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Uma das formas da X combater conteúdos enganadores na sua plataforma passa pelo uso da Notas comunitárias. Invés de usar um sistema de moderação tradicional, a rede de Elon Musk conta com notas que podem ser adicionados por qualquer pessoa, e votadas para surgirem como informações adicionais sobre os mais variados conteúdos.

Numa recente atualização, a empresa refere ter feito melhorias consideráveis relativamente ao sistema das Notas Comunitárias, sendo que o sistema de classificação foi reestruturado, com o objetivo de as notas surgirem mais rapidamente nas publicações.

A X afirma que, com este novo sistema, as publicações onde foram aplicadas Notas Comunitárias podem ter as mesmas ativas em menos de 20 minutos.

De notar que este sistema ainda depende da contribuição da comunidade para identificar e marcar as fontes consideradas como enganadores, falsas ou que tenham um contexto inadequado. É ainda necessário citar fontes consideradas como “fidedignas”.

Os criadores que publiquem conteúdos com Notas de Comunidade podem ser penalizados pela medida, com a ideia de evitarem que os conteúdos possam ser monetizados.

Nos testes da X, a empresa indica que as novas notas comunitárias podem surgir em menos de 14m33s depois de serem escritas, e até 18m20s depois da publicação em si ser enviada para a plataforma. As notas enviadas através deste sistema rápido devem surgir com um ícone associada às mesmas.

Desconhece-se os detalhes de como a classificação de uma nota comunitária rápida é aplicada.

A ideia desta melhoria pode ajudar a aliviar algumas das críticas no sistema de moderação implementado na X, muitas vezes considerado como lento e inadequado. Embora o sistema possa ajudar a marcar as publicações consideradas enganadoras ou com falsas informações, ainda não substitui uma equipa de moderação dedicada, algo que a X tem vindo a falhar desde que Elon Musk se encontra na plataforma.

Ao mesmo tempo, este sistema não é infalível, e podem ser feitas falhas nas notas aplicadas a certas publicações – mesmo que essas notas não tenham sido criadas com intuito de serem elas mesmo enganadores, existem publicações que podem acabar por ser consideradas como confusas ou complicadas de explicar no sistema.

Recentemente, Elon Musk começou a incentivar os utilizadores nos EUA a votarem, oferecendo até um milhão de dólares por dia, em sorteio, para uma pessoa que se registe para votar. No entanto, como era também esperado, esta medida foi feita com o incentivo de ser uma campanha política para o lado de Donald Trump, o seu apoiante.

No entanto, a medida pode vir agora a ser considerada ilegal. O Departamento de Justiça dos EUA alerta que sorteios promovidos para incentivar ao voto poderá ser uma violação da lei federal dos EUA, e que pode ter consequências graves.

As autoridades ainda não lançaram qualquer acusação contra Musk, mas apontam que a oferta de dinheiro para incentivar os votantes a irem registar-se poderá ser vista como um suborno, e como tal, uma violação da lei. A confirmar-se, Musk pode enfrentar pesadas multas do governo dos EUA.

De acordo com a CNN, as autoridades terão enviado uma carta para o projeto financiado por Musk, alertando sobre as possíveis violações. De relembrar que Musk ofereceu um milhão de dólares, por dia, até 5 de novembro, para quem se registar para votar. Até agora já foram oferecidas dois pagamentos, com as entregas do dinheiro a serem feitas em comícios de Donald Trump.

Logo depois da campanha ter sido anunciada, Musk foi alvo de duras críticas, apontando como o mesmo estaria a comprar votos em favor de Donald Trump, que é o seu apoiante. A ter ainda em conta que a oferta apenas se aplica para quem se registar em alguns dos estados mais importantes da votação, que possuem uma carga bastante elevada para o resultado final – mais uma vez, demonstrando incentivo ao apoio de Trump e incentivando aos votos no mesmo, de acordo com as várias fontes e autoridades.

Os rumores que a X poderia alterar a forma como os utilizadores são bloqueados não são recentes, mas parece que agora vão finalmente entrar em uso. A plataforma de Elon Musk prepara-se para realizar fortes mudanças na forma como o bloqueio de contas é realizado.

De acordo com a publicação da empresa, o bloqueio de contas agora vai mudar de forma drástica. Até agora, quando se bloqueava uma conta, o utilizador bloqueado deixava de conseguir ver os conteúdos da mesma.

Porém, com as recentes mudanças, o bloqueio agora apenas vai impedir que a pessoa bloqueada deixe de conseguir interagir com as publicações, mas ainda terá a capacidade de ver as mensagens.

Na justificação da X, o bloqueio tem vindo a ser usado como forma de aumentar as mensagens de ódio, com utilizadores a bloquearem contas apenas para partilharem mensagens de forma privada, sem que a pessoa ofendida seja capaz de ver as mesmas.

Com esta medida, porém, deixa-se de garantir uma proteção básica da função de bloqueio, que será de impedir que uma pessoa possa acompanhar as mensagens e ver conteúdos de terceiros que não pretendem que tal aconteça.

Embora a X afirme que a medida irá dar mais transparência para a função de bloqueio, a mesma aparenta ir contra o feedback de uma grande parte da comunidade. Praticamente todos os comentários sobre a medida indicam que a mesma vai contra a ideia da própria funcionalidade de bloquear alguém.

A nova forma de bloquear utilizadores na X vai começar a ser aplicada com efeitos imediatos, embora ainda possa demorar algumas semanas a chegar a todas as contas na plataforma.

Depois da X ter sido bloqueada do Brasil, uma das plataformas que mais ganhou com tal ação foi a Bluesky. Nas horas que se seguiram ao bloqueio, a plataforma aumentou consideravelmente o número de utilizadores, a grande maioria originário do Brasil.

No entanto, agora que a plataforma de Elon Musk encontra-se novamente disponível na região, existem algumas questões sobre o futuro. Apesar disso, a plataforma rival da X não parece encontrar-se muito preocupada.

Em declarações à CNN, Rose Wang, diretora de operações da Bluesky, afirma quer o regresso da X ao Brasil não vai alterar os planos da Bluesky nem atrapalha o desenvolvimento da mesma, bem como o seu crescimento. Embora os utilizadores tenham visto no Bluesky uma das alternativas da X, muitos optaram por alterar definitivamente para esta plataforma – ainda mais depois de todos os problemas verificados na X depois da compra por Elon Musk.

A plataforma acredita que muitos utilizadores vão continuar fiéis à mesma, apesar de terem a possibilidade de voltar para a X. Wang afirma ainda que o Bluesky possui uma essência inteiramente diferente da X, e interliga bastante mais os utilizadores entre si.

Por fim, a executiva deixa ainda claro que o Bluesky não é simplesmente uma réplica da X, e que possui as suas próprias características e diferenças que a tornam uma plataforma diferente do que se encontra na rival, bem como uma experiência bastante mais personalizada.

Recentemente a X, plataforma de Elon Musk, decidiu seguir as ordens do Tribunal do Brasil, de forma a ter a plataforma restaurada no país. A decisão surge depois de Musk ter categoricamente negado que iria seguir a medida, acusando o juiz responsável pelo caso de censura e de que iria defender a liberdade de expressão dos utilizadores.

No entanto, depois de muitos utilizadores terem começado a migrar para plataformas rivais, e do X ter perdido um elevado número de utilizadores do Brasil, a plataforma parece ter seguido as regras. No entanto, mesmo que tenha optado por essa via, parece que nem assim a rede social consegue fazer os passos corretos.

Recentemente surgiu a indicação de que a X teria pago as multas de que estaria sujeita no Brasil, e teria pedido o desbloqueio da plataforma na região. No entanto, os dados agora apontam que, apesar de o pagamento ter sido feito, o atraso no desbloqueio encontra-se derivado do facto desse pagamento ter sido feito para uma conta bancária que não seria a correta.

Segundo a Reuters, a X alega ter pago as multas de que era sujeita no Brasil. Porém, o juiz Alexandre de Moraes afirma que os fundos foram para uma conta bancária inteiramente diferente da que tinha sido fornecida no caso. Como tal, é necessário aguardar que os fundos voltem para a conta correta.

A X aparenta ter usado os dados de pagamento incorretos para realizar o pagamento das multas, levando aos atrasos. Isto estará também na origem do facto da plataforma ainda não se encontrar desbloqueada, tendo em conta que, legalmente, o pagamento ainda não foi feito.

A X encontra-se a receber mais algumas mudanças, depois de Elon Musk criticar uma funcionalidade que o próprio tinha introduzido, mas que agora o mesmo vê como sendo “pouco benéfico” para os utilizadores.

A partir da sua conta pessoal na X, Elon Musk confirmou que vai remover a capacidade de apresentar conteúdos em negrito na timeline. Esta mudança surge depois do mesmo considerar que existe um uso elevado desta funcionalidade na plataforma, que acaba por causar desconforto ao mesmo – algo que este parece ter decidido sem consultar a restante comunidade da X.

O mesmo afirma que existe um uso elevado e abusivo de negrito na plataforma, que causa problemas visuais. As mensagens que sejam publicadas em negrito ainda poderão ser vistas com essa formatação quando se acede diretamente à mensagem, mas deixam de aparecer na timeline principal.

De notar que a formatação de texto foi um dos benefícios que Elon Musk introduziu na X, menos de um mês depois de adquirir a plataforma, e era um dos benefícios para utilizadores com contas Premium. Na altura, Musk realizou esta medida como parte das melhorias focadas para a plataforma, e depois do feedback da comunidade. No entanto, para remover a mesma, esta alteração foi feita sem consulta da comunidade, algo que está a criar alguma controvérsia.

A X encontra-se agora mais perto de voltar a ficar ativa no Brasil, depois da plataforma ter sido bloqueada o mês passado. A nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que a X pode ter as suas contas bancárias e ativos financeiros desbloqueados no Brasil.

Esta medida surge depois da X ter confirmado que irá pagar as multas impostas à plataforma pelas autoridades, sendo que seria a ultima peça necessária para a plataforma voltar a ficar disponível na região. Com isto, depois do desbloqueio das contas bancárias, o STF deve começar a analisar a possibilidade de desbloqueio da plataforma para os utilizadores no Brasil.

Embora o pedido tenha já sido feito pelo Tribunal, o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil ainda não deixaram o seu parecer. Apenas quando estas duas entidades validarem o desbloqueio dos ativos financeiros da X é que se pode partir para o desbloqueio da plataforma nas principais operadoras brasileiras.

De relembrar que a X encontra-se bloqueada no Brasil desde 31 de Agosto, quando Alexandre de Moraes determinou que a plataforma iria ser suspensa por falta de cooperação da entidade de Elon Musk com as autoridades.

Os dados apontam que muitos utilizadores optaram por migrar as suas contas para o Threads e Bluesky depois do bloqueio ter sido aplicado.

O Brasil pode estar mais perto de voltar a ter acesso à X, depois da plataforma social de Elon Musk ter enviado os documentos para o Supremo Tribunal Federal (STF) que eram necessários para desbloquear o acesso à plataforma.

A X afirma ter realizado todas as medidas que lhe eram exigidas para voltar a ficar disponível no Brasil, e pede agora ao Tribunal que permita a rede social no país. Alexandre de Moraes irá agora avaliar a documentação enviada, para validar se a mesma se encontra correta e se a rede social pode voltar ao país.

De relembrar que, por entre as exigências do tribunal, encontra-se a necessidade da X bloquear ou suspender contas que se encontram em investigação pelas autoridades, indicasse um representante legal no Brasil e pagasse as multas em atraso pelas suas ações.

A X indicou ainda a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova como a representante da empresa no país, sendo que o tribunal ainda pode requerer que sejam fornecidas mais informações de como a advogada possui relação direta com a empresa.

Com toda a informação entregue pela X, isto pode indicar que a plataforma encontra-se mais perto de voltar a ficar disponível novamente no Brasil. Ao mesmo tempo, a medida também demonstra que Musk voltou atrás nas suas ideias, depois de ter usado a plataforma para deixar várias mensagens contra as autoridades brasileiras.

Na altura do bloqueio, a X tinha indicado que não iria ceder e que as medidas aplicadas seriam consideradas um ato de censura das autoridades brasileiras. Apesar disso, Musk aparenta ter voltado agora atrás nos seus planos.

Em meados de Novembro de 2023, a editora de Genshin Impact lançou um DMCA contra a X, mais concretamente contra uma conta ativa na plataforma, que teria revelado algumas imagens de futuras atualizações do jogo antes do tempo. A X negou fornecer informações à empresa sobre o utilizador, citando que estaria a proteger o mesmo dos seus direitos fundamentais de liberdade de expressão.

No entanto, a decisão do tribunal face a este caso foi agora conhecida, sendo que o mesmo recusou o pedido da X, deixando em aberto a possibilidade da empresa ter mesmo de fornecer os dados do utilizador em questão para a editora.

A Cognosphere, editora do jogo, teria como objetivo obter informação pessoal de várias contas da X, que foram usadas para disponibilizar imagens do jogo e de futuras atualizações quando estas ainda não eram oficialmente conhecidas. O DMCA foi feito com o objetivo de recolher dados como o nome, morada, emails e números de telefone de várias contas na X.

Na altura, a rede de Elon Musk negou fornecer estes dados, alegando que os mesmos encontram-se protegidos pela Primeira emenda da Constituição dos EUA. A empresa indicou ainda que os seus utilizadores estavam protegidos pelos direitos de liberdade de expressão, e que disponibilizar imagens do jogo não violava os direitos de autor.

No entanto, o tribunal responsável pelo caso aponta agora que esta medida não constitui uma violação dos direitos de liberdade de expressão dos utilizadores, deixando em aberto a possibilidade de os dados terem agora de ser fornecidos pela rede social de Elon Musk.

O tribunal considera que a editora possui os direitos de autor dos conteúdos que foram partilhados, e como tal, a X não pode alegar que os mesmos estão sobre a proteção da liberdade de expressão dos seus utilizadores.

Até ao momento ainda se desconhece como a X irá responder a este caso.

A X encontra-se atualmente bloqueada no Brasil, depois de Elon Musk ter retirado a representação da empresa da região e de ter negado remover conteúdos potencialmente enganadores da plataforma – considerando tal medida como uma ação de censura.

Isto levou a que as autoridades brasileiras bloqueassem a X na região. A plataforma de Elon Musk ainda tentou contornar o bloqueio ao usar o Cloudflare, como forma de evitar que os IPs da entidade fossem bloqueados.

No entanto, parece que Musk terá agora de seguir as regras das autoridades brasileiras, e pode vir a concordar com algumas das medidas aplicadas pelas mesmas. De acordo com a Forbes, Musk encontra-se a analisar a possibilidade de terminar a batalha com as autoridades do Brasil, voltando a permitir que a plataforma fique oficialmente disponível na região.

Os advogados da X terão referido recentemente que a plataforma iria seguir as ordens de remoção de conteúdos das autoridades brasileiras, nomeadamente com o bloqueio de contas conhecidas por serem usadas para a partilha de desinformação em massa.

As autoridades do Brasil também confirmaram que a X teria realizado as ações para remover os conteúdos de desinformação, mas ainda se encontra em falta o preenchimento de vários documentos para continuar com o caso, algo que a empresa possui agora cinco dias para fazer.

André Zonaro Giacchetta, um dos advogados da X no Brasil, indica que a empresa já seguiu todos os procedimentos necessários para a rede social voltar a ficar disponível na região, e que aguarda agora a resposta das autoridades brasileiras, mais concretamente do Supremo Tribunal.

Apesar disso, Elon Musk continua a partilhar várias mensagens na sua conta pessoal, onde deixa sugestivas mensagens sobre esta medida. Ou seja, embora a plataforma esteja a ceder às autoridades, Musk continua na sua partilha de conteúdos contra o autor da mesma e das autoridades brasileiras, considerando-a de censura.

Caso a X volte a ficar disponível no Brasil, isto iria permitir aos utilizadores poderem voltar a usar a plataforma, sem receio de terem coimas aplicadas ou a necessidade de usarem VPNs para tal.

Já estava em testes faz algum tempo, e a plataforma também já tinha confirmado que estava a começar a surgir, mas agora é oficial: o Bluesky passa a contar com suporte para vídeos.

A partir do blog da entidade, foi confirmado que a capacidade de enviar vídeos para a plataforma rival da X encontra-se agora disponível, encurtando assim a diferença entre esta e a rival de Elon Musk.

Cada publicação pode conter apenas um vídeo, que terá um máximo de 60 segundos de duração. Atualmente são suportados os formatos .mp4, .mpeg, .webm, e .mov. Por padrão, para todos os utilizadores, os vídeos irão ser reproduzidos automaticamente, mas isso pode ser modificado a partir das configurações da plataforma.

Existem ainda alguns limites a ter em conta no envio destes conteúdos. Para começar, cada utilizador pode enviar apenas 25 vídeos por dia, ou 10 GB diários. Este valor pode vir a ser melhorado no futuro, mas a plataforma refere que irá ajudar a manter sobre controlo o uso dos recursos.

Além disso, apenas contas com emails verificados podem enviar vídeos, como forma de prevenir spam e abusos. Será ainda possível aplicar tags nos vídeos, por exemplo para conteúdos de adulto, e qualquer vídeo pode ser enviado para análise de moderação, caso viole as regras da plataforma.

Depois de ter revelado que teria atingido um milhão de novos utilizadores em apenas alguns dias depois da X ser banida do Brasil, o Bluesky agora confirma um novo marco recorde na sua plataforma.

A plataforma acaba de confirmar que ganhou mais de 2 milhões de novos utilizadores, a grande maioria do Brasil, desde que a X ficou bloqueada no Brasil. Esta plataforma tem sido um das que mais ganhou com o bloqueio da X, onde muitos utilizadores optaram por criar as suas contas.

Embora não tenha as mesmas funcionalidades da X, como a capacidade de enviar vídeos, a plataforma ainda assim é vista como uma das principais alternativas à rede social de Elon Musk, que enche o suficiente as necessidades dos utilizadores à procura de uma alternativa.

Ao contrário do que fez o CEO da X, Elon Musk, o executivo da Bluesky confirmou que a plataforma pretende guiar-se pela lei do Brasil, e que irá seguir o que seja apontado à mesma. isto pode ajudar a manter a plataforma na região, sem que tenha de enfrentar possíveis problemas com a justiça brasileira.

Tendo em conta os recordes atingidos, é esperado que os números continuem a subir nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, o Mastodon e o Threads também registaram aumentos de registos de novos utilizadores do Brasil, mas ainda se desconhecem dados concretos sobre tais plataformas.

Tal como estava previsto, a X vai ser bloqueada no Brasil, depois da ordem do tribunal a que Elon Musk recusou seguir. E esta medida está a levar muitos utilizadores a optarem por usar plataformas alternativas.

Desde que a medida do possível bloqueio da X foi anunciada, a Bluesky parece ter sido uma das plataformas que mais beneficiou com a medida. A mesma confirma que tem vindo a verificar um aumento considerável de novos utilizadores originários do Brasil.

Numa mensagem partilhada na plataforma, a entidade refere que verificou um aumento recorde nos novos utilizadores a partir do Brasil, bem como de novas contas registadas. A plataforma alerta ainda que, derivado do elevado volume de tráfego registado, podem ser sentidos alguns atrasos, lentidões ou falhas de acesso, mas que a maioria dos problemas devem ser resolvidos rapidamente.

Muitos utilizadores começaram também a migrar as suas contas para o Mastodon e o Threads da Meta, sendo que, embora não existam ainda dados oficiais, também nestes locais verifica-se a um aumento considerável de novos utilizadores registados com contas do Brasil.

Por falar nisso, lembramos que o TugaTech também possui uma conta no Bluesky, que pode seguir para acompanhar todas as novidades em tempo real.

Chegou oficialmente ao fim o prazo de 24 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil à X, de forma a nomear um representante para a plataforma na região. A ordem ditava que, caso tal medida não fosse realizada, a X poderia ser bloqueada na região.

Tal como era esperado, Elon Musk não seguiu a ordem, e poucas horas depois de ter sido inicialmente lançada, usou a sua conta pessoal da X para publicar memes e outras mensagens contra o juiz responsável pela mesma – Alexandre de Moraes.

Agora, a plataforma encontra-se a aguardar que seja aplicada a medida de bloqueio. Com isto, é bastante provável que a X venha a ser inteiramente bloqueada do Brasil, com os utilizadores na região a deixarem de conseguir aceder pelos meios convencionais.

A X afirma que não irá seguir as ordens do juiz, considerando que as mesmas violam a liberdade de expressão – algo que Musk tem vindo a focar-se como o ponto central da X desde que a adquiriu.

A plataforma sublinha ainda que se encontra a aguardar que o bloqueio seja agora aplicado, o que reforça a ideia da entidade não ter planos para contestar a decisão diretamente. Com isto, os utilizadores da X no Brasil podem vir a deixar de conseguir usar a rede social, e enfrentam eventualmente novos bloqueios.

Até ao momento a plataforma ainda parece encontrar-se acessível, mas é bastante provável que a ordem do tribunal venha a ser colocada em prática, e as operadoras comecem a bloquear as ligações dos seus clientes para a X. A única forma de aceder à plataforma passaria a ser usando VPNs, ou adotando plataformas alternativas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu menos de 24 horas à rede social de Elon Musk, a X, para que sejam aplicadas medida, ou a plataforma será bloqueada na região.

A medida parte da decisão de Musk em retirar os escritórios da empresa do Brasil, deixando a plataforma sem um representante legal na região. Face a esta medida, o juiz Alexandre de Moraes da STF ordenou agora a Elon Musk que nomeie um representante legal da X para o Brasil, no prazo de 24 horas.

Caso a medida não seja realizada, a X pode começar a ser bloqueada nas várias operadoras brasileiras, impedindo os utilizadores de acederem à mesma.

Alexandre de Moraes encontra-se na frente da investigação sobre a partilha de falsas notícias na X, e foi o mesmo que também ordenou à plataforma a remoção de centenas de publicações enganadoras que estariam na rede. Muitas destas publicações questionavam a robustez do sistema de votação do Brasil antes das eleições de 2022.

Até ao momento a X não deixou comentários sobre o caso, mas Elon Musk não aparenta encontrar-se interessado em seguir a ordem, tendo usado a sua conta pessoal na X para publicar uma imagem de sátira sobre o juiz.