Categoria: facebook

  • Zuckerberg admite: Meta subestimou o crescimento do TikTok

    Zuckerberg admite: Meta subestimou o crescimento do TikTok

    Facebook e TikTok

    Ao longo dos anos, o TikTok tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade em vários países, e os EUA são certamente um exemplo disso.  No entanto, nem todos viram imediatamente o sucesso que a plataforma poderia ter.

    Durante a recente apresentação dos resultados financeiros da Meta, Mark Zuckerberg revelou que a entidade foi lenta a reconhecer o crescimento do TikTok no mercado. O mesmo explicou que os engenheiros da Meta não consideraram o TikTok como uma plataforma social, e portanto, não a colocaram como uma das entidades a ter em vista – apesar desta se ter rapidamente tornado uma das maiores plataformas sociais do mercado.

    Zuckerberg afirma não ter olhado corretamente para o TikTok, nem feito a correta avaliação do mesmo quando a plataforma ainda começava a dar os primeiros passos. Na altura o mesmo considerava que o TikTok não era uma plataforma social convencional, e seria mais voltada para a vertente rival do Youtube ou outras parecidas.

    A ideia original da Meta sobre plataformas sociais seria focada naquelas que garantem a interação entre as pessoas e amigos, algo como acontecia no Facebook e Instagram. No entanto, esta visão mais fechada veio a revelar-se errada, e causou com que a plataforma não aproveitasse inteiramente o crescimento do TikTok nem adotasse medidas alternativas para a mesma.

    Eventualmente, a plataforma veio a revelar os Reels no Instagram, como uma forma de combater a popularidade do TikTok da altura, mas este surgiu já demasiado tarde para muitos.

    Além disso, Zuckerberg terá revelado este detalhe quando foi questionado se a Meta deveria apostar mais em tecnologias de IA para não perder o ritmo da inovação – tal como aconteceu com o TikTok na altura do seu aparecimento. Estas preocupações serão certamente relevantes, ainda mais numa altura em que o mercado da IA encontra-se bastante agitado.

    Quanto questionado sobre o recente bloqueio do TikTok nos EUA, Zuckerberg apenas referiu que não existe nada que a Meta possa realizar sobre essa situação, e que será algo focado da Bytedance e do TikTok em si. No entanto, o mesmo referiu que podem ser feitas melhorias para focar na criação de novas experiências para os utilizadores, que possam atrair os utilizadores do TikTok para a sua plataforma.

  • Meta vai pagar 25 milhões de dólares para acordo com Donald Trump

    Meta vai pagar 25 milhões de dólares para acordo com Donald Trump

    Meta com dinheiro

    A Meta vai pagar quase 25 milhões de dólares ao atual presidente Donald Trump, como parte de um acordo relacionado com o caso da suspensão da conta do presidente em 2021. O caso surgiu depois da Meta ter decidido suspender a conta no Facebook de Donald Trump, no seguimento do seu primeiro mandato e dos incidentes de 6 de Janeiro de 2021.

    De acordo com o portal The Wall Street Journal, o caso tem sido pouco movimentado, e não tem avançado de forma considerável nos últimos meses. No entanto, para resolver o mesmo, a Meta irá agora pagar quase 25 milhões de dólares como parte do acordo com o agora presidente dos EUA.

    Acredita-se que a decisão terá sido realizada numa das várias viagens de Zuckerberg para Mar-a-Lago, onde se terá reunido com Donald Trump para discutir vários temas. Ao mesmo tempo, este era um dos últimos problemas existentes entre a Meta e Trump, permitindo agora que a rede social se enquadre nas ideias de Trump para o futuro.

    De relembrar que Donald Trump tinha acusado a Meta de conjugar contra o mesmo, tendo bloqueado a sua conta do Facebook injustamente. Ao mesmo tempo, pouco depois de Trump ter entrado na Casa Branca, Zuckerberg vinha confirmar mudanças para a sua plataforma, que vão de encontro com as ideias de Trump para as plataformas sociais – e uma das primeiras medidas foi terminar com a verificação de factos em publicações, passando o sistema para um formato comunitário similar ao da X.

    Curiosamente, os relatos do acordo com o caso de Trump surgem na mesma altura em que a Meta se encontra a divulgar os seus relatórios financeiros, respeitantes ao passado trimestre fiscal.

  • Facebook considera Linux como “ameaça à cibersegurança”

    Facebook considera Linux como “ameaça à cibersegurança”

    Linux cancelado

    O Facebook encontra-se a impedir vários utilizadores de publicarem conteúdos que tenham menção a “Linux”, seja em mensagens diretas, links para sites ou outros conteúdos.

    Vários utilizadores do Facebook começaram a reparar que, ao publicarem conteúdos relacionados com o Linux, as suas mensagens estariam a ser filtradas, levando a bloqueios de publicação ou da conta. Uma das plataformas que notou o impacto deste bloqueio foi o site DistroWatch, que é uma fonte popular de notícias sobre distribuições do Linux.

    Segundo a entidade, o Facebook decidiu começar a considerar o termo “Linux” como algo que viola os termos de serviço da empresa, associado a malware. Em vários grupos, publicações com o termo começaram a ser identificadas como uma ameaça de cibersegurança.

    No caso do DistroWatch, a entidade encontra-se bloqueada de usar o Facebook devido a publicar temas associados com o tópico. O bloqueio terá começado no dia 19 de Janeiro, e tem vindo a agravar-se consideravelmente nos últimos dias.

    No entanto, o problema não será apenas com a publicação de conteúdos do DistroWatch, mas de qualquer fonte que faça referência a Linux. Vários grupos dentro da rede social foram encerrados ou suspensos, e publicações foram removidas, apenas por referenciarem o sistema.

    mensagem bloqueada por referenciar o Linux

    Nem todas as publicações são bloqueadas de imediato, sendo que existem algumas que acabam por permanecer durante algumas horas, antes de serem eventualmente removidas.

    O TugaTech tem vindo a notar uma tendência do Facebook bloquear certos termos igualmente “seguros” sem razão aparente, e sem possibilidade de desbloqueio. Temos registado que publicações que fazem referência a links do Youtube e do Windows também são bloqueados, mas quando se tenta apelar para reverter a decisão, nada é feito.

    O caso do Linux será apenas um dos mais recentes e visíveis. Curiosamente, a maioria da infraestrutura do Facebook encontra-se a usar sistemas Linux, e a própria Meta procura várias vezes engenheiros que saibam trabalhar em Linux.

  • Meta AI usa dados do Facebook e Instagram para personalizar respostas

    Meta AI usa dados do Facebook e Instagram para personalizar respostas

    Meta AI

    A Meta confirmou que vai lançar um conjunto de melhorias para a Meta AI, o seu chatbot de IA para diferentes plataformas, onde terá a capacidade de se lembrar de conversas anteriores ou detalhes que tenham sido deixados pelos utilizadores na plataforma.

    Segundo a publicação da Meta no seu blog, os utilizadores do Meta AI no WhatsApp, Messenger e Facebook podem agora pedir ao sistema para se “lembrar” de detalhes da conversa, que podem depois ser usados para fornecer respostas mais personalizadas a questões futuras.

    A novidade deverá encontrar-se disponível para todos os utilizadores que possuem acesso ao Meta AI, que neste momento estará limitado para os EUA e Canadá. Esta funcionalidade é parecida com o sistema de memória existente no ChatGPT e Gemini.

    Por exemplo, segundo a explicação da Meta, se um utilizador referir que é vegan, e no futuro pedir receitas para um pequeno almoço, a Meta AI terá em conta a informação anterior para ajustar as respostas.

    Memória da Meta AI

    No entanto, a atualização da Meta para a sua plataforma também surge com uma ligeira mudança, que vai permitir à empresa recolher ainda mais dados dos utilizadores. Segundo a Meta, o sistema da Meta AI pode agora recolher dados entre plataformas e aplicações dos utilizadores, para poder personalizar as recomendações e conteúdos das respostas. Ou seja, quem use a Meta AI, pode ter recomendações baseadas em qualquer conteúdo que partilhem dentro das apps Meta.

    respostas da meta ai

    Este acesso a dados permitirá ao Meta AI fornecer respostas personalizadas para cada utilizador, e com base nas suas preferências ou conteúdos que acedem dentro das plataformas sociais da Meta.

    Obviamente, tal medida surge com uma maior recolha de dados por parte da empresa, que é usado para o treino dos seus modelos de IA. No entanto, esta recolha apenas acontece nas mesmas localizações onde a Meta AI está acessível.

  • Alterações da Meta nos EUA não desmotivam utilizadores de usar a plataforma

    Alterações da Meta nos EUA não desmotivam utilizadores de usar a plataforma

    Meta com crescimento

    A Meta tem vindo a mudar as suas políticas recentemente, adotando uma ideia mais a par com a do governo dos EUA. A plataforma revelou recentemente mudanças focadas para dar mais controlo na liberdade de expressão dos utilizadores, reduzindo a verificação de factos independentes e adotando um sistema comunitário parecido com o da X.

    No entanto, apesar destas medidas terem criado certamente algumas críticas na comunidade, parecem ainda longe de ter impacto real na interação da rede social e das diferentes apps da Meta.

    De acordo com o portal Business Insider, as interações dentro das aplicações da Meta, incluindo os utilizadores ativos e interações em publicações, não sofreram grandes mudanças depois do anúncio de Zuckerberg, comparativamente a alturas anteriores.

    A Meta conta com mais de 3 mil milhões de utilizadores ativos diariamente, sobre todas as plataformas das quais possui controlo. Como tal, é complicado de deixar de usar subitamente uma plataforma, quando amigos e familiares podem continuar na mesma – e essa tendência parece ser o problema de muitos em deixarem de usar o serviço.

    E ao mesmo tempo, para empresas, a Meta continua a ter um dos melhores sistemas de publicidade existentes, que permite um grande controlo sobre o público alvo, e desta forma, permite mais facilmente criar campanhas que realmente produzem resultados finais.

    As empresas podem igualmente ser reticentes a abandonar um setor que é bastante importante para as campanhas de marketing das mesmas, e com efeitos positivos.

    Por fim, um dos principais motivos pelos quais é difícil de criar mudanças encontra-se no facto que, embora as medidas recentemente anunciadas sejam focadas para os utilizadores nos EUA, uma grande parte dos utilizadores das plataformas da Meta encontram-se fora desta região. Portanto, mesmo que as medidas sejam implementadas, não afetam diretamente quem se encontre fora dos EUA.

    Mark Zuckerberg, desde que Donald Trump entrou na Casa Branca, tem estado bastante atento às movimentações feitas pelo mesmo, e mantido uma linha de contacto direta com o presidente para eventuais medidas que possam afetar a plataforma. Neste caso, parece que a Meta encontra-se a alinhar as suas estratégias para o futuro com as do presidente dos EUA.

    Isto surge também depois de a primeira vez que Trump esteve como presidente, as redes sociais foram certamente prejudicadas, com o Facebook a ser um dos alvos do mesmo. Portanto, certamente que Zuckerberg pretende agora manter-se a par com as medidas do presidente, mesmo que isso envolva mudanças para as suas plataformas.

  • Meta tenta angariar criadores do TikTok com bónus e ofertas

    Meta tenta angariar criadores do TikTok com bónus e ofertas

    Instagram em smartphone

    Com todas as mudanças realizadas no TikTok recentemente, parece que a Meta encontra-se agora focada a tentar cativar os criadores de conteúdos para os seus serviços. Além de novidades focadas para o Instagram, que o tornam uma plataforma mais apelativa para criadores de conteúdos, a empresa encontra-se agora a colocar novas propostas para possíveis rendimentos.

    Embora o TikTok ainda se encontra disponível nos EUA, o futuro do mesmo ainda é algo incerto. O presidente Donald Trump alargou o prazo da suspensão da plataforma por 75 dias, para permitir chegar a um acordo com a mesma, mas isso não é diretamente uma resolução.

    A pensar nisso, a Meta começou agora a tentar incentivar os criadores do TikTok a mudarem para o Reels, colocando novas formas de aceder ao programa de monetização da plataforma. Segundo revelam algumas fontes, a Meta encontra-se a oferecer bónus de até 5000 dólares para criadores que venham do TikTok para o Instagram e Facebook.

    Além de acesso direto ao programa de monetização da Meta, e dos bónus iniciais, a empresa iria ainda fornecer um ano de Meta Verified para os criadores, permitindo assim obter o selo de verificação nos perfis do Instagram e Facebook.

    Obviamente, o bónus não se aplica a todos os criadores que venham do TikTok, sendo que apenas os selecionados pela empresa terão direito. No entanto, a Meta não clarifica quem realmente poderá ter acesso.

    Esta é apenas mais uma tentativa da Meta em angariar novos criadores para a sua plataforma, e, ao mesmo tempo, incentivar a que as comunidades dos mesmos também se integrem nestas. Se o processo terá sucesso ainda é algo a ver, tendo em conta que, com o bloqueio do TikTok não motivou muitos a usarem plataformas alternativas.

  • Centro de Contas da Meta vai permitir adicionar contas do WhatsApp

    Centro de Contas da Meta vai permitir adicionar contas do WhatsApp

    Centro de Contas da Meta

    A Meta vai permitir aos utilizadores integrarem as suas contas do WhatsApp no Centro de Contas da plataforma, para conjugar nesta secção todas as plataformas da empresa – onde já se encontra o Facebook e Instagram.

    O Centro de Contas da Meta é usado para ajudar a gerir rapidamente todas as contas dentro das plataformas da empresa, incluindo do Facebook, Instagram, Messenger e Meta Quest. Agora, o sistema vai também começar a incluir o WhatsApp, ajudando a gerir desta forma a conta da plataforma de mensagens.

    Com esta medida, os utilizadores podem rapidamente partilhar os Status do WhatsApp também nas Stories do Facebook e Instagram, e podem usar as suas contas da Meta para aceder às contas do WhatsApp de forma direta – tornando o processo de login bastante mais simples.

    Embora a Meta tenha confirmado a novidade hoje, ainda pode demorar algum tempo para que todas as contas venham a receber o suporte para adicionar as contas do WhatsApp. Além disso, a Meta afirma ainda que estão previstas algumas novidades para o futuro, como a capacidade de partilhar stickers e avatares entre todas as contas associadas à Meta.

    Por fim, para quem tenha preocupação sobre se esta mudança causa impacto na encriptação de mensagens da plataforma, a empresa afirma que não causa qualquer alteração neste aspeto nem a nível da privacidade geral dos utilizadores.

  • Mais países podem aplicar bloqueios no uso de redes sociais por menores

    Mais países podem aplicar bloqueios no uso de redes sociais por menores

    rede social com alguns utilizadores bloqueados

    Hoje em dia, plataformas sociais fazem parte da vida dos utilizadores. Redes como o TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat e outras certamente que são usadas, diariamente, por milhares de utilizadores em todo o mundo – o que inclui também menores de idade.

    No entanto, de forma recente, várias entidades têm vindo a focar nos problemas e consequências negativas de usar as redes sociais, sobretudo quando esse uso é feito por menores de idade ou jovens.

    No final do ao passado, a Austrália aplicou uma das medidas mais rigorosas, tendo banido as redes sociais de serem usadas por jovens com menos de 16 anos. Os menores não podem contornar estas leis, e as plataformas necessitam de garantir que os mesmos não usam as redes sociais, aplicando medidas para validar a idade.

    Embora a lei tenha sido aplicada, esta também veio levantar questões sobre a forma como as plataformas sociais verificam a idade dos seus utilizadores, que nem sempre pode passar pelos métodos mais efetivos para tal. Existem ainda alguns governos, como o do Reino Unido, que se encontram a analisar a possibilidade de medidas similares às da Austrália, banindo as redes sociais por completo para menores de 16 anos.

    E ao que parece, brevemente a lista pode vir a aumentar. Existem rumores de que mais países podem estar a estudar formas de limitar as redes sociais para os mais jovens, e que podem aplicar as suas próprias legislações para menores de idade, limitando ou bloqueando o uso das mesmas.

    Um dos países a analisar essa possibilidade é, alegadamente, a Indonésia. Meutya Hafid, ministra das comunicações no país, considera que devem ser aplicadas medidas para uma limitação das plataformas sociais nos mais jovens.

    A Indonésia possui um vasto mercado de potenciais utilizadores na Internet. Mais de 79.5% dos utilizadores na região possuem acesso à Internet, e certamente que muitos usam a mesma para acesso a redes sociais, sobretudo utilizadores com entre 12 e 27 anos.

  • Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Criptomoedas

    Com a popularidade das criptomoedas, existem cada vez mais esquemas que tentam usar o desconhecimento dos utilizadores para fraudes em larga escala. E recentemente, um pastor de uma comunidade religiosa na cidade de Pasco, Washington, foi acusado de ter realizado um esquema na sua igreja para enganar centenas de pessoas.

    De acordo com a mensagem das autoridades locais, Francier Obando Pinillo, de 51 anos, terá sido acusado de uma fraude dentro da instituição religiosa onde se encontrava, levando os seus seguidores a investirem em criptomoedas como parte de um “sonho”.

    Pinillo terá usado a sua posição para indicar aos seus seguidores que teria tido um sonho, em como uma plataforma de criptomoedas que estaria no seu controlo iria trazer bastantes benefícios para a Terra. A plataforma, conhecida como “Solano Fi”, teria surgido num sonho do pastor, e que teria sido criada com efeitos divinos, para trazer investimentos à Terra, e que seria um investimento seguro e de confiança.

    O pastor terá ainda criado uma página no Facebook e um grupo no Telegram para manter uma linha de comunicação com os potenciais investidores. Apenas o grupo do Telegram contava com mais de 1500 participantes, embora se desconheça o valor real dos mesmos como investidores.

    O pastor indicava ainda que, para quem investisse, iria ter retornos de 34.9% mensais, um valor bastante elevado, e sem qualquer risco associado. O mesmo indiciava os potenciais investidores a realizarem os pagamentos em criptomoedas para as suas próprias carteiras, sendo que os fundos eram depois usados para pagamentos em formato pessoal.

    Quem investisse teria ainda acesso a uma web app da Solano Fi, onde poderia ver os seus fundos e ganhos, mas esta seria inteiramente falsa e com valores inventados. Esta web app era usada para enganar os investidores, e convencer ainda mais pessoas a participarem no esquema.

    Quando as vítimas tentavam retirar os seus fundos, e eventualmente tal processo falhava, Pinillo apenas referia que não era a altura certa para tal, e que os mercados ainda não estavam favoráveis, ou em alguns casos, que teria acontecido um problema técnico – que nunca era resolvido.

    Estima-se que o pastor tenha enganado mais de 1500 pessoas, com um investimento total de aproximadamente 5,900,000 de dólares. O mesmo encontra-se agora a enfrentar uma pena de prisão de 20 anos.

  • Tribunal Europeu multa a Comissão Europeia por violar Proteção de Dados

    Tribunal Europeu multa a Comissão Europeia por violar Proteção de Dados

    Meme homem aranha com bandeiras da europa

    O tribunal europeu aplicou recentemente uma coima algo insinuada. O tribunal europeu aplicou uma coima à Comissão Europeia, no valor de 400 euros, por a organização ter violado as suas próprias leis de proteção de dados.

    O caso começou na Alemanha, quando um cidadão no país se registou para uma conferência organizada pela Comissão Europeia. A plataforma usada pela entidade para o registo tinha várias formas de permitir tal medida, incluindo uma que usava o Login do Facebook para a tarefa, tornando o processo mais simples ao usar os dados dos perfis do Facebook para tal.

    O cidadão em questão usou esta funcionalidade para se registar, porém, durante a tarefa, vários dados pessoais do mesmo foram partilhados com a Meta, que se encontra sediada nos EUA. Estes dados incluem o IP e detalhes do navegador do utilizador, que terão sido diretamente enviados para a Meta.

    O Tribunal Europeu considerou que a Comissão Europeia violou as suas próprias regras de proteção de dados, ao permitir que informação pessoal fosse enviada para fora da Europa – mais concretamente para a Meta, nos EUA. Ao mesmo tempo, durante o processo de registo, a Comissão Europeia não forneceu detalhes de como as informações dos utilizadores seriam protegidas.

    A coima aplicada é relativamente pequena, mas certamente que demonstra que nem mesmo a entidade que é responsável por criar e manter as leis associadas com a Proteção de dados na Europa é capaz de manter a mesma.

    A Comissão Europeia concordou com a decisão do tribunal, e indica que irá aplicar medidas para evitar a situação no futuro.

  • Comissão Europeia responde à Meta e nega “censura”

    Comissão Europeia responde à Meta e nega “censura”

    Meta com bandeira europeia

    Recentemente Mark Zuckerberg anunciou várias medidas para a Meta, com foco em garantir a liberdade de expressão da plataforma, e alinhando as ideias da mesma com as do futuro presidente dos EUA, Donald Trump.

    No entanto, durante a sua mensagem, Zuckerberg deixou críticas à União Europeia, e sobretudo à forma como esta tem alegadamente “censurado” as plataformas sociais. Face a esta acusação, a Comissão Europeia veio agora responder, afirmando que não forçou ou solicitou diretamente nenhuma empresa com plataformas sociais a remover os conteúdos das mesmas quando este era legal.

    Segundo a Lei de Serviços Digitais, esta obriga a que apenas conteúdos considerados como ilegais ou prejudiciais sejam removidos o mais rapidamente possível das plataformas sociais. A CE afirma que não foi removido nenhum conteúdo, nem feitos pedidos para tal, que fossem considerados censura.

    Na sua mensagem, Zuckerberg indicou que as leis aprovadas na Europa têm vindo a criar um clima de censura para as plataformas sociais, e que tornam cada vez mais complicada a tarefa de criar algo inovador na região. No mesmo anúncio, o fundador do Facebook indicou ainda que vai começar a usar um sistema de notas comunitárias para verificação de factos – similar ao que se encontra na X.

  • Bots de IA da Meta podem brevemente interagir como utilizadores reais

    Bots de IA da Meta podem brevemente interagir como utilizadores reais

    Bots de IA

    A Meta tem vindo a apostar em força na Inteligência Artificial, lançando os seus próprios modelos de IA, e integrando mais funcionalidades com esta tecnologia nas suas plataformas. As mais recentes novidades neste campo podem vir a surgir em breve no Facebook.

    De acordo com o Financial Times, a Meta encontra-se a trabalhar para lançar um novo sistema de bots de IA, que podem interagir com os utilizadores tais como utilizadores reais. Estas contas poderiam ter a capacidade de interagir dentro da rede tal como perfis reais, e até de partilharem conteúdos diretamente nas suas páginas e comentários.

    Basicamente, a ideia seria criar um sistema de bots dentro do Facebook, que poderiam interagir com os utilizadores como se fossem outras pessoas reais, tanto na partilha de conteúdos como através do sistema de mensagens diretas da rede social.

    A reação inicial a este sistema por parte da comunidade parece ser negativo, tendo em conta os comentários pelas redes sociais. Porém, existem algumas áreas onde este sistema pode ser usado. Um dos exemplos encontra-se em usar este sistema de bots para ajudar a identificar conteúdos enganadores na rede – onde os mesmos poderiam deixar comentários automaticamente em conteúdos inapropriados.

    Poderia ainda ser usado em casos onde surgissem comentários potencialmente ofensivos ou discussões, como forma de aliviar o clima.

    No entanto, existem preocupações como estes bots podem também ser usados para outras atividades, até por ações iniciadas por utilizadores reais na plataforma. Embora os sistemas de IA tenham limites de segurança, é bastante simples de encontrar falhas que permitem contornar os mesmos, abrindo portas para que a IA possa ser usada para outras atividades prejudiciais.

    Por agora, este sistema ainda se encontra em testes internos, sendo desconhecido quando ficará disponível para os utilizadores em geral poderem avaliar.

  • Meta chega a acordo com governo australiano sobre incidente da Cambridge Analytica

    Meta chega a acordo com governo australiano sobre incidente da Cambridge Analytica

    Meta facebook

    A Meta ainda se encontra a enfrentar as consequências do caso Cambridge Analytica, mesmo anos depois do incidente. Agora, a empresa terá chegado a um acordo com as autoridades australianas, de forma a pagar a 311 mil utilizadores na região quase 31.7 milhões de dólares, relativamente ao caso.

    A resolução surge depois de quase quatro anos de disputa entre a Meta e a Office of the Australian Information Commissioner (OAIC), face ao caso que envolveu a rede social e os seus utilizadores, e que comprometeu os dados e informações de milhões de pessoas.

    De relembrar que a Cambridge Analytica foi uma entidade que, durante alguns anos, esteve a aceder a dados pessoais de utilizadores do Facebook, usando essa informação para direcionar mensagens para os mesmos de forma personalizada. O escândalo foi exposto pelo The New York Times e The Guardian em 2018, e desde então, a Meta tem sido alvo de investigações por parte de diferentes autoridades a nível mundial.

    Com o recente acordo estabelecido com as autoridades australianas, a entidade terá agora de pagar os 31.7 milhões de dólares em indeminizações para os utilizadores afetados, e que tiveram as suas informações comprometidas pelo caso. A Meta encontra-se acusada de não aplicar medidas para prevenir a obtenção dos dados pessoais de forma ilegítima.

    Em comunicado, a Meta afirma que terá chegado a este acordo nos melhores interesses da comunidade e dos investidores, de forma a terminar o capítulo da história da mesma. Ao mesmo tempo, a empresa garante ainda que as práticas da mesma mudaram consideravelmente desde que o caso foi inicialmente reportado, e que muitas medidas de proteção de dados foram aplicadas nas suas plataformas.

  • Irlanda aplica coima de 251 milhões de euros à Meta

    Irlanda aplica coima de 251 milhões de euros à Meta

    Meta Facebook

    A Meta encontra-se a enfrentar mais uma multa pelas suas práticas de privacidade e controlo de dados. A Meta terá chegado a uma resolução com a Irish Data Protection Committee (IDPC), que resulta no pagamento de uma coima de quase 251 milhões de euros.

    Este caso pretende ser a resolução da violação de dados registada na Meta em 2018, e que levou a milhares de dados pessoais dos utilizadores das suas plataformas a serem acedidos por terceiros e usados sem autorização para os mais variados fins.

    Segundo o caso, devido a uma falha no sistema do Facebook, os atacantes poderiam tomar controlo de praticamente qualquer conta na rede social. Isto permitiu a recolha e controlo de mais de 29 milhões de contas a nível global do Facebook, incluindo 3 milhões de utilizadores na União Europeia e Zona económica europeia. Os atacantes obtiveram acesso ainda a dados pessoais das respetivas contas, incluindo nomes, moradas, emails, números de telefone e outra informação considerada como sensível.

    A IDPC considerou que a Meta falhou em aplicar medidas para proteger as contas dos utilizadores e os seus dados, além de não ter facultado informações sobre quando descobriu a falha, nem notificou os utilizadores afetados pela mesma em tempo útil.

    As autoridades consideraram que as falhas da Meta foram o que, no final, levou a que os atacantes obtivessem acesso a dados pessoais das vítimas e que essa informação fosse usada para fins nefastos.

    Em resposta, a Meta afirma que o caso relaciona-se com um incidente de 2018, e que desde então foram aplicadas medidas para garantir a segurança dos dados dos utilizadores, bem como as respetivas correções necessárias para os seus sistemas, prevenindo eventuais casos similares no futuro.

    Esta é apenas mais uma coima aplicada à Meta relativamente às suas práticas e falhas de segurança e privacidade, algo que tem vindo a aumentar consideravelmente com a forte pressão de várias entidades de proteção de dados, sobretudo na Europa.

  • Facebook, Instagram e WhatsApp com falhas em todo o mundo

    Facebook, Instagram e WhatsApp com falhas em todo o mundo

    Meta falha

    O Facebook, WhatsApp e Instagram encontram-se atualmente a passar por uma instabilidade a nível global. A falha afeta vários utilizadores em diferentes regiões, sendo que aparenta tratar-se de uma falha na própria plataforma da Meta.

    De acordo com os relatos, os utilizadores encontram-se a reportar falhas de acesso a várias das plataformas da Meta, com mensagens de erro e problemas em realizar o login nas contas. Nas mensagens do WhatsApp, estas apresentam falhas de envio.

    Até ao momento, a Meta não deixou detalhes sobre as falhas, embora estas tenham sido confirmadas por vários utilizadores. Em outras plataformas, como a X e a Bluesky, os utilizadores confirmam as falhas em diferentes regiões.

    A partir da X, a Meta também confirmou as falhas, indicando que se encontra a analisar o problema e promete uma resolução em breve.

  • WhatsApp testa nova forma de partilha de conteúdos

    WhatsApp testa nova forma de partilha de conteúdos

    WhatsApp logo

    O WhatsApp tem vindo a testar algumas melhorias para a sua plataforma, e uma das mais recentes agora apresentadas vai ajudar os utilizadores a partilharem conteúdos para outras apps nos seus dispositivos.

    De acordo com as recentes descobertas, o WhatsApp encontra-se a trabalhar num novo menu para a partilha de mensagens, que poderá ajudar a facilitar a tarefa de partilhar diretamente para outras aplicações instaladas no dispositivo.

    O WhatsApp já permite atualmente que os utilizadores possam reencaminhar as mensagens para outros contactos, e também partilhar em outras apps, mas este formato de partilha é algo confuso para muitos utilizadores.

    whatsapp novo menu de partilha

    A pensar nisso, a plataforma encontra-se agora a testar um novo sistema de partilha, que pode tornar a tarefa bem mais simples, colocando os atalhos das apps diretamente no menu inferior – depois de uma lista de contactos para onde a mensagem pode ser reencaminhada.

    Os utilizadores podem usar este menu para rapidamente partilharem conteúdos para o Instagram, Facebook, Messenger e outras apps em geral – com foco, claro, para as apps da plataforma da Meta.

    Além disso, a plataforma encontra-se ainda a testar a partilha simplificada de conteúdos também para os canais. Desta forma, os administradores dos mesmos podem mais rapidamente partilhar mensagens, imagens e vídeos diretamente para os canais que tenham acesso.

    Esta novidade, por agora, encontra-se ainda em testes, portanto pode demorar algumas semanas a chegar para todos os utilizadores. Espera-se que faça parte das novas atualizações feitas na plataforma, e focadas em melhorar a experiência dos utilizadores na mesma.

  • Redes sociais usam cada vez mais publicidade agressiva

    Redes sociais usam cada vez mais publicidade agressiva

    Redes sociais

    O Natal está a aproximar-se, e os saldos parecem que chegaram também a várias plataformas sociais. Uma tendência que tem vindo a ser cada vez mais notada por quem usa plataformas sociais encontra-se no facto de estas usarem cada vez mais campanhas agressivas de publicidade para os seus serviços pagos ou até produtos.

    Várias plataformas sociais encontram-se atualmente a usar campanhas agressivas para publicitar as suas ofertas pagas. Veja-se o exemplo da X, que de forma recente começou a oferecer 40% de desconto no preço dos planos Premium, mas que coloca estas ofertas como publicidade em ecrã completo dentro da aplicação – com técnicas que dificultam a tarefa de fechar a mesma para os utilizadores que não pretendam subscrever, como colocar o botão de fechar escondido.

    Isto ocorre até mesmo quando a X ainda conta com publicidade geral para quem pague pelos planos, e onde menos de 1% dos utilizadores ativos na plataforma usam ativamente o Premium. A isto junta-se ainda a recente onda de utilizadores que começaram a sair da plataforma.

    exemplo de publicidade na x

    No entanto, a X não é a única a aplicar esta técnica. A Meta também se encontra a lançar campanhas publicitárias, que surgem em posição de destaque dentro do Instagram e Facebook, com o objetivo de incentivar as vendas do Meta Quest. Esta publicidade surge no topo do feed dos utilizadores, sendo a primeira coisa que os mesmos vêm ao entrarem na plataforma.

    publicidade da meta no facebook e instagram

    Até mesmo o Snapchat não escapa desta tendência, estando a colocar publicidade para os seus planos de subscrição diretamente na lista de mensagens diretas dos utilizadores, confundindo-se com uma mensagem tradicional dentro da plataforma.

    publicidade nas mensagens diretas do snapchat

    Estas novas campanhas de publicidade começam a ser uma tendência cada vez mais vivida dentro das principais plataformas sociais, ao que se junta ainda uma campanha agressiva de publicidade que surge em cada uma delas, criando ainda mais receitas.

    Embora as plataformas sociais certamente necessitem de dinheiro para realizar as suas atividades, e muito deste parte das campanhas de publicidade, ao mesmo tempo a forma agressiva com que as campanhas são realizadas encontram-se a deixar nas críticas dos utilizadores.

  • LinkedIn encerra funcionalidade que provavelmente muitos não conheciam

    LinkedIn encerra funcionalidade que provavelmente muitos não conheciam

    LinkedIn logo 3d

    Durante a pandemia, várias plataformas tentaram copiar o sucesso do Clubhouse, criando formas de os utilizadores interagirem entre si através de áudio. Na altura, esta era uma forma de comunicação que muitos consideraram alternativa – face a todas as limitações existentes.

    Porém, com o passar do tempo, estas plataformas acabaram por perder algum interesse dos utilizadores. O LinkedIn foi uma das plataformas que tentou copiar o sucesso, tendo criado a sua própria funcionalidade para salas de chat por voz.

    A plataforma integrou uma forma dos utilizadores criarem salas de chat de voz dentro da sua rede social profissional, algo que, na altura, ainda teve algum sucesso. Porém, hoje em dia é algo que a própria rede social aparenta indicar não ser muito popular.

    Numa mensagem, a empresa revelou que vai unificar as salas de áudio com a funcionalidade do LinkedIn Live. Basicamente, a funcionalidade ainda vai existir, mas estará agora integrada como parte das ferramentas de transmissão em direto existentes no LinkedIn.

    A funcionalidade vai deixar de funcionar já durante o mês de Dezembro, com os eventos a deixarem de poder ser criados no dia 2 de Dezembro, e deixará de ser possível de usar a funcionalidade a 31 de Dezembro.

    Esta medida não é de todo inesperada, tendo em conta que uma grande parte dos utilizadores do LinkedIn não usavam a funcionalidade, e outros tantos nem mesmo a conheciam de todo. Ao mesmo tempo, o LinkedIn não é a única plataforma a encerrar suporte para este formato de conteúdos, tendo sido feito também pelo Reddit, Facebook, Spotify e Amazon. O ClubHouse, que muitos consideram ser o originário deste formato, ainda se encontra ativa, mas a sua popularidade encontra-se bem longe do que era na altura da pandemia.

  • Versão maliciosa do Bitwarden distribui-se em publicidade do Facebook

    Versão maliciosa do Bitwarden distribui-se em publicidade do Facebook

    Bitwarden com malware

    O Bitwarden é um conhecido gestor de senhas para diferentes sistemas e navegadores. No entanto, uma nova campanha maliciosa encontra-se a propagar usando o nome da mesma, para levar os utilizadores a fornecerem dados de acesso às suas contas.

     De acordo com os investigadores da Bitdefender Labs, foi descoberta uma nova campanha de malware, onde o Bitwarden é usado para propagar versões maliciosas do Gestor de Senhas. Estas campanhas são propagadas, sobretudo via publicidade nas redes sociais em contas comprometidas – como o Facebook e Instagram.

    A publicidade começa por indicar que os utilizadores estão a usar uma versão desatualizada do Bitwarden, e que devem descarregar a mais recente via um site específico – que quando acedido, aparenta ser a Chrome Web Store. No entanto, o site em questão está no controlo dos atacantes, e pretende levar as vítimas a descarregarem um ficheiro ZIP para o sistema, de onde se parte a instalação do malware.

    exemplo de publicidade maliciosa

    A página indica ainda como os utilizadores podem instalar a extensão. Quem tenha conhecimento de como funciona a Chrome Web Store rapidamente deve identificar o esquema, mas os utilizadores com poucos conhecimentos podem acabar por seguir as indicações no site.

    As instruções indicam os passos para instalar manualmente a extensão no navegador, ativando o modo de programador do mesmo. Feito isto, e caso a extensão maliciosa seja instalada, esta procede com o roubo de dados sensíveis do navegador, incluindo dos cookies de vários sites e redes sociais, dados de login guardados no sistema, IP e dados de localização entre outras informações sensíveis.

    Os utilizadores são aconselhados a manterem-se atentos aos locais de onde instalam as suas extensões, sendo que no caso do Chrome e dos navegadores baseados em Chromium, a instalação é quase sempre feita apenas via a Chrome Web Store, sem passos adicionais pelo modo de programador.

  • Apps estão a usar cada vez mais espaço de armazenamento

    Apps estão a usar cada vez mais espaço de armazenamento

    Apps em smartphone da Apple

    Hoje em dia parece que o armazenamento dos smartphones está a “desaparecer” cada vez mais rápido, embora os novos dispositivos tenham também opções cada vez mais avançadas para tal.

    No entanto, a culpa pode estar nas mudanças que, silenciosamente, estão a ser feitas em várias apps. Ao longo dos anos, as apps que uma vasta maioria dos utilizadores usa no dia a dia, tem vindo a aumentar de forma considerável.

    De acordo com um estudo feito pela TRG Datacenters, algumas das apps mais populares no mercado tem vindo a aumentar de tamanho consideravelmente durante os últimos anos, em alguns casos passando de apenas alguns MB para GB. A isto junta-se ainda os jogos mais pesados, e também a cache que muitas vezes é aplicada dentro de cada app.

    Comparando com os últimos dez anos, o tamanho de algumas das apps analisadas aumentou quase 1000%. Entre alguns dos nomes mais sonantes neste campo encontra-se as apps da Asana e Trello.

    Em 2014, no caso da app Asana, bastante usada no meio empresarial, esta ocupava apenas 5 MB de espaço nos dispositivos, mas este valor aumenta para 55MB em 2024. Em tendência similar, a Trello também passou dos 10 MB para mais de 100 MB.

    Em parte, o aumento de tamanho encontra-se diretamente associado com as novas funcionalidades que cada uma das apps inclui.

    dados do tamanho das apps

    A nível dos videojogos, o tamanho final dos mesmos também aumentou consideravelmente. Em 2014, o tamanho médio dos jogos encontrava-se nos 45 MB, enquanto que esse valor encontra-se agora acima de 2000 MB – isto representa um aumento de quase 4344%.

    As redes sociais também verificam a mesma tendência, com o Facebook a passar de 50 MB em 2014 para os atuais 380 MB, e o Instagram a passar de 40 MB para 260 MB.

    É importante ter em conta que, embora o tamanho das apps tenha aumentado, os fabricantes parecem estar a tentar acompanhar essa tendência, sendo que não é difícil encontrar smartphones atuais com vários GB de espaço para armazenamento. Ao mesmo tempo, existe ainda a tendência de se usar cada vez mais plataformas cloud, aliviando o espaço local para guardar conteúdos.

  • Meta começa a usar visualizações para métrica principal dos conteúdos

    Meta começa a usar visualizações para métrica principal dos conteúdos

    logo da meta com olho e notificação em cima dele

    A Meta encontra-se a alterar alguns dos parâmetros a considerar no desempenho das publicações dentro das suas plataformas, que será algo importante para qualquer criador de conteúdo nas mesmas.

    A partir de agora, a Meta vai focar-se nas métricas de visualizações, tanto a nível de conteúdos no Facebook como para o Threads e Instagram. Ou seja, as visualizações passam a ser um dos pontos centrais a medir para indicar a importância de uma publicação, dentro de cada plataforma.

    Esta nova métrica vai aplicar-se a todos os formatos de conteúdos, sejam imagens, texto ou vídeos. Uma visualização, no Facebook e Threads, é contada cada vez que o conteúdo surge no ecrã de outros utilizadores, o que inclui também as visualizações repetidas pela mesma pessoa. Em contrapartida, nos Reels a visualização é contada cada vez que o conteúdo é reproduzido.

    A par com esta mudança, a Meta vai começar a apresentar as visualizações feitas em cada conteúdo dentro das suas plataformas, medida também focada na transparência da empresa para os conteúdos e utilizadores.

    Esta mudança pode ter impacto na forma como os conteúdos são apresentados dentro das plataformas. Com a mudança, mesmo conteúdos com poucas interações podem ter um grande impacto derivado das visualizações finais.

    Ao mesmo tempo, esta alteração fornece aos criadores de conteúdos um padrão a adotar em todas as plataformas da Meta, que será mais simples de ter em conta na altura de criarem e avaliarem os conteúdos publicados em cada rede.

    Curiosamente, a medida da Meta não é inteiramente nova, sendo que era um dos pontos que já tinha sido revelado na X de Elon Musk, poucos meses depois do mesmo adquirir a plataforma.

  • WhatsApp começa a criar receitas para a Meta pela primeira vez

    WhatsApp começa a criar receitas para a Meta pela primeira vez

    WhatsApp em smartphone

    O WhatsApp sempre teve nos seus planos manter-se uma plataforma livre de publicidade, algo que o criador original da mesma, ainda antes desta fazer parte do Facebook, tinha como foco para o futuro.

    Depois de ser adquirido pelo Facebook, essa ideia manteve-se. A empresa adquiriu o WhatsApp em 2014, por 22 mil milhões de dólares, e embora esta continuasse a ganhar dinheiro de outras fontes, o WhatsApp não era uma delas.

    Durante anos a agora Meta manteve-se com a plataforma a custo zero e sem qualquer rendimento, mas os dados indicam que isso começa agora a mudar. Durante a recente apresentação dos resultados financeiros, e pela primeira vez, o WhatsApp surge com um aumento nas receitas da empresa.

    Os dados apontam que as receitas do WhatsApp aumentaram durante o último trimestre mas de 48%. Em parte, a plataforma continua a surgir sem publicidade, com os ganhos a surgirem sobretudo das contas comerciais via o WhatsApp Business, já que o plano focado para os consumidores em geral continua sem qualquer forma de rendimento direto.

    A Meta afirma que uma das formas de receitas encontra-se no sistema “click to message”, focado para empresas, e que o uso do mesmo tem vindo a aumentar nos últimos meses. Isto permite que os valores da plataforma aumentem, e contribuam para as receitas como um todo da Meta.

    De momento, o sistema de monetização para o WhatsApp ainda se encontra na sua fase inicial, e existem certamente melhorias a fazer. Espera-se que estas não incluam a colocação de publicidade na plataforma, ainda mais tendo em conta o formato encriptado da mesma e dos conteúdos enviados por esta.

  • Austrália pode bloquear redes sociais para menores de 16 anos

    Austrália pode bloquear redes sociais para menores de 16 anos

    smartphone com bandeira da austrália e redes sociais

    A Austrália encontra-se a analisar uma nova proposta de lei, que poderá vir a banir os menores de 16 anos de terem e usarem contas em redes sociais. Esta medida pretende ajudar a evitar problemas associados com o uso abusivo das redes sociais em diferentes ambientes.

    Anthony Albanese, primeiro ministro da Austrália, afirma que Facebook, Instagram, X, TikTok e Bluesky devem implementar medidas para restringir os utilizadores menores de idade de acederem às suas plataformas. Este sistema deve basear-se na autodeclaração pelos próprios utilizadores, embora esteja também em análise a possibilidade de ser requerido dados pessoais para validar a idade – como o documento de identificação.

    Albanese considera que as redes sociais encontram-se a prejudicar a saúde mental dos jovens, direcionando os mesmos para conteúdos potencialmente danosos ou para ideias que podem acabar por prejudicar a saúde dos mesmos.

    O mesmo afirma ainda que os algoritmos das redes sociais encontram-se, atualmente, a distribuir conteúdos que podem ser considerados perturbadores para alguns jovens, e fazem-no com a ideia de manter os mesmos o máximo de tempo possível dentro das suas plataformas.

    A medida pretende ainda sancionar as próprias plataformas caso não sigam a lei, e não diretamente quem controla o acesso à Internet dos menores. Ou seja, serão as plataformas sociais que devem implementar medidas para garantir que os utilizadores possuem idade suficiente para acederem às mesmas.

    A lei ainda vai passar pela fase de votação, onde poderá depois ser ou não aplicada. Por agora ainda não existe uma data concreta de quando isso irá acontecer.

  • Meta AI é usada por mais de 500 milhões de utilizadores

    Meta AI é usada por mais de 500 milhões de utilizadores

    Meta AI logo

    A Meta tem vindo a fazer progressos nas tecnologias de IA, e parece que estas estão disponíveis para cada vez mais utilizadores. De forma recente, Mark Zuckerberg veio confirmar que a Meta AI já terá sido usada por mais de 500 milhões de pessoas.

    De acordo com o fundador do Facebook, o objetivo da empresa passa por colocar a plataforma de IA da mesma em ainda mais utilizadores até ao final de 2024, com planos de expansão para 2025. Durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, Zuckerberg revelou que a Meta continua a trabalhar para criar uma plataforma de IA avançada.

    Embora a Meta AI esteja ativa faz quase um ano, ainda se encontra bastante limitada, sendo que apenas um pequeno conjunto de utilizadores possui acesso à mesma. Ainda assim, os dados parecem indicar que o número tem vindo a aumentar, e a Meta está a tentar correr para chegar a ainda mais.

    De relembrar que a Meta AI encontra-se disponível para os utilizadores do Facebook, Instagram e WhatsApp. De momento ainda não é possível desativar a funcionalidade para quem não a pretenda.

    A Meta encontra-se a trabalhar para que o sistema venha a ser melhorado no futuro, e possa integrar-se ainda mais com o ecossistema em geral da Meta.

  • Netflix lança novidade para ajudar a gravar cenas favoritas

    Netflix lança novidade para ajudar a gravar cenas favoritas

    Netflix Moments

    A Netflix acaba de lançar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que pode ajudar os utilizadores a revisitarem as suas cenas favoritas de conteúdos dentro da plataforma.

    A “Moments” vai começar a chegar na app para Android e iOS do Netflix, permitindo aos utilizadores guardar, revisitar e partilharem cenas que considerem interessantes dos conteúdos dentro da plataforma de vídeos.

    Esta funcionalidade vai ficar acessível diretamente do menu da aplicação, onde os utilizadores podem aceder rapidamente aos conteúdos que tenham guardado. As cenas podem ser gravadas nas contas de forma direta, ficando salvaguardadas no momento exato que se pretenda.

    O Moments permite ainda que os utilizadores possam rapidamente partilhar os conteúdos para outras plataformas sociais, como o Instagram e Facebook, direcionando ainda mais utilizadores para o Netflix.

    De momento a disponibilidade do Moments ainda é limitada, mas espera-se que venha a ficar acessível para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Meta pode lançar novo sistema de pesquisa com IA

    Meta pode lançar novo sistema de pesquisa com IA

    Meta AI logo

    Com todos os avanços a nível da IA, não é de admirar que a Meta esteja também a apostar nesta área para o futuro. E ao que parece, a empresa possui planos de concorrer diretamente com alguns dos gigantes de pesquisa na internet.

    Os rumores mais recentes apontam que a Meta pode encontrar-se a desenvolver um projeto para um sistema de pesquisa, que iria contar com suporte a tecnologias de IA. A ideia seria criar um sistema que, além de conteúdos do Facebook e Instagram, poderia também ajudar a encontrar informações pela internet – usando para tal a IA como meio de interligação.

    Embora o chatbot da Meta AI atualmente existente possa usar informação atualizada da web, ainda se baseia em pesquisas realizadas pela Google ou Bing. A ideia da Meta será criar uma base de dados interna, onde estará toda a informação a ser recolhida, sem necessidade de fontes externas.

    Atualmente a Meta conta com vários bots, que são usados para indexar conteúdo variado pela internet. Estes bots têm vindo a ser usados para criar esta base de dados interna, e podem brevemente expandir as suas operações para ainda mais plataformas, sites e locais.

    Embora a criação de um sistema de pesquisa dedicado da Meta seja certamente benéfico para a empresa, ao mesmo tempo, é um grande passo para a mesma. Isto porque construir um motor de pesquisa de “raiz” é algo que envolve bastante tempo e trabalho, além de plataformas complexas – algo que a Google pode ser bem conhecida por fazer, mas que são raros os casos de quem consegue replicar.

    Enquanto isso, a Meta continua a trabalhar nas suas parcerias, de forma a usar conteúdos de diferentes fontes para treinar os seus modelos de IA. Ainda recentemente a empresa confirmou um acordo com a Reuters, de forma a usar os conteúdos de notícias da mesma para o treino dos seus modelos de IA.

  • WhatsApp testa nova funcionalidade para os Status

    WhatsApp testa nova funcionalidade para os Status

    WhatsApp em smartphone

    A Meta encontra-se a preparar algumas novidades para o WhatsApp, e uma delas pode vir a encontrar-se nos Status da mesma. Em breve, os utilizadores podem vir a incluir conteúdos musicais com os seus status do WhatsApp, algo parecido com o que se encontra no Instagram e as suas Stories.

    A funcionalidade permite dar uma maior interatividade aos conteúdos dos status do WhatsApp, permitindo adicionar músicas nos mesmos de forma similar ao que se encontra nos Stories do Instagram e Facebook. Os utilizadores podem escolher as músicas dos conteúdos disponíveis na plataforma da empresa.

    De acordo com o portal WABetaInfo, a funcionalidade encontra-se em desenvolvimento, mas já estará presente no código interno da versão 2.24.22.11 do WhatsApp Beta para Android. A mesma pode ser acedida por um botão com uma nota musical, no topo das opções dos Status.

    A partir dai, os utilizadores podem pesquisar as músicas que pretendem ou escolher das várias recomendadas. Por agora, a funcionalidade parecer ainda não estar a funcionar corretamente, demonstrando que se encontra em ativo desenvolvimento.

    whatsapp com conteúdo de músicas em status

    Esta novidade surge depois da Meta ter confirmado também uma nova parceria com a Universal Music Group (UMG) em Agosto deste ano, expandindo os conteúdos de músicas disponíveis na plataforma.

    De momento ainda se desconhece quando a novidade ficará disponível para todos os utilizadores. É possível que, tendo em conta a fase de desenvolvimento em que se encontra, ainda possa demorar alguns meses.

  • MacBook Pro com M4 surge antes do tempo na Rússia

    MacBook Pro com M4 surge antes do tempo na Rússia

    Apple Macbook Pro

    Os rumores apontam que a Apple encontra-se atualmente a desenvolver um novo MacBook Pro, que viria a chegar ao mercado com o chip M4. Embora todas as informações conhecidas até ao momento sobre este dispositivo partam de rumores, novos detalhes acabam de surgir, incluindo até um vídeo que demonstra o suposto dispositivo.

    Algumas fontes apontam que o novo MacBook Pro com o processador M4 terá sido recentemente gravado num vídeo na Rússia, e que até já se encontra à venda no Facebook. As imagens revelam tanto o dispositivo, como a caixa original e as especificações do mesmo.

    No canal russo Wylsacom, o equipamento surge a realizar um teste de benchmark, sendo possível analisar o desempenho final do mesmo e as suas características. Um dia depois, outro vídeo foi revelado, por um criador diferente, que afirma também ter conseguido obter um destes modelos.

    O vídeo claramente demonstra o utilizador a abrir a caixa onde o portátil da Apple se encontra, e a analisar o seu conteúdo. No final, é ainda apresentada a lista de configurações do mesmo, onde é visível a existência do processador M4. É ainda indicado que o portátil surge com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno.

    Dentro do sistema, o dispositivo é referido como tendo a data de produção de Novembro de 2024.

    A ter em conta que todas as informações conhecidas até ao momento sobre o dispositivo partem de fontes não oficiais e são apenas rumores. Oficialmente, a Apple não comenta estes rumores e não confirmou a existência de qualquer novo MacBook Pro. No entanto, os rumores apontam que podem ser apresentadas novas informações sobre o mesmo nos dias 21 e 22 de Outubro.

  • Meta revela novas ferramentas de IA para anunciantes

    Meta revela novas ferramentas de IA para anunciantes

    logo do facebook

    A Meta é uma das empresas que tem vindo a apostar em força na IA, e agora, essas funcionalidades vão começar a chegar a ainda mais locais da plataforma. Um dos locais onde brevemente poderemos ter mais IA será na publicidade.

    A Meta revelou que, brevemente, os anunciantes poderão usar a IA da empresa para melhorarem as suas campanhas de publicidade dentro do Facebook e Instagram. O sistema será fornecido como uma forma de melhorar ou editar rapidamente os conteúdos publicitários que as empresas já possam ter.

    Uma das novidades é o Video Expansion, que permite usar a IA para expandir os conteúdos de vídeo. Isto permite, por exemplo, expandir um vídeo quadrado para um retangular, ou vice versa. Pode ainda ser usado para adicionar conteúdos extra nos vídeos de publicidade.

    novas campanhas de publicidade com IA na meta

    A Meta afirma que o sistema é capaz de analisar os conteúdos e adaptar o mesmo da melhor forma possível, criando um vídeo fluido e como se tivesse sido criado nesse formato de origem.

    Outra novidade é o “Image Animation”, que permite realizar pequenas animações a partir de fotos estáticas. Com este, a IA pode ser usada para rapidamente criar pequenas animações a partir de fotos estáticas, dando mais destaque a um produto, por exemplo.

    Este pode ainda ser usado para criar efeitos de fundo da imagem e outros detalhes.

    De momento as novidades encontram-se disponíveis apenas para um pequeno conjunto de anunciantes, mas devem ser disponibilizados para todos durante as próximas semanas.

  • Homem vendeu bebé para manter vício de casinos online

    Homem vendeu bebé para manter vício de casinos online

    Discos de casino com brinquedo de criança

    As plataformas de casinos e apostas online tendem a ser um mundo bastante complicado para alguns, que se torna num vício difícil de largar. E por vezes, esse vício leva a que sejam tomadas medidas desesperadas para manter o mesmo.

    De acordo com o portal The Telegraph, recentemente um homem terá tentado vender o seu próprio filho, de 11 meses, para obter rendimentos de forma a continuar o seu vício em plataformas de jogos de azar e casinos online. O suspeito, que foi detido pelas autoridades antes da venda, terá usado o Facebook para a atividade.

    O caso ocorreu na cidade de Tangerang, sendo que foi descoberto pela própria mãe da criança, depois de não ter encontrado o filho ao regressar do trabalho. Ao questionar o pai da mesma, este acabaria, sob pressão, por revelar que tinha vendido o filho para manter o seu vício em plataformas de apostas.

    Às autoridades, o homem de 36 confessou ainda que pretendia usar o dinheiro para resolver várias dívidas que o mesmo teria. No entanto, a investigação das autoridades levou a um resultado diferente, onde esta confirmou que o dinheiro serviria apenas para manter o vício das apostas em plataformas online.

    Na análise das mensagens trocadas entre o pai e o comprador da criança, as autoridades conseguiram identificar a localização do mesmo. Este encontrava-se na mesma cidade, numa casa com dois adultos. Os dois suspeitos da compra foram igualmente detidos pelas autoridades pela prática de tráfico de crianças.

  • Óculos inteligentes Ray-Ban Meta podem ser usados para identificar pessoas na rua

    Óculos inteligentes Ray-Ban Meta podem ser usados para identificar pessoas na rua

    Óculos inteligentes Ray-Ban Meta podem ser usados para identificar pessoas na rua

    Um grupo de estudantes da universidade de Harvard revelaram ser possível usar os óculos inteligentes da Meta, criados em parceria com a Ray-Ban, para atividades que podem ser considerados um tanto assustadoras.

    Os estudantes criaram um sistema que pode usar o dispositivo para, de forma automática, conseguir identificar as pessoas com que o utilizador passa e interage na rua. Usando a gravação dos óculos da Meta, é possível obter informações sobre as pessoas até mesmo antes destas serem formalmente apresentadas.

    Os estudantes AnhPhu Nguyen e Caine Ardayfio demonstraram o conceito deste sistema identificando colegas na sala onde estariam. Com o mesmo foi possível rapidamente obter informações sobre estes, usando um sistema de reconhecimento fácil, para obter dados como o nome, morada, data de nascimento e outras informações que podem encontrar-se facilmente acessíveis em plataformas públicas – como o próprio Facebook e Instagram.

    O sistema pode ser usado para identificar as pessoas até mesmo antes destas se apresentarem. Ou seja, poderão ser apresentadas informações da pessoa ainda antes desta interagir diretamente com quem esteja a usar os óculos.

    O sistema criado pelos estudantes foi apelidado de “I-XRAY”, usando como base a captação do vídeo em tempo real feito pelo dispositivo. Usando a transmissão, o sistema pode rapidamente identificar o rosto dos utilizadores, e iniciar a pesquisa por informações adicionais dos mesmos usando IA e uma base de dados pública.

    A qualidade dos resultados vai depender da base de dados usada, mas não será difícil criar sistemas que podem usar dados publicamente acessíveis pela internet para a mesma tarefa. Nguyen e Ardafiyo afirmam que, tendo em conta a natureza algo sensível do projeto, os estudantes não pretendem disponibilizar as ferramentas publicamente. No entanto, o conceito demonstra que o uso abusivo da plataforma é algo certamente possível de ser feito.

    Embora os Ray-Ban Meta tenham sido bem recebidos pela comunidade, as capacidades dos mesmos relembram algo que aconteceu no passado com os Google Glass, onde foram levantadas questões a nível da privacidade e até da segurança das pessoas quando se encontravam perto destes dispositivos.

  • Facebook já pagou 2 mil milhões de dólares a criadores de conteúdos

    Facebook já pagou 2 mil milhões de dólares a criadores de conteúdos

    Facebook já pagou 2 mil milhões de dólares a criadores de conteúdos

    Uma das formas das plataformas sociais cativarem os criadores de conteúdos a usarem as mesmas passa por oferecer recompensas monetárias para tal. E o Facebook possui a sua própria plataforma de monetização de conteúdos, que tem vindo a crescer consideravelmente.

    De acordo com os dados mais recentes da Meta, o Facebook já pagou mais de 2 mil milhões de dólares aos criadores durante o ano passado. Este valor foi atribuído aos criadores que partilharam conteúdos nas suas contas pela plataforma, seja via Reels, fotos ou publicações de texto regulares.

    A empresa afirma que os pagamentos originários dos Reels e vídeos curtos aumentou mais de 80% durante o ano de 2023. No total, desde 2017, mais de 4 milhões de criadores de conteúdos já foram recompensados dentro deste programa.

    A Meta tem vindo também a incentivar os criadores a partilharem mais conteúdos nas suas plataformas, fornecendo novas ferramentas para ajudar a tal e novas formas de avaliar o progresso feito. Estas novidades podem ajudar ainda mais utilizadores a usarem o Facebook para partilharem os conteúdos com as suas comunidades.

    Durante o dia de hoje, a Meta confirmou também o novo programa Facebook Content Monetization Beta, que vai ajudar os criadores a terem ainda mais formas de obterem rendimentos dos seus conteúdos.

    novo programa de recompensas da Meta

    Este novo formato de monetização integra três programas em apenas um, facilitando assim que os utilizadores tenham novas formas de obterem receitas com os conteúdos que criam na plataforma. O Facebook Content Monetization Beta vai ajudar a integrar todos os diferentes programas que existem atualmente sobre apenas um, tornando a experiência consideravelmente mais simples.

    A Meta sublinha que a forma de pagamento não se alterou, e os criadores continuam a ganhar as receitas de todos os conteúdos que partilham na plataforma. A ideia será tornar a experiência apenas um pouco mais simples. A Meta espera começar a oferecer convites para este novo programa a mais de um milhão de criadores durante as próximas semanas.

  • Retrospring encerra atividades depois de quase uma década

    Retrospring encerra atividades depois de quase uma década

    Retrospring encerra atividades depois de quase uma década

    Durante vários anos foram surgindo várias redes sociais, focadas para diferentes tipos de utilizadores. Além das tradicionais, como o Facebook e Instagram, também algumas mais de nichos foram sendo lançadas. Uma destas foi a Retrospring, que se focada em conteúdos de perguntas e repostas.

    No entanto, depois de quase dez anos, a plataforma confirmou que vai agora encerrar as suas atividades. O administrador da mesma tem vindo a enfrentar problemas com o crescimento no número de utilizadores, e novos desafios para manter a plataforma com qualidade que se pretende.

    Invés de transferir a plataforma para outra entidade, algo que poderia colocar em risco alguns dados dos utilizadores na mesma, foi decidido terminar o projeto. O registo de novas contas vai ser encerrado a 1 de Outubro de 2024, embora o site se mantenha ativo até 1 de Março de 2025.

    Os utilizadores ativos na plataforma podem exportar os conteúdos das suas contas, caso assim o pretendam, até 1 de Setembro de 2025. A plataforma vai ainda continuar a aceitar pedidos de bugs descobertos durante este período, embora as principais atividade das mesma vão sendo descontinuadas.

  • Meta multada em 91 milhões de euros por guardar senhas em texto plano

    Meta multada em 91 milhões de euros por guardar senhas em texto plano

    Meta multada em 91 milhões de euros por guardar senhas em texto plano

    A Comissão de Proteção de dados da Irlanda confirmou ter aplicado uma coima à Meta, no valor de 91 milhões de euros, por falhas na proteção das senhas das contas dos utilizadores. Esta multa encontra-se relacionada com um incidente que aconteceu na empresa em 2019, e que pode ter levado a algumas senhas terem sido comprometidas.

    Em 2019 foi conhecido que o Facebook e Instagram mantinham algumas senhas dos utilizadores armazenadas em texto plano, o que permite que as mesmas fiquem visíveis sem qualquer encriptação ou proteção.

    Estas senhas chegaram a sistemas da Meta que, vulgarmente, não deveriam conter este género de informação, ficando visíveis para qualquer funcionário dentro da empresa, e teriam sido originados de logs e relatórios de erros nos sistemas da entidade. Estima-se que os dados de login ficaram acessíveis para mais de 20.000 funcionários da Meta.

    As senhas foram mantidas em texto plano entre 2012 e 2019, até que uma investigação de rotina verificou a existência das mesmas neste formato.

    Agora, a Comissão de Proteção de dados da Irlanda afirma que a Meta terá violado as leis do RGPD ao manter os dados dos utilizadores neste formato, e a piorar o caso, os utilizadores afetados não foram prontamente notificados da falha nem a plataforma implementou medidas para prevenir que voltem a acontecer.

    Embora a Meta afirme que tenha sistemas focados em garantir a encriptação das senhas, de forma a não serem fáceis de reverter para texto plano, não terá sido isso que aconteceu, sendo que os dados visíveis nestes logs estariam a incluir senhas em texto plano que poderiam ser usadas para acesso a contas de utilizadores da plataforma.

  • Meta vai suspender peering com operadora na Alemanha

    Meta vai suspender peering com operadora na Alemanha

    Meta vai suspender peering com operadora na Alemanha

    A Meta vai deixar de realizar o peering com a operadora Deutsche Telekom, depois da rede social ter sido obrigada a pagar quase 20.000.000 euros devido a um caso em tribunal. Invés de continuar a usar o peering da operadora, a Meta vai realizar o routing dos seus serviços por entidades terceiras.

    Existe a possibilidade que, com esta medida, os utilizadores que estejam na operadora Deutsche Telekom possam verificar um aumento considerável a nível de latência em todas as plataformas da Meta. No entanto, a Meta afirma que será a operadora que deve aplicar medidas para evitar que tal situação ocorra com os seus clientes.

    O caso encontra-se relacionado com a forma como a Meta troca o tráfego diretamente com a infraestrutura da Deutsche Telekom. Este género de parcerias são feitas para melhorar a eficiência da transmissão de dados entre grandes plataformas, o que possui benefícios para todos os utilizadores na rede.

    Neste caso, a Meta adiciona alguns dos seus equipamentos na infraestruturas de comunicações da Deutsche Telekom, o que otimiza o desempenho da rede dos serviços da Meta para todos os clientes na mesma.

    No entanto, em 2022, a operadora começou a exigir à Meta o pagamento de taxas para realizar este peering, depois do acordo anterior com a entidade ter chegado ao fim. A operadora indicava que o tráfego que era criado pelos sistemas da Meta era demasiado elevado para ser mantido de forma estável sem que os valores a pagamento fossem aumentados.

    A Meta terá recusado realizar o pagamento, e invés disso, decidiu cancelar o acordo. No entanto, a empresa continuou a enviar tráfego dos seus sistemas via o sistema de peering anteriormente criado. Face a isto, e à recusa da Meta no pagamento, a Deutsche Telekom decidiu avançar para os tribunais.

    Em Maio de 2024, a decisão final foi conhecida, sendo que os tribunais da Alemanha consideraram que a Meta deveria pagar as faturas pendentes à Deutsche Telekom pelo tráfego enviado para a plataforma. Face a esta decisão, a Meta encontra-se agora a suspender todo o peering com a entidade.

    A Meta afirma que a decisão, e a medida tomada pela Deutsche Telekom, abrem um precedente consideravelmente perigoso, colocando ameaças para a neutralidade da rede e os padrões abertos da internet em geral, que até agora têm vindo a contribuir para a melhor experiência de todos na rede.

    Para os clientes, a medida da Meta pode vir a aumentar a latência no uso de serviços da empresa, como o Facebook, Instagram e WhatsApp, o que pode ter impacto a nível do desempenho de algumas plataformas.

  • Gmail testa novo sistema para verificação de remetentes de email

    Gmail testa novo sistema para verificação de remetentes de email

    Gmail testa novo sistema para verificação de remetentes de email

    Os sinais de verificado são uma das formas de garantir que uma determinada conta é genuína, e é bastante vulgar de o encontrar por várias plataformas sociais. Facebook, X e outras redes sociais contam com estes sinais para identificar rapidamente contas verdadeiras de pessoas reconhecidas e famosas – ou que tenham pago para obter o sinal.

    Agora, o mesmo conceito vai começar a surgir também para os emails. Como forma de as empresas poderem validar os remetentes das mensagens associados aos seus domínios, o Gmail vai começar a mostrar um pequeno sinal de verificado junto dos remetentes confirmados como legítimos.

    Este sistema, que vai brevemente ficar disponível na aplicação do Gmail para Android e iOS, adiciona um pequeno sinal de verificado junto de remetentes que tenham sido validados como os oficiais de um determinado contacto.

    verificação de mensagens via BIMI no Gmail

    Este sistema usa uma tecnologia conhecida como Brand Indicators for Message Identification (BIMI), que pode permitir às empresas garantirem que um domínio é efetivamente da sua autoria, e que as mensagens enviadas do mesmo são legitimas.

    A ideia será ajudar a reduzir possíveis mensagens de spam e phishing, aplicando uma forma dos remetentes poderem validar as contas de onde as mensagens foram enviadas.

    Para obter a certificação BIMI é necessário que as entidades tenham uma marca registada, e o processo de validação é algo complexo atualmente. No entanto, a Google pretende que o mesmo venha a ficar mais simples no futuro, sendo que poderá permitir a qualquer entidade realizar a sua verificação.

    Esta novidade deve começar a chegar a contas do Google Workspace durante as próximas semanas, e eventualmente, ficará visível para mais contas durante os próximos meses.

  • Muitas aplicações populares no Android requerem permissões perigosas

    Muitas aplicações populares no Android requerem permissões perigosas

    Muitas aplicações populares no Android requerem permissões perigosas

    As aplicações do Android necessitam de permissões do sistema para acederem a alguns dos conteúdos existentes nos dispositivos dos utilizadores. Seja os contactos, ficheiros ou mensagens, tudo dentro do Android é gerido por estas permissões.

    Obviamente, quantas mais permissões uma app tiver, mais acesso a dados também estarão disponíveis para a mesma. E uma recente análise feita a algumas das apps mais usadas no sistema da Google demonstra quais as piores aplicações neste aspeto.

    De acordo com o portal Cybernews, que analisou as 50 aplicações mais usadas da Play Store da Google, o WhatsApp e Facebook encontram-se no topo da lista como as que requerem mais permissões no sistema e acesso a dados privados.

    No topo da lista encontra-se a aplicação MyJio, que é usada pela operadora indiana Jio. Esta app requer um total de 29 permissões de acesso, e conta com mais de 500 milhões de instalações. Este valor corresponde quase ao triplo das permissões normalmente necessárias.

    A aplicação em causa pede acesso para praticamente todos os recursos dos dispositivos, entre contactos, localização, acesso a redes móveis e mensagens, chamadas, entre outras.

    No entanto, na segunda posição encontra-se uma app bem conhecida pela maioria: o WhatsApp. A aplicação da Meta requer um total de 26 permissões, entre as quais algumas consideradas como perigosas ou sensíveis a nível de dados pessoais. O WhatsApp Business, mais focado para empresas, requer um total de 23 permissões – ainda assim um valor elevado.

    A fechar o topo encontra-se a aplicação Truecaller, usada para a identificação de chamadas e de bloqueio de chamadas de spam, contando com mais de mil milhões de downloads. Esta app requer 24 permissões no total.

    Dentro das redes sociais, o Facebook pede acesso a 22 permissões, seguindo-se o Instagram com 19 permissões. A X requer um total de 13 permissões.

    Entre todas as apps analisadas por este estudo, as permissões mais vulgares são:

    • Envio de notificações (47 de 50)
    • Gravar dados no armazenamento (40 de 50)
    • Ler dados no armazenamento (34 de 50)
    • Acesso à câmara (33 de 50)
    • Acesso ao microfone (33 de 50)
    • Acesso à localização (26 de 50)
    • Acesso à lista de contatos (26 de 50)

    Por entre as 50 aplicações analisadas, 19 eram consideradas como jogos. Isto pode explicar o valor para as notificações, tendo em conta que os jogos tendem a enviar este género de conteúdos para manter os utilizadores cativados nos mesmos.

  • Google Play Store testa pequena mudança de visual

    Google Play Store testa pequena mudança de visual

    Google Play Store testa pequena mudança de visual

    A Google pode estar a preparar algumas pequenas mudanças na Play Store, que podem ajudar a melhorar a experiência dos utilizadores dentro dessa plataforma.

    Embora seja uma pequena mudança, a Google parece estar a testar uma nova forma de ocultar a barra de navegação da Play Store, ocultando a mesma automaticamente quando o utilizador navega pelos conteúdos.

    Ou seja, ao arrastar a página onde se encontram listadas as apps, a barra na parte inferior do ecrã é escondida, permitindo que mais informação seja visível. Para surgir, apenas se necessita de arrastar um pouco o ecrã para cima – algo similar ao que acontece em várias outras apps com menus deste formato, como o caso da X e Facebook.

    Embora seja apenas uma pequena mudança estética, esta pode revelar-se importante para permitir que mais conteúdos fiquem disponíveis no ecrã, e também para fornecer um visual mais limpo para a plataforma.

    Por agora, a novidade parece estar em testes, e apenas alguns utilizadores verificam a mesma. No entanto, é provável que a Google venha a alargar os mesmos para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Entidades chinesas usam redes sociais para desestabilizar eleições nos EUA

    Entidades chinesas usam redes sociais para desestabilizar eleições nos EUA

    Entidades chinesas usam redes sociais para desestabilizar eleições nos EUA

    Existem novos indícios de que as autoridades chinesas e grupos organizados com ligações políticas podem estar a usar redes sociais para prejudicar as eleições presidenciais dos EUA.

    A empresa Graphika afirma que a estratégia destes grupos passa por usar as redes sociais para distribuir spam, acompanhado por propaganda direcionada para determinadas atividades. Segundo os investigadores, a campanha propaga-se também em sites e blogs, e não parece orientada para levar a votos a favor de nenhum dos candidatos em específico.

    O objetivo aparenta ser aumentar a tensão entre os EUA e a China, com comentários associados às políticas aplicadas pelo pais e a diversos eventos recentes entre os mesmos. A mesma possui ainda como objetivo aumentar as tensões dentro dos EUA, com temas como tensões raciais.

    Jack Stubbs, chefe de pesquisa da Graphika, afirma que a China tem vindo a tentar criar destabilização usando estes meios sociais para tentar influenciar os debates políticos.

    Alguns dos exemplos apontados pela investigação indicam contas da X que partilham mensagens e memes tanto contra Trump como contra Biden.

    Depois do relatório ter sido divulgado, o Facebook, Instagram e TikTok confirmaram ter encerrado as contas usadas para a distribuição destes conteúdos, com novas medidas aplicadas a nível de moderação.

  • Rede social que homenageia MySpace atinge 1 milhão de utilizadores

    Rede social que homenageia MySpace atinge 1 milhão de utilizadores

    Rede social que homenageia MySpace atinge 1 milhão de utilizadores

    Em tempos, o MySpace foi uma das plataformas sociais mais usadas pela internet. Embora a sua popularidade tenha caído ao longo dos anos, o SpaceHey pretende ser uma recriação nos tempos modernos da mesma.

    Criada em 2020 por Anton Röhm, a plataforma cria quase uma homenagem ao site dos anos 2000, tendo muitas das suas funcionalidades e características, ao que se junta ainda a vertente social adaptada para os tempos modernos.

    Embora tenha um design similar ao antigo MySpace, a plataforma é totalmente independente deste.

    Embora o sucesso da mesma ainda esteja longe de outras, Röhm acaba de confirmar que a plataforma atingiu recentemente 1 milhão de utilizadores ativos. O programador afirma que esta marca foi atingida sem que a mesma tenha integrado qualquer publicidade ou feeds personalizados.

    O fundador da plataforma afirma que a sua ideia não era criar uma rede social para competir com o Facebook ou X, mas sim ter a sua própria comunidade. E parece que os planos estão a resultar na positiva.

    Para quem ainda não tenha visto a SpaceHey, esta encontra-se disponível aqui.

  • Meta foi obrigada a censurar conteúdos pela Casa Branca durante a pandemia

    Meta foi obrigada a censurar conteúdos pela Casa Branca durante a pandemia

    Meta foi obrigada a censurar conteúdos pela Casa Branca durante a pandemia

    Durante a pandemia, várias plataformas sociais tiveram de alterar as suas regras para prevenir a propagação de conteúdos enganadores ou falsos sobre a mesma. O Facebook foi certamente uma delas, sendo que agora surgem mais informações sobre os processos que a empresa teve de realizar na altura.

    De acordo com o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o mesmo admitiu que a Meta foi fortemente pressionada por funcionários da Casa Branca, nos EUA, para censurar um conjunto de conteúdos partilhados na plataforma durante a pandemia.

    Numa carta enviada para a câmara de deputados dos EUA, Zuckerberg afirma que não voltaria a repetir as ações que foram pedidas na altura, e lamenta não ter falado sobre o assunto antes. O mesmo indica que a empresa foi fortemente pressionada para remover conteúdos do Facebook, Instagram e WhatsApp, sem poder questionar as medidas.

    Entre os conteúdos que teriam sido censurados encontram-se publicações de humor ou sátira, que estariam a ser contraditórias. Ao mesmo tempo, o CEO afirma ainda que as medidas terão sido aplicadas sem que a empresa pudesse questionar as mesmas, por vezes até com as próprias equipas da Meta a discordar da decisão de remover o conteúdo.

    Zuckerberg afirma ainda considerar que a pressão aplicada pelo governo na altura estaria errada, e que a Meta errou em alguns casos, culpando-se por não ter falado abertamente de tal na altura.

    Na mesma carta, Zuckerberg afirma ainda que não vai realizar doações políticas este ano, depois de críticas feitas ao mesmo em 2020.

  • Elevado número de menores encontram-se a usar a X nos EUA

    Elevado número de menores encontram-se a usar a X nos EUA

    Elevado número de menores encontram-se a usar a X nos EUA

    Embora a X seja uma plataforma voltada mais para adultos, os dados mais recentes apontam que existe um número surpreendente de crianças a usarem a plataforma social no dia a dia.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa Qustodio, um valor consideravelmente elevado de crianças entre os 7 e 9 anos encontram-se a usar a X para as suas atividades sociais no dia a dia. O estudo teve como objetivo analisar a forma como os menores usam as plataformas sociais nos EUA, e quais as suas atividades diárias.

    Segundo o estudo, cerca de 30% dos menores contam e usam ativamente uma conta na plataforma de Elon Musk. O estudo aponta ainda que 44% dos menores de idade já possuem o sue próprio tablet para aceder a apps e jogos no mesmo.

    Tendo em conta que a X foca-se mais em conteúdos para adultos, com temas como política e noticias, será certamente interessante analisar que um elevado número de menores ainda optam por usar a plataforma. No entanto, os investigadores responsáveis pelo estudo apontam que a maioria dos menores usam a X apenas por curiosidade, e sobretudo por terem encontrado conteúdos na internet que estavam na plataforma social.

    uso de apps sociais menores

    No entanto, este estudo aponta que ainda deve existir um controlo dos pais sobre as atividades dos menores. A X continua a ser uma rede social considerada como bastante tóxica entre os utilizadores – apesar de todas as promessas de Elon Musk para resolver os problemas da mesma, que ainda se encontram por resolver.

    O ambiente desta plataforma social não é de todo adaptado para menores de idade, e nem a X permite que menores tenham conta na mesma. Porém, também existe pouco controlo sobre a forma como os menores de idade podem realmente criar uma conta na X.

    Ainda assim, a plataforma abre portas para que conteúdos potencialmente inapropriados possam ser encontrados facilmente pelos menores, por vezes até mesmo sem o pesquisarem ativamente.

    O algoritmo da X é muitas vezes indicado como tendencioso a apresentar certos temas controversos ou potencialmente prejudiciais para menores, o que amplia ainda mais o problema para os menores de idade que usam a plataforma.

    Os dados demonstram ainda que 28% do mesmo grupo de menores de idade também usam o Reddit, e 26% encontra-se com contas no Facebook.

    dados sobre menores de 12 anos

    No que respeita a menores entre os 10 e 12 anos de idade, cerca de 62% encontram-se no Roblox, e 59% no YouTube, com 52% na Amazon. Neste grupo, 41% encontram-se na X e 40% no TikTok.

  • Comissão Europeia requer à Meta mais informações por encerramento do CrowdTangle

    Comissão Europeia requer à Meta mais informações por encerramento do CrowdTangle

    Comissão Europeia requer à Meta mais informações por encerramento do CrowdTangle

    Faz algum tempo que a Meta decidiu que iria encerrar o CrowdTangle, uma plataforma da empresa usada por investigadores e analistas, com o objetivo de analisarem a forma como os conteúdos eram partilhados dentro da rede social da empresa.

    Esta medida foi fortemente criticada, sobretudo porque dificulta a tarefa dos jornalistas, analistas e investigadores de analisarem a forma como a plataforma gere conteúdos que vão sendo partilhados pelos utilizadores.

    E agora, parece que a medida chamou à atenção também da Comissão Europeia, que recentemente veio confirmar ter pedido mais informações à Meta sobre a decisão de encerrar o CrowdTangle.

    Anteriormente, a CE já tinha deixado críticas a esta medida, indicando que poderia tornar mais complicada a tarefa de monitorizar as eleições de 2024. Mas agora, a entidade vai requerer mais detalhes sobre a decisão da Meta em encerrar a plataforma e quais as alternativas existentes para quem anteriormente usava o CrowdTangle.

    Além disso, será ainda analisado a forma como a Meta encerrou a plataforma, e como esta pode violar algumas das novas legislações europeias, nomeadamente a Lei dos Serviços Digitais, que obriga a entidade a ter um fácil acesso à sua informação para investigadores.

    “A Comissão está a solicitar à Meta que forneça mais informações sobre as medidas que tomou para cumprir as suas obrigações de dar aos investigadores acesso a dados publicamente acessíveis na interface online do Facebook e do Instagram, conforme exigido pelo DSA, e sobre os seus planos para atualizar as suas funcionalidades de monitorização de eleições e discursos cívicos”, escreveu a Comissão da UE num comunicado. “Especificamente, a Comissão está a solicitar informações sobre a biblioteca de conteúdos e a interface de programação de aplicações (API) da Meta, incluindo os seus critérios de elegibilidade, o processo de candidatura, os dados a que se pode aceder e as funcionalidades.

    Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre esta medida da CE. Anteriormente a empresa tinha referido que uma das alternativas ao CrowdTangle seria o Meta Content Library, embora muitos tenham considerado a alternativa como bastante mais limitada e o próprio acesso é consideravelmente mais difícil de ser feito, com um processo de avaliação da Meta bastante rigoroso.

  • Meta encerra suporte do CrowdTangle porque não era conveniente para a rede social

    Meta encerra suporte do CrowdTangle porque não era conveniente para a rede social

    Meta encerra suporte do CrowdTangle porque não era conveniente para a rede social

    Tal como estava agendado, chega hoje ao fim o suporte da ferramenta CrowdTangle da Meta, que permitia a investigadores usarem dados internos da empresa para realizarem estudos e outras avaliações da plataforma social.

    O CrowdTangle foi, durante anos, usado como uma forma de jornalistas, investigadores e outros grupos científicos terem acesso a dados de como as publicações eram partilhadas nas redes sociais da Meta, e mais concretamente como as falsas informações se propagavam pela rede social.

    Para uma empresa conhecida por não partilhar muitas informações sobre os seus sistemas, o CrowdTangle fornecia dados que muitos consideram insubstituíveis sobre as publicações e o funcionamento das redes sociais da Meta. Ainda mais tendo em conta que esta ferramenta era disponibilizada diretamente pela Meta sem qualquer custo, com foco na transparência da plataforma.

    Durante os anos em que esteve disponível, o CrowdTangle foi uma ferramenta importante para analisar vários aspetos de como a informação flui dentro das redes sociais, e foi usado para várias investigações e estudos. No entanto, a ferramenta da Meta foi também usada para avaliar a própria plataforma e empresa, o que certamente não agradou à mesma.

    Vários estudos foram realizados usando a informação do CrowdTangle para avaliar como a Meta estaria a combater o spam na sua plataforma, e conteúdos enganadores ou fake news.

    A narrativa começou a mudar em 2020. Foi nessa altura que um repórter do New York Times criou um bot automatizado no Twitter chamado “Facebook Top Ten”. Utilizava dados do CrowdTangle para partilhar as principais páginas do Facebook com base no envolvimento.

    Na altura, figuras de direita e agências noticiosas como Dan Bongino, Fox News e Ben Shapiro dominavam regularmente as listas. A conta do Twitter, que acumulou dezenas de milhares de seguidores, foi frequentemente citada no debate sobre se os algoritmos do Facebook exacerbavam a polarização política nos Estados Unidos.

    No entanto, em resposta, a Meta sempre indicou que existiam falhas no estudo, e que os dados usados não estariam inteiramente corretos.

    Pouco depois disso, a Meta viria a confirmar que iria encerrar o suporte do CrowdTangle, deixando os investigadores sem forma de usar os dados da plataforma. Embora a empresa tenha criado o “Meta Content Library”, que permite realizar ações similares, este sistema é agora muito mais controlado e limitado do que o existente no CrowdTangle.

    Recentemente a Meta veio confirmar que o CrowdTangle não tinha sido criado com foco em investigações ou para ser usado por jornalistas, e que o seu propósito dentro da empresa era inteiramente diferente.

  • Ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu com 56 anos

    Ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu com 56 anos

    Ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu com 56 anos

    A antiga CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu durante o dia de sexta, com 56 anos e vítima de cancro.

    A confirmação foi deixada pelo marido, Dennis Troper, via a sua conta do Facebook. Na mensagem, o mesmo indicou que lamenta profundamente a notícia do falecimento, que era a sua esposa faz 26 anos e mãe de cinco filhos. Susan Wojcicki tinha descoberto ter cancro faz cerca de dois anos.

    Também Sundar Pichai, CEO da Google, veio deixar a sua mensagem, indicando estar profundamente triste com a morte de Susan, considerando ser difícil de imaginar o mundo sem quem o mesmo considera uma amiga.

    Susan Wojcicki foi uma das primeiras funcionárias da Google, sendo que chegou a ocupar o cargo de vice-presidente dos produtos de anúncios da Google. A mesma viria a sair da Google em 2014, entrando para o YouTube como CEO.

    A mesma saiu da plataforma de vídeos em 2023, com o objetivo de se focar em projetos pessoais e na sua família.

  • Facebook testa sistema de aprendizagem para remover violações das regras

    Facebook testa sistema de aprendizagem para remover violações das regras

    Facebook testa sistema de aprendizagem para remover violações das regras

    Os criadores de conteúdos necessitam de se adaptar às regras de cada uma das plataformas onde os mesmos se encontram. No entanto, nem sempre isso é simples, e por vezes, pode-se lançar conteúdos que acabam por violar alguma das regras.

    No caso da Meta, a empresa pretende agora começar a adotar uma estratégia de “ensinar” os criadores invés de os punir inteiramente por violações das regras que sejam relativamente simples.

    A plataforma confirmou que vai lançar um novo sistema de treino, para criadores de conteúdos que sejam apanhados a violar os termos da plataforma. A ideia será ajudar os mesmo a compreender o erro, e a adotarem medidas para evitar que a situação se repita no futuro.

    Isto vai passar por um sistema de treino, onde os criadores necessitam de responder a um questionário sobre as regras, e avaliar se compreenderam onde erraram. Completar este treino com sucesso permite remover o alerta das contas dos criadores, e permite ainda que os mesmos possam continuar a publicar conteúdos.

    Este sistema de treino será aplicado uma vez por conta, a cada ano. Portanto, os utilizadores que violarem as regras mais do que uma vez no período de um ano ainda podem sofrer consequências. Mas para casos pontuais, o sistema de treino pode ajudar a compreender melhor os erros e ajudar a evitar os mesmos no futuro.

    De momento este novo sistema encontra-se em testes sobre algumas regiões, mas espera-se que venha a ser adotada em todos os locais onde o Facebook e Instagram se encontra disponível.

  • Nicolás Maduro apela utilizadores a deixarem o WhatsApp

    Nicolás Maduro apela utilizadores a deixarem o WhatsApp

    Nicolás Maduro apela utilizadores a deixarem o WhatsApp

    Nicolás Maduro encontra-se agora a voltar as suas críticas para algumas redes sociais detidas pela Meta, mais concretamente o Instagram, Facebook e WhatsApp. O mesmo aponta que estas plataformas têm sido usadas para distribuir conteúdos de ódio, que aumentaram os incidentes e violência pela Venezuela.

    Maduro tem sido alvo de críticas depois das eleições da Venezuela, onde várias entidades apontam que os resultados finais – que dão a vitória a Maduro – foram adulterados. Isto tem vindo a levar a ondas de protestos e violência em vários locais na Venezuela.

    No entanto, para Maduro, a culpa encontra-se nas plataformas sociais, que não controlam os conteúdos partilhados pelos utilizadores, levando a que falsas informações sejam livremente partilhadas e acabem por causar problemas.

    Além das plataformas da Meta, Maduro também deixou críticas ao TikTok pelo mesmo formato, onde o mesmo acusa que as entidades não realizam a remoção de conteúdos de ódio, o que ajuda a propagar ainda mais violência na Venezuela.

    Durante um comício, Maduro deixou claro que iria deixar de usar o WhatsApp, onde grupos de utilizadores encontram-se igualmente a partilhar conteúdos enganadores. Invés disso, o mesmo iria adotar o Telegram e WeChat.

    No entanto, o mesmo não deixou claro como o mesmo formato de conteúdos não se encontra também nessas próprias plataformas, tendo em conta que também serão as mesmas abertas e usadas para a partilha de informação por qualquer um que assim pretenda.

    Maduro apela ainda a que a população da Venezuela deixe de usar o WhatsApp e remova a aplicação dos seus dispositivos.

    De relembrar que a situação na Venezuela tem vindo a escalar nos últimos dias. Ainda recentemente Edmundo González Urrutia terá sido auto declarado presidente do pais, embora os valores oficiais indiquem o contrário – esta medida terá sido apoiada por vários países.

  • Facebook usado para campanhas de publicidade associadas a malware

    Facebook usado para campanhas de publicidade associadas a malware

    Facebook usado para campanhas de publicidade associadas a malware

    De tempos a tempos, campanhas maliciosas conseguem escapar dos filtros do Facebook, e chegam a ser publicados como publicidade na plataforma da Meta. E recentemente, foi descoberta uma nova campanha que foca-se em distribuir malware sobre pretexto de falsas apps de edição de conteúdos via IA.

    De acordo com os investigadores da Trend Micro, a campanha foca-se em propagar falsas aplicações de edição de fotos, que são apresentadas como versões alternativas de apps legítimas, e que direcionam as vítimas para sites aparentemente legítimos.

    A publicidade encontra-se a surgir tanto no Facebook como Instagram, e foca-se sobretudo para utilizadores em desktop. Esta campanha propaga-se também como mensagens diretas enviadas nas plataformas, a maioria para criadores de conteúdos, sobre pretextos de pagamentos para publicidade a reviews e similares.

    No entanto, invés das aplicações, o que os utilizadores acabam por instalar nos seus sistemas é um malware, que procede com o roubo de informação de login existente no mesmo e nos navegadores. Além disso, o malware foca-se ainda em roubar os dados e contas do Facebook, usando as mesmas para continuar a propagar o malware a ainda mais vítimas, ou a usar contas de publicidade existentes para a campanha.

    Os websites onde o malware é distribuído conta com uma aparência profissional e legítima, que à primeira vista pode enganar os utilizadores menos atentos.

    Como sempre, é importante ter em atenção os locais de onde software é descarregado, ainda mais se for de fontes pouco confiáveis ou que tenham sido originários de locais pouco comuns. Usar meios de segurança apropriados também é recomendado, como um bom sistema de antivírus e garantir que as contas online encontram-se protegidas com autenticação em duas etapas.

  • Meta remove milhares de contas no Instagram usadas para extorsão

    Meta remove milhares de contas no Instagram usadas para extorsão

    Meta remove milhares de contas no Instagram usadas para extorsão

    A Meta revelou ter encerrado mais de 63 mil contas do Instagram, usadas ativamente para esquemas de extorsão pela plataforma. Estas contas estariam a ser usadas para esquemas de abusos e extorsão amorosa, sendo que se acredita que tenham ligações com grupos na Nigéria.

    O esquema consistia em tentar atrair vítimas, a maioria do sexo masculino nos EUA, com pretextos variados. Este grupo poderia criar uma relação de vários meses com as vítimas, levando-as a crer que estavam em contacto com uma mulher de outro pais a necessitar de ajuda.

    O objetivo final passa por levar as vítimas a enviarem dinheiro para os mais variados pretextos, que são depois usados pelos criminosos no esquema. A Meta afirma que estas contas agora removidas faziam parte das atividades de um grupo conhecido como “Yahoo Boys”, que opera sobretudo a partir da Nigéria.

    Em alguns casos, a extorsão envolvia também a possível partilha de imagens sensíveis. Os criminosos aliciavam as vítimas a enviarem imagens explicitas, que eram depois usadas para extorquir as mesmas. Os atacantes alegavam que iriam publicar as fotos para amigos e familiares, ou enviar para as empresas onde estas trabalham.

    Além das contas do Instagram, a Meta também confirmou ter removido 1300 contas do Facebook, 200 páginas do Facebook e 5700 grupos do Facebook, que estariam a ser usados pelo grupo tanto para o esquema como para treino de outros atacantes.

    Este género de crime tem vindo a aumentar consideravelmente sobre plataformas sociais, e muitas vezes as vítimas acabam por enviar o dinheiro para evitarem ter conteúdos sensíveis partilhados publicamente. Embora os casos relatados tenham aumentado, ainda existe um elevado número que nunca é reportado, e permanece “escondido”.