transação deste tipo de moeda. Estes ataques a plataformas de criptomoedas são cada vez mais comuns e exigem, cada vez mais, medidas de segurança robustas.

    Um exemplo claro desta especificidade é o kit de phishing ‘CryptoChameleon’, que tem como principais alvos utilizadores de plataformas de criptomoedas e funcionários da Comissão Federal de Comunicações (FCC). Este kit tem capacidades de clonar páginas de início de sessão e utiliza e-mails, SMS e chamadas telefónicas para roubar as credenciais das vítimas. Este kit também está desenhado para contornar medidas de segurança como a autenticação multifator (MFA) e permite uma elevada personalização dos ataques.

    Resumindo, o setor financeiro enfrenta uma onda de ciberameaças cada vez mais sofisticadas, pelo que é fundamental que as instituições deste setor continuem a investir em estratégias de cibersegurança proativas e atualizadas para proteger tanto os seus próprios ativos como a informação dos seus clientes.

  • Hackers da Coreia do Norte criam malware indetectável para macOS

    Hackers da Coreia do Norte criam malware indetectável para macOS

    MacBook com malware

    Um grupo de hackers da Coreia do Norte terá criado um malware que é capaz de contornar as proteções de segurança da Apple e dos seus sistemas. De acordo com os investigadores da empresa Jamf Threat Labs, a app maliciosa aparenta ter sido criada como uma experiência, mas certamente que pode ser usada para ataques.

    Segundo os investigadores, é a primeira vez que a tecnologia presente nesta app é usada para contornar as proteções do macOS, e tenta explorar sobretudo sistemas que estejam desatualizados.

    A aplicação maliciosa, na altura da investigação, não estaria a ser identificada como tal pelos mecanismos de segurança existentes. Esta encontra-se desenvolvida em linguagem Go  e Python, usando o Google Flutter.

    Quando instalada nos sistemas, a aplicação tenta infetar o mesmo, abrindo uma porta de comunicações externa, de onde são recebidos os comandos. Por agora, os investigadores desconhecem se este malware estaria focado para grupos específicos ou se pretendia ser uma forma de levar a uma infeção mais generalizada de sistemas macOS.

    Analisando o código do malware, os investigadores encontraram referências a algumas plataformas de criptomoedas, e a termos associados a este mercado, o que pode indicar as motivações finais dos atacantes. O grupo poderia ter como objetivo levar a ataques direto contra instituições de criptomoedas, ou simplesmente levar ao roubo de fundos das carteiras das vítimas.

    Acredita-se que o grupo que desenvolveu este malware teria origem na Coreia do Norte, e estaria associado diretamente com o governo, portanto o objetivo poderia passar também pela recolha de informação sensível.

  • Hackers da Coreia do Norte atacam sistemas macOS de empresas de criptomoedas

    Hackers da Coreia do Norte atacam sistemas macOS de empresas de criptomoedas

    Hacker em mac

    Um grupo de hackers na Coreia do Norte encontra-se a usar um novo malware, focado para sistemas macOS, com o objetivo de levar ao roubo de informações privadas das empresas.

    O grupo conhecido como BlueNoroff encontra-se a usar um novo malware criado para macOS, que pretende levar ao roubo de dados sensíveis de empresas relacionadas com criptomoedas. Este parece ser o principal alvo do grupo, sendo que o ataque começa muitas vezes em mensagens de email de spam e campanhas direcionadas para empresas no setor dos ativos digitais.

    O malware explora algumas funcionalidades do macOS, e as interações dos utilizadores, para infetar o sistema. O objetivo passa por levar à instalação de programas maliciosos que podem permitir aos atacantes obterem acesso a redes internas e até a carteiras de criptomoedas, de onde podem depois realizar o roubo dos fundos associados.

    Os investigadores encontraram indícios de que o grupo BlueNoroff encontra-se a usar contas da Apple de programadores que foram comprometidas para levar a cabo as atividades, alterando funcionalidades do sistema para explorar os mesmos.

    O malware tem ainda a capacidade de se ligar diretamente a um sistema remoto de controlo, de onde são recebidos os comandos para o ataque, e para onde são enviados conteúdos e dados que tenham sido roubados dos sistemas.

  • Novo malware para Windows esconde-se entre ativadores de programas pirata

    Novo malware para Windows esconde-se entre ativadores de programas pirata

    Malware em computador

    De tempos a tempos surgem novas variantes de malware no mercado, focadas para os diferentes sistemas e que aproveitam falhas até agora desconhecidas. Um desses casos encontra-se no recentemente descoberto malware “SteelFox”.

    Este malware foca-se em sistemas Windows, e pretende injetar processos maliciosos no mesmo, que podem ser usados para minerar criptomoedas e para roubar dados de cartões bancários do mesmo, de forma silenciosa.

    O SteelFox aproveita os drivers do Windows para injetar um driver malicioso, que pode passar despercebido à maioria dos softwares de segurança, uma vez que atua numa área base do Windows.

    O malware tem vindo a propagar-se em várias campanhas, mas sobretudo sobre sites de conteúdos piratas, como ativadores para diferentes softwares – como o Foxit PDF Editor e AutoCAD.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Kaspersky, o malware foi inicialmente descoberto com atividades em Agosto deste ano, mas é possível que tenha vindo a infetar sistemas desde meados de Fevereiro de 2023.

    A maioria dos pontos de distribuição do malware partem de programas de ativação para diferentes softwares, que com a desculpa de serem usados para ativar os programas, acabam por instalar também o malware nos sistemas.

    Quando os utilizadores abrem o programa, este acaba por instalar o driver malicioso no Windows, que permite aos atacantes obterem as permissões necessárias para realizar as suas atividades maliciosas. De forma a evitar a deteção, os ativadores usados para instalar o malware podem realmente ativar o software pirata no sistema.

    O malware procede com uma ligação remota a servidores em controlo dos atacantes, de onde são enviados e recebidos os comandos necessários para os ataques. Estes comandos podem ser enviados pelos atacantes para realizar o mais variado número de atividades no sistema, mas nomeadamente para instalar mineradores de criptomoedas e levar ao roubo de cartões bancários e dados de login.

    Este malware encontra-se particularmente ativo no Brasil, China, Rússia, México e India, mas pode infetar virtualmente qualquer sistema onde os utilizadores tenham usado fontes piratas para descarregar software popular.

  • Vitória de Donald Trump leva a aumento do valor do Bitcoin

    Vitória de Donald Trump leva a aumento do valor do Bitcoin

    Bitcoin com bandeira dos EUA

    Depois de Donald Trump ter vencido as eleições nos EUA, alguns movimentos foram também sentidos dentro das plataformas de criptomoedas, com o valor do Bitcoin a aumentar de forma considerável.

    Depois da confirmação do ganho por parte de Trump, o valor do Bitcoin aumentou de forma considerável, ainda mais tendo em conta que Trump já se demonstrou adepto deste formato de criptomoedas. Por volta das 5 da manhã, hora em Portugal, o valor do Bitcoin atingia os 69.483 euros por unidade, sendo que nas últimas 24 horas o valor da criptomoeda aumentou 8.65%.

    Atualmente o valor encontra-se mais estabilizado nos 68 945 euros por unidade, ainda assim um valor mais elevado do que no dia anterior ao das eleições e da apresentação dos resultados.

    A par com o Bitcoin, também moedas alternativas notaram aumentos, o que inclui algumas “memecoins”. A Dogecoin subiu quase 19% de valor, sendo que a criptomoeda X – a qual não possui relação com a rede social de Elon Musk ou o empresário – subiu quase 67%.

    A Dogecoin é considerada uma das memecoins favoritas de Elon Musk, e o apoio que o mesmo forneceu a Donald Trump pode estar na origem do aumento de valor da criptomoeda, agora que o mesmo foi eleito presidente dos EUA.

    De notar que Donald Trump apoia o uso de criptomoedas, acusando a rival Kamala Harris de pretender criar uma guerra com as mesmas, e de propor impostos para os ativos digitais. O mesmo também tem vindo a demonstrar apoio para os ativos digitais, depois de no passado os ter criticado.

  • Hackers exploram falha zero-day no Chrome em jogo da blockchain

    Hackers exploram falha zero-day no Chrome em jogo da blockchain

    Hacker em logo do Google Chrome

    O grupo de hackers “Lazarus”, conhecido pelas suas atividades relacionadas com o governo da Coreia do Norte, encontra-se a usar uma falha associada ao navegador Google Chrome, com o objetivo de levar à instalação de spyware no sistema das vítimas através de jogos baseados na blockchain.

    O grupo encontra-se a explorar uma falha zero-day, onde as vítimas são aliciadas diretamente para uma falsa plataforma, que promete ganhos via NFT na blockchain. No entanto, o objetivo será explorar esta falha para levar à instalação de spyware nos sistemas, além de roubar carteiras de criptomoedas e outros dados potencialmente sensíveis.

    De acordo com os investigadores da empresa Kaspersky Labs, o jogo encontra-se a ser fortemente promovido em plataformas sociais como o LinkedIn e X, e funciona como seria de esperar. Quem acede ao mesmo, em primeira instância, não deverá notar qualquer problema diretamente associado a este.

    Apelidado de DeTankZone ou DeTankWar, o jogo usa NFTs como “tanques virtuais”, onde os jogadores devem combater entre si. O simples fato dos jogadores estarem no jogo seria suficiente para permitir que o ataque fosse realizado com sucesso – mesmo sem descarregar qualquer conteúdo diretamente para o sistema.

    A falha explorava o motor de javascript V8 do Chrome, e permitia que comandos remotos fossem enviados diretamente para o sistema, o que poderia levar a potenciais casos de instalação de malware e roubo de dados sensíveis.

    Segundo os investigadores, o jogo e as suas intenções tinham sido originalmente descobertas em Fevereiro, por um especialista em segurança da Microsoft. No entanto, nessa altura, desconhecia-se exatamente o formato e vetor de ataque.

    Depois da exploração ter sido publicamente conhecida, o site associado ao jogo removeu o código que explorava a falha, ainda antes da Kaspersky Labs ter possibilidade de o verificar. Porém, foram descobertos indícios que ajudaram a identificar a falha, que foi prontamente notificada para a Google.

    A correção da mesma foi entretanto lançada para o Chrome, e deverá já encontrar-se na grande maioria dos sistemas – portanto não pode ser ativamente explorada. A mesma foi agora publicamente revelada tendo em conta que a grande maioria dos sistemas já se encontram atualizados, o que impede que a falha possa ser explorada.

  • Como identificar um Esquema em Pirâmide na Internet?

    Como identificar um Esquema em Pirâmide na Internet?

    Esquema pelo computador

    Todos os dias existem novas formas de burlas pela internet, sobretudo as que sejam associadas com criptomoedas, IA e outros termos sonantes. Aproveitando o desconhecimento de alguns, e a necessidade de outros, estes esquemas adotam técnicas cada vez mais difíceis de identificar.

    O mercado das criptomoedas tem sido particularmente vulnerável a este género de esquemas, seja de forma direta, como criando tokens falsos e esquemas de investimentos, ou indiretamente, onde se aproveita o anonimato do sistema para tentar extorquir o máximo de dinheiro possível.

    Neste artigo vamos analisar em concreto os esquemas em pirâmide, e para perceber isso, é preciso primeiro saber exatamente do que se trata.

    > O que é um Esquema em Pirâmide?

    Um esquema em pirâmide é um modelo de negócio fraudulento que se baseia em recrutar novas pessoas para sustentar o sistema. Em vez de vender produtos ou serviços reais, o esquema depende do dinheiro investido por novos participantes para pagar os retornos dos membros mais antigos. Assim, os lucros não vêm de uma atividade comercial legítima, mas sim do fluxo constante de novos recrutas.

    esquema em piramide

    Este modelo é insustentável e, eventualmente, acaba por colapsar quando deixa de haver pessoas suficientes para serem recrutadas, deixando a maioria dos participantes a perder o dinheiro investido.

    > Como funciona um Esquema em Pirâmide?

    Sobretudo com a vertente online, os esquemas em pirâmide adotam agora estruturas muito mais complexas e, em alguns casos, difíceis de identificar.

    Em muitos casos, estes esquemas surgem mascarados como oportunidades de negócio e investimentos em mercados de criptomoedas, IA ou derivados.

    Existem, no entanto, alguns pontos que podem ser tidos em conta para identificar um formato de negócio deste género.

    • Promessas de ganhos garantidos e elevados com pouco ou nenhum esforço: uma das técnicas mais antigas é a de oferecer lucros rápidos e fáceis, por vezes com retornos irrealistas.
    • Incentivo ao recrutamento: como os esquemas em pirâmide apenas são sustentáveis enquanto existirem pessoas suficientes no mesmo, a maioria incentiva bastante ao recrutamento de outras pessoas – por vezes com regalias para quem convidar mais gente para o mesmo.
    • Disfarces de investimentos: Muitas plataformas alegam investir em criptomoedas, forex ou outros mercados financeiros, mas na verdade estão apenas a usar o dinheiro dos novos membros para pagar aos mais antigos.

    dinheiro perdido em folhas

    Embora existam várias formas dos esquemas em pirâmide se poderem propagar pela internet, alguns dos mais comuns de se encontrar podem-se dividir nas seguintes categorias:

    • Programas de Investimento de Alto Rendimento (HYIP) – Estas plataformas afirmam oferecer retornos elevados, em pouco tempo, muitas vezes relacionados com trading de criptomoedas, IA ou forex. No entanto, os ganhos dependem de novos investidores entrarem no esquema.
    • Falsos Projetos de Criptomoedas e ICOs – Alguns esquemas utilizam a popularidade das criptomoedas para enganar as pessoas, criando moedas falsas ou ICOs (Ofertas Iniciais de Moeda) sem qualquer valor real. A estratégia é simples: prometer que a moeda vai valorizar imenso e incentivar as pessoas a “investir” cedo para ter maiores ganhos.
    • Marketing Multinível (MLM) Fraudulento – Nem todos os esquemas de marketing multinível são fraudulentos, mas aqueles que se focam exclusivamente no recrutamento de novos membros em vez de vender produtos reais podem ser uma pirâmide disfarçada.

    > Como identificar um esquema em pirâmide?

    Existem alguns sinais de alerta que deve ficar atento para verificar se um projeto ou ideia é um esquema em pirâmide.

    1- Promessas de ganhos rápidos e elevados

    Qualquer plataforma que garanta retornos elevados e num curto espaço de tempo é algo de levantar as suspeitas. Ainda mais se surgir aliado a promessas de não existirem riscos ou destes serem bastante reduzidos. O ditado diz tudo: “se é bom demais para ser verdade, provavelmente é”.

    2- Incentivos e pressão para recrutar novos membros

    Se existir um forte foco no recrutamento de novos utilizadores, incluindo ainda vantagens ou ganhos por realizar essa tarefa, é igualmente um forte sinal de que se pode tratar de um esquema.

    3- Falta de informações do projeto

    Se o projeto ou empresa não fornece detalhes sobre a sua origem, criação ou outra informações sobre quem se encontra por detrás da mesma, é algo a ter como sinal de alerta. Algumas podem até fornecer informações falsas, portanto recomenda-se que seja realizada uma pesquisa adicional invés de se acreditar apenas no que está escrito no site do mesmo.

    4- Produtos ou serviços sem real valor

    Muitos dos esquemas criam uma máscara de estarem a fornecer aos utilizadores algo, ou que estes necessitam de fazer, para disfarçar o esquema. Por exemplo, alguns projetos podem alegar estar a realizar tarefas em prol de algo ou alguém, mas que é inteiramente falso.

    5- Investimentos em primeiro lugar

    Projetos que obriguem a investimentos diretos para realizar algo, ou para se obter acesso aos ganhos, são apenas uma forma de levar os utilizadores a colocarem o dinheiro na plataforma para manter o esquema no ativo. Por exemplo, para retirar os supostos ganhos, é preciso investir mais, ou para realizar algo necessita primeiro de colocar X euros.

    Tenha ainda cuidado com o facto que, em alguns esquemas, os ganhos podem até acabar por acontecer, mas não se dá legitimidade ao processo. Muitos esquemas incentivam os utilizadores a ficarem o máximo de tempo possível no mesmo, o que passa por também fornecerem algo para estes se manterem ligados ao mesmo e a continuarem a investir – já que é toda a ideia do esquema em pirâmide.

    dinheiro em notas de euro

    Isto também pode levar que, quem tenha começado por investir poucas quantias, tendo a prova de pagamento, acabe por investir ainda mais.

    Portanto, existe a possibilidade de alguns até efetivamente darem lucro ou rendimento durante algum tempo ou durante algumas vezes. Mas, eventualmente, o esquema ficará insustentável e acabará por falhar, levando a perdas que podem ser bastante mais elevadas.

    > Como se proteger de esquemas em pirâmide?

    1- Investigue a empresa e projeto

    Comece por realizar uma pesquisa sobre a empresa ou o projeto, e avalie a mesma. Pesquise sobretudo por queixas ou possíveis esquemas, e tente identificar as pessoas em frente do mesmo, garantindo que são nomes reconhecidos e credíveis.

    2- Desconfie de “testemunhos”

    Muitos dos esquemas criam testemunhos falsos, seja de que formato for. Por vezes até podem pagar a alguns dos membros por esses testemunhos.

    3- Cuidado com as “parcerias”

    Para tentar dar credibilidade, muitos esquemas dizem ser apoiadas por grandes nomes em diferentes indústrias, como Microsoft, Google ou outras. Estas empresas anunciam publicamente muitos dos seus projetos, portanto, antes de tudo, tente pesquisar por informação sobre se essa parceria é real ou não.

    4- Não quebre sob pressão

    Muitos dos esquemas, e sobretudo recrutadores para o mesmo, fazem pressão para que o investimento seja feito de forma rápida, exatamente para não deixar forma de pesquisar mais informação ou para colocar dentro da “rede” do esquema e passar a ser tarde demais.

    > Se for enganado… não continue e contacte as autoridades

    Caso tenha sido enganado, e acabe por colocar dinheiro nestes esquemas, comece por manter a calma. Infelizmente, existe pouco a ser feito no imediato face às perdas.

    Porém, deverá contactar imediatamente as autoridades, e informar sobre o esquema em questão, fornecendo toda a informação que tenha em sua posse. Tente também alertar por qualquer outro meio que tenha disponível caso o esquema ainda se mantenha ativo.

    Se não investiu dinheiro, mas identificou um esquema que esteja ativo, mantenha-se longe do mesmo mas alerte. Se necessário, pode contactar o TugaTech para analisarmos o caso e podermos alertar um maior número de utilizadores sobre o mesmo.

  • DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT esquema

    Desde que as criptomoedas começaram a ser usadas em força no mercado, também aumentaram consideravelmente os esquemas usando as mesmas. E agora que a Inteligência Artificial passa pelo mesmo crescimento, existe quem esteja a tentar conjugar as duas ideias para algo que pode representar um risco aos utilizadores.

    A DGPT é uma plataforma que se apresenta como uma estrutura descentralizada de computação, que embora tenha ideias solidárias e se apresente como tal, para o bem da IA, deve ser considerada perigosa para a maioria dos utilizadores.

    A ideia base da DGPT parte de que os utilizadores podem fornecer recursos do seu sistema, nomeadamente a capacidade de processamento do CPU e da placa gráfica, para ajudarem em tarefas associadas com tecnologias de IA. Basicamente, os utilizadores fornecem os seus equipamentos e capacidade de processamento, na ideia de ajudar as empresas de IA a treinarem os seus modelos.

    Em contrapartida, a plataforma recompensa os utilizadores com pequenas quantidades de criptomoedas, que aumentam conforme os utilizadores mais ajudem na rede.

    A plataforma afirma que esta ajuda pode ser fornecida a partir de virtualmente qualquer dispositivo, seja computador, portátil, servidores ou até mesmo smartphones. No entanto, de momento a plataforma apenas fornece aplicações para Android e iOS.

    falsas aplicações

    Logo aqui levanta-se algumas questões pertinentes. Embora exista certamente um processador nos smartphones, a capacidade de processamento destes é relativamente reduzida face às necessidades que o treino de IA exige. Além disso, a maioria das empresas que treinam modelos de IA usam sistemas dedicados para tal, tanto por questões de segurança, como também por terem grande controlo sobre os requisitos de hardware para tais atividades.

    Um smartphone não é apenas ineficiente, como em certos casos, incapaz de processar qualquer género de dado concreto dos modelos de IA. Este ponto levanta logo as suas questões sobre o caso.

    A aplicação que os utilizadores necessitam de descarregar para Android e iOS encontra-se disponível via o site. Não existe forma de descarregar via a Google Play Store nem a Apple App Store, sendo que isto também levanta logo as suas questões.

    A plataforma encontra-se atualmente disponível por convite, sendo que se desconhece a forma exata de obter um.

    No entanto, os utilizadores que entram na plataforma, reportam que para realizar se realizar as atividades necessárias para “processamento”, é necessário um investimento inicial, onde a plataforma afirma que os lucros duplicam ou triplicam após o primeiro mês.

    imagem do esquema

    O valor dos “ganhos” varia conforme o número de aceleradores – o nome dado pela plataforma aos sistemas para “treino” da IA. Quantos mais o utilizador investir, mais ganhos irá receber. Este esquema é bastante vulgar em plataformas que pretendem enganar os utilizadores e fraudes, levando-os a investir em promessas que, na realidade, acabam por não se concretizar.

    A ideia do DGPT é criar uma rede descentralizada capaz de processar modelos de IA avançados, usando sistemas vulgares como smartphones. Mas todos os indícios apontam que se trata de um esquema, voltado para enganar os utilizadores a investirem numa plataforma, onde apenas os “donos” da mesma irão obter as receitas.

    Em vários grupos do Telegram existem indicações sobre esta nova plataforma, e nomeadamente uma das carteiras associadas com a mesma em USTD: TTg8xZWZriXUmEeWTCZiJcuTXTU2GoSSSS

    dados da carteira de cripto

    Esta carteira contava, no seu pico, com mais de 3 milhões de dólares, tendo mais de 300 dólares de receitas diárias. Isto indica que existe uma onda crescente de utilizadores a entrarem nesta plataforma e a realizarem investimentos na mesma. Praticamente toda a totalidade das receitas na carteira têm vindo a movimentar-se por outras desde então, com mais de 2.5 milhões de dólares a serem transferidos para uma segunda carteira – no que aparenta ser uma atividade de lavagem de dinheiro.

    Tirando o facto que um simples smartphone não possui as capacidades necessárias de hardware para o treino de modelos de IA, junta-se ainda a questão de que é necessário sempre um investimento inicial para se realmente poder usar a plataforma, e existe praticamente nenhuma informação sobre a entidade a que esta diz respeito, os seus administradores ou estrutura interna. Por fim, junta-se ainda uma aplicação desconhecida, com conteúdos potencialmente maliciosos, e que pode levar a outros vetores de ataque para os dispositivos onde seja instalada.

    Como em qualquer plataforma de investimentos, recomenda-se cautela sempre a analisar bem os projetos. E a recomendação no caso da DGPT será que os utilizadores se mantenham afastados da mesma, tendo em conta que se trata de um claro caso de esquema sobre a mesma, aproveitando apenas algumas palavras chave do momento.

  • Documentário promete revelar identidade do criador do Bitcoin

    Documentário promete revelar identidade do criador do Bitcoin

    bitcoin moeda virtual

    Faz vários anos que muitos tentaram decifrar a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin. Este desapareceu da internet pouco tempo depois de criar a criptomoedas mais popular da atualidade. Embora vários rumores tenham surgido ao longo dos anos sobre quem seria, nunca se comprovou com total certeza essa informação.

    Porém, um novo documentário previsto de chegar em breve à HBO afirma ter descoberto a mesma. Money Electric: The Bitcoin Mystery encontra-se previsto de estrear na Max, sendo dirigida por Cullen Hoback. O mesmo é bem conhecido pelas suas investigações na internet, sobre vários casos que surgiram ao longo dos anos.

    Agora o mesmo pretende investigar a origem de Nakamoto. No documentário, o mesmo vai analisar as provas que existem e toda a informação, para tentar decifrar a verdadeira identidade de Nakamoto – indicando que existem provas inéditas que podem ajudar a identificar o mesmo.

    De relembrar que Nakamoto foi o criador original do Bitcoin, ainda em 2008. Este publicou os artigos que foram a base da criação da criptomoeda, e que permitiu desenvolver o projeto para o futuro. Este manteve uma comunicação com alguns entusiastas na altura, sem pensar que o projeto viria a explodir alguns anos mais tarde em popularidade. Porém, poucos meses depois de revelar o projeto, este desapareceu da internet.

  • Chamadas de burlas continuam a aumentar em Portugal

    Chamadas de burlas continuam a aumentar em Portugal

    Chamadas de burlas continuam a aumentar em Portugal

    Um esquema que tem vindo a propagar-se com bastante rapidez encontra-se nas chamadas de fraude realizadas para potenciais vítimas, prometendo ganhos avultados com alguns investimentos em plataformas de criptomoedas.

    Estes géneros de esquemas começam com uma chamada, normalmente feita de um número desconhecido, a indicar que a potencial vítima pode ganhar receitas avultadas sem praticamente realizar nada – além de investir uma determinada quantia numa plataforma de criptomoedas.

    Estas chamadas afirmam ser de plataformas como a QuantumAI ou outras similares, onde os utilizadores são aliciados a deixarem rendimentos em criptomoedas e outros investimentos, rentabilizando futuramente os mesmos. No final, as vítimas estão apenas a enviar o dinheiro para os burlões, que ficam com o mesmo de forma direta.

    Para tentar dar alguma credibilidade ao esquema, muitas vezes os contactos são feitos com o uso do nome próprio da pessoa que se pretende chegar, dados que podem ser facilmente obtidos com pesquisas pela internet. Em alguns casos podem até ser indicados dados mais pessoais, como o email.

    Este é apenas um dos milhares de esquemas que têm vindo a surgir nos últimos meses, e que se encontram em forte crescimento em Portugal. As campanhas de burlas continuam a aumentar consideravelmente em todo o território, com esquemas cada vez mais complexos, e até mesmo com pessoas a falarem diretamente em Português – onde anteriormente eram chamadas feitas de fontes externas, como o Reino Unido ou EUA.

    A melhor forma de proteção ainda passa por ter atenção a chamadas suspeitas que sejam recebidas, sobretudo quando estas são desconhecidas e prometem investimentos milagrosos ou com ganhos exageradamente elevados.

  • Loja online da LEGO esteve algumas horas a promover criptomoedas em ataque

    Loja online da LEGO esteve algumas horas a promover criptomoedas em ataque

    LEGO deadpool

    Quem tenha visitado a loja online da Lego no passado dia 4 de Outubro pode ter sido surpreendido com uma ligeira alteração que não era esperada.

    Durante algumas horas, o site da loja online oficial da Lego esteve a promover uma campanha de criptomoedas, através de um banner presente no site inicial da plataforma. Este banner redirecionava os utilizadores para recolherem uma moeda especial da LEGO, no novo token que se encontrava disponível.

    No entanto, este token não era oficialmente lançado pela empresa, e ao que parece, terá sido um banner introduzido por um ataque ao site da plataforma. Os atacantes conseguiram alterar o banner no site para redirecionar para o falso site da campanha de criptomoedas, sendo que, quando a alteração foi verificada, rapidamente a plataforma entrou em ação.

    lego criptomoedas

    A resposta da empresa foi relativamente rápida, sendo que o banner esteve apenas algumas horas acessível na loja online. A LEGO deixou ainda um comunicado a informar que o ataque não teve qualquer impacto em dados da plataforma ou dos clientes, e que todas as atividades da loja online continuaram na normalidade.

    A investigação ao incidente foi iniciada, e de momento, encontram-se a ser feitas medidas para evitar que a situação se repita no futuro.

  • Malware para Linux pode ter infetado milhares de sistemas nos últimos anos

    Malware para Linux pode ter infetado milhares de sistemas nos últimos anos

    Malware para Linux pode ter infetado milhares de sistemas nos últimos anos

    Embora o Linux seja considerado por muitos como um sistema seguro, isso não quer dizer que o mesmo não tenha malware focado para o mesmo. E recentemente, um grupo de investigadores revelou ter descoberto um novo malware que poderá ter infetado milhares de sistemas durante anos.

    Apelidado de “perfctl”, este malware tem vindo a focar-se em sistemas Linux e servidores, permanecendo praticamente indetetável nos mesmos para realizar as suas atividades. O malware, tendo em conta que é bastante difícil de identificar, pode ter infetado milhares de sistemas nos últimos anos silenciosamente.

    O principal objetivo do “perfctl” passa por usar os recursos dos sistemas infetados para minerar criptomoedas. Quando instalado, este adiciona um pequeno processo no sistema, que periodicamente vai usando os recursos do mesmo para minerar a criptomoedas Monero, enviando os ganhos para carteiras associadas com os atacantes.

    Embora a atividade principal atualmente seja para mineração de criptomoedas, o malware pode ser rapidamente adaptado para realizar outras atividades, incluindo algumas consideravelmente mais prejudiciais.

    Os investigadores acreditam que os atacantes infetam os sistemas explorando pontos de entrada comprometidos, como pastas desprotegidas e com acesso público e falhas a nível das configurações de segurança. Em alguns casos são ainda exploradas falhas para obter chaves de acesso, que são depois usadas para o envio dos conteúdos maliciosos.

    imagem de representação do ataque

    São ainda exploradas falhas antigas em diferentes aplicações, de forma a tentar obter um ponto de acesso ao sistema onde se possa proceder com a instalação do malware. Quando um sistema é infetado, o malware replica-se ainda por várias pastas dentro do mesmo, dificultando a sua remoção. Caso o processo principal seja, por alguma razão, removido, um secundário entra em ação.

    O malware recebe os comandos via uma ligação encriptada na rede TOR, tornando praticamente impossível de identificar a origem da mesma.

    Tendo em conta que todas as comunicações são feitas apenas via a rede Tor, estas encontram-se fortemente encriptadas, sendo bastante complicado de identificar a origem das mesmas. Os ganhos da mineração são também enviados para carteiras via este formato.

    Uma das formas de identificar um sistema potencialmente comprometido encontra-se no uso elevado dos recursos, com o processador a elevar-se consideravelmente quando se verifica atividades de mineração. No entanto, a atividade é ocultada o melhor possível – por exemplo, a mineração é automaticamente cancelada quando um utilizado realiza o login no sistema, para evitar a deteção.

  • Mastercard lança novo cartão para pagamentos com criptomoedas

    Mastercard lança novo cartão para pagamentos com criptomoedas

    Mastercard lança novo cartão para pagamentos com criptomoedas

    A MasterCard encontra-se a lançar um novo produto no mercado, que certamente vai cativar a atenção dos entusiastas das criptomoedas. A empresa, uma das mais reconhecidas a nível dos sistemas de pagamento mundiais, confirmou que vai expandir as suas operações no mercado das criptomoedas, sobretudo na Europa, com o novo Spend.

    Este novo cartão da entidade é direcionado para quem tenha as suas próprias carteiras de criptomoedas, e pretenda um meio simples e rápido de usar as mesmas para pagamentos no “mundo real”. O cartão pode ser usado para pagamentos em qualquer entidade que aceite cartões MasterCard.

    Ao contrário do que acontece com outros sistemas de pagamento, o cartão Spend da MasterCard permite que os utilizadores tenham as suas carteiras interligadas com o mesmo, realizando os pagamentos diretamente das mesmas. Isto será aplicável para o que é considerado carteiras autónomas, onde os utilizadores possuem total controlo das suas chaves – e não se encontram associados com outras entidades.

    Usando este cartão, os utilizadores podem realizar pagamentos diretamente das suas carteiras para a rede, sem terem de usar intermediários. Os fundos são retirados diretamente da carteira digital, e usados para pagamentos em qualquer operação dentro da rede MasterCard.

    Os pagamentos neste formato são possíveis graças a uma parceria entre a MasterCard e a Mercuryo, uma empresa de pagamentos cripto com sede na Europa. O cartão usa o euro como base de pagamento, portanto independentemente da criptomoedas usada, o valor final será neste formato.

    No entanto, existem alguns pontos de atenção para quem pretenda usar este cartão. Primeiro, o mesmo possui uma taxa de emissão de 1.60 euros, e acresce uma taxa de manutenção mensal de 1 euro. Existe ainda uma taxa de 0.95% do valor de todos os pagamentos realizados usando o cartão.

  • Falsa carteira de criptomoedas esteve na Google Play Store a roubar fundos

    Falsa carteira de criptomoedas esteve na Google Play Store a roubar fundos

    Falsa carteira de criptomoedas esteve na Google Play Store a roubar fundos

    De tempos a tempos surgem algumas aplicações maliciosas sobre plataformas consideradas como seguras, como é o caso da Google Play Store. Sendo o ponto central para descarga de aplicações no Android, a plataforma da Google é vista como uma das mais seguras para tal.

    No entanto, um grupo de investigadores revelou ter descoberto recentemente uma app maliciosa, que se estaria a fazer passar pela app “WalletConnect”, com o objetivo de roubar carteiras de criptomoedas dos utilizadores.

    A app teria mais de 10 mil downloads dentro da Play Store, e manteve-se na plataforma durante meses antes de ter sido identificada. A app possuía o nome de “WallConnect”, e afirmava ser uma carteira de criptomoedas simples de usar com várias funcionalidades focadas para este ecossistema. No entanto, em segundo plano, a carteira roubava os fundos das carteiras a que era ligada.

    descrição da falsa app de malware

    A app foi enviada para a Play Store em Março deste ano, e continha boas avaliações, sendo que a grande maioria das mesmas eram falsas, com o objetivo de dar mais destaque à app e chegar a ainda mais utilizadores.

    Quando a app era instalada, os utilizadores eram direcionados para diferentes websites, onde teriam de ligar as suas carteiras, e caso o realizassem, a app procedia com o roubo dos fundos. Os investigadores afirmam que pelo menos 150 vítimas usaram a aplicação, tendo perdido mais de 70 mil dólares no processo.

    Depois de notificada, a Google removeu a aplicação maliciosa da sua plataforma. No entanto, é sempre recomendado que os utilizadores tenham atenção às apps que descarregam, mesmo quando aparentem vir de fontes legítimas como a Play Store.

  • Autoridades da Alemanha desmantelaram rede de plataformas de criptomoedas

    Autoridades da Alemanha desmantelaram rede de plataformas de criptomoedas

    Autoridades da Alemanha desmantelaram rede de plataformas de criptomoedas

    As autoridades da Alemanha confirmaram ter encerrado 47 plataformas de troca de criptomoedas, que eram usadas maioritariamente para a lavagem de fundos por grupos criminosos. Todas as entidades encontravam-se sediadas na Alemanha.

    As plataformas eram usadas por vários grupos de criminosos, incluindo grupos de ransomware, para trocarem criptomoedas obtidas de ataques e esquemas, realizando a lavagem dos mesmos para dinheiro legítimo. Estas plataformas não realizavam qualquer controlo sobre os seus clientes, pelo que qualquer um as poderia usar – sem ser necessário fornecer detalhes sobre a origem dos fundos.

    As autoridades afirmam ainda que as plataformas em questão teriam total conhecimento de que, por entre os seus clientes, estariam grupos de criminosos, a usar dinheiro potencialmente obtido de fontes ilícitas.

    As plataformas que foram desmanteladas pelas autoridades apresentam agora uma mensagem de informação das mesmas, indicando que os conteúdos foram apreendidos e que os dados presentes nos sistemas das mesmas vão ser usados para novas investigações.

    As autoridades afirmam ainda que foram apreendidos vários servidores, que possuem informação valiosa para as investigações futuras, e que podem ajudar a identificar alguns dos utilizadores destas plataformas de criptomoedas e de grupos de ransomware.

  • Cinco carteiras “congeladas” de Bitcoin fizeram movimentações 15 anos depois

    Cinco carteiras “congeladas” de Bitcoin fizeram movimentações 15 anos depois

    Bitcoin em cima de computador

    Existem algumas carteiras de criptomoedas de Bitcoin que se encontram “congeladas” no tempo, tendo sido usadas pela última vez na altura em que o termo ainda não era vulgarmente usado no dia a dia.

    Estas carteiras foram criadas na altura em que Satoshi Nakamoto ainda se encontrava ativo na rede. Recentemente, algumas destas carteiras foram novamente ativadas e registaram-se movimentações nas mesmas, indicando algumas mudanças consideráveis.

    Em 20 de Setembro, cinco carteiras usadas para mineração em 2009, e que tinham recebido 50 BTC na altura, começaram recentemente a mover os fundos das mesmas.

    Uma das carteiras recebeu o prémio inicial a 29 de Janeiro de 2009, com outras três a receberem a 31 de Janeiro de 2009. A última carteira teve o registo a 2 de Fevereiro de 2009.

    dados das movimentações

    Não se sabe exatamente quem controla estas carteiras. A comunidade focada no Bitcoin rapidamente começou a analisar as transações, mas não existe uma indicação clara de qual pode ser a origem. Alguns apontam que pode ser algum utilizador antigo que conseguiu obter acesso a um disco que teria a carteira, mas não existe forma de comprovar.

    Existe ainda quem acredite que estas carteiras podem pertencer a Nakamoto, mas não existem igualmente provas de tal. De relembrar que Nakamoto não é atualmente conhecido, e tem vindo a manter-se oculto de todo o foco desde muito cedo no mercado, depois de ter criado os primeiros blocos de bitcoin.

  • Contas da X atacadas para promover esquema de criptomoedas

    Contas da X atacadas para promover esquema de criptomoedas

    Contas da X atacadas para promover esquema de criptomoedas

    Várias contas dentro da X, com milhares de seguidores e algumas das quais de entidades oficiais, encontram-se a ser usadas numa aparente campanha de criptomoedas para promover o token $HACKED.

    Entre algumas das contas afetadas por esta campanha encontra-se a conta oficial da plataforma MoneyControl, People Magazine, Lenovo India, Yahoo News UK e EuinmyRegion. No total, estas contas possuem milhares de seguidores, o que aumenta consideravelmente o alcance do esquema.

    imagem de contas afetadas pelo esquema

    No entanto, a campanha parece encontrar-se a afetar um elevado número de contas dentro da X. Desde o dia de ontem que várias contas começaram subitamente a enviar mensagens sobre o token $HACKED, promovendo ainda uma carteira de criptomoedas usada para o potencial “roubo” dos fundos.

    Embora o token seja considerado um “meme”, parece que existem investidores a surgir no mesmo. Antes do ataque ter começado a ocorrer a estas contas da X, o token contava com 42 investidores, num total de 5000 dólares investidores. Atualmente o valor aumentou para 436 investidores com 166.175 dólares investidos.

    Até ao momento ainda se desconhece como as contas comprometidas começaram a enviar as mensagens, mas acredita-se que poderá ter sido por aplicações antigas que teriam acesso às mesmas ou dados comprometidos de acesso.

  • Regresso do Flappy Bird associado a projeto de criptomoedas

    Regresso do Flappy Bird associado a projeto de criptomoedas

    Regresso do Flappy Bird associado a projeto de criptomoedas

    Depois de dias em rumores, agora sabe-se mais do que realmente aconteceu com o “reboot” de Flappy Bird. Recentemente começou a surgir a indicação que o jogo iria voltar ao ativo, com novas funcionalidades e alguns modos de jogo diferentes.

    O novo projeto descrevia-se como um reboot do jogo original, mas com algumas melhorias, focado em chamar à atenção de quem ficou a desejar que o jogo original ainda se encontrasse disponível.

    Flappy Bird foi originalmente lançado em 2013, mas apenas começou a ganhar destaque em 2014, quando virou a febre da internet. O seu criador, Dong Nguyen, não esperava que, na altura, o jogo fosse um sucesso, o que pode ter explicado o motivo para em Fevereiro de 2014, este ter decidido descontinuar o mesmo e remover das lojas online do Android e iOS.

    Desde então, embora fossem lançadas várias réplicas do jogo pela internet, nenhuma correspondia ao jogo original. Porém, recentemente a marca do jogo foi adquirida por uma entidade, que rapidamente prometeu que iria lançar o jogo novamente algures em 2025, para iOS e Android – com algumas alterações. E estas são agora conhecidas.

    Tal como alguns já suspeitavam, a nova versão de Flappy Bird encontra-se associada com criptomoedas. O jogo encontra-se agora disponível como uma mini app no Telegram, que se encontra associada com um novo token de criptomoedas na rede TON.

    O jogo encontra-se a ser criado com o apoio da Notcoin, um projeto inicialmente lançado sobre a rede de criptomoedas do Telegram. O Notcoin é referenciado como um parceiro estratégico do novo Flappy Bird, ajudando o mesmo a ser introduzido com a rede TON e os seus jogadores.

    O lançamento do jogo começou nesta segunda feira, com o evento “Flap-a-TON”, que promete ser um evento para mineração de criptomoedas para o eventual lançamento do token. Porém, isto veio também confirmar as suspeitas da semana passada, onde o jogo estaria envolvido com criptomoedas, e que veio também aumentar as suspeitas de ser um jogo com intenções diferentes do original.

    O criador do Flappy Bird original, Dong Nguyen, já veio confirmar que não se encontra associado com o novo jogo, nem vendeu a marca para terceiros. Este sublinha ainda que não apoia qualquer projeto baseado em criptomoedas.

    Como em qualquer projeto de criptomoedas, ainda mais um recente, existe o sério risco de perdas financeiras avultadas – o que estará na origem de todas as criticas agora lançadas contra a nova versão do jogo.

    A marca “Flappy Bird” teria sido alegadamente registada por uma empresa conhecida como “Gametech Holdings”, que aproveitou o facto da marca ter perdido o seu registo original por falta de uso, e disputou o novo registo sobre a sua entidade, passando assim a tomar o controlo da mesma.

    A juntar-se a isto, o facto de Nguyen não se encontrar envolvido no novo projeto, lançou ainda mais críticas a este reboot por parte da comunidade. O jogo e a sua marca encontram-se agora associados com a entidade Flappy Bird Foundation, que não aparenta ter qualquer relação com o jogo original ou o seu criador, e terá adquirido a marca à Gametech Holdings em meados de 2018.

  • Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    No início da semana passada, alguns rumores começaram a surgir que Flappy Bird estaria de volta. O jogo que, faz quase uma década, ganhou destaque por se tornar viral, recebeu uma nova versão adaptada aos tempos modernos.

    No entanto, parece que o mesmo pode afinal não passar apenas de um esquema, voltado para integrar os jogadores em nostalgia e levar para possíveis esquemas de cripto. Isto foi confirmado por Dong Nguyen, o criador original do jogo em 2013.

    Segundo uma mensagem partilhada pelo mesmo na X, este afirma não ter qualquer relação com o jogo agora disponível, nem esteve envolvido no mesmo ou na venda dos direitos da marca. Além disso, este refere ainda não suportar qualquer criptomoeda, distanciando-se assim do projeto agora disponível.

    mensagem do autor original de flappy bird

    De relembrar que o Flappy Bird original foi lançado em 2013, mas apenas viria a chamar à atenção no início de 2014, quando se tornou viral tanto na Google Play Store como na App Store da Apple. Na altura, Nguyen estaria a ganhar quase 50 mil dólares por dia devido às receitas de publicidade no jogo e o seu sucesso.

    No entanto, Nguyen decidiu retirar o jogo do ar em Fevereiro de 2014, indicando que o sucesso do mesmo estaria a prejudicar a sua vida pessoal – apesar de toda a atenção e sucesso do título no mercado.

    Enquanto isso, a versão do Flappy Bird atualmente disponível afirma tratar-se de um jogo free to play, que irá ficar disponível para iOS e Android algures em 2025. No entanto, no seu perfil da X, o jogo encontra-se disponível como uma web app no Telegram, que parece voltar-se consideravelmente para a ideia de um projeto de criptomoedas onde as mesmas se encontram envolvidas de alguma forma.

  • Cuidado: 280 apps descobertas a roubar carteiras de criptomoedas em Android

    Cuidado: 280 apps descobertas a roubar carteiras de criptomoedas em Android

    Cuidado: 280 apps descobertas a roubar carteiras de criptomoedas em Android

    Deve-se sempre ter cuidado com as aplicações que são instaladas nos dispositivos móveis, mas mesmo com todas as precauções, por vezes as ameaças surgem em apps que são aparentemente inofensivas.

    Os investigadores da McAfee revelaram ter descoberto 280 aplicações para Android, que estariam a fazer passar-se por apps legítimas, mas que em segundo plano poderiam roubar carteiras de criptomoedas existentes nos dispositivos dos utilizadores.

    O malware encontrava-se mascarado atrás de apps que aparentavam ter as mais variadas funções, e que embora tivessem uma imagem legitima, eram capazes de analisar as carteiras de criptomoedas nos dispositivos das vítimas e enviar os dados das mesmas para os atacantes.

    A empresa de segurança não revelou o nome das aplicações descobertas, mas indica que estas fazem-se passar por várias categorias, desde apps do governo, bancos e utilitários em geral.

    Para começar, o malware começa por tentar obter a chave de recuperação das carteiras de criptomoedas, com o objetivo de poder roubar as mesmas em outros dispositivos. Esta chave é normalmente composta por 12, 18 ou 24 palavras diferentes, e serve como forma de restaurar as carteiras em várias plataformas.

    Como estas chaves tendem a ser complicadas de decorar, a maioria dos utilizadores optam por realizar capturas de ecrã das mesmas. E é neste ponto que o malware pode atacar, analisando as fotos dos utilizadores por aquelas que se parecem com chaves de recuperação.

    Usando sistemas OCR, o malware é capaz de analisar as palavras existentes na imagem, e criar uma lista das mesmas, que é depois enviada para os sistemas em controlo dos atacantes. Desta forma, a carteira pode depois ser recuperada em outros sistemas, e usada para roubar os fundos ou atividades maliciosas.

    Os investigadores indicam que as aplicações maliciosas não se encontram na Google Play Store, portanto estas teriam de ser instaladas de fontes terceiras, como sites pela internet ou outras lojas de apps alternativas com menos rigor de segurança. As mesmas eram ainda propagadas em campanhas de publicidade maliciosa, por diversas redes sociais e websites.

    exemplo de sites usados para propagar malware

    Para realizar as atividades, estas apps procediam ainda ao pedido de várias permissões, que embora aparentemente legitimas, eram usadas para garantir acesso aos dados dos utilizadores. Por exemplo, algumas apps requeriam acesso aos dados das mensagens SMS, sobre o pretexto que seria para validar automaticamente códigos de ativação.

    exemplo de app maliciosa a requerer acesso a mensagens SMS

    Ao mesmo tempo, este acesso era ainda usado para roubar códigos de autenticação em duas etapas, que poderiam depois ser usados para aceder a contas e outras plataformas.

    Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos locais de onde descarregam as suas aplicações, e devem sempre optar por locais seguros ou com um controlo rigoroso das apps enviadas nos mesmos – embora a Play Store da Google não esteja imune a malware, é ainda um dos locais mais seguros para instalar apps em Android.

  • Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    No passado dia 24 de Agosto, Pavel Durov, CEO e fundador do Telegram, foi detido pelas autoridades em França. Na altura, as mesmas não deixaram mais detalhes sobre a detenção.

    Porém, várias fontes locais começaram a indicar que a detenção estaria relacionada com os conteúdos partilhados dentro do Telegram, e com a recusa da plataforma de mensagens em cooperar com as autoridades.

    A medida teria sido realizada como parte de uma ação da C3N e ONAF, com uma investigação ativa sobre a plataforma. Embora os detalhes sobre a detenção não tenham sido imediatamente revelados de forma oficial, agora surge um novo documento das autoridades explicando os motivos para tal e alguma informação adicional.

    O comunicado das autoridades indica que existem 12 acusações contra uma pessoa, que se sabe ser o fundador do Telegram, e associado diretamente com as ações da plataforma que o mesmo gere.

    Em primeiro lugar, segundo o documento, o fundador do Telegram foi acusado de ser cúmplice no armazenamento e distribuição de conteúdos CSAM, de facilitar o tráfico de droga e de facilitar a fraude organizada e outras transações ilegais.

    Em segundo lugar, o tribunal alega que o Telegram se recusa a cooperar com as autoridades quando estas apresentam um pedido formal de informações ou documentos.

    Em terceiro lugar, Durov enfrenta várias acusações relacionadas com as caraterísticas criptográficas do Telegram, uma vez que estas não foram formalmente declaradas ou certificadas pelas autoridades francesas. Segundo a professora de Direito Florence G’sell, trata-se de infrações menores.

    Em quarto lugar, Durov é acusado de participar numa “associação criminosa com vista à prática de um crime ou de uma infração punível com 5 ou mais anos de prisão”, bem como de branqueamento de capitais.

    As acusações tanto são técnicas como vagas, sendo que desconhece-se exatamente os parâmetros da investigação das autoridades. No entanto, a acusação sobre o armazenamento e distribuição de conteúdos abusivos encontra-se diretamente associado com o Telegram e os conteúdos que são partilhados nesta plataforma.

    De relembrar que o Telegram é usado por mais de 950 milhões de utilizadores mensalmente, sendo que a empresa conta apenas com 30 engenheiros a tratar das suas atividades, o que inclui a nível de moderação. Isto é visto como um problema, tendo em conta que fica difícil para a app realizar a moderação adequada de conteúdos tendo em conta o número de utilizadores ativos.

    Quanto às acusações de lavagem de dinheiro, estas podem encontrar-se relacionadas com a criptomoedas associada ao Telegram, a Toncoin, que pode ser usada para o pagamento de várias ações dentro da app e que podem ser convertidas para dinheiro em várias exchanges.

    É possível que as autoridades considerem que o Telegram encontra-se a falhar na tarefa de conhecer os seus clientes e utilizadores, ao fornecer funcionalidades que podem ser usadas para práticas abusivas e crimes.

    Embora muitas das acusações ainda sejam algo vagas, é agora oficialmente reconhecido que Durov foi detido devido a uma investigação criminal das autoridades em França, e que pode enfrentar uma pena de prisão caso seja considerado culpado.

    O presidente de França veio recentemente indicar que a detenção não foi realizada por ações políticas, que o mesmo afirma continua a ser independente da divisão judicial em França.

    As autoridades podem deter Durov por 96 horas, antes de o tribunal ter de escolher entre o acusar formalmente e deter por um período mais prolongado de tempo, ou libertar, onde existe o risco do mesmo fugir para outro pais, ainda mais tendo em conta que este possui o seu o seu próprio avião.

  • Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Como sempre, os ciber criminosos encontram-se a aproveitar os acontecimentos mais recentes para tentar explorar possíveis vítimas para esquemas diversos. E o mais recente agora faz-se passar como uma campanha para ajudar Pavel Durov, o fundador do Telegram que se encontra detido em França.

    De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, foram descobertas várias campanhas ativas de spam, associadas com supostas angariações de apoio para a libertação de Durov.

    Nestes esquemas, os cibercriminosos fazem-se passar por organizações de direitos humanos e afirmam que estão empenhados em garantir a liberdade de Pavel Durov e em proteger os direitos humanos a nível mundial. Nestes e-mails falsos, os cibercriminosos pedem aos destinatários que contribuam para a causa e que enviem dinheiro de uma das várias carteiras de criptomoedas especificadas, incluindo BTC, ETH e TRX. No entanto, as vítimas acabam por perder o seu dinheiro para os atacantes, pois a equipa de Pavel Durov não anunciou quaisquer esforços oficiais de angariação de fundos.

    Para contornar os filtros de spam, os burlões variam as suas palavras, evitam a repetição e utilizam sinónimos, tais como “ajudar” e “apoiar” ou “doar” e “angariar”. Nestes ataques, o nome da suposta organização financiadora muda a cada e-mail – alguns afirmam representar a Human Rights Defenders Network (HRDN), enquanto outros se fazem passar pela Digital Rights Advocacy Network (DRAN).

     “É crucial pensar de forma crítica e verificar duas vezes antes de enviar dinheiro para qualquer projeto de donativos. Confie sempre nas comunicações oficiais e nas fontes de notícias verificadas. Nunca confie em e-mails escritos em linguagem e formato primitivos, especialmente quando a equipa oficial não anunciou quaisquer esforços de angariação de fundos. A sua vigilância pode protegê-lo de ser a próxima vítima de burlas”, aconselha Andrey Kovtun, especialista em segurança de e-mail da Kaspersky.

    Como sempre, o primeiro passo de segurança parte dos próprios utilizadores, que devem ter cuidado com as mensagens recebidas de fontes desconhecidas, ainda mais as que requeiram pagamentos para causas desconhecidas e por meios como criptomoedas.