Categoria: criptomoedas

  • Engenheiros do Twitter continuam a ter acesos à ferramenta de “GodMode”

    Engenheiros do Twitter continuam a ter acesos à ferramenta de “GodMode”

    Engenheiros do Twitter continuam a ter acesos à ferramenta de “GodMode”

    Existem novas revelações sobre o Twitter, que voltam a deixar duras críticas sobre a forma como a empresa gere o acesos de funcionários para algumas das ferramentas essenciais da plataforma.

    De forma recente, o portal The Washington Post publicou a informação de leakers da empresa, indicando que os funcionários e até mesmo antigos funcionários do Twitter continuam a ter acesso a ferramentas conhecidas como “GodMode”, que basicamente permite ter um controlo de qualquer conta da plataforma, incluindo para enviar tweets em nome da mesma.

    Esta ferramenta interna é usada pelo Twitter para as mais variadas situações, mas por norma apenas funcionários de elevados cargos deveriam ter acesso à mesma. No entanto, de acordo com as fontes do portal, ainda existem vários funcionários que possuem acesso a esta plataforma praticamente sem controlo – ou onde apenas necessitam de alterar pequenas linhas de código para poderem ter acesso à mesma.

    A fonte afirma que o acesso ao “GodMode” ainda se encontra disponível para praticamente qualquer engenheiro da empresa, nos portáteis que os mesmos usam para as tarefas internas do Twitter. Apesar de nem todos terem acesso à ferramenta, basta uma simples alteração na linha de código da aplicação para se obter esse acesso.

    É importante notar que esta ferramenta terá sido a mesma que foi usada em 2020, quando um grupo de jovens obteve acesso à rede interna do Twitter, e usou a funcionalidade para enviar tweets de várias personalidades da plataforma, incluindo do presidente Joe Biden e do próprio Elon Musk, para esquemas de criptomoedas.

    Ao mesmo tempo, a fonte indica ainda que o Twitter não possui a capacidade de registar quem usa a ferramenta, pelo que qualquer engenheiro dentro da plataforma pode, teoricamente, usar a funcionalidade sem ter diretamente consequências. A mesma permite não apenas o envio de tweets de qualquer conta no serviço, mas também apagar e restaurar conteúdos diretamente nos perfis – algo que o Twitter não fornece para os utilizadores regulares.

  • Nexo vai pagar 45 milhões de dólares em multa pelas autoridades norte-americanas

    Nexo vai pagar 45 milhões de dólares em multa pelas autoridades norte-americanas

    Nexo vai pagar 45 milhões de dólares em multa pelas autoridades norte-americanas

    A plataforma de criptomoedas Nexo foi o mais recente alvo das autoridades nos EUA, como parte de medidas tomadas para apertar na legislação do mercado das criptomoedas. A empresa foi recentemente multada em 45 milhões de dólares por falhar no registo da sua plataforma de ganhos de cripto, a Earn Interest Product (EIP).

    De acordo com as autoridades, a Nexo começou a fornecer a EIP em Junho de 2020, permitindo aos utilizadores depositarem criptomoedas, de forma a receberem rendimentos de retorno. No entanto, as autoridades afirmam que a Nexo terá usado os investimentos neste programa para aumentar as receitas da própria empresa, e que a entidade terá também falhado em declarar este produto junto das autoridades financeiras dos EUA.

    As autoridades consideram que a empresa falhou em notificar as autoridades sobre esta funcionalidade, antes de a disponibilizar para os utilizadores em geral. A empresa confirmou que vai pagar a multa de aproximadamente 22.5 milhões de dólares, juntamente com outros 22.5 milhões associados com multas diretas em vários estados norte-americanos.

    Ao mesmo tempo, a empresa comprometeu-se a deixar de fornecer o programa para investidores nos EUA.

    Em comunicado, Antoni Trenchev, co-fundador da Nexo, afirma que se encontra contente com a decisão, e que vai permitir à empresa voltar a focar-se no desenvolvimento de um sistema financeiro estável para os investidores.

    Esta recente multa vai de encontro com a forte pressão que as autoridades norte-americanas têm vindo a realizar sobre empresas de criptomoedas, em parte para evitar situações como as verificadas com a plataforma FTX – que entrou em colapso no final de Novembro do ano passado. As novas legislações de controlo para estas entidades estão também mais apertadas, de forma a garantir alguma segurança para os investidores nas mesmas.

  • Genesis confirma que vai entrar em insolvência

    Genesis confirma que vai entrar em insolvência

    Genesis confirma que vai entrar em insolvência

    No que será a continuação da saga de problemas depois do colapso da FTX, agora a plataforma Genesis confirmou que vai entrar em processo de insolvência.

    Esta medida será a mais recente na sequência de eventos desde Novembro de 2022, altura em que a FTX entrou em colapso. A Genesis, plataforma de empréstimos de criptomoedas, teria vários ativos dentro da mesma, sendo que o colapso veio causar ondas de choque para a mesma.

    Já em Novembro, a empresa tinha bloqueado todas as retiradas de fundos para os clientes, e agora a confirmação da insolvência indica claros problemas para a entidade face ao colapso da FTX.

    De acordo com o portal Financial Times, a Genesis faz parte da empresa Digital Currency Group (DCG), que também é detentora da Greyscale e da plataforma de notícias sobre criptomoedas CoinDesk.

    Esta confirmação surge depois de meses de incertezas no mercado sobre o futuro da plataforma, e depois de várias fontes terem confirmado que a Genesis estaria a dever mais de 3 mil milhões de dólares aos credores.

    Ao longo dos meses, a empresa teria também vindo a tentar aumentar o seu capital, de forma a evitar o eventual processo de insolvência, em valores que poderiam atingir mais de mil milhões de dólares. No entanto, a medida parece ter sido insuficiente para impedir este caso, sendo que a empresa conta agora com menos de 150 milhões de dólares para tratar do processo de insolvência.

    Ao mesmo tempo, esta queda no mercado pode vir a prejudicar ainda mais entidade, sobretudo as que estariam diretamente relacionadas com a empresa. Portanto existe a possibilidade de ainda mais quedas virem a ser sentidas nos próximos tempos.

  • Plataforma Genesis pode entrar em processo de falência

    Plataforma Genesis pode entrar em processo de falência

    Plataforma Genesis pode entrar em processo de falência

    O mercado das criptomoedas continua a verificar o fantasma da FTX, sendo que este volta a surgir em força com a possível falência da plataforma Genesis. Nas últimas horas têm vindo a surgir rumores que a plataforma pode estar próxima de entrar em falência, elevando ainda mais receios junto dos investidores.

    A Genesis é uma plataforma de empréstimos de cripto ativos, sendo que teria relações diretas com a FTX. Quando o colapso da mesma ocorreu, no passado mês de Novembro, a situação acabou por ter impacto também para a Genesis. No entanto, esta tem vindo a manter-se no ativo desde então.

    Apesar disso, fontes citadas pelo portal Bloomberg agora revelam que a Genesis encontra-se próxima de iniciar o processo de abertura de falência nos EUA. De notar que a empresa tem estado em negociações com os credores derivado da sua crise de liquidez, e sobretudo a sua empresa mãe, a Digital Currency Group, encontra-se sobre uma forte pressão dos mercados desde que a Three Arrows Capital faliu.

    Em Novembro, na mesma altura em que a FTX entrou em colapso, a Genesis parou também a movimentação de fundos e os levantamentos para os seus clientes, o que elevou as ideias que a plataforma poderia estar em crise. Isto viria a ter ainda mais impacto tendo em conta que a Genesis encontra-se como parceira da plataforma Gemini, a 10º maior plataforma de criptomoedas no mercado, e onde se mantinha a relação sobre o programa “Gemini Earn”.

    queda das criptomoedas em valor

    Desde os rumores que a Genesis pode estar em processo de insolvência, o mercado das criptomoedas também tem vindo a sentir o golpe, com quedas de valores em praticamente todas as criptomoedas principais.

  • Malware propaga-se em resultados de pesquisa do Google

    Malware propaga-se em resultados de pesquisa do Google

    Malware propaga-se em resultados de pesquisa do Google

    A maioria dos utilizadores, quando pretendem descarregar um programa, tendem a ir ao seu motor de pesquisa favorito realizar a procura do mesmo, e acedem ao site que surge no topo dos resultados. O Google, sendo um dos motores de pesquisa mais usados, é também onde a maioria irá realizar essa tarefa.

    No entanto, temos ultimamente visto um crescente aumento nos esquemas que usam a publicidade da Google para tentar enganar os utilizadores. E é um esquema que até mesmo os utilizadores mais atentos podem cair.

    Um dos exemplos foi recentemente verificado pelo TugaTech. O Rufus é um programa bastante popular para a criação de pens USB de arranque, e na sua versão regular, é perfeitamente legitimo e seguro.

    No entanto, se procurar pelo nome do programa no Google, existe uma forte possibilidade que os primeiros resultados que apareçam sejam associados com a publicidade da empresa. Porém, uma vista desatenta pode acreditar que se trata de um resultado normal da Google, e carrega no link – que se encontra mascarado como sendo o link oficial do programa.

    pesquisa por site malicioso no google

    Ao aceder ao site, os utilizadores verificam uma página que é, em tudo, idêntico ao que se encontra no site oficial do Rufus. Quem tenha acedido no passado ao site do Rufus pode nem verificar qualquer diferença.

    Vejamos o exemplo dos dois sites, lado a lado, com a versão maliciosa e a oficial:

    comparação de sites maliciosos

    No entanto, se aceder aos links de download, poderá verificar que o download é feito a partir de um link do Dropbox – novamente, algo que nem toda a gente verifica. O download começa de forma imediata quando se carrega no link, e a maioria dos utilizadores podem não verificar que se trata efetivamente de um link do Dropbox – e não do site em questão.

    site falso de download de malware do rufus

    Com isto, se acabar por executar o programa que foi descarregado, encontra-se a instalar um malware no seu sistema, focado em roubar credenciais de login do mesmo.

    O malware irá começar a analisar o seu navegador, recolhendo senhas, cookies e outros dados que serão posteriormente usados para roubar as contas que tenha. O malware procede ainda com a verificação de carteiras de criptomoedas, transferindo os fundos das mesmas para outras carteiras em controlo dos atacantes.

    Este género de campanha de malware propaga-se sobre variados formatos. Apesar de este exemplo ter sido relativo ao Rufus, verificamos a existência do mesmo também para outros programas bastante populares, como é o caso do OBS, Notepad++, CCleaner, VLC e vários outros programas utilitários.

    Para os olhares desatentos, e até mesmo para os mais atentos, os resultados de pesquisa do Google parecem totalmente legítimos. E ainda mais quando se entra no site e a estrutura do mesmo é perfeitamente normal do que seria esperado.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham atenção aos conteúdos que descarregam de qualquer lugar online. A utilização de um bom antivírus pode ajudar na tarefa, mas acima de tudo, deve ter atenção a qualquer atividade que seja suspeita ou que não corresponda ao que esperava.

  • N26 agora permite a compra de criptomoedas em Portugal

    N26 agora permite a compra de criptomoedas em Portugal

    N26 agora permite a compra de criptomoedas em Portugal

    Os utilizadores do banco digital N26 podem agora usar a plataforma, a partir de Portugal, para realizarem a compra e venda de criptomoedas.

    De acordo com o comunicado da empresa, a N26 Crypto vai encontrar-se disponível a partir de hoje em mais países, onde se encontra Portugal da lista. Com esta disponibilidade, os utilizadores do banco digital podem comprar e vender mais de 200 criptomoedas diferentes sobre a aplicação.

    A empresa sublinha que esta novidade irá começar a ser fornecida, a partir de hoje, para alguns clientes da mesma. Espera-se que venha a chegar a mais contas durante as próximas semanas.

    Os utilizadores que tenham acesso à plataforma podem usar os seus fundos das contas N26 para realizarem o investimento nas criptomoedas fornecidas. Obviamente, é também possível comprar e vender as criptomoedas conforme se pretenda.

    O N26 tem vindo a ganhar bastante popularidade no mercado nacional, sendo uma das principais alternativas a plataformas como a Revolut.

  • Bitcoin começa o ano a crescer e perto dos 20.000 dólares

    Bitcoin começa o ano a crescer e perto dos 20.000 dólares

    Bitcoin começa o ano a crescer e perto dos 20.000 dólares

    Em meados de Novembro de 2022, o Bitcoin registou uma das maiores quedas dos últimos tempos em nível de valores, em parte devido à inflação nos mercados financeiros e aos vários esquemas que ocorreram sobre o mercado das criptomoedas – nomeadamente o colapso da FTX.

    O valor da criptomoeda caiu para cerca de 16.000 dólares por unidade, o mesmo valor que se encontrava no final de 2020. No entanto, parece que a entrada no novo ano foi forte para o mercado das criptomoedas, sendo que uma das mais valorizadas foi exatamente o BTC.

    A apenas alguns dias dentro do novo ano, o Bitcoin atingiu recentemente um crescimento considerável de valor, tendo chegado aos 20.000 dólares por unidade. Desde 1 de Janeiro de 2023 o valor da criptomoeda já aumentou mais de 20%, levando consigo também aumentos para as restantes criptomoedas no mercado – como a Ethereum.

    valor do Bitcoin no mercado

    Apesar dos crescimentos, os analistas não conseguem apontar exatamente o motivo para este crescimento de valor no início do ano. Alguns apontam que poderá dever-se ao abrandamento das transações feitas por grandes investidores no mercado, conhecidos como “whales”, que durante o colapso da FTX terão movimentado grandes quantidades de valores em criptomoedas.

    Ao mesmo tempo, também poderá estar relacionado com o progresso das investigações feitas na FTX, que tem vindo a surgir com algumas notícias positivas para a comunidade em nível de recuperação de fundos e do progredir do julgamento de SBF.

  • 3.5 mil milhões de dólares foram roubados em ataques a criptomoedas em 2022

    3.5 mil milhões de dólares foram roubados em ataques a criptomoedas em 2022

    3.5 mil milhões de dólares foram roubados em ataques a criptomoedas em 2022

    As criptomoedas tem vindo a tornar-se cada vez mais populares no mercado, mas ao mesmo tempo, essa popularidade também atrai mais ataques para este mercado. E se existe algo que temos vindo a registar será um considerável aumento não apenas no volume de ataques a plataformas de criptomoedas em geral, mas também uma quantidade mais elevada de dinheiro roubado em cada um.

    De acordo com os dados da empresa Slowmist Hacked, ao longo de 2022 foram roubados cerca de 3.5 mil milhões de dólares em variadas criptomoedas, valor que tem vindo a aumentar consideravelmente de ano para ano.

    O principal alvo dos ataques continuam a ser a Binance Smart Chain e bridges da blockchain, onde os atacantes tentam explorar falhas para levar a roubos de elevadas quantias. Em grande parte estes dois alvos são os mais afetados porque serão também onde a maioria das movimentações ocorrem, com o potencial de ganhos mais elevados em caso de ataques diretos.

    O ecossistema de Ethereum não se encontra também imune a este género de ataques, tendo sido registados mais de meio milhão de dólares roubados a partir do mesmo – sendo o terceiro ponto de entrada para ataques no mercado.

    Como é esperado, conforme a popularidade das criptomoedas aumentou, também o volume de ataques tem vindo a aumentar, e cada vez mais rentável para quem os realiza com sucesso. A boa notícia é que muitos destes ataques acabam por ser localizados e identificados, pelo que remover os fundos dos mesmos sem levantar suspeitas tem vindo a tornar-se mais complicado – mas não impossível.

  • Twitter pode lançar “moedas” para ajudar os criadores de conteúdos

    Twitter pode lançar “moedas” para ajudar os criadores de conteúdos

    Twitter pode lançar “moedas” para ajudar os criadores de conteúdos

    O Twitter tem vindo a tentar realizar medidas para aumentar as suas receitas, a todo o custo. No entanto, parece que a plataforma também se encontra a estudar a possibilidade de fazer com que os criadores de conteúdos na mesma aumentem também as suas receitas.

    De acordo com Jane Manchun Wong, o Twitter encontra-se a testar um novo sistema de “moedas”, que seria usado como forma de recompensa para os utilizadores dentro da plataforma. Esta funcionalidade seria uma extensão do já existente sistema de “gorjetas”, mas focado mais para as publicações individuais da plataforma.

    Com a funcionalidade ativada, os criadores de um tweet podem receber as “moedas” como forma de agradecimento pelos seus conteúdos de forma direta. As recompensas são ainda colocadas como um item adicional para contagem – tal como os gostos, por exemplo.

    Existem diferentes ofertas que podem ser enviadas, cada uma com o seu valor associado em moedas. Os utilizadores em geral podem comprar as moedas diretamente do Twitter para recompensarem depois os criadores.

    exemplos de recompensas por moedas

    Para já esta funcionalidade ainda parece encontrar-se numa fase bastante inicial de desenvolvimento, mas pode ser uma forma da empresa apostar mais nos criadores, e também na maior interação dos mesmos com a comunidade em geral.

    De acordo com as imagens, os utilizadores poderão comprar ofertas entre 1 e 5000 moedas, novamente, cada uma tendo o seu valor associado. No entanto ainda se desconhece qual será o preço final de cada “moeda” e se a plataforma fica com alguma comissão das ofertas realizadas.

    De notar também que, apesar do termo, as “moedas” não estão associadas com qualquer género de atividade em criptomoedas, pelo menos nesta fase.

  • Investigadores na China afirmam ter contornado encriptação com computadores quânticos

    Investigadores na China afirmam ter contornado encriptação com computadores quânticos

    Investigadores na China afirmam ter contornado encriptação com computadores quânticos

    Um grupo de investigadores na China afirma ter conseguido quebrar o sistema de criptografia RSA, usando para tal um sistema de computadores quânticos. A confirmar-se, esta prática pode colocar em risco um vasto conjunto de sistemas de segurança, e afetar sobretudo o mercado das criptomoedas.

    De acordo com o estudo publicado na plataforma ARXIV da Universidade de Cornell, os investigadores afirmam ter conseguido quebrar o algoritmo da criptografia RSA, a qual é usada em várias empresas e serviços como forma de garantir mais segurança dos dados. O autor deste estudo afirma que esta medida foi possível com recurso a um computador quântico.

    No entanto, existem algumas divergências sobre se este feito foi realmente realizado ou não. Em parte isso deve-se ao facto da tecnologia quântica ainda se encontrar numa fase bastante inicial de desenvolvimento, e apesar de serem sistemas com potencial para o futuro, a tecnologia atual ainda se encontra distante de permitir algo que vá colocar em risco a encriptação de conteúdos online.

    Andre Konig, CEO e cofundador da Global Quantum Intelligence, veio recentemente desacreditar este estudo, apelidando-o mesmo de “farsa”. Um feito deste género iria destabilizar praticamente todo o mercado global da internet, já que colocaria em risco um vasto potencial de sistemas, alguns dos quais usados para atividades críticas.

    Ao mesmo tempo, existe quem acredite que a China teria mais interesse em usar uma descoberta deste tipo para realizar possíveis ataques a cadeias mundiais, invés de a anunciar como um estudo científico.

  • Coinbase prepara-se para realizar novos despedimentos

    Coinbase prepara-se para realizar novos despedimentos

    Coinbase prepara-se para realizar novos despedimentos

    A Coinbase continua a enfrentar a crise do mercado das criptomoedas, tendo durante o dia de hoje confirmado que vai ter de realizar mais despedimentos.

    De acordo com o portal The Verge, o CEO da Coinbase, Brain Armstrong, terá enviado um email interno aos funcionários indicando que a empresa terá de realizar novos despedimentos, que totalizam cerca de 950 funcionários. A mensagem foi pouco depois confirmada pela empresa no seu blog.

    Como justificação para esta medida, o CEO aponta a instabilidade do mercado das criptomoedas atualmente, que obriga a empresa a realizar igualmente alguns ajustes.

    Ao mesmo tempo, a mensagem do CEO aponta ainda que um dos motivos para estas quedas no mercado surgem depois do colapso da FTX – não indicado diretamente a culpabilidade da empresa neste ato, mas referindo-se a “atores sem escrúpulos da indústria”.

    Os despedimentos fazem ainda parte de um plano mais alargado da Coinbase, focado em reduzir os gastos operacionais em cerca de 25% até ao final do trimestre fiscal.

    De notar que esta é a segunda vez que a empresa realiza despedimentos, sendo que os últimos ocorreram em Junho do ano passado, onde foram cortados cerca de 1100 postos de trabalho – cerca de 18% dos funcionários totais da empresa. No entanto, a tendência surge também junto de outras empresas do ramo da tecnologia, como é o caso da Amazon, Microsoft, Meta, Google e Twitter.

  • Ferrari termina patrocínio de F1 com empresa de criptomoedas

    Ferrari termina patrocínio de F1 com empresa de criptomoedas

    Ferrari termina patrocínio de F1 com empresa de criptomoedas

    A Scuderia Ferrari, equipa de corrida de F1 da divisão de luxo dos carros da Ferrari, confirmou que vai terminar mais uma parceria que possui com uma empresa associada ao mercado das criptomoedas.

    De acordo com o comunicado da empresa, esta irá terminar a parceria com a empresa de criptomoedas Velas Blockchain, juntamente com a fabricante de chips Qualcomm, a poucas semanas de começar a nova temporada de F1 2023. Estes cortes devem causar prejuízos de 55 milhões de dólares para a empresa.

    A parceria Ferrari-Velas tinha sido criada em 2021, com o valor de 30 milhões de dólares por ano, e tinha como objetivo aumentar a interação com os fãs da marca através do mercado da NFTs. No entanto, parece que a equipa não estaria de acordo com os termos apresentados pela Velas Blockchain para a criação das imagens de NFT.

    De notar que esta não foi a única equipa de F1 a terminar uma parceria com uma empresa de criptomoedas. Em Novembro de 2022, a Mercedes também teve de suportar perdas de quase 15 milhões de dólares nos patrocínios depois de ter sido “forçada” a encerrar a parceria que mantinha com a FTX, na altura do seu colapso. A Red Bull Racing também passou por uma medida similar na mesma altura com Tezos Foundation, alegando desfasamento de estratégias entre os dois parceiros.

  • Wyre limita retiradas de fundos de clientes a 90%

    Wyre limita retiradas de fundos de clientes a 90%

    Wyre limita retiradas de fundos de clientes a 90%

    A plataforma de pagamentos em criptomoedas “Wyre” encontra-se a impor um novo limite para as retiradas de fundos da plataforma, numa medida que surge na mesma altura em que dois ex-funcionários da empresa apontam que esta pode estar prestes a passar por um encerramento.

    De acordo com as novas políticas da plataforma, os utilizadores do Wyre agora encontram-se limitados a retirar um máximo de 90% dos fundos das suas contas, medida que foi implementada desde o dia 7 de Janeiro de 2023.

    Segundo a empresa, esta medida terá sido tomada no “melhor interesse da comunidade”, e irá ser aplicada durante o período de tempo necessário para a mesma reajustar as suas estratégias no mercado. É ainda referido que o valor pode ser ajustado de forma diária com base nestes ajustes.

    De notar que estas medidas surgiram depois de dois ex-funcionários da empresa terem apontam que a mesma estaria a passar por graves problemas internos, e que estariam a colocar a mesma em risco de colapso. Estes problemas terão começado a surgir depois de ter sido terminada uma parceria com a carteira de criptomoedas MetaMask – algo que terminou no passado dia 5 de Janeiro.

  • Programador chave do Bitcoin alega ter sido roubado em estranho ataque

    Programador chave do Bitcoin alega ter sido roubado em estranho ataque

    Programador chave do Bitcoin alega ter sido roubado em estranho ataque

    No mundo das criptomoedas existem muitos esquemas que tentam tirar proveito de quem não possui muitos conhecimentos no mercado, mas ninguém se encontra imune a esses esquemas – nem mesmo que tenha participado na criação de uma das principais criptomoedas no mercado.

    Luke Dashjr, um dos programadores principais do Bitcoin, confirmou recentemente ter sido vítima de um esquema, no qual terá perdido acesso a centenas de BTC nas suas carteiras no final do ano passado.

    Dashjr, que trabalhou no Bitcoin Project por mais de doze anos, confirmou recentemente na sua conta do Twitter que foi alvo de um ataque, no qual a sua chave PGP teria sido comprometida e usada para roubar fundos das suas carteiras ativas. O mais curioso será que nem mesmo Dashjr afirma saber como os fundos foram roubados.

    Do que se sabe os fundos da carteira de Dashjr terão sido movidos para uma carteira secundária, onde se encontram agora pendentes e em controlo dos atacantes. Esta nova carteira conta com 216.93 BTC, que se acredita ser o valor roubado de Dashjr – num total aproximado de 3.6 milhões de dólares.

    mensagem da vítima sobre roubo

    Apesar de vários utilizadores terem respondido a Dashjr a lamentar a sua perda, uma quantidade ainda mais elevada também levantou a questão de como tal ataque pode ter ocorrido, tendo em conta que Dashjr é considerado um dos elementos com mais conhecimento na área das criptomoedas, tendo diretamente ajudado no desenvolvimento do Bitcoin.

    No entanto, ao mesmo tempo, existem alguns utilizadores que apontam que as declarações de Dashjr podem também ser um esquema do mesmo, usando a desculpa de que as suas carteiras foram afetadas em ataques para evitar o pagamento de taxas ou para evitar o pagamento a entidades financeiros e reguladoras.

    Independentemente do que tenha ocorrido, os esquemas no mercado das criptomoedas são algo regular, e algo que qualquer utilizador com ativos na área deve ter atenção.

  • Vendas de placas gráficas atingem valores mais baixos desde 2005

    Vendas de placas gráficas atingem valores mais baixos desde 2005

    Vendas de placas gráficas atingem valores mais baixos desde 2005

    Por esta altura durante o ano passado, a procura por gráficas ainda se encontrava bastante elevada, com falta de stock em praticamente todos os mercados e preços consideravelmente avultados para as que existiam.

    No entanto, um ano depois, a imagem é completamente diferente. Apesar de as quedas nas vendas terem sido sentidas por toda a indústria, é no setor das placas gráficas que se encontra a verificar valores mínimos históricos.

    De acordo com o estudo Jon Peddie’s 2022, analisando os dados de vendas no mercado, as placas gráficas registaram o valor mais baixo de um trimestre que não era atingido desde 2005.

    Tal como aconteceu com vários outros componentes, as gráficas foram as que beneficiaram da procura avultada dos confinamentos em 2020 e 2021, mas a tendência caiu drasticamente para 2022.

    A NVIDIA, AMD e Intel, em conjunto, enviaram para o mercado cerca de 6.9 milhões de novas placas gráficas no terceiro trimestre de 2022, o que representa uma queda de 47% no valor anual. Para comparação, em 2007 o mercado registou uma queda similar nas vendas, de 47%, antecipando os problemas nos mercados financeiros que viriam a ser sentidos em 2008.

    vendas das placas gráficas com valores de cada empresa

    Voltando a 2022, as quedas foram mais sentidas do lado da AMD. Enquanto que a NVIDIA verificou uma queda de 40% nas vendas de placas gráficas, a AMD registou quedas de quase 74% nos valores anuais.

    Estes valores podem ser justificados não apenas pelo fim das limitações da pandemia, mas também pela queda na procura de gráficas para mineração de criptomoedas, tendo em conta o valor igualmente em queda deste mercado.

    É possível que os valores venham a melhorar para 2023, mas tudo irá depender do preço a que as principais fabricantes coloquem as suas placas à venda – e tendo em conta que a produção das mesmas também tem vindo a ficar mais cara, isso pode vir a conjugar-se para o lançamento de placas com custos avultados para a grande maioria.

    Os consumidores estão a optar cada vez mais por gastarem menos em tarefas que sejam consideradas desnecessárias, e a compra de uma nova placa gráfica, ainda mais para sistemas de “topo” será algo que não está na lista de prioridades para muitos.

  • Investidores da FTX pretendem prioridade no reembolso de fundos

    Investidores da FTX pretendem prioridade no reembolso de fundos

    Investidores da FTX pretendem prioridade no reembolso de fundos

    Um grupo de utilizadores da plataforma FTX encontram-se a apelar ao tribunal dos EUA, responsável por analisar o caso da plataforma de criptomoedas, para garantir que os investidores são os primeiros a serem reembolsados do processo de insolvência da empresa.

    De acordo com o portal Coindesk, documentos apresentados esta semana ao tribunal demonstram que o grupo de utilizadores pretende que a prioridade seja dada para o restabelecimento de fundos da FTX que os mesmos terão investido. Em causa encontra-se a acusação de que os ex-executivos da FTX terão usado os fundos dos investidores para proveito próprio, e que está no centro de todo o colapso da FTX.

    Os investidores afirmam que os seus fundos foram usados, sem autorização, para investimentos arriscados e fora dos termos da plataforma. O grupo alega que os administradores da plataforma tomaram partido dos fundos dos clientes para obterem rendimentos em proveito próprio.

    Um dos nomes referidos no processo será o de Sam Bankman-Fried, que atualmente se encontra a verificar acusações por parte das autoridades dos EUA derivado de vários esquemas de fraude e roubo de investimentos, juntamente com Gary Wang e Caroline Ellison.

  • Bitcoin registou menos perdas que ações da Tesla em 2022

    Bitcoin registou menos perdas que ações da Tesla em 2022

    Bitcoin registou menos perdas que ações da Tesla em 2022

    O ano de 2022 foi algo complicado para vários mercados, entre os quais se encontra o das criptomoedas. Derivado de todos os problemas nos últimos meses, o valor das criptomoedas tem vindo a cair consideravelmente.

    Se olharmos para o ano, o Bitcoin registou quedas de quase 60% do seu valor, estando atualmente a cerca de 16.700 dólares por unidade. Este valor regista-se a menos de três dias para o final do ano, e sem dúvida que é o culminar de uma queda que tem vindo a ser sentida praticamente desde o final do ano passado.

    No entanto, se olharmos apenas para os valores em queda, existe uma empresa que está a passar por um período mais complicado do que o próprio mercado das criptomoedas. Ao longo de 2022, o valor das ações da Tesla caiu quase 75%, estando atualmente em 110 dólares por ação – e ainda em queda.

    valor do Bitcoin no mercado

    Ou seja, se tivermos em conta estes números, mesmo que se tratem de plataformas diferentes, poderemos dizer que o mercado das criptomoedas tem vindo a registar menos quedas de valor do que as ações da Tesla na bolsa, o que é algo certamente surpreendente.

    valor das ações da tesla

    Em parte, as ações da Tesla têm vindo a cair desde que Elon Musk confirmou que iria avançar com a compra do Twitter. Apesar de o mesmo garantir que as quedas se encontram relacionadas com o próprio mercado, vários analistas apontam que as mesmas são focadas sobre o receio dos investidores sobre Musk e da sua atenção para o Twitter, em deterioramento de outras das suas empresas.

  • FOMO foi o termo mais pesquisado no Google em 2022 sobre criptomoedas

    FOMO foi o termo mais pesquisado no Google em 2022 sobre criptomoedas

    FOMO foi o termo mais pesquisado no Google em 2022 sobre criptomoedas

    Durante praticamente todo o ano de 2022, o mercado das criptomoedas tem estado a passar por um período complicado – que para o final do ano tem vindo também a piorar, tendo em conta todos os acontecimentos no mesmo.

    O colapso da FTX foi sem dúvida um dos eventos de maior impacto para o mercado. E parece que, para os consumidores, isso eleva também os receios. Pelo menos é o que parece, se tivermos em conta as principais pesquisas que foram realizadas dentro do mercado das criptomoedas com o Google.

    De acordo com a análise da empresa CoinLedger, o termo FOMO foi um dos mais pesquisados no Google ao longo deste ano, o que demonstra que existem cada vez mais utilizadores preocupados com o futuro das criptomoedas e a sua instabilidade.

    “FUD” também faz parte desta tabela, encontrando-se em terceira posição como o termo mais pesquisado.

    Pesquisas no Google sobre criptomoedas

    Curiosamente, uma grande parte das pesquisas destes termos mais pessimistas começaram a acontecer pouco depois do colapso da FTX. Apesar de o mercado das criptomoedas ter vindo a  passar por quedas consideráveis desde o início do ano – até mesmo antes do colapso da FTX – foi nessa altura que mais consumidores começaram a demonstrar-se preocupados sobre o futuro.

    Por entre as criptomoedas mais procuradas no Google ao longo do ano, a Dash foi a que registou o maior crescimento, seguida de perto pela ICP e Matic.

    dados de pesquisa de criptomoedas

    É importante sublinhar que estes dados são tidos em conta para o mercado dos EUA, e portanto podem ser ligeiramente diferentes quando comparados a nível global.

  • Pool de mineração de criptomoedas roubada em cerca de 3 milhões de dólares

    Pool de mineração de criptomoedas roubada em cerca de 3 milhões de dólares

    Pool de mineração de criptomoedas roubada em cerca de 3 milhões de dólares

    Um dos maiores pools de mineração no mercado, a BTC.com, confirmou ter sido alvo de um ataque. No mesmo, mais de 700.000 dólares em fundos de clientes terão sido roubados, juntamente com 2.3 milhões de dólares associados a ativos da empresa.

    O ataque terá acontecido no dia 3 de Dezembro de 2022, no entanto, a empresa responsável pela plataforma, a BIT Mining Limited, apenas terá feito o comunicado do ataque no dia 26 de Dezembro.

    De acordo com o comunicado, pouco depois dos fundos terem sido roubados, a empresa entrou em contacto com as autoridades chinesas, que começaram a investigação do mesmo. Nos dias seguintes, alguns dos fundos inicialmente roubados foram neutralizados e recuperados, mas não todos.

    A BIT Mining Limited afirma que irá dedicar uma grande parte dos seus esforços nos próximos tempos a tentar recuperar os ativos roubados. Além disso, a empresa garante que foram implementadas novas medidas de segurança para evitar ataques similares no futuro.

    Apesar do ataque, a empresa garante que a pool de mineração irá continuar a funcionar na normalidade, sendo que os fundos dos clientes não serão afetados. De notar que a BTC.com é atualmente um dos maiores pools de mineração no mercado – estando em sétima posição na listagem global.

  • Coreia do Norte teria roubado 1.2 mil milhões de dólares em criptomoedas

    Coreia do Norte teria roubado 1.2 mil milhões de dólares em criptomoedas

    Coreia do Norte teria roubado 1.2 mil milhões de dólares em criptomoedas

    As autoridades da Coreia do Sul revelaram recentemente um novo relatório sobre o mercado das criptomoedas, e nomeadamente como este mercado foi alvo de ataques ao longo dos últimos anos.

    O estudo teve como objetivo analisar a quantidade de criptomoedas roubadas por grupos que teriam ligações com o governo da Coreia do Norte. Segundo o mesmo, entre 2017 e 2022, hackers financiados pelo governo da Coreia do Norte terão roubado mais de 1.2 mil milhões de dólares de possíveis vítimas.

    Os dados apontam ainda que, apenas este ano, foram roubados mais de 626 milhões de dólares em ativos digitais pela Coreia do Norte. Isto indica que a Coreia do Norte tem vindo a investir consideravelmente em realizar ataques ao mercado das criptomoedas em países rivais, especialmente sobre a Coreia do Sul – onde os dados indicam que foram roubados mais de 78 milhões de dólares em cripto ativos.

    Tendo em conta a análise dos dados, acredita-se que os ataques neste formato por parte da Coreia do Norte devem aumentar consideravelmente ao longo de 2023. Apesar de o estudo ser focado para as criptomoedas, acredita-se que a Coreia do Norte pode vir a roubar também outras tecnologias usadas para fins militares.

    No entanto, os analistas apontam que os hackers da Coreia do Norte têm vindo a melhorar as suas estratégias de ataque sobre o mercado das criptomoedas, e que isso deve continuar a ser o foco para os próximos tempos.

  • Sam Bankman-Fried libertado com caução de 250 milhões de dólares

    Sam Bankman-Fried libertado com caução de 250 milhões de dólares

    Sam Bankman-Fried libertado com caução de 250 milhões de dólares

    Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da agora em colapso FTX, encontra-se a ser julgado por vários crimes de fraude e conspiração sobre acusações do governo dos EUA. O mesmo ainda se encontra a aguardar a extradição das Bahamas para os EUA, mas já se encontram algumas medidas previstas para quando o mesmo se encontrar em solo norte-americano.

    De acordo com a Reuters, Sam Bankman-Fried vai poder sair da prisão com uma fiança de 250 milhões de dólares, sendo que deve também permanecer em cassa dos seus pais, na Califórnia. O mesmo deve ainda entregar o seu passaporte e terá de ficar confinado apenas à casa dos pais, sem possibilidade de saída para o exterior. Este deve ainda passar por uma vaga de tratamentos de saúde e avaliações da saúde mental.

    O advogado de SBF afirma que o mesmo terá concordado com os termos, sendo que os pais do mesmo irão assinar um acordo de custódia do mesmo, além de criarem uma hipoteca na propriedade que possuem para poderem pagar a fiança.

    O advogado de defesa afirma ainda que Sam Bankman-Fried não possui intenções de fugir e que irá permanecer na residência escolhida para o efeito.

    De relembrar que Sam Bankman-Fried encontra-se a ser acusado de vários crimes de fraude e conspiração, a maioria associadas com a FTX e as suas relações com a Alameda Research. O caso terá levado no início de novembro ao colapso de uma das maiores plataformas de criptomoedas no mercado.

  • Binance acusada de possuir registos financeiros ainda ocultos

    Binance acusada de possuir registos financeiros ainda ocultos

    Binance acusada de possuir registos financeiros ainda ocultos

    Uma das maiores plataformas de criptomoedas no mercado, a Binance, encontra-se a batalhar atualmente com algumas crises de confiança por parte dos investidores, que durante os últimos dias têm vindo a verificar uma vasta quantidade de utilizadores a realizarem a retirada de fundos da plataforma.

    A empresa confirmou que, durante cerca de 72 horas a semana passada, foram retirados mais de 6 mil milhões de dólares em fundos da plataforma, mas que a empresa manteve-se estável tendo em conta que os seus fundos são igualmente estáveis. Depois do colapso da FTX, Changpeng Zhao, CEO da Binance, veio confirmar que a plataforma iria liderar pelo exemplo, mantendo-se transparente sobre os seus fundos.

    No entanto, a Reuters veio agora deixar novos detalhes sobre as finanças da empresa, as quais apontam que uma vasta quantidade de informação sobre os fundos da mesma ainda se encontra escondida do olhar publico dos consumidores, nomeadamente dos negócios associados com a Binance.com.

    Esta entidade não possui, segundo a investigação da Reuters, informação detalhada sobre a origem da mesma, os fundos que possui ou as suas receitas. A empresa possui a sua própria criptomoeda no mercado, mas ao mesmo tempo não revela os detalhes da mesma nas suas contas e finanças, segundo alega a fonte.

    É importante notar que a Binance, sendo uma entidade privada, não necessita de publicar as suas informações financeiras para os investidores em geral. Isto será diferente do que acontecer, como exemplo, com a Coinbase, que estando listada na bolsa de valores dos EUA necessita de fornecer detalhes sobre as receitas da mesma.

    Ao mesmo tempo, é ainda indicado que a Binance não terá recebido qualquer financiamento externo desde meados de 2018, o que também indica que a empresa não será obrigada a fornecer os detalhes financeiros do negócio.

    É importante notar que a Binance é atualmente considerada uma das maiores plataformas de criptomoedas no mercado, contando para cerca de metade de todas as transações feitas no mercado financeiro dos cripto ativos. No entanto, as autoridades dos EUA também têm vindo a  iniciar as suas próprias investigações à entidade, sendo que ainda de forma recente foi confirmado que a empresa poderia estar a ser usada para lavagem de dinheiro e que poderá ter violado algumas das sanções aplicadas pelos EUA a vários países.

  • Cartel de drogas no México usava a Binance para lavagem de dinheiro

    Cartel de drogas no México usava a Binance para lavagem de dinheiro

    Cartel de drogas no México usava a Binance para lavagem de dinheiro

    As autoridades norte-americanas confirmaram ter identificado um grupo criminoso, com operações de tráfico de droga nos EUA, México e vários países da Europa, que terá usado a Binance para realizar a lavagem de dinheiro.

    De acordo com a agência Forbes, as autoridades acreditam que o grupo terá usado a plataforma de criptomoedas Binance para realizar a lavagem de dinheiro, em quantias que podem atingir os 40 milhões de dólares.

    Os criminosos teriam usado a plataforma, onde as receitas da atividade ilegal era enviada, para realizar a lavagem do dinheiro gerado pela mesma. Ao mesmo tempo, esta investigação aponta que existem cada vez mais grupos criminosos a usarem as plataformas de criptomoedas para atividades ilícitas, com o apertar do controlo das autoridades em geral.

    De acordo com as fontes obtidas pelo portal, o grupo em questão terá começado a usar a Binance para estas atividades em meados de 2020. O mesmo estaria a usar diferentes plataformas online para realizar a conversão de criptomoedas para dinheiro vivo, processo que era realizado fora das plataformas digitais – para evitar a identificação das autoridades.

    No entanto, esta é uma das situações onde a blockchain pode trabalhar contra os próprios criminosos, tendo em conta que todas as transações feitas na rede ficam permanentemente registadas – e como tal, pode ser relativamente simples de identificar ou seguir o rasto de dinheiro entre diferentes carteiras digitais.

    As autoridades terão conseguido identificar os criminosos do grupo através das transações que foram feitas das criptomoedas, e com a ajuda da Binance neste processo para identificar os detentores das contas em questão.

    De notar que não é a primeira vez que grupos criminosos usam as plataformas digitais e de criptomoedas como forma de evitarem a identificação pelas autoridades. No entanto, nos últimos anos também tem vindo a ser um elevado esforço pelas forças de segurança para identificar este género de atividades, analisando as transações de cripto ativos como uma forma cada vez mais comum para este género de práticas.

  • Binance.US vai adquirir ativos da Voyager Digital por mil milhões de dólares

    Binance.US vai adquirir ativos da Voyager Digital por mil milhões de dólares

    Binance.US vai adquirir ativos da Voyager Digital por mil milhões de dólares

    De acordo com um comunicado emitido pela Binance.US, a empresa confirmou que vai adquirir os ativos da plataforma de criptomoedas Voyager Digital, num total avaliado em mais de mil milhões de dólares.

    De acordo com a mensagem partilhada pela empresa, depois de um leilão dos ativos da Voyager Digital, a Binance.US veio a confirmar-se a vencedora dos mesmos, num total aproximado de mil milhões de dólares.

    O acordo final da compra deve ser criado até 18 de Abril de 2023, sendo que a Binance.US confirmou que vai realizar o depósito de 10 milhões de dólares de boa fé, reembolsando também a Voyager pelas despesas até um total de 15 milhões de dólares.

    De relembrar que a Voyager entrou em estado de insolvência em Julho deste ano, depois de ter perdido fundos associados com a empresa Three Arrows Capital. Ainda em Outubro, a agora em colapso FTX US também tinha realizado a proposta de compra dos ativos da Voyager Digital por um total avaliado em 1.4 mil milhões de dólares.

  • Mazars suspende atividades de auditoria a plataformas de criptomoedas

    Mazars suspende atividades de auditoria a plataformas de criptomoedas

    Mazars suspende atividades de auditoria a plataformas de criptomoedas

    O mercado das criptomoedas em geral tem vindo a passar por alguns problemas, sobretudo desde o colapso da FTX, o que forçou muitas das entidades no ramo a tomarem medidas para garantir a estabilidade dos seus fundos.

    No entanto, durante esta sexta-feira, a Mazars, empresa de contabilidade e auditoria, terá colocado em suspenso todas as ligações que manteria com a Binance – atualmente a maior plataforma de criptomoedas do mercado.

    De acordo com a CoinDesk, a Mazars terá confirmado que vai suspender todos os trabalhos que possui com várias empresas associadas com o mercado das criptomoedas. Isto inclui não apenas a Binance, mas também nomes como a Crypto.com e KuCoin.

    De relembrar que esta empresa estaria a realizar a avaliação independente de várias plataformas de criptomoedas, de forma a avaliar as suas reservas. No caso da Binance, o relatório da mesma indicava que as mesmas estavam sobrecolateralizadas a nível das reservas de bitcoin. O mesmo também se verificaria sobre a empresa Crypto.com, onde esta afirmava que os fundos dos clientes estavam protegidos 1 para 1 dos fundos existentes.

    Os links públicos destes relatórios deixaram também de se encontrar disponíveis para download. Para já ainda se desconhece os motivos para a empresa ter decidido suspender todas estas operações.

  • Gemini alvo de roubo de dados sobre 5.7 milhões de utilizadores

    Gemini alvo de roubo de dados sobre 5.7 milhões de utilizadores

    Gemini alvo de roubo de dados sobre 5.7 milhões de utilizadores

    A plataforma de criptomoedas Gemini terá recentemente sofrido uma falha de segurança, onde informação de quase 5.7 milhões de utilizadores pode ter sido comprometida. O ataque terá sido confirmado pela própria empresa pouco depois dos dados terem sido colocados para venda em vários portais da dark web.

    De acordo com a mensagem publicada pelos atacantes, uma falha na plataforma terá permitido obter os emails e números de telefone parciais de quase 5.7 milhões de utilizadores. Todos os dados pertencem a contas que estão ativas sobre a plataforma, e felizmente não existem mais dados explorados – mas ainda assim, as contas de email podem ser suficientes para que sejam lançados ataques de phishing, juntamente com os números de telefone, mesmo que parciais.

    A Gemini terá confirmado o ataque e consequente roubo de dados, indicando que mais nenhuma informação terá sido afetada, e que os fundos dos clientes continuam seguros nas suas contas – não tendo sido afetados pelo ataque.

    mensagem do leak de dados na dark web

    Não se conhece exatamente quando estes dados terão sido roubados da plataforma, no entanto, um hacker já tinha tentado vender, em Setembro, uma base de dados contendo exatamente o mesmo valor de utilizadores afetados sobre a plataforma.

    A venda não parece não ter sido realizada, visto que a base de dados acabaria por ser disponibilizada gratuitamente noutra plataforma da dark web.

    Os clientes da Gemini são aconselhados a terem atenção a mensagens de email suspeitas que possam vir a receber nos próximos tempos como parte do uso destas listas, sobretudo mensagens onde o número de telefone esteja presente.

  • Microsoft vai bloquear mineração de criptomoedas nos seus serviços cloud

    Microsoft vai bloquear mineração de criptomoedas nos seus serviços cloud

    Microsoft vai bloquear mineração de criptomoedas nos seus serviços cloud

    A Microsoft encontra-se a atualizar os termos de utilização da sua plataforma Azure, sendo que agora os utilizadores não poderão usar os seus serviços para a mineração de criptomoedas sem que tenham obtido permissão para tal.

    De acordo com a empresa, esta mudança pretende proteger todos os utilizadores dos seus serviços cloud, enquanto irá ajudar a empresa a evitar o desperdício de recursos para esta tarefa.

    A partir de agora, as entidades que pretendam usar os serviços Cloud da Microsoft para mineração de criptomoedas necessitam de obter aprovação direta da empresa – esta recomenda que a aprovação seja feita por escrito – para poderem usar a plataforma neste sentido. No entanto, a empresa também sublinha que a aprovação será dada apenas para efeitos de investigação e testes – portanto deverão encontrar-se excluídas as possibilidades de usar o serviço para estas atividades de forma regular pelos consumidores.

    A empresa sublinha que esta medida terá sido introduzida devido ao elevado impacto que a mineração de criptomoedas possui para os serviços da empresa. Ao mesmo tempo, a empresa sublinha ainda que este género de atividades são muitas vezes ligados a ataques e roubos, sendo que esta não pretende que os seus recursos sejam usados para este fim.

    É importante notar que este género de atividades é bastante comum de se encontrar em plataformas de alojamento de servidores e serviços cloud, tendo em conta os recursos que exige e o prejuízo a longo prazo que possui para o hardware.

  • Binance suspende retiradas de fundos na stablecoin USDC

    Binance suspende retiradas de fundos na stablecoin USDC

    Binance suspende retiradas de fundos na stablecoin USDC

    O colapso da FTX tem vindo a causar ondas de impacto para toda a industria, e recentemente a Binance tem sido uma das mais pressionadas. Sendo uma das maiores plataformas de criptomoedas na internet, a empresa encontra-se agora a aplicar algumas medidas que deixa alguns investidores apreensivos.

    A empresa confirmou que irá suspender temporariamente os reembolsos a partir da stablecoin USDC. A mesma afirma que esta medida encontra-se a ser aplicada devido a uma troca de tokens na plataforma, que pretende substituir a USDC por outra, sem a necessidade de recorrer a moeda fiduciária.

    No entanto, esta medida não surge numa das melhores alturas para a plataforma, que nas últimas horas tem vindo a verificar uma retirada em peso de fundos das carteiras dos seus investidores – e que eleva também os receios de problemas junto dos mesmos.

    mensagem da binance sobre suspensão das retiradas de fundos

    No entanto, segundo Changpeng Zhao, CEO da Binance, o procedimento não se encontra relacionado com o aumento das retiradas de fundos da plataforma. Na verdade, CZ afirma que este género de “ondas” de retiradas de fundos é perfeitamente normal de se verificar em diferentes entidades, e surge também como uma boa ideia de realizar um “stress test” do sistema.

    De relembrar que o USDC é usado pelos investidores em criptomoedas como forma de converter diferentes criptomoedas sem a necessidade de realizar a conversão em dólares ou a outra moeda fiduciária. Por norma, a retirada de fundos em USDC foca-se em retirar os investimentos para outra plataforma.

    Nas ultimas 24 horas, mais de 1,6 mil milhões de euros foram retirados da plataforma Binance pelos seus investidores, numa onda massiva de retiradas.

    No entanto, mesmo com as indicações da Binance, o mercado ainda se encontra bastante agreste sobre os acontecimentos dos últimos meses. De relembrar que uma das primeiras medidas que algumas plataformas de criptomoedas realizam antes de surgirem problemas passa por suspender a retirada de fundos das carteiras dos clientes – e mesmo que a medida da Binance seja vista como algo regular, eleva os receios junto da comunidade.

  • Sam Bankman-Fried terá sido detido pelas autoridades das Bahamas

    Sam Bankman-Fried terá sido detido pelas autoridades das Bahamas

    Sam Bankman-Fried terá sido detido pelas autoridades das Bahamas

    Depois do colapso da FTX, agora surge a indicação que Sam Bankman-Fried pode ter sido oficialmente detido pelas autoridades das Bahamas, estando a aguardar a extradição para os EUA.

    Nas ultimas semanas, o colapso da FTX tem vindo a ser uma das historias de maior impacto para o mercado das criptomoedas. A empresa, que se encontrava sediada nas Bahamas, era gerida por Sam Bankman-Fried, mas rapidamente se chegou à conclusão que os fundos da plataforma que os clientes estariam a depositar não estariam a ser corretamente geridos de forma interna.

    A FTX era a segunda maior exchange de criptomoedas no mercado, atrás da Binance, pelo que o colapso da mesma veio trazer consigo alterações consideráveis para este mercado – e impacto para praticamente todas as entidades que fazem uso do mesmo.

    No entanto, parece que Sam Bankman-Fried encontra-se agora a poucas horas de ser oficialmente acusado pelas autoridades norte-americanas. Recentemente as autoridades das Bahamas confirmaram ter detido Sam Bankman-Fried, depois de um pedido de extradição por parte das autoridades dos EUA, sobre vários crimes.

    Confirmação da detenção de SBF

    Sam Bankman-Fried encontra-se agora detido no pais, e aguarda a extradição para os EUA, onde deverão ser oficialmente revelados os crimes dos quais as autoridades o acusam. Ao mesmo tempo, as autoridades das Bahamas informam também que vão manter as suas investigações sobre o colapso da FTX e das atividades que estariam a ser realizadas na empresa, mesmo com esta extradição.

    De relembrar que Sam Bankman-Fried estava previsto de comparecer junto do congresso dos EUA esta semana, para a primeira audiência sobre o colapso da FTX, sendo agora desconhecido se esses planos ainda se mantêm.

  • Autoridades dos EUA divididas sobre várias acusações à Binance

    Autoridades dos EUA divididas sobre várias acusações à Binance

    Autoridades dos EUA divididas sobre várias acusações à Binance

    O Departamento de Justiça dos EUA tem vindo a ponderar várias investigações e medidas sobre entidades associadas com plataformas de criptomoedas. E recentemente uma das que tem vindo a ganhar algum destaque terá sido a Binance, considerada uma das maiores exchanges cripto no mercado.

    De acordo com a Reuters, alguns procuradores nos EUA acreditam que existem evidências suficientes para iniciar uma investigação à Binance, por alegadas práticas de lavagem de dinheiro e violações de sanções. No entanto, existe também uma grande parte que acredita que ainda são necessários mais dados e provas antes de se formalizar uma acusação.

    Vários procuradores acreditam que existem provas suficientes para acusar a empresa destas indicações, além dos seus executivos, de onde se encontra o fundador da plataforma Changpeng Zhao.

    Segundo a Reuters, a investigação sobre o caso da Binance já estaria a decorrer desde 2018, mas apenas de forma recente terá começado a ficar sobre o olho das autoridades em maior foco, ainda mais depois do colapso da FTX no mercado.

    As acusações podem ser derivadas de várias violações de sanções aplicadas nos EUA, e que a Binance estaria a ignorar, juntamente com esquemas de lavagem de dinheiro e possíveis transmissões de dinheiro sem licenças para tal.

    De notar que, como referido, as autoridades ainda se encontram reticentes em avançar com uma investigação aprofundada sobre o caso e eventual acusação, embora algumas partes apontem que existem provas suficientes para tal.

  • CEO do portal The Block recebeu empréstimos de Sam Bankman-Fried

    CEO do portal The Block recebeu empréstimos de Sam Bankman-Fried

    CEO do portal The Block recebeu empréstimos de Sam Bankman-Fried

    Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da plataforma de exchange FTX, agora em colapso, terá alegadamente realizado o pagamento de largas quantias de dólares para uma reconhecida publicação de notícias na esfera dos conteúdos de criptomoedas.

    De acordo com a mensagem de Bobby Moran, chefe do departamento financeiro da publicação The Block, o até agora CEO da empresa, Michael McCaffrey, terá recebido mais de 27 milhões de dólares em pagamentos por parte de SBF e da sua plataforma da FTX.

    Bankman-Fried terá ainda oferecido mais de 16 milhões de dólares para McCaffrey, o que terá permitido ao mesmo comprar uma residência nas Bahamas, onde a FTX também se encontra sediada.

    De acordo com o portal Axios, McCaffrey terá recebido estes pagamentos diretamente da FTX. De notar que McCaffrey terá sido já destituído do seu cargo dentro da empresa The Block. McCaffrey terá mantido os pagamentos recebidos da FTX e da Alameda Research em segredo, até perto do dia de Ação de Graças nos EUA, onde a situação foi oficialmente revelada junto da administração da empresa.

    É importante relembrar que Bankman-Fried é conhecido por realizar investimentos em publicações de noticias importantes sobre o mundo das criptomoedas, o que teria como objetivo incentivar uma melhoria da imagem da FTX para com essas entidades. O mesmo terá realizado investimentos em plataformas como a Semafor, ProPublica, The Intercept, entre outras.

    Segundo as declarações de Bobby Moran, o facto que McCaffrey terá aceite os empréstimos de Sam Bankman-Fried sem declarar os mesmos para a entidade terá sido um ponto bastante controverso para a empresa, descredibilizando a imagem da mesma junto dos meios de noticias do mundo das criptomoedas em geral.

    Por sua vez, McCaffrey afirma que nunca pretendeu que estes investimentos fossem uma influência para a forma como a plataforma tratava a FTX, Alameda ou o próprio Bankman-Fried, lamentando a sua “falta de julgamento” ao aceitar os mesmos – no entanto, o mesmo não indica os detalhes sobre a transferência de fundos associados com a compra de uma casa nas Bahamas.

  • Autoridades dos EUA podem vir a acusar Sam Bankman-Fried por fraude

    Autoridades dos EUA podem vir a acusar Sam Bankman-Fried por fraude

    Autoridades dos EUA podem vir a acusar Sam Bankman-Fried por fraude

    As autoridades norte-americanas alegadamente encontram-se a procurar criar um caso em torno do fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, de forma a responsabilizar o mesmo pelo colapso da plataforma.

    De acordo com o portal Bloomberg, as autoridades encontram-se a juntar provas sobre as ações realizadas pelo ex-CEO da FTX, de forma a analisar as responsabilidades do mesmo sobre a queda da plataforma e quais as consequências de tal, que podem passar pelas acusações de fraude financeira.

    Vários nomes de topo do Departamento de Justiça nos EUA terão recentemente realizado uma reunião com vista a obterem detalhes sobre as ações de Bankman-Fried. Ao que parece, o objetivo do Departamento de Justiça dos EUA será verificar as transações que foram realizadas entre a FTX e a Alameda Research, de forma a avaliar como as mesmas podem ter causado impacto para todo o colapso da FTX.

    De notar que, em várias entrevistas realizadas nos últimos dias, Bankman-Fried tem vindo a negar que os fundos dos clientes tenham sido usados de forma ilegal, apesar de várias fontes apontarem o contrário, e do qual se integram ainda erros de gestão em toda a plataforma da FTX. O mesmo afirma ainda que nunca terá tentado cometer fraude com nenhum investidor da FTX.

    De relembrar que a FTX entrou em insolvência no passado dia 11 de Novembro, tendo causado impacto para todo o mercado das criptomoedas – uma vez que seria a segunda maior exchange de criptomoedas no mercado. As investigações do caso ainda estarão a decorrer.

  • Sam Bankman-Fried vai testemunhar perante o congresso dos EUA

    Sam Bankman-Fried vai testemunhar perante o congresso dos EUA

    Sam Bankman-Fried vai testemunhar perante o congresso dos EUA

    No seguimento do colapso da FTX, Sam Bankman-Fried, o ex-CEO da plataforma, confirmou que vai encontrar-se em frente do congresso na próxima semana, deixando mais detalhes sobre as causas que levaram ao colapso da plataforma que geria.

    A partir do Twitter, Sam Bankman-Fried confirmou que vai marcar presença no comité do próximo dia 13 de Dezembro. No entanto, o mesmo afirma também que ainda não possui muita informação – tanto pessoais como profissionais – pelo que as informações que poderá fornecer perante o congresso dos EUA serão limitadas.

    Esta decisão terá surgido depois de quase uma semana em negociações entre Bankman-Fried e a presidente do Comité de Serviços Financeiros da Câmara, Maxine Waters. De relembrar que, no passado, Sam Bankman-Fried tinha confirmado que teria planos para testemunhar perante o congresso, mas apenas depois de ter todas as informações recolhidas – na altura não teria ficado claro se essas informações iriam estar disponíveis até ao dia 13.

    No entanto, Waters terá alegado, em respostas ao mesmo no Twitter, que tendo em conta as informações que Sam Bankman-Fried tinha vindo a fornecer nos últimos dias em vários Twitter Spaces e outros meios de imprensa, estas seriam suficientes para apresentar em congresso.

    De relembrar que, até a FTX ter entrado em colapso no inicio do mês de Novembro, Bankman-Fried era visto como uma das maiores personalidades do mundo cripto, tendo criado uma das maiores plataformas de exchange de criptomoedas no mercado – antes de se ter descoberto que existiria a possibilidade de fundos dos clientes terem sido desviados pelo mesmo.

    Apesar de ser considerado por muitos entusiastas do mercado das criptomoedas como tendo cometido fraude, Bankman-Fried alegou recentemente numa entrevista que nunca teve intenções de enganar os utilizadores da plataforma, e que todo o caso terá ocorrido por falhas no passado.

  • Novo esquema afeta utilizadores que sigam Elon Musk no Twitter

    Novo esquema afeta utilizadores que sigam Elon Musk no Twitter

    Novo esquema afeta utilizadores que sigam Elon Musk no Twitter

    O Twitter não é novo em esquemas de spam sobre criptomoedas, que de tempo a tempo surgem na plataforma contra os utilizadores. No entanto, um novo esquema tem vindo a propagar-se recentemente focado em quem comece a seguir Elon Musk dentro da rede social.

    Uma nova campanha de phishing foi descoberta, afetando novos seguidores de Elon Musk dentro do Twitter. Algumas horas depois de se seguir a conta do CEO do Twitter, os utilizadores são colocados sobre uma lista automática, onde alegadamente iria ser oferecida uma quantia de criptomoedas sobre um giveaway, alegadamente criado pelo próprio Musk.

    De acordo com o portal BleepingComputer, o esquema encontra-se a ser apelidado de “Freedom Giveaway”, e afeta os utilizadores que sigam as contas de Elon Musk, SpaceX, Tesla e outras relacionadas com a empresa.

    Os utilizadores são adicionados numa lista, por uma conta falsa que se faz passar pelo Twitter ou por Elon Musk e as suas empresas. Na lista, os utilizadores são colocados num tweet onde, alegadamente, se deve realizar a inscrição para o giveaway.

    Os utilizadores são enganados com uma falsa mensagem, colocada como o banner da lista, onde é prometida a oferta de criptomoedas para os interessados em participarem. Se os utilizadores efetivamente acederem ao site que é apresentado, podem ser levados a enviar criptomoedas para uma conta em controlo dos atacantes – na promessa de receberem o dobro dos pagamentos.

    As vítimas podem, assim, ser enganadas para enviarem criptomoedas para os atacantes, na ideia que iriam receber um valor de retorno como parte do giveaway. Para tentar parecer mais legitimo, o site onde a campanha decorre surge ainda com falsos comentários de outros utilizadores que afirmam ter recebido o prémio – obviamente, isso não acontece.

    O esquema em si não é propriamente novo, mas difere no facto de atacar diretamente utilizadores que sigam contas de relevo para o Twitter e para Elon Musk, e pode levar os mais desatentos a serem alvo dos ataques e de possíveis roubos.

  • FTC inicia investigações a firmas de criptomoedas após colapso da FTX

    FTC inicia investigações a firmas de criptomoedas após colapso da FTX

    FTC inicia investigações a firmas de criptomoedas após colapso da FTX

    O colapso da FTX tem vindo a causar impacto em todo o mercado financeiro e das criptomoedas, algo que certamente chama à atenção das autoridades. E de acordo com os mais recentes desenvolvimentos no caso, parece que as autoridades dos EUA vão agora investigar a situação.

    De acordo com a Bloomberg, a FTC irá iniciar uma investigação aprofundada a várias entidades de criptomoedas no mercado – sobretudo para analisar o impacto que a FTX teve para o mercado em geral.

    A entidade já terá confirmado que irá iniciar as investigações, embora não tenha adiantado detalhes sobre quais os nomes a serem investigados, mas a entidade garante que irá analisar as mesmas de forma a averiguar se estas se encontram de acordo com a lei norte-americana.

    De notar que a FTC é apenas mais uma das entidades nos EUA a iniciar uma investigação a empresa de criptomoedas no mercado norte-americano, no seguimento do colapso da FTX e do impacto que a mesma teve para o mercado em geral.

    As investigações sobre o colapso da FTX ainda se devem prolongar durante bastante tempo, mas encontra-se já agendada uma audiência no congresso dos EUA para averiguar mais detalhes sobre o caso – algo que se encontra previsto de acontecer durante a próxima semana.

  • Nexo vai deixar de fornecer serviços nos EUA por falta de legislação sobre criptomoedas

    Nexo vai deixar de fornecer serviços nos EUA por falta de legislação sobre criptomoedas

    Nexo vai deixar de fornecer serviços nos EUA por falta de legislação sobre criptomoedas

    A plataforma de criptomoedas Nexo confirmou que vai deixar de fornecer os seus serviços nos EUA durante os próximos meses, derivado do que a mesma alega ser uma falta de regulamentação do mercado.

    A partir do Twitter, a empresa confirmou que vai deixar de fornecer os seus produtos e serviços para os residentes nos EUA. Na mensagem a Nexo afirma que terá mantido uma conversação com as autoridades norte-americanas nos últimos 18 meses, de forma a garantir que a sua plataforma se encontra regularizada pelas leis locais. No entanto, durante este período as autoridades não forneceram clareza sobre o procedimento, o que obriga a estas medidas.

    A Nexo acusa as autoridades norte-americanas de não fornecerem uma legislação clara para as empresas sobre como estas devem operar sobre o mercado das criptomoedas, e que existe muita questão por responder que vai contrária à das próprias autoridades.

    A empresa já terá começado a suspender todos os novos registos de utilizadores nos EUA, e espera-se que vários dos seus programas venham a ser igualmente encerrados para o pais durante os próximos tempos.

    Por agora, os clientes nos EUA da Nexo ainda poderão aceder às suas contas na normalidade, mas espera-se que o acesso a algumas funcionalidades venha a ser limitado durante os próximos tempos.

  • Sam Bankman-Fried afirma que vai testemunhar no Congresso sobre a FTX

    Sam Bankman-Fried afirma que vai testemunhar no Congresso sobre a FTX

    Sam Bankman-Fried afirma que vai testemunhar no Congresso sobre a FTX

    Depois de algumas semanas escondido após o colapso da FTX, o ex-CEO da plataforma, Sam Bankman-Fried, tem vindo a surgir em mais locais para explicar o seu lado da história. Apesar de ainda existir uma grande incerteza, Sam Bankman-Fried afirma que vai testemunhar perante o congresso dos EUA.

    Segundo o mesmo, este irá manter a promessa de testemunhar perante o congresso dos EUA, depois de analisar todos os pontos que levaram aos eventos do colapso da FTX.

    De relembrar que o congresso possui prevista uma audiência sobre o colapso da FTX para o próximo dia 13 de Dezembro. É importante notar que Bankman-Fried não se comprometeu que iria estar presente na audiência do próximo dia 13 de Dezembro, mas que iria comparecer quando tiver conhecimento de todos os pontos que levaram ao colapso da FTX.

    mensagem de SBF

    De relembrar que o colapso da FTX tem vindo a causar ramificações por praticamente todo o mercado das criptomoedas, com novos detalhes do caso a surgirem praticamente todos os dias. No entanto, em geral, existe o consenso que a empresa terá colapsado devido a uma má gestão dos fundos dos clientes por parte de Bankman-Fried.

    O caso ainda se encontra em forte análise, mas nos últimos dias Bankman-Fried tem vindo a fornecer mais detalhes do caso para o seu lado – embora isto não quer dizer que todas as informações fornecidas pelo mesmo possam ser verdadeiras ou totalmente verificadas.

  • Mercado das criptomoedas vai continuar a sentir as quedas

    Mercado das criptomoedas vai continuar a sentir as quedas

    Mercado das criptomoedas vai continuar a sentir as quedas

    O mercado das criptomoedas está longe de ter todos os seus problemas resolvidos, numa altura em que as previsões continuam a apontar para quedas consideráveis do setor – e onde cada vez mais empresas continuam a tomar medidas para controlar os gastos.

    Desde que o Bitcoin atingiu o pico de 69.000 dólares por unidade em Novembro de 2021, o valor da criptomoeda tem vindo a cair consideravelmente, e sem tendência de parar. Na realidade, as previsões não são nada animadoras para quem tenha investimentos na área.

    O colapso da TerraUSD e da mais recente FTX veio trazer consigo uma onda de problemas que afetam toda a industria, e que podem vir a levar a ainda mais quedas no mercado. Várias empresas no setor estão a anunciar novos despedimentos, sendo que as mais recentes partem das empresas Bybit e Swyftx.

    Segundo a Bloomberg, os CEOs das duas empresas terão afirmando que o mercado está a entrar numa tendência de queda, mais do que tinha sido inicialmente previsto.

    Alguns analistas apontam que a queda pode ser ainda mais notável no início do próximo ano. Eric Robertsen, analista da empresa Standard Chartered, aponta que o Bitcoin pode cair mesmo para valores abaixo dos 5000 dólares por unidade – uma das quedas mais acentuadas dos últimos anos.

    O CEO da empresa BlackRock Inc, Larry Fink, também aponta que a maioria das empresas no mercado das criptomoedas podem não vir a sobreviver aos próximos tempos, conforme os preços das mesmas venham a continuar em queda, e como parte do colapso da FTX.

    No final, o mercado das criptomoedas encontra-se agora bastante instável, e a tendência não é positiva para os próximos tempos. Existem vários fatores que podem ter contribuído para esta queda, mas as falhas sobre a FTX e a queda da TerraUSD foram, sem duvida, os dois eventos mais marcantes para a reviravolta do mercado.

  • Binance bloqueia 3 milhões de dólares roubados em ataque à Ankr

    Binance bloqueia 3 milhões de dólares roubados em ataque à Ankr

    Binance bloqueia 3 milhões de dólares roubados em ataque à Ankr

    A Binance confirmou recentemente ter congelado quase 3 milhões de dólares em criptomoedas, depois de um ataque realizado sobre a infraestrutura da Ankr. Acredita-se que os fundos podem estar associados com o roubo da entidade.

    A Ankr afirma que, como parte do ataque, foram roubados quase 5 milhões de dólares em Binance Coin, mas a empresa garante que pretende cobrir todas as perdas dos utilizadores finais. Ao mesmo tempo que o ataque à Ankr estaria a ser realizado, a plataforma Helio também confirmou ter sido vitima de um ataque similar.

    A equipa da Ankr confirmou que o roubo terá ocorrido sobre o token BNB, com um valor máximo de 5 milhões de dólares. Poucas horas depois, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, confirmou ter colocado em pausa todas as transações de Ankr na sua plataforma, onde foi identificado o que se suspeita ser uma parte dos fundos que foram roubados da plataforma.

    Acredita-se que o ataque terá ocorrido a nível da plataforma, com uma potencial chave privada dos programadores comprometida, e que terá sido usada para a realização de transações dentro da rede.

    A par com o ataque à Ankr, também o protocolo Helio confirmou ter sido afetado pelo ataque, com aproximadamente 15 milhões de dólares roubados da plataforma – embora a entidade ainda não tenha confirmado valores exatos.

    Neste momento ainda se encontra a decorrer a investigação do ataque e onde se encontram os fundos roubados, mas acredita-se que os atacante podem ter usado a plataforma do Tornado Cash para distribuir uma parte dos fundos roubados antes que a Binance tenha conseguido bloquear a transação.

  • Placas gráficas podem vir a ficar mais caras no início de 2023

    Placas gráficas podem vir a ficar mais caras no início de 2023

    Placas gráficas podem vir a ficar mais caras no início de 2023

    O preço das placas gráficas tem vindo a sofrer altos e baixos nos últimos tempos. Depois de terem estado a preços consideravelmente elevados derivado do baixo stock disponível e da alta procura para tarefas como a mineração de criptomoedas, os preços pós pandemia parecem ter acalmado um pouco.

    Atualmente é possível encontrar placas gráficas a valores consideravelmente mais acessíveis, o que certamente será benéfico para quem esteja à procura de comprar uma nova. No entanto, a tendência pode alterar-se ligeiramente já no início do próximo ano.

    De acordo com o analista Kyle Bennett, o preço das placas gráficas das três maiores fabricantes no mercado – AMD, NVIDIA e Intel – pode vir a sofrer aumentos de preço logo no início de 2023. Em causa encontra-se uma nova taxa que pode começar a ser aplicada às placas, e que obriga ao pagamento de uma taxa de importação de 25% do preço final das placas no mercado.

    Ou seja, as placas podem vir a sofrer um aumento de preço para chegarem às principais lojas a nível global, e consequentemente, isso vai traduzir-se num aumento de preço de venda das mesmas.

    Em causa encontra-se um imposto que foi aplicado ainda durante a governação de Donald Trump nos EUA, e que aplica uma taxa sobre os produtos originários da China para importação nos EUA. Na altura, a lei colocava alguns itens na exceção desta taxa, o que incluía vários produtos eletrónicos – e, claro, placas gráficas.

    Estas exceções mantiveram-se até Janeiro de 2023. Nesta altura, caso as autoridades norte-americanas não realizem a renovação da lista de exceção para o imposto, as placas gráficas podem vir a ficar mais caras já no início do próximo ano.

    Apesar de a lei ser destinada aos EUA, esta pode ter impacto também para outros países, sobretudo tendo em conta que alguns revendedores adquirem os seus produtos de entidades neste local.

    A isto junta-se ainda o preço cada vez mais elevado das placas gráficas no mercado, sobretudo os novos modelos.

  • Grupo de 55 membros detido em Espanha por “SIM swapping”

    Grupo de 55 membros detido em Espanha por “SIM swapping”

    Grupo de 55 membros detido em Espanha por “SIM swapping”

    As autoridades em Espanha confirmaram ter detido um grupo com 55 pessoas, que terão sido responsáveis por vários crimes associados com phishing, troca de cartões SIM e derivados.

    De acordo com o comunicado das autoridades, o grupo terá realizado várias atividades ilícitas, lesando centenas de vitimas em vários países – com foco no entanto para Espanha. O grupo era conhecido como “Black Panthers”, e acredita-se que tenha roubado quase 250.000 euros a mais de 100 vitimas durante o período de vários meses.

    Nas operações das autoridades, estas afirmam ter apreendido várias carteiras físicas de criptomoedas, 45 cartões SIM clonados, 11 smartphones, quatro portáteis e um veículo de elevada cilindrada. As autoridades afirmam ainda que o líder do grupo terá sido igualmente detido, em conjunto com os restantes 55 membros.

    O grupo praticava sobretudo uma técnica conhecida como “SIM swapping”, onde as vítimas tinham o seu cartão SIM clonado e usado para os mais variados fins. Com acesso ao número de telefone das vítimas, os criminosos usavam esse meio para realizar os mais variados roubos, contornar sistemas de autenticação em duas etapas e obter acesso a dados bancários.

    Os fundos que eram roubados eram muitas vezes enviados para contas bancárias no estrangeiro, e convertidos em criptomoedas para dificultar a identificação dos mesmos.

    Alguns dos membros do grupo terão mesmo conseguido obter dados associados com funcionários de empresas de telecomunicações. Tendo acesso a dados internos das empresas, estes eram depois usados para chegar a ainda mais vítimas e obter informações privadas.

    O grupo foi ainda acusado de usar cartões de crédito usurpados e bilhetes de identidade vendidos na dark web para comprar diversos itens de luxo.

    Todos os detidos vão agora ser acusados dos crimes, sendo que se encontram a aguardar julgamento pelas autoridades em Espanha.

  • Coinbase Wallet perde transferências de NFTs por imposição da Apple

    Coinbase Wallet perde transferências de NFTs por imposição da Apple

    Coinbase Wallet perde transferências de NFTs por imposição da Apple

    A Coinbase foi forçada a realizar mudanças sobre a sua aplicação para iOS, depois de ter sido bloqueada pela Apple por contornar a taxa de 30% que a empresa cobra em todas as transações in-app na App Store.

    A empresa deixou duras criticas contra a Apple, que terá alegadamente bloqueado a aplicação por esta conter uma funcionalidade de transferência de NFTs. Ao que parece, a Apple pretendia que essas transações fossem consideradas como fazendo parte das compras in-app, e como tal sujeita ao pagamento de 30% de comissão para a empresa.

    mensagem da coinbase

    Ou seja, para os utilizadores, estes seriam forçados a usar os pagamentos integrados da Apple nos seus dispositivos, que além de terem as tradicionais taxas de transações em criptomoedas, contam ainda com o valor extra dos 30% da App Store.

    No entanto, a Coinbase deixa ainda a indicação que, como estas taxas são cobradas em formato de criptomoedas, a empresa não poderia usar o sistema de pagamentos da Apple nem mesmo que assim o quisesse, uma vez que esse sistema não suporta o pagamento via ativos digitais.

    De notar que as taxas da rede não são algo que vão diretamente como lucros para a Coinbase, mas sim algo inerente da própria transação em redes blockchain regulares. A Apple pretende que essas taxas passem a ser cobradas como compras in-app, logo dentro da regra dos 30% das compras na App Store.

    No entanto, por agora, os utilizadores da Coinbase Wallet vão deixar de ter acesso ao sistema de transferência de NFTs por este motivo. Ainda se desconhece se a funcionalidade irá retomar ao mesmo ou não.

  • Plataforma de criptomoedas Kraken confirma despedimento de 1100 funcionários

    Plataforma de criptomoedas Kraken confirma despedimento de 1100 funcionários

    Plataforma de criptomoedas Kraken confirma despedimento de 1100 funcionários

    A plataforma de criptomoedas Kraken confirmou que vai realizar novos despedimentos durante as próximas semanas, menos de um mês depois de ter realizado um vasto leque de novas contratações para a empresa.

    Segundo a mensagem o CEO da plataforma, Jesse Powell, a medida será realizada como parte do reajustamento sobre o “inverno cripto” que se encontra a viver. A empresa necessita de conter os custos, e infelizmente, os funcionários serão a primeira medida a ser tomada – algo similar ao que tem vindo a ocorrer em outras entidades, embora por razões diferentes.

    De relembrar que, em Junho deste ano, a Kraken tinha revelado que iria abrir 500 novas vagas para funcionários que tivessem uma mente aberta para a cultura cripto, que aparentemente será quem não tenha mentalidade para conteúdos abusivos relacionados com o tema.

    A empresa afirma que vai agora despedir 30% da sua força laboral, o que corresponde a aproximadamente 1100 funcionários.

    É ainda referido que, para além das mudanças do mercado, a empresa tem vindo a verificar um baixo volume de transações e de registos de novos clientes, o que certamente também terá impacto. Os funcionários que sejam agora despedidos vão manter o salário durante 16 semanas, bem como os cuidados de saúde no mesmo período.

    A empresa irá ainda fornecer ferramentas para que os ex-funcionários possam ingressar em novas oportunidades de trabalho.

    De notar que, no início desta semana, a Kraken tinha concordado em pagar 360.000 dólares em multas para as autoridades nos EUA, depois de alegadamente ter permitido a realização de negócios com entidades no Irão, um pais que se encontra na lista de bloqueio dos EUA para este género de atividades.

  • Autoridades em Espanha desmantelaram rede de falsos investimentos na Internet

    Autoridades em Espanha desmantelaram rede de falsos investimentos na Internet

    Autoridades em Espanha desmantelaram rede de falsos investimentos na Internet

    As autoridades espanholas confirmaram ter desmantelado uma rede que terá obtido mais de 12.3 milhões de euros em falsos investimentos, a partir de sites criados para ataques de phishing. Estima-se que a rede terá lesado mais de 300 vítimas em toda a Europa.

    O esquema começava com a criação de falsos websites de investimento em criptomoedas, que eram usados como plataformas legitimas de investimento para os interessados. Quando as vitimas investiam neste género de sites, o dinheiro das mesmas era redirecionado de várias contas bancárias em Espanha para o estrangeiro, de forma a dificultar a sua verificação.

    O caso terá começado a ser verificado pelas autoridades quando uma das vítimas terá notificado a polícia sobre o roubo. A maioria dos investidores estariam a colocar o seu dinheiro nestes sites, mas acabavam por não reportar os mesmos quando ocorriam os roubos.

    A maioria dos sites tinham uma aparência legitima, e usavam nomes bastante similares aos de entidades bancárias em Espanha. Os próprios domínios eram bastante similares aos de grandes entidades bancárias, e tentavam usar os possíveis erros na escrita como forma de enganar as vitimas – por exemplo, alterando uma letra do nome por outra.

    Os sites eram também enviados em campanhas de spam e phishing, onde as potenciais vítimas poderiam aceder pensando estar a usar uma entidade associada com alguma entidade bancária credível.

    No entanto, o grupo não realizava as suas operações tendo apenas como foco utilizadores em Espanha, sendo que eram também criados sites similares para plataformas no estrangeiro, em países como a França.

    Alguns dos fundos roubados acredita-se que tenham sido movidos para várias contas bancárias, incluindo contas em Portugal e criadas sobre diferentes plataformas virtuais. Depois de passarem por várias contas bancárias, numa tentativa de lavagem de dinheiro, os fundos eram depois reenviados para contas bancárias em Espanha em controlo dos membros da rede.

    Da investigação foram apreendidos vários equipamentos informáticos, contas bancárias e seis suspeitos que seriam os responsáveis pela operação.

  • Kraken acusada de processar pagamentos de utilizadores no Irão

    Kraken acusada de processar pagamentos de utilizadores no Irão

    Kraken acusada de processar pagamentos de utilizadores no Irão

    A plataforma de criptomoedas Kraken terá recentemente pago uma substancial quantia por alegadas violações face a sanções aplicadas pelos EUA ao Irão.

    A empresa confirmou que vai pagar a quantia exata de 362,158.70 dólares pare resolver um caso com as autoridades dos EUA, alegadamente por violação de várias sanções que foram aplicadas ao Irão, e onde a empresa ainda se encontra a realizar negócios.

    O caso assenta sobre o facto da Kraken ter processado mais de 826 transações, num total de 1.68 milhões de dólares, em nome de clientes que se encontravam localizados no Irão. Esta medida viola as leis nos EUA, uma vez que o pais estaria sobre sanções na altura em que a medida foi aplicada. As violações terão sido realizadas entre 14 de Outubro de 2015 e 29 de Junho de 2019.

    A acusação apontava que, apesar de a Kraken ter métodos para validar os utilizadores e bloquear os que estariam em regiões não suportadas, os mesmos não envolviam o bloqueio de IP – pelo que qualquer utilizador no Irão, apesar de ser um pais fora da lista dos suportados na plataforma, poderia usar a mesma para pagamentos ou transações.

    Ao portal The Verge, a Kraken afirma que, desde que este caso foi apresentado, várias mudanças foram realizadas na plataforma para adotar uma postura em vigor com as legislações locais. Foram ainda feitos investimentos para melhorar as infraestruturas da empresa focadas no seguimento das leis locais, bem como em treinamento para os funcionários.

    Apesar de não estar diretamente relacionado, esta multa surge na mesma altura em que o mercado das criptomoedas se encontras a passar por grandes mudanças, sobretudo desde o colapso da FTX, e certamente que irá colocar ainda mais pressão sobre a empresa e o mercado em geral.

  • LINE confirma encerramento da sua exchange Bitfront

    LINE confirma encerramento da sua exchange Bitfront

    LINE confirma encerramento da sua exchange Bitfront

    A plataforma LINE confirmou que vai encerrar a sua exchange Bitfront, a qual tinha sido lançada em 2020.

    De acordo com o comunicado da empresa, o encerramento da exchange surge como forma de a empresa se focar em desenvolver a sua própria blockchain e token – LINE. O comunicado indica que os mercados encontram-se em mudanças, sendo que a empresa pretende focar-se nos conteúdos que sejam de maior relevo para o futuro.

    Neste caso, o futuro para a LINE será o token sobre o mesmo nome da empresa, bem como a sua blockchain dedicada. Os clientes da Bitfront possuem agora até ao dia 31 de Março de 2023 para retirarem os fundos das suas carteiras, sendo que novas inscrições e adição de fundos encontram-se suspensos de forma imediata.

    Apesar de a ligação não ter sido feita diretamente com o colapso da FTX, é possível indicar que o encerramento da Bitfront pode ter sido impulsionado por esta ação. Ao mesmo tempo, o colapso da FTX tem vindo a afetar praticamente todos os mercados financeiros e das criptomoedas, com o valor de praticamente todos os tokens a cair nos últimos tempos.

  • Governo da Ucrânia suspende integração da Binance na sua app oficial

    Governo da Ucrânia suspende integração da Binance na sua app oficial

    Governo da Ucrânia suspende integração da Binance na sua app oficial

    O governo da Ucrânia colocou em suspenso a integração da plataforma de pagamentos em Criptomoedas da Binance sobre a sua app oficial, depois de críticas por parte da comunidade cripto nessa integração.

    As criticas começaram a surgir quando o governo da Ucrânia, como forma de facilitar pagamentos, anunciou que iria integrar o sistema de pagamentos em criptomoedas pela Binance. No entanto, várias partes criticaram o facto da Binance ainda continuar a fazer negócios na Rússia, que invadiu a Ucrânia no início do ano.

    Uma das principais forças da oposição nesta integração foram as entidades de criptomoedas locais, que realizam a mesma medida que a Binance, mas estariam a ser substituídas por uma plataforma externa – como resposta, estas entidades terão bloqueado transações do token BNB nas suas plataformas durante os últimos meses.

    De relembrar que o serviço começou por ser integrado como parte de um sistema de verificação de identidade da Binance, onde o sistema iria usar a app oficial do governo ucraniano, a Diia, para guardados dados pessoais dos consumidores sobre a plataforma de forma segura. Eventualmente, esta integração iria permitir também usar o serviços da Binance para realizar pagamentos – algo que foi o alvo das criticas.

    As plataformas locais Kuna, WhiteBit e Trustee Plus assinaram uma petição para o presidente Volodymyr Zelensky, pedindo para que a integração fosse cancelada. Ao mesmo tempo, todas as plataformas bloquearam as transações de tokens BNB.

    Vadym Hrusha, executivo da Trustee Plus, afirmou numa recente entrevista que é simplesmente errado integrar uma empresa externa numa plataforma Ucraniana quando existente entidades locais mais do que capazes de realizar essa tarefa.

    De notar que a Binance, ao contrário de algumas plataformas, continua a manter atividades sobre a Rússia, aceitando que utilizadores no pais possam usar a plataforma – a empresa continua a manter-se neutra na sua posição relativamente à invasão da Ucrânia, mesmo com a integração prevista de acontecer.

    Para já, a integração encontra-se suspensa por tempo indeterminado.

  • Trend do TikTok usada para espalhar malware

    Trend do TikTok usada para espalhar malware

    Trend do TikTok usada para espalhar malware

    Uma nova trend no TikTok está a ser agora aproveitada por criminosos para distribuírem malware para potenciais vítimas, com o objetivo de roubarem informações privadas.

    A trend é conhecida no TikTok como “Invisible Challenge”, e leva as potenciais vitimas a descarregarem malware para os seus dispositivos, com o objetivo de roubar dados de login em diferentes plataformas – como o Discord e outras senhas guardadas – ou para roubar carteiras de criptomoedas.

    A trend começa com a gravação do corpo em formato nu, mas usando o filtro “Invisible Body”, que substitui as áreas do corpo por outras do fundo onde o utilizador se encontre. Isto leva muitos criadores a enviarem vídeos onde se encontram a ser filmados aparentemente com o corpo exposto.

    O esquema encontra-se em contas que, aproveitando a tendência, estão a oferecer serviços ou programas que prometem “remover” este filtro, e apresentar a gravação original sem o mesmo. Obviamente, a promessa não é verdadeira, já que o filtro não pode ser simplesmente removido, mas a ideia pode levar alguns utilizadores a serem enganados para descarregar malware para os seus dispositivos.

    falsas contas do tiktok

    Como a procura é elevada, e a trend é feita por muitos utilizadores famosos na plataforma, a procura por meios de contornar o filtro é também elevada. Os criminosos aproveitam isso para espalharem o malware nos mais variados formatos.

    Alguns dos vídeos a oferecerem estes “serviços” arrecadavam milhares de visualizações, e direcionavam as potenciais vitimas para sites onde o serviço era oferecido. No final, se o processo fosse realizado, as vitimas descarregavam malware para os seus sistemas que levava ao roubo de dados sensíveis e senhas.

    Algum do malware estaria a ser distribuído em canais do Discord criados para a alegada oferta, com os ficheiros finais a estarem alojados em diferentes plataformas web. Apesar de algumas das contas que estariam a propagar o malware pelo TikTok terem sido, entretanto, removidas, isso não invalida que o esquema ainda possa estar a ser realizado sobre mais bots e contas falsas.

    Como sempre, é importante ter em atenção qualquer mensagem suspeita que prometa remover filtros do TikTok – ou de qualquer outra plataforma. Muitas vezes essa promessa é usada para ações inofensivas – como levar os utilizadores a partilharem os vídeos – mas também o podem ser para ações prejudiciais e com consequências reais.

  • Asus RTX 2060 SUPER EVO V2 está disponível a menos de 200€

    Asus RTX 2060 SUPER EVO V2 está disponível a menos de 200€

    Asus RTX 2060 SUPER EVO V2 está disponível a menos de 200€

    Se está à procura de renovar a placa gráfica do seu computador, agora possui uma oportunidade para isso sem gastar uma nota pesada no processo.

    Com o preço das placas gráficas a aliviar, face a todo o mercado das criptomoedas também estar mais “leve”, agora é possível encontrar bons negócios de tempos a tempos. Um deles será o que hoje trazemos da PCComponentes, onde é possível encontrar a Asus Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO V2 OC Edition 8GB por menos de 200 euros, em formato de recondicionado.

    Fornecendo a mais recente experiência gaming NVIDIA Turing na sua forma mais pura, a Asus Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO V2 OC Edition 8GB GDDR6 une a performance e a simplicidade como nenhuma outra. Alavancando as tecnologias de arrefecimento avançadas derivadas das placas gráficas de topo, a Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVOV2 OC opta por substância sobre estilo, a escolha perfeita para uma construção bem equilibrada.

    O preço normal da placa encontra-se nos 457 euros, mas pode obter a mesma por tempo limitado a 199.49 euros na PCComponentes.

    Nota: Este artigo possui links de afiliado, onde acreditamos que possa ser considerado útil para os leitores. O TugaTech não foi, de nenhuma forma, pago para a publicação do mesmo, mas recebemos uma percentagem das encomendas feitas a partir do link.