Categoria: facebook

  • Meta AI vai ficar disponível em mais idiomas e com novas funções

    Meta AI vai ficar disponível em mais idiomas e com novas funções

    Meta AI vai ficar disponível em mais idiomas e com novas funções

    A Meta encontra-se a expandir as suas funcionalidades focadas em IA generativa, que vão permitir a mais utilizadores criarem imagens usando os modelos de IA da empresa, bem como de editarem conteúdos em plataformas como o Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.

    Uma das novidades desta plataforma é o “Imagine Me”, uma função, atualmente limitada para os EUA, que permite rapidamente aos utilizadores criarem imagens via IA que sejam baseadas nos seus pedidos ou em outras fotos enviadas para a mesma.

    Por exemplo, os utilizadores podem usar este sistema para rapidamente alterar a cor do cabelo usando a edição via IA, sendo que as imagens podem ser editadas com base naquilo que os utilizadores pretendam.

    Será ainda lançada uma nova ferramenta que permite remover itens indesejados das fotos, com a “Edit with AI”. Esta função é basicamente um editor de fotos integrado nas plataformas da Meta, que pode ser usado para retocar algumas fotos, remove objetos ou pessoas, entre outras mudanças.

    Para já, estas plataformas apenas se encontram disponíveis em inglês, mas devem chegar em mais idiomas brevemente, segundo a Meta revela.

    A Meta AI expandiu a sua disponibilidade para a Argentina, Camarões, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru, elevando a sua presença para um total de 22 países. O suporte a idiomas agora inclui francês, alemão, hindi, hindi-romanizado, italiano, português e espanhol.

    Além disso, a Meta AI conta agora com o mais recente modelo Llama 3.1, que deve fornecer tarefas mais avançadas e será ainda mais poderoso na criação de conteúdos usando IA.

  • TikTok perde processo e passa a ser considerado gatekeeper na União Europeia

    TikTok perde processo e passa a ser considerado gatekeeper na União Europeia

    TikTok perde processo e passa a ser considerado gatekeeper na União Europeia

    A empresa mãe do TikTok, a Bytedance, tinha vindo a tentar evitar englobar-se dentro das novas Leis dos Serviços e Mercados Digitais da União Europeia. A empresa tinha contestado a decisão da Comissão Europeia de considerar o TikTok um “gatekeeper”, e portanto, de se encontrar abrangido pelas leis.

    No entanto, a empresa acaba agora de perder a contestação judicial, o que faz com que tenha mesmo de ser abrangida pelas novas regras. A decisão, apresentada pelo Tribunal Geral da União Europeia, coloca o TikTok como um “gatekeeper”, de forma idêntica ao de outras plataformas sociais, como o Facebook e Instagram.

    Desta forma, a empresa deve guiar-se pelas Leis dos Serviços e Mercados Digitais tal como todos os outros. Por entre as medidas, uma entidade que seja considerada “gatekeeper” deve permitir que as suas plataformas tenham operacionalidade com plataformas de entidades rivais, o que na prática indica que terceiros podem usar e comunicar diretamente com a plataforma.

    Além disso, existem ainda leis associadas com o favorecer os próprios serviços da empresa, em deterioramento de outros ou não dando escolhas para os utilizadores finais.

    A Bytedance argumentou que, tendo em conta a sua presença no mercado, o TikTok não teria ainda uma posição dominante no mesmo, e como tal, não deveria ser enquadrado como “gatekeeper”. Porém, o tribunal discordou desta ideia.

    Em comunicado, a empresa mãe do TikTok afirma que se encontra desiludida com a decisão, e encontra-se a analisar os próximos passos. Um dos pontos focados pelos juízes encontra-se na forma como o TikTok tem vindo a expandir-se no mercado europeu, e como se encontra atualmente numa posição bastante elevada e com milhares de utilizadores ativos diariamente.

  • Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Um grupo de proteção da privacidade dos consumidores no Reino Unido deixou publicamente um caso contra a Meta, junto das autoridades locais do país, devido às alterações feitas nas políticas da Meta, de forma a usar dados dos consumidores para treino de modelos de IA.

    A Open Rights Group (ORG), um grupo de defesa dos direitos de privacidade dos consumidores online, afirma que a Meta terá enviado um email para utilizadores do Instagram e Facebook, sobre alterações na sua política de privacidade a 26 de Junho, onde passaria a usar dados partilhados na plataforma para o treino de modelos de IA.

    Esta recolha de dados seria feita no método de legitimo interesse, e os dados seriam usados para treino dos diferentes modelos LLM da Meta, que seria posteriormente usados para melhorar as capacidades de IA da empresa.

    Esta medida surge depois de também a Comissão Europeia ter levantado questões similares, sobre a forma como a Meta estaria a preparar-se para recolher dados dos utilizadores das suas plataformas, para treino de modelos LLM, e como essa informação poderia ser uma violação da privacidade e das leis locais.

    Embora o Reino Unido tenha leis similares à União Europeia a nível de privacidade online, este não se enquadra totalmente no RGPD, e portanto, possui alguns pontos específicos – dai a medida agora realizada pelo grupo nesta região.

    A Information Commissioner’s Office (ICO) do Reino Unido terá sido informada pela ORG sobre esta recolha de dados massiva da Meta, e na forma como a informação seria usada para o treino de modelos de IA, considerando que a mesma viola as leis locais do Reino Unido de proteção de dados.

    De relembra que, em Junho, a Meta confirmou que iria suspender a recolha de dados dos utilizadores das suas plataformas para treino de modelos de IA, depois da pressão das autoridades locais para tal. A empresa sublinhou ainda que, com esta medida, algumas das funcionalidades de IA da empresa não ficariam disponíveis na região.

  • Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

    Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

    Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

    O Facebook encontra-se novamente a ser alvo de uma campanha de publicidade maliciosa, onde os utilizadores são incentivados para descarregarem aplicações e conteúdos aparentemente legítimos, mas que acabam por levar à instalação de malware nos sistemas.

    As novas campanhas encontram-se focadas para utilizadores do Windows, onde a publicidade direciona os mesmos para falsos temas do sistema, que prometem alterar consideravelmente o visual do mesmo.

    De acordo com os investigadores da empresa Trustwave, a campanha também parece aliciar com downloads gratuitos de vários programas conhecidos para Windows, como é o caso de jogos e software de edição de fotos.

    Embora este género de campanhas de publicidade maliciosas a partir do Facebook não são algo novo, o alcance que as mesmas podem ter será bastante significativo, tendo em conta que podem chegar a vários utilizadores rapidamente, e de diferentes idades.

    A maioria das campanhas publicitárias neste caso são originárias de páginas recentemente criadas no Facebook, ou que estão a ser usadas para outros propósitos. Existem ainda casos de páginas que aparentam ter sido roubadas ou onde as suas contas de publicidade estão a ser usadas para distribuir a campanha.

    exemplos de publicidade maliciosa

    Quem se encontra por detrás desta campanha maliciosa parece também estar a alterar o nome das páginas que são roubadas, e aproveita as mesmas para distribuir campanhas para as pessoas que as seguem, podendo assim chegar a ainda mais utilizadores.

    Os investigadores afirmam que existem milhares de campanhas atualmente ativas, e embora algumas tenham sido entretanto removidas, possivelmente por terem sido denunciadas pelos utilizadores, o volume de contas a propagar as mesmas é consideravelmente elevado.

    Se os utilizadores realmente instalarem o software que é indicado nestas campanhas, acabam por instalar no sistema um infostealer, que poderá ser usado para roubar dados de credenciais e senhas guardadas no mesmo e nos navegadores.

    Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção a todas as publicações que surgem nas plataformas sociais, mesmo quando estas sejam patrocinadas, e deve-se ter atenção ao género de conteúdo das mesmas – quando a promessa é demasiado boa para ser verdade, levanta suspeitas.

  • Meta remove restrições das contas de Donald Trump

    Meta remove restrições das contas de Donald Trump

    Meta remove restrições das contas de Donald Trump

    A Meta, empresa mãe do Facebook e Instagram, decidiu remover as limitações que as contas do ex-presidente Donald Trump teria nas plataformas da mesma.

    De relembrar que a Meta tinha decidido suspender as contas de Trump nas suas plataformas, mais concretamente no Facebook e Instagram, depois do incidente de 6 de Janeiro de 2021, onde na altura a empresa considerou que foram circunstancias extremas que levaram a essa decisão.

    Agora, a Meta decidiu remover todas as restrições que tinham sido anteriormente aplicadas nas contas de Trump na plataforma. De relembrar que as contas tinham sido reintroduzidas na plataforma em Janeiro de 2023, mas ainda teriam fortes limitações no uso e seriam colocadas sobre medidas de verificação mais extensivas, de forma a analisar possíveis casos de violação dos termos da plataforma.

    Ou seja, embora as contas estivessem disponíveis, qualquer violação das mesmas, mesmo que pequena, dos termos de serviço poderia resultar na completa suspensão das contas. A Meta decidiu reverter agora essa decisão.

    A ter em conta que, embora a Meta tenha removido estas restrições mais apertadas para as contas de Donald Trump, a empresa ainda vai poder limitar certos conteúdos que venham a ser partilhados pela mesma, o que inclui referências a certos grupos ativistas ou entidades, bem como publicações que venham a ser controversas, mas não violem diretamente os termos da Meta.

  • Apple lança terceira versão Beta do iOS 18 e iPadOS 18

    Apple lança terceira versão Beta do iOS 18 e iPadOS 18

    Apple lança terceira versão Beta do iOS 18 e iPadOS 18

    A Apple lançou a terceira versão beta do iOS 18 e iPadOS 18, trazendo consigo um conjunto de melhorias para o sistema, e preparando também a chegada da versão estável final.

    Esta nova atualização chega com algumas melhorias face ao Beta anterior, nomeadamente a nível do suporte para ícones em modo escuro de várias apps, como o Telegram, Facebook, Signal e YouTube.

    A aplicação de Fotos possui agora um novo botão de seleção, que permite rapidamente aos utilizadores selecionarem mais do que um conteúdo na interface ao mesmo tempo. Na aplicação de Mensagens do sistema, agora a interface dos Memoji e stickers foi conjugada numa só, para tornar a escolha mais rápida e simples para os utilizadores.

    Foram ainda feitas melhorias a nível das imagens de fundo dinâmicas, bem como da interface da lanterna do sistema. Por fim, ainda dentro da aplicação de mensagens, o suporte a mensagens RCS também foi melhorado.

    No código da atualização encontram-se ainda referências à Apple Intelligence, sendo que pode indicar que a Apple continua a preparar-se para integrar a sua própria IA no sistema. Obviamente, foram ainda realizadas correções de bugs e várias otimizações no sistema me geral, que devem tornar o mesmo mais estável e rápido.

    A atualização encontra-se agora disponível para todos os utilizadores registados no programa Beta da Apple.

  • Noplace é a nova rede social sensação dos EUA

    Noplace é a nova rede social sensação dos EUA

    Noplace é a nova rede social sensação dos EUA

    De tempos a tempos, existem algumas plataformas sociais que acabam por ganhar algum destaque, e que embora não tenham a popularidade das mais conhecidas, acabam por ser usadas como uma forma alternativa das mesmas.

    Uma das que recentemente tem vindo a ganhar destaque nos EUA é a “Noplace”, criada por Tiffany “TZ” Zhong a 3 de Julho. Embora seja uma rede social relativamente recente no mercado, esta tem vindo a surgir como uma das apps mais descarregadas na App Store dos EUA, tendo ganho milhares de novos utilizadores.

    Embora a plataforma apenas tenha sido aberta para todos a 3 de Julho, esta já se encontrava disponível via convite no ano passado, o que ajudou a criar algum entusiasmo sobre a mesma.

    A Noplace é uma mistura de X com Facebook e do antigo MySpace. Existem diferentes feeds, com conteúdos de amigos e outros focados em mensagens globais mas filtradas por IA, para se adaptarem ao gosto de cada um.

    Além disso, os utilizadores podem personalizar os seus perfis ao gosto de cada um, incluindo a capacidade de usar stickers para dar ainda mais destaque. É ainda possível fazer uma classificação das amizades, colocando o “top 10” dos amigos mais próximos numa lista seletiva.

    A ideia da plataforma é tornar-se um local para qualquer utilizador partilhar as suas ideias e opiniões de forma livre, sendo que a maioria atualmente são utilizadores nascidos entre 1995 e 2010.

    De momento a plataforma encontra-se disponível apenas para publicações de texto, mas brevemente deve permitir também o envio de imagens e outros conteúdos multimédia. Ao mesmo tempo, a plataforma encontra-se disponível apenas por aplicação para iOS, mas deverá ser aberta também na web e via app para Android.

  • WhatsApp pretende usar IA para criar avatar dos utilizadores

    WhatsApp pretende usar IA para criar avatar dos utilizadores

    WhatsApp pretende usar IA para criar avatar dos utilizadores

    A Meta tem vindo a trabalhar em algumas novidades para o WhatsApp nos últimos tempos, e as mais recentes agora apontam que os utilizadores podem vir a conseguir usar ainda mais Inteligência Artificial dentro da plataforma.

    A nova versão beta 2.24.14.13 do WhatsApp, disponível na Play Store, agora conta com uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores criarem imagens de perfil para as suas contas, usando a IA da Meta no processo.

    Os utilizadores devem verificar uma nova opção ao alterarem a imagem de perfil, que permite usar a Meta AI para criar imagens virtuais dos mesmos. Estas serão baseadas no rosto dos utilizadores, que necessitam de captar uma selfie para terem a imagem processada pela entidade.

    avatar criado pela meta ai no whatsapp

    A IA apresenta um conjunto de possíveis escolhas para os utilizadores, que podem rapidamente ser integradas como imagem de perfil no WhatsApp. A ideia será usar a selfie dos utilizadores, e as suas feições, para criar um avatar o mais realista possível.

    Embora a funcionalidade tenha sido descoberta agora no WhatsApp, a ideia parece ser integrar a mesma noutras plataformas da Meta, como o Facebook e Instagram.

    Para já a novidade encontra-se ainda em testes, mas espera-se que venha a se fornecida para mais utilizadores em breve.

  • Meta vai alterar como identifica imagens criadas por IA

    Meta vai alterar como identifica imagens criadas por IA

    Meta vai alterar como identifica imagens criadas por IA

    A Meta encontra-se a atualizar a forma como conteúdos criados por Inteligência Artificial são apresentados na plataforma, usando o selo “Made by AI”.

    Estas alterações surgem depois de vários fotógrafos terem confirmado que os sistemas da Meta encontrava-se incorretamente a marcar conteúdos de fotografias reais como tendo sido criados por IA, e a aplicar o selo de tal na publicação de forma automática.

    Numa nova atualização, a empresa indica que vai atualizar a tag de “Informação sobre IA”, que surge em cada publicação que seja considerada como tendo sido criada por IA, para ficar alinhado com os padrões esperados pelos utilizadores.

    De relembrar que a Meta criou o selo “Made by AI” no início deste ano, depois de criticas sobre a forma como a plataforma estaria a lidar com conteúdos criados usando mecanismos de IA.

    Na altura, a empresa indicou que iria analisar as imagens publicadas na plataforma, com o objetivo de identificar padrões de conteúdos que foram criados usando IA, marcando esses conteúdos como tal.

    No entanto, rapidamente muitos fotógrafos começaram a notar que as suas imagens de fotos reais também estariam a ser marcadas como tendo sido criadas por IA, o que se chegou á conclusão que seria devido ao uso de funções de IA do Photoshop – que poderia aplicar certos padrões normalmente usados por imagens criadas por IA, mesmo que não o fossem inteiramente.

    Embora a Meta não tenha indicado exatamente este caso, no comunicado a empresa afirma que vai atualizar as suas ferramentas de identificação de conteúdos criados por IA, de forma a validar as imagens antes da publicação.

    O termo “Made with AI” vai também ser substituído por “Info de IA” nas publicações que sejam criadas com este género de conteúdos, de forma a fornecer as informações num formato transparente para os utilizadores finais.

    A empresa acredita que, com esta mudanças, os utilizadores podem ter informações mais claras sobre os conteúdos criados por IA dentro das suas plataformas. As medidas devem aplicar-se tanto no Instagram como Facebook.

  • Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    A Meta encontra-se a sentir a pressão das autoridades europeias, devido ao seu modelo de “pagar ou consentir”. Este modelo foi lançado recentemente pela empresa, como resposta às mudanças da legislação na zona europeia.

    Em causa encontra-se o facto da Meta dar duas possibilidades aos utilizadores para usarem as suas plataformas. A primeira será usarem a plataforma gratuitamente, onde para tal terão dados pessoais recolhidos para fins de publicidade direcionada. Por outro, para quem não pretenda esta recolha de dados, deverá pagar para tal, o que não apenas impede a recolha dos dados, mas também remove a publicidade das plataformas sociais.

    Esta medida da Meta rapidamente levantou criticas junto da comunidade, sobretudo de quem possui em foco a privacidade. Em causa encontra-se o facto da Meta estar a “forçar” os utilizadores a pagarem para manter a sua privacidade online, indo contra a ideia de privacidade por padrão para todos. Este novo sistema foi introduzido no Facebook e Instagram para os utilizadores na União Europeia em Novembro do ano passado.

    No entanto, rapidamente a Comissão Europeia também veio levantar as suas próprias questões relativamente a este modelo. Na altura, a Comissão indicou que a Meta estaria a tentar contornar a Lei dos Mercados Digitais, aplicando os sistema de pagamento para impedir a recolha dos dados pessoais. A Comissão enviou as suas conclusões iniciais à Meta, argumentando que a escolha obriga os utilizadores a consentir que os seus dados pessoais sejam combinados e não fornece uma versão alternativa das redes sociais da Meta que ofereça anúncios menos personalizados, mas que seja equivalente.

    Margrethe Vestager afirmou que “Queremos capacitar os cidadãos para que possam assumir o controle sobre seus próprios dados e escolher uma experiência de anúncios menos personalizada”. Em resposta, a Meta afirma que o seu modelo vai de encontro com toda a legislação em vigor na Europa. A empresa sublinha ainda que se encontra aberta a uma conversa direta com a Comissão Europeia, para avaliar a mesma.

  • Não quer os seus dados usados na IA da Meta? Peça hoje mesmo para parar a recolha

    Não quer os seus dados usados na IA da Meta? Peça hoje mesmo para parar a recolha

    Não quer os seus dados usados na IA da Meta? Peça hoje mesmo para parar a recolha

    As tecnologias de IA começaram a ganhar bastante destaque desde o final do ano passado, e plataformas como a Meta encontram-se agora a preparar para começar também a usar os dados dos utilizadores para treinar os seus modelos de IA.

    No entanto, esta medida também levanta algumas questões a nível da privacidade, já que podem ser recolhidos dados que são considerados sensíveis ou privados de cada um, e que podem ser usados para os mais variados fins.

    No caso da Meta, a empresa já tinha confirmado que iria começar a usar os dados dos utilizadores nas suas diferentes plataformas, nomeadamente no Facebook, para tais tarefas – a menos que os utilizadores se oponham. E hoje é o último dia em que tal pode ser realizado.

    Quem não pretenda que a Meta use os seus dados para treino de IA, deve o mais rapidamente possível remover-se da lista para tal, que vai ser aplicada para todos os utilizadores da plataforma.

    Esta medida pode ser feita no Formulário da empresa focado para esse fim, disponível neste link. Os utilizadores podem a partir do mesmo selecionar diferentes opções, mas a que interessa para remover os dados existentes e impedir a recolha será a “Quero restringir ou opor-me ao tratamento das minhas informações pessoais de terceiros usadas para criar e melhorar a inteligência artificial nos produtos da Meta”.

    Ao selecionar esta opção, e continuar com o formulário, os utilizadores podem assim opor-se que os seus dados sejam usados para treino dos modelos de IA. Além disso, é também possível usar o mesmo formulário para aceder aos dados que existem atualmente, ou remover os existentes.

    Atenção que simplesmente selecionar a opção de remover os dados não impede que os mesmos sejam recolhidos novamente no futuro. Para validação completa, deve primeiro bloquear a recolha, e se necessário, pedir a eliminação dos dados posteriormente.

  • Nova fraude tenta enganar vítimas de fraudes no passado para roubar ainda mais dinheiro

    Nova fraude tenta enganar vítimas de fraudes no passado para roubar ainda mais dinheiro

    Nova fraude tenta enganar vítimas de fraudes no passado para roubar ainda mais dinheiro

    Existe um novo esquema que tem vindo a propagar-se em várias campanhas pela internet, e que se foca em vítimas de esquemas que foram enganadas no passado, e que podem estar numa fase complicada.

    Em várias plataformas sociais, com impacto maior no Facebook e Instagram, encontram-se a ser partilhadas campanhas de publicidade para falsas empresas, que prometem a vítimas de esquemas e fraudes reaverem os seus ganhos.

    Esta campanha foca-se em quem tenha sido vítima de esquemas no passado, e tenha perdido dinheiro no processo. As mesmas prometem trabalhar para recuperar os fundos perdidos ou restabelecerem o que foi retirado dos esquemas.

    No entanto, a ideia será levar as vítimas a fornecerem ainda mais dados pessoais para os atacantes, sobretudo dados bancários, que podem depois ser usados para esquemas. Em alguns casos são também pedidos pagamentos antecipados para reaver os fundos roubados, onde a suposta empresa pede que a vítima envie parte dos fundos para cobrir as “operações”.

    No final, esta campanha pode causar ainda mais danos a vítimas que foram alvo de fraudes no passado, e que podem ser enganadas a pensar que vão reaver o seu dinheiro através deste género de entidades.

    Este género de campanhas tem vindo a propagar-se sobre diferentes meios, mas um dos pontos que o TugaTech tem vindo a analisar encontra-se em publicidade do Instagram e Facebook, onde os atacantes usam falsos sites para este fim, que para utilizadores que acedam de Portugal direcionam para as campanhas. Para outros países, incluindo onde se encontram os moderadores da Meta para as campanhas publicitárias, são apresentados sites aparentemente legítimos de lojas ou blogs.

    Com esta técnica, as campanhas conseguem permanecer ativas na rede social durante vários dias ou até semanas, e mesmo que sejam reportadas, a Meta considera que as mesmas não violam as políticas da empresa sobre publicidade.

  • X vai colocar transmissões em direto apenas para contas Premium

    X vai colocar transmissões em direto apenas para contas Premium

    X vai colocar transmissões em direto apenas para contas Premium

    Depois de ter passado por um período de testes, e de ter incentivado os utilizadores a usarem a mesma, a X confirmou que a funcionalidade de transmissões em direto vai agora passar a ser uma funcionalidade “premium”.

    De acordo com a mensagem da plataforma, a capacidade de realizar transmissões em direto vai começar a ser limitada para utilizadores que possuem contas Premium, fazendo assim da X uma das poucas plataformas onde tal funcionalidade é paga.

    Facebook, Instagram, YouTube, Twitch e TikTok todas fornecem a capacidade de realizar transmissões em direto sem qualquer custo, o que é visto como uma forma dos criadores de conteúdos e utilizadores em geral terem meios de interagir com as suas comunidades.

    Na X, embora a plataforma tenha vindo a incentivar o uso desta funcionalidade, agora a mesma vai ser limitada apenas para quem paga para ter o plano premium dentro da mesma. A plataforma não referiu os motivos para tal alteração, ainda mais tendo em conta que foi uma função adotada como forma de incentivar mais criadores para a mesma.

    Limitar a capacidade de transmissão em direto para contas premium é visto como um sério problema para criadores de conteúdos, visto que a grande maioria opta por não pagar pelo premium.

    Ao mesmo tempo, existem ainda indícios que a plataforma pretende começar a cobrar por usar funcionalidades básicas. Em tempos, Elon Musk tinha deixado a ideia que, para combater o spam e bots, seria aplicada uma taxa de 1 dólar por ano para as contas que pretendam usar funções como gostar ou deixar comentários na plataforma – algo que entrou mesmo em testes na Nova Zelândia e Filipinas, mas sem previsões de chegar a mais países.

  • WhatsApp testa novos filtros e efeitos para chamadas de vídeo

    WhatsApp testa novos filtros e efeitos para chamadas de vídeo

    WhatsApp testa novos filtros e efeitos para chamadas de vídeo

    A Meta tem vindo a trabalhar em algumas novidades para o WhatsApp nos últimos tempos, e as mais recentes podem vir a melhorar consideravelmente algumas funções de vídeo pela plataforma.

    De acordo com a descoberta do portal WABetaInfo, o WhatsApp pode brevemente receber novas funcionalidades de filtros e efeitos para chamadas de vídeo.

    Este sistema iria funcionar com base no que já se encontra em outras plataformas, onde poderiam ser aplicados pequenos efeitos no vídeo, como retoques a nível da pele ou efeitos de fundo e máscaras virtuais.

    A ideia será tornar as conversas de vídeo mais animadas dentro da plataforma, com novas formas dos utilizadores se poderem expressar nas mesmas.

    efeitos nas videochamadas do whatsapp

    É também possível usar este sistema para desfocar o fundo de uma conversa, dando assim foco para o utilizador – o que pode ser particularmente interessante para quem realize chamadas de grupo ou de trabalho.

    Deve ainda ser possível substituir a imagem do utilizador por um avatar, algo parecido com o que se encontra no Messenger e Facebook – dando assim utilidade para o sistema de avatares da Meta.

    Por enquanto, as novidades parecem apenas estar disponíveis no código, e não ativas para os utilizadores. Ainda se desconhece quando as mesmas ficarão acessíveis para todos.

  • Facebook Messenger agora permite enviar ficheiros até 100 MB

    Facebook Messenger agora permite enviar ficheiros até 100 MB

    Facebook Messenger agora permite enviar ficheiros até 100 MB

    Os utilizadores do Facebook Messenger agora possuem novas formas de enviar conteúdos pela plataforma de mensagens. A Meta confirmou que vai aumentar os limites de ficheiros enviados pelo serviço.

    De acordo com a publicação da Meta na conta do Messenger na X, agora os utilizadores podem enviar ficheiros nas conversas com até 100  MB de tamanho total. Até agora, a plataforma permitia apenas o envio de conteúdos com até 25 MB de tamanho total.

    Esta nova funcionalidade encontra-se disponível na opção de “Ficheiros”, que surge quando se tenta anexar conteúdos numa conversa pela plataforma. Bastará escolher o ficheiro pretendido, que caso esteja dentro dos 100 MB, pode agora ser enviado pela plataforma.

    A novidade encontra-se atualmente a ser disponibilizada de forma gradual para as contas de utilizadores, portanto pode ainda demorar alguns dias a ficar disponível para todos.

    No entanto, será certamente uma melhoria para quem use a plataforma como meio de comunicação, e sobretudo para quando é necessário enviar conteúdos pesados pelo serviço.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.
  • Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Depois de quase nove anos na liderança, o Facebook não é mais a rede social mais usada para partilha de conteúdos pelos utilizadores.

    De acordo com o mais recente relatório Reuters Digital News Report 2024, que foi hoje revelado, o Facebook deixou de se encontrar no topo da tabela por entre as redes sociais mais usadas no mercado.

    Os dados indicam que o WhatsApp, também da Meta, atualmente lidera a tabela com 65% dos entrevistados no estudo a usarem a mesma, face aos 64% do Facebook. Embora a diferença seja pequena, é o suficiente para colocar a app de mensagens da Meta no topo.

    Os dados apontam ainda que a plataforma de vídeos do YouTube é usada por 59% dos participantes, seguindo-se o Instagram com 51% e o Messenger com 41%. O TikTok, curiosamente, conta com 22%.

    No entanto, analisando as plataformas mais usadas para aceder a conteúdos de notícias, o Facebook continua a liderar, com 35% dos entrevistados a usarem a rede social para tal. Em seguida encontra-se o WhatsApp, com 23%, YouTube e Instagram, ambos com 21%. A X (antigo Twitter) é usado por 6%.

    O relatório também indica que existem cada vez menos utilizadores a usarem plataformas sociais. Esta tendência é algo que se verifica tanto a nível de utilizadores jovens como adultos.

    Esta queda no uso de plataformas sociais é derivada de vários fatores, entre os quais encontram-se o aborrecimento de alguns utilizadores com o formato de conteúdos que se encontram nas mesmas, e também como a forma como as plataformas estão a apostar em certos tipos de conteúdos, que nem sempre são do agrado dos utilizadores.

  • Instagram pode permitir partilha rápida de Stories para WhatsApp

    Instagram pode permitir partilha rápida de Stories para WhatsApp

    Instagram pode permitir partilha rápida de Stories para WhatsApp

    Recentemente o Instagram começou a testar algumas mudanças para a sua plataforma, entre as quais encontra-se um novo formato de publicidade que não pode ser “contornada”. No entanto, esta não será a única novidade que pode chegar à plataforma.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Meta encontra-se agora a trabalhar numa nova forma dos utilizadores poderem rapidamente partilhar conteúdos de Stories no Instagram, e destas serem automaticamente enviadas também como Status para o WhatsApp. A ideia será facilitar a partilha de conteúdos, integrando as Stories com outras plataformas da Meta.

    Atualmente já é possível partilhar automaticamente conteúdos das Stories do Instagram para o Facebook, sendo que a medida encontra-se agora a ser testada para partilha direta nas Status do WhatsApp.

    Tendo em conta que o WhatsApp continua a tentar expandir o uso das Status para cada vez mais utilizadores, faz sentido que se permita o uso do Instagram para tal, tirando proveito de uma das plataformas onde este formato de conteúdos é certamente mais usado.

    partilha do instagram para WhatsApp

    A funcionalidade foi descoberta pelo programador Alessandro Paluzzi, que analisou o código na versão mais recente do WhatsApp. A opção de partilha para os Status do WhatsApp deve surgir diretamente nas opções de partilha de uma Storie do Instagram.

    Esta novidade pode ainda ajudar os utilizadores a expandir o alcance das suas publicações para além do Instagram, chegando também aos contactos diretos pelo WhatsApp. Pode ser particularmente útil para empresas, que podem assim ter as suas campanhas disponíveis em diferentes plataformas.

    De momento, a funcionalidade ainda se encontra em desenvolvimento, portanto desconhece-se quando ficará oficialmente disponível para todos.

  • HTC pode revelar novo dispositivo ainda este mês

    HTC pode revelar novo dispositivo ainda este mês

    HTC pode revelar novo dispositivo ainda este mês

    Em tempos, a HTC teve bons lançamentos de smartphones no mercado, mas infelizmente, viria a perder popularidade. Mas a empresa pretende agora alterar essa ideia, sendo que um novo evento encontra-se agora previsto com algumas novidades da mesma.

     

    A fabricante agendou um evento para o próximo dia 12, onde é bastante provável que seja revelado o novo HTC U24 Pro, que já tinha surgido em alguns rumores desde Abril. Na altura, o dispositivo surgiu referido na Google Play Console, focada para programadores de apps na Play Store.

    Os detalhes deste dispositivo apontavam que fosse um modelo de gama intermédia, mas as características não foram inteiramente reveladas. Agora, a empresa encontra-se a confirmar um evento para o dia 12, onde se acredita que o dispositivo venha a ser oficialmente revelado.

    O convite foi deixado numa imagem partilhada pela empresa no Facebook, onde surge um dispositivo bastante similar a um smartphone visto de lado.

    Embora os detalhes do novo dispositivo não tenham sido revelados, tudo aponta que a gama intermédia vai ser o foco da empresa para este ano.

  • Meta pretende apelar a jovens adultos no Facebook

    Meta pretende apelar a jovens adultos no Facebook

    Meta pretende apelar a jovens adultos no Facebook

    O Facebook está longe de ser uma nova plataforma na Internet, sendo que possui quase 20 anos de existência. No entanto, o público continua a ser focado para uma faixa etária específica, que tem vindo também a ser um problema para a plataforma.

    Possivelmente, para a maioria dos utilizadores, o Facebook não é diretamente associado com “jovens adultos”, mas parece que a Meta pretende que este seja (novamente) o público alvo da mesma.

    De acordo com uma atualização deixada pela Meta, a empresa pretender estruturar o Facebook de forma a apelar mais para os utilizadores dentro da categoria de “jovens adultos”.

    A empresa refere que o Facebook vai continuar a ser uma plataforma focada “para todos”, mas irá começar a ser construída para adaptar-se para um conjunto de utilizadores específicos, mais concretamente para jovens adultos.

    Esta medida não é inteiramente nova. Na realidade, a Meta tem vindo a tentar incentivar o uso do Facebook dentro desta categoria de utilizadores faz anos. Mark Zuckerberg já tinha referido no passado que pretende tornar o Facebook um ponto central para esta categoria de utilizadores.

    A ideia surge depois da imagem da plataforma ser mais associada com utilizadores de idade mais avançada, algo que acaba por ir fora dos planos da Meta.

    A empresa sublinha ainda que a IA tem vindo a ajudar os utilizadores a interagirem mais entre si, e a criarem mais conteúdo para a plataforma. Os Reels são agora um foco central da mesma, e o seu sistema de recomendações foi fortemente melhorado com a IA.

    É ainda referido que a partilha privada de vídeos entre utilizadores também se encontra a aumentar, e espera-se que venha a ser melhorada para o futuro com novas funcionalidades previstas pela Meta.

    Curiosamente, a Meta deixou de lado qualquer referência ao metaverso, que em tempos passou a ser o foco principal da mesma, com Zuckerberg a referir que iria ser o futuro da plataforma – tanto que a empresa alterou completamente o nome. No entanto, na mais recente mensagem para a comunidade, Zuckerberg afirma que a IA pode vir a ajudar a explorar novos produtos para o serviço.

  • Meta revela campanha de desinformação com centenas de falsas contas

    Meta revela campanha de desinformação com centenas de falsas contas

    Meta revela campanha de desinformação com centenas de falsas contas

    A Meta confirmou ter descoberto que uma firma de publicidade, sediada em Israel, encontra-se a usar as suas plataformas sociais para distribuir conteúdo de influencia e de informação pela sua plataforma.

    De acordo com o relatório mais recente da Meta, a empresa estaria a usar o Facebook e Instagram para criar centenas de contas falsas, que eram depois usadas para distribuir conteúdos enganadores ou falsos sobre a guerra em Israel.

    No total, foram identificadas 510 contas falsas, 11 páginas, 32 contas do Instagram e um grupo que era usado para a distribuição destes conteúdos. Foram ainda registadas dezenas de outros perfis falsos criados pela entidade para ampliar o alcance dos mesmos.

    As contas eram usadas para distribuir publicações sobre os militares de Israel, e criticando a United Nations Relief and Works Agency (UNRWA) e os protestos dos estudantes. Eram ainda usadas para partilhar conteúdo radicar do Islão e comentários de ódio pela plataforma.

    Os investigadores da Meta afirmam que as campanhas foram distribuídas por uma empresa conhecida como “STOIC”, com sede em Israel. Esta empresa terá ainda mantido as mesmas campanhas em outras plataformas sociais, como a X e Youtube.

    Segundo a Meta, a campanha foi descoberta antes de conseguir atingir um grande público e muitos dos perfis falsos foram desativados pelos sistemas automáticos da empresa. Os perfis alcançaram cerca de 500 seguidores no Facebook e cerca de 2.000 no Instagram.

    O relatório também aponta que as pessoas por trás das contas pareciam usar ferramentas de IA generativa para escrever muitos dos seus comentários nas páginas de políticos, organizações de imprensa e outras figuras públicas. “Esses comentários geralmente tinham links para os sites das operações, mas muitas vezes eram recebidos com respostas críticas de utilizadores autênticos, que os chamavam de propaganda,” disse David Agranovich, diretor de política para a interrupção de ameaças da Meta, durante um briefing com repórteres. “Até agora, não vimos táticas novas impulsionadas por IA generativa que pudessem impedir a nossa capacidade de interromper as redes adversárias por trás delas.”

  • Meta recusa remover campanhas publicitárias fraudulentas da sua plataforma

    Meta recusa remover campanhas publicitárias fraudulentas da sua plataforma

    Meta recusa remover campanhas publicitárias fraudulentas da sua plataforma

    A Meta tem sido, de forma recente, alvo de várias campanhas de publicidade fraudulenta. Estas campanhas usam IA para criar deepfake de personalidades conhecidas em Portugal, fazendo passa a ideia para programas de investimento.

    No final, o objetivo passa por levar os utilizadores a investirem mais de 200 euros numa plataforma falsa, que acaba por ficar com os fundos sem que as vítimas tenham qualquer retorno financeiro.

    Para tentar criar uma imagem de importância, a campanha distribui-se com vídeos e imagens associados a organizações importantes. Num dos exemplos, o site da campanha afirma ser um programa da Galp, contendo mesmo um vídeo criado por IA de Paula Amorim.

    Este género de campanhas tem vindo a aumentar consideravelmente pelo Facebook. No entanto, embora este género de conteúdos violem os termos de publicidade da Meta, a empresa recursa-se a remover os mesmos da sua plataforma.

    O TugaTech analisou várias campanhas publicitárias do mesmo formato, que foram reportadas como sendo publicidade enganadora ou fraudulenta, usando as próprias ferramentas que a Meta fornece para tal tarefa.

    exemplo de campanha fraudolenta no Facebook

    No entanto, em resposta do caso, a Meta negou remover a publicidade da sua plataforma, considerando que a mesma não viola os termos de publicidade. Quando se tentou realizar a reavaliação do caso, sobre a possibilidade de ter sido uma falsa moderação por parte dos moderadores da Meta, a empresa voltou a recusar remover a campanha publicitária alegando novamente que não viola os termos da sua plataforma.

    resposta do facebook sobre campanha

    Neste ponto, quem reporte a campanha não poderá realizar novamente o pedido de reavaliação da mesma, exceto avançando com um caso legal junto das autoridades competentes.

    O TugaTech realizou o teste de reportar 5 campanhas publicitárias deste formato, todas contendo conteúdos enganadores, fraudulentos e de roubo de identidade via deepfake de personalidades reconhecidas em Portugal. Em todos os casos, a Meta recusou remover a publicidade, alegando que não viola os termos de publicidade da empresa.

    Além disso, quando realizado o pedido para reavaliar a remoção por violar os termos de publicidade da empresa, o resultado foi idêntico, sendo que nenhuma das campanhas foi efetivamente removida. Eventualmente, algumas das campanhas foram pausadas pelos seus criadores – e não pela Meta.

    No entanto, ainda existem campanhas ativas na plataforma, e podem chegar a milhares de utilizadores na mesma, com eventuais vítimas a perderem elevadas quantias de dinheiro nos falsos investimentos. 

  • Burla usa deepfake de personalidades nacionais para falsos investimentos

    Burla usa deepfake de personalidades nacionais para falsos investimentos

    Burla usa deepfake de personalidades nacionais para falsos investimentos

    Os esquemas pela internet procuram sempre novas formas de evoluir, e recentemente, o TugaTech tem vindo a analisar uma tendência no uso de IA e criação de conteúdos deepfake para este género de práticas.

    A partir de várias plataformas sociais, mas com maior impacto no Facebook, tem vindo a registar-se o aumento de campanhas e esquemas associados com o uso de deepfake e sites falsos, usando imagens reconhecidas da televisão e meios de imprensa em Portugal.

    Os esquemas tentam levar os utilizadores a inscreverem-se em plataformas de trading e outras, que no final, apenas pretendem levar ao investimento num esquema fictício, sobre a promessa de ganhos elevados.

    O esquema começa com publicidade distribuída sobre o Facebook, onde os utilizadores são aliciados com promessas de ganhos milionários, através de investimentos e trading. Este esquema usa como medida aliciante supostos programas de recompensas do governo ou de entidades como a Galp.

    imagem de publicidade maliciosa

    Se os utilizadores acederem ao conteúdo, são direcionados para um site, normalmente com a imagem e marca de um meio de imprensa nacional – como o Jornal Expresso, Eco, Jornal de Noticias, CNN Portugal, entre outros. O site possui ainda imagens e até mesmo vídeos onde IA é usada para criar conteúdos enganadores.

    imagem de falso site do esquema

    Num dos vídeos, são usadas imagens da apresentadora da CNN Portugal Ana Guedes Rodrigues, alegadamente apresentando o projeto “GALP PROFIT”. O vídeo usa IA para criar um deepfake da apresentadora e da sua voz, juntamente com a de José Neves (CEO da Farfetch) e a Paula Amorim (Empresária).

    Embora o vídeo comece com o áudio em Português, eventualmente existem partes do mesmo onde é feita a “conversão” para um tom brasileiro, após alguns segundos – embora o mesmo seja várias vezes “cortado” para não chegar a esse ponto.

    No site a que os utilizadores acedem, é ainda apresentado um formulário de registo para a alegada plataforma. Como sempre, é importante ter em consideração que este género de conteúdos apenas pretendem levar os utilizadores a enviarem dinheiro para o esquema, que não será reembolsado de nenhuma forma. Os dados usados para o mesmo podem ainda ser utilizados para outros fins.

  • Comissão Europeia vai investigar a Meta devido a segurança de menores

    Comissão Europeia vai investigar a Meta devido a segurança de menores

    Comissão Europeia vai investigar a Meta devido a segurança de menores

    A Comissão Europeia confirmou que vai iniciar uma investigação às plataformas da Meta, mais concretamente ao Instagram e Facebook, sobre possíveis violações das leis associadas com a proteção de menores.

    A Lei dos Serviços Digitais da União Europeia atribui várias regras associada com a proteção da segurança e privacidade de menores na internet, que as empresas devem seguir. Neste caso, a CE irá analisar a possível violação destas práticas nas duas plataformas da Meta.

    Em particular, a CE encontra-se interessada em analisar se o uso de plataformas como o Facebook e o Instagram podem ter impacto na saúde e bem estar dos menores, e se as duas plataformas usam técnicas para incentivar os menores a usar o serviço, ou se facultam ferramentas para controlo do uso.

    A análise vai realizar-se também aos algoritmos das duas plataformas, de forma a analisar se existem padrões que podem ser consistentes com os de práticas para levar ao vício.

    A investigação vai ser realizada durante os próximos meses, sendo que, para já, a Meta ainda não deixou qualquer comentário oficial sobre o caso.

  • Threads vai receber sistema dedicado de verificação de factos

    Threads vai receber sistema dedicado de verificação de factos

    Threads vai receber sistema dedicado de verificação de factos

    A Meta confirmou algumas novidades para a sua plataforma do Threads, focadas em evitar que desinformação seja partilhada na sua nova plataforma social, através de um novo programa de verificação de factos.

    Adam Mosseri, chefe do Instagram, revelou que a Threads vai brevemente receber uma nova atualização, focada em fornecer um novo programa de fact checking, que vai validar informação que seja partilhada na nova plataforma da Meta.

    A empresa já tinha planos de lançar este programa em finais de dezembro, mas apenas agora se encontra oficialmente disponível. Com o mesmo, informação viral que seja partilhada no Threads poderá ser sujeita a uma verificação de factos, e quando necessário, o conteúdo pode ser marcado como “enganador”.

    A Meta afirma que o programa já se encontra ativo, e que brevemente os conteúdos começarão a ser marcados conforme necessário. Este sistema trabalha diretamente com o mesmo sistema que a Meta já aplica para o Facebook e Instagram.

    Quanto a se este sistema realmente será efetivo para combater a desinformação, ainda será algo a ver. Ambas as duas plataformas sociais da meta contam também com o mesmo sistema, e desinformação ainda consegue ser propagada pelas mesmas.

  • Meta pode vir a encerrar a plataforma Workplace

    Meta pode vir a encerrar a plataforma Workplace

    Meta pode vir a encerrar a plataforma Workplace

    Em tempos, o Facebook tinha planos de integrar as suas plataformas sociais no seio da empresas, tornando a mesma um método fiável de comunicação. Foi nessa ideia que se criou o “Workplace”.

    O Workplace era uma plataforma que permitia às empresas terem o seu próprio “Facebook”, privado apenas para funcionários da mesma. Esta era uma forma de partilhar rapidamente informações associadas com o trabalho dentro de um meio social, e de os utilizadores manterem contacto com diferentes equipas.

    No entanto, parece que a ideia da Meta está agora a chegar ao fim. De acordo com o portal TechCrunch, a Meta encontra-se a descontinuar o Workplace. Embora ainda não exista uma confirmação oficial da mesma, alguns dos clientes com o sistema encontram-se a receber o email com a confirmação.

    A plataforma deve manter-se ativa até meados de Setembro de 2025, altura em que será encerrada e permanecerá em formato apenas de leitura até Maio de 2026. Nessa altura, será inteiramente encerrada e deixará de ficar acessível em qualquer formato.

    De momento ainda se desconhece o número de clientes ou empresas que podem ser afetados com esta medida. O Workplace nunca recebeu a atenção que a Meta, na altura Facebook, pretendia para a funcionalidade.

    Algumas fontes apontam que a Meta encontra-se a recomendar, como alternativa, a plataforma da Workvivo, que foi adquirida pela Zoom em 2023.

    A divisão responsável pelo Workplace tinha vindo a manter-se sem grandes novidades nos últimos tempos. Na realidade, existem rumores que a empresa foi mesmo contactada por investidores externos, que teriam interesse em adquirir a divisão do Workplace para criarem uma plataforma inteiramente dedicada à mesma – mas a Meta recusou vender na altura.

  • Tráfego de sites de notícias cai mais de 50% no Facebook

    Tráfego de sites de notícias cai mais de 50% no Facebook

    Tráfego de sites de notícias cai mais de 50% no Facebook

    A Meta encontra-se cada vez mais focada em deixar de apresentar conteúdos de notícias nas suas plataformas, sendo que o tráfego originário desta plataforma encontra-se em queda considerável para sites de conteúdo noticioso.

    Não é novidade que a Meta tem vindo a focar-se, sobretudo no Facebook, em apresentar conteúdos que sejam de interesse para os utilizadores – que na maioria dos casos será de atualizações de amigos e familiares.

    Como tal, não é também de estranhar que os conteúdos de notícias estejam a receber cada vez menos tráfego originário do Facebook. Os dados da empresa Chartbeat, que analisa o tráfego originário do Facebook para diferentes sites de conteúdo noticioso, indica que nos últimos anos registou-se quedas superiores a 50% do tráfego.

    No total, foram analisados 792 sites de notícias, desde pequenos sites aos maiores, onde se registou o tráfego que é originário do Facebook. Desde 2018, os valores tendem a cair consideravelmente de ano para ano.

    No total, o tráfego caiu mais de 58% nos últimos 6 anos, com uma queda de 50% apenas nos últimos 12 meses. Os maiores afetados são pequenos sites, que entre 2023 e 2024 registaram quedas bastante elevadas de tráfego.

    dados de tráfego no facebook para sites de notícias

    No entanto, a tendência é registada em praticamente todos os setores, e até mesmo sites com um volume médio/alto de visitas tendem a registar quedas acentuadas.

    Esta queda conjuga-se com as medidas da Meta, que se foca cada vez menos em conteúdos de notícias dentro das suas plataformas. Ainda de forma recente a empresa decidiu encerrar o Facebook News, demonstrando como não parece ser mais um foco da mesma.

    Ao mesmo tempo, a empresa também tem vindo a aplicar medidas para evitar a distribuição e conteúdos políticos nas suas plataformas, o que afeta igualmente sites que partilham este género de informações.

    Ao mesmo tempo, a plataforma encontra-se a focar cada vez mais em conteúdos de vídeo, que é uma das principais formas de manter os utilizadores a usarem a plataforma, e consequentemente, um dos maiores interesses para esta.

  • Meta expande sistema de verificação paga para empresas

    Meta expande sistema de verificação paga para empresas

    Meta expande sistema de verificação paga para empresas

    A Meta vai expandir o seu sistema de verificação paga, que até agora encontrava-se disponível apenas para utilizadores individuais. A plataforma vai começar a permitir que as empresas tenham também acesso a esta funcionalidade – que acrescenta também alguns “extras”.

    Este novo sistema vai permitir que as empresas possam pagar para obterem o estatuto de verificadas dentro das plataformas da Meta, ao que se junta ainda alguns extras para as mesmas e na sua interligação com as plataformas da Meta.

    Com esta novidade, o Meta Verified fica agora disponível com três novos planos, adaptados para cada tipo de empresa no mercado. Estes novos planos devem começar por chegar primeiro à Austrália e Nova Zelândia.

    O primeiro plano, apelidado de “standard”, possui o custo de 14.99 dólares por mês, e permite acesso ao sinal de verificado nas páginas/perfis, maior prioridade na apresentação de conteúdos na timeline, proteções contra roubo de identidade, suporte para adicionar links em imagens e ainda acesso direto ao suporte da Meta.

    Este é o plano que já se encontrava disponível para os utilizadores individuais, e pode ser aplicado por conta do Facebook ou Instagram.

    No entanto, para empresas, existem agora planos adicionais que contam com algumas funcionalidades adicionais. Encontra-se agora disponível o plano “Plus” por 44.99 dólares mensais, o “Premium” por 119.99 dólares mensais e o “Max” por 349.99 dólares mensais.

    Cada um dos planos permite acesso a gradualmente mais funcionalidade e características avançadas nas rede sociais da Meta.

    meta verified contas

    Por exemplo, os utilizadores podem integrar links diretamente nos Reels, bem como adicionar suporte para informações adicionais nos perfis, ou acesso direto ao suporte da Meta. O plano mais caro conta ainda com uma personalização mais dedicada para cada conta, com funcionários dedicados para ajudar a criar novos conteúdos e a aumentar o alcance dentro das plataformas da Meta.

    A ideia deste novo sistema do “Meta Verified” será permitir que as empresas tenham acesso a ferramentas e funcionalidades adaptadas para os seus usos das redes sociais. Tal como o plano focado para individuais, estes planos são aplicados por conta do Facebook ou Instagram.

  • Meta processada por investigador que pretende “remover” o feed do Facebook

    Meta processada por investigador que pretende “remover” o feed do Facebook

    Meta processada por investigador que pretende “remover” o feed do Facebook

    O algoritmo da Meta é responsável por apresentar os melhores conteúdos aos utilizadores quando navegam pelo Facebook, e é o responsável por colocar conteúdos recomendados aos mesmos com base nas suas preferências e gostos.

    No entanto, existe uma discussão já antiga sobre se realmente a qualidade deste algoritmo é a melhor, sendo que cada vez mais utilizadores apontam que as recomendações são cada vez menos personalizadas. Existe mesmo quem considere que era melhor não ter um feed de todo para o Facebook, e este é o ponto de um recente caso apresentado contra a Meta.

    A Universidade da Colômbia encontra-se a processar a Meta, em nome de um dos seus investigadores que pretende lançar uma extensão para o navegador, que possui como único objetivo “remover” o feed do Facebook.

    Esta extensão iria permitir aos utilizadores desativarem completamente o algoritmo da plataforma, ficando com um feed “em branco”, sem as tradicionais recomendações seja de amigos ou de conteúdos e páginas que sigam na plataforma.

    A extensão foi criada por Ethan Zuckerman, um investigador da universidade, que argumenta que a Meta deveria fornecer aos utilizadores mais controlo sobre o que é realmente apresentado no feed, além de permitir também um maior controlo do algoritmo para cada um.

    A ferramenta que o investigador criou, apelidada de “Unfollow Everything 2.0”, permite deixar de seguir todos os amigos, páginas e grupos, de forma a ter um feed em branco e sem recomendações por parte do algoritmo da Meta. A ideia será que os utilizadores tenham mais controlo sobre o que realmente pretendem de ver na rede social, além de terem também mais privacidade no uso da mesma.

    No entanto, obviamente, este género de extensões não é algo que a Meta pretenda. Afinal de contas, os conteúdos recomendados no feed são uma das principais formas de interação dentro da plataforma, e uma das quais a Meta pretende manter fortemente ativa.

    O processo agora apresentado em tribunal considera que a meta deveria fornecer aos utilizadores um maior controlo sobre o que estes podem ver nas suas timelines, ou até mesmo desativarem a mesma por completo com as suas recomendações.

    O caso encontra-se assente no facto de não ser a primeira extensão que a Meta tenta “remover” sobre esta mesma ideia, algo que a Universidade considera não ser legal.

    Até ao momento, a Meta não deixou comentários sobre este caso.

  • Hackers para alugar estão a menos de 300 dólares no Telegram

    Hackers para alugar estão a menos de 300 dólares no Telegram

    Hackers para alugar estão a menos de 300 dólares no Telegram

    Contratar um cibercriminoso era algo complicado de se realizar até bem pouco tempo, mas parece que nos dias que correm, esta tarefa encontra-se não apenas mais simples, mas também consideravelmente mais acessível.

    De acordo com um recente estudo, o Telegram é uma das plataformas cada vez mais usada para encontrar, e encomendar, serviços de “hacking”. Onde antes era necessário navegar por sites da dark web e usar sistemas de pagamento anónimo para este género de atividades, agora existem grupos e vendedores em plataformas como o Telegram que permitem realizar a tarefa de forma bastante mais simples.

    Na realidade, não é apenas em encontrar, mas também nos preços que se notam diferenças. Os custos de contratar um serviço de hacking ficaram consideravelmente mais baratos nos últimos anos, em parte por ser mais simples de adotar estes ataques e de existir uma competição ainda maior no “mercado paralelo”.

    Analisando alguns dos canais onde se vendem este género de serviços, é possível encontrar “hackers” prontos a atacar vitimas por apenas 120 dólares, com contas do WhatsApp, Skype, Facebook ou TikTok.

    Para se obter acesso completo ao dispositivo de outra pessoa, seja Android ou iOS, a tarefa pode ser realizada por menos de 300 dólares.

    Os pagamentos são quase sempre feitos em criptomoedas, com o valor pago a metade antes da tarefa ser realizada, e o restante depois. Dependendo do que se pague, alguns hackers fornecem o serviço mais rápido, com prazos que podem demorar menos de duas horas.

    As criptomoedas são usadas como forma de pagamento por serem mais difíceis de rastrear, embora não seja impossível. Em alguns casos usam-se criptomoedas que possuem foco em privacidade, como é o caso da Monero.

    Este género de vendas é um verdadeiro negócio, que conta até com “marketing” em geral para o mesmo. Vários vendedores fornecem links para “feedback” de outros clientes antigos, sobre os trabalhos que tenham realizado, como forma de validar a autenticidade e satisfação dos mesmos.

    O sistema seguro e privado do Telegram também permite que as mensagens sejam trocadas de forma consideravelmente mais simples e segura, sem olhares de terceiros, além de ser mais simples do que navegar por sites desconhecidos da dark web.

  • Threads atinge os 150 milhões de utilizadores mensais

    Threads atinge os 150 milhões de utilizadores mensais

    Threads atinge os 150 milhões de utilizadores mensais

    A Meta fez uma larga aposta com o Threads, mas parece que esta encontra-se a compensar para a empresa. A plataforma da Meta conta agora com mais de 150 milhões de utilizadores ativos mensalmente, um aumento de 20 milhões de novos utilizadores desde Fevereiro.

    Durante a mais recente reunião com os investidores, Mark Zuckerberg revelou que a plataforma continua em trajetória de crescimento, e cada vez mais utilizadores encontram-se a participar na mesma para as suas atividades do dia a dia.

    Embora o ritmo de novos utilizadores tenha abrandado face aos primeiros dias “online”, o número de utilizadores tem vindo a aumentar de forma gradual nos meses seguintes, com aumentos constantes de contas e uma atividade consideravelmente superior.

    Na realidade, o Threads pode mesmo estar a ultrapassa algumas das suas plataformas rivais, nomeadamente a X. Os dados da empresa Apptopia apontam que o Threads possui mais utilizadores ativos diariamente do que a X de Elon Musk – embora esta afirme que conta com 550 milhões de utilizadores diários.

    O Threads também teve um crescimento considerável de utilizadores com a chegada de Taylor Swift na plataforma, que usou a mesma para anunciar o seu novo álbum.

    No entanto, de notar que a Threads é uma das poucas plataformas da Meta que não possui publicidade, portanto a empresa não ganha diretamente rendimentos com esta como acontece no Facebook e Instagram. Isso pode vir a mudar no futuro, visto que a Meta precisa de ganhar rendimentos com o serviço para o manter, mas para já, os planos parecem ser os de crescer a nível de utilizadores e interações.

  • Rússia condena porta-voz da Meta a seis anos de prisão

    Rússia condena porta-voz da Meta a seis anos de prisão

    Rússia condena porta-voz da Meta a seis anos de prisão

    A Rússia encontra-se a aplicar novas sanções contra o ocidente, desta vez tendo como alvo a empresa Meta, dona de serviços como o Facebook e Instagram. Os tribunais militares russos consideram que um porta-voz da Meta é acusado de “justificar o terrorismo na internet”.

    Andy Stone, porta-voz da Meta, foi recentemente condenado a seis anos de prisão na Rússia, por ter sido considerado culpado de infringir várias regras da lei Russa, nomeadamente do Código Penal da Federação Russa. Em causa encontra-se as declarações do porta-voz da Meta que a Rússia considera ser uma justificação para o terrorismo feito contra o pais na internet.

    Stone era procurado pelas autoridades russas desde Novembro do ano passado, sendo que a condenação original era de sete anos em prisão. Em março de 2023, as autoridades russas consideraram que Stone terá apelado a violência contra militares russos, numa afirmação direta contra a guerra com a Ucrânia.

    A ter também em conta que, em março de 2022, um mês depois do início da guerra na Ucrânia, a Rússia bloqueava os serviços da Meta no seu território, em parte devido à divulgação de informações sobre as práticas do pais.

  • Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    As eleições norte-americanas encontram-se a aproximar, e com a realidade atual da internet, existe uma crescente pressão para algumas das maiores plataformas online de forma a combaterem desinformação e conteúdos enganadores que são partilhados nas mesmas.

    A Meta encontra-se agora a enfrentar essa pressão por parte da Mozilla, que apela a que sejam aplicadas medidas para combater a desinformação dentro do WhatsApp. A plataforma de mensagens da Meta é uma das mais usadas para a partilha de conteúdos potencialmente enganadores sobre as eleições.

    De acordo com a Mozilla, a Meta tem vindo a aplicar medidas para prevenir a divulgação destes conteúdos no Facebook e Instagram, mas não realizou as mesmas tarefas dentro da sua app de mensagens do WhatsApp.

    Embora a empresa tenha apontado algumas das medidas para garantir que as suas duas plataformas sociais encontram-se preparadas para combater a desinformação, os mesmos planos não foram traçados para o WhatsApp.

    A Mozilla relembra que o WhatsApp tem vindo a crescer em popularidade, e com isto, aumenta também o uso desta plataforma para a divulgação de conteúdos enganadores. Em 2020, a Meta sublinhava que o WhatsApp contava com mais de dois mil milhões de utilizadores ativos em todo o mundo – valor que aumentou consideravelmente nos anos seguintes.

    Tendo em conta a dimensão da plataforma, a Mozilla questiona como é que se aplicam medidas para combater desinformação no Facebook e Instagram, mas não numa plataforma com a escala do WhatsApp.

    A entidade pretende que a Meta divulgue medidas concretas que serão tomadas a par das eleições para prevenir que a app de mensagens encriptadas seja usada como palco para distribuição desses conteúdos, em alguns casos até como alternativa a plataformas sociais da própria Meta – como o Facebook e Instagram.

    A ter em conta, no entanto, que a Meta aplicou ao longo dos anos medidas para prevenir a distribuição massiva de conteúdos falsos ou enganadores, entre os quais encontra-se a limitação no número de pessoas para que uma mensagem pode ser reencaminhada. Esta medida foi aplicada ainda na altura da pandemia, mas mantem-se ativa também para os tempos atuais.

  • Threads e WhatsApp removidos da App Store na China

    Threads e WhatsApp removidos da App Store na China

    Threads e WhatsApp removidos da App Store na China

    A Apple foi obrigada a remover, da sua loja de aplicações na China, as aplicações da Threads e do WhatsApp. Esta remoção terá sido realizada a pedido das autoridades chinesas.

    A China é um dos países onde a internet é mais controlada pelas autoridades, de forma a aplicarem censura a conteúdos que não sejam considerados aceitáveis para o pais. Todos os dias são removidos milhares de conteúdos da internet local, numa censura apertada contra conteúdos potencialmente ameaçadores ou contra o regime.

    Por exemplo, os utilizadores na China não possuem acesso a muitas das redes sociais, como o Facebook e X, ou até mesmo a plataformas como a Google e YouTube. Invés disso, existem alternativas criadas de forma local, mas controladas pelas autoridades.

    Com isto, recentemente as autoridades da China obrigaram a Apple a remover da sua App Store chinesa as aplicações do Threads e do WhatsApp, ambos da Meta. O Facebook e Instagram já se encontravam fora do pais, mas agora a lista parece expandir-se para estas duas novas apps.

    Até ao momento não existe uma justificação fornecida para a remoção das apps. No entanto, a medida não é de todo inesperada. O WhatsApp não possui uma grande popularidade na China, sendo que é ultrapassado pelo WeChat, uma plataforma alternativa mas controlada localmente.

    Já o Threads, sendo uma plataforma social aberta, esperava-se que fosse eventualmente bloqueado, tal como ocorreu com o Facebook e Instagram.

  • Meta revela novo modelo de IA Llama 3

    Meta revela novo modelo de IA Llama 3

    Meta revela novo modelo de IA Llama 3

    A Meta revelou hoje a sua nova versão do modelo de IA “Llama 3”, que chega com várias melhorias face à versão anterior do Llama 2.

    Esta nova versão conta com modelos que possuem entre 8 e 70 mil milhões de parâmetros diferentes, mas a Meta pretende aumentar este valor para os 400 mil milhões no futuro.

    A empresa afirma que o modelo foi treinado com bases dez vezes maiores do que as existentes para os modelos anteriores, o que permite aumentar ainda mais as capacidades do mesmo para responder a vários pedidos e questões.

    Para o treino deste modelo, a Meta criou um cluster de servidores, com mais de 24 mil GPUs focadas em usar a capacidade de processamento para as tarefas. A infraestrutura conta ainda com software especialmente desenvolvido pela Meta para melhorar a eficiência dos modelos de IA, e resolver automaticamente problemas técnicos que possam surgir.

    Brevemente o Llama 3 vai estar disponível em várias plataformas que atualmente já fornecem acesso ao Llama 2, como é o caso da Amazon Web Services, Databricks, Google Cloud Platform, Hugging Face, Kaggle, IBM WatsonX, Microsoft Azure, NVIDIA NIM, Snowflake, entre outras.

    O recentemente apresentado Meta AI também vai poder usar as capacidades deste modelo, sendo que vai ficar integrado em várias das plataformas da Meta, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger.

  • Meta AI começa a integrar-se nas plataformas sociais da Meta

    Meta AI começa a integrar-se nas plataformas sociais da Meta

    Meta AI começa a integrar-se nas plataformas sociais da Meta

    A Meta acaba de revelar o seu novo assistente de IA, que vai interligar-se com várias das plataformas da empresa para ajudar a fornecer aos utilizadores capacidades de IA generativa.

    O novo Meta AI vai integrar-se com o WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger, com o objetivo de ajudar os utilizadores a usarem a IA da empresa para, rapidamente, criarem os seus conteúdos e realizarem várias ações dentro das diferentes redes sociais e plataformas.

    O Meta AI tem como base o modelo LLM Meta Llama 3, e permite obter informação em tempo real de fontes como a pesquisa da Google e do Bing, para melhorar ainda mais as respostas que são fornecidas.

    Ao contrário de plataformas mais dedicadas, como o ChatGPT, esta nova aposta da Meta pretende ser focada para qualquer um a poder usar, desde que esteja numa das plataformas da empresa. A Meta AI vai ficar acessível diretamente para os diferentes serviços, e os utilizadores podem interagir com a mesma para rapidamente criarem conteúdos, obterem informações em tempo real de eventos ou realizarem várias ações sobre as suas contas.

    Por exemplo, o Meta AI vai permitir aos utilizadores do WhatsApp criarem imagens em tempo real usando linhas de texto sobre o que se pretende. O modelo pode criar imagens realistas do que seja pedido, que depois, podem ser rapidamente enviadas para conversas dentro da plataforma.

    Ao mesmo tempo, a Meta AI vai ainda permitir aos utilizadores terem acesso a diversa informação em tempo real, seja de eventos que estejam a acontecer, recomendações ou informações que sejam consideradas importantes.

    Infelizmente, tal como acontece com muitas funcionalidades deste género, a mesma ainda se encontra algo limitada a nível de acesso. Os utilizadores em Portugal ainda não podem aceder à mesma, embora a Meta esteja a alargar o suporte para mais países brevemente.

  • União Europeia volta a criticar “privacidade paga” da Meta

    União Europeia volta a criticar “privacidade paga” da Meta

    União Europeia volta a criticar “privacidade paga” da Meta

    A Comissão Europeia volta a deixar duras críticas contra a forma como a Meta se encontra a lidar com a recolha dos dados dos utilizadores, dando a opção de pagar para evitar a recolha dos mesmos.

    Recentemente, a Meta começou a disponibilizar uma nova funcionalidade, focada em ir de encontro com as novas leis da União Europeia, onde os utilizadores podem pagar para evitarem ter os seus dados recolhidos para fins de publicidade direcionada. Em alternativa, os utilizadores podem usar gratuitamente a plataforma social, mas com a recolha dos dados a ser realizada.

    Esta escolha que a Meta fornece tem vindo a ser fortemente criticada por várias fontes, e agora, a European Data Protection Board (EDPB) emitiu um comunicado igualmente contra a medida.

    De acordo com a entidade, o sistema de “consentir ou pagar” não vai de encontro com as leis de proteção da privacidade dos utilizadores, existentes na União Europeia. Em causa encontra-se exatamente a ideia de que apenas os utilizadores que pagam é que podem controlar a recolha dos seus dados para fins de publicidade direcionada, enquanto que os restantes são obrigados a fornecer os mesmos para usarem a plataforma.

    A EDPB afirma que as plataformas não deveriam forçar os utilizadores a terem de escolher pagar para manterem a sua privacidade e recolha de dados sobre controlo. Embora a ideia da EDPB não seja mandatária, e portanto, a Meta não terá de realizar para já mudanças, reforça a ideia que várias fontes apontam em criticas a esta medida.

    Em causa, as autoridades consideram que as plataformas não devem fornecer a privacidade dos dados dos utilizadores como um “extra pago”, onde apenas uma percentagem dos utilizadores podem controlar.

    Atualmente, na Meta, os utilizadores da União Europeia podem pagar até 10 euros por conta do Facebook ou Instagram de forma a não terem os seus dados recolhidos para fins de publicidade, bem como a não terem publicidade presente na plataforma.

  • Campanha de malware sobre IA propaga-se em publicidade do Facebook

    Campanha de malware sobre IA propaga-se em publicidade do Facebook

    Campanha de malware sobre IA propaga-se em publicidade do Facebook

    O Facebook encontra-se a ser alvo de uma nova campanha de malware em publicidade, distribuída na plataforma por páginas e contas roubadas. Nesta campanha, são promovidos serviços de IA, nomeadamente acessos às plataformas da MidJourney, SORA da OpenAI e ao ChatGPT-5, com o objetivo de levar as vítimas a descarregarem potencial malware para os sistemas.

    As campanhas propagam-se como publicidade dentro do Facebook, através de contas roubadas ou comprometidas, onde os utilizadores são aliciados para poderem usar as ferramentas de IA a custo zero. Para tal, apenas necessitam de descarregar o software de fontes externas – a maioria de sites de armazenamento cloud, como a Dropbox e Mega.

    Para dar mais credibilidade à campanha, a publicidade pode não direcionar os utilizadores diretamente para o conteúdo malicioso, mas sim para grupos privados dentro do Facebook, onde são partilhados exemplos de conteúdos criados por IA. Junto a estes encontram-se os links onde se pode, alegadamente, descarregar os conteúdos.

    exemplo de publicidade maliciosa

    Se as vítimas descarregarem os softwares para os seus sistemas, encontram-se a abrir portas a potenciais ataques, com o mesmo a descarregar diferentes malwares, desde ransomware a keyloggers, que roubam dados de login dos sistemas.

    Num dos casos investigados pela empresa de segurança Bitdefender, a página do Facebook usada para a campanha maliciosa prometia acesso a ferramentas do Midjourney, sendo que possuía cerca de 1.2 milhões de seguidores. Esta encontrava-se ativa durante mais de um ano, sem que a Meta tenha aplicado medidas contra a mesma.

    exemplo de página comprometida para campanha malware

    Acredita-se que os atacantes não tenham criado a página de raiz, mas sim obtiveram acesso à mesma, tendo alterado no processo para levar ao esquema.

    A maioria dos conteúdos que são oferecidos para download, e que prometem o acesso às ferramentas de IA, encontram-se em ficheiros comprimidos, que estão protegidos com senhas para prevenir a verificação por parte de softwares de segurança.

    Este género de campanhas encontram-se novamente ativas em peso, e embora algumas das páginas usadas para as mesmas tenham sido, entretanto, removidas, os autores do esquema encontram-se a criar e usar páginas com um volume elevado de seguidores para continuar a campanha.

    Os utilizadores são aconselhados a terem atenção aos conteúdos que acedem pela internet, sobretudo quando estes são requeridos para tarefas duvidosas ou são provenientes de fontes pouco credíveis – ou envolvem passos adicionais, como os de introduzir senhas para acessos.

  • Apple regista instabilidade em vários serviços

    Apple regista instabilidade em vários serviços

    Apple regista instabilidade em vários serviços

    Durante a madrugada de hoje, vários serviços da Apple estiveram temporariamente inacessíveis, no que parece ter sido uma falha a nível global.

    De acordo com os relatos dos utilizadores, a falha afetou vários dos serviços da Apple, nomeadamente a App Store, Apple TV e Apple Music. Durante o período em que se verificou os problemas, os utilizadores teriam erros no acesso a estas diferentes plataformas.

    Algumas das funcionalidades ainda poderiam carregar, mas os serviços estariam a funcionar de forma bastante limitada.

    Até ao momento, a Apple não clarificou detalhes sobre o motivo da falha, mas a situação parece ter sido, entretanto, resolvida. Praticamente todos os serviços onde se verificava problemas estão novamente a funcionar sem falhas.

    Também durante o dia de ontem, a Meta registou uma falha associada com a sua plataforma, no Facebook, Instagram e WhatsApp, que afetou utilizadores a nível mundial. A origem desta falha é também desconhecida.

  • Facebook, Instagram e WhatsApp passam por instabilidade

    Facebook, Instagram e WhatsApp passam por instabilidade

    Facebook, Instagram e WhatsApp passam por instabilidade

    Vários utilizadores confirmaram, durante o dia de hoje, falhas em várias das plataformas da Meta. WhatsApp, Instagram e Facebook registaram todos falhas no acesso aos serviços, com vários relatos de erros e problemas em geral.

    Os problemas começaram a ser verificados no WhatsApp, com utilizadores a relatarem falhas nas mensagens enviadas pela plataforma. Em alguns casos, o serviço apresentava mensagens de erro ou falhas na ligação.

    No entanto, estas falhas começaram depois a ser sentidas também em outras plataformas da Meta, nomeadamente no Instagram e Facebook, onde surgiram relatos de erros no login, ou no acesso à timeline.

    Os problemas parecem ter ocorrido a nível mundial, sendo que existem relatos em vários países, incluindo em Portugal. Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre a falha ou a origem da mesma, mas esta parece encontrar-se atualmente resolvida, com os acessos restaurados na normalidade.

  • Facebook revela novo leitor de vídeos com melhorias

    Facebook revela novo leitor de vídeos com melhorias

    Facebook revela novo leitor de vídeos com melhorias

    A Meta tem vindo a focar-se fortemente em conteúdos de vídeo para as suas plataformas, e o Facebook é certamente uma delas. No entanto, ainda existiam algumas falhas na forma como os conteúdos eram apresentados, e até mesmo o leitor de vídeo do Facebook tinha os seus erros.

    A pensar nisto, a Meta revelou agora uma nova atualização para o seu leitor de vídeo, que deve tornar a experiência mais uniforme entre todos os conteúdos que se encontram disponíveis na rede social, sejam Reels, vídeos partilhados na timeline ou vídeos em direto.

    Uma das maiores mudanças encontra-se no facto dos vídeos agora surgirem em ecrã completo, independentemente do formato em que sejam apresentados no ecrã. Quando se roda o ecrã quando um vídeo está em reprodução, este será automaticamente preenchido para o ecrã completo, melhorando a experiência dos utilizadores.

    ecrã rotativo do facebook

    Além disso, os utilizadores podem agora controlar mais facilmente a reprodução do conteúdo, com um novo slider que permite colocar o vídeo onde realmente se pretende. Foram também adicionados atalhos para rapidamente avançar ou retroceder 10 segundos no conteúdo, similar ao que se encontra no YouTube e Netflix.

    Por fim, a Meta afirma ter realizado melhorias no sistema de recomendação de vídeos, que deve apresentar conteúdos mais relevantes para os utilizadores finais. Isto inclui apresentar mais Reels para os utilizadores na navegação pela Timeline.

    As novidades devem começar a ficar disponíveis para utilizadores da aplicação no Android e iOS durante as próximas semanas, começando gradualmente pelos utilizadores nos EUA.

  • Facebook Messenger vai receber encriptação ponta a ponta por padrão

    Facebook Messenger vai receber encriptação ponta a ponta por padrão

    Facebook Messenger vai receber encriptação ponta a ponta por padrão

    A Meta encontra-se a adicionar suporte para encriptação ponta a ponta no Messenger, embora atualmente ainda seja necessário aos utilizadores que pretendam usar a funcionalidade iniciarem uma “conversa privada”.

    Ao contrário do que acontece em plataformas como o WhatsApp, no Messenger a encriptação das mensagens não é feita por padrão. Embora o sistema esteja ativo na plataforma, este ainda necessita de ser manualmente escolhido pelos utilizadores nas conversas que pretendam.

    No entanto, isso pode vir a mudar. De acordo com a Meta, a encriptação ponta a ponta deverá ser ativada por padrão, para todas as conversas do Messenger, durante os próximos meses. Isto irá permitir aos utilizadores da plataforma terem acesso a mais proteção e privacidade nos conteúdos enviados pelo serviço.

    Esta medida da Meta faz ainda parte de um programa da empresa, de conjugar todas as suas plataformas de mensagens, e de integrar a encriptação das mesmas entre si. Desta forma, é possível que, no futuro, os utilizadores do Messenger possam também comunicar com utilizadores do WhatsApp e Instagram, sem terem de sair das respetivas apps.

    messenger meta

    A ideia para tal começou a surgir em 2019, mas apenas nos tempos recentes a empresa começou a desenvolver o mesmo nesse sentido. Espera-se que a integração da encriptação ponta a ponta no Messenger seja um primeiro passo para esse caminho.

    Obviamente, a empresa foca-se também em como esta encriptação vai permitir aos utilizadores terem mais privacidade dentro da plataforma, e segurança no envio de mensagens. Ao mesmo tempo, esta ideia surge numa altura em que a privacidade online também se encontra no foco de muitos utilizadores – em alguns países, o WhatsApp registou um crescimento de uso exatamente pelas suas promessas de privacidade.

  • Google Chat recebe suporte a mensagens de voz

    Google Chat recebe suporte a mensagens de voz

    Google Chat recebe suporte a mensagens de voz

    O Google Chat encontra-se a receber uma das funcionalidades mais aguardadas dos últimos tempos, que vai permitir aos utilizadores enviarem mensagens de voz pela plataforma.

    A nova funcionalidade permite que os utilizadores possam enviar mensagens de voz para conversas individuais, de grupo e nos Spaces. Esta novidade espera-se que comece a ser disponibilizada durante as próximas semanas, ficando acessível para todos os utilizadores com contas Workspace até 30 de Abril.

    Quando os utilizadores tiverem acesso à funcionalidade, um novo ícone de um microfone vai surgir próximo da zona de anexar imagens, permitindo iniciar a gravação da mensagem de voz. Estes conteúdos serão tratados como anexos, permitindo aos utilizadores terem forma de gerir os mesmos conforme se necessite.

    google chat mensagens de voz

    As mensagens de voz era uma das funcionalidades mais aguardadas do Google Chat, e que é atualmente suportada em várias outras plataformas de mensagens, como o Facebook Messenger, Telegram, WhatsApp e outros.

  • Meta vai limitar conteúdos políticos no Instagram e Threads

    Meta vai limitar conteúdos políticos no Instagram e Threads

    Meta vai limitar conteúdos políticos no Instagram e Threads

    A Meta encontra-se a aplicar medidas para limitar o acesso a conteúdos políticos que os utilizadores possuem acesso nas suas plataformas. Numa nova opção, que será ativada por padrão, os utilizadores vão deixar de receber recomendações de conteúdos que tenham associações politicas.

    A funcionalidade deve ser ativada por padrão para todos os utilizadores do Facebook, Instagram e Threads, mas é possível desativar esse filtro pelas configurações das contas. De relembra que a Meta tem vindo, nos últimos anos, a tentar distanciar-se de questões políticas, como forma de evitar servir de palco para a propagação de campanhas ou desinformação.

    A Meta classifica conteúdos políticos todas as mensagens que possam ter menções a governos, eleições e outros tópicos sociais da atualidade, o que envolve um largo conjunto de informações. Como tal, alguns utilizadores podem optar por querer ver essa informação, mas devem agora desativar a filtragem via as configurações das contas.

    Quando a opção se encontra ativa, a filtragem é aplicada em todas as funcionalidades da Meta, o que inclui não apenas as mensagens, mas também imagens e vídeos, Reels e transmissões em direto, ou até mesmo as recomendações de páginas e perfis.

    Conteúdo político do instagram

    Os utilizadores que pretendam desativar a função devem aceder às Definições da conta, e na secção de Conteúdos sugeridos, deve encontrar-se uma nova opção para “Conteúdos Políticos”, que pode ser desativada para permitir os mesmos.

  • Facebook terá recolhido dados de utilizadores no Snapchat em projeto secreto

    Facebook terá recolhido dados de utilizadores no Snapchat em projeto secreto

    Facebook terá recolhido dados de utilizadores no Snapchat em projeto secreto

    De acordo com recentes documentos, o Facebook terá lançado um projeto em 2016, focado em intercetar e desencriptar os dados de rede dos utilizadores que usam a app do Snapchat. O objetivo seria estudar os padrões de uso dos utilizadores, de forma a usar os conhecimentos para melhorar o Facebook.

    Esta informação foi recentemente descoberta em documentos apresentados em tribunal, sendo que o projeto era inicialmente conhecido como “Ghostbusters”, em referência ao logo de um fantasma do Snapchat.

    Estes documentos foram apresentados como parte de um caso contra a Meta, no tribunal da Califórnia. Segundo o portal TechCrunch, os mesmos indicam que o Facebook lançou este projeto de forma interna, com o objetivo de recolher dados sobre a forma como os utilizadores usavam o Snapchat, e para aplicar melhorias nas suas próprias plataformas.

    O documento indica que este projeto fazia parte de um conjunto de medidas do Facebook, focadas em intercetar e desencriptar o tráfego dos utilizadores entre a app do Snapchat e os seus servidores. Eventualmente, a medida foi também alargada para o YouTube e Amazon.

    O documento apresenta ainda e-mails internos da empresa, revelando como alguns executivos deveriam responder quando expostos a certas questões. Por exemplo, estes deveriam indicar que o tráfego do Snapchat encontra-se encriptado e que não existe forma da Meta (antigamente Facebook) ter acesso aos dados.

    No entanto, Zuckerberg encontrava-se focado em 2016 em obter dados de como o Snapchat estaria a crescer, e como poderiam ser aplicadas medidas para garantir que o que estaria a ser feito poderia também ser aplicado no Facebook.

    Para este fim, o Facebook usaria também a aplicação Onavo, que criava uma VPN para os utilizadores, mas foi eventualmente descontinuada em 2019, depois de ter sido revelado que a plataforma estaria a pagar a menores de idade para usarem esta app, e terem os seus dados recolhidos para fins de publicidade.

    Como parte deste projeto, os engenheiros da Onavo criaram um kit capaz de intercetar a forma como os utilizadores usavam o Snapchat e os seus dados, que foi integrado diretamente na app e passou a monitorizar esses dados.

    Embora os dados do Snapchat estivessem encriptados, usando a aplicação da Onavo, o conteúdo poderia ser recolhido antes de sair dos dispositivos dos utilizadores, o que permitiria ao Facebook recolher a informação.

    O mesmo sistema usado para o Snapchat viria eventualmente a ser aplicado também para o YouTube e Amazon, com vista a recolher dados que poderiam melhorar as funcionalidades existentes na altura para o Facebook.

  • Apple, Google e Meta em investigação pela Comissão Europeia

    Apple, Google e Meta em investigação pela Comissão Europeia

    Apple, Google e Meta em investigação pela Comissão Europeia

    A Apple, Google e Meta são as mais recentes empresas a entrarem na investigação das autoridades europeias, por alegadas violações da nova Lei dos Mercados Digitais.

    De acordo com o comunicado das autoridades europeias, as empresas encontram-se a ser investigadas por práticas que violam as novas Leis europeias dos Mercados Digitais, e que, caso sejam confirmadas, podem levar a pesadas coimas.

    A lei encontra-se em vigor desde 7 de Março, sendo que obriga seis das maiores empresas de tecnologia na internet, como sistemas de pesquisa e redes sociais, a terem de seguir um conjunto de regras para garantir a igualdade no mercado para com os rivais, e a permitirem mais opções de escolha para os utilizadores.

    Caso as autoridades confirmem que ocorreram violações da lei, as empresas envolvidas podem ter coimas que se aplicam a 10% da sua faturação anual.

    Segundo a Comissão Europeia, existem indícios de que estas entidades não se encontram a aplicar medidas em conformidade com as novas leis. Segundo a Reuters, as entidades encontram-se a aplicar medidas que não vão de encontro com as leis agora no ativo.

    Em cima da mesa para análise encontra-se a forma como a Google força os pagamentos de apps na Play Store a irem pelo seu próprio sistema dedicado de pagamentos, bem como a forma como a pesquisa do Google é escolhida por defeito nos navegadores e outros sistemas. Existem ainda questões relativamente aos pagamentos feitos na App Store da Apple, bem como o modelo de pagamento ou consentimento que se encontra a ser aplicado pela Meta em plataformas como o Facebook e Instagram.

    A Meta foi uma das entidades mais visadas neste caso, tendo em conta o seu novo sistema de pagamentos para evitar que os utilizadores tenham dados recolhidos, ou que, em alternativa, possam continuar a usar as plataformas gratuitamente se fornecerem dados para fins de publicidade direcionada.

    Em resposta, a Meta afirma que se encontra a aplicar as medidas tendo em conta a legislação em vigor, e que nenhuma das medidas viola atualmente a lei.

  • Instagram passa por instabilidade e desliga sessão dos utilizadores

    Instagram passa por instabilidade e desliga sessão dos utilizadores

    Instagram passa por instabilidade e desliga sessão dos utilizadores

    Durante o dia de ontem, o Instagram passou por uma nova instabilidade, tendo desligado a conta de vários utilizadores das suas aplicações de forma súbita.

    Os relatos começaram a surgir nas redes sociais, e parecem ter afetado sobretudo o Brasil e EUA, embora existam mais países onde pode ter ocorrido. Os utilizadores reportaram que a aplicação do Instagram, nos dispositivos móveis, simplesmente desligava a conta dos utilizadores.

    A situação levou mesmo muitos a considerarem que as suas contas tinham sido atacadas, e que alguém teria conseguir aceder às mesmas e terminar a sessão em outros dispositivos.

    A falha terá durado menos de uma hora, embora tenha sido o suficiente para causar o pânico junto de alguns utilizadores. De notar que esta falha também já tinha acontecido durante a semana passada, embora em maior escala, com vários utilizadores a reportarem problemas de ligação tanto no Facebook como Instagram.

    A Meta não deixou qualquer mensagem relativamente à origem dos problemas.

  • Comissão Europeia deixa alerta à Meta sobre nova taxa de privacidade

    Comissão Europeia deixa alerta à Meta sobre nova taxa de privacidade

    Comissão Europeia deixa alerta à Meta sobre nova taxa de privacidade

    A União Europeia encontra-se a deixar uma mensagem de alerta para a Meta, relativamente ao sistema utilizado pela empresa desde Novembro, onde os utilizadores podem pagar para evitarem ter os seus dados recolhidos para fins de publicidade direcionada.

    Este sistema começou a surgir em Novembro do ano passado, e seria a forma da Meta responder à nova legislação europeia. Os utilizadores do Instagram e Facebook que não pretendam que os seus dados sejam recolhidos, para fins de publicidade direcionada, podem adquirir uma subscrição mensal que impede tal prática. Em alternativa, podem usar gratuitamente a rede social, mas com a recolha dos dados.

    No entanto, durante esta semana, Margrethe Vestager deixou uma mensagem de alerta para a Meta, nomeadamente sobre esta “taxa” para evitar o tracking. Segundo a mesma, “Penso que há muitas formas diferentes de rentabilizar os serviços que prestamos. Porque uma delas é a publicidade muito direcionada que se baseia nos dados que estão a ser consumidos. Outra forma de mostrar a vossa publicidade é torná-la contextual. Por isso, penso que é importante continuar a conversa com o Meta e vamos avaliar também, finalmente, qual é o próximo passo para que estejam em conformidade com a DMA [Lei dos Mercados Digitais]”.

    Estas declarações indicam que as autoridades encontram-se atentas às práticas de várias entidades, e nomeadamente à forma como estas se encontram a seguir as Leis europeias. No caso da Meta, aplica-se tanto a nova Lei dos Mercados digitais com também a Lei dos Serviços Digitais, o que engloba um conjunto ainda mais alargado de restrições e políticas a aplicar.

    É importante notar que esta nova prática da empresa tem vindo a dividir opiniões, sendo que vários grupos de proteção dos direitos da privacidade apontam que a Meta não deveria cobrar por direitos básicos de proteção de dados, e que tal medida contorna as medidas que estão estipuladas na União Europeia.

    Por sua vez, a Meta afirma que não viola qualquer das leis em vigor, e que este sistema apenas se encontra acessível para utilizadores maiores de 18 anos.

  • Meta pode reduzir preço da subscrição para evitar recolha de dados

    Meta pode reduzir preço da subscrição para evitar recolha de dados

    Meta pode reduzir preço da subscrição para evitar recolha de dados

    A Meta encontra-se a estudar a possibilidade de reduzir o preço da subscrição, para utilizadores dos serviços da empresa na União Europeia, de forma a não terem os dados recolhidos da plataforma e para evitarem a apresentação de publicidade.

    De acordo com a Reuters, a Meta encontra-se a analisar a possibilidade de reduzir o valor da subscrição, que impede que os dados dos utilizadores do Facebook e Instagram sejam recolhidos para fins de publicidade direcionada. Esta medida encontra-se ativa para utilizadores na União Europeia, e faz parte das medidas da Meta relativamente as novas legislações em vigor nesta região.

    Atualmente os utilizadores podem pagar 9.99 euros por mês para evitarem ter os seus dados recolhidos nos serviços da empresa. No entanto, os planos da Meta serão reduzir esta mensalidade para 5.99 euros, com valores mais baixos para contas adicionais (4 euros por mês).

    A Meta afirma que esta alteração de preço poderá permitir que mais utilizadores possam subscrever ao serviço, para evitarem ter os seus dados recolhidos. Embora a alteração do preço tenha sido confirmada, para já a mudança ainda não se encontra em prática, sendo que a Meta encontra-se a aguardar a aprovação das autoridades para poder modificar o preço.

    De notar que, atualmente, não é possível usar os serviços da Meta de forma gratuita e sem ter dados recolhidos no processo, bem como publicidade direcionada apresentada. No entanto, a Meta tem vindo a realizar alterações nas suas plataformas para permitir que os utilizadores tenham mais controlo dos seus dados, e possam aceder mais facilmente aos mesmos.

    Ao mesmo tempo, existem também críticas a este sistema da Meta, com algumas entidades a considerarem que torna o sistema de privacidade como um extra “pago” apenas para alguns, invés de permitir algo que deveria estar facilmente acessível para qualquer um.

    Esta pressão para a Meta aumentou ainda mais depois da implementação das novas leis dos serviços digitais e lei dos mercados digitais, que obriga a empresa a ter em conta várias novas medidas de privacidade e controlo de dados.