Categoria: facebook

  • Malware FFDroider foca-se em roubar as redes sociais das vítimas

    Malware FFDroider foca-se em roubar as redes sociais das vítimas

    A Internet está cheia de esquemas prontos a atacar os mais desatentos, e se costuma descarregar programas de sites “suspeitos”, talvez seja melhor ter atenção a uma nova variante que tem vindo a surgir em força: o FFDroider.

    Este novo malware foi descoberto por investigadores da empresa de segurança Zscaler, e foca-se em roubar dados de autenticação em perfis sociais das vítimas, nomeadamente do Facebook, Instagram, Twitter, entre outros. Apesar do nome reverter para o Android, na realidade o malware distribui-se mais com foco a sistemas Windows.

    O mesmo é distribuído sobre programas de crack para software pago, jogos e outro género de aplicações disponíveis em plataformas de torrents pela Internet. Uma vez instalado, o malware faz-se passar como uma aplicação do Telegram no sistema, para ocultar a sua atividade.

    Além disso, cria ainda uma chave de registo com o nome “FFDroider”, onde se encontram as informações do mesmo para atuar no sistema infetado – e dai o nome dado pelos investigadores.

    O FFDroider foca-se em roubar dados de credenciais a partir do navegador. Este tenta roubar os cookies de diversos sites, como o Facebook, Instagram e Twitter, e sobre diferentes navegadores – Chrome, Edge, Brave, Opera, entre outros.

    Se o utilizador tiver a sua conta ativa no navegador, os dados roubados permitem que terceiros possam aceder à mesma até mesmo sem que os atacantes tenham de saber a senha.

    Depois de roubados, estes dados são enviados para um sistema em controlo dos atacantes, e usados para aceder às contas das vítimas. O mais grave será mesmo que o malware não necessita de roubar a senha das contas – basta os cookies do navegador. Como a maioria dos utilizadores mantêm as suas contas ligadas, estes cookies podem depois ser usados noutros sistemas remotamente.

    ataque a computador

    Curiosamente, os criadores do FFDroider não parecem ter interesse em outras senhas ou contas do utilizador, apenas de plataformas especificas como o Facebook, Instagram, Amazon, eBay, Etsy, Twitter e um portal sobre o nome de WAX Cloud.

    Com este acesso, o malware procede depois com o roubo de informação das vítimas. Caso estas tenham acesso ao Facebook Ads ou a outras plataformas de publicidade, são ainda usadas as mesmas para realizar campanhas de forma a propagar o mesmo a outras potenciais vítimas – usando os dados bancários das vitimas para o pagamento.

    No caso do Instagram, o mesmo tenta ainda alterar vários dados das contas dos utilizadores, como os emails, números de telefone, entre outros. Este aspeto também será interessante, porque o malware não se foca apenas em roubar os dados, mas usar esse acesso para levar a roubos ainda mais exaustivos.

    Como sempre, é recomendado que se tenha extremo cuidado ao descarregar conteúdos de sites desconhecidos, sobretudo quando associados a cracks ou programas pagos a serem distribuídos de forma gratuita.

  • Pinterest vai banir conteúdos sobre desinformação das alterações climáticas

    Pinterest vai banir conteúdos sobre desinformação das alterações climáticas

    O Pinterest revelou que vai aplicar novas regras para banir conteúdo potencialmente nocivo para os utilizadores, nomeadamente o que seja associado com as alterações climáticas.

    De acordo com as novas regras da plataforma, os conteúdos que partilhem desinformação sobre as alterações climáticas encontram-se agora na lista de conteúdos proibidos de serem partilhados no serviço.

    Isto inclui desinformação ou negação na existência do mesmo, propagação de falsas soluções para resolver o problema ou qualquer outra informação que seja considerada cientificamente incorreta ou nociva.

    A plataforma também afirma que estes conteúdos estão banidos tanto das publicações regulares como do sistema de publicidade da mesma, sendo que os anunciantes que partilharem os conteúdos arriscam-se a ter as suas contas banidas da plataforma.

    O Pinterest afirma ainda que é a primeira plataforma social a aplicar medidas restritivas claras sobre desinformação das alterações climáticas, tanto para os conteúdos como para a publicidade. Em comparação, o Facebook apenas classifica estes conteúdos com tags e reduz a sua visibilidade na plataforma – mas não os remove – enquanto que o Twitter ainda não possui definições claras nesse sentido. Já o YouTube permite os vídeos, mas não que sejam monetizados.

    De notar que estas novas medidas surgem apenas alguns dias depois de as autoridades terem revelado um relatório onde é indicado que o mundo possui cerca de três anos para nivelar as emissões de CO2, antes de serem verificados problemas ambientais severos.

  • ByteDance acusada de roubar conteúdos de outras plataformas na Flipagram

    ByteDance acusada de roubar conteúdos de outras plataformas na Flipagram

    Antes do TikTok ser o que é hoje, existia uma aplicação da ByteDance mais ou menos reconhecida em certos mercados e conhecida pelo nome de Flipagram. Esta era uma app que permitia aos utilizadores criarem pequenos conteúdos para partilharem com os seus amigos, usando filmes e fotos nos seus dispositivos.

    A aplicação foi adquirida pela ByteDance em 2017, tendo operado sobre o nome de Vigo por algum tempo, antes de ser encerrada. A aplicação fez bastante sucesso sobre alguns mercados, mas longe do que a empresa obteve com o TikTok.

    No entanto, a empresa encontra-se agora a ser acusada de ter usado conteúdo roubado de outros canais na Flipagram para tentar dar mais visibilidade aos mesmos dentro do seu ecossistema. Segundo revela o portal BuzzFeed News, citando ex-funcionários da ByteDance, a empresa terá usado conteúdos publicados no Instagram, Snapchat e Facebook para divulgar pelo Flipagram em 2017, pouco depois da empresa ter sido adquirida.

    Estes conteúdos eram depois publicados sobre falsas contas na plataforma, como “conteúdo original”. Alguns dos funcionários apontam que estes conteúdos terão sido posteriormente usados para ajudar a criar o algoritmo que se encontra hoje no TikTok e na sua versão chinesa Douyin. A empresa estaria a tentar perceber quais os conteúdos mais atrativos para o publico nos EUA, e terá ajustado o código dos algoritmos da altura para o conteúdo que era retirado dos outros serviços sociais.

    Os documentos internos que foram divulgados por estes ex-funcionários ao portal demonstram ainda quais os géneros de conteúdos que estariam a ser retirados de outras plataformas e para que fins. Um destes documentos demonstra como vídeos estavam a ser usados para treinar o algoritmo a escolher os conteúdos mais populares para os utilizadores, e com maior possibilidade de se tornarem virais.

    Terão também ocorrido situações onde os criadores dos conteúdos originais tinham conhecimento de que os mesmos estariam a ser partilhados na app, sendo os funcionários instruídos a removerem o conteúdo assim que descoberto, eliminarem a conta falsa que o publicou e darem o controlo do mesmo ao utilizador que fazia a denúncia.

    Esta situação levanta algumas questões relativamente à forma como o algoritmo atualmente presente nos conteúdos do TikTok poderá ter sido treinado. Apesar de todo o sucesso do TikTok, não existe como negar que uma grande parte do seu crescimento se deve ao excelente algoritmo que a empresa possui – e se este foi treinado por conteúdos noutras plataformas, e ainda mais roubado sem autorização, pode levantar algumas questões complicadas para a empresa.

    Em comunicado, a Bytedance refere que o Flipagram trata-se de uma plataforma que está atualmente encerrada e não possui relação com qualquer produto que é atualmente fornecido pela entidade no mercado.

    Apesar de, na altura, a plataforma ser vista como um sério rival do Instagram, a ByteDance optou por conjugar o Musical.ly com o TikTok, tendo descontinuado de vez a antiga aplicação em Fevereiro de 2018.

  • Falsas carteiras de criptomoedas estavam disponíveis na Google Play Store

    Falsas carteiras de criptomoedas estavam disponíveis na Google Play Store

    A Google Play Store ainda é um dos locais mais seguros para os utilizadores descarregarem as suas aplicações, no entanto isso não quer dizer que todas as apps disponíveis na plataforma sejam totalmente seguras.

    De tempos a tempos algumas apps maliciosas conseguem enganar a Google e chegar aos utilizadores, e foi exatamente isso que a empresa de segurança ESET recentemente revelou. Segundo o relatório da empresa de segurança, foram recentemente identificadas 13 aplicações maliciosas na Play Store, que se faziam passar por carteiras de criptomoedas para os utilizadores.

    No entanto, quando instaladas, as mesmas procediam ao roubo de credenciais dos dispositivos, e das próprias chaves das carteiras, enviando as mesmas para sistemas em controlo dos atacantes.

    O ataque começava quando os utilizadores eram reencaminhados por um website malicioso para descarregarem a app, indicando que teria vantagens para o mesmo. Normalmente estes links eram enviados por mensagens de spam no Telegram e Facebook.

    No entanto, as apps acabavam por roubar os dados dos utilizadores uma vez instaladas nos seus dispositivos, ao mesmo tempo que também roubavam qualquer transação que fosse realizada com as “falsas carteiras”.

    As aplicações foram, entretanto, removidas da Play Store por violarem os termos da loja.

  • Moderadores do Facebook deixam críticas sobre avaliação de conteúdos abusivos a menores

    Moderadores do Facebook deixam críticas sobre avaliação de conteúdos abusivos a menores

    O Facebook volta a encontrar-se sobre fortes críticas, depois de terem começado a surgir informações que a plataforma poderá encontrar-se a desclassificar algumas imagens partilhadas na plataforma que seriam consideradas abusos de crianças.

    De acordo com o portal New York Times, documentos internos de treino da empresa para os moderadores da plataforma indicam que os mesmos devem classificar imagens de conteúdos abusivos olhando para o lado do adulto, durante a fase de avaliação dos conteúdos.

    Ou seja, os documentos indicam que os moderadores devem analisar as imagens deixando de lado a idade das pessoas intervenientes nas mesmas em primeiro lugar, o que foi alvo de críticas por parte dos próprios moderadores, mas parece ser defendido pelos gestores da rede social.

    Esta medida pode levantar algumas questões sobre conteúdos potencialmente abusivos de menores que acabam por ser passados da moderação derivado de não serem corretamente analisados. Além disso, os conteúdos podem também acabar por não ser reportados às autoridades, como o Facebook possui obrigação de realizar quando este género de conteúdos é partilhado na plataforma.

    Além disso, as críticas encontram-se ainda no facto que nem sempre é possível avaliar com exatidão a idade dos intervenientes num conteúdo deste género. Muitas situações de abusos podem ocorrer a menores sem que os mesmos pareçam encontrar-se dentro do patamar de idades para serem considerados como tal.

    Como os moderadores são instruídos para olharem para as imagens como “adultos”, alguns conteúdos de potencial abuso podem passar despercebidos.

    Esta situação complica-se ainda mais se tivermos em conta que uma grande parte da equipa de moderação encontra-se fora do Facebook, em entidades externas responsáveis por analisarem estes conteúdos, e muitas vezes possuem apenas alguns segundos para analisarem um conteúdo antes de avançarem para o próximo.

    Enquanto isso, outras empresas parecem seguir uma ideologia diferente, reportando conteúdos de abuso mesmo que não seja possível identificar a idade dos participantes. Apple, Snapchat e TikTok todas partilham esta regra, e quando um conteúdo surge como potencial abuso de menores mas não é possível identificar a idade dos participantes, o mesmo é na mesma reportado às autoridades.

  • Facebook esteve durante meses a promover desinformação devido a bug no algoritmo

    Facebook esteve durante meses a promover desinformação devido a bug no algoritmo

    O Facebook confirmou que, derivado de um bug no algoritmo da sua plataforma, conteúdos de desinformação e potencialmente indesejado podem ter surgido sobre o feed principal dos utilizadores entre os meses de Outubro e Março.

    De acordo com o portal The Verge, citando documentos internos da empresa, um bug esteve durante meses a causar impacto na forma como conteúdos eram apresentados na timeline principal do Facebook, “puxando” conteúdo potencialmente indesejado para mais de metade das visualizações da plataforma.

    Os funcionários da plataforma descrevem o “bug” como bastante problemático. O sistema deveria desclassificar conteúdos que eram desinformação ou potencialmente nocivos, fazendo com que surgissem menos no feed dos utilizadores. No entanto, a situação contrária estaria a ocorrer, tendo levado ao aumento de “30%” das visualizações deste género de conteúdos.

    Entre os conteúdos encontram-se mensagens associadas com nudez, violência e até desinformação relacionada com a propaganda russa sobre a invasão da Ucrânia. O problema teria sido mesmo identificado por funcionários da rede social, sendo classificado com uma gravidade “severa”, mas apenas a 11 de Março foi corrigido, porque os engenheiros não estariam a conseguir encontrar a raiz da falha.

    Facebook sobre smartphone

    Os algoritmos são um sistema complicado, e muitas vezes complexo, que tanto pode funcionar para o bem como para o mal. Se por um lado este sistema é responsável por promover conteúdos que o utilizador potencialmente pretenda ver, ao mesmo tempo pode ajudar a propagar muita desinformação ou conteúdo violento se for mal utilizado.

    Um porta-voz do Facebook afirma que o problema terá sido corrigido, e que não se espera que o bug cause qualquer impacto a longo prazo para os utilizadores ou nas métricas da plataforma.

  • Reclamações de lojas online no Facebook e Instagram aumentam 352% em 2022

    Reclamações de lojas online no Facebook e Instagram aumentam 352% em 2022

    Cada vez mais surgem casos de burlas pela internet, nos mais variados formatos, que podem acabar por enganar as vítimas em valores consideravelmente avultados. E os dados parecem confirmar exatamente isso.

    De acordo com o Portal da Queixa, durante os primeiros três meses de 2022 registou-se um aumento de 325% no número de reclamações em compras online sobre lojas do Facebook e Instagram, em comparação com igual período do ano anterior.

    Na maioria das vezes as vítimas apenas percebem que foram enganadas quando os produtos que adquiriram não chegam depois de um longo período de espera, ou quando a loja original é bloqueada ou apagada das plataformas.

    Segundo o Portal da Queixa, a criação de lojas online por estas plataformas é consideravelmente simples de ser realizada, o que leva a que pessoas mal intencionadas possam rapidamente criar uma plataforma usada para este género de esquemas, com um alcance consideravelmente elevado. As vítimas são quase sempre utilizadores com desinformação sobre como este género de esquemas funcionam, algo que é aproveitado por quem engana.

    Uma das vítimas destes esquemas afirma que terá pago mais de 190 euros para uma compra numa loja do Instagram, mas que nunca chegou a ver os produtos que adquiriu porque a loja deixou de existir.

    Como sempre, existem algumas medidas que qualquer consumidor deve ter em atenção antes de realizar uma compra online. Uma delas será avaliar o preço do produto e suspeitar de qualquer um que esteja com valores consideravelmente reduzidos – ou com descontos praticamente impossíveis.

    Além disso, tenha atenção ao próprio formato da loja, ao feedback da mesma e à atitude do vendedor. Antes de realizar a compra, tente entrar em contacto com a loja e verifique se existem meios de contacto direto.

  • Facebook, Apple e Discord enganados com falsos pedidos das autoridades

    Facebook, Apple e Discord enganados com falsos pedidos das autoridades

    Foi recentemente descoberto que o Facebook, Apple e Discord podem ter fornecido a hackers que se faziam passar pelas autoridades informação privada de utilizadores na plataforma.

    De acordo com o portal Bloomberg, os atacantes terão criado falsos emails associados com as autoridades, de forma a enviarem pedidos de informações similares aos autênticos enviados pelas autoridades reais. Ao que parece, os pedidos terão sido enviados de uma entidade que teve as suas contas de email comprometidas.

    Segundo a fonte, tanto o Facebook como a Apple terão fornecido através destes pedidos alguma informação básica de utilizadores nas suas plataformas, como é o caso de números de telefone e endereços de IP usados para os acessos. No caso do Discord, a plataforma terá fornecido um histórico de acesso associados com um número de telefone em particular.

    Os atacantes terão ainda tentado realizar a mesma ação sobre o Snapchat, mas ainda se desconhece se a empresa chegou a fornecer a informação requerida.

    Como a Bloomberg refere, é vulgar empresas como a Apple e o Facebook fornecerem informação para as autoridades, a pedido das mesmas sobre casos ativos. E as empresas possuem entidades dedicadas para este fim e que lidam com este género de tarefas. Normalmente os pedidos são feitos com ordem dos tribunais associados, mas existem situações de “emergência” que podem forçar as empresas a fornecer detalhes mais rapidamente e sem a respetiva ordem legal.

    falso email com mensagem

    Os atacantes terão explorado este sistema para acederem a informação pessoal das vítimas, ou qualquer detalhe que pudesse ajudar a realizar ataques direcionados às vitimas. Usando emails comprometidos e ligados às autoridades, estes terão conseguido enganar as empresas para fornecer os dados pedidos.

    Em comunicado, um porta-voz da Meta afirma que a empresa possui medidas de segurança para prevenir este género de situações, embora tal apenas possa ser aplicado quando se conheça que uma determinada conta de email foi comprometida.

    O Discord, por sua vez, referiu em comunicado ao portal Krebs on Security que terá recebido os pedidos de emails associados com as autoridades, e que realmente forneceu informação aos mesmos. As verificações apontaram que o pedido vinha de uma fonte legitima, e como tal foi processado na normalidade.

    Ainda se desconhecem quem estaria por detrás dos pedidos, mas existem fontes que apontam que este pode ter sido um dos métodos usados pelo grupo Lapsus para aceder a algumas informações pessoais de vitimas, que seriam mais tarde usados nos mais variados géneros de ataques.

  • Meta terá pago para prejudicar imagem do TikTok com o público

    Meta terá pago para prejudicar imagem do TikTok com o público

    A Meta tem vindo a travar uma batalha acesa contra o TikTok, seja retirando algumas ideias para funcionalidades ou, conforme os detalhes mais recentes parecem revelar, tentando afetar a imagem da empresa.

    De acordo com o The Washington Post, que obteve diversos emails internos da Meta, a empresa terá tentado pago a vários consultores políticos da firma Targeted Victory para realizarem uma campanha de ataque direto à imagem do TikTok.

    A campanha tinha em vista propagar informação enganadora sobre a plataforma de vídeos, sobretudo na tentativa de acusar o TikTok de prejudicar a saúde dos mais jovens – quer fosse essa acusação fundamentada ou não. A campanha ditava ainda informações sobre a possibilidade do TikTok partilhar informação dos utilizadores com empresas na China.

    O objetivo da Meta seria colocar o TikTok na mira das críticas do público sobre a saúde mental dos mais jovens que usam a plataforma, sobretudo para a vertente política, ao mesmo tempo que a Meta melhorava a imagem do Facebook.

    Em comunicado ao portal The Post, um porta-voz da Meta afirma que todas as plataformas devem enfrentar um nível de análise das suas práticas com base no crescimento que tenham. Por sua vez, o TikTok demonstrou-se preocupado com o facto que a Meta poderia estar a pagar a uma entidade para propagar desinformação sobre a empresa e os seus serviços.

    Tendo em conta que o TikTok é, atualmente, uma das maiores rivais para o Facebook e Instagram, não será de estranhar ver a Meta a aplicar algumas medidas para prejudicar a imagem publica dessas entidades – algo que vários documentos no passado já comprovaram que a empresa realiza, como é o caso dos documentos citados por Frances Haugen.

  • Messenger vai começar a receber suporte a comandos de atalho

    Messenger vai começar a receber suporte a comandos de atalho

    Se utiliza o Messenger para comunicações do dia a dia, a partir de hoje vai contar com mais algumas funcionalidades extra no mesmo que podem ser consideradas bem vindas.

    A Meta confirmou a chegada de um conjunto de comandos rápidos para conversas, que permitem realizar várias ações de forma rápida. A funcionalidade será uma espécie de comandos, que podem ser usados diretamente da conversa com outros utilizadores – algo que utilizadores do Discord ou Slack certamente devem reconhecer.

    Para começar, e focado em conversas de grupo, agora é possível usar dois novos comandos: @everyone e /silent.

    A plataforma já permitia usar o @ para sinalizar algum utilizador em particular numa conversa de grupo. No entanto, agora é possível usar o @everyone para enviar uma mensagem que vai notificar todos os participantes no grupo ao mesmo tempo. Por sua vez, /silent permite enviar uma mensagem de forma silenciosa para algum membro, sem notificar o grupo.

    notificações de grupo do messenger com atalhos

    Ambos estes comandos devem começar a ser disponibilizados a partir de hoje para as aplicações do Android e iOS. No entanto, estão previstos ainda mais para as próximas semanas.

    Os utilizadores nos EUA podem brevemente usar o /pay, que permite usar o Facebook Pay para enviar pagamentos diretamente do serviço de mensagens.

    Também irá encontrar-se disponível o /gif, inicialmente apenas para iOS, que permite rapidamente pesquisar por uma imagem animada a enviar na conversa. /shrug e /tableflip também serão exclusivos do iOS, e permitem adicionar os respetivos emojis.

    A Meta afirma que mais comandos devem ser disponibilizados até ao final do ano.

  • YouTube testa sistema de reações por emojis para vídeos

    YouTube testa sistema de reações por emojis para vídeos

    O YouTube foi alvo de duras críticas quando removeu a contagem de votos negativos nos vídeos da plataforma. No entanto, a empresa encontra-se agora a revelar uma novidade que poderá ajudar um pouco quem sinta a perda desta funcionalidade, ou para quem pretenda conteúdo mais interativo dentro da plataforma.

    A empresa confirmou que se encontra a realizar testes ao novo sistema de reações por emojis para os vídeos. Este novo sistema vai permitir que os utilizadores deixem reações em emoji para determinadas partes do vídeo.

    Se os utilizadores gostarem de um determinado momento, e em alternativa aos comentários, agora é possível deixar um emoji específico para o conteúdo, algo similar ao que é também oferecido em plataformas como o Facebook Live e no Twitch.

    Segundo a plataforma, se o utilizador estiver a ver um vídeo que faça parte da experiência, deverá ver um pequeno ícone que permite selecionar as reações, e que pode ser aberto com um simples toque. Obviamente, as reações de outros utilizadores também irão surgir durante o vídeo, de forma anónima – será mostrada a reação, mas não quem a enviou dentro da plataforma.

    YouTube com funcionalidade de emojis em testes

    De notar que esta novidade ainda se encontra em testes, e para já não existe confirmação que venha a tornar-se algo efetivo da plataforma. O YouTube tende a realizar alguns testes de tempos a tempos, mas nem sempre os mesmos surgem de forma permanente.

    Ainda assim, será uma adição bem-vinda para quem ainda sinta falta da contagem do botão de “Não gosto” dos conteúdos pela plataforma, além de permitir marcar os momentos mais importantes do vídeo e ver a reação da comunidade em geral.

  • Ucrânia regista um dos maiores ciberataques desde o início da guerra

    Ucrânia regista um dos maiores ciberataques desde o início da guerra

    Um dos maiores ciberataques que foi registado contra a Ucrânia pode recentemente ter ocorrido, contra a operadora Ukrtelecom. De acordo com o portal Forbes, o ataque é considerado como um dos mais severos desde que a Rússia invadiu o pais em Fevereiro.

    As autoridades locais afirmam que o ataque terá deixado uma grande parte da infraestrutura da entidade inacessível, por toda a Ucrânia. A investigação do mesmo ainda se encontra a decorrer para averiguar a origem do ataque e o número de sistemas afetados.

    Victor Zhora, executivo do setor de telecomunicações da Ucrânia, afirma que ainda se desconhecem detalhes sobre o mesmo, nomeadamente se o ataque terá sido sobre DDoS ou algo mais extenso sobre a infraestrutura da operadora.

    De notar que a Ukrtelecom é uma das maiores fornecedoras de redes telefónicas e Internet na Ucrânia. O ataque teria sido confirmado pela própria operadora em resposta a comentários sobre o Facebook, de utilizadores que reportavam a inacessibilidade dos serviços.

    O sistema de mensagens da operadora no Facebook apenas informa os utilizadores que existem problemas na utilização dos serviços de internet que são fornecidos pela Ukrtelecom. De acordo com a entidade NetBlocks, que tem vindo a analisar os casos de ataques ocorridos na Ucrânia, afirma que o tráfego da operadora caiu a pique desde o início do dia.

    dados sobre a dimensão do ataque

    Alp Toker, diretor da NetBlocks, afirma que a queda gradual da disponibilidade dos serviços aponta para um ataque consistente nas ultimas horas, e não para algo como um corte de um cabo ou danos na infraestrutura.

    O volume de tráfego da operadora caiu para cerca de 15% em toda a região, o que faz este ataque como um dos mais destrutivos realizados contra entidades ucranianas desde o inicio dos confrontos.

  • Xiaomi também poderá limitar desempenho de certas apps

    Xiaomi também poderá limitar desempenho de certas apps

    Recentemente a Samsung esteve sobre alguma pressão, depois de ter sido descoberto que os seus dispositivos mais recentes no mercado estariam a limitar o uso que algumas aplicações poderiam fazer do hardware.

    No entanto, parece que também a Xiaomi está a realizar medidas similares nos seus dispositivos. De acordo com John Poole, cofundador da plataforma Geekbench, a Xiaomi também possui dispositivos que limitam a capacidade de determinadas apps usarem a totalidade do hardware, o que limita também consideravelmente o seu desempenho.

    declarações do cofundador da geekbench

    Segundo os testes feitos por Poole, quando a aplicação do Geekbench foi alterada de nome para “Fortnite”, o desempenho final da mesma caiu cerca de 30% no teste single core, e 15% no teste multi-core. De notar que esta medida encontra-se a ser aplicada sobre um jogo, e ainda se desconhece relativamente a aplicações mais vulgares, como é o caso do Facebook, WhatsApp, Messenger, etc.

    De acordo com Poole, a Xiaomi estaria aplicando este género de limitação sobre algumas apps com base no nome das mesmas. Por exemplo, aplicações como o Geekbench teriam acesso irrestrito à capacidade de processamento, enquanto que apps como Fortnite teriam a sua velocidade máxima limitada.

    De notar que ainda não existem testes mais extensos sobre a possível limitação, nem se comparou o desempenho com apps mais usadas no dia a dia pelos utilizadores, como o Facebook, Messenger, entre outras.

  • Meta pretende integrar publicidade 3D no metaverso

    Meta pretende integrar publicidade 3D no metaverso

    O metaverso tem vindo a ser, lentamente, o futuro pelo qual o Facebook tem vindo a ansiar. Não fosse o facto que a empresa alterou até o nome da sua empresa mãe para sinalizar isso mesmo.

    No entanto, agora conhecem-se mais detalhes sobre quais serão os planos da empresa para rentabilizar esta tecnologia, e podem passar pela criação de publicidade 3D.  Em parceria com a empresa VNTANA, a Meta pretende que as principais marcas no mercado venham a anunciar no metaverso do Facebook e Instagram através do uso de objetos 3D.

    A ideia passa por permitir que as empresas possam criar os seus próprios objetos 3D, enviando os mesmos para as plataformas do metaverso, onde depois poderiam ser usados como publicidade no ambiente virtual.

    Ashley Crowder, CEO da VNTANA, a firma que este será um passo importante para integrar a publicidade com o ambiente do metaverso, e que avança também para o futuro desta tecnologia.

    Os utilizadores terão a possibilidade de experimentarem os produtos das marcas num ambiente mais detalhado e interativo do que apenas a publicidade que existe atualmente no mercado.

    Obviamente, isto exige que os anunciantes criem os moldes 3D dos seus produtos para enviarem para a plataforma. E ainda não está claro se esta ideia será algo que todos irão receber da melhor maneira – tanto da parte dos utilizadores finais como dos próprios anunciantes, que teriam de reformular as suas estratégias para este novo plano.

    Seja como for, não existe como negar que a Meta tem vindo a trabalhar consideravelmente para tornar o metaverso uma realidade, e integrar publicidade no mesmo faz parte disso.

  • Russos preparam-se para o eventual bloqueio da Wikipédia

    Russos preparam-se para o eventual bloqueio da Wikipédia

    Com o escalar dos confrontos entre a Rússia e Ucrânia, existem também incertezas sobre alguns dos conteúdos online que o governo russo vai continuar a permitir no pais. Isto porque têm vindo a ser aplicadas cada vez mais bloqueios a plataformas como o Facebook, Instagram, Google Noticias, entre outras.

    E um dos receios será que agora a Wikipédia venha a seguir o mesmo caminho. No passado, o governo Russo já tinha exigido à Wikipédia que modificasse alguns dos conteúdos presentes na plataforma relativamente à informação da Invasão da Ucrânia, que as autoridades consideravam estar incorreto – e claro, a plataforma não modificou.

    No entanto, agora existe um forte receio que a Wikipédia venha a ser o próximo serviço bloqueado no pais, deixando de poder ser acedido pelos milhares de utilizadores russos. Isto tem levado vários utilizadores a começarem a preparar-se para o bloqueio, com a descarga das versões “offline” da Wikipédia russa.

    A Wikimedia disponibiliza versões offline de todas as suas plataformas, acessíveis aqui, e segundo os dados mais recentes da entidade, os downloads com origem na Rússia aumentaram mais de 4000% em comparação com Janeiro deste ano.

    A versão russa da Wikipédia conta atualmente com cerca de 29GB de dados, e parece que cada vez mais utilizadores encontram-se a preparar para o eventual bloqueio da plataforma no pais. Para já ainda não existe nenhuma confirmação de que tal venha a acontecer por parte das autoridades.

  • Tribunal Russo mantêm bloqueio da Meta por conteúdo “extremista”

    Tribunal Russo mantêm bloqueio da Meta por conteúdo “extremista”

    Poucos dias depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, as autoridades russas decidiram começar a bloquear as plataformas da Meta no pais, onde se inclui o Facebook e o Instagram. E agora, os tribunais russos voltaram a considerar tal bloqueio como justificado, indicando que as plataformas da Meta apoiam “conteúdos extremistas”.

    De acordo com a Reuters, o tribunal russo terá decretado que o bloqueio do Instagram e Facebook foi bem aplicado pelas autoridades, tendo em conta que ambas as plataformas promovem conteúdos diretamente associados com extremistas. No entanto, o tribunal também considerou que o WhatsApp, outra plataforma da Meta, não pode ser usado para a distribuição desse conteúdo, e como tal não se encontra bloqueado.

    A Roskomnadzor terá ainda removido a Meta das empresas que podem ter ligações diretas com a Internet na Rússia, aplicando as suas próprias sanções para a empresa. As fontes de notícias russas devem ainda citar exatamente que estas duas plataformas se encontram banidas do pais, além de estar proibido o uso dos logótipos das mesmas.

    O que ainda não se encontra claro será se as autoridades russas vão aplicar medidas de forma idêntica para todas as plataformas. Por exemplo, existem sites russos que fornecem links para o Facebook e Instagram, juntamente com os seus logos, e desconhece-se se nesses casos terão de ser feitas medidas.

    O tribunal teria também considerado que estas medidas não se aplicam a individuais ou à população em geral – e apenas a empresa. No entanto, existe o receio de que as autoridades russas poderão começar a limitar também o uso destas plataformas pela população em geral que tenta contornar os bloqueios aplicados.

    É, no entanto, curioso de analisar que o WhatsApp não se encontra bloqueado – e na verdade, as autoridades consideram o mesmo como uma plataforma “diferente”. Normalmente quando as autoridades russas aplicam um bloqueio no pais, este é feito sobre a empresa em geral, e não de forma separada aos seus serviços.

  • Autoridades Russas ameaçam bloquear o YouTube

    Autoridades Russas ameaçam bloquear o YouTube

    A Rússia tem vindo a criar um certo apertado para várias plataformas sociais, em parte devido aos conteúdos que são partilhados, mas também sobre as limitações que foram aplicadas a entidades russas que usam essas mesmas plataformas.

    E parece que agora as autoridades russas encontram-se a focar noutro alvo: o YouTube. Depois de ter bloqueado o Facebook e Instagram no pais, as autoridades russas agora acusam o YouTube de fomentarem o Terrorismo, nomeadamente pela plataforma permitir publicidade anti-rússia.

    As autoridades consideram que o YouTube encontra-se a permitir que sejam propagadas mensagens terroristas que colocam em risco a segurança dos cidadãos russos. Não fica também excluída a possibilidade de a plataforma vir a ser bloqueada no futuro sobre o pais.

    A Roskomnadzor afirma que terá requerido a eliminação de vários conteúdos do YouTube que fomentavam o terrorismo contra o pais, mas que a empresa terá ignorado os pedidos realizados. Se a Google não realizar a remoção dos conteúdos, a entidade sublinha que o bloqueio dos serviços da empresa – o que pode incluir não apenas o YouTube, mas também outras plataformas associadas com a Google, poderá vir a ser aplicado.

  • Phishing do Facebook tenta enganar vitimas com falsas notificações de login

    Phishing do Facebook tenta enganar vitimas com falsas notificações de login

    Tendo em conta que o Facebook é uma das maiores redes sociais da atualidade, não será complicado criar um email que seja focado para utilizadores nesta plataforma. O problema é quando esse email se foca em tentar roubar os dados de login da conta dos utilizadores.

    Recentemente um esquema de phishing tem voltado ao ativo em força, com foco em tentar roubar as contas do Facebook dos utilizadores, com falsas mensagens de alerta para login.

    O esquema começa quando os utilizadores recebem uma mensagem, supostamente do Facebook, a informar que a sua conta foi acedida por um dispositivo desconhecido. No email, as vítimas são questionadas para validar se o acesso foi feito pela pessoa ou não.

    No entanto, quando a vítima acede aos links de confirmação, é onde se apresenta a página de login falsa do Facebook, levando as mesmas a tentarem realizar o login, quando, na verdade, encontram-se a enviar os dados para os atacantes.

    Em algumas versões do phishing o objetivo pode nem ser roubar os dados, mas levar ao envio de emails para outros contactos – criando um intermédio para o envio destes esquemas.

    Este género de phishing não é propriamente novo, e, na verdade, é um dos mais antigos que existe. Mas o número de esquemas envolvendo o mesmo tem vindo a aumentar consideravelmente nas últimas semanas. De acordo com a empresa de segurança Malwarebytes, os esquemas começaram a focar-se sobretudo em contas de elevado perfil – como jornalistas, ativistas ou influencers.

  • Tenha cuidado se utilizou esta aplicação na Google Play Store!

    Tenha cuidado se utilizou esta aplicação na Google Play Store!

    Chega mais uma altura de verificar as apps que tenha instalado nos seus smartphones Android, depois de ter sido recentemente descoberta uma nova aplicação maliciosa a conseguir infiltrar-se na Play Store e que pode ter afetado mais de 100.000 utilizadores.

    Investigadores da empresa de segurança Pradeo revelaram ter descoberto uma nova aplicação maliciosa sobre a Play Store, que pode infetar os dispositivos Android dos utilizadores, além de roubar os dados das suas contas do Facebook.

    A aplicação possui integrado no seu código um trojan conhecido como “FaceStealer”, que se foca exatamente no roubo destes dados sensíveis. A aplicação em questão encontrava-se disponível sobre o nome de “Craftsart Cartoon Photo Tools”, e os dados da Play Store demonstram que terá sido descarregada mais de 100.000 vezes.

    Além disso, a aplicação não se foca apenas em roubar os dados dos utilizadores, mas também a infetar outras apps que estejam instaladas no dispositivo, alargando o seu leque de atuação. Uma vez instalada, o malware tenta modificar outras aplicações que estejam no dispositivo, colocando pedaços do código malicioso nas mesmas. Dessa forma, mesmo que a app principal seja removida, o malware ainda poderá causar estragos.

    exemplo da aplicação maliciosa em funcionamento

    Existiam alguns indícios de que a aplicação poderia ser maliciosa para os utilizadores mais atentos. Em primeiro lugar, a app contava com dezenas de reviews que indicavam tratar-se de malware, e indicando exatamente a necessidade de se usar o Facebook para login e em como esta roubava os dados de acesso.

    dados da aplicação na play store

    A página web associada com o programador seria um blog alojado na Blogspot, juntamente com uma política de privacidade que aparenta ter sido copiada de outras fontes. De notar que, neste momento, a app ainda se encontra disponível na Play Store.

    No final, existiam indícios de que a app poderia ter atividades maliciosas, mas isso não terá impedido os mais de 100.000 downloads da mesma.

    Caso tenha sido um dos utilizadores que descarregou a mesma, o recomendado será que proceda com a sua remoção imediata, bem como o reset de todas as apps no dispositivo – ou o reset completo do sistema. Será também recomendado que verifique se a sua conta do Facebook não poderá encontrar-se comprometida.

  • Fundação Gates vai criar fundo para evitar futuras pandemias

    Fundação Gates vai criar fundo para evitar futuras pandemias

    A pandemia veio mudar a forma como certamente olhamos para o mundo, e sobretudo para a ciência. E a pensar nisso, Fundação Bill & Melinda Gates, a Fundação Novo Nordisk da Dinamarca e a Open Philanthropy, um fundo de caridade criado pelos cofundadores do Facebook e da empresa de software americana Asana, revelaram um novo compromisso para ajudar a travar futuras pandemia.

    De acordo com o comunicado das entidades, estas irão criar um fundo, conhecido como Pandemic Antiviral Discovery (PAD), com um investimento de quase 90 milhões de dólares, no sentido de desenvolver rapidamente produtos que possam ajudar a prevenir futuras pandemias.

    O objetivo desta entidade será manter um desenvolvimento e investigação continuados sobre possíveis vírus que possuam o potencial de se transformar em pandemia, começando desde cedo a realizar formas de o combater – e evitando assim a pandemia propriamente dita.

    Além disso, a mesma irá ainda apoiar a pesquisa de medicamentos para o tratamento de doenças que são muitas vezes virais em determinadas regiões, sobretudo países mais pobres. Um dos exemplos encontra-se sobre a febre do Nipah, que apesar de ter uma letalidade mais elevada que a COVID, não é largamente investigada em grandes centros científicos.

    No futuro, a PAD espera ser capaz de fornecer mais detalhes sobre determinadas famílias de vírus, que podem afetar várias regiões ou que não possuem um olhar atento da comunidade cientifica numa primeira análise.

  • Este esquema de phishing pode enganar até os mais atentos

    Este esquema de phishing pode enganar até os mais atentos

    Os criminosos estão sempre à procura de novas formas de poderem enganar as suas vitimas, sobretudo em esquemas online. Se existe um lado que se tenta proteger de ataques, do outro existem criminosos que tentam explorar o máximo das vitimas – sempre a criar novas formas para tal.

    E uma das mais recentes que pode vir a começar a verificar-se mais no mercado tem um grande potencial para enganar as vitimas mais atentas. Um novo esquema de phishing tem vindo a propagar-se de forma bastante alargada, e pode enganar até os utilizadores mais atentos por este género de esquemas.

    Muitas plataformas online possuem sistemas de autenticação SSO, que normalmente são associados a plataformas sociais. Por exemplo, um utilizador do Dropbox pode usar a sua conta da Google ou da Apple para mais rapidamente entrar na sua conta da Dropbox.

    Para realizar este login, normalmente as plataformas abrem uma pequena janela que redireciona os utilizadores para os sites legítimos – seja para aceitar as permissões de login ou para introduzir os dados das suas contas nessas plataformas.

    Login sobre o Dropbox

    No entanto, é exatamente neste ponto que existe uma potencial falha que pode ser explorada por criminosos.

    Com um pouco de código HTML, CSS e Javascript, os criminosos podem criar falsas janelas de login, que aparentem ser janelas de login em “pop up” sobre os sites, mas que são na realidade falsos formulários para introduzir os dados.

    Ou seja, as vítimas podem acabar por ser questionadas para introduzirem os dados de login de uma conta no que aparenta ser uma janela legitima do navegador, mas é na verdade uma adaptação falsa dos mesmos criada dentro do próprio site de phishing.

    Esta prática não é propriamente nova, sendo conhecida como ataque “Browser in the Browser (BitB)”. No entanto, recentemente o investigador de segurança mr.d0x criou recentemente o que podem ser os templates mais legítimos que existem deste género de ataque – exatamente para demonstrar o perigo deste género de ataques.

    janelas de login falsas no navegador

    Por exemplo, veja as duas imagens em seguida, que representam uma janela de pop-up para login no Facebook, e que pode surgir quando se usa o sistema de login da plataforma. Se não tivesse a indicação, possivelmente não seria capaz de distinguir diferenças entre a versão falsa e a legitima.

    falsas janelas de login

    Como referido anteriormente, este género de ataques não é novo. Na verdade, esquemas no passado tentaram tirar proveito exatamente do mesmo. Um dos exemplos mais comuns encontra-se sobre a Steam, onde existem vários esquemas que pretendem levar os utilizadores a realizarem o login nas suas contas, mas no que é uma janela falsa do navegador para tal.

    exemplo de esquema de phishing sobre a Steam

    Este método pode enganar até os utilizadores mais atentos, uma vez que as janelas criadas podem ser praticamente idênticas às usadas pelo navegador. A única forma de se poder validar se são ou não falsas será tentando mover as mesmas para “fora” da área do site – como são código dentro do site, não vai conseguir mover as mesmas para outras zonas ou sobrepor ao restante navegador.

  • Facebook Protect está a deixar utilizadores bloqueados das suas contas

    Facebook Protect está a deixar utilizadores bloqueados das suas contas

    A Meta recentemente começou a realizar algumas alterações sobre o Facebook, focadas em garantir mais segurança para as contas dos utilizadores. Uma dessas medidas era o Facebook Protect, uma ação da empresa focada em ativar a autenticação em duas etapas.

    A ideia por detrás do Facebook Protect não é inteiramente errada. A autenticação em duas etapas é uma das melhores formas dos utilizadores protegerem as suas contas de possíveis ataques, e deve ser algo que qualquer utilizador deve ativar.

    No entanto, a forma como a Meta se encontra a implementar a funcionalidade é longe de ideal, estando agora a deixar muitos utilizadores com as suas contas bloqueadas, ou sem acesso imediato.

    O problema encontra-se no facto que o Facebook Protect, para os utilizadores que sejam selecionados para terem o mesmo ativado, não é algo opcional. Cada utilizador deve ativar a funcionalidade até um determinado dia, altura em que a sua conta fica indisponível.

    Ou seja, que não tenha ativado o Facebook Protect, fica impossibilitado de usar a sua conta do Facebook até que ative o mesmo. E é exatamente aqui que os problemas começaram a surgir, pois muitas das contas que estavam selecionadas para tal começaram recentemente a ser bloqueadas por não ativarem.

    exemplo de utilizador do Facebook bloqueado da sua conta

    Não ajuda igualmente que muitos utilizadores tenham perdido as notificações ou emails para ativar o Facebook Protect, o qual é enviado por um email legitimo do Facebook, mas com um título que aparenta praticamente ser de spam, e ainda sublinha o facto que a funcionalidade deve ser ativada ou os utilizadores perdem acesso à conta – algo também vulgar em emails de phishing ou spam.

    Para a maioria dos utilizadores, a data limite de ativação desta funcionalidade era o dia 17 de março, e terá sido a partir do mesmo que os problemas se começaram também a registar em mais larga escala.

    Mas nem mesmo para quem ative a funcionalidade se encontra livre de problemas. Isto porque também existem utilizadores que estão a reportar não terem capacidade de aceder às suas contas depois de ativarem o Facebook Protect. Em causa encontra-se o facto que, apesar de estarem a usar os códigos de autenticação que a própria Meta fornece, estes não são aceites pelo sistema.

    erro no uso do sistema de autenticação do Facebook Protect

    Como seria de esperar, as críticas à implementação do sistema estão longe de terminar, e conforme mais utilizadores acedam às suas contas possivelmente devem continuar a aumentar nos próximos tempos, ao verificarem que estão “temporariamente bloqueados” de usarem a rede social.

  • Twitter testa possibilidade de configurar pronomes nos perfis

    Twitter testa possibilidade de configurar pronomes nos perfis

    O Twitter parece estar a testar uma nova forma de permitir que os utilizadores se possam identificar sobre a plataforma, com a capacidade de adicionarem pronomes sobre as suas contas.

    A funcionalidade foi descoberta pelo programador Alessandro Paluzzi, e de momento parece ainda estar encontrar-se em testes. A mesma permite que os utilizadores possam escolher um pronome para se identificarem sobre as suas contas na plataforma.

    A funcionalidade parece estar em desenvolvimento, e para já ainda não realiza qualquer tarefa. No entanto, estando terminada, os utilizadores podem editar o pronome a partir da opção de “Editar Perfil”.

    opção de editar pronomes no Twitter

    De notar que o Twitter encontra-se um pouco atrasado em permitir tal configuração, tendo em conta que plataformas com o Facebook já permitem a configuração de pronomes faz alguns meses. Ainda assim, será certamente uma boa forma de os utilizadores poderem personalizar ainda mais as suas experiências dentro do serviço.

    De notar que, até ao momento, ainda se desconhece quando a plataforma pretende lançar oficialmente esta novidade junto dos utilizadores finais.

  • Rússia já possui a sua alternativa ao Instagram: o Rossgram

    Rússia já possui a sua alternativa ao Instagram: o Rossgram

    As autoridades russas recentemente bloquearam várias redes sociais, entre as quais se encontra o Facebook e o Instagram. No entanto, parece que o governo russo já possui programada uma plataforma alternativa para a partilha de imagens dos utilizadores: a Rossgram.

    Este novo serviço será considerado uma versão russa do Instagram, que irá ser oficialmente lançada no dia 28 de Março, de acordo com o comunicado das autoridades russas. Esta plataforma vai permitir aos utilizadores partilharem as fotos em formato similar ao que acontece no Instagram, mas com o olhar atento do governo – e possivelmente com a mesma propaganda russa que se encontra em outros meios sociais no pais.

    De relembrar quer, na altura do bloqueio, o Instagram contava com mais de 80 milhões de utilizadores na Rússia. No entanto, a 14 de Março as autoridades decidiram bloquear a plataforma da Meta.

    O Rossgram será uma iniciativa criada por empresários russos para alternativa ao Instagram, com funcionalidades adicionais como a possibilidade de criar sistemas de mensagens pagas – que apenas os seguidores que pagarem uma mensalidade poderão aceder.

    Alexander Zobov, diretor de relações públicas da iniciativa, partilhou na rede social VKontakte uma imagem do que poderá ser a nova plataforma, dando a indicação de que será bastante parecida com o Instagram, pelo menos a nível de cores e algumas das funcionalidades visíveis.

  • Vídeo deepfake do presidente da Ucrânia propaga-se pelas redes sociais

    Vídeo deepfake do presidente da Ucrânia propaga-se pelas redes sociais

    De forma recente as redes sociais voltaram a ser palco da forma como a desinformação pode passar em poucos minutos para milhões de pessoas. Um recente vídeo do presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy foi publicado, onde o mesmo apelava aos soldados do pais para se renderem aos russos – mas que nada mais seria que um vídeo deepfake.

    O vídeo modificado foi inicialmente divulgado no portal Segodnya, um site russo mas focado em divulgar noticias relativas à Ucrânia, mas que aparenta ter sido comprometido para o envio da falsa noticia. Na mensagem do vídeo, Volodymyr Zelenskyy apelava para que os soldados ucranianos baixassem as armas, sendo que o vídeo foi rapidamente partilhado pelas redes sociais e chegou mesmo a passar pela TV Ukraine 24.

    O próprio presidente da Ucrânia veio algumas horas mais tarde desmentir o vídeo que tinha sido publicado, alegando que o mesmo terá sido criado pelas autoridades russas para criar desinformação para o povo ucraniano.

    De relembrar que faz apenas duas semanas que o governo Ucraniano tinha alertado para a possibilidade das autoridades Russas e o governo de Vladimir Putin começar a usar deepfakes para propagar falsas mensagens sobre a guerra. Ainda se desconhecem a origem do vídeo ou quem terá criado o mesmo, apesar de todas as indicações levarem para ser mais uma forma de propaganda falsa da Rússia.

    Desde que o vídeo começou a ser partilhado, várias plataformas sociais começaram também a remover os conteúdos associados a este. O Facebook confirmou recentemente ter encerrado várias páginas associadas a entidades russas que estariam a partilhar o vídeo deepfake na plataforma.

  • Instagram encontra-se oficialmente bloqueado na Rússia

    Instagram encontra-se oficialmente bloqueado na Rússia

    Conforme estava prometido, as autoridades russas bloquearam hoje o Instagram em todo o pais. Ou seja, a partir de agora a rede social da Meta encontra-se inacessível para todos os utilizadores na Rússia.

    A decisão de realizar esta medida tinha sido revelada pelas autoridades russas durante a semana passada, em resposta à Meta permitir que os utilizadores das suas plataformas pudessem enviar mensagens com teor de violência contra Putin e soldados russos, depois da recente invasão feita pela Rússia da Ucrânia.

    As autoridades russas têm vindo a difundir não apenas a sua própria propaganda interna, descredibilizando a invasão russa, como também bloqueando qualquer meio de propagação de uma mensagem diferente por plataformas externas – como o Facebook e o Instagram.

    Adam Mosseri, diretor do Instagram, confirmou durante o fim de semana que o bloqueio estava a começar a ser aplicado como as autoridades tinham definido, e que cerca de 80 milhões de utilizadores na Rússia deixaram de ter acesso à rede social.

    mensagem do diretor do Instagram

    De notar que, curiosamente, desde que a rede social foi banida, os criadores de conteúdos locais começaram a sugerir para os seus seguidores que usassem VPNs para contornar os bloqueios do governo. Isto amplifica também os meios que os utilizadores podem ter acesso para aceder a redes externas da Rússia, apesar de todos os controlos do governo local.

  • Instagram vai ser bloqueado na Rússia

    Instagram vai ser bloqueado na Rússia

    O Instagram junta-se na lista de plataformas que se encontram agora bloqueadas na Rússia, por decisão das autoridades do Roskomnadzor. Esta medida surge pouco depois de a Meta ter confirmado que iria aliviar as suas regras no que respeita a conteúdos de ódio contra o presidente russo – e também depois de o Facebook e Twitter terem sido igualmente bloqueados.

    Durante a semana passada, vários meios de propagação da propaganda russa foram bloqueados do Facebook e Twitter, o que levou as autoridades russas a bloquearem ambas as plataformas. Agora chega a vez do Instagram seguir o mesmo caminho, tendo em contas as recentes revelações da empresa.

    Segundo Roskomnadzor, o bloqueio terá sido aplicado devido à Meta ter começado a permitir que fossem realizadas ameaças de violência contra o povo Russo. No entanto, a informação correta será que a Meta terá começado a permitir alguns géneros de mensagens de ódio, quando direcionados para o presidente Russo, e não para a população em geral.

    Apesar disso, e de a Meta já ter confirmado a medida, as autoridades russas continuam a alegar que a plataforma estaria a permitir conteúdos que incitavam a violência contra a população russa, e que face à ineficácia da plataforma em remover tais conteúdos terá levado ao agora bloqueio.

    O bloqueio será aplicado de forma efetiva a partir de 14 de Março, sendo dado o período de três dias para os utilizadores migrarem as suas contas para outras plataformas caso assim o pretendam. A partir desta data, o serviço vai ficar inteiramente bloqueado a partir das ligações russas.

  • Facebook e Instagram aliviam restrições sobre mensagens de ódio contra a Rússia

    Facebook e Instagram aliviam restrições sobre mensagens de ódio contra a Rússia

    O Facebook e o Instagram, face à recente invasão da Ucrânia pela Rússia, terá começado a remover algumas das restrições relativamente às suas regras contra mensagens de ódio na plataforma, quando focadas para a Rússia e os seus dirigentes.

    O caso começou por ser reportado pela agência Reuters esta semana, citando documentos internos da Meta em como a empresa iria suavizar algumas das suas regras sobre discursos de ódio, tornando os mesmos mais permissivos quando direcionados contra Putin e a Rússia.

    Os documentos terão sido depois confirmados por um porta-voz da empresa, que terá confirmado que a Meta e as suas plataformas iriam tornar as restrições menos penalizantes – embora conteúdos que apelem a violência contra o povo russo ainda sejam considerados como proibidos.

    Com esta medida, mensagens que incentivem a morte de soldados russos ou do presidente russo irão começar a ser permitidas dentro da plataforma, mas não contra outras entidades ou a população em geral.

    É importante relembrar que o governo Russo bloqueou o Facebook a semana passada, juntamente com várias outras entidades onde estariam a ser partilhadas informações sobre a guerra da Rússia.

  • Comissão Europeia pretende remover sites com ligações ao governo Russo da Google

    Comissão Europeia pretende remover sites com ligações ao governo Russo da Google

    A Comissão Europeia já aplicou algumas medidas contra algumas entidades com ligações ao governo russo, e que usam as suas plataformas para propaganda. Em causa encontram-se os sites das entidades RT e Sputnik.

    No entanto, a CE pretende agora que a Google também aplique medidas, nomeadamente pela remoção dos resultados de pesquisa relativamente a estas duas plataformas. A CE enviou um documento à Google onde pede para que os dois sites associados com ambas as entidades sejam removidos dos resultados de pesquisa.

    Esta medida estaria dentro dos planos previstos para o bloqueio das plataformas dentro da zona europeia, que tinha sido aprovado no começo dos confrontos entre a Ucrânia e Rússia. A medida leva a que as empresas em solo europeu bloqueiem o acesso a estas duas plataformas, o que não apenas inclui os sites, mas também as suas transmissões e meios de propagação – incluindo sites.

    A medida também afeta os motores de pesquisa, pelo que a CE pretende agora que a Google aplique as medidas para remover os sites dos seus resultados.

    A entidade refere mesmo que esta medida irá ajudar a evitar a desinformação, cortando uma das formas de propaganda do governo russo para o exterior – algo pelo qual as duas plataformas são bem conhecidas.

    De notar que plataformas como o Facebook, Twitter e TikTok aplicaram medidas para limitar ou bloquear a publicação de links associados aos sites destas entidades, pouco depois da ordem da CE ter sido aprovada.

    resultados de pesquisa da google sobre rt

    Apesar de a Google ainda não ter deixado qualquer comentário relativamente ao caso, uma rápida pesquisa realizada pelo Google comprova que o site da RT e da Sputnik já não se encontram disponíveis no motor de pesquisa. Na mesma surge ainda a indicação que os conteúdos foram removidos devido à ordem aplicada.

  • HBO nos tribunais por suposta partilha de dados com o Facebook

    HBO nos tribunais por suposta partilha de dados com o Facebook

    A HBO encontra-se a ser alvo de um novo processo nos tribunais norte-americanos, depois de ter sido acusada de partilhar informação dos utilizadores das suas plataformas com o Facebook.

    De acordo com o portal Variety, em causa encontra-se o facto que a HBO, através das suas plataformas online, poderia encontrar-se a partilhar diversa informação dos subscritos para o Facebook, no sentido de usar essas informações para fins de publicidade.

    A plataforma estaria a partilhar o histórico de conteúdos visualizados dos utilizadores para o Facebook, que depois era usado pela empresa para lançar campanhas publicitárias sobre os mesmos dentro da rede social. Esta recolha de dados e partilha com a empresa da Meta estaria a ser feita sem a respetiva autorização dos utilizadores – o que viola as legislações locais.

    É importante notar que este caso será diferente da partilha de dados para fins publicitários no sentido de cookies por exemplo. Este formato, que a plataforma realiza, usa os cookies para criar um histórico dos utilizadores para publicidade direcionada. No entanto, a partilha dos conteúdos que são vistos pelos utilizadores dentro da plataforma será um tema diferente, da qual é necessária autorização dos mesmos para a partilha – e que, caso não seja realizada, viola as leis de 1988 de Proteção de Privacidade em formato de vídeo nos EUA (também conhecido como VPPA).

    De notar que outras plataformas de streaming na Internet terão sido alvo das mesmas queixas de violações da VPPA. O TikTok é um dos exemplos mais recentes, que terá acordado recentemente no pagamento de 92 milhões de dólares pela violação destas leis.

  • Facebook pretende reduzir desinformação com novas ferramentas para grupos

    Facebook pretende reduzir desinformação com novas ferramentas para grupos

    O Facebook encontra-se a testar novas funcionalidades que poderão ajudar os administradores de grupos na plataforma a gerirem melhor conteúdos de desinformação.

    De acordo com a empresa, as novas funcionalidades disponíveis para os grupos e administradores dos mesmos vão dar a possibilidade de “automaticamente rejeitar” mensagens que tenham sido confirmadas como desinformação por várias entidades.

    Ou seja, este sistema irá aplicar medidas automaticamente sempre que algum utilizador partilhar num grupo conteúdos que fontes do Facebook tenham confirmado como sendo falsas informações.

    Para quem pretenda ações mais extremas, será possível não apenas evitar que os conteúdos sejam publicados, mas também bloquear e remover do grupo quem o tenha partilhado.

    Facebook com funcionalidades para grupos ativas

    Nos últimos meses o Facebook tem vindo a criar ferramentas para combater a desinformação dentro da plataforma, e esta funcionalidade vai ser mais uma ajuda nessa tarefa, focada sobretudo para quem gere os grupos.

    Mesmo que não seja uma solução inteiramente eficaz contra todos os géneros de desinformação, será um ponto de partida que pode ajudar a evitar a partilha desses conteúdos com um grupo mais alargado de utilizadores.

  • Procura de VPNs na Rússia aumenta drasticamente devido aos bloqueios

    Procura de VPNs na Rússia aumenta drasticamente devido aos bloqueios

    Com os bloqueios e sanções que têm vindo a ser realizadas na Rússia, além do controlo mais apertado por parte das próprias autoridades russas na Internet do pais, cada vez mais o uso de VPNs parece estar a aumentar na região.

    Desde o início da invasão da Ucrânia por parte do governo da Rússia, o uso de VPNs por entidades no pais tem vindo a aumentar consideravelmente, sendo que em algumas das situações esta será a única forma de os utilizadores continuarem a aceder a serviços que se encontram bloqueados no pais – como é o caso do Facebook, Instagram, entre outros.

    Estas plataformas são também usadas para quem pretende obter informações que não sejam as propagandas distribuídas pelos meios associados ao governo russo, os quais muitas vezes se juntam a uma elevada fonte de desinformação ou desconhecimento.

    De acordo com os dados da empresa Top10VPN, a procura por serviços de VPN na Rússia aumentou quase 1092% no dia 5 de Março, altura em que o Facebook foi bloqueado no pais. A procura também aumentou consideravelmente sobre a Ucrânia, com um crescimento de 609% face aos períodos anteriores, o que possivelmente estará a ser feito para garantir mais segurança na transmissão de dados.

    Estes dados são igualmente confirmados pelas próprias empresas fornecedoras desses serviços. A Surfshark afirma que terá verificado um crescimento de quase 3500% nas vendas de VPNs para a Rússia desde o início dos conflitos, enquanto que a ExpressVPN afirma um aumento de 330% para Rússia face às semanas anteriores ao bloqueio do Facebook. A ProtonVPN também confirma aumentos de 1000% nas vendas para o país.

    Com cada vez mais medidas a serem impostas contra a Rússia, e cada vez mais limitações no acesso da Internet do pais, acredita-se que a tendência será de estes números virem a aumentar ainda mais durante as próximas semanas.

  • Instagram vai marcar publicações de entidades associadas ao governo Russo

    Instagram vai marcar publicações de entidades associadas ao governo Russo

    O Instagram vai juntar-se ao Facebook a marcar as publicações que tenham origem sobre contas de entidades russas, nomeadamente de entidades de notícias que tenham ligações com o governo russo ou sejam reconhecidas pela propaganda ao mesmo.

    De acordo com o comunicado do Instagram, as publicações partilhadas na rede social que sejam de origem nestas entidades vão começar a contar com uma marcação, indicando que a entidade possui ligações ao governo Russo. Além disso, essas publicações também vão ter menos relevância para surgirem no feed principal dos utilizadores.

    Os utilizadores que partilharem os conteúdos nas stories também vão ter a visibilidade dos mesmos diminuída, o que inclui não apenas a partilha de posts e stories, como o uso de stickers com o link para os sites dessas entidades.

    Publicações marcadas no Instagram

    A medida do Instagram junta-se à que a Meta já tinha aplicado sobre o Facebook a semana passada, onde as publicações deste género de conteúdos iriam ter a marcação sobre conteúdo editorial regido pelo governo da Rússia, além de visibilidade inferior.

    O Instagram encontra-se ainda a melhorar algumas das opções de privacidade e segurança para os utilizadores na Ucrânia, depois de ter sido verificado um aumento de ataques contra contas de entidades e personalidades de relevo no pais.

  • TikTok vai bloquear novas publicações a partir da Rússia

    TikTok vai bloquear novas publicações a partir da Rússia

    O TikTok junta-se na lista de empresas a deixarem de permitir conteúdos sobre a Rússia. Durante o fim de semana, a plataforma confirmou que vai bloquear a capacidade dos utilizadores na Rússia de publicarem novos conteúdos sobre o serviço ou de usarem os sistemas de livestreaming.

    Esta medida terá sido tomada também devido à nova lei no pais, que aplica sanções sobre qualquer entidade que seja usada para distribuir conteúdos de falsa informação de acordo com o governo russo – e o TikTok certamente que tem vindo a ser criticado por tal medida pelas entidades russas, sobretudo no que respeita aos dados sobre a recente invasão da Ucrânia.

    A plataforma confirmou que, apesar de o TikTok ser um meio de entretenimento útil nos períodos mais complicados que existem da história da humanidade, a prioridade encontra-se sobre a segurança dos seus funcionários e utilizadores em geral, algo que, face à recente legislação aprovada na Rússia, vai tornar-se impossível de se realizar.

    É importante relembrar que o TikTok não é a única entidade que se encontra atualmente com limitações na Rússia. O Facebook também se encontra atualmente bloqueado pelas entidades russas, além do Twitter que também tem vindo a verificar algumas limitações, embora ainda não esteja inteiramente bloqueado no pais.

  • TikTok vai adicionar tags para contas controladas pelo governo russo

    TikTok vai adicionar tags para contas controladas pelo governo russo

    O TikTok confirmou que vai juntar-se na lista de plataformas que, sobre entidades associadas com o governo Russo, irá começar a apresentar tags a identificar as mesmas. Esta medida é similar ao que acontece em plataformas como o Twitter e Facebook.

    Segundo a empresa, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, a plataforma irá começar a colocar tags sobre contas e conteúdos partilhados pelas mesmas que tenham ligações a entidades governamentais russas, ou que possam estar diretamente em controlo pelas mesmas.

    Uma das contas conhecidas com maior destaque o TikTok deste género será da agência RT, que também tem vindo a sofrer penalizações em outras redes sociais. Como exemplo, o Reddit ainda de forma recente confirmou que iria banir todos os links de entidades associadas com o governo Russo da sua plataforma, enquanto que outras plataformas, como o Twitter, iriam diminuir a visibilidade dos conteúdos.

  • Interesse por Metaverso e NFT em queda durante 2022

    Interesse por Metaverso e NFT em queda durante 2022

    Nos últimos tempos temos vindo a verificar cada vez mais uma tendência de ouvir sobre os termos “Metaverso” e “NFT”, duas tecnologias que muitos acreditam vir a fazer parte do futuro.

    Aliás, a ideia disso mesmo é tanta que o Facebook alterou o seu nome o ano passado para “Meta”, apostando no metaverso como o futuro da empresa. No entanto, se existem empresas que estão a apostar nestas duas tecnologias, parece que o público em geral não possui grande interesse nas mesmas – pelo menos se tivermos em conta os mais recentes dados da Google.

    De acordo com os dados do Google Trends, que verificam a popularidade de determinados termos nas pesquisas, o metaverso e NFT ganharam bastante destaque durante os meses de Outubro e Dezembro de 2021. No entanto, a tendência não parece ter-se vindo a manter, tanto que está agora em queda acentuada.

    interesse por metaverso e nft da Google

    Os dados confirmam que o público encontra-se cada vez menos interessado sobre estes dois termos, o que indica também que a sua popularidade pode, em grande parte, estar a passar.

    De notar que estes dados apenas apontam as pesquisas que foram realizadas sobre um determinado tema, e o interesse dentro do motor de pesquisa da Google. No entanto, tende a ser uma fonte válida para verificar a popularidade de algo dentro do mercado e durante um período.

    Ainda assim, é claro que a tendência de interesse pelos termos tem vindo a cair, o que pode não abonar a favor dos mesmos.

  • Rússia começa a limitar acessos ao Twitter

    Rússia começa a limitar acessos ao Twitter

    Durante os últimos dias as autoridades russas têm vindo a apertar as limitações a várias redes sociais. Ainda de forma recente o Facebook foi bloqueado por completo no pais, e agora existem relatos que o Twitter pode estar a seguir o mesmo caminho.

    Apesar de ainda não ser considerado um bloqueio completo, vários utilizadores na Rússia confirmam que o Twitter encontra-se muitas vezes inacessível ou com lentidão extrema. A plataforma afirma que se encontra a analisar os possíveis bloqueios ou limitações, embora recentemente um porta-voz da empresa tenha confirmado que o serviço não verificou uma queda considerável nos acessos originários da Rússia.

    No entanto, mesmo com estas declarações, alguns utilizadores russos continuam a reportar que a plataforma se encontra consideravelmente lenta ou inacessível em várias ligações. Mesmo que um bloqueio geral ainda não tenha sido aplicado, tendo em conta as recentes ações da Roskomnadzor, existe uma forte possibilidade que tal venha a acontecer no futuro.

  • Rússia bloqueia acesso ao Facebook em toda a região

    Rússia bloqueia acesso ao Facebook em toda a região

    Depois dos alertas que foram sendo deixados nos últimos dias, as autoridades Russas começaram hoje a banir o Facebook de todo o território. A rede social da Meta encontra-se atualmente inacessível pelo pais, e deverá permanecer durante período indeterminado.

    De acordo com o comunicado dos órgãos russos, a medida foi tomada no seguimento do que estes apelidam de censura contra diversas entidades sediadas na Rússia. Entre estas encontram-se os bloqueios feitos sobre os conteúdos da TV Zvezda, a agência de notícias RIA Novosti, Sputnik, Russia Today, os recursos de informação Lenta.ru e Gazeta.ru.

    A medida vai começar a ter efeitos imediatos, sendo que a rede social e todos os serviços associados, como o Messenger, estão agora indisponíveis. A Meta ainda não comentou a decisão.

  • Vodafone, MEO e NOS vão deixar de transmitir canal russo RT

    Vodafone, MEO e NOS vão deixar de transmitir canal russo RT

    Seguindo a decisão da Comissão Europeia, a Vodafone, MEO e a NOS confirmaram que vão deixar de transmitir os canais russos RT (Russia Today) e RT Documentary.

    Em causa encontra-se a recente decisão tomada pela União Europeia, de bloqueio destes canais russos em território europeu, nomeadamente sobre a RT e a agência Sputnik. O regulamento europeu entrou hoje em vigor, sendo que a medida começa agora a ser tomada de forma imediata por praticamente todas as operadoras.

    Na altura em que a proposta foi apresentada, Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, afirmou no Twitter que “Não há lugar no nosso espaço digital para a propaganda de guerra da Rússia”.

    De relembrar que já outras plataformas começaram durante esta semana a aplicar medidas contra as duas entidades. A Google terá bloqueado os canais da RT e Sputnik no YouTube, deixando os mesmos de ser apresentados para utilizadores na União Europeia. Além disso, também o Facebook confirmou que iria bloquear as páginas associadas com estas duas entidades na sua plataforma.

  • Instagram ativa encriptação para Mensagens diretas na Ucrânia e Rússia

    Instagram ativa encriptação para Mensagens diretas na Ucrânia e Rússia

    O Instagram acaba de revelar uma nova funcionalidade para os utilizadores na Ucrânia e na Rússia, focada em garantir mais privacidade para quem esteja a usar a plataforma para algumas comunicações.

    De acordo com a plataforma, esta irá ativar o sistema de mensagens diretas encriptadas por padrão para todos os utilizadores que se encontrem nos dois países. A funcionalidade será ativada por padrão para todos os utilizadores nestes dois países, sendo que estes podem verificar tal medida com uma pequena notificação de mensagens seguras que surge no topo das conversas.

    Apesar de os utilizadores ainda terem a capacidade de desativar esta função caso pretendam, a entidade recomenda que as mesmas sejam mantidas ativas, para garantir a privacidade e segurança dos conteúdos.

    É importante notar que esta funcionalidade ainda não se encontra ativa até mesmo noutras plataformas da empresa. Apenas o WhatsApp conta de momento com a encriptação ativa por padrão, e embora o Messenger também tenha essa opção, os utilizadores ainda necessitam de a ativar manualmente – a partir de 2023 espera-se que tal venha a mudar para padrão.

    A medida deve garantir mais privacidade para os utilizadores durante o confronto. A empresa também afirma que irá ativar outras medidas de segurança para os utilizadores do Facebook nos dois países, nomeadamente a capacidade de estes bloquearem os seus perfis ou de se removerem das listas de amigos.

  • YouTube vai bloquear canais das entidades RT e Sputnik na Europa

    YouTube vai bloquear canais das entidades RT e Sputnik na Europa

    A Google confirmou que vai começar a bloquear os conteúdos publicados no YouTube sobre as entidades RT e Sputnik, face aos ataques que têm vindo a ser registados na Ucrânia.

    Em comunicado, um porta-voz da Google confirmou que os canais das duas entidades diretamente ligadas com o governo Russo vão começar a ter os conteúdos bloqueados no YouTube sobre a Europa. Esta medida surge como forma de evitar a propagação de conteúdos de desinformação relacionados com o governo russo.

    O porta-voz da empresa afirma, no entanto, que a situação encontra-se a ser avaliada ao minuto, pelo que as medidas podem ser alteradas a qualquer momento. A medida da Google segue-se as que a Meta também começou a aplicar durante o dia de hoje, dentro do Facebook e Instagram.

    Desde o início da semana que as duas entidades encontram-se bloqueadas na rede social e impedidas de usar os sistemas de publicidade. Também o Twitter começou a marcar mensagens que tenham links para estas duas entidades como sendo de controlo do governo russo, o que terá também impacto na sua visibilidade dentro da plataforma.

  • Meta vai aplicar restrições a conteúdos de entidades associadas ao governo Russo

    Meta vai aplicar restrições a conteúdos de entidades associadas ao governo Russo

    Acompanhando as medidas de várias outras plataformas pela Internet, a Meta confirmou que vai aplicar restrições no acesso a conteúdos de entidades relacionadas com o governo Russo a partir da sua plataforma.

    Segundo a revelação de Nick Clegg, vice-presidente do Facebook, a medida será tomada face à recente invasão por parte da Rússia à Ucrânia, e vai aplicar-se a todos os utilizadores que se encontrem em solo europeu. Além disso, a medida surge ainda algumas horas depois de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ter considerado que as plataformas do estado russo são uma fonte de desinformação.

    Clegg afirma ainda que várias entidades privadas e governamentais demonstraram ainda que a Meta deveria aplicar medidas contra os conteúdos de desinformação que estariam a ser propagados por estes meios.

    Esta medida irá afetar sobretudo conteúdos de páginas associados com as entidades RT e Sputnik, as quais são bem conhecidas pelas suas ligações com o governo Russo.

  • VPNs registam aumento de procura na Rússia e Ucrânia durante o conflito

    VPNs registam aumento de procura na Rússia e Ucrânia durante o conflito

    Conforme as pressões entre Rússia e Ucrânia continuam a aumentar, também se começam a aplicar medidas de restrição a alguns conteúdos na Internet. E existe um elevado número de pessoas que se encontram a procurar alternativas para continuarem a aceder aos conteúdos online.

    De acordo com os dados da empresa Top10VPN, citada pela Reuters, a procura por VPNs tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos dias, desde o início dos conflitos entre as duas partes. Apenas no final da semana passada, a média na procura por serviços de VPN aumentou cerca de 354% na Rússia face aos valores regulares registados entre 16 e 23 de Fevereiro.

    Enquanto que a invasão da Rússia na Ucrânia aconteceu a 24 de Fevereiro, no pais esta encontra-se a aplicar medidas para limitar a forma como as informações são transmitidas para fora, bem como os próprios cidadãos russos possuem acesso aos conteúdos e informações atualizadas.

    Redes como o Facebook já terão sido limitadas pelas autoridades russas, forçando os cidadãos a usarem métodos alternativos para acederem sem censura aos mesmos – onde se inclui o uso de plataformas VPN.

    De notar que, durante o ano passado, a Rússia terá começado a lançar uma campanha de bloqueio a vários serviços de VPN no pais, mas a medida não terá limitado uma grande parte dos serviços disponíveis pela Internet – que se encontram agora a ser aproveitados para os acessos da população.

    Também do lado da Ucrânia a procura tem vindo a aumentar, com os dados a registarem um pico de 424% na procura destes serviços face a valores regulares das semanas anteriores. Em parte, estas medidas estão a ser tomadas devido aos constantes ataques verificados contra as infraestruturas ucranianas.

  • Twitter vai marcar todas as publicações com links para entidades do governo russo

    Twitter vai marcar todas as publicações com links para entidades do governo russo

    Twitter com marcação

    O Twitter confirmou no início desta semana que vai começar a marcar todas as publicações para sites que sejam associados com entidades do governo Russo, onde se inclui entidades noticiosas patrocinadas pelo governo.

    Segundo o comunicado da plataforma, uma grande parte dos conteúdos partilhados na sua plataforma sobre notícias de entidades associadas ao governo russo são feitas por utilizadores individuais, e não diretamente contas associadas com as mesmas. Ou seja, são os próprios utilizadores que fazem as partilhas de links diretos, e não as contas das mesmas. O Twitter afirma que mais de 45.000 links são partilhados por individuais neste formato, todos os dias.

    Isto levanta alguns problemas, uma vez que essas publicações conseguem “escapar” das marcações que algumas entidades já possuíam sobre estarem relacionadas com o governo Russo. Para evitar esta situação, todos os links de entidades conhecidas por estarem associadas com o governo russo irão agora começar a conter marcações.

    A marcação irá surgir em todos os links que sejam de sites associados neste formato, e que dentro da plataforma tenham sido considerados como contendo ligações ao governo russo. A empresa espera que esta medida possa fornecer informação mais credível para os utilizadores, e para que estes possam tirar as suas próprias conclusões sobre o tema que se encontre a ser debatido.

    A medida junta-se ainda às que outras entidades têm vindo a realizar nos últimos dias, como é o caso do YouTube e do Facebook em desativar as ferramentas de monetização para os conteúdos relacionados com entidades com ligações governamentais à Rússia.

  • União Europeia vai banir entidades de notícias associadas com governo Russo

    União Europeia vai banir entidades de notícias associadas com governo Russo

    Numa medida que pode ter drásticos impactos em certas plataformas, a União Europeia confirmou que irá começar a banir organizações de notícias que tenham associação direta com o governo russo – como é o caso da RT e Sputnik.

    Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, confirmou que vão começar a ser tomadas medidas para banir da zona europeia entidades de notícias associadas com o governo russo, ou com forte presença e controlo sobre o mesmo. Entre alguns dos nomes que podem vir a ser afetados pela medida encontra-se a Russian Today (RT) , Sputnik e outras empresas diretamente associadas com estas.

    anúncio da presidente da comissão europeia

    A organização espera ainda continuar a desenvolver novas ferramentas para combater a propagação de conteúdos de desinformação, além de sanções mais fortes contra quem incite tal medida. No entanto, não foram revelados detalhes sobre como estas medidas serão aplicadas.

    Da mesma forma, também se desconhece ainda como a Comissão Europeia espera banir estas entidades do espaço europeu. Ambas as empresas citadas ainda possuem contas ativas em plataformas como o Facebook, YouTube e Twitter. No entanto, estas entidades já começaram elas próprias a aplicar medidas contra as agências, entre as quais se encontra o bloqueio no acesso a ferramentas de monetização ou de publicidade.

  • Meta afirma ter removido campanhas de desinformação contra a Ucrânia

    Meta afirma ter removido campanhas de desinformação contra a Ucrânia

    A desinformação pelas redes sociais pode ser uma forma de propagar dados incorretos de apoio a uma das partes no confronto entre Ucrânia e Rússia, e recentemente a Meta confirmou que terá aplicado medidas contra duas campanhas conhecidas para este fim.

    A empresa revelou ter removido do Facebook duas campanhas de desinformação contra a Ucrânia. Estas campanhas teriam sido criadas por entidades do governo Russo, com o objetivo de divulgar desinformação sobre o pais e as autoridades locais.

    No total, cerca de 40 páginas, grupos e perfis estariam a ser usados para propagar desinformação, no que a Meta afirma tratar-se de um “pequeno grupo”. A empresa afirma que todos os conteúdos relacionados com estes foram eliminados da rede social, sendo que a informação recolhida também terá sido entregue às autoridades para maior investigação.

    As contas, apesar de estarem localizadas nas plataformas da Meta, estariam também a ser usadas para propagar desinformação em outras plataformas, como o YouTube, Twitter, Telegram e outras duas redes sociais russas. Foram ainda descobertos falsos sites de notícias, que estariam a propagar ainda mais informações falsas sobre a invasão de Kiev.

    A segunda campanha estaria focada sobretudo para propagar desinformação sobre questões de segurança do pais. O grupo responsável pela campanha é conhecido pelos investigadores como “Ghostwriter”, e possui ligações com o governo russo.

    O foco deste grupo seria a propagação de desinformação contra entidades especificas, desde autoridades militares da Ucrânia a personalidades no pais.

    A Meta afirma que ambas as campanhas foram travadas antes de conseguirem alcançar um grande número de utilizadores na plataforma da empresa.

  • YouTube vai bloquear publicidade em conteúdos criados sobre entidades russas

    YouTube vai bloquear publicidade em conteúdos criados sobre entidades russas

    O YouTube irá começar a aplicar medidas contra alguns canais de partilha de conteúdos associados com a Rússia, onde se encontra igualmente a impossibilidade dos mesmos apresentarem publicidade noutros países.

    De acordo com o portal AFP, vários canais associados com o governo russo terão começado a sofrer limitações na apresentação de publicidade sobre os seus vídeos, o que vai limitar consideravelmente a capacidade de estes obterem rendimentos.

    Em comunicado, um porta-voz do YouTube afirma que as medidas vão ser aplicadas face às circunstâncias que se encontram a ocorrer na Ucrânia. Além de alguns canais deixarem de poder apresentar publicidade nos seus vídeos, a exposição dos próprios vídeos também será consideravelmente reduzida – tendo em conta que a maioria dos canais penalizados são de propaganda ao governo russo ou de entidades associadas a este.

    Um dos exemplos encontra-se sobre a entidade RT, um canal televisivo reconhecido por ser associado ao governo russo. Os conteúdos do mesmo irão agora deixar de apresentar publicidade, além de que irão ser consideravelmente mais reduzidos em alcance orgânico.

    De notar que o YouTube não é a única plataforma a realizar tais medidas. Também o Facebook confirmou recentemente que iria deixar de permitir que certas páginas ou entidades associadas ao governo da Rússia pudessem usar as suas ferramentas de monetização ou de publicidade.

  • Twitter encontra-se a ser bloqueado na Rússia

    Twitter encontra-se a ser bloqueado na Rússia

    Apesar de as autoridades russas ainda não terem confirmado, os dados mais recentes apontam que o Twitter parece ter começado a ser limitado sobre a Rússia, de forma a evitar que informação interna seja transmitida pela rede.

    Esta medida faz parte das ações da Rússia para limitar ou controlar a informação que é transposta para outros países. Desde o início da invasão da Ucrânia que as autoridades russas têm vindo a tentar controlar a forma como a informação é transposta para o mundo, ao ponto de limitar as “fontes oficiais” do pais a canais de TV e outras fontes associadas diretamente com o governo Russo.

    Ainda no final desta semana, a Roskomnadzor, órgão regulador das comunicações na Rússia, confirmou que iria bloquear partes do Facebook depois de várias páginas associadas ao governo russo e fontes de informação do mesmo terem sido bloqueadas na plataforma.

    Apesar de a entidade ainda não ter confirmado o bloqueio do Twitter de forma oficial, a própria plataforma confirmou que existem bloqueios que estão a ser aplicados sobre territórios russos, e que podem limitar o acesso à informação livre e aberta para o resto do mundo.

    Twitter confirmação de bloqueio na Russia

    É importante relembrar que a Rússia possui histórico de bloquear o acesso de plataformas sociais em momentos de tensões políticas, ou contra o regime de Putin.

  • Rússia aplica restrições no acesso ao Facebook

    Rússia aplica restrições no acesso ao Facebook

    Em plena altura de confrontos entre a Rússia e a Ucrânia, as autoridades russas confirmaram que vão começar a limitar o acesso a partir do pais a certas partes do Facebook.

    O órgão regulador de comunicações na Rússia, o Roskomnadzor, afirma que o Facebook é considerado uma violação dos direitos humanos fundamentais e da liberdade dos cidadãos da Rússia.

    Além disso, a entidade afirma ainda que estas medidas terão sido consideradas depois de várias páginas associadas com o governo russo terem sido bloqueadas de publicação na plataforma, entre as quais se encontra o canal de TV Zvezda e a agência de notícias RIA Novosti.

    No dia 24 de Fevereiro o órgão terá, supostamente, enviado pedidos para a Meta desbloquear o acesso das páginas, os quais aparentam ter sido ignorados pela entidade. Face a esta situação, a plataforma encontra-se atualmente restringida de forma parcial – embora ainda se desconheça o que foi efetivamente bloqueado.

    Esta medida é vista por alguns meios como mais uma forma do governo russo controlar a informação que é transmitida para os mercados internacionais. Ainda durante o início desta semana o Roskomnadzor tinha afirmado que os meios de comunicação social apenas poderiam publicar informação que tenha por origem fontes russas – na sua grande maioria entidades associadas com o governo Russo e em controlo pelo mesmo.