Categoria: criptomoedas

  • eBay cada vez mais perto de começar a integrar criptomoedas para pagamentos

    eBay cada vez mais perto de começar a integrar criptomoedas para pagamentos

    Com a popularidade das criptomoedas no mercado, existe agora uma nova plataforma que poderá, em breve, começar a adotar os pagamentos via criptomoedas. Durante uma recente entrevista, o CEO do eBay confirmou que a plataforma se encontra a estudar essa possibilidade.

    Jamie Iannone, CEO da plataforma, confirmou em entrevista ao The Street que a sua plataforma de vendas online encontra-se a estudar a possibilidade de vir a aceitar pagamentos em criptomoedas. Os rumores sobre tal não são recentes, mas é possível que mais novidades venham a ser reveladas durante a próxima reunião com os investidores, prevista para 10 de Março.

    Iannone afirma que a plataforma pretende aproveitar diferentes formas dos seus utilizadores realizarem pagamentos. Além disso, foi ainda deixada a ideia das NFTs sobre a mesma, e do seu crescimento nos últimos tempos, mas para já nada de concreto sobre o que a plataforma espera integrar nesse sentido foi revelado.

    Durante o ano passado a plataforma alterou as suas regras, de forma a passar a aceitar tanto conteúdos físicos como também digitais, pelo que a integração de criptomoedas neste ponto seria uma vantagem considerável para a empresa.

    De notar que esta não é a primeira vez que o eBay tenta integrar pagamentos com criptomoedas na sua plataforma. Em meados de 2014 a empresa também terá realizado testes para integrar este sistema, embora na altura não tenha vindo a avançar muito para o mercado em geral.

  • Nvidia confirma ter sido alvo de roubo de dados em recente ciberataque

    Nvidia confirma ter sido alvo de roubo de dados em recente ciberataque

    Durante o final da semana passada, surgiram rumores que a Nvidia teria sido alvo de um ciberataque, onde conteúdo interno poderia ter sido comprometido. O ataque foi mais tarde confirmado pelo grupo LAPSUS, mais conhecido por também ter atacado o Grupo Impresa.

    O grupo confirmou que teria mais de 1TB de dados associados com a empresa, tendo começado a fornecer alguma dessa informação para o público depois de, alegadamente, a Nvidia ter tentado atacar os sistemas usados pelo grupo.

    Apesar de a Nvidia ter confirmado que foi alvo de um ciberataque, não tinha revelado detalhes sobre o mesmo. No entanto, em recentes declarações ao portal HardwareLuxx, um porta-voz da mesma deixou mais detalhes sobre a situação.

    Segundo o mesmo, a empresa terá sido notificada para uma possível violação de segurança no dia 23 de Fevereiro de 2022, na qual sistemas internos poderiam ter sido comprometidos. A empresa terá colocado de imediato todas as medidas para garantir a segurança dos restantes sistemas que não foram afetados, bem como para isolar a origem do problema.

    A empresa afirma que não possui conhecimentos que ransomware tenha sido introduzido na sua rede interna, nem relações com os atuais confrontos entre a Ucrânia e Rússia, mas confirma que o meio de acesso terá sido através do roubo de credenciais de login de funcionários.

    A empresa afirma ainda que este ataque não deve causar qualquer impacto sobre o negócio da marca ou a nível da produção, mas as investigações ainda se encontram a decorrer.

    De relembrar que o grupo LAPSUS, além de confirmar ter realizado o ataque e de ter fornecido publicamente alguns dos ficheiros, terá ainda começado a vender formas de contornar as limitações impostas pela Nvidia nas suas placas gráficas mais recentes sobre o uso das mesmas para mineração de criptomoedas.

  • Plataformas de criptomoedas não vão bloquear fundos de utilizadores na Rússia

    Plataformas de criptomoedas não vão bloquear fundos de utilizadores na Rússia

    Várias instituições de criptomoedas já confirmaram que não possuem intenções de bloquear as transações em criptomoedas dos utilizadores na Rússia, apesar dos apelos das autoridades e governo ucraniano para que a medida fosse aplicada.

    Durante o fim de semana, o vice-presidente da Ucrânia Mykhailo Federov tinha apelado no Twitter para que as principais plataformas de criptomoedas no mercado bloqueassem as carteiras e fundos de utilizadores Russos. O vice-presidente apelava não apenas ao bloqueio de carteiras associadas com os políticos russos, mas também de utilizadores em geral associados com a Rússia.

    mensagem de apelo do vice-presidente da ucrânia

    Federov terá mesmo oferecido recompensas sobre quem tenha informações de carteiras reconhecidas como pertencentes a políticos da Rússia e Bielorrússia.

    No entanto, a grande maioria das entidades não parecem seguir a mesma ideia sobre um bloqueio geral no continente. Em entrevista à CNBC, um porta voz da Binance confirmou que a empresa não possuí planos para bloquear milhares de contas associadas com utilizadores inocentes, que deixariam de ter acesso aos seus ganhos.

    O porta-voz afirma mesmo que a principal razão pelas quais as criptomoedas existem é para fornecer uma liberdade do sistema financeiro que existe tradicionalmente no mercado, e aplicar um bloqueio generalizado à Rússia iria contra todos os princípios da própria tecnologia.

    A Binance também afirma que vai doar mais de 10 milhões de dólares para causas de ajuda à Ucrânia, juntamente com campanhas dedicadas para tentar juntar mais 20 milhões de dólares por entre a comunidade.

    Também a plataforma Kraken confirmou que não vai aplicar estas medidas a pedido do governo ucraniano, com o CEO da empresa, Jesse Powell, a afirmar que tal medida iria contra todas as ideologias do cripto mercado.

    No final, espera-se que as principais plataformas não venha a seguir as mesmas medidas que várias entidades bancárias pela Europa começaram a realizar.

  • Valve revela mais detalhes sobre o motivo para não aceitar criptomoedas

    Valve revela mais detalhes sobre o motivo para não aceitar criptomoedas

    Pode parecer que não, mas houve uma altura em que a Steam ainda aceitou que fossem publicados jogos na sua plataforma que tivessem como meio de pagamento as mais variadas criptomoedas. No entanto, desde então, a ideia da empresa mudou drasticamente.

    Entre Abril de 2016 e Dezembro de 2017, a Steam testou a possibilidade de aceitar criptomoedas como forma de pagamento para os jogos e para compras “in app” dos mesmos. No entanto, esta possibilidade foi rapidamente removida coma  Valve a indicar as taxas elevadas como um dos motivos para a decisão.

    No entanto, Gabe Newell veio agora revelar mais detalhes sobre o que realmente aconteceu. Em entrevista ao portal PC Gamer, Newell afirmou não ser fã de integrar criptomoedas na Steam, em parte devido ao elevado número de esquemas que podem ser realizados pelas mesmas.

    Para Newell, uma grande parte dos utilizadores que estariam a aceitar pagamentos com criptomoedas, não o estariam a fazer para os melhores fins. Durante o período em que a Valve esteve a testar os pagamentos neste formato, cerca de 50% das transações feitas pelos sistemas da empresa foram fraudulentas. Este terá sido um dos principais motivos pelos quais a plataforma optou por não integrar a funcionalidade na Steam.

    Além disso, a própria volatilidade das criptomoedas levava a que os valores tivessem de estar em constante atualização, além de que as próprias taxas, como a empresa tinha confirmado inicialmente, são também consideravelmente elevadas, dificultando as transações neste formato para alguns utilizadores.

    Sobre a questão das NFTs, e ainda mais a sua integração no mercado dos videojogos, Newell acredita que existe muita boa tecnologia que pode surgir da blockchain, mas a atual integração da mesma com o mercado dos videojogos ainda se encontra longe de ser perfeita.

    Enquanto que a Valve pode não ser a maior fã da integração do blockchain sobre a industria dos videojogos, existem outras empresas que não parecem ter problemas em tal medida, mesmo que a comunidade não esteja agradada com tais decisões.

  • Milhões de dólares em criptomoedas já foram doados ao governo da Ucrânia

    Milhões de dólares em criptomoedas já foram doados ao governo da Ucrânia

    Com o crescimento das criptomoedas, não é de estranhar que o governo da Ucrânia esteja a realizar todos os possíveis para que possam receber donativos das mais variadas formas. Recentemente foi pedido que, quem quiser ajudar as autoridades Ucranianas face à invasão por parte da Rússia, pode realizar doações também em criptomoedas.

    E parece que este apelo serviço de algo, tendo em conta que, segundo os dados da empresa Ellitic, o governo da Ucrânia e várias entidades associadas ao mesmo já terão recebido 16.7 milhões de dólares em doações via criptomoedas.

    Analisando a carteira publicada pelo Twitter oficial da Ucrânia para doações, foram possíveis registar 12.799 transações até à data – embora este valor possivelmente venha a aumentar durante os próximos tempos.

    mensagem para doações do governo da ucrânia

    Analisando cada criptomoeda enviada, cerca de 56.4% das transações foram de bitcoin, c31.8% de Ethereum e 10.9% de Stablecoins como a USDT. Curiosamente, também existem algumas transações de NFTs, alguns dos quais com avaliações em 300 dólares.

    As criptomoedas tornam-se uma forma importante de aceitar doações pela comunidade externa, uma vez que não se encontram baseadas em nenhuma entidade financeira, e evitam que sejam colocados bloqueios no processo.

    Infelizmente, também existem situações onde estas doações têm vindo a ser usadas para esquemas fraudulentos. Pela Internet encontra-se quem esteja a assumir ser entidades relacionadas com o governo ucraniano, apenas para levar ao roubo de doações feitas às mesmas.

  • Recebeu um pedido de donativo por email? Tenha cuidado com o esquema!

    Recebeu um pedido de donativo por email? Tenha cuidado com o esquema!

    O conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a intensificar a desinformação pela Internet, e ao mesmo tempo também existe quem esteja a tentar tirar proveito do caso para situações, infelizmente, tristes.

    Recentemente a conta do Twitter @DenunciaBurlas, focada em revelar esquemas pela Internet, partilhou um exemplo de um novo esquema que tem vindo a propagar-se pela Internet.

    mensagem de scam

    Aproveitando a situação entre a Rússia e a Ucrânia, existe quem esteja a enviar mensagens de email com pedidos de donativos, na maioria das vezes via Bitcoin ou outras criptomoedas, apelando à ajuda. Estas mensagens tentam apelar ao lado sentimental das vítimas, alegando que a única forma de se realizarem transferências dentro da Ucrânia é através de Bitcoin – com os bancos encerrados.

    Infelizmente, situações como estas são recorrentes quando existem eventos que afetam a humanidade em geral, ou são de grande relevo mundial. Como sempre, é importante relembrar que não se fornecer qualquer género de doação a fontes que sejam desconhecidas ou que não venham de entidades credenciadas para tal.

  • Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Como se sabe, as placas RTX da Nvidia estão bloqueadas nas tarefas de mineração de criptomoedas com a integração do Lite Hash Rate, reduzindo para menos de metade o desempenho das mesmas quando tal atividade é realizada. Apesar de existirem formas de contornar esta limitação, nem todas as placas a suportam.

    Portanto, quando “Nvidia RTX LHR v2 Unlocker” foi disponibilizado no Github a prometer desbloquear todas as placas RTX para tal, chamou rapidamente à atenção… apenas com um pormenor: era malware.

    A ferramenta, além de não realizar o que prometia, acabava por instalar no sistema dos utilizadores variados malwares, focados tanto em roubar dados sensíveis como usar as capacidades do sistema para mineração de criptomoedas.

    O software chegou mesmo a ser partilhado por várias fontes de relevo no mercado da mineração, antes de terem começado a surgir os primeiros relatos de que seria malware. Segundo o portal PCGamer, que foi um dos portais a promover inicialmente a ferramenta, o software ainda esteve disponível durante algum tempo na plataforma, antes do Github o ter removido.

    Como sempre, este é mais um exemplo do motivo pelo qual se deve ter atenção aos conteúdos que são disponibilizados pela internet, sobretudo quando a promessa é demasiado boa para ser verdade.

  • Preços do Bitcoin em queda depois do ataque da Rússia à Ucrânia

    Preços do Bitcoin em queda depois do ataque da Rússia à Ucrânia

    Bitcoin moeda virtual

    Com a recente invasão da Ucrânia pela Rússia, isto tem vindo a causar várias alterações nos mercados mundiais, e no das criptomoedas essa tendência tem sido também sentida. Em poucas horas, o preço das criptomoedas caiu a pique, estando atualmente abaixo dos 32.000 euros por unidade para o Bitcoin.

    Atualmente o preço do Bitcoin encontra-se nos 31.558 euros por unidade, o que representa uma queda de 8.86% face ao valor das últimas 24 horas. Esta queda acentua ainda mais as quedas que foram sentidas nos últimos dias, uma tendência que tem vindo a agravar-se consideravelmente para o mercado.

    Com a queda, também as criptomoedas alternativas estão a seguir a mesma tendência, sendo que o Ethereum também regista perdas consideráveis, em torno dos 12%, e o dogecoin em mais de 14%.

    quedas do Bitcoin

    É importante relembrar que o preço do Bitcoin praticamente que caiu para metade desde o mês de Novembro de 2021, altura em que se encontrava em cerca de 65.000 dólares por unidade. Para estas quedas têm vindo a contribuir vários aspetos, desde as tensões geopolíticas até às apertadas medidas aplicadas sobre criptomoedas por parte do governo norte-americano.

    Vários especialistas apontam que o futuro das criptomoedas encontra-se atualmente sobre uma corda fina, sendo que muitos investidores encontram-se hesitantes em manter os seus ganhos, tendo em conta que existe uma forte incerteza quando ao futuro e um elevado risco de perdas.

  • Tensões entre Ucrânia e Rússia continuam a levar a quedas no Bitcoin

    Tensões entre Ucrânia e Rússia continuam a levar a quedas no Bitcoin

    As tensões entre a Ucrânia e a Rússia estão a criar pressão não apenas sobre os diferentes mercados, mas também a nível das criptomoedas. Desde que a tensão entre os dois países tem vindo a ser mais sentida, o valor do Bitcoin tem vindo também a cair a pique.

    Em menos de uma semana o preço por unidades de Bitcoin tem vindo a cair consideravelmente, passando de 39.000 euros para os atuais 33.250 euros. Apesar de o valor ter vindo a recuperar ligeiramente nos últimos dias, a queda ainda é acentuada, e continua pendente da situação entre a Rússia e a Ucrânia, bem como de todos os países que se encontram envolvidos no caso.

    Esta queda sobre o Bitcoin tem vindo a ser sentida também por praticamente todas as restantes criptomoedas. Como exemplo a Ethereum registou nas últimas 24 horas uma queda de 2.18%, mas tem vindo nos últimos sete dias a acompanhar a tendência de queda do Bitcoin, passando dos 2800 euros por unidades para cerca de 2290 euros.

    valor das criptomoedas

    A amarelo o valor do BTC, a vermelho o valor do ETH

    Para alguns especialistas, esta altura será critica para o valor das criptomoedas no mercado, e encontra-se bastante dependente do estado das relações entre os dois países.

  • Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Existe uma nova variante do malware CryptBot que se encontra a propagar em força por sites de conteúdos pirateados, e pode levar a vários roubos de dados das vitimas que cheguem a instalar o mesmo nos seus sistemas.

    De acordo com os investigadores da empresa Ahn Lab, uma nova variante do malware conhecido como CryptBot encontra-se a propagar em força nas últimas semanas. Este malware é conhecido por afetar sistemas Windows, com foco em roubar dados sensíveis dos utilizadores, como carteiras de criptomoedas, dados do navegador, senhas, cartões de crédito e ficheiros que sejam considerados importantes.

    Segundo os investigadores, o malware tem vindo a propagar-se a partir de sites que prometem fornecer conteúdos de cracks, geradores de chaves de licença e outras formas de ativação por intermédio de pirataria. Além disso, os responsáveis pelo malware encontram-se ainda a usar a própria Google para se posicionarem sobre os primeiros resultados de pesquisa em várias pesquisas por software pirateado.

    exemplos de falsos sites com malware

    Os sites usados para distribuir o malware são regularmente atualizados, portanto não existe uma forma concreta de bloquear os mesmos. Os visitantes destes sites são normalmente reencaminhados por uma série de domínios “falsos”, antes de terminarem num domínio final usado para o ataque.

    A nova variante do malware será ainda mais perigosa, uma vez que pode roubar mais informações dos sistemas infetados. Como sempre, a primeira linha de defesa encontra-se nos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos locais de onde se encontram a descarregar conteúdos, e usar proteção adequada nos seus sistemas.

  • União Europeia pretende avançar com criptomoeda própria baseada no Euro

    União Europeia pretende avançar com criptomoeda própria baseada no Euro

    A Comissão Europeia continua a trabalhar para se centrar no mercado das criptomoedas, criando o seu “Euro digital”. Os planos parecem estar a apontar que a tecnologia pode vir a ser adotada em 2023, e será ainda esse ano que os primeiros protótipos da criptomoeda vão surgir.

    Para o Banco Central Europeu é importante que a Europa tenha a sua própria criptomoeda oficial, baseada no Euro, motivo pelo qual deu até 2025 para que algo chegue ao mercado nesse sentido. Esta medida é similar ao que as autoridades nos EUA também estão a desenvolver, mas baseada no Dólar.

    Em Julho de 2021, Christine Lagarde, diretora do Banco Central Europeu, revelava que 80 bancos centrais da zona europeia teriam interesse em aderir à criação de criptomoedas, e uma baseada no euro seria a principal escolha para muitos.

    A legislação para o processo de criação do Euro Digital está a ser desenvolvida, sendo que todos os Estados Europeus poderão participar ativamente no mesmo. A conclusão desta legislação encontra-se prevista até ao início de 2023, sendo também nesse ano que se espera que os primeiros protótipos do Euro Digital venham a surgir.

    Ainda se encontram várias questões sobre a mesa que necessitam de ser resolvidas antes do lançamento desta moeda digital. Uma delas encontra-se associada com o potencial do Euro Digital vir a destabilizar o mercado financeiro da Europa – e se tal pode acontecer.

    Por exemplo, será necessário analisar se a conversão do euro regular para a moeda digital pode levar a crises por parte das entidades bancárias, ou a algum género de impacto no ecossistema financeiro da zona euro.

    No geral, espera-se que muito em breve venhamos a ter mais informações sobre o “futuro” deste euro digital, e possivelmente algumas novidades sobre o que poderemos esperar do mercado para tal.

  • Autoridades no Reino Unido realizam primeira apreensão de NFTs

    Autoridades no Reino Unido realizam primeira apreensão de NFTs

    As autoridades do Reino Unido revelaram ter realizado o que pode ser considerado a primeira apreensão de NFTs no mercado. Segundo as autoridades, estas terão apreendido um conjunto de NFTs associadas com um esquema de fraude.

    De acordo com a BBC News, as autoridades afirmam que a apreensão fez parte de um esquema de fraude em torno dos 1.9 milhões de dólares, onde três suspeitos terão sido detidos. Foram apreendidos cerca de 6000 dólares em conteúdos de criptomoedas, juntamente com três NFTs que ainda estão para ser avaliadas.

    Tendo em conta a popularidade do mercado das NFTs, não será de admirar que as mesmas possam também ser relacionadas com esquemas diversos, e tal como existe a possibilidade de fundos de criptomoedas serem apreendidos pelas autoridades, também as NFTs passam pelo mesmo.

    No entanto, esta é a primeira vez que as autoridades de um pais confiscam diretamente um conjunto de NFTs associadas a um crime deste género.

    Em comunicado, as autoridades afirmam que é necessário adaptar os métodos de captura dos criminosos com as mudanças da tecnologia em geral, e sobretudo na forma como estes podem usar os diferentes meios que possuem ao seu dispor para esconder as suas atividades.

    Os suspeitos, neste caso, encontram-se indiciados de terem criado 250 falsas empresas para enganarem as vítimas, com recurso a falsos endereços, números de telefone, entre outros. Os conteúdos das NFTs não estão diretamente sobre o controlo das autoridades, mas a aguardar que o tribunal considere os mesmos como parte do caso para prevenir a sua venda a terceiros.

  • Intel sublinha que o seu chip de mineração vai ser amigo do ambiente

    Intel sublinha que o seu chip de mineração vai ser amigo do ambiente

    A Intel tem vindo a revelar esforços para investir mais na tecnologia do blockchain, tanto que a empresa encontra-se a preparar para lançar em breve um novo chip focado para mineradores das criptomoedas. No entanto, este chip não será focado apenas para fornecer elevado desempenho para estas tarefas, mas também para ser eficiente e sustentável.

    Segundo a Intel, a empresa espera que este novo chip seja capaz de fornecer 1000x mais performance por watt do que as atuais GPUs no mercado, usadas para mineração. Em particular a empresa revela o desempenho sobre SHA-256, que será a tecnologia usada no Bitcoin e em criptomoedas derivadas.

    A Intel sublinha que o chip vai encontrar-se disponível durante o evento International Solid-State Circuits Conference, que começa no dia 20 de Fevereiro, sendo que o evento da Intel encontra-se agendado para o dia 23. Possivelmente será nesta altura que a mesma irá revelar mais detalhes sobre o chip, e também começar a fornecer o mesmo aos primeiros parceiros.

    A empresa sublinha como este novo chip vai ser focado em criar sistemas ASIC que tenham um consumo energético bastante reduzido em comparação com os sistemas atualmente disponíveis, que usam chips consideravelmente mais abusivos em energia.

    Esta indicação será importante, sobretudo tendo em conta que uma grande parte das criptomoedas tem vindo a ser fortemente criticada devido ao seu impacto energético. O desenvolvimento de uma tecnologia que possa permitir, para entidades de mineração, realizar o processo de forma mais eficaz e sem tanto impacto poderá ajudar a reduzir estas preocupações.

  • Uber apenas aceita criptomoedas depois de serem amigas do meio ambiente

    Uber apenas aceita criptomoedas depois de serem amigas do meio ambiente

    Cada vez mais as criptomoedas fazem parte do dia a dia dos utilizadores e da comunidade em geral, mas ainda nem todas as empresas possuem interesse em integrar as mesmas como forma de pagamento. Em parte, isto deve-se também a questões de sustentabilidade, algo que as cripto estiveram sobre forte debate nos últimos tempos.

    Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, veio agora confirmar a posição da empresa de transportes no que respeita a criptomoedas, e sobretudo a uma possível aceitação das mesmas como forma de pagamento.

    Segundo o executivo, a Uber apenas irá aceitar pagamentos com criptomoedas quando for comprovado que as mesmas são amigas do meio ambiente. Numa entrevista ao portal Bloomberg, Khosrowshahi afirma que o mercado das criptomoedas ainda é bastante instável no que respeita ao impacto ambiental, e a empresa apenas possui intenções de integrar as mesmas como meio de pagamento quando surgirem provas que tal não vai afetar o meio ambiente.

    O CEO afirma que as criptomoedas possuem, realmente, valor para o mercado mundial. No entanto, ainda não são um bem que seja amigo do meio ambiente. Segundo os estudos mais recentes, acredita-se que a mineração de criptomoedas pode causar cerca de 130 milhões de toneladas métricas de CO2 até 2024.

    No entanto, não fica excluída a possibilidade da empresa vir a aceitar esta forma de pagamento no futuro, caso o impacto ambiental seja reduzido consideravelmente face aos valores atuais.

  • Binance investe na Forbes depois de a processar por difamação

    Binance investe na Forbes depois de a processar por difamação

    A Binance é possivelmente uma das maiores plataformas de criptomoedas na internet, e recentemente a empresa confirmou que terá realizado um investimento na revista Forbes, num total de 200 milhões de dólares.

    Este dinheiro será usado como parte de um investimento privado de 400 milhões de dólares, que a Forbes se encontra a preparar para quando passar para empresa pública no mercado. Este investimento, no entanto, é mais interessante por outras razões: o passado das duas entidades.

    Em 2020 a Binance terá processado a Forbes por difamação, associado com um artigo publicado pela mesma onde se alegava que a Binance estava estruturada de forma a contornar as regras do mercado e para enganar os reguladores financeiros nos EUA.

    O caso terá avançado para os tribunais quando a Binance terá apresentado o mesmo por difamação, alegando que o artigo terá causado milhões de dólares em prejuízos na empresa, além de ter conteúdos enganadores para os leitores – segundo as afirmações da empresa na altura.

    Apesar desta controvérsia entre as duas partes, a Binance decidiu agora proceder com o investimento na entidade, mesmo que o caso nos tribunais ainda se mantenha de pé.