Categoria: digital

  • Mais de 30% de aplicações com Log4J ainda usam versões vulneráveis

    Mais de 30% de aplicações com Log4J ainda usam versões vulneráveis

    Mais de 30% de aplicações com Log4J ainda usam versões vulneráveis

    De acordo com um estudo recente, cerca de 38% das aplicações que usam o módulo de Apache Log4j ainda se encontram a usar versões vulneráveis do mesmo. Isto inclui versões que estão vulneráveis ao Log4Shell, uma falha que conta com a gravidade máxima e que foi corrigida faz mais de dois anos.

    A falha Log4Shell permite que código remoto seja executado nas aplicações, podendo levar ao controlo completo das mesmas. Esta afeta sistemas com o Log4j 2.0-beta9 até à 2.15.0.

    Esta foi originalmente identificada a 10 de Dezembro de 2021, e tendo em conta a sua facilidade de ataque, bem como o possível impacto para os sistemas, é atualmente uma das mais exploradas para ataques em larga escala.

    Apesar de a falha ter sido identificada, e corrigida, faz quase dois anos, ainda existe um elevado número de aplicações online que usam versões vulneráveis da mesma, e que estão abertas a possíveis ataques em larga escala. Este foi o resultado da análise feita pela empresa Veracode, que recolheu dados entre 15 de Agosto e 15 de Novembro de 2023.

    De acordo com a análise, cerca de 3866 empresas usam mais de 38.278 aplicações com Log4j, entre as versões 1.1 e 3.0.0-alpha1. Destas 2.8% usam o Log4j entre as variantes 2.0-beta9 e 2.15.0, que estão diretamente vulneráveis ao Log4Shell.

    Outras 3.8% encontram-se a usar o Log4j 2.17.0, que apesar de não se encontrar vulnerável ao ataque anterior, encontra-se a outra falha igualmente importante que pode permitir a execução remota de código – e que foi corrigida com o Log4j 2.17.1.

    Por fim, 32% das aplicações ainda se encontram com o Log4j 1.2.x, que deixou de receber suporte em Agosto de 2015, e encontra-se vulnerável a várias falhas, incluindo a Log4Shell.

    O uso de aplicações com versões desatualizadas ou vulneráveis continua a ser um dos principais problemas em vários ambientes empresariais. De acordo com os investigadores, a maioria das aplicações que usam estas versões desatualizadas não são corrigidas com versões mais recentes porque os programadores preferem não ter o trabalho de atualizar as mesmas – e evitando possíveis problemas que podem surgir dai.

    O estudo aponta ainda que 79% dos programadores nunca chegam a atualizar os módulos usados inicialmente nas suas aplicações, para evitarem ter problemas de compatibilidade ou de falhas nas funcionalidades com a atualização – o que obrigaria a corrigir as mesmas e a reformular o código existente.

    Isto apesar de 65% dos módulos open source em questão terem alterações que praticamente não causam impacto no código existente entre versões – exceto quando se realiza uma alteração de grande porte, como a mudança entre várias versões.

    Apesar de o Log4Shell ter sido um exemplo que deveria ter reforçado a importância da segurança digital em vários meios, muitos acreditam que não terá sido suficiente para levar os programadores a atualizarem as suas apps a tempo.

  • UE chega a acordo para nova lei de regulamentação da IA

    UE chega a acordo para nova lei de regulamentação da IA

    UE chega a acordo para nova lei de regulamentação da IA

    As autoridades da União Europeia encontram-se mais perto de criar uma lei para estabelecer regras para o uso de IA. Os colegisladores da União Europeia (UE), o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram recentemente a um acordo após várias horas em negociações sobre as regras para a Inteligência Artificial no mercado.

    De acordo com a confirmação na X, ex-Twitter, o Conselho da UE terá estabelecido um acordo provisório sobre a Lei respeitante à Inteligência Artificial. Esta regulamentação pretende garantir que os sistemas de IA são implementados e usados de forma segura dentro da UE, e que os mesmos também respeitam os direitos fundamentais dos cidadãos.

    A Comissão Europeia também deixou a sua mensagem de congratulação sobre as medidas, com Thierry Breton a considerar o momento como “histórico”, em que a Europa se torna o primeiro continente a aplicar regras claras para a utilização da IA.

    Ursula von der Leyen, também a partir da X, afirma que esta nova lei é uma “novidade a nível mundial”, e que será um “momento histórico para a Europa digital”.

    É importante relembrar que os Estados-membros e Parlamento Europeu já estariam desde Junho a estabelecer as regras para o uso de IA e das suas tecnologias derivadas, de forma a que essa tarefa seja feita de forma segura e com respeito pelas atuais leis em vigor, bem como dos direitos fundamentais dos cidadãos.

    Tendo em conta a importância do uso de IA no dia a dia de vários mercados, esta nova legislação será um passo importante para garantir o uso seguro da mesma em diferentes mercados europeus, e coloca a Europa na linha da frente para ficar preparada para o futuro da tecnologia.

  • Realme GT5 Pro permite o desbloqueio usando a palma da mão

    Realme GT5 Pro permite o desbloqueio usando a palma da mão

    Realme GT5 Pro permite o desbloqueio usando a palma da mão

    Em tempos, a LG – quando ainda produzia smartphones – tentou lançar no mercado uma ideia nova para os utilizadores desbloquearem os seus dispositivos, usando apenas as palmas das mãos.

    Na altura com o LG G8 ThinQ, a funcionalidade foi apelidada de “Hand ID”, uma clara referência ao “Face ID” da Apple. No entanto, a tecnologia encontrava-se a dar os primeiros passos nessa vertente, e o funcionamento do sistema estava longe de perfeito.

    Apesar de a LG ter saído do mercado dos smartphones, parece que esta tecnologia não ficou inteiramente perdida. Aparentemente a Realme encontra-se a trabalhar para integrar a mesma no seu futuro Realme GT5 Pro.

    A empresa confirmou que o dispositivo vai usar a sua câmara frontal, em conjunto com outros sensores, para identificar a palma dos utilizadores e desbloquear o equipamento. A Realme afirma que o desbloqueio com a palma da mão é mais rápido que usando o rosto, embora ainda se desconheça se será mais seguro.

    Realme GT5 Pro verificação da palma da mão

    A câmara frontal é usada para identificar os padrões da palma das mãos, e assim confirmar que é o utilizador a aceder ao dispositivo. Ao mesmo tempo, este sistema deve ainda usar os sensores frontais para identificar quando o utilizador se encontre com a palma próxima do ecrã.

    De notar que a Realme não se encontra a substituir os outros métodos de autenticação no dispositivo, como a leitura de impressão digital – que ainda se encontra disponível para quem pretenda. Esta parece ser mais uma opção adicional de segurança.

    Além disso, o Realme GT5 Pro pode usar esta funcionalidade também para vários gestos, que podem resultar em diferentes ações dentro do sistema. Por exemplo, existem gestos para navegar pelas aplicações recentes, ou para fechar uma app. Usar a mão aberta com três dedos pode permitir a captura do ecrã.

    Ainda resta saber se a tecnologia possui o mesmo potencial de ser usada em larga escala, algo que estaria nas ideias da LG no passado, ou se irá ser mais um “extra” que nem todos vejam como útil ou seguro.

  • Xiaomi 15: já se conhecem detalhes do futuro dispositivo

    Xiaomi 15: já se conhecem detalhes do futuro dispositivo

    Xiaomi 15: já se conhecem detalhes do futuro dispositivo

    Embora o Xiaomi 14 apenas recentemente tenha sido revelado na China, tudo aponta que a empresa já se encontra a desenvolver a próxima geração do dispositivo, que deve chegar ao mercado em 2024.

    Embora ainda seja relativamente cedo para dar confirmações, o leaker Digital Chat Station veio agora revelar pequenos detalhes do que poderemos esperar do futuro Xiaomi 15.

    Segundo este, a futura versão deve contar com um ecrã OLED de 6,36 polegadas, mantendo assim as características da geração atual. No entanto, os painéis dos ecrãs devem agora ser produzidos pela CSOT, visto que esta consegue criar os mesmos com bordas inferiores às da BOE.

    Além disso, os ecrãs devem ainda contar com a tecnologia LTPO, que lhes irá permitir uma taxa de atualização variável até 120 Hz e um brilho de 1400 nits.

    O leaker afirma ainda que o novo dispositivo deve chegar com um processador Snapdragon 8 Gen 4, e existe a possibilidade de contar com um sistema de comunicação via satélite – embora ainda se desconheça se o mesmo será lançado para todo o mundo ou focado apenas para a China.

    Se tudo correr como esperado, os novos dispositivos devem ser revelados durante o quarto trimestre de 2024. Mas ainda é relativamente cedo para deixar estes detalhes, portanto podem vir a ser feitas mudanças em breve.

  • Comissão Europeia aprova novo Regulamento da Ciber-resiliência

    Comissão Europeia aprova novo Regulamento da Ciber-resiliência

    Comissão Europeia aprova novo Regulamento da Ciber-resiliência

    No mundo da tecnologia não basta ter dispositivos protegidos com as mais recentes novidades no mercado a nível de hardware. O software é também um ponto importante a manter em conta, e infelizmente, muitas vezes os produtos acabam por não receber as atualizações necessárias durante o seu período de vida.

    A pensar nisso, a Comissão Europeia apresentou uma proposta em Setembro de 2022, conhecida como “Cyber Resilience Act”. Esta nova proposta estabelece regras que os fabricantes de produtos devem aplicar para manterem os seus dispositivos, seja a nível de hardware ou software, atualizados.

    Com esta proposta, os fabricantes devem avaliar os riscos de cibersegurança dos seus produtos, e fornecer as respetivas certificações e declarações de conformidade para diversos parâmetros, o que inclui fornecerem atualizações regulares durante o período de vida estimado para os mesmos – de pelo menos cinco anos.

    A lei estipula ainda que os fabricantes devem ser mais transparentes na forma como fornecem segurança para os seus dispositivos, a nível de hardware e software, para os consumidores em geral e as entidades que possam vir a comprar os mesmos.

    Ao mesmo tempo, a lei também se aplica a produtos que sejam importados de outros países, onde as entidades que o realizam devem certificar-se que todos os produtos estão dentro dos conformes da legislação Europeia.

    “Os dispositivos conectados necessitam de um nível básico de cibersegurança quando são vendidos na UE, garantindo que as empresas e os consumidores estão devidamente protegidos contra as ciberameaças”, afirmou Jose Luis Escriva, ministro espanhol da transformação digital, em comunicado.

    No entanto, esta nova legislação também tem vindo a ser alvo de duras críticas, em parte porque estipula regras bastante apertadas a nível de cibersegurança, que alguns consideram que podem prejudicar certas entidades – sobretudo a nível de projetos open source e derivados.

    Entre algumas das medidas vistas como intimidantes encontra-se o facto que as entidades necessitam, sobre a nova legislação, de reportar falhas ativamente exploradas nos seus sistemas em menos de 24 horas, e devem ainda ser criadas documentações detalhadas sobre todos os sistemas de segurança implementados.

    A nova legislação certamente que se encontra focada em melhorar a cibersegurança em geral dos produtos no mercado. No entanto, também eleva preocupações de alguns grupos, sobretudo a nível de software open source, que normalmente são geridos apenas por um pequeno grupo de utilizadores – por vezes até apenas uma pessoa – apesar da sua importância para outros produtos de maior porte que possam usar os mesmos.

    A mais recente versão da proposta tenta dissipar alguns destes problemas, indicando que “Para não prejudicar a inovação ou a investigação, o software livre e de fonte aberta desenvolvido ou fornecido fora do âmbito de uma atividade comercial não deve ser abrangido pelo presente regulamento”, embora ainda não resolva todas as questões que se encontram pendentes sobre este grupo.

  • Sony decide eliminar conteúdos do Discovery adquiridos pelos utilizadores

    Sony decide eliminar conteúdos do Discovery adquiridos pelos utilizadores

    Sony decide eliminar conteúdos do Discovery adquiridos pelos utilizadores

    Quando se compra algum produto em formato digital, sobretudo em itens como videojogos ou filmes, espera-se que o mesmo fique sempre disponível para os utilizadores. Mas a realidade é ligeiramente diferente.

    Todas as plataformas digitais, mais cedo ou mais tarde, podem eventualmente realizar mudanças. E com produtos digitais apenas disponíveis pelas mesmas, existe pouca garantia que os utilizadores terão acesso a esses conteúdos, no caso deles serem removidos.

    Com um produto físico, mesmo que este deixe de ser vendido, os utilizadores ainda possuem o mesmo fisicamente consigo. Com o digital a história será diferente. E é exatamente isso que alguns utilizadores estão a verificar com a PlayStation.

    Até agora, os utilizadores de conteúdos da PlayStation poderiam adquirir alguns filmes e séries diretamente pela plataforma. No entanto, a empresa começou agora a notificar os utilizadores de que estes perderão acesso a conteúdos adquiridos por este formato.

    Em causa encontra-se o fim de licenciamento de conteúdos do Discovery, que deixaram de se encontrar disponíveis na plataforma da Sony. No entanto, invés de apenas remover a possibilidade de adquirir os mesmos, a empresa decidiu remover também o acesso para quem tinha adquirido os mesmos no passado.

    Os conteúdos apenas estariam disponíveis em formato digital, pelas contas dos utilizadores na PlayStation. No entanto, com esta medida, os mesmos vão deixar de se encontrar disponíveis, e os utilizadores basicamente irão perder acesso aos mesmos para o futuro.

    Esta decisão da Sony terá levantado novamente a questão sobre manter os conteúdos apenas em formato digital, e da necessidade de preservação de conteúdos também em formato físico. Como ocorre neste caso, os filmes e séries que os utilizadores adquiriram ao longo dos anos, e que pagaram para ter o direito de usar, deixam agora de ficar disponíveis.

    Esta ideia reforça ainda mais a necessidade de cada vez mais se comprarem produtos em formato físico, como forma de preservar os mesmos para o futuro, algo que se encontra lentamente a perder a tendência, conforme mais e mais conteúdos são disponibilizados apenas em formato digital.

  • Xiaomi pode usar novo leitor de impressões digitais ultrassónico

    Xiaomi pode usar novo leitor de impressões digitais ultrassónico

    Xiaomi pode usar novo leitor de impressões digitais ultrassónico

    Existem várias formas de se usar sistemas de reconhecimento das impressões digitais sob o ecrã, tecnologia que se encontra em vários dispositivos atualmente. No entanto, a Xiaomi pode estar a preparar-se para algumas novidades neste campo.

    De acordo com recentes rumores, a Xiaomi pode ter planos para usar uma tecnologia de ultra som para fazer a leitura de impressões digitais no ecrã. De acordo com o leaker Digital Chat Station, esta ideia poderá vir a surgir já nos próximos dispositivos de topo da empresa a chegarem ao mercado.

    O leaker revelou que o Xiaomi 14 Ultra poderá ser o primeiro dispositivo a deixar de lado o leitor de impressões digitais ótico, e a usar um sensor ultrassónico para fazer a leitura. Eventualmente, os futuros dispositivos da empresa devem todos contar com esta tecnologia.

    Os sensores de leitura óticos fornecem um bom desempenho em geral, no entanto, não contam com a mesma precisão que um leitor ultrassónico, o que garante não apenas mais rapidez, mas também mais segurança em geral. Estes também permitem a leitura das impressões até mesmo em condições fora de ideais, como quando os dedos se encontram húmidos.

    No entanto, o leaker refere que esta tecnologia ainda poderá ficar algo limitada quando se compara a outros fabricantes. A Vivo é uma das empresas que já usa leitores ultrassónicos em alguns dos seus dispositivos, mas usa um leitor de vários pontos.

    No caso da Xiaomi, a empresa deveria apostar num leitor de ponto único.

    De notar, no entanto, que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, e ainda não existe uma confirmação oficial da empresa sobre os planos para o futuro dispositivo.

  • Xiaomi revela novo Redmi Watch 4 na China com HyperOS

    Xiaomi revela novo Redmi Watch 4 na China com HyperOS

    Xiaomi revela novo Redmi Watch 4 na China com HyperOS

    A Xiaomi realizou, durante o dia de hoje, várias revelações para o mercado da China, e a mais recente novidade encontra-se agora no Redmi Watch 4. O novo smartwatch da empresa chega ao mercado com várias novidades.

    O Redmi Watch 4 encontra-se equipado com um ecrã de 1.97 polegadas, AMOLED, com um brilho máximo de 600 nits. O ecrã conta ainda com a tecnologia LTPS e uma taxa de atualização de 60 Hz.

    Na lateral da estrutura encontra-se uma coroa digital, que pode ser usada para navegar pela interface do sistema. A nível dos sensores, este dispositivo conta com os que são habituais de encontrar em smartphones, como o monitor de frequência cardíaca e sensor de saturação de oxigênio no sangue (SpO2).

    Esta conta com a certificação IP68, que lhe permite proteção para práticas aquáticas.

    redmi watch 4 com utilizador a praticar corrida

    Uma das grandes novidades do Redmi Watch 4 encontra-se no uso do sistema HyperOS, o mais recente sistema da Xiaomi, e que a empresa pretende que venha a focar-se em todos os futuros produtos da marca, criando o seu próprio ecossistema.

    A bateria de 470 mAh permite, segundo a fabricante, 20 dias de autonomia com um “uso regular”. Obviamente, este valor pode variar consideravelmente com o uso dos utilizadores.

    Para já, o Redmi Watch 4 apenas se encontra disponível na China, sendo ainda desconhecido quando irá ser lançado para mercados internacionais.

  • Nvidia oferece três meses de PC Game Pass e GeForce Now na compra de nova gráfica

    Nvidia oferece três meses de PC Game Pass e GeForce Now na compra de nova gráfica

    Nvidia oferece três meses de PC Game Pass e GeForce Now na compra de nova gráfica

    A NVIDIA encontra-se com uma oferta especial para quem venha a adquirir as mais recentes placas gráficas RTX 40 da empresa. Quem esteja a pensar adquirir as placas da NVIDIA, seja para um novo sistema ou upgrade, agora obtém também acesso ao PC Game Pass e GeForce NOW Priority durante três meses, de forma completamente gratuita.

    Os utilizadores que venham a adquirir uma placa GeForce RTX 4090, 4080, 4070 Ti, 4070, 4060 Ti ou 4060, das marcas ASUS, Gainward, GALAX, Gigabyte, MSI, Palit, PNY ou Zotac, vão receber um código digital que pode ser ativado para beneficiar da promoção.

    Esta encontra-se válida a partir de hoje, 28 de Novembro, e ficará disponível até 8 de Janeiro de 2024. A promoção aplica-se apenas para algumas lojas, portanto deverá verificar com as mesmas antes de realizar a compra.

    Com o código, os utilizadores podem obter acesso às duas mais reconhecidas plataformas de cloud gaming no mercado, com centenas de títulos disponíveis para jogar de forma imediata.

    Com o plano Priority, os utilizadores possuem ainda prioridade no acesso, e apesar de terem de comprar os títulos que pretendem jogar na plataforma, existem também alguns inteiramente gratuitos que podem ser usados.

  • Autoridades do Reino Unido colocam travão na compra da Figma pela Adobe

    Autoridades do Reino Unido colocam travão na compra da Figma pela Adobe

    Autoridades do Reino Unido colocam travão na compra da Figma pela Adobe

    A Adobe encontra-se a preparar para realizar um dos maiores negócios dos últimos tempos para a empresa, com a compra da Figma por quase 20 mil milhões de dólares. No entanto, parece que esta compra encontra-se agora no radar das autoridades, sobretudo as do Reino Unido.

    Depois de ter sido iniciada uma investigação sobre a compra, a CMA, autoridade da competição do Reino Unido, veio deixar os resultados, indicando que a compra pode causar problemas no mercado dos softwares de design.

    Em causa encontra-se o facto que a compra pode prejudicar as empresas rivais que atuam no mesmo mercado, e tendo em conta a investigação, a CMA decidiu bloquear a mesma até que existam garantias de que o negócio não prejudica outras entidades.

    De acordo com a CMA, caso o negócio se realize nos parâmetros atuais, irá remover a competição no mercado dos softwares de design e de edição de imagem. Em causa encontra-se o facto que, atualmente, a Figma é vista como uma das principais rivais da Adobe neste mercado, e a sua compra iria basicamente eliminar essa ameaça para a gigante.

    A CMA afirma ainda que o mercado do design digital é bastante importante no Reino Unido, tendo um valor aproximado de 60 mil milhões de dólares, com mais de 850,000 trabalhadores qualificados neste setor.

    É importante notar que a decisão ainda não é final, e pode ser alterada com base nas respostas e ações por parte da Adobe sobre a compra, que podem passar por ajustes nos termos do acordo de compra, ou outros acordos com a CMA.

    A Figma e Adobe possuem agora até 19 de Dezembro de 2023 para responderem ao caso, sendo que a decisão final encontra-se prevista de ser conhecida a 25 de Fevereiro de 2024.

    É importante ter em conta que ainda existem entidades que estão a analisar esta compra por parte da Adobe, portanto podem surgir mais bloqueios e problemas para a empresa nos próximos tempos.

  • Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    As autoridades de proteção de dados de vários países encontram-se a analisar a forma como a Meta pretende fornecer aos utilizadores a possibilidade de removerem o “tracking” das suas plataformas, optando por pagarem para removerem publicidade na zona Europeia.

    Recentemente a Meta anunciou que iria permitir aos utilizadores na União Europeia terem uma forma alternativa de usarem as suas plataformas. Poderia optar por usarem as mesmas com publicidade, e onde era recolhida informação dos mesmos para efeitos de tracking e de publicidade direcionada, ou poderia se feito o pagamento de uma subscrição, que remove essa publicidade de todas as plataformas.

    A opção paga remove a publicidade tanto do Instagram como do Facebook, pelo custo de 9.99 euros mensais. Não existe qualquer outra regalia para os mesmos, exceto deixarem de ver publicidade da empresa, e de terem os seus dados usados para este fim.

    A medida foi realizada para a empresa se ajustar com as novas leis aplicadas na região, bem como com o RGPD. No entanto, algumas autoridades encontram-se agora a colocar questões relativamente a este formato.

    As autoridades de proteção de dados da Noruega e da Estónia colocaram questões sobre a forma como a Meta se encontra a aplicar esta subscrição. A Datatilsynet encontra-se a analisar se realmente as medidas da Meta se enquadram com os termos do RGPD.

    Em parte, do lado dos defensores da privacidade digital, encontra-se o facto que a medida da Meta é vista como uma “chantagem”, onde os utilizadores podem usar a plataforma, mas para não terem os seus dados recolhidos necessitam de pagar para tal – algo que não deveria, segundo os mesmos, de ser uma escolha.

    Ao mesmo tempo, existem ainda questões se, mesmo com este pagamento, a empresa não pode continuar a recolher informações das contas dos utilizadores e das formas como estes interagem com a plataforma, o que pode ser usado para os mais variados fins.

    As autoridades da Estónia, por sua vez, apontam que as medidas da Meta não se enquadram nos termos do RGPD, e que a subscrição agora apresentada para remover a publicidade da plataforma conta com valores consideravelmente elevados, que a maioria dos utilizadores não terá capacidade de pagar.

    De notar que, atualmente, as duas entidades nos diferentes países apenas se encontram na fase de investigação do caso, e ainda não existe nenhum processo realmente aplicado contra a Meta que possa colocar em causa o lançamento da funcionalidade para os utilizadores.

  • Huawei pode revelar nova versão do processador Kirin 9000s

    Huawei pode revelar nova versão do processador Kirin 9000s

    Huawei pode revelar nova versão do processador Kirin 9000s

    Se tivermos em conta os mais recentes rumores, a Huawei pode encontrar-se a trabalhar numa nova versão do seu processador Huawei Kirin 9000s.

    De acordo com o leaker Digital Chat Station, a Huawei encontra-se a trabalhar numa nova variante do seu Kirin 9000s, que vai ser usado em futuros dispositivos da empresa, como o MatePad Pro 11 de 2024 e também na linha Huawei Nova 12.

    Apesar de ainda se desconhecerem todos os detalhes, o leaker revelou alguns dados de testes de benchmark feitos ao processador, que indicam que este deve ser um “downgrade” das versões atualmente existentes, possivelmente pensando em reduzir os custos.

    Nos testes do Geekbench, o novo processador obteve um total de 1244 pontos no teste single-core e 3793 pontos no multi-core – ou seja, valores abaixo dos registados com os modelos originais e atualmente no mercado. Para comparação, o Kirin 9000s que se encontra no Mate 60 Pro obteve, no mesmo teste, 1323 pontos em single-core e 4000 pontos em multi-core.

    Acredita-se que esta nova variante deverá ser um modelo mais barato do processador, focado em dispositivos de gamas inferiores da empresa, ou como forma de reduzir o uso de energia.

    A diferença encontra-se sobretudo na velocidade de clock do core focado em desempenho, que passa dos 2,62 GHz para 2,49 GHz na nova variante.

    De momento ainda se desconhecem detalhes sobre este novo chip, mas é possível que venham a ser conhecidos em breve.

  • O primeiro site da Internet ainda continua ativo e funcional nos dias de hoje

    O primeiro site da Internet ainda continua ativo e funcional nos dias de hoje

    O primeiro site da Internet ainda continua ativo e funcional nos dias de hoje

    É difícil de imaginar que a internet atual começou de algo tão simples como uma página de texto. Hoje temos a capacidade de ver filmes completos, imagens e fotos de alta resolução em milhares de sites pelo mundo digital, mas em 1990, a história era completamente diferente.

    A World Wide Web (WWW) foi originalmente idealizada por Tim Berners-Lee, investigador da CERN em Genebra, que colocou também o que viria a ser o primeiro site da internet ativo a 20 de Dezembro de 1990. Este foi o dia em que se pode considerar que o primeiro site da internet surgiu – site esse que ainda se encontra ativo nos dias de hoje.

    Disponível via o link http://info.cern.ch/ , este é o primeiro site que viu a luz do dia na “nova” WWW. Baseado sobretudo em texto, e com algumas hiperligações para diferentes conteúdos, a página encontrava-se disponível para o mundo da partir de um computador NeXt, que o próprio Berners-Lee tinha colado na parte frontal uma etiqueta a indicar tratar-se de um servidor e para não o desligar.

    imagem do primeiro site da internet

    Este site era, e é, relativamente simples. Apenas com texto, sem imagens ou a publicidade que temos nos dias de hoje. O que não seria para menos, tendo em conta que eram os primeiros passos para o que viria a ser uma revolução digital em todo o mundo.

    Rapidamente começaram a surgir websites cada vez mais complexos, conforme a tecnologia também iria melhorando para suportar estes conteúdos. Imagens foi o próximo passo da internet, ao que se seguiu vídeos e música.

    No entanto, o que é considerado o primeiro site da WWW, continua a ser um marco na história, que de tempos a tempos é bom relembrar que foi criado para uma rede focada em partilhar informação e conhecimento com o mundo, aberta e totalmente acessível.

  • Anna Indiana é uma cantora totalmente feita por Inteligência Artificial

    Anna Indiana é uma cantora totalmente feita por Inteligência Artificial

    Anna Indiana é uma cantora totalmente feita por Inteligência Artificial

    A IA tem vindo a evoluir consideravelmente num espaço de apenas alguns meses, tanto que podemos ter atualmente conteúdos criados com extremo realismo, que podem enganar os olhos (e ouvidos) até mesmo dos mais atentos.

    A comprovar isso mesma temos o caso de Anna Indiana. Não se trata de uma cantora a usar autotune para melhorar a sua voz, ou até a aplicar esse autotune com IA. Neste caso, Anna Indiana é uma cantora que simplesmente não existe – no termo da palavra – pois foi criada inteiramente por IA.

    Esta lançou recentemente o seu primeiro “single”, apelidado de “Betrayed by this town”, o qual foi inteiramente criado via IA. Tanto a letra, como a melodia, notas, ritmo, e até mesmo a música de fundo e a imagem da cantora, foram criadas através de um ambiente virtual, para fornecer uma música que poderia ser relativamente simples de se enganar como tendo sido cantada ao vivo.

    O vídeo da música apresenta ainda partes do código e do desenvolvimento da IA que foram usados para as diferentes áreas, novamente confirmando que se trata de uma produção inteiramente digital.

    Até ao momento ainda se desconhecem detalhes sobre quem é o autor de Anna Indiana.

  • Realme prepara-se para revelar o novo GT 5 Pro na China

    Realme prepara-se para revelar o novo GT 5 Pro na China

    Realme prepara-se para revelar o novo GT 5 Pro na China

    A Realme encontra-se a preparar para lançar o seu novo smartphone GT 5 Pro muito em breve, e agora conhecem-se ainda mais detalhes de quando isso pode vir a acontecer.

    De acordo com as mais recentes informações, partilhadas diretamente pela empresa, o GT 5 Pro vai ser oficialmente lançado no dia 7 de Dezembro, no início apenas para a China. Eventualmente este deve chegar a mais mercados, sobretudo a partir dos revendedores da marca.

    A mensagem publicada na conta da X da Realme confirma que o Realme GT 5 Pro vai contar com um processador Snapdragon 8 Gen 3, trazendo o melhor processador da Qualcomm atualmente existente para o mercado. Além disso, a empresa destaca ainda as suas câmaras, sobretudo a lente telefoto.

    Os rumores mais recentes indicam que a empresa deve adotar o sensor IMX890 na lente principal do smartphone. Espera-se ainda que a lente telefoto tenha a capacidade de realizar o zoom até 120 vezes em formato digital, com uma nova tecnologia de fusão de píxeis para aumentar a qualidade dos conteúdos capturados.

    Mensagem de confirmação da Realme sobre o evento

    A empresa confirmou também ter realizado uma parceria com a entidade ArcSoft, que irá fornecer as suas tecnologias para melhorar a qualidade das fotos via software. O dispositivo espera-se ainda que tenham com um sistema de carregamento rápido até 240W, mas possivelmente esta velocidade apenas deverá ser fornecida na China.

    Para já, ainda se desconhece quando a versão global do GT 5 Pro irá encontrar-se disponível, mas certamente que mais detalhes devem ser revelados durante o evento.

  • Portugueses envolvidos em projeto para desenvolver sistema computacional mais sustentável

    Portugueses envolvidos em projeto para desenvolver sistema computacional mais sustentável

    Portugueses envolvidos em projeto para desenvolver sistema computacional mais sustentável

    O projeto europeu 2DNeuralVision conta com uma equipa portuguesa para ajudar a desenvolver um novo sistema de visão computacional que utilize menos energia, reforçando assim o papel da Europa enquanto líder na cadeia de componentes digitais.

    A equipa do 2DNeuralVision, composta pela FI Group Portugal e por outros seis parceiros de quatro países europeus, espera que este projeto tenha um impacto em vários setores, desde a indústria automóvel, às áreas de Realidade Artificial e Realidade Virtual, passando também pelos dispositivos móveis.

    Através do desenvolvimento de componentes de circuitos integrados fotónicos e eletrónicos e do recurso a tecnologia bidimensional, será possível utilizar este novo sistema em qualquer circunstância, independentemente das condições climatéricas e da luminosidade, permitindo uma poupança energética e uma maior eficiência desta tecnologia.

    Este projeto conta com um investimento de 5,5 milhões de euros no âmbito do programa Horizonte Europa e procura posicionar a Europa no desenvolvimento de uma rede de fornecimento digital mais sustentável.

    A equipa da FI Group Portugal, que representa o país no projeto, “assume a responsabilidade da divulgação e avaliação dos resultados”, como explica Bruna Fonseca, International Grants Manager da empresa. “Temas como armazenamento e economia de energia são uma das nossas principais prioridades, dado o compromisso da FI Group Portugal para contribuir em várias frentes para a sustentabilidade na Europa”.

    O projeto, que arrancou a 9 de outubro e será desenvolvido ao longo dos próximos três anos, é coordenado pelo Instituto de Ciências Fotónicas.

  • Sony pretende combater IA em fotos com novo certificado de autenticidade

    Sony pretende combater IA em fotos com novo certificado de autenticidade

    Sony pretende combater IA em fotos com novo certificado de autenticidade

    Numa era em que a Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia, existe alguma dificuldade por vezes em identificar conteúdos verdadeiros dos que foram realizados por vias digitais. Uma foto, hoje em dia, pode ser rapidamente criada com recurso a IA.

    A pensar nisso, a Sony encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia, que pretende garantir a autenticidade dos conteúdos capturados por algumas das câmaras mais recentes da empresa no mercado.

    Através do uso de um selo digital, a empresa começou a aplicar um novo “certificado de criação” nas fotos capturadas por algumas das câmaras mais recentes da empresa. Este certificado é, basicamente, uma confirmação de que a foto foi capturada de forma real, e não adulterada de forma digital.

    O foco desta tecnologia encontra-se para o uso de conteúdos em agências de notícias, e como forma de fornecer mais segurança para as criações. Todas as fotos que sejam capturadas passam a contar com um certificado “invisível”, que garante que foram capturadas pelas câmaras da empresa, mas também que não foram modificadas ou criadas por IA.

    Basicamente, tal como existem assinaturas digitais para conteúdos criados por IA, este sistema foca-se agora em conteúdos reais, dando autenticidade aos mesmos. Neal Manowitz, presidente da Sony, afirma que existe uma crescente preocupação sobre os conteúdos adulterados ou manipulados como parte do jornalismo, e onde estes sistemas vão certamente ajudar.

    De momento, o sistema encontra-se disponível para os modelos de câmaras Alpha 9 III, Alpha 1, e Alpha 7S III, sendo que devem receber a atualização de firmware com as novidades durante os próximos meses.

  • Investigadores conseguem contornar segurança do Windows Hello

    Investigadores conseguem contornar segurança do Windows Hello

    Investigadores conseguem contornar segurança do Windows Hello

    Uma das funcionalidades de segurança que se encontra disponível nas recentes versões do Windows é o Windows Hello. E recentemente, um grupo de investigadores contratados pela Microsoft para investigar a segurança do sistema, revelou ter descoberto uma forma de contornar este sistema.

    O grupo Blackwing Intelligence revelou ter descoberto as falhas no passado mês de Outubro, tendo revelado as mesmas como parte da conferencia BlueHat da Microsoft. No entanto, os detalhes apenas foram revelados durante esta semana publicamente.

    A falha foi apelidada de “A Touch of Pwn“, que será baseada no facto de que é possível usar a mesma para contornar os sistemas de autenticação via impressões digitais do Windows Hello. Este sistema encontra-se em uso para autenticação em várias áreas criticas do Windows, e pode permitir até o acesso às contas de utilizadores dentro do sistema operativo.

    Os investigadores afirmam ter conseguido explorar a falha em vários dispositivos que contam com suporte nativo para o Windows Hello, incluindo os próprios dispositivos Surface da Microsoft. No entanto, a falha apenas afeta dispositivos que tenham sensores fabricados pela Goodix, Synaptics, e ELAN.

    Em parte, esta falha explora o facto de estes sensores usarem os seus próprios chips para a autenticação, analisando as impressões digitais. Estes chips podem ser adulterados para apresentarem informações incorretas ao sistema, como as de validarem qualquer impressão digital como “correta”, contornando assim os meios de segurança.

    Os investigadores da Blackwing realizaram uma investigação da falha, tendo criado uma pen USB que pode ser usada para ataques man-in-the-middle (MitM). O pequeno dispositivo permite contornar a necessidade de autenticação nos dispositivos que tenham estes chips e sensores.

    Os investigadores apontam o facto que estes sensores nem usam a tecnologia Secure Device Connection Protocol (SDCP) da Microsoft, que foi criada para garantir uma comunicação segura de dados entre o sistema operativo e os sensores finais. No entanto, os chips não usam a tecnologia dentro do sistema, o que pode ser visto como uma parte do que permite a falha de ser explorada.

    Os investigadores recomendam as empresas dos sensores afetados a ativarem o Secure Device Connection Protocol (SDCP) nos seus chips, mas também a garantirem que os mesmos estão realmente a funcionar como esperado.

    Até ao momento ainda se desconhece se a Microsoft, ou as fabricantes dos sensores afetados pela falha, irão aplicar as correções necessárias aos mesmos.

  • OPPO Find X7 Pro: revelados novos detalhes sobre o smartphone premium do ano

    OPPO Find X7 Pro: revelados novos detalhes sobre o smartphone premium do ano

    OPPO Find X7 Pro: revelados novos detalhes sobre o smartphone premium do ano

    Faz já algumas semanas que se ouvem rumores sobre o novo OPPO Find X7 Pro, e entre as possibilidades encontrava-se a de o dispositivo vir a contar com o chip Snapdragon 8 Gen 3 da Qualcomm.

    Apesar de ainda nada oficial ter sido confirmado, agora o reconhecido leaker Digital Chat Station veio deixar mais detalhes do que esperar do equipamento.

    De acordo com o mesmo, a OPPO deve apostar num novo sistema de câmaras para este modelo, entre as quais se encontra um sistema periscópio duplo. O smartphone deve contar com quatro sensores, sendo que uma das lentes principais conta com o sensor Sony LYT 900 de 50 MP com tamanho de 1/1,56 polegadas, incluindo ainda uma lente ultra-wide e periscópica dupla Sony IMX890 (50 MP) com zoom ótico de 2,7x e outro Sony IMX858 (50 MP) com zoom ótico de 6x.

    O leaker afirma ainda que o sensor Sony LYT 900 deverá ser uma versão modificada do IMX966, que deverá encontrar-se no OnePlus 12 5G. Além disso, a OPPO deve ainda contar com a colaboração direta da Hasselblad para melhorar as lentes e sensores, calibrando os conteúdos finais.

    Espera-se que o OPPO Find X7 Pro seja oficialmente revelado durante o dia 4 de Dezembro, num evento focado para a China.

  • Android 14 QPR2 Beta 1 conta com espaço para esconder apps e ficheiros

    Android 14 QPR2 Beta 1 conta com espaço para esconder apps e ficheiros

    Android 14 QPR2 Beta 1 conta com espaço para esconder apps e ficheiros

    A Google encontra-se a realizar algumas melhorias no Android, e recentemente a empresa revelou a nova versão do Android 14 QPR2 Beta 1. Entre as novidades que a mesma possui, encontra-se agora a capacidade de esconder algumas apps e ficheiros dentro do que se apelida de “Espaço Privado”.

    A funcionalidade é algo que já se encontra em algumas versões personalizadas do Android pelos fabricantes, mas não de forma nativa no sistema. Basicamente, o Espaço Privado permite que os utilizadores tenham mais privacidade nos conteúdos dos seus dispositivos.

    Neste, é possível colocar apps e ficheiros, que permanecem inacessíveis pelos meios tradicionais. Desta forma, os utilizadores apenas podem aceder aos mesmos depois de validarem a sua identidade.

    O perfil permanece separado do sistema principal, sendo que poderá ter as suas próprias aplicações e conteúdos. Os utilizadores podem ainda controlar se pretenderem remover todos os conteúdos dentro deste ambiente separado, de forma rápida.

    espaço privado do Android 14

    Para aceder ao espaço, os utilizadores necessitariam de validar a sua identidade, pelos meios tradicionais para tal, como a verificação da impressão digital ou padrão de desbloqueio.

    De momento, a funcionalidade ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, portanto pode conter alguns bugs. Mas certamente que a empresa vai desenvolver a mesma para o futuro e para os dispositivos Pixel – e eventualmente, para todos os dispositivos que venham a receber o Android 14.

  • Samsung realiza melhorias na câmara da OneUI 6.0

    Samsung realiza melhorias na câmara da OneUI 6.0

    Samsung realiza melhorias na câmara da OneUI 6.0

    A One UI 6.0 veio trazer várias novidades para os utilizadores de dispositivos da Samsung, entre os quais encontram-se novos recursos para a aplicação da câmara no sistema. No entanto, a empresa continua a trazer algumas melhorias para os utilizadores.

    De acordo com o portal Android headlines, a empresa encontra-se a atualizar a sua aplicação de câmara no OneUI 6.0, contando agora com várias melhorias para ajudar os utilizadores a capturarem os conteúdos na melhor qualidade possível.

    Os modos Expert RAW, Camera Assistant e Galaxy Enhance-X receberam novas ferramentas, que devem melhorar consideravelmente a captura dos conteúdos pelos utilizadores. No Expert RAW os utilizadores passam agora a contar com vários filtros, que podem otimizar a captura de fotos em diferentes situações.

    Quanto ao Camera Assistant, este conta agora com melhorias no sistema de zoom digital, que deve melhorar a qualidade dos conteúdos capturados quando esta função é usada, sobretudo para os modelos da linha Galaxy S23. Existe ainda uma nova funcionalidade de correção de distorções com a lente ultrawide.

    Algumas das opções de controlo da câmara também foram ajustadas, para se encontrarem mais adaptadas na interface para rápido uso dos utilizadores.

    Por fim, e como seria de esperar, a empresa refere que ainda fez correções de alguns bugs que foram descobertos pelos utilizadores, otimizando a experiência em geral.

  • visionOS Beta 6 surge com novos vídeos de tutorial para os utilizadores

    visionOS Beta 6 surge com novos vídeos de tutorial para os utilizadores

    visionOS Beta 6 surge com novos vídeos de tutorial para os utilizadores

    A Apple encontra-se a disponibilizar a nova versão do visionOS beta 6, focada para o Apple Vision Pro. Esta nova versão, que se encontra disponível para ajudar os programadores a criarem apps para o ecossistema, chega com algumas melhorias e novidades.

    Uma das novidades encontra-se imediatamente no primeiro momento que novos utilizadores usam o sistema. Existem agora dois novos vídeos de tutorial, que ajudam os utilizadores a darem os primeiros passos com o Vision Pro e o sistema do mesmo. Estes vídeos demonstram algumas das funcionalidades que podem ser usadas no sistema.

    Um dos vídeos demonstra ao utilizador como este pode usar os olhos e as mãos, juntamente com gestos, para realizar várias ações no sistema. Por exemplo, olhar para um ícone e realizar um gesto com a mão pode ter diferentes resultados.

    O segundo vídeo que se encontra disponível ajuda os utilizadores a usarem a funcionalidade de Spatial Personas. Este termo refere-se a uma funcionalidade do Vision Pro, que pode ser configurada durante o setup do dispositivo, e que permite criar uma representação digital de outras pessoas para ajudar em várias tarefas. Por exemplo, estas personas podem ser representações virtuais de outros utilizadores, que surgem durante uma conversa pelo FaceTime no Vision Pro, com imagens semelhantes à do utilizador e gestos adaptados em conformidade.

    O vídeo demonstra como os utilizadores podem criar a sua própria representação virtual, com os passos a realizar, e como podem adaptar o mesmo para a sua própria aparência.

    No final, estes vídeos devem ajudar os novos utilizadores do Vision Pro a terem uma forma de rapidamente aprenderem a usar novas funcionalidades do dispositivo, sem terem de ir na “tentativa e erro” ou a procurar informações noutros locais.

  • Empresa mãe da 505 Games confirma novos despedimentos

    Empresa mãe da 505 Games confirma novos despedimentos

    Empresa mãe da 505 Games confirma novos despedimentos

    O mercado dos videojogos tem vindo a sofrer vários cortes e despedimentos nos últimos meses, e agora surge mais um nome a juntar-se na lista. A Digital Bros, empresa mãe da mais reconhecida 505 Games, confirmou que vai realizar novos despedimentos de funcionários durante os próximos meses.

    De acordo com a informação da empresa, os cortes devem afetar cerca de 30% dos funcionários da empresa, e deverão ser aplicados já durante as próximas semanas. Além disso, os estúdios referem ainda que vão reconsiderar o número de projetos que se encontram atualmente em desenvolvimento, dando prioridade para os conteúdos que tenham maior interesse para a comunidade. A 505 Games é conhecida por publicar títulos como Payday 2, Control, Dead by Daylight, Ghostrunner e Ghostrunner 2. Existem ainda alguns títulos que se encontravam em desenvolvimento faz bastante tempo, e que possuem agora o futuro incerto.

    Os despedimentos terão já começado, com alguns dos agora ex-funcionários a confirmarem que saíram da empresa, mas espera-se que venham a continuar durante os próximos dias.

    Esta medida é apenas mais uma a surgir dentro da industria dos videojogos, que praticamente desde o início do ano tem vindo a sofrer cortes em várias áreas e com várias empresas, juntando-se ainda a de grandes nomes na tecnologia.

  • Snapdragon 7 Gen 3 surge em leaks com novos detalhes

    Snapdragon 7 Gen 3 surge em leaks com novos detalhes

    Snapdragon 7 Gen 3 surge em leaks com novos detalhes

    Está a fazer pouco mais de um mês que a Qualcomm revelou a sua nova linha do Snapdragon 8 Gen 3, trazendo consigo as mais recentes novidades a nível de tecnologias para o chip da empresa. Este SoC conta com elevado desempenho para as tarefas dos futuros dispositivos no mercado, sendo sobretudo focado para áreas da IA. No entanto, a empresa pode agora estar a preparar um novo chip, focado para dispositivos de gamas intermédias.

    De acordo com os rumores mais recentes, a Qualcomm encontra-se a trabalhar no Snapdragon 7 Gen 3, um SoC que seria focado para dispositivos de gama intermédia, a chegarem ao mercado em 2024. Este chip encontra-se produzido com uma arquitetura de 4 nm da TSMC, embora tenha um desempenho alegadamente inferior ao Snapdragon 7 Plus Gen 2.

    O leaker Digital Chat Station deixou recentemente algumas informações do que poderemos esperar deste SoC, onde o mesmo deve contar com uma arquitetura 1+3+4, tal como o antecessor, composta por um núcleo com frequência máxima de 2,63 GHz, três a 2,4 GHz e quatro a 1,8 GHz, enquanto a GPU deve ser a Adreno 720. Para comparação, o Snapdragon 7 Plus Gen 2 possui o CPU com um núcleo a 2,91 GHz, 3 a 2,49 GHz e quatro a 1,8 GHz, além da GPU Adreno 725.

    detalhes do leak sobre Snapdragon 7 Gen 3

    Um dos focos do Snapdragon 7 Gen 3 seria a nível da eficiência energética, onde o modelo iria contar com adaptações para o tornarem bastante eficiente nos dispositivos. O custo de produção também ficaria mais acessível, o que pode ajudar a que mais fabricantes o adotem nos seus dispositivos.

    Tendo em conta as características, espera-se que este SoC venha a ser usado em modelos de gamas intermédias, que podem vir a ser lançados durante o próximo ano. Para já ainda é cedo para referir dados concretos sobre quais os primeiros modelos a contar com o chip, mas espera-se que algumas novidades venham a ser reveladas em breve.

  • Google ataca grupos que aproveitaram entusiasmo do Bard para esquemas

    Google ataca grupos que aproveitaram entusiasmo do Bard para esquemas

    Google ataca grupos que aproveitaram entusiasmo do Bard para esquemas

    A Google vai tomar medidas contra dois grupos, que são conhecidos por estarem a usar o Google Bard para variados esquemas contra utilizadores. A Google afirma que vai começar a tomar medidas contra este género de grupos, e os dois agora revelados serão os primeiros para tal.

    De acordo com a Google, os grupos estariam a usar o nome do Bard, bem como o entusiasmo pelo termo na internet, para obterem receitas de forma ilícita, enganando os utilizadores em geral e grupos de pessoas vulneráveis.

    Estes grupos usaram diferentes técnicas para enganar os utilizadores. Uma das técnicas passa por aproveitar a procura pelo Bard para enganar os utilizadores, levando-os a páginas falsas onde alegadamente poderiam “descarregar” o Bard. O que os utilizadores acabariam por descarregar seria aplicações contendo malware, que eram usadas para roubar dados pessoais e obter informação privada dos dispositivos infetados e das vítimas. Estas campanhas distribuíram-se em falsas páginas das redes sociais, ou até mesmo em publicidade por diferentes plataformas.

    Os grupos são ainda conhecidos por criarem centenas de contas falsas da Google, apenas para enviarem falsos pedidos de Digital Millennium Copyright Act (DMCA) para os mais variados conteúdos na internet, que muitas vezes faziam-se passar como sendo a Google para incentivar a remoção de conteúdos de diferentes sites e plataformas online.

    A Google encontra-se agora a avançar com um processo junto das autoridades dos EUA, com o objetivo de encerrar as atividades dos grupos, bem como impedir que os mesmos possam usar entidades nos EUA para realizarem as suas atividades. Em concreto, a empresa pretende que as autoridades apliquem medidas para evitar que os grupos tenham forma de registar domínios falsos, que poderiam ser usados para propagar os seus esquemas. O segundo grupo, focado nos falsos pedidos de DMCA, encontra-se visado com o objetivo da Google aplicar medidas para evitar que os mesmos possam enviar estes falsos pedidos. A Google afirma que, derivado dos mesmos, mais de 100.000 negócios em redor do mundo terão sido prejudicados.

    De notar que esta não é a primeira vez que a Google aplica medidas mais agressivas contra grupos que realizam esquemas usando o nome da empresa ou dos seus serviços.

  • Apple deve permitir sideload de apps no iOS para o inicio de 2024

    Apple deve permitir sideload de apps no iOS para o inicio de 2024

    Apple deve permitir sideload de apps no iOS para o inicio de 2024

    A Comissão Europeia tem vindo a apertar as regras no que respeita ao ecossistema da Apple, e na forma como os utilizadores podem instalar aplicações nos dispositivos da empresa. O sideloading, a tarefa de instalar apps de fontes terceiras, é algo que, até agora, não existe nos iPhones da Apple, mas face às novas leis europeias, isso vai mudar em breve.

    Mark Gurman, da Bloomberg, afirmou recentemente que a Apple encontra-se a preparar para permitir o sideload de apps fora da App Store da empresa, algo que deve começar a ser aplicado a partir do início de 2024. Os utilizadores, com esta funcionalidade, teriam a capacidade de instalar aplicações nos dispositivos da empresa sem terem de usar diretamente a App Store. A medida faz parte da nova legislação da Digital Markets Act (DMA), que entrou em vigor a 1 de Novembro de 2022. A lei indica que as plataformas fechadas devem abrir-se para serviços e plataformas de terceiros, onde se integra a Apple com o iOS, que limita consideravelmente a instalação de apps de fontes externas.

    De acordo com o analista, a Apple já estaria a preparar-se para esta mudança faz alguns meses, mas vai agora ser implementada junto dos utilizadores a partir do início de 2024. Ainda não existe uma data concreta, mas certamente que isso será anunciado pela empresa.

    A Apple tem sido uma das empresas mais fechadas a nível da ideia de permitir apps de fontes externas, com o objetivo principal de manter o controlo das aplicações no seu ecossistema via a App Store. No entanto, a medida também tem sido fortemente criticada, sobretudo pelo facto de a plataforma continuar a manter o controlo sobre o que pode ou não ser instalado nos dispositivos dos utilizadores, e ainda mais, tendo em conta que tal medida obriga ao uso da própria plataforma da Apple e dos vários serviços associados – como é o caso do sistema de pagamentos integrado na App Store.

    De relembrar que a DMA possui como data limite para a implementação das medidas em todas as empresas o dia 6 de Março de 2024, portanto espera-se que a Apple disponibilize a capacidade de sideload de apps no seu sistema antes desta altura.

  • Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Existem diferentes formas de se realizarem esquemas na internet, uns de forma mais engenhosa do que outros. No entanto, um esquema que agora está a ganhar popularidade tem também força para enganar uma grande maioria… porque começa por não ser propriamente “esquema”.

    Como em muitos esquemas, este começa com uma simples mensagem em plataformas como o Telegram ou WhatsApp. As potenciais vítimas são contactadas por uma pessoa, que se apresenta como sendo representante de uma empresa de marketing.

    Durante a conversa, esta afirma ter uma proposta para um sistema de ganhos rápidos de dinheiro, em que tudo o que os utilizadores precisam de fazer é subscrever a canais do YouTube. Na mensagem, as vítimas são indicadas em como podem ganhar entre 80 e 120 dólares por dia, via tokens de criptomoedas como USDT. Isto tudo com uma simples tarefa: subscreverem a diferentes canais do YouTube e enviarem as capturas de ecrã a confirmar.

    exemplo da proposta do telegram para a burla

    Se os utilizadores aceitarem, são dadas duas tarefas iniciais, com a promessa que, se essas forem concluídas, o utilizador recebe 20 dólares em USDT. A primeira, normalmente deixada pela pessoa que entrou em contacto, indica que o utilizador deve subscrever a um canal do YouTube – aleatoriamente escolhido – e deve enviar a captura de ecrã a confirmar para a conversa. Feito isto, o utilizador é guiado para uma “rececionista”, que iria indicar a segunda tarefa a realizar.

    mensagem a confirmar esquema

    Se o utilizador o fizer, recebe mais uma tarefa, de formato similar, e a promessa de que receberá os seus 20 dólares depois de concluída. Se o realizar, são pedidos alguns dados pessoais, como o nome e número de telefone, juntamente com a carteira de criptomoedas.

    mensagem com esquema de cripto

    Até aqui, poderíamos dizer que o esquema segue os padrões normais: foram feitos incentivos para algumas tarefas, com o objetivo de recolher dados como o nome, número de telefone e o ID da carteira digital de criptomoedas dos utilizadores. No entanto, é aqui que a parte do engano começa.

    mensagem a pedir informações pessoais

    Se os utilizadores enviarem as suas carteiras de criptomoedas, e tal como tinha sido inicialmente prometido, estes recebem o dinheiro. O que começaria como um possível esquema, para muitos, torna-se algo bastante real.

    Afinal de contas, a promessa foi cumprida, e o utilizador realmente recebeu fundos tal como tinha sido dito, tudo por subscrever a uns canais do YouTube ou do Instagram. Se o utilizador decidir continuar, passa agora para a segunda fase do esquema: onde entra para o “círculo fechado” onde são enviadas as tarefas diárias a realizar.

    mensagem a indicar para entrar no esquema

    Neste círculo, entra-se na segunda fase do esquema: a de tentar cativar os utilizadores para ainda mais ganhos.

    As tarefas continuam a surgir, de forma regular, onde os utilizadores são direcionados para subscreverem a alguns canais do YouTube – a maioria dos canais são de grandes personalidades reconhecidas em Portugal, que possivelmente não terão conhecimento que estão a ser usadas neste esquema.

    Os utilizadores devem seguir o mesmo formato. Realizar a captura de ecrã em como subscreveram ao canal, enviarem a captura de ecrã a confirmar a subscrição para o grupo e enviar a confirmação para a “rececionista” do mesmo. Depois de algumas tarefas concluídas, os utilizadores realmente recebem os ganhos – desta vez mais reduzidos, em torno dos 3 a 5 dólares por tarefa concluída – que podem depois ser “retirados” das suas contas quando atingirem um valor limite.

    dentro do grupo com esquema

    Das primeiras vezes que os utilizadores realizem estas tarefas, existe a possibilidade que recebam (novamente) os lucros como prometido, criando ainda mais uma relação de confiança entre quem gere o esquema e a vítima. No entanto, é neste ponto que se entra na segunda parte do esquema, com foco agora para os ganhos de quem gere o mesmo.

    Ao serem realizadas duas ou três tarefas, e depois de recebido os ganhos das mesmas, os utilizadores são agora incentivados a “investirem” para ganharem ainda mais. A promessa será que estes recebem ainda mais receitas das tarefas que realizem, dependendo do valor que estejam dispostos a investir para tal. Por exemplo, caso os utilizadores recebam de “oferta” 50 euros, mas invistam mais 100 euros dos seus próprios bolsos, podem receber tarefas que permitem teoricamente recuperar 150 euros. Tudo por subscrever a uns canais do YouTube e do Instagram.

    Se este “investimento” não for realizado, as tarefas começam a render cada vez menos, sendo bastante difícil ou mesmo impossível para as vítimas de voltarem a retirar os fundos. Em alguns casos, se estas não investirem, podem mesmo ser diretamente banidas do grupo.

    Tendo em conta o laço de confiança que foi criado anteriormente, os utilizadores podem ser motivados a investir para receberem “de volta” ainda mais ganhos com o processo. No entanto, ao realizarem esta tarefa, estão a fazer exatamente o que os burlões pretendem.

    Estarão a investir mais do que aquilo que foi ganho anteriormente, com promessas de valores elevados de retorno, enquanto estão a dar “lucro” para os burlões. Caso realizem o pagamento, é provável que o esquema se mantenha durante mais alguns dias, antes dos mesmos serem “banidos” do grupo – e no processo, terem investido largas quantias sobre a ideia de que iriam receber mais de retorno.

    Quando o TugaTech realizou esta investigação, apenas no grupo indicado existiam cerca de 115 pessoas – em mensagem com alguns dos intervenientes, confirmamos que se tratam de pessoas reais que estavam sobre o mesmo pretexto para obterem “lucros”, apenas por subscreverem a canais.

    Este esquema será bastante engenhoso, e pode acabar por enganar até os utilizadores mais atentos. Como os burlões criam a confiança inicial, ao realmente pagarem o que é prometido, cria-se uma relação de maior confiança entre os mesmos e as vítimas. Mas é importante relembrar que estes “ganhos” são originários, muito possivelmente, de carteiras de criptomoedas roubadas ou de outras fontes ilegais, que os utilizadores podem, inadvertidamente, estar a ser colocados no meio do processo.

    Ao mesmo tempo, no final, embora os utilizadores possam receber os “ganhos” das tarefas que realizam, estarão a enviar para os burlões mais do que aquilo que foi investido, na promessa de que iriam também receber mais. É aqui que o esquema ocorre: pode começar de forma inocente, mas termina com a vítima a ser sempre a prejudicada.

  • YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    O YouTube continua a apertar a sua batalha contra os bloqueadores de publicidade, depois de ter começado a impedir os utilizadores de verem vídeos da plataforma caso tenham nos seus navegadores um bloqueador de publicidade ativo. No entanto, algumas partes apontam que esta medida da Google pode acabar por violar as leis europeias de proteção de dados, e que as autoridades governamentais podem colocar o fim a isso.

    Em meados de Outubro, Alexander Hanff, expert na área da privacidade digital, lançou um processo na entidade de proteção de dados da Irlanda, a DPC. Hanff argumenta que o sistema de deteção dos bloqueadores de publicidade que o YouTube se encontra a implementar podem ser considerados como uma violação da privacidade face às leis europeias – algo que a Google nega. O mesmo classifica os scripts de identificação dos bloqueadores de publicidade como spyware, e que a Google encontra-se a aplicar os mesmos no YouTube sem consentimento dos utilizadores.

    Existem várias formas como um bloqueador de publicidade pode ser identificado num navegador pelos sites. Normalmente isso ocorre através do download de um pedaço de código javascript para o mesmo, que analisa se algo foi alterado durante o carregamento do site, ou se elementos da página foram removidos ou modificados depois desta carregar.

    No caso do YouTube, o que começou como uma experiência, agora encontra-se a afetar cada vez mais utilizadores a nível global, e parece que a Google vai mesmo lançar a funcionalidade para todos em breve. Quem tenha bloqueadores de publicidade ativos no YouTube, brevemente começará a receber avisos para desativar o mesmo dentro da plataforma, ou ficará limitado a ver apenas três vídeos por dia. Em alternativa, os utilizadores podem adquirir o YouTube Premium, que por entre as características, conta com a remoção da publicidade de toda a plataforma.

    Como seria de esperar, esta técnica não terá sido do agrado de quem usa bloqueadores de publicidade para impedir o carregamento desses conteúdos dentro dos vídeos. O YouTube alega que os bloqueadores de publicidade violam os termos de serviço da sua plataforma, e que, portanto, a empresa estará no direito de aplicar medidas para combater os mesmos.

    bloqueador de adblockers no youtube

    Hanff já tinha colocado o seu caso à Comissão Europeia em 2016, sobre o uso de sistemas de identificação de bloqueadores de publicidade, e alegando que estes são considerados uma violação da privacidade e das leis europeias, mais concretamente tendo como base o Artigo 5.3 da diretiva ePrivacy. Este artigo indica que os websites devem requerer autorização dos utilizadores antes de armazenarem ou acederem a informação nos dispositivos dos seus visitantes, como é o caso dos cookies. Na altura, a Comissão Europeia tinha indicado que o artigo não se especifica apenas para cookies, mas sim para qualquer género de código que possa ser descarregado para os dispositivos dos utilizadores sem consentimento – onde se inclui scripts que verificam bloqueadores de publicidade.

    No entanto, esta decisão não veio mudar a forma como os sistemas funcionam. Ao mesmo tempo, a própria comissão europeia aparenta ter retrocedido na sua decisão um ano mais tarde, em 2017, indicando que os websites possuem a capacidade de verificar se os seus visitantes se encontram a usar bloqueadores de publicidade ou não.

    O caso agora apresentado por Hanff à DPC refere-se à primeira indicação que o mesmo teria enviado à Comissão Europeia em 2016. O mesmo requer que as autoridades apliquem medidas para evitar que o YouTube e outras plataformas possam usar ferramentas para identificar quem se encontra a usar bloqueadores de publicidade.

    Face ao caso, o YouTube apenas refere que irá cooperar com todas as autoridades no que seja necessário, mas volta a sublinhar que a plataforma não se encontra a violar as leis atuais com a medida que se encontra a ser aplicada. No entanto, caso se venha a confirmar que a plataforma encontra-se a violar a diretiva da ePrivacy, existe a possibilidade das autoridades aplicarem uma coima à plataforma, bem como a obrigarem a mudar a funcionalidade – nem que seja apenas para os utilizadores na União Europeia.

    No entanto, para já, ainda será relativamente cedo para confirmar com toda a certeza que a plataforma tenha violado as leis europeias, algo que certamente ainda irá passar por uma longa investigação das autoridades.

  • Sony WH-CH520: os headphones perfeitos a um preço irresistível

    Sony WH-CH520: os headphones perfeitos a um preço irresistível

    Sony WH-CH520: os headphones perfeitos a um preço irresistível

    Quem não gosta de passar um tempo livre a ouvir uma música, seja a relaxar ou a trabalhar? Mas para desfrutar dos conteúdos o melhor possível, necessita de ter os headphones certos. A pensar nisso, hoje deixamos a recomendação do Sony WH-CH520.

    Estes headphones da Sony, sem fios, fornecem algumas características premium, que certamente vão ser apreciadas pelos amantes da música.

    O Sony WH-CH520 conta com a tecnologia Digital Sound Enhancement Engine (DSEE), que restaura a qualidade da música em sons de alta frequência, e atenua gradualmente o volume para um som dinâmico, mas realista. O controlo de som pode ser feito com uma app dedicada para Android e iOS, que permite adaptar o som ao gosto de cada um.

    Com almofadas cómodas e um design minimalista, este é perfeito para andar de um lado para o outro. A bateria conta com autonomia para 50 horas de reprodução continua, e com apenas 3 minutos de carregamento fica pronto para mais 1.5 horas de reprodução.

    Este suporta ainda múltiplas ligações via Bluetooth, pelo que pode manter ligado a diferentes dispositivos ao mesmo tempo. Os headphones identificam automaticamente qual o dispositivo a que dar prioridade e aplicam a ligação para o mesmo.

    Se estiver a trabalhar no PC, e receber uma chamada no smartphone, a ligação é feita automaticamente ao novo dispositivo.

    O Sony WH-CH520 encontra-se por um preço especial na Amazon de Espanha, que pode aproveitar apenas hoje!

    Nota: Este artigo possui links de afiliado, onde acreditamos que possa ser considerado útil para os leitores. O TugaTech não foi, de nenhuma forma, pago para a publicação do mesmo, mas recebemos uma percentagem das encomendas feitas a partir do link.

  • Cortar a internet mundial por um dia levaria a custos de 43 mil milhões de dólares

    Cortar a internet mundial por um dia levaria a custos de 43 mil milhões de dólares

    Cortar a internet mundial por um dia levaria a custos de 43 mil milhões de dólares

    A Internet tornou-se um ponto central na vida de muitos utilizadores, tanto que muitos não conseguem viver sem a mesma – e sobretudo a nível das empresas, estas encontram-se fortemente assentes sobre o formato digital. No entanto, quanto custaria se a internet fosse inteiramente “desligada” por apenas um dia?

    O estudo da Atlas VPN deixou detalhes sobre o impacto que tal medida teria a nível da economia, e os dados não são certamente positivos. De acordo com o estudo, apenas um dia sem internet na escala global seria o equivalente a perdas na economia de quase 43 mil milhões de dólares. A China e os EUA praticamente ocupam a primeira posição entre os países onde as perdas seriam mais consideráveis, com um total combinado de 21 mil milhões de dólares.

    Usando a ferramenta da Netblocks, é possível estimar também os custos para países de forma individual. No caso de Portugal, se a Internet fosse desligada por 24 horas, isso equivalia a uma perda na economia de quase 86,136,956 euros. Mas diminuindo este valor, se fosse de apenas 12 horas, este passava para os 43,068,478 euros. Ou apenas 1 hora, para os 3,589,040 euros.

    A Internet tem vindo a tornar-se um ponto central na vida de muitos utilizadores, e com isto em mente, também das empresas. A ideia de que a internet pode simplesmente “desaparecer” pode não estar na ideia de muita gente, e atualmente parece impensável ter um acesso deste género “cortado” a tal escala, mas a realidade é que pode ocorrer. Na verdade, apenas em Portugal, já ocorreram situações onde a Internet esteve inacessível para vários utilizadores de diferentes operadoras por apenas alguns minutos, com elevados transtornos.

  • OnePlus 12 vai contar com melhorias no sistema de carregamento

    OnePlus 12 vai contar com melhorias no sistema de carregamento

    OnePlus 12 vai contar com melhorias no sistema de carregamento

    Para quem aguarde ansiosamente a chegada do novo OnePlus 12, não deve ser preciso esperar muito mais para tal. A empresa encontra-se na reta final para lançar o novo dispositivo, e alguns leaks deixam agora detalhes do que poderemos esperar do novo dispositivo.

    De acordo com o leaker Digital Chat Station, o dispositivo recebeu recentemente a aprovação das autoridades na China, o que parece confirmar que se encontra cada vez mais perto de ser oficialmente lançado no mercado.

    Os detalhes da certificação apontam que o modelo deve chegar com um carregador de 100W, similar ao que se encontra no OnePlus 11. No entanto, o sistema de carregamento vai receber algumas melhorias.

    Para começar, este deve contar com um novo sistema de carregamento sem fios, com suporte até 50W. Além disso, a capacidade final da bateria deve aumentar para cerca de 5,400mAh – o que pode indicar um aumento da autonomia final para o dispositivo.

    É importante notar que estes rumores juntam-se a uma longa lista de características que foram sendo reveladas nos últimos tempos. Ainda de forma recente foi revelado que o dispositivo poderia vir a contar com um sensor de câmara Sony Lytia, o qual deverá fornecer melhorias consideráveis a nível da captura de conteúdos e da qualidade final dos mesmos.

    Obviamente, todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, portanto podem sempre ser alteradas na versão final, mas espera-se que a OnePlus esteja muito perto de revelar as novidades do seu novo dispositivo.

  • John Romero vai lançar novo episódio especial de Doom

    John Romero vai lançar novo episódio especial de Doom

    John Romero vai lançar novo episódio especial de Doom

    Um dos fundadores da id Software, o conhecido John Romero, confirmou que vai lançar um episódio especial para um dos seus jogos mais influentes no mercado: Doom.

    O novo episódio “Sigil II” vai ser lançado a 10 de Dezembro, exatamente no dia do 30º aniversário do lançamento de DOOM – que data de 1993. O primeiro episódio de Sigil foi lançado ainda em 1993, como um extra não oficial para o Doom. Mais tarde, viria a ser lançado para as plataformas onde o título se encontra atualmente, por parte da Bethesda Softworks, como um mod para o jogo principal.

    Sigil II vai ser considerado mais um episódio da saga, contendo nove níveis diferentes, juntamente com dois Deathmatch-only. Apesar de o episódio vir a ser disponibilizado de forma totalmente gratuita, Romero encontra-se a vender uma versão digital, que integra também duas músicas criadas por Thorr e James Paddock. Também se encontra disponível para venda uma versão especial física, que se encontra numa USB modelada no aspeto de uma caçadeira do jogo Doom.

    Além do lançamento de Sigil II, Romero também irá realizar uma transmissão especial no Twitch no mesmo dia, juntamente com John Carmack, para discutirem um pouco do aniversário de Doom.

    De relembrar que a editora do mesmo, Romero Games, encontra-se a desenvolver um novo jogo FPS que será baseado no motor Unreal Engine, mas os detalhes do mesmo ainda são desconhecidos de momento – alguns acreditam que pode ser uma continuação da história original de Doom, embora sobre um formato diferente.

  • NASA vai lançar a sua plataforma de streaming dedicada

    NASA vai lançar a sua plataforma de streaming dedicada

    NASA vai lançar a sua plataforma de streaming dedicada

    A NASA revelou que vai lançar a sua própria plataforma de streaming, conhecida como NASA+. Esta plataforma vai fornecer conteúdos exclusivos da entidade, para informação do público, e o mais interessante é que será inteiramente gratuita e livre de publicidade.

    De acordo com a NASA, este novo serviço vai chegar a todas as principais plataformas durante a próxima semana, a 8 de Novembro. Os utilizadores terão acesso a séries, documentários e pequenos filmes sobre as atividades da NASA, bem como de todos os trabalhos da empresa para além da exploração espacial.

    O serviço vai encontrar-se disponível sem subscrições, sem publicidade e sem custos inerentes para os interessados. Os conteúdos transmitidos na plataforma serão exclusivos da mesma.

    De notar que esta plataforma já tinha sido idealizada pela empresa durante o Verão, como forma de aumentar a sua presença digital. Na altura, no entanto, os detalhes sobre a nova plataforma ainda eram desconhecidos. Espera-se que o NASA+ venha a ficar disponível em praticamente todas as plataformas mais recentes, incluindo com apps dedicadas para iOS e Android, Roku, Apple TV e Fire TV. Obviamente, também vai encontrar-se disponível via a web.

    Quanto aos conteúdos em si, ainda se desconhecem detalhes do que vai ser apresentados. A entidade refere que vão surgir séries e curtos filmes exclusivos, mas desconhecem-se detalhes para já dos mesmos.

  • No Halloween, não seja assombrado por ransomware

    No Halloween, não seja assombrado por ransomware

    No Halloween, não seja assombrado por ransomware

    Os ataques estão a tornar-se cada vez mais aterradores, não só porque sequestram o equipamento e a infraestrutura das empresas e paralisam as suas operações, mas também porque roubam dados de clientes e funcionários, propriedade intelectual e informações confidenciais.

    As notícias que frequentemente aparecem nos jornais deixam claro que o ransomware não é apenas mais uma história de terror urbano, tendo-se já tornado na ameaça mais assustadora para as empresas em todo o mundo.

    Na sua maioria, estes ataques seguem uma metodologia bastante comum: um funcionário morde o isco das táticas de engenharia social e abre um anexo de email malicioso. Ou então, os atacantes obtêm acesso aos sistemas de uma empresa depois de obterem as suas credenciais e passwords através de fugas de informação, empregando técnicas de força bruta ou comprando estes dados de acesso inicial na Dark Web. Outro vetor de ataque que os cibercriminosos exploram habitualmente são as vulnerabilidades em software ou aplicações que, se não forem corrigidas, lhes permitem infiltrar-se numa rede empresarial.

    Infelizmente, este pesadelo está a materializar-se diariamente, deixando novas vítimas em instituições públicas e privadas, independentemente do seu sector ou dimensão. Os ataques são cada vez mais assustadores, pois não só sequestram os equipamentos e infraestruturas das empresas, paralisando as suas operações, como também roubam dados de clientes e colaboradores, propriedade intelectual e informações confidenciais, exigindo um resgate pela sua libertação e/ou para deter a sua publicação.

    Para garantir que as empresas não sofram com esta ameaça, a Kaspersky compilou algumas diretrizes para as ajudar a livrarem-se deste pesadelo.

    • Conheça as potenciais falhas nos seus sistemas, redes e infraestruturas. Pode realizar uma auditoria interna ou avaliar serviços externos de diagnóstico de segurança, como simulações de phishing ou relatórios de risco digital sobre os vetores de ataque associados a toda a pegada digital de uma organização.
    • Avalie os conhecimentos dos seus funcionários. Certifique-se de que a equipa de segurança tem as informações necessárias para avaliar as defesas contra o ransomware e pode planear ações de resposta a incidentes que impeçam o êxito de um ataque. Se faltarem conhecimentos especializados, estão disponíveis cursos de formação. Avalie também se os colaboradores têm, em geral, os conhecimentos básicos para evitarem ser vítimas de burlas. Um clique pode dar a um criminoso total acesso à rede. Além disso, deve ser mantida uma rotina de formação em segurança para todos os funcionários, adaptando os módulos às suas necessidades específicas.
    • Verifique regularmente se as suas defesas estão a funcionar ao melhor nível. Atualmente, existem várias tecnologias que lhe permitem agir proactivamente para evitar um ataque, tais como:
    • Relatórios de informações sobre ameaças com informações sobre a descoberta, o modus operandi e as formas de identificar cada novo ransomware na infraestrutura empresarial.
    • Tecnologias EDR que oferecem deteção avançada de atividades maliciosas.
    • Serviços contínuos de descoberta de ataques, que efetuam uma análise aprofundada dos sistemas, redes e equipamentos para avaliar os pontos fracos da defesa da empresa. Este diagnóstico pode ser efetuado anualmente ou sempre que se suspeite de atividade maliciosa.
    • Analise testes comparativos ou efetue uma análise interna para garantir uma proteção real. O laboratório AV-Test publicou recentemente um relatório específico sobre a proteção contra o ransomware.
    • Verificar as cópias de segurança regularmente. É comum que as empresas criem cópias de segurança e que o ficheiro esteja intacto no ponto seguinte do processo. Infelizmente, os erros são comuns e pode existir uma cópia defeituosa. Certifique-se de que os ficheiros estão bem para permitir uma rápida retoma das operações.
  • Atari confirma aquisição da Digital Eclipse por 20 milhões de dólares

    Atari confirma aquisição da Digital Eclipse por 20 milhões de dólares

    Atari confirma aquisição da Digital Eclipse por 20 milhões de dólares

    A Atari confirmou que vai adquirir a empresa Digital Eclipse, num negócio avaliado em quase 20 milhões de dólares. Esta é uma das maiores aquisições de sempre para a empresa, e espera-se que venha a marcar um novo passo para o futuro da mesma.

    O valor do negócio, no entanto, será liquidado de diferentes formas. 6.5 milhões de dólares serão pagos diretamente, com mais 4 milhões em dinheiro e 2.5 milhões de dólares nas ações da Atari. Os restantes 13.5 milhões de dólares serão pagos durante os próximos anos, com base no desempenho final da Digital Eclipse.

    A Atari afirma que, com esta aquisição, pretende reforçar a sua posição no mercado dos conteúdos retro. De notar que a Digital Eclipse conta com títulos no mercado como Street Fighter, Mega Man, e Teenage Mutant Ninja Turtles. Recentemente a empresa esteve também envolvida na criação do Atari 50: The Anniversary Collection.

    Wade Rosen, CEO da Atari, afirma que a compra foca-se nos planos da empresa para o futuro, afirmando que “A Digital Eclipse é a melhor do mundo no que faz. Têm um profundo amor e respeito pela história da indústria dos jogos e são conhecidos por desenvolverem projetos aclamados pela crítica baseados em franchises históricos. A Digital Eclipse, juntamente com a Nightdive, estão em perfeita sintonia com o ADN e o objetivo renovado da Atari. Estou pessoalmente entusiasmado por ver até onde podemos ultrapassar os limites da inovação retro em conjunto.”

    Com a compra, a Digital Eclipse ficará com acesso a todas as propriedades da Atari para criar projetos futuros em seu nome.

  • Documentos na app ID.gov terão mesmo valor que documento físico

    Documentos na app ID.gov terão mesmo valor que documento físico

    Documentos na app ID.gov terão mesmo valor que documento físico

    A aplicação do ID.gov já permite que os utilizadores possam ter acesso aos seus documentos de identificação e outros igualmente importantes, diretamente dos seus smartphones. Mas brevemente, a app vai ter um impacto ainda mais importante no dia a dia dos cidadãos.

    Uma nova proposta de alteração da Lei da Chave Móvel Digital foi recentemente aprovada em Conselho de Ministros, estando prevista de chegar ao Parlamento. Esta nova alteração vai permitir que todos os documentos existentes na app do id.gov.pt possam vir a substituir os documentos físicos, mesmo que as autoridades não tenham forma de validar diretamente o código QR dos mesmos.

    Basicamente, com a nova lei, a aplicação passa a ter a mesma validade legal perante as autoridades competentes que a apresentação dos documentos em formato físico. Isto aplica-se a qualquer documento que se encontre dentro da app, como é o caso do Cartão de Cidadão e a Carta de Condução.

    Até agora, quando os utilizadores apresentavam a app, as autoridades tinham de validar os documentos usando o código QR fornecido por esta, o que nem sempre era possível de ser feito. Com a alteração da medida, quando as autoridades não tenham forma de validar diretamente pelo QR, a simples apresentação dos documentos via a app será suficiente.

    A lei ainda se encontra em fase de aprovação, portanto ainda poderá demorar algum tempo a tornar-se efetiva.

  • CCleaner com dados de clientes roubados devido a incidente da MOVEit

    CCleaner com dados de clientes roubados devido a incidente da MOVEit

    CCleaner com dados de clientes roubados devido a incidente da MOVEit

    A CCleaner, popular aplicação de limpeza de sistemas Windows, confirmou que foi uma das vítimas de ataques do incidente com o MOVEit, de onde dados de clientes da empresa podem ter sido comprometidos.

    De acordo com o comunicado da empresa esta confirma que foi um dos alvos do incidente que recentemente afetou a MOVEit, e onde dados sensíveis de alguns clientes podem ter sido acedidos e roubados. Entre os dados encontram-se nomes, informações de contacto como email e número de telefone, e informações usadas no momento do pagamento. A empresa mãe responsável pela CCleaner, a Gen Digital, afirma que todos os clientes afetados terão sido notificados via email, com mais detalhes do incidente.

    Na investigação do incidente, foi identificado que o roubo teria ocorrido derivado da falha com o MOVEit, que recentemente foi alvo de ataques em larga escala depois da descoberta de uma vulnerabilidade no software – que estaria a ser explorada desde Maio de 2023. Esta falha terá afetado centenas de empresas que usaram as plataformas da MOVEit para a transferência de dados. Os dados mais recentes apontam que cerca de 2000 empresas podem ter sido afetadas, com dados de 65 milhões de individuais comprometidos.

    A Gen Digital não deixou detalhes sobre o número exato de clientes afetados, mas indica que cerca de 2% dos cerca de 65 milhões de clientes da empresa terão sido afetados.

  • Western Digital vai separar negócios de memórias flash em 2024

    Western Digital vai separar negócios de memórias flash em 2024

    Western Digital vai separar negócios de memórias flash em 2024

    Em meados de 2015, a Western Digital confirmou que iria adquirir a conhecida SanDisk, num negócio avaliado em 19 mil milhões de dólares. No entanto, agora alguns anos mais tarde, a Western Digital veio confirmar que vai colocar a sua divisão de memórias flash como uma entidade separada – basicamente deixando de se conjugar a SanDisk com a WD.

    De acordo com o comunicado da empresa, “Ao concluir a sua análise estratégica, depois de ter avaliado completamente uma vasta gama de alternativas, a Western Digital determinou que, para realizar o seu valor total, a separação da sua atividade Flash é a melhor alternativa executável neste momento. Para esse efeito, a Western Digital acredita que o momento atual para implementar uma estratégia de separação autónoma é vantajoso nos seus esforços para criar valor para os accionistas à medida que as condições da indústria melhoram.”

    David Goeckeler, CEO da WD, afirma que a empresa já se tinha vindo a preparar para a separação de entidades faz alguns anos, e que esta medida apenas será a aplicação das ideias que a entidade já teria faz algum tempo. Ao mesmo tempo, este afirma que a medida vai ajudar a empresa a evoluir para o futuro.

    A ideia de separação da SanDisk da WD, criando a sua própria entidade separada para o mercado das memórias flash, ainda aguarda a aprovação da direção da empresa – mas tudo indica que deve ser realizada até ao final do ano. A divisão efetiva deve ser aplicada durante a segunda metade de 2024.

    É importante relembrar que a aquisição da Sandisk foi vista, na altura, como uma das maiores compras da WD no mercado das memoria flash e de armazenamento. A divisão da empresa terá certamente impacto para o negócio, mas ao mesmo tempo poderá ajudar também a  empresa a evoluir para o futuro.

  • Aplicação ID.Gov vai permitir guardar ainda mais documentos

    Aplicação ID.Gov vai permitir guardar ainda mais documentos

    Aplicação ID.Gov vai permitir guardar ainda mais documentos

    A aplicação do ID.GOV tem vindo a receber algumas novidades, com atualizações algo regulares. No entanto, uma das mais importantes está agora agendada para breve.

    De acordo com os dados, existem mais de três milhões de utilizadores da aplicação atualmente, e brevemente, estes vão poder usar a app com ainda mais documentos – além dos 12 que já se encontram disponíveis.

    Atualmente a aplicação permite que os utilizadores possam ter, em formato digital, vários documentos pessoais, entre os quais se encontra o Cartão de Cidadão, Documento Único Automóvel, Carta de Condução, o cartão da ADSE, o Cartão Dador de Sangue, entre outros. No entanto, o governo pretende alargar a lista para incluir ainda mais documentos que sejam considerados importantes para os cidadãos, e que possam ser usados no dia a dia – se necessário.

    Além do alargamento dos documentos suportados na app, o governo pretende ainda que a mesma venha a permitir dispensar a validação por terceiros. Ou seja, atualmente, ao se usar a aplicação, é necessário que a entidade tenham uma forma de validar o documento – o que nem sempre pode ser possível de ser feito. A ideia do governo será alargar a app para que os documentos apresentados na mesma possam ser validados por qualquer “entidade certificada” para tal, sem meios externo.

    Por exemplo, para os condutores, deixa de ser necessário apresentar a carta de condução e aguardar que as autoridades validem – a apresentação da mesma dentro da app será suficiente.

    De relembrar que, desde o passado dia 16 de outubro, a aplicação também começou a permitir aos utilizadores renovarem a carta de condução diretamente da mesma. Os utilizadores que estejam dentro da necessidade de renovar a mesma devem receber uma notificação para tal diretamente da app. A nova carta é emitida e guardada automaticamente dentro da app.

  • Microsoft vai investir 3.2 mil milhões de dólares em IA na Austrália

    Microsoft vai investir 3.2 mil milhões de dólares em IA na Austrália

    Microsoft vai investir 3.2 mil milhões de dólares em IA na Austrália

    A Microsoft revelou que vai investir novamente em IA, com planos de aplicar mais de 3.2 mil milhões de dólares no desenvolvimento de tecnologias de IA na Austrália. A ideia da empresa será expandir as tecnologias para esta região, e investir em novas plataformas de cloud para a mesma – focadas em processamento de conteúdos de IA.

    Os planos da empresa esperam-se que venham a aumentar as capacidades de processamento cloud para IA da Microsoft em 250%, e devem ser uma grande ajuda numa altura em que a empresa se encontra a focar fortemente nesta área. Além disso, as previsões apontam que os usos de tecnologias de IA na Austrália venham a aumentar mais do dobro até 2026, sendo que a Microsoft pretende aproveitar essa ideia para expandir-se neste mercado.

    Brad Smith, vice presidente da Microsoft, afirmou que este investimento demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento de novas tecnologias de IA e evolução na era atual. O mesmo afirma ainda que este vai ser um dos maiores investimentos da empresa nos últimos 40 anos na Austrália, e que espera sentir-se o retorno com a adoção em massa de tecnologias de IA.

    Além deste investimento, a Microsoft afirma ainda que vai criar cursos dedicados para mais de 300.000 utilizadores na austrália, com o objetivo de ensinar a usar as tecnologias de IA nesta nova era digital. Estes cursos irão potenciar os trabalhos na região com foco a estas tecnologias.

    Parte do investimento será usado para criar novos centros de dados na Austrália, que serão usados para aumentar as capacidades de processamento da empresa, e aumentando a lista de centros de dados da Microsoft de 20 para 29. Obviamente, a empresa também se foca consideravelmente no uso de energias verdes, indicando que os novos centros de dados serão totalmente pensados em usar energias amigas do ambiente e renováveis.

  • QNAP ajudou a eliminar servidor usado para ataques Brute Force em NAS

    QNAP ajudou a eliminar servidor usado para ataques Brute Force em NAS

    QNAP ajudou a eliminar servidor usado para ataques Brute Force em NAS

    A empresa QNAP confirmou ter ajudado a encerrar um servidor, que estaria a ser usado para realizar ataques brute force a sistemas NAS vulneráveis pela internet. Este servidor, durante vários meses, esteve a realizar tentativas de autenticação a vários sistemas NAS que usavam senhas padrão ou fracas em segurança.

    Os ataques em larga escala começaram a 14 de Outubro contra sistemas da QNAP, mas acredita-se que o sistema poderia estar ativo faz bastante tempo. O mesmo era usado para comandar uma rede botnet, que teria como objetivo testar o acesso a sistemas NAS expostos para a Internet, usando credenciais de login simples ou padrão dos mesmos.

    Com o apoio da empresa Digital Ocean, o servidor de controlo foi desmantelado, bloqueando assim as operações. Ao mesmo tempo, a QNAP afirma que aplicou medidas para bloquear os IPs de acederem aos seus próprios dispositivos, usando a funcionalidade QuFirewall. Os investigadores da empresa terão descoberto a origem dos pedidos da rede botnet, o que permitiu eventualmente levar ao fim das operações maliciosas.

    Este sistema explorava uma falha bastante comum, sobretudo para novos utilizadores em sistemas NAS, ao manterem os dados padrão do sistema ou usarem senhas consideravelmente fracas. Em sistemas expostos para a internet, o uso destes dados pode levar a que seja rapidamente possível identificar os dados de acesso, com o potencial dos conteúdos na NAS ficarem comprometidos ou de serem roubados.

    Muitas vezes os criminosos focam-se em sistemas NAS visto estes terem a tendência a manter dados sensíveis ou que podem ajudar a comprometer outros sistemas.

  • Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Recentemente, Elon Musk e a sua plataforma X têm vindo a ser o alvo de alguns comentários por parte das autoridades europeias, em parte devido às regras mais apertadas a nível de privacidade e segurança que existem nesta região.

    Ainda recentemente a plataforma teve de responder devido às acusações de se encontrar a ser usada para a partilha de conteúdos enganadores e violentos, em violação da DSA, sobre os recentes ataques em Israel e Gaza.

    No entanto, de acordo com os recentes rumores, Musk terá recentemente considerado medidas mais drásticas para evitar problemas com as autoridades Europeias. De acordo com a Reuters, Musk terá discutido recentemente a possibilidade de bloquear a X dentro da União Europeia, impedindo os utilizadores na região de acederem à plataforma.

    Esta medida seria aplicada como forma de evitar problemas para a empresa face à recente Digital Services Act (DSA), que gere regras mais especificas a nível dos conteúdos que podem ser partilhados dentro de grandes plataformas online, a nível de desinformação e violência, bem como novas regras de moderação para os conteúdos partilhados pelos utilizadores.

    A medida, para já, estaria apenas em discussões internas, e não existe nenhum plano concreto de aplicar o bloqueio. No entanto, a X não deixou comentários sobre essa possibilidade.

    De notar que não é de todo invulgar uma plataforma ficar inacessível na União Europeia devido às suas regras mais apertadas. Por exemplo, a Threads da Meta, apesar de já ter sido lançada faz alguns meses, ainda não se encontra disponível para utilizadores na zona europeia exatamente por esse sentido, com a Meta a aplicar medidas para evitar fortemente acessos desta região.

  • Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Estamos cada vez mais perto de finalmente ter o Euro Digital, como parte das medidas da Comissão Europeia para a adoção desta nova forma de pagamento virtual.

    O Banco Central Europeu (BCE) deu um novo passo para a aprovação do Euro digital, com o que é apelidado como sendo a “fase de preparação”. Esta medida surge cerca de dois anos depois de ter sido iniciada a investigação sobre como o Euro Digital poderia ser criado.

    Em comunicado, o BCE afirma que “com base nas conclusões da fase de investigação, o BCE concebeu um euro digital que deverá ser amplamente acessível aos cidadãos e às empresas através da distribuição por intermediários supervisionados, como os bancos”.

    A passagem para a fase de preparação não quer imediatamente dizer que o Euro Digital se encontra aprovado ou confirmado por completo. Este será apenas mais um avanço no projeto, que certamente o tornam mais perto da realidade, mas ainda a necessitar de mais avaliações antes de ser considerado “oficial”.

    Esta fase vai começar já a partir do dia 1 de novembro, sendo que terá a duração estimada de mais dois anos. Durante este período, o BCE vai realizar experiências sobre a forma de implementação do Euro Digital, de forma a garantir que a tecnologia atinge todos os requisitos necessários para ser usado a nível global.

    Durante esta fase também serão criadas as regras para o uso do Euro Digital, bem como serão selecionadas as infraestruturas e plataformas que terão a capacidade de suportar o mesmo.

    Depois do fim dos dois anos, espera-se que seja dado o próximo passo, ai sim mais perto de tornar o Euro Digital uma realidade. De relembrar que o Euro Digital pretende ser uma forma de substituir o dinheiro físico na zona europeia, onde os utilizadores podem continuar a usar a moeda para realizarem pagamentos, mas de forma totalmente digital.

    O BCE afirma que este sistema será “acessível, gratuito e disponível em formato online e offline”, de forma a poder chegar a todas as camadas da população. Os consumidores poderão usar o mesmo através de uma app dedicada nos seus smartphones, ou então por um cartão físico dedicado para esse uso.

    Além disso, espera-se ainda que o Euro Digital venha a aumentar a privacidade das transações, bem como terá mecanismos para maior segurança dos consumidores e comerciantes.

  • Portugal na lista dos melhores países para trabalho remoto

    Portugal na lista dos melhores países para trabalho remoto

    Portugal na lista dos melhores países para trabalho remoto

    Portugal é o sexto melhor país para trabalho remoto/teletrabalho, de acordo com a nova pesquisa da empresa de cibersegurança NordLayer. No ano passado, a empresa criou o Índice Global de Trabalho Remoto (Global Remote Work Index – GRWI), que revela os melhores e piores países para se trabalhar remotamente segundo quatro critérios: segurança cibernética, condições económicas, infraestruturas digital e física, e condições sociais.

    Este ano, a NordLayer avaliou 108 países, em comparação com os 66 países analisados no ano passado. Aqui estão os 10 melhores países para trabalho remoto de acordo com os dados deste ano:

    1. Dinamarca
    2. Países Baixos
    3. Alemanha
    4. Espanha
    5. Suécia
    6. Portugal
    7. Estónia
    8. Lituânia
    9. Irlanda
    10. Eslováquia

    A lista completa está disponível aqui: https://nordlayer.com/global-remote-work-index/

    O índice foi elaborado avaliando e comparando países utilizando quatro critérios. Em cada um existem vários atributos (subcritérios) que, combinados, ajudam a avaliar a atratividade geral do trabalho remoto:

    1. Cibersegurança — infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais.

    2. Condições económicas — atratividade turística, proficiência na língua inglesa, custo de vida e cuidados de saúde.

    3. Infraestruturas digital e física — qualidade e acessibilidade da internet, infraestrutura eletrónica, governo digital (e-government) e infraestrutura física.

    4. Condições sociais — direitos pessoais, inclusão e segurança.

    Como se classifica Portugal?

    Portugal ocupa o 6.º lugar no GRWI geral e, embora se encontre entre claros líderes globais em muitas categorias, existem algumas áreas específicas onde ainda pode melhorar. No que se refere à cibersegurança, apresenta um bom desempenho (18.º), enquanto a sua infraestrutura de cibersegurança é a principal área para futuras melhorias (15.º).

    Em termos de condições económicas apresenta-se especialmente bem (8.º), sendo a única desvantagem o seu custo de vida relativamente elevado (56.º). No que diz respeito às infraestruturas digitais e físicas, Portugal tem um bom desempenho (23.º) mas é prejudicado por uma infraestrutura eletrónica apenas razoável (43.º). Além disso, a Internet é bastante cara (34.º) e de qualidade mediana (20.º). No entanto, Portugal apresenta uma excelente classificação nas condições sociais (7.º).

    Quanto à cibersegurança (18.º), Portugal está particularmente bem no que se refere à capacidade de resposta (4.º). A sua legislação sobre cibersegurança consegue também uma boa classificação (8.º), com a lei portuguesa a cobrir inúmeras áreas de segurança cibernética.

    Espanha é um vizinho líder

    Em termos de países vizinhos, Espanha ocupa duas posições acima de Portugal, conquistando o primeiro lugar em atratividade turística e o segundo lugar em medidas legais. No sentido inverso, a Itália ocupa o 26.º lugar, tendo, por exemplo, um melhor índice de segurança cibernética que Portugal, mas uma pior proficiência em inglês, custo de vida e qualidade da internet.

    Existem algumas semelhanças surpreendentes entre dois países europeus que estão geograficamente, mas não estatisticamente distantes um do outro: os Países Baixos e Portugal. Ambos têm uma classificação elevada no GRWI geral e têm algumas semelhanças específicas quanto à segurança cibernética e condições económicas e sociais.

    No respeitante à cibersegurança, tanto os Países Baixos como Portugal são extremamente semelhantes nas categorias de infraestrutura (11.º e 15.º, respetivamente), capacidade de resposta (3.º e 4.º), e medidas legais (9.º e 8.º). No que se refere às condições económicas, existe uma concorrência acirrada, com Portugal a ganhar significativamente em termos de custo de vida e os Países Baixos a assumirem a liderança em atratividade turística, proficiência na língua inglesa e cuidados de saúde.

    Mantenha bons hábitos de cibersegurança

    “Embora algumas das grandes empresas de tecnologia tenham recentemente trazido os seus funcionários de volta ao escritório ou introduzido um modelo de trabalho híbrido, o teletrabalho veio para ficar. Não é apenas uma tendência — é uma mudança fundamental na forma como abordamos a produtividade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Adotar o trabalho remoto permite que as nossas equipas aproveitem todo o seu potencial, independentemente das fronteiras geográficas”, diz Donatas Tamelis, diretor-geral da NordLayer.

    Para as pessoas interessadas em trabalho remoto, Tamelis recomenda a adoção de várias boas práticas de cibersegurança:

    • Use sempre uma rede privada virtual (VPN). Uma VPN encripta a sua ligação de internet e ajuda a proteger as suas informações pessoais de olhares indiscretos. É especialmente importante quando se liga a redes de Wi-Fi públicas.
    • Certifique-se também que todos os seus dispositivos, incluindo smartphones, tablets e computadores portáteis, têm as últimas atualizações de software instaladas. Estas atualizações geralmente incluem patches de segurança que podem ajudar a proteger contra vulnerabilidades conhecidas.
    • Seja cauteloso com redes de Wi-Fi públicas. Evite aceder a informações confidenciais, como serviços bancários, ou inserir passwords em redes Wi-Fi públicas, a menos que esteja a usar uma VPN. Os hackers podem facilmente intercetar dados em redes não seguras.
    • Ative a autenticação de dois fatores sempre que possível nas suas contas de e-mail, perfis de redes sociais e outros serviços online que usa durante viagens. Isto adiciona uma camada extra de segurança, exigindo uma segunda forma de verificação durante o login.
    • Use passwords fortes e únicas. Crie passwords fortes para cada uma das suas contas online e evite usar a mesma senha em diferentes plataformas. Considere usar um gestor de passwords como o NordPass para armazenar e gerar passwords complexas.

    “Na era do trabalho remoto, a cibersegurança não é apenas uma opção. É uma necessidade crítica salvaguardar os nossos dados e proteger a nossa empresa contra as ameaças cibernéticas em ascensão. Trabalhar remotamente oferece novas oportunidades, mas também nos expõe a potenciais riscos de segurança. Estarmos atentos à cibersegurança é a nossa primeira linha de defesa“, diz Tamelis, da NordLayer.

  • OnePlus Ace 3V com especificações reveladas

    OnePlus Ace 3V com especificações reveladas

    OnePlus Ace 3V com especificações reveladas

    A OnePlus continua a apostar forte na sua linha de dispositivos de gamas intermédias, sendo que na China o OnePlus Ace é um dos mais populares dispositivos da marca.

    Com isto, existem agora rumores que a OnePlus pode estar a preparar-se para revelar brevemente o OnePlus Ace 3V, que deve vir a chegar ao mercado global como o Nord 4. Este dispositivo passou recentemente por algumas certificações, que vieram permitir dar conhecimento de um pouco mais do dispositivo.

    Segundo o leaker Digital Chat Station, a OnePlus encontra-se a preparar para revelar em breve um novo dispositivo no mercado da China, que apesar de não ter o nome indicado, se acredita tratar do OnePlus Ace 3V. Este modelo poderia chegar aos mercados globais dentro da linha Nord, como o Nord 4.

    O OnePlus Ace 3V deve contar com um ecrã de 1.5K, AMOLED, e com um leitor de impressões digitais integrado no mesmo. Além disso, deve ainda contar com um chip da Qualcomm, que se acredita tratar do SM7550 com a arquitetura em 4 nm. Este chip ainda não é oficial, mas deve chegar ao mercado como Snapdragon 7 Gen 3.

    De notar que não foram deixados detalhes de quando este novo dispositivo será revelado. No entanto, tendo em conta o calendário da OnePlus, é possível que os detalhes venham a ser oficiais no início do próximo ano, possivelmente em março.

  • Nostalgia pura: documentário do MySpace está em desenvolvimento

    Nostalgia pura: documentário do MySpace está em desenvolvimento

    Nostalgia pura: documentário do MySpace está em desenvolvimento

    Antes do Facebook, Twitter ou Instagram, existia uma plataforma que reinava por entre os utilizadores da Internet: o MySpace. E agora, está para chegar um novo documentário que certamente vai levantar a nostalgia de muitos.

    Numa parceria entre os estúdios Gunpowder & Sky e The Documentary Group, de acordo com o portal Deadline, encontra-se em desenvolvimento um novo documentário focado no crescimento e queda do MySpace. Este vai apresentar todas as fases da rede social, que certamente marcou uma geração na altura em que a internet ainda dava os primeiros passos para a casa de milhões.

    O documentário estaria a ser direcionado por Tommy Avallone, sendo que deve contar com a participação de algumas celebridades conhecidas, embora a lista ainda não seja detalhada. Obviamente, os fundadores da plataforma, Tom Anderson e Chris DeWolfe, vão também marcar presença.

    De relembrar que o Myspace foi uma plataforma social bastante popular nos anos 2000, tendo sido lançada em 2003. Esta era usada sobretudo por aficionados da música e bandas, mas também por utilizadores regulares que apenas pretendiam partilhar novidades com os amigos próximos do meio digital.

    Eventualmente, a plataforma começou a perder tração quando o Facebook foi lançado. Na altura, o Facebook ainda era visto como apenas “mais uma rede social”, numa época em que era habitual surgirem e desaparecerem às dezenas. Mas a plataforma veio a crescer consideravelmente, para o alcance que hoje se conhece.

    Para já ainda se desconhecem detalhes de quando o documentário do Myspace vai ser lançado.

  • Vivo vai lançar o seu próprio sistema operativo

    Vivo vai lançar o seu próprio sistema operativo

    Vivo vai lançar o seu próprio sistema operativo

    A Vivo juntou-se na lista de empresas que, brevemente, vai começar a fornecer os seus próprios sistemas operativos para os dispositivos da empresa. Através de uma nova publicação nas suas redes sociais, a fabricante confirmou a chegada do sue novo sistema operativo dedicado.

    A empresa confirmou que vai revelar mais detalhes do novo sistema durante um evento, na China, agendado para o dia 1 de Novembro. O sistema em questão será o OriginOS 4, que a empresa confirma ser “100% proprietário” da Vivo, e que conta com tecnologias focadas em tirar o melhor proveito possível do hardware da empresa.

    Se tudo correr como esperado, a Vivo deve assim juntar-se a nomes como a Huawei, começando a lançar mais dispositivos com o seu próprio sistema operativo, invés de apostar apenas no uso do Android.

    imagem do convite da vivo para evento de novembro

    No entanto, de acordo com o leaker Digital Chat Station, este sistema vai começar primeiro a ser usado em dispositivos da IoT, possivelmente em dispositivos para o lar e outros. A ideia será a empresa começar a criar o seu próprio ecossistema antes de avançar para algo mais dedicado em smartphones e tablets.

    Apesar de o nome OriginOS 4 ter sido indicado, a empresa ainda não deixou detalhes do que poderemos esperar do sistema ou das suas funcionalidades. Espera-se que mais detalhes venham a ser revelados durante o evento do dia 1 de Novembro.

  • Dia da Limpeza Digital incentiva a ajudar o meio ambiente de forma virtual

    Dia da Limpeza Digital incentiva a ajudar o meio ambiente de forma virtual

    Dia da Limpeza Digital incentiva a ajudar o meio ambiente de forma virtual

    Qualquer utilizador da internet, quer queira, quer não, acaba por criar “lixo digital”. Seja em emails desnecessários, ou em fotos duplicadas e mantidas desnecessariamente nos seus sistemas. Existem várias formas de “lixo digital”, mas a realidade é que, por mais inocentes que pareçam, estes ficheiros possuem um impacto real.

    Todos os conteúdos da internet geram uma pegada para o ambiente, com emissões de carbono. Na realidade, as estimativas mais recentes apontam que 3.7% das emissões globais de CO2 passam exatamente devido à Internet – e isto deve aumentar nos próximos anos.

    A pensar nisso, desde 2020 que se celebra o “Digital Cleanup Day”, ou “Dia Internacional da Limpeza Digital”, a 18 de Março. Apesar disso, o evento costuma-se conjugar também com o “World Cleanup Day“, focado de forma mais abrangente na limpeza do meio ambiente em geral, e que se vai realizar a 16 de Setembro. Este evento foi criado para sensibilizar o mundo para o impacto ambiental da indústria digital, enquanto tenta incentivar as pessoas a tomarem medidas concretas, limpando os seus dados digitais e/ou dando uma segunda vida ao seu equipamento informático inutilizado que se encontra nas gavetas.

    O dia foca-se em incentivar os consumidores a tomarem pequenas medidas para ajudarem a reduzir o seu impacto de “lixo digital”. Entre estas encontram-se pequenas ações que podem ajudar a reduzir o impacto no meio ambiente, e, ao mesmo tempo, também ajuda a organizar os conteúdos virtuais dos utilizadores.

    Pequenas tarefas como limpar os smartphones de conteúdos antigos e desnecessários – como fotos e vídeos – ou eliminar apps que não se usam. A limpeza da caixa de entrada do email é igualmente um ponto importante, sobretudo para quem tenha a tendência de manter dados antigos.

    O evento incentiva ainda a que seja feita a remoção de listas de email que não sejam usadas – para garantir que esse conteúdo não volta a surgir no futuro.

    Medidas que podem ser tomadas no dia

    Ao mesmo tempo, incentiva-se ainda práticas que podem ser aplicadas no dia a dia para reduzir o uso do virtual para tarefas desnecessárias. Por exemplo, enviar um email simplesmente a dizer “ok” ou “Obrigado” pode parecer inocente, mas é uma mensagem que vai eventualmente terminar na caixa de entrada de forma desnecessária – e a ocupar espaço.

    O site do evento, em Inglês, fornece algumas dicas que os utilizadores, e também empresas, podem adotar para ajudar na limpeza. E se é daqueles que gosta de guardar todas as mensagens de email, talvez seja bom aproveitar o dia para fazer uma limpeza da caixa de entrada – o espaço disponível de armazenamento nunca é ilimitado, e o meio ambiente agradece.

  • União Europeia vai investigar a X por alegadas violações da DSA

    União Europeia vai investigar a X por alegadas violações da DSA

    União Europeia vai investigar a X por alegadas violações da DSA

    A União Europeia vai abrir uma investigação formal à X, sobre a partilha de conteúdos ilegais dentro da plataforma relativamente ao recente confronto em Israel, e nomeadamente, da falta de ação da mesma para moderação dos conteúdos – conforme exigido pela lei da DSA.

    De acordo com o portal Financial Times, a medida foi confirmada por Thierry Breton, e surge depois do mesmo ter enviado uma carta dirigida a Elon Musk, sublinhando que existiam falhas na forma como a plataforma estaria a moderar conteúdos sobre os ataques em Israel.

    Esta vai ser a primeira investigação formalmente confirmada da União Europeia sobre a nova lei da Digital Services Act (DSA), a qual requer que as plataformas sociais na Europa tenham controlo sobre conteúdos abusivos ou violentos que sejam partilhados. É importante relembrar que a DSA passou a lei em 2022, e aplica-se às maiores entidades e plataformas da Internet – onde a X de Elon Musk se encontra integrada.

    As autoridades europeias afirmam ter enviado formalmente um conjunto de questões à X, que devem ser respondidas até ao dia 18 de Outubro. Após esta data, a entidade irá avaliar se a investigação deve prolongar-se mais.

    Caso a X, depois da investigação, se verifique que não seguiu a lei, poderão ser aplicadas coimas pesadas ou até mesmo o bloqueio da plataforma por completo.

    É importante notar que vários investigadores e analistas independentes já tinham alertado que a X estaria com falta de controlo sobre conteúdos de desinformação, algo que ficou ainda mais notável depois dos ataques em Israel. A plataforma tem vindo a ser consideravelmente inundada com publicações enganadoras e falsas, que demoram a receber qualquer retificação.

    Mesmo quando Thierry Breton notificou formalmente Musk sobre o caso, este terá respondido diretamente ao comentário para que a entidade apresentasse os casos em violação na própria plataforma e de forma transparente.

    A ter também em conta que a X não foi a única plataforma notificada. Ainda durante o dia de hoje, Zuckerberg também recebeu um alerta similar, numa carta dirigida ao mesmo e sobre o Facebook.