Categoria: firefox

  • Samsung Internet salta do Android para Windows com nova versão

    Samsung Internet salta do Android para Windows com nova versão

    Samsung Internet salta do Android para Windows com nova versão

    Existem atualmente dezenas de navegadores para o Windows, mas a Samsung pretende agora juntar-se na lista. A empresa confirmou que vai lançar o seu navegador dedicado, até agora disponível para Android, também dentro do sistema da Microsoft.

    O navegador Samsung Internet encontra-se agora disponível na Microsoft Store, ficando assim acessível para sistemas Windows 10 e 11. Esta versão pretende ser uma conjugação com o navegador que já se encontrava disponível para os dispositivos da empresa faz anos, bem como para dispositivos Android em geral.

    Alguns utilizadores consideram que o Samsung Internet conta com um desempenho superior nos dispositivos da empresa ao Google Chrome, mas ainda resta saber como será o desempenho do mesmo dentro do Windows.

    Ainda assim, para quem use maioritariamente o Samsung Internet nos seus dispositivos móveis, o teste da versão para Windows será certamente algo interessante, tendo em conta que se junta a integração com os dispositivos móveis via a conta da Samsung.

    De momento, o sistema de sincronização de conteúdos entre os navegadores em dispositivos móveis e no Windows encontra-se apenas parcialmente funcional. Os utilizadores podem sincronizar os favoritos, histórico de navegador e abas abertas. A sincronização de senhas, no entanto, ainda não se encontra disponível.

    Samsung Internet no Windows

    A versão para Windows conta ainda com um bloqueador de publicidade integrado no navegador, bem como um sistema de importação de conteúdos de outros navegadores, como o Chrome e Firefox.

    De notar, no entanto, que o Samsung Internet para Windows ainda parece encontrar-se numa fase inicial de desenvolvimento, portanto pode conter alguns bugs, e certamente que não seria o recomendado para uso no dia a dia. A própria imagem do navegador que a Samsung se encontra a usar na Microsoft Store ainda corresponde ao Chromium.

  • Como copiar links sem tracking no novo Firefox?

    Como copiar links sem tracking no novo Firefox?

    Como copiar links sem tracking no novo Firefox?

    Os utilizadores do Firefox receberem recentemente uma nova versão, que conta com várias novidades. O Firefox 120 encontra-se agora disponível, e por entre as suas novidades encontra-se a capacidade de copiar links sem o tradicional “tracking”.

    Muitos websites colocam links para diferentes locais com conteúdos de tracking nos mesmos – normalmente no formato de variáveis, que surgem no final dos links. Esta técnica pode dar mais informações aos sites dos locais onde os utilizadores acedem, ou de onde são enviados, mas ao mesmo tempo podem ser uma forma de comprometer a privacidade.

    Não apenas isso, mas se tentar copiar algum destes links, possivelmente vai acabar com um endereço desnecessariamente mais longo, que depois pode causar problemas quando visto de outros locais.

    Felizmente, a nova versão do Firefox conta com uma funcionalidade que remove este tracking dos links, antes de copiar os mesmos.

    Da próxima vez que for carregar num link para o Copiar, bastará selecionar a opção de “Copiar ligação do site sem monitorização”. Isto deverá colocar na área de transferência apenas o link que se pretende, sem o tradicional tracking no mesmo.

    imagem de copiar ligação sem tracking no Firefox

    Infelizmente, a funcionalidade não se aplica a todos os links por padrão. Ou seja, se tentar copiar normalmente o link da barra de endereço ou usando apenas a opção tradicional de copiar, o tracking vai ser incluído. Terá de especificamente carregar na opção para remover o tracking de forma que funcione.

  • Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    A Google encontra-se a preparar uma grande mudança para o Chrome já no início do próximo ano. Tal como estava previsto faz já algum tempo, a empresa vai começar a adotar o novo Manifest V3 sobre o navegador, alterando consideravelmente a forma como as extensões funcionam dentro do navegador.

    O Manifest é um conjunto de regras que as extensões necessitam de seguir, na forma como usam as funcionalidades do navegador e interagem com os conteúdos. Na ideia da Google, o Manifest V3 será uma melhoria a nível da privacidade e segurança, fornecendo mudanças face à versão anterior V2.

    O projeto de mudança começou em 2021, mas a pandemia veio alterar os planos da Google. No entanto, agora a empresa veio confirmar que as mudanças vão começar a ser aplicadas, e começam já em 2024.

    Apesar de a Google considerar que o Manifest V3 vai melhorar consideravelmente a privacidade e segurança, muitos utilizadores e programadores consideram que esta medida será mais uma forma da Google controlar os bloqueadores de publicidade no navegador – reduzindo consideravelmente a sua funcionalidade.

    Isto porque, por entre a nova versão, encontram-se mudanças que afetam negativamente a forma como os bloqueadores de publicidade funcionam, a nível da filtragem de conteúdos. Estes terão consideravelmente mais limites na forma de bloquear a publicidade – apesar de não ser impossível de o realizar, obriga a grandes mudanças.

    Por exemplo, sobre as novas regras do Manifest V3, as extensões apenas podem usar filtros de conteúdos que tenham “apenas” 30 mil regras. Este valor é consideravelmente abaixo do que se encontra em filtros de publicidade, como os existentes no uBlock Origin – que atualmente contam com 300 mil regras por padrão.

    A medida vai afetar seriamente a forma como os bloqueadores de publicidade funcionam dentro do Chrome. Mesmo que não torne impossível o bloqueio de conteúdos, vão dificultar consideravelmente a medida para muitos.

    De notar que a mudança encontra-se a ser aplicada sobre o Google Chrome, e outros navegadores já confirmaram que não vão seguir a mesma medida. Por exemplo, o Firefox já garantiu que não pretende implementar o Manifest V2 no seu navegador, assim como outros navegadores baseados em Chromium – por exemplo, o Brave.

  • YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    Durante o dia de ontem foi confirmado que, para certos utilizadores, o YouTube estaria a carregar de forma estranhamente lenta. O problema começou inicialmente a ser reportado no Firefox, mas parece que a situação agrava-se também para outros navegadores.

    Vários utilizadores confirmaram que, quando acediam ao YouTube via o Firefox, o carregamento dos vídeos poderia apresentar um atraso de até 5 segundos no carregamento da página. No entanto, alterando o user agent do navegador para o do Chrome – basicamente, mascarando o Firefox como o Google Chrome – os utilizadores não verificavam o problema.

    Inicialmente, acreditava-se que este atraso de carregamento se deveria a uma implementação artificial do YouTube, com vista aos utilizadores do Firefox. No entanto, durante o dia, foram surgindo relatos que o problema também estaria a acontecer noutros navegadores, incluindo os que eram baseados em Chromium.

    E agora, parece que a plataforma veio oficialmente confirmar as falhas. Em comunicado ao portal Android Authority, um representante do YouTube confirmou a existência de um bug, onde utilizadores com bloqueadores de publicidade instalados – ou que tenham algum género de filtro ativo de conteúdos, podem verificar uma experiência inferior da plataforma.

    Basicamente, quem tenha algum formato de bloqueador de publicidade, pode acabar por ter uma experiência negativa na plataforma, com páginas que demoram mais tempo a carregar que o necessário. É possível que este “bug” tenha surgido da recente onda de mudanças no YouTube, com vista a bloquear os utilizadores que usam bloqueadores de publicidade.

    No entanto, não ficou claro do motivo pelo qual o problema é resolvido quando se altera o User agent para o do Chrome, no acesso feito via o Firefox.

    De relembrar que os testes do sistema de bloquear utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no YouTube começou no início do ano, mas apenas no início deste mês começou a ser implementado em larga escala.

    Os utilizadores que tenham este género de bloqueadores ativos podem ser limitados nos conteúdos capazes de serem visualizados na plataforma.

  • Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para uma nova atualização do navegador, agora que a versão 120 do mesmo encontra-se oficialmente disponível. A nova atualização chega com algumas melhorias importantes para o mesmo, que devem otimizar ainda mais o navegador, mas também garantir mais privacidade na navegação pela internet.

    Para começar, e focando-se para os utilizadores do Linux, agora os utilizadores do Ubuntu com o Firefox Snap podem transferir rapidamente os dados de navegadores baseados no Chromium. Existem ainda melhorias feitas a nível da privacidade do navegador, que deve bloquear mais pedidos de tracking feitos durante a navegação regular.

    Esta nova versão chega ainda com a capacidade dos utilizadores importarem para o navegador os seus próprios certificados TLS.

    Foram ainda feitas melhorias ao sistema Picture-in-Picture (PiP), que agora pode ser rapidamente ativado com o atalho CTRL+ALT.

    Chega também o Cookie Banner Blocker, funcionalidade que vai automaticamente rejeitar os conhecidos banners de cookies que surgem pelos sites na internet, e que pedem autorização para aceder ou armazenar cookies no navegador. Esta funcionalidade vai começar a recusar automaticamente estes pedidos, para mais privacidade.

    A atualização deve começar a chegar aos utilizadores a partir de amanhã, dia 21 de Novembro, mas a nova versão já se encontra disponível no site da Firefox para os interessados em descarregar a mesma manualmente.

  • Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    A Google certamente que possui incentivos para que os utilizadores usem o Chrome, mas recentemente a empresa encontra-se a ser acusada pela comunidade de implementar medidas algo controversas para esse fim.

    A partir do Reddit, vários utilizadores do Firefox encontram-se a confirmar que, dentro do YouTube, algumas das páginas da plataforma, nomeadamente do carregamento de vídeos, encontram-se a carregar mais lento do que seria habitual.

    Usando o navegador da Mozilla, os utilizadores verificam um atraso no carregamento de páginas de vídeo – que pode atingir os vários segundos. O curioso será que o mesmo problema não se verifica no Chrome, Edge e derivado do Chromium.

    Quando o problema se verifica, vários elementos da interface permanecem em “carregamento” durante vários segundos.

    imagem de carregamento lento do youtube

    Apesar de o Firefox usar um motor base diferente que o Chrome, e que poderia estar a causar algum problema no carregamento da interface do YouTube, aparentemente o problema não se encontra neste ponto. Isto porque, se os utilizadores alterarem o user-agent do Firefox para se “mascararem” como o Chrome, o site carrega normalmente e com uma velocidade consideravelmente superior.

    O user agent é um pequeno pedaço de informação que o navegador envia para os sites, informando qual o navegador a ser usado, o sistema operativo e outras pequenas informações genéricas.

    Ao que aparenta, o YouTube encontra-se a reduzir a velocidade de carregamento das suas páginas para utilizadores do Firefox, de forma artificial, apenas por usarem o navegador.

    Um utilizador do Reddit afirma mesmo que o código encontra-se nos scripts de carregamento do YouTube, e que confirma a existência de uma função que, quando executada, atrasa o carregamento dos conteúdos em valores até 5 segundos.

    De momento este problema apenas parece ocorrer na versão desktop do Firefox. Não existe até ao momento uma confirmação exata da Google para aplicar este atraso de carregamento ou a origem do mesmo, e ainda mais o facto de apenas acontecer no Firefox.

  • Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    A Google veio revelar oficialmente os seus planos para eliminar os cookies de terceiros do navegador, uma medida que se encontra englobada como parte da iniciativa “Privacy Sandbox” da empresa.

    No início de 2024, a empresa vai começar com os planos, sendo que 1% dos utilizadores do Chrome vão começar a ter os cookies de terceiros bloqueados. Este sistema será estendido para mais utilizadores durante o terceiro trimestre do ano.

    De relembrar que os cookies de terceiros são pequenos pedaços de código, colocados no navegador por sites que não aqueles que o utilizador se encontra a visitar. Esta prática é bastante vulgar de acontecer em sistemas de tracking e para fins de publicidade direcionada, monitorizando os utilizadores em diferentes sites que os mesmos se encontrem.

    Isto permite que os anunciantes possam criar um perfil dos utilizadores, para os mais variados fins, mas também leva a que sejam recolhidos mais dados durante a navegação, comprometendo a privacidade dos utilizadores.

    A Google afirma que o teste de 1% para o início de 2024 será bastante importante para analisar possíveis falhas e problemas de compatibilidade, dando à Google e aos anunciantes tempo para corrigirem os problemas. A ideia da empresa será implementar esta medida causando praticamente nenhum impacto para os utilizadores finais.

    Durante a fase de testes, a Google vai ainda fornecer meios para os utilizadores poderem voltar a ativar os cookies de terceiros em sites específicos, para o caso em que estes possam causar problemas nos sistemas dos mesmos.

    calendário de descontinuação dos cookies de terceiros

    Depois dos cookies de terceiros serem totalmente descontinuados, a empresa espera que seja usada a nova API da Privacy Sandbox, que a mesma apelidada de ser mais privada, ao mesmo tempo que continua a fornecer privacidade para os utilizadores e controlo dos dados. Para os anunciantes, esta API fornece toda a informação que deve ser necessária, pelo que não causa diretamente impacto nos sistemas.

    É importante notar que deixar de suportar cookies de terceiros é algo que navegadores como o Firefox e Safari já aplicam por padrão, mas apenas agora o Chrome vai começar a implementar de forma nativa. Obviamente, a empresa refere que se encontra a realizar esta medida como parte das suas melhorias da privacidade e segurança dos utilizadores durante a navegação na web.

    No entanto, é também importante relembrar que a Google, na sua base, é uma empresa de publicidade, e como tal, as suas receitas partem também da recolha de dados que é feita da internet e para fins de publicidade. Neste sentido, esta medida vai certamente afetar também a empresa.

  • BleachBit recebe nova versão com melhorias na limpeza

    BleachBit recebe nova versão com melhorias na limpeza

    BleachBit recebe nova versão com melhorias na limpeza

    O BleachBit é um popular programa de limpeza gratuito e open source para vários sistemas, encontrando-se igualmente disponível para o Windows. Recentemente este recebeu uma nova atualização, trazendo consigo ainda mais novidades e melhorias que serão certamente importantes de avaliar.

    A nova versão do BleachBit 4.6.0 encontra-se agora disponível, quase dois anos depois da última versão estável ter sido lançada. Esta nova atualização chega com várias correções e melhorias, incluindo suporte melhorado para a limpeza de dados no Firefox e Chrome – assim como derivados do Chromium. Os scripts de limpeza foram ainda atualizados em vários programas, como o Filezilla e GIMP, para se adaptarem às novas versões.

    Esta nova versão corrige ainda alguns bugs que foram identificados nas versões anteriores, como é o caso do erro “OperationalError: no such table” que surgia para algumas instalações do Firefox, durante o processo de limpeza.

    Foram ainda feitas melhorias nos ficheiros de tradução, adaptando o programa para ficar acessível para ainda mais idiomas. Como se trata de um programa open source, qualquer utilizador pode adaptar e traduzir o mesmo para as suas necessidades.

    A nova versão encontra-se disponível tanto para Windows como para Linux, a partir do site oficial do projeto.

  • Tor Browser passa com sucesso auditoria de segurança

    Tor Browser passa com sucesso auditoria de segurança

    Tor Browser passa com sucesso auditoria de segurança

    O navegador Tor, baseado no Firefox, foca-se fortemente em privacidade durante a navegação pela internet. Este navegador, que também permite o acesso direto à rede Tor, conta com funcionalidades bastante focadas em garantir o anonimato do utilizador pela internet em geral.

    Recentemente, a Tor Project colocou o mesmo à prova, tendo requerido a empresa Cure53, uma perita em cibersegurança, para realizar a analise do navegador. A ideia seria identificar se o navegador realmente era seguro e privado, numa auditoria independente para tal.

    Os resultados da auditoria são agora conhecidos, e revelam que foram identificadas algumas falhas. De acordo com a Cure53, foram identificadas várias falhas de baixa gravidade, nos diferentes protocolos da rede Tor. Os investigadores deixaram notas positivas sobre a proteção que a rede fornece, e da forma como se encontra criada para ser robusta e segura contra possíveis ataques.

    No entanto, a entidade também revela ter encontrado algumas falhas que merecem o foco, incluindo duas falhas de elevada gravidade, que poderiam ser usadas para ataques contra os utilizadores. A entidade afirma que forneceu todas as informações sobre como as falhas poderiam ser corrigidas para os gestores do projeto. No entanto, apesar disso, a entidade considera que o navegador e os protocolos envolvidos no mesmo são seguros e robustos contra ataques.

    As falhas de gravidade mais elevada que tinham sido descobertas foram corrigidas com as mais recentes versões do Tor Browser.

  • Nova vulnerabilidade no Safari pode permitir roubo de dados do navegador

    Nova vulnerabilidade no Safari pode permitir roubo de dados do navegador

    Nova vulnerabilidade no Safari pode permitir roubo de dados do navegador

    Se utiliza dispositivos da Apple, talvez seja boa ideia ter em atenção a forma como usa o navegador Safari da empresa.  Recentemente foi descoberta uma nova falha, que pode ser explorada pelo navegador da Apple para roubar dados sensíveis do sistema.

    Apelidada de iLeakage, esta falha foi descoberta por um grupo de investigadores da Georgia Tech, University of Michigan e Ruhr University Bochum, e afeta o Safari dentro dos sistemas da Apple. Se explorada, a falha permite recolher dados sensíveis do navegador, contornando algumas medidas de segurança que o navegador implementa exatamente para prevenir essa recolha. A falha também pode ser explorada para navegadores de terceiros, como o Firefox, Tor e Edge no iOS, e encontra-se com raízes no que foi em tempos descoberto com os ataques Spectre.

    Explorando a falha, os investigadores conseguiram contornar as medidas de proteção e isolamento de sites que o Safari implementa, e que se focam em evitar que os mesmos recolham dados sensíveis, para aceder aos mesmos. Os investigadores afirmam que a falha pode ser explorada através do simples acesso a um site que tenha sido maliciosamente criado para o efeito. Ao mesmo tempo, se essas páginas forem integradas em outros conteúdos ou sites, podem também roubar dados que sejam introduzidos nos mesmos – como é o caso de senhas ou emails e outra informação dos utilizadores.

    Tudo o que as vítimas necessitam de realizar é interagir com o site usado para explorar a falha, e a partir dai o mesmo pode recolher dados do navegador – mesmo que se encontre em outra janela ou aba do mesmo. Os investigadores usaram a falha para recolher dados do Gmail, usando a exploração pelo site maliciosamente criado para esse fim.

    Os investigadores também aplicaram o mesmo conceito para roubarem informação mais sensível, como as senhas do Instagram que foram automaticamente preenchidas por um gestor de senhas (LastPass) no navegador.

    De notar que a falha afeta sistemas que tenham processadores da Apple (M1 e M2, bem como a linha A). Com isto, a falha pode afetar praticamente todos os dispositivos mais recentes da empresa, que tenham sido lançados depois de 2020 e contem com um processador das linhas A ou M.

    Além disso, o ataque é realizado de forma silenciosa, sendo que os dados podem ser roubados sem praticamente qualquer identificação de tal no sistema das vítimas – mesmo posteriormente ao roubo.

    Os investigadores reportaram esta falha à Apple em Setembro de 2022, sendo que a Apple aplicou medidas para mitigar o problema em vários sistemas afetados.

  • Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    A Mozilla encontra-se a lançar uma nova atualização para o seu navegador, o Firefox. A nova versão 119 encontra-se agora disponível, trazendo consigo melhorias e algumas novidades importantes para os utilizadores do mesmo.

    Com esta nova versão, uma das novidades encontra-se no Firefox View, que agora foi atualizado para expandir-se e mostrar todas as abas ativas, em todas as janelas do navegador que se encontrem abertas. Para quem tenha o sistema de sincronização de abas ativo, esta funcionalidade também vai apresentar as abas de outros dispositivos onde a conta esteja configurada.

    O histórico de navegação agora pode ser ordenado por data ou por site, para permitir uma melhor organização na apresentação de conteúdos. A listagem de abas recentemente fechadas também foi melhorada, mas ainda se encontra visível nesta funcionalidade.

    O Firefox 119 também chega com melhorias no suporte a ficheiros PDF, sendo que agora é possível realizar pequenas edições nos mesmos incluindo texto alternativo e imagens, o que complementa as já existentes ferramentas de desenho.

    Para quem esteja a migrar do Chrome para o Firefox, a nova versão também chega com melhorias no processo, sendo que agora vai tentar migrar algumas das extensões, caso tenham variantes na plataforma da Mozilla.

    A pensar na privacidade, o Firefox 119 chega agora com melhorias como parte do Total Cookie Protection, onde se inclui a redução do tracking feito por websites. O Encrypted Client Hello (ECH) também se encontra disponível, para pedidos DNS mais seguros do navegador.

    Obviamente, foram ainda realizadas as tradicionais otimizações de desempenho e correções de bugs em geral. A nova versão pode ser descarregada do site da Mozilla, ou diretamente usando o sistema de atualização automática do Firefox.

  • Amazon agora suporta passkeys nas suas contas

    Amazon agora suporta passkeys nas suas contas

    Amazon agora suporta passkeys nas suas contas

    A Amazon, de forma silenciosa, torna-se a mais recente empresa a suportar o sistema de passkeys dentro da sua plataforma. Apesar de não ter deixado qualquer anúncio da medida, agora as contas da Amazon podem ser protegidas com passkeys para melhor proteção contra roubos de dados e ataques.

    As passkeys são chaves de autenticação digitais, que usam os próprios dispositivos para autenticar as contas dos utilizadores, invés de se usar senhas. Estas fornecem uma camada adicional de segurança física nas contas, e impedem ataques e roubos.

    Os utilizadores com contas da Amazon agora podem ativar essa configuração diretamente das definições dos seus perfis. A nova opção de “Chaves de acesso” encontra-se disponível para a tarefa.

    Chave de acesso na Amazon passkeys

    Assim que se iniciar o processo de configuração, é usado o navegador ou dispositivo dos utilizadores para começar a criação da passkey. Isto pode ser feito via o Windows Hello, o navegador, dispositivo móvel ou por uso de uma chave de segurança física.

    No Chrome a funcionalidade parece funcionar como esperado, mas ainda parece não ser inteiramente compatível com Firefox. Depois da configuração da passkey, os utilizadores devem receber um email a confirmar o processo e que este foi corretamente realizado.

    Configuração da passkey na Amazon

    No final, a introdução esta medida irá ajudar a garantir mais segurança para as contas dos utilizadores, deixando de lado o uso das tradicionais senhas de acesso, e passando a adotar um sistema largamente considerado mais seguro e eficaz em parar ataques e roubos de dados.

  • YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    Recentemente o YouTube começou a apertar as regras no que respeita aos bloqueadores de publicidade. A plataforma de vídeos mais usada na internet começou a bloquear os utilizadores de verem conteúdos caso tenham bloqueadores de publicidade ativos.

    Esta nova medida integra-se na ideia que o YouTube ganha dinheiro diretamente da publicidade, assim como dos criadores. Até ao momento, não existe uma forma concreta de contornar o bloqueio, ou de impedir que o YouTube detete que a publicidade se encontra bloqueada… mas existem alternativas.

    Invés de se bloquear inteiramente a publicidade, uma das formas de contornar o problema passa por usar o YouTube com publicidade, mas tornando a mesma menos intrusiva para os utilizadores. E para tal, é possível usar-se um script simples.

    O YouTube Mute and Skip Ads é um simples script, criado para Tampermonkey e Violentmonkey, que invés de bloquear a publicidade, optar por uma abordagem mais leve. Este script é capaz de identificar quando a publicidade é reproduzida nos vídeos, e aumenta a velocidade da reprodução para o máximo permitido pelo YouTube, além de aplicar um efeito de “blur” sobre o mesmo e de coloca o anúncio em silêncio. Este também carrega automaticamente no botão de “ignorar publicidade”, para saltar a mesma.

    imagem de publicidade blur youtube

    Além disso, esta aplica ainda o efeito de “esconder” a publicidade da interface – esta ainda se encontra a ser carregada, mas vai surgir oculta dentro da interface (os utilizadores podem colocar o rato sobre a zona onde esta se encontraria para a verem, caso pretendam).

    publicidade oculta do youtube

    Ou seja, invés de bloquear por inteiro a publicidade, este script tenta reduzir ao máximo o impacto que esta possui sobre o utilizador. No final, a publicidade ainda é carregada, e ainda é apresentada, mas passa de tal forma rápido que é quase impercetível – demora cerca de 1 a 2 segundos a passar completamente durante a reprodução de um vídeo.

    O melhor desta forma de “bloqueio” será que, para todos os efeitos, os criadores de conteúdos ainda continuam a ganhar as receitas provenientes da mesma, sendo igualmente justo para os mesmos.

    Para usar o script, é necessário ter no navegador (seja Firefox, Chrome ou derivados), a extensão Violentmonkey – Firefox ou Chrome Web Store.

    Feito isto, o script pode ser descarregado aqui: YouTube Mute and Skip Ads

    Apenas necessita de carregar sobre “Install this script” e aceitar. Feito isto, o mesmo deve começar a funcionar automaticamente. Carregue num vídeo do YouTube, e veja o mesmo em ação.

    É importante notar que, para já, o script encontra-se a funcionar corretamente, mas o YouTube pode alterar o funcionamento do seu sistema a qualquer momento. Portanto, existe uma forte possibilidade que o mesmo deixe de funcionar a qualquer momento.

  • Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    O Tor Browser é um dos navegadores mais conhecidos para quem pretende garantias de privacidade e segurança online, sendo também o mais usado para aceder a redes Tor. E durante o dia de hoje, o mesmo recebeu mais uma grande atualização.

    A nova versão do Tor Browser 13.0 encontra-se agora disponível, sendo a primeira versão a chegar com base no Firefox ESR 115, e que integra um ano de atualizações diretas.

    O Tor Browser 13.0 vai também introduzir todas as melhorias a nível de acessibilidade que a Mozilla revelou com o Firefox 113. Isto deve ajudar consideravelmente os utilizadores que usam ferramentas como leitores de ecrãs e outras tecnologias de assistência durante a navegação.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do design, com novos ícones para áreas fundamentais do navegador. Obviamente, este conta ainda com as tradicionais otimizações e melhorias de desempenho em geral.

    Ao mesmo tempo, o Mullvad Browser, que é baseado no Tor Browser, também lançou hoje a sua versão 13, sendo a primeira estável desde que o mesmo se encontra disponível.

  • Mozilla revela novas parcerias para aumentar privacidade do Firefox

    Mozilla revela novas parcerias para aumentar privacidade do Firefox

    Mozilla revela novas parcerias para aumentar privacidade do Firefox

    A Mozilla confirmou que vai realizar novas parcerias com a Fastly e Divvi Up, de forma a aumentar a privacidade dos utilizadores do Firefox. A ideia passa por integrar novas tecnologias focadas em garantir mais privacidade durante a navegação pela internet.

    A parceria possui em vista o desenvolvimento de duas tecnologias para adotar no navegador: Oblivious HTTP (OHTTP) e Distributed Aggregation Protocol (DAP).

    Começando pela OHTTP, esta permite garantir mais privacidade durante a navegação, encriptando as ligações feitas pelo navegador durante o roteamento das mesmas. Por sua vez, a DAP é capaz de dividir a transmissão de dados em duas ligações, enviando as mesmas para diferentes servidores.

    A ideia base de ambas as tecnologias encontra-se no facto que os dados transmitidos não se encontram apenas numa parte – existem pelo menos dois sistemas onde estes se encontram, e portanto, mesmo que um seja comprometido, a informação completa e sensível não é revelada.

    A parceria com estas duas entidades será certamente estratégica. A Fastly será capaz de fornecer relays de OHTTP, enquanto que a Divvi Up, juntamente com a ISRG, será capaz de fornecer para o DAP.

  • Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    O Firefox pode brevemente receber uma nova funcionalidade, que poderá ajudar quem realiza compras online. A nova função, apelidada de “Review Checker”, será criada como parte da aquisição feita pela Mozilla da Fakespot.

    Esta vai permitir identificar diretamente do navegador as reviews falsas em produtos de lojas online. A ferramenta, que se encontra atualmente em testes, espera-se que venha a ficar disponível para os utilizadores em Novembro, e será incluída como base no Firefox.

    A Review Checker permite que os utilizadores recebam rapidamente uma avaliação sobre as reviews de um determinado produto, sobre a sua autenticidade. Isto permite identificar produtos que possam ter reviews pagas ou adulteradas de alguma forma – classificando assim as mesmas.

    Pode ser útil para produtos que podem contar com reviews de alta avaliação, mas onde a maioria é falsa. A ferramenta encontra-se criada para usar Oblivious HTTP (OHTTP), de forma a garantir a privacidade dos utilizadores, e ao mesmo tempo para ser bastante leve a nível de recursos.

    Espera-se que a novidade venha a ficar disponível com o Firefox 120, em desktop e Android.

  • Bug no Firefox corrigido… 22 anos depois

    Bug no Firefox corrigido… 22 anos depois

    Bug no Firefox corrigido… 22 anos depois

    Por vezes, os bugs em software demoram tempo a ser corrigidos… e que o diga a Mozilla, que apenas agora corrigiu um bug que estaria no Firefox faz mais de 22 anos.

    O bug 148624 do Firefox foi inicialmente criado a 2 de Junho de 2002, reportando um problema com o navegador, onde os tooltips do mesmo poderiam, em certas ocasiões, permanecer ativos mesmo que o navegador fosse colocado em segundo plano.

    Este bug, na altura, foi reportado como um defeito do navegador. Mesmo não sendo algo grave, certamente trata-se de uma falha. Durante os anos seguintes, de tempos a tempos ainda surgiam utilizadores a reportar o problema, e a tentarem corrigir o mesmo.

    No entanto, apenas de forma relativamente recente o problema parece ter sido resolvido. Durante o mês passado, o bug com mais de 22 anos foi finalmente corrigido, sendo que deve agora aplicada a correção nas futuras versões do Firefox 119.

    imagem do bug corrigido

    Não deixe de ser curioso que, mesmo nos tempos atuais, ainda se encontram a ser lançadas correções para bugs que foram inicialmente identificados na altura em que o Windows XP estava a dar os primeiros passos, e a maioria ainda se encontrava no Windows 98 ou ME.

  • ECH pode vir a acabar com bloqueios de DNS a sites piratas

    ECH pode vir a acabar com bloqueios de DNS a sites piratas

    ECH pode vir a acabar com bloqueios de DNS a sites piratas

    Recentemente, o Cloudflare começou a ativar, para todos os seus clientes, o suporte a Encrypted Client Hello. Isto aplica-se até a sites que se encontrem nos planos gratuitos da plataforma, o que inclui vários sites com conteúdos piratas ou que se encontram bloqueados a nível de DNS.

    Apesar de a funcionalidade ser um ganho para a privacidade, ao mesmo tempo, torna a capacidade de bloqueio via DNS ineficaz. E isto será brevemente ainda mais notável para quem costuma aceder a estes conteúdos.

    Faz algum tempo que, em vários países, incluindo Portugal, existem bloqueios aplicados a nível do DNS das operadoras, que impedem acesso a sites bloqueados por razões legais. A maioria destes sites são as conhecidas plataformas de partilha de conteúdos ilegais.

    Quando uma ordem de bloqueio é lançada, as operadoras aplicam um bloqueio a nível do DNS para impedir o aceso a esses sites. Normalmente, estes bloqueios são aplicados para quem use os DNS padrão das operadoras.

    No entanto, a chegada do ECH vai ter um grande impacto na forma como este bloqueio é aplicado. A tecnologia garante que toda a comunicação DNS entre o sistema e o DNS é feita de forma encriptada, basicamente sendo impossível para terceiros saberem exatamente a que site o utilizador se encontra a aceder.

    O problema é que isso torna fútil igualmente qualquer bloqueio que seja aplicado a nível de DNS. Como as comunicações agora ficam praticamente invisíveis para as operadoras, passa a ser impossível de bloquear diretamente o pedido que é feito.

    De notar que o ECH necessita de ser suportado tanto a nível do DNS como dos servidores de destino. Para quem tenha sites configurados sobre o Cloudflare, a plataforma recentemente começou a permitir que todos os sites, incluindo os que estejam em planos gratuitos, possam ter o ECH ativo.

    Ao mesmo tempo, cada vez mais navegadores começam também a integrar suporte para ECH – o Firefox é o mais recente exemplo disso. Conforme a tecnologia venha a ser mais usada pela internet, isso pode ditar o fim dos bloqueios de sites piratas por DNS.

    De acordo com o portal TorrentFreak, em alguns testes realizados sobre navegadores e sites com o ECH ativo, que anteriormente estavam bloqueados nas operadoras de vários países, estes encontram-se agora acessíveis na normalidade – e a capacidade de bloquear os mesmos por parte das operadoras será agora consideravelmente mais difícil, ou até impossível.

    No entanto, isto pode abrir portas para que entidades focadas em bloquear estes conteúdos possam, no futuro, começar a adotar técnicas diferentes para bloquearem acesso a conteúdos piratas. Entre as medidas pode encontrar-se o ataque direto contra as plataformas de alojamento, ou para plataformas como o Cloudflare, exigindo que as mesmas desativem a funcionalidade de determinados sites ou apliquem outros bloqueios.

  • Firefox vai garantir ainda mais privacidade com suporte a ECH

    Firefox vai garantir ainda mais privacidade com suporte a ECH

    Firefox vai garantir ainda mais privacidade com suporte a ECH

    Os utilizadores do Firefox vão brevemente receber uma nova funcionalidade que vai tornar os pedidos DNS realizados pelo navegador consideravelmente mais seguros. A Mozilla confirmou que se encontra a disponibilizar o novo Encrypted Client Hello (ECH) para os utilizadores do Firefox.

    O Encrypted Client Hello (ECH) é uma extensão do protocolo TLS (Transport Layer Security) que foi projetada para melhorar a privacidade e a segurança das conexões TLS. Ele permite que o cliente oculte informações sensíveis durante a negociação inicial de uma ligação TLS, conhecida como “ClientHello”. A principal motivação por trás do ECH é evitar que terceiros, como fornecedores de rede ou utilizadores maliciosos, possam analisar o conteúdo do ClientHello para obter informações sobre o destino da ligação. Isso é importante para preservar a privacidade dos utilizadores e evitar a censura de Internet.

    Com isto em mente, o Firefox agora começou a permitir que o ECH se encontre ativo por padrão, garantindo assim mais segurança e privacidade para os utilizadores – e supondo que os mesmos encontram-se a usar servidores que possuem suporte para a tecnologia. Isto deve tornar a navegação pelo Firefox consideravelmente mais privada e segura. Esta novidade deve começar a ser disponibilizada de forma gradual para os utilizadores durante os próximos dias.

  • Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    Patch de Outubro de 2023 encontra-se disponível para Android

    A Google encontra-se a disponibilizar a nova atualização de Outubro de 2023 para o Android, focada em corrigir 54 vulnerabilidades no sistema, sendo que duas a empresa considera que se encontram a ser ativamente exploradas.

    De acordo com a investigação da Google, as falhas CVE-2023-4863 e CVE-2023-4211 encontram-se a ser ativamente exploradas por determinados grupos, e focadas para certos indivíduos. A primeira diz respeito a uma falha que afeta também vários navegadores, associada com o componente de imagens webp. A falha afeta navegadores como o Chrome, Firefox, Vivaldi, entre outros. Já a CVE-2023-4211 diz respeito a uma vulnerabilidade recentemente descoberta sobre GPUs Mali da ARM, e que pode permitir a execução de código na memória do sistema e potencial roubo de dados sensíveis.

    As restantes falhas encontram-se classificadas entre normais e críticas, sendo que afetam o sistema desde a versão do Android 11 até à Android 13. Duas pode permitir a execução remota de código malicioso, enquanto cinco são classificadas como críticas, mas a Google acredita que não se encontram a ser ativamente exploradas para ataques.

    A atualização encontra-se agora disponível para fabricantes, e deve eventualmente começar a chegar aos dispositivos dos utilizadores conforme as atualizações dos mesmos sejam fornecidas. No entanto, este processo pode ainda demorar algum tempo, e nem todos os dispositivos tendem a receber os patches mais recentes, sobretudo dispositivos mais antigos no mercado.

  • Microsoft com bastante interesse em integrar Bing nos sistemas da Apple

    Microsoft com bastante interesse em integrar Bing nos sistemas da Apple

    Microsoft com bastante interesse em integrar Bing nos sistemas da Apple

    Aparentemente a Microsoft estaria disposta a gastar elevadas quantias de dinheiro para colocar o Bing como o motor de pesquisa padrão dos sistemas da Apple. Estas revelações foram deixadas durante o recente testemunho do CEO da empresa, Satya Nadella, numa investigação do Departamento de Justiça dos EUA sobre a Google.

    De acordo com o portal The Verge, a Microsoft estaria disposta a pagar largas quantias para colocar o Bing como o motor de pesquisa padrão dos sistemas da mesma, com valores que poderiam atingir os 15 mil milhões de dólares por ano. O CEO afirma que a Microsoft foca-se sobretudo em ser mais competitiva, invés de pensar apenas no dinheiro. O mesmo sublinha que a empresa necessita de ser menos ambiciosa, não se focando apenas nos ganhos diretos, mas em tentar ganhar vantagem no mercado para se tornar um foco dos consumidores.

    O acordo poderia mesmo envolver “esconder” o nome do Bing das pesquisas feitas pelos dispositivos da Apple, de forma a ir de encontro com as ideias de privacidade da Apple. As pesquisas seriam realizadas pelos dispositivos da empresa, sem qualquer referência direta ao Bing – tirando os resultados que seriam os mesmos que da plataforma da Microsoft. Em contrapartida, a Google, que é atualmente o motor de pesquisa padrão dos sistemas da Apple, apresenta um logo da empresa nos conteúdos que são disponibilizados como parte da pesquisa feita pela mesma.

    Os dados apontam ainda que, desde que entrou para a empresa como CEO em 2014, Nadella tem vindo todos os anos a tentar integrar o Bing como o motor de pesquisa padrão da Google, algo que ainda não aconteceu. No entanto, é possível que a empresa tenha algum sucesso em breve noutras áreas, tendo em conta que existem rumores que a Microsoft pode estar a trabalhar com a Mozilla para colocar o Bing como motor de pesquisa padrão do Firefox.

    De relembrar que, recentemente, foi também revelado que a Microsoft já terá gasto mais de 100 mil milhões de dólares para desenvolver o Bing e as suas funcionalidades, tentando colocar o mesmo como um motor de pesquisa de referência no mercado.

  • Firefox 118 já se encontra disponível com tradução local e várias novidades

    Firefox 118 já se encontra disponível com tradução local e várias novidades

    Firefox 118 já se encontra disponível com tradução local e várias novidades

    Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para uma nova atualização, já que o Firefox 118 encontra-se finalmente disponível. Esta nova atualização chega com algumas mudanças importantes, e certamente com novas funcionalidades que muitos irão apreciar.

    Para começar, o Firefox 118 integra o novo sistema de tradução de sites, que invés de usar plataformas web para a tarefa, realiza todo o processamento de forma local. Este novo sistema de tradução tinha vindo a ser testado pela Mozilla nas últimas atualizações, e agora vai finalmente ficar disponível para todos os utilizadores do Firefox.

    Com o mesmo, os pedidos de tradução são feitos usando o próprio sistema do navegador, localmente, sem que nenhum dado seja enviado para a internet ou plataformas de terceiros.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de web áudio, de forma a garantir mais proteção contra tracking usando esta API – uma técnica que tem vindo a ser usada por algumas plataformas para tracking de utilizadores pela internet.

    Para os utilizadores que usem o Google Meet, agora o Firefox suporta também a capacidade de aplicar efeitos de vídeo e de desfoque de fundo, ficando a par com o que se encontra em navegadores como o Google Chrome. Esta novidade, no entanto, deve chegar também para os utilizadores em versões mais antigas, até ao Firefox 115.

    Como sempre, foram ainda aplicadas as tradicionais correções de segurança no navegador e de bugs, que devem otimizar a experiência do mesmo e estabilidade.

    A atualização será, certamente, recomendada para todos os utilizadores do Firefox. Esta deve chegar via o sistema de atualizações automáticas do navegador durante os próximos dias.

    A nova versão também se encontra disponível diretamente no site do Firefox, para quem pretenda atualizar mais rapidamente.

  • Privacy Badger recebe nova atualização com proteção para tracking em links

    Privacy Badger recebe nova atualização com proteção para tracking em links

    Privacy Badger recebe nova atualização com proteção para tracking em links

    A Electronic Frontier Foundation (EFF) lançou uma nova atualização para a sua extensão Privacy Badger, focada em ajudar os utilizadores a garantirem mais privacidade na internet.

    Esta extensão é conhecida por ajudar a reduzir o tracking pela internet, tanto no Chrome como no Firefox. E agora, a mais recente versão chega com melhorias focadas em reduzir o tracking a partir de links.

    Esta técnica é bastante usada em serviços da Google, que para monitorizar os sites acedidos pelos utilizadores, implementa vários links que possuem parâmetros de tracking nos mesmos. A extensão agora atualizada implementa medidas de proteção para serviços como o Google Docs, Gmail, Google Maps, e Google Images.

    Além disso, a extensão também é capaz de remover links de tracking dos resultados de pesquisa, melhorando ainda mais a privacidade para quem use o Google como motor de pesquisa padrão.

    A nova versão corrige ainda alguns problemas com sites que poderiam apresentar erros ao terem conteúdos bloqueados, e as traduções foram consideravelmente melhoradas.

  • Mozilla vai alterar o nome dado para as contas do Firefox

    Mozilla vai alterar o nome dado para as contas do Firefox

    Mozilla vai alterar o nome dado para as contas do Firefox

    Os utilizadores do Firefox, que também tenham contas dentro do navegador, devem brevemente verificar algumas mudanças.

    Isto porque a Mozilla começou a alterar o nome que aplica às contas criadas, aparentemente para centralizar mais o foco em como estas contas estão integradas nos vários produtos da Mozilla, e não apenas do Firefox.

    A empresa confirmou que vai começar a mudar o termo de “Contas Firefox” para “Contas Mozilla”, em parte para criar menos confusão na hora dos utilizadores usarem as contas em outros serviços da entidade, como o Pocket, Fakespot, Firefox Monitor e Mozilla VPN.

    A mudança será meramente do nome, sendo que isto não deve afetar o funcionamento dos serviços ou as contas atualmente criadas. Os utilizadores podem continuar a aceder ao serviço e às suas contas na normalidade, mas invés de verem o termo “Firefox” associada às mesmas, brevemente devem começar a ver mais o termo Mozilla.

    A ter também em conta que as contas ainda continuam a ser geridas via o domínio tradicional accounts.firefox.com, bem como todas as mensagens de email ainda vão ser enviadas do domínio do Firefox.

    A Mozilla espera começar a realizar as alterações a partir de 1 de Novembro de 2023, embora alguns utilizadores possam começar a ver as mesmas mais cedo.

  • WaterFox G6.0 chega com suporte para DNS over Oblivious HTTP

    WaterFox G6.0 chega com suporte para DNS over Oblivious HTTP

    WaterFox G6.0 chega com suporte para DNS over Oblivious HTTP

    O Waterfox é um navegador alternativo ao Firefox, para quem pretenda mais privacidade e segurança durante a navegação. E recentemente, a nova versão do navegador foi disponibilizada, contando com ainda mais funcionalidades focadas para quem pretenda privacidade acima de tudo.

    A nova versão do Waterfox G6.0 encontra-se agora disponível, e uma das grandes novidades encontra-se no suporte ao DNS over Oblivious. Esta trata-se de uma versão mais privada do tradicional DNS over HTTPS.

    O DNS over Oblivious conjuga a encriptação do DNS over HTTPS, para encriptar os pedidos de DNS, enquanto que também os redireciona por uma lista de sistemas proxy. Estes sistemas são usados para evitar que o fornecedor de DNS possa associar determinados pedidos DNS a um cliente em particular. Isto permite pedidos de DNS mais privados para os utilizadores, evitando um possível ponto de identificação – mesmo com toda a segurança e privacidade que algumas plataformas de DNS já fornecem.

    O WaterFox 6.0 encontra-se a usar por padrão o dooh.cloudflare-dns.com, que pertence ao DNS da Cloudflare.

    DNS over Oblivion no Waterfox

    Além desta novidade, o Waterfox G6.0 foi ainda otimizado para tirar melhor proveito dos recursos do sistema dos utilizadores. Esta versão deve aproveitar ao máximo os recursos de CPU e memória, para obter o melhor desempenho possível.

    Foram também feitas otimizações para tarefas repetidas dentro do navegador, como as de renderização de conteúdos ou de scroll.

    A nova versão encontra-se disponível a partir do site oficial do WaterFox, ou em formato de atualização automática para quem esteja a usar atualmente o navegador.

  • Firefox vai remover HTTPS da barra de endereço do navegador

    Firefox vai remover HTTPS da barra de endereço do navegador

    Firefox vai remover HTTPS da barra de endereço do navegador

    A Mozilla encontra-se a preparar uma pequena mudança para o Firefox, que vai aproximar o navegador do que se encontra no Google Chrome e derivados. Faz algum tempo que o Chrome deixou de apresentar, por padrão, o HTTPS na barra de endereços do navegador – partindo da ideia que a maioria dos sites atualmente na internet devem encontrar-se sobre este protocolo.

    Agora, o Firefox vai adotar a mesma medida. A partir das futuras versões do Firefox 119, o navegador vai começar a ocultar automaticamente o https do início de endereços, na barra de endereços. A medida faz parte de uma medida que tinha começado a ser estudada pela Mozilla em 2020, quando a remoção dessa secção começou a ser estudada.

    site no firefox sem https

    Com a mesma, os sites que tenham acesso seguro via https vão deixar de surgir com a indicação de tal, e apenas os que tenham ligações inseguras http vão manter-se.

    De notar também que o navegador não vai remover o www do endereço dos sites, algo que a empresa não pretende realizar visto que este subdomínio pode, em algumas ocasiões, levar para sites totalmente diferentes.

    Como referido anteriormente, esta medida deve ser totalmente aplicada no navegador com o Firefox 119. Eventualmente, os utilizadores poderão alterar essa ação nas configurações do navegador, caso pretendam que o HTTPS continue a surgir na barra de endereços.

  • Microsoft lança atualização rara para Edge no Windows 7 e 8

    Microsoft lança atualização rara para Edge no Windows 7 e 8

    Microsoft lança atualização rara para Edge no Windows 7 e 8

    Oficialmente, a Microsoft deixou de suportar o Edge no Windows 7, 8 e 8.1 em Janeiro de 2023, sendo que o Edge 109 foi a última versão lançada para o navegador nestes sistemas. A partir dai, não vai chegar qualquer nova atualização para os mesmos.

    No entanto, a empresa ainda se compromete a lançar algumas atualizações que sejam consideradas importantes. E recentemente, uma nova atualização para o navegador foi disponibilizada, com vista a corrigir uma grave falha de segurança no navegador.

    Para quem esteja ainda a usar o Edge nestas versões antigas do Windows, brevemente vai receber uma nova atualização do Edge 109, onde a única atualização será para uma falha zero-day, associada com componentes do Chromium e WebP. Esta falha encontra-se em todas as versões anteriores ao Chromium 116.0.5845.187, onde sites criados para explorar a mesma podem executar comandos nos sistemas.

    Esta atualização encontra-se agora disponível para o Edge nestes sistemas descontinuados. No entanto, para quem ainda se encontre nos mesmos, será recomendado que comece a verificar alternativas, tendo em conta que brevemente até mesmo essas correções de segurança urgentes deixarão de ser fornecidas.

    A Microsoft antecipa deixar de fornecer suporte completo para o Edge 109 no Windows 7, 8, 8.1, e Server 2012 R2 a partir de 20 de Outubro de 2023.

    Depois desta data, apenas a Mozilla vai manter um navegador atualizado para o sistema, com o Firefox ESR, mas também apenas até setembro de 2024.

  • Mozilla corrige vulnerabilidade zero-day no Firefox e Thunderbird

    Mozilla corrige vulnerabilidade zero-day no Firefox e Thunderbird

    Mozilla corrige vulnerabilidade zero-day no Firefox e Thunderbird

    A Mozilla lançou uma atualização importante para os utilizadores do Firefox, focada em corrigir uma falha zero-day descoberta sobre o navegador, e que também afeta o cliente de email Thunderbird.

    A falha afeta o libwebp, normalmente usado para apresentar conteúdos WebP, e pode permitir que atores maliciosos possam executar código que leve ao bloqueio do navegador ou à execução de código no sistema.

    Segundo a Mozilla, a abertura de conteúdos WebP maliciosamente criados para explorar a falha é o suficiente para explorar a mesma, sendo que existem indícios que a falha já se encontra a ser ativamente explorada pela Internet.

    Apesar dos detalhes da falha não terem sido revelados, possivelmente para evitar uma exploração em maior escala, acredita-se que a mesma já se encontre a ser ativamente explorada para ataques, portanto a atualização é recomendada.

    A Mozilla corrigiu a falha com as atualizações Firefox 117.0.1, Firefox ESR 115.2.1, Firefox ESR 102.15.1, Thunderbird 102.15.1, e Thunderbird 115.2.2.

    De notar que esta falha não se aplica apenas ao Firefox e Thunderbird, tendo em conta que afeta um módulo de carregamento de conteúdos WebP que se encontra em utilização também noutros navegadores, como o Chrome. Neste caso, a Google já começou recentemente a lançar a atualização para a falha, e deve chegar a todos os utilizadores durante os próximos dias.

  • Firefox Relay vai receber mais integração no navegador Firefox

    Firefox Relay vai receber mais integração no navegador Firefox

    Firefox Relay vai receber mais integração no navegador Firefox

    A Mozilla revelou que o Firefox vai, a partir de agora, contar com ainda mais integração ao Firefox Relay, de forma a garantir mais privacidade e proteção para os utilizadores.

    Com esta nova integração, os utilizadores do Firefox passam a contar com meios adicionais para protegerem os seus emails e dados pessoais de serem recolhidos. Com o Firefox Relay, os utilizadores podem ter uma camada adicional de proteção contra exporem os seus emails para a Internet.

    De relembrar que o Firefox Relay, entre as suas funcionalidades, conta com uma de “mascarar” o endereço de email dos utilizadores. É criado um endereço temporário ou único, mas que não fornece à outra parte o acesso ao email dos utilizadores diretamente.

    As mensagens que sejam enviadas para o endereço do Firefox Relay são automaticamente reencaminhadas para o email final dos utilizadores. Basicamente, são emails temporários que podem ser usados para as mais variadas atividades.

    A integração com o Firefox permite que os utilizadores possam criar os endereços de forma mais simples e rápida. O Firefox Relay é gratuito para quem tenha contas do Firefox – embora existam também versões pagas com mais funcionalidades.

    Espera-se que a integração venha a ficar disponível para todos os utilizadores do Firefox durante as próximas semanas.

  • Firefox 117 está agora disponível com várias novidades

    Firefox 117 está agora disponível com várias novidades

    Firefox 117 está agora disponível com várias novidades

    A Mozilla encontra-se a lançar a nova versão do Firefox 117, que chega com várias novidades para os utilizadores em geral, e diversas melhorias das suas funcionalidades.

    O Firefox é ainda uma das alternativas para quem pretenda algo que não seja baseado em Chromium. E esta nova versão vai trazer ainda mais novidades para encurtar a distância de desempenho entre Firefox e Chrome.

    Para começar, esta nova versão chega com várias correções a nível de vídeos do YouTube, nomeadamente no scroll de playlists, que em alguns sistemas poderiam apresentar falhas gráficas.

    Foram ainda feitas várias melhorias a nível de compatibilidade com novos padrões CSS e Javascript, bem como melhorias a nível do desempenho de carregamento dos mesmos no motor do Firefox.

    Por fim, foram ainda feitas várias correções de segurança no navegador, que foram sendo reportadas nas últimas semanas. Apenas este ponto já será importante para garantir que os utilizadores possuem as correções mais recentes contra possíveis ataques.

    Como sempre, o download da nova versão deve ser instalado automaticamente para os utilizadores atuais do Firefox, mas pode ser descarregado também do site oficial do projeto.

  • Firefox agora permite importar extensões do Chrome

    Firefox agora permite importar extensões do Chrome

    Firefox agora permite importar extensões do Chrome

    Os utilizadores do Chrome que estejam a pensar mudar para o Firefox agora possuem uma forma de transferir mais rapidamente as suas extensões. A Mozilla revelou que o Firefox vai começar a permitir a transferência de extensões do Chrome, para facilitar o processo de migração para novos utilizadores.

    A funcionalidade ainda se encontra em testes de momento, mas os utilizadores já a podem ativar na versão estável do Firefox usando a config “browser.migrate.chrome.extensions.enabled”.

    Depois da funcionalidade ser ativada, os utilizadores podem importar as extensões da primeira vez que arranquem com o navegador, ou diretamente das configurações do Firefox.

    Na nova secção de importação de dados de outros navegadores, os utilizadores podem agora verificar que o Chrome surge com a identificação das extensões, para rapidamente migrar as mesmas para o novo navegador.

    No entanto, é importante ter em conta que esta funcionalidade ainda se encontra algo limitada, em parte devido a ser necessário que as extensões estejam disponíveis na plataforma da Mozilla.

    Importação de extensões no Firefox

    De acordo com a lista da empresa, existem atualmente 73 extensões que podem ser importadas, o que engloba a maioria das mais reconhecidas, como a uBlock Origin, LastPass, AdGuard AdBlocker, Ghostery, entre outras. As restantes, infelizmente, não serão possíveis de ser importadas para já.

    Ainda assim, a medida será certamente um passo certo em facilitar a migração dos utilizadores para o Firefox. E isto será algo que o navegador da Mozilla certamente necessita, tendo em conta que o seu uso no mercado continua em quedas consideráveis praticamente todos os meses.

  • Firefox para Android vai receber suporte total a extensões

    Firefox para Android vai receber suporte total a extensões

    Firefox para Android vai receber suporte total a extensões

    Depois de uma espera que durou anos, finalmente o Firefox para Android está encaminhado para receber suporte total a extensões. A Mozilla confirmou que o navegador para Android vai começar a receber brevemente suporte para extensões de forma completa – depois de bastante tempo com uma seleção limitada.

    Para quem desconhece, o Firefox para Android já contava com suporte para extensões, mas a lista era bastante limitada – basicamente seriam extensões selecionadas pela Mozilla para serem suportadas no navegador, e que tinham sido aprovadas para tal.

    Apesar de existirem extensões importantes na lista das que estavam aprovadas, não englobavam todas as que estavam disponíveis na plataforma da Mozilla.

    No entanto, a entidade agora confirmou que vai começar a permitir que todos os programadores de extensões do Firefox possam adaptar as mesmas para serem usadas no Android. Isto vai abrir novas possibilidades para os programadores terem as suas criações também em dispositivos móveis, tal como já se encontrava para desktop.

    A entidade afirma que, durante o período de tempo em que esteve a analisar esta possibilidade, foram feitas melhorias para que as extensões possam fornecer funcionalidades uteis para os utilizadores, ao mesmo tempo que a plataforma também se encontra aberta e sustentável para garantir o suporte futuro das mesmas.

    Ao contrário do que acontece em desktop, os dispositivos móveis possuem algumas limitações, e este era um dos motivos pelos quais a Mozilla não tinha ainda permitido que todos pudessem criar extensões para o mesmo.

    Mesmo que a capacidade para tal esteja agora a ser realizada, os programadores ainda devem garantir que adaptam as suas extensões para este novo ambiente.

    Espera-se que a novidade venha a ficar disponível em futuras versões do Firefox para Android, que deve chegar em atualização do navegador via a Play Store.

  • Firefox vai receber tradutor integrado e que funciona até offline

    Firefox vai receber tradutor integrado e que funciona até offline

    Firefox vai receber tradutor integrado e que funciona até offline

    A Mozilla tem estado atarefada em integrar novidades para o Firefox, e uma das que pode vir brevemente a chegar junto dos utilizadores é o novo sistema de tradução de sites.

    Atualmente em testes na versão Nightly do Firefox 117, o sistema de tradução de sites do Firefox agora encontra-se integrado diretamente no navegador. Isto é algo que o Chrome possui faz anos, mas invés de enviar os conteúdos para sistemas remotos – como acontece com o serviço da Google – a tradução do Firefox é feita localmente.

    Quando os utilizadores acedem a um site num idioma diferente do que o sistema se encontra, é oferecida a opção para realizar a tradução dos conteúdos – seja para o idioma nativo dos utilizadores ou para qualquer outro que se pretenda.

    nova tradução integrada no firefox

    A grande diferença face ao uso de uma extensão ou até ao sistema de tradução da Google encontra-se no facto que nenhum conteúdo é enviado para servidores remotos. A tradução é feita de forma local, usando os sistemas do Firefox para tal.

    Exemplo de tradução no firefox

    A tradução final não é perfeita, e nota-se que o sistema ainda se encontra em desenvolvimento. Existem algumas falhas a nível da conjugação das palavras, e de momento a tradução apenas é realizada “parte a parte”. Ou seja, o conteúdo vai sendo traduzido conforme os utilizadores naveguem pelo site – isso pode ser visível ao ser realizado o scroll rápido, onde visualmente o texto se altera para a tradução.

    A lista de idiomas para as quais se pode traduzir é igualmente limitada, embora o Português esteja disponível. Espera-se que os resultados e suporte a novos idiomas venham a ser disponibilizados em breve.

    Lista de idiomas para tradução offline

    O mais interessante de usar um sistema de tradução local encontra-se na capacidade de usar o sistema, até mesmo quando os utilizadores estejam offline. A partir das definições, os utilizadores podem optar por descarregar o sistema de tradução offline para determinados idiomas, permitindo realizar a tarefa em sites guardados sem internet.

    Obviamente, para realizar o download dos conteúdos de tradução necessita de ter, pelo menos uma vez, internet.

    É ainda possível escolher de que idiomas se deve sugerir a tradução ou, em alternativa, evitar a mesma.

    De momento a funcionalidade apenas se encontra disponível no Firefox 117 Beta (versão Nightly), mas espera-se que venha a ficar disponível para todos quando esta versão chegar ao canal estável. Entretanto, para quem pretenda experimentar a funcionalidade, pode usar o addon de tradução que se encontra disponível – e é oficial, funcionando também em formato offline.

  • Microsoft vai descontinuar TLS 1.0 e 1.1 no Windows 11

    Microsoft vai descontinuar TLS 1.0 e 1.1 no Windows 11

    Microsoft vai descontinuar TLS 1.0 e 1.1 no Windows 11

    A Microsoft confirmou que vai, em futuras versões do Windows, desativar algumas das versões mais antigas da tecnologia TLS (Transport Layer Security).

    Em concreto, a empresa confirma que o TLS 1.0 e TLS 1.1 vão ser brevemente desativados sobre os sistemas mais recentes do Windows 11. Jessica Krynitsky, gestora de programas da Microsoft, explica no blog da empresa que esta tem vindo a monitorizar a atividade do TLS e das suas diferentes versões ao longo dos anos.

    Neste momento, o TLS 1.0 e 1.1 possuem falhas que podem comprometer a segurança dos utilizadores durante o uso regular da internet. Estas versões foram lançadas em 1999 e 2006, respetivamente, e encontram-se consideravelmente desatualizadas face aos padrões atuais.

    O TLS 1.2 foi introduzido no Windows 8, e o suporte para TLS 1.3 no Windows 11. A Microsoft espera que, com futuras atualizações do Windows 11 e até mesmo do Windows 12 venha a descontinuar o suporte para estas tecnologias mais antigas, como forma de garantir mais segurança para os utilizadores finais.

    É importante relembrar que a Microsoft já tinha começado a desativar o suporte para TLS 1.0 e 1.1 em alguns componentes do Windows, como é o caos do Edge. A Mozilla também aplicou o mesmo sobre o seu navegador do Firefox.

    No entanto, a medida agora planeada será aplicar diretamente a descontinuação no Windows, o que deve afetar todas as aplicações do mesmo.

    Possivelmente, esta medida não deverá afetar os utilizadores, tendo em conta que a maioria das aplicações encontram-se a usar protocolos com versões mais recentes e atualizadas. O único impacto poderá ser para aplicações mais antigas e desatualizadas que os utilizadores ainda possam usar, e que apenas tenham as ligações seguras através deste formato antiquado de encriptação.

  • Pocket para Mac vai ser descontinuado em breve

    Pocket para Mac vai ser descontinuado em breve

    Pocket para Mac vai ser descontinuado em breve

    A Mozilla confirmou que vai começar a descontinuar a sua aplicação do Pocket para Mac, focando-se invés disso na aplicação para iOS.

    A Pocket é um serviço da Mozilla criado para facilitar guardar conteúdos da web, e que se encontra diretamente associado com o Firefox – embora possa ser usado noutras plataformas. A aplicação para mac do Pocket encontrava-se disponível para permitir aos utilizadores acederem rapidamente aos conteúdos por um meio dedicado.

    No entanto, segundo a entidade, a partir de 15 de Agosto a aplicação vai ser descontinuada, passando a ser usada apenas a app para iOS. Na mesma altura, os utilizadores que ainda se encontrem a usar a app antiga vão deixar de conseguir aceder às suas contas.

    mensagem da descontinuação no site do serviço

    Esta medida pode afetar sobretudo quem se encontre em modelos do MacBook mais antigos, que ainda não tenham os mais recentes processadores da Apple. Isto porque deixarão assim de ter acesso a uma app nativa para a plataforma – embora ainda possam continuar a aceder na normalidade via a web.

    Esta medida surge depois da Mozilla ter começado a reformular o Pocket no final do ano passado. Nos últimos meses a plataforma tem vindo a receber algumas novidades, como é o caso do suporte a novas abas e melhorias na sincronização de conteúdos entre diferentes dispositivos.

    A ideia da Mozilla será facilitar a criação da app e tornar o processo de manter a mesma ativa entre todas as plataformas mais simples.

  • Firefox 116 já disponível: conheça as novidades

    Firefox 116 já disponível: conheça as novidades

    Firefox 116 já disponível: conheça as novidades

    Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para mais uma atualização no navegador, agora que a versão 116 encontra-se finalmente disponível.

    O Firefox 116 chega com várias melhorias para o popular navegador, não apenas a nível da experiência de uso do mesmo, como também de correções de bugs e falhas importantes.

    Para começar, a barra lateral do navegador, onde se pode aceder rapidamente ao histórico, marcadores e abas sincronizadas, agora pode ser controlado com atalhos do teclado. Isto deve tornar o uso da plataforma mais simples e rápido para os utilizadores que gostam de atalhos diretos.

    Barra lateral do Firefox

    Ao mesmo tempo, foram ainda feitas melhorias no sistema de copiar e colar para dentro do navegador. Agora será possível colar ficheiros e conteúdos diretamente do sistema operativo para dentro do navegador mais rapidamente – por exemplo, para enviar um arquivo para um site. Basta colar o mesmo diretamente no Firefox para este ser enviado.

    Para quem use o Picture-in-Picture, agora a funcionalidade conta também com um slider de controlo do volume, que permite mais rapidamente ver as alterações de volume feitas nos vídeos.

    PiP no Firefox

    Foram ainda feitas correções, entre as quais se encontra melhorias no desempenho de ligações HTTP/2, um problema que era recorrente de versões anteriores do Firefox. Apesar de várias melhorias terem sido implementadas com a versão 115, a nova 116 chega com ainda mais a pensar nisso.

    A atualização deve ser automaticamente instalada para os utilizadores do Firefox, mas também se encontra disponível pelo site oficial do navegador.

  • Google Chrome testa sistema de permissões temporárias

    Google Chrome testa sistema de permissões temporárias

    Google Chrome testa sistema de permissões temporárias

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Chrome, que poderá ajudar os utilizadores a terem mais controlo sobre as permissões que são dadas aos sites pela internet.

    Segundo a publicação no blog da Google dedicado ao Chrome, a Google encontra-se a testar um novo sistema de permissões únicas, que apenas serão ativadas da vez que os utilizadores acederem ao site em questão. Por exemplo, se um site pedir permissão para aceder aos dados de localização, câmara ou microfone, os utilizadores agora possuem a capacidade de selecionar para permitir apenas dessa vez o acesso.

    Todos os acessos futuros seriam negados, caso os utilizadores voltem ao site. Obviamente, ainda é possível permitir o acesso a essas permissões de forma “permanente”, bem como para recusar.

    ideia de funcionamento das permissões temporárias

    A ideia da Google seria permitir mais controlo para os utilizadores sobre as permissões que são dadas aos websites, e pode ser útil em situações onde se acede a sites de forma bastante esporádica ou onde apenas se pretende aceder uma vez a alguma funcionalidade.

    De acordo com a lista de mudanças, as permissões seriam automaticamente revogadas quando o Chrome fosse encerrado ou a página, quando os utilizadores revogarem as permissões manualmente, a página encontra-se em segundo plano por mais de cinco minutos ou depois de 16 horas desde o último acesso.

    De notar que esta funcionalidade não é algo propriamente novo no mercado. O Brave e Firefox ambos contam com capacidade de selecionarem a permissão apenas para um acesso temporariamente.

    Espera-se que a novidade venha a ficar disponível com a versão final do Chrome 116, que está prevista de ser lançada a 15 de Agosto de 2023.

  • Chrome continua a liderar como navegador mais usado na Internet

    Chrome continua a liderar como navegador mais usado na Internet

    Chrome continua a liderar como navegador mais usado na Internet

    O mercado dos navegadores mais usados pela Internet tende a sofrer alterações de mês para mês, e os mais recentes dados voltam a deixar detalhes de quais as preferências dos utilizadores neste sentido.

    A empresa de análise do mercado Statcounter revelou os dados relativamente ao uso de navegadores em Julho de 2023. Segundo os dados, neste período o Chrome continua a liderar a tabela, mas existem algumas ligeiras mudanças para as restantes posições.

    No mercado dos desktops, o Chrome continua a liderar com uma quota no mercado de 63.32%, o que representa um aumento de 2.17% face ao período anterior. O Safari da Apple encontra-se na segunda posição, com 13.13%, o que representa uma queda de 1.35% face ao período anterior.

    No caso do Microsoft Edge, este conta agora com uma quota de 10.75%, que representa menos 0.03% face ao mês anterior. Na tabela encontra-se ainda o Firefox, com 5.96%, e o Opera com 4.51%, ambos a caírem.

    Quanto ao setor de dispositivos móveis, o Chrome continua a liderar com 64.81%, enquanto que o Safari da Apple, focado para dispositivos da empresa, possui 24.76%. O Samsung Internet encontra-se na terceira posição com 4.3%, seguindo-se a Opera com 1.95% e o UC Browser com 1.79%.

  • Programadores contra a nova proposta da API WEI no Chrome

    Programadores contra a nova proposta da API WEI no Chrome

    Programadores contra a nova proposta da API WEI no Chrome

    Os planos da Google integrar a nova Web Environment Integrity (WEI) API no Google Chrome parecem estar a ser recebidos com algumas críticas por parte da comunidade, sobretudo por parte dos programadores de software, tendo em conta que pode limitar consideravelmente a liberdade dos utilizadores e alguns dos princípios da internet.

    Ao mesmo tempo, também funcionários de navegadores como o Brave, Vivaldi e Firefox demonstraram-se fortemente contra essa ideia da API.

    Mas o que é a WEI?

    Basicamente, a Web Environment Integrity (WEI) é uma API integrada no Chrome, ainda em proposta, que introduz uma forma de verificação dos utilizadores e da ligação do navegador, e que permite aos websites validarem que a ligação é verdadeira antes de ser realizada. Isto pode evitar que acessos falsificados sejam criados usando o Chrome.

    A API pode ser usada, por exemplo, para identificar se o acesso está a ser feito por um utilizador verdadeiro ou um bot, ou se o dispositivo é seguro. Isto é feito através de tokens, que são enviados para o navegador e analisados por uma entidade para identificar se o pedido é legítimo ou não – acredita-se que esta validação será feita diretamente pela Google.

    sistema de validação da WEI em funcionamento na proposta

    A ideia base do WEI é criar um sistema onde os sites possam validar que os utilizadores a acederem são verdadeiros e evitar acessos ilegítimos e falsos. A Google afirma ainda que esta API não possui impacto a nível de privacidade, visto não partilhar qualquer dado com as entidades, e também não afeta o funcionamento de extensões em geral.

    Quais as críticas?

    Apesar de, pela descrição em cima, a ideia do WEI parecer boa no papel, as críticas por parte dos criadores de software e programadores foram um pouco mais além do que apenas a ideia da Google.

    Um dos exemplos, J. Picalausa, programador do Vivaldi, afirma que a ideia do WEI é “perigosa”, e pode abrir portas para abusos. Segundo o mesmo, se uma entidade possui a capacidade de dizer se um navegador é verdadeiro ou não, não existe garantias que isso vá ser aceite em todos os casos.

    Qualquer novo navegador que fosse surgir no mercado iria ser, por padrão, considerado “inseguro” para essa entidade até que tivesse demonstrado que são verdadeiros. Além disso, Picalausa afirma ainda que a proposta é vaga, e deixa aberta a possibilidade do sistema ser usado para a recolha de dados de atividade dos utilizadores, com os pedidos que seriam enviados e de que forma os sites processam os mesmos.

    Ao mesmo tempo, Picalausa afirma ainda que a proposta pode ser perigosa do ponto de vista que a Google possui grande controlo do mercado. Se a mesma chega na base do Chromium, a Google pode rapidamente aproveitar-se dessa proposta para abusar da sua posição no mercado dos navegadores, e causar efeitos em praticamente todos os navegadores de terceiros que existem criados com base no mesmo.

    Por sua vez, o fundador e CEO do Brave, afirma que a funcionalidade simplesmente não vai ser integrada no navegador – tal como muitas outras funcionalidades do Chromium que se encontram criadas pela Google. Invés de avaliar a proposta, o Brave parece já ter tomado a decisão de não integrar a funcionalidade de todo no seu navegador.

    Mensagem do fundador do Brave sobre a api da Google

    Quanto à Mozilla, a empresa ainda não deixou detalhes concretos sobre esta medida. No entanto, um dos programadores da Mozilla, Brian Grinstead, afirma que a ideia da entidade será opor-se a esta proposta por violar alguns dos propósitos básicos da internet aberta para todos.

    De relembrar, no entanto, que a proposta do WEI encontra-se atualmente numa fase bastante inicial, e ainda se encontra em avaliação pela empresa sem planos de integração final no navegador.

  • Firefox recebe rara atualização no canal ESR

    Firefox recebe rara atualização no canal ESR

    Firefox recebe rara atualização no canal ESR

    A Mozilla encontra-se a lançar uma rara, mas importante, atualização para o Firefox Extended Support Release. As atualizações dentro deste canal são raras, tendo em conta que se trata de uma das versões do Firefox focadas em estabilidade, portanto quando são lançadas são também importantes de ter em conta.

    A nova versão do Firefox ESR 115.0.3 encontra-se agora disponível, sendo que a lista de alterações indica que a mesma corrige um problema com o arranque do navegador, que poderia afetar os sistemas com o software Qihoo 360. Nestes sistemas, poderia ocorrer uma falha ao tentar carregar o Firefox.

    É importante ter em conta que a atualização apenas se encontra disponível para quem esteja no canal ESR do Firefox. Para os restantes utilizadores, que se encontrem no canal atualizado do navegador, a atualização não será necessária.

    Possivelmente a Mozilla terá optado por lançar uma atualização para esta falha tendo em conta a popularidade do Qihoo. Esta solução de antivírus conta com mais de mil milhões de utilizadores ativos em todo o mundo, embora mais concentrado na China. A falha poderia afetar praticamente todos estes utilizadores.

    No entanto, a ter em conta que o Qihoo 360 foi em 2020 colocado na lista de aplicações excluídas do governo dos EUA, alegadamente porque a aplicação era usada para recolher dados dos utilizadores, fornecendo os mesmos para o governo da China, e portanto, as autoridades norte-americanas consideravam o mesmo um risco para a segurança nacional.

    Teoricamente, esta é a única correção que foi aplicada na nova versão do Firefox, mas para os utilizadores em geral, a atualização é certamente recomendada.

  • Firefox é agora mais rápido que o Google Chrome

    Firefox é agora mais rápido que o Google Chrome

    Firefox é agora mais rápido que o Google Chrome

    Existem muitos navegadores no mercado, seja o Chrome, Edge, Vivaldi ou Brave. No entanto, a maioria encontra-se baseada no Chromium, que é o mesmo motor que se encontra no Chrome.

    O Firefox é o único navegador atualmente que ainda continua a usar um motor de base diferente, da Mozilla. Isto é também um dos motivos pelos quais muitos consideram que o navegador é “diferente” face ao Chrome, porque a base do mesmo tecnicamente é diferente.

    A Mozilla tem vindo a trabalhar para melhorar tanto a compatibilidade como a velocidade do seu motor do Firefox, e parece que isso agora começa a notar-se.

    De acordo com os dados do portal Speedometer, o Firefox encontra-se atualmente com uma velocidade superior de desempenho comparativamente ao obtido pelo Chrome. Este feito é bastante importante, tendo em conta que, historicamente, o Firefox sempre foi mais lento do que as variantes do Chromium.

    Este era também um dos pontos de críticas, que levava muitos utilizadores a optarem pelo Chrome. A velocidade e desempenho do navegador encontravam-se longe do que a Google oferecia.

    Mas a Mozilla tem vindo a tentar melhorar isso mesmo, e parece que os dados agora confirmam que as melhorias são sentidas. O motor base do Firefox conta agora com um desempenho acima do que é obtido pelo Chrome.

    No entanto, mesmo com este “ganho”, o Firefox ainda continua a sua tendência de queda no mercado. Existem cada vez menos utilizadores no Firefox, e a sua quota no mercado continua sobretudo em queda – com cada vez mais adeptos do Chrome e das suas variantes.

  • Waterfox volta a tornar-se um navegador independente

    Waterfox volta a tornar-se um navegador independente

    Waterfox volta a tornar-se um navegador independente

    O Waterfox é uma das alternativas ao Firefox, que promete mais privacidade para os utilizadores. Este é um dos poucos navegadores que é baseado no motor do Firefox, invés de usar a base do Chromium para tal.

    Recentemente, o criador do Waterfox, Alex Kontos, veio confirmar que o navegador encontra-se agora totalmente independente. No passado, em Fevereiro de 2020, o mesmo anunciava que o Waterfox iria ser adquirido pela empresa System1, uma entidade conhecida por ser do mercado de publicidade digital.

    Esta aquisição levantou algumas críticas da comunidade, que rapidamente apontou que a compra do mesmo por uma entidade focada em publicidade iria contra a ideia do navegador. Foram também levantadas questões relativamente ao possível uso dos dados dos utilizadores para fins de publicidade.

    Agora, Kontos volta a confirmar que o navegador encontra-se em formato independente, e que o desenvolvimento do mesmo vai continuar, focando-se em privacidade e segurança para os utilizadores finais.

    O mesmo deixou ainda a promessa de que o navegador vai começar a receber atualizações de forma pontual, para melhorar a experiência para todos os utilizadores do mesmo.

  • Firefox 115 chega como a última versão para o Windows 7 e 8

    Firefox 115 chega como a última versão para o Windows 7 e 8

    Firefox 115 chega como a última versão para o Windows 7 e 8

    A Mozilla encontra-se a lançar hoje a versão do Firefox 115, a última que vai contar com suporte para o Windows 7 e 8.

    Os utilizadores que ainda estejam nas antigas versões do Windows 7 e 8/8.1 vão deixar de receber atualizações do Firefox, sendo que a versão 115 vai ser a última disponível para os mesmos. Esta versão vai ser considerada Extended Support Release (ESR) para estes sistemas, o que garante que deverá manter o suporte e atualizações durante algum tempo, mas será a última oficialmente suportada.

    Os utilizadores que estejam nestes sistemas antigos devem ser automaticamente migrados para o Firefox ESR. Para os restantes, a atualização será rotineira, e deverá ser automaticamente instalada nos sistemas via as atualizações automáticas do navegador.

    Entre as novidades desta versão encontram-se melhorias a nível da migração de cartões de pagamento guardados noutros navegadores, e melhorias a nível da descodificação de conteúdos em placas gráficas da Intel Arc.

    Foram ainda corrigidas algumas falhas de segurança no código da aplicação, juntamente com uma falha que impedia o sistema de Lupa do Windows de funcionar com o navegador, para utilizadores com necessidades especiais.

    Como sempre, a atualização deve ficar disponível nas próximas horas para os utilizadores do Firefox.

  • Contas do Pocket devem migrar para contas do Firefox em breve

    Contas do Pocket devem migrar para contas do Firefox em breve

    Contas do Pocket devem migrar para contas do Firefox em breve

    Para quem desconheça, o Pocket é uma plataforma da Mozilla, que se encontra diretamente integrada no Firefox, e permite aos utilizadores manterem coleções dos seus sites favoritos ou conteúdos que se pretendam guardar para o futuro e de rápido acesso.

    No entanto, no mais recente alerta, a Mozilla encontra-se a notificar os utilizadores que tenham contas do Pocket para migrarem as mesmas para contas do Firefox, de forma a continuarem a manter os dados em segurança e para melhorias na privacidade.

    Durante as próximas semanas, os utilizadores que ainda não tenham realizado a migração vão começar a receber uma notificação nas suas contas do Pocket para essa tarefa. A partir de 15 de Agosto, essa medida vai ser obrigatória, e todos devem mudar.

    De relembrar que o Pocket foi adquirido pela Mozilla em 2017, tendo sido rapidamente integrado no Firefox – depois de bastante tempo como uma extensão dedicada do navegador. Desde então, a Mozilla tem vindo a integrar várias novidades no serviço, para atrair novos utilizadores.

    Os utilizadores do Pocket que tenham realizado a criação das suas contas via a autenticação do Google ou Apple ID não serão afetados por esta migração. A medida aplica-se apenas a quem tenha usado contas do Pocket diretamente, que necessita agora de migrar para o ecossistema do Firefox.

    No entanto, a 11 de Julho, os utilizadores com estes sistemas de autenticação vão ter de também configurar os mesmos nas contas do Firefox para continuarem a aceder ao Pocket.

    Para quem não tenha uma conta do Firefox, será deixada a notificação para criar uma nova, de forma a permitir continuar a usar o serviço. De notar que esta medida não afeta os conteúdos que se encontrem nas contas do Pocket – portanto todos os conteúdos que os utilizadores tenham guardado no Pocket não serão afetados.

  • Firefox 114.0.2 disponível com várias correções de falhas

    Firefox 114.0.2 disponível com várias correções de falhas

    Firefox 114.0.2 disponível com várias correções de falhas

    A nova versão do Firefox 114.0.2 encontra-se agora disponível, trazendo consigo algumas correções importantes para os utilizadores do mesmo.

    Esta atualização não se foca em correções de segurança, sendo apenas para correções de bugs identificados com a chegada da nova versão do Firefox 114. Entre estas encontram-se algumas falhas verificadas com o navegador, que poderiam levar ao bloqueio do mesmo, juntamente com falhas nas Web Extensions.

    Uma das correções terá sido de um bug que, em certos sistemas, poderia impedir o Firefox de arrancar corretamente. Foi também corrigido um problema que poderia afetar os utilizadores ainda no Windows 7 com o software de segurança da ESET.

    Foi ainda corrigida uma falha que se encontrava desde o Firefox 111, e que quando certas notificações do navegador eram recebidas, poderiam levar ao bloqueio do mesmo.

    Esta atualização chega poucos dias depois de ter sido lançado o Firefox 114.0.1, no dia 10 de Junho, também focado em corrigir falhas no mesmo. Os utilizadores que estejam com o Firefox devem começar a receber a nova versão durante os próximos dias.

  • Microsoft pode ver todas as imagens que acede no Edge: veja como desativar

    Microsoft pode ver todas as imagens que acede no Edge: veja como desativar

    Microsoft pode ver todas as imagens que acede no Edge: veja como desativar

    A Microsoft tem vindo a investir bastante tempo em melhorar as funcionalidades do Edge, tornando o navegador mais adaptado para os utilizadores. E sem dúvida, isso tem vindo a ser conseguido – mesmo não chegando a atingir a popularidade do Chrome, o Edge tem ganho a sua própria quota no mercado.

    No entanto, como seria de esperar, nem todas as funcionalidades que o mesmo fornece são focadas em privacidade. E uma em particular pode ser algo sensível para certos utilizadores, uma vez que pode enviar todas as imagens que veja dentro do navegador para os servidores da Microsoft.

    O Edge conta com uma funcionalidade que, quando ativa, pode ajudar a melhorar a qualidade as imagens usando Inteligência Artificial. Esta função, no entanto, para funcionar corretamente necessita que os conteúdos das imagens sejam enviados para os servidores da Microsoft.

    Teoricamente, isso indica que todas as imagens vistas pelo Edge, são primeiro enviadas para os servidores da Microsoft, e analisadas para terem a sua qualidade artificialmente melhorada.

    A funcionalidade certamente que parece interessante, mas, ao mesmo tempo, abre uma porta de problemas para quem tenha a privacidade em foco. Felizmente, a opção é algo que os utilizadores podem rapidamente controlar, pelas configurações do Edge.

    Caso pretenda desativar a funcionalidade, tudo o que necessita é de aceder às Definições do mesmo, no separador “Privacidade, pesquisa e serviços“, e procurar pela opção “Melhorar imagens no Microsoft Edge“. Certifique-se que esta opção está desativada.

    desativar configuração de melhoria de imagens no Edge para mais privacidade

    Feito isto, o navegador deixa de enviar as imagens para os sistemas da Microsoft para serem melhoradas – obviamente, também perde o acesso à própria funcionalidade a que diz respeito, mas será um ponto de troca por mais privacidade no uso do navegador.

    Entretanto, se procura algo alternativo ao Edge, e mais focado em privacidade, o Brave ou Firefox talvez sejam a melhor opção.

  • Firefox 114.0.1 chega com correção de bug no arranque

    Firefox 114.0.1 chega com correção de bug no arranque

    Firefox 114.0.1 chega com correção de bug no arranque

    A Mozilla encontra-se a lançar uma nova atualização para o Firefox, que chega apenas alguns dias depois da versão 114 ter sido lançada.

    O Firefox 114.0.1 encontra-se agora disponível, sendo que o foco principal será a correção de um bug no arranque do navegador, que em certos sistemas poderia levar a erros.

    A falha foi identificada por alguns utilizadores depois do Firefox 114.0 ter sido lançado, e ocorria quando estes tentavam iniciar o mesmo. Durante o arranque, o navegador poderia abrir, apenas para fechar repentinamente alguns segundos depois.

    A Mozilla confirmou que o problema se tratava de um bug na versão, sendo que esta nova atualização pretende corrigir o mesmo.

    Não existem mais alterações de relevo com esta versão, mas ainda assim os utilizadores são recomendados a instalarem a mesma – até se não foram afetados pela falha.

    A atualização deve ser automaticamente instalada nos sistemas que tenham o serviço de atualização automática ativo.

  • Como alterar o DNS sobre HTTPS no Firefox?

    Como alterar o DNS sobre HTTPS no Firefox?

    Como alterar o DNS sobre HTTPS no Firefox?

    A mais recente versão do Firefox 114 chegou com algumas novidades interessantes para os utilizadores. Uma delas diz respeito à forma como o navegador gere as ligações de DNS seguras – também conhecidas como DNS over HTTPS.

    Uma das funcionalidades do Firefox encontra-se na capacidade de usar o DoH para encriptar os pedidos de DNS feitos pelo mesmo. Isto fornece uma camada adicional de segurança e privacidade para os utilizadores, sem que os pedidos tenham de ser enviados para os DNS da operadora.

    Na versão do Firefox 114, surgem algumas alterações sobre como este sistema funciona, sendo que agora os utilizadores possuem mais controlo de quando se deve ou não usar o DoH.

    Neste pequeno guia iremos ver como pode alterar as diferentes configurações, conforme a que seja mais apropriada para o seu caso.

    Para começar, deve aceder às definições do Firefox. Para tal:

    1- Aceda ao Menu do Firefox, no topo da janela, e Selecione a opção “Definições

    2- Aceda ao menu “Privacidade e Segurança” > “DNS sobre HTTPS

    Definições de DoH no Firefox

    Aqui poderá encontrar diferentes opções de proteção DNS, cada uma com as suas próprias características.

    A “Proteção padrão” permite que o Firefox escolha automaticamente se deve ou não usar o DoH, conforme a rede o permita. Por exemplo, caso o utilizador esteja com uma VPN ativa ou se a rede local obrigar, o navegador vai automaticamente desativar o DoH.

    Na “Maior Proteção“, o utilizador pode controlar se deve ou não ser usado o DoH. No entanto, é possível “reverter” a ligação para o DNS regular caso seja verificado algum erro no acesso a determinadas redes ou sites.

    Por fim, em “Proteção máxima“, o DoH encontra-se sempre ativo, e é usado para todas as ligações DNS do navegador. Os utilizadores podem escolher o fornecedor de DoH a usar, mas caso a rede não suporte a ligação, poderão surgir problemas no carregamento dos sites.

    Depois de escolher a opção, apenas necessita de fechar a página, sendo que esta é automaticamente aplicada.

    A menos que se encontre numa rede local onde o DoH não seja possível de ser usado – algumas redes empresariais – ou caso use constantemente VPNs para aceder à internet, recomendamos que opte pela configuração de Proteção Máxima. Isto permite que o DoH seja sempre usado, evitando que os pedidos sejam enviados de forma não encriptada.

  • Firefox 114 chegou com várias novidades e melhorias

    Firefox 114 chegou com várias novidades e melhorias

    Firefox 114 chegou com várias novidades e melhorias

    Pouco depois de lançar o Firefox 113, a Mozilla veio trazer uma nova atualização para o navegador alternativo do Chrome.

    A nova versão do Firefox 114 encontra-se agora disponível, e segundo as notas de lançamento, apesar de não ser propriamente uma das maiores atualizações de sempre, ainda assim conta com algumas mudanças interessantes de serem indicadas.

    Uma das novidades encontra-se nas melhorias da gestão de ligações DNS over HTTPS, que agora podem integrar uma lista de sites de exceção em acesso via este meio. Existe ainda nos favoritos uma nova opção de pesquisa, que deverá tornar mais simples a tarefa dos utilizadores procurarem os seus conteúdos e sites armazenados. Foram ainda feitas melhorias na página de extensões do navegador, onde agora é possível ordenar as mesmas conforme os utilizadores pretendam.

    Os utilizadores no macOS, Linux e até no Windows 7 agora também podem usar autenticação FIDO2 / WebAuthn via USB, uma melhoria que pode trazer um impacto positivo a nível de segurança.

    Por fim, foram feitas as tradicionais melhorias de segurança e correções de bugs identificados nos últimos tempos.

    A atualização deve ser automaticamente instalada para todos os utilizadores que usem o Firefox como padrão. Obviamente, a versão mais recente pode também ser descarregada do site do Firefox, para quem necessita.