Categoria: ETH

  • Estudantes conseguem enganar Captchas da Google com IA

    Estudantes conseguem enganar Captchas da Google com IA

    Estudantes conseguem enganar Captchas da Google com IA

    A Inteligência Artificial tem vindo a ser usada para vários fins, e nem todos serão certamente éticos. Uma das formas onde a IA certamente se encontra a ser usada, e de forma algo irónica, encontra-se em ultrapassar os desafios de captchas – focados exatamente em prevenir que bots passem certas atividades pela web.

    Um recente estudo, no entanto, revelou que as tecnologias de IA mais simples da atualidade podem ter a capacidade de ultrapassar estes desafios com quase 100% de precisão. Pelo menos quando estes dizem respeito a imagens de tráfego.

    Os estudantes ETH Zurich, Andreas Plesner e alguns dos seus colegas decidiram realizar um estudo, de forma a avaliar como a IA é capaz de contornar alguns dos captchas mais usados pela internet. Um deles encontra-se em selecionar diferentes elementos associados com o trânsito.

    Usando o modelo de IA YOLO (You Only Look Once), o sistema teve uma excelente precisão a identificar os objetos, e a ultrapassar praticamente todos os desafios que lhe eram apresentados. O estudo demonstrou uma precisão de quase 100% a ultrapassar estes desafios, usando o sistema reCAPTCHA da Google.

    Além disso, o modelo YOLO é relativamente simples, o que lhe permite ser executado em praticamente qualquer dispositivo mais recente, incluindo os que tenham recursos mais limitados de hardware.

    No entanto, ainda existem outros pontos a ter em consideração no estudo. Para obter este resultado, os estudantes tiveram de enganar o sistema do reCAPTCHA, usando VPNs, falsos navegadores e cookies, que são outros mecanismos usados pelo sistema da Google para identificar bots. Ainda assim, a ideia fundamental será que a IA pode conseguir ultrapassar com bastante sucesso este género de desafios.

  • Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Como sempre, os ciber criminosos encontram-se a aproveitar os acontecimentos mais recentes para tentar explorar possíveis vítimas para esquemas diversos. E o mais recente agora faz-se passar como uma campanha para ajudar Pavel Durov, o fundador do Telegram que se encontra detido em França.

    De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, foram descobertas várias campanhas ativas de spam, associadas com supostas angariações de apoio para a libertação de Durov.

    Nestes esquemas, os cibercriminosos fazem-se passar por organizações de direitos humanos e afirmam que estão empenhados em garantir a liberdade de Pavel Durov e em proteger os direitos humanos a nível mundial. Nestes e-mails falsos, os cibercriminosos pedem aos destinatários que contribuam para a causa e que enviem dinheiro de uma das várias carteiras de criptomoedas especificadas, incluindo BTC, ETH e TRX. No entanto, as vítimas acabam por perder o seu dinheiro para os atacantes, pois a equipa de Pavel Durov não anunciou quaisquer esforços oficiais de angariação de fundos.

    Para contornar os filtros de spam, os burlões variam as suas palavras, evitam a repetição e utilizam sinónimos, tais como “ajudar” e “apoiar” ou “doar” e “angariar”. Nestes ataques, o nome da suposta organização financiadora muda a cada e-mail – alguns afirmam representar a Human Rights Defenders Network (HRDN), enquanto outros se fazem passar pela Digital Rights Advocacy Network (DRAN).

     “É crucial pensar de forma crítica e verificar duas vezes antes de enviar dinheiro para qualquer projeto de donativos. Confie sempre nas comunicações oficiais e nas fontes de notícias verificadas. Nunca confie em e-mails escritos em linguagem e formato primitivos, especialmente quando a equipa oficial não anunciou quaisquer esforços de angariação de fundos. A sua vigilância pode protegê-lo de ser a próxima vítima de burlas”, aconselha Andrey Kovtun, especialista em segurança de e-mail da Kaspersky.

    Como sempre, o primeiro passo de segurança parte dos próprios utilizadores, que devem ter cuidado com as mensagens recebidas de fontes desconhecidas, ainda mais as que requeiram pagamentos para causas desconhecidas e por meios como criptomoedas.

  • Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isso aplica-se também na forma como malware é desenvolvido. Esta tecnologia tem vindo a ser usada para melhorar alguns ataques e malwares em geral.

    No entanto, a maioria das plataformas públicas de IA, como o ChatGPT, aplicam filtros para impedir que código potencialmente malicioso possa ser criado pelas mesmas. Apesar disso, ainda existe quem consiga dar a volta aos sistemas.

    Um grupo de investigadores terá conseguido usar o ChatGPT para criar código malicioso, que pode ser conjugado para realizar ataques a sistemas. O objetivo dos investigadores seria usar o ChatGPT para reescrever código existente, tornando-o mais difícil de identificar por software de segurança.

    David Zollikofer na ETH Zurich, na Suíça, e Benjamin Zimmerman, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, revelaram ter criado um vírus usando código fornecido pelo ChatGPT. Este vírus foi criado com um projeto para alertar os utilizadores sobre o risco do uso de IA a nível pessoal e das empresas, sobre segurança digital.

    Os investigadores afirmam ter reescrito o código de um vírus que é capaz de se replicar por email, enviando a sua mensagem e anexos para ainda mais potenciais vítimas. Ao mesmo tempo, o código foi ainda melhorado para ser mais difícil de identificar por software de segurança.

    Embora, na prática, o malware ainda possa ser identificado, e a sua forma de propagação seja bastante básica, a ideia dos investigadores seria demonstrar que mesmo com todas as limitações aplicadas a sistemas como o ChatGPT, ainda existe forma de “dar a volta”, usando os mesmos e as suas capacidades para fins menos positivos.

  • Homem condenado por usar plataformas cloud para minerar criptomoedas

    Homem condenado por usar plataformas cloud para minerar criptomoedas

    Homem condenado por usar plataformas cloud para minerar criptomoedas

    As autoridades dos EUA confirmaram a detenção de Charles O. Parks III, conhecido online como “CP3O”, depois deste ter usado várias plataformas de cloud para a mineração de criptomoedas, e onde o mesmo não pagaria no final as contas de uso dos sistemas.

    De acordo com os documentos das autoridades, “CP3O” terá criado falsas empresas em seu nome, que foram depois usadas para adquirir serviços de processamento de dados cloud em duas entidades. O suspeito usou depois as capacidades de processamento destes sistemas para minerar criptomoedas, sem que tenha no final pago as faturas do uso do serviço.

    Estima-se que o suspeito terá custado mais de 3.5 milhões de dólares às empresas associadas com os sistemas cloud, a nível do uso de recursos de processamento. No final, este terá criado 970.000 dólares em mineração de criptomoedas, aproveitando os recursos de processamento dessas entidades.

    Embora os documentos das autoridades não indiquem as empresas visadas, tendo em conta a localização das mesmas acredita-se que seja associada com os serviços cloud da Amazon e Microsoft.

    O acusado terá usado a capacidade de processamento gráfica destes sistemas cloud para minerar Ether (ETH), Litecoin (LTC), e Monero (XMR). No final, o mesmo transferia os ganhos para carteiras em seu nome, onde era depois convertido para dólares. No entanto, o uso dos recursos não era pago às entidades originais fornecedoras dos serviços cloud.

    Parks terá sido detido pelas autoridades a 13 de Abril de 2024, no Nebrasca, sendo que deve brevemente ser presente ao juiz. O mesmo enfrenta uma pena de prisão que pode atingir os 30 anos.

  • Bitcoin volta a atingir novo valor recorde histórico

    Bitcoin volta a atingir novo valor recorde histórico

    Bitcoin volta a atingir novo valor recorde histórico

    A criptomoeda mais popular do mercado, o Bitcoin, atingiu hoje um novo recorde histórico, ultrapassando a marca de 72.385 dólares por unidade, ou cerca de 65.815 euros.

    Durante a tarde de hoje, o valor da criptomoeda mais popular do mercado atingiu um novo valor recorde, depois de semanas em crescimento continuado. Cada unidade de Bitcoin atingiu a marca dos 72.385 dólares por unidade.

    Já durante a semana passada a criptomoeda tinha atingido valores recorde, ultrapassando os 68.991 dólares de Novembro de 2021. Esta tendência tem vindo a registar-se desde o início do ano, mas nas últimas semanas acentuou-se consideravelmente.

    Esta valorização ocorre, segundo vários especialistas, devido à revelação dos dados de emprego nos EUA, que terão levado a uma queda de valor do dólar, e por consequente, ao aumento de valor do Bitcoin. Estes aumentos registaram-se também nas restantes criptomoedas no mercado, como o ETH.

    Em Fevereiro de 2024, a taxa de desemprego nos EUA subiu para os 3.9%, o valor mais elevado desde Janeiro de 2022. Esta revelação veio a causar o aumento do valor das criptomoedas no mercado, atraindo também novos investidores.

    Embora o mercado dos EUA continue com valores positivos para o futuro, alguns analistas apontam que a dívida pode vir a continuar a aumentar, causando ainda mais quedas do dólar. Em contrapartida, o mercado das criptomoedas tem vindo a ser uma das formas de investimento tidas como “seguras” para muitos, embora ainda seja um mercado bastante especulativo e volátil.

    Desde o início do ano, o valor da Bitcoin aumentou quase 70%.

  • Brave permite recompensar criadores diretamente para as suas carteiras Web3

    Brave permite recompensar criadores diretamente para as suas carteiras Web3

    Brave permite recompensar criadores diretamente para as suas carteiras Web3

    O navegador Brave, mais conhecido pelo seu foco em privacidade, revelou algumas novidades para os Brave Creators, criadores que usam o navegador e as suas plataformas sociais para a distribuição de conteúdos.

    A partir de agora, os criadores de conteúdos com a funcionalidade ativa no Brave poderão adicionar as suas carteiras Ethereum e Solana, para permitir que os seguidores enviem diretamente doações para as mesmas.

    A funcionalidade integra-se com carteiras Web3 , e permite também aos utilizadores do Brave Rewards contribuirem usando as suas carteiras, com os criadores a receberem as doações diretamente nas suas carteiras ETH e SOL.

    Todas as transações feitas por este sistema são diretamente via a blockchain, o que garante pagamentos diretos, sem censura ou plataformas intermédias. Os criadores que pretendam usar este sistema apenas necessitam de adicionar as suas carteiras no site da plataforma focada para os mesmos da Brave, em creators.brave.com.

  • 60 milhões de dólares foram roubados devido a falha em função do Ethereum

    60 milhões de dólares foram roubados devido a falha em função do Ethereum

    60 milhões de dólares foram roubados devido a falha em função do Ethereum

    Uma falha na forma como uma função da rede Ethereum se encontra desenvolvida terá ajudado um grupo de atacantes a roubarem quase 60.000.000 dólares de quase 99.000 vitimas, durante um período de apenas seis meses. A falha encontra-se sobre a função “Create2” da rede, a qual aparenta possuir uma falha que pode ser explorada para alguns ataques.

    A descoberta da falha foi realizada por “Scam Sniffer”, o qual afirma ter verificado grupos a explorarem a mesma em carteiras ativas. Uma das vítimas analisadas terá perdido quase 1.6 milhões de dólares derivado da falha.

    A função Create2 encontra-se integrada no código do Ethereum, tendo sido introduzida com a atualização “Constantinople”. Esta permite que sejam criados smart contracts dentro da blockchain. Ao contrário do Create original, que criava endereços tendo como base o endereço da carteira do criador, o Create2 permite que os mesmos endereços sejam calculados antes da sua implementação no contrato. É uma ferramenta poderosa para os programadores Ethereum, permitindo interações contratuais avançadas e flexíveis, pré-cálculo de endereços de contratos baseados em parâmetros, flexibilidade de implementação, adequação a transações fora da cadeia e a determinados dApps.

    No final, o Create2 conta com vários benefícios para os utilizadores da blockchain, e para programadores. Teoricamente, deveria também fornecer mais segurança, mas parece que não é exatamente o caso.

    De acordo com o investigador responsável pela descoberta da falha, o Create2 pode ser abusado para criar endereços de contratos sem qualquer histórico de atividades maliciosas, que permite contornar alguns dos sistemas de alertas de segurança que diferentes plataformas integram em contratos conhecidos como sendo de esquemas ou roubos. Quando uma vítima assina uma transação maliciosa, o atacante implementa um contrato no endereço pré-calculado e transfere os ativos da vítima para esse endereço, um processo não reversível. Num caso recente observado pelos analistas, uma vítima perdeu $927.000 em GMX depois de ter sido induzida a assinar um contrato de transferência que enviava os ativos para um endereço pré-calculado.

    O segundo tipo de abuso do Create2 consiste em gerar endereços semelhantes aos endereços legítimos que pertencem ao destinatário, enganando assim os utilizadores para que enviem bens para os autores das ameaças, pensando que os estão a enviar para um endereço conhecido. O esquema, denominado “envenenamento de endereços”, envolve a geração de um grande número de endereços e, em seguida, a seleção daqueles que correspondem às suas necessidades específicas de phishing para enganar os seus alvos.

    Desde Agosto de 2023, o responsável pela descoberta, “Scam Sniffer”, afirma ter identificado pelo menos 11 vitimas que terão perdido quase 3 milhões de dólares em ETH derivado deste formato de ataque. Apesar de ser complicado atribuir as perdas exatas que terão sido feitas com base na exploração desta falha, o investigador aponta que terão sido roubados mais de 60.000.000 de dólares de quase 99.000 carteiras ou vítimas diferentes.

  • Plataforma de casino de criptomoedas Stake alvo de roubo de 16 milhões de dólares

    Plataforma de casino de criptomoedas Stake alvo de roubo de 16 milhões de dólares

    Plataforma de casino de criptomoedas Stake alvo de roubo de 16 milhões de dólares

    Um dos mais populares sites de casinos online de apostas em criptomoedas, Stake, foi recentemente alvo de um roubo das suas contas. A entidade perdeu quase 16 milhões de dólares em criptomoedas, depois dos fundos terem sido retirados das carteiras da plataforma.

    A plataforma Cyvers Alerts, a primeira a identificar o caso, apelida as transações feitas nas contas da entidade de “suspeitas”, sendo que os fundos foram retirados com a mensagem de “Stake Hacker”, o que indica que as chaves privadas da empresa podem ter sido comprometidas.

    Os fundos começaram a ser retirados a 4 de Setembro, sendo que foram enviados para carteiras em controlo dos atacantes. O primeiro roubo terá ocorrido com um valor de 3.9 milhões de dólares em Tether, sendo que posteriormente foram feitas mais duas transações. A primeira foi de 6.001 ETH, em cerca de 9.8 milhões de dólares, e a segunda de aproximadamente 1 milhão de dólares em USDC.

    Foram ainda feitos levantamentos de 900.000 dólares em DAI e 333 STAKE.

    Estima-se que, no total, tenham sido roubados mais de 16 milhões de dólares da conta oficial da plataforma. Depois dos roubos, o atacante distribuiu os fundos sobre várias carteiras, na tentativa de mascarar as atividades.

    Cerca de três horas depois, a entidade confirmou o roubo, tendo indicado que estaria a analisar a situação, mas garantindo que os fundos dos clientes da plataforma encontravam-se seguros.

    Plataformas de casinos online que envolvam criptomoedas são muitas vezes alvo de esquemas, seja porque são alvo de ataques diretos com o objetivo de roubar os fundos das entidades, ou porque as próprias plataformas foram criadas como um esquema para enganar os utilizadores – e muitas vezes partilhadas por criadores de conteúdos pela Internet como plataformas legitimas.

  • Conta no Twitter da plataforma KuCoin usada para promover esquemas

    Conta no Twitter da plataforma KuCoin usada para promover esquemas

    Conta no Twitter da plataforma KuCoin usada para promover esquemas

    A conta do Twitter oficial da plataforma de criptomoedas KuCoin foi recentemente alvo de um ataque, tendo sido usada para a promoção de um falso concurso. A conta terá sido usado para o esquema, e acredita-se que pode ter levado ao roubo de 22.6 mil dólares em criptomoedas.

    Durante o dia de hoje, a conta oficial da entidade começou a promover um passatempo, onde oferecia aos utilizadores uma quantia de BTC e ETH caso realizassem o pagamento de um determinado valor para uma carteira especifica – essa carteira encontrava-se em controlo dos atacantes.

    Aos utilizadores era prometido que todos os valores que fossem enviados para a carteira, eram retomados no dobro.

    A mensagem falsa redirecionava ainda os utilizadores para um site, onde supostamente seria realizado o passatempo. Visto que a conta é maioritariamente usada para temas relacionados com a plataforma e criptomoedas, isso terá sido suficiente para que algumas vítimas fossem enganadas.

    De acordo com a entidade, durante o período de tempo que a conta esteve comprometida e com a mensagem publicada, cerca de 45 minutos, foram realizadas 22 transações, num total de 22,628 USDT para os atacantes.

    A entidade já confirmou que vai reembolsar todas as vítimas deste esquema, tendo ainda indicado que nenhum outro conteúdo da entidade terá sido comprometido. Os utilizadores afetados pelo esquema são aconselhados a entrarem em contacto com o suporte da empresa, via o email support@kucoin.com.

    Tendo em conta o teor da plataforma, e que normalmente a sua conta no Twitter era usada para campanhas e eventos, isso pode ter dado mais credibilidade na mensagem maliciosa. Alguns utilizadores identificaram rapidamente tratar-se de um esquema, mas infelizmente isso não terá sido transversal para todos.

  • Descoberta falha de segurança no protocolo da app Threema

    Descoberta falha de segurança no protocolo da app Threema

    Descoberta falha de segurança no protocolo da app Threema

    A Threema é uma reconhecida aplicação de comunicação via mensagens seguras, com encriptação ponta a ponta. No entanto, foi recentemente descoberta uma falha no sistema de encriptação que, segundo os investigadores, pode comprometer a segurança do mesmo.

    A falha foi descoberta por um grupo de investigadores da empresa de segurança ETH Zurich, e publicada depois de a empresa ter descuidado a possível gravidade da situação. De acordo com os investigadores, a falha descoberta sobre o protocolo de comunicação da app pode colocar em causa a privacidade das comunicações de todas as entidades que fazem parte da mesma, incluindo a possibilidade de serem roubadas as chaves privadas das conversas.

    Isto, a confirmar-se, poderia permitir um controlo total sobre as mesmas, com a capacidade de mensagens serem acedidas, removidas ou até modificadas.

    A falha foi reportada para a empresa em Outubro de 2022, no entanto, a Threema lançou pouco tempo depois uma nova versão do seu protocolo, apelidada de “Ibex”, e na qual o problema teria sido supostamente resolvido. Como tal, a empresa acaba por afirmar que as falhas descobertas pelos investigadores não possuem prática no mundo real, tendo em conta que o protocolo encontra-se agora em desuso.

    A Threema sublinha ainda que o lançamento do seu novo protocolo de comunicação não está relacionado com a descoberta desta falha, tendo em conta que o mesmo encontra-se em desenvolvimento faz mais de um ano, alegando que terá sido apenas uma coincidência de tempo.

    Os investigadores, apesar de terem fornecido um documento detalhado sobre a falha à empresa, não analisaram se a falha ainda se encontra ativa sobre o novo protocolo – apesar das declarações da empresa.

  • Coleção de NFTs de Donald Trump esgota em menos de 24 horas

    Coleção de NFTs de Donald Trump esgota em menos de 24 horas

    Coleção de NFTs de Donald Trump esgota em menos de 24 horas

    Durante o dia de ontem, Donald Trump, o ex-presidente dos EUA, lançou a sua coleção de cartas NFT. E menos de 24 horas depois, a coleção completa aparenta encontra-se agora esgotada, com o valor dos itens a praticamente duplicar.

    De acordo com os dados do portal OpenSea, a coleção encontrava-se com um volume de trading em 900 ETH, o que corresponde a cerca de 1.08 milhões de dólares. Cada unidade encontra-se agora a valer cerca de 0.19 ETH, o que corresponde a cerca de 230 dólares – o valor inicial de cada unidade encontrava-se nos 99 dólares.

    A coleção continha cerca de 45,000 itens únicos, sendo que os mais caros serão também os mais raros – que correspondem a cerca de 2.4% da coleção, ou cerca de 1000 unidades. Estes encontram-se atualmente à venda por 6 ETH.

    Uma dessas cartas raras em NFT, que demonstra Donald Trump em frente da Estátua da Liberdade a segurar numa tocha, encontra-se atualmente à venda por 20 ETH, ou cerca de 24.000 dólares.

    De notar que os tokens NFT vinham também com algumas ofertas, onde quem comprasse mais unidades teria direito a alguns extras. Quem comprasse 45 NFTs teria direito a um jantar com Donald Trump, e aparentemente 115 pessoas compraram neste valor.

  • Fundos roubados da FTX são convertidos em token associado com a Alameda Research

    Fundos roubados da FTX são convertidos em token associado com a Alameda Research

    Fundos roubados da FTX são convertidos em token associado com a Alameda Research

    O hacker que, alegadamente, roubo mais de 600 milhões de dólares da FTX, poucos dias depois de a empresa ter entrado em insolvência, agora encontra-se a converter os fundos para outras criptomoedas.

    De acordo com os registos da blockchain, o atacante terá começado a converter os 600 milhões de dólares roubados da FTX para Ren Bitcoin (renBTC), um token que representa o Bitcoin sobre outras blockchains.

    Com esta conversão, a carteira associada com o roubo, segundo a CoinDesk, torna-se uma das maiores a possuir tokens renBTC. No entanto, existe algumas curiosidades sobre o motivo de ter sido escolhido renBTC em primeiro lugar.

    Apesar de ainda se desconhecer a origem de quem realizou o roubo da FTX, meros dias depois do escândalo com a plataforma ter sido iniciado, a renBTC foi um dos tokens que estariam associados de alguma forma com a Alameda Research.

    No passado, a equipa de desenvolvimento do token tinha confirmado que uma parte dos seus programadores iriam juntar-se na equipa da Alameda Research, como forma de permitir integrar este token em mais blockchains.

    dados das movimentações dos fundos

    Durante o final da semana, a carteira que estava associada com o ataque terá movido 5000 ETH para uma nova carteira numa primeira transação. Isto foi depois conjugado com mais três transações num total de 35.000 ETH.

    Pouco tempo depois, o gestor desta carteira terá começado a usar a plataforma 1inch para converter o ETH depositado em renBTC. A primeira transação foi feita de 4000 ETH para wBTC, e eventualmente para renBTC.

    Os dados da blockchain apontam ainda que o atacante terá continuado a converter o restante valor para renBTC em várias transações diferentes. Desconhece-se ainda o motivo pelo qual as transações forma feitas de forma separada e não como apenas um movimento completo.

    No entanto, é possível que o dinheiro esteja agora a ser movido como forma de iniciar o processo de “limpeza” do mesmo, possivelmente convertendo o mesmo para outras redes através das Bridges – o que pode dificultar o processo de rastrear a origem e o destino dos fundos.

  • Crypto.com enviou 400 milhões de dólares para a carteira errada

    Crypto.com enviou 400 milhões de dólares para a carteira errada

    Crypto.com enviou 400 milhões de dólares para a carteira errada

    A plataforma Crypto.com confirmou ter realizado recentemente uma transação incorreta na sua plataforma, tendo enviado mais de 416 milhões de dólares para a conta errada – num valor total de 320.000 ETH.

    De acordo com a publicação do CEO da empresa, Kris Marszalek, feita no Twitter, a empresa pretendia enviar os fundos para uma “cold wallet” da empresa, mas invés disso terá enviado o valor para uma carteira validada da entidade Gate.io.

    Todo este caso terá sido descoberto depois de o próprio Marszalek ter recentemente divulgado alguns dos endereços que a empresa usa para armazenar os seus fundos, como parte de uma medida de transparência da empresa. Sobre uma das carteiras, foi descoberto pelo utilizador Conor Grogan que 320.000 ETH teriam sido enviados para a Gate.io no dia 21 de Outubro.

    Este valor corresponde a quase 80% dos valores de holding da empresa em Ethereum, pelo que ainda seria um valor significativo.

    O CEO da empresa veio mais tarde confirmar que, efetivamente, o valor teria sido transferido em erro, mas que os fundos foram igualmente recuperados, o que os dados das carteiras usadas também validam – a recuperação teria sido feita uma semana mais tarde, depois de a própria Gate.io ter identificado o erro.

    Esta transparência que várias entidades de criptomoedas têm vindo a registar encontra-se diretamente relacionada com o colapso da FTX, que tem vindo a causar ondas de choque por toda a indústria. Existem alguns investidores que começaram a retirar os seus fundos das carteiras em plataformas de exchange, sobre o receio de que uma situação similar agora pode começar a notar-se sobre diversas outras entidades.

    Os mercados encontram-se atualmente bastante instáveis, e ainda existe muita incerteza sobre qual será o futuro das plataformas de criptomoedas. Enquanto isso, os consumidores parecem continuar a retirar o máximo de fundos possíveis das suas carteiras em plataformas de exchange, passando os mesmos para carteiras dedicadas no seu controlo.

  • Nvidia alegadamente remove Lite Hash Rate das recentes drivers

    Nvidia alegadamente remove Lite Hash Rate das recentes drivers

    Nvidia alegadamente remove Lite Hash Rate das recentes drivers

    A mineração de criptomoedas não se encontra completamente “enterrada”, mas desde que o ETH mudou para o formato de Proof of Stake que cada vez menos se tornou uma tarefa monetariamente benéfica para quem realizava o processo.

    Com isto, a procura de gráficas para mineração também caiu consideravelmente, de tal forma que, alegadamente, a Nvidia terá mesmo removido o seu limitador de mineração das recentes drivers.

    De acordo com o utilizador do Reddit Timbers007, as mais recentes drivers da Nvidia aparentam ter removido o conhecido limitador de mineração, também conhecido como Lite Hash Rate. O utilizador confirmou que a sua GeForce RTX 3080 Ti, que foi inicialmente lançada com o LTS, aparenta sobre as mais recentes versões das drivers estar a funcionar corretamente e sem limites aplicados.

    Nvidia sem limites de mineração

    Isto é ainda mais expressivo tendo em conta que o feito foi realizado sobre um sistema Windows, com o programa Ethminer, que nunca teve qualquer género de meio para contornar o LHR. A velocidade de mineração encontra-se, segundo as imagens, em aproximadamente 112 MH/s, o que vai de encontro com os testes feitos em outros sistemas com métodos de contornar a funcionalidade.

    O mesmo feito aparenta também ter sido realizado por outro utilizador, desta vez com uma RTX 3060 v2, onde a velocidade de mineração se encontra nos 47 MH/s.

    De relembrar que a Nvidia revelou o sistema do LHR em algumas placas em Maio de 2021, na altura em que a mineração estava a atingir o seu pico. No entanto, apesar de ter como objetivo evitar que placas para consumidores fossem usadas para esta tarefa, o sistema foi rapidamente contornado e começaram a surgir formas de realizar a mineração de qualquer forma.

  • Previsões apontam que 90% dos mineradores de forks do ETH vão falir

    Previsões apontam que 90% dos mineradores de forks do ETH vão falir

    Previsões apontam que 90% dos mineradores de forks do ETH vão falir

    Desde que a Ethereum revelou a finalização da “Merge” que quem minerava a criptomoeda ficou com poucas alternativas de o fazer. E isto pode vir a ter um grande impacto para este mercado durante os próximos tempos, sobretudo tendo em conta que o Ethereum era a segunda maior criptomoeda no mercado.

    Apesar de ter sido criada uma versão alternativa do Ethereum em formato proof-of-work (PoW), apelidada de ETHPOW e ETC, estas ainda continuam a ter valores consideravelmente abaixo do valor do Ethereum, e sem grandes previsões que isso venha a melhorar no futuro uma vez que não existe um grande investimento nas mesmas.

    Chandler Guo, um dos maiores apoiantes do fork de Ethereum em PoW, veio recentemente afirmar que os próximos tempos vão ser complicados para quem realiza a mineração de Ethereum. O mesmo afirma que, do atual número de mineradores de ETHPOW e ETC, apenas 10% dos mesmos devem sobreviver ao mercado.

    Guo afirma que a maioria dos “sobreviventes” no mercado vão ser aqueles que possuem acesso a eletricidade mais barata, e que no final, conseguem manter algum lucro das atividades de mineração. Quem resida em países com energias mais caras, vai acabar por ter um baixo rendimento, e eventualmente, terá de suspender as operações.

    No final, para os utilizadores ETH, não existem grandes mudanças imediatas. Mas para quem faz vida da mineração, a mudança para PoC vai ter um grande impacto no dia a dia.

  • Prepare-se para uma enchente de placas gráficas no mercado em segunda mão

    Prepare-se para uma enchente de placas gráficas no mercado em segunda mão

    Prepare-se para uma enchente de placas gráficas no mercado em segunda mão

    Se está a pensar comprar uma placa gráfica em segunda mão, prepare-se para encontrar brevemente no mercado uma enchente de novas gráficas para venda. E talvez seja melhor ter cuidado, porque uma grande maioria pode ter sido usada para mineração.

    Como tem vindo a ser noticiado nos últimos dias, recentemente a Ethereum realizou o que ficou conhecido como “The Merge”, passando para o formato de Proof-of-Stake (PoS). Esta mudança acredita-se que venha a trazer melhorias energéticas para toda a rede, com estimativas de menos 99% de energia consumida pela mesma.

    Em parte, isso acontece porque o formato Proof-of-Stake (PoS) deixa de existir a necessidade de mineração para realizar as ações da rede. Ou seja, quem anteriormente minerava ETH, agora vai deixar de o poder realizar.

    E é aqui que entram os problemas, pelo menos para o mercado dos componentes em segunda mão. Como a mineração deixa de ser necessária sobre uma das criptomoedas mais populares do mercado, muitos dos que realizavam esta tarefa passam agora a ter gráficas sem utilidade.

    Enquanto que muitos podem optar por minerar outro género de criptomoedas, existe também que opte por vender o stock em excesso de gráficas que tenha. Com isto, é possível que durante os próximos tempos venhamos a ter uma enchente de novas gráficas no mercado em segunda mão.

    Aqui será importante para os consumidores terem atenção ao que estão a comprar. As placas de mineração muitas vezes são usadas de forma intensiva, e não se sabe exatamente o ambiente de onde as mesmas vieram. Com isto, existe o potencial da vida útil da placa ser gravemente afetada.

    Apesar de existir quem considere que a mineração não afeta a vida útil – até tendo em conta que quem a realiza tenta colocar a voltagem da placa mais baixa do que o normal, para reduzir consumo de energia e temperaturas – não se nega que estas placas foram usadas de forma bastante intensiva, o que afeta sempre a sua vida útil.

    Portanto, se vai estar em mercados em segunda mão, tenha cuidado com o que encontra e tente verificar sempre o máximo de informação sobre as placas antes de realmente as comprar.

  • Ethereum: o que é a fusão (The Merge)?

    Ethereum: o que é a fusão (The Merge)?

    Ethereum: o que é a fusão (The Merge)?

    Está a chegar uma data importante para toda a comunidade de criptomoedas, sobretudo para quem tenha investimentos em Ethereum. No dia 15 de Setembro está prevista de chegar o que é apelidada de “The Merge”, ou traduzindo para Português, a Fusão para a Ethereum.

    Este será um ponto de viragem importante para a criptomoeda. A fusão vai converter a blockchain Ethereum da atual “proof of work” para o formato de “proof of stake”. Faz cerca de dois anos que foi criada uma blockchain separada, sobre o nome de “Beacon”, que terá sido os inícios do teste da mudança para proof of stake da criptomoeda.

    O objetivo desta blockchain seria, eventualmente, convergir a mesma com a mainnet da Ethereum, concluindo assim a fusão. A medida agora encontra-se prevista de acontecer a 15 de Setembro, daqui a apenas alguns dias.

    A mudança vai ser realizada por vários motivos, mas os principais encontram-se centrados nos problemas que existe sobre a criptomoeda atualmente. Existe um volume máximo de transações demasiado baixo e o processo é bastante caro e demorado, além de exigir também um volume considerável de energia – tendo em conta que o processo de validação das transações é feito sobre o método tradicional de “mineração”.

    Ethereum em mãos

    A fusão espera-se que venha a resolver o problema da energia consumida, uma vez que o processo proof of stake consome menos 99% de energia que o modelo anterior. Em parte isso acontece porque a validação das transações deixa de ser feita sobre os mineradores, e portanto, deixa-se de usar as gráficas para esta tarefa, o que é uma das grandes causas do aumento do consumo energético.

    Obviamente, a ideia da Fusão não é bem vinda por parte de mineradores, que investiram milhares de euros para comprarem gráficas preparadas para esta tarefa, e agora vão ter as mesmas inutilizadas. Uma vez que o proof of stake não usa o poder de processamento das gráficas para a tarefa, o hardware fica inutilizado.

    Com o novo formato, a validação deixa de ser feita pela capacidade de processamento, mas sim terá mais impacto para quem detenha mais Ethereum (ETH).

    Além disso, a mudança espera-se que venha a abrir portas para que sejam integradas no futuro mais mudanças na rede, e de forma mais rápida, como é o caso de melhorar a velocidade das transações e aumentar o volume máximo das mesmas.

    > E o valor do Ethereum?

    Ainda existe uma certa incerteza sobre o que vai acontecer com o valor do Ethereum. Por um lado, alguns analistas apontam que o valor da criptomoeda pode aumentar, uma vez que também se vai aumentar a procura da mesma depois da fusão.

    Além disso, existe ainda a questão dos mineradores. Muitos estão insatisfeitos com esta medida, porque vão deixar de ter lucros obtidos através da mineração. Por isso mesmo, existe uma grande comunidade que se encontra a tentar mover para outras blockchains “fork” da Ethereum, que ainda mantenham a tecnologia anterior.

    Uma das que existe é o Ethereum Classic, que possui um valor no mercado muito inferior ao Ethereum. No entanto, se muitos mineradores optarem por mover as suas criptomoedas de ETH para Ethereum Classic, isso pode afetar negativamente o valor da criptomoeda principal.

    ethereum com fundo vermelho

    No entanto, a maioria dos investidores acredita que esta fusão vai ter pouco impacto no valor da criptomoeda.

    Existem ainda questões sobre como todo o processo será feito, sendo que algumas partes indicam que o novo processo pode abrir a rede a mais ataques. Em parte, isso deve-se à incerteza que existe, porque nunca foi feita uma alteração com uma escala tão elevada no mercado das criptomoedas antes – a ETH é atualmente a segunda criptomoeda mais usada no mercado, a seguir à Bitcoin.

    Como sempre, os mercados espera-se que tenham altos e baixos, mas isso será algo que acontece em tudo dentro do mercado das criptomoedas em geral.

  • Ethereum prepara-se para uma das maiores mudanças de sempre em Setembro

    Ethereum prepara-se para uma das maiores mudanças de sempre em Setembro

    Ethereum prepara-se para uma das maiores mudanças de sempre em Setembro

    O Ethereum encontra-se a preparar para uma das maiores mudanças dos últimos anos, e que era aguardada faz bastante tempo, sendo conhecida como “Merge”.

    Depois de muitos adiamentos, a Ethereum Foundation confirmou no início deste mês que a “Merge” iria acontecer em meados de Setembro. Este é um dos maiores eventos a acontecer na criptomoeda, e que pode ajudar a reduzir consideravelmente o impacto nas emissões de carbono da mineração de ETH, ao mesmo tempo que vai aliviar o impacto no mercado das placas gráficas.

    Com a “Merge”, a criptomoeda vai passar do proof-of-work para o formato de proof-of-stake, que será consideravelmente mais simples de mineração e amigo para o meio ambiente. Sobre o formato proof-of-work, a mineração é feita diretamente sobre as plataformas mineradoras como gráficas – que serão as que possuem capacidade de processamento para esta tarefa.

    Este processo era o que se tinha vindo a manter durante anos, mas também um dos pontos de controvérsia, uma vez que leva à procura de placas gráficas para a mineração e também é consideravelmente mais dispendioso para o meio ambiente, tanto a nível da emissão de carbono como do consumo de energia.

    Por sua vez, o Proof-of-stake é consideravelmente mais simples de se realizar, e exige menos poder de processamento, e consequentemente, menos energia gasta e menos emissão de carbono para a atmosfera.

    A mudança encontra-se prevista de ser realizada a 15 de Setembro, e acredita-se que pode ser uma das maiores mudanças de sempre na plataforma do Ethereum, e que pode mudar drasticamente a criptomoeda no mercado.

    Esta medida também pode vir a ajudar o mercado das placas gráficas, que apesar de ter vindo a verificar quedas nos preços ao longo dos últimos tempos, pode vir a sentir o alívio da procura por parte de mineradores para a tarefa.

  • Valor da NFT do primeiro tweet de Jack Dorsey cai a pique para apenas 400 dólares

    Valor da NFT do primeiro tweet de Jack Dorsey cai a pique para apenas 400 dólares

    NFT primeiro tweet

    Em Março de 2021, o fundador do Twitter, Jack Dorsey, decidiu vender o seu primeiro tweet na plataforma como uma NTF. Isto viria a ser considerado uma das maiores vendas no mercado das NFTs para a altura.

    A venda foi realizada a Sina Estavi por 1630 ETH, o que corresponde a pouco mais de 2.91 milhões de dólares na altura. No entanto, desde então, o mercado das criptomoedas tem vindo a passar por um período algo complicado, com quedas consideráveis.

    E isso aplica-se também no mercado das NFTs, sendo que este caso pode ser um dos exemplos mais drásticos de perda de valor para um ativo digital.

    Recentemente Estavi tem vindo a tentar vender a NFT sobre o primeiro Tweet da plataforma, mas os valores encontram-se bastante abaixo dos registados na compra inicial. Na verdade, a licitação para venda da NFT mais recente atingiu apenas a marca das 0.25 ETH, o que corresponde a pouco mais de 400 dólares.

    Ou seja, se tivermos em conta o valor original pelo qual a NFT foi adquirida, esta queda atinge quase os 650.000%. Certamente que será um valor significativo, mas parece que Estavi não se encontra muito preocupado caso não venda o item digital.

    Em entrevista à BBC, o mesmo afirma que, caso não consiga encontrar um comprador, poderá manter-se com o mesmo por mais algum tempo, até que o decida vender novamente e, talvez, consiga encontrar um comprador mais sério.

    Seja como for, várias fontes apontam que será bastante improvável a NFT vir a ser vendida por preços próximos sequer do valor original, não apenas devido às próprias quedas do mercado, mas ao facto que o conteúdo deixa de ser propriamente “único”.

  • Hacker roubam 200 milhões de dólares da plataforma DeFi Nomad

    Hacker roubam 200 milhões de dólares da plataforma DeFi Nomad

    Hacker roubam 200 milhões de dólares da plataforma DeFi Nomad

    O protocolo Nomad foi a mais recente vitima de um ataque, onde se acredita que tenham sido roubados mais de 200 milhões de dólares em criptomoedas.

    O protocolo Nomad é usado como bridge para as redes de blockchain Avalanche (AVAX), Ethereum (ETH), Evmos (EVMOS), Moonbeam (GLMR) e Milkomeda C1. No início desta segunda feira, no entanto, várias fontes confirmaram que a plataforma terá sido alvo de um ataque, praticamente esvaziando os fundos da mesma.

    Cerca de 190.7 milhões de dólares em tokens foram roubados da plataforma, com os fundos atualmente disponíveis da plataforma DeFi a atingirem apenas 12.000 dólares. A Nomad ainda não confirmou exatamente como os atacantes foram capazes de realizar o roubo, mas algumas fontes apontam que poderá ter sido derivado de uma recente atualização feita no protocolo, que terá deixado em aberto falhas que foram exploradas para levar ao roubo.

    A falha poderia permitir aos utilizadores falsificarem transações, recebendo mais valores do que os reais. Por exemplo, um atacante poderia realizar uma transação de apenas 1 ETH, mas receber em retorno pelo protocolo mais de 100 ETH.

    Isto seria possível devido a uma falha existente sobre o protocolo, a qual permitiria a realização das transações sem serem validadas corretamente.

    Numa mensagem deixada sobre o Twitter, a plataforma alerta os utilizadores para terem cuidado com contas que aleguem ser a plataforma e que possam requerer ainda mais fundos dos utilizadores. No entanto, não foram revelados mais detalhes sobre a origem do ataque ou das medidas tomadas.

    nomad mensagem twitter

    Este ataque surge apenas alguns dias depois de a plataforma ter confirmado algumas parcerias de peso, com nomes como a Coinbase Ventures, OpenSea e Crypto.com, as quais também terão investido na entidade.

  • Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    Bitcoin termina semana com ligeiras subidas

    O mercado das criptomoedas tem vindo a estar em queda constante, mas nos últimos dias verificou-se uma ligeira melhoria dos mercados, que pelo menos trouxe alguma esperança para os investidores.

    Para terminar esta semana, o Bitcoin registou um aumento positivo de valor, tendo atingido os 23.000 dólares por unidade, o que representa um crescimento de 0.6% nas últimas 24 horas. Mesmo que o valor seja relativamente pequeno, será uma melhoria considerável depois de semanas em quedas constantes.

    O mercado tem vindo a estabilizar ligeiramente nos últimos dias, mas ainda se encontra longe de estar totalmente estável, e não se sabe quanto tempo poderá durar este período positivo do mesmo.

    Valor do Bitcoin no mercado

    Seguindo o BTC, também o ETH registou melhorias ligeiras, tendo aumentado 1.59% do valor nas últimas 24 horas. Atualmente encontra-se a 1540 dólares por unidade. As restantes criptomoedas seguem praticamente todas as mesmas tendências, umas com quedas e outras em alta, como é habitual.

  • Ethereum regista a maior subida dos últimos seis meses

    Ethereum regista a maior subida dos últimos seis meses

    Se acompanha o mercado das criptomoedas, certamente que está a par da quedas que o mesmo tem vindo a registar nos últimos meses. Mas parece que a semana está a começar em alta para quem tenha investimentos nas moedas digitais.

    Analisando os valores do mercado, a Ethereum encontra-se a ter um dos maiores crescimentos dos últimos seis meses. Ainda se encontra longe dos valores registados em Novembro de 2021, mas o mercado termina o dia de hoje com o ETH a valer 1472 dólares por unidade, o que representa um crescimento de quase 10% nas últimas 24 horas.

    Esta tendência parece também ter sido registada com praticamente todas as restantes criptomoedas, com o Bitcoin a valer 21.552 dólares por unidade, com um crescimento de 2.90% nas últimas 24 horas.

    valor do ETH no mercado

    O ETH chegou mesmo a atingir os 1529 dólares por unidade no início do dia, que será um dos valores mais elevados dos últimos meses, depois de quedas constantes. Apenas esta criptomoeda já aumentou 35% do seu valor nos últimos sete dias, que ultrapassa até o crescimento registado no Bitcoin durante o mesmo período – de aproximadamente 11%.

    Obviamente, os mercados ainda estão bastante instáveis, portanto os valores podem sofrer alterações a qualquer momento.

  • Nova vulnerabilidade afeta processadores antigos da AMD e Intel

    Nova vulnerabilidade afeta processadores antigos da AMD e Intel

    Mais uma vulnerabilidade foi descoberta que pode afetar alguns processadores mais antigos da AMD e Intel, e onde a correção pode ter impactos a nível do desempenho dos mesmos.

    Johannes Wikner e Kaveh Razavi, dois investigadores da empresa ETH Zurich, revelaram recentemente mais uma vulnerabilidade, conhecida como “Retbleed”. Esta será similar aos ataques Spectre, sendo que quando explorada pode permitir acesso a alguns dados sensíveis dos utilizadores.

    Teoricamente, software integrado nos sistemas que possam estar vulneráveis podem usar esta falha para acederem a locais da memórias que não teriam normalmente acesso, potencialmente roubando informação sensível.

    Apesar de existirem formas mais simples de malware roubar dados dos utilizadores, esta falha é mais uma das que pode ter impacto para determinados utilizadores, embora apenas possa ser explorada de forma local.

    A falha afeta sobretudo processadores mais antigos da AMD e da Intel, tendo em conta que as gerações mais recentes contam já com as proteções necessárias para evitar a exploração da falha. É possível aos fabricantes lançarem atualizações para as falhas, mas ao mesmo tempo acredita-se eu as mesmas podem vir a ter impacto no desempenho final dos sistemas.

    Estima-se que as correções possam levar a perdas de desempenho dos chips entre os 13 e 39%, dependendo dos mesmos. Os investigadores apontam que a equipa de desenvolvimento do kernel de Linux será uma das primeiras a lançar a correção para os sistemas afetados.

  • Axie Infinity volta ao ativo depois de roubo de 625 milhões de dólares

    Axie Infinity volta ao ativo depois de roubo de 625 milhões de dólares

    Depois de um dos maiores roubos de criptomoedas na história, com perdas de quase 625 milhões de dólares, a plataforma do jogo Axie Infinity encontra-se agora novamente ativa. Este título pay-to-earn encontra-se novamente a aceitar os jogadores, tendo corrigido os problemas do passado que levaram ao roubo massivo.

    O roubo ocorreu derivado da existência de falhas sobre a rede Ronin, criada pela empresa responsável pelo jogo, a Sky Mavis, e que supostamente deveria facilitar as transações entre os utilizadores. Curiosamente, Axie Infinity encontra-se novamente disponível, mas vai manter-se a usar a rede da Ronin, a qual foi reativada depois de algumas auditorias externas.

    Segundo a mensagem da entidade, a rede encontra-se agora com mais pontos de segurança para evitar roubos, além de ter sistemas automáticos de identificação de retiradas suspeitas, bem como moderação mais intensiva para estas transações.

    De relembrar que, em meados de Março, um hacker terá conseguido roubar quase 173.600 ETH da plataforma, juntamente com 26 milhões de USDC. As autoridades atribuíram o ataque ao grupo Lazarus, embora ainda não tenha sido revelada uma confirmação oficial por parte do grupo sobre o ataque.

    Se a plataforma vai conseguir recuperar do roubo será uma questão ainda a ver. Uma grande parte dos utilizadores ficaram receosos de voltar a investir na plataforma, portanto o futuro da mesma ainda será algo incerto – pelo menos em nível de voltar a ter o sucesso que teria no passado.

  • Atacante da plataforma Harmony movimenta 44 milhões de dólares

    Atacante da plataforma Harmony movimenta 44 milhões de dólares

    Recentemente foi confirmado um ataque à rede da Horizon Bridge, onde mais de 100 milhões de dólares em criptomoedas terão sido roubados. E agora, parece que o atacante encontra-se a preparar para mover o dinheiro para tentar “limpar” o mesmo.

    De acordo com o comunicado da Harmony, foi identificado que uma das carteiras que teria sido usada para o roubo terá movimentado mais de 36,000 ether (ETH), ou seja, cerca de 44 milhões de dólares, da mesma para a plataforma do Tornado Cash.

    A carteira já tinha registado algumas atividades no passado, começando a semana a mover quase 22 milhões de dólares para outras três carteiras diferentes. No entanto, as carteiras encontram-se agora a preparar para o envio das criptomoedas para o Tornado Cash.

    comunicado da empresa

    De relembrar que o Tornado Cash é um serviço bastante usado como “lavagem de criptomoedas”, onde criminosos muitas vezes enviam os seus roubos para tentar evitar a identificação dos mesmos. Este serviço reparte o valor de entrada por uma carteira “geral”, que depois distribuir os pagamentos para diferentes carteiras consideradas como “limpas”.

    Apesar de a blockchain registar todas as transações publicamente, esta atividade torna consideravelmente mais difícil a analise das movimentações – embora não impossível.

    A carteira principal usada para o ataque ainda possui, na data de escrita deste artigo, quase 49,000 ether, ou cerca de 59 milhões de dólares registados do roubo.

  • NFT do primeiro tweet está agora a 0.0001% do seu valor de compra original

    NFT do primeiro tweet está agora a 0.0001% do seu valor de compra original

    Em meados de 2021, o primeiro tweet enviado para a plataforma por Jack Dorsey foi vendido em NFT com um valor de 2.9 milhões de dólares. A venda foi feita ao empresário Sina Estavi, que pouco tempo depois tentou vender novamente o NFT por 50 milhões de dólares.

    No entanto, parece que este processo está a ser algo complicado, demonstrando também a instabilidade deste mercado. Em Abril, o empresário tentou vender a NFT do tweet por um valor de 50 milhões de dólares, alegando que metade deste valor iria para a caridade e a outra metade seria usada para investimentos na área das criptomoedas.

    No entanto, o objetivo da venda ficou bastante longe do esperado, sendo que o valor mais elevado que obteve foi de apenas 7000 dólares, embora tenha posteriormente aumentado para 30.000 dólares – ainda assim, muito abaixo dos 50 milhões previstos.

    No entanto, parece que este valor caiu ainda mais agora, sendo que a NFT encontra-se disponível na OpenSea por apenas 29 dólares, ou cerca de 0.0166 ETH. Ou seja, a NFT do tweet encontra-se agora a menos de 0.0001% do valor a que terá sido adquirida em 2021.

    valor atual do NFT

    É importante notar que a própria história relacionada com Estavi pode não ter ajudado na venda. O empresário tem vindo a ser acusado de criar alguns esquemas associados com o mercado das criptomoedas, nomeadamente com criação do projeto CryptoLand – uma ilha que pretendia ser o centro dos investidores em criptomoedas, mas que mais tarde veio a revelar-se ser um esquema.

  • Yuga Labs confirma novo ataque ao Discord do Bored Ape Yacht Club

    Yuga Labs confirma novo ataque ao Discord do Bored Ape Yacht Club

    O servidor do Discord associado ao projeto do Bored Ape Yacht Club foi novamente atacado no final desta semana, com os atacantes a terem conseguido roubar mais de 200 ETH em NFTs do mesmo.

    O ataque foi confirmado pela Yuga Labs no final desta semana, cerca de 11 horas depois dos rumores deste ter ocorrido terem começado a surgir pelo Twitter. O ataque terá tido como origem a conta do gestor de comunidade do projeto, Boris Vagner, na qual a sua conta do Discord teria sido invadida.

    Os atacantes procederam depois ao envio de links maliciosos pela conta para vários utilizadores do projeto, o que terá resultado num roubo estimado de 145 ETH, ou certa de 260.000 dólares, em NFTs. O ataque já foi rastreado a pelo menos quatro carteiras diferentes.

    A Yuga Labs confirmou o ataque algumas horas depois de os primeiros relatos terem começado a surgir no Twitter, inicialmente numa descoberta pelo utilizador “NFTHerder”. A investigação relativamente ao ataque ainda se encontra a ser realizada.

  • Criptomoedas em colapso: o que se passa com a LUNA e TerraUSD

    Criptomoedas em colapso: o que se passa com a LUNA e TerraUSD

    Se tem estado atento ao mercado das criptomoedas, possivelmente deve ter visto que os valores estão em plena queda. Apesar de variações do mercado das criptomoedas serem normais, nos últimos dias algumas alterações drásticas têm vindo a ocorrer, que estão a causar um verdadeiro colapso de valores para praticamente todas as criptomoedas.

    Algumas das principais criptomoedas perderam já mais de 50% do seu valor de pico apenas em alguns dias, e a tendência parece ser continuar para queda. O Bitcoin chegou mesmo a atingir valores abaixo dos 25.000 dólares por unidade, e apesar de ter recuperado, ainda se encontra abaixo dos seus picos.

    Obviamente, isto afeta também outras criptomoedas no mercado, como a Ethereum, BAT, Solana, XRP, entre outras.

    Para se ter uma ideia, estes são os valores que, atualmente, cada criptomoeda já perdeu desde os seus picos máximos:

    • Ethereum $ETH: -59%
    • Bitcoin $BTC: -60%
    • Tron $TRX: -62%
    • Binance $BNB: -63%
    • Polygon $MATIC: -80%
    • Avalanche $AVAX: -82%
    • XRP $XRP: -82%
    • Solana $SOL: -84%
    • Litecoin $LTC: -85%
    • Cardano $ADA: -85%
    • Polkadot $DOT: -85%
    • Shiba Inu $SHIB: -85%
    • Doge $DOGE: -90%
    • Terra $LUNA: -99%

    Existem muitas situações que podem estar a contribuir para esta queda, mas sem dúvida que uma das mais expressivas encontra-se derivado com a stablecoin TerraUSD e LUNA, que são propriedade da mesma entidade.

    valores em queda das criptomoedas

    A queda em espiral das criptomoedas começou a ser verificada na mesma altura em que a stablecoin conhecida como TerraUSD (ou apenas UST) deixou de se encontrar a par com o dólar. Para quem não sabe, as stablecoins são criptomoedas que foram criadas especificamente para evitarem as flutuações do mercado, tendo valores aproximados do dólar real. Ou seja, uma unidade das stablecoins deve ter o mesmo valor que a cotação do dólar – ou próximo disso.

    No entanto, dentro do mercado das stablecoins, existem diferentes subcategorias. Existem as stablecoins consideradas 1:1, que, teoricamente, devem manter a paridade entre o valor de moedas existentes na blockchain com o existente em valores fiat corrente (dólar).

    Existem também as stablecoins descentralizadas ou algorítmicas, que basicamente, invés de usarem como financiamento dinheiro real (fiat), usam outros tokens de diferentes criptomoedas, como o Bitcoin e Ethereum, para valorização.

    A diferença entre as duas encontra-se no facto que a stablecoin 1:1 encontra-se centralizada, ou seja, ainda necessita de manter o seu valor com dinheiro real no mercado, em bancos e afins. Já as stablecoins algorítmicas usam outros tokens no mercado para o mesmo fim, e portanto, estão sujeitas às mudanças das mesmas.

    Muitos investidores consideram que as stablecoins algorítmicas são um fracasso garantido, sendo que o mercado viu dezenas destas a serem terminadas por casos similares aos que se encontram agora a ocorrer. A diferença é que nenhum dos tokens teve tanta popularidade como a TerraUSD, que se encontra no top 10 das criptomoedas mais usadas no mercado.

    Para muitos, o termo stablecoin refere que as mesmas devem ser “estáveis”, mas isso nem sempre acontece, e o exemplo da TerraUSD é claro. Tendo em conta as quedas no mercado, e também uma saída em massa dos investidores no token, a mesma caiu drasticamente de valor para menos de 0.20 dólares – ou seja, caindo para valores abaixo do dólar, algo que uma stablecoin não se espera que realize.

    O seu criador, Do Kwn, afirmou que poderia ter mesmo de sacrificar outro token usado pela mesma entidade, o LUNA, para manter a stablecoin a salvo.

    criptomoedas a cair

    Obviamente, esta medida fez com que o valor da LUNA também caísse a pique, tendo passado de picos de 120 dólares por unidade para menos de 1 dólar – ou seja, quedas de valor em torno de 99%.

    Isto tem vindo a piorar consideravelmente, conforme também os restantes mercados das criptomoedas têm vindo a cair a pique derivado das próprias flutuações. Mas sem dúvida que a instabilidade da TerraUSD está a causar variações alargadas nos restantes tokens, e a incerteza de investidores.

    valor da TerraUSD

    Por um lado, existem investidores que parecem focados em aproveitar esta queda para comprarem mais criptomoedas LUNA e TerraUSD, com esperanças que a mesma recupere. Por outro, existe quem esteja a querer sair das mesmas, tendo já perdido milhões no processo.

    Neste ponto, tendo em conta o histórico de praticamente todas as criptomoedas stablecoins algorítmicas, é bastante plausível que a TerraUSD venha a sofrer um colapso – com muitos investidores a apontarem que tal era inevitável para uma stablecoin deste género.

    A grande diferença está exatamente no tamanho: a TerraUSD está no topo das criptomoedas mais usadas, e como tal as perdas são consideravelmente mais avultadas para quem tenha investido na mesma.

  • OpenSea vai aplicar novas medidas para evitar fraudes

    OpenSea vai aplicar novas medidas para evitar fraudes

    A OpenSea é um dos maiores marketplaces de vendas de NFTs, mas também um dos que conta com maiores números de NFTs falsas e esquemas. Como tal, a plataforma tem vindo a tentar resolver esse problema, o que resulta agora em novas medidas para reduzir a fraude no serviço.

    De acordo com o comunicado da entidade, a OpenSea vai aplicar novas medidas de validação para os utilizadores, no sentido de impedir que conteúdos falsos, enganadores ou esquemas seja partilhados na plataforma.

    Entre as medidas previstas encontram-se um aumento nos pedidos de validação das contas para os utilizadores, bem como mais ações automáticas e manuais contra falsas NFTs, criadas a partir de outros conteúdos roubados na plataforma.

    O primeiro sistema será o de analise de todos os conteúdos NFT na plataforma, que vai identificar quando uma NFT em particular pode ser considerada um esquema, marcando a mesma para validação. Este sistema vai funcionar de forma totalmente automática, mas os conteúdos marcados vão depois ser analisados por um humano para validade se são ou não verdadeiros.

    Um dos objetivos deste sistema é prevenir o que é conhecido como “copymint”, onde conteúdos copiados de outras coleções de NFTs ou ligeiramente modificados são colocados à venda na plataforma.

    Outra novidade encontra-se no processo de validação das contas de vendedores no serviço. Agora, qualquer utilizador com mais de 100 ETH em volume de coleções vão poder verificar as suas contas – dando mais garantias que são utilizadores legítimos.

    Para validação, a plataforma vai exigir que todas as contas verificadas tenham associado um nome de utilizador, email verificado e conta do Twitter.

    Espera-se que estas novas medidas possam ajudar a reduzir o número de esquemas na plataforma, e também a colocar entraves para quem pretenda realizar scams pelo serviço de realmente levar os mesmos para a frente.

  • 1400 ETH de um dos maiores roubos de criptomoedas movimentam-se

    1400 ETH de um dos maiores roubos de criptomoedas movimentam-se

    Durante a semana passada, a Ronin Network revelou que a plataforma do jogo Axie Infinity teria sido atacada, onde foram roubados mais de 625 milhões de dólares em criptomoedas, entre USDC e Ether. Este roubo foi rapidamente colocado na lista dos maiores realizados na história de todas as criptomoedas.

    E aparentemente, o atacante não possui planos de devolver o dinheiro roubado. Recentemente mais de 1400 ETH da carteira usada para o ataque foram movimentados para a plataforma de privacidade Tornado Cash. Esta plataforma é bem conhecida por ser usada por criminosos para tentar ocultar os roubos feitos.

    O funcionamento da Tornado Cash é bastante simples. A Blockchain regista todas as transações que são feitas, como tal, um roubo é rapidamente identificado com a carteira associada – mesmo que não se conheça o autor da mesma. O que o Tornado Cash faz é tentar mascarar este pagamento, distribuindo o mesmo por pequenas carteiras de criptomoedas até chegar a uma carteira do atacante.

    As criptomoedas são transferidas para uma carteira central, que depois distribui o valor por todas as restantes mais pequenas. Isto permite que, mesmo que os registos estejam publicamente acessíveis, não se conhece exatamente o destino final das moedas virtuais.

    Com isto em mente, os atacantes da Axie Infinity começaram a transferir 1400 ETH para esta plataforma, potencialmente para ocultar o rasto das criptomoedas. No total, isto corresponde a cerca de 4,9 milhões de dólares face ao valor atual do mercado das criptomoedas.

    De notar que esta transação é apenas uma parte do que foi roubado no ataque, embora tenham já sido realizadas várias transações nos últimos dias para carteiras mais pequenas, de valores como 1 ou 10 ETH.

  • Skin original do Winamp vai ser leiloada como NFT

    Skin original do Winamp vai ser leiloada como NFT

    Para muitos, o Winamp foi um dos primeiros leitores multimédia a instalar no Windows, e certamente que mantém o seu legado. Tendo sido criado em 1997, este foi certamente um leitor que se popularizou no mercado ainda antes de plataformas como o Spotify existirem.

    Recentemente começaram a existir alguns movimentos para trazer de volta o mítico leitor, sendo que a empresa atualmente responsável pelo programa revelou que iria deixar algumas novidades sobre a marca em breve. No entanto, uma das primeiras medidas agora tomada tem a ver com NFTs.

    A empresa responsável pelo Winamp revelou que vai colocar a skin origina do programa à venda como uma NFT. A skin vai encontrar-se disponível para compra no mercado da OpenSea entre 16 e 22 de Maio, sendo que será colocada à venda juntamente com 20 outras NFTs associadas ao leitor multimédia.

    As skins vão ser colocadas à venda por 0.08 ETH, o que corresponde a cerca de 210 dólares no valor atual da criptomoeda. Algumas das skins colocadas como NFTs fora criações de autores na altura, e onde os artistas vão receber 20% dos lucros associados com as vendas da Skin no marketplace.

    Quanto aos restantes 80%, a empresa afirma que vão ser doados para a “Fundação Winamp”, e distribuídos sobre vários projetos associados com caridade. Um dos primeiros que irá receber apoios será o projeto belga “Music Fund”.

    Thierry Ascarez, chefe de desenvolvimento de negócios da Winamp, referiu recentemente numa entrevista que os utilizadores que comprarem as NFTs terão direto de copiar, reproduzir e exibir a skin nos mais variados formatos, no entanto não terão os direitos de autor sobre as mesmas. Isto seria previsível, tendo em conta que nem mesmo os autores originais das skins as possuem – ao criar uma skin para o Winamp os utilizadores estão diretamente a fornecer os direitos desta para o Winamp.

    Resta saber se o projeto vai finalmente ver a luz do dia depois de anos de inatividade, sendo atualizado para os tempos modernos.

  • Um milhão de euros perdidos por engano na venda de uma NFT

    Um milhão de euros perdidos por engano na venda de uma NFT

    De tempos a tempos surgem casos sobre o mercado das NFTs meio “estranhos”, e este é sem dúvida mais um deles. Recentemente um projeto conhecido como Etherrock tem movimentado milhões de dólares, sendo baseado em imagens de pedras no formato de clipart.

    Este tem vindo a ser o novo sucesso da internet, sobretudo do mercado das NFTs. No entanto, recentemente um utilizador fez um erro bastante grave ao vender um dos seus itens. Invés de colocar o preço de 444 ETH, o mesmo colocou o preço final de venda da NFT por 444 wei.

    Para se ter uma ideia, 1 ETH corresponde a cerca de 1.000.000.000.000.000.000 wei. Ou seja, a NFT que deveria valer vários milhares de euros foi vendida por apenas alguns cêntimos no mercado – algo que certamente o comprador não se importa.

    O utilizador que terá feito o lapso é conhecido por “Rock Dust” no Twitter, e relatou a sua experiência na plataforma. Segundo o mesmo, ele perdeu a NFT que tinha um valor de quase um milhão de dólares por um simples erro humano.

    A compra teria sido realizada por um bot, sendo que agora o antigo dono da NFT encontra-se a apelar à bondade do comprador para reaver o item – algo que pode não acontecer.

    mensagem do utilizador a reportar a perda da NFT

    É importante sublinhar que, no mercado das vendas e compras de NFTs, o uso de bots é bastante comum. Normalmente estes tendem a procurar negócios que estejam com valores bastante reduzidos, exatamente para tentar adquirir itens que tenham sido colocados à venda por preços de engano ou demasiado baixos.

    Tendo em conta que são sistemas automáticos, estes podem comprar itens em erro numa questão de segundos. Infelizmente será improvável que o utilizador venha a ter de volta a sua Etherrock, o que certamente será uma grande perda para o mesmo.