Categoria: criptomoedas

  • Existe cada vez mais esquemas envolvendo ofertas de criptomoedas

    Existe cada vez mais esquemas envolvendo ofertas de criptomoedas

    Existe cada vez mais esquemas envolvendo ofertas de criptomoedas

    O mercado das criptomoedas encontra-se em larga expansão, mas isso também abre portas para que vários esquemas surjam com o objetivo de enganar os utilizadores mais desatentos. E quando surge uma promessa de criptomoedas gratuitas, certamente será algo que cativa.

    No entanto, a grande maioria dos sites que promovem este género de “ofertas” são, na verdade, falsos e com pretextos duvidosos.  E de acordo com um estudo realizado pela empresa de segurança Group-IB, em 2022 registou-se um dos maiores aumentos no número de sites a promoverem este género de esquemas.

    De acordo com os investigadores, até ao momento já foram registados este ano mais de 2000 domínios focados em promover criptomoedas, na sua maioria através de “ofertas”, que se revelam ser maliciosos. No entanto, este número pode ser muito conservativo, já que existe um valor consideravelmente superior que pode nem chegar a ser identificado ativamente.

    esquemas de criptomoedas com dados sobre os mesmos em 2022

    No entanto, tendo em conta os esquemas conhecidos, o número é quase cinco vezes superior ao que se registou no mesmo período do ano passado. No geral, estes sites são transmitidos em emissões em direto pelo YouTube e outras plataformas, ou distribuídos a partir de meios sociais e em publicidade, podendo atingir mais de 15.000 utilizadores para cada domínio.

    A maioria dos mesmos propagam-se sobre extensões genéricas, como .com, net ou org, dando ainda mais credibilidade ao esquema.

    No caso das transmissões em direto, a maioria tenta aproveitar o nome de Elon Musk para cativar os utilizadores – normalmente nos termos de que Musk estaria a oferecer criptomoedas, e que para os interessados estes deviam aceder a um link, enviar as suas criptomoedas e receberiam o valor a duplicar.

    Também o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, tem vindo a ser usado para os esquemas. De relembrar que El Salvador adotou o Bitcoin como a moeda principal do pais, e como tal estes esquemas tentam tirar proveito dessa ideia para enganar as vítimas sobre falsos pretextos de ofertas.

    Apesar de, na maioria dos casos, os sites não ficarem ativos durante muito tempo, permanecem o suficiente para poderem enganar algumas vítimas, ainda mais quando são lançadas campanhas em várias plataformas ao mesmo tempo para distribuir ainda mais o esquema, e o mais rapidamente possível antes de os sites serem bloqueados.

  • Novo malware pode propagar-se a partir de vídeos do YouTube

    Novo malware pode propagar-se a partir de vídeos do YouTube

    Novo malware pode propagar-se a partir de vídeos do YouTube

    Existe uma nova ameaça para quem tenha contas do YouTube, e sobretudo para pequenos criadores que possam ser enganados no processo.

    Um novo género de malware tem vindo a propagar-se em força através de vídeos do YouTube, focado para gamers que procuram cheats e truques para os mais variados jogos. O esquema começa com um vídeo sobre a plataforma que aconselha os utilizadores a descarregarem um conteúdo a partir de sites externos.

    A maioria dos vídeos são sobre formas de ativar jogos como FIFA, Final Fantasy, Forza Horizon, Lego Star Wars, e Spider-Man. Na descrição dos vídeos é onde os utilizadores podem encontrar os links para os sites onde, supostamente, iriam descarregar os conteúdos.

    De acordo com os investigadores da Kaspersky, no entanto, isso não é bem o que acontece. Quando as vítimas realmente acedem ao link, estão a descarregar para os seus sistemas um malware conhecido como RedLine, tendo como objetivo roubar o máximo de informação pessoal dos utilizadores no processo.

    O RedLine é capaz de roubar dados de login, cookies e vários ficheiros e carteiras de criptomoedas dos sistemas, enviando esses conteúdos para os atacantes. Além disso, é ainda instalado um minerador de criptomoedas sobre o sistema, que aproveita a gráfica dedicada para o processo – tendo em conta que as vítimas estariam à procura de algo relacionado com videojogos, é bastante provável que tenham também uma gráfica nos seus sistemas.

    exemplo de vídeos maliciosos no youtube

    No entanto, o esquema é ainda inteligente o suficiente para se propagar ainda mais a potenciais vítimas. Para além de infetar o sistema do utilizador, o malware é ainda capaz de roubar as contas do YouTube das mesmas, usando-as para proceder com o envio de vídeos igualmente maliciosos. Desta forma, o malware tenta chegar a mais utilizadores, levando a ainda mais infeções.

    Uma vez que o sistema das vítimas já se encontra infetado, não é difícil de recolher os cookies de login do YouTube para roubar igualmente as contas dos mesmos. Feito isto, a conta deixa de estar em controlo dos utilizadores e passa a ser usada para distribuir o malware a potenciais vítimas novas.

    Os vídeos que são publicados para o YouTube podem acabar por ser removidos pelo sistema de segurança da plataforma, ou por serem reportados, o que também pode ter impacto para a conta do YouTube das vítimas – que eventualmente, pode ser banida por violar os termos da plataforma.

    No final, este género de esquema não apenas afeta a vítima que descarrega o conteúdo, mas é capaz de se replicar para tentar chegar a ainda mais utilizadores. É um método que, apesar de não ser novo, certamente possui um elevado impacto para os utilizadores que sejam afetados.

    Como sempre, deve-se ter atenção aos links que são acedidos na internet, sobretudo quando estes se encontram sobre vídeos suspeitos ou de conteúdo duvidoso.

  • Do Kwon, criador da TerraUSD, enfrenta mandato de detenção na Coreia do Sul

    Do Kwon, criador da TerraUSD, enfrenta mandato de detenção na Coreia do Sul

    Do Kwon, criador da TerraUSD, enfrenta mandato de detenção na Coreia do Sul

    Do Kwon, fundador e CEO da Terraform Labs, foi formalmente acusado pelas autoridades da Coreia do Sul, tendo sobre o seu nome um mandato de detenção, estando ainda sujeito a ser obrigado a voltar para  a sua terra natal de forma a responder pelas acusações.

    O mercado das criptomoedas começou a ficar bastante agitado depois da TerraUSD, uma das maiores stablecoins algorítmicas no mercado, ter colapsado, saindo do valor associado ao dólar real. Esta queda arrastou também a sua criptomoeda associada, a Luna, com perdas em ambas que atingiram os 60 mil milhões de dólares.

    A queda teve impacto para toda a indústria das criptomoedas, que desde então tem vindo a passar por altos e baixos, mas gerou uma grande onda de controvérsia e de quedas constantes de valor nas principais criptomoedas do mercado.

    Agora, o fundador da plataforma e da criptomoeda TerraUSD, Do Kwon, encontra-se a ser acusado pelas autoridades da Coreia do Sul de violar várias regras associadas com as leis locais financeiras. O mesmo terá de responder a várias questões relacionadas com o caso, juntamente com cinco outros executivos da empresa.

    As autoridades podem ainda forçar Kwon a voltar para a Coreia do Sul, revogando o seu passaporte, o que tecnicamente iria obrigar o mesmo a voltar para a sua terra natal – enfrentando assim a justiça.

    De relembrar que em Julho, a casa de um dos co-fundadores da Terraform, Daniel Shin, foi igualmente alvo de uma rusga, fazendo parte da investigação das autoridades sobre o que levou ao colapso da TerraUSD e das atividades ilegais que estariam a ser feitas na mesma.

    Alguns dos investidores da Luna também já avançaram com os seus próprios processos em tribunal contra Kwon, alegando atividades ilegais sobre as práticas do mesmo na entidade e sobre a forma como terá gerido os fundos da Stablecoin.

  • Prepare-se para uma enchente de placas gráficas no mercado em segunda mão

    Prepare-se para uma enchente de placas gráficas no mercado em segunda mão

    Prepare-se para uma enchente de placas gráficas no mercado em segunda mão

    Se está a pensar comprar uma placa gráfica em segunda mão, prepare-se para encontrar brevemente no mercado uma enchente de novas gráficas para venda. E talvez seja melhor ter cuidado, porque uma grande maioria pode ter sido usada para mineração.

    Como tem vindo a ser noticiado nos últimos dias, recentemente a Ethereum realizou o que ficou conhecido como “The Merge”, passando para o formato de Proof-of-Stake (PoS). Esta mudança acredita-se que venha a trazer melhorias energéticas para toda a rede, com estimativas de menos 99% de energia consumida pela mesma.

    Em parte, isso acontece porque o formato Proof-of-Stake (PoS) deixa de existir a necessidade de mineração para realizar as ações da rede. Ou seja, quem anteriormente minerava ETH, agora vai deixar de o poder realizar.

    E é aqui que entram os problemas, pelo menos para o mercado dos componentes em segunda mão. Como a mineração deixa de ser necessária sobre uma das criptomoedas mais populares do mercado, muitos dos que realizavam esta tarefa passam agora a ter gráficas sem utilidade.

    Enquanto que muitos podem optar por minerar outro género de criptomoedas, existe também que opte por vender o stock em excesso de gráficas que tenha. Com isto, é possível que durante os próximos tempos venhamos a ter uma enchente de novas gráficas no mercado em segunda mão.

    Aqui será importante para os consumidores terem atenção ao que estão a comprar. As placas de mineração muitas vezes são usadas de forma intensiva, e não se sabe exatamente o ambiente de onde as mesmas vieram. Com isto, existe o potencial da vida útil da placa ser gravemente afetada.

    Apesar de existir quem considere que a mineração não afeta a vida útil – até tendo em conta que quem a realiza tenta colocar a voltagem da placa mais baixa do que o normal, para reduzir consumo de energia e temperaturas – não se nega que estas placas foram usadas de forma bastante intensiva, o que afeta sempre a sua vida útil.

    Portanto, se vai estar em mercados em segunda mão, tenha cuidado com o que encontra e tente verificar sempre o máximo de informação sobre as placas antes de realmente as comprar.

  • Ethereum: o que é a fusão (The Merge)?

    Ethereum: o que é a fusão (The Merge)?

    Ethereum: o que é a fusão (The Merge)?

    Está a chegar uma data importante para toda a comunidade de criptomoedas, sobretudo para quem tenha investimentos em Ethereum. No dia 15 de Setembro está prevista de chegar o que é apelidada de “The Merge”, ou traduzindo para Português, a Fusão para a Ethereum.

    Este será um ponto de viragem importante para a criptomoeda. A fusão vai converter a blockchain Ethereum da atual “proof of work” para o formato de “proof of stake”. Faz cerca de dois anos que foi criada uma blockchain separada, sobre o nome de “Beacon”, que terá sido os inícios do teste da mudança para proof of stake da criptomoeda.

    O objetivo desta blockchain seria, eventualmente, convergir a mesma com a mainnet da Ethereum, concluindo assim a fusão. A medida agora encontra-se prevista de acontecer a 15 de Setembro, daqui a apenas alguns dias.

    A mudança vai ser realizada por vários motivos, mas os principais encontram-se centrados nos problemas que existe sobre a criptomoeda atualmente. Existe um volume máximo de transações demasiado baixo e o processo é bastante caro e demorado, além de exigir também um volume considerável de energia – tendo em conta que o processo de validação das transações é feito sobre o método tradicional de “mineração”.

    Ethereum em mãos

    A fusão espera-se que venha a resolver o problema da energia consumida, uma vez que o processo proof of stake consome menos 99% de energia que o modelo anterior. Em parte isso acontece porque a validação das transações deixa de ser feita sobre os mineradores, e portanto, deixa-se de usar as gráficas para esta tarefa, o que é uma das grandes causas do aumento do consumo energético.

    Obviamente, a ideia da Fusão não é bem vinda por parte de mineradores, que investiram milhares de euros para comprarem gráficas preparadas para esta tarefa, e agora vão ter as mesmas inutilizadas. Uma vez que o proof of stake não usa o poder de processamento das gráficas para a tarefa, o hardware fica inutilizado.

    Com o novo formato, a validação deixa de ser feita pela capacidade de processamento, mas sim terá mais impacto para quem detenha mais Ethereum (ETH).

    Além disso, a mudança espera-se que venha a abrir portas para que sejam integradas no futuro mais mudanças na rede, e de forma mais rápida, como é o caso de melhorar a velocidade das transações e aumentar o volume máximo das mesmas.

    > E o valor do Ethereum?

    Ainda existe uma certa incerteza sobre o que vai acontecer com o valor do Ethereum. Por um lado, alguns analistas apontam que o valor da criptomoeda pode aumentar, uma vez que também se vai aumentar a procura da mesma depois da fusão.

    Além disso, existe ainda a questão dos mineradores. Muitos estão insatisfeitos com esta medida, porque vão deixar de ter lucros obtidos através da mineração. Por isso mesmo, existe uma grande comunidade que se encontra a tentar mover para outras blockchains “fork” da Ethereum, que ainda mantenham a tecnologia anterior.

    Uma das que existe é o Ethereum Classic, que possui um valor no mercado muito inferior ao Ethereum. No entanto, se muitos mineradores optarem por mover as suas criptomoedas de ETH para Ethereum Classic, isso pode afetar negativamente o valor da criptomoeda principal.

    ethereum com fundo vermelho

    No entanto, a maioria dos investidores acredita que esta fusão vai ter pouco impacto no valor da criptomoeda.

    Existem ainda questões sobre como todo o processo será feito, sendo que algumas partes indicam que o novo processo pode abrir a rede a mais ataques. Em parte, isso deve-se à incerteza que existe, porque nunca foi feita uma alteração com uma escala tão elevada no mercado das criptomoedas antes – a ETH é atualmente a segunda criptomoeda mais usada no mercado, a seguir à Bitcoin.

    Como sempre, os mercados espera-se que tenham altos e baixos, mas isso será algo que acontece em tudo dentro do mercado das criptomoedas em geral.

  • Autoridades recuperam 30 milhões de dólares do ataque à Axie Infinity

    Autoridades recuperam 30 milhões de dólares do ataque à Axie Infinity

    Autoridades recuperam 30 milhões de dólares do ataque à Axie Infinity

    As autoridades norte-americanas confirmaram ter conseguido recuperar cerca de 30 milhões de dólares em criptomoedas associados com o ataque à Axie Infinity em Março.

    Com a ajuda da empresa Chainalysis, as autoridades conseguiram recuperar cerca de 30 milhões de dólares que foram roubados, o que ainda é um valor considerável, embora longe dos 625 milhões de dólares que foram alegadamente roubados.

    O ataque foi realizado em Março, por um grupo associado à Coreia do Norte sobre o nome de Lazarus. A Chainalysis afirma que esta é a primeira vez que é realizada a recuperação de fundos roubados de uma entidade norte-americana de um grupo associado com a Coreia do Norte.

    Normalmente estes grupos usam ferramentas como a Tornado Cash, para poderem tentar ocultar as suas atividades e roubos. No entanto, derivado das sanções aplicadas a essa plataforma de forma recente pelo governo dos EUA, isso terá obrigado os atacantes a realizarem medidas alternativas para tal.

    Para tentar ocultar as atividades, os atacantes usam o que é conhecido como blockchain bridges, uma “ponte” que permite mover os fundos entre diferentes redes de blockchain. No entanto, as autoridades afirmam que possuem a capacidade de analisar essas movimentações muito mais facilmente do que se fosse feita a partir da Tornado Cash, o que pode ter ajudado na recuperação dos fundos.

    A maioria dos fundos que foram roubados da Axie Infinity ainda se encontram sobre a blockchain, o que também parece confirmar que os atacantes estão a ter dificuldades em mover os pagamentos para dinheiro físico ou entre diferentes entidades, tendo em conta que muitas começaram a bloquear as carteiras usadas diretamente para o ataque.

    As autoridades acreditam que esta pode não ter sido a única recuperação de fundos realizada sobre este ataque, ou até em ataques do género.

  • Milhares acederam a falsas transmissões do evento da Apple

    Milhares acederam a falsas transmissões do evento da Apple

    Milhares acederam a falsas transmissões do evento da Apple

    Durante o dia de ontem, milhares acederam ao YouTube para assistir, em direto, ao Evento da Apple. No entanto, ao mesmo tempo, também existiram milhares de utilizadores que podem ter parado em algumas transmissões mais suspeitas – que não eram propriamente focadas em revelar as novidades da Apple no mercado.

    De acordo com o portal The Verge, ao mesmo tempo que a transmissão do evento da Apple começou, também começaram a surgir pelo YouTube centenas de falsas transmissões do evento por canais diversos, que teriam como objetivo enganar os utilizadores e levar os mesmos para um suposto evento focado em criptomoedas da Apple.

    As transmissões tentavam atrair sobretudo os utilizadores que estariam a pesquisar pelo evento da Apple no YouTube, com termos e hashtags associadas ao mesmo. No entanto, sobre o conteúdo, este promovia uma antiga entrevista de Tim Cook, associado com sites externos de criptomoedas – que na maioria dos casos seriam usados para esquemas e roubos.

    evento falso no YouTube sobre apple

    As transmissões teriam ainda a indicação que o evento da Apple seria envolto em nível de criptomoedas, com o título “Apple Crypto Event 2022”, juntando ainda os logos da CNN, Ethereum e outras indicações visuais para tentar enganar as vítimas.

    Apesar de este género de esquemas não ser propriamente novo, terá acontecido numa altura em que um vasto conjunto de utilizadores poderiam estar a usar o YouTube para procurar o evento real da Apple, e como tal, tirando proveito desse evento para tentar enganar as vítimas.

    Alguns dos canais, possivelmente roubados, estariam mesmo a usar o logo da Apple e o nome da empresa no próprio canal, de forma a tentar enganar os mais desatentos – embora a maioria dos canais tivesse apenas meia dúzia de seguidores.

  • Bitcoin volta a atingir valores mínimos históricos

    Bitcoin volta a atingir valores mínimos históricos

    Bitcoin volta a atingir valores mínimos históricos

    Se tem estado atento ao mercado das criptomoedas, possivelmente não está a ver bons resultados. Os valores nos últimos tempos têm estado numa queda constante, e parece que a tendência não está a melhorar.

    Mais uma vez, o Bitcoin encontra-se a atingir valores consideravelmente reduzidos, numa das maiores quedas dos últimos meses. A criptomoeda mais popular do mercado, e da qual praticamente todas seguem a tendência, atingiu durante o dia de hoje o preço de 18620 dólares, um dos segundos valores mais pequenos deste ano – o último tinha acontecido em Junho, onde esta tocou nos 17600 dólares por unidade.

    No total, o valor da criptomoeda caiu cerca de 6% em menos de uma semana. Já a Ethereum segue a mesma tendência, estando atualmente a valer 1493 dólares por unidade – mas com os preços em queda, portanto nas próximas horas é possível que baixe ainda mais.

    1

    valores do mercado do BTC

    Desde o incidente com a TerraUSD que o mercado das criptomoedas tem vindo a encontrar-se bastante instável. Apesar de ter sido verificado algum crescimento durante o mês passado, ainda assim não terá sido suficiente para evitar as quedas acentuadas que se verificam ultimamente.

    Existem vários fatores para esta queda, mas sobretudo a instabilidade financeira dos mercados mundiais é apontada como uma das principais causas, juntamente com a inflação sentida em praticamente todos os países.

    A boa noticia para estas quedas encontra-se para quem pretenda comprar uma placa gráfica, que agora possui mais disponibilidade no mercado – com os preços das placas a caírem de forma considerável nos últimos meses, conforme também existe menos procura por parte de entidades que pretendiam usar as mesmas para mineração.

  • Bug no Google Chrome pode permitir alterar conteúdos da Área de Transferência

    Bug no Google Chrome pode permitir alterar conteúdos da Área de Transferência

    Bug no Google Chrome pode permitir alterar conteúdos da Área de Transferência

    Com a chegada do Chrome 104, a Google acabou por acidentalmente introduzir também um bug no navegador, que pode permitir a plataformas web colocarem conteúdos na Área de Transferência do sistema sem aprovação dos utilizadores.

    A Área de Transferência é muitas vezes usada para guardar informação temporariamente, sobretudo quando se usa a função de copiar e colar do sistema operativo. Como tal, esta área pode conter informações sensíveis – como números de contas bancárias, senhas e carteiras de criptomoedas.

    Com a permissão de alterar o conteúdo desta área, o existe o potencial de os utilizadores serem vítimas dos mais variados esquemas. Como exemplo, as vítimas podem ser enganadas para acederem a um falso website de criptomoedas, onde podem ter de colocar dados associados ao pagamento com uma carteira especifica, mas o site pode alterar a área de transferência para colocar uma carteira diferente em controlo dos atacantes.

    Segundo o programador Jeff Johnson, a área de transferência é uma das funcionalidades mais vezes esquecidas por parte da segurança dos navegadores. A diferença sobre este bug no Chrome encontra-se que pode permitir a alteração ou colocação de conteúdos nessa zona sem interação dos utilizadores.

    Nos restantes navegadores, é necessário algum género de ação para permitir a colocação de conteúdos nessa área – por exemplo, com o atalho do CTRL+C. No entanto, o programador também alerta que essas permissões podem ser dadas com praticamente qualquer ação, até mesmo a de navegar apenas na página para uma zona diferente.

    De notar que a falha não afeta todos os navegadores. Como exemplo, o Brave, mesmo sendo baseado em Chromium, não possui esta falha ativa. Mas o Chrome e o Edge possuem.

  • FBI alerta para aumento de ataques a plataformas DeFi

    FBI alerta para aumento de ataques a plataformas DeFi

    FBI alerta para aumento de ataques a plataformas DeFi

    O mercado das criptomoedas continua bastante ativo, mesmo depois de todas as perdas de valor registadas nos últimos meses. E se existe uma tendência que tem vindo a ganhar tração é sem dúvida das plataformas DeFi.

    No entanto, se está a pensar investir neste género de plataformas, o FBI agora deixa o alerta. Segundo as autoridades norte-americanas, os investidores devem ter cuidado ao investir em plataformas DeFi, tendo em conta o elevado número de ataques que têm vindo a ser registados contra estas plataformas em geral.

    Apenas entre janeiro e março deste ano, os ataques sobre criptomoedas levaram ao roubo de quase 1.3 mil milhões de dólares, sendo que 97% deste dinheiro terá sido de ataques a plataformas DeFi. Este valor representa um acentuado aumento face ao registado em 2021 e 2020, na altura de 72% e 30% respetivamente.

    Os ataques a estas plataformas estão também a ficar mais sofisticados, com os atacantes a usarem novas formas de ataque que acabam por ser praticamente impossível de rastrear as atividades ou de identificar a origem das mesmas.

    Esta ideia vai também tendo em conta o elevado número de ataques registados nos últimos meses, que têm vindo a aumentar não apenas em quantidade, mas também em valores roubados.

    Tendo em conta estes ataques, as autoridades alertam os investidores para terem cuidado sobre o dinheiro que colocam em plataformas DeFi, com o risco de o mesmo poder ser roubado tendo em conta os aumentos de ataques.

  • Malware para Windows pode demorar um mês a instalar-se no sistema

    Malware para Windows pode demorar um mês a instalar-se no sistema

    Malware para Windows pode demorar um mês a instalar-se no sistema

    Existe malware que tenta realizar as suas atividades o mais rapidamente possível, para garantir que os utilizadores não possuem tempo para detetar as atividades suspeitas ou removerem as mesmas. No entanto, também existe aqueles que não se importam de demorar algum tempo para essa tarefa.

    Recentemente, investigadores da empresa de segurança Check Point revelaram um novo esquema de malware que se encontra em forte propagação, e que pode afetar os sistemas dos utilizadores durante um mês antes de serem realizadas as atividades maliciosas.

    De acordo com os investigadores, o malware distribui-se sobretudo por falsas aplicações do Google Tradutor e de download de MP3s. Este malware encontra-se ainda a ser distribuído sobre vários sites legítimos de partilha de software, o que faz com que possa obter algum destaque antes de ser identificado.

    O mesmo terá sido criado por um programador conhecido apenas por “Nitrokod”. Apesar de ser malware focado para roubar informação sensível dos sistemas das vítimas, e instalar sistemas de mineração de criptomoedas nos mesmos, a forma como tais atividades são realizadas é o ponto chave aqui.

    O malware pode permanecer inativo no sistema durante mais de um mês, de forma a evitar a deteção. Para os utilizadores, estes podem acabar por instalar um programa que até funciona como se espera, mas ao mesmo tempo o malware também é instalado em segundo plano e permanece escondido durante esse período.

    aplicações maliciosas em download

    Os programas desenvolvidos por este programador, à primeira vista, parecem funcionar como esperado. O adiar a instalação do malware nos sistemas possui também como principal propósito dificultar a tarefa dos utilizadores identificarem a origem do ataque.

    Quando um malware se instala num sistema, normalmente isso ocorre por algo que tenha sido feito de forma recente. No entanto, com a ativação passado apenas um mês, durante este período os utilizadores certamente que realizaram várias atividades no sistema, e torna-se mais difícil identificar a sua origem.

    Durante este período de um mês, o programa legitimo inicialmente descarregado vai também executando as suas atividades, nomeadamente descarregando ficheiros encriptados do site do fabricante, em períodos regulares de 15 dias, e que vão assim instalando os componentes maliciosos no sistema.

    Para além disso, o malware procede ainda com a tentativa de desativar o software de segurança do sistema, ou de adicionar o mesmo como uma exclusão das pesquisas.

    Como sempre, a principal forma de evitar a instalação do malware passa por os utilizadores terem atenção aos locais de onde se encontram a descarregar os seus conteúdos, sobretudo de plataformas não reconhecidas ou para apps com funcionalidades suspeitas.

  • Samsung pode lançar uma plataforma de compra e venda de criptomoedas

    Samsung pode lançar uma plataforma de compra e venda de criptomoedas

    Samsung pode lançar uma plataforma de compra e venda de criptomoedas

    A Samsung Securities, uma filial da empresa focada para investimentos na Coreia do Sul, pode ter planos de revelar a sua própria plataforma de compra e venda de criptomoedas.

    Ao que parece, tendo em conta os rumores mais recentes, a Samsung Securities encontra-se a desenvolver uma nova plataforma que iria permitir aos utilizadores comprarem e venderem criptomoedas, sendo que o lançamento encontra-se previsto de acontecer já no próximo ano.

    Além disso, a Samsung pode não ser a única entidade com foco neste género de tema, já que outras grandes marcas no mercado também se acredita que estão a desenvolver as suas próprias plataformas.

    O mercado das criptomoedas tem vindo a crescer consideravelmente, e empresas como a Samsung não deixam escapar a ideia de aproveitar esse mercado para os mais variados fins. A criação de uma exchange para os consumidores poderia ser uma forma de realizar essa medida.

    Para já, ainda não existe uma confirmação oficial da empresa sobre a criação desta plataforma, embora os rumores apontam que a sua chegada ao mercado pode acontecer já no início do próximo ano – e que o desenvolvimento encontra-se, atualmente, numa fase avançada.

    Atualmente a Samsung já oferece, para os utilizadores dos dispositivos Galaxy, a Blockchain Wallet, uma carteira virtual para ativos digitais que se encontra integrada diretamente com os dispositivos da marca.

  • Executivo da Binance afirma ter sido usado em esquema com deepfake

    Executivo da Binance afirma ter sido usado em esquema com deepfake

    Executivo da Binance afirma ter sido usado em esquema com deepfake

    A tecnologia de Deepfake tem vindo a evoluir consideravelmente nos últimos anos, sendo que hoje em dia é relativamente simples de a usar para criar os mais variados conteúdos. No entanto, nem todos esses usos podem ser considerados legítimos.

    E ao que parece, o mais recente caso dessa situação terá acontecido com um executivo da plataforma de criptomoedas Binance. Patrick Hillmann, chefe de comunicações da Binance, afirma que terá sido alvo da criação de um deepfake em seu nome, onde a sua imagem está a ser usada para os mais variados esquemas.

    Segundo o mesmo alega no blog da entidade, um grupo de atacantes terá criado um deepfake do mesmo, fazendo-se passar como representante da Binance, para enganar as vítimas através de chamadas no Zoom.

    O mesmo afirma que os atacantes terão criado um conjunto de conteúdos deepfake com o seu rosto, retirando imagens de locais públicos onde o mesmo terá surgido, como em entrevistas na TV e vídeos espalhados pela internet.

    Com esta ferramenta, os atacantes terão depois usado o nome de Patrick Hillmann para abordarem os mais variados projetos, alegando tratar-se de uma ligação direta com a Binance – e onde, na maioria dos casos, se pretendia levar ao roubo de supostos investimentos.

    Hillmann afirma que o esquema terá sido sofisticado o suficiente para enganar até nomes da indústria com elevado conhecimento na área da segurança digital.

    Apesar de a Binance ter regras bastante apertadas no que respeita à segurança, nada impede que atacantes possam usar imagens dos seus executivos ou de funcionários para tentar realizar o mais variado género de ataques.

    A tecnologia de Deepfakes tem vindo a evoluir consideravelmente, o que ajuda a criar este género de esquemas com uma taxa de sucesso bastante elevada, por vezes enganando até os utilizadores mais atentos.

  • Crypto.com pode ter despedido mais funcionários que os previstos inicialmente

    Crypto.com pode ter despedido mais funcionários que os previstos inicialmente

    Crypto.com pode ter despedido mais funcionários que os previstos inicialmente

    Em meados de Junho, a empresa Crypto.com revelou que iria realizar o despedimento de aproximadamente 260 funcionários, o correspondente a 5% da sua força laboral, acompanhando uma tendência que se verificou também em várias outras empresas.

    No entanto, agora sabe-se que os despedimentos podem não se ter ficado apenas pelos números que foram oficialmente revelados pela entidade. De acordo com o portal The Verge, a empresa parece ter vindo a realizar mais despedimentos internamente do que aqueles que foram publicamente revelados.

    Tendo em conta que estes despedimentos não foram confirmados pela empresa, não existe forma de saber o número exato, mas algumas fontes apontam que pode encontrar-se na casa das centenas acima dos valores “oficiais”.

    A empresa também aparenta encontrar-se bastante reticente em comentar os dados relativos aos seus funcionários, com o próprio CEO, Kris Marszalek, a não responder sobre algumas questões deixadas por funcionários numa recente reunião interna. Uma das questões colocadas seria dos números exatos de funcionários que teriam sido despedidos, ao qual o CEO apenas respondeu que os mesmos estariam terminados e que não existe obrigação de serem revelados valores exatos.

    Alguns funcionários afirmam que, apesar das promessas de apenas 5% de despedimentos, vários funcionários estão a reparar numa crescente queda do número de colegas dentro dos escritórios, em valores muito acima do que seriam previstos.

    Face a estas revelações, é possível que a empresa esteja a passar por um período complicado a nível financeiro, que acompanha não apenas o stress dos mercados financeiros a nível mundial, mas também a pressão sobre o mercado das criptomoedas.

  • Sabia que pode receber 14 euros em criptomoedas no Revolut?

    Sabia que pode receber 14 euros em criptomoedas no Revolut?

    Sabia que pode receber 14 euros em criptomoedas no Revolut?

    Se é utilizador do Revolut, existe a possibilidade que tenha algo “escondido” dentro da app uma nova opção onde pode ganhar algum dinheiro extra, mais concretamente em criptomoedas.

    A plataforma começou a alargar a oferta de até 14 euros em criptomoeda DOT, para todos os utilizadores. Esta oferta encontra-se integrada no incentivo da plataforma em usar o seu sistema de criptomoedas, ao mesmo tempo que motiva também os utilizadores a conhecerem a rede da Polkadot – que se encontra fortemente integrada sobre a Revolut em geral, mesmo que existam outras criptomoedas que os utilizadores podem investir.

    Tudo o que os utilizadores necessitam de fazer é aceder à secção de criptomoedas das suas contas, onde poderão encontrar a secção de “Aprender”. Sobre a mesma existem atualmente dois cursos disponíveis.

    ofertas da revolut

    Tudo o que necessita de fazer é ver os vídeos ou ler uma pequena explicação sobre o funcionamento de criptomoedas, da blockchain e da Polkadot para receber até 14 euros de ofertas. As ofertas são fornecidas depois de os utilizadores verem todos os vídeos e responderem corretamente a algumas questões associadas a estes.

    Obviamente, os utilizadores podem depois usar esses ganhos para converterem em euros nas suas contas Revolut, ou trocar por outras criptomoedas. Ou, se assim o pretenderem, manterem o investimento.

    É importante também relembrar que, como em tudo o que seja relacionado com criptomoedas, os utilizadores devem sempre investir com atenção e cuidado, devido à volatilidade do mercado.

  • DigitalOcean afirma que endereços de email de clientes foram afetados em ataque na Mailchimp

    DigitalOcean afirma que endereços de email de clientes foram afetados em ataque na Mailchimp

    DigitalOcean afirma que endereços de email de clientes foram afetados em ataque na Mailchimp

    A plataforma de serviços cloud DigitalOcean confirmou que pode ter sido vítima de um recente ataque sobre a plataforma de email marketing da Mailchimp, onde os endereços de email de clientes da entidade podem ter sido comprometidos.

    No passado dia 12 de Agosto, a Mailchimp confirmou que um conjunto de contas relacionadas com o mercado das criptomoedas na sua plataforma podem ter sido afetadas, com os atacantes a obterem acesso a algumas ferramentas internas da empresa usadas por clientes da mesma.

    Apesar de os detalhes sobre este incidente ainda serem escassos, a DigitalOcean confirmou que pode ter sido uma das afetadas. A empresa afirma que, derivado desta falha da Mailchimp, os atacantes podem ter acedido a uma conta usada pela DigitalOcean para o envio de material de publicidade para os seus clientes, e que endereços de email dos mesmos podem ter sido comprometidos no processo.

    A empresa afirma ter descoberto que a Mailchimp teria suspendido a conta da DigitalOcean, alegando que a mesma violava os termos de serviço da empresa. Na mesma altura, a empresa afirma ter recebido comunicações de clientes que estariam a receber pedidos de alteração das suas senhas na plataforma, sem terem pedido as mesmas.

    A DigitalOcean acredita que a sua conta da Mailchimp teria sido comprometida no ataque associado com a Mailchimp, sendo usada para o envio de mensagens fraudulentas para os utilizadores, o que terá levado à suspensão. Os atacantes podem, neste processo, ter obtido acesso aos endereços de email de alguns dos clientes da empresa que estariam nestas listas de marketing.

    A empresa afirma que entrou imediatamente em contacto com a Mailchimp, para verificar o motivo da suspensão, e que apenas dois dias depois a entidade terá informado que a conta foi suspensa devido ao acesso indevido de terceiros à mesma.

    Até ao momento, a Mailchimp não deixou detalhes concretos sobre o caso ou a forma como o incidente terá afetado os clientes da mesma. A pequena mensagem deixada pela empresa não esclarece todas as questões relativas ao ataque, nomeadamente que género de conteúdos podem ter sido acedidos e quais os clientes potencialmente afetados.

    A DigitalOcean afirma que o seu sistema de autenticação em duas etapas salvaguardou algumas das alterações de senhas e acesso das contas dos utilizadores, sendo que a empresa espera agora tornar esta medida algo obrigatório para todos os utilizadores da plataforma.

  • Monero recebe atualização para se tornar ainda mais privada e segura

    Monero recebe atualização para se tornar ainda mais privada e segura

    Monero recebe atualização para se tornar ainda mais privada e segura

    A criptomoeda Monero, conhecida pela sua forte privacidade e segurança, passou recentemente por algumas mudanças para a tornar ainda mais privada.

    A atualização da rede da criptomoeda tinha sido planeada originalmente para 13 de Julho, mas acabou por ser adiada de forma a corrigir alguns problemas ainda pendentes. No entanto, a mesma foi recentemente realizada, sobre o bloco 2.688.888.

    A nova versão fornece melhorias a nível do algoritmo de segurança para transações mais rápidas, bem como redução nos tempos de sincronização das carteiras entre 30 a 40%.

    Esta nova versão vai obrigar que os utilizadores de carteiras monero tenham também de realizar a migração das mesmas para uma nova versão, que esteja compatível com a nova versão do fork. Os utilizadores de carteiras físicas necessitam de receber a atualização de firmware dos fornecedores das mesmas.

    Uma das grandes vantagens do Monero encontra-se sobre a sua privacidade, e em parte sobre uma tecnologia conhecida como “ring signature”. Esta funcionalidade permite tornar a capacidade de rastrear uma transação da criptomoeda algo consideravelmente difícil de ser feito.

    De relembrar que, devido às suas funcionalidades focadas em segurança e privacidade, a Monero é muitas vezes a criptomoeda usada por criminosos para roubos dentro do ecossistema das criptomoedas. Esta atualização pode vir a ajudar um pouco mais nisso, mas ao mesmo tempo é também importante relembrar que as intenções da criptomoeda são gerar mais privacidade par aos utilizadores, não fomentando o uso da mesma para atividades ilicitas.

    Em 2020, as autoridades norte-americanas ofereceram quase 1.000.000 dólares para quem fosse capaz de desenvolver um sistema capaz de monitorizar e seguir as transações dentro desta criptomoeda, mas sem sucesso com algo criado no final.

  • Bitcoin atinge novo valor recorde dos últimos meses

    Bitcoin atinge novo valor recorde dos últimos meses

    Bitcoin atinge novo valor recorde dos últimos meses

    Hoje está a ser um bom dia para os investidores em criptomoedas, que pela primeira vez em vários meses encontram-se a registar novos valores de topo para as principais criptomoedas.

    Pela primeira vez desde 13 de Junho, o Bitcoin encontra-se a ultrapassar o valor dos 25.000 dólares por unidade. Este valor encontra-se, como seria de esperar, em altos e baixos, mas atingir o pico dos 25.000 dólares por unidade são boas notícias em geral para o mercado.

    E como seria de esperar, acompanhando a tendência do Bitcoin, também outras criptomoedas registaram ligeiros aumentos. No entanto, ainda se encontra longe de uma recuperação completa das quedas que foram verificadas ao longo dos últimos meses – e que tinham vindo a agravar-se.

    valor do Bitcoin no mercado

    Para comparação, em 18 de Junho, o preço do Bitcoin atingiu o valor mais baixo dos últimos tempos, nos 17.500 dólares por unidade. No entanto, o clima de instabilidade ainda se encontra bem presente, tendo em conta também a instabilidade dos mercados financeiros, o que pode afetar o futuro dos valores das criptomoedas em geral.

  • Revolut obtêm certificação para fornecer serviços de criptomoedas na zona Europeia

    Revolut obtêm certificação para fornecer serviços de criptomoedas na zona Europeia

    Revolut obtêm certificação para fornecer serviços de criptomoedas na zona Europeia

    A aplicação Revolut encontra-se agora autorizada a fornecer serviços de transação de criptomoedas diretamente pela sua app, em toda a região Europeia. Esta permissão encontra-se agora atribuída pela Cyprus Securities and Exchange Commission (CYSEC), a qual confirma oficialmente a entrada da Revolut na lista de empresas com permissão para esta atividade.

    Segundo o comunicado da empresa, esta será a primeira entidade a ser oficialmente certificada pela CYSEC para o fornecimento de serviços de criptomoedas na região. Esta certificação vai ainda permitir que a entidade possa fornecer os serviços para mais de 17 milhões de clientes sobre a EEA.

    A sede da empresa irá encontrar-se sobre Cyprus, que a entidade afirma ter sido escolhida devido ao sofisticado regime regulatório existente no mesmo, e que tem vindo também a atrair o interesse de outras plataformas de criptomoedas, como a Bitpanda e eToro.

    A Revolut afirma ainda que vai continuar a fornecer os seus serviços na normalidade para todos os utilizadores no Reino Unido, mantendo a sua entidade sediada no pais como a legalmente atribuída a todos os clientes no mesmo.

  • Criador do Tornado Cash alegadamente detido pelas autoridades na Holanda

    Criador do Tornado Cash alegadamente detido pelas autoridades na Holanda

    Criador do Tornado Cash alegadamente detido pelas autoridades na Holanda

    As autoridades da Holanda confirmaram ter detido um suspeito, que se acredita estar associado com a criação do serviço de distribuição de criptomoedas “Tornado Cash”.

    A plataforma do Tornado Cash é usada para dificultar o seguimento das transações sobre a blockchain, permitindo que os utilizadores possam depositar uma determinada quantia, sendo a mesma distribuída para diferentes carteiras antes de chegar aos utilizadores finais. Isto torna a tarefa de seguir uma transação consideravelmente mais difícil de ser feita.

    Como tal, este género de serviços são bastante populares por entre criminosos, que usam o mesmo como forma de distribuir os ganhos obtidos em ataques ou roubos. As autoridades da Holanda encontram-se a acusar este serviço de facilitar a tarefa de lavagem de dinheiro de roubos em criptomoedas, além de ocultar as atividades maliciosas que os seus utilizadores realizam.

    Também de forma recente os EUA consideraram esta plataforma como sendo prejudicial para a segurança nacional, tendo sido também impostas sanções contra a mesma. O suspeito detido agora pelas autoridades da Holanda possuí 29 anos, sendo que ainda se encontra a aguardar o desenrolar da investigação.

  • Nvidia e Intel preparam-se para quedas nas vendas de placas gráficas

    Nvidia e Intel preparam-se para quedas nas vendas de placas gráficas

    Nvidia e Intel preparam-se para quedas nas vendas de placas gráficas

    Durante os períodos mais críticos da pandemia, o mercado das placas gráficas passou também por graves problemas, que foram acompanhados por uma procura intensiva por parte dos mineradores de criptomoedas.

    Apesar de a situação estar ligeiramente melhor atualmente, ainda assim as empresas estão a preparar-se para grandes quebras. Apesar de os mercados estarem consideravelmente mais acessíveis para quem pretenda comprar uma nova placa gráfica, as empresas que as produzem ainda esperam quebras consideráveis tanto na procura como a nível das receitas geradas pelas mesmas.

    De acordo com o portal DigiTimes, tanto a Nvidia como a Intel estão a prever quedas nas suas vendas de placas gráficas. Os dados apontam que as quedas podem atingir os 50% durante os próximos meses, em parte porque existe menos procura por este género de componentes – mesmo com os preços mais acessíveis.

    Muitos dos fornecedores de placas gráficas em Taiwan esperam que os envios de novas unidades venham a cair entre 40 a 50% para o mercado mundial. Isto terá impacto direto para as empresas que as vendem, como é o caso da Nvidia, que está a preparar-se para quedas consideráveis nos próximos tempos.

    Do lado da Intel, a empresa espera quedas que podem atingir os 11 mil milhões de dólares nas receitas, sendo que a empresa também baixou as receitas previstas pela empresa para os 68 mil milhões de dólares.

    A empresa também acredita que as vendas de PCs deve abrandar durante este período, com quedas de 10% nas vendas.

    No geral, espera-se que os próximos tempos sejam algo complicados para o mercado das placas gráficas, não pela falta de stock ou preços elevados, mas sim porque vai existir menos gente a necessitar de placas para os seus sistemas e a procurar ativamente as mesmas.

  • EUA aplicam sanções à plataforma da Tornado Cash

    EUA aplicam sanções à plataforma da Tornado Cash

    EUA aplicam sanções à plataforma da Tornado Cash

    As autoridades norte-americanas decidiram sancionar a plataforma Tornado Cash, por alegadamente a mesma ter sido usada para a lavagem de mais de 7 mil milhões de dólares em criptomoedas desde 2019.

    Esta plataforma é bem conhecida por criminosos como forma de realiza a “lavagem” de criptomoedas roubadas, distribuindo as mesmas por diferentes carteiras. A plataforma é bem conhecida por ser usada para este género de atividades, e foi uma das responsáveis por realizar a lavagem de quase 455 milhões de dólares roubados num dos maiores ataques de criptomoedas que existe registo.

    A plataforma foi usada para a lavagem de criptomoedas roubadas pelo grupo conhecido como Lazarus, que em Abril deste ano roubo 620 milhões de dólares em Ethereum sobre um ataque à Axie Infinity.

    Ao longo dos anos, a Tornado Cash foi também usada para outros esquemas e roubos, onde os criminosos tentam usar a plataforma para ocultar as transações. Apesar de não ser impossível continuar a seguir o dinheiro, uma vez que todas as transações ficam registadas na blockchain, serviços como o Tornado Cash tornam esta tarefa consideravelmente mais difícil.

    Desta forma, as autoridades norte-americanas agora consideram que a plataforma é uma ameaça para a segurança nacional dos EUA, ajudando criminosos a realizarem a lavagem de dinheiro.

    De notar que esta não é a primeira plataforma do género que é sancionada pelos EUA. Em Maio, a plataforma da Blender também foi alvo de medidas por parte das autoridades norte-americanas, depois de ter sido usada pelo grupo Lazarus para a lavagem de criptomoedas roubadas de diversos serviços online.

    No entanto, a Tornado Cash é uma das plataformas mais conhecidas para esta finalidade, e certamente uma das que terá mais impacto para o mercado dos cibercrimes.

  • Valor da NFT do primeiro tweet de Jack Dorsey cai a pique para apenas 400 dólares

    Valor da NFT do primeiro tweet de Jack Dorsey cai a pique para apenas 400 dólares

    NFT primeiro tweet

    Em Março de 2021, o fundador do Twitter, Jack Dorsey, decidiu vender o seu primeiro tweet na plataforma como uma NTF. Isto viria a ser considerado uma das maiores vendas no mercado das NFTs para a altura.

    A venda foi realizada a Sina Estavi por 1630 ETH, o que corresponde a pouco mais de 2.91 milhões de dólares na altura. No entanto, desde então, o mercado das criptomoedas tem vindo a passar por um período algo complicado, com quedas consideráveis.

    E isso aplica-se também no mercado das NFTs, sendo que este caso pode ser um dos exemplos mais drásticos de perda de valor para um ativo digital.

    Recentemente Estavi tem vindo a tentar vender a NFT sobre o primeiro Tweet da plataforma, mas os valores encontram-se bastante abaixo dos registados na compra inicial. Na verdade, a licitação para venda da NFT mais recente atingiu apenas a marca das 0.25 ETH, o que corresponde a pouco mais de 400 dólares.

    Ou seja, se tivermos em conta o valor original pelo qual a NFT foi adquirida, esta queda atinge quase os 650.000%. Certamente que será um valor significativo, mas parece que Estavi não se encontra muito preocupado caso não venda o item digital.

    Em entrevista à BBC, o mesmo afirma que, caso não consiga encontrar um comprador, poderá manter-se com o mesmo por mais algum tempo, até que o decida vender novamente e, talvez, consiga encontrar um comprador mais sério.

    Seja como for, várias fontes apontam que será bastante improvável a NFT vir a ser vendida por preços próximos sequer do valor original, não apenas devido às próprias quedas do mercado, mas ao facto que o conteúdo deixa de ser propriamente “único”.

  • Hacker roubam 200 milhões de dólares da plataforma DeFi Nomad

    Hacker roubam 200 milhões de dólares da plataforma DeFi Nomad

    Hacker roubam 200 milhões de dólares da plataforma DeFi Nomad

    O protocolo Nomad foi a mais recente vitima de um ataque, onde se acredita que tenham sido roubados mais de 200 milhões de dólares em criptomoedas.

    O protocolo Nomad é usado como bridge para as redes de blockchain Avalanche (AVAX), Ethereum (ETH), Evmos (EVMOS), Moonbeam (GLMR) e Milkomeda C1. No início desta segunda feira, no entanto, várias fontes confirmaram que a plataforma terá sido alvo de um ataque, praticamente esvaziando os fundos da mesma.

    Cerca de 190.7 milhões de dólares em tokens foram roubados da plataforma, com os fundos atualmente disponíveis da plataforma DeFi a atingirem apenas 12.000 dólares. A Nomad ainda não confirmou exatamente como os atacantes foram capazes de realizar o roubo, mas algumas fontes apontam que poderá ter sido derivado de uma recente atualização feita no protocolo, que terá deixado em aberto falhas que foram exploradas para levar ao roubo.

    A falha poderia permitir aos utilizadores falsificarem transações, recebendo mais valores do que os reais. Por exemplo, um atacante poderia realizar uma transação de apenas 1 ETH, mas receber em retorno pelo protocolo mais de 100 ETH.

    Isto seria possível devido a uma falha existente sobre o protocolo, a qual permitiria a realização das transações sem serem validadas corretamente.

    Numa mensagem deixada sobre o Twitter, a plataforma alerta os utilizadores para terem cuidado com contas que aleguem ser a plataforma e que possam requerer ainda mais fundos dos utilizadores. No entanto, não foram revelados mais detalhes sobre a origem do ataque ou das medidas tomadas.

    nomad mensagem twitter

    Este ataque surge apenas alguns dias depois de a plataforma ter confirmado algumas parcerias de peso, com nomes como a Coinbase Ventures, OpenSea e Crypto.com, as quais também terão investido na entidade.

  • Placas gráficas continuam a descer de preço na Europa

    Placas gráficas continuam a descer de preço na Europa

    Placas gráficas continuam a descer de preço na Europa

    Se está a pensar comparar uma nova placa gráfica, talvez agora seja uma das melhores oportunidades que vai ter para isso. Os preços das placas gráficas continuam em queda, e os dados mais recentes apontam que os valores estão agora entre 9 a 14% abaixo dos valores de referência dos fabricantes.

    De acordo com o portal 3DCenter, baseando-se nos preços das placas gráficas sobre a Alemanha e Áustria, os preços continuam a seguir uma tendência de queda. O preço das mesmas encontra-se agora até 14% abaixo dos valores de referência dos fabricantes.

    Olhando para as diferentes placas de forma individual, o preço das Nvidia RTX 3000 encontra-se agora 9% abaixo dos valores de referência das fabricantes. No lado da AMD, a Radeon RX 6000 encontram-se a 14% abaixo do preço de referência.

    dados de venda preços

    Os preços têm vindo a cair consideravelmente nos últimos meses, e também a disponibilidade das placas parecem estar a melhorar. A maioria dos fabricantes e revendedores agora possuem stock suficiente das placas para fornecer aos clientes interessados, mesmo de placas de topo de gama.

    Esta situação contrasta bastante com o que se viveu durante o período mais critico da pandemia e quando os valores dos mercados das criptomoedas se encontravam mais elevados. A tendência de queda neste mercado pode ter sido um dos principais contribuintes para as quedas de preços.

  • Autoridades iniciam nova investigação à plataforma de criptomoedas Kraken

    Autoridades iniciam nova investigação à plataforma de criptomoedas Kraken

    Autoridades iniciam nova investigação à plataforma de criptomoedas Kraken

    As autoridades dos EUA revelaram que vão iniciar uma nova investigação sobre a exchange de criptomoedas Kraken, por alegadamente a plataforma ter realizado transações sobre países onde não teria permissões para tal.

    De acordo com as autoridades, a Kraken terá permitido que utilizadores em alguns países proibidos, como Israel, usassem a plataforma para a compra e venda de ativos digitais. A plataforma vai ser agora investigada nesse sentido, para se averiguar se tal medida realmente aconteceu de forma ativa no serviço.

    A Kraken foi lançada em 2011, tendo atualmente uma avaliação de 11 mil milhões de dólares. As investigações na plataforma já começaram em 2019, mas de acordo com o WSJ, caso as autoridades venham a encontrar falhas nos processos, podem vir a ser aplicadas pesadas multas sobre a mesma.

    Caso essas multas sejam aplicadas, esta pode tornar-se uma das maiores exchanges no mercado das criptomoedas a sofrer consequências no mercado. O caso terá começado a ser investigado depois de vários funcionários da empresa terem confirmado que esta teria várias contas de utilizadores em países sobre listas proibidas nos EUA.

    Jesse Powell, chefe executivo da empresa, terá publicado um documento no Slack do grupo onde indicava que a empresa teria 1522 contas no Irão, 149 na Síria e 83 em Cuba, todos países onde a entidade se encontra proibida de realizar qualquer negócio.

    A Kraken não deixou qualquer comentário relativamente ao caso, indicando apenas que se encontra a trabalhar com as autoridades.

  • Coinbase sobre nova investigação das autoridades nos EUA

    Coinbase sobre nova investigação das autoridades nos EUA

    Coinbase sobre nova investigação das autoridades nos EUA

    A Coinbase, uma das maiores plataformas de criptomoedas no mercado, encontra-se a ser alvo de uma nova investigação das autoridades, que alegam possíveis irregularidades sobre a venda de ativos na mesma.

    Segundo revela o portal Bloomberg, as autoridades dos EUA encontram-se a analisar a possibilidade da Coinbase ter permitir aos seus utilizadores transacionarem tokens digitais que deveriam ter sido considerados como “securities”, um termo usado para itens que podem ser trocados por outros similares mas possuem algum género de valor monetário.

    Acredita-se que a Coinbase terá ficado nas atenções das autoridades depois de expandir recentemente a lista de tokens aceites na plataforma, e de permitir que os seus utilizadores comprem e vendam os mesmos diretamente pelo serviço digital.

    Segundo a mesma fonte, o Coinbase afirma ter agora a possibilidade de transacionar mais de 150 tokens diferentes, sendo que alguns podem ser considerados como “securities” pelas leis norte-americanas. Caso isso aconteça, a Coinbase necessita de se encontrar registada como uma exchange junto das autoridades norte-americanas.

    Ainda durante a semana passada um ex-executivo da Coinbase foi condenado pelas autoridades, depois de ter partilhado informação privilegiada com familiares e amigos próximos sobre tokens que iriam encontrar-se no serviço, antes do mesmo estar efetivamente disponível para compra.

    Em comunicado, a Coinbase apenas refere que não possui nenhum token na sua plataforma que possa ser considerado como “securities”, mas que se encontra a analisar a situação junto das autoridades competentes.

  • Nvidia enfrenta novo problema: possui demasiado stock das gráficas topo de linha

    Nvidia enfrenta novo problema: possui demasiado stock das gráficas topo de linha

    Nvidia enfrenta novo problema: possui demasiado stock das gráficas topo de linha

    O mercado das placas gráficas encontra-se agora a verificar uma tendência inversa ao que tinha vindo a acontecer nos últimos meses. Depois de longos tempos em preços consideravelmente elevados, em parte devido ao mercado das criptomoedas e falta de semicondutores no mercado, agora o preço aparenta estar a voltar a valores acessíveis e mais regular para o que seria de esperar.

    Enquanto que muitas placas estão a ter preços finais de venda abaixo até do valor de referência das fabricantes, a Nvidia em particular parece estar agora a enfrentar um novo problema: o excesso de placas em stock para os modelo de topo de linha.

    Ao que parece, a Nvidia encontra-se com stock elevado de placas de topo de linha, o que está a obrigar a empresa a vender estes modelos a preços consideravelmente inferiores aos recomendados.

    Por exemplo, em alguns mercados, os preços dos modelos mais avançados da linha, neste caso as RTX 3090 Ti, estão agora quase 400 dólares mais baratos, em cerca de 1400 dólares.

    Noutros exemplos, o modelo inferior da RTX 3080 Ti pode agora ser encontrado por cerca de 900 euros, com a tendência do preço a vir a cair nos próximos dias.

    De forma geral, o preço de todas as placas gráficas tem vindo a cair consideravelmente, e se está à procura de um novo modelo, sobretudo das linhas premium, agora talvez seja a melhor altura para o realizar com acesso a preços “com desconto”.

  • Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    O mercado das criptomoedas tem vindo a estar em queda constante, mas nos últimos dias verificou-se uma ligeira melhoria dos mercados, que pelo menos trouxe alguma esperança para os investidores.

    Para terminar esta semana, o Bitcoin registou um aumento positivo de valor, tendo atingido os 23.000 dólares por unidade, o que representa um crescimento de 0.6% nas últimas 24 horas. Mesmo que o valor seja relativamente pequeno, será uma melhoria considerável depois de semanas em quedas constantes.

    O mercado tem vindo a estabilizar ligeiramente nos últimos dias, mas ainda se encontra longe de estar totalmente estável, e não se sabe quanto tempo poderá durar este período positivo do mesmo.

    Valor do Bitcoin no mercado

    Seguindo o BTC, também o ETH registou melhorias ligeiras, tendo aumentado 1.59% do valor nas últimas 24 horas. Atualmente encontra-se a 1540 dólares por unidade. As restantes criptomoedas seguem praticamente todas as mesmas tendências, umas com quedas e outras em alta, como é habitual.

  • Tesla vendeu uma grande percentagem de Bitcoins no último trimestre

    Tesla vendeu uma grande percentagem de Bitcoins no último trimestre

    Tesla bitcoins

    A Tesla revelou durante o dia de hoje os seus resultados financeiros, relativos ao segundo trimestre do ano, e parece que estes indicam claramente que a empresa se encontra a distanciar das criptomoedas.

    Depois de um período em que aceitou pagamentos via as moedas digitais para novos veículos, os dados financeiros agora demonstram que a empresa terá vendido 936 milhões de dólares em Bitcoins durante este período. Em parte, a venda pode estar relacionada com a queda de valores que os mercados das criptomoedas têm vindo a registar nos últimos meses.

    Até finais de Junho de 2021, a empresa contava com 1.31 mil milhões de dólares em bitcoins, no entanto o valor foi reduzido para 1.26 mil milhões no final de Setembro do mesmo ano. Depois da recente venda, a Tesla conta atualmente com apenas 218 milhões de dólares em ativos digitais.

    Se for realizada a comparação, atualmente a empresa possui apenas 25% dos valores de Bitcoins que possuía anteriormente, sendo que o valor vendido foi convertido para dinheiro regular, em dólares.

  • Mojang Studios deixa a sua posição oficial sobre NFTs em Minecraft

    Mojang Studios deixa a sua posição oficial sobre NFTs em Minecraft

    Um dos temas mais controversos no mercado dos videojogos encontra-se sobre a implementação de tecnologias de blockchain e NFTs sobre os mesmos. Existe quem considere que as mesmas podem adequar-se para certos títulos, enquanto outros desprezam tal atitude.

    Existe ainda a questão da volatilidade de valor destes itens digitais, bem como de todas as questões relacionadas com esquemas nos mesmos. Face a esta situação, a Mojang veio agora deixar claro qual a sua posição face aos itens digitais e como isso irá afetar o futuro de Minecraft.

    Em comunicado, a empresa garantiu que se encontra contra a implementação de qualquer género de tecnologia blockchain ou NFTs sobre os seus videojogos, o que inclui, obviamente, o Minecraft. A ideia da empresa encontra-se fixa, sendo que tal género de tecnologias não será algo que vai ser implementado no mesmo.

    Além disso, a empresa também afirma que estas duas tecnologias não podem ser integradas de forma externa, seja no cliente ou no servidor do seu videojogo. Com isto, a empresa pretende evitar que possam ser criadas versões alternativas ou mods para o jogo que tenham em vista a integração da tecnologia – o que se aplica também a todos os itens no jogo, que não podem ser comercializados em NFTs.

    Entre as justificações para não adotar este sistema encontra-se a grande volatilidade sobre o mercado das criptomoedas e NFTs, que iria causar uma certa insegurança para a comunidade em geral – algo que iria contra os valores base da empresa.

    A empresa garante que vai continuar a monitorizar a evolução da tecnologia no mercado, e nada garante que, no futuro, isso não possa vir a mudar. Mas para já, a empresa parece firme sobre a ideia de implementar NFTs na sua plataforma.

    Espera-se que a medida não venha a causar qualquer impacto para os jogadores, exceto  para os que estejam atualmente a usar as propriedades da Mojang para distribuir conteúdos em NFT ou na blockchain.

  • Ethereum regista a maior subida dos últimos seis meses

    Ethereum regista a maior subida dos últimos seis meses

    Se acompanha o mercado das criptomoedas, certamente que está a par da quedas que o mesmo tem vindo a registar nos últimos meses. Mas parece que a semana está a começar em alta para quem tenha investimentos nas moedas digitais.

    Analisando os valores do mercado, a Ethereum encontra-se a ter um dos maiores crescimentos dos últimos seis meses. Ainda se encontra longe dos valores registados em Novembro de 2021, mas o mercado termina o dia de hoje com o ETH a valer 1472 dólares por unidade, o que representa um crescimento de quase 10% nas últimas 24 horas.

    Esta tendência parece também ter sido registada com praticamente todas as restantes criptomoedas, com o Bitcoin a valer 21.552 dólares por unidade, com um crescimento de 2.90% nas últimas 24 horas.

    valor do ETH no mercado

    O ETH chegou mesmo a atingir os 1529 dólares por unidade no início do dia, que será um dos valores mais elevados dos últimos meses, depois de quedas constantes. Apenas esta criptomoeda já aumentou 35% do seu valor nos últimos sete dias, que ultrapassa até o crescimento registado no Bitcoin durante o mesmo período – de aproximadamente 11%.

    Obviamente, os mercados ainda estão bastante instáveis, portanto os valores podem sofrer alterações a qualquer momento.

  • Gemini entra na segunda vaga de despedimentos em menos de 7 semanas

    Gemini entra na segunda vaga de despedimentos em menos de 7 semanas

    Depois de ter realizado um corte de quase 10% nos funcionários faz apenas sete semanas, a exchange Gemini confirmou que vai realizar novamente mais alguns cortes, e que podem não ser os últimos.

    De acordo com o portal TechCrunch, a empresa confirmou que vai realizar uma segunda vaga de despedimentos, que se encontram associados com o próprio mercado e a instabilidade nas criptomoedas.

    A empresa ainda não revelou detalhes sobre o número exato de despedimentos que terão sido realizados nesta segunda vaga, mas de acordo com fontes internas, as plataformas de comunicação do Slack tinham este início de semana menos 68 membros, o que indica que pode ter ocorrido um despedimento de 7% no número de ativos.

    Entre as justificações deixadas para os novos cortes encontra-se a necessidade extrema de redução de custos. De notar que algumas fontes indicavam que documentos internos da empresa apontavam para que esta tinha planos de realizar cortes de até 15% no número de funcionários, passando dos 950 para aproximadamente 800.

    De longe a Gemini será a única entidade que se encontra a aplicar cortes, face ao mercado das criptomoedas ainda estar a passar por bastante quedas e instabilidades.

  • FBI alerta para novo esquema com criptomoedas em crescimento

    FBI alerta para novo esquema com criptomoedas em crescimento

    O FBI encontra-se a alertar para um novo esquema, focado para potenciais interessados em investir em criptomoedas. O esquema passa pelo uso de aplicações maliciosas, mascaradas como carteiras virtuais, para interessados em investir em criptomoedas.

    De acordo com as autoridades dos EUA, desde o início do ano os criminosos já terão obtido mais de 42.7 milhões de dólares através de 244 vítimas, usando este esquema. No entanto, os números podem ser consideravelmente superiores, já que nem sempre as vítimas acabam por revelar as perdas oficialmente.

    Os criminosos começam por contactar as potenciais vítimas de forma direta, demonstrando os seus “serviços” de investimento no mercado das criptomoedas. Feito isso, estes levam as vítimas a instalar nos seus smartphones aplicações maliciosas, que são depois usadas para levar ao roubo dos fundos investidos ou das criptomoedas existentes.

    As autoridades afirmam que os atacantes operam sobre nomes como “Yibit” e “Supayos”, entre outros. Apesar de o foco ser entidades nos EUA – sejam empresas ou individuais – existe o potencial de chegar também a outros países.

    Como sempre, deve-se ter atenção a qualquer conteúdo recebido de fontes desconhecidas. E ainda mais no caso de investimentos em criptomoedas, que tem vindo a ser um mercado bastante atrativo para este género de esquemas, tendo em conta a pouca regulamentação existente e o anonimato que muitas vezes se consegue.

  • Índia pode vir a banir o uso de criptomoedas

    Índia pode vir a banir o uso de criptomoedas

    A Índia sempre teve uma relação complicada com as criptomoedas, mas parece que a mesma está muito perto de se tornar ainda mais difícil. Os mais recentes rumores apontam que as autoridades indianas, mais concretamente o Banco Central da Índia, encontra-se a estudar a forte possibilidade de banir criptomoedas do pais.

    Segundo revela o portal TechCrunch, as autoridades indianas encontram-se a analisar a possibilidade de ser realizado um bloqueio sobre o uso de criptomoedas no pais, que atualmente é considerado o segundo maior mercado na internet.

    Nirmala Sitharaman, ministro das finanças da Índia, referiu recentemente que as autoridades encontram-se a estudar a possibilidade de bloquear o uso de criptomoedas, tendo em conta o impacto das mesmas para o mercado local.

    O bloqueio das criptomoedas na Índia, porém, vai requerer – segundo a mesma fonte – uma forte colaboração internacional. As autoridades locais indicam que existe a necessidade dos vários países onde criptomoedas são aceites terem formas de regular esse mercado, ou então de o banir por completo, para benefício dos contribuintes finais.

    No entanto, sobre a Índia, desde o início do ano que foram aplicadas novas regulamentações para o uso de criptomoedas no pais. Muitas entidades bancárias encontram-se consideravelmente limitadas no uso que podem fazer destes ativos virtuais. A Coinbase, como exemplo, terá bloqueado todas as transações na Índia derivado das pressões feitas pelas autoridades locais ainda durante o início do ano, e espera-se que assim se mantenha durante mais tempo.

    Caso este bloqueio seja realmente aplicado, existe uma forte possibilidade que o mercado das criptomoedas venha a verificar ainda mais quedas de valor, algo que tem vindo a ser sentido consideravelmente pelos investidores na criptomoeda durante os últimos meses.

    Depois dos picos registados em Novembro do ano passado, o valor das criptomoedas tem vindo a cair consideravelmente em praticamente todos os setores, em parte devido à inflação que se verifica a nível mundial e à incerteza dos mercados mundiais.

  • Democratas norte-americanos pretendem apertar controlo na mineração de criptomoedas

    Democratas norte-americanos pretendem apertar controlo na mineração de criptomoedas

    Com as criptomoedas a enfrentarem uma das crises mais graves dos últimos anos, os congressistas democratas nos EUA pretendem agora aplicar novas medidas para regulamentar as emissões e consumo de energia feito pelas maiores plataformas de mineração.

    De acordo com o portal The Guardian, numa carta enviada para as autoridades do departamento de energia dos EUA, os democratas pretendem que as empresas de mineração de criptomoedas em larga escala divulguem mais dados relativamente ao uso de energia que realizam para as suas tarefas, bem como as emissões que acabam por realizar para o meio ambiente.

    A investigação sobre o uso de energia por parte das empresas de mineração de criptomoedas terá sido iniciado o ano passado, e os dados agora revelados apontam que estas empresas gastam mais de 1 gigawatt de eletricidade em conjunto para as suas atividades. Para comparação, este é praticamente o consumo feito por todas as casas residenciais na cidade de Houston.

    Os democratas afirmam estarem preocupados com os impactos que este uso de energia irá ter para o futuro, bem como as emissões que dai são geradas para o meio ambiente. Os dados apontam que estas empresas podem gerar mais de 1.6 milhões de toneladas de CO2 para o meio ambiente durante o ano, o que corresponde às emissões de quase 360.000 carros.

    As críticas entre a mineração de criptomoedas e o meio ambiente não é algo novo, e na verdade tem vindo a ser um tema em discussão faz bastante tempo entre diferentes países. No entanto, parece que a ideia dos EUA será apertar neste controlo e começar a realizar uma análise mais profunda tanto sobre o consumo como sobre as emissões dai realizadas.

  • Discos mecânicos estão a cair de popularidade no mercado

    Discos mecânicos estão a cair de popularidade no mercado

    Os discos mecânicos encontram-se cada vez menos apreciados para as montagem de novos sistemas, em parte porque, apesar de ainda terem alguns benefícios, tendem a aproximar-se em nível de valores face aos discos SSD por GB.

    Isso pode ser uma da razões pelas quais os envios de novos discos mecânicos para o mercado tenha vindo gradualmente a cair, com destaque para o passado trimestre.

    De acordo com os dados da empresa Trendfocus, o envio de discos mecânicos para o mercado mundial caiu para aproximadamente 45 milhões de unidades durante o segundo trimestre do ano. Este valor representa uma queda de 33% em comparação com igual período do ano anterior.

    Para comparação, em 2010, os fabricantes enviavam cerca de 650 milhões de unidades para o mercado, com cerca de 162 milhões de unidades por trimestre. Este valor tem vindo a cair consideravelmente desde então.

    Em nível de discos mecânicos empresariais, a grande maioria usada para aplicações intensivas ou exigentes, caiu ligeiramente para os 2.5 milhões de unidades, com os fabricantes a usarem ainda stock de períodos anteriores.

    dados de vendas dos discos rígidos mecânicos

    Entre as empresas com mais envios para o mercado, a Seagate lidera com cerca de 19.80 milhões de discos enviados durante o trimestre, tendo uma quota no mercado de 44%. De perto encontra-se a WDC com 16.50 milhões de unidades, e uma quota de 37%. A Toshiba encontra-se em terceira posição com 8 milhões de unidades e uma quota no mercado de 18%.

    Nem mesmo criptomoedas como a Chia, que apostavam no uso de discos rígidos para a mineração de criptomoedas, levaram a um aumento considerável das vendas, ou que fosse transitado para mais períodos do que os registados o ano passado, em que a criptomoeda esteve em alta.

  • Rússia proíbe pagamentos com criptomoedas a partir de hoje

    Rússia proíbe pagamentos com criptomoedas a partir de hoje

    Depois de um clima de tensão no mercado das criptomoedas ao longo dos últimos meses, hoje registaram-se algumas melhorias nos valores do mercado. E surge também hoje a notícia que Vladimir Putin, presidente da Rússia, aprovou a nova lei que vai impedir pagamentos usando criptomoedas no país.

    A lei, assinada hoje, proíbe qualquer entidade na Rússia de realizar pagamentos através do uso de ativos digitais, com criptomoedas. De acordo com entidades locais russas, a lei apenas impede que as criptomoedas sejam usadas para pagamentos de produtos ou serviços no país, mas ainda será possível usar as mesmas para investimento financeiro.

    Para fiscalizar esta prática, o governo russo pretende que as plataformas digitais se registem como parte do Banco da Rússia, o que daria o controlo para validar se alguma plataforma está a aceitar pagamentos em ativos digitais contra a lei agora aprovada.

    De notar que, caso as empresas não sigam a nova lei, podem ser aplicadas pesadas coimas para as mesmas. A lei, agora aprovada, irá entrar em vigor nos próximos dez dias.

  • Custos de mineração de Bitcoin acompanham quedas do mercado

    Custos de mineração de Bitcoin acompanham quedas do mercado

    O mercado das criptomoedas ainda se encontra longe de estar numa posição positiva para os investidores, com os preços ainda em tendência de queda para muitos mercados. E isso possui efeitos também noutras categorias, como é o caso dos custos para mineração.

    De acordo com os dados mais recentes da JPMorgan Chase & Co., os custos para a mineração de Bitcoin caíram consideravelmente, passando de 24.000 dólares em Junho para cerca de 13.000 dólares atualmente.

    Esta queda encontra-se, muito possivelmente, associada com a queda de valores no mercado, e com muitos mineradores a suspenderem as suas atividades derivado de não ser propriamente viável face ao preço atual.

    Isto sente-se ainda mais se tivermos em conta os dados relativamente a Novembro do ano passado, onde as criptomoedas atingiram os seus máximos de valores históricos, e onde a mineração era consideravelmente mais vantajosa.

    O aumento de preços a nível da eletricidade, acompanhado pelo aumento da temperatura durante o Verão, também terão levado muitos mineradores a suspenderem as suas atividades durante este período.

    É importante relembrar que, em Novembro, o valor da criptomoeda do Bitcoin encontrava-se em aproximadamente 70.000 dólares por unidade. Este valor encontra-se atualmente em pouco mais de 19.000 dólares, com períodos altos e baixos, mas ainda longe de recuperar da queda.

  • OpenSea irá despedir 20% dos seus trabalhadores

    OpenSea irá despedir 20% dos seus trabalhadores

    Para quem esteja no mercado das NFTs, a Opensea é uma das plataformas mais reconhecidas. No entanto, a empresa confirmou que vai brevemente realizar alguns despedimentos face aos mercados atuais.

    De acordo com o comunicado da empresa, citado por Devin Finzer, CEO da empresa, a Opensea irá realizar um corte de 20% na sua força laboral.

    Entre os motivos para esta decisão encontra-se a pressão do mercado mundial, juntamente com a instabilidade no mercado das criptomoedas, que afeta diretamente o mercado das NFTs. Estes cortes vão preparar a empresa para um possível futuro incerto.

    O CEO afirma que estes cortes vão permitir que a empresa venha a ser sustentável sobre um mercado em queda durante, pelo menos, cinco anos. Obviamente, isto seria em conta se o mercado continuar em quedas durante os próximos tempos.

    mensagem do CEO da OpenSea

    Tendo em conta que a Opensea não revela o número de funcionários que possui, não se conhecem detalhes exatos sobre o número de funcionários que serão despedidos. Segundo o portal TechCrunch, a página do LinkedIn da empresa cita a mesma como tendo 769 funcionários, mas este valor pode não corresponder ao real.

    A Opensea junta-se assim na lista de empresas que estão a aplicar medidas derivado do mercado atual, com impacto sobretudo sobre o mercado das criptomoedas – que nos últimos tempos encontra-se em quedas consideráveis e afetando uma grande lista de entidades no mesmo.

  • CoinPayments encerra atividades nos EUA e surpreende utilizadores

    CoinPayments encerra atividades nos EUA e surpreende utilizadores

    A plataforma de pagamentos em criptomoedas, CoinPayments, revelou que vai encerrar as suas operações nos EUA, tendo começado a notificar os utilizadores para realizarem a retirada de fundos o mais rapidamente possível.

    De acordo com o comunicado da empresa, esta irá começar a encerrar as operações nos EUA, sendo que deu aos utilizadores da mesma até ao dia 19 de Julho de 2022 para retirarem todos os fundos que possuam sobre as suas contas.

    A CoinPayments trata-se de uma plataforma de pagamentos que suporta mais de 120 tipos diferentes de criptomoedas, tendo operações a nível mundial. No entanto, desde o final da semana passada que começou a notificar os utilizadores dos EUA para o encerramento das operações no pais.

    Em causa para esta decisão encontram-se as recentes regras das autoridades norte-americanas relativamente à lavagem de dinheiro através de criptomoedas, algo que a plataforma parece não estar em conformidade, e como tal, terá de encerrar as suas operações antes da entrada em vigor da lei.

    Apesar de a empresa ter começado a notificar os utilizadores, o curto espaço de tempo fornecido para a retirada dos fundos leva muitos dos mesmos a apelidarem todo o caso de um esquema, prejudicando ainda mais a imagem da entidade.

    Seja como for, a plataforma vai efetivamente bloquear todos os acessos dos EUA a partir do dia 19, altura em que quem não tiver retirado os seus fundos da mesma terá poucas possibilidades de o realizar.

  • PJ realiza operação “Gold Card” com suspeitos de roubos de cartões de crédito

    PJ realiza operação “Gold Card” com suspeitos de roubos de cartões de crédito

    As autoridades encontram-se cada vez mais focadas no combate ao crime digital em Portugal, e recentemente, a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contra Terrorismo, confirmou ter realizado mais uma ação nesse sentido.

    Segundo o comunicado das autoridades, foi realizada uma operação contra os membros de estrutura criminosa organizada, tendo em vista o cumprimento de vários Mandados de Busca Domiciliária e de vários Mandados de Detenção.

    Da operação, apelidada de “Operação Gold Card”, foram detidos sete suspeitos, entre os 20 e os 23 anos, residentes em bairros do concelho de Loures. Os mesmos encontram-se acusados de crimes como Roubo com arma de fogo, Extorsão, Falsidade informática e Burla Informática e nas comunicações e branqueamento de capitais.

    Os suspeitos realizavam a “captura de credenciais de cartões de crédito de titularidade alheia, seguida da ilícita utilização através da aquisições de produtos multimédia e de telecomunicações de reputadas marcas e avultados custos, tudo transações consumadas ou tentadas, sempre com recurso ao Online.”

    Posteriormente e já na posse dos bens assim adquiridos introduziam-nos no mercado da venda direta a particulares ou em lojas de venda de artigos em 2.ª Mão.

    Por fim, os ganhos obtidos destas vendas eram enviados para plataformas de criptomoedas, onde se tentava ocultar as atividades criminosas com recursos das mesmas.

    As autoridades referem ainda ter apreendido vários objetos usados nas práticas dos crimes, entre os quais armas, computadores, carteiras de criptomoedas e outros produtos informáticos.

  • Hackers voltam-se para o Discord e Twitter para esquemas de phishing

    Hackers voltam-se para o Discord e Twitter para esquemas de phishing

    Hacker a mexer em smartphone

    Os grupos de hackers e utilizadores maliciosos estão sempre a optar por meios diferentes de propagar os seus esquemas. E ultimamente, um dos meios favoritos para tal parece ter voltado a ser o Discord e o Twitter.

    De acordo com o portal The Register, tem vindo a verificar-se um aumento considerável no número de esquemas que se estão a propagar por plataformas como o Discord e Twitter. No caso do Discord, um dos esquemas mais recorrentes encontra-se sobre mensagens que informam os utilizadores que as suas fotos estão a ser enviadas para um grupo privado da plataforma.

    Os utilizadores são depois apresentados com um código QR, que supostamente daria acesso ao canal onde essas imagens estão a ser partilhadas, mas que se os utilizadores acederem estão a dar acesso à sua conta a terceiros.

    No caso do Twitter, os esquemas mais comuns encontram-se sobre mensagens privadas que são enviadas a reencaminhar os utilizadores para plataformas externas, onde são depois realizados roubos de dados. Também se verifica um aumento considerável de esquemas associados com criptomoedas, com bots a partilharem giveaways e outros prémios falsos.

    Como sempre, o mais importante será que os utilizadores tenham cuidado sobre os links onde carregam, evitando aceder a conteúdos que sejam desconhecidos ou de fontes que não parecem ser credíveis.

  • Samsung continua a focar-se na produção em 3 nm

    Samsung continua a focar-se na produção em 3 nm

    Durante o final de Junho, a Samsung tinha revelado que iria iniciar a produção dos seus chips em 3nm, saindo à frente da TSMC neste sentido. E agora, parece que os primeiros tempos de produção neste formato têm vindo a revelar-se de sucesso para a empresa.

    Segundo o portal Nikkei Asian Review, a Samsung terá optado por começar a construção dos chips de 3nm na sua fábrica de Hwaseong, sendo que a empresa ainda considera que se encontra numa fase de testes e de produção em pequena escala.

    Normalmente a empresa começa a produção em massa de novas arquiteturas sobre a sua fábrica de Pyeongtaek, porque possui material mais recente no mercado, e adaptado para estas novas tecnologias. Não se sabe exatamente o motivo para a mudança, mas esta parece estar a correr como os planos previam.

    A mesma fonte indica ainda que os primeiros clientes destes chips de 3nm deverão ser fabricantes focados para o mercado das criptomoedas, nomeadamente da mineração.

    No entanto, a empresa já se encontra a trabalhar com outros fabricantes para começar a preparar-se para a produção em massa de chips de 3nm, que brevemente podem começar a chegar a mais dispositivos no mercado.

    De relembrar que os dados do primeiro trimestre de 2022 indicavam que a Samsung contava apenas com uma participação no mercado dos chips de 16.3%, enquanto a TSMC liderava com 53.6%. A Samsung pretende sair-se à frente com a produção em primeiro lugar de chips de 3nm.

  • Reddit lança os novos “Collectibles Avatars” para entrar no mundo das NFTs

    Reddit lança os novos “Collectibles Avatars” para entrar no mundo das NFTs

    Se é utilizador do Reddit, possivelmente encontra-se dentro do conceito de avatares que existe na plataforma. Esta funcionalidade da rede social foi lançada em Outubro de 2022, e permite aos utilizadores personalizarem os seus perfis com pequenos avatares.

    E agora, para quem realmente pretenda personalizar os mesmos com itens únicos, o Reddit encontra-se agora a testar um novo sistema de avatares limitados, conhecidos como “Collectible Avatars”.

    De acordo com a plataforma, os Collectible Avatars são avatares que vão estar disponíveis por tempo limitado, de artistas independentes que criaram os mesmos em parceria com a entidade. Os utilizadores terão a possibilidade de escolher entre diferentes fundos e itens para darem destaque às suas criações, bem como partilharem as mesmas como pretendam.

    avatares disponiveis

    Estes avatares são, no entanto, diferentes. Isto porque podem ser considerados como colecionáveis digitais, ou também NFTs, uma vez que os utilizadores necessitam de comprar os mesmos, e estes ficam associados com as carteiras dos mesmos sobre a rede de blockchain Polygon. As imagens ficam sobre o Vault, a carteira digital dos utilizadores do Reddit.

    O Reddit afirma que os utilizadores não necessitam de possuir criptomoedas para adquirir estes avatares, uma vez que podem realizar o processo de compra usando dinheiro Fiat tradicional. Os preços variam conforme os avatares, entre 9.99 e 99.99 dólares.

    Para os fãs de NFTs, estes avatares nada mais são do que NFTs, mas a plataforma decidiu não associar os mesmos ao termo tendo em conta a ideia negativa dos mesmos no mercado – muitos utilizadores ainda continuam a associar o termo NFT a algo negativo no mercado.

    Os “Collectible Avatars” devem começar a chegar a todos os utilizadores durante as próximas semanas.

  • Quedas no mercado das criptomoedas também afeta grupos de ransomware

    Quedas no mercado das criptomoedas também afeta grupos de ransomware

    O mercado das criptomoedas tem vindo a ser fortemente fustigado com quedas constantes faz alguns meses. O valor das principais criptomoedas caiu drasticamente ao longo das passadas semanas, passando dos recordes de 68.000 dólares por unidade de Bitcoin para os atuais 20.000 dólares.

    O impacto nas empresas associadas ao mercado das criptomoedas certamente que foi sentido, com várias a terem de aplicar medidas para prevenir perdas ou prejudicar os investimentos dos seus clientes. No entanto, também no mercado do ransomware se sentiram as quebras.

    Tendo em conta o anonimato que fornece, muitos grupos responsáveis por criarem ransomware no mercado usam as criptomoedas como forma de pagamento para resgate de conteúdos. No entanto, tendo em conta as alterações no mercado das criptomoedas, estes grupos encontram-se agora a pedir mais criptomoedas para poderem ter os mesmos valores de ganhos.

    De acordo com o portal CNET, a maioria dos grupos associados com ransomware encontram-se a aumentar os seus preços para a desencriptação de ficheiros, pedindo mais criptomoedas para atingirem os valores que eram anteriormente obtidos.

    Esta medida pode fazer com que alguns ataques peçam valores consideravelmente elevados de criptomoedas, quando na realidade o valor real dos ganhos para os atacantes pouco se altera.

    valores das criptomoedas em queda bitcoin

    Não apenas isso, mas muitos grupos focados para ataques de ransomware encontram-se agora a voltar para outros ataques onde os possíveis rendimentos sejam superiores, como é o caso de roubos de dados bancários e cartões de crédito. Tendo em conta as quedas no mercado das criptomoedas, muitos consideram ser mais simples apenas voltar para roubos “tradicionais”.

    No entanto, é importante notar que os ataques de ransomware ainda se encontram bem presentes no dia a dia de muitas entidades, mesmo que não recebam tanta atenção a menos que seja contra entidades de renome no mercado.

  • Quase 9 milhões de dólares roubados da DeFi Crema Finance

    Quase 9 milhões de dólares roubados da DeFi Crema Finance

    A plataforma descentralizada de finanças “Crema Finance” revelou durante o dia de ontem ter sido vítima de um ataque, do qual terá resultado o roubo de 8.8 milhões de dólares em criptomoedas.

    A partir do Twitter, a plataforma confirmou o ataque, bem como deixou mais detalhes sobre a origem do mesmo. Segundo a entidade, o hacker terá usado várias técnicas para conseguir infiltrar-se nas infraestruturas da empresa, levando consigo cerca de 69.500 SOL em criptomoedas, o que corresponde a 2.3 milhões de dólares, e ainda 6.5 milhões em stablecoins diversas.

    mensagem da plataforma no twitter

    Numa mensagem enviada para a carteira do grupo de hackers, a entidade oferecia 800.000 dólares em troca dos fundos roubados. A empresa também sublinhou que as carteiras usadas para o roubo encontram-se agora na lista negra, e todas as movimentações estão a ser monitorizadas.

    As plataformas DeFi têm vindo a ser cada vez mais o alvo de ataques, sobretudo devido ao elevado potencial de ganhos para os atacantes. Ainda em Abril deste ano a plataforma Elephant Money foi alvo de um ataque, do qual foram roubados 11.2 milhões de dólares em criptomoedas.

    A empresa Chainalysis afirma que, durante 2021, foram roubados de plataformas DeFi cerca de 2.2 mil milhões de dólares, e esse valor pode ser consideravelmente superior durante este ano, tendo em conta os roubos elevados que foram verificados nos últimos meses.

  • Vauld pode ser adquirida pela empresa Nexo

    Vauld pode ser adquirida pela empresa Nexo

    Depois de ter sido confirmado que a empresa Vauld iria suspender as retiradas de fundos das carteiras de criptomoedas dos utilizadores, agora surgem detalhes sobre a possibilidade da plataforma vir a ser adquirida pela empresa Nexo.

    De acordo com a Reuters, a Nexo estaria interessada na compra da Vauld, sendo que o objetivo seria também ajuda a entidade a voltar a permitir aos clientes retirarem os fundos das suas carteiras, além de fornecer a proteção necessária para os mesmos.

    Caso a aquisição seja realizada, a Nexo iria futuramente ajudar a Vauld a reorganizar-se com as suas operações no mercado, além de integrar ainda mais os seus serviços no mercado. Ainda se desconhece qual seria o valor associado com esta aquisição.

    Esta é mais uma entidade que se encontra certamente a sentir os efeitos da crise no mercado das criptomoedas, que nos últimos meses tem vindo a registar graves quedas e perdas para muitos. As entidades associadas diretamente ao mercado das criptomoedas são as mais afetadas no final, sendo que várias já foram forçadas a suspender a retirada de fundos das contas de clientes ou das suas normais operações.

  • Plataforma de criptomoedas Vauld bloqueia retiradas de fundos dos clientes

    Plataforma de criptomoedas Vauld bloqueia retiradas de fundos dos clientes

    Com os mercados das criptomoedas a passarem por uma enorme pressão, cada vez mais entidades começam também a ter problemas associados com este setor. E a mais recente entidade a passar por estes problemas será a “Vauld”.

    Recentemente a plataforma confirmou que vai bloquear a capacidade dos utilizadores retirarem fundos das suas contas, bem como de realizarem transações ou depósitos, com medidas imediatas.

    De acordo com a mensagem da empresa, esta terá decidido realizar esta ação derivado dos “desafios financeiros” que o mercado em geral se encontra a verificar, e que tem vindo a fazer com que os clientes da plataforma tenham realizado milhares de retiradas de fundos.

    Apenas no dia 12 de Junho foram retirados das contas mais de 197.7 milhões de dólares.

    De relembrar que a Vauld promete aos seus utilizadores rendimentos anuais de 6.7% sobre quem mantiver as suas criptomoedas na plataforma. Quando o mercado começou a verificar problemas, e faz cerca de um mês, a empresa confirmava que tudo iria manter-se inalterado em nível de operações.

    A empresa, no entanto, deixa também algumas críticas a nível do que considera os sócios chave da entidade, entre os quais se encontra entidades como a Coinbase, derivado das medidas impostas para a empresa.

    A Vauld encontra-se atualmente a trabalhar com os investidores na melhor forma de analisar o futuro do negócio, evitando possíveis problemas para os clientes da mesma e a proteger os seus investimentos.