Categoria: criptomoedas

  • El Salvador sofre consequências de adotar Bitcoin como moeda oficial

    El Salvador sofre consequências de adotar Bitcoin como moeda oficial

    El Salvador sofre consequências de adotar Bitcoin como moeda oficial

    El Salvador foi o primeiro país a aceitar o bitcoin como a sua moeda legal, e com o recente crash que o mercado tem vindo a enfrentar, o pais também se encontra a verificar as consequências dessa medida.

    Na última semana, o valor de praticamente todos os mercados de criptomoedas, onde se inclui o bitcoin, caiu consideravelmente. E isso tem vindo a refletir-se também nas finanças de El Salvador, que sofreram fortemente com estas quedas. Apesar disso, o governo local não parece preocupado com a situação – e na verdade, terá mesmo aproveitado a queda.

    Segundo as autoridades locais, El Salvador terá aproveitado a queda de valor do bitcoin para comprar 500 unidades de bitcoin, mesmo que o valor da criptomoeda esteja em queda considerável nos últimos dias.

    El Salvador encontra-se atualmente avaliado com a classificação de CCC pelos mercados económicos e pela Fitch Ratings, o que o coloca em risco de ser bloqueado das negociações nos mercados internacionais derivado do elevado risco financeiro do pais.

    A adoção do Bitcoin foi uma medida bastante contestada por várias entidades, e o próprio FMI recomendou a El Salvador reverter a decisão para evitar uma crise futura.

  • Binance suspende transações de LUNA e TerraUSD

    Binance suspende transações de LUNA e TerraUSD

    A Binance, uma das maiores exchanges do mundo, revelou que vai suspender todas as transações relacionadas com os tokens LUNA e TerraUSD (UST), que surge depois de uma das maiores controvérsias do mercado das criptomoedas dos últimos anos.

    A Binance terá bloqueado as transações destas criptomoedas depois de, nos últimos dias, os tokens terem perdido praticamente todo o seu valor numa queda acentuada. Esta medida surge também depois da Terraform Labs, a gestora do token Luna, ter puxado a circulação dos tokens para valores consideravelmente elevados, numa tentativa de colocar a stablecoin associada com o mesmo, a TerraUSD, em valores 1 para 1 com o dólar.

    De relembrar que a TerraUSD é uma stablecoin considerada como algorítmica, que supostamente deveria ser estável, mas é financiada com tokens de outras criptomoedas, neste caso a Luna. Quando a stablecoin cai de valor abaixo de 1 dólar, pode-se trocar a mesma pelo mesmo valor da LUNA – e vice-versa. Este conceito foi posto à prova nos últimos dias, mas falhou.

    Ainda se desconhece o motivo pelo qual a TerraUSD caiu abaixo do valor de 1 dólar, depois de ter-se mantido como tal durante bastante tempo. As stablecoin considerada como algorítmicas possuem a tendência de apresentar problemas a longo prazo, algo que parece ser novamente o caso.

  • Coinbase enfrenta problemas em plena crise nas criptomoedas

    Coinbase enfrenta problemas em plena crise nas criptomoedas

    A Coinbase é possivelmente uma das maiores plataformas de transações de criptomoedas no mercado atualmente, mas mesmo na pior altura para os mercados das criptomoedas, esta encontra-se atualmente a verificar algumas falhas.

    A empresa confirmou que se encontra a verificar alguns problemas no acesso às contas ou na realização de transações sobre a sua plataforma, tanto no acesso pela app da Coinbase como via a web. As falhas afetam tanto as contas gerais como as contas Coinbase Pro.

    A empresa garante, no entanto, que os fundos dos clientes encontram-se seguros, e que mais detalhes deverão ser conhecidos em breve. Poucos minutos depois, a empresa confirmou ter aplicado uma correção e que se encontra a averiguar se os sistemas encontram-se novamente estáveis.

    coinbase recuperação

    Apesar de falhas poderem ocorrer, esta é uma das piores alturas para tal, tendo em conta que os mercados das criptomoedas encontram-se em grandes flutuações. Com a Coinbase inacessível, utilizadores que pretendam retirar rapidamente fundos de uma criptomoeda podem verificar problemas para tal.

    Tal como acontece em muitas quedas deste género, muitos utilizadores que mantinham os seus ativos nas diferentes carteiras encontram-se agora a tentar vender os mesmos para evitar perdas consideráveis.

  • Criptomoedas em colapso: o que se passa com a LUNA e TerraUSD

    Criptomoedas em colapso: o que se passa com a LUNA e TerraUSD

    Se tem estado atento ao mercado das criptomoedas, possivelmente deve ter visto que os valores estão em plena queda. Apesar de variações do mercado das criptomoedas serem normais, nos últimos dias algumas alterações drásticas têm vindo a ocorrer, que estão a causar um verdadeiro colapso de valores para praticamente todas as criptomoedas.

    Algumas das principais criptomoedas perderam já mais de 50% do seu valor de pico apenas em alguns dias, e a tendência parece ser continuar para queda. O Bitcoin chegou mesmo a atingir valores abaixo dos 25.000 dólares por unidade, e apesar de ter recuperado, ainda se encontra abaixo dos seus picos.

    Obviamente, isto afeta também outras criptomoedas no mercado, como a Ethereum, BAT, Solana, XRP, entre outras.

    Para se ter uma ideia, estes são os valores que, atualmente, cada criptomoeda já perdeu desde os seus picos máximos:

    • Ethereum $ETH: -59%
    • Bitcoin $BTC: -60%
    • Tron $TRX: -62%
    • Binance $BNB: -63%
    • Polygon $MATIC: -80%
    • Avalanche $AVAX: -82%
    • XRP $XRP: -82%
    • Solana $SOL: -84%
    • Litecoin $LTC: -85%
    • Cardano $ADA: -85%
    • Polkadot $DOT: -85%
    • Shiba Inu $SHIB: -85%
    • Doge $DOGE: -90%
    • Terra $LUNA: -99%

    Existem muitas situações que podem estar a contribuir para esta queda, mas sem dúvida que uma das mais expressivas encontra-se derivado com a stablecoin TerraUSD e LUNA, que são propriedade da mesma entidade.

    valores em queda das criptomoedas

    A queda em espiral das criptomoedas começou a ser verificada na mesma altura em que a stablecoin conhecida como TerraUSD (ou apenas UST) deixou de se encontrar a par com o dólar. Para quem não sabe, as stablecoins são criptomoedas que foram criadas especificamente para evitarem as flutuações do mercado, tendo valores aproximados do dólar real. Ou seja, uma unidade das stablecoins deve ter o mesmo valor que a cotação do dólar – ou próximo disso.

    No entanto, dentro do mercado das stablecoins, existem diferentes subcategorias. Existem as stablecoins consideradas 1:1, que, teoricamente, devem manter a paridade entre o valor de moedas existentes na blockchain com o existente em valores fiat corrente (dólar).

    Existem também as stablecoins descentralizadas ou algorítmicas, que basicamente, invés de usarem como financiamento dinheiro real (fiat), usam outros tokens de diferentes criptomoedas, como o Bitcoin e Ethereum, para valorização.

    A diferença entre as duas encontra-se no facto que a stablecoin 1:1 encontra-se centralizada, ou seja, ainda necessita de manter o seu valor com dinheiro real no mercado, em bancos e afins. Já as stablecoins algorítmicas usam outros tokens no mercado para o mesmo fim, e portanto, estão sujeitas às mudanças das mesmas.

    Muitos investidores consideram que as stablecoins algorítmicas são um fracasso garantido, sendo que o mercado viu dezenas destas a serem terminadas por casos similares aos que se encontram agora a ocorrer. A diferença é que nenhum dos tokens teve tanta popularidade como a TerraUSD, que se encontra no top 10 das criptomoedas mais usadas no mercado.

    Para muitos, o termo stablecoin refere que as mesmas devem ser “estáveis”, mas isso nem sempre acontece, e o exemplo da TerraUSD é claro. Tendo em conta as quedas no mercado, e também uma saída em massa dos investidores no token, a mesma caiu drasticamente de valor para menos de 0.20 dólares – ou seja, caindo para valores abaixo do dólar, algo que uma stablecoin não se espera que realize.

    O seu criador, Do Kwn, afirmou que poderia ter mesmo de sacrificar outro token usado pela mesma entidade, o LUNA, para manter a stablecoin a salvo.

    criptomoedas a cair

    Obviamente, esta medida fez com que o valor da LUNA também caísse a pique, tendo passado de picos de 120 dólares por unidade para menos de 1 dólar – ou seja, quedas de valor em torno de 99%.

    Isto tem vindo a piorar consideravelmente, conforme também os restantes mercados das criptomoedas têm vindo a cair a pique derivado das próprias flutuações. Mas sem dúvida que a instabilidade da TerraUSD está a causar variações alargadas nos restantes tokens, e a incerteza de investidores.

    valor da TerraUSD

    Por um lado, existem investidores que parecem focados em aproveitar esta queda para comprarem mais criptomoedas LUNA e TerraUSD, com esperanças que a mesma recupere. Por outro, existe quem esteja a querer sair das mesmas, tendo já perdido milhões no processo.

    Neste ponto, tendo em conta o histórico de praticamente todas as criptomoedas stablecoins algorítmicas, é bastante plausível que a TerraUSD venha a sofrer um colapso – com muitos investidores a apontarem que tal era inevitável para uma stablecoin deste género.

    A grande diferença está exatamente no tamanho: a TerraUSD está no topo das criptomoedas mais usadas, e como tal as perdas são consideravelmente mais avultadas para quem tenha investido na mesma.

  • Google Cloud pretende criar serviços para a Web3 e Blockchain

    Google Cloud pretende criar serviços para a Web3 e Blockchain

    A Google é a mais recente empresa que parece estar a focar as suas atenções para a Web3, estando a preparar uma nova equipa focada no desenvolvimento de novos serviços para a blockchain.

    De acordo com o portal CNBC, a Google encontra-se a trabalhar para tornar a plataforma do Google Cloud mais amiga de aplicações da Web3 e de programadores que pretendam integrar as mesmas nos serviços que a empresa fornece.

    Segundo o comunicado da empresa, a Google não pretende fazer parte do mercado de criptomoedas diretamente, mas sim fornecer plataformas e serviços que podem ser usadas pelos programadores e utilizadores em geral.

    Amit Zavery, vice-presidente do departamento do Google Cloud, terá enviado um email para os funcionários do mesmo a focar na importância da Web3 para o futuro da plataforma, e que esta possui potencial para muitos clientes que se encontram a tentar integrar as suas tecnologias nos serviços fornecidos pela Google.

    Esta não é a primeira vez que surgem referências da Google estar a investir em desenvolver novas tecnologias para a blockchain. Ainda durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa mais recentes, Sundar Pichai, CEO da Alphabet, confirmou que a empresa encontra-se a realizar novos projetos focados na blockchain.

  • Nvidia multada por não revelar as vendas para o mercado de mineradores de criptomoedas

    Nvidia multada por não revelar as vendas para o mercado de mineradores de criptomoedas

    As autoridades dos EUA acabam de aplicar uma multa à Nvidia por, alegadamente, a empresa não ter revelado o número de placas gráficas que foram vendidas a mineradores de criptomoedas.

    A SEC, segundo revela o portal The Verge, terá multado a Nvidia em 5.5 milhões de dólares, por esta não ter conseguido demonstrar quantas das suas placas foram vendidas para mineradores de criptomoedas desde que as mesmas começaram a tornar-se mais populares no mercado.

    Em causa encontra-se o facto que a Nvidia pode ter enganado os investidores da empresa, ao indicar que estaria a verificar um considerável aumento das receitas sobre a sua divisão de jogos, quando na verdade o crescimento foi sentido devido ao mercado das criptomoedas – que é consideravelmente mais volátil, não apenas no valor das moedas digitais, mas também das vendas finais de hardware para o mesmo.

    Os relatórios financeiros da empresa, de 2018, apontam que a Nvidia registou um crescimento considerável das receitas relacionadas com as vendas de gráficas para o mercado dos jogos, o que coincide com a mesma altura em que o mercado global das criptomoedas também começou a verificar um forte crescimento.

    A SEC afirma ainda que a Nvidia optou por não revelar os dados das vendas, não tendo admitido nem negado as acusações, mas que decidiu assinar um acordo para pagar a multa de 5.5 milhões e dar o caso por encerrado junto das autoridades.

  • Cuidado com os esquemas de “cryptoscam” no MetaMask

    Cuidado com os esquemas de “cryptoscam” no MetaMask

    Nos últimos anos tem havido um desenvolvimento notável na proeminência de esquemas de phishing relacionados com criptomoeda, diretamente ligados a um boom na moeda digital. Em 2021, os produtos Kaspersky detetaram e impediram mais de 460 mil ataques de phishing relacionados com criptomoedas em geral. Este ano, os especialistas da empresa já identificaram mais de 100 mil ataques deste tipo.

    Os especialistas da Kaspersky estão atualmente a reparar numa intensificação da atividade de scamming, o que tem prejudicado os utilizadores de crypto wallets da MetaMask, com mais de 4 mil ataques de phishing detetados até à data. Ao partilhar páginas de phishing que mostram o aviso de um potencial bloqueio de conta, os cibercriminosos podem recolher as senhas de acesso dos investidores criptográficos e obter acesso à sua wallet virtual, credenciais e poupanças.

    Com o aumento da popularidade dos NFT ao longo do ano passado, a MetaMask teve a atenção dos utilizadores, uma vez que permite que os mesmos autorizem que as suas contas Ethereum interajam com os mercados NFT. Na campanha fraudulenta detetada pela Kaspersky, as vítimas receberam um e-mail com aviso de que a sua conta seria bloqueada. Os utilizadores foram convidados a verificá-la, ao clicar num link de phishing de forma a evitar que isso acontecesse.

    A página de phishing simulava o design original da MetaMask, utilizava o seu logótipo e um domínio que incluía não só o nome “MetaMask”, como também o nome de outras marcas. Para desbloquear a wallet, os cibercriminosos pediam a senha pessoal da vítima (uma palavra ou frase secreta de 12 ou 24 palavras) que garantia a segurança da mesma, juntamente com uma senha privada. Assim que o utilizador partilhava esta palavra/frase secreta, era redirecionado para o site oficial (e real) da MetaMask, no entanto, até lá, a sua conta, e todas as suas poupanças, já estariam nas mãos do cibercriminoso.

    email malicioso de spam

    “Embora a maioria dos investidores de criptomoeda valorizem a segurança da sua senha de acesso à wallet, alguns utilizadores mais recentes neste mundo, subestimam a importância de proteger a sua senha de acesso. Esta falta de cuidado pode levar os utilizadores a perder o acesso às wallets e, como resultado, perder criptomedas.

    Os cibercriminosos aprenderam a criar páginas de phishing que lhes permitem ter acesso às poupanças das vítimas, embora não seja possível reconhecer estas páginas. A campanha anti roubo de senhas da MetaMask disponibiliza todos os sinais mais comuns nos esquemas fraudulentos, que podem rapidamente ser detetados. O tipo de linguagem usada, os erros ortográficos e os domínios errados, são alguns dos exemplos”, segundo comenta Roman Dedenok, especialista em cibersegurança da Kaspersky.

    Para se proteger contra este tipo de crimes, os especialistas da Kaspersky também recomendam:

    • Estar alerta. Mensagens inesperadas sobre a perda de dinheiro, contas ou transferências, presentes e ganhos, são quase sempre um truque;
    • Verifique sempre cuidadosamente os links. É melhor não clicar em quaisquer links de mensagens que recebe de utilizadores ou de sites – em vez disso, escreva o endereço do serviço no seu browser.
    • Instale uma solução antivírus fiável para se proteger contra estes esquemas de phishing. Por exemplo, os módulos antiphishing e antifraude Kaspersky Internet Security incorporados, alertam os utilizadores sobre sites potencialmente perigosos antes que seja tarde demais.
  • Mercado das NFTs em ligeira queda no primeiro trimestre de 2022

    Mercado das NFTs em ligeira queda no primeiro trimestre de 2022

    O mercado das NFTs ainda continua forte, mas parece que tem vindo a abrandar ligeiramente ao longo das últimas semanas. Pelo menos são estes os dados que aponta o portal NonFungible.com, onde se verificou recentemente uma queda nas transações de NFTs no mercado.

    No geral, a indústria ainda se encontra a gastar cerca de 50 milhões de dólares por dia relativamente à venda de itens virtuais, mas as transações diárias caíram, tendo em conta que em Janeiro os valores encontravam-se nos 100 milhões de dólares por dia.

    As NFTs ganharam bastante popularidade em meados de 2021, juntamente com a crescente popularidade das criptomoedas, sendo que esta tendência tem vindo a manter-se durante os últimos meses. No entanto, estes dados também demonstram que o impacto das mesmas no mercado parece estar a cair ligeiramente, embora ainda longe de se considerar totalmente o abandono das mesmas.

    As NFTs encontram-se diretamente relacionadas com as criptomoedas no mercado, e a queda de valor das mesmas pode ter impacto direto nas vendas das NFTs, algo que se verificou durante as semanas mais recentes. Esta é, no entanto, a segunda vez que tal queda se regista no mercado desde que as NFTs começaram a tornar-se populares.

    Durante o primeiro trimestre de 2022 foram transacionados mais de 8 mil milhões de dólares em conteúdos de NFTs.

  • Wikipédia vai deixar de aceitar doações em criptomoedas

    Wikipédia vai deixar de aceitar doações em criptomoedas

    A Wikimedia, entidade responsável pela plataforma da Wikipédia, confirmou que vai deixar de aceitar doações em criptomoedas depois de uma análise que terá demorado três meses a ser decidido com este resultado.

    O caso começou quando alguns membros da comunidade demonstraram o seu descontentamento com o facto que a Wikimedia estaria a aceitar doações em criptomoedas, com um largo impacto para o meio ambiente no processo – algo que é a base de muitas críticas dos utilizadores para o uso das criptomoedas.

    A votação sobre o futuro desta funcionalidade terminou de forma recente, sendo que dos 400 utilizadores que votaram, cerca de 232 confirmaram que a plataforma não deveria aceitar pagamentos em criptomoedas. Como tal, e face a este resultado, as doações em criptomoedas foram agora suspensas na Wikimedia – e todas as suas plataformas.

    confirmação da wikimedia sobre fim do suporte a doações em criptomoedas

    Apesar de as doações terem agora sido suspensas, a Wikimedia afirma que a ideia pode vir a mudar no futuro, e conforme as plataformas adotem métodos mais amigos do ambiente para permitir que voltem a aceitar este formato de pagamentos.

  • Telegram começa a aceitar pagamentos com criptomoedas

    Telegram começa a aceitar pagamentos com criptomoedas

    Telegram app em smartphone

    O Telegram confirmou que vai começar a permitir aos utilizadores realizarem pagamentos usando criptomoedas diretamente da sua aplicação, facilitando a transação entre diferentes utilizadores pelo serviço.

    Os utilizadores vão poder receber e realizar pagamentos na criptomoeda toncoin (TON), criada especificamente para o uso dentro da aplicação. De acordo com a TON Foundation, o objetivo passa por desenvolver um sistema que atraia os utilizadores para realizarem pagamentos com criptomoedas, ao mesmo tempo que torna o processo tão simples como o envio de uma mensagem.

    O sistema encontra-se ainda desenhado para ser utilizado tanto por individuais como empresas, podendo ser uma alternativa aos meios de pagamento tradicionais.

    Apesar de a plataforma apenas suportar de forma nativa o toncoin, os utilizadores podem também adicionar o chat dedicado da plataforma para comprarem BTC para as suas carteiras virtuais, o que permite posteriormente depositar o valor e trocar pelo toncoin – de forma a realizar os pagamentos.

    A empresa acredita que este serviço poderá fomentar o uso da plataforma para transações comerciais, com foco nas empresas, que podem assim ter um meio seguro e rápido de realizarem transações por produtos e serviços.

  • Cloudflare afirma ter travado um dos maiores ataques HTTPS DDoS

    Cloudflare afirma ter travado um dos maiores ataques HTTPS DDoS

    Cloudflare sobre ataque DDoS

    A Cloudflare afirma ter conseguido travar um dos maiores ataques HTTPS DDoS que existe registo na Internet, com um total de 15.3 milhões de pedidos por segundo (rps).

    De acordo com o comunicado da empresa, este é considerado um dos maiores ataques realizados na Internet, e é ainda mais interessante de analisar tendo em conta a forma como foi realizado.

    Ao contrário do que acontece com a maioria dos ataques, este focou-se nas ligações HTTPS (seguras). A maioria dos ataques são focados em ligações HTTP, uma vez que são mais simples de realizar e económicas para os atacantes.

    As ligações seguras envolvem mais processamento técnico, o que também leva a mais custos para os atacantes realizarem o mesmo. O ataque teve uma duração de apenas 15 segundos, tendo sido contra uma plataforma não especificada no campo das criptomoedas.

    A empresa afirma que, em média, este género de ataques DDoS ocorrem com valores de 10 milhões de rps.

    ataque DDoS contra cloudflare

    De notar também que o ataque teve origem sobretudo de IPs em datacenters, e não através do uso de botnets. Ou seja, isto indica que o ataque teve origem na sua maioria de servidores infetados ou de sistemas dedicados para este género de atividades.

    No total registou-se cerca de 6000 bots únicos para lançar o ataque, com origem em 112 países, com destaque para a Indonésia, Rússia, Brasil e Índia.

    A plataforma afirma que o ataque terá sido mitigado de forma automática pelos serviços de proteção da empresa, e que os clientes finais não verificaram qualquer atraso nas suas atividades face ao mesmo.

  • Dogecoin regista aumento após confirmação de compra do Twitter por Elon Musk

    Dogecoin regista aumento após confirmação de compra do Twitter por Elon Musk

    Durante o dia de ontem foi confirmado que Elon Musk vai ser o novo dono do Twitter, e rapidamente esta notícia começou a movimentar alguns mercados. Um deles até mesmo nas criptomoedas, sobretudo para a Dogecoin.

    Como se sabe, Musk é um apoiante forte da Dogecoin, uma moeda “meme” que o mesmo tem vindo a apoiar nos últimos anos. E como era de prever, agora que Musk se encontra confirmado como o dono do Twitter, os valores da criptomoeda aumentaram consideravelmente.

    Desde que o anúncio foi revelado, o valor da Dogecoin aumentou cerca de 15%, o que certamente são boas notícias para quem tenha as mesmas armazenadas. Resta saber se o valor será mantido durante os próximos dias ou não, mas os dados iniciais parecem beneficiar a criptomoeda.

    valor da dogecoin atualmente

    De forma geral, o mercado das criptomoedas também tem vindo a aumentar nos últimos dias, o que pode estar diretamente relacionado com o aumento de valor da Dogecoin também.

  • Twitter aceita pagamentos por criptomoedas para criadores

    Twitter aceita pagamentos por criptomoedas para criadores

    O Twitter encontra-se a testar uma nova forma de realizar os pagamentos para influenciadores na plataforma, utilizando a plataforma de pagamentos Stripe.

    Sobre uma nova parceria entre as duas empresas, os criadores de conteúdos na plataforma agora poderão começar a usar a funcionalidade de “bonificações” para aceitar pagamentos via a stablecoin USDC, através da plataforma do Stripe. De momento esta é a única criptomoeda aceite para tal, mas espera-se que a lista venha a aumentar durante as próximas semanas.

    No entanto, a escolha da Stablecoin faz sentido, tendo em conta que é uma das principais opções que várias empresas estão a adotar para pagamentos de forma segura, até mesmo entidades como a VISA.

    Os criadores que recebam bónus da plataforma por este meio vão poder optar por receber os mesmos em USDC invés do dinheiro tradicional, sendo que os utilizadores que realizem o pagamento também podem optar por enviar a partir deste meio – além dos restantes já disponíveis, que incluem também Bitcoin e Ethereum, mas de forma direta para as carteiras assinaladas.

    De momento apenas um pequeno conjunto de utilizadores possuem acesso à novidade, mas espera-se que venha a alargar-se para mais criadores durante as próximas semanas.

  • Binance prepara bloqueio para contas de utilizadores na Rússia

    Binance prepara bloqueio para contas de utilizadores na Rússia

    A plataforma de criptomoedas Binance revelou que vai realizar algumas mudanças para os utilizadores da sua plataforma sediados na Rússia, que vai centrar-se também em fazer aplicar as mesmas regras que estão em vigor na Europa.

    No inicio do mês, a União Europeia aprovou um conjunto de restrições associadas com criptomoedas e as ligações das mesmas a entidades na Rússia. As medidas afetam sobretudo plataformas que aceitam pagamentos usando este formato ou para as plataformas que gerem as carteiras dos utilizadores – de onde a Binance se integra.

    A Binance é uma das maiores plataformas do mercado, e sobretudo com grande presença na Europa, sendo que irá agora guiar-se pelas novas restrições. E isso implica mudanças para os utilizadores da Rússia que estejam a usar o serviço.

    Segundo as novas regras, todos os utilizadores e entidades da Rússia a usarem a Binance, e que tenham mais de 10.000 euros em ativos digitais, devem agora realizar a retirada dos seus fundos da plataforma. A plataforma irá bloquear a realização de novas atividades dentro dos próximos meses.

    A Binance afirma que a limitação irá ser aplicada em 90 dias, sendo que a partir deste período as contas que ainda estejam a usar a plataforma serão permanentemente bloqueadas e deixam de poder ser acedidas pelos utilizadores.

    Ou seja, os utilizadores dentro desta categoria necessitam de realizar a retirada dos seus fundos nos próximos três meses, ou perdem acesso à possibilidade de movimentação dos mesmos.

    Para as contas de entidades russas com menos de 10.000 euros, não deverão sofrer medidas desde que continuem abaixo desse valor e tenham validado a residência como estando fora dos países afetados. Também se encontra proibida a criação de novas contas, compra e venda de criptomoedas além de outras atividades na plataforma por parte de utilizadores na Rússia e Bielorrússia.

  • MetaMask alerta utilizadores com backups ativos no iCloud

    MetaMask alerta utilizadores com backups ativos no iCloud

    Caso seja utilizador da plataforma MetaMask em dispositivos da Apple, e tenha ativado o backup de dados para o iCloud, talvez seja recomendado verificar se os mesmos estão desativados, ou poderá estar aberto a possíveis ataques que levam ao roubo de criptomoedas das carteiras.

    A MetaMask encontra-se a alertar os utilizadores da carteira de criptomoedas no iOS para um novo esquema, que pode levar ao roubo dos itens digitais das mesmas através do iCloud. Este caso foi exatamente o que aconteceu a Domenic Lacovone, um trader de criptomoedas que recentemente perdeu 650.000 dólares em várias criptomoedas e NFTs depois do ataque.

    alerta da metamask

    Segundo Lacovone, o esquema terá começado quando o mesmo começou a receber emails para realizar o reset da senha da sua conta da Apple. Pouco depois, o mesmo recebeu também uma suposta chamada da Apple, a informar que existiam atividades suspeitas sobre a conta do utilizador.

    Inicialmente Lacovone acreditava que se tratava de um esquema, mas a chamada foi realizada por um número identificado como “Apple”, e quanto este tentou contactar a entidade novamente, este parecia ter chegado diretamente à empresa, que voltou a frisar sobre a atividade suspeita da conta.

    A pessoa ao telefone com Lacovone teria informado o mesmo que este necessitava de um código de segurança único que a empresa iria enviar para o seu iPhone, de forma a validar a identidade. Este código necessitava de ser dito depois à pessoa no telefone.

    Depois do código ter sido fornecido, e em menos de dois segundos, a carteira da MetaMask de Lacovone tinha sido inteiramente “limpa”.

    O scammer terá obtido acesso à conta da Apple de Lacovone, sendo que tudo o que necessitava para o acesso era o código de autenticação em duas etapas, que o próprio Lacovone forneceu. Feito isto, o atacante teve acesso ao backup da MetaMask no iCloud, que foi usado para roubar as criptomoedas da conta.

    Este ataque foi possível de ser realizado uma vez que a MetaMask guarda no iCloud o ficheiro contendo a senha de 12 palavras para restaurar a conta. Esta senha, estando na posse dos atacantes, pode ser usada para levar ao roubo dos dados.

    Depois do ataque, a MetaMask confirmou que realmente se tratava de uma falha, e apela agora aos utilizadores para desativarem o backup para o iCloud. Além disso, fica também o alerta que empresas como a Apple nunca contactam diretamente os utilizadores sobre possíveis questões como contas comprometidas ou atividade suspeita.

  • Malware disfarça-se de ferramenta para upgrade do Windows

    Malware disfarça-se de ferramenta para upgrade do Windows

    Muitos utilizadores do Windows 10 ainda se encontram para realizar o upgrade dos seus sistemas para o Windows 11, e felizmente a Microsoft fornece algumas ferramentas. No entanto, existe também quem tenha criativas ideias para distribuir malware que tenta enganar os utilizadores que apenas pretendem atualizar para a versão mais recente do Windows.

    Foi o que recentemente terá sido descoberto, com investigadores da empresa de segurança CloudSEK a revelaram um novo esquema de distribuição de malware, que tenta enganar as vítimas através de falsos sites para download das ferramentas de upgrade do Windows 11.

    O esquema começa quando as vítimas acedem a um site especificamente criado para parecer-se com o site oficial da Microsoft, e que fornece essas ferramentas. Este site é normalmente colocado como publicidade em pesquisas do Google, pelo que surge também nos primeiros resultados – tendo mais possibilidade de ser clicado pelos utilizadores.

    Ao aceder, os utilizadores vão verificar uma cópia praticamente idêntica ao site da Microsoft, mas onde o download fornecido será para o malware, e não para a ferramenta de upgrade do Windows.

    site falso de download malware

    De acordo com os investigadores, o malware é conhecido como “Inno Stealer”. Este faz-se passar como um instalador de programas para Windows, que os utilizadores, ao instalarem nos sistemas, estão secretamente a instalar o malware também no mesmo.

    Uma vez instalado, o malware procede com o roubo de informação sensível dos utilizadores, focando-se sobretudo nas senhas guardadas em vários navegadores e sobre carteiras de criptomoedas.

    O malware realizar a procura por uma vasta lista de navegadores para tentar roubar informações do mesmo, entre os quais o Chrome, Edge, Brave, Vivaldi, Opera, Chromium, entre outros.

    Quando a informação é recolhida, passa por um processo de encriptação no sistema local, antes de ser enviada para servidores em controlo dos atacantes. O malware possui ainda a capacidade de instalar outro malware no sistema e de receber comandos de forma remota, no entanto a maioria das tarefas são realizadas apenas durante o período noturno – possivelmente para evitar que as atividades sejam identificadas pelos utilizadores.

    Como sempre, a primeira linha de defesa será que os utilizadores verifiquem atentamente de onde se encontram a descarregar o seus ficheiros, e que garantam que os mesmos são de fontes confiáveis.

  • Editores da Wikipédia pretendem bloquear doações em criptomoedas

    Editores da Wikipédia pretendem bloquear doações em criptomoedas

    Ao que parece, os principais editores da Wikipédia não estão interessados em que a plataforma aceite doações dos seus utilizadores usando sistemas de criptomoedas. Pelo menos esta é a ideia retirada de uma recente votação feita sobre o seio da plataforma.

    Segundo revela o portal Ars Technica, um editor da Wikipédia terá recentemente feito a proposta para a plataforma deixar de aceitar doações em criptomoedas, alegando que as mesmas estão associadas a elevados riscos de investimento e podem ter variações consideráveis de valor.

    Além disso, encontram-se ainda as críticas sobre os possíveis impactos das criptomoedas para o meio ambiente e em como isso não vai de encontro com os planos da Wikipédia em geral.

    O impacto ambiental foi também um dos motivos que levou a Mozilla a suspender a aceitação de criptomoedas como forma de doações, depois de ter revelado que iria começar a permitir tal – mas enfrentou uma dura crítica por parte dos utilizadores em geral.

    No caso da Wikipédia, a proposta foi inicialmente criada em Janeiro deste ano, e cerca de três meses depois, conta atualmente com 232 votos a favor e 94 contra, todos de editores da plataforma. Quem vota contra afirma que as criptomoedas podem ser uma forma mais segura de realizar a doação para alguns, além de que as transações monetárias regulares também possuem os seus impactos ambientais.

    De notar que, para já, esta será apenas uma proposta, e ainda nada de concreto foi apresentado pela Wikimedia Foundation para bloquear esse formato de doações.

  • Antigo programador do Ethereum condenado por viagem à Coreia do Norte

    Antigo programador do Ethereum condenado por viagem à Coreia do Norte

    Um ex-programador responsável por criar a criptomoeda Ethereum, Virgil Griffith, foi recentemente condenado pelas autoridades depois de ter, supostamente, ajudado várias pessoas a usarem criptomoedas para escaparem a sanções das autoridades, além de ter viajado para a Coreia do Norte.

    Virgil Griffith terá sido acusado de ter viajado para a Coreia do Norte, além de ter o objetivo de ajudar pessoas a usarem criptomoedas para escapar de sanções. Derivado desta tarefa, o mesmo foi agora condenado a uma pena de prisão entre 63 a 78 meses, juntamente com o pagamento de 100.000 dólares em multas.

    Griffith tinha sido detido em Novembro de 2019, e apesar de este género de crimes poder levar a penas de prisão até 20 anos, o programador terá ajudado as autoridades, o que fez reduzir a pena para cerca de cinco anos e meio.

    O advogado de defesa de Griffith terá indicado que a viagem para a Coreia do Norte tinha sido realizada por doença, apesar de a família e amigos terem aconselhado o mesmo a não realizar a viagem com as intenções que tinha em mente.

    As acusações são sobretudo tidas em conta com base nas restrições que os EUA possuem sobre negócios e transações com a Coreia do Norte, algo que Griffith teria conhecimento mas terá tentado ajudar terceiros a contornar a lei para tal.

  • Agora existe uma máquina de venda de NFTs em Nova Iorque

    Agora existe uma máquina de venda de NFTs em Nova Iorque

    As máquinas de vendas rápidas estão disponíveis em vários locais, para vender os mais variados produtos. Sejam bebidas, comida, snacks ou qualquer outro objeto, é vulgar de as encontrar em grandes cidades.

    No entanto, junta-se agora na lista a possibilidade de comprar também NFTs pelas mesmas. Pelo menos é esta a ideia da empresa Neon, que recentemente colocou em Nova Iorque uma nova máquina focada na venda de NFTs para quem pretenda pagar em criptomoedas.

    A Neon é uma plataforma de marketplace baseada na blockchain da Solana, que conta com a venda de vários itens de NFT para os interessados. A máquina de vendas de NFTs foi colocada como parte de uma campanha para popularizar o mercado.

    A máquina funciona como qualquer outra na venda dos produtos, onde os utilizadores podem comprar as suas NFTs diretamente com o cartão de crédito ou dinheiro real. Dentro da máquina encontram-se pequenos blocos com um código único que permite, depois dentro do marketplace, realizar o resgate do NFT.

    máquina de venda de NFTs

    Os compradores não sabem que NFT estão a comprar até realmente resgatarem a mesma no portal, o que faz parte da surpresa da campanha. Os preços de cada código disponível para compra variam entre 5.99 dólares e 420 dólares.

    A caixa que os utilizadores recolhem possui ainda um código QR, que permite rapidamente ver o item digital que os mesmos adquiriram. Esta ideia pretende ser sobretudo para atrair os novos utilizadores para a plataforma, que pretendam ter uma forma de adquirir os seus primeiros NFTs no mercado real, antes de avançarem para o digital.

    No entanto, ainda existem muitos críticos sobre se realmente o mercado dos NFTs será algo que irá continuar a ter sucesso no futuro. Sem qualquer dúvida que o mesmo tem vindo a encontrar-se em bastante destaque nos últimos tempos, mas o futuro ainda é incerto.

  • Elon Musk deixa ideias sobre mudanças para o Twitter Blue

    Elon Musk deixa ideias sobre mudanças para o Twitter Blue

    Recentemente Elon Musk confirmou ter adquirido ações dentro do Twitter, tornando-se um dos maiores acionistas da plataforma. E este parece já ter começado com algumas ideias sobre o que espera de ver no futuro da plataforma, tendo deixado uma série de tweets com recomendações para tal.

    De acordo com o mesmo, este espera que o Twitter Blue venha a ser uma parte importante do Twitter, e pretendia ver o mesmo com subscrições mais baratas, juntamente com a possibilidade de bloquear publicidade e de oferecer a possibilidade de pagamento em criptomoedas.

    Segundo o mesmo, o Twitter Blue deveria permitir aos seus utilizadores terem uma forma de autenticarem que são efetivamente dentro deste plano. Não seria como uma verificação – que acontece atualmente em algumas contas de destaque – mas sim uma forma dos utilizadores terem a validação que fazem parte do Twitter Blue.

    Este também deixou a sugestão quanto ao preço, indicando que o valor mensal do plano deveria ser de 2 dólares, mas em pagamento anual. Além disso, as contas não recebiam o visto de fazerem parte do Twitter Blue durante 60 dias, para garantir que eram válidas.

    Musk também deixou claro que este plano deveria vir sem publicidade integrada, para melhorar a experiência dos utilizadores. Musk também deixou, em resposta a um utilizador, que o preço do plano deveria ser ajustado com base nas moedas locais e no poder de compra de cada pais. Desta forma o plano faria mais sentido para países mais pobres.

    Apesar de nada concreto ter sido ainda criado neste sentido, é certo de referir que as ideias de Musk devem brevemente ser colocadas no concelho de administração da plataforma.

  • Minerar Bitcoin nunca esteve tão difícil como agora

    Minerar Bitcoin nunca esteve tão difícil como agora

    De acordo com os dados mais recentes, minerar sobre o bitcoin nunca esteve tão difícil como atualmente, sendo que quem realiza esta atividade encontra-se a verificar cada vez mais desafios para a mesma.

    O processo de mineração refere-se à tarefa de quem realiza esta atividade ganhar blocos dentro da blockchain da criptomoeda, que atualmente corresponde a cerca de 6.25 BTC.

    Este processo vai tornando-se mais difícil com base em vários fatores, como por base do número de pessoas que estejam a tentar minerar ao mesmo tempo ou o valor das criptomoedas. E, com base nos dados mais recentes, atualmente é o período mais complicado que existe registo para realizar a tarefa de mineração, sendo consideravelmente mais difícil de se obter um bloco para minerar.

    dados para minerar bitcoin

    A dificuldade acrescida também pode indicar que existem mais utilizadores a juntar-se na rede para esta tarefa, seja pelo preço do bitcoin estar a aumentar ou por se acreditar que venha a estabilizar.

    Mesmo que o valor da criptomoeda ainda seja consideravelmente volátil, este é mais um ponto na historia da mesma, e que marca novamente um processo gradual que tem vindo a ser realizado ao longo dos anos.

  • Facebook poderá vir a criar a sua “moeda virtual” fora de cripto

    Facebook poderá vir a criar a sua “moeda virtual” fora de cripto

    Faz algum tempo que não existem novidades sobre a Libra/Diem, a criptomoeda do Facebook que a rede social considerava ser o “futuro” dos pagamentos. No entanto, parece que a ideia da mesma não foi totalmente esquecida – mesmo debaixo de todas as criticas que a criptomoeda original gerou.

    Segundo os mais recentes rumores, o Facebook encontra-se novamente a preparar para criar uma moeda dedicada para a plataforma, mas desta vez não será propriamente no mesmo formato que a Libra. Segundo o Financial Times, a moeda virtual encontra-se a ser apelidada internamente de “Zuck Bucks”, mas não está diretamente relacionada com o mercado das criptomoedas.

    Pelo contrário, esta “moeda” iria funcionar algo similar aos V-Bucks no Fortnite, onde terá apenas valor dentro da plataforma para funcionalidades da mesma. O objetivo do Facebook parece ser criar uma moeda virtual que poderia ser usada dentro das suas aplicações, para os mais variados fins.

    Tal como os V-Bucks de Fortnite permitem aos jogadores adquirir itens dentro do jogo, as “Zuck Bucks” iriam permitir aceder a funcionalidades extra ou pagamentos dentro da rede social. Os utilizadores, para receberem os “Zuck Bucks”, teriam de efetivamente comprar os mesmos com dinheiro real, não o contrário.

    De notar que esta ideia não é algo inteiramente novo para o Facebook. Em meados de 2009 a rede social testou o que era conhecido como “Facebook Credits”, que basicamente era aplicado no mesmo formato, e onde dinheiro virtual poderia ser usado em jogos como FarmVille. Apesar de o projeto ter obtido algum sucesso na altura, acabou por ser descontinuado em 2013 derivado do custo de manter o mesmo ativo.

    A ideia desta nova moeda virtual seria idêntica à do “Facebook Credits”, mas ainda se desconhece como a empresa a pretenderia aplicar no final. De relembrar que o Facebook é consideravelmente diferente face ao que se encontrava em 2009, sendo que aplicações e jogos dentro da plataforma não são mais o foco da mesma.

  • Autoridades da Alemanha encerraram um dos maiores marketplaces da darkweb

    Autoridades da Alemanha encerraram um dos maiores marketplaces da darkweb

    As autoridades na Alemanha confirmaram recentemente ter encerrado um dos maiores portais de venda de materiais ilegais na darkweb, juntamente com vários fundos associados a pagamentos feitos por este meio.

    O Hydra Market era considerado um dos maiores marketplaces da darkweb para a venda de produtos ilícitos, contando com mais de 17 milhões de utilizadores, dos quais 19.000 eram vendedores.

    As autoridades estimam que o portal gerou quase 1.23 mil milhões de euros apenas em 2020, com os seus visitantes e clientes localizados em praticamente todo o mundo. A plataforma encontrava-se ativa desde 2015, e apesar de ter conseguido escapar do olhar das autoridades este tempo, agora as mesmas terão conseguido encerrar a sua infraestrutura.

    Segundo as autoridades da Alemanha, a investigação ao portal terá começado em Agosto de 2021, com a ajuda das autoridades dos EUA. Um dos principais desafios terá sido identificar as transações realizadas dentro da plataforma, uma vez que esta usava criptomoedas como forma de pagamento, conjugado com serviços de privacidade das transações como o Bitcoin Bank Mixer.

    A plataforma tinha ainda fortes ligações com a Rússia, sendo que uma grande parte da sua comunidade era composta por utilizadores localizados neste pais.

    No total as autoridades referem ter apreendido toda a infraestrutura usada pelo serviço, juntamente com mais de 543 Bitcoins, que ao valor atual da criptomoeda totaliza cerca de 25 milhões de dólares.

  • Inverse Finance perde quase 15 milhões de dólares de cripto em recente ataque

    Inverse Finance perde quase 15 milhões de dólares de cripto em recente ataque

    Um recente ataque na plataforma DeFi da Inverse Finance terá levado ao roubo de quase 15 milhões de dólares em criptomoedas, no que é mais um ataque a surgir a este género de plataformas – e seguindo outros de grande relevo nas últimas semanas.

    A confirmação do ataque terá sido feita pela própria entidade a partir do Twitter, onde é referido que o atacante terá conseguido manipular os sistemas do protocolo para obter ganhos injustos com a compra e venda de tokens a preços consideravelmente mais baratos.

    ataque contra entidade defi

    A empresa acredita que os fundos terão sido retirados das carteiras de utilizadores na plataforma, mas que esta encontra-se a tratar de tentar restabelecer as perdas junto dos afetados. Entretanto foi também deixado o apelo para que o atacante devolva os tokens roubados, em troca de um pagamento por bug bounty.

    Este é mais um roubo na casa dos milhões a ocorrer sobre o mercado das criptomoedas, que nas últimas semanas tem vindo a ser alvo de vários ataques similares contra grandes empresas e entidades no mercado.

  • Autoridades apreenderam 34 milhões de dólares em criptomoedas sobre esquema na dark web

    Autoridades apreenderam 34 milhões de dólares em criptomoedas sobre esquema na dark web

    As autoridades nos EUA confirmaram ter recentemente apreendido mais de 34 milhões de dólares em criptomoedas, como parte de uma ação contra um vendedor na Dark Web.

    De acordo com as autoridades, as criptomoedas foram apreendidas na Florida, onde foi descoberto um vendedor de vários itens ilegais na Dark Web. Este vendedor dedicava-se a disponibilizar acesso a plataformas de streaming e de conteúdos online através de contas roubadas, entre as quais se encontra o Netflix, HBO, Uber, entre outras.

    O suspeito usava a rede TOR para vender os itens para a dark web, em diversas plataformas da mesma. Este terá ainda usado diversas plataformas de privacidade com criptomoedas, de forma a tentar ocultar a movimentação do dinheiro de outros olhares.

    Os ganhos eram depois depositados em diferentes carteiras pertencentes ao suspeito, em pequenas quantias e distribuídos por vários dias. Estas carteiras terão agora sido recuperadas pelas autoridades durante a operação.

    Apesar de 34 milhões de dólares ser certamente um valor bastante elevado, e os documentos do tribunal referirem que houve uma altura em que valiam mais de 47 milhões, tendo em conta os recentes ataques que ocorreram no ramo das criptomoedas de longe não deverá ser um caso único.

  • Ataque na Mailchimp resulta em emails de phishing e roubo de dados

    Ataque na Mailchimp resulta em emails de phishing e roubo de dados

    Mailchimp logo sobre codigo

    A Mailchimp, reconhecida plataforma de gestão de listas de emails na Internet, revelou ter sido alvo de um ataque recentemente, do qual os atacantes tiveram controlo sobre 319 contas de entidades associadas com o meio das criptomoedas e instituições financeiras.

    De acordo com a empresa, a 26 de Março de 2022 foi identificado o acesso indevido às plataformas internas da entidade, na qual se estaria a aceder a várias informações pessoais de clientes na plataforma.

    Segundo a empresa, o ataque terá começado por fontes externas, que enganaram funcionários da Mailchimp, no que terá resultado o roubo das suas credenciais de acesso a várias ferramentas internas. Com a posse desta informação, os atacantes terão começado a aceder aos conteúdos de várias contas de clientes no serviço, focando-se sobretudo em contas associadas com entidades financeiras e no espaço das criptomoedas.

    Uma das plataformas afetadas terá sido a Trezor, criadores de uma carteira de criptomoedas física com o mesmo nome, e no qual os utilizadores na lista de email da empresa devem ter recebido vários emails a informar sobre a necessidade de atualizar as chaves de segurança das mesmas – que no final, levava ao roubo das mesmas por parte dos atacantes.

    confirmação da Trezor

    A MailChimp veio mais tarde confirmar que os emails terão sido enviados como parte do ataque que a entidade sofreu, e não diretamente por um ataque da Trezor. A empresa aconselhou os utilizadores a evitarem abrir qualquer género de mensagem que seja enviada em nome da Trezor.

    No entanto, de acordo com as informações da MailChimp, cerca de 319 contas terão sido afetadas, portanto a lista pode ser consideravelmente superior. De notar que, destas contas, cerca de 102 tiveram os seus dados exportados pelos atacantes – o que inclui não apenas a informação da conta, mas também de subscritos na mesma e das listas de emails criadas.

    A empresa termina a referir que o ataque, assim que identificado, foi rapidamente neutralizado. De momento ainda se encontram a decorrer as investigações do incidente, não tendo sido revelada mais informação.

  • Dogecoin salta 10% no valor após compra de ações do Twitter por Elon Musk

    Dogecoin salta 10% no valor após compra de ações do Twitter por Elon Musk

    Poucas horas depois de ter sido confirmado que Elon Musk iria ser um dos maiores acionistas do Twitter, com uma participação de 9.2% na rede social, rapidamente o mercado das criptomoedas também se sentiu. E claramente o Dogecoin teve uma das reações mais esperadas…

    Pouco depois das revelações, o valor da Dogecoin começou a aumentar, tendo já passado dos 0.143 dólares por unidades para mais de 0.156. Apesar de o preço ter, entretanto, caído ligeiramente, isto ainda representa um crescimento de quase 10% no valor da criptomoeda “meme”.

    Crescimento da dogecoin

    Além disso, outras criptomoedas também sentiram o mesmo crescimento, como é o caso da SHIB, que subiu cerca de 5% no seu valor. De relembrar que Elon Musk conta agora com 73,486,938 ações no Twitter, que lhe dão controlo de 9.2% da empresa, num total avaliado em 2.89 mil milhões de dólares.

    As alterações no mercado das criptomoedas foi sentido sobretudo pelo forte apoio que Elon Musk tem vindo a dar às mesmas desde que começou a investir neste setor. No passado, o mesmo foi considerado como o principal responsável pelas alterações de preço de criptomoedas como o DOGE, com apenas tweets.

  • 1400 ETH de um dos maiores roubos de criptomoedas movimentam-se

    1400 ETH de um dos maiores roubos de criptomoedas movimentam-se

    Durante a semana passada, a Ronin Network revelou que a plataforma do jogo Axie Infinity teria sido atacada, onde foram roubados mais de 625 milhões de dólares em criptomoedas, entre USDC e Ether. Este roubo foi rapidamente colocado na lista dos maiores realizados na história de todas as criptomoedas.

    E aparentemente, o atacante não possui planos de devolver o dinheiro roubado. Recentemente mais de 1400 ETH da carteira usada para o ataque foram movimentados para a plataforma de privacidade Tornado Cash. Esta plataforma é bem conhecida por ser usada por criminosos para tentar ocultar os roubos feitos.

    O funcionamento da Tornado Cash é bastante simples. A Blockchain regista todas as transações que são feitas, como tal, um roubo é rapidamente identificado com a carteira associada – mesmo que não se conheça o autor da mesma. O que o Tornado Cash faz é tentar mascarar este pagamento, distribuindo o mesmo por pequenas carteiras de criptomoedas até chegar a uma carteira do atacante.

    As criptomoedas são transferidas para uma carteira central, que depois distribui o valor por todas as restantes mais pequenas. Isto permite que, mesmo que os registos estejam publicamente acessíveis, não se conhece exatamente o destino final das moedas virtuais.

    Com isto em mente, os atacantes da Axie Infinity começaram a transferir 1400 ETH para esta plataforma, potencialmente para ocultar o rasto das criptomoedas. No total, isto corresponde a cerca de 4,9 milhões de dólares face ao valor atual do mercado das criptomoedas.

    De notar que esta transação é apenas uma parte do que foi roubado no ataque, embora tenham já sido realizadas várias transações nos últimos dias para carteiras mais pequenas, de valores como 1 ou 10 ETH.

  • Scammers usam Discord de grandes projetos NFT para propagar esquemas

    Scammers usam Discord de grandes projetos NFT para propagar esquemas

    O Discord é um dos meios mais populares para a conversa de grandes projetos NFT no mercado, entre os quais se encontra nomes como o Bored Ape Yacht Club. É por este meio que os utilizadores tendem a discutir sobre as NFTs e vários outros temas, bem como por onde recebem novidades sobre o projeto.

    No entanto, de acordo com o portal Motherboard, nos últimos tempos estes canais têm vindo também a ser usados para os mais variados esquemas. Alguns utilizadores reportam que têm vindo a perder elevadas quantias de dinheiro em ataques realizados sobre os mesmos – entre um dos mais populares encontra-se o ataque usando os próprios bots que se encontram na plataforma.

    Os atacantes tentam comprometer bots que estejam presentes no canal de discussão do Discord, ou criam contas similares aos mesmos, para tentar enganar potenciais vítimas. Na maioria dos casos, são partilhados links para sites externos que prometem as mais variadas ofertas.

    Existem ainda bots que usam estes projetos para criar spam a outros projetos – que por sua vez são, na maioria dos casos, esquemas. Os links partilhados levam os utilizadores para sites maliciosos, criados com o objetivo de roubar as criptomoedas dos utilizadores levando os mesmos a crer que fazem parte de um novo projeto.

    Mesmo que os utilizadores mais atentos sejam capazes de rapidamente identificar este género de esquemas, alguns utilizadores podem acabar por ser enganados, levando a perdas avultadas. Como sempre, é recomendado que se tenha total atenção aos projetos que se encontram a financiar usando criptomoedas, sobretudo tendo em conta a volatilidade dos mesmos – e o facto que existe uma elevada percentagem dos mesmos que podem ser considerados maliciosos.

  • Falsas carteiras de criptomoedas estavam disponíveis na Google Play Store

    Falsas carteiras de criptomoedas estavam disponíveis na Google Play Store

    A Google Play Store ainda é um dos locais mais seguros para os utilizadores descarregarem as suas aplicações, no entanto isso não quer dizer que todas as apps disponíveis na plataforma sejam totalmente seguras.

    De tempos a tempos algumas apps maliciosas conseguem enganar a Google e chegar aos utilizadores, e foi exatamente isso que a empresa de segurança ESET recentemente revelou. Segundo o relatório da empresa de segurança, foram recentemente identificadas 13 aplicações maliciosas na Play Store, que se faziam passar por carteiras de criptomoedas para os utilizadores.

    No entanto, quando instaladas, as mesmas procediam ao roubo de credenciais dos dispositivos, e das próprias chaves das carteiras, enviando as mesmas para sistemas em controlo dos atacantes.

    O ataque começava quando os utilizadores eram reencaminhados por um website malicioso para descarregarem a app, indicando que teria vantagens para o mesmo. Normalmente estes links eram enviados por mensagens de spam no Telegram e Facebook.

    No entanto, as apps acabavam por roubar os dados dos utilizadores uma vez instaladas nos seus dispositivos, ao mesmo tempo que também roubavam qualquer transação que fosse realizada com as “falsas carteiras”.

    As aplicações foram, entretanto, removidas da Play Store por violarem os termos da loja.

  • Perto de 19 milhões de Bitcoins já foram minerados

    Perto de 19 milhões de Bitcoins já foram minerados

    O Bitcoin encontra-se muito perto de atingir um novo marco histórico hoje, com 19 milhões de criptomoedas em circulação no mercado. O valor ainda não está – na data de escrita deste artigo – atingido, mas falta muito pouco para tal.

    É importante relembrar que, quando o Bitcoin foi originalmente criado, este teria um limite máximo que poderia ser minerado – afinal de contas, não existe nada como dinheiro ilimitado. No total, podem encontrar-se em circulação 21 milhões de bitcoins, sendo que deste valor deve-se integrar ainda as criptomoedas que estão atualmente “perdidas” pelos mais variadores motivos, e portanto o valor final em circulação pode ser consideravelmente inferior.

    Bitcoins processadores no mercado

    O primeiro bitcoin foi minerado em 2009, na altura por Satoshi Nakamoto. Todas as transações da criptomoeda podem ser integradas com uma pequena mensagem na Blockchain, e neste caso a mesma conta com o seguinte: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks”, referente ao jornal The Times da altura.

    Atingir o marco de 19 milhões de bitcoins em circulação é um marco, mas não se espera que venha a causar qualquer mudança a nível do mercado em geral.

  • Parlamento Europeu vota para retirar privacidade das criptomoedas

    Parlamento Europeu vota para retirar privacidade das criptomoedas

    O Parlamento Europeu votou hoje para avançar com a proposta de lei que irá, efetivamente, remover a privacidade das transações feitas sobre criptomoedas no mercado.

    A votação tinha em conta uma legislação que pretende banir do espaço europeu todas as transações de criptomoedas que sejam feitas onde as autoridades não possam identificar facilmente as partes envolvidas nas mesmas, sejam elas sobre uma pessoa ou empresa.

    Esta legislação vai contra toda a ideologia das criptomoedas, retirando o patamar da privacidade das mesmas.

    O Committee on Economic and Monetary Affairs (ECON) e o Committee on Civil Liberties (LIBE) votaram a favor da aprovação da nova legislação. De notar que, com esta nova medida, apenas as transações de criptomoedas devidamente identificadas poderiam ser realizadas em solo europeu, mas os pagamentos pessoa-para-pessoa não estariam englobados nesta medida.

    No entanto, uma das medidas mais controversas sobre esta nova legislação passa pela validação que seria necessária para as carteiras digitais dos utilizadores, que passaria a ser algo obrigatório de ser feito junto das autoridades.

    Enquanto que do lado das criptomoedas a grande maioria encontra-se contra a medida, alegando que iria retirar toda a privacidade da tecnologia, do outro lado os defensores da proposta apontam que a capacidade de identificar as transações é essencial para garantir a segurança das mesmas e evitar esquemas e fraudes.

    Como seria de esperar, esta votação já causou uma queda drástica no valor do bitcoin, que nos últimos dias tinha vindo a verificar aumentos.

  • Segundo maior roubo de criptomoedas de sempre: 600 milhões de dólares

    Segundo maior roubo de criptomoedas de sempre: 600 milhões de dólares

    De acordo com a Forbes, um dos maiores roubos de criptomoedas no mercado pode ter sido recentemente realizado. Em causa encontra-se um recente ataque contra a Ronin Network, entidade responsável pelo videojogo “Axie Infinity”, o qual recompensa os utilizadores com tokens NFT.

    Ao que tudo indica, a plataforma terá sido atacada durante a semana passada, do qual resultou o roubo de mais de 600 milhões de dólares em criptomoedas. A confirmar-se, este roubo é o segundo maior na história das criptomoedas.

    Em comunicado, a Ronin Network informou os seus utilizadores que tinha sido verificada uma intrusão nos sistemas da entidade durante o dia 23 de Março. Os atacantes terão conseguido obter acesso às infraestruturas de pagamentos da plataforma, de onde foram roubados 173.600 tokens em Ether, e mais de 25.5 milhões em USDC. A empresa afirma que terá obtido conhecimento do ataque depois de um utilizador não ter conseguido extrair 5 mil tokens ether da mesma.

    Atualmente todas as transações da plataforma da empresa encontram-se suspensas, o que deixa os utilizadores da mesma incapazes de movimentarem as suas carteiras.

  • Rússia pode aceitar pagamentos sobre gás e óleo usando criptomoedas

    Rússia pode aceitar pagamentos sobre gás e óleo usando criptomoedas

    A Rússia continua a enfrentar vários problemas derivado da invasão da Ucrânia, com diversos países e entidades a aplicarem sanções ao pais. Com isto em mente, a Rússia pode agora estar a voltar-se para as criptomoedas como uma forma de resolver o problema.

    Numa recente entrevista, Pavel Zavalny, presidente da Comissão de Energia da Rússia revelou que o pais encontra-se a aceitar pagamentos de países “amigos” no setor da energia e petróleo em criptomoedas, nomeadamente bitcoin.

    Estas declarações levaram rapidamente a uma alta das principais criptomoedas no mercado, que seguiam em tendência de queda de valor nas últimas semanas por incerteza dos mercados mundiais.

    De relembrar que os EUA bloquearam a importação de praticamente todo o gás e óleo da Rússia, devido à invasão da Ucrânia. No entanto, ainda se desconhece se a União Europeia pretende seguir a mesma ideia, tendo em conta que existe uma forte dependência do gás russo para o continente.

    É importante notar que a ideia da Rússia começar a aceitar criptomoedas para pagamento de óleo e gás não será algo novo. Na verdade, segundo o especialista Nic Carter, da Coin Metrics, a Rússia tem vindo a preparar-se para uma transição neste sentido desde meados de 2014.

  • LG foca-se para o mercado da blockchain e criptomoedas

    LG foca-se para o mercado da blockchain e criptomoedas

    Após sair do mercado dos smartphones, a LG pode agora estar a voltar-se para um novo mercado: o das criptomoedas.

    De acordo com o site Korea JoongAng Daily, durante uma reunião de executivos da empresa, a LG terá confirmado que irá começar a olhar mais atentamente para o mercado das criptomoedas e Blockchain, com o potencial para lançar algo no futuro focado para estes setores.

    A empresa prepara-se para desenvolver e vender software baseado em blockchain, bem como a possível entrada para o mercado das compras e vendas de criptomoedas, o que deixa claro que os planos da LG passam por integrar estas duas tecnologias mais fortemente nas suas plataformas.

    De relembrar que a LG tem vindo a realizar algumas reestruturações sobre o seu funcionamento, deixando de se focar tanto em áreas que não eram consideradas rentáveis para a marca. Uma delas terá sido o mercado dos smartphones, que a marca abandonou no final de 2021, juntamente com o mercado dos painéis solares – que faz apenas algumas semanas confirmou que iria deixar de produzir novos painéis.

    Em comunicado de forma oficial, a LG apenas refere que se encontra sempre atenta a novos mercados e possibilidades de negócio, mas que para já nada ainda se encontra confirmado.

  • Suspeitos de esquema com NFTs enfrentam pena de 20 anos de prisão

    Suspeitos de esquema com NFTs enfrentam pena de 20 anos de prisão

    Criptomoedas sobre prisão

    As criptomoedas e NFTs ainda passam por um mercado incerto no que respeita a regulamentação das autoridades, em vários países. Isto é um dos principais motivos pelos quais os esquemas usando estas duas tecnologias também têm vindo a aumentar.

    No entanto, nem todos os casos ocorrem impunes. Recentemente dois suspeitos de criarem um esquema com NFTs terão sido acusados perante a justiça, e encontram-se agora com a possibilidade de enfrentarem até 20 anos de prisão.

    Ethan Nguyen e Andre Lacuna foram os criadores do projeto Frosties NFT. No entanto, este projeto veio rapidamente a revelar-se mais um esquema, onde os interessados terão saído a ganhar milhões de dólares com o mesmo.

    As NFTs do projeto encontravam-se avaliadas em mais de 180 dólares cada, num total de 8888 disponíveis para compra. No entanto, menos de uma hora depois de o projeto ter sido lançado publicamente, os dois criadores do mesmo terão vendido todas as suas NFTs, com lucros consideravelmente elevados.

    O projeto deixava ideias sobre como as NFTs poderia ser usadas nos mais variados formatos, desde o metaverso a jogos 3D. E, obviamente, os donos das mesmas poderiam revender os itens para terceiros para obterem um lucro direto das mesmas.

    NFTs do projeto agora cancelado

    No entanto, pouco depois das vendas inicias terem sido completadas, os dois gestores do projeto desapareceram da internet, deitando abaixo o site, Discord e outras plataformas onde o projeto estaria a ser comentado. Rapidamente se chegou à conclusão que os dois suspeitos terão realizado um esquema para roubar os investimentos iniciais dos interessados no projeto.

    As autoridades dos EUA encontram-se agora a acusar os dois suspeitos de terem roubado quase 1.1 milhões de dólares em criptomoedas dos investimentos feitos dos interessados no projeto. Os mesmos terão ainda distribuído os fundos roubados sobre diferentes carteiras de criptomoedas, para dificultar a identificação dos mesmos – algo que não parece ter sido bem realizado, visto que as autoridades rapidamente identificaram os dois autores do esquema.

    Na maioria dos casos, estes esquemas são de curta duração, e quem realiza o roubo acaba por permanecer algo oculto da internet por algum tempo. No entanto, neste caso, os dois suspeitos terão rapidamente começado a criar outro projeto de NFTs, que certamente iria ter o mesmo fim.

    De acordo com o portal The Verge, as autoridades foram capazes de identificar os suspeitos devido a vária informação fornecida pelos mesmos na internet, onde se inclui os dados das conversas e dos acessos ao Discord e a outras plataformas, bem como as movimentações nas suas carteiras de criptomoedas conhecidas, além dos mesmos terem tentado retirar os fundos obtidos do esquema através do Coinbase.

  • Tailândia vai banir o uso de criptomoedas para pagamentos

    Tailândia vai banir o uso de criptomoedas para pagamentos

    A adoção de criptomoedas em diferentes mercados continua a aumentar drasticamente, apesar das quebras de valores nos últimos meses. No entanto, parece que nem todos estão satisfeitos com esta medida da mesma forma.

    A Tailândia é um dos exemplos, que recentemente aprovou uma nova legislação local que vai banir o uso de qualquer criptomoeda no pais a partir de 1 de Abril.

    Ou seja, a partir desta data, todos os pagamentos de produtos e serviços usando criptomoedas vai ser bloqueado no pais, de acordo com as notas das autoridades. As autoridades afirmam ainda que as empresas que fornecem serviços no pais terão 30 dias para se adaptarem às novas regras.

    Além de não poderem aceitar pagamentos neste formato virtual, as empresas encontram-se ainda proibidas de encorajarem ou promoverem o uso de criptomoedas em qualquer formato, para os pagamentos.

    No entanto, a boa notícia é que esta medida não se estenderá para todos os cidadãos no pais. A medida pretende afetar apenas a forma como as empresas aceitam pagamentos pelos seus serviços, mas ainda será possível para os cidadãos investirem ou manterem as suas criptomoedas se assim o pretenderem.

    Esta legislação é consideravelmente mais branda do que a aplicada pelo governo chinês, que recentemente também baniu por completo o uso de criptomoedas no pais, mas neste caso tanto para empresas como individuais.

    Em parte, as autoridades consideram que esta decisão foi tomada tendo em conta o elevado risco deste género de recursos, e a volatilidade do valor das moedas digitais, ou a potencialidade para ataques contras as entidades que fazem uso das mesmas.

    É importante notar que já existiam rumores desde o início do ano que as autoridades da Tailândia iriam aplicar medidas sobre o uso de criptomoedas no pais, tendo em conta também o consideravelmente aumento no uso das mesmas para pagamentos.

  • Meta processada por permitir publicidade maliciosa sobre criptomoedas

    Meta processada por permitir publicidade maliciosa sobre criptomoedas

    A Meta parece não conseguir manter-se longe dos tribunais. Recentemente a empresa teve uma forte multa por violar algumas legislações do RGPD na União Europeia, e agora surgem novas informações que a empresa pode estar novamente em problemas devido às criptomoedas.

    Mais concretamente, a empresa encontra-se agora a ser acusada de permitir que a sua plataforma de publicidade fosse usada para propagar esquemas relacionados com criptomoedas.

    A autoridade australiana de proteção dos direitos dos consumidores (ACCC) confirmou que vai processar a Meta por esta permitir que seja possível enviar publicidade maliciosa sobre criptomoedas para a mesma.

    O esquema envolvia várias publicações que tinham celebridades reconhecidas no mercado e que estariam a propagar esquemas relacionados com as criptomoedas, onde os utilizadores eram incentivados a enviarem pagamentos para carteiras especificas, na esperança de obterem retornos elevados.

    Nenhuma das celebridades presentes na publicidade maliciosa teria autorizado o uso das suas imagens para tal efeito, mas isso não impediu as autoridades australianas de lançarem o caso em tribunal.

    Acredita-se que o esquema tenha levado a perdas na ordem dos milhões de dólares. Um dos exemplos reportados pelas autoridades indicam um caso de uma pessoa que terá perdido mais de 480.000 dólares.

    A ACCC alega que a Meta tinha conhecimento da existência da publicidade maliciosa na sua plataforma, tendo sido alertada várias vezes da mesma, mas recusado a remoção dos conteúdos. A entidade alega mesmo que os algoritmos da Meta estavam a propagar o esquema “demasiado bem”, para o publico alvo que era suposto.

    Em resposta a esta acusação, a Meta afirma que não pretende que a sua plataforma de publicidade seja usada para este género de esquemas, e que possui sistemas para identificar estes casos. No entanto, a empresa afirma que irá trabalhar com a ACCC para chegar a um consenso sobre o caso.

  • MetaMask atinge crescimento elevado e pondera criar novo token próprio

    MetaMask atinge crescimento elevado e pondera criar novo token próprio

    Para quem pretenda começar a dar os primeiros toques em criptomoedas, possivelmente o nome MetaMask não é desconhecido. Esta plataforma permite que os utilizadores criem as suas próprias carteiras de criptomoedas nos mais variados formatos, além de ter uma forte integração com a Web3.

    E parece que a ideia do futuro da web tem vindo a cativar mais utilizadores para esta plataforma. De acordo com os dados da ConsenSys, atualmente o MetaMask conta com mais de 30 milhões de utilizadores ativos mensalmente em todo o mundo.

    Apenas nos últimos quatro meses a empresa registou um crescimento de quase 42% no número de utilizadores, sendo que a maioria encontra-se nos EUA, Alemanha, Filipinas e Nigéria.

    Além disso, o CEO da ConsenSys, Joe Lubin, também revelou que face ao crescimento, a plataforma encontra-se a ponderar a criação da sua própria criptomoeda, como forma de facilitar a interação entre os utilizadores do serviço e também otimizar os pagamentos de forma direta.

    Os rumores sobre um possível token da MetaMask é algo que tem vindo a surgir em rumores nos últimos meses, mas agora a confirmação do CEO deixa claro que a ideia é algo que está nos planos da entidade – e possivelmente será mesmo algo que vamos ver no futuro aplicado.

    Não se espera que este token venha a ser uma forma de investimento direto ou para ganhos elevados, mas sim para facilitar as transações entre utilizadores das carteiras do MetaMask ou como forma de obter um meio seguro de armazenar os ativos digitais.

    Infelizmente ainda não existem muitos mais detalhes sobre a mesma, portanto resta aguardar por algumas novidades da entidade.

  • Autoridades Europeias alertam para o risco de perdas com criptomoedas

    Autoridades Europeias alertam para o risco de perdas com criptomoedas

    O uso de criptomoedas está cada vez mais popular no mercado, mas ainda existem esquemas que os utilizadores precisam de ter atenção – além de se ter conhecimento exatamente no que se encontra a investir.

    O Sistema Europeu de Supervisão Financeira (ESFS) deixou recentemente um comunicado público a indicar que os utilizadores que estejam a investir em criptomoedas podem perder todos os seus investimentos.

    Segundo a ESFS, as criptomoedas não devem ser vistas para muitos utilizadores como uma forma de investimento, mas sim como forma de pagamento. Face ao crescente interesse pelas criptomoedas, a autoridade afirma que o mercado ainda se encontra bastante instável, e que os ativos digitais que se encontram em volta da blockchain ainda deve ser visto com algum ceticismo.

    Para a entidade, os consumidores encontram-se a colocar-se em risco ao investir o dinheiro nestes bens digitais, sendo que os mesmo devem ser vistos antes como uma forma segura de pagamentos digitais.

    O comunicado sublinha ainda a atenção especial com esquemas que prometem o enriquecimento rápido ou bastantes recompensas, que na maioria das vezes são promessas falsas criadas apenas para atrair mais utilizadores a investirem os seus ativos digitais.

    Além disso, foca-se ainda no anonimato que existe sobre a grande maioria das criptomoedas. Mesmo que estes ativos fiquem permanentemente registados na blockchain, ainda é consideravelmente difícil de identificar os autores de um esquema ou roubo, e existem formas de evitar que tal seja identificado de todo.

    Na verdade, este relatório não introduz nada de novo no mercado. Uma das principais regras das criptomoedas é exatamente a sua volatilidade, sendo que os investidores nas mesmas devem partido do principio que existe o sério risco de uma perda de todos os seus investimentos, sendo o mercado considerado de alto risco.

  • Ucrânia legaliza oficialmente o uso de criptomoedas no pais

    Ucrânia legaliza oficialmente o uso de criptomoedas no pais

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, revelou recentemente ter aprovado uma nova lei no pais que irá tornar o uso de criptomoedas legal, trazendo vários benefícios para a forma como estas transações são vistas no pais, e sobretudo para aceitar pagamentos durante a guerra com a Rússia.

    A lei indicada foi aprovada pelo parlamento ucraniano o mês passado, mas o presidente pretende que seja colocada em ação o mais rapidamente possível. Esta nova lei irá legalizar o uso de criptomoedas no pais, passando a considerar as mesmas como um meio de pagamento válido para ser aceite em diferentes formatos.

    Apesar de, nos últimos dias, terem sido feitas várias doações para a Ucrânia no formato de criptomoedas, até agora não existia uma lei concreta no pais para legalizar o uso das mesmas por parte das autoridades bancárias. Com esta medida, isso passa a ser possível, e será certamente uma forte ajuda para a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

    O governo iria assim ficar responsável por garantir a segurança do uso de criptomoedas no mercado, tal como é feito atualmente com a moeda local, a hryvnia. Todas as transações de criptomoedas passariam também a ficarem registadas diretamente com o governo local.

    De acordo com as mais recentes estimativas, acredita-se que a Ucrânia tenha recebido mais de 100 milhões de dólares em formato de criptomoedas.

  • Malware escapa às medidas de segurança da Apple e infeta sistemas iOS

    Malware escapa às medidas de segurança da Apple e infeta sistemas iOS

    Mesmo que os sistemas da Apple sejam considerados como uns dos mais seguros no mercado, ainda existem situações onde malware pode acabar por chegar aos mesmos. E é exatamente isso que foi recentemente descoberto, onde os utilizadores maliciosos encontram-se a usar o sistema do TestFlight e do WebClips para infetar dispositivos como o iPhone e iPad.

    A Apple sempre se manteve bastante fechada no que respeita a aceitar apps de terceiros nos seus sistemas, alegando que isso iria abrir as portas para falhas de segurança serem exploradas e para tornar o sistema menos seguro – mesmo que tal medida seja aplicada em praticamente todos os outros sistemas operativos no mercado, como é o caso do Android.

    É por isso mesmo que qualquer app, antes de ser aceite na App Store, necessita de passar por um longo período de aprovação. No entanto, segundo uma recente investigação da empresa de segurança Sophos, parece que os criminosos encontraram uma nova forma de contornar as proteções da Apple e enviarem malware diretamente para os dispositivos das vítimas.

    Uma nova campanha de malware, apelidada de “CryptoRom”, encontra-se a enviar apps falsas de criptomoedas para os dispositivos da empresa, usando para tal o sistema de TestFlight. Este sistema é usado pelos programadores da Apple para criarem sistemas de teste para as suas apps – similar a aplicações Beta – onde os utilizadores podem aceder às mais recentes novidades dentro de uma app.

    No entanto, este sistema permite também que os utilizadores possam aceder a apps que ainda não tenham sido validadas pela empresa para serem propagadas pela App Store. E é exatamente aqui que o esquema começa.

    Os atacantes encontram-se a aproveitar este sistema para enviarem as suas falsas apps para os utilizadores, sendo que apesar de o sistema do TestFlight ainda necessitar de validações por parte da Apple, as regras são consideravelmente mais levianas. É exatamente este ponto que é explorado, permitindo que os atacantes levem as suas vitimas a instalar uma app pelo sistema, fazendo-se passar como algo “oficial”.

    Depois de instaladas nos sistemas, as apps maliciosas procedem com o roubo do máximo de informação possível do mesmo, onde se inclui dados de login, carteiras de criptomoedas e outros dados que possam ser importantes para os atacantes.

    Outra forma como os atacantes têm vindo a contornar a segurança da Apple passa pelo uso dos WebClips, que permite criar pequenas apps web no ecrã inicial dos dispositivos – que basicamente são websites desenvolvidos diretamente para dispositivos móveis, mas que funcionam como uma app regular no sistema. Os criminosos podem aproveitar esta funcionalidade para criar falsos sites que são semelhantes a plataformas reconhecidas no mercado, com o único objetivo de roubar os dados.

  • Malware distribui-se sobre cheats para Valorant no Youtube

    Malware distribui-se sobre cheats para Valorant no Youtube

    Se está à procura por “cheats” para o jogo Valorant, existe uma forte possibilidade de acabar a instalar malware no seu sistema. Isto porque foi recentemente descoberta uma campanha de malware onde se encontram a propagar falsos cheats para o jogo Valorant, que acabam por instalar malware que rouba informação delicada dos sistemas dos utilizadores.

    De acordo com os investigadores da empresa ASEC, a campanha distribui-se sobretudo sobre vídeos do YouTube, onde são publicados cheats gratuitos para o jogo Valorant. Estes programas focam-se sobretudo na comunidade de jogadores mais novas do título, que podem acabar por instalar o mesmo sem terem conhecimento que tal é malware.

    Quando instalado, o malware Redline é instalado no sistema, focando-se em roubar diversa informação sensível do mesmo, desde os detalhes básico do sistema e Windows, como também senhas e carteiras de criptomoedas, além de outros programas que possam ser considerados úteis para os criadores do mesmo – contas de VPNs, contas do Filezilla, Minecraft, Steam, Discord, entre outros.

    O malware distribui-se por vídeos do YouTube, sendo que os links para o download do programa tanto pode estar na descrição – normalmente evitado devido ao sistema de verificação do YouTube – ou em links escritos sobre os vídeos que os utilizadores necessitam depois de aceder manualmente.

  • Criptomoedas aumentam de valor após menção de Joe Biden

    Criptomoedas aumentam de valor após menção de Joe Biden

    Se tem estado atento ao mercado das criptomoedas, possivelmente deve ter verificado um ligeiro aumento no valor das mesmas nas últimas horas, e sem razão aparente visível. Ou pelo menos algo que esteja publicamente disponível, porque esse aumento teve uma causa.

    Durante alguns minutos, no site do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, foi publicada uma nota relacionada com as criptomoedas no mercado. A publicação foi rapidamente retirada – esteve online apenas alguns minutos, possivelmente por erro – mas terá sido o suficiente para que o valor das principais criptomoedas no mercado aumentasse depois de dias em queda.

    No comunicado, Janet Yellen, secretária do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, afirmava que uma ordem executiva de Joe Biden, ainda pendente, estaria a tratar da regulação das criptomoedas nos EUA. A nota indicava que Biden acredita ser necessário uma abordagem “coordenada e abrangente” para os ativos digitais, de forma a apoiar a sua inovação.

    Esta ordem espera-se que seja aprovada ainda durante o dia de hoje, e possivelmente publicada no site das autoridades norte-americanas em breve. No entanto, mesmo que ainda não tenha sido aprovada, a sua colocação online terá sido o suficiente para levar ao aumento de preços nas principais criptomoedas.

    O valor do Bitcoin terá aumentado nos minutos seguintes cerca de 10%, atingindo a marca dos 42.427 dólares por unidade – o valor mais elevado desde 2 de Março. Já a Ethereum aumentou cerca de 8%, na casa dos 2760 dólares por unidade.

    Se as diretrizes do governo norte-americano forem aprovadas, esperam-se novos crescimentos nos ativos para breve.

  • Coinbase bloqueou 25.000 carteiras associadas com entidades Russas

    Coinbase bloqueou 25.000 carteiras associadas com entidades Russas

    A Coinbase, uma das maiores plataformas de Exchange de criptomoedas no mercado, revelou que terá bloqueado o acesso a 25.000 endereços de carteiras na blockchain com ligações a entidades na Rússia.

    A empresa, além de confirmar o bloqueio dos endereços das carteiras, afirma ainda que terá entregue os mesmos para as autoridades dos EUA, tendo em conta a legislação associada e as novas legislações associadas com as sanções contra a Rússia.

    Paul Grewal, Chefe do departamento legal da Coinbase, afirma ainda que os utilizadores de onde as carteiras terão sido bloqueadas encontram-se ainda impedidos de criar novas contras sobre a plataforma ou de tentarem contornar o bloqueio com contas alternativas.

    As carteiras bloqueadas acredita-se que estariam a ser usadas para práticas de crimes e outras atividades ilícitas, sendo que a plataforma terá identificado as atividades suspeitas através dos alertas dos seus próprios sistemas.

    É importante sublinhar que estas medidas surgem depois de o vice primeiro ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, ter apelado para as entidades associadas a sistemas de criptomoedas, bloqueassem as carteiras usadas por entidades Russas e que estariam a ser usadas para continuar as atividades militares.

    No entanto, a Coinbase, juntamente com várias outras entidades, recusaram realizar o bloqueio, alegando que tal medida iria contra a própria ideologia da existência de criptomoedas no mercado mundial.

    No entanto, as plataformas deixaram claro que iriam manter-se atentas a qualquer atividade que tivesse origem da Rússia em violação dos Termos de Serviço das respetivas entidades.

  • VISA e MasterCard bloqueiam operações na Rússia

    VISA e MasterCard bloqueiam operações na Rússia

    A lista de empresas a aplicarem sanções contra a Rússia continua a aumentar, e desta vez existem três novos nomes que vão deixar de processar os seus serviços no continente.

    A VISA e a Mastercard, duas das maiores fornecedoras de cartões de crédito a nível mundial, confirmaram durante o passado fim de semana que iriam suspender todas as atividades sobre as operações russas. Esta medida pode ter sérias consequências sobre a economia russa, uma vez que estas são duas das maiores entidades de processamento bancário que existem no mundo.

    Em ambos os casos, as empresas citam que a invasão da Ucrânia por parte da Rússia terá sido desnecessário e não provocada, criando um ambiente sem precedentes no mundo. Esta medida surge alguns dias depois de as autoridades bancárias terem removido o sistema SWIFT da Rússia, bloqueando várias das transferências bancárias para e de o pais.

    Com esta nova medida da VISA e Mastercard, dentro dos próximos dias, todos os cartões das duas entidades deixarão de funcionar fora da Rússia, bem como todos os cartões emitidos por entidades russas para uso no exterior.

    De notar que esta medida surge também depois de o PayPal também ter confirmado, durante este fim de semana, que iria suspender todos os pagamentos realizados sobre a Rússia, deixando assim de operar praticamente no pais. Esta medida iria bloquear até mesmo os sistemas de doações da plataforma, que era usado por várias entidades russas para obtenção de fundos face a todos os bloqueios aplicados nos últimos tempos.

    No entanto, mesmo com esta medida, uma das maiores instituições bancárias da Rússia, a Sberbank Rossil PAO, afirma que ainda será capaz de processar pagamentos dentro da Rússia, uma vez que a entidade usa o sistema nacional de processamento bancário, que não se relaciona com as plataformas externas.

    No entanto, é também importante notar que face a todas as restrições que têm vindo a ser aplicadas, as criptomoedas são cada vez mais vistas como uma forma de pagamento alternativa dentro da Rússia – e serão consideravelmente mais difíceis de se bloquear devido ao ecossistema descentralizado.

  • Esquemas de phishing e malware aumentam drasticamente para tirar proveito da guerra

    Esquemas de phishing e malware aumentam drasticamente para tirar proveito da guerra

    A invasão da Ucrânia por parte da Rússia tem vindo a causar grandes mudanças não apenas pelo formato físico, mas também no ambiente digital. E se existe algum local onde isso se encontra mais visível é na propagação de malware.

    Não é invulgar que sejam criadas campanhas de phishing e malware usando eventos de destaque a nível mundial, e a recente guerra entre a Ucrânia e Rússia não será uma exceção. E, de acordo com a empresa de segurança Bitdefender, cada vez mais os criminosos se encontram a aproveitar esse tema para propagar malware sobre os mais variados formatos.

    Estes esquemas propagam-se, normalmente, através de mensagens de email para os mais variados fins. Na grande maioria os atacantes tentam aproveitar-se da situação que se encontra a decorrer sobre a guerra na Ucrânia, e exploram a mesma para tentar levar as vítimas a descarregar malware para os seus sistemas.

    Também o número de campanhas de phishing relacionadas com criptomoedas tem vindo a aumentar, onde as vítimas recebem emails de variadas fontes, a informar que poderão ajudar a causa contra a Rússia a doarem para determinadas carteiras de criptomoedas. Obviamente, estas carteiras encontram-se em nome dos criminosos, e não são usadas para doações.

    exemplo de phishing em email

    Geralmente, estas mensagens são enviadas como sendo em nome do governo ucraniano, UNICEF ou outras entidades de ajuda humanitária, tentando obter mais credibilidade para quem as lê.

    É importante relembrar que os utilizadores apenas devem aceder a conteúdos que sejam provenientes de fontes verificadas e verdadeiras. Antes de realizar qualquer ação, verifique se os conteúdos das mensagens possuem erros aparentes, ou a sua origem. Tente também investigar se possíveis doações estão a ser feitas de forma legitima pelas entidades de ajuda humanitária sobre os seus websites oficiais.

  • Governo Ucraniano pretende vender NFT para ajudar nos esforços militares

    Governo Ucraniano pretende vender NFT para ajudar nos esforços militares

    De forma a criar um fundo para as suas forças militares, a Ucrânia vai começar a fornecer NFTs que serão usadas para a obtenção de ganhos. Mykhailo Fedorov, vice-primeiro ministro da Ucrânia, revelou recentemente num tweet que o governo local vai começar a financiar a criação de NFTs para ajudar os militares, como parte da aposta do governo nas criptomoedas durante este período.

    É importante relembrar que a Ucrânia tem vindo a apostar em força sobre o mercado as criptomoedas desde que a guerra começou com a Rússia, e como forma alternativa de se obter rendimentos ou doações numa situação de crise.

    Apesar de Fedorov ter confirmado que tal medida iria ser criada, este não revelou muitos detalhes sobre o processo.

    Ao longo dos últimos tempos as NFTs tem vindo a revelar-se bastante populares pelo mercado digital, e existem mesmo criações que podem acabar por atingir os milhares de euros. Apesar das criticas sobre este mercado, as NFTs são basicamente uma forma de os autores de um item digital poderem ter um “certificado” de autenticidade sobre um determinado conteúdo, que fica permanentemente registado sobre a blockchain.

    mensagem do vice-presidente da Ucrânia

    De relembrar que o governo ucraniano tinha planeado no passado oferecer estas NFTs no formado de “AirDrop”, como forma de agradecimento para quem ajudasse o governo durante este período. No entanto, esta ideia parece ter sido agora colocada de lado.

    De acordo com os dados da empresa Elliptic, desde o início dos conflitos já terão sido doados mais de 102.000 itens baseados em criptomoedas, com um total de 54 milhões de dólares em investimentos para ajuda do pais.

  • Trojan TeaBot volta a surgir na Google Play Store

    Trojan TeaBot volta a surgir na Google Play Store

    Faz algum tempo que tinha sido removido da Play Store, mas parece que o trojan TeaBot voltou ao ativo e foi novamente descoberto sobre apps disponíveis na loja de aplicações da Google.

    O malware tinha sido descoberto em apps na Play Store em meados de Janeiro, e na altura a Google removeu o mesmo. No entanto, parece que isto não impede que novas apps possam surgir dentro da plataforma contendo o mesmo código.

    Segundo a empresa de segurança Cleafy, foram descobertas várias aplicações que estariam focadas em distribuir o trojan pelo máximo de dispositivos possíveis. As apps faziam-se passar como leitores de código QR – e realmente forneciam a funcionalidade que se pretendia, mas em segundo plano também instalavam o malware no sistema.

    teabot na play store

    Quando a aplicação é instalada, os utilizadores são questionados para descarregarem uma nova atualização que se encontra disponível. No entanto, essa “atualização” é descarregada de fontes externas e não da Google Play Store – o que também viola as regras da plataforma.

    É neste ponto que o trojan tenta instalar-se no sistema, obtendo permissões de acessibilidade para levar a cabo as suas atividades.

    Os conteúdos que estavam a ser descarregados pela app encontravam-se em repertórios públicos do Github, tendo sido criados a 17 de Fevereiro de 2022. Uma vez no dispositivo, a aplicação tenta instalar-se como um “addon” para o leitor de código QR.

    O malware agora foca-se em tentar roubar dados de acesso a contas bancárias, sendo que passa a suportar mais de 400 entidades bancarias em todo o mundo, além de ter ainda o objetivo de roubar carteiras de criptomoedas, dados de login, entre outras informações privadas.