Categoria: firefox

  • Netrunner 25 “Shockworm” é oficialmente lançado

    Netrunner 25 “Shockworm” é oficialmente lançado

    Netrunner 25

    A nova versão do sistema de Linux “Netrunner” acaba de ser lançada, trazendo consigo várias novidades e melhorias. O novo Netrunner 25 Shockworm encontra-se agora oficialmente disponível, depois de vários meses em testes e desenvolvimento.

    Esta versão surge quase dois anos depois da 23 “Vaporwave”, e integra como base a mais recente imagem do Debian 12 “Bookworm”. As versões anteriores ainda se encontravam baseadas no Debian 11, pelo que a mudança certamente que será vantajosa a nível da compatibilidade, estabilidade e desempenho.

    Esta atualização integra ainda o kernel de Linux 6.1 LTS, que fornece atualizações por um período alongado de tempo, bem como mais estabilidade final. Integra ainda o KDE Plasma 5.27.5 como ambiente de trabalho principal, para fornecer uma experiência o mais aproximado possível da Debian.

    Por fim, várias das aplicações nativas do sistema, como o Firefox e Thunderbird, foram atualizados para as suas versões mais recentes, trazendo correções de segurança, de bugs e várias melhorias de estabilidade e desempenho.

    O Netrunner 25 suporta ainda o Flatpak por padrão, o que permite instalar rapidamente pacotes de aplicações usando a funcionalidade.

    Como sempre, a imagem mais recente do sistema encontra-se disponível a partir do site oficial do projeto.

  • Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a nova versão do Firefox 135, que chega com algumas novidades importantes de ter em conta para quem usa o navegador no dia a dia.

    Esta nova versão foca-se em fornecer algumas novas funcionalidades, entre as quais encontram-se melhorias no sistema de tradução, que agora deve suportar ainda mais idiomas. Entre as novas opções encontra-se a tradução de Chinês simplificado, Japonês e Coreano.

    Encontra-se ainda a ser disponibilizado, de forma gradual, a nova ferramenta para preenchimento automático de dados de cartões de crédito, em conjunto com o novo chatbot de IA.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de validação de certificados, sendo que as mudanças pretendem fornecer melhorias no sistema de validação dos certificados SSL em sites que usem o Mozilla Root CA Program.

    O Firefox conta ainda com melhorias no sistema de histórico, que previne o abuso da API para aplicar valores aleatórios no mesmo. Foram também feitas melhorias no menu de contexto, com a opção de copiar os links sem valores de tracking a surgir como uma nova opção para copiar os links “limpos”.

    Por fim, foram ainda realizadas várias otimizações de desempenho e correções de bugs, que devem otimizar ainda mais o navegador.

    O Firefox continua focado na privacidade, e mantendo-se distante de alternativas que são apenas baseadas em Chromium. No entanto, a sua popularidade no mercado tem vindo a cair a pique, sendo atualmente um dos navegadores menos usados pela internet – no topo continua o Google Chrome.

  • Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser

    Em tempos, o Kiwi Browser destacou-se como um navegador alternativo para Android, focado em integrar algumas novidades que não se encontram em outras variantes de navegadores neste sistema.

    Embora tivesse a sua comunidade dedicada, recentemente o criador do Kiwi Browser, Arnaud Granal, revelou que irá descontinuar o mesmo, deixando de fornecer suporte e atualizações. A confirmação foi deixada por Granal tanto no Discord como no GitHub, que se encontra agora como um projeto arquivado.

    O mesmo também foi retirado da Google Play Store, embora os interessados ainda possam descarregar a versão mais recente no arquivo do GitHub – embora tal seja certamente pouco aconselhado, tendo em conta que não irá receber novas atualizações.

    Segundo Granal, desenvolver um navegador é algo bastante complicado, e que requer um elevado compromisso do mesmo. Este terá começado o desenvolvimento de Kiwi Browser faz mais de sete anos, na altura como um projeto secundário, apenas porque pretendia um navegador com suporte a extensões no Android.

    No entanto, o projeto tem vindo a aumentar, sendo que conta atualmente com mais de 1 milhão de downloads por mês. E com isto, a comunidade também pede mais funcionalidades e correções, o que será, na ideia de Granal, completamente acertado.

    De notar que o Kiwi Browser ganhou destaque por, em 2019, ter sido um dos primeiros e únicos navegadores no mercado, para Android, a realmente suportar extensões da Chrome Web Store. Em 2020 o mesmo foi colocado em formato open source.

    O programador afirma que, quem pretenda, ainda pode continuar a usar o Kiwi Browser, mas que eventualmente este deixará de ser suportado – e claro, não serão lançadas correções para falhas de segurança ou bugs. Granal recomenda o uso de um navegador alternativo, como o Firefox, Vivaldi ou Microsoft Edge.

  • Firefox 134.0.2 surge para corrigir pequenos bugs

    Firefox 134.0.2 surge para corrigir pequenos bugs

    Firefox logo

    A Mozilla encontra-se a lançar outra pequena atualização para o Firefox 134. A nova versão 134.0.2 encontra-se agora disponível, focada para corrigir algumas falhas identificadas recentemente.

    Esta versão corrige uma falha que, em certos idiomas, poderia fazer com que o report de erros não fosse corretamente concluído. Foi também corrigido um bug que impedia o correto funcionamento de pontos âncora em HTML.

    Foi corrigido um problema descoberto com as ferramentas de desenvolvimento, que poderia apresentar incorretamente alguns pedidos de rede realizados pelo navegador.

    Esta correção surge pouco depois de ter sido também lançada a 134.0.1, que pretendia corrigir uma falha que levava ao bloqueio da interface, quando se abria determinados sites na internet, como o Google e Youtube.

    Como sempre, a atualização encontra-se disponível no site oficial da Mozilla, e irá começar a chegar em breve para os utilizadores via o sistema de atualizações automáticas do Firefox.

  • Firefox recebe pequena atualização para corrigir erros no Youtube e Google Docs

    Firefox recebe pequena atualização para corrigir erros no Youtube e Google Docs

    Firefox informação

    A Mozilla confirmou ter lançado uma pequena atualização para o Firefox, na sua versão 134, focada em corrigir um problema que foi descoberto com o lançamento da mesma.

    O Firefox 134.0.1 foi lançado para corrigir um bug em alguns websites populares, nomeadamente o Youtube e Google Docs, que poderia afetar a usabilidade dos mesmos. Os relatos começaram a surgir depois da nova atualização do Firefox ter sido lançada, com problemas de erros na interface, ou até mesmo o bloqueio completo do navegador quando se usava certos elementos.

    Dois dos sites onde isso mais acontecia era no Google Docs e YouTube, mas seria bastante aleatório.

    Ao mesmo tempo, a nova versão corrige ainda um crash que poderia acontecer para quem tenha realizado a atualização do Firefox 133, onde o navegador poderia não iniciar corretamente depois do processo realizado.

    Esta atualização deve ser fornecida automaticamente para quem tenha o Firefox instalado, a partir do sistema de atualizações do mesmo.

  • Google, Microsoft e mais juntam-se a grupo para ajudar desenvolvimento do Chromium

    Google, Microsoft e mais juntam-se a grupo para ajudar desenvolvimento do Chromium

    Chromium

    A Linux Foundation, em conjunto com a Google, Microsoft, Meta e Opera, anunciaram recentemente a formação de uma nova entidade focada em suportar os navegadores baseados em Chromium.

    Esta fundação, como o nome indica, será formada pelas várias entidades, com o objetivo de melhor desenvolverem as tecnologias no Chromium, e ajudará as mesmas a continuarem a receber os recursos necessários para tal.

    A Linux Foundation foi a responsável por criar esta entidade, e posteriormente as empresas aderiram ao mesmo – todas as que possuem alguma interação direta com o Chromium, na integração do mesmo pelos seus produtos ou na criação de um navegador derivado do mesmo.

    Para o futuro, esta medida pretende ajudar a desenvolver melhores tecnologias para dentro do projeto Chromium, e novas formas de integrar o mesmo em diferentes plataformas, que irão ser benéficos para todos.

    No entanto, se estas são boas notícias para o Chromium, são más para outros navegadores baseados em motores diferentes – neste caso o Firefox. A criação desta entidade pode dificultar a tarefa da Mozilla em manter o Firefox sobre o seu motor dedicado – ainda mais quando o Firefox tem vindo a perder popularidade no mercado ao longo dos últimos anos, exatamente para navegadores Chromium.

  • Firefox 134.0 encontra-se agora disponível para atualização

    Firefox 134.0 encontra-se agora disponível para atualização

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a nova versão estável do Firefox 134.0, que chega depois de algumas semanas em testes – e com mudanças algo controversas.

    A Beta 2 do Firefox 134 chegou com uma funcionalidade que tentava colocar silenciosamente o navegador como o padrão do sistema. Esta funcionalidade foi agora removida, mas ao mesmo tempo foram ainda aplicadas algumas novidades interessantes.

    Para começar, esta é a primeira versão do Firefox a suportar a aceleração de hardware para HEVC e H.265 no Windows. Para comparação, o Google Chrome recebeu suporte para a descodificação de hardware H.265 em 2022, sendo que, na altura, a Mozilla ia contra este padrão.

    Foram ainda feitas melhorias na aba inicial do navegador, que agora pode apresentar tanto os atalhos dos utilizadores, como notícias que o navegador considere serem relevantes para cada utilizador.

    nova página de aba inicial

    Foram ainda corrigidas várias falhas de segurança, identificadas durante as últimas semanas, e que pretendem tornar o Firefox ainda mais seguro.

    O Firefox pode ser descarregado diretamente do site oficial do projeto, ou atualizado pelo sistema de atualizações do mesmo, para quem o tenha no sistema.

  • Google Chrome continua o “rei” dos navegadores

    Google Chrome continua o “rei” dos navegadores

    Google Chrome

    O mercado dos navegadores web continua bastante acesso, mas o mês de Dezembro foi sem muitas alterações. Os dados da Statcounter, que mensalmente analisam os navegadores mais usados pela internet, apontam que não surgiram muitas mudanças face aos meses anteriores.

    A liderar a tabela, e apesar do receio do Departamento de Justiça obrigar à separação da sua empresa mãe, o Google Chrome ainda continua a ser o navegador mais usado. Este vai entrar em 2025 com uma quota no mercado de 66.88%, aumentando a mesma em 0.5% face ao mês anterior.

    Em segundo lugar encontra-se o Microsoft Edge, com uma quota de 13.21%, o que representa um aumento de 0.34% face ao mês anterior. O Safari, focado para dispositivos da Apple, encontra-se na terceira posição com 8.49%, embora seja menos 0.64% face ao mês anterior.

    O Firefox surge na quarta posição, com 6.14%, seguindo-se o Opera com 2.74%.

    dados de navegadores no mercado

    Apesar de todos os problemas, e das alternativas existentes, o Chrome ainda continua a ser um dos navegadores mais usados pela internet. Isto pode vir a sofrer mudanças no futuro, sobretudo quando se chegar a um consenso sobre o futuro do navegador na Google, tendo em conta que o Departamento de Justiça dos EUA pretende separar o mesmo da empresa mãe.

    Em resposta, a Google afirma que a venda do Chrome pode prejudicar consideravelmente a industria, e abrir portas a colocar os utilizadores em risco, bem como os seus dados pela internet.

    Embora o Edge não tenha a mesma popularidade do Chrome, é bastante provável que a Microsoft também venha a ter problemas, em parte devido ao facto do Edge ser bastante integrado com o Windows, e dentro do ecossistema da Microsoft. Esta integração, porém, pode colocar os rivais em causa, o que será um dos motivos de problemas junto das autoridades.

  • Firefox prepara-se para remover funcionalidade “Do Not Track”

    Firefox prepara-se para remover funcionalidade “Do Not Track”

    Firefox

    A Mozilla encontra-se a preparar para remover a funcionalidade Do Not Track do Firefox, algo previso de acontecer já a partir da versão 135.

    O Do Not Track foi uma funcionalidade criada com o objetivo de criar um sistema universal, para os navegadores, dos utilizadores poderem requerer que os seus dados não sejam usados para personalização de publicidade. A ideia seria que o navegador, ao enviar o sinal de Do Not Track, indicaria às plataformas de publicidade que os utilizadores não pretendem que os seus dados de navegação sejam usados para tracking e publicidade personalizada.

    Embora o conceito fosse bem estruturado, na realidade o sinal era raramente respeitado pelas plataformas de publicidade, com muitas a continuarem a realizar a recolha de dados independentemente do que fosse configurado. Embora tenha sido inicialmente projetada em 2009, esta faz bastante tempo que deixou de ser considerada como principal para garantir a privacidade dos utilizadores – tanto que, no Firefox, encontra-se desativada por padrão.

    Com esta medida, o navegador torna-se um dos primeiros a oficialmente remover o Do Not Track das suas configurações. Em alternativa, a Mozilla recomenda que os utilizadores ativem, dentro do Firefox, o Global Privacy Control (GPC), que possui controlos mais apertados para limitar a recolha de dados dos utilizadores para fins de publicidade.

    configuração do firefox para alternativa ao DNT

    Por agora, a funcionalidade DNT encontra-se prevista de desaparecer das configurações do Firefox com a chegada da versão 135.

  • Navegador Zen recebe nova atualização e mudanças de branding

    Navegador Zen recebe nova atualização e mudanças de branding

    navegador zen

    O navegador Zen tem vindo a ganhar destaque como um navegador alternativo, focado em quem pretenda funcionalidades avançadas para o mesmo. O mesmo recebeu recentemente a versão 1.0.2-b.0, que marca também uma das maiores mudanças no mesmo.

    Esta versão coloca o navegador da fase alpha para a Beta, e chega com algumas alterações a nível de branding e design. O Zen conta agora com um novo logótipo, e o setup inicial do mesmo encontra-se agora mais simples, até mesmo para utilizadores “novatos”.

    Esta atualização conta ainda com as novas animações Zen Glance, e ligeiras mudanças a nível da interface. Esta nova versão é baseada no Firefox 133.0, trazendo, portanto, todas as correções e melhorias que se encontram nesta base.

    Existem ainda novas builds ARM64 para Windows e Linux, embora ainda em formato de testes, que permite otimizar o desempenho para sistemas com estas arquiteturas.

    A ideia do Zen será criar uma experiência mais “calma” para a navegação na internet, trazendo mudanças focadas em otimizar a experiência de navegação. Os utilizadores podem obter a mais recente versão diretamente no site do projeto.

  • Firefox para Android agora carrega sites em formato desktop em tablets

    Firefox para Android agora carrega sites em formato desktop em tablets

    Firefox

    Para quem costume navegar pela internet a partir de tablets, e tenha também o Firefox como o navegador padrão no sistema, existem algumas novidades interessantes a ter em conta com a mais recente versão do mesmo.

    O Firefox para Android 133 foi recentemente lançado, contando com algumas novidades focadas para quem usa tablets. Tendo em conta o tamanho mais elevado destes dispositivos face aos smartphones, embora ainda estejam considerados como dispositivos portáteis com Android, o Firefox agora irá começar a carregar websites nas suas versões para desktop por padrão.

    A ideia será que os utilizadores que usam tablets possuem mais espaço no ecrã, permitindo que os sites adaptados para desktop possam funcionar corretamente. Em algumas situações, as versões móveis podem até nem se adaptar por inteiro a este formato de ecrãs – com interfaces que são desajustadas face ao tamanho do ecrã da maioria dos tablets.

    Com a nova versão do navegador, o Firefox vai analisar os sites que sejam acedidos, e carrega diretamente as suas versões para desktop, melhorando a experiência de navegação em geral. Os utilizadores ainda podem aceder à versão móvel do site, caso assim o pretendam, mas a versão padrão a carregar passa a ser a versão desktop.

    Ao mesmo tempo, esta novidade também aproxima o Firefox do Chrome, que introduziu uma funcionalidade similar no ano passado, mas apenas para tablets premium com Android – nem todos os modelos de tablets carregam por padrão o site desktop no Chrome.

    Neste caso, o Firefox ganha a vantagem de carregar para todos os dispositivos, quando se verifique que o ecrã é grande o suficiente para tal. Isto pode também ajudar os utilizadores de dispositivos dobráveis, que podem assim usar o Firefox para rapidamente carregarem os sites seja em formato de dispositivos móveis ou adaptado para o ecrã de maiores dimensões.

    Além desta melhoria, a nova versão do Firefox conta ainda com melhorias a nível da privacidade, usando as mais recentes funcionalidades do Android para garantir a privacidade de dados na Área de Transferência do sistema.

  • Firefox reforça configuração como navegador padrão no Windows

    Firefox reforça configuração como navegador padrão no Windows

    Firefox logo

    Não existe como negar que o Google Chrome lidera como um dos navegadores mais usados atualmente na internet. Embora existam alternativas, sendo o Firefox uma delas, o Chrome é sem dúvida o mais usado.

    Isto coloca alguns problemas para os rivais. O Firefox tem vindo a perder quota no mercado, e continua a enfrentar problemas em tentar cativar os utilizadores para o mesmo. Embora as recentes medidas da Google sobre o Chrome tenham levado alguns utilizadores a procurarem alternativas, o Firefox ainda não alcançou um grande foco dos utilizadores.

    A pensar nisso, o Firefox encontra-se a realizar pequenas mudanças que pretendem tentar ajudar os utilizadores a migrarem mais rapidamente as suas configurações e contas de outros navegadores, bem como a configurarem o mesmo como o principal navegador no sistema.

    A versão Beta do Firefox mais recente conta com um novo sistema de configuração inicial, que surge quando se arranca pela primeira vez o navegador. Na nova configuração, os utilizadores agora podem encontrar indicações de como o Firefox é gerido por uma entidade sem fins lucrativos, que não espia os utilizadores e as suas atividades.

    configuração inicial do firefox

    Além disso, a configuração permite ainda rapidamente configurar o Firefox como o navegador padrão no sistema, bem como fixar um atalho na barra de tarefas para mais rápido acesso ao mesmo. Existe ainda a opção de rapidamente importar as configurações, senhas e favoritos de outros navegadores.

    Com esta nova opção, o Firefox trata de automaticamente configurar-se como o navegador padrão do Windows, além de fixar o atalho na barra de tarefas para mais rápido acesso ao mesmo. A ideia será tentar que os utilizadores tenham uma experiência mais linear com o navegador, eliminando alguns passos de configuração que poderiam complicar a tarefa para alguns.

    Além disso, com a nova configuração, caso o utilizador selecione a opção de configurar o Firefox como navegador padrão do sistema, cada vez que o mesmo é iniciado verifica se realmente está configurado como o navegador padrão – e caso não esteja, por alguma razão, este coloca-se novamente como o padrão. Isto garante que, mesmo que os utilizadores instalem outro navegador no futuro, possam ainda manter o Firefox como o navegador padrão.

    De momento as alterações nas configurações iniciais estão a ser aplicadas para as versões Beta do Firefox, mas eventualmente devem chegar a todas as versões do mesmo, incluindo as estáveis – disponíveis para um maior leque de utilizadores.

  • Firefox 133 encontra-se agora disponível com várias novidades

    Firefox 133 encontra-se agora disponível com várias novidades

    logo do firefox

    A Mozilla acaba de confirmar a chegada da nova versão 133 do Firefox, trazendo consigo novas funcionalidades para o navegador. A nova versão do Firefox chega com várias otimizações a nível das funcionalidades de proteção e privacidade.

    Para começar, a “Bounce Tracking Protection”, que se encontra disponível para quem tenha configurado o Firefox para o modo Strict, agora é capaz de detetar e eliminar cookies de trackers com mais eficiência, garantindo ainda mais privacidade.

    Para quem use o Firefox em diferentes dispositivos, agora é possível aceder rapidamente a abas ativas noutros dispositivos pelo menu de gestão lateral do navegador. Para utilizadores do Windows, o Canvas2D encontra-se ativo por padrão, otimizando o desempenho de certas tarefas gráficas realizadas dentro do navegador.

    O modo Picture-in-Picture também recebeu melhorias, trazendo consigo otimizações para melhor desempenho em diferentes sites onde os conteúdos sejam carregados.

    Focando-se nos programadores, esta versão conta ainda com a funcionalidade keepalive, que permite agora o uso dentro da Fetch API, bem como o suporte a Worker Context dentro da API de permissões. Foram ainda feitas melhorias a nível dos codecs de imagem, para otimizar o carregamento das mesmas dentro do navegador.

    Por fim, esta atualização chega ainda com várias melhorias a nível de desempenho, bem como as tradicionais correções de bugs. A atualização deve ser automaticamente fornecida para todos os utilizadores que se encontrem a usar o Firefox.

  • Hackers russos exploram falhas zero-day no Firefox e Windows

    Hackers russos exploram falhas zero-day no Firefox e Windows

    Erro de sistema em código vermelho

    Um grupo de hackers encontra-se a explorar duas falhas zero-day sobre o navegador Firefox e Tor Browser, com foco em utilizadores na Europa e América do norte.

    O grupo de hackers russo “RomCom” encontra-se a explorar duas falhas zero-day nos navegadores, com o objetivo de atacar alvos específicos em vários países. Estas falhas encontram-se diretamente relacionadas com o Firefox e o Tor Browser.

    A primeira falha encontrava-se no sistema sandbox do Firefox, que normalmente previne que conteúdo malicioso possa ser executado no sistema. A falha foi corrigida a 9 de Outubro de 2024, um dia depois da empresa de segurança ESET ter reportado a mesma.

    A segunda falha encontra-se sobre o sistema de agendamento de tarefas, e em sistemas Windows, pode ser usada para contornar algumas medidas de segurança no navegador. Se explorada, a falha pode levar a que código potencialmente malicioso seja executado em sistemas Windows. Esta falha foi corrigida no dia 12 de Novembro.

    O grupo RomCom terá explorado estas duas falhas para obter acesso a vários sistemas, praticamente sem interação dos utilizadores para tal. As falhas foram usadas contra sistemas de alvos específicos, de interesse para o grupo, localizados na Europa e América do norte.

    Tudo o que as vítimas teriam de realizar era aceder a um site comprometido, e focado para explorar as duas falhas. Feito isto, os sistemas poderiam ser comprometidos sem interação dos utilizadores de forma direta.

    Segundo a ESET, os atacantes focaram os seus ataques para entidades sediadas na Ucrânia, Europa e América do Norte, em vários setores importantes, como o da energia e defesa, bem como setores militares.

    Este grupo é conhecido por ter motivações financeiras, tendo no passado explorado outras falhas para levar à instalação de ransomware nos sistemas, ou para roubar dados que poderiam ser valiosos para venda a terceiros ou para chantagem com as entidades envolvidas.

  • Aplicação para alterar fundo do ambiente de trabalho da Microsoft apelidada de “malware”

    Aplicação para alterar fundo do ambiente de trabalho da Microsoft apelidada de “malware”

    Aplicação de fundo do ambiente de trabalho considerada como malware

    Esta semana, a Microsoft lançou uma nova aplicação original na Microsoft Store, a “Bing Wallpaper”. Esta aplicação parece relativamente simples, tendo como objetivo atualizar o wallpaper do sistema dos utilizadores, todos os dias, com a imagem de fundo no Bing.

    No entanto, rapidamente começaram a surgir críticas à mesma, em parte porque foi descoberto que esta pode apresentar funcionalidades que seriam de esperar de um malware, e não de uma app legitima.

    Embora a função base da app seja alterar o fundo do ambiente de trabalho, em segundo plano a mesma aplica algumas medidas que podem ser consideradas como sendo de “malware”, em parte para levar os utilizadores a usarem o Microsoft Edge e o Bing.

    O programador Rafael Rivera revelou a descoberta na sua conta pessoal da X, indicando algumas das atividades que a aplicação faz para além de mudar o fundo do ambiente de trabalho.

    Primeiro, em sistemas Windows 10 e 11, esta instala automaticamente o Bing Visual Search, um pequeno programa que permite usar o Bing para pesquisa de imagens. Esta aplicação é instalada sem autorização por parte do utilizador, nem forma de evitar que tal seja realmente instalada.

    Além disso, da primeira vez que a app é executada, esta tenta levar os utilizadores a mudarem a página inicial dos seus navegadores para o Bing, e a adotarem o Bing como motor de pesquisa – tanto no Chrome, Firefox, Edge ou qualquer outro navegador que os utilizadores tenham.

    O código fonte da app conta ainda com partes que podem analisar os cookies dos principais navegadores que existem, e analisar os dados do mesmo, o que é também algo desnecessário para a funcionalidade da app, e que muitos apelidam como sendo a parte mais grave de todo o caso. Isto permitiria, teoricamente à Microsoft analisar qualquer cookie nos navegadores dos utilizadores.

    imagem da app em funcionamento com o edge

    A app conta ainda com uma API integrada de geolocalização, que pode recolher a localização em tempo real dos utilizadores, bem como tenta várias vezes colocar o Edge como navegador padrão do sistema.

    Por fim, a app abre ainda uma página automaticamente onde tenta levar os utilizadores a instalarem a extensão de pesquisa do Bing. Todas estas medidas, em parte, servem para tentar levar os utilizadores aos serviços da Microsoft ou a usarem o Bing.

    O que poderia ser uma simples aplicação para alterar o fundo do ambiente de trabalho, tendo em conta as atividades que realiza, muitos consideram tratar-se de malware, e mais uma vez, de uma forma da Microsoft incentivar ao uso do Edge e do Bing até mesmo em navegadores diferentes.

  • Mullvad Browser recebe nova atualização com várias novidades

    Mullvad Browser recebe nova atualização com várias novidades

    Mullvad Browser

    A Mullvad acaba de confirmar uma nova versão do seu navegador, focado em privacidade e segurança, além de contar com a integração direta aos serviços de VPN da empresa.

    O Mullvad Browser encontra-se agora na versão 14.0, trazendo consigo as mais recentes atualizações. Esta versão encontra-se baseada no Firefox ESR 128, e integra um ano de atualizações feitas para o Firefox.

    Entre as novidades encontra-se o novo Firefox Screenshots, que permite facilitar a captura de imagens do ecrã e dos websites onde se aceda. Foram ainda feitas melhorias no sistema Picture in Picture.

    Anteriormente, o Firefox Screenshots tinha sido desativado por questões relacionadas com a privacidade, e sobre receio que a funcionalidade poderia ser usada para a recolha de dados pessoais. No entanto, foi agora reintroduzida depois de terem sido feitas modificações para garantir mais privacidade.

    Esta atualização chega ainda com importantes correções de segurança para o navegador, além de melhorias a nível da estabilidade. Os utilizadores que usam regularmente o Mullvad Browser são certamente aconselhados a instalar a nova versão.

  • Nitrux 3.7.1 encontra-se agora disponível

    Nitrux 3.7.1 encontra-se agora disponível

    sistema linux nitrux

    A distribuição de Linux conhecida como “Nitrux” acaba de confirmar uma nova versão, trazendo consigo várias correções e melhorias importantes de ter em conta.

    A nova versão 3.7.1 encontra-se agora disponível, e destaca-se por agora incluir o kernel de Linux 6.11.5, juntamente com a atualização de vários outros programas nativos do mesmo. O Firefox foi atualizado para a versão 132, a libraria MESA 3D para a versão 24.2.4 e os drivers da Nvidia para Linux na versão 565.57.01.

    Foram ainda feitas melhorias a nível dos repositórios de firmware, que devem garantir uma maior compatibilidade com diferentes acessórios no sistema. Foram ainda feitas alterações nas configurações do Sysctl, focadas em garantir mais segurança e desempenho final ao sistema.

    Também foram realizadas melhorias no suporte a redes diferenciadas pelo sistema, e a placas de rede dedicadas.

    No geral, para quem use a distribuição, é certamente uma atualização importante a aplicar, de forma a garantir a segurança e desempenho do sistema, juntamente com todas as melhorias nas correções de bugs e outras falhas.

  • Firefox 132 recebe suporte para novos formatos 4K e melhorias em proteção de privacidade

    Firefox 132 recebe suporte para novos formatos 4K e melhorias em proteção de privacidade

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a chegada do Firefox 132, sendo que a nova atualização integra várias melhorias e novidades interessantes de ter em conta.

    Para começar, esta versão recebeu suporte para o Microsoft PlayReady, o que permite a reprodução de conteúdos encriptados neste formato em sistemas Windows. Permite ainda usar o sistema para a reprodução de conteúdos em 1080p ou 4K.

    Esta versão integra ainda suporte para Wide Color Gamut WebGL, em Windows e macOS, suportando um conjunto mais alargado de cores nestes sistemas e para conteúdos que tenham suporte para tal. No final, a tecnologia permite uma maior qualidade de cores vivas e realistas em diferentes conteúdos.

    O WebRender agora suporta também filtros SVG de forma nativa, como o feBlend e feGaussianBlur, melhorando o desempenho em geral para conteúdos exigentes a nível gráfico.

    Para os utilizadores em macOS, o Firefox 132 introduz suporte ao novo sistema de partilha de ecrã e de janelas, que foi integrado no macOS 15. Foram ainda feitas melhorias na gestão de sessões, permitindo iniciar automaticamente o navegador no caso do reinicio de sessão, sem perder os conteúdos anteriores.

    Esta versão remove o HTTP/2 Push, devido a problemas a nível de compatibilidade, e foram feitas várias outras correções de bugs e pequenas falhas no navegador. Os utilizadores devem começar a receber a atualização durante os próximos dias, e tendo em conta que existe um largo número de novidades, é algo certamente importante de manter sob olho.

  • Tor Browser 14.0 encontra-se disponível com várias melhorias

    Tor Browser 14.0 encontra-se disponível com várias melhorias

    Tor Browser 14.0

    O Tor Browser é um dos mais usados navegadores para aceder à rede Tor, mas também para quem pretenda manter-se seguro e privado na internet. E agora, o navegador acaba de receber uma nova atualização com ainda mais novidades.

    O Tor Browser 14.0 encontra-se oficialmente disponível a partir de hoje, trazendo consigo algumas atualizações importantes. Para começar, esta será a primeira versão baseada no Firefox ESR 128, oferecendo assim suporte alargado para os diferentes sistemas.

    Para utilizadores no Android, encontra-se agora disponível a nova opção para escolher um novo circuito Tor para diferentes sites, invés de se ter de criar uma nova identidade – processo que é consideravelmente mais demorado.

    Esta versão conta com suporte para o Windows 10 ou mais recente e macOS 10.15 ou mais recente. Quem se encontre em sistemas mais antigos, como o Windows 7, irão continuar a receber atualizações de segurança sobre o Tor Browser 13.5, que ainda é baseado no Firefox ESR 115.

    Os utilizadores podem atualizar diretamente o navegador pelo sistema de atualizações do mesmo, que deve ser automaticamente realizado da próxima vez que o mesmo for aberto.

  • Firefox começa a receber suporte para efeito Mica no Windows 11

    Firefox começa a receber suporte para efeito Mica no Windows 11

    Firefox com fundo do windows 11

    Os utilizadores do Firefox no Windows 11 irão, brevemente, receber algumas novidades no navegador. Depois de algum tempo em testes, o suporte a Mica vai chegar para quem use o Firefox no Windows.

    Com esta novidade, os utilizadores poderão ter um navegador mais integrado ao estilo do sistema operativo, juntando-se também a outros navegadores que já suportam o mesmo – mais concretamente o Chrome.

    Por agora, o suporte à interface Mica do Windows 11 apenas se encontra disponível para o Firefox Nightly, e é necessário modificar as flags escondidas do navegador para tal. No entanto, quem ativar, pode notar que este sistema funciona como esperado – e eventualmente deverá chegar para todos de forma estável.

    firefox nightly

    Tendo em conta que ainda se encontra na versão do Firefox Nightly, isso indica que ainda podem existir algumas melhorias a serem feitas. Algumas das partes do navegador ainda não integram a nova interface, e possivelmente isso será algo que ainda falta resolver.

    Para quem pretenda experimentar, bastará descarregar a mais recente versão do Firefox Nightly, e aceder à página “about:config”, e ativando as opções browser.theme.native-theme, widget.windows.mica e browser.tabs.allow_transparent_browser. No final basta reiniciar o navegador.

    A ter ainda em conta que os efeitos Mica encontram-se dependentes da imagem de fundo que esteja aplicada no sistema, portanto a experiência pode variar de sistema para sistema, tendo com base a personalização de cada um no mesmo.

  • Firefox possui uma vulnerabilidade a ser ativamente explorada

    Firefox possui uma vulnerabilidade a ser ativamente explorada

    Firefox logo

    Os utilizadores do navegador Firefox são aconselhados a atualizarem o mais rapidamente possível o mesmo, depois de ter sido descoberta e corrigida uma falha ativamente explorada para ataques.

    A falha CVE-2024-9680 foi descoberta pelo investigador Damien Schaeffer, e encontra-se associada com uma das funcionalidades existentes no navegador. Se explorada, a falha pode permitir que outros programas no sistema injetem código na memória do Firefox, levando a que o mesmo seja executado para os mais variados fins.

    Esta falha encontra-se associada com a API Web Animations, que é normalmente usada para ajustar as animações em sites web. Os investigadores acreditam que a falha encontra-se a ser ativamente explorada para ataques, pelo que é bastante importante para os utilizadores do Firefox atualizem as suas instalações o mais rapidamente possível.

    O problema encontra-se tanto na versão mais recente estável do Firefox, como também na versão ESR. Os utilizadores são aconselhados a realizar a atualização para o Firefox 131.0.2, Firefox ESR 115.16.1 e Firefox ESR 128.3.1.

    De momento não foram revelados muitos detalhes da falha, para evitar que a mesma possa ser ativamente explorada em mais ataques. Espera-se que mais informações venham a ser conhecidas quando a maioria dos utilizadores estiverem em versões atualizadas do Firefox.

  • Cuidado com esta nova campanha de malware para falsas atualizações

    Cuidado com esta nova campanha de malware para falsas atualizações

    Malware em computador e cookies

    Uma nova campanha de malware encontra-se focada em enganar os utilizadores com falsas atualizações, que podem levar a que malware seja instalado no sistema. A campanha foca-se sobretudo a utilizadores em França, mas tem vindo a ser identificada também em outros países, o que pode apontar que se encontra a alargar para outras regiões.

    Apelidada de “FakeUpdate”, esta começa por levar os utilizadores para falsos websites, com a promessa de atualizar o navegador para uma versão mais recente ou algum programa que o mesmo tenha instalado. Estes sites oferecem o download da aplicação de forma direta.

    Entre algumas das aplicações envolvidas na campanha encontra-se o Java, VMware Workstation, WebEx e Proton VPN. As mensagens de atualização tendem a surgir em resultados promovidos nos principais motores de pesquisa ou diretamente em campanhas publicitárias.

    Caso as vítimas acedam aos sites, e descarreguem a suposta atualização, acabam por instalar nos seus sistemas um malware que pode descarregar outros géneros de programas maliciosos para o sistema, como ransomware, keyloggers e outros.

    exemplo de falso site para malware

    Além disso, o malware instala ainda um backdoor no sistema, de forma a poder ser acedido de forma remota, e reinstalar os programas maliciosos caso seja necessário. O malware em si tenta aplicar várias técnicas para contornar os softwares de segurança, e de forma a evitar a identificação.

    É importante relembra que todos os navegadores mais recentes no mercado contam com sistemas de atualizações automáticas integrados no mesmo. Chrome, Edge, Brave, Opera e Firefox, todos contam com sistemas diretos de atualização, e os utilizadores normalmente não necessitam de realizar nada para manterem os mesmos atualizados nas versões mais recentes. Este processo é regularmente feito em segundo plano.

  • Firefox 131 encontra-se agora disponível com várias melhorias

    Firefox 131 encontra-se agora disponível com várias melhorias

    Firefox 131 encontra-se agora disponível com várias melhorias

    A Mozilla encontra-se a disponibilizar uma nova versão do Firefox, trazendo consigo várias novidades e melhorias para o navegador da raposa. O Firefox 131 encontra-se agora disponível, e introduz várias novas funções no mesmo para otimizar a experiência de navegação.

    Para começar, os utilizadores podem agora fornecer permissões temporárias aos sites, invés de confirmarem a permissão de forma permanente. Isto permite que certas permissões, como a de localização, possam ser fornecidas apenas de forma temporária durante a sessão. Quando o navegador é fechado, o site perde acesso a essa capacidade.

    Esta versão introduz ainda a nova pré-visualização de abas, que permite aos utilizadores rapidamente verificarem os sites que estão ativos nessa aba sem terem de abrir a mesma. Este sistema pode ser particularmente útil para quem tenha um elevado número de abas ativas.

    Para programadores, o Firefox 131 agora suporta links para excertos de texto, o que permite rapidamente criar links que podem apresentar uma certa informação dentro dos sites diretamente quando partilhados – isto era algo que já existia no Chrome faz algum tempo.

    Foram também feitas melhorias no sistema Cookies Having Independent Partitioned State (CHIPS), que permite aos cookies serem colocados em partições diferentes por site.

    Para os utilizadores do Firefox no Android, também surgem algumas novidades. Uma das quais diz respeito ao sistema de escudo contra sistemas de tracking, que agora deve contar com melhorias contra algumas técnicas mais recentes para contornar bloqueios.

    Obviamente, esta versão conta ainda com as tradicionais correções de bugs e melhorias em geral. Os utilizadores devem começar a receber a atualização durante as próximas horas, caso tenham o Firefox instalado.

  • uBlock Origin Lite foi removido da loja de extensões do Firefox

    uBlock Origin Lite foi removido da loja de extensões do Firefox

    uBlock Origin Lite foi removido da loja de extensões do Firefox

    Numa medida algo inesperada, o criador da extensão uBlock Origin Lite decidiu remover a mesma da loja de extensões da Mozilla, onde se encontrava até agora para os utilizadores do Firefox.

    Raymond Hill, criador da extensão, afirma ter removido a extensão da plataforma da Mozilla depois de recentes alterações no processo de aprovação da entidade. A extensão ainda irá encontrar-se disponível, mas apenas por fontes externas e necessita de ser manualmente instalada no navegador – processo que não é relativamente simples.

    De acordo com o programador, tudo começou no início de Setembro, quando a equipa de moderação da loja de extensões da Mozilla começou a marcar todas as versões do uBlock Origin Lite como estando a violar os termos da plataforma. Quando o mesmo questionou a equipa de moderação sobre tal decisão, esta terá afirmado que a extensão encontrava-se a recolher dados dos utilizadores e possuía partes de código que tinham sido criados via IA.

    Quando apresentadas as informações, Hill terá contestado as mesmas, indicando que bastaria uma pessoa com conhecimentos básicos de JavaScript para avaliar que todas as indicações fornecidas pelos moderadores da Mozilla são falsas.

    Face à falta de resposta da moderação da Mozilla, Hill decidiu colocar a extensão apenas disponível via o GitHub, deixando de usar a loja de extensões da empresa.

    A última mensagem deixada no ticket sobre o caso aparentava ter uma mensagem da Mozilla, a lamentar a decisão e que a mesma teria sido incorreta. No entanto, ainda assim o programador decidiu remover a mesma da plataforma.

    De notar que a extensão original, e talvez a mais conhecida, do uBlock Origin para Firefox ainda se encontra disponível na plataforma da Mozilla. A medida afeta apenas a versão Lite, que seria a versão preparada para a mudança do Manifest v3, e que era a versão recomendada desde que o Chrome começou a bloquear as extensões antigas baseadas em Manifest v2.

  • EndeavourOS Neo encontra-se agora disponível

    EndeavourOS Neo encontra-se agora disponível

    EndeavourOS Neo encontra-se agora disponível

    A equipa de desenvolvimento do EndeavourOS acaba de confirmar a chegada da nova versão do sistema, trazendo consigo algumas novidades interessantes a ter em conta.

    A nova versão do EndeavourOS é conhecida como Endeavour Neo, e vai integrar algumas novidades importantes para o sistema. A distro, baseada em Arch, conta agora com correções importantes de bugs que foram identificados nas últimas semanas.

    Esta versão chega ainda com o kernel de Linux 6.10, bem como vários pacotes do sistema foram atualizados para as versões mais recentes, como o caso do Firefox 130, Mesa 24.2.3, Calamares 24.06.2, Xorg Server 21.1.1 e os drivers da Nvidia.

    O KDE Plasma 6.1.5 encontra-se igualmente disponível, trazendo algumas correções para o sistema gráfico.

  • Mozilla enfrenta queixa por falhas de privacidade com o Firefox

    Mozilla enfrenta queixa por falhas de privacidade com o Firefox

    Mozilla enfrenta queixa por falhas de privacidade com o Firefox

    A Mozilla tem sido uma entidade fortemente ligada a manter os direitos dos utilizadores e da sua privacidade. No entanto, esta encontra-se agora na mira das autoridades europeias exatamente por possíveis falhas nesta categoria.

    O grupo de defesa dos direitos de privacidade digital “Noyb” avançou com uma queixa contra a Mozilla, por ativar a funcionalidade Privacy Preserving Attribution (PPA) do Firefox por padrão para todos os utilizadores, sem informar primeiro os mesmos das consequências de tal medida. A entidade afirma que esta prática poderá ter comprometido a privacidade de milhares de utilizadores apenas na zona europeia.

    A PPA é uma funcionalidade do Firefox, usada como forma de fornecer publicidade personalizada, pedindo ao navegador para guardar certas informações sobre os utilizadores – que podem mais tarde ser usadas para campanhas de publicidade direcionada com base nos gostos dos mesmos.

    O navegador ativou esta funcionalidade por padrão de forma recente, o que despertou várias críticas por parte da comunidade, sobretudo relacionadas com questões de privacidade, e a falta de transparência da Mozilla.

    A Noyb afirma que a ativação da funcionalidade para todos colocou em risco a privacidade de milhões de utilizadores, e viola os termos do RGPD na zona europeia. A entidade acusa a Mozilla de usar esta funcionalidade como uma desculpa para realizar o tracking dos utilizadores para fins de publicidade direcionada, colocando o Firefox como o sistema que salvaguarda essa informação.

    Embora a entidade afirma que a Mozilla até poderia ter boas intenções com o PPA, a ativação do mesmo para todos e sem informar os mesmos da mudança é vista mais como uma forma de tracking pelo navegador do que algo focado para garantir a privacidade de quem usa o Firefox.

    A queixa da Noyb apela ainda a que as autoridades investiguem as práticas de privacidade da Mozilla, e a forma como esta usa o Firefox para os seus fins. É ainda referido que a Mozilla deve alertar os utilizadores sempre que são feitas mudanças nos seus sistemas que podem colocar em risco a privacidade dos mesmos – ainda mais de uma entidade que se focou durante bastantes anos em garantir tal prática aos mesmos.

  • Ubuntu 24.10 Beta chega com nova atualização e melhorias

    Ubuntu 24.10 Beta chega com nova atualização e melhorias

    Ubuntu 24.10 Beta chega com nova atualização e melhorias

    A Canonical confirmou a chegada de mais uma versão beta do Ubuntu 24.10, conhecido como “Oracular Oriole”. Esta nova versão do sistema chega com algumas novidades importantes, e vai permitir aos utilizadores experimentarem todas as novidades em primeira mão.

    Para começar, o Ubuntu 24.10 chega agora com a nova versão do Kernel de Linux 6.11, e integra ainda a interface GNOME 47. Foram ainda feitas várias atualizações do software interno do sistema, como o OpenSSL 3.3, GCC 14 e as aplicações base para o Firefox 130, LibreOffice 24.8.3, e Thunderbird 128.

    Os utilizadores em sistemas com placas gráficas da Nvidia podem optar por usar o Wayland por padrão, invés do antigo Xorg. A Canonical espera corrigir todos os bugs com o novo Wayland até à chegada da versão LTS, prevista para Abril de 2026.

    A nova versão Beta encontra-se disponível em todas as variantes do Ubuntu, nomeadamente o Edubuntu, Kubuntu, Lubuntu, Ubuntu Budgie, Ubuntu Cinnamon, UbuntuKylin, Ubuntu MATE, Ubuntu Studio, entre outras.

    Embora a Canonical refira que as versões Beta devem ser estáveis o suficiente, ainda existem alguns bugs por corrigir, que podem ter impacto no uso e estabilidade do sistema. Portanto, os utilizadores devem ter atenção sempre que instalarem estas versões, e optar por não o fazer em sistemas considerados críticos ou que sejam usados para o dia a dia. A versão final está prevista de chegar a 10 de Outubro de 2024.

  • Firefox 130 chega com novo criador de senhas seguras

    Firefox 130 chega com novo criador de senhas seguras

    Firefox 130 chega com novo criador de senhas seguras

    Os utilizadores do Firefox podem brevemente receber uma nova funcionalidade no mesmo, que pode ajudar a garantir mais segurança na criação de contas pela internet. O navegador encontra-se a testar um novo sistema capaz de criar automaticamente senhas aleatórias em sites.

    Este sistema é parecido com o que já existe no Chrome e derivados, onde o navegador possui a capacidade de criar senhas seguras, para serem rapidamente usadas em sites pela internet, e que ficam automaticamente guardadas no Gestor de Senhas do mesmo.

    A ideia será tornar a criação de contas mais rápida e segura, evitando que os utilizadores usem a mesma senha para todas as plataformas.

    Até agora, no caso do Firefox, isso apenas era possível através do uso de extensões. Mas com a chegada da versão 130 do navegador será possível usar essa função, via o Gestor de Senhas integrado do mesmo. A função cria senhas aleatórias e seguras, que o utilizador não precisa de se lembrar da próxima vez que for entrar numa conta online.

    Embora a funcionalidade possa ajudar a manter uma certa segurança online, ainda se recomenda que os utilizadores usem uma extensão de Gestor de Senhas dedicada, que conta sempre com várias melhorias adicionais – como a Bitwarden.

    Além desta novidade, a mais recente versão do Firefox chega ainda com suporte para novos idiomas no tradutor integrado, bem como melhorias na velocidade de carregamento das páginas web, através de mudanças nos limites de recursos que podem ser descarregados ao mesmo tempo.

  • Firefox alarga suporte para versões antigas do Windows até 2025

    Firefox alarga suporte para versões antigas do Windows até 2025

    Firefox alarga suporte para versões antigas do Windows até 2025

    Historicamente, a Mozilla é uma das empresas que mantem o suporte do Firefox mais longo, até mesmo em sistemas que já foram oficialmente descontinuados. E parece que isso vai acontecer agora com as antigas versões do Windows e macOS.

    Durante uma recente AMA no Reddit, engenheiros da Mozilla confirmaram que a entidade possui planos de manter o suporte do Firefox no Windows 7, 8 e 8.1, bem como no macOS 10.12-10.14 durante mais algum tempo.

    O Firefox 115 ESR, que é a última versão com suporte a estes sistemas descontinuados, deve continuar a receber suporte da Mozilla pelo menos até 1 de Abril de 2025. O Firefox 115.21 ESR encontra-se previsto de ser lançado a 4 de Março de 2025.

    Com isto, os utilizadores que ainda tenham a versão antiga do Windows e macOS, podem pelo menos continuar a usar o Firefox para navegação pela internet. Embora o sistema não venha a receber atualizações, o Firefox vai manter o suporte durante mais algum tempo – com correções de segurança.

    Inicialmente a Mozilla tinha planeado descontinuar o suporte do Firefox nestes sistemas em Setembro de 2024, mas eventualmente alterou os planos. Para quem esteja em versões mais recentes do Windows, nomeadamente acima do Windows 10, deve usar o Firefox 128 ou mais recente, que serão totalmente suportados no sistema.

    A entidade afirma que remover o suporte aos sistemas mais antigos do Firefox 116 em diante permitiu também organizar o código para se adaptar aos sistemas mais recentes, e organizar melhor o código final do navegador.

    Espera-se que mais informações sobre o suporte a versões antigas do sistema operativo por parte do Firefox venham a ser reveladas em breve pela entidade.

  • Firefox 130 chega com várias novidades

    Firefox 130 chega com várias novidades

    Firefox 130 chega com várias novidades

    A Mozilla acaba de revelar a nova versão 130 do Firefox, trazendo consigo várias novidades para o navegador da raposa. Esta versão conta com várias correções de bugs e melhorias a nível do desempenho, integrando ainda algumas novidades de interesse.

    Os utilizadores podem agora selecionar um texto específico dentro da página para traduzirem de volta ao idioma original, depois de realizarem a tradução completa do site. Existe ainda uma nova secção de Firefox Labs, nas Definições do navegador, que permite controlar algumas experiências no mesmo – em testes, portanto pode ser instável.

    Para os utilizadores do Linux, foram ativadas algumas das animações de scroll, que devem melhorar a experiência visual de uso do Firefox. Foram ainda feitas melhorias na WebCryptoAPI e Web Codecs API, que permite o acesso mais profundo ao sistema para encoding e decoding de conteúdos.

    Para o sistema Android, foram feitas otimizações para melhorar o carregamento de páginas pela web, ao permitir que mais conteúdos sejam descarregados ao mesmo tempo. Isto deve aproveitar mais a largura de banda disponível, e permitir o carregamento mais rápido dos sites.

    A atualização encontra-se disponível em todas as plataformas onde o Firefox se encontra e deve ser automaticamente instalada durante as próximas horas.

  • Microsoft Edge continua a ganhar (lentamente) terreno ao Chrome

    Microsoft Edge continua a ganhar (lentamente) terreno ao Chrome

    Microsoft Edge continua a ganhar (lentamente) terreno ao Chrome

    A Microsoft tem vindo a incentivar os utilizadores a usarem o Edge, como um dos navegadores do Windows e alternativo ao Chrome. E parece que as técnicas aplicadas pela empresa para tal estão a dar alguns frutos.

    Embora ainda longe de superar o Chrome no mercado, o Edge tem vindo a ser cada vez mais a escolha de muitos utilizadores. Os dados da Statcounter indicam que existem algumas movimentações de interesse no mercado dos navegadores.

    Para agosto de 2024, o Chrome continua a liderar com uma quota de 64.54% no mercado, embora isso corresponde a uma perda de 0.18% face ao mês anterior, e ao crescimento de 1.01% face ao mesmo período do ano anterior.

    No entanto, o grande destaque encontra-se no Edge, que se encontra atualmente com 13.75% de quota no mercado, o que representa mais 0.03% face ao mês anterior, e um crescimento de 2.63% face ao ano anterior. Ou seja, existem mais utilizadores a adotarem o Edge como o navegador para o dia a dia, muitos até substituindo completamente pelo Chrome.

    dados dos navegadores no mercado

    O Safari, que é exclusivo dos sistemas da Apple, conta com uma quota de 9.4%, sendo acompanhado de perto pelo Firefox com 6.65%, o que representa mais 0.01% face ao mês anterior.

    O navegador da raposa tem vindo a perder uma grande popularidade no mercado nos últimos meses, e embora tenha registos de ligeiros crescimentos, estes são acompanhados de grandes quedas também.

    A Opera termina a tabela com 2.43% de quota no mercado, uma queda de 0.03% face ao mês anterior.

    Caso a tendência se mantenha, o Edge pode continuar a ganhar terreno, mas ainda terá um grande passo para dar de forma a ultrapassar o sucesso do Chrome, algo que ainda pode demorar algum tempo a acontecer – se tal acontecer.

  • Firefox recebe novo sistema de PiP automático

    Firefox recebe novo sistema de PiP automático

    Firefox recebe novo sistema de PiP automático

    Os utilizadores do Firefox podem contar brevemente com uma nova funcionalidade para o navegador da raposa, focada em melhorar o funcionamento do PiP.

    Com a mais recente versão do Firefox, os utilizadores podem experimentar uma nova funcionalidade para o Picture-in-Picture (PiP). A novidade encontra-se, para já, disponível apenas para a versão Nightly do Firefox, sendo que permite automaticamente ativar o PiP em abas que se encontrem em segundo plano, caso nestas comece a ser reproduzido um vídeo.

    A função pode ainda ser usada para ativar o modo quando o utilizador estiver numa aba com um vídeo ativo, mas mudar para outra diferente. Este modo é ativado de forma automática, permitindo continuar a reproduzir o vídeo sobre outros conteúdos.

    Para já, a funcionalidade ainda se encontra em testes, embora possa ser ativada pela página about:settings#experimental .

    De relembrar que o Firefox suporta PiP desde 2019. No entanto, para usar a funcionalidade, os utilizadores teriam de manualmente escolher o vídeo que pretendam colocar em PiP, algo que deixa de ser necessário com esta função ativa.

    Espera-se que, eventualmente, a novidade venha a ficar disponível na versão estável do navegador.

  • Extensão da Proton VPN agora disponível para todos

    Extensão da Proton VPN agora disponível para todos

    Extensão da Proton VPN agora disponível para todos

    A Proton VPN é uma das plataformas de VPN mais reconhecidas no mercado, sobretudo por ter uma vertente gratuita bastante generosa – e que não coloca em risco a segurança dos utilizadores como acontece com outras plataformas de VPNs gratuitas.

    E agora, existem algumas novidades para quem não possui a versão paga do serviço. A extensão do Proton VPN para navegadores encontra-se agora disponível para todos, permitindo uma maior segurança no acesso a sites pela internet.

    Até agora, a extensão apenas se encontrava disponível para quem possuía uma versão paga dos planos do Proton VPN. No entanto, com esta novidade, agora qualquer utilizador pode usar a mesma, até quem se encontre com contas gratuitas – e supondo que se usa um navegador baseado em Chromium ou o Firefox.

    A extensão permite que os utilizadores possam rapidamente ativar a ligação via VPN para o site onde se encontram a aceder, ou para todas as ligações feitas via o navegador. Esta pretende ser uma forma simples e rápida de usar a VPN, ao mesmo tempo que não aplica uma ligação protegida em todo o sistema – como acontece com as aplicações nativas.

    Isto pode permitir que os utilizadores mantenham as ligações seguras no navegador, sem afetar outras aplicações no sistema que podem ser sensíveis ao uso de VPNs.

    De notar que a versão gratuita da Proton VPN conta com algumas limitações, como é o caso de uma seleção consideravelmente mais limitada de servidores, e velocidades consideravelmente mais lentas. No entanto, é uma solução à altura para quem apenas pretenda uma garantia de segurança adicional para navegações em VPN ocasionais.

    A extensão encontra-se disponível para o Firefox e qualquer navegador baseado no Chromium.

  • Firefox 129.0.1 resolve problema de reprodução no Netflix

    Firefox 129.0.1 resolve problema de reprodução no Netflix

    Firefox 129.0.1 resolve problema de reprodução no Netflix

    A Mozilla encontra-se a lançar uma nova atualização para o Firefox no Windows, voltada para corrigir alguns problemas descobertos nos últimos dias. Esta nova versão será relativamente pequena, e foca-se apenas em corrigir alguns problemas descobertos desde que o Firefox 129 ficou disponível.

    De acordo com a lista de alterações, o Firefox 129.0.1 resolve um problema com a reprodução de conteúdos protegidos por DRM, em plataformas como o Netflix. Alguns utilizadores indicavam que, usando o Firefox nestas plataformas, os conteúdos poderiam permanecer num estado de carregamento infinito. Este problema apenas se verificava em sistemas Windows, sendo que em Linux e macOS os conteúdos carregavam corretamente.

    O Firefox 129.0.1 corrige ainda um problema em que, ao arrastar um vídeo do ambiente de trabalho para um website, poderia levar ao bloqueio e consequente perda de conteúdos no navegador.

    Esta versão não conta com nenhuma correção de segurança, portanto, embora ainda seja importante para os utilizadores de instalarem, não deverá ser considerada uma prioridade elevada.

    Como sempre, a atualização deve ser fornecida automaticamente pelo sistema de atualizações do Firefox, e deve também ficar disponível para todos descarregarem no site do navegador.

  • Firefox começa a testar novas abas verticais

    Firefox começa a testar novas abas verticais

    Firefox começa a testar novas abas verticais

    Alguns navegadores contam com a capacidade de colocar as abas ativas na zona lateral da janela, invés de se encontrarem no topo da mesma. No entanto, isso apenas era possível até agora em alguns navegadores baseados no Chromium.

    Porém, a Mozilla confirmou que se encontra agora a testar também o novo sistema de abas verticais para o Firefox. Esta novidade permite aos utilizadores terem uma nova experiência de utilização do Firefox, e pode ajudar a quem tenha muitos conteúdos abertos ao mesmo tempo.

    A novidade encontra-se atualmente em testes no Firefox Nightly 131, a versão de teste do navegador. Eventualmente espera-se que venha a ficar disponível para os utilizadores em geral na versão estável – embora ainda possa demorar algum tempo para tal acontecer.

    abas verticais firefox

    Para quem pretenda testar a novidade, antes de mais é necessário instalar o Nightly 131 no sistema. Feito isso, dentro das configurações do navegador, na secção Firefox Labs, é possível encontrar a nova opção de abas verticais, que pode ser ativada.

    Depois do reinício, as abas passam a ser colocadas na lateral da janela.

    firefox com abas verticais

    A Mozilla espera obter o feedback da comunidade sobre esta novidade, para eventualmente a integrar como algo nativo do Firefox na versão estável. Obviamente, os utilizadores terão sempre a possibilidade de escolher o formato em como pretendem colocar as abas.

  • Falha de segurança com 18 anos foi finalmente corrigida

    Falha de segurança com 18 anos foi finalmente corrigida

    Falha de segurança com 18 anos foi finalmente corrigida

    Uma falha que tinha sido descoberta faz mais de 18 anos foi recentemente corrigida, garantindo uma proteção adicional para navegadores como o Google Chrome, Firefox, Safari e outros.

    A falha era conhecida como “0.0.0.0 day”, e embora fosse grave, apenas afetava sistemas Linux e macOS. Se explorada, os atacantes poderiam aproveitar a mesma para alterar algumas configurações do navegador, obter acesso a dados privados ou, em alguns casos, enviar comandos remotos para os sistemas.

    A falha foi reportada inicialmente em 2008, mas manteve-se ativa e por corrigir durante mais de 18 anos, embora praticamente todos os navegadores a confirmaram como sendo uma falha válida. Na altura, a falha foi reportada como estando a ser ativamente usada para ataques, embora fossem limitados.

    Esta falha permitia que os navegadores, através de sites públicos na internet, pudessem enviar comandos para redes internas via o IP wildcard 0.0.0.0. Normalmente, este IP corresponde a todos os endereços locais de uma rede, e como tal, o ataque voltava-se para tirar proveito do acesso dos navegadores ao mesmo para lançar ataques locais.

    Dependendo do sistema, os pedidos enviados para 0.0.0.0 poderiam ter diferentes efeitos na rede, o que poderia também permitir aos atacantes enviarem comandos para serviços locais, e realizarem assim as mais variadas atividades.

    Curiosamente, embora a falha fosse conhecida faz 18 anos, apenas recentemente se verificou um elevado número de websites pela internet a começarem a realizar pedidos ao IP 0.0.0.0, e consequentemente, a tentarem explorar esta falha. Isso pode ter sido um dos motivos para ter levado os principais navegadores no mercado a lançarem a correção para o mesmo.

    Google Chrome, Firefox e Safari começaram a implementar medidas para bloquear pedidos feitos ao IP 0.0.0.0, sendo que estas devem começar a ser implementadas em futuras versões dos navegadores.

  • Firefox 129 chega com melhorias de segurança e personalização

    Firefox 129 chega com melhorias de segurança e personalização

    Firefox 129 chega com melhorias de segurança e personalização

    A Mozilla lançou uma nova atualização para o Firefox, que chega com algumas novidades importantes para o navegador. A nova versão do Firefox 129 encontra-se agora disponível, trazendo melhorias na segurança e na experiência do utilizador a personalizar o mesmo.

    Para começar, o navegador agora vai começar a dar prioridade para o carregamento de conteúdos em HTTPS, para todos os conteúdos que não estejam disponíveis em formato local. Isto garante uma segurança adicional no acesso, garantindo que as tentativas de acesso são todas realizadas primeiro em formato seguro – caso o site não tenha uma versão segura, o utilizador é notificado e pode carregar o mesmo em formato HTTP.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do Reader View, com otimizações a nível do texto e do formato de conteúdos no ecrã, para facilitar a leitura de conteúdos com o mesmo. Os utilizadores podem continuar a personalizar este modo conforme pretenda, ajustando a interface para a melhor forma de leitura. É ainda possível usar a nova secção de “Tema” para alterar conteúdos como a cor de fundo, da letra, entre outros.

    O Firefox 129 conta ainda com uma nova função de pré-visualizar o conteúdo das abas, bastando colocar o rato sobre as mesmas. Isto pode ajudar a encontrar a aba pretendida, sobretudo para quem tenha muitos conteúdos abertos ao mesmo tempo.

    Como sempre, os utilizadores podem atualizar os seus navegadores usando a Atualização automática do mesmo.

  • Mozilla vai deixar de confiar em certificados da Entrust

    Mozilla vai deixar de confiar em certificados da Entrust

    Mozilla vai deixar de confiar em certificados da Entrust

    Depois do Google Chrome ter começado a deixar de confiar nos certificados da Entrust, agora a mesma medida vai começar a ser aplicada também pela Mozilla no Firefox.

    Faz pouco mais de um mês que a Google foi uma das primeiras entidades a deixar de considerar os certificados da Entrust como fiáveis. Na altura, a empresa indicou que a medida teria sido tomada depois de vários padrões preocupantes por parte da entidade na emissão de certificados SSL, além de várias falhas no processo.

    A Entrust já tinha deixado em comunicado um pedido de desculpas, para evitar que o problema se agravasse, porém este parece não ser suficiente, sendo que agora também o Firefox vai seguir a mesma ideia.

    A Mozilla afirma que a decisão de deixar de confiar nos certificados da Entrust não foi realizada de forma leviana, mas a resposta da Entrust à situação também não terá ajudado. A entidade considera que a CA não aparenta ter planos a longo prazo para resolver os problemas.

    “Anteriormente, a Mozilla solicitou à Entrust que fornecesse um relatório detalhado sobre estes incidentes recentes e as suas causas principais, uma avaliação das ações recentes da Entrust à luz dos compromissos assumidos após incidentes igualmente graves em 2020, e uma proposta de como a Entrust irá restabelecer a confiança da Mozilla e da comunidade,” afirma a Mozilla.

    “Embora o relatório atualizado da Entrust tenha tentado abordar estas questões, os compromissos apresentados no relatório não foram significativamente diferentes dos compromissos anteriores que foram assumidos em 2020 e quebrados nos incidentes recentes.”

    “Em última análise, o plano proposto não foi suficiente para restaurar a confiança na operação da Entrust. Restabelecer a confiança exige uma avaliação sincera e clara das falhas e das suas causas principais, um plano detalhado e credível sobre como podem ser resolvidas, e compromissos concretos baseados em critérios objetivos e mensuráveis externamente.”

    Entre Março e Maio deste ano, a Mozilla registou pelo menos 22 incidentes com a Entrust, que causaram graves atrasos e falhas. Apesar disso, a Entrust apenas reverte para a mensagem anteriormente enviada quando a Google começou a não classificar os seus certificados como seguros.

    A Mozilla deve deixar de confiar nos certificados Entrust a 30 de Novembro de 2024. Nesta altura, o Firefox deverá começar a considerar sites com o mesmo como “inseguros” na navegação, com mensagens de erro associadas ao certificado SSL.

  • Navegadores baseados em Chromium podem enviar dados para a Google

    Navegadores baseados em Chromium podem enviar dados para a Google

    Navegadores baseados em Chromium podem enviar dados para a Google

    Embora existam diferentes navegadores no mercado, tirando o Firefox e derivados deste, a maioria usa o motor base do Chromium – o mesmo que se encontra no Google Chrome.

    Este motor open source, embora possa ser usado como base em diferentes navegadores, é desenvolvido diretamente pela Google. Embora o mesmo seja usado em diferentes navegadores, foi recentemente descoberto que existe informação que ainda pode estar a ser enviada para a Google diretamente, através de uma extensão que se encontra associada ao mesmo – e usada para os serviços Hangout da empresa.

    De acordo com os relatos, foi descoberto que este serviço, que está diretamente associado com o motor do Chromium, pode enviar dados dos sistemas onde o mesmo é usado – como o CPU e uso da GPU – diretamente para os sistemas da Google.

    A ideia deste serviço é otimizar a experiência dos utilizadores em plataformas como o  Google Meet, o que também pode ser visto como uma forma da Google otimizar as suas próprias plataformas para o motor base, e que se aplica em qualquer navegador que use o mesmo.

    Navegadores como o Firefox, que não são baseados no Chromium, não contam com esta extensão no motor base, e portanto, possuem algumas desvantagens nestas plataformas e podem ter impacto no desempenho final que os utilizadores registam nas plataformas da Google.

    A extensão encontra-se limitada para ser usada apenas para domínios da própria Google, portanto mesmo que se encontre no Chromium, outras plataformas similares ao  Google Meet não pode fazer uso dos dados recolhidos.

    Esta nova descoberta pode vir a causar problemas para a Google, sobretudo quando entidades como a Comissão Europeia já se encontram a analisar possíveis abusos da empresa em certas áreas, dando foco para as suas próprias plataformas em diferentes casos.

  • Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Recentemente o Firefox tem estado sobre uma forte pressão devido a recentes mudanças, que começaram a surgir no Firefox 128. Entre estas encontra-se a nova opção “Privacy-Preserving Attribution”, uma funcionalidade introduzida nesta versão do navegador e ativa por padrão, mas que tem sido alvo de críticas.

    Esta funcionalidade, segundo a Mozilla, é usada como um intermédio entre privacidade e a capacidade de anunciantes poderem usar dados para métricas das suas campanhas. A ideia será permitir que alguns dados possam ser usados para as métricas da publicidade em sites, como os cliques e visualizações, mas mantendo a privacidade dos utilizadores e impedindo a recolha de dados mais “sensíveis”.

    A ideia era manter uma linha intermédia entre publicidade online sem a recolha dos dados e a privacidade que o Firefox por padrão oferece. No entanto, nem todos gostaram que a opção tivesse sido silenciosamente integrada no navegador, e pior, ativa por padrão.

    Em alguns casos, esta medida foi o suficiente para muitos ficarem de pé atrás com o Firefox, ponderando mesmo alternativas como o LibreWolf ou WaterFox. No entanto, a equipa de desenvolvimento do sistema Manjaro, pode ir ainda mais longe.

    Através dos fóruns da comunidade, foi deixada a questão se o Manjaro deveria substituir o Firefox como navegador padrão do sistema por outro navegador – sendo que um dos candidatos diretos encontra-se o Vivaldi.

    De momento a votação encontra-se a ser feita junto da comunidade, para avaliar quais serão as possíveis ações futuras. O Vivaldi encontra-se baseado no Chromium, mas contas com as suas próprias alterações focadas em privacidade e segurança.

  • WhatsApp vai deixar de ser suportado no KaiOS

    WhatsApp vai deixar de ser suportado no KaiOS

    WhatsApp vai deixar de ser suportado no KaiOS

    O KaiOS é um sistema conhecido por ser adaptado para dispositivos básicos ou de entrada de gama, e é bastante popular em países subdesenvolvidos, onde este género de dispositivos tendem a ser mais vulgares.

    Uma das vantagens do KaiOS encontrava-se no facto do sistema ainda ser relativamente moderno, e contava com suporte para algumas apps que são bastante usadas hoje em dia. Uma delas é o WhatsApp. Isto permitia aos utilizadores manterem-se contactáveis em diferentes locais pela plataforma da Meta.

    No entanto, de forma algo silenciosa, a Meta confirmou que vai deixar de suportar o KaiOS em breve. Segundo a documentação da app, o KaiOS vai ser suportado apenas até fevereiro de 2025, sendo que depois desta altura, os utilizadores poderão verificar problemas no acesso ao serviço pelo sistema.

    Normalmente a Meta deixa de suportar sistemas quando estes acabam por ter uma fatia relativamente pequena do mercado, como é o caso do que aconteceu com o BlackBerry, o Symbian, o Windows Phone e, agora, o KaiOS. De relembrar que o KaiOS foi desenvolvido tendo como base o agora encerrado projeto do Firefox OS.

    Este sistema era particularmente usado em dispositivos da HMD Global, sobretudo nos que eram lançados para locais como África e Ásia.

  • Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    O Firefox é considerado por muitos como uma das melhores alternativas a navegadores focados no Chromium, como o Chrome e Brave. Este é também visto como uma das opções para quando a privacidade é tida em conta.

    No entanto, com a chegada da nova versão do Firefox 128, foram realizadas algumas mudanças que agora encontram-se a levar a críticas por parte dos utilizadores.

    Esta nova versão do Firefox possui uma opção que vai encontrar-se ativa, por padrão, para todos os utilizadores, mas pode ser considerada um risco a nível da privacidade. Apelidada de “Privacy-Preserving Attribution”, segundo a Mozilla, esta funcionalidade experimental é usada para recolher dados de forma privada para tracking e medição de publicidade.

    Basicamente, é uma funcionalidade que permite à publicidade pela web recolher dados, mas garantindo uma camada adicional de privacidade para os utilizadores, no que a Mozilla considera que pode ajudar a melhorar a indústria da publicidade em geral.

    A Mozilla garante que a funcionalidade continua a manter a privacidade dos utilizadores em foco, sendo que a recolha realizada de dados será apenas associada com as campanhas de publicidade, e não inclui informação pessoal dos utilizadores ou dos seus sistemas.

    No entanto, esta medida começou a levantar críticas por parte dos utilizadores, em parte porque é vista como uma forma de a publicidade poder continuar a recolher dados – algo que o Firefox sempre tentou evitar – mas também porque é algo que se encontra ativo por padrão para todos.

    opção nas configurações do firefox

    Sejam novos utilizadores do navegador ou para quem já usava o mesmo, a opção encontra-se ativada por padrão. Os utilizadores que pretendam desativa essa recolha privada de dados devem, manualmente, aceder às Definições do Firefox, na aba “Privacidade e segurança”, desativando a opção em “Preferências de publicidade de sites”.

    A Mozilla não deixou detalhes da razão para esta funcionalidade encontrar-se ativa por padrão para todos os utilizadores. No entanto, quem pretenda garantir que possui a maior privacidade possível usando o Firefox, recomenda-se que seja desativada.

  • Bitwarden agora suporta janelas anónimas do Firefox

    Bitwarden agora suporta janelas anónimas do Firefox

    Bitwarden agora suporta janelas anónimas do Firefox

    Os utilizadores do gestor de senhas Bitwarden podem agora contar com algumas novidades no mesmo para o navegador Firefox. O gestor de senhas encontra-se agora ainda mais integrado com o Firefox, podendo ser usado também em janelas anónimas do mesmo.

    Esta funcionalidade era algo que já estava em testes faz algum tempo, e embora disponível para a variante da extensão do Bitwarden no Chrome, para Firefox ainda não era possível.

    Os utilizadores que pretendiam usar o Bitwarden em abas anónimas teriam de recorrer a outros meios de obter as suas contas pelo mesmo.

    No entanto, com a recente atualização da extensão para Firefox, o Bitwarden passa agora a suportar janelas privadas do Firefox, o que também permite que os utilizadores coloquem rapidamente os seus dados de login em sites que abram neste formato.

    De notar que, para usar a funcionalidade, os utilizadores ainda necessitam de permitir que o Bitwarden corra em janelas anónimas, o que implica alterar as configurações da extensão.

    configuração do bitwarden no firefox

    No entanto, feito isso, é possível usar o mesmo como se fosse uma janela normal. Embora pequena, esta função poderá certamente ser útil para quem use o Firefox em sites deste formato.

  • Firefox 128 encontra-se agora disponível com melhorias

    Firefox 128 encontra-se agora disponível com melhorias

    Firefox 128 encontra-se agora disponível com melhorias

    A nova versão do Firefox 128 encontra-se agora oficialmente disponível, trazendo consigo algumas novidades interessantes para o navegador.

    Esta nova versão, por agora, apenas se encontra disponível para download manual via os servidores FTP da Mozilla, mas brevemente deve começar a chegar no sistema de atualizações automáticas do navegador.

    Esta nova versão destaca-se por contar com algumas melhorias, focadas em tornar a experiência dos utilizadores mais simples e eficiente.  Para começar, existe uma nova janela de limpeza de dados do navegador, que permite mais rapidamente selecionar exatamente o que se pretende remover do mesmo – cookies, cache do navegador, permissões dos sites, entre outros.

    Esta nova opção vai apresentar ainda o tamanho final de cada uma das categorias, para que os utilizadores possam ter uma ideia do que vai ser limpo e do espaço que ganham no sistema.

    No sistema de pesquisa, as Sugestões de pesquisa agora apresentam termos retirados diretamente do Google Trending, que se encontrem no topo das pesquisas nesse momento.

    Foram ainda feitas melhorias a nível da reprodução de conteúdos com DRM via a janela anónima. O navegador agora também suporta proxy via DNS com SOCKS v5, para evitar o leak de informações DNS.

    Na versão do navegador para Android foram feitas melhorias no suporte de Passkey para aplicações de terceiros, e no macOS foram feitas melhorias na reprodução de conteúdos áudio. Por fim, em todos os sistemas, foram ainda feitas melhorias a nível da correção de bugs e falhas, melhorando a estabilidade do navegador.

    A nova versão do navegador deve começar brevemente a ser disponibilizada pelo sistema de atualizações automáticas do Firefox – e deve ser instalada automaticamente pelo mesmo nos diferentes sistemas. Para dispositivos móveis vai chegar pelas respetivas lojas de aplicações.

  • Mozilla pretende expandir suporte para Firefox em sistemas antigos

    Mozilla pretende expandir suporte para Firefox em sistemas antigos

    Mozilla pretende expandir suporte para Firefox em sistemas antigos

    Embora o Windows 7 e 8.1 tenham deixado de receber suporte oficialmente pela Microsoft, ainda existe quem use o sistema para os mais variados fins – e em alguns dos casos, não existem planos concretos de se realizar o upgrade no futuro próximo.

    A pensar nisso, a Mozilla pode agora estar a planear algumas mudanças para o Firefox, de forma a que o navegador continue a ser suportado nestes sistemas mesmo depois da data que teria sido prevista para encerrar o suporte do mesmo.

    A Mozilla lançou a versão ESR do Firefox 115 em Julho de 2023, que conta com suporte estendido para os sistemas antigos da Microsoft – nomeadamente o Windows 7 e 8. No entanto, a empresa revelou recentemente que possui planos para tentar expandir ainda mais o suporte do navegador nestes sistemas.

    Numa recente entrevista, a equipa de desenvolvimento principal do Firefox revelou que se encontra a ser estudada a possibilidade de dar suporte ao navegador para além da data prevista atualmente, em sistemas que não estariam já suportados. A ideia seria manter o Firefox como uma opção para sistemas que não recebem já atualizações – e onde muitas aplicações, como o Chrome e Edge, nem se encontram atualmente suportadas.

    A ideia da Mozilla pretende ser manter uma forma dos utilizadores nestes sistemas ainda terem algum acesso à internet via o navegador, mesmo que os sistemas operativos em si tenham uma margem relativamente pequena de utilizadores ativos no mercado.

  • Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Existem muitos motores de pesquisa pela internet, mas nem todos são voltados para a privacidade e segurança de dados dos utilizadores. O Mojeek é um dos que promete isso mesmo, e agora, os utilizadores podem vir a encontrar o mesmo em mais navegadores como possíveis escolhas padrão.

    O Waterfox vai ser um dos primeiros navegadores onde este motor de pesquisa vai encontrar-se disponível para escolha. O Waterfox é uma variante do Firefox, configurada e adaptada para garantir ainda mais privacidade na navegação, e que conta com algumas pequenas melhorias face ao navegador base.

    O Waterfox G6.0.13 será um dos primeiros onde o Mojeek encontra-se disponível como escolha para o motor de pesquisa padrão. Isto permite aos utilizadores terem formas mais rápidas de pesquisarem pelo mesmo durante o uso do navegador no dia a dia.

    Anteriormente a esta atualização, os utilizadores ainda poderiam usar o motor de pesquisa, mas teriam de o configurar manualmente no navegador. A nova opção torna a escolha consideravelmente mais simples e rápida, além de que pode ajudar os novos utilizadores do navegador a encontrarem motores de pesquisa alternativos.

  • Microsoft Edge volta a ganhar terreno no mercado

    Microsoft Edge volta a ganhar terreno no mercado

    Microsoft Edge volta a ganhar terreno no mercado

    A Microsoft continua a incentivar os utilizadores a usarem o seu navegador Edge, integrando cada vez mais o mesmo com o Windows 10 e 11. E os dados mais recentes parecem apontar que existem mais utilizadores no mesmo.

    De acordo com os dados mais recentes da plataforma Statcounter, o Edge registou um crescimento de uso considerável nos últimos tempos. O navegador registou, no último mês, uma quota no mercado de 13.36%, o que representa um aumento de 0.24% face ao período anterior.

    O líder da tabela continua a ser o Chrome, com uma quota de quase 64.72%, embora este valor seja uma queda de 0.18% face ao mês anterior. O Edge surge na segunda posição com 13.36%. Em terceiro lugar encontra-se o Safari com 8.99% e o Firefox em seguida com 6.53%.

    Embora o Edge tenha vindo a ganhar terreno em desktop, o panorama é bastante diferente em dispositivos móveis. Neste, o Chrome continua a liderar por uma boa margem de 66.96%, seguindo-se o Safari com 22.84%. O Edge nem surge na listagem, ficando mesmo abaixo do Firefox com 0.53%.

    A aposta da Microsoft no Edge parece estar a trazer algum sucesso para o navegador em desktop, embora ainda esteja longe de ultrapassar a popularidade do Chrome. Ao mesmo tempo, existe quem considere que o Edge está a ficar cada vez mais cheio de funcionalidades desnecessárias, dificultando mesmo o uso em geral.

  • Firefox recebe correção para problemas de vídeos no YouTube

    Firefox recebe correção para problemas de vídeos no YouTube

    Firefox recebe correção para problemas de vídeos no YouTube

    Faz apenas alguns dias que o Firefox recebeu uma atualização, focada em corrigir alguns problemas identificados depois da chegada do Firefox 127.

    No entanto, hoje a Mozilla lança mais uma atualização, focada em corrigir um problema que tinha vindo a afetar os utilizadores do YouTube. Desde a versão 127 que os utilizadores do Firefox começaram a verificar problemas no carregamento de vídeos da plataforma da Google.

    Os relatos apontavam falhas no carregamento, bloqueios e lentidão dos vídeos. O problema viria a confirmar-se como estando associado diretamente ao Firefox.

    Agora, a nova versão do navegador encontra-se finalmente disponível, e pretende corrigir esta falha. O Firefox 127.0.2 encontra-se agora disponível com a confirmação de corrigir a reprodução de vídeos no YouTube, bem como de problemas em transmissões em direto feitas pela plataforma.

    Foi também corrigido um bug que poderia levar a que o ícone de navegação privada do Firefox fosse apresentado incorretamente na barra de tarefas do sistema, quando algumas flags se encontravam desativadas.

    Para além destas atualizações, a nova versão não conta com nenhuma novidade, portanto os utilizadores não devem verificar grandes mudanças. Porém, para quem usa o YouTube, certamente que será uma atualização importante a ter em conta.

  • Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores

    Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores

    Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores

    Está a fazer pouco mais de duas semanas que a Mozilla disponibilizou a nova atualização do Firefox 127 para os utilizadores em formato estável. Esta atualização trazia algumas novidades para o navegador, como o suporte para arranque automático no Windows.

    No entanto, se algumas das novidades desta nova versão foram bem recebidas, ao mesmo tempo, também foram realizadas algumas que começam agora a surgir na lista de críticas pela comunidade.

    Aparentemente a Mozilla realizou também alterações em algumas configurações do modo anónimo do Firefox, que na teoria, deveriam ajudar os utilizadores a terem mais privacidade durante o uso do navegador neste formato. No entanto, as alterações estão a causar confusão na forma como forma implementadas, prejudicando mesmo a experiências dos utilizadores.

    De acordo com o portal Techspot, algumas das mudanças não chegaram mesmo a ser listadas pela empresa de forma oficial, e apenas agora estão a ser descobertas. Uma delas diz respeito à opção “browser.privateWindowSeparation.enabled”.

    Esta função permite separar as abas anónimas das abas regular, surgindo de forma mais destacada na interface do navegador. No entanto, a Mozilla pretende que a opção venha a estar desativada por padrão, sendo que as abas anónimas agora surge na mesma interface que as abas regulares, apenas com um ícone diferente nas mesmas a indicar que são desse formato do navegador.

    Os utilizadores ainda podem optar por ter as abas separadas, mas essa opção vai ser agora uma escolha de cada utilizador e terá de ser manualmente ativada pelos mesmos.

    Na versão do iOS do Firefox também parecem ter sido feitas mudanças. Agora o navegador encerra inteiramente todas as abas ativas, incluindo abas anónimas, a menos que no mínimo uma aba normal esteja presente. Ou seja, para os utilizadores manterem as abas anónimas ativas em segundo plano, necessitam sempre de ter pelo menos uma aba regular aberta.

    Os utilizadores apontam que estas mudanças não fazem sentido, e prejudicam a experiência dos utilizadores em geral. Ainda se desconhece se a Mozilla pretende reverter as alterações.