Categoria: firefox

  • Ubuntu 22.04 LTS já se encontra disponível

    Ubuntu 22.04 LTS já se encontra disponível

    Depois de um longo período de testes, finalmente a nova versão do Ubuntu 22.04 LTS ‘Jammy Jellyfish’ já se encontra disponível para download, contando com todas a novidades mais recentes do sistema.

    Esta versão será aconselhada para todos os utilizadores, uma vez que se trata da versão LTS, e, portanto, vai contar com suporte estendido da empresa até, pelo menos, 2027. A próxima versão LTS que vai encontrar-se disponível chega apenas passados dois anos deste lançamento.

    O Ubuntu 22.04 chega com um conjunto de novidades para os utilizadores, que certamente vão otimizar o uso do sistema. A primeira encontra-se no logo do mesmo, que agora adota um formato mais simples e minimalista – e que já tinha sido confirmado faz algumas semanas, mas é nesta versão que se torna efetivo. Também existe um novo sistema de instalação baseado no Flutter.

    No “interior” do sistema temos o mais recente kernel Linux 5.15, juntamente com os pacotes systemd 249, Mesa 22, PulseAudio 16, OpenJDK 11/18, Python 3.10, Perl 5.34, Ruby 3.0, LibreOffice 7.3, GNOME 42 e Firefox 99 – sendo que este final encontra-se disponível apenas como pacote Snap, dentro do apoio da Canonical a este formato.

    A versão base destaca-se ainda por usar o GNOME como o ambiente padrão, juntamente com o motor gráfico Wayland – invés do mais reconhecido X11. Infelizmente o GNOME não é um dos ambientes mais personalizáveis, mas os utilizadores possuem sempre a possibilidade de alterar o mesmo caso pretendam.

    Obviamente, o Ubuntu 22.04 LTS chega também nos diferentes “sabores” para quem pretenda ambientes alternativos, nomeadamente o Kubuntu para KDE, Xubuntu para XFCE, Lubuntu para LXqt, Ubuntu Budgie para Budgie, etc.

    Os interessados podem desde já descarregar a versão mais recente a partir do site oficial da distribuição.

  • Atualização do Windows está a impedir abertura de alguns navegadores

    Atualização do Windows está a impedir abertura de alguns navegadores

    Se ainda se encontra sobre o Windows 10 e instalou recentemente a atualização KB5012599, é possível que tenha alguns problemas a iniciar alguns navegadores no sistema.

    Desde que a atualização foi lançada, e os utilizadores começaram a instalar a mesma, aumentaram os relatos de erros na abertura de alguns navegadores, nomeadamente do Firefox e de outros baseados no Chromium.

    A atualização KB5012599 foi disponibilizada para o Windows 10 durante esta semana, sendo que os utilizadores rapidamente confirmaram que a mesma também leva a que os navegadores apresentem o erro 0xc0000022 durante o arranque, impedindo o uso do mesmo.

    O erro parece não ocorrer sobre todos os navegadores. De momento parece que este verifica-se mais no Edge, Chrome e Firefox. No entanto, nos mesmos sistemas onde o erro ocorre com estes navegadores, o Brave, Opera e Vivaldi continuam a funcionar corretamente.

    exemplo de mensagem de erro

    Ainda se desconhece exatamente qual a causa destes problemas, sendo que a Microsoft não deixou qualquer comentário sobre o caso. No entanto, existe um ponto em comum sobre todos os sistemas que possuem falhas: estes encontram-se com o antivírus ESET.

    É possível que a falha esteja a ser verificada devido a alguma incompatibilidade entre a atualização do Windows e do ESET. Este programa de antivírus conta com uma funcionalidade de proteção dos navegadores instalados no sistema, que permite abrir uma versão segura dos mesmos para algumas atividades online – como pagamentos.

    As falhas parecem relacionadas com a versão segura do navegador ou a identificação dos processos. Este pode ser o motivo pelo qual nem todos os utilizadores se encontram a verificar os problemas.

  • Vivaldi e Firefox demonstram-se insatisfeitos com a forma de alterar navegador no Windows 11

    Vivaldi e Firefox demonstram-se insatisfeitos com a forma de alterar navegador no Windows 11

    A Microsoft começou recentemente a permitir que os utilizadores do Windows realizem mais facilmente a mudança do navegador padrão no sistema, invés de terem de usar o Edge e modificada cada protocolo individualmente.

    Esta foi uma das críticas desde cedo ao sistema, que tinha vindo a favorecer o Edge como navegador padrão, tornando as opções de alterar de navegador um processo complexo para muitos. No entanto, com a chegada da atualização KB5011563, isso agora fica mais simples.

    Com um clique, os utilizadores podem finalmente alterar o navegador padrão mais rapidamente – mas mesmo assim existe quem não esteja satisfeito com esta medida.

    Jon von Tetzchner, executivo responsável pela empresa do Vivaldi, referiu recentemente numa entrevista que esta medida devia ser algo que fosse acessível para todos os utilizadores, não apenas aqueles que saibam onde alterar as definições. Entre as medidas encontra-se a possibilidade de colocar uma opção para definir o navegador como padrão rapidamente dentro do mesmo – como acontecia nas versões anteriores do sistema.

    Além disso, Tetzchner alega ainda que a União Europeia devia agir face a esta situação, visto que a Microsoft continua a tentar tornar a troca de navegadores consideravelmente difícil para benefício próprio.

    Também a Mozilla, criadores do Firefox, se revelou descontente com a medida. Na mesma ideia, a Mozilla acredita que os utilizadores deviam ser livres de escolher o seu navegador sem complicações como as que existem atualmente no Windows 11.

    A empresa alega mesmo que gostava de ver a Microsoft a ser mais aberta sobre a sua API e o que permite aos utilizadores finais.

    Estas criticas surgem na mesma semana que a Microsoft também conseguiu colocar o Edge como o segundo navegador mais usado na Internet, ficando apenas atrás do Chrome.

  • Firefox recebe modo “Apenas HTTPS” no Android

    Firefox recebe modo “Apenas HTTPS” no Android

    A Mozilla encontra-se a disponibilizar a nova versão Beta do Firefox 100 para Android, sendo que esta não marca apenas a entrada na versão com três dígitos, mas chega também com algumas novidades.

    Uma delas será a chegada do novo sistema de acesso “HTTPS Only”. Esta nova funcionalidade vai permitir que os utilizadores possam configurar o navegador para apenas carregar conteúdos quando estes se encontrem sobre ligações seguras HTTPS.

    Se o utilizador aceder a conteúdos em HTTP, o navegador apresenta uma mensagem de erro a informar que o acesso não é possível. O objetivo será exatamente impedir que os utilizadores possam aceder a sites potencialmente maliciosos ou comprometidos.

    Além disso, este modo também faz com que o navegador tente sempre realizar a ligação segura. Ou seja, se for feito um acesso a um site em HTTP, o navegador tenta automaticamente passar para a ligação segura – e caso falhe na tarefa, é apresentada a mensagem de erro a impedir o acesso.

    modo https firefox

    Numa fase inicial os utilizadores ainda poderão optar por continuar através de uma ligação insegura, mas futuramente esta opção deve ser removida, dando prioridade apenas para o HTTPS.

    De notar que a funcionalidade apenas se encontra disponível na versão beta do Firefox para Android – no navegador para desktop é algo que já existe faz algum tempo.

  • Microsoft Edge é agora o segundo navegador mais usado no desktop

    Microsoft Edge é agora o segundo navegador mais usado no desktop

    Faz alguns dias que foram revelados os dados mais recentes sobre a adoção do Windows no mercado, que revelaram que o Windows 11 praticamente não ganhou mais quota durante o mês de Março de 2022 no mercado.

    No entanto, no que respeita aos navegadores, a história é um pouco diferente. Isto porque existem algumas mudanças interessantes, e a favor da Microsoft.

    De acordo com os dados mais recentes da Statcounter, o Microsoft Edge é atualmente o segundo navegador mais usado no mercado dos desktops. Durante o mês de março o navegador da Microsoft conseguiu ultrapassar a popularidade do Safari da Apple em ambiente de Desktop, ficando assim em segundo lugar na tabela.

    Atualmente o Edge conta com uma quota de 9.65% no mercado, cerca de 0.05% acima do que foi registado no mês anterior. Já o Safari atinge os 9.56%, o que corresponde a uma queda de 0.21% em comparação com o mês anterior.

    dados da empresa sobre navegadores no mercado

    Obviamente, o Chrome continua na liderança, sendo o navegador mais usado com 67.29% de quota no mercado, mais 2.4% em comparação com o mês anterior. O topo da tabela é composto da seguinte forma:

    • Google Chrome: 67.29%
    • Microsoft Edge: 9.65%
    • Apple Safari: 9.56%
    • Mozilla Firefox: 7.57%
    • Opera: 2.81%

    No entanto, se tivermos em conta os valores englobando o mercado dos desktops e smartphones, existem novamente algumas mudanças. Neste caso o Safari volta a colocar-se na segunda posição, com o Edge a surgir em Terceiro.

    • Google Chrome: 64.53% (+1.75)
    • Apple Safari: 18.84% (-0.46)
    • Microsoft Edge: 4.05% (-0.01)
    • Mozilla Firefox: 3.4% (-0.81)
    • Samsung Internet: 2.82% (+0.05)

    O Edge tem vindo a ganhar uma forte popularidade no ambiente de desktop, em parte devido ao incentivo da Microsoft para que o mesmo seja usado, sobretudo nas recentes versões do Windows 11. Nos smartphones este ainda possui um uso reduzido devido ao próprio facto de ser algo “novo” neste mercado.

  • Windows 11 agora permite alterar rapidamente o navegador padrão

    Windows 11 agora permite alterar rapidamente o navegador padrão

    A Microsoft tem vindo a incentivar consideravelmente os utilizadores do Windows 11 a usarem o Microsoft Edge, ao ponto de substituir algumas das funções no sistema para apenas abrirem com o Edge.

    Uma das críticas encontrava-se na forma como a empresa tornava consideravelmente difícil a tarefa de alterar o navegador padrão do sistema, passando a obrigar os utilizadores a alterar manualmente cada opção de abertura de documentos web nas Definições do sistema.

    Felizmente parece que estão a ser feitas melhorias nesse sentido. A mais recente versão do Windows 11 sobre o programa Insider agora conta com uma opção que permite, a partir das Definições do Windows, alterar rapidamente o navegador padrão do sistema em poucos cliques.

    A funcionalidade ainda não é perfeita, pelo menos se tivermos em comparação com o que estava anteriormente no Windows 10. Mas ainda assim, será consideravelmente mais simples para os utilizadores alterarem o navegador padrão que pretendem usar.

    Para tal, sobre as Definições do sistema, na secção de aplicações padrão, basta pesquisar pelo nome do navegador que se pretende usar, sendo que agora surge um botão no topo que permite alterar rapidamente todas as opções para colocar esse navegador.

    imagem das definições do Windows 11

    De notar que o Edge ainda permanece como padrão em várias funções integradas no Windows, mas com esta novidade deixa de ser necessário alterar manualmente cada opção das configurações – e deve tornar o processo consideravelmente mais rápido e simples para qualquer utilizador.

    O TugaTech testou com os principais navegadores no mercado, e parece que a funcionalidade funciona com todos. Isto inclui o Google Chrome, Firefox, Brave, Edge, Opera, entre outros.

    Esta novidade é claramente uma alteração que foi efetuada por elevadas críticas da comunidade, que continuam a não gostar da forma como o Edge ainda é necessário para muitas das funcionalidades nativas do sistema – e sem possibilidade de alterar o mesmo para outro navegador.

  • Firefox recebe atualização importante para o Windows

    Firefox recebe atualização importante para o Windows

    Se utiliza o navegador Firefox sobre o Windows, então a mais recente versão agora disponível será extremamente importante de se instalar. Esta conta com correções importantes que podem afetar a navegação dos utilizadores.

    De acordo com o changelog, a nova versão do Firefox 98.0.2 corrige quatro falhas principais no navegador, sendo que uma delas pode levar ao bloqueio do mesmo em sistemas Windows.

    A falha ocorria sobretudo sobre instalações do Firefox em 32 bits – mesmo que fosse em sistemas de 64 bits – que poderia levar o navegador a bloquear por erros de memória, juntamente com as perdas de conteúdos que os utilizadores estariam a aceder no momento.

    Além disso, foram ainda feitas pequenas correções para certos addons do navegador, que sobre certas condições poderiam não funcionar corretamente ou apresentar erros. Foi também corrigido um bug que podia impedir o acesso ao sistema de monitorização interna do Firefox para visitas a websites.

    Esta nova versão deve ser automaticamente instalada para todos os sistemas que tenham o navegador com a atualização automática ativa.

  • Firefox recebe finalmente suporte a AV1 com aceleração por hardware

    Firefox recebe finalmente suporte a AV1 com aceleração por hardware

    Depois de quase dois anos de ter sido disponibilizado para o Google Chrome, a equipa do Firefox encontra-se finalmente a adicionar suporte a aceleração por hardware ao formato de vídeo AV1 sobre o navegador.

    De acordo com uma recente publicação no Bugzilla, a Mozilla finalmente vai começar a aceitar o formato de vídeo AV1 sobre o seu navegador com aceleração de hardware, permitindo assim tirar total proveito deste formato de vídeo para os conteúdos multimédia mais recentes disponíveis pela Internet.

    Espera-se que a integração do mesmo venha a ocorrer sobre o Firefox 100, que se encontra previsto de ser lançado a 3 de Maio de 2022.

    De relembrar que este formato de vídeo foi originalmente lançado pela Alliance for Open Media, em 2018, oferecendo melhorias na compressão de vídeos H.264 e VP9. Ao suportar o processamento do AV1 via hardware – invés do tradicional software – permite otimizar ainda mais essa tarefa, melhorando a eficiência dos sistemas. Deve também resultar em redução do consumo energético dos sistemas, o que pode ser útil para portáteis ou tablets.

    Tanto a Microsoft como a Google confirmaram que iriam suportar a aceleração para o AV1 por hardware em finais de 2020. A Mozilla, no entanto, apenas agora começa a integrar essa opção. No entanto, a demora também pode ter a sua justificação, uma vez que a integração de tal funcionalidade requer que os sistemas tenham capacidade para processar o mesmo – e a Mozilla pretende que a integração seja feita de forma o mais transparente possível para os utilizadores.

    Faz apenas alguns meses que a Mozilla revelou que apenas 2% dos utilizadores do Firefox contam com hardware capaz de suportar o AV1 com aceleração por hardware. Ainda assim, será sem dúvida benéfico que se encontre disponível para os utilizadores finais do navegador.

  • Firefox realiza tracking dos utilizadores logo no download do instalador

    Firefox realiza tracking dos utilizadores logo no download do instalador

    O Firefox prima por ser um navegador focado na privacidade, embora algumas das ações do mesmo sejam vistas com alguns olhos críticos pela comunidade. E um dos exemplos pode encontrar-se até mesmo no momento em que se carrega no botão de descarregar o instalador pelo site.

    Os utilizadores que descarreguem o instalador do Firefox pelo website oficial recebem um ficheiro que será único. Isto levanta algumas questões a nível da privacidade, já que cada ficheiro que seja descarregado conta com um pequeno identificador que, teoricamente, pode ser usado para monitorizar os utilizadores.

    Este identificador encontra-se associado com cada ficheiro gerado de instalação do Firefox, e é enviado para a empresa quando o utilizador realmente instala o navegador. Isto levanta questões sobre a possibilidade da entidade poder saber exatamente qual a instalação e qual o utilizador – conjugando os dados também recolhidos dentro do próprio Firefox.

    comparação da hash de diferentes instaladores do firefox

    Esta alteração parece ter sido implementada o ano passado, como forma de a Mozilla usar os seus dados estatísticos para melhorar o Firefox. Embora não existe nada contra o uso de dados analíticos para melhorar o navegador, o utilizador necessita de consentir esse uso, e neste caso o consentimento está a ser dado com o simples ato de descarregar o instalador.

    Existem, no entanto, formas dos utilizadores evitarem ter este ID de tracking recolhido, embora não sejam propriamente simples de usar. Um dos exemplos passa por usar o repertório da Mozilla diretamente, invés de se usar o website. Isto permite descarregar o instalador sem qualquer ID de tracking na instalação.

  • VT4Browsers: tenha mais segurança sobre downloads no seu navegador

    VT4Browsers: tenha mais segurança sobre downloads no seu navegador

    VT4browsers

    A Internet é um lugar vasto, e por vezes necessitamos de descarregar alguns conteúdos que podem ter origem meio “desconhecidas”. Manter um sistema de segurança atualizado na máquina local é sem dúvida uma ajuda para prevenir malware, mas ao mesmo tempo ter algo que seja capaz de alertar proativamente para malware também ajuda.

    É aqui que entra a extensão do Chrome “VT4Browsers”. Esta extensão para o Google Chrome e derivados foi criada pela plataforma “VirusTotal”, bem reconhecida por permitir analisar amostras de ficheiros e sites por malware na Internet. Esta plataforma, da Google, analisa os ficheiros enviados para a mesma por malware em vários softwares de segurança, além de apresentar muita informação útil sobre os mesmos.

    Agora pode ter uma forma mais simples de garantir uma segurança adicional dos conteúdos descarregados com o Chrome, usando o VirusTotal. A extensão VT4Browsers permite que os utilizadores possam ter todos os seus ficheiros descarregados em análise sobre o VirusTotal, alertando caso um dos conteúdos seja identificado como malware.

     A extensão pode ajudar os utilizadores a evitar o download de malware, mesmo que seja desconhecido ou ainda tenha poucas análises no mercado. Além disso, os utilizadores podem sempre executar uma análise rápida de links diretamente do menu de contexto do navegador.

    Esta será uma extensão certamente útil para quem pretenda uma camada adicional de segurança para o navegador. Para os utilizadores mais avançados, existe ainda a possibilidade de realizar analises de segurança mais abrangentes usando a Inteligência da VirusTotal.

    A extensão é inteiramente gratuita e pode ser descarregada pela Chrome Web Store. Também se encontra disponível para os utilizadores do Firefox.

  • Firefox remove o Yandex como motor de pesquisa padrão na Rússia

    Firefox remove o Yandex como motor de pesquisa padrão na Rússia

    Várias empresas têm vindo a realizar medidas de sanção contra a Rússia, depois da sua invasão da Ucrânia. E agora o Firefox vai ser o próximo a contar com algumas alterações face à guerra.

    Para os utilizadores na Rússia, a Mozilla confirmou que irá começar a remover o Yandex e o Mail.ru como os serviços de pesquisa e de email padrão do navegador. Estes dois serviços possuem ligações ao governo russo e encontravam-se, até agora, disponíveis no navegador para quem o instalasse na Rússia – no caso do Yandex, este era mesmo o sistema de pesquisa padrão no pais.

    Com a versão 98.0.1 do Firefox a Mozilla decidiu remover ambos os serviços do navegador. No caso do motor de pesquisa, este foi modificado automaticamente para o Google – o mesmo que se encontra noutras regiões a nível mundial.

    Para os utilizadores que tenham usado o Yandex ou Mail.ru como sistemas de pesquisa padrão do Firefox, a alteração vai também alterar as configurações dos mesmos. De notar que esta medida vai aplicar-se para todas as versões que sejam lançadas posteriormente à 98.0.1.

    De notar que a Mozilla também revelou que já tinha planos para remover estes motores de pesquisa do Firefox quando lançou o Firefox 98, mas sem revelar os motivos exatos para tal. Segundo os dados da Statcounter, o Yandex é o segundo maior motor de pesquisa na Rússia, com 45.66% de quota no mercado, sendo que o Google ainda continua a liderar com 51.84%.

  • Firefox Relay recebe nova extensão para Chrome e Edge

    Firefox Relay recebe nova extensão para Chrome e Edge

    A Mozilla tem vindo a trabalhar para lançar serviços que possam trazer rendimentos para a empresa, num foco de tentar distanciar-se também da ajuda da Google para manter a entidade ativa. O Firefox Relay é uma dessas tentativas, e recentemente o serviço recebeu algumas novidades interessantes para os utilizadores.

    O Firefox Relay foi lançado faz cerca de dois anos, e permite que os utilizadores ocultem os seus emails reais de plataformas web, criando um “alias” como mascara para o registo em sites. Isto permite que apenas esse email seja conhecido, e não o endereço real, sendo ainda possível bloquear ou remover um determinado endereço caso o mesmo esteja a enviar spam.

    O serviço é gratuito em formato limitado, mas os utilizadores podem pagar menos de um euros por mês para não terem limites nas contas de email que podem criar.

    E para tentar incentivar os utilizadores para a plataforma, agora esta encontra-se a receber algumas novidades. Para começar, agora é possível receber anexos nas contas alias com um tamanho total de 10 MB – invés de apenas 150KB.

    Outra novidade encontra-se sobre a nova extensão para o Chrome – que também funciona em todos os restantes navegadores baseados no Chromium. Esta novidade permite que os utilizadores possam mais rapidamente criar emails de alias nos sites que obriguem ao registo dos mesmos. A extensão permite simplificar o processo, tendo em conta quer até agora o serviço focava-se apenas no Firefox.

    De momento a extensão conta com menos de 500 utilizadores ativos. De notar que, como o serviço é focado para o Firefox, a maioria dos utilizadores certamente que já se encontram no navegador da raposa e não nas alternativas da Google ou Microsoft.

    Uma curiosidade: esta será também a primeira extensão da Mozilla Corporation que se encontra disponível na Chrome Web Store. Em 2020 a empresa ainda lançou uma extensão para analisar os hábitos de visualização de conteúdos dos utilizadores no YouTube, mas era mais vista como uma experiência da empresa, e não algo para uso no dia a dia.

  • WhatsApp revela funcionalidade para garantir segurança na aplicação web

    WhatsApp revela funcionalidade para garantir segurança na aplicação web

    Apesar de todas as controvérsias que rodeiam a Meta, o WhatsApp ainda é visto como uma plataforma segura para a comunicação dos utilizadores, focada exatamente em manter a privacidade dos dados e das comunicações.

    A pensar nisso mesmo, a empresa revelou agora uma nova funcionalidade que vai garantir que os utilizadores estão com as suas conversas seguras a qualquer momento. Através da nova extensão “Code Verify”, os utilizadores podem adicionar uma camada extra de segurança para o WhatsApp na Web, garantindo que o código apresentado no navegador não foi modificado e está como deveria da origem.

    A extensão foi criada em parceria com a Cloudflare, e basicamente permite que os utilizadores possam ter a certeza que as suas comunicações não foram alteradas, nem que os conteúdos das mesmas podem ter sido intercetados de alguma forma.

    A extensão verifica por alterações no cliente do WhatsApp Web, garantindo que o código se encontra tal como deveria desde a sua origem. Isto previne possíveis roubos de dados que possam acontecer devido ao uso deste cliente. De notar que a extensão é open-source, portanto qualquer utilizador pode analisar o código e usar o mesmo caso necessite.

    exemplos de como a funcionalidade pode funcionar

    Para garantir o funcionamento da extensão, o WhatsApp forneceu ao Cloudflare o código base da versão web da plataforma – que estará público, portanto não será algo propriamente privado – sendo que a Cloudflare analisa qualquer modificação que possa ter sido realizada, e alerta os utilizadores caso isso aconteça.

    Além disso, a extensão é totalmente privada, sendo que apenas analisa o próprio código da plataforma web, e não as mensagens ou conteúdos dos utilizadores, garantindo assim a integridade das mesmas.

    Para se usar a funcionalidade os utilizadores apenas necessitam de instalar a extensão para o Google Chrome, Edge ou Firefox (de momento este último ainda não está disponível, mas previsto para breve).

  • Governo Russo pretende criar a sua própria entidade de certificados SSL

    Governo Russo pretende criar a sua própria entidade de certificados SSL

    Face a todas as restrições e medidas que estão a ser aplicadas por empresas estrangeiras para a Rússia, derivado da invasão da Ucrânia e continuados ataques, o governo local parece estar agora a preparar-se para lançar uma nova medida para garantir a continuidade dos certificados SSL.

    Para evitar que as restrições afetem os websites de entidades no pais, o governo russo encontra-se agora a criar a sua própria entidade de validação para certificados SSL. Esta medida vai permitir que as entidades russas possam continuar a manter os certificados de vários websites renovados e ativos, evitando que os principais navegadores no mercado possam apresentar mensagens de erro por certificados expirados – ou até impedir o acesso por completo a sites.

    O serviço, apelidado de Gosuslugi, vai permitir que qualquer cidadão russo possa requerer os seus certificados SSL de forma gratuita, sendo os mesmos controlados pelo governo local. Os pedidos são processados em cinco dias úteis.

    No entanto, antes de uma entidade ser aceite para validação de certificados, e estes começarem a ser aceites também pela maioria dos navegadores no mercado, é necessário passar por um longo processo de aprovação de várias entidades internacionais. Neste momento ainda se desconhece como a Rússia pretende contornar este problema, tendo em conta que os certificados emitidos por esta entidade não vão – de momento – ser considerados seguros pela maioria dos navegadores no mercado.

    certificado SSL russo

    Atualmente apenas o navegador da Yandex, empresa russa, considera este certificado SSL como seguro, sendo que o governo aconselha os utilizadores a usarem o mesmo invés dos navegadores como o Chrome, Firefox ou Edge. Além disso, a entidade afirma que o certificado já se encontra ativo em alguns sites de entidades bancárias no pais.

    No entanto, esta medida também levanta algumas questões complicadas. Em parte porque, sendo uma entidade controlada pelo governo russo, a emissão de certificados SSL neste formato pode permitir que o tráfego encriptado por sites que usem este certificado seja visto pelas entidades russas – o que desafia o propósito de ter um certificado SSL em primeiro lugar.

    Face a todos os problemas que o governo local tem vindo a enfrentar, será bastante improvável que estes certificados venham a ser aprovados para uso como seguros numa grande maioria dos navegadores mais usados pela Internet.

  • Twitter está agora acessível pela rede TOR

    Twitter está agora acessível pela rede TOR

    Tendo em conta os bloqueios que têm vindo a ser realizados pelas autoridades russas a várias plataformas sociais na Internet, o Twitter revelou a chegada da sua plataforma na rede Tor. Esta medida deverá tornar consideravelmente mais difícil o bloqueio da plataforma, e vai permitir aos utilizadores terem uma forma segura de acederem à plataforma.

    De acordo com o especialista de segurança Alec Muffett, o Twitter encontra-se finalmente disponível na rede Tor, acessível em qualquer sistema que aceite estas ligações. Muffett afirma ter trabalhado diretamente com o Twitter para tornar este projeto uma realidade.

    Os utilizadores que tenham interesse em aceder ao Twitter pela rede Tor podem faze-lo a partir do seguinte endereço: https://twitter3e4tixl4xyajtrzo62zg5vztmjuricljdp2c5kshju4avyoid.onion/

    Twitter na dark web

    Com esta medida, o Twitter fica assim disponível sobre vários países onde as autoridades locais podem bloquear o acesso a redes sociais. A medida surge ainda numa melhor altura para o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, tendo em conta que as autoridades russas começaram a criar planos para limitar o acesso a plataformas estrangeiras – onde o Twitter se encontra incluído.

    De relembrar que para aceder ao site é necessário utilizar um navegador que suporte ligações TOR, como é o caso da versão modificada do Firefox do Tor Project, disponível neste site.

  • Firefox lança atualização importante a ser instalada

    Firefox lança atualização importante a ser instalada

    Se utiliza o Firefox como navegador padrão do dia a dia, será aconselhado que verifique se o mesmo está atualizado para a versão mais recente disponível. Isto porque, recentemente, a Mozilla lançou uma nova atualização para o Firefox focada em corrigir algumas falhas críticas no mesmo.

    O Firefox 97.0.2 encontra-se desde já disponível, sendo que as principais alterações são as correções de duas falhas consideradas como críticas pela empresa. Segundo a entidade, ambas as falhas já estariam em exploração para atividades maliciosas, como tal a sua atualização é fundamental para todos os utilizadores.

    Apesar de a falha ser já conhecida e usada para ataques, a Mozilla ainda não revelou publicamente os detalhes das mesmas, possivelmente para evitar que possa ser explorada de forma mais abrangente.

    Em abas as falhas estas podem permitir que se contornem medidas de segurança do navegador, em alguns dos casos bastando ao utilizador aceder a um site comprometido para explorar as mesmas.

    A recomendação caso use o Firefox será de atualizar de imediato para a versão mais recente disponível. Isso deve ser realizado de forma automática para a maioria dos utilizadores, mas caso não seja pode atualizar a partir da secção de “Sobre o Firefox”, no menu principal do mesmo.

  • Google, Microsoft, Apple e Mozilla juntam esforços para consistência na web

    Google, Microsoft, Apple e Mozilla juntam esforços para consistência na web

    A Google, Microsoft, Apple e a Mozilla Foundation revelaram que vão unir esforços para tornar a navegação pela web mais consistente entre todos os diferentes navegadores – nomeadamente o Chrome, Edge, Safari e Firefox, das respetivas entidades.

    As empresas confirmaram recentemente que vão trabalhar num novo sistema de benchmark para os navegadores, apelidado de Interop 2022, que vai servir como base de referência para testar o desempenho e suporte a novas tecnologias da web entre todos os navegadores.

    O objetivo deste sistema será tornar a experiência de uso dos navegadores mais consistente entre todos, facilitando a tarefa de os programadores construírem as suas aplicações web sem terem de se preocupar com as particularidades de cada um dos navegadores disponíveis no mercado.

    O Interop 2022 foca-se em cerca de 15 pontos chave para os navegadores modernos, e que todas as empresas estabeleceram que os seus navegadores devem superar para poderem manter a mesma experiência entre todos.

    Os utilizadores – ou interessados – também podem ver como cada um dos navegadores se encontra a criar a consistência neste mercado, através da verificação do painel do projeto, onde são atribuídas pontuações por cada tecnologia suportada em cada navegador.

    Para criar este ambiente consistente entre todos os navegadores, a pontuação dos mesmos deve manter-se idêntica ou o mais similar possível entre si. De momento, as versões estáveis de cada um dos navegadores testados ainda possuem algumas inconsistências, mas é possível ver que as versões de teste experimentais – mais atualizadas – contam já com um valor consideravelmente mais aproximado entre si.

    pontuação do benchmark entre navegadores

    Esta medida será algo que, sem dúvida, irá beneficiar todos os programadores e até mesmo os utilizadores. Desta forma, todos os navegadores terão uma base que necessitam de se manter sincronizada entre si, facilitando o desenvolvimento para a web em geral.

  • Firefox testa integrar publicidade na página inicial de novas abas

    Firefox testa integrar publicidade na página inicial de novas abas

    Não é segredo que a Mozilla tem vindo a testar novas formas de monetizar os seus conteúdos, e de receber rendimentos que vão além dos obtidos pela Google – que ainda continua a ser um grande investidor da entidade.

    Com isto em mente, para que a Mozilla agora pretende usar o Firefox como meio de rendimento, e um dos testes que pode estar a ser feito será a de imagens patrocinadas no ecrã de novas abas.

    O teste, descoberto pelo utilizador ThePfaffanater no Reddit, aparenta encontrar-se a surgir para alguns utilizadores das versões mais recentes do Firefox. Quando estes abrem uma nova aba, em algumas situações, surge uma imagem patrocinada – que neste caso será do mais recente filme da Disney nos cinemas, mas poderá variar.

    imagem de publicidade no firefox

    As imagens patrocinadas não são apresentadas todas as vezes que se abre uma nova aba, e fazem parte da coleção de imagens que podem, teoricamente, ser apresentadas ou não. Ainda se desconhece, no entanto, se os utilizadores terão a possibilidade de desativar esta funcionalidade ou não, a partir das configurações do navegador.

    De notar que esta não é a primeira vez que a Mozilla tenta integrar publicidade ou campanhas sobre esta zona do Firefox. Quando o filme “Mr Robot” foi lançado a empresa terá tentado lançar uma campanha similar, mas que foi fortemente criticada pela comunidade devido à forma como terá sido implementada. Resta saber se desta vez a questão será diferente.

  • Edge está perto de ultrapassar o Safari no uso pela Internet

    Edge está perto de ultrapassar o Safari no uso pela Internet

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a fazer um excelente trabalho para desenvolver o Edge, e isso sente-se nos números do navegador, que continuam a aumentar consideravelmente todos os meses.

    O Google Chrome continua a ser o rei da tabela, e não se espera que isso venha a alterar tão cedo. No entanto, o Edge tem vindo a ganhar terreno, e os dados mais recentes indicam que o navegador pode estar perto de atingir outro marco.

    Segundo os dados do portal StatCounter, o Edge encontra-se muito perto de ultrapassar o Safari da Apple como o navegador mais utilizado na internet. Ou seja, o navegador da Microsoft encontra-se muito perto de passar a ser o segundo navegador mais utilizado pela Internet.

    Relativo ao mês de Janeiro de 2022, o Edge conta atualmente com uma quota no mercado de 9.54%, sendo que fica pouco abaixo dos 9.84% registados pelo Safari da Apple. O Firefox surge na quarta posição, atualmente com 9.18% – mas em queda.

    dados do uso de navegadores mundo

    Curiosamente, se olharmos para os dados respeitantes a Portugal, o Edge já se encontra nesta segunda posição, tendo atualmente uma quota de 9.15%, enquanto que o Chrome possui 71.83%. No entanto, o Safari aqui surge numa posição inferior, abaixo mesmo do Firefox, com 5.3%.

    Dados de uso do navegador

    Independentemente disso, não existe como negar que o Edge tem vindo a integrar novas funcionalidades que cativam os utilizadores. E o facto que se encontra como navegador padrão no Windows ajuda também neste marco.

  • Mozilla procura novas formas de rendimento com o MDN Plus

    Mozilla procura novas formas de rendimento com o MDN Plus

    A Mozilla encontra-se a tentar novas formas de obter rendimentos, sobretudo para não se encontrar totalmente dependente da Google e do Firefox. E uma das novas tentativas da empresa neste campo pode agora voltar-se para a plataforma da MDN Web Docs.

    Focada sobretudo para programadores, a MDN Web Docs é uma plataforma onde os mesmos podem obter informações sobre as mais recentes tecnologias na web e o seu desenvolvimento.

    No entanto, segundo Sören Hentzschel, a empresa pode estar a preparar-se para revelar em breve um novo serviço conhecido apenas como MDN Plus. Este seria um serviço de subscrição para o MDN Web Docs, que teria algumas vantagens para os utilizadores finais.

    Obviamente, o foco continua a ser permitir que qualquer programador possa aceder à plataforma de forma gratuita, mas para quem pretenda “um pouco mais” este serviço de subscrição iria permitir o acesso a conteúdos exclusivos, além de funcionalidades dedicadas.

    Hentzschel afirma que o novo serviço ainda se encontra em testes internos, mas deve chegar ainda este ano aos primeiros mercados. Espera-se que as primeiras fases de testes públicos comecem em Março de 2022.

    O MDN Plus iria ter um custo de 10 dólares por mês, ou 100 dólares por ano. Ainda não se conhecem todas as novidades que iria conter, mas é possível que um acesso a conteúdos exclusivos, notificações e guias dedicados estariam entre as opções “premium”.

  • Mozilla procura novas formas de rendimento face às quedas do Firefox

    Mozilla procura novas formas de rendimento face às quedas do Firefox

    Não existe como negar que o Firefox continua a ser um excelente navegador, tanto a nível da rapidez como de funcionalidades. No entanto, o mesmo tem vindo a perder uma grande parte dos utilizadores no mercado para outros navegadores baseados no Chromium.

    Com o Chrome a dominar o mercado, e o Firefox a perder cada vez mais quota mundial, a Mozilla começa também a ficar com as receitas ainda mais apertadas do que aquilo que já tinha até ao momento.

    De acordo com o portal Wired, o Firefox encontra-se atualmente com menos de 4% de quota no mercado mundial da Internet. Um ex-funcionário da Mozilla veio agora deixar mais detalhes sobre o caso, afirmando que a empresa encontra-se a travar uma batalha perdida, sendo que o será praticamente impossível para o Firefox atingir a popularidade que tinha faz cerca de dez anos atrás.

    Obviamente, ainda irão existir utilizadores que continuarão a usar o Firefox durante o máximo de tempo possível – e aqui no TugaTech somos adeptos do navegador também – mas infelizmente, para a grande maioria, será complicado de se voltar ao antigo.

    Isto leva também à necessidade da Mozilla procurar outras formas de rendimento que não seja apenas pelo navegador e pelo acordo que ainda mantêm com a Google. Uma grande parte dos fundos da Mozilla são provenientes do acordo da mesma com a Google, para manter o motor de pesquisa como padrão no Firefox, num total de 400 milhões de dólares anuais.

    A empresa encontra-se consideravelmente pendente deste acordo para manter as suas atividades. Mas isso não quer dizer que a mesma não esteja a procurar formas alternativas de receitas.

    Uma delas será o Mozilla VPN, um serviço de VPN que começou recentemente a passar para a fase final de testes, e que garante mais segurança e privacidade aos utilizadores. Se este serviço vai ser um sucesso para realmente virar a Mozilla no mercado ainda será uma questão a ver.

  • Nova versão do Firefox corrige bugs no TikTok

    Nova versão do Firefox corrige bugs no TikTok

    Se é dos utilizadores que acede ao TikTok a partir do navegador, e usa o Firefox, é possível que recentemente tenha verificado alguns problemas. Isto porque a versão 97 do Firefox veio trazer alguns problemas de compatibilidade com sites como o TikTok.

    Os utilizadores reportavam problemas na reprodução de vídeos da plataforma, o que se veio a confirmar estar relacionado com os codecs do navegador. Para corrigir este problema, encontra-se agora a ser disponibilizado o Firefox 97.0.1 para todos os utilizadores, atualização que será automaticamente instalada nos sistemas onde a versão mais recente se encontre.

    Além deste problema foi ainda corrigido outro associado com a funcionalidade PiP, que poderia causar problemas na reprodução de alguns conteúdos em segundo plano. A falha era particularmente visível em serviços como o Hulu.

    O download pode ser feito automaticamente pelo sistema de atualização do Firefox, ou a partir do site da Mozilla.

  • Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    A Mozilla junta-se à Google a deixar alertas sobre futuras atualizações do Firefox, e em como estas podem vir a afetar a apresentação ou acesso a alguns websites pela Internet.

    A Mozilla espera lançar em breve a nova versão do Firefox 100, que como se pode ver pelo nome, vai marcar a entrada para uma versão com três dígitos. Esta mudança também vai alterar a forma como o navegador se “apresenta” para a Internet, através do user-agent.

    Quando um utilizador visita uma página web, o navegador envia com o pedido um pequeno identificador do mesmo, que contem informação como a versão do navegador ou o nome do mesmo.

    O problema encontra-se exatamente neste user agent. Com a chegada do Firefox 100, o useragent do Firefox vai passar a com uma versão que vai integrar três dígitos – invés dos dois apenas que eram usados até agora.

    Isto pode causar alguns problemas pela web, sobretudo em sistemas que estejam programados para ler este género de conteúdos, mas possam não ler corretamente os três dígitos da versão. Nesses casos, o resultado final pode variar…

    Em alguns casos, o useragent pode ver o navegador como sendo apenas a versão “10”, enquanto que outros podem simplesmente falhar por ter três dígitos invés de dois na versão. Tudo dependerá como esses sistemas estão desenvolvidos em cada website.

    A Mozilla encontra-se a desenvolver uma lista de sites que estão preparados para a mudança, e quais os que apresentam falhas. A lista pode ser verificada aqui.

    Obviamente, isto afeta as plataformas que usem estes sistemas de identificação, portanto o impacto final poderá variar. Isto são, no entanto, planos similares aos que a Google tinha alertado os utilizadores quando começou a testar as versões do Chrome 100.

    firefox 100

    Os utilizadores que pretendam testar as suas instalações e conteúdos online podem instalar o Firefox Nightly, sendo que nas Definições do mesmo encontra-se a opção para ativar o forçar do User agent para o Firefox 100.