Categoria: facebook

  • Meta em investigação nos EUA por permitir venda de substância ilícitas

    Meta em investigação nos EUA por permitir venda de substância ilícitas

    Meta em investigação nos EUA por permitir venda de substância ilícitas

    A Meta pode encontrar-se a ser investigada sobre alegações de as suas plataformas terem sido usadas para a venda de conteúdos ilícitos e drogas.

    De acordo com o WSJ, as autoridades dos EUA encontram-se a investigar a Meta e as suas plataformas, mais concretamente o Facebook, Instagram e WhatsApp, sob a possibilidade de as mesmas terem sido usadas para a venda de conteúdos ilícitos, mais concretamente de droga.

    A mesma fonte indica que as autoridades encontram-se a realizar questões a alguns funcionários e executivos da empresa, de forma a avaliarem se a plataforma terá falhado em regular a distribuição de conteúdos ilegais, mais concretamente ao permitir que conteúdos ilícitos fossem vendidos pelos seus serviços – algo que viola os termos da plataforma, mas também as leis dos EUA.

    De momento ainda não existe muita informação sobre a investigação, tendo em conta que ainda estaria na sua fase inicial, e os relatos apontam que está a ser realizada de forma fechada pelas autoridades.

    A Meta também não realizou qualquer comentário sobre o caso.

  • Comissão Europeia vai investigar vendas ilegais na AliExpress

    Comissão Europeia vai investigar vendas ilegais na AliExpress

    Comissão Europeia vai investigar vendas ilegais na AliExpress

    A Comissão Europeia confirmou que vai começar uma investigação ao AliExpress relativamente às vendas da plataforma na região.

    De acordo com o comunicado da entidade, existem preocupações que a AliExpress esteja a distribuir produtos considerados ilegais e pornográficos, violando as regras da venda de produtos na União Europeia.

    Esta investigação surge também como parte da nova Lei dos Serviços Digitais, conhecida como DSA, e que obriga as empresas a terem medidas adicionais para combaterem a venda de produtos ilegais ou prejudiciais pelas suas plataformas.

    É importante ter em conta que esta investigação também se encontra a ser realizada a outras plataformas, nomeadamente a plataformas sociais. A Microsoft, Google, Facebook, Instagram, Snapchat, TikTok e a X foram algumas das entidades que terão sido questionadas sobre as suas práticas face à nova legislação, e que se encontram atualmente sob investigação pela Comissão Europeia.

    De momento a AliExpress ainda não deixou comentários sobre esta investigação.

  • Windows 10 recebe atualização de segurança KB5035845

    Windows 10 recebe atualização de segurança KB5035845

    Windows 10 recebe atualização de segurança KB5035845

    Os utilizadores do Windows 10 podem preparar-se para receber uma nova atualização, agora que o pacote KB5035845 encontra-se disponível para o Windows 10 21H2 e 22H2.

    Esta nova atualização encontra-se disponível para os utilizadores via o Windows Update, sendo que pode ser instalada diretamente das definições do sistema. A mesma foca-se em corrigir vários bugs e falhas de segurança do sistema, e como faz parte do Patch Tuesday da Microsoft, será obrigatória.

    De acordo com a lista de alterações da Microsoft, esta atualização corrige várias falhas de segurança no sistema, em conjugação com pequenos bugs no mesmo.

    A empresa refere ter corrigido um bug que afetava o sistema de partilha do Windows, que agora pode enviar diretamente links para aplicações como o WhatsApp, Gmail, Facebook e LinkedIn. Deve ainda receber suporte para a partilha direta na X em breve.

    Foi também corrigido um problema com jogos instalados da Microsoft Store, onde em sistemas configurados para drives secundárias, os mesmos eram instalados na drive principal.

    Foi também corrigido um bug que poderia levar a que a app Windows Backup ficasse disponível para utilizadores em regiões onde, oficialmente, esta não se encontra acessível.

    Os utilizadores devem começar a receber esta atualização durante as próximas horas, sendo que a mesma deve ser automaticamente instalada o sistema.

  • Donald Trump considera o TikTok uma ameaça à segurança nacional

    Donald Trump considera o TikTok uma ameaça à segurança nacional

    Donald Trump considera o TikTok uma ameaça à segurança nacional

    Numa altura em que o TikTok encontra-se a enfrentar fortes pressões do governo dos EUA, o candidato presidencial Donald Trump veio deixar novas declarações contra a rede social, e o efeito da mesma para os cidadãos norte-americanos.

    Em entrevista à CNBC, Donald Trump afirma que o TikTok é uma ameaça à segurança nacional dos EUA, comparando o mesmo às ameaças de outras redes sociais, como o Facebook e Instagram, da Meta.

    Estas declarações surgem numa altura em que as autoridades norte-americanas encontram-se a avaliar a possibilidade da Bytedance, empresa mãe do TikTok, tenha de vender a plataforma nos EUA no espaço de seis meses, ou enfrenta o possível bloqueio da plataforma por completo no continente.

    Durante esta semana, a Câmara dos deputados dos EUA devem votar na nova legislação, que pode obrigar a empresa chinesa a vender o TikTok para continuar a atuar nos EUA. Se aprovada, isto daria pouco mais de seis meses para a empresa encontrar potenciais compradores, de forma a não ser bloqueada para os mais de 170 milhões de utilizadores que existem apenas neste continente.

    Trump afirma que, caso o bloqueio do TikTok venha realmente a acontecer, quem iria beneficiar com tal medida seriam outras plataformas, como o Facebook, o qual o candidato considera que tem vindo a ser bastante desonesta enquanto plataforma social.

    Esta não é a primeira vez que Trump deixa críticas à Meta e às suas plataformas, sobretudo depois da empresa ter decidido suspender as contas do ex-presidente dos EUA. Esta situação agravou-se depois das mensagens publicadas por Donald Trump no dia 6 de Janeiro de 2021, incitando à invasão do Capitólio. As contas viriam a ser restabelecidas em Fevereiro de 2023.

    O TikTok, por sua vez, tem vindo a apresentar a mesma resposta, indicando que os dados dos utilizadores dos EUA, ou da plataforma em geral, não são partilhados com o governo da China, local onde a Bytedance se encontra sediada.

    A plataforma sublinha ainda que a proposta agora a ser votada possui já uma decisão tomada, a de bloquear o TikTok por completo nos EUA e para os cidadãos norte-americanos. A empresa afirma ainda que, tal medida, vai ter impacto não apenas para criadores de conteúdos, mas também para as empresas que usam a plataforma para divulgar os seus serviços ou para publicidade.

    De notar que Donald Trump não chegou a abrir numa conta no TikTok, tanto quando o mesmo era presidente dos EUA, como durante a sua nova campanha eleitoral.

  • Facebook, Instagram e Threads passam por instabilidade

    Facebook, Instagram e Threads passam por instabilidade

    Facebook, Instagram e Threads passam por instabilidade

    Se está a tentar aceder a alguma das plataformas da Meta, como o Facebook, Messenger, Instagram ou Threads, durante o dia de hoje, pode estar também a ter alguns problemas. A plataforma encontra-se atualmente com falhas no login das contas, tendo desligado a sessão de vários utilizadores.

    Os relatos começaram a surgir no meio da tarde, quando os utilizadores foram subitamente desligados das suas sessões. Ao se tentar realizar o login nas contas, surge a indicação de que a senha da conta se encontra incorreta.

    Em alguns casos, os utilizadores ainda conseguem aceder à conta, mas esta é rapidamente desligada como se os utilizadores tivessem realizado o “logout”.

    De momento a Meta ainda não confirmou oficialmente a origem dos problemas. A falha parece ocorrer tanto na plataforma web como a nível das aplicações para dispositivos móveis, mas alguns utilizadores relatam que não ocorre com todas as contas.

    Iremos atualizar este artigo assim que obtivermos mais informações.

  • Facebook vai descontinuar secção de notícias nos EUA e Austrália

    Facebook vai descontinuar secção de notícias nos EUA e Austrália

    Facebook vai descontinuar secção de notícias nos EUA e Austrália

    Depois de ter começado a dar um forte foco para conteúdos de notícias, a Meta parece agora estar a distanciar-se destes conteúdos, devido a uma maior regulamentação e a algumas complicações a nível de pagamentos.

    A empresa confirmou que vai começar a descontinuar a aba de notícias na sua plataforma do Facebook nos EUA e Austrália. A funcionalidade não se encontrava disponível em todos os países onde o Facebook se encontra, sendo que ainda estaria em testes, mas parece que a Meta não possui planos de se alongar com os mesmos.

    O ano passado a Meta já tinha realizado um procedimento similar na Alemanha, França e Reino Unido. A medida agora será também realizada nos EUA e Austrália, dois mercados chave onde esta plataforma ainda se encontrava.

    Os recursos alocados para a divisão de notícias da Meta serão agora realocados noutros setores, para se focar no desenvolvimento de novas tecnologias da empresa. A empresa afirma que o uso desta plataforma nos dois países caiu quase 80% apenas no último ano, e que não fará sentido continuar o seu desenvolvimento.

    Durante o ano passado, a Meta tinha revelado que os conteúdos de notícias ditam apenas 3% de todos os conteúdos que os utilizadores acedem dentro da plataforma da empresa. Ao mesmo tempo, os editores no Facebook também verificam uma queda de tráfego a partir do site, o que combina com as alterações feitas no algoritmo do Facebook e dos conteúdos apresentados.

    A Meta afirma que esta medida não vai afetar os acordos que a empresa tenha com alguns editores locais, e os utilizadores do Facebook ainda poderão partilhar os conteúdos de notícias nas suas contas, caso o pretendam.

  • Threads regista o triplo dos downloads diários da X

    Threads regista o triplo dos downloads diários da X

    Threads regista o triplo dos downloads diários da X

    O número de downloads de uma aplicação nas suas plataformas de dispositivos móveis não é inteiramente o reflexo da popularidade das mesmas. Mas deixa uma imagem do uso das plataformas e da sua adoção no mercado.

    Por entre todas as apps alternativas da X, atualmente a Threads parece ser a que se encontra a ganhar terreno. De acordo com os dados mais recentes, respeitantes ao iOS, a aplicação da Threads verifica atualmente o triplo dos downloads diários comparativamente à X. No caso da Google Play Store, para dispositivos Android, o valor será praticamente o dobro.

    Quando a Threads foi oficialmente revelada ao público, rapidamente a plataforma atingiu picos de uso, que também caíram de forma considerável nas semanas seguintes. Apesar disso, a Meta tem vindo a tentar cativar os utilizadores para usarem esta plataforma, tendo introduzido novidades e várias melhorias.

    Estas alterações na plataforma parecem estar a ter efeitos nos utilizadores, que estão a descarregar novamente a app para verificarem todas as novidades. Os dados da empresa Appfigures apontam que o número de downloads das apps da Threads encontra-se agora consideravelmente acima dos registados pela X, a nível diário.

    No passado dia 25 de Fevereiro de 2024, a Threads contava com 486.803 instalações na Play Store e 342.228 instalações na App Store da Apple. Em comparação, a X possuía “apenas” 225.408 instalações na Play Store e 112.625 instalações no iOS.

    dados de download da thredas vs x

    Esta tendência é algo que tem vindo a manter-se nas últimas semanas. Como exemplo, no dia 22 de Fevereiro foi quando se registou a maior discrepância a nível de downloads entre as duas apps. A Threads teve 382.999 instalações no iOS enquanto que a X teve apenas 113.649. A mesma tendência verificou-se também na Google Play Store, com 660.882 instalações da Threads contra as 210.475 da X.

    Estes valores dizem respeito apenas aos dados da instalação das apps, e não ao número de utilizadores efetivamente ativos na plataforma. Mas tendo em conta os mesmos, aparenta indicar que existe um forte interesse, e crescente, sobre a Threads. É possível que um dos fatores para tal tenha sido a recente decisão da plataforma em não impulsionar conteúdos de notícias dentro da app, bem como conteúdos associados a política – algo que contrasta fortemente com o que se encontra na X e até mesmo no Facebook.

    Nos dados mais recentes oficiais da Meta, a empresa revelou que a Threads contava com 130 milhões de utilizadores ativos mensalmente. A empresa sublinha ainda que a Threads encontra-se a ganhar tração em mercados onde a X anteriormente dominava, como é o caso do Japão.

  • Meta desiste de caso contra empresa de web-scraping Bright Data

    Meta desiste de caso contra empresa de web-scraping Bright Data

    Meta desiste de caso contra empresa de web-scraping Bright Data

    A Meta decidiu desistir de um caso que teria em tribunal contra a empresa Bright Data, derivado da recolha de dados dos utilizadores das suas plataformas pela empresa, via scraping.

    Esta medida surge depois da Meta ter perdido um dos seus pontos chave para o caso faz algumas semanas. Como se sabe, a Meta possui o histórico de lançar processos contra empresas que realizam a recolha não autorizada de dados de utilizadores do Facebook e Instagram, conhecida prática de scraping.

    Esta recolha é feita de informação que se encontra publicamente disponível nestas plataformas, através de meios automáticos para tornar o processo consideravelmente mais rápido.

    A Bright Data era uma das empresas que estaria a realizar esta recolha de informações. No entanto, o tribunal responsável pelo caso terá decidido recentemente a favor da Bright Data, indicando que a Meta não fornecer informações e provas suficientes em como a empresa estaria a recolher qualquer outro dado que não informação acessível publicamente nas suas próprias plataformas.

    Depois desta decisão, invés de continuar a batalha legal, a Meta terá decidido desistir. O mais curioso deste caso terá sido que a Meta foi, em tempos, cliente da Bright Data, usando dados da mesma para criar perfis de publicidade dos utilizadores. No entanto, quando a Bright Data começou a recolher os dados da Meta, a empresa procedeu com o caso para o tribunal.

    O tribunal alega que a informação recolhida pela Bright Data terá sido dados que se encontram publicamente acessíveis na plataforma para quem não tenha contas registadas na mesma, e como tal, não será algo que se enquadre na recolha indevida de dados.

    Num dos exemplos da recolha de dados apresentados pela Meta, a empresa alega que a Bright Data terá vendido uma base de dados com 615 milhões de registos associados a utilizadores do Instagram, contendo informações dos seus perfis. No entanto, o tribunal considera que toda a informação recolhida estaria disponível para contas sem login realizado na plataforma – e consequentemente, de acesso público.

    Este é um caso raro em que a Meta decide desistir de um caso em tribunal, ainda mais sobre um que está associado com a recolha de dados da sua plataforma – algo que a empresa tem vindo a batalhar publicamente faz bastante tempo.

    Do lado da Bright Data, a empresa afirma que o caso não foi terminado por qualquer acordo feito fora dos tribunais, e que terá sido pelo facto da Meta ter avaliado que, face aos seus termos, não existem termos que proíbam a recolha dessa informação por terceiros.

  • Instagram começa fim de semana com problemas

    Instagram começa fim de semana com problemas

    Instagram começa fim de semana com problemas

    Se está a começar o fim de semana a tentar aceder ao Instagram, possivelmente deve ter verificado alguns problemas. Parece que a plataforma da Meta se encontra atualmente a passar por algumas instabilidades.

    Vários utilizadores encontram-se a reportar que o Instagram não está a funcionar corretamente, apresentando mensagens de erro no carregamento de conteúdos ou no acesso às contas.

    Quando os utilizadores tentam aceder ao feed principal, surgem mensagens de erro a indicar que não foi possível atualizar o mesmo. Em algumas situações, as contas podem mesmo perder a ligação, e quando se tenta voltar a entrar, a plataforma apresenta mensagens de erro.

    Até ao momento não existe uma confirmação da Meta sobre as falhas, mas é possível que se trate de um problema temporário que venha a ser rapidamente resolvido. As restantes plataformas da Meta parecem estar a funcionar sem problemas, nomeadamente o Threads e Facebook.

  • Lei dos Serviços Digitais entra hoje em vigor na UE

    Lei dos Serviços Digitais entra hoje em vigor na UE

    Lei dos Serviços Digitais entra hoje em vigor na UE

    É a partir de hoje que entra em vigor a nova Lei dos Serviços Digitais na União Europeia, aplicando um conjunto de regras para as plataformas online com mais de 45 milhões de utilizadores. Esta medida surge depois da lei ter estado seis meses em processo de transição – e agora será efetiva.

    Segundo o comunicado da Comissão Europeia, “No dia 17 de fevereiro [sábado], a Lei dos Serviços Digitais, o marco normativo da UE que visa tornar o ambiente em linha mais seguro, mais justo e mais transparente, começa a aplicar-se a todos os intermediários ‘online’ na União”.

    Esta nova lei iria aplicar-se a 19 plataformas online, entre as quis encontram-se dois motores de pesquisa com elevado número de utilizadores. Durante a fase de transição, mais três plataformas foram adicionadas, que necessitam agora de seguir os termos da mesma.

    A Comissão Europeia relembra ainda que as grandes entidades visadas por esta lei vão começar a ser monitorizadas pelas entidades de proteção de dados de cada pais, de forma a garantirem que se encontram a seguir os termos estipulados da mesma.

    A entidade refere ainda que “Os coordenadores dos serviços digitais e a Comissão formarão um grupo consultivo independente, o Conselho Europeu dos Serviços Digitais, para garantir que a lei é aplicada de forma coerente e que os utilizadores em toda a UE gozam dos mesmos direitos, independentemente do local onde as plataformas em linha estão estabelecidas”.

    A lista de serviços abrangidos pela nova legislação serão o AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando. Também se junta o Google e o Bing enquanto motores de pesquisa com mais de 45 milhões de utilizadores ativos.

    Os sites de conteúdos para adultos Pornhub, Stripchat e XVideos também foram adicionados na mesma, e devem seguir as regras, evitando conteúdos ilegais e protegendo os menores de idade nas plataformas.

  • Grupos de proteção da privacidade digital criticam Meta pelo “consente ou paga”

    Grupos de proteção da privacidade digital criticam Meta pelo “consente ou paga”

    Grupos de proteção da privacidade digital criticam Meta pelo “consente ou paga”

    Um grupo de entidades de defesa dos direitos de privacidade na União Europeia, como a noyb e Wikimedia Europe, enviaram recentemente uma carta para a entidade reguladora da proteção de dados da União Europeia, apelando a que sejam aplicadas medidas para combater a técnica da Meta para contornar algumas das leis locais de privacidade.

    Em causa encontra-se a ideia da Meta em permitir que os utilizadores possam pagar para remover a publicidade e recolha de dados das suas plataformas, ou terem de aceitar o modelo gratuito onde essa recolha é realizada. Este grupo afirma que, caso a European Data Protection Board (EDPB) falhe em aplicar medidas para evitar estas práticas da Meta, existe a possibilidade de a privacidade digital estar em considerável risco para o futuro, bem como pode criar um precedente perigoso.

    De relembrar que, no final do ano passado, a Meta começou a testar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, com o objetivo de ir ao encontro das novas leis de privacidade na União Europeia. Nesta a empresa permitia que os utilizadores pudessem pagar para não terem os seus dados recolhidos para fins de publicidade, ou em alternativa, poderiam usar a plataforma de forma gratuita, mas com esta recolha de dados ativa.

    Os utilizadores que optassem por não ter a recolha de dados, teriam de pagar 9.99 euros mensais para tal, o que também iria remover a publicidade da plataforma – de forma individual para Facebook e Instagram e por conta em cada uma.

    As entidades de proteção de dados apontam que esta técnica é bastante perigosa, e abre a possibilidade de outras empresas poderem realizar o mesmo formato, passando a criar um ponto perigoso para a internet e a privacidade digital, onde a privacidade seria uma “regalia” paga como uma subscrição.

    Estes grupos têm vindo a lutar contra este género de práticas faz alguns anos, mas nos últimos meses a guerra intensificou-se tendo em conta que a Meta foi uma das primeiras a aplicar a medida de forma generalizada para os utilizadores.

    Recentemente, a entidade de proteção de dados da Noruega também deixou o alerta que, ao ser adotada esta técnica, estaria a ser criada um grande problema para a privacidade digital na Europa. Numa mensagem partilhada no blog da entidade, a mesma deixa a questão sobre se a privacidade deve ser um direito fundamental para todos, ou apenas para quem tenha a capacidade de pagar por isso.

    A EDPB confirma ter recebido as indicações dos grupos, tendo em conta esta matéria, embora apenas adiante que se encontra a analisar a situação. A entidade afirma ainda que vai analisar o caso não apenas para uma empresa específica, mas tendo em conta a lei existente de proteção dos direitos de privacidade.

    É importante relembrar que este género de práticas já era aplicado em algumas plataformas, como sites de notícias, onde os utilizadores devem pagar para aceder a conteúdos ou remover a publicidade dos sites. No entanto, o Facebook não se considera uma plataforma de notícias, mas sim um intermediário entre consumidores e empresas.

    Por entre as listas de entidades que assinaram a carta enviada para a EDPB encontra-se:

    • ApTI – Association for Technology and Internet, Romania
    • Bits of Freedom
    • Corporate Europe Observatory (CEO)
    • The Daphne Caruana Galizia Foundation
    • Defend Democracy
    • DFRI – Föreningen för digitala fri- och rättigheter
    • Digital Rights Ireland
    • Državljan D / Citizen D
    • Deutsche Vereinigung für Datenschutz
    • Electronic Frontier Norway
    • Ekō
    • The Electronic Privacy Information Center (EPIC)
    • European Federation of Public Services (EPSU)
    • epicenter.works – for digital rights
    • Eticas Foundation
    • Forbrugerrådet Tænk/The Danish Consumer Counsel
    • Forbrukerrådet (Norwegian Consumer Council)
    • Hermes Center
    • Homo Digitalis
    • Irish Council for Civil Liberties
    • IT-Pol Denmark
    • #jesuislà
    • noyb – European Center for Digital Rights
    • Panoptykon Foundation
    • Resource Center for Public Participation
    • Stichting Onderzoek Marktinformatie
    • Wikimedia Europe
    • Xnet, Institute for Democratic Digitalisation
  • Meta vai cobrar aos anunciantes a taxa da App Store da Apple

    Meta vai cobrar aos anunciantes a taxa da App Store da Apple

    Meta vai cobrar aos anunciantes a taxa da App Store da Apple

    A Meta encontra-se a preparar para grandes mudanças na sua plataforma de publicidade, que vão afetar quem cria campanhas para as aplicações da empresa no iOS. A partir de agora, os anunciantes irão ter de suportar as taxas da Apple associadas com a App Store.

    Segundo o comunicado da empresa, a partir do final deste mês, os anunciantes que paguem por publicações no Facebook e Instagram para iOS vão começar a usar o sistema de pagamentos da Apple, na App Store, o qual aplica uma taxa adicional que necessita de ser cobrada.

    A Meta afirma ter estado a trabalhar para encontrar alternativas, de forma a seguir os termos da Apple relativamente ao sistema de compras na App Store. Desta forma, a única medida será colocar a taxa cobrada pela Apple para os consumidores, ou deixar de fornecer a funcionalidade de “boost” para publicações nas suas apps do iOS.

    Obviamente, a Meta não pretende realizar a segunda opção, portanto a única alternativa será passar as taxas diretamente para os utilizadores finais.

    Os anunciantes que não pretendam as taxas cobradas, podem sempre iniciar as suas campanhas da web ou das apps no Android, das quais não existem custos extra. No entanto, o sistema de pagamentos da Apple será mais cómodo para quem use os dispositivos da empresa e pretenda uma forma rápida de fazer boost às suas publicações.

    Ao mesmo tempo, esta medida também pode causar alguma pressão para o lado da Apple. A Meta é uma das empresas que sempre se opôs à forma como a Apple cobra as comissões da sua App Store e do sistema de pagamentos dedicado da mesma. A esta junta-se a Epic Games, Spotify, Match e outras. A empresa espera que, ao passar o pagamento da comissão para os utilizadores, esta medida possa causar ainda mais pressão para a Apple.

    Ao mesmo tempo, tendo em conta a forma como o sistema de pagamentos da Apple funciona, os anunciantes que pretendam usar o sistema devem ainda pagar em adiantado pelas suas campanhas – ao contrário do que ocorre noutras plataformas, onde apenas se paga os resultados finais. Desta forma, será necessário adicionar fundos na conta dos anunciantes da Meta, que serão usados para as campanhas publicitárias.

    Esta nova medida vai começar a ser aplicada inicialmente nos EUA, mas espera-se que venha a cobrir mais países em breve.

  • Dados de 200 mil contas do Facebook Marketplace à venda na dark web

    Dados de 200 mil contas do Facebook Marketplace à venda na dark web

    Dados de 200 mil contas do Facebook Marketplace à venda na dark web

    Um utilizador publicou recentemente num fórum da dark web o que o mesmo alega como sendo uma lista de 200,000 utilizadores do Facebook, mais concretamente de dados associados com quem tenha usado o Facebook Marketplace.

    De acordo com o portal BleepingComputer, a lista inclui dados como o número de telefone, email e outra informação pessoal de quase 200 mil utilizadores, que colocaram anúncios no Facebook Marketplace em vários países.

    A Meta não validou ainda os dados, ou se a informação roubada é verdadeira, mas algumas fontes apontam que os dados terão sido recolhidos de uma empresa terceira que trabalha diretamente com o Facebook. O roubo terá sido validado por um utilizador conhecido como “algoatson”, que terá comprometido os sistemas deste entidade, roubando a informação dos clientes – do qual se encontrava o Facebook.

    Os dados agora disponibilizados incluem informação potencialmente sensível e privada, incluindo dados pessoais. Os emails também se encontram listados, e podem ser usados para campanhas de phishing – e juntamente com números de telefone podem levar a ainda mais roubos de contas ou outros formatos de ataques.

    De notar que, até ao momento, não existe uma confirmação da Meta sobre se os dados são verdadeiros ou se realmente dizem respeito a um roubo de outras entidades associadas com a Meta.

    No entanto, é importante relembrar que esta não é a primeira vez que a Meta enfrenta problemas com os dados dos utilizadores. Em Novembro de 2022, a Meta foi multada em quase 265 milhões de euros, por ter falhado em proteger os dados dos utilizadores de scrapers, que usaram a plataforma para recolher dados pessoais de quase 533 milhões de contas do Facebook.

  • Facebook não deixa fechar conversas do Messenger? Eis uma alternativa

    Facebook não deixa fechar conversas do Messenger? Eis uma alternativa

    Facebook não deixa fechar conversas do Messenger? Eis uma alternativa

    Os utilizadores do Facebook na web, que tentem fechar as suas conversas do Messenger na plataforma, podem ser surpreendidos com o facto que as mesmas não estão a fechar corretamente. Quando se tenta fechar uma conversa do Messenger no Facebook, a janela simplesmente não é removida.

    Este bug parece encontrar-se a afetar um vasto conjunto de utilizadores, em vários países. E parece que não existe nada a fazer exceto aguardar que os engenheiros da Meta corrijam o problema, embora o mesmo esteja a afetar os utilizadores faz alguns dias.

    Isto pode afetar quem seja bastante ativo no Messenger, que subitamente pode ter várias janelas de conversas abertas, sem a capacidade de as remover do ecrã.

    Felizmente, parece que para alguns utilizadores o problema já se encontra resolvido, pelo que pode ser apenas uma questão de se aguardar que o código corrigido seja propagado pela plataforma.

    No entanto, para quem continue a ter problemas, existe uma alternativa. Para fechar a conversa basta colocar o campo de texto selecionado, e no teclado pressionar a tecla “Esc”. Isto deve permitir fechar a janela de conversa da interface, e limpar um pouco a organização.

    Tendo em conta que a Meta já parece ter conhecimento do problema, é possível que o mesmo venha a ser resolvido em breve.

  • Instagram e Threads preparam-se para conteúdos políticos

    Instagram e Threads preparam-se para conteúdos políticos

    Instagram e Threads preparam-se para conteúdos políticos

    Estamos cada vez mais perto das eleições presidenciais de 2024, e isto leva também a que as plataformas sociais comecem a preparar-se para a situação. Hoje, o Instagram revelou algumas das medidas que vão ser tomadas para prevenir a propagação de falsas informações e outros conteúdos políticos durante a campanha.

    A partir do blog oficial da entidade, a Meta referiu como o Instagram e o Threads vão lidar com conteúdos políticos, e garantir que as campanhas são realizadas de forma segura dentro das plataformas sociais.

    Para começar, as duas plataformas vão deixar de recomendar conteúdos ou contas associadas com entidades governamentais, caso isso não seja do interesse dos utilizadores. Esta opção será ativada por padrão, mas os utilizadores podem optar por receber o conteúdo, caso assim o pretendam.

    Para quem acompanhe conteúdos políticos, tanto no Instagram como no Threads, irão encontrar-se disponíveis novas funcionalidades que permitem limitar ou não o conteúdo que surge na timeline como recomendação.

    Eventualmente, esta funcionalidade será também adicionada no Facebook, expandindo assim a mesma para outras plataformas da Meta.

    A empresa garante ainda que vai reforçar as tarefas de moderação, para garantir que conteúdos enganadores ou falsos possam vir a tornar-se virais dentro das plataformas.

  • Novo malware propaga-se em publicidade do Facebook

    Novo malware propaga-se em publicidade do Facebook

    Novo malware propaga-se em publicidade do Facebook

    De tempos a tempos surgem diferentes campanhas de malware pelas redes sociais, e o Facebook tem sido uma das plataformas usadas para tal. Em particular o sistema de publicidade da empresa, que regularmente passa campanhas focadas em distribuir malware para os utilizadores.

    Recentemente foi descoberto um novo malware, que se encontra a propagar via campanhas de publicidade no Facebook. Apelidado de Ov3r_Stealer, este malware possui como objetivo roubar dados de login em contas de diferentes plataformas, bem como roubar carteiras de criptomoedas no sistema dos utilizadores.

    De acordo com os investigadores da empresa Trustwave, a campanha do malware não é propriamente nova. Esta começa com publicidade distribuída sobre as redes sociais da Meta, mais concretamente do Facebook, onde as potenciais vítimas são levadas para sites externos. Na maioria dos casos, estas campanhas levam os utilizadores para potenciais ofertas de emprego, onde estes necessitam de aceder ao site para poderem registar-se na mesma.

    exemplo de campanha de malware no facebook

    Se os utilizadores acederem ao link, aparentam aceder a uma página de download do OneDrive para um ficheiro PDF, mas que é na realidade um script que realiza as atividades maliciosas no sistema via o terminal.

    Se executado no sistema, o Ov3r_Stealer tenta começar a recolher dados de login presentes no mesmo, tanto a nível dos navegadores, como de aplicações como o Discord, Filezilla, entre outros. Estes dados são depois enviados para sistemas em controlo dos atacantes.

    É também criada uma tarefa programada, que corre a cada 90 minutos, com foco em garantir que o malware se encontra instalado no sistema, e que também envia alguma informação da mesma para grupos privados do Telegram – onde os atacantes podem depois recolher a informação.

  • Meta vai começar a alertar para imagens criadas por IA generativa

    Meta vai começar a alertar para imagens criadas por IA generativa

    Meta vai começar a alertar para imagens criadas por IA generativa

    A Meta vai começar a aplicar medidas para os conteúdos partilhados nas suas plataformas sociais, que tenham sido criados por IA. Esta medida pretende ser uma forma da empresa combater possíveis esquemas e desinformações através do uso de imagens e vídeos criados por ferramentas de IA generativa.

    De acordo com o comunicado da empresa, quando os sistemas do Facebook, Instagram ou Threads identificarem imagens com marcas de água de sistemas de IA – que normalmente indicam que o conteúdo foi criado por este formato – irão ser aplicados alertas a informar os utilizadores de que os conteúdos foram fabricados por IA.

    Com este alerta, os utilizadores rapidamente podem verificar quando as imagens e vídeos tenham sido criados usando ferramentas de IA. A Meta já aplica este género de alerta para os conteúdos que são criados via IA dentro da sua própria plataforma, mas agora vai aplicar também para conteúdos enviados de fontes externas.

    O sistema da Meta vai começar a analisar as marcas de água de conteúdos criados por IA, rotulando os mesmos em conformidade. No final, o objetivo da entidade passa por evitar que estes géneros de conteúdos possam ser usados para campanhas de desinformação ou para esquemas dentro das redes sociais da meta.

    A Meta afirma ainda quer, atualmente, os sistemas de identificação de imagens criadas por IA são fiáveis quando se diz respeito a imagens, mas ainda são complicados de implementar para conteúdos como áudio e vídeo, pelo que a funcionalidade da Meta apenas será focada – para já – em imagens estáticas.

  • Meta vai permitir usar contas separadas do Instagram, Facebook e Messenger na UE

    Meta vai permitir usar contas separadas do Instagram, Facebook e Messenger na UE

    Meta vai permitir usar contas separadas do Instagram, Facebook e Messenger na UE

    Depois das exigências das autoridades europeias, a Meta será agora forçada a separar as contas dos utilizadores entre Facebook, Messenger e Instagram, permitindo que os mesmos possam ter as suas contas individuais sem terem de usar todos os produtos da empresa.

    Tendo em conta a nova Lei dos Mercados Digitais, a Meta vai ser obrigada a permitir que os utilizadores possam ter uma conta num dos seus serviços, sem que esta seja diretamente associada com outras plataformas da empresa.

    Ou seja, na prática, os utilizadores podem ter as suas contas individuais em cada plataforma. Por exemplo, poderão ter uma conta no Messenger, mas sem integração com o Facebook ou Instagram.

    Esta medida deve afetar todos os utilizadores que se encontrem na União Europeia, Espaço Econômico Europeu e Suíça. Não se espera que a mesma medida seja aplicada noutros países.

    Ao mesmo tempo, com esta medida, a Meta fica ainda proibida de partilhar dados dos utilizadores entre as diferentes plataformas. Ou seja, os dados que os utilizadores possuam num dos seus serviços não poderão ser usados para outras plataformas.

    Facebook, Messenger, Instagram, Facebook Marketplace e Facebook Gaming são algumas das plataformas que se encontram englobadas com esta medida, e onde se poderá ter as contas de forma separada.

    A medida surge também depois da Google ter realizado mudanças similares, permitindo aos utilizadores evitarem que os seus diferentes serviços partilhem dados entre si, como é o caso do Maps e YouTube.

    Como seria de esperar, a Meta afirma que, para quem opte por usar contas separadas entre cada plataforma, a experiência pode ser limitada e algumas funcionalidades podem não se encontrar disponíveis. Num dos exemplos, os utilizadores do Marketplace não poderão comunicar via o Messenger de forma direta, nem os anúncios aí publicados podem ser diretamente associados a uma conversa na plataforma de mensagens.

    Estas medidas fazem parte das obrigações que a Comissão Europeia se encontra a aplicar para gigantes da tecnologia a nível global, e que vai limitar consideravelmente a partilha e recolha de dados para as mesmas.

  • X começa a remover suporte para imagens de perfil em NFT

    X começa a remover suporte para imagens de perfil em NFT

    X começa a remover suporte para imagens de perfil em NFT

    O mercado das NFTs tem vindo a cair consideravelmente nos últimos tempos, e isso é visível até mesmo na X. Uma das primeiras plataformas a permitir o uso de NFTs como imagens de perfil, agora encontra-se a aplicar medidas para descontinuar a mesma.

    Uma das vantagens dos utilizadores Premium da X encontrava-se na possibilidade de usarem NFTs como imagem de perfil, algo bastante popular por entre utilizadores de comunidades de criptomoedas.

    A funcionalidade foi lançada ainda sobre a antiga gestão do Twitter, em Janeiro de 2022. Na altura, a mesma estaria disponível apenas para utilizadores do Twitter Blue, eventualmente passando para a X e para os seus planos premium.

    No entanto, agora a rede confirmou que vai começar a remover o suporte para estes conteúdos. As imagens de perfil com NFTs surgiam com um hexágono, a indicar tratar-se de conteúdo especial. Estas imagens vão continuar a surgir para quem não altere as imagens de perfil, mas desconhece-se se serão eventualmente removidas no futuro.

    Esta medida não é certamente surpreendente, tendo em conta que uma grande parte das experiências realizadas com NFTs encontram-se agora a ser lentamente descontinuadas. Também em 2022 o Instagram e Facebook testaram a partilha de NFTs nas suas plataformas, mas o suporte para as mesmas foi removido em Março de 2023.

  • Meta vai remover automaticamente conteúdos prejudiciais para menores

    Meta vai remover automaticamente conteúdos prejudiciais para menores

    Meta vai remover automaticamente conteúdos prejudiciais para menores

    A Meta encontra-se a implementar um conjunto de novas regras para o Instagram e Facebook, focadas em prevenir que utilizadores menores de idade tenham acesso a determinados conteúdos dentro da plataforma.

    Este novo sistema vai limitar o acesso a determinados conteúdos, dentro das duas plataformas e das suas funcionalidades, para utilizadores que tenham sido validados como menores de idade, numa tentativa de tornar a plataforma mais atrativa e segura para os mesmos.

    Esta limitação será aplicada para os utilizadores em todas as funcionalidades da rede, como a timeline principal, a secção de explorar, publicações e stories. Uma grande parte da moderação aplica-se para conteúdos que possam ser prejudiciais para os menores, bem como a limitação na pesquisa de termos sensíveis.

    Dependendo do caso, os utilizadores serão direcionados para mecanismos de ajuda – por exemplo, a pesquisa por termos de distúrbios alimentares irá reencaminhar os menores para linhas de apoio e guias.

    A medida vai ser automaticamente aplicada tanto para novos como antigos utilizadores das plataformas da Meta, e aplica-se a todos os utilizadores menores de 18 anos. O sistema irá usar os filtros e IA da Meta para remover os conteúdos.

  • Facebook vai guardar todos os links que aceda

    Facebook vai guardar todos os links que aceda

    Facebook vai guardar todos os links que aceda

    A Meta encontra-se a preparar uma nova alteração para o Facebook, que vai certamente causar alguns problemas para utilizadores que gostem de garantir a sua privacidade online.

    A plataforma social revelou que vai integrar na sua app para Android e iOS uma nova funcionalidade de “histórico de links”, que regista todos os links que o utilizador aceda dentro da app nos últimos 30 dias.

    Esta funcionalidade permite que os utilizadores possam rapidamente aceder a links que entraram via o Facebook, no último mês, mesmo que não tenham acesso à publicação original de onde o link se encontrava.

    A ideia será ajudar os utilizadores a terem uma forma de rapidamente encontrarem um site que possam ter acedido sem o guardarem. No entanto, isto será também mais informação que a Meta vai recolher, e que pode ser usada para fins de publicidade.

    A Meta refere claramente que, quando o histórico de links se encontra ativo, os dados do mesmo podem ser usados para fins de publicidade e melhoria dos serviços da empresa, o que inclui a utilização para publicidade direcionada aos utilizadores.

    No entanto, a funcionalidade pode ser desativada nas contas dos utilizadores. Por padrão a mesma encontra-se ativa, mas os utilizadores podem optar por não guardar este histórico, o que também impede que a Meta guarde essa informação para efeitos de publicidade.

  • Pornhub, Stripchat e XVideos vão ter de seguir Lei dos Serviços Digitais

    Pornhub, Stripchat e XVideos vão ter de seguir Lei dos Serviços Digitais

    Pornhub, Stripchat e XVideos vão ter de seguir Lei dos Serviços Digitais

    As autoridades europeias atualizaram recentemente a lista de sites que necessitam de seguir a nova Lei dos Serviços Digitais, integrando agora alguns dos mais reconhecidos portais para adultos da Internet: Pornhub, Stripchat e XVideos.

    De acordo com o comunicado da Comissão Europeia, estas plataformas de vídeos e conteúdos para adultos passam a ter de se reger também sobre a Lei dos Serviços Digitais, nomeadamente a nível da remoção de conteúdos ilegais e a novas medidas para a proteção de menores.

    Com esta medida, as plataformas agora necessitam de implementar mecanismos para que os utilizadores ou entidades terceiras possam notificar para conteúdos ilegais nas suas plataformas, bem como devem informar diretamente as autoridades quando exista a suspeita de crimes, nomeadamente a nível de abusos de menores.

    Estas devem ainda fornecer medidas para garantir a proteção e privacidade dos dados dos utilizadores nas mesmas, bem como indicar claramente conteúdos que sejam de publicidade.

    De relembrar que a Lei dos Serviços Digitais aplica-se a 19 plataformas online, entre as quais AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando. Adiciona-se ainda os motores de pesquisa do Bing e da Google, juntamente com os sites agora adicionados de conteúdos para adultos.

  • WhatsApp testa rápida partilha de Status para o Instagram

    WhatsApp testa rápida partilha de Status para o Instagram

    WhatsApp testa rápida partilha de Status para o Instagram

    Os Status do WhatsApp não são uma das funcionalidades mais populares da plataforma, que se foca sobretudo para conversas. No entanto, brevemente os utilizadores terão uma nova forma de poder enviar os seus conteúdos mais rapidamente para o Instagram a partir dos status do WhatsApp.

    De acordo com o portal WABetaInfo, os utilizadores do WhatsApp poderão, brevemente, partilhar rapidamente os seus Status como Stories do Instagram, diretamente da app da Meta. Isto evita que os mesmos tenham de alternar entre aplicações para enviarem rapidamente os conteúdos nas mesmas, sendo que basta enviar via o WhatsApp para rapidamente ficar disponível também no Instagram.

    A funcionalidade deve surgir de forma similar ao que se encontra no Facebook. Quando o utilizador termina de partilhar um Status, irá receber uma mensagem a indicar se pretende partilhar em outras plataformas, de onde se encontra agora o Instagram.

    whatsapp com partilha para instagram

    De notar que os utilizadores podem, se assim o pretenderem, desativar a capacidade de partilha com apps de terceiros via as Definições da aplicação. Além disso, a publicação como Storie no Instagram não é feita automaticamente – os utilizadores ainda necessitam de selecionar o público que pretendem para a mesma.

    De momento a novidade encontra-se ainda em testes, e parece que está disponível apenas para utilizadores da versão Beta do WhatsApp. No entanto é possível que venha a chegar a mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Instagram vai dar mais prioridade a comentários de contas verificadas

    Instagram vai dar mais prioridade a comentários de contas verificadas

    Instagram vai dar mais prioridade a comentários de contas verificadas

    Durante este ano, a Meta revelou o seu novo sistema de subscrição, que permite aos utilizadores terem uma forma de obter o sinal de verificado nas suas contas – com um pagamento mensal – tanto para Instagram como Facebook.

    A funcionalidade chega com alguns benefícios para cada plataforma, mas agora, existe mais um incentivo para o uso da funcionalidade. A Meta encontra-se em testes para quem tenha o sistema de verificação para contas do Instagram e Facebook, terá também prioridade nos comentários que deixe dentro da plataforma.

    De acordo com o leaker Faslu, os comentários deixados pelos utilizadores verificados teriam maior impacto nas respostas, surgindo mais vezes pelo feed principal e na secção de comentários. No entanto, também devem surgir com um novo filtro, onde será possível apresentar respostas a mensagens nas duas plataformas apenas de contas verificadas.

    filtro de contas verificadas meta

    Desta forma, os utilizadores podem rapidamente filtrar os comentários apenas para os de contas verificadas, ignorando todos os restantes. Estes comentários já recebem um “boost” inicial por serem de contas verificadas, mas ficariam ainda mais visíveis neste formato.

    Obviamente, a ideia da Meta será usar este novo sistema para dar ainda mais destaque para o Meta Verified. Ao mesmo tempo, pode também ser usado como forma de garantir que existe uma maior segurança nos conteúdos que os utilizadores podem aceder.

    De momento a funcionalidade ainda parece encontrar-se em testes, portanto pode não surgir para todos os utilizadores da plataforma. Mas é possível que venha a ficar acessível para mais utilizadores em breve.

  • Threads prepara novo sistema de verificação de factos

    Threads prepara novo sistema de verificação de factos

    Threads prepara novo sistema de verificação de factos

    A Threads preparar-se para receber brevemente algumas novidades, entre as quais encontra-se um maior controlo sobre os conteúdos que são publicados na plataforma. Tal como já acontece em outras redes da Meta, a Threads vai brevemente receber o sistema de “fact check”, para validar informações partilhadas na mesma.

    Adam Mosseri confirmou que a Meta encontra-se a trabalhar para introduzir este sistema de fact check na plataforma, tal como se encontra no Facebook e Instagram. Mosseri não deixou detalhes de como o sistema iria funcionar, ou quando iria estar disponível, mas tudo aponta que já se encontra em desenvolvimento.

    Mosseri afirma que pretende que os parceiros responsáveis por esta validação de dados possam usar a Threads da mesma forma como usam as outras plataformas da Meta, para garantirem que as informações partilhadas são verdadeiras.

    Se tudo correr como previsto, este programa deve ser lançado durante o início do próximo ano. Os parceiros atualmente de validação de factos no Instagram e Facebook terão também a responsabilidade de validar as informações na Threads.

    Estes géneros de funcionalidades serão particularmente importantes em certos períodos, como é o caso de eleições presidenciais.

    A introdução deste sistema na Threads não é propriamente uma surpresa, tendo em conta que a plataforma tem vindo a trabalhar também para reduzir o conteúdo potencialmente nocivo e enganador na mesma. Além disso, pretende ser uma resposta a sistemas como as Notas Comunitárias que existem na X.

    No entanto, mesmo com este programa ativo, Mosseri afirma que a plataforma ainda não se encontra focada inteiramente para notícias, e que este género de conteúdos não serão o foco da rede social – pelo menos para já.

  • Facebook remove encriptação PGP de emails porque ninguém o usava

    Facebook remove encriptação PGP de emails porque ninguém o usava

    Facebook remove encriptação PGP de emails porque ninguém o usava

    O Facebook encontra-se a descontinuar uma funcionalidade, lançada faz mais de oito anos, que possivelmente a maioria nem sequer sabia que existia.

    Desde 2015 que o Facebook disponibiliza uma forma dos utilizadores receberem comunicações de email encriptadas, onde todas as mensagens de email enviadas pela plataforma encontram-se protegidas. Esta funcionalidade era vista, na altura, como uma forma de garantir mais privacidade para as transações entre a rede social e os utilizadores.

    A ideia seria que as mensagens do Facebook iriam encriptadas com uma chave PGP da plataforma, e que apenas os utilizadores destinados às mesmas teriam a capacidade de as desencriptar com as suas próprias chaves.

    Na altura em que a funcionalidade foi revelada, a encriptação encontrava-se como um tema quente, surgindo pouco depois da revelação dos leaks de Edward Snowden.

    No entanto, o interesse pelo tópico veio a cair consideravelmente, e a realidade é que a maioria dos utilizadores do Facebook nunca chegaram sequer a ativar essa funcionalidade de todo.

    Agora, a plataforma confirmou que a funcionalidade foi subitamente removida. Desde o dia 5 de Dezembro que a plataforma deixou de suportar mensagens encriptadas. Os utilizadores que ainda tinham o sistema ativo vão começar a receber mensagens de email no formato tradicional.

    Possivelmente a medida não deve afetar um grande número de utilizadores, tendo em conta que o próprio Facebook afirma que a quantidade de contas com este sistema ativo era relativamente baixa.

    De notar que esta medida não afeta os sistemas de mensagens encriptadas da plataforma, nomeadamente do WhatsApp ou das conversas privadas do Messenger com essa funcionalidade ativa. O sistema agora descontinuado aplica-se apenas aos emails de notificação enviados pela Meta.

  • Meta lança portal para criação de imagens via IA

    Meta lança portal para criação de imagens via IA

    Meta lança portal para criação de imagens via IA

    A Meta acaba de lançar a sua nova plataforma de criação de imagens via IA, que é capaz de criar conteúdos para os utilizadores do Facebook, Instagram e WhatsApp.

    A nova plataforma da empresa já tinha sido revelada durante o evento Connect, realizado em Novembro, mas agora começa a ficar disponível para os utilizadores poderem testar os modelos de IA. Este sistema permite que os utilizadores possam descrever o que pretendem nas imagens, e a IA converte o mesmo automaticamente.

    Atualmente a ferramenta encontra-se disponível no site imagine.meta.com, mas infelizmente, parece estar acessível apenas para utilizadores em determinados países, e Portugal não faz parte da lista.

    Os utilizadores necessitam de ter uma conta da Meta ou das suas plataformas para poderem entrar no mesmo.

    O sistema usa o modelo de IA “Emu”, que foi desenvolvido pela Meta, e os utilizadores podem criar até quatro imagens por pedido. Todas as imagens criadas possuem uma marca de água, a indicar que foram criadas usam a IA da Meta.

    imagem criada pela meta ai

    A empresa afirma que, brevemente, vai começar a testar um sistema de marca de água invisível, que será resistente a mudanças feitas na imagem final, como cortes ou alterações de cores.

    É possível que este sistema venha a ser, no futuro, integrado em outras plataformas da Meta. De momento o site foca-se em demonstrar o funcionamento do modelo e o que pode ser criado, mas eventualmente a empresa poderá usar a tecnologia para integrar com diferentes áreas da sua plataforma.

    Ainda se desconhece quando o portal irá encontrar-se disponível para mais países, ou quando a tecnologia vai ser integrada nas plataformas da Meta.

  • Meta enfrenta outro processo por falhas na proteção de menores

    Meta enfrenta outro processo por falhas na proteção de menores

    Meta enfrenta outro processo por falhas na proteção de menores

    O Novo México é o mais recente na lista de locais a considerarem que a Meta encontra-se com falhas na proteção de menores de idade dentro das suas plataformas.

    As autoridades indicam que a Meta não se encontra a aplicar as medidas necessárias para garantir a segurança dos menores de idade dentro das suas plataformas. Esta acusação surge depois das autoridades locais terem feito vários testes nas plataformas da Meta relativamente à segurança de menores.

    As autoridades terão realizado uma investigação ao Facebook e Instagram, onde criaram perfis falsos associados a menores, com imagens e conteúdos criados por IA, para monitorizar como a plataforma lida com as recomendações e configurações de conteúdos para os mesmos.

    As autoridades afirmam que, apesar de as contas terem sido criadas como sendo de menores de idades ou adolescentes, a plataforma ainda assim permitiu que fossem enviadas mensagens de conteúdo abusivo por terceiros para as mesmas, e o próprio algoritmo da plataforma também recomendou conteúdos com caracter sexualmente sugestivo.

    A acusação aponta que a Meta tem vindo a permitir que o Facebook e Instagram sejam uma “loja” para potenciais predadores, onde podem contactar as suas vitimas praticamente sem controlo.

    De acordo com o portal Wall Street Journal, as autoridades acusam ainda a Meta de não aplicar medidas para limitar o registo de contas por menores de 13 anos, e culpa Zuckerberg diretamente por estas falhas.

    A provar estas medidas, os investigadores terão criado vários perfis claramente associados com menores de idade, mas onde a data de nascimento tinha sido adulterada para surgirem como maiores de idade. No final, as autoridades afirmam que a Meta não impôs qualquer limite no uso das contas.

    Em várias das contas usadas pela investigação, foram recebidas mensagens que deveriam ser barradas para conteúdos de menores, com pedidos de imagens e outros esquemas. Numa das contas, três dias depois da mesma ter sido criada como sendo associada a um menor, o Facebook terá recomendado um perfil de um utilizador que publicava conteúdos para adultos.

    Por fim, os investigadores apontam ainda que, para muitas das imagens associadas a conteúdos de adultos que foram descobertas pela plataforma, apesar de as mesmas terem sido reportadas pelos sistemas do Facebook, a Meta considerava em muitos dos casos que estas imagens seriam permitidas dentro da plataforma.

    De notar que, no início do ano, a Meta confirmou que iria criar um grupo de moderação focado para liderar com conteúdos associados a menores, e que teria entre as suas responsabilidades identificar menores na plataforma e remover conteúdos potencialmente nocivos contra os mesmos.

  • Campanhas publicitárias maliciosas distribuem-se no Facebook e Instagram

    Campanhas publicitárias maliciosas distribuem-se no Facebook e Instagram

    Campanhas publicitárias maliciosas distribuem-se no Facebook e Instagram

    As redes sociais são uma excelente forma dos utilizadores interligarem-se entre si. No entanto, uma grande parte das mesmas incluem publicidade como forma de sustendo – e as plataformas da Meta são bem conhecidas por isso.

    Uma das vantagens do sistema de publicidade personalizada será que os utilizadores podem rapidamente selecionar o público pretendido que as suas campanhas cheguem, para tentar cativar os mesmos a usar os produtos ou serviços.

    No entanto, esta personalização também pode ser usada para fins menos positivos. E se gosta de tecnologia, é possível que verifique alguma publicidade maliciosa no Facebook e Instagram. Recentemente foi identificada uma nova campanha de publicidade, a distribuir-se nas plataformas da Meta, com o objetivo de levar entusiastas de tecnologia a descarregarem malware para os seus sistemas.

    exemplo de publicidade falsa e maliciosa

    A campanha distribui-se como alegadas aplicações de personalização para o sistema operativo – no exemplo que a TugaTech refere, seria para o Windows e a personalização da barra de tarefas.

    Se os utilizadores acedem ao link para descarregar o software, o site apresentado é básico, mas conta com a opção para download de um ficheiro ZIP -que se encontra protegido por senha, para evitar a deteção por software de segurança.

    Se os utilizadores instalarem realmente o software, estarão a instalar malware nos seus sistemas, que pode realizar as mais variadas atividades no mesmo.

    Este género de campanhas publicitárias maliciosas estão a surgir cada vez mais em plataformas como o Facebook e Instagram. As mesmas encontram-se direcionadas sobretudo a utilizadores que se demonstram como entusiastas de tecnologia, mas podem ser adaptadas para qualquer outro género de esquema.

    A melhor prevenção será ter cuidado nos locais de onde descarrega software, e evitar aceder a conteúdos desconhecidos.

  • Google testa sistema de reações para fotos nas pesquisas

    Google testa sistema de reações para fotos nas pesquisas

    Google testa sistema de reações para fotos nas pesquisas

    A pesquisa da Google seria o último local onde se esperaria ver algum género de funcionalidade focada para a vertente social, mas parece ser isso que a empresa se encontra a testar.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Google encontra-se a testar um novo sistema de reações para imagens, focado para os conteúdos publicados por empresas na pesquisa. Como se sabe, quando se pesquisa uma empresa na Google, normalmente podem surgir pequenas informações adicionais, com conteúdos que são publicados por essas entidades – como fotos e vídeos, juntamente com informação geral da mesma.

    No entanto, nem sempre as fotos e conteúdos que surgem nestas publicações correspondem à realidade. Talvez por isso a Google esteja agora a testar um novo sistema de recomendações, onde os utilizadores terão a capacidade de reagir às fotos das publicações nas pesquisas – algo similar ao que acontece com conteúdos do Facebook.

    reações de pesquisa em fotos

    Ao mesmo tempo, este sistema iria também ser aplicado para as avaliações deixadas no Google Maps. Os utilizadores poderiam reagir aos comentários e fotos, o que pode ajudar a comprovar se uma review é genuína ou não.

    Obviamente, para as entidades, as reações positivas serão igualmente vantajosas, portanto será algo que as empresas também deverão incentivar os clientes a usar.

    Neste momento a novidade encontra-se em testes apenas nos EUA, e ainda se desconhece se vai ser implementada em mais países – ou sequer se vai ser lançada de forma geral.

  • Google confirma que existem mil milhões de utilizadores com RCS ativo

    Google confirma que existem mil milhões de utilizadores com RCS ativo

    Google confirma que existem mil milhões de utilizadores com RCS ativo

    A Google tem sido uma das empresas que mais incentiva o uso do RCS como o futuro do sistema de mensagens, e isso verifica-se na sua aplicação de Mensagens da Google. A pensar nisso, a plataforma revelou agora alguns detalhes sobre a tecnologia, e sobretudo como esta se encontra integrada no mercado.

    De acordo com a Google, atualmente existe mais de mil milhões de utilizadores com o sistema de mensagens RCS ativo no Google Message, o que confirma que a popularidade da função está em alta.

    Esta novidade surge poucos dias depois da Apple ter confirmado que, eventualmente no futuro, vai começar a suportar mensagens RCS diretamente do iOS, algo que era visto como a última “falha” para que mais utilizadores não adotassem o sistema.

    A par com isto, a Google também revela agora algumas novidades para a plataforma, que devem alinhar mais os planos da empresa com a visão da Apple e o ecossistema da mesma.

    Para começar, a empresa refere que vai começar a usar IA para melhorar os conteúdos que são apresentados nas conversas, através do novo Photomoji. Esta funcionalidade permite converter rapidamente fotos em stickers, que depois podem ser partilhados diretamente nas conversas dos utilizadores.

    Foram ainda adicionados novos temas e efeitos na aplicação, que devem otimizar a experiência dos utilizadores durante o uso da mesma. Existem ainda novos efeitos para as bolhas de conversa, melhorias na personalização dos conteúdos da conversa e outras animações e emojis – alguns dos quais são, curiosamente, bastante similares aos que se encontram no Facebook Messenger.

    Existe ainda uma nova funcionalidade de perfis, que permite aos utilizadores rapidamente verificarem informações dos seus contactos, bem como de personalizarem a forma como surgem para terceiros.

    Estas novidades encontram-se a ser disponibilizadas para os utilizadores da aplicação de Mensagens da Google de forma gradual, portanto ainda podem demorar alguns dias a surgir para todos os utilizadores.

  • Google afinal não vai bloquear links de notícias no Canadá

    Google afinal não vai bloquear links de notícias no Canadá

    Google afinal não vai bloquear links de notícias no Canadá

    Recentemente, o Canadá aprovou uma nova legislação, que poderia obrigar entidades como a Google a bloquearem links para conteúdos de notícias das suas plataformas – o que afetaria sobretudo serviços como o Google Notícias.

    Esta medida iria ser realizada como parte da legislação Online News Act (Bill C-18), que foi aprovada no Canadá e deveria entrar em vigor em Dezembro deste ano. No entanto, a empresa confirma agora que terá realizado um acordo com o governo do Canadá, de forma a manter os links disponíveis para os utilizadores no pais.

    De acordo com a Google, e a confirmação pela Ministra Heritage Pascale St-Onge, as duas partes terão chegado a um acordo para manter os links de conteúdos de notícias sobre os serviços da Google no Canadá. Desta forma, a empresa não vai remover esses conteúdos dos seus sistemas no início de Dezembro.

    A Google concordou em pagar quase 100 milhões de dólares canadianos para os editores no país, de acordo com a CBC. Este valor, no entanto, é consideravelmente inferior aos 172 milhões que o governo do Canadá estimava que deveria ser pago. No entanto, a empresa ainda necessita de assinar um acordo com as entidades de notícias no pais para poder continuar a manter os seus conteúdos sobre as suas plataformas.

    Ao contrário da Google, a Meta não parece ter intenções de realizar esse pagamento, tendo começado em Junho a bloquear links para conteúdos de noticias no Canadá para os utilizadores no Facebook e Instagram, como parte das medidas sobre a nova legislação.

  • Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    As autoridades de proteção de dados de vários países encontram-se a analisar a forma como a Meta pretende fornecer aos utilizadores a possibilidade de removerem o “tracking” das suas plataformas, optando por pagarem para removerem publicidade na zona Europeia.

    Recentemente a Meta anunciou que iria permitir aos utilizadores na União Europeia terem uma forma alternativa de usarem as suas plataformas. Poderia optar por usarem as mesmas com publicidade, e onde era recolhida informação dos mesmos para efeitos de tracking e de publicidade direcionada, ou poderia se feito o pagamento de uma subscrição, que remove essa publicidade de todas as plataformas.

    A opção paga remove a publicidade tanto do Instagram como do Facebook, pelo custo de 9.99 euros mensais. Não existe qualquer outra regalia para os mesmos, exceto deixarem de ver publicidade da empresa, e de terem os seus dados usados para este fim.

    A medida foi realizada para a empresa se ajustar com as novas leis aplicadas na região, bem como com o RGPD. No entanto, algumas autoridades encontram-se agora a colocar questões relativamente a este formato.

    As autoridades de proteção de dados da Noruega e da Estónia colocaram questões sobre a forma como a Meta se encontra a aplicar esta subscrição. A Datatilsynet encontra-se a analisar se realmente as medidas da Meta se enquadram com os termos do RGPD.

    Em parte, do lado dos defensores da privacidade digital, encontra-se o facto que a medida da Meta é vista como uma “chantagem”, onde os utilizadores podem usar a plataforma, mas para não terem os seus dados recolhidos necessitam de pagar para tal – algo que não deveria, segundo os mesmos, de ser uma escolha.

    Ao mesmo tempo, existem ainda questões se, mesmo com este pagamento, a empresa não pode continuar a recolher informações das contas dos utilizadores e das formas como estes interagem com a plataforma, o que pode ser usado para os mais variados fins.

    As autoridades da Estónia, por sua vez, apontam que as medidas da Meta não se enquadram nos termos do RGPD, e que a subscrição agora apresentada para remover a publicidade da plataforma conta com valores consideravelmente elevados, que a maioria dos utilizadores não terá capacidade de pagar.

    De notar que, atualmente, as duas entidades nos diferentes países apenas se encontram na fase de investigação do caso, e ainda não existe nenhum processo realmente aplicado contra a Meta que possa colocar em causa o lançamento da funcionalidade para os utilizadores.

  • Homem compra o iPhone 15 Pro Max… e recebe uma réplica em Android

    Homem compra o iPhone 15 Pro Max… e recebe uma réplica em Android

    Homem compra o iPhone 15 Pro Max… e recebe uma réplica em Android

    Quando se compra um dispositivo da Apple via a sua loja oficial, espera-se que seja enviado com o produto verdadeiro na caixa. No entanto, um caso algo caricato terá ocorrido no Reino Unido, e começou a ganhar alguma notoriedade depois de ter sido partilhado no Reddit.

    De acordo com o relato, um homem terá adquirido o mais recente iPhone 15 Pro Max via a loja oficial da Apple no Reino Unido. O processo de compra foi realizado como qualquer outro, sendo que, depois do pagamento, o site forneceu diretamente o código de acompanhamento da encomenda. Alguns dias mais tarde, o homem terá recebido a sua encomenda… apenas para verificar que se tratava de uma falsificação.

    falsa caixa do iPhone

    Quando o mesmo abriu a caixa, afirma ter ficado surpreendido com o facto do dispositivo surgir com uma pelicula de ecrã aplicada, e a própria embalagem aparentava ser de menor qualidade que as originais. Ao ligar o dispositivo, no entanto, rapidamente se percebeu que seria uma cópia baseada em Android, que conta com uma skin e modificações para parecer o iOS. O sistema contava ainda com o TikTok e Facebook instalados, e não permitia o acesso com a conta do ID da Apple.

    Réplicas de dispositivos da Apple não são propriamente uma novidade no mercado, mas este caso será mais relevante tendo em conta que o homem alega que a compra foi feita pela loja oficial da Apple no Reino Unido.

    réplica do iPhone 15

    A ter em conta, no entanto, que não existe forma de validar esta informação. O homem pode ter realizado a compra num falso site, que replicava as ações do site da Apple, mas que não era propriamente o “verdadeiro”.

    Ao mesmo tempo, não existe nenhuma confirmação que a compra tenha sido mesmo realizada na loja oficial da Apple – embora o mesmo refira que tenha contactado a Apple para obter mais esclarecimentos sobre o sucedido.

  • Threads agora permite remover contas sem afetar o Instagram

    Threads agora permite remover contas sem afetar o Instagram

    Threads agora permite remover contas sem afetar o Instagram

    Depois das promessas, agora os utilizadores da Threads podem finalmente remover as suas contas, sem terem de remover também as suas contas do Instagram. Com a nova funcionalidade, os utilizadores que tenham uma conta ativa no Threads podem optar por remover apenas a conta dentro dessa plataforma, sem terem de eliminar também os dados da conta do Instagram – algo que era necessário até agora.

    Adam Mosseri veio deixar a confirmação da novidade, que tinha vindo a ser uma das mais requeridas praticamente desde que a Threads começou a ficar disponível para os utilizadores. Tendo em conta a integração da plataforma com o Instagram, os utilizadores que criavam uma conta na Threads apenas poderiam posteriormente remover a mesma caso também removessem as suas contas do Instagram – existia a possibilidade de desativar a conta da Threads, mas isso não removia os dados existentes na mesma.

    Com a nova funcionalidade agora confirmada, os utilizadores podem finalmente desativar e remover os dados das suas contas da Threads, sem afetar os dados das suas contas do Instagram, sendo que as duas plataformas irão manter essa informação separada.

    remover contas do threads sem afetar o instagram

    Esta novidade surge no mesmo dia em que a plataforma também confirmou que os utilizadores podem agora optar por não ter os seus conteúdos da Threads partilhados automaticamente no Instagram e Facebook, alterando as opções de privacidade das suas contas.

    Enquanto isso, infelizmente, ainda se desconhece quando a Threads irá ficar disponível para utilizadores na União Europeia, onde a plataforma está disponível derivado das regras mais apertadas de privacidade.

  • Threads permite controlo nas partilhas de conteúdos para o Facebook e Instagram

    Threads permite controlo nas partilhas de conteúdos para o Facebook e Instagram

    Threads permite controlo nas partilhas de conteúdos para o Facebook e Instagram

    Os utilizadores na Europa ainda podem estar à espera que a Threads da Meta fique oficialmente disponível na região, mas a empresa continua a revelar algumas melhorias na sua rede social. As mais recentes pretendem garantir que os utilizadores apenas partilham os conteúdos nos locais que realmente pretendem.

    Recentemente, a Meta tinha revelado que estaria a testar uma nova funcionalidade, que iria permitir aos utilizadores da Threads terem os seus conteúdos partilhados automaticamente no Facebook e Instagram, sendo que estes iriam surgir para os utilizadores nessa plataforma. No entanto, a medida foi vista com algum desagrado pela comunidade, que preferia manter as duas plataformas “independentes”.

    Agora, parece que os utilizadores terão essa capacidade, sendo que uma nova opção nas configurações de privacidade do Threads agora permite que as publicações nessa plataforma não sejam partilhadas com outras redes. A opção encontra-se ativada por padrão, onde novos utilizadores do Threads terão os seus conteúdos sincronizados com outras plataformas da Meta, mas esta pode ser desativada a qualquer momento – para quem pretenda manter um certo “controlo” na forma como os dados são partilhados.

    A opção, que se encontra disponível nas configurações de privacidade do Threads, permite que os utilizadores desativem a partilha dos conteúdos automaticamente para o Facebook ou Instagram (ou ambos, se assim o desejarem). A ter em conta, no entanto, que esta opção apenas irá evitar que os conteúdos dos perfis dos utilizadores sejam partilhados nas restantes plataformas, mas não afeta as publicações de outros utilizadores – que ainda podem surgir nas duas redes sociais, caso estes não tenham alterado as configurações de privacidade.

    A medida pretende ser uma forma da Meta dar mais controlo aos utilizadores sobre onde estes pretendem que os seus dados se encontrem. Não irá certamente resolver todas as críticas, sobretudo de quem preferia não ter qualquer conteúdo do Threads no Instagram ou Facebook, mas será uma forma de garantir mais privacidade para as contas dos utilizadores.

    Enquanto isso, o Threads ainda se encontra de futuro incerto na Europa, sem datas oficiais de lançamento. Apesar de a Meta ter vindo a adaptar a plataforma para a região, ainda não existem previsões de quando irá encontrar-se disponível para os utilizadores.

  • Meta e Amazon juntam forças para permitir compras sem sair das redes sociais

    Meta e Amazon juntam forças para permitir compras sem sair das redes sociais

    Meta e Amazon juntam forças para permitir compras sem sair das redes sociais

    A Meta e a Amazon são duas das maiores empresas atualmente na internet, cada uma no seu ramo. No entanto, existem algumas áreas do negócio de ambas que se interligam, e certamente que as compras online é um dos exemplos. A pensar nisso, as duas entidades chegaram agora a um novo acordo, que poderá ser benéfico para ambas, mas também para os consumidores em geral.

    De acordo com o novo acordo entre a Meta e a Amazon, os utilizadores do Facebook e Instagram poderão brevemente adquirir produtos diretamente na Amazon, sem terem de sair da plataforma. Com este acordo, por um lado, a Meta garante que os utilizadores permanecem nas suas plataformas, evitando que tenham de aceder a outros locais para realizar as suas compras. Ao mesmo tempo, do lado da Amazon, esta passa a contar com um novo leque de utilizadores que podem adquirir os produtos diretamente da plataforma – basicamente, todos os utilizadores das redes sociais da Meta.

    O acordo foca-se sobretudo na publicidade pela rede social, onde é referido que os utilizadores podem rapidamente realizar as compras na Amazon, assim como os pagamentos, sem terem de sair da aplicação do Facebook ou do Instagram, onde podem continuar a sua navegação posteriormente. Ao que parece, o acordo encontra-se focado, para já, apenas nos EUA, mas os utilizadores teriam acesso a dados como preços em tempo real, disponibilidade dos produtos e outras informações importantes diretamente do Instagram ou do Facebook.

    link de contas entre meta e amazon

    Existirá um processo para vincular as contas dos utilizadores da Amazon com as contas da Meta, para tornar o processo o mais simples possível. Caso os utilizadores não tenham uma conta da Amazon, esta será criada usando os dados fornecidos na Meta. As compras serão enviadas para os endereços que os utilizadores tenham configurado nas suas contas da Amazon – ou diretamente para os dados fornecidos nos meios de pagamento da Meta.

    Este acordo pode ajudar a Meta a atingir novos utilizadores, e a aumentar também as suas receitas de publicidade. Esta área tem sofrido vários impactos, sobretudo desde que a Apple começou a implementar medidas para limitar consideravelmente a recolha de dados dos utilizadores. Junta-se ainda as novas leis mais apertadas a nível da União Europeia, na forma como a plataforma recolhe dados dos utilizadores para fins de publicidade direcionada. Este acordo pode ajudar a empresa a aumentar as receitas com a ajuda da Amazon, e no final, beneficia as duas partes envolvidas. Torna também mais simples a tarefa dos vendedores em colocarem os seus produtos da Amazon como parte da publicidade da Meta.

  • Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    A comunidade global de gaming, que atualmente representa quase metade da população mundial, tem estado cada vez mais debaixo de fogo dos cibercriminosos, de acordo com uma investigação abrangente da Kaspersky. No período compreendido entre julho de 2022 e julho de 2023, a empresa de cibersegurança verificou que a base de utilizadores de jogos está mais vulnerável. Os cibercriminosos exploraram esta vasta comunidade para aceder a dados pessoais, lançando uma série de ataques, incluindo vulnerabilidades da Web, ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), extração de criptomoedas e campanhas complexas de Trojans ou de phishing.

    No período entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, as soluções da Kaspersky detetaram 4 milhões de tentativas substanciais de descarregar mais de 30 mil ficheiros únicos mascarados como jogos populares, módulos, cheats e outro software relacionado com jogos. Estes incidentes afetaram 192.456 utilizadores em todo o mundo. Estes ficheiros – classificados principalmente como software indesejado e muitas vezes rotulados como não-vírus:Downloader (89,70%), – não são inatamente perigosos, mas são capazes de descarregar vários outros programas, mesmo maliciosos, para o dispositivo do utilizador. Adware (5,25%) e Trojans (2,39%) também foram ameaças notáveis para os jogadores de computador.

    O Minecraft surgiu como o alvo preferido dos cibercriminosos, responsável pelo acionamento de 70,29% de todos os alertas. As ameaças que utilizaram o Minecraft como isco afetaram 130.619 jogadores em todo o mundo durante o período em análise. O Roblox foi o segundo título de jogo mais visado, contribuindo para 20,37% de todos os alertas que afetaram 30.367 utilizadores. O Counter-Strike: Global Offensive (4,78%), o PUBG (2,85%), Hogwarts Legacy (0,60%), DOTA 2 (0,45%) e League of Legends (0,31%) também estiveram entre os jogos mais importantes sujeitos a ciberameaças.

    A comunidade de jogos móveis, que, de acordo com o relatório Newzoo 2023, é composta por mais de três mil milhões de jogadores, ou seja, quase 40% da população mundial. Caracteriza-se pelo seu crescimento significativo e acessibilidade, tendo-se tornado um alvo apetecível para os cibercriminosos. Entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, a Kaspersky documentou 436.786 tentativas de infetar dispositivos móveis, afetando 84.539 utilizadores.

    Vários títulos de jogos foram utilizados como isco para atingir os jogadores móveis. Mais uma vez, os entusiastas do Minecraft foram os principais alvos, uma vez que 90,37% dos ataques se concentraram nos 80.128 jogadores que foram vítimas. Os utilizadores indonésios, em particular, foram explorados através do Minecraft, o que resultou num ataque Trojan.AndroidOS.Pootel.a, que registava discretamente as subscrições móveis. A República Islâmica do Irão registou a maior prevalência destes ataques, com 140.482 alertas que afetaram 54.467 jogadores de Minecraft.

    O PUBG: Battlegrounds Battle Royale foi o segundo jogo para telemóvel mais explorado pelos cibercriminosos, representando 5,09% de todos os alertas, com a maioria dos incidentes a ter origem em utilizadores da Federação Russa. O Roblox (3,33%) ficou em terceiro lugar em termos de deteções, mas em segundo lugar no número de utilizadores afetados.

    Uma descoberta digna de nota envolve o aparecimento do SpyNote, um cavalo de Troia espião distribuído entre os utilizadores do Roblox na plataforma móvel Android sob o disfarce de um mod. Este cavalo de Troia apresenta várias capacidades de espionagem, incluindo keylogging, gravação de ecrã, transmissão de vídeo a partir de câmaras do telefone e a capacidade de se fazer passar por aplicações do Google e do Facebook para enganar os utilizadores e levá-los a divulgar as suas palavras-passe.

    As páginas de distribuição de phishing e de contrafação continuam a representar uma ameaça significativa para os jogadores. O software malicioso e indesejado disfarça-se muitas vezes de jogos populares, disseminado através de sítios Web de terceiros que oferecem versões piratas.

    Estas páginas enganosas apresentam normalmente contagens de descarregamentos inflacionadas, podendo induzir os utilizadores numa falsa sensação de segurança. No entanto, clicar no botão de descarregamento resulta normalmente num ficheiro que pode conter elementos nocivos, muito diferente do conteúdo prometido.

    “Na dinâmica indústria dos jogos, que alberga uma grande quantidade de dados pessoais e financeiros, os cibercriminosos estão a aproveitar oportunidades aliciantes. Exploram as contas de jogos, roubando ativos do jogo, moeda virtual e vendendo contas de jogos comprometidas, muitas vezes com valor no mundo real. A procura incessante de dados pessoais levou a um aumento dos ataques de ransomware, afetando mesmo os jogadores profissionais que dependem de um jogo ininterrupto. Isto sublinha a necessidade crítica de uma maior sensibilização para a cibersegurança na comunidade de jogadores”, alerta Vasily Kolesnikov, especialista em cibersegurança da Kaspersky.

  • Meta pode vir a vender dispositivos de realidade virtual na China

    Meta pode vir a vender dispositivos de realidade virtual na China

    Meta pode vir a vender dispositivos de realidade virtual na China

    A Meta não se encontra no mercado da China desde que o Facebook foi bloqueado no pais, em meados de 2009. Isso também impede a empresa de vender os seus produtos de realidade virtual no pais, o que inclui os mais recentes Quest.

    No entanto, se tivermos em conta os mais recentes rumores, isso pode vir a mudar. Existem fontes que apontam que a Meta pode estar a trabalhar numa nova versão do seu dispositivo de realidade virtual, focada para lançamento na China. Esta versão iria ser uma versão reduzida do Quest, e possivelmente mais barata, que seria vendida exclusivamente com um acordo feito com a Tencent. De acordo com o Wall Street Journal, as vendas deste dispositivo poderiam começar em 2024, mas os detalhes do acordo ainda não se encontram finalizados, portanto as datas podem-se alterar.

    Este dispositivo acredita-se que iria ter mais desempenho que o Quest 2, mas ao mesmo tempo iria ter menos qualidade no ecrã e óticas do que o Quest 3. Apesar de ser focado para venda na China, acredita-se que a Meta também o poderia colocar à venda noutros mercados, alargando assim as possibilidades para os consumidores, e dando uma nova tentativa de impulso para o mercado da realidade virtual e Metaverso.

    Relativamente ao acordo com a Tencent, a mesma fonte aponta que a Meta iria ficar com uma grande receita a nível das vendas dos dispositivos, e os ganhos da Tencent viriam da subscrição nos serviços e jogos vendidos para a plataforma.

    A confirmar-se, este acordo poderia abrir novas portas para a Meta, que passaria a entrar para o mercado da Realidade Virtual na China – um grande mercado para qualquer empresa. No entanto, ainda se desconhecem detalhes sobre o negócio, e nomeadamente, se a Tencent poderia ter de requerer a aprovação do governo para esta medida, o que pode colocar um travão no mesmo.

    A China possui uma grande comunidade no mercado da Realidade virtual, mas ao mesmo tempo, os conteúdos nesta plataforma são fortemente controlados pelas autoridades locais. Ao mesmo tempo, a China pode não gostar que os dispositivos continuem a ser produzidos inteiramente pela Meta, mesmo que sejam vendidos por uma empresa chinesa.

  • Meta lança subscrição para remover publicidade do Facebook e Instagram

    Meta lança subscrição para remover publicidade do Facebook e Instagram

    Meta lança subscrição para remover publicidade do Facebook e Instagram

    Recentemente a Meta tinha indicado que, para ir de encontro com as leis europeias, iria começar a permitir aos utilizadores das suas plataformas de não terem dados recolhidos para fins de publicidade e para removerem os anúncios da plataforma, através de uma subscrição paga para tal. Este sistema encontra-se agora a ser ativado para os utilizadores na União Europeia.

    Da próxima vez que os utilizadores acederem ao Facebook ou Instagram, dependendo do dispositivo onde se encontrem, devem verificar uma nova notificação, a informar sobre as mudanças nas recolhas de dados. A partir da mesma, os utilizadores podem optar por subscrever ao plano da Meta, onde a publicidade é removida das suas plataformas, ou continuarem a usar o serviço gratuitamente, mas suportado pela publicidade.

    Opções de escolha dos utilizadores

    No caso da opção gratuita, os utilizadores vão continuar a ter publicidade tanto no Facebook como Instagram, sendo que os dados podem também ser recolhidos para fins de publicidade direcionada. Esta opção é similar ao que se encontrava até hoje no serviço, onde os dados e preferências dos utilizadores podem ser recolhidos para fornecer publicidade direcionada, ao mesmo tempo que podem ser usados por anunciantes.

    opção paga da meta

    No entanto, a segunda opção agora permite que os utilizadores paguem uma subscrição mensal, que não apenas irá remover a publicidade das plataformas da Meta, como também impede a recolha de dados para este fim. Os utilizadores podem adquirir a subscrição por 9.99 euros mensais – ou 12.99 euros no caso de dispositivos móveis. Ao subscreverem, a publicidade é removida tanto do Facebook como do Instagram. No entanto, uma nota importante: este valor de 9.99 euros será apenas para o primeiro mês, sendo que, depois disso, os utilizadores precisam de pagar mais 6,00 € por mês para cada conta adicional que possuam.

    Ou seja, para quem tenha apenas uma conta de utilizador (que engloba Facebook e Instagram), o custo final será de 9.99 euros mensais. Mas para quem tenha contas adicionais – como contas de empresa ou páginas profissionais – necessitará de pagar o extra de 6.00 euros por cada uma dessas contas.

    Esta medida deve começar a ficar disponível para os utilizadores a partir de hoje.

  • Não consegue voltar para trás no Facebook? Bug afeta a aplicação no Android

    Não consegue voltar para trás no Facebook? Bug afeta a aplicação no Android

    Não consegue voltar para trás no Facebook? Bug afeta a aplicação no Android

    O Facebook é uma das maiores plataformas sociais da atualidade, e, portanto, qualquer problema que apareça na plataforma será certamente notado por milhares de utilizadores todos os dias. Recentemente, para quem usa a aplicação do Android da plataforma, um problema parece recorrente.

    De acordo com os relatos, os utilizadores encontram-se frustrados com um novo bug na app de Android do Facebook, que impede os mesmos de voltar para trás nos conteúdos da plataforma. Quando se acede, por exemplo, a uma publicação ou aos comentários, os utilizadores não conseguem voltar para o conteúdo anterior usando os botões do sistema – ou o gesto, conforme a versão e configuração do Android. A única forma de voltar para trás passa por usar os botões da própria interface do Facebook – que não estão propriamente nas melhores localizações.

    Este problema começou a surgir primeiro nos utilizadores que se encontram na versão Beta da app do Facebook, mas agora parece encontrar-se também para quem tenha a versão estável. O problema encontra-se relacionado diretamente com a app, portanto não existe muito que possa ser feito pelos utilizadores para corrigir o problema.

    De notar que o problema não parece ocorrer para todos os utilizadores, e, ao mesmo tempo, nem sempre acontece. Existem alturas em que o atalho funciona como esperado, mas rapidamente se volta a verificar o erro.

    Alguns utilizadores apontam que a limpeza da cache ou a reinstalação da app resolvem o problema, mesmo que de forma temporária. Mas até ao momento não existe uma solução definitiva.

    Se é afetado por este bug, a única forma será usar os botões diretamente da interface para navegar pela mesma.

  • Meta testa sistema de A/B para Reels

    Meta testa sistema de A/B para Reels

    Meta testa sistema de A/B para Reels

    Os criadores de conteúdos no Facebook devem brevemente receber algumas novidades na plataforma, sobretudo se partilham Reels. A Meta confirmou que se encontra a realizar alguns testes a um novo sistema para os Reels, focado em ajudar os utilizadores a encontrar o conteúdo mais cativante para o seu público.

    De acordo com a empresa, os utilizadores terão a capacidade de realizar testes A/B em Reels, de forma a poderem escolher qual a melhor opção para os conteúdos. Este género de testes são bastante comuns em plataformas web, e permitem identificar qual o conteúdo que é mais cativante para um grupo de utilizadores. Duas versões diferentes do conteúdo são apresentados aos utilizadores, de forma aleatória, para se verificar qual a opção com o impacto mais positivo.

    Reels com testes AB

    Nos Reels, os criadores de conteúdos terão a capacidade de escolher até quatro thumbnails ou legendas para o mesmo vídeo, que serão apresentadas aos utilizadores de forma aleatória. No final, a versão que tiver uma maior interação para o conteúdo será a escolhida.

    Durante cerca de 30 minutos a plataforma realiza testes para identificar quais os conteúdos que mais cativam, e no final desse período, a opção com maiores interações é automaticamente aplicada.

    Por enquanto a funcionalidade encontra-se disponível apenas para dispositivos móveis, mas a Meta afirma que irá expandir o sistema para mais dispositivos no futuro, e eventualmente, também irá integrar IA para criar as legendas e thumbnails.

    Esta funcionalidade deve ajudar consideravelmente a tarefa dos criadores de conteúdos em escolherem as melhores opções para os seus conteúdos, e a identificarem quais as que possuem mais interesse para os utilizadores finais.

  • Threads vai permitir controlar onde se pretende a partilha de conteúdos

    Threads vai permitir controlar onde se pretende a partilha de conteúdos

    Threads vai permitir controlar onde se pretende a partilha de conteúdos

    Recentemente a Meta começou a testar uma nova forma de incentivar os utilizadores a usarem a Threads, integrando as publicações da plataforma diretamente no feed do Facebook. Desta forma, os utilizadores nessa plataforma conseguiam ver os conteúdos que eram partilhados no Threads – numa tentativa de incentivar o uso da plataforma.

    No entanto, a medida não foi bem recebida pela comunidade. A maioria dos utilizadores do Facebook consideraram a integração desnecessária, e que o foco da rede social seria ter os conteúdos separados entre si – integrar o Threads ia contra essa ideia. A pensar nisso, parece que a plataforma encontra-se agora a trabalhar em formas de dar mais controlo aos utilizadores nessa partilha.

    De acordo com o programador Alessandro Paluzzi, a Meta encontra-se a trabalhar numa nova configuração para o Facebook, onde os utilizadores podem selecionar se pretendem ver conteúdos do Threads partilhados noutras plataformas ou não. Esta opção iria surgir diretamente na Threads, e permitiria aos utilizadores configurarem se pretendem que as suas mensagens sejam também enviadas para o Facebook e Instagram, ou se, em alternativa, devem ser exclusivas para o Threads.

    controlo de publicações na threads

    Isto deverá permitir que os utilizadores tenham mais controlo sobre onde os seus conteúdos permanecem, mas curiosamente, esta opção não se aplica na globalidade. Ou seja, os utilizadores do Facebook e Instagram ainda vão ter conteúdos do Threads na timeline, sem a possibilidade de desativarem que essas publicações surjam no feed.

    Esta medida surge apenas alguns dias depois da plataforma ter confirmado que se encontrava a testar a integração de mensagens da Threads diretamente no Facebook e Instagram, como forma de incentivar o uso da nova plataforma. Na altura, a empresa referiu que estaria a ouvir o feedback da comunidade quanto a esta integração. Ao mesmo tempo, a nova opção de partilha para outras plataformas parece encontrar-se ativa por padrão – portanto os utilizadores ainda necessitariam de desativar a mesma manualmente.

  • Meta enfrenta possível bloqueio de publicidade direcionada na Europa

    Meta enfrenta possível bloqueio de publicidade direcionada na Europa

    Meta enfrenta possível bloqueio de publicidade direcionada na Europa

    A Meta pode vir a enfrentar alguns problemas na União Europeia, respeitante à recolha de dados para efeitos de publicidade direcionada nas suas plataformas – concretamente no Instagram e Facebook. A European Data Protection Board prolongou o bloqueio temporário de publicidade direcionada nas duas plataformas, tal como tinha sido imposto pela Norwegian Data Protection Authority (DPA) em julho.

    Em Julho, a Datatilsynet tinha revelado que a Meta usa dados dos utilizadores, as suas preferências, informações de publicações e outros detalhes pessoais para criar perfis personalizados para publicidade direcionada. A 27 de Outubro, a DPC da Irlanda baniu temporariamente o processamento de dados pessoais para efeitos de publicidade por parte da Meta, em toda a zona económica europeia, por duas semanas.

    Em causa encontra-se o facto de a entidade da Noruega indicar que a Meta encontra-se a usar dados pessoais dos utilizadores em violação das regras europeias de privacidade, recolhendo essa informação sem o consentimento dos utilizadores para fins de publicidade. A Meta já confirmou que iria começar a pedir consentimento para tal, no entanto, ainda não foram aplicadas alterações na forma como a empresa recolhe estes dados.

    A Meta terá agora menos de uma semana para aplicar as novas medidas, de forma a encontrar-se em vigor com a legislação europeia, ou enfrenta possíveis bloqueios mais prolongados e eventuais multas pela recolha e uso dos dados dos utilizadores para a publicidade direcionada.

    Uma das medidas que a Meta encontra-se a realizar para contornar este problema encontra-se na criação de um sistema de subscrição, onde os utilizadores teriam a possibilidade de usar as plataformas sem publicidade e consequente recolha de dados, pagando para tal – esta funcionalidade encontra-se atualmente a ser disponibilizada para utilizadores na zona Europeia.

  • Threads Software dá 30 dias à Meta para alterar nome da “Threads”

    Threads Software dá 30 dias à Meta para alterar nome da “Threads”

    Threads Software dá 30 dias à Meta para alterar nome da “Threads”

    Este é apenas mais um caso de uma grande empresa, que se encontra a ser processada por outra entidade sobre o uso de alguma propriedade intelectual… mas que neste caso envolve diretamente uma nova plataforma da Meta.

    Recentemente, a empresa Threads Software Limited, sediada no Reino Unido, terá avançado com um processo contra a Meta, dando 30 dias para a plataforma alterar o nome da sua rede social “Threads”, sobre alegações que a Meta encontra-se a violar os direitos de autor da entidade.

    A Threads Software Limited é uma empresa, sediada no Reino Unido, e que foi fundada faz mais de 11 anos. A empresa fornece serviços de conjugação de mensagens em diferentes plataformas, emails e chamadas telefónicas, num local central. A marca da empresa foi originalmente registada em 2012 pela JPY Ltd.

    O serviço “Threads” da Threads Software Limited encontrava-se disponível para os utilizadores desde 2014, e depois do sucesso, em 2018 a empresa mãe lançou uma empresa os EUA, a Threads Software Ltd. Atualmente a empresa alega ter um volume considerável de vendas no mercado, com mais de 1000 empresas a usarem o software da mesma em todo o mundo, e um crescimento de 200% de vendas por ano.

    Ao que parece, de acordo com a Threads Software Limited, a Meta teria conhecimento desta empresa, tendo tentado adquirir da mesma o domínio “threads.app”. Os advogados da Meta terão entrado em contacto com a empresa – ainda antes da “Threads” da Meta ser conhecida – para adquirirem o domínio por quatro vezes diferentes. No entanto, a Threads Software Ltd terá negado a venda. As primeiras mensagens para esta possível compra terão sido enviadas em Abril de 2023.

    Eventualmente, a Meta lançaria o Threads em Julho de 2023, na mesma altura em que a Threads Software Ltd afirma ter sido banida de todas as plataformas da Meta – Instagram e Facebook.

    Dr John Yardley, Diretor da Threads Software Ltd, afirma que lançar um ataque deste género contra uma empresa com 150 mil milhões de dólares de avaliação final não será algo “simples”, mas a entidade encontra-se focada em defender a sua imagem e marca, que demorou mais de dez anos a construir. Yardley afirma que, apesar de a Meta pensar que pode usar qualquer nome que pretenda sem consequências, a marca “Threads” estaria em uso sem autorização.

    É importante ter em conta que “Threads” é uma marca que se encontra registada em várias empresas, até mesmo antes da “Threads” conhecida pela Meta. Existem várias entidades que possuem a marca, sobre os mais variados feitios – no entanto, nem todas usam o termo para o formato que a Meta o aplica, de plataforma social, e que será onde a Threads Software Ltd pretende agora batalhar pelo uso da marca.

    Ao mesmo tempo, é importante ter em conta que a Meta também se encontra a ser processada por outra empresa, a MetaX, depois de ter alterado o nome da plataforma de “Facebook” para “Meta”. Este caso encontra-se ativo desde o ano passado, e ainda não existem novos desenvolvimentos.

  • Facebook e Instagram lançam subscrição paga para remover publicidade

    Facebook e Instagram lançam subscrição paga para remover publicidade

    Facebook e Instagram lançam subscrição paga para remover publicidade

    A Meta confirmou que vai começar a fornecer, para utilizadores na Europa, um novo plano pago para o Instagram e Facebook, no qual os utilizadores podem remover toda a publicidade da plataforma.

    De acordo com o comunicado da empresa, estes novos planos pagos vão permitir aos utilizadores remover a publicidade que surge na timeline e nos conteúdos do Instagram e Facebook, de forma a evitar também a recolha de dados e tracking – dentro das novas regras aplicadas pela Comissão Europeia para grandes entidades, onde a Meta se encontra englobada.

    Quem pague pela subscrição, vai deixar de ter dados recolhidos pela Meta para o tracking e publicidade direcionada, o que, teoricamente, deve garantir uma experiência mais privada para os utilizadores. Quem use a plataforma no seu formato gratuito, continua a ter publicidade e a recolha de dados feita da mesma.

    O preço da subscrição será de 9.99 euros mensais ou 12.99 euros quando subscrito pelos smartphones – tendo em conta as taxas das lojas de aplicações da Google e Apple. A subscrição aplica-se a todas as contas dos utilizadores – portanto apenas é necessário adquirir a mesma uma vez para ficar aplicável ao Facebook e Instagram.

    A empresa refere que o novo plano sem publicidade da plataforma vai ficar disponível em Novembro, mas não foram adiantados detalhes. De relembrar que esta medida surge depois da Meta, nas últimas semanas, ter sido alvo de críticas pela recolha de dados realizada pela empresa para fins de publicidade direcionada. Ao mesmo tempo, surge também como uma resposta ao aumento de regras na forma como as grandes plataformas podem recolher dados dos utilizadores na internet, e para fins de publicidade direcionada.

    Para já, estes novos planos apenas vão estar disponíveis na zona económica europeia.

    Ao mesmo tempo, a empresa refere que vai remover toda a publicidade para os menores de idade, a partir de 6 de Novembro, de forma a evitar a recolha de dados dos mesmos. A medida aplica-se a todos os utilizadores menores de 18 anos que se encontrem nas plataformas da Meta.

  • Um ano depois, X continua a perder utilizadores e anunciantes

    Um ano depois, X continua a perder utilizadores e anunciantes

    Um ano depois, X continua a perder utilizadores e anunciantes

    Desde que a X, antigo Twitter, foi adquirida por Elon Musk, muito se alterou na plataforma. E nem todas as medidas foram certamente apreciadas, embora a mesma ainda tenha uma das maiores comunidades ativas em comparação com as alternativas.

    No entanto, mesmo que a X ainda seja uma das maiores plataformas ativas neste formato, os dados demonstram que os utilizadores tem vindo a passar cada vez menos tempo na mesma desde que Elon Musk se encontra na mesma.

    De acordo com os dados da empresa de análise Sensor Tower, entre agosto de 2022 e agosto de 2023, o tempo gasto pelos utilizadores dentro da X caiu mais de 9%, um valor consideravelmente mais elevado do que se registou em plataformas sociais rivais, como o Facebook, Snapchat e outras.

    A maior queda ocorreu nos meses seguintes à aquisição por Musk, e terá sido do impacto que esta compra teve para os utilizadores da rede social, e sobretudo, para a insatisfação em geral da medida. De notar que estes dados não incluem os números de Setembro, os quais ainda não estariam inteiramente disponíveis para serem incluídos na análise.

    Além deste ponto, os dados parecem demonstrar que, em Agosto de 2023, e comparativamente ao período anual de 2022, o número de utilizadores ativos no Twitter caiu quase 9%, mais do que qualquer outra plataforma social. Na realidade, praticamente todas as outras plataformas registaram crescimentos, com o Facebook a ter o valor modesto de 2%, seguindo-se o TikTok com 6% e Instagram com 10%. O Snapchat foi o que registou o maior crescimento de 14%.

    No que respeita à publicidade na plataforma, os dados parecem demonstrar que a grande maioria dos anunciantes da X, sobretudo os maiores da entidade, deixaram a plataforma. Os dados indicam que quase metade dos 100 maiores anunciantes da X deixaram a empresa depois da compra. Um número ainda mais elevado terá também limitado os gastos dentro da plataforma em quase metade do valor. Esta tendência é algo que continua também para 2023, apesar da X indicar o contrário.

    Apesar disso, a X continua posicionada como uma das maiores plataformas sociais da atualidade, e dificilmente esse cargo deverá alterar-se no futuro próximo, mesmo com todas as quedas que foram sendo registadas durante este período.

  • Facebook pretende usar IA para ajudar a escrever publicações

    Facebook pretende usar IA para ajudar a escrever publicações

    Facebook pretende usar IA para ajudar a escrever publicações

    A Meta encontra-se a trabalhar em integrar mais IA na sua plataforma, e isso agora pode passar por usar a tecnologia para ajudar os utilizadores a escreverem conteúdos.

    De acordo com a descoberta do programador Alessandro Paluzzi, a Meta encontra-se a trabalhar num novo sistema de IA, que vai ajudar os utilizadores a escreverem conteúdos com base em diferentes temas. A funcionalidade surge sobre a caixa de texto, quando os utilizadores começam a escrever algo. Depois de algum texto, a opção “Ajuda-me a escrever” surge na mesma, onde os utilizadores podem usar a IA da empresa para ajudar na escrita.

    É possível indicar o que se pretende que a IA escreva, bem como o formato da mesma – se é um texto formal ou divertido, por exemplo. A Meta afirma na funcionalidade que os conteúdos são criados com base nos conteúdos dos utilizadores – portanto é possível que o texto seja desenvolvido com base nas publicações anteriores de cada conta.

    imagem de publicação da conta via IA

    Obviamente, os dados indicam também que a Meta recolhe a informação para o modelo de IA da empresa, e eventualmente, para melhorar o mesmo e ajudar outros utilizadores na mesma tarefa.

    A ter em conta, no entanto, que esta nova funcionalidade não se encontra relacionada com os recentemente apresentados chatbots de IA da Meta, que estão mais focados em ajudar os utilizadores num formato de conversa direta – embora possam certamente ajudar a escrever conteúdos para a plataforma.

    De notar que, para já, a funcionalidade ainda parece encontrar-se me testes, e como tal, não se encontra disponível para a maioria dos utilizadores. Também se desconhece se a mesma vai ficar disponível para todos ou se irá ser apenas acedida por utilizadores do Meta Verified, o novo sistema de verificação paga da empresa.

  • Threads recebe suporte a votações e GIFs

    Threads recebe suporte a votações e GIFs

    Threads recebe suporte a votações e GIFs

    No mesmo dia em que a Meta revelou dados oficiais sobre o Threads, indicando que conta com 100 milhões de utilizadores ativos mensalmente, a empresa veio agora revelar também novas funcionalidades na plataforma.

    O Threads agora permite que os utilizadores possam criar diretamente questionários e possam usar imagens GIF no site. Estas novidades surgem numa altura em que a Threads encontra-se a receber uma onda de novidades, com um forte foco da Meta para tal, e que depois do pico inicial de acesso de utilizadores entusiasmados com o lançamento, encontra-se agora em níveis mais “estáveis”.

    Os utilizadores do Threads podem agora colocar votações públicas, que todos os utilizadores da plataforma podem votar. Os resultados são automaticamente apresentados quando se vota – algo similar ao que se encontra no Facebook. As votações podem ter uma duração máxima de 24 horas, e os utilizadores podem controlar quem responde, tal como se pode controlar quem comenta as publicações.

    votações na threads

    Ao mesmo tempo, a Threads recebeu ainda suporte para animações GIF, que vão permitir mais interação entre os utilizadores num formato mais divertido os utilizadores devem verificar uma nova opção para escolher o Gif, de forma similar ao que se encontra na X. É possível pesquisar pelo termo que se pretenda, e a plataforma apresenta as sugestões.

    animações gif na threads

    De longe, estas duas novidades não são das mais importantes que a Meta tem vindo a revelar para a Threads, mas fazem parte da longa lista de atualizações que a plataforma tem vindo a lançar. Infelizmente, para utilizadores na Europa, a Threads ainda se encontra inacessível, tendo em conta que a plataforma ainda não se encontra atualizada para ir de encontro com as regras mais apertadas de privacidade nesta região.