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Nas últimas horas, o Twitter tem vindo a passar por uma verdadeira onda de mudanças, sendo que as contas de centenas de jornalistas começaram a ser banidas da plataforma. Alegadamente, estas contas foram banidas porque partilharam a conta que seguia o jato privado de Elon Musk, e que vai contra as novas regras da plataforma.

A conta @elonjet tratava-se de um bot usado para seguir a informação pública sobre os registos de voo do jato privado de Elon Musk, publicando a sua localização para a plataforma. No entanto, sobre as novas regras do Twitter, isso agora deixa de ser permitido.

A conta foi banida durante esta semana, isto após o próprio Elon Musk ter referido no passado que a liberdade de expressão seria dada até para exatamente essa conta – o que parece que não aconteceu.

No entanto, não é apenas a conta que partilha a localização do jato de Musk que está a ser afetada, já que vários jornalistas que partilharam o link para a conta sobre o Mastodon agora também se encontram a ser suspensos do Twitter.

Entre algumas das contas que foram recentemente banidas encontram-se Ryan Mac, do The New York Times, Donie O’Sullivan, da CNN, Drew Harwell, do The Washington Post, Matt Binder, do Mashable, Micah Lee, do The Intercept, Steve Herman, do Voice of America e ainda jornalistas independentes como Aaron Rupar, Keith Olbermann e Tony Webster.

Todas as contas no Twitter destes jornalistas foram suspensas, alegadamente depois de partilharem a conta que seguia o jato de Elon Musk. O próprio Musk confirmou que a suspensão foi aplicada derivado das novas regras da plataforma sobre a partilha em tempo real da localização.

Esta medida parece ter vindo a  afetar negativamente a visão que algumas entidades possuem sobre o Twitter, sendo que a CNN foi uma das primeiras a reportar que se encontra a avaliar se deve manter-se sobre a plataforma social depois dos seus jornalistas terem sido suspensos.

De notar que muitos dos jornalistas suspensos apenas escreveram conteúdos que estavam associados com o acontecimento em vigor no Twitter, e outros consideram desconhecer o motivo pelo qual as suas contas foram suspensas.

Numa das mais recentes medidas tomadas pelo Twitter, a plataforma agora gerida por Elon Musk terá suspendido a conta do seu principal rival, o Mastodon. Os utilizadores que acedem ao perfil de @joinmastodon no Twitter podem agora verificar que a conta se encontra marcada como suspensa.

De momento ainda se desconhece o motivo exato pelo qual a conta foi suspensa da plataforma, no entanto, algumas horas antes da mesma ter sido aplicada, a conta tinha partilhado uma imagem sobre a conta @ElonJet, que recentemente foi também suspensa da plataforma por partilhar a localização exata do jato privado de Elon Musk.

Curiosamente, a conta do Mastodon não partilhou diretamente nenhum perfil, mas sim a imagem da conta de @ElonJet sobre o Mastodon, indicando que a mesma encontrava-se disponível a partir desse local.

De relembrar que, na mesma altura em que a conta de @ElonJet foi suspensa, o Twitter também lançou uma nova política contra a partilha em tempo real de localizações sobre pessoas ou entidades, o que inclui a partilha de links para serviços de terceiros onde essas rotas podem ser encontradas – aparentemente a plataforma conta a partilha do Mastodon de @ElonJet como uma violação.

O Twitter tem vindo a tentar reduzir a quantidade de leaks sobre informação interna que escapa para os meios de imprensa, e agora parece que Elon Musk encontra-se a preparar para medidas mais severas para quem divulgue essa informação.

De acordo com a jornalista Zoë Schiffer, Elon Musk encontra-se a ativamente procurar os funcionários que estão a deixar escapar informação confidencial da empresa.

Muitos dos funcionários que divulgam informações internas da empresa fazem-no, sobretudo, sobre conteúdos que estes considerem ser prejudiciais para os utilizadores finais da plataforma. A ideia de Musk será que alguns funcionários ainda se encontram a realizar práticas que vão contra os termos da empresa e dos seus acordos.

No documento que Musk terá enviado para os funcionários é referido que, apesar de alguma informação poder ser acidentalmente divulgada por lapso, os funcionários que divulguem ativamente informação confidencial do Twitter para os meios de imprensa poderão ficar sujeitos a processos junto da justiça, com o Twitter a realizar os procedimentos legais para responsabilizar os mesmos.

Até ao momento ainda se desconhece se algum funcionário terá sido ativamente processado pela empresa por divulgar informações. No entanto, é importante notar que nos últimos dias têm vindo a surgir cada vez mais informações internas do Twitter, que estão a ser ativamente divulgadas para os meios de imprensa sem o respetivo consentimento de Elon Musk.

O Twitter terá recentemente cortado as asas da conta que acompanhava as movimentações do jato de Elon Musk.

A conta do Twitter @ElonJet era conhecida por acompanhar as movimentações do jato privado de Elon Musk, partilhando com os utilizadores as suas movimentações. Em novembro, quando Elon Musk se encontrava na direção da empresa, o mesmo teria indicado que a liberdade de expressão seria um dos pontos fundamentais que o Twitter se deveria focar, tendo referido como exemplo esta conta – que deveria ter a possibilidade de partilhar os movimentos.

No entanto, parece que a ideia não durou muito tempo, sendo que a conta foi hoje suspensa por, alegadamente, violar os termos da plataforma. De notar que a conta, na altura da suspensão, contava com mais de 500.000 seguidores, e partilhava informação que estaria disponível publicamente sobre o registo de aviação do jato de Elon Musk.

Jack Sweeney, o gestor da conta, tinha afirmado no passado dia 10 de Dezembro que a sua conta estaria consideravelmente limitada, com as publicações a não serem apresentadas aos utilizadores. Agora, a conta terá sido permanentemente suspensa.

Não se conhecem os motivos pelos quais a conta terá sido suspensa, sendo apenas indicado que a mesma violou os termos do Twitter.

O Twitter tem vindo a revelar algumas informações relativas à moderação dentro da sua plataforma, no que ficou conhecido como “Twitter Files”. Este conjunto de informações, agora a serem partilhadas por Elon Musk para alguns jornalistas, apontam medidas que o Twitter tomou no passado sobre algumas decisões que se revelaram controversas junto da comunidade.

Muitas destas decisões foram tomadas quando Jack Dorsey ainda se encontrava como CEO da plataforma. Como tal, não será de estranhar que o mesmo venha agora deixar alguns comentários sobre os Twitter Files.

Numa recente newsletter, Jack Dorsey deixa criticas à forma como os ficheiros foram revelados, mas também aos constantes ataques que têm vindo a ser realizados a partir dai.

O mesmo afirma que gostaria de ter visto os conteúdos dos ficheiros a serem disponibilizados num formato mais sobre o que se encontra no WikiLeaks, invés de serem conteúdos partilhados diretamente com jornalistas escolhidos pelo Twitter para a tarefa.

Um dos temas que os “Twitter Files” apontam terá sido a decisão de remover Donald Trump da plataforma. Sobre este tema, Jack Dorsey afirma que a plataforma não teve segundas intenções com a tarefa, tendo agido com a informação que teriam disponíveis na altura. No entanto, o mesmo acredita que foram cometidos erros, e que certas medidas poderiam ter sido realizadas de uma forma diferente.

Dorsey também deixou críticas aos ataques que, face aos conteúdos agora revelados, estão a ser deixados contra funcionários e ex-funcionários da empresa. Segundo o mesmo, estes ataques são considerados perigosos e não resolvem nenhum problema – pelo contrário, apenas criam mais.

É importante notar que, sobre as recentes declarações, Dorsey não cita Elon Musk em nenhuma instância. Na altura que Musk iria entrar para a direção da empresa, Dorsey tinha referido que o mesmo seria uma das poucas pessoas em que o mesmo confiava para a tarefa.

Durante o final da semana, Elon Musk deixou uma mensagem no Twitter, a indicar que os “bots” na plataforma iriam ter uma surpresa no início da semana. Esta ideia seria que a plataforma iria lançar uma nova funcionalidade que reduziria consideravelmente os bots na plataforma.

No entanto, parece que a medida para remover os bots da plataforma passou por impedir que os utilizadores acedessem à plataforma. No início desta semana, os utilizadores em mais de 30 operadoras a nível mundial ficaram impedidos de acederem a contas do Twitter – a grande maioria das operadoras encontravam-se na região asiática.

Ao que parece, para tentar evitar a criação de bots, o que o Twitter realizou terá sido uma identificação das maiores operadoras de onde viriam as contas bots, bloqueando as mesmas de usarem certas funcionalidades do Twitter. Obviamente, isto causa problemas não apenas para os bots, mas também para todos os utilizadores que estejam sobre essas operadoras.

A medida foi depois agravada, para não apenas bloquear certas funcionalidades, mas o completo acesso ao Twitter. De acordo com o portal Platformer, comunicações internas da empresa – que acabaram por ser reveladas para o público – apontam que várias operadoras estavam a indicar ao Twitter que as suas infraestruturas estariam bloqueadas da plataforma.

Alguns dos funcionários do Twitter indicavam mesmo nas comunicações que mais mensagens do género seriam esperadas, tendo em conta os bloqueios aplicados.

Ainda se desconhecem números exatos de utilizadores afetados por esta medida, mas certamente que serão milhares, tendo em conta que as falhas foram verificadas em países com uma elevada quantidade de utilizadores no Twitter.

A plataforma não confirmou, até ao momento, qualquer bloqueio ou problemas.

Depois de ter sido confirmado que o Twitter iria iniciar novamente o processo de subscrição para o Twitter Blue, agora a plataforma apresenta também algumas mudanças na forma como os utilizadores podem obter o mesmo.

De acordo com os novos termos de subscrição ao Twitter Blue, os utilizadores que pretendam obter o mesmo agora necessitam de validar os seus números de telefone junto do Twitter. Esta funcionalidade espera-se que venha a diminuir o número de contas criadas para bots e spam.

Além disso, a plataforma também vai impedir que os utilizadores possam alterar os dados mais importantes das suas contas depois de adquirirem o Twitter Blue, entre os quais se encontra o nome de utilizador, nome da conta ou a imagem de perfil. Esta limitação é aplicada pelo período de sete dias depois do Twitter Blue ser adquirido.

Esta limitação aplica-se também a contas que tenham recentemente alterado estes dados – nos mesmos sete dias – onde apenas poderão adquirir o Twitter Blue depois de passarem esse período. Por fim, contas novas na plataforma – registadas faz menos de 90 dias – não vão poder usar o Twitter Blue de imediato.

Foi também incluída uma nova regra que contas que não tenham realizado qualquer atividade nos últimos 30 dias não podem subscrever ao Twitter Blue até ter passado esse tempo.

Quanto ao selo de verificação, os utilizadores do Twitter Blue irão receber um selo de verificação azul, no entanto a empresa sublinha que o mesmo pode não ficar visível de imediato, uma vez que a empresa necessitará de validar a conta em primeiro lugar.

Estas medidas surgem depois do lançamento inicial do Twitter Blue dentro da administração de Elon Musk não ter corrido da melhor forma, com contas a serem usadas para spam e a roubarem a identidade de vários nomes. Desde então, a plataforma tem-se encontrado suspensa para novos registos.

Elon Musk encontra-se a preparar mais mudanças para o Twitter, sendo que uma delas pode vir a afetar o famoso limite de carateres que se encontram disponíveis na plataforma.

Como se sabe, os tweets enviados apenas podem conter um limite de 280 carateres, algo que a empresa tem vindo a ser relutante em aumentar. No entanto, parece que sobre a gestão de Elon Musk, este limite vai agora ser aumentado de forma considerável.

Em resposta a um utilizador na plataforma, Musk afirmou que deverá aumentar o limite de carateres do Twitter para 4000. Este é um aumento considerável face ao limite que se encontrava anteriormente.

No entanto, Musk não deixou detalhes sobre quando ou com pretende implementar este aumento, embora parece que seja algo que está a ser estudado para breve.

De relembrar que, quando o Twitter foi lançado originalmente, o limite encontrava-se nos 140 carateres – exatamente o limite que existia nas mensagens SMS da altura. Este valor foi aumentado para 280 em 2017, apesar de alguns utilizadores da plataforma ainda continuarem a preferir os limites anteriores.

Se tivermos em conta as recentes declarações, então é possível que brevemente o valor venha a ser novamente aumentado – embora ainda se desconheça se será algo para todos os utilizadores ou limitado para quem possua o Twitter Blue.

O Twitter encontra-se a preparar para realizar uma das maiores limpezas na plataforma dos últimos anos, de forma a libertar alguns nomes de utilizador para uso de terceiros.

De acordo com a mensagem indicada por Elon Musk, o mesmo encontra-se a preparar para eliminar mais de 1.5 mil milhões de contas inativas na plataforma, de forma a permitir que os nomes de utilizador das mesmas possam ser usadas por outras entidades. Apesar de os planos ainda não serem inteiramente conhecidos, a ideia será remover contas que se encontram inativas durante anos, e que não possuem mensagens associadas.

De notar que esta não é a primeira vez que Elon Musk deixa a ideia de remover contas inativas do Twitter. Em Novembro o mesmo já tinha indicado que contas inativas por mais de 15 anos deveriam ser removidas, portanto a medida pode ir de encontro com esses planos.

No passado, Musk também tinha referido que contas inativas por mais de um ano também poderiam ser alvo de remoção da plataforma.

A confirmar-se a remoção destas contas, o processo será um dos mais exigentes na plataforma nos últimos anos. Apesar de contas serem suspensas ou banidas de tempos a tempos, o Twitter nunca removeu propriamente contas por se encontrarem inativas.

Ao mesmo tempo, a “limpeza” poderá permitir que alguns nomes de utilizador voltem a ficar disponível para registo, e isso pode dar a possibilidade de alguns utilizadores aproveitarem os mesmos para os mais variados fins.

Depois de ter comprado o Twitter, parece que Elon Musk ainda não está inteiramente satisfeito com o seu portefólio de empresas, sendo que os mais recentes detalhes apontam que o mesmo pode agora ter planos para realizar uma nova aquisição.

De acordo com os rumores mais recentes, o milionário pode estar com ideias de adquirir a plataforma Substack, uma empresa criada em 2017 e responsável por permitir que os utilizadores possam criar pequenas newsletters para os mais variados conteúdos.

A plataforma tem vindo a ganhar bastante atenção no meio, sobretudo por parte de jornalistas, como forma de chegar a mais utilizadores e de atingir novas personalidades. Ao mesmo tempo, a ideia também vai ao encontro do que o Twitter, no passado, teria de integrar mais funcionalidades de email para os criadores de conteúdos.

A ideia da possível aquisição terá surgido depois de uma conversa entre Elon Musk e Steve Sullivan, CEO da empresa de telefarmácia Meds.com. Sobre a mensagem, Steve terá indicado que Musk poderia comprar a Substack, ao qual o mesmo respondeu que estaria aberto para essa ideia.

Apesar de a mensagem não ser propriamente uma confirmação da compra, terá sido o suficiente para iniciar os rumores de que a possibilidade de tal acontecer está em cima da mesa. De notar que não seria a primeira vez que Musk sugere a possibilidade de compra de uma empresa neste formato, portanto é possível que tal possa acontecer – embora, para já, sejam apenas rumores.

É possível que a ideia de adquirir a Substack esteja também com a possibilidade de integrar as funcionalidades da mesma diretamente com o Twitter, o que poderá vir a fornecer novas funcionalidades de criação de conteúdos dentro da plataforma.

Recentemente o Twitter começou a divulgar informações no que ficaria conhecido como “Twitter Files”, um conjunto de informações relativas à forma como a empresa bloqueou ou censurou conteúdos na plataforma.

Depois de um primeiro lote de ficheiros e comunicações, que foram revelados para jornalistas a trabalharem diretamente com Elon Musk, agora surge um novo conjunto de informações a indicarem mais detalhes sobre como esta censura era aplicada.

Segundo os novos ficheiros, existem indicações que o Twitter e os seus funcionários estariam a criar “listas negras” de contas e tweets, no sentido de evitar que as mesmas se tornassem populares dentro da plataforma e reduzindo a sua visibilidade.

O jornalista Bari Weiss terá revelado os mais recentes detalhes, onde se confirma que comunicações internas do Twitter apontam para a possibilidade de a empresa ter reduzido a visibilidade de certos conteúdos e contas dentro do serviço.

Entre algumas das contas visadas encontra-se as do ativista conservador Charlie Kirk, o médico de Stanford Jay Bhattacharya e Chaya Raichik, que opera a conta Libsoftiktok. Estes foram alguns exemplos de contas que foram consideravelmente limitadas nos últimos anos, com as mensagens das mesmas a serem ativamente censuradas da plataforma no que é conhecido como “shadow banning”.

Este género de práticas não é nova, e sempre existiram suspeitas que o Twitter estaria a usar a mesma sobre alguns conteúdos partilhados na plataforma. No entanto, a empresa nunca foi aberta sobre esta questão – algo que os documentos agora revelados comprovam.

No entanto, este género de tarefa pode vir a ser mais vulgar nos dias que correm, tendo em conta que a própria plataforma considera que deve adotar uma postura mais aberta para a moderação de conteúdos, o que passa por ativamente reduzir a visibilidade de conteúdos que possam ser controversos, invés de simplesmente os remover ou bloquear.

Quanto aos “Twitter Files”, espera-se que mais informações sobre o caso venham a ser revelados durante os próximos dias.

Elon Musk volta a ter mais problemas junto da justiça, derivado dos despedimentos em massa que foram realizados na empresa de forma recente. Desta vez, a empresa encontra-se a ser acusada de despedimentos ilegais onde terá existido discriminação de género.

O caso foi apresentado por uma ex-funcionária do Twitter, a qual alega que as funcionárias da empresa foram mais afetadas que os homens na mesma durante a onda de despedimentos em Novembro.

A mesma indica que 57% das mulheres dentro do Twitter foram despedidas diretamente pela empresa, enquanto que 47% eram homens. Ao mesmo tempo, a acusação alega que esta diferença de despedimentos não pode ser justificada com o facto que o Twitter e Elon Musk pretendia manter mais funcionários associados com os departamentos de engenharia, já que este setor dentro da empresa terá sido também um dos que verificou mais cortes de funcionárias.

A mesma indica que “63% das mulheres em funções relacionadas à engenharia foram demitidas em 4 de novembro de 2022, enquanto 48% dos funcionários do sexo masculino em [funções] relacionadas à engenharia foram demitidos”.

Foram ainda deixados no processo vários tweets onde é demonstrado que Elon Musk possui algum tom discriminatório contra funcionários do sexo feminino. Ao mesmo tempo, a ideia de um ambiente de trabalho mais “hardcore”, que Musk decidiu implementar no Twitter em Novembro, também é apontado como discriminatório, uma vez que as mulheres serão as que diretamente serão “cuidadoras de crianças e outros membros da família e, portanto, não conseguem cumprir tais exigências da empresa”.

A acusação encontra-se a tentar mover um processo coletivo contra o Twitter, juntando mais funcionárias que terão sido despedidas durante as primeiras vagas em Novembro. Esta é a quarta ação coletiva que foi movida contra o Twitter, desde que os despedimentos em massa começaram em Novembro.

O Twitter parece estar a realizar algumas renovações sobre os seus escritórios, dedicadas para os funcionários que aceitaram o trabalho mais intensivo dentro da empresa.

Como se sabe, Elon Musk deixou faz alguns dias um ultimato para os funcionários, onde estes deveriam aceitar um ambiente de trabalho mais intenso, ou podiam sair da empresa. Apesar de uma grande maioria ter optado por sair, existiram alguns que aceitaram manter-se.

A pensar nestes, de acordo com a Forbes, parece que Elon Musk decidiu agora criar uma parte dos escritórios do Twitter para serem quase um “hotel”, contando agora com quartos com mesas de cabeceira, camas e poltronas.

Segundo fontes internas do Twitter, estes espaços serão focados para os funcionários que pretendam passar mais tempo dentro da empresa, e assim manter-se dentro da ideia de Musk sobre um trabalho mais intensivo. São espaços partilhados onde os funcionários podem permanecer, caso pretendam, para continuarem rapidamente o seu trabalho na plataforma.

Ainda não existe uma informação concreta sobre o número de quartos existentes, mas acredita-se que tenham sido criados entre quatro a oito quartos por andar na sede da empresa, em São Francisco.

Desde que Elon Musk assumiu a direção do Twitter, parece que a popularidade das suas mensagens dentro da plataforma também aumentou consideravelmente.

Estes são os dados mais recentes da Axios, os quais indicam que as mensagens de Elon Musk começaram a ter consideravelmente mais interação desde que o mesmo entrou na direção do Twitter.

Segundo os dados, analisados entre 1 de Janeiro e 4 de Dezembro de 2022, desde que Musk é dono do Twitter, o número de seguidores do mesmo na sua conta pessoal aumentou cerca de 75%, contando com mais 97% de gostos e 126% de retweets – em comparação com o ano anterior.

Ao mesmo tempo, os Retweets com citações aumentaram mais de 209% no mesmo período, sendo que este parece ser o método favorito de interação com a conta do dono da plataforma.

Em parte, este aumento de valores pode ser justificado pelo facto que Musk tem usado a sua conta pessoal para revelar muitos dos planos do Twitter, bem como de novidades para a plataforma em geral.

Ao mesmo tempo, algumas das medidas de Musk foram vistas como controversas, o que gera isso mesmo mais interação. Como Musk usa a sua conta pessoal para revelar muitas das mensagens sobre o Twitter e os planos da empresa, isso leva a que mais utilizadores fiquem atentos aos conteúdos ai partilhados – e consequentemente, aumenta a possibilidade de interação.

Desde que Elon Musk realizou a compra do Twitter, o mesmo tem vindo a realizar vários cortes de funcionários da empresa, o que certamente foi uma das medidas mais drásticas do mesmo nos últimos tempos. Milhares de trabalhadores perderam os seus postos de trabalho, seja por terem sido diretamente despedidos ou porque decidiram abandonar a empresa.

No entanto, a forma como Musk pode ter realizado estes despedimentos poderá também ter algumas questões que se levantam. As leis do trabalho são diferentes entre os EUA e a Europa, mas parece que Musk guiou-se apenas pelas leis norte-americanas quando realizou os despedimentos.

Os despedimentos que ocorreram foram, na sua grande maioria, ditados via uma mensagem de email da empresa. O problema será que, para as leis europeias, isso não é propriamente a forma correta de realizar o despedimento – e isso pode vir a trazer problemas para o Twitter.

Isto terá sido o que aconteceu com Sinéad McSweeney, uma alta executiva da empresa na Irlanda, que terá sido despedida durante os cortes iniciais do Twitter de funcionários. No entanto, o despedimento terá sido feito de forma ilegal face às leis europeias, o que levou a mesma a apresentar queixa sobre o tribunal superior no pais.

O tribunal decretou que o Twitter não poderia realizar o despedimento da forma que o fez, tendo conseguido assim manter o seu posto na empresa enquanto a medida se encontra a ser realizada.

McSweeney afirma ter recebido mensagens contraditórias da empresa desde que Musk entrou para o cargo da direção, e que as ações do mesmo violam as leis locais de trabalho – que podem não ser uma violação nos EUA, mas acabam por o ser noutros países.

Segundo McSweeney, desde que Musk entrou para a administração da empresa, este tem vindo a gerir a mesma de forma pouco ortodoxa, tendo realizado despedimentos e novas contratações sem lógica aparente. Estas acusações parecem ter sido o suficiente para permitir que o Tribunal Superior da Irlanda consiga suspender a ordem de despedimento – pelo menos por enquanto.

Esta situação pode ser a que se verifica também em outros países. De acordo com o portal El Confidencial, pelo menos 26 trabalhadores em Espanha também terão sido despedidos da mesma forma, e encontram-se agora a tentar acusar a empresa de violar as normas do trabalho local.

Elon Musk, sobre a direção do Twitter, encontra-se a preparar para realizar mais uma revelação bastante impactante para a plataforma, sobre o lema de que “o público necessita de saber o que aconteceu”.

Numa mensagem deixada na conta pessoal do mesmo, Musk afirma que vai disponibilizar em breve o que terá sido conhecido como “Twitter Files”, alegadamente contendo todas as decisões da plataforma a nível de liberdade de expressão e censura de conteúdos dos últimos anos.

Esta medida surge apenas alguns dias depois de Musk ter começado a fornecer amnistia para várias contas do Twitter que tinham sido banidas no passado, e que vários especialistas apontam que podem vir a causar o aumento de assédio, abusos e casos de desinformação dentro da plataforma.

Um dos temas que alegadamente se encontra nestes ficheiros será a possível censura realizada pelo Twitter sobre uma historia das eleições presidenciais dos EUA, em 2020, publicada inicialmente pelo portal New York Post. O artigo de investigação dizia respeito ao portátil e conteúdos do mesmo associados com Hunter Biden, e onde, na altura, foi reportado que alegadamente o Twitter estaria a diminuir a visibilidade desta publicação.

A ideia de publicação destes conteúdos foi deixada depois de um utilizador na plataforma ter apelado à publicação de informações relativamente à censura da plataforma na altura, da qual Musk terá respondido que a divulgação desses dados seria critica para restaurar a confiança do público na rede social.

Cerca de um mês depois de completar a aquisição do Twitter, Elon Musk agora afirma que a plataforma nunca teve tantas inscrições como agora. Durante o fim de semana, o executivo revelou alguns detalhes sobre o estado atual do Twitter, entre os quais se encontra o número de registos de novas contas na plataforma.

No passado dia 16 de Novembro, a plataforma contava com mais de 2 milhões de novos registos de utilizadores por dia no espaço de sete dia, que de acordo com Musk, é um dos maiores crescimentos de sempre.

O número de registos diárias terá sido cerca de 66% superior ao mesmo período de sete dias em 2021.

Musk afirma ainda que o número de minutos que os utilizadores se encontram ativos na plataforma também aumentou consideravelmente, passando para mais de 8 mil milhões de minutos ativos por dia entre todos os utilizadores da plataforma, o que corresponde a 30% de aumento face ao mesmo período do ano passado. Foi ainda indicado que o número de comentários de ódio dentro da plataforma também caiu consideravelmente desde que o mesmo entrou na direção.

No entanto, ainda existem fontes que questionam a veracidade destes dados, em parte pela própria estrutura da empresa e a forma como os conteúdos agora são partilhados. Existem indicações que a empresa terá colocado em pausa toda a moderação de comentários de ódio, e as próprias imagens de Musk indicam que os dados apenas dizem respeito a tweets em Inglês, o que se encontra longe de ser o único idioma na plataforma.

Os dados também não indicam detalhes relativamente a contas de spam ou bots, um dado importante que terá sido o início de todos os problemas para a aquisição da plataforma, e que Musk teria criticado no passado fortemente. Este género de atividade, para alguns utilizadores da plataforma, encontra-se mais ativa que nunca.

Também não foram revelados dados a nível das finanças da empresa, embora Musk tenha recentemente indicado que o Twitter encontra-se a perder dinheiro, chegando mesmo ao ponto de indicar aos funcionários que plataforma não estaria longe de uma possível insolvência.