Categoria: digital

  • Autoridades Europeias alerta Elon Musk sobre ideias para o Twitter

    Autoridades Europeias alerta Elon Musk sobre ideias para o Twitter

    Elon Musk pode ter confirmado que vai ser o novo dono do Twitter, com promessas de uma maior liberdade de expressão dentro da plataforma. No entanto, isso não garante que o serviço venha a ser totalmente aberto – pelo menos no que engloba ainda as regras e leis locais de cada pais.

    Ao que parece, as autoridades europeias encontram-se atentas à possibilidade de o Twitter vir a ser um palco consideravelmente mais aberto para os utilizadores e para os diferentes temas que podem ser discutidos na plataforma. Numa recente entrevista ao portal Financial Times, o comissário Thierry Breton deixou clara a nota que o Twitter deve continuar a ser alvo das regulamentações europeias, e que Elon Musk deve manter-se dentro das regras.

    Caso a plataforma não siga as regras, existe a possibilidade de serem aplicados bloqueios ou até penalizações. Isto inclui as recentes regras que foram estipuladas na “Digital Services Act”, e que obrigam as plataformas a facultar detalhes sobre como confrontam os temas de falsas alegações e desinformação. Existem ainda várias regras relativamente à publicidade e conteúdos focados para menores ou para determinados grupos e etnias.

    Ainda se desconhece como Elon Musk pretende gerir estas questões, ainda mais tendo em conta que a confirmação da compra também é relativamente recente. Espera-se que mais detalhes sobre o caso venham a ser conhecidos durante as próximas semanas.

    No entanto, é certo que Musk encontra-se a preparar para grandes mudanças, o que inclui a possibilidade de abrir ainda mais a liberdade de expressão, o que também vai abrir mais pano para possíveis abusos da comunidade.

  • E-commerce cai 3% a nível global pela primeira vez em quase uma década

    E-commerce cai 3% a nível global pela primeira vez em quase uma década

    A Salesforce, empresa tecnológica multinacional líder em Customer Relationship Management (CRM), acaba de divulgar o relatório Shopping Index relativamente ao primeiro trimestre do ano 2022, demonstrando uma queda de 3% nas vendas digitais a nível global, o primeiro decréscimo em nove anos de relatórios Salesforce.

    Espanha é o único mercado do relatório com tendência contrária, apontando para um crescimento de 6% do e-commerce no mercado ibérico, e um aumento de 3% no volume de encomendas. A restante Europa segue em queda, de 13% nas vendas online e de 17% em volume de encomendas, impulsionada pelo preço dos combustíveis e pela guerra na Ucrânia.

    O impacto deste decréscimo terá muito a ver com a inflação (com preços a subirem uma média de 11% nos EUA no mês de março), assim como com questões relacionadas com a logística e também com a insegurança económica. Estas características terão impactado o poder de compra dos consumidores, levando a um decréscimo nos gastos online após vários trimestres de um crescimento sem precedentes.

    Os dados da Salesforce indicam que, com o decréscimo dos gastos em 3%, com o tráfego a descer 2% e com os volumes de encomendas a descerem 12%, a confiança dos consumidores nas compras online deverá estabilizar-se ao longo do ano. A Europa, que se debate com aumentos nos preços dos combustíveis e com uma guerra no continente, registou um decréscimo de 13% nas vendas online e menos 17% no volume de encomendas.

    “A inflação já se faz sentir nos gastos dos consumidores, que compram agora menos produtos em menos marcas” explica Rob Garf, Vice-presidente e Diretor Geral de Retalho da Salesforce. “É expectável que esta não seja uma mudança de perspetiva temporária, mas sim um sinal de uma alteração comportamental mais profunda por parte dos consumidores. Para enfrentarem esta situação, as marcas e operadores de retalho têm o desafio de removerem a fricção entre os mundos digital e físico, para atraírem e reterem consumidores leais.”

    O mais recente Salesforce Q1 Shopping Index demonstra que:

    • A economia global continua a sentir as dificuldades na cadeia de abastecimento com os lockdowns de trabalhadores e a persistência do fecho dos portos de Shanghai.
    • Perante a continuação da pressão nas cadeias de abastecimento e atrasos, o SKU – Stock Keeping Unit desceu 3% no primeiro trimestre de 2022, comparando com igual período do ano passado.
    • As categorias com maiores quedas incluem Brinquedos e Educação (-23%) e eletrodomésticos (-12%).
    • Pagamentos flexíveis como o Buy Now Pay Later (BNPL) permitem que os consumidores possam continuar com algum poder de compra em tempos de maior incerteza, permitindo ainda que possam fazer compras necessárias de forma imediata, mas com pagamentos graduais.
    • 9% dos gastos online no primeiro trimestre de 2022 foi feito com a utilização do BNPL, um crescimento de 20% anual e 9% comparando com o trimestre anterior.
    • No Reino Unido, o BNPL foi responsável por 12% das compras no primeiro trimestre de 2021 – um crescimento de 35% em relação a igual período no ano anterior.
    • Alemanha, Bélgica, Austrália/Nova Zelândia e os Países Baixos assistiram ao maior crescimento na utilização do BNPL no primeiro trimestre, enquanto países como França, Itália, Espanha e o Canadá assistiram ao maior crescimento anual.

    Com o aumento exponencial dos preços dos combustíveis, aumento da escassez de produtos e com o contínuo aumento da inflação a impactarem os hábitos de consumo a nível global, a Salesforce aponta para o possível início dealterações no comportamento dos consumidores em breve. Esta conjuntura poderá ser responsável pelo decréscimo de gastos específicos ao longo do ano, forçando as marcas a equilibrarem de forma delicada a procura por produtos, otimizando margens nos seus calendários promocionais.

  • Comissão Europeia aprova novas leis sobre publicidade e algoritmos na Internet

    Comissão Europeia aprova novas leis sobre publicidade e algoritmos na Internet

    Seguindo-se uma reunião com quase 16 horas, a União Europeia agora possui novas regras no que respeita à sua “Digital Services Act”. As novas regras focam-se sobretudo nas grandes empresas de tecnologia online, mas devem ser aplicadas por qualquer plataforma grande ou pequena até 2024, e com o objetivo final de fornecer mais controlo sobre a privacidade dos utilizadores online.

    A nova legislação aplica novas regras sobre a publicidade personalizada na internet, e na forma como certos temas podem ser usados para este fim. De acordo com as novas regras, a publicidade personalizada agora não poderá focar-se em utilizadores com base na sua religião, orientação sexual, etnia ou afiliação política. As empresas ficam igualmente proibidas de fornecer publicidade direcionada para utilizadores menores de idade.

    Outra norma que foi aprovada parte para uma maior transparência na forma como as grandes plataformas de publicidade online usam os algoritmos para distribuir os conteúdos online. Ou seja, com esta nova medida, as grandes plataformas online que utilizam algoritmos para apresentar os seus conteúdos necessitam de ser mais transparentes sobre como os mesmos funcionam e são usados para recomendar mais conteúdos aos utilizadores finais.

    Além disso, estas mesmas plataformas necessitam também de fornecer sistemas que permitem a apresentação de conteúdos sem serem baseados nas preferências dos utilizadores. Ou seja, formas de apresentar conteúdos sem ter influência de algoritmos – algo que algumas entidades já fornecem, ainda que não sejam todas.

    Segundo Ursula von der Leyen, a nova legislação deverá fornecer um ambiente online mais seguro e livre de expressão, além de aberto para permitir a todos os utilizadores terem acesso a informação mais facilmente.

    As entidades que violem estas novas medidas podem ser punidas com multas de até 6% das suas receitas anuais, e até mesmo a possibilidade de bloqueios em caso de ofensas repetidas. Estas novas medidas aplicam-se a empresas de todo o tamanho, mas foca-se sobretudo nas maiores plataformas online, onde se inclui o Facebook, Instagram, Twitter, Google, entre outras.

    De notar que os detalhes das leis ainda se encontram a ser terminados, portanto mais informações devem ainda ser conhecidas durante as próximas semanas.

  • Google prepara-se para substituir as senhas pela tecnologia FIDO

    Google prepara-se para substituir as senhas pela tecnologia FIDO

    Apesar de todas as tecnologias que vão surgindo ao longo dos anos, as senhas ainda continua a ser uma das principais formas de os utilizadores se autenticarem nas mais variadas plataformas. No entanto, a Google encontra-se agora a trabalhar para deixar as senhas como algo do passado, adotando uma nova tecnologia.

    Segundo revela o portal 9to5Google, a Google encontra-se a trabalhar para desenvolver a tecnologia FIDO (Fast IDentity Online), adotando a mesma nos seus sistemas – nomeadamente no Android e nos seus serviços dedicados.

    Como inicialmente referido, as senhas são um dos meios mais vulgares dos utilizadores acederem a serviços online. No entanto, ainda continua a ser algo inseguras, e podem ser comprometidas ou simplesmente a mesma senha reutilizada em várias plataformas – uma tendência que muitos ainda realizam.

    A FIDO (Fast IDentity Online) vai solucionar esse problema. Basicamente, invés de usar uma senha, os utilizadores podem usar os seus dispositivos para acederem a contas em plataformas online, usando métodos de autenticação que estão atualmente disponíveis no mesmo – como desbloquear usando a impressão digital, deteção do rosto, PIN, entre outros.

    O utilizador apenas necessitaria de desbloquear o seu dispositivo para, no final, aceder às suas contas.

    Quando o sistema é ativado sobre uma conta, as chaves de encriptação são partilhadas entre os dispositivos dos utilizadores e os serviços associados. Desta forma, apenas o dispositivo do utilizador pode aceder à conta, e isto pode ser feito sem qualquer género de senha envolvida.

    As chaves são também guardadas sobre o formato de “passkeys”, que a Google refere que iriam ficar associadas com as contas dos utilizadores da empresa. Desta forma poder-se-ia sincronizar os dados entre diferentes dispositivos, tal como acontece atualmente com o gestor de senhas integrado nos serviços da empresa.

    Obviamente, isto obriga a que os utilizadores ainda tenham de se recordar da senha das suas contas da Google, mas será o primeiro passo para tornar a internet um lugar com menos senhas, e eventualmente mais segura.

  • Oppo Reno 8 pode ser o primeiro com o Snapdragon 7 Gen 1

    Oppo Reno 8 pode ser o primeiro com o Snapdragon 7 Gen 1

    Enquanto se espera que a Qualcomm revele os dispositivos que vão contar com o novo Snapdragon 8 Gen 1 Plus, parece que existem algumas fontes que indicam que um novo chip pode encontrar-se em desenvolvimento.

    Estamos a falar mais concretamente do novo Snapdragon 7 Gen 1. O leaker Digital Chat Station confirmou que o chip encontra-se em produção, e existem mesmo detalhes sobre qual poderá ser o primeiro dispositivo a usar o mesmo.

    Segundo o leaker, o primeiro modelo com este chip seria o Oppo Reno 8, que se encontra a surgir atualmente sobre o nome de código “PGAM10”. Este modelo deve contar com um ecrã de 6.55 polegadas AMOLED, com uma taxa de atualização de 120Hz, sendo ainda acompanhado por três câmaras, com o sensor principal de 50 MP, uma lente ultra wide de 8 MP e uma lente macro de 2MP.

    dados do leaker sobre oppo reno 8

    Na parte frontal encontra-se ainda uma câmara de 32 MP. No interior encontra-se uma bateria de 4500 mAh com suporte ao carregamento rápido em 80W da empresa, juntamente com um leitor de impressões digitais integrado no ecrã.

    O Snapdragon 7 Gen 1 acredita-se que vai suportar memorias LPDDR5 e armazenamento UFS 3.1.

    Quanto a possíveis datas de lançamento, os rumores indicam que o modelo pode chegar a alguns mercados já durante o próximo mês.

  • QuakeCon volta a ser um evento totalmente digital este ano

    QuakeCon volta a ser um evento totalmente digital este ano

    Numa altura em que alguns eventos começam a surgir novamente em formato presencial, parece que o QuakeCon 2022 não vai ser um deles.

    O QuakeCon é um dos eventos mais aguardados no mundo dos videojogos, mas ao mesmo tempo muitos esperavam que o aliviar da pandemia permitisse que o mesmo voltasse ao formato presencial. No entanto, a organização do mesmo confirmou que o evento deste ano vai voltar a ser realizado em formato digital.

    O QuakeCon 2022 vai realizar-se entre os dias 18 e 22 de agosto, sendo que deve contar com algumas das mais recentes novidades da Bethesda. Espera-se que o mesmo seja usado para revelar algumas novidades no mundo dos videojogos que podem chegar nos próximos meses.

    comunicado da empresa

    A própria organização, através do comunicado, refere que se encontra dececionada por ainda não poder realizar o evento em formato presencial, no entanto existem boas noticias. Para o próximo ano o evento ficou confirmado que vai realizar-se em formato físico – ou pelo menos assim parece.

  • Novos rumores apontam detalhes sobre o Xiaomi 12 Ultra

    Novos rumores apontam detalhes sobre o Xiaomi 12 Ultra

    Faz algum tempo que os rumores indicam que a Xiaomi se encontra a preparar o seu novo Xiaomi 12 Ultra, embora ainda nada de oficial tenha sido revelado pela empresa. No entanto, os rumores continuam a alargar-se e algumas das características deste modelo podem ter sido já reveladas.

    De acordo com o leaker Digital Chat Station, o futuro Xiaomi 12 Ultra vai contar com um sistema de carregamento rápido em 150W, sendo que deve ainda contar no interior com o mais recente processador Snapdragon 8 Gen 1 Plus da Qualcomm.

    Algumas fontes apontam ainda que este novo sistema de carregamento em 150W deverá ser adotado pela empresa também para outros dispositivos, nomeadamente os modelos Xiaomi Mix 5 e Mix Fold 2.

    As especificações do novo Xiaomi 12 Ultra ainda são desconhecidas, mas tendo em conta que será um modelo premium, certamente que a empresa deve aplicar as melhores características possíveis ao mesmo. Deve ainda contar com um conjunto de câmaras suportadas por lentes da Leica, sendo a principal de 108MP.

  • Agora existe uma máquina de venda de NFTs em Nova Iorque

    Agora existe uma máquina de venda de NFTs em Nova Iorque

    As máquinas de vendas rápidas estão disponíveis em vários locais, para vender os mais variados produtos. Sejam bebidas, comida, snacks ou qualquer outro objeto, é vulgar de as encontrar em grandes cidades.

    No entanto, junta-se agora na lista a possibilidade de comprar também NFTs pelas mesmas. Pelo menos é esta a ideia da empresa Neon, que recentemente colocou em Nova Iorque uma nova máquina focada na venda de NFTs para quem pretenda pagar em criptomoedas.

    A Neon é uma plataforma de marketplace baseada na blockchain da Solana, que conta com a venda de vários itens de NFT para os interessados. A máquina de vendas de NFTs foi colocada como parte de uma campanha para popularizar o mercado.

    A máquina funciona como qualquer outra na venda dos produtos, onde os utilizadores podem comprar as suas NFTs diretamente com o cartão de crédito ou dinheiro real. Dentro da máquina encontram-se pequenos blocos com um código único que permite, depois dentro do marketplace, realizar o resgate do NFT.

    máquina de venda de NFTs

    Os compradores não sabem que NFT estão a comprar até realmente resgatarem a mesma no portal, o que faz parte da surpresa da campanha. Os preços de cada código disponível para compra variam entre 5.99 dólares e 420 dólares.

    A caixa que os utilizadores recolhem possui ainda um código QR, que permite rapidamente ver o item digital que os mesmos adquiriram. Esta ideia pretende ser sobretudo para atrair os novos utilizadores para a plataforma, que pretendam ter uma forma de adquirir os seus primeiros NFTs no mercado real, antes de avançarem para o digital.

    No entanto, ainda existem muitos críticos sobre se realmente o mercado dos NFTs será algo que irá continuar a ter sucesso no futuro. Sem qualquer dúvida que o mesmo tem vindo a encontrar-se em bastante destaque nos últimos tempos, mas o futuro ainda é incerto.

  • Tim Cook volta a defender um ecossistema fechado na App Store

    Tim Cook volta a defender um ecossistema fechado na App Store

    A Apple tem vindo a ser bastante contra a ideia de abrir a App Store ou os seus sistemas, mesmo que várias autoridades estejam a pressionar cada vez mais a empresa nesse sentido. E face a isto Tim Cook veio novamente defender a sua ideia neste ponto.

    Numa mensagem de apelo para as autoridades dos EUA e da Europa, Tim Cook veio deixar claro que as novas regulamentações que se encontram a ser aprovadas podem mudar drasticamente o modelo de funcionamento da App Store.

    Durante o evento Privacy Summit, Tim Cook deixou claro que as novas medidas que estão cada vez mais perto de serem aprovadas pelas autoridades dos dois continentes podem alterar consideravelmente a forma como a App Store funciona, e acabam por também causar prejuízos para os utilizadores finais. De relembrar que a Apple sempre foi apologista de manter o ecossistema da empresa fechado  – tanto na App Store como nas suas apps e sistemas operativos – a favor do que a empresa acredita ser mais privacidade e segurança para os utilizadores.

    No entanto, sobre a Europa, encontra-se agora a ser aprovada a nova legislação “Digital Markets Act,”, que tecnicamente vai obrigar a Apple a permitir que os utilizadores possam instalar apps de plataformas externas à App Store, além de permitir que os utilizadores possam também usar diferentes meios de pagamento in-app.

    Cook demonstra-se preocupado com o facto que estas medidas podem causar graves riscos para a privacidade e segurança dos utilizadores, e também dos serviços que estes usam no dia a dia.

    Um dos exemplos encontra-se sobre o tracking de utilizadores, que com estas novas medidas iria permitir às aplicações voltarem a realizar a recolha de informação dos seus utilizadores, algo que a Apple tem vindo a implementar funcionalidades para evitar que seja feito.

    Cook acredita que manter o controlo da App Store será fundamental para manter também os utilizadores seguros nos seus sistemas, nomeadamente no iPhone.

  • Meta revela novo sistema de monetização para Horizon World

    Meta revela novo sistema de monetização para Horizon World

    Horizon World vendas

    A Meta continua a expandir a sua ideia do metaverso com a ajuda de Horizon Worlds, e agora esta revela novas formas como os utilizadores podem obter formas de monetização sobre a plataforma, com a venda de itens digitais.

    Atualmente o Horizon Worlds ainda se encontra limitado para os EUA e Canadá, mas a Meta encontra-se a expandir as suas formas de monetizar a plataforma antes de lançar a mesma em formato mais aberto para todos, a nível mundial.

    Para incentivar o uso da plataforma, a empresa revela agora o novo sistema de vendas dentro da mesma. Esta permite que os criadores possam vender acessórios ou oferecer acesso a partes do mundo digital.

    A Meta afirma que apenas os utilizadores com mais de 18 anos e que estejam residentes nos EUA e Canadá podem realizar as compras – que de momento é exatamente onde o jogo se encontra disponível. Além disso, os criadores que pretendam usar esta nova plataforma irão ter acesso a uma nova área de criação, onde podem gerir os itens que pretendem colocar para venda.

    Além disso, a empresa refere que irá expandir as suas ofertas e promoções para os criadores, garantindo que os mesmos podem ter acesos a novas ferramentas e incentivos para continuarem as vendas na plataforma.

  • Sony revela novo investimento na Epic Games para criação de metaverso

    Sony revela novo investimento na Epic Games para criação de metaverso

    A Sony encontra-se a realizar um grande investimento para o que poderá ser o futuro da empresa no metaverso, tendo apostado na Epic Games para esse fim.

    De acordo com o comunicado a empresa, a Sony Interactive Entertainment terá recentemente investido mais de mil milhões de dólares na Epic Games para o desenvolvimento do futuro metaverso da marca.

    De notar que este não é o primeiro investimento da Sony na Epic Games, e desde pelo menos 2020 que a empresa tem vindo a investir mais de 450 milhões de dólares na empresa. O novo investimento, no entanto, será focado numa área inteiramente nova da entidade, que pode também ditar o futuro da mesma sobre o ambiente digital do metaverso.

    Kenichiro Yoshida, CEO da Sony, afirma que se encontra entusiasmado pela ideia de investir na Epic para o desenvolvimento desta ideia do metaverso, tendo em conta todas as evoluções da empresa no ramo. A empresa também acredita que, combinando as tecnologias da Sony e da Epic, ambas as empresas podem criar algo para o futuro dos videojogos neste mercado.

    De relembrar que este não é o único projeto da Epic Games no mercado do metaverso. Ainda durante a semana passada a empresa tinha confirmado que iria realizar mais um negócio com a LEGO, para criar um metaverso seguro para os mais pequenos.

  • Jogos clássicos da PS3 e PS Vita estão a desaparecer da loja digital

    Jogos clássicos da PS3 e PS Vita estão a desaparecer da loja digital

    Se tinha uma coleção de jogos da PS3 e Vita na sua conta da Sony, talvez seja melhor verificar se os títulos ainda estão disponíveis. Isto porque, de forma recente, vários utilizadores começaram a reportar que diversos títulos das duas consolas começaram a “desaparecer”.

    De acordo com o portal Kotaku, vários utilizadores começaram a notar que alguns títulos clássicos deixaram de se encontrar disponíveis para download na plataforma da Sony. Um dos exemplos encontra-se sobre o jogo da PlayStation 1 “Chrono Cross”, onde um utilizador confirmou que a data de expiração do titulo na PS3 e Vita tinha sido alterado para 1969, impedindo os utilizadores de descarregar o mesmo.

    Títulos como Final Fantasy VI, Run Factory: Oceans e Unit 13 também parecem encontrar-se inacessíveis, com um dos utilizadores no Reddit a relatar que toda a sua coleção de jogos para a Vita terá ficado inacessível.

    exemplo de problemas na loja digital da sony

    Acredita-se que o problema possa estar relacionado com um bug na forma como as datas estão a ser apresentadas, levando a que o sistema da empresa marque as mesmas com a data original de 1969. No entanto, também não se deixa de parte a possibilidade da Sony estar a preparar-se para descontinuar as plataformas para estas consolas.

    Esta ideia não era algo novo de todo. Em março de 2021 a Sony chegou a confirmar que iria encerrar as lojas digitais da PlayStation Store na PS3, PSP e Vita, mas acabou por voltar atrás na decisão depois das críticas da comunidade. Apenas a loja da PSP foi oficialmente encerrada em Julho de 2021.

  • NFTs podem estar a chegar ao Facebook em breve

    NFTs podem estar a chegar ao Facebook em breve

    O mercado das NFTs certamente que ainda não é algo para todos, mas parece que o Facebook encontra-se a preparar para tornar o mesmo mais acessível para quem pretenda começar a investir no mesmo.

    Pelo menos é essa a ideia, tendo em conta que existem rumores que a plataforma pode vir a começar a apostar nesse mercado em breve. De acordo com o portal Financial Times, citando um memorando interno da empresa, esta encontra-se a preparar para traçar os planos para um novo projeto baseado nas NFTs.

    Ainda poucos detalhes se conhecem sobre o mesmo, mas tudo aponta que a empresa iria começar a testar esta novidade junto de alguns utilizadores dentro do Facebook, permitindo que os mesmos comprem e vendam os seus itens virtuais na plataforma.

    A empresa afirma ainda que estes conteúdos poderiam ser monetizados usando as taxas ou publicidade nos mesmos, embora estes planos não estivessem projetados para o imediato.

    Os testes iniciais iriam ser realizados dentro de grupos, portanto seria mais focado para dentro de comunidades que tenham interesse em trocar os itens virtuais entre si. Até ao momento o Facebook não forneceu qualquer comentário sobre o caso.

    O objetivo da plataforma parece ser focar-se mais neste género de comunidades, possivelmente atraindo novos projetos de NFT para usarem o serviço como meio de comunicação. Atualmente uma grande parte dos projetos deste género usam o Discord e as suas comunidades para comunicação.

    É importante notar, no entanto, que existem alguns problemas associados com este ponto. Para começar, os NFTs estão muitas vezes relacionados com alguns esquemas, que poderiam assim ter uma plataforma mais aberta para propagarem em larga escala as suas atividades. Como tal, deveria existir um forte controlo sobre o Facebook para evitar este género de conteúdos de surgirem.

    No entanto, a meta final parece ser incentivar as compras de conteúdos digitais, focando a ideia para o Metaverso. A visão de Zuckerberg seria integrar os NFTs como meio de troca ou pagamento para o mundo digital, o que certamente será um ponto válido para a empresa apostar tendo em conta a popularidade dos NFTs ultimamente.

  • Coca-Cola revela nova bebida… com sabor a pixel

    Coca-Cola revela nova bebida… com sabor a pixel

    A Coca-Cola é a mais recente empresa a apostar no metaverso, mas de uma forma ligeiramente diferente do convencional. inoves de criar algo focado para essa plataforma, a empresa afirma ter criado a primeira bebida do metaverso, apelidada de Byte.

    Segundo o portal The Verge, que chegou a obter uma amostra da mesma, a empresa sublinha que a bebida é idêntica à Coca Cola tradicional a nível visual, mas que o sabor é longe de ser perfeito.

    A empresa afirma que o objetivo seria ter uma bebida que tivesse um sabor a “pixel”… embora ainda se desconhece exatamente como seria tal sabor. Quem experimentou diz que o sabor não é propriamente dos melhores, mas os gostos vão depender bastante de pessoa para pessoa.

    Uma das pessoas que provou a bebida diz que esta sabia a Coca-Cola regular, misturada com RedBull.

    Esta versão “Byte” será uma edição limitada da Coca-Cola, que vai contar com uma embalagem especialmente desenvolvida com as cores e imagens do metaverso digital.

    A Coca-Cola Zero Sugar Byte, como é oficialmente apelidada, vai encontrar-se disponível em vários países durante as próximas semanas, mas infelizmente ainda se desconhece quando irá chegar a Portugal.

  • OnePlus Nord 3 pode vir a surgir com um novo nome

    OnePlus Nord 3 pode vir a surgir com um novo nome

    OnePlus Nord

    Nas últimas semanas foram surgindo vários rumores sobre o que pode vir a ser a futura linha de produtos da OnePlus, e embora ainda nada de concreto tenha sido confirmado pela empresa, as informações parecem claras sobre o que iremos verificar no mercado.

    Segundo o leaker Digital Chat Station, a empresa encontra-se a preparar para lançar no mercado o novo OnePlus Nord 3. No entanto, este modelo pode vir a surgir com um nome diferente… na verdade, uma linha inteiramente diferente: OnePlus Ace.

    O leaker afirma que a empresa deve apostar numa nova linha para este modelo, que iria apelidar-se de OnePlus Ace, sendo que o dispositivo conta ainda com um sistema de carregamento rápido de 150W – que a confirmar-se, seria o dispositivo com o sistema de carregamento mais rápido do mercado.

    Este modelo deve ainda possuir um chip MediaTek Dimensity 8100, uma câmara com um sensor principal Sony IMX766 de 50 MP e um acabamento traseiro em vidro. A estes junta-se ainda o ecrã de 6.7 polegadas AMOLED, com 120Hz, até 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. A bateria seria de 5.000mAh.

    É importante referir que, até ao momento, nada de oficial foi confirmado sobre este dispositivo. É possível que o OnePlus Ace seja apenas o nome que a empresa irá dar ao dispositivo sobre a venda na China.

  • Nova app da Epic Games converte objetos reais em modelos 3D

    Nova app da Epic Games converte objetos reais em modelos 3D

    O metaverso continua a ser visto por muitos como o futuro da tecnologia, mesmo que também exista quem esteja cético quanto a isso acontecer. No entanto, muitas empresas preparam-se para essa realidade, e a Epic Games é certamente uma delas.

    A confirmar isso encontra-se uma nova aplicação revelada pela mesma, que pode ajudar os utilizadores a converter os seus objetos reais em virtuais, com nada mais do que um smartphone. A nova aplicação RealityScan da Epic Games encontra-se disponível para iOS e Android, sendo que permite realizar o “scan” de objetos no mundo real, convertendo os mesmos para objetos 3D virtuais.

    Segundo o comunicado da empresa, o objetivo passa por ajudar os utilizadores a converter os seus objetos para um ambiente digital, sem que tenham de ter conhecimentos de modelação 3D para tal. Basta abrir a app, tirar umas fotos do objeto e o trabalho difícil fica feito pela app.

    Os objetos criados pela app podem depois ser exportados como ficheiros 3D para o Sketchfab, o que permite usar os mesmos em diferentes conteúdos digitais – ou até mesmo vender.

    No entanto, existem ainda alguns pontos a ter em conta, e um dos principais é que a aplicação ainda se encontra em desenvolvimento. De longe esta app encontra-se preparada para o mundo real, e também não se espera que sejam capturados conteúdos com total precisão.

    Está a começar num formato de demonstração para o que pode ser o futuro, mas ainda existe muito trabalho a ser feito.

    O portal The Verge obteve acesso antecipado à mesma, e como se pode ver na imagem em seguida, o resultado final do objeto 3D encontra-se longe de ser perfeito.

    resultados finais app

    De momento a aplicação encontra-se em fase beta limitada, tanto para Android como iOS, sendo que se espera a abertura dos registos para todos os utilizadores durante os próximos meses.

  • Estúdios de Loop Hero incentivam jogadores a piratearem o jogo

    Estúdios de Loop Hero incentivam jogadores a piratearem o jogo

    Os estúdios da Four Quarters, sediados na Rússia e criadores do jogo Loop Hero, encontram-se a adotar uma medida drástica face à recente crise que se encontra a viver no pais, desde que as sanções começaram a ser aplicadas.

    Os estúdios estão a incentivar os jogadores a piratearem o seu jogo, tendo até mesmo sido partilhado um ficheiro torrent “oficial” onde o estúdio partilha os conteúdos do jogo. De acordo com as declarações do estúdio na rede social VK, muitos utilizadores na Rússia encontram-se a verificar problemas para realizar pagamentos pela Steam, tendo em conta todas as sanções que foram aplicadas ao pais.

    No caso da Switch o problema é ainda mais drástico, tendo me conta que a Nintendo bloqueou todas as formas de pagamento pela plataforma na Rússia, impedindo os jogadores de realizarem qualquer género de compra.

    Face a este problema, os estúdios decidiram fornecer o jogo “gratuitamente” por torrent, para que qualquer pessoa que tenha interesse em jogar possa descarregar o mesmo. A produtora Devolver Digital, que é responsável pelo jogo, também refere que apoia a 100% as medidas da Four Quarters nestes tempos difíceis.

  • E3 2022 é cancelada: evento físico e virtual fora da mesa este ano

    E3 2022 é cancelada: evento físico e virtual fora da mesa este ano

    A pandemia veio alterar a forma como muitos eventos se realizam, e considerada uma das maiores feiras de videojogos do mundo, a E3 também foi fortemente afetada nos picos da pandemia.

    Após ter realizado alguns eventos em formato digital, agora a empresa confirmou que o evento deste ano não vai ser realizado de todo, tanto em formato físico como virtual. É importante notar que ainda não existe uma confirmação pública da Entertainment Software Association (ESA), organizadora do evento, sobre este cancelamento.

    No entanto, Will Powers, porta-voz da Razer, confirmou ter recebido um email da ESA a indicar que o evento deste ano não iria ser realizado, tanto em formato físico como digital. Tendo em conta que estamos a falar de uma fonte associada com a Razer, existe uma forte possibilidade de a indicação ser verídica.

    confirmação do cancelamento da e3

    É possível que a ESA não tenha também conseguido angariar empresas suficientes para realizar o evento nestes dois formatos, tendo em conta que muitas entidades também começara a realizar os seus próprios eventos digitais para revelar as novidades das mesmas – sem terem de partilhar o palco com várias entidades em simultâneo.

    Ainda se desconhecem quais os planos da ESA para a E3 em 2023, sendo que é possível que a organização esteja a preparar-se para voltar aos eventos físicos em grande.

  • Apple poderá recorrer a empresa chinesa para produzir memórias NAND

    Apple poderá recorrer a empresa chinesa para produzir memórias NAND

    A Apple pode estar a passar por alguns problemas para restabelecer o stock de componentes necessários para produzir os mais recentes iPhones. Um dos motivos para tal pode dever-se à recente contaminação das fábricas da Western Digital e Kioxia, que atrasaram consideravelmente a produção de memorias NAND para os iPhones da empresa.

    A Western Digital e Kioxia são as duas maiores fabricantes de memórias NAND para os dispositivos da Apple. No entanto, parece que a empresa se encontra agora a preparar algumas alternativas para contornar este problema.

    De acordo com a Bloomberg, a Apple estaria a avaliar trabalhar com alguns parceiros na China para realizar a produção das memorias NAND para os seus dispositivos, nomeadamente com a empresa Yangtze Memory Technologies Co. De relembrar que a empresa ainda possui a Samsung e SK Hynix como fornecedoras.

    Caso esta medida seja realmente realizada pela Apple, existe uma forte possibilidade de a empresa vir a enfrentar criticas por parte de diferentes frentes nos EUA. Em causa encontra-se exatamente o motivo desta entidade encontrar-se sediada na China.

    No entanto, para já ainda nada terá sido confirmado. As negociações entre as duas empresas ainda estariam numa fase bastante inicial, em parte porque a Yangtze ainda usa tecnologias de geração anterior para produzir os seus módulos de memória, o que poderia fazer com que a empresa tivesse produtos finais de menor qualidade.

    É importante relembrar que a Apple recentemente também terá começado a cortar na produção do iPhone SE, não tanto pela falta de stock, mas pela baixa procura do dispositivo. Espera-se que este ano sejam revelados os novos modelos do iPhone 14.

  • Microsoft Build 2022 possui datas confirmadas

    Microsoft Build 2022 possui datas confirmadas

    A Microsoft confirmou as datas para a realização do seu evento Build, focado para os programadores da empresa, mas que normalmente é usado também para revelar algumas novidades.

    O evento deste ano do Build 2022 foi confirmado para ocorrer entre os dias 24 e 26 de Maio, sendo que será inteiramente digital. Os registos para o mesmo deverão abrir em meados de Abril.

    Tendo em conta que o evento será inteiramente digital, a participação é gratuita para todos, embora ainda seja necessário realizar o registo para poder participar nos dias do evento. Apesar de a pandemia estar ligeiramente mais calma em vários países, ainda assim a Microsoft considera que não é acertado realizar o evento em formato físico.

    O plano do evento ainda é desconhecido, mas espera-se que o mesmo comece com a apresentação do CEO da Microsoft, Satya Nadella, juntando em seguida todos os eventos focados sobre a Microsoft, Windows, Azure, entre outros.

  • PJ deteve suspeitos de criarem larga operação de burla informática em Portugal

    PJ deteve suspeitos de criarem larga operação de burla informática em Portugal

    A PJ confirmou ter realizado recentemente uma nova operação, conhecida como “Selatis”, que teve como objetivo desmantelar uma rede criminosa que tentava atacar os sistemas informáticos de empresas.

    De acordo com o comunicado, a operação foi realizada através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), tendo sido detidos 25 indivíduos e realizados 27 mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias, nos concelhos de Lisboa, Cascais, Amadora, Almada, Setúbal, Loures, Espinho e Porto.

    Esta investigação terá começado em 2020, num esquema que era conhecido como “CEO Fraud”. Substituindo-se às verdadeiras empresas, os suspeitos criaram vários endereços de correio eletrónico fraudulentos, alteraram dados de pagamento e induziram as vítimas a efetuar avultadas transferências monetárias, para contas bancárias por si controladas e que se destinavam ao branqueamento de capitais.

    Para as vítimas, estas acreditavam encontrar-se a falar com as empresas, e não com os atacantes.

    Paralelamente, os mesmos agentes do crime criaram “websites” que simulavam empresas já existentes e que se dedicavam à comercialização de produtos de proteção individual, como seja luvas de látex, fatos de proteção, máscaras cirúrgicas e álcool-gel e após receberem o contacto das empresas interessadas, contactavam as mesmas por email ou telefone, fechando negócios com a condição da realização do pagamento antecipado.

    O grupo terá aproveitado o período da pandemia para iniciar as suas atividades maliciosas, aproveitando-se do facto que muitas empresas começaram a trabalhar em formato digital.

    No total terão sido usadas 50 contas bancárias em Portugal usadas para o esquema, com prejuízos em torno de 1 milhão e 300 mil euros.

  • Autoridades Ucranianas criam chatbot no Telegram para localizar tropas russas

    Autoridades Ucranianas criam chatbot no Telegram para localizar tropas russas

    O governo Ucraniano continua a usar o Telegram como forma de propagar informações sobre a guerra, e agora encontra-se disponível uma plataforma que pode ajudar o exército da Ucrânia a localizar as tropas russas.

    Foi criado recentemente um chatbot no Telegram que notificar as tropas da Ucrânia sobre as localizações mais recentes onde foram avistadas tropas russas. Este sistema permite que os soldados possam ter rapidamente acesso a informação atualizada sobre as movimentações no terreno.

    Segundo revela Mykhailo Fedorov, ministro da Transformação Digital na Ucrânia, o governo tinha pensado criar uma app dedicada para uso pelas autoridades, mas decidiu usar a própria plataforma do Telegram para facilitar a tarefa, criando um chatbot conhecido como eVororog ou eBopor, que traduzido será algo como “E-Enemy”.

    chatbot telegram da ucrânia

    O chatbot tanto permite aos soldados acederem a informações recentes sobre as movimentações das tropas russas, como, ao mesmo tempo, também permite o envio de informações para o mesmo, onde os soldados podem enviar dados importantes sobre a localização dos inimigos. Depois de ser aceite para publicação, as tropas podem enviar informação detalhada sobre a localização dos soldados russos.

    Até ao momento ainda se desconhece se este chatbot terá algum impacto sobre a movimentação e identificação das tropas no terreno, mas será mais um meio de ajuda para quem se encontra na frente de batalha.

  • Chrome 100 começa a chegar hoje com várias alterações

    Chrome 100 começa a chegar hoje com várias alterações

    Se tudo correr como esperado, será hoje que o Google Chrome vai finalmente entrar na sua versão 100, que além da mudança na string da versão para três dígitos, conta ainda com algumas novidades interessantes de ter em conta para quem use o navegador.

    A principal diferença desta versão encontra-se sobre o facto de ser a primeira a chegar à “100”, que adiciona um dígito sobre a mesma. Isto tem vindo a ser estudado sobretudo devido ao impacto que pode ter pela web, tendo em conta que o useragent (pequeno identificador que o navegador envia para os websites) passa agora a conter três dígitos, invés de apenas dois.

    Isto pode causar problemas em sistemas que ainda não estejam preparados para ver esses três dígitos, e portanto passem a assumir apenas os dois primeiros – Chrome 10. A Google tem vindo a preparar-se para esta mudança, e espera-se que o impacto final seja bastante reduzida, mas ainda assim algo a ter em conta.

    No entanto, esta versão também conta com algumas melhorias na API para gerir as janelas em sistemas que tenham mais do que um monitor, sobretudo para identificar onde cada janela deve ser aberta – no caso de restauro de sessões, por exemplo.

    Outra novidade encontra-se na inclusão do sistema de API de “Digital Goods”, que permite aos utilizadores realizarem compras em web apps diretamente pela Play Store, aceitando assim pagamentos digitais mais facilmente.

    Espera-se que a nova versão venha a ser disponibilizada durante o dia de hoje, sendo que deverá ser instalada automaticamente nos sistemas onde o navegador se encontre. Os utilizadores também podem procurar pela versão mais recente sobre o menu de Ajuda > Acerca do Google Chrome.

  • Todas as plataformas e serviços que estão atualmente inacessíveis na Rússia

    Todas as plataformas e serviços que estão atualmente inacessíveis na Rússia

    Faz pouco mais de um mês que a Rússia começou a invadir a Ucrânia, o que tem vindo a causar medidas por toda a indústria. Várias empresas começaram a cortar as suas relações com a Rússia, o que inclui grandes nomes da tecnologia.

    Enquanto que algumas das sanções foram aplicadas por bloqueios governamentais, existem outras onde foram as próprias entidades a bloquear os seus serviços de serem fornecidos no pais.

    Nesta lista iremos verificar algumas das empresas e serviços que estão atualmente limitados ou bloqueados na Rússia.

    • Apple Pay: depois de várias entidades bancárias terem sofrido sanções na Rússia, a Apple decidiu também cortar o acesso ao seu serviço de pagamentos.
    • Apple Store: No início deste mês, a Apple confirmou que iria suspender todas as vendas dos seus produtos na Rússia. Isto inclui também remover da App Store as apps de entidades como a RT News e Sputnik.
    • Adobe: a empresa confirmou que iria suspender todas as vendas de software e serviços a partir de 4 de Março, causando impacto para vários artistas que fazem uso dos softwares da empresa.
    • Amazon: a empresa confirmou que iria suspender todos os envios para a Rússia, juntamente com a disponibilização do Prime Vídeo.
    • Meta: a rede social e todas as suas plataformas não foram voluntariamente desligadas da Rússia, mas sim bloqueadas devido às ordens do governo local.
    • Google: os serviços de publicidade digital da empresa foram bloqueados, juntamente com vários canais do YouTube associados a meios de imprensa com ligações ao governo russo. Google Cloud também deixou de aceitar novos clientes do pais.
    • Google Pay: tal como a Apple Pay, com os bloqueios aplicados a entidades bancárias russas, o serviço de pagamentos da Google foi igualmente suspenso.
    • Microsoft: todas as vendas de novos produtos e software foram suspensos na Rússia, o que inclui a venda de licenças do Windows e também do Azure.
    • Netflix: a plataforma de streaming terá bloqueado os seus serviços na Rússia no inicio do mês, depois das autoridades locais exigirem que fossem colocados canais estatais no mesmo.
    • Nokia: a empresa confirmou que irá deixar de fornecer produtos e serviços para a Rússia.
    • PayPal: empresa demonstrou o seu apoio com a Ucrânia e bloqueou todos os meios de pagamento na Rússia.
    • Sony: Todos os futuros lançamentos de músicas e filmes da empresa serão suspensos na Rússia, juntamente com os serviços da PlayStation.
    • Spotify: plataforma de streaming confirmou durante o mês de Março que iria suspender todos os seus serviços na Rússia.
    • Samsung: Todos os envios de produtos para a Rússia foram suspensos, que terá impacto tendo em conta que é uma das maiores empresas de tecnologia no pais.
    • TikTok: Depois de suspender o registo de novos utilizadores a 6 de Março, a plataforma suspendeu também o envio de novos conteúdos e de live stream pela Rússia.
    • Twitter: Plataforma confirmou que estaria com alguns bloqueios na Rússia, aplicados externamente à plataforma – que entretanto lançou um site na rede Tor para permitir o acesso.

    É importante notar que esta lista pode ser consideravelmente mais extensa conforme o escalar dos confrontos também aumente. Além disso, existem ainda muitas outras entidades mais pequenas que também cortaram as suas relações com o pais.

  • Comissão Europeia aprova nova lei digital temporária para as grandes empresas

    Comissão Europeia aprova nova lei digital temporária para as grandes empresas

    A Comissão Europeia chegou a um novo acordo para adotar algumas regras associadas para as grandes empresas do setor da tecnologia, no que é conhecido como Digital Markets Act (DMA). Esta nova legislação pretende regular algumas das maiores empresas do mercado da tecnologia, como a Apple, Meta, Google, entre outras.

    De acordo com o comunicado do Parlamento Europeu, o mesmo terá chegado a um consenso para aprovar uma legislação temporária, que abre as portas para a aprovação final do decreto. Esta legislação pode ter impacto até mesmo para fora da União Europeia, sobretudo no facto de evitar situações de abuso de posição dominante no mercado.

    Uma das medidas previstas no DMA seria a da necessidade de plataformas de mensagens, como o WhatsApp ou Messenger, terem de abrir as suas plataformas para permitir uma maior interligação com outras plataformas mais pequenas no mercado – caso as mesmas requeiram tal medida.

    Ainda não é claro que esta abertura seria apenas para pequenas empresas ou aplicações que pretendam fazer uso dessas plataformas, ou se seria para permitir também a interligação entre as plataformas das grandes empresas também. No entanto, isso será algo que irá ser analisado para o futuro.

    Em comunicado, um porta-voz da Apple já revelou que a empresa se encontra preocupada com esta nova legislação, visto que iria abrir portas para possíveis vulnerabilidades a nível da privacidade e segurança dos serviços. Em situações mais graves, poderia mesmo impedir as empresas de cobrar pelo uso das suas tecnologias e patentes proprietárias.

    Por sua vez, o WhatsApp ainda não comentou esta decisão. No entanto, Will Cathcart, gestor do WhatsApp, afirma que a nova legislação terá de ser cuidadosamente criada para não permitir que sejam realizados casos de abuso ou para evitar situações de vulnerabilidades na privacidade dos utilizadores.

    De notar que a DMA também iria proibir as empresas de partilharem informações sobre os seus utilizadores para fins de publicidade, sem o consentimento expresso dos mesmos para tal atividade. Isto pode ter impacto em empresas como a Meta, dificultando ainda mais as ferramentas de publicidade na plataforma para distribuir conteúdo personalizado.

    A medida também iria afetar plataformas como a App Store da Apple ou a Google Play Store. No caso da plataforma da Apple, a empresa iria ter de abrir a sua plataforma para permitir a instalação de apps de outras lojas que pudessem existir no mercado. O mesmo se aplica também a sistemas de pagamentos, que ambas as empresas iriam ter de permitir a realização de compras in-app a partir de outros serviços de pagamento “não dedicados” das mesmas.

    Espera-se que mais detalhes sobre esta lei venham a ser conhecidas durante os próximos meses.

  • Nestlé nega ter sido alvo de ataque informático

    Nestlé nega ter sido alvo de ataque informático

    Recentemente surgiram rumores que a Nestlé, empresa sediada na Suíça, teria sido alvo de um ataque informático. O ataque teria sido confirmado pelo Twitter como estando relacionado ao grupo Anonymous, e onde o mesmo teria obtido 10GB de dados da empresa – o que incluiria senhas, emails e dados de clientes.

    No entanto, em comunicado ao portal The Record, um porta-voz da empresa revelou mais detalhes sobre o caso. Segundo o mesmo, as indicações do ataque e roubo de dados não possuem fundamento, sendo que o mesmo diz respeito a um ataque realizado no inicio de Fevereiro.

    De acordo com o comunicado, o ataque terá sido feito em Fevereiro deste ano, mas sobre um pequeno website de teste da empresa, que indevidamente terá sido colocado online. Os dados contidos no mesmo seria apenas para efeitos de teste, e como tal não representativos dos dados reais dos clientes ou da empresa.

    De relembrar que o grupo teria divulgado a base de dados como forma de protesto pela empresa ainda não ter realizado qualquer medida contra a Rússia, e de manter as suas atividades na normalidade.

    Vários peritos em segurança digital, depois de analisarem a base de dados divulgada, também indicaram que a mesma deveria tratar-se de uma plataforma de testes, e que claramente essa indicação estava referida nos ficheiros.

  • iPhone poderá ser usado como chave digital para veículos da Kia

    iPhone poderá ser usado como chave digital para veículos da Kia

    Faz já algum tempo que a BMW revelou o Digital Key Plus, que permite aos donos de dispositivos da Apple com o chip U1, e com veículos selecionados, usarem os seus dispositivos para aceder aos mesmos.

    No entanto, agora chega a vez de mais fabricantes começaram a apostar nesta ideia. A KIA é a mais recente a confirmar que deverá lançar uma funcionalidade similar ainda durante este ano.

    De acordo com o porta-voz da KIA, a empresa deverá revelar brevemente mais novidades sobre a integração da Car Key com os dispositivos da Apple, que vai permitir aos utilizadores usarem os seus dispositivos para desbloquearem os veículos da marca. Obviamente, tal como acontece com a BMW, apenas alguns veículos vão ter suporte a esta funcionalidade.

    Mark Gurman, da Bloomberg, também já tinha revelado no passado que esta funcionalidade iria chegar aos veículos da Hyundai e da Genesis durante o primeiro semestre de 2022, pelo que existe uma forte possibilidade que tal venha realmente a acontecer.

  • Starlink já forneceu mais de cinco mil terminais à Ucrânia

    Starlink já forneceu mais de cinco mil terminais à Ucrânia

    Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, logo nos primeiros dias Elon Musk confirmou que iria enviar terminais do Starlink para o pais, permitindo assim manter algumas das ligações críticas necessárias para algumas das entidades locais.

    E agora, quase um mês depois do inicio dos ataques, e segundo o Washington Post, a Starlink conta com mais de cinco mil terminais disponíveis na Ucrânia, e que estão atualmente em uso por civis, forças militares e entidades associadas com o governo.

    Mykhailo Fedorov, ministro da transformação digital da Ucrânia, utilizou o Twitter para agradecer mais uma vez à Starlink pela entrega de mais um lote de novos terminais, que vão permitir manter as ligações à Internet no pais para as plataformas fundamentais.

    O mesmo afirma ainda que praticamente a cada dois dias chegam novos lotes de terminais da empresa, que são distribuídos pela Ucrânia. O ministro afirma ainda que, enquanto a Rússia se encontra a bloquear as suas ligações para a Internet externa, a Ucrânia tem vindo a ser cada vez mais transparente nas operações que realiza, e nas informações que transmite para o mundo.

    Segundo o WP, as autoridades ucranianas já terão recebido, pelo menos, quatro lotes de terminais da Starlink desde o inicio da guerra com a Rússia.

  • Falha em aplicação da Western Digital permite acesso a dados sensíveis no Windows

    Falha em aplicação da Western Digital permite acesso a dados sensíveis no Windows

    Se é utilizador do programa EdgeRover da Western Digital, está na altura de o atualizar o mais rapidamente possível, devido a uma falha de segurança recentemente descoberta que pode ser usada para ataques diversos.

    O EdgeRover é um programa utilizado em conjunto com produtos da WD e SanDisk, de forma a permitir gerir os mesmos a partir de um único ponto. Este software poderá ser consideravelmente útil para os utilizadores que procuram um lugar central para gerir os seus produtos.

    Tendo em conta a popularidade dos produtos da WD, existe uma forte possibilidade que os utilizadores também façam uso deste software para gerir os produtos mais rapidamente. No entanto, foi recentemente descoberta uma falha de segurança que pode permitir graves ataques aos sistemas.

    A falha foi descoberta pelo investigador de segurança Xavier Danest, que terá revelado a mesma de forma responsável para a empresa. Se explorada, a falha permite acesso a conteúdos restritos do sistema ou que o utilizador normalmente não deveria ter permissões para tal. Esta falha recebeu uma classificação de 9.1 sobre o grau de gravidade da CVSS v3, sendo, portanto, crítica.

    A Western Digital recomenda que os utilizadores da aplicação atualizem a mesma para a versão 1.5.1-594 ou posterior, onde a correção se encontra aplicada.

    De notar, no entanto, que a aplicação tem vindo a receber algumas criticas negativas devido à pesquisa que realiza no sistema sobre conteúdos multimédia – incluindo fotos e vídeos – sem discriminação. A app permite analisar o disco completo por este género de conteúdos, o que já levou alguns utilizadores a colocarem a questão à empresa relativamente à privacidade desses conteúdos e se a WD teria acesso aos mesmos.

    Sobre a falha, para já a empresa não revela muitos mais detalhes sobre a mesma, enquanto que a atualização se encontra a ser fornecida para o máximo de utilizadores possíveis.

  • Rússia afirma estar a sofrer ataques DDoS sem precedentes

    Rússia afirma estar a sofrer ataques DDoS sem precedentes

    A guerra entre a Ucrânia e a Rússia não se realiza apenas na vertente física, sendo que a parte digital também se encontra bastante ativa – de ambos os lados. E no caso da Rússia, parece que o pais está a verificar um nível de ataques nunca antes vistos contra o mesmo.

    De acordo com as autoridades locais russas, várias plataformas das instituições do pais encontram-se a verificar ataques DDoS com valores consideravelmente elevados, atingindo mesmo picos mais elevados do que os maiores ataques registados contra o pais.

    As autoridades não foram muito claras sobre o volume de ataques, indicando apenas que se verificaram picos de 1 Tbps de dados a serem enviados, mas sem revelar mais informações concretas.

    De notar que ataques DDoS são apenas um dos vários problemas e ataques que as autoridades russas têm vindo a enfrentar desde a invasão à Ucrânia ter começado. Vários grupos, entre os quais se encontra o distinto Anonymous, revelaram que iriam lançar as suas próprias campanhas de ataques contra o governo russo e instituições no pais.

    Existem ainda relatos que a Rússia pode vir a tornar-se “isolada” do mundo, criando a sua própria internet local – algo que tem vindo a ser estudado nos últimos anos, mas agora pode finalmente ser aplicado. Enquanto isso não acontece, as autoridades russas continuam a bloquear várias plataformas que servem para divulgar informações sobre a guerra, e ao mesmo tempo continuam a propagar desinformação sobre a população.

  • OnePlus Nord 3 pode contar com carregamento a 150W

    OnePlus Nord 3 pode contar com carregamento a 150W

    Se tivermos em conta os rumores, a OnePlus encontra-se a preparar para revelar brevemente o seu próximo smartphone da linha Nord, o Nord 3. As características do novo modelo ainda são algo desconhecidas, mas parece que a empresa vai apostar em força sobre o seu novo sistema de carregamento, pelo menos se tivermos em conta os rumores.

    De acordo com o leaker Digital Chat Station, o futuro OnePlus Nord 3 deve contar com o novo sistema de carregamento rápido em 150W da empresa. Esta nova tecnologia deverá ser consideravelmente superior ao que se encontra até mesmo no modelo topo de linha da empresa atual, o OnePlus 10 Pro, o qual conta com o sistema de 80W.

    De relembrar que tanto a OPPO como a OnePlus recentemente apresentaram ao mundo o seu sistema de carregamento SuperVOOC a 150W. Como tal, parece possível que o mesmo venha a surgir no dispositivo de gama intermédia da empresa para começar.

    Quanto à bateria propriamente dita, os rumores apontam que o novo modelo deve contar com uma de 4500 mAh, que será idêntica ao que se encontra no Nord 2.

    Relativamente ás restantes configurações, ainda não existe uma confirmação exata sobre o que esperar, mas o leaker aponta que o modelo deve contar com um ecrã de 6.7 polegadas, com uma taxa de atualização de 120 Hz, juntamente com um processador MediaTek Dimensity 8100 e até 12 GB de memoria LPDDR5 com armazenamento UFS 3.1.

  • Twitter revela quantidade de tweets falsos removidos sobre a Ucrânia

    Twitter revela quantidade de tweets falsos removidos sobre a Ucrânia

    A guerra entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a travar-se também na vertente digital, sendo que as plataformas sociais enfrentam uma forte onda de desinformação e conteúdos enganadores a serem partilhados.

    Para se ter uma ideia desta dimensão, o Twitter revelou recentemente alguns dados interessantes. Segundo a plataforma, já terão sido removidos mais de 50 mil conteúdos que violam a política da empresa desde a invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

    A plataforma afirma ainda que terá removido mais de 75 mil contas por terem um comportamento inadequado, que viola os termos do serviço, juntamente com a partilha de spam ou desinformação. Ainda de forma recente o Twitter confirmou também ter removido milhares de contas que faziam parte de uma campanha em larga escala para desinformação.

    No total foram partilhados mais de 61 mil tweets que tinham links para sites associados com agências de notícias russas, e que a plataforma tinha revelado que iriam ter uma visibilidade reduzida devido à associação das entidades com o governo russo e a propaganda feita pelas mesmas.

    Contas da RT e Sputnik, por exemplo, ainda se encontram disponíveis na plataforma, mas surgem agora com os seus links em visibilidade reduzida, e todas as mensagens surgem com a indicação de que são contas com associações ao governo russo.

  • EA não vai realizar evento “EA Play” este ano

    EA não vai realizar evento “EA Play” este ano

    Faz algum tempo que a EA não participa diretamente no evento E3 – um dos maiores eventos do mundo dos videojogos. Invés disso a empresa sempre optou por criar o seu próprio evento EA Play durante a mesma semana da E3 para revelar as novidades.

    No entanto, parece que este ano os planos vão mudar ligeiramente, sendo que a empresa está a colocar os seus eventos “maiores” em pausa. Depois de a EA Play ter passado para o formato digital devido à pandemia, agora a empresa confirmou que vai suspender a realização dos mesmos por tempo indeterminado – o que inclui o evento previsto para este ano.

    Invés disso, a empresa parece estar a focar-se mais nos eventos individuais de revelação de novos jogos e produtos para o mercado. Ou seja, invés de apostar todas as novidades para um evento dedicado em cada ano, a EA parece pretender agora mudar para pequenos eventos ao longo do ano onde as novidades serão reveladas.

    Em comunicado ao portal IGN, a empresa refere que a medida apenas se irá aplicar ao evento deste ano, no que a mesma afirma que terá sido decidido derivado de alguns atrasos, que impede de trazer novidades para o evento a tempo. Por esse motivo, as novidades serão reveladas ao longo do ano em eventos mais pequenos e focados.

    De relembrar que a EA possui várias novidades em desenvolvimento, desde novos jogos da saga de Star Wars, Dragon Age, Mass Effect e Dead Space. Espera-se que estas novidades sejam reveladas ao longo de 2022.

  • OnePlus pode lançar brevemente tecnologia de carregamento em 150W

    OnePlus pode lançar brevemente tecnologia de carregamento em 150W

    Cada vez mais fabricantes estão a apostar em tecnologias de carregamento rápido para os seus produtos, e a OnePlus é uma das empresas que tem vindo a trabalhar exatamente nisso.

    Para seguir a mesma tendência que outras fabricantes também estão a seguir, a OnePlus encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia de carregamento rápido, que os rumores mais recentes apontam que poderá ser de 150W.

    Segundo o leaker Digital Chat Station, a tecnologia de carregamento rápido da OnePlus iria permitir carregar uma bateria de 4500 mAh na sua totalidade em apenas 14 minutos. Esta tecnologia parece bastante similar à usada pela OPPO com o SuperVOOC, e tendo em conta que as duas empresas trabalham em conjunto, faz sentido.

    detalhes do leaker sobre a oneplus e sistema de carregamento rapido

    Para comparação, os recentes Xiaomi 12 apresentados pela empresa esta semana surgem com baterias de 4600 mAh que permitem carregar a totalidade da mesma em apenas 18 minutos. A tecnologia da OnePlus parece competir diretamente com esta da Xiaomi, e certamente que vai começar a ser usada em futuros dispositivos da marca.

  • Western Digital lança novo SSD com foco para criadores de conteúdos

    Western Digital lança novo SSD com foco para criadores de conteúdos

    Os criadores de conteúdos muitas vezes necessitam de hardware específico para realizarem as suas tarefas, e a Western Digital parece estar ciente disso, tendo recentemente revelado uma nova linha de discos SSD focados para este publico.

    Os novos SSD WD Blue SN570 NVMe são especificamente desenvolvidos para os criadores de conteúdos. O objetivo desde disco SSD NVMe será fornecer o melhor desempenho possível, ao mesmo tempo que também fornece funcionalidades focadas para os criadores de conteúdos.

    A empresa garante velocidades de leitura até 3500 MB/s, com um consumo de energia reduzido. O mesmo encontra-se disponível nas variantes entre 500 GB e 1TB. A empresa garante ainda que a velocidade de transferência de dados será até cinco vezes superior em comparação com outros modelos de discos da própria Western Digital.

    Além disso, para quem adquirir estes discos, é ainda oferecida uma subscrição do Adobe Creative Cloud durante um mês, o que permite aceder a todas as ferramentas da Adobe, como o Adobe Photoshop, Illustrator, Lightroom, Premiere Pro e InDesign.

  • Infraestruturas de internet na Ucrânia continuam a ser atacadas em peso

    Infraestruturas de internet na Ucrânia continuam a ser atacadas em peso

    Internet cortada sobre o mundo

    As infraestruturas da Ucrânia continuam a ser fustigadas sobre a recente onda de ataques, que têm vindo a ser realizadas não apenas na superfície, mas também sobre a vertente digital – e em igual força.

    Ao longo dos últimos dias as infraestruturas de redes na Ucrânia têm vindo a verificar quebras constantes e ataques massivos, que têm igualmente provocado vários problemas nas entidades locais. O objetivo destes ataques será prejudicar a capacidade dos cidadãos e entidades ucranianas partilharem informação sobre o que se encontra a ocorrer no pais.

    A infraestrutura digital da Ucrânia é bastante complexa, o que também tem vindo a permitir que a maioria das ligações ainda seja possível de ser feita sem problemas. Apesar de serem verificadas algumas falhas casuais de ligações, a maioria é rapidamente restabelecida. No entanto, os ataques constantes começam a demonstrar um impacto gradual significativo – isto tanto devido aos ataques virtuais como físicos.

    Doug Madory, analista da empresa Kentik, tem vindo a relatar os problemas de internet na Ucrânia de forma consistente, e nesta informação é possível verificar-se que existem cada vez mais falhas sobre as ligações locais no pais. Ainda durante o dia 10 de Março, foram sentidas por alguns minutos falhas em duas das maiores operadoras do pais: a Ukrtelecom e Triolan.

    falhas registadas da internet na ucrânia

    Estas falhas terão afetado praticamente todo o pais, deixando o mesmo “inacessível” durante alguns minutos. No caso da Ukrtelecom esta teve inacessibilidades durante mais de 40 minutos, e no caso da Triolan este período atingiu mesmo quase 24 horas.

    A Triolan trata-se de um coletivo independente de operadores de redes no pais, que é também um dos principais fornecedores de interno local para várias entidades, e encontra-se entre o top 5 dos maiores gestores de tráfego de internet a nível mundial.

    falhas registadas na internet local

    Durante a manhã (hora local) do dia 10 de Março as ligações da Triolan caíram para menos de 30%. Nas horas seguintes estas ligações começaram a ser restabelecidas, mas ainda se encontram abaixo dos valores normais (e a menos de 50%).

    Segundo algumas fontes, as falhas de ligações devem-se sobretudo a ciberataques que têm vindo a ser realizados, e que deixaram inacessíveis vários equipamentos de rede no pais – sem a capacidade de restaurar a normalidade dos mesmos de forma remota, e obrigando a que seja necessária uma intervenção no local, nem sempre fácil de se realizar.

    No caso da Ukrtelecom, a falha foi consideravelmente mais pequena, mas ainda assim sentida, de acordo com Madory. A causa concreta para a falha não foi, no entanto, revelada.

  • Vendas de CDs aumentam consideravelmente em 2021

    Vendas de CDs aumentam consideravelmente em 2021

    Se ainda possui um leitor de CDs guardado numa gaveta, ou até um carro com este género de leitores, então está na altura de tirar o pó dos mesmos… ou pelo menos é isso que os números indicam.

    De acordo com os dados mais recentes da RIAA, as vendas de CDs no mercado dos EUA aumentaram pela primeira vez desde 2004. O streaming de músicas e a distribuição das mesmas em formato digital é considerado um dos principais motivos pelos quais os CDs deixaram de ser relevantes para muitos.

    No entanto, isso não indica que se tenha colocado de lado por completo a venda dos mesmos. De acordo com os dados da RIAA, as vendas de conteúdos musicais em formato físico atingiram os 1.65 mil milhões de dólares o ano passado.

    As vendas de CDs aumentaram para os 584.2 milhões de dólares durante todo o ano, o que será superior aos 100 milhões registados em 2020. Além deste, a venda de vinil também registou um aumento considerável, passando para mil milhões de dólares em 2021, acima dos 643.9 milhões registados em 2020.

    As vendas de vinil não serão propriamente uma surpresa de se verificar o aumento. Este formato tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos anos, e apenas se encontra a acompanhar a tendência. Mas é curioso ver como as vendas de CDs também acompanha essa tendência, sobretudo numa altura em que os meios digitais ainda prevalecem.

    Até meados do ano 2000, as vendas de CDs estiveram ao rubro, e era o principal meio de distribuição de música. Isto até terem surgido plataformas alternativas que forneceram as mesmas em formato digital – seja de forma legal ou não, tendo em conta que a pirataria também terá contribuído para a adoção dos formatos digitais.

  • Ondas de ataques digitais da Rússia continuam a aumentar contra a Ucrânia

    Ondas de ataques digitais da Rússia continuam a aumentar contra a Ucrânia

    Desde que a invasão da Ucrânia por parte da Rússia começou, várias fontes têm vindo a deixar alertas sobre o aumento considerável de ataques contra as mais variadas entidades ucranianas – tanto empresas como individuais.

    E a Google volta a reforçar exatamente essa ideia. A Threat Analysis Group (TAG) da Google voltou a reforçar que a quantidade de ataques contra indivíduos na Ucrânia tem vindo a aumentar consideravelmente, a um ritmo alarmante.

    Segundo os especialistas da Google, o foco parece ser tentar levar ao roubo de dados e informações sensíveis, com o resultado final de prejudicar as entidades ucranianas também na sua vertente digital.

    Os especialistas afirmam que os ataques têm vindo a ser realizados por grupos que possuem ligações à Rússia e ao governo de Putin, entre os quais de exemplo o FancyBear e Ghostwriter. Os ataques são dos mais variados géneros, desde mensagens de phishing a exploração de vulnerabilidades conhecidas para infetar os sistemas e roubar informações sigilosas.

    Existem ainda aumentos consideráveis nos ataques DDoS realizados contra as infraestruturas da Ucrânia, no sentido de debilitar as mesmas e enfraquecer as medidas de segurança, tendo ainda em conta a possível quebra no acesso a informação fundamental para as autoridades locais.

    Para ajudas as autoridades ucranianas, a Google revelou que irá expandir o “Project Shield”, um serviço que se foca em garantir a proteção contra ataques nos sistemas de várias entidades. Segundo a empresa, o serviço encontra-se atualmente disponível para mais de 150 plataformas na Ucrânia, e que tem vindo a revelar-se fundamental para garantir a continuidade dos serviços.

  • Xiaomi prepara nova geração do Civi para breve

    Xiaomi prepara nova geração do Civi para breve

    Durante o ano passado a Xiaomi revelou o seu novo modelo de smartphones Civi, focado sobretudo para o público mais jovem mas oferecendo características interessantes.

    Um dos detalhes deste modelo encontrava-se exatamente no seu design, que era considerado “diferente” para a marca. Ainda assim, foi um modelo bem recebido pelos utilizadores.

    E a pensar nisso mesmo, a Xiaomi pode estar já a desenvolver a segunda geração do Civi, que deve chegar ao mercado em breve. Pelo menos essa é a indicação do leaker Digital Chat Station, que indica que a Xiaomi se encontra já a desenvolver a segunda versão do modelo, com revelação para breve na China.

    O Xiaomi Civi 2 deverá contar com um ecrã AMOLED, com resolução FHD+ e uma taxa de atualização de Hz. Destaca-se ainda por manter o design arrojado e um conjunto câmaras focadas para a melhor qualidade possível.

    A câmara principal deverá ser de 64 MP, tendo ainda uma frontal de 32MP. No interior deve encontrar-se um processador Qualcomm 778G+, juntamente com uma bateria que vai permitir o suporte a carregamento de 55W.

    Até ao momento ainda se desconhecem detalhes sobre quando este modelo vai ser oficialmente confirmado pela marca.

  • Lumen será a segunda fornecedora de Internet a bloquear serviços na Rússia

    Lumen será a segunda fornecedora de Internet a bloquear serviços na Rússia

    A Lumen, fornecedor de serviços de Internet, revelou em comunicado que vai deixar de fornecer os seus serviços para os utilizadores e entidades na Rússia, face ao confronto que se encontra a viver entre o pais e a Ucrânia.

    Esta é mais uma entidade que deixa de fornecer ligações à Internet para a Rússia, depois de na semana passada também a Cogent Communications ter encerrado o fornecimento dos seus serviços para o pais.

    Esta medida irá isolar ainda mais a Rússia do seu meio digital e do resto do mundo, o que vai de encontro também ao que o presidente Vladimir Putin tinha vindo a preparar para se realizar nos últimos anos.

    No entanto, sobre o comunicado da medida, a Lumen afirma que a sua presença na Rússia é bastante limitada, não apenas no formato físico mas também virtual. Ainda assim, será uma ligação a menos que será feita sobre o pais e distribuída para entidades.

    A medida junta-se também na longa lista de sanções que têm vindo a ser aplicadas contra a Rússia desde a sua invasão da Ucrânia. Várias empresas em redor do mundo aplicaram bloqueios ou retiraram os seus produtos de venda no pais face aos confrontos e em resposta contra as medidas de Putin.

  • Google confirma aquisição da empresa de segurança Mandiant

    Google confirma aquisição da empresa de segurança Mandiant

    A Google confirmou que vai realizar a compra da empresa de segurança digital Mandiant, num negócio que se encontra avaliado em mais de 5.4 mil milhões de dólares, passadas sobre ações da empresa.

    De acordo com o comunicado da marca, a Mandiant vai passar a integrar a divisão de serviços do Google Cloud, sendo que as tecnologias da empresa vão ser lentamente integradas nos restantes produtos e serviços da Google.

    A Mandiant foi criada em 2004, tendo atualmente mais de 600 consultores de segurança digital e 300 analistas de inteligência, que se focam em prever e combater as principais ameaças a servidores e sistemas em geral dos mesmos.

    O objetivo da Google parece ser integrar as tecnologias de segurança da Mandiant como parte do pacote do Google Cloud, garantindo mais segurança para os utilizadores da empresa.

    A Mandiant ficou mais conhecida no mercado depois de ter sido a responsável por identificar o ataque da SolarWinds, em 2020. Este foi considerado um dos maiores ataques dos últimos tempos, tendo afetado até mesmo entidades que estariam relacionadas com governos a nível mundial.

  • Samsung regista patente para dispositivo dobrável em formato de “L”

    Samsung regista patente para dispositivo dobrável em formato de “L”

    A Samsung pode ser considerada uma das pioneiras no que respeita a dispositivos dobráveis. A marca lançou o seu primeiro dispositivo no mercado dentro da linha Galaxy Fold, e rapidamente o sucesso veio a replicar-se também noutras empresa.

    No entanto, a empresa ainda se encontra à procura de qual será o melhor design para os seus equipamentos, e recentemente revelou o que poderá ser considerado um formato algo “invulgar” para o mesmo.

    De acordo com o portal Let’s Go Digital, a Samsung terá recentemente registado uma nova patente do que se acredita ser um novo modelo da linha Galaxy Fold, e que irá ter o destaque para se encontrar no formato de um “L”.

    A patente foi registada em meados de 2021 sobre o World Intellectual Property Office (WIPO), como tal pode tratar-se de um produto que a Samsung esteja a desenvolver faz algum tempo.

    O mesmo apresenta um dispositivo que, quando dobrado, possui as características de um smartphone regular, mas que pode ser aberto para o formato de um L invertido, aproveitando assim mais espaço para o ecrã. O espaço de ecrã adicional poderia ser usado para a parte frontal ou traseira da estrutura.

    imagem da patente do novo dispositivo da samsung

    Um dos exemplos seria para a captura de conteúdos para selfies, usando a câmara traseira, ou para uso em produtividade, usando o pequeno ecrã para colocar a videochamada enquanto que o ecrã principal fica livre para outras tarefas.

    De momento ainda se desconhece se a Samsung realmente espera lançar este dispositivo no mercado. Como sempre, trata-se apenas de um registo de uma patente, que pode não indicar um produto final no mercado.

  • Certificados roubados da Nvidia estão a ser usados para assinar malware

    Certificados roubados da Nvidia estão a ser usados para assinar malware

    Depois do ataque realizado contra a Nvidia, por parte do grupo Lapsus, vários detalhes internos da empresa foram publicamente disponibilizados. Entre os quais encontram-se chaves de certificados digitais, que são usados para assinar os programas e drivers da empresa.

    Estes certificados são usados para garantir que um determinado programa ou driver é legitimo, e como tal pode ser instalado no Windows – é uma medida de segurança que previne a instalação de drivers e conteúdos maliciosos no sistema por padrão.

    No entanto, parece que os criminosos já estão a explorar os dados que foram revelados pelo ataque para usarem este certificado para programas maliciosos.

    De acordo com o investigador de segurança Bill Demirkapi, foi descoberto que já se encontra malware a ser distribuído como tendo sido assinado com certificados da Nvidia, usando os conteúdos que o grupo LAPSUS disponibilizou publicamente.

    Estes certificados permitem que os atacantes possam assinar drivers maliciosas, que são reconhecidas como “legitimas” pelo Windows. Apesar de o certificado encontrar-se expirado, isso não impede ainda que as drivers possam ser instaladas na mesma sobre o sistema operativo.

    exemplo do roubo do certificado da nvidia para malware

    Isto pode ter graves consequências para os utilizadores. Uma vez que os programas passam a ser assinados, supostamente, com o nome da Nvidia, podem passar despercebidos por algumas das medidas de segurança do sistema operativo e até de alguns programas de segurança no sistema. Isto permitiria que drivers maliciosas possam ser instaladas, comprometendo seriamente a segurança do mesmo.

    Como exemplo, um dos malwares descobertos a usar estes certificados teria na sua fonte programas de acesso remoto, que permitiriam aos atacantes acederem remotamente aos sistemas infetados para os mais variados fins. Tendo conta que o malware se encontra a ser propagado com um certificado digital da Nvidia, alguns poderiam considerar que seria algo seguro, e o próprio Windows pode permitir mais facilmente a instalação.

    É importante notar que, apesar de os certificados estarem expirados, o Windows ainda permite que os mesmos sejam usados praticamente sem qualquer alerta de erros sobre tal.

    Espera-se que a Microsoft adicione os certificados da Nvidia sobre a lista de certificados expirados do sistema, o que tecnicamente invalida este ataque. No entanto, enquanto isso não acontece, existe o potencial do malware afetar mais sistemas.

  • Esquemas de phishing e malware aumentam drasticamente para tirar proveito da guerra

    Esquemas de phishing e malware aumentam drasticamente para tirar proveito da guerra

    A invasão da Ucrânia por parte da Rússia tem vindo a causar grandes mudanças não apenas pelo formato físico, mas também no ambiente digital. E se existe algum local onde isso se encontra mais visível é na propagação de malware.

    Não é invulgar que sejam criadas campanhas de phishing e malware usando eventos de destaque a nível mundial, e a recente guerra entre a Ucrânia e Rússia não será uma exceção. E, de acordo com a empresa de segurança Bitdefender, cada vez mais os criminosos se encontram a aproveitar esse tema para propagar malware sobre os mais variados formatos.

    Estes esquemas propagam-se, normalmente, através de mensagens de email para os mais variados fins. Na grande maioria os atacantes tentam aproveitar-se da situação que se encontra a decorrer sobre a guerra na Ucrânia, e exploram a mesma para tentar levar as vítimas a descarregar malware para os seus sistemas.

    Também o número de campanhas de phishing relacionadas com criptomoedas tem vindo a aumentar, onde as vítimas recebem emails de variadas fontes, a informar que poderão ajudar a causa contra a Rússia a doarem para determinadas carteiras de criptomoedas. Obviamente, estas carteiras encontram-se em nome dos criminosos, e não são usadas para doações.

    exemplo de phishing em email

    Geralmente, estas mensagens são enviadas como sendo em nome do governo ucraniano, UNICEF ou outras entidades de ajuda humanitária, tentando obter mais credibilidade para quem as lê.

    É importante relembrar que os utilizadores apenas devem aceder a conteúdos que sejam provenientes de fontes verificadas e verdadeiras. Antes de realizar qualquer ação, verifique se os conteúdos das mensagens possuem erros aparentes, ou a sua origem. Tente também investigar se possíveis doações estão a ser feitas de forma legitima pelas entidades de ajuda humanitária sobre os seus websites oficiais.

  • Microsoft revela suspensão de vendas na Rússia

    Microsoft revela suspensão de vendas na Rússia

    A Microsoft confirmou que se vai juntar na lista de empresas que irá aplicar medidas contra a Rússia, deixando de vender os seus softwares e produtos no pais. Esta medida poderá ter impacto sobretudo para individuais e empresas que fazem uso dos serviços da marca.

    Apesar de a Microsoft vender no mercado a sua linha de produtos Surface, o grande impacto desta medida vai ser, sem dúvida, sobre a venda do seu sistema operativo e licenças adicionais. Com a mesma, a Microsoft deixa de comercializar licenças do Windows, Office e dos seus restantes produtos sobre o espaço Russo.

    Também a nível do mercado gaming se espera que venham a ser sentidas as medidas, uma vez que a Microsoft é detentora da Xbox, e esta restrição aplica-se também no serviço. Ou seja, os utilizadores na Rússia vão também deixar de poder realizar aquisições dentro da ecossistema da Xbox, onde se inclui a possível compra de jogos pela plataforma da mesma.

    A empresa afirma ainda que se encontra a trabalhar com vários governos, nos EUA, Europa e Reino Unido, com o objetivo de interromper todas as ligações que possua com a Rússia e todos os negócios que poderiam estar pendentes no pais. A medida irá ter efeitos imediatos no seio da empresa.

    Por fim, a Microsoft afirma encontrar-se solidária com a Ucrânia, tendo começado a disponibilizar algumas formas de ajuda para o pais, nomeadamente a nível de proteção digital e serviços para as autoridades ucranianas.

  • Governo Ucraniano pretende vender NFT para ajudar nos esforços militares

    Governo Ucraniano pretende vender NFT para ajudar nos esforços militares

    De forma a criar um fundo para as suas forças militares, a Ucrânia vai começar a fornecer NFTs que serão usadas para a obtenção de ganhos. Mykhailo Fedorov, vice-primeiro ministro da Ucrânia, revelou recentemente num tweet que o governo local vai começar a financiar a criação de NFTs para ajudar os militares, como parte da aposta do governo nas criptomoedas durante este período.

    É importante relembrar que a Ucrânia tem vindo a apostar em força sobre o mercado as criptomoedas desde que a guerra começou com a Rússia, e como forma alternativa de se obter rendimentos ou doações numa situação de crise.

    Apesar de Fedorov ter confirmado que tal medida iria ser criada, este não revelou muitos detalhes sobre o processo.

    Ao longo dos últimos tempos as NFTs tem vindo a revelar-se bastante populares pelo mercado digital, e existem mesmo criações que podem acabar por atingir os milhares de euros. Apesar das criticas sobre este mercado, as NFTs são basicamente uma forma de os autores de um item digital poderem ter um “certificado” de autenticidade sobre um determinado conteúdo, que fica permanentemente registado sobre a blockchain.

    mensagem do vice-presidente da Ucrânia

    De relembrar que o governo ucraniano tinha planeado no passado oferecer estas NFTs no formado de “AirDrop”, como forma de agradecimento para quem ajudasse o governo durante este período. No entanto, esta ideia parece ter sido agora colocada de lado.

    De acordo com os dados da empresa Elliptic, desde o início dos conflitos já terão sido doados mais de 102.000 itens baseados em criptomoedas, com um total de 54 milhões de dólares em investimentos para ajuda do pais.

  • Nordeste da Ucrânia regista grandes quebras de ligações à Internet

    Nordeste da Ucrânia regista grandes quebras de ligações à Internet

    A Ucrânia tem vindo a ser alvo de vários ataques também no mundo digital, e recentemente um dos piores registados desde a invasão por parte da Rússia pode ter sido registado.

    A região Oblast de Sumi, no nordeste da Ucrânia, começou a registar recentemente uma das maiores quebras nas ligações à Internet desde que o conflito teve início. Segundo a NetBlocks, foi sentido durante o dia de hoje um corte abrupto nas ligações da cidade.

    Os residentes na cidade afirmam pelas redes sociais que têm vindo a registar várias explosões fortes das centrais energéticas locais, juntamente com falhas de energia que afetam também as comunicações.

    quebras na internet na cidade da Ucrânia

    De notar que nesta cidade existem cerca de um milhão de pessoas, pelos que os cortes tanto de energia como de ligação à Internet prejudica consideravelmente a capacidade de manter as comunicações ativas.

    Várias imagens e vídeos pelas redes sociais parecem confirmar a ideia de que as centrais elétricas na região podem ter sido gravemente afetadas por mísseis russos. O corte nas ligações, porém, é o mais sentido em toda a Ucrânia desde o início da guerra, sendo que aparenta ser em maior escala do que o verificado até mesmo nas zonas de Kharkiv e Kyiv.

    No dia 23 de Fevereiro, a região de Kharkiv também terá verificado uma quebra na ligação à Internet em geral, mas os acessos foram repostos algumas horas mais tarde.

  • ICANN rejeita pedido da Ucrânia para bloquear a Rússia da Internet

    ICANN rejeita pedido da Ucrânia para bloquear a Rússia da Internet

    Poucas horas depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, as autoridades ucranianas apelaram à ICANN para que esta revogasse os domínios russos da Internet, juntamente com os certificados SSL no pais – praticamente colocando toda a infraestrutura russa “offline”.

    O pedido tinha sido feito por Andrii Nabok, representante da ICANN na Ucrânia, juntamente com os executivos do governo ucraniano. No entanto, a resposta da ICANN sobre o caso foi agora clara: não.

    Göran Marby, CEO e presidente da ICANN, deixou uma carta aberta onde rejeita o pedido das entidades na Ucrânia. A ICANN demonstra-se, no entanto, solidária com o pais e irá continuar a suportar o mesmo dentro das possibilidades, mas o pedido para “desligar” a Rússia da Internet será negado.

    De notar que as autoridades na Ucrânia também realizaram o pedido à RIPE NCC, com o objetivo de retirar as permissões da Rússia em registar IPs associados com a mesma e de bloquear os seus servidores DNS de raiz (root servers). No entanto, este pedido também foi negado, com a RIPE a afirmar que os meios de comunicação da Internet não podem ser usados como forma de disputas políticas ou de conflitos em guerras.

    A resposta de ambas as entidades não é, de todo, uma surpresa. Várias partes já indicavam que os pedidos seriam muito possivelmente negados, visto que tal iria acabar por prejudicar mais ambos os lados do que propriamente resolver o conflito.

    Além disso, a medida abriria portas – se aceite – para futuros abusos na censura e separação da Internet aberta para todos.

    Apesar destas respostas, várias entidades do mundo digital têm vindo a unir-se em apoio à Ucrânia, de todas as formas possíveis.

  • Sites na Ucrânia registam largo aumento de ataques desde o início da guerra

    Sites na Ucrânia registam largo aumento de ataques desde o início da guerra

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a guerra tem vindo a verificar-se não apenas no mundo real, mas também no mundo digital. E os dados comprovam que o número de ataques realizados a sites ucranianos aumentou consideravelmente desde o início da mesma.

    Segundo os dados da empresa Wordfence, que se encontra a ser usado em mais de 8320 sites WordPress associados com entidades na Ucrânia, desde o início dos conflitos que o número de ataques aos mesmos aumentou drasticamente.

    Apenas no dia 25 de Fevereiro a entidade registou mais de 144.000 ataques contra sites em plataformas ucranianas. Uma grande maioria dos ataques parecem focados no setor da educação, com sites de entidades educacionais a terem recebido 209.624 ataques entre 25 e 27 de Fevereiro.

    número de ataques a sites na Ucrânia

    No total, cerca de 30 sites de universidades e escolas na Ucrânia foram alvo de ataques de larga escala, alguns dos quais tendo mesmo sido totalmente prejudicados ou colocados “offline”. É importante notar que a Wordfence apenas considera os ataques que foram realizados para exploração de falhas no software, e não as tentativas de login via brute-force ou ataques DDoS, que certamente seriam em números superiores.

    Para ajudar os operadores de sites na Ucrânia, a empresa decidiu fornecer a sua plataforma de inteligência em tempo real para todos os websites na Ucrânia – algo que normalmente apenas se encontra disponível para contas premium do serviço. O objetivo será tentar evitar a realização dos ataques, obtendo informação em tempo real para travar os mesmos.