Categoria: Github

  • o3-mini da OpenAI: agora no GitHub Copilot e Microsoft Azure

    o3-mini da OpenAI: agora no GitHub Copilot e Microsoft Azure

    Microsoft Azure OpenAI models

    Depois da OpenAI ter revelado o novo modelo o3-mini, agora o mesmo vai começar a ficar acessível em ainda mais plataformas, começando por serviços diretos da Microsoft. O novo modelo da OpenAI pode vir a ser encontrado em breve em algumas das funcionalidades do Copilot e GitHub.

    O modelo o3-mini fornece um desempenho avançado para várias tarefas, com uma fração do custo do o1, sobretudo para questões de matemática, programação e ciência. Embora esteja disponível diretamente pela API da OpenAI, agora o modelo vai também ficar disponível gratuitamente para os utilizadores do Copilot e das ferramentas do GitHub.

    Além disso, a Microsoft também confirmou que vai começar a fornecer o modelo via o Microsoft Azure OpenAI Service. Os programadores interessados em testar o mesmo podem inscrever-se para obter acesso antecipado a este.

    Os utilizadores do GitHub Copilot e GitHub Models terão acesso direto aos modelos, e podem esperar respostas ainda mais consistentes e de forma mais rápida, com todas as capacidades do mesmo a serem demonstradas.

    Os subscritos do GitHub Copilot podem obter até 50 mensagens a cada 12 horas. Via o GitHub Models, os programadores podem agora usar o modelo para testar algumas das suas funcionalidades e implementações.

  • GitHub fora do ar: Falha afeta pull requests e outros serviços

    GitHub fora do ar: Falha afeta pull requests e outros serviços

    GitHub

    O GitHub encontra-se a mitigar um incidente na sua plataforma, que se encontra a afetar consideravelmente o funcionamento da mesma. Usada diariamente por milhares de programadores, o GitHub encontra-se a verificar uma falha que afeta várias funcionalidades da mesma.

    Os utilizadores relatam problemas desde o envio de pedidos à criação de novos ficheiros, ou até para enviar mudanças em projetos. O sistema da plataforma parece encontrar-se a verificar uma falha generalizada, que certamente causa impactos na produção.

    A plataforma já confirmou a falha, indicando que se encontra a investigar a situação, tendo confirmado as falhas que foram sendo registadas pelas redes sociais por vários utilizadores e programadores.

    Segundo o status da empresa, a falha estaria relacionada com o sistema de cache da mesma. Uma correção já terá sido implementada, mas ainda pode demorar vários minutos a ser propagada para os diversos sistemas – e os utilizadores ainda relatam a existência de falhas.

    Tendo em conta que a falha foi identificada e corrigida, espera-se que a normalidade seja restabelecida durante os próximos minutos.

  • PowerToys 0.88: Novidades e mudanças na atualização

    PowerToys 0.88: Novidades e mudanças na atualização

    PowerToys

    O PowerToys é uma das aplicações mais populares para quem pretende explorar funcionalidades avançadas do Windows. Esta aplicação integra várias ferramentas adicionais no sistema, que podem ajudar a melhorar a produtividade no dia a dia.

    E agora, a nova versão 0.88 foi finalmente lançada, trazendo consigo várias melhorias e novidades a ter em consideração. Esta versão também remove um módulo que já se encontrava previsto de ser descontinuado este ano.

    A primeira novidade do PowerToys 0.88 encontra-se na ferramenta Zoomit, que já tinha sido apresentada em Setembro de 2024. Esta aplicação permite realizar o zoom, anotações e gravações do ecrã do sistema, usando depois esses dados para apresentações.

    O ZoomIt era anteriormente parte do Sysinternals, mas agora encontra-se integrado diretamente no PowerToys.

    Por sua vez, o Video Conference Mute encontra-se agora fora da aplicação, tendo em conta que o módulo já tinha sido confirmado que iria ser descontinuado este ano. A sua remoção vai permitir focar a atenção para outras partes mais essenciais da app.

    Além destas mudanças, foram ainda realizadas as tradicionais melhorias sobre o desempenho, bem como a correção de vários bugs e falhas. Os utilizadores do PowerToys podem atualizar para a versão mais recente de forma direta, via a aplicação ou o GitHub do projeto.

  • Pebble está de volta! Google liberta código e abre caminho para novo modelo

    Pebble está de volta! Google liberta código e abre caminho para novo modelo

    Pebble

    A marca Pebble está de volta… ou quase. A começar esta semana, a Google confirmou que vai disponibilizar o código fonte do sistema usado nos dispositivos originais da marca, colocando-o como open source.

    De relembrar que a Google controla atualmente todas as propriedades da Pebble, depois de ter realizado a aquisição da Fitbit. E agora, a empresa decidiu abrir o código-fonte do sistema, para permitir que qualquer um possa usar o mesmo para futuras criações ou adaptações.

    E ao que parece, existem já interessados em dar uso ao mesmo, com Eric Migicovsky (criador do Pebble original) a demonstrar interesse para futuros produtos.

    A Google afirma que o código do PebbleOS integra praticamente todo o software do mesmo, exceto algumas partes proprietárias do código associado com chips e Bluetooth. No entanto, a empresa também indica que não será complicado de encontrar substitutos para os códigos que não foram disponibilizados, e que podem ser rapidamente ajustados para outros chips e hardware em geral.

    O fundador original da Pebble já confirmou, via o seu blog pessoal, que a abertura do código fonte do dispositivo será certamente um passo interessante, e que pode aumentar a criatividade para o futuro. O mesmo revelou-se ainda interessado em usar o mesmo para futuras criações e projetos, eventualmente para um dispositivo que possa vir a substituir o Pebble.

    O mesmo deixou a ideia de um produto que conte com um ecrã e-paper, e que tenha uma excelente duração da bateria, juntando ainda algumas características interessantes para o mercado atual. No entanto, apesar da ideia, o mesmo não deixou qualquer confirmação sobre se ou quando irá lançar algo, mas indicou que se encontra definitivamente a ser construído.

    Os interessados podem analisar o código fonte do sistema diretamente do GitHub.

  • Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser

    Em tempos, o Kiwi Browser destacou-se como um navegador alternativo para Android, focado em integrar algumas novidades que não se encontram em outras variantes de navegadores neste sistema.

    Embora tivesse a sua comunidade dedicada, recentemente o criador do Kiwi Browser, Arnaud Granal, revelou que irá descontinuar o mesmo, deixando de fornecer suporte e atualizações. A confirmação foi deixada por Granal tanto no Discord como no GitHub, que se encontra agora como um projeto arquivado.

    O mesmo também foi retirado da Google Play Store, embora os interessados ainda possam descarregar a versão mais recente no arquivo do GitHub – embora tal seja certamente pouco aconselhado, tendo em conta que não irá receber novas atualizações.

    Segundo Granal, desenvolver um navegador é algo bastante complicado, e que requer um elevado compromisso do mesmo. Este terá começado o desenvolvimento de Kiwi Browser faz mais de sete anos, na altura como um projeto secundário, apenas porque pretendia um navegador com suporte a extensões no Android.

    No entanto, o projeto tem vindo a aumentar, sendo que conta atualmente com mais de 1 milhão de downloads por mês. E com isto, a comunidade também pede mais funcionalidades e correções, o que será, na ideia de Granal, completamente acertado.

    De notar que o Kiwi Browser ganhou destaque por, em 2019, ter sido um dos primeiros e únicos navegadores no mercado, para Android, a realmente suportar extensões da Chrome Web Store. Em 2020 o mesmo foi colocado em formato open source.

    O programador afirma que, quem pretenda, ainda pode continuar a usar o Kiwi Browser, mas que eventualmente este deixará de ser suportado – e claro, não serão lançadas correções para falhas de segurança ou bugs. Granal recomenda o uso de um navegador alternativo, como o Firefox, Vivaldi ou Microsoft Edge.

  • GitHub Copilot encontra-se gratuito para a aplicação Visual Studio

    GitHub Copilot encontra-se gratuito para a aplicação Visual Studio

    GitHub Copilot e Visual Studio

    Os utilizadores do Visual Studio podem agora aceder, de forma gratuita, ao GitHub Copilot, como parte de uma nova oferta da Microsoft para a plataforma.

    Sendo uma das mais usadas por programadores, o Microsoft Visual Studio ajuda no desenvolvimento de aplicações na linguagem de programação. E agora, os utilizadores da mesma terão acesso direto para o GitHub Copilot, ajudando na criação de pequenas respostas simples para os problemas que possam surgir.

    Na versão gratuita, esta permite acesso a 50 mensagens por mês, sem necessidade de subscrição. Este acesso pode ser feito diretamente da aplicação, e claro, quem pretenda um limite mais alargado, pode sempre subscrever para os planos pagos.

    O sistema pode ser usado para rapidamente ajudar na criação de código, ou para identificar erros na versão existente. A integração direta permite uma grande interação entre o sistema de IA da Microsoft e a aplicação.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores durante os próximos dias.

  • Ferramenta para “criação de malware” infeta mais de 18 mil sistemas

    Ferramenta para “criação de malware” infeta mais de 18 mil sistemas

    Hacker com hacker de fundo

    Pela internet poderemos encontrar de tudo um pouco, e quem se esteja a aventurar por novas formas de criar malware, existem certamente muitos meios para tal. Não é complicado de encontrar plataformas que fornecem ferramentas para desenvolver malware, normalmente usadas por “hackers novatos”, que estão a dar os primeiros passos a desenvolverem novos malwares.

    No entanto, de acordo com investigadores da empresa de segurança CloudSEK, foi recentemente descoberta uma campanha que tenta enganar estes novatos. Os investigadores descobriram mais de 18000 dispositivos que foram infetados por um malware, que por sua vez tinha sido criado com o intuito de ajudar os novatos a criarem as suas próprias variantes de malware.

    As vítimas recebiam o que parecia ser um criador de malware, que os ajudava a criarem as suas próprias versões de malware para distribuir por diferentes formatos. No entanto, ao usarem a ferramenta, os mesmos estariam a colocar os seus próprios sistemas em risco, já que esta ferramenta também instalava secretamente malware nos seus sistemas.

    A ferramenta parece ter sido criada com foco a “script kiddies”, que se encontram a dar os primeiros passos no mundo da cibersegurança ou na criação de malware. Os mesmos eram normalmente direcionados para sites de download ou de scripts, que eram usados para ativar a ferramenta.

    imagem de um sistema infetado

    No entanto, em segundo plano, esta silenciosamente instalava um malware no próprio sistema, procedendo ao roubo de dados. Segundo a CloudSEK, o malware tinha um “kill switch”, que era suposto de desativar em certas condições, mas em muitos sistemas este não terá funcionado corretamente – mesmo depois de ativado. Estima-se que 18,459 sistemas tenham sido infetados desta forma.

    O “criador de malware” era normalmente distribuído por plataformas como o Telegram, GitHub e vários sites atacados para armazenar o conteúdo. O malware instalado no sistema dos novatos integrava a capacidade de roubar dados de login do navegador, cookies e outros dados que fossem considerados importantes.

    A grande maioria dos sistemas afetados encontram-se na Rússia, EUA, Índia, Ucrânia e Turquia. Depois de descoberta a campanha, os investigadores enviaram os comandos para “remover” o malware dos sistemas, através do kill switch, mas pode não ter chegado a todos os sistemas, sobretudo se os mesmos estiverem offline ou não estiverem a receber corretamente as mensagens.

  • Estrelas do GitHub usadas para campanhas maliciosas

    Estrelas do GitHub usadas para campanhas maliciosas

    Estrela no GitHub

    Uma das formas de verificar a popularidade de um projeto no Github parte por analisar as estrelas que o mesmo possui, que normalmente são dadas por utilizadores que consideram o projeto interessante.

    No entanto, a plataforma mais usada por programadores tem vindo a verificar um problema sobre este sistema, que está também a causar algumas dores de cabeça para programadores e interessados.

    As estrelas são o equivalente a um “gosto”, e normalmente demonstram a popularidade de um projeto dentro da plataforma. Ao mesmo tempo podem ajudar os utilizadores a receberem recomendações personalizadas para outros projetos que podem ser do seu interesse.

    No entanto, este sistema possui as suas falhas, e recentemente foi documentado a forma como as estrelas dos projetos no GitHub podem ser usadas para enganar os utilizadores, levando-os para recomendações potencialmente maliciosas.

    Um recente estudo realizado por investigadores da Socket, Carnegie Mellon University, e North Carolina State University aponta que existem quase 4.5 milhões de estrelas de projetos no GitHub que foram obtidas de forma inorgânica, através de redes de botnet e contas falsas.

    Os investigadores realizaram a sua análise através da plataforma GHArchive, que conta com mais de 6 mil milhões de interações feitas no GitHub entre Julho de 2019 e Outubro de 2024, o que inclui mais de 60.5 milhões de ações dos utilizadores em 310 milhões de repositórios, com 610 milhões de estrelas.

    Usando um sistema para analisar contas potencialmente falsas dentro da plataforma, os investigadores chegaram à conclusão que quase 4.5 milhões de estrelas em projetos dentro do GitHub foram adquiridas com fins pouco convencionais, como para dar mais destaque a projetos contendo malware.

    Foram ainda descobertas mais de 1,320,000 contas que estavam a ser usadas para esta campanha de falsas estrelas em quase 23 mil repositórios. No período usado para o estudo, mais de 62% das contas inicialmente identificadas como sendo falsas foram removidas da plataforma e 91% dos repositórios visados foram igualmente removidos, seja pelos próprios autores dos mesmos ou por ações diretas do GitHub, devido a violações dos termos da plataforma.

    Este formato de campanhas maliciosas através do uso de estrelas no GitHub tem vindo a alargar-se consideravelmente, e pode causar possíveis impactos de segurança, com projetos maliciosos ou enganadores a serem recomendados como fidedignos, e poderem mesmo chegar a ser adotados em larga escala antes de se descobrir as atividades maliciosas.

    A Microsoft, dona do GitHub, tem vindo a implementar medidas para combater este formato de falsas avaliações dentro da plataforma, mas ainda existe bastante trabalho a ser feito, tendo em conta os dados agora revelados. De momento não existe uma forma clara de como o GitHub aplica medidas para prevenir este formato de exploração das funcionalidades da sua plataforma.

  • Microsoft deixa alerta para programadores de .NET

    Microsoft deixa alerta para programadores de .NET

    Microsoft logo em código verde

    A Microsoft encontra-se a alertar os programadores de .NET para não usarem o endereço “azureedge.net” na instalação de componentes do .NET, tendo em conta que o domínio em causa encontra-se em fim de vida e irá deixar de funcionar corretamente no futuro, devido ao encerramento do fornecedor de CDN Edgio.

    Segundo o alerta da Microsoft, os endereços dotnetcli.azureedge.net e dotnetbuilds.azureedge.net vão ser completamente desativados nos próximos meses, sendo que, para quem não atualize os mesmos, pode acabar por ter problemas futuros e certas funcionalidades podem mesmo deixar de funcionar corretamente.

    Entidades que estejam a usar os mesmos nas suas linhas de produção, como o GitHub Actions, devem atualizar os mesmos para os endereços corretos mais recentes. A Microsoft sublinha que os dois domínios anteriores deixarão de funcionar tendo em conta que a entidade que fornecia o CDN para os mesmos, a Edgio, vai entrar em processo de falência. Os programadores são aconselhados a usarem os endereços e domínios mais recentes que são fornecidos pela entidade.

    Por entre as alternativas, a Microsoft aconselha a que seja usado o domínio builds.dotnet.microsoft.com, sendo este o mais recente e recomendado para todos os projetos.

    Este alerta da Microsoft, no entanto, surge numa altura pouco apropriada, tendo em conta que a maioria das equipas de desenvolvimento encontram-se atualmente em férias de final de ano, e portanto, podem demorar a atualizar as suas linhas de produção face a este alerta.

  • DeepSeek-V3 é um dos modelos LLM open source mais avançados

    DeepSeek-V3 é um dos modelos LLM open source mais avançados

    IA

    A empresa DeepSeek AI, uma entidade chinesa focada no desenvolvimento de tecnologias de IA, encontra-se a trabalhar num novo “padrão” para a base de modelos LLM abertos, que podem ser livremente usados para tecnologias de IA no mercado.

    A entidade tem vindo a trabalhar no seu próprio modelo de IA, que será inteiramente open source, e poderá ser usado por qualquer pessoa interessada para desenvolver as suas tecnologias de IA. O DeepSeek-V3 é a sua mais recente criação, apontando várias melhorias face às gerações anteriores, e até a outros modelos abertos LLM.

    O DeepSeek-V3 conta com um total de 671 mil milhões de parâmetros, e 37 mil milhões ativados por cada token. O mesmo é considerado um modelo Mixture-of-Experts (MoE), e segundo os testes da entidade, demonstra-se como um dos modelos open source mais avançados atualmente existentes.

    Na realidade, este modelo até pode apresentar um desempenho superior ao de modelos fechados, como o GPT-4o da OpenAI e o Claude 3.5.

    testes benchmark DeepSeek-V3

    Nos principais testes realizados a sistemas de modelos LLM, o DeepSeek-V3 supera praticamente todas as alternativas no mercado, demarcando-se como uma solução poderosa para integrar em novas tecnologias de IA. Ao mesmo tempo, o DeepSeek-V3 é também mais eficiente na forma como pode ser treinado com novas informações, além de ter custos mais reduzidos para uso em geral.

    A partir de 8 de fevereiro, a entrada do DeepSeek-V3 custará US$ 0,27/milhão de tokens (US$ 0,07/milhão de tokens com cache), e a saída custará US$ 1,10/milhão de tokens. Esse preço é quase um décimo do que a OpenAI e outras empresas líderes de IA cobram atualmente por seus principais modelos de fronteira.

    Segundo a equipa de desenvolvimento do modelo, “A missão da DeepSeek é inabalável. Estamos entusiasmados em compartilhar nosso progresso com a comunidade e ver a lacuna entre modelos abertos e fechados diminuindo. Isso é só o começo! Aguarde o suporte multimodal e outros recursos de ponta no ecossistema DeepSeek”.

    Mais detalhes sobre o modelo podem ser encontrados diretamente no GitHub do projeto.

  • Microsoft pretende usar modelos dedicados de IA para o 365 Copilot

    Microsoft pretende usar modelos dedicados de IA para o 365 Copilot

    Microsoft Copilot logo

    Embora a Microsoft tenha a sua própria plataforma focada em Inteligência Artificial, uma grande parte dos modelos da empresa ainda são baseados nos da OpenAI, tendo em conta o forte investimento que a empresa realizou na entidade.

    Porém, de acordo com informações recentes, a Microsoft pode estar a planear alterar esses planos, e começar a usar modelos dedicados para o Microsoft 365 Copilot. O objetivo será reduzir a dependência dos modelos da OpenAI, integrando os seus dedicados, e como forma também de melhorar o Microsoft 365 Copilot para todos os clientes.

    Quando a Microsoft lançou o Microsoft 365 Copilot, em Março de 2023, a empresa também indicou que o mesmo iria usar os modelos da OpenAI, mais concretamente o GPT-4. Esta foi também uma das principais características para esta plataforma, onde os utilizadores poderiam aumentar a sua produtividade com a ajuda da IA da OpenAI, diretamente nos serviços da Microsoft.

    No entanto, embora este formato tenha estado na origem do serviço, os elevados custos e dependência da OpenAI para fornecer os modelos parecem estar a limitar as possibilidades da Microsoft. Talvez por isso agora a empresa pretenda apostar em usar os seus próprios modelos de IA.

    Apesar disso, a Microsoft ainda parece centrada em manter a parceria com a OpenAI, e irá continuar como uma das investidoras da entidade – atualmente é uma das maiores investidoras nas tecnologias da OpenAI.

    De relembrar que a Microsoft encontra-se a treinar modelos como o Phi-4, que pretendem ser mais eficientes, rápidos e baratos que os modelos da OpenAI. A estratégia é algo que a Microsoft também se encontra a aplicar em outras das suas plataformas.

    Ainda recentemente o GitHub Copilot começou a usar também os modelos da Anthropic e Google, além do GPT-4 da OpenAI. Desta forma, os diferentes modelos podem ser interligados para criar uma experiência mais alargada para os clientes dessas plataformas.

    Isto deve aplicar-se também ao Copilot, que será possivelmente a versão mais acessível do sistema de IA da Microsoft, que integra modelos dedicados da Microsoft, em conjunto com o GPT-4 da OpenAI.

  • PowerToys recebe nova versão 0.87.1 com várias correções

    PowerToys recebe nova versão 0.87.1 com várias correções

    PowerToys

    Os utilizadores que pretendem ter funcionalidades avançadas no Windows certamente conhecem o PowerToys. Esta pequena mas poderosa aplicação é bem conhecida por adicionar algumas ferramentas adicionais o sistema, ajudando a melhorar a produtividade em geral.

    Recentemente, a versão 0.87.1 foi finalmente lançada, com várias melhorias nas diferentes ferramentas que são fornecidas pela mesma.

    Para começar, esta versão chega com um conjunto de correções de bugs e falhas, que foram sendo identificadas como “importantes” de resolver, tendo em conta que afetavam a estabilidade e uso geral da aplicação.

    Foi também corrigido um problema com o PowerToys Run, que poderia surgir sem bordas em certos sistemas com o Windows 10, bem como um bloqueio ao executar o PowerToys Run OneNote, que teria sido causado pelo upgrade para a biblioteca do .NET 9.

    Foi também corrigido um bug com o Advanced Paste, que poderia causar o bloqueio do mesmo quando este se encontra configurado para automaticamente realizar a limpeza dos conteúdos ao sair.

    A nova versão, como sempre, pode ser descarregada diretamente do GitHub ou da Microsoft Store.

  • Microsoft lança script para converter documentos do Office em markdown

    Microsoft lança script para converter documentos do Office em markdown

    Office logo

    A linguagem Markdown tem vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos anos, e tende a ser uma aposta para quem pretenda criar documentos “universais”, que fiquem bem em qualquer formato e dispositivo. Ao mesmo tempo, esta linguagem é mais simples de ler e estruturar, sendo perfeita para longos documentos que necessitam de diferentes formatações.

    Embora existam algumas formas de converter documentos para o formato Markdown, nem todos são perfeitos, e ainda existem falhas que podem afetar os resultados finais. No entanto, a Microsoft acaba de revelar um novo projeto que pretende ajudar nessa tarefa.

    A empresa revelou recentemente o projeto MarkItDown, que pretende ser um script em Python, focado para ajudar os utilizadores a rapidamente converterem os documentos do Office para Markdown.

    O script atualmente suporta um vasto conjunto de ficheiros, embora esteja otimizado para documentos criados no Office. Porém, pode ainda ser usado em ficheiros PDF, imagens, Áudio, HTML e outros formatos de texto.

    Os programadores podem ainda configurar o MarkItDown para funcionar com modelos LLM, integrando as suas próprias capacidades de Inteligência Artificial no mesmo, e até para criar projetos maiores onde o script seja a base.

    O MarkItDown encontra-se disponível com uma licença MIT, pelo que pode ser livremente usado por outros utilizadores nos seus projetos, e poderá ser inteiramente modificado e distribuído. O único requisito será que a licença original MIT deve ser mantida em todas as criações derivadas do mesmo.

    Os interessados podem analisar mais detalhes sobre o projeto diretamente do GitHub.

  • GitHub Copilot integra modelo do Claude 3.5 Sonnet

    GitHub Copilot integra modelo do Claude 3.5 Sonnet

    GitHub Copilot

    O GitHub Copilot confirmou que vai começar a integrar o modelo Claude 3.5 Sonnet da Anthropic na sua plataforma, para ajudar os utilizadores a criarem mais rapidamente código para os seus projetos.

    Este novo modelo possui capacidades dedicadas para tarefas de programação, o que o torna uma excelente opção para o GitHub Copilot. Ao mesmo tempo, a infraestrutura do modelo vai encontrar-se alojada no Amazon Web Services.

    O GitHub garante que todo o código criado usando este modelo é seguro, fiável e livre de conteúdos potencialmente ofensivos. A transição para este novo modelo irá ajudar a melhorar ainda mais a plataforma e as tarefas de criação de conteúdos pela mesma.

    O novo modelo deverá encontrar-se desde já disponível para todos os utilizadores do GitHub Copilot.

  • Windows 11 finalmente permite desativar notificações do OneDrive no Explorador

    Windows 11 finalmente permite desativar notificações do OneDrive no Explorador

    Windows 11

    A Microsoft tem vindo a realizar várias mudanças n Explorador de Ficheiros, sobretudo focadas em integrar várias das suas plataformas e serviços com o mesmo – como é o caso do OneDrive. Com a atualização do Windows 11 Moment 4, lançada em 2023, uma notificação algo incomodativa foi integrada no sistema.

    Esta indicava aos utilizadores que poderiam usar o OneDrive diretamente para guardar conteúdos do seu sistema, em pastas como os Documentos, Imagens e Vídeos. Esta notificação era considerada por muitos como incomodativa, mas finalmente a Microsoft decidiu resolver esse problema.

    Quase um ano depois, o Windows 11 build 22635.4515 veio finalmente corrigir o problema das notificações. Embora ainda não esteja ativo, esta build conta com uma flag que permite aos utilizadores desativarem as notificações do Explorador de Ficheiros, relacionada com o OneDrive.

    Desta forma, deixará de ser apresentada a mensagem para os mesmos guardarem os conteúdos no OneDrive. Além de permitir desativar permanentemente a notificação, que será certamente o que a grande maioria vai realizar, também existe a opção de adiar a notificação por mais um mês.

    De notar que a novidade ainda não se encontra inteiramente ativa no Windows 11. Para quem a pretenda ativar é necessário recorrer a alguns passos extra, usando a ferramenta ViVeTool para ativar a flag.

    1. Descarrega o ViVeTool do GitHub e extrai os ficheiros para uma pasta conveniente e de fácil acesso. 

    2. Abre o Prompt de Comando como administrador e navega até à pasta onde colocaste os ficheiros do ViVeTool utilizando o comando `CD`. Por exemplo, se colocaste o ViVeTool em `C:Vive`, escreve: 

    CD C:Vive

    3. Escreve o seguinte comando: 

    vivetool /enable /id:47944061,48433719

    E pressiona Enter. 

    4. Reinicia o teu computador

    Feito isto, as notificações devem ser removidas. De notar que, como ainda se encontra em testes, a funcionalidade pode vir a sofrer mudanças no futuro.

  • GitHub lança novo programa para ajudar projetos open source

    GitHub lança novo programa para ajudar projetos open source

    GitHub open source

    O mercado atual possui graves problemas a nível do financiamento de projetos open source. Embora existam algumas iniciativas focadas em tentar corrigir este problema, ainda são insuficientes. Para tentar ajudar um pouco, o GitHub acaba de confirmar um novo programa para suportar a comunidade open source.

    A plataforma confirmou hoje o lançamento do GitHub Secure Open Source Fund, um projeto de investimentos que pretende colocar 1.25 milhões de dólares disponíveis para uso por projetos open source. Este programa vai ainda contar com o apoio de empresas como a American Express, 1Password, Shopify, Stripe e a empresa mãe Microsoft.

    Este programa já tinha sido indicado durante o evento GitHub Universe, realizado o mês passado, mas apenas agora foi oficialmente confirmado pela entidade e vai começar a aceitar os primeiros participantes. Os interessados quer se registem no programa vão ser avaliados até ao dia 7 de Janeiro de 2025.

    Esta iniciativa suporta-se ainda com o facto que o GitHub é atualmente uma das principais plataformas de alojamento para projetos open source, ainda mais depois da Microsoft a ter adquirido em 2018, por mais de 7 mil milhões de dólares.

    Praticamente qualquer projeto pode aderir, desde que seja open source, mas a plataforma vai analisar também quais os que necessitam de mais investimentos e que terão um maior impacto em geral para a comunidade.

    Embora o programa tenha um investimento de 1.25 milhões de dólares, este valor vai ser dividido por 125 projetos no final, o que dará pouco mais de 10 mil dólares a cada um – o que ainda é um bom valor para projetos que, de outra forma, poderiam ter pouco ou nenhum financiamento externo.

    Além disso, os vencedores terão ainda acesso a vários programas e parcerias diretas do GitHub, além de acesso às várias ferramentas existentes na plataforma sem custos associados.

  • Thunderbird para Android chega na sua versão final estável

    Thunderbird para Android chega na sua versão final estável

    Logo do Thunderbird

    Depois de um longo período de desenvolvimento, a Mozilla finalmente lançou a versão final estável do Thunderbird para Android. A nova aplicação permite que os utilizadores do sistema da Google tenham acesso ao cliente de email, que é bastante popular em outras plataformas.

    O Thunderbird chega ao Android quase dois anos depois do desenvolvimento ter começado. O desenvolvimento do Thunderbird no Android começou em 2022, quando a Mozilla adquiriu os direitos da K-9 Mail, um cliente de email open source popular no Android.

    Depois da compra, a app foi eventualmente usada como a base para o desenvolvimento do Thunderbird no Android, e agora, a versão final encontra-se finalmente disponível para todos. Como sempre, a nova versão da app encontra-se focada em garantir a privacidade e segurança dos utilizadores, tendo funcionalidades como o suporte a OpenPGP.

    Thunderbird para android

    A app surge também cerca de um mês depois da versão Beta ter sido fornecida, e para quem estava a usar essa versão, a mais recente agora estável não vai trazer grandes surpresas. Existe uma nova opção que permite migrar os dados da K-9 Mail diretamente para a nova aplicação, de forma aos utilizadores terem um meio de conjugarem as suas contas de email apenas num local.

    Embora a versão final esteja agora disponível, é importante notar que ainda podem existir algumas correções necessárias, que devem surgir nas futuras atualizações. A Mozilla deverá manter o suporte para os próximos tempos.

    O Thunderbird para Android encontra-se agora disponível via a Play Store da Google, ou diretamente no GitHub do projeto.

  • GitHub Copilot vai suportar modelos de IA da Anthropic, Google e OpenAI

    GitHub Copilot vai suportar modelos de IA da Anthropic, Google e OpenAI

    Logo do github

    O GitHub tem vindo a integrar IA na sua plataforma, via o Copilot, de forma a ajudar os programadores a criarem mais rapidamente código pela mesma. Embora a plataforma tenha vindo a usar várias fontes para o treino dos modelos internos, brevemente podem vir a ser feitas grandes melhorias na mesma.

    Isto porque, de acordo com o GitHub, brevemente o Copilot vai começar a suportar diferentes modelos de IA. Brevemente, os programadores terão a capacidade de escolher se pretendem usar os modelos de IA da Anthropic, Google, e OpenAI dentro do GitHub Copilot.

    Além desta novidade, a empresa encontra-se ainda a revelar o novo Spark, uma ferramenta que pretende ajudar os programadores a criarem web apps. Junta-se ainda atualizações para o GitHub Copilot dentro do VS Code e várias outras integrações.

    Todas as novidades foram reveladas durante o evento GitHub Universe, que se realizou durante o dia de hoje.

    No evento, a empresa revelou algumas das novidades esperadas para os próximos meses. Os utilizadores do GitHub Copilot no VS Code ou via a web podem, brevemente, selecionar qual o modelo de IA que pretendem usar para criar os conteúdos, seja o Claude 3.5, Gemini 1.5 Pro ou GPT-4o, o1-preview e o1-mini. Estes modelos devem ser fornecidos de forma gradual, portanto uns podem ficar acessíveis mais rapidamente que outros.

    Segundo a plataforma, não existe um único modelo de IA que seja capaz de responder a todos os pedidos dos programadores, e por isso mesmo, a escolha vai permitir alargar as possibilidades da ferramenta. Além disso, permite também um maior controlo na escolha dos conteúdos dos modelos de IA.

    De relembrar que o Github Copilot foi lançado originalmente em 2021, na altura focando-se nas capacidades do Copilot da Microsoft. No entanto, a ferramenta tem vindo a receber várias melhorias ao longo dos meses, e tendo em conta que a Microsoft é uma das maiores investidoras atualmente na OpenAI, não será de estranhar ver os modelos da mesma nesta plataforma.

    Outra novidade confirmada durante o evento foi o Spark, uma plataforma que pode ajudar os programadores a criarem web apps mais rapidamente, usando também a IA da empresa. Este sistema permite que o código base das web apps possa ser criado usando uma linguagem natural. Os utilizadores podem ainda ir verificando as alterações, em tempo real, conforme são realizadas, dando uma ideia do resultado final.

    Embora seja focado para programadores iniciantes, a ferramenta pode ainda ser usada por programadores mais experientes, tendo em conta que permite também a modificação manual do código fonte.

    Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis na plataforma durante as próximas semanas.

  • Código fonte do Winamp deixa comunidade irritada com falhas amadoras

    Código fonte do Winamp deixa comunidade irritada com falhas amadoras

    Código fonte do Winamp deixa comunidade irritada com falhas amadoras

    O Winamp pode ser uma memória para muitos de um nome bem conhecido faz alguns anos. Em tempos, um dos melhores leitores multimédia no mercado, o nome tem vindo a passar por algumas transformações.

    De forma recente, a empresa que possui os direitos do Winamp, a empresa Llama Group, decidiu dar uma prenda para a comunidade, confirmando que iria disponibilizar o código fonte da versão original do Winamp a 24 de Setembro, permitindo aos programadores contribuírem com os seus conhecimentos, ideias e paixão para a última versão publicamente disponível do Winamp no mercado.

    Como estava prometido, no dia 24 de Setembro, o código fonte da versão final do Winamp foi oficialmente disponibilizado no GitHub. Porém, este lançamento encontra-se longe de ser um dos melhores, tendo criado uma certa revolta por entre toda a comunidade.

    Para começar, o código foi disponibilizado sobre uma licença “Winamp Collaborative License (WCL) Version 1.0.1”, que basicamente refere que não podem ser distribuídas versões modificadas do software, contrariando totalmente a ideia original e a própria ideia de disponibilizar o código. Esta é a versão 1.0.1, sendo que a versão original era ainda mais limitativa, restringindo os utilizadores até de realizarem o fork do código dentro do GitHub – medida que muitos consideram violar até mesmo os termos da plataforma.

    A licença refere ainda que apenas o repositório oficial e original pode distribuir o software e as suas modificações. Obviamente, isto não foi seguido, sendo que atualmente existem mais de 2600 forks criados do código.

    No entanto, estes não são os únicos problemas. O código aparenta ter sido disponibilizado por uma pessoa com poucos conhecimentos de programação, ou até mesmo de uso do GitHub, e existem várias falhas que podem violar não apenas os termos da plataforma onde o código se encontra, mas até a licença de outros softwares.

    board de issues no github do winamp

    Para começar, por entre o código fonte que foi disponibilizado, a empresa responsável atualmente pelo Winamp forneceu vários ficheiros com código proprietário da Dolby Digital – que indicam claramente que são materiais confidencial e que não deve ser disponibilizado ao público. Até mesmo o código fonte do Shoutcast foi disponibilizado, este igualmente sensível e proprietário.

    A piorar a situação, invés de realmente remover os conteúdos, o proprietário pelo GitHub do Winamp apenas remover os conteúdos diretamente, sendo que estes ainda continuam inteiramente visíveis na lista de alterações dentro da plataforma.

    Toda a situação encontra-se a deixar a comunidade frustrada, a apelar que a empresa simplesmente coloque o repositório como privado, resolva todos os problemas pendentes e, depois disso, forneça o código de forma correta e “limpa”. No entanto, estas recomendações não parecem estar a ser seguidas, tendo em conta que o repositório ainda se encontra inteiramente acessível, com todas as falhas, dentro do GitHub.

    Muitos consideram que este é um dos piores repositórios atualmente na plataforma, simplesmente pela forma descontrolada como o código foi lançado, falhas amadoras e uso da plataforma de uma forma totalmente inadequada.

  • Nintendo faz mais uma baixa no mundo dos emuladores

    Nintendo faz mais uma baixa no mundo dos emuladores

    Nintendo faz mais uma baixa no mundo dos emuladores

    A Nintendo tem vindo a travar uma batalha cerrada contra os emuladores da Switch, e depois de ter conseguido levar ao encerramento do Yuzu, agora parece que a gigante dos jogos fez mais uma vítima.

    A Nintendo terá recentemente conseguido levar a que o emulador Ryujinx tivesse o seu desenvolvimento encerrado. Este era o segundo maior emulador da Switch depois do Yuzu, que tinha sido anteriormente encerrado depois de um processo legal da Nintendo.

    Agora, o Ryujinx parece ter sido atingido pelo mesmo caso, sendo que todos os locais oficiais onde o mesmo se encontrava disponível para download encontram-se agora inacessíveis. O GitHub do projeto aparenta ter sido removido e o canal do Discord, onde eram partilhadas informações sobre o mesmo, foi também eliminado.

    O principal programador associado com o projeto, conhecido como gdkchan, terá sido contactado pela Nintendo e chegou a um acordo para remover todas as indicações do projeto, e descontinuar o seu desenvolvimento.

    Um dos moderadores do Discord do grupo aparenta ter confirmado esta decisão, e a agora remoção dos conteúdos públicos do emulador parece confirmar que um acordo foi criado com a Nintendo para tal.

    Embora a emulação de conteúdos seja legal, a Nintendo tem vindo a travar uma batalha cerrada contra este género de aplicações, indicando que violam os seus direitos de autor. Muitos dos programadores destes projetos não possuem os recursos necessários para lutar contra a gigante dos jogos, e como tal, a via mais simples será resolver o caso fora dos tribunais – que normalmente envolve encerrar os projetos.

  • uBlock Origin Lite foi removido da loja de extensões do Firefox

    uBlock Origin Lite foi removido da loja de extensões do Firefox

    uBlock Origin Lite foi removido da loja de extensões do Firefox

    Numa medida algo inesperada, o criador da extensão uBlock Origin Lite decidiu remover a mesma da loja de extensões da Mozilla, onde se encontrava até agora para os utilizadores do Firefox.

    Raymond Hill, criador da extensão, afirma ter removido a extensão da plataforma da Mozilla depois de recentes alterações no processo de aprovação da entidade. A extensão ainda irá encontrar-se disponível, mas apenas por fontes externas e necessita de ser manualmente instalada no navegador – processo que não é relativamente simples.

    De acordo com o programador, tudo começou no início de Setembro, quando a equipa de moderação da loja de extensões da Mozilla começou a marcar todas as versões do uBlock Origin Lite como estando a violar os termos da plataforma. Quando o mesmo questionou a equipa de moderação sobre tal decisão, esta terá afirmado que a extensão encontrava-se a recolher dados dos utilizadores e possuía partes de código que tinham sido criados via IA.

    Quando apresentadas as informações, Hill terá contestado as mesmas, indicando que bastaria uma pessoa com conhecimentos básicos de JavaScript para avaliar que todas as indicações fornecidas pelos moderadores da Mozilla são falsas.

    Face à falta de resposta da moderação da Mozilla, Hill decidiu colocar a extensão apenas disponível via o GitHub, deixando de usar a loja de extensões da empresa.

    A última mensagem deixada no ticket sobre o caso aparentava ter uma mensagem da Mozilla, a lamentar a decisão e que a mesma teria sido incorreta. No entanto, ainda assim o programador decidiu remover a mesma da plataforma.

    De notar que a extensão original, e talvez a mais conhecida, do uBlock Origin para Firefox ainda se encontra disponível na plataforma da Mozilla. A medida afeta apenas a versão Lite, que seria a versão preparada para a mudança do Manifest v3, e que era a versão recomendada desde que o Chrome começou a bloquear as extensões antigas baseadas em Manifest v2.

  • GitHub para Android recebe novo widget de contribuições

    GitHub para Android recebe novo widget de contribuições

    GitHub para Android recebe novo widget de contribuições

    Para quem pretenda ter uma forma simples e rápida de ver as suas contribuições dentro do GitHub, agora existe uma forma de o fazer diretamente do ecrã inicial do Android.

    A mais recente versão do GitHub Mobile para Android conta agora com um novo widget, que permite aos utilizadores terem rapidamente acesso à lista de contribuições feitas dentro da plataforma, no formato de uma imagem bastante conhecida pelos programadores.

    O widget atualiza, em tempo real, todas as contribuições feitas pelos utilizadores, colocando a grelha facilmente visível do ecrã inicial. Isto permite analisar o progresso nos últimos tempos feito nos diferentes projetos existentes.

    Além disso, será também uma forma de personalizar o ecrã inicial dos dispositivos, para rapidamente mostrar os “dotes” de programação. A novidade encontra-se disponível na versão mais recente do GitHub Mobile para Android, sendo que os utilizadores apenas necessitam de atualizar diretamente via a Play Store da Google.

  • Winamp com código fonte em formato open source

    Winamp com código fonte em formato open source

    Winamp com código fonte em formato open source

    Tal como estava previsto, a Llama Group, empresa atualmente detentora do Winamp, disponibilizou hoje o código fonte do reconhecido leitor multimédia, ficando assim disponível para todos o poderem analisar e usar.

    O Winamp foi um dos leitores multimédia mais usados antigamente, e mesmo nos tempos modernos, embora esteja consideravelmente desatualizado, ainda é considerado por muitos como uma alternativa viável.

    A pensar nisso, a empresa responsável pelo mesmo decidiu disponibilizar o código fonte da versão original do Winamp (agora conhecido como Winamp Legacy) em formato open source. Desta forma, os utilizadores podem criar as suas próprias versões e adaptar o programa para as suas necessidades, ou construir novas aplicações baseadas no mesmo.

    O código encontra-se atualmente disponível no GitHub, onde os utilizadores interessados podem também verificar todas as instruções para usarem o mesmo.

  • Malware propaga-se em notificações do GitHub

    Malware propaga-se em notificações do GitHub

    Malware propaga-se em notificações do GitHub

    Uma nova campanha de malware encontra-se a usar o GitHub para enganar as vítimas, e levar as mesmas a descarregarem malware nos seus sistemas. Esta campanha usa o sistema de notificações do GitHub para propagar o esquema, e foca-se para utilizadores que ativam as notificações dos projetos.

    O esquema começa com um utilizador a abrir um novo “problema” com o repositório do GitHub, alegando que existe uma vulnerabilidade de segurança no mesmo. Este ticket contem um link para o “GitHub Scanner”, uma ferramenta que não existe, mas que tenta fazer-se passar como um sistema de verificação da plataforma por falhas e vulnerabilidades.

    O ticket criado leva os utilizadores para um site externo, não relacionado com a plataforma, onde os mesmos são incentivados a descarregarem malware para sistemas Windows. A piorar a situação encontra-se o facto de este ticket ser enviado também como um email para todas as pessoas que estejam subscritas no projeto.

    email de notificação com malware

    Os utilizadores podem receber o conteúdo do ticket diretamente no email, o que inclui um link direto para o site malicioso. Desta forma, os utilizadores podem acabar por descarregar o malware sem sequer irem diretamente ao GitHub. Isto pode acontecer até mesmo depois do ticket ser removido da plataforma pelos administradores do projeto, tendo em conta que o email continua nas caixas de entrada dos utilizadores.

    Como os emails de notificação do GitHub são considerados fidedignos pela maioria das plataformas, estes podem acabar na caixa de entrada dos utilizadores sem filtragem direta.

    mensagem de passos no site

    O site que os utilizadores são levados a visitar também conta com uma técnica interessante de ataque. Invés de levar ao download direto de malware, o site apresenta os passos que os utilizadores devem fazer para executar um script malicioso no sistema.

    O conteúdo do script é automaticamente copiado para a área de transferência do sistema quando o site é aberto, sendo que os utilizadores apenas necessitam de seguir os passos indicados no site para o executar – envolvendo o atalho de abrir a caixa de “Executar” do Windows para colar o comando.

    Para os utilizadores em geral, sobretudo programadores com estas notificações do GitHub ativas, o recomendado será terem extremo cuidado com todas as mensagens recebidas e o conteúdo das mesmas, evitando aceder a links externos desconhecidos.

  • Visual Studio Code 1.93 já se encontra disponível

    Visual Studio Code 1.93 já se encontra disponível

    Visual Studio Code 1.93 já se encontra disponível

    O Visual Studio Code acaba de receber uma nova atualização de Agosto de 2024, trazendo consigo um conjunto de novidades e melhorias para a plataforma usada por milhares de programadores.

    A nova versão 1.93 do Visual Studio Code encontra-se oficialmente disponível, trazendo uma nova secção de perfis centralizados, para ajudar os utilizadores a gerirem os diferentes perfis ativos na aplicação.

    Surge ainda com melhorias no suporte a extensões Phyton em Django e suporte para IntelliSense em JavaScript.

    Foram ainda feitas várias melhorias na integração com o GitHub Copilot, de forma a ajudar os utilizadores a criarem conteúdos mais rapidamente e a identificarem erros. Este integra melhorias a nível dos testes, um novo sistema de chat inline nativo e ainda a secção experimental de criação de código via instruções.

    A plataforma continua ainda a fazer progressos para suportar por completo ECMAScript Modules (ESM), algo que se encontra previsto de acontecer por inteiro durante as próximas semanas.

  • Esta aplicação substitui o Google Keep para registar notas no Android

    Esta aplicação substitui o Google Keep para registar notas no Android

    Esta aplicação substitui o Google Keep para registar notas no Android

    Os smartphones andam connosco para todo o lado, e podem ser ferramentas úteis para os mais variados fins. Um deles encontra-se em ser possível guardar notas rápidas de informações que podem aparecer no dia a dia.

    Muitos usam o Google Keep para tal, que mantém as notas salvaguardadas na cloud, ou até mesmo a aplicação nativa de notas dos diferentes sistemas. Porém, existe uma alternativa que hoje deixamos que pode ser mais apreciada por alguns – sobretudo para quem não pretenda depender da Google nem ter “mais outra” app desta nos seus dispositivos.

    A Notally é uma daquelas apps que, mesmo não sendo algo que se use no dia a dia, é sempre útil de manter no smartphone para quando for necessário. Esta possui apenas um objetivo: ajudar a organizar notas no smartphone. E faz isso de forma simples, gratuita e sem publicidade.

    Esta aplicação é bastante simples de usar, e não inclui funcionalidades desnecessárias. A ideia é tirar notas, e é exatamente isso que ela se foca. Os utilizadores podem rapidamente criar notas, e conjugar as mesmas até com fotos que sejam capturadas no momento. É também possível juntar uma pequena gravação à nota, se necessário.

    Notally

    A app conta ainda com um sistema de organização por tags, que permite juntar um termo a cada nota, para no futuro ser mais simples de encontrar as mesmas.

    No entanto, existem alguns pontos importantes de ter em conta. A ideia do Notally é também privacidade, portanto todas as notas são armazenadas apenas de forma local. Não existe forma de exportar as notas criadas pela mesma, nem de as manter sincronizadas entre diferentes dispositivos.

    A Notally encontra-se disponível na Google Play Store e também diretamente do GitHub, para quem pretenda instalar o APK diretamente.

  • Visual Studio 2022 chega na versão estável 17.11

    Visual Studio 2022 chega na versão estável 17.11

    Visual Studio 2022 chega na versão estável 17.11

    A Microsoft confirmou a chegada da nova versão estável do Microsoft Visual Studio 2022 17.11, que se encontra focada em melhorar a experiência dos programadores.

    Esta nova versão chega depois de longos meses em testes, com várias melhorias feitas a nível da experiência dos utilizadores com a aplicação, interpretação de códigos e linguagens diferentes, bem como diferentes integrações com plataformas externas.

    Foram feitas melhorias na integração com o GitHub Copilot, que pode ajudar os programadores a identificarem erros e na criação de código personalizado.

    Ao mesmo tempo que esta versão se encontra disponível na sua fase estável, o Visual Studio 2022 na versão 17.12 encontra-se agora na fase “preview”, tendo como uma das grandes novidades a integração com o .NET 9. Espera-se que a sua versão final venha a ser lançada apenas em Novembro, juntamente com a versão final do .NET 9.

    Esta versão pode ser usada para quem pretenda obter as mais recentes novidades da suite de programação, e pode também ser uma forma de preparar-se a chegada da nova linguagem .NET 9.

  • Mais de 3000 contas comprometidas do GitHub usadas para distribuir malware

    Mais de 3000 contas comprometidas do GitHub usadas para distribuir malware

    Mais de 3000 contas comprometidas do GitHub usadas para distribuir malware

    Um individuo conhecido apenas como “Stargazer Goblin” estará no controlo de um novo malware Distribution-as-a-Service (DaaS), que está a ser usado para distribuir malware por vários sistemas usando como base contas do GitHub comprometidas.

    O serviço em questão é apelidado de Stargazers Ghost Network, e fornece meios de distribuir malware através de contas comprometidas do GitHub. Estas contas são usadas para alojar os ficheiros com conteúdos maliciosos, a maioria encriptado em ficheiros comprimidos por senhas, de forma a evitar a deteção. A rede usa ainda sites WordPress comprometidos como forma de alojar os conteúdos.

    A maioria do malware distribuído por esta rede são infostealers, usados para roubar dados de login dos navegadores nos sistemas infetados. No entanto, o foco encontra-se em usar uma plataforma aparentemente legítima para alojar os conteúdos, que possivelmente não será bloqueada na maioria das soluções de segurança.

    exemplo de repertório de malware

    Tendo em conta que o GitHub é uma plataforma reconhecida, normalmente, como segura, o malware pode passar por alguns filtros de segurança e de spam, tornando as campanhas de distribuição dos mesmos consideravelmente mais eficazes.

    De acordo com os investigadores da Check Point Research, estas campanhas são bastante eficazes em levar a que as vítimas possam descarregar os conteúdos, sem se aperceberem que é um conteúdo malicioso.

    Stargazer Goblin, a pessoa conhecida como estando atrás destas operações, tem vindo a anunciar as mesmas em vários sites da dark web desde junho de 2023. No entanto, existem detalhes que apontam para as atividades estarem ativas desde 2022.

    Os investigadores apontam que os criadores deste serviço já terão juntado mais de 100.000 dólares em receitas das suas atividades.

  • Nintendo lança DMCA contra dezenas de emuladores da Switch

    Nintendo lança DMCA contra dezenas de emuladores da Switch

    Nintendo lança DMCA contra dezenas de emuladores da Switch

    A Nintendo continua a realizar ações contra emuladores da sua consola Switch. Depois de ter conseguido encerrar o emulador Yuzu, a empresa encontra-se agora focada em outros emulados disponíveis no mercado.

    Usando como base o pedido legal feito contra o Yuzu, a Nintendo encontra-se agora a visar outros projetos de emuladores da Nintendo Switch, mais concretamente o Suyu, Nuzu, Uzuy, Torzu e Sudachi.

    Todos estes emuladores foram recentemente removidos do GitHub, onde se encontravam, depois do pedido feito pela Nintendo. Estes pedidos foram realizados com base no caso que a Nintendo possui com o emulador Yuzu, o qual terá ganho em tribunal e terá chegado a um acordo com a entidade responsável pelo mesmo.

    Este caso encontra-se agora a ser usado como a base para realizar a remoção de outros emuladores em diferentes plataformas, neste caso no GitHub. Embora alguns dos emuladores ainda se possam manter ativos em outros locais, a maioria era nesta que se encontrava disponível.

    A base legal da Nintendo encontra-se que, como a maioria dos emuladores existentes encontram-se baseados no código do Yuzu, estes encontram-se igualmente em violação dos direitos da Nintendo, e como tal, devem ser considerados ilegais.

    A Nintendo afirma que os emuladores podem ser usados para executar cópias piratas de jogos da empresa, contornando as medidas de proteção que se encontram integradas diretamente na Nintendo Switch para prevenir tais casos.

    O DMCA que a empresa agora lançou terá focado em 14 emuladores que usam o código do Yuzu. Todos foram, entretanto, removidos do GitHub, sendo que uns foram removidos por causa do pedido de DMCA, enquanto que outros foram removidos depois dos criadores dos mesmos terem deliberadamente removido os conteúdos.

    Espera-se que a Nintendo venha a continuar a sua cruzada contra emuladores da Switch, portanto é possível que venhamos a ter mais casos similares no futuro.

  • Organic Maps recebe nova versão para Android

    Organic Maps recebe nova versão para Android

    Organic Maps recebe nova versão para Android

    A plataforma Organic Maps, uma plataforma de mapas baseada no OpenStreetMap, acaba de receber uma nova versão para Android, que conta com algumas melhorias para a experiência dos utilizadores.

    Esta aplicação é vista como uma possível alternativa para o Google Maps, tendo como vantagem o facto de ser inteiramente open source e gratuita, além de usar os dados da OpenStreetMap.

    A nova versão disponível para Android integra agora os mapas mais atualizados da plataforma, a 2 de Julho, além de melhorias a nível da pesquisa. Foram feitas correções na pesquisa de endereços nos EUA, que devem agora ser mais precisos.

    Foram ainda realizadas alterações na interação com os mapas, com novos gestos que permitem o uso mais simples dos mesmos, sobretudo quando em modo de navegação. Passa ainda a ser possível restaurar marcadores que tenham sido acidentalmente removidos.

    Por fim, foram ainda feitas atualizações a nível do sistema de tradução, que conta agora com novos idiomas e melhorias nos existentes.

    Como sempre, a nova versão pode ser descarregada diretamente do GitHub do projeto.

  • Nintendo lança DMCA a ferramenta de remix de “Rhythm Heaven” no GitHub

    Nintendo lança DMCA a ferramenta de remix de “Rhythm Heaven” no GitHub

    Nintendo lança DMCA a ferramenta de remix de “Rhythm Heaven” no GitHub

    A Nintendo é conhecida como uma das empresas que mais defende as suas propriedades, e quando surge algo onde o nome da empresa ou das suas criações seja usado de forma abusiva, esta tende a aplicar medidas imediatas.

    Uma das mais recentes ações foi realizada contra o “Heaven Studio”, uma ferramenta de remix para o jogo “Rhythm Heaven”. A Nintendo terá recentemente enviado um DMCA contra o GitHub da ferramenta, devido ao uso de conteúdos protegidos da empresa no mesmo.

    De acordo com o portal TorrentFreak, a Nintendo terá enviado um pedido de remoção para o GitHub, onde a ferramenta se encontrava disponível. Juntamente a este foi ainda um pedido para que fossem removidos mais de 290 forks da ferramenta também na plataforma.

    De notar que esta ferramenta não é diretamente um jogo, mas possui no seu conteúdo material protegido por direitos de autor por parte da Nintendo, nomeadamente sons e efeitos do jogo original.

    A Nintendo alega que a ferramenta usou estes materiais sem os devidos direitos e permissões, e que se encontra em violação dos seus direitos de autor. Como tal, a empresa terá requerido ao GitHub que a ferramenta fosse inteiramente removida da plataforma, juntamente com forks onde a mesma estaria presente.

    De notar que a Nintendo apenas pediu a remoção do projeto principal, sendo que a remoção dos forks foi uma medida realizada diretamente pelo GitHub tendo em conta a atividade do projeto – portanto, pode-se dizer que a Nintendo teve mais do que inicialmente esperado.

    Os criadores do projeto não possuem certezas se o pedido de remoção terá sido legítimo, mas afirmam que não pretendem lutar contra a Nintendo diretamente para contornar a situação. Invés disso, o código fonte da ferramenta encontra-se agora disponível em outras plataformas.

  • MSEdgeTweaker é capaz de remover funções desnecessárias do Microsoft Edge

    MSEdgeTweaker é capaz de remover funções desnecessárias do Microsoft Edge

    MSEdgeTweaker é capaz de remover funções desnecessárias do Microsoft Edge

    Muitos consideram o Microsoft Edge como um bom navegador, sobretudo quando se usa no Windows 11, no entanto, também apontam falhas como a quantidade de bloatware que existe no mesmo.

    Embora o Edge tenha vindo a melhorar as suas funcionalidades, ainda possui uma grande quantidade de funcionalidades desnecessárias, que apenas ficam a ocupar espaço na interface, e algumas vezes nos recursos.

    A piorar a situação, muitas das funcionalidades não são fáceis de desativar diretamente das configurações do Edge, ou envolvem mudanças consideráveis acima dos conhecimentos de muitos.

    Felizmente agora existe uma solução para isto. O utilizador BobThePony desenvolveu um script que é capaz de remover funcionalidades desnecessárias do Edge, tornando o mesmo consideravelmente mais limpo e produtivo.

    Apelidado de MSEdgeTweaker, o script é bastante simples de usar. Os utilizadores apenas necessitam de o descarregar diretamente do GitHub, executar como administrador no sistema e selecionarem as opções que se pretende.

    De momento o script é capaz de desativar algumas funcionalidades do Edge, mas espera-se que a lista venha a ser alargada durante os próximos tempos. Entre as funcionalidades possíveis de serem desativadas encontra-se o ecrã inicial do navegador e as suas funcionalidades de importação de dados de outros navegadores, serviços de sincronização e login na conta da Microsoft, as coleções, sidebar, assistente de compras e outros extras muitas vezes considerados desnecessários.

    O MSEdgeTweaker ainda se encontra em desenvolvimento, portanto novas funcionalidades podem vir a ser reveladas no mesmo para o futuro. Algo a ter em conta será que, depois das mudanças serem realizadas, não existe forma de reverter as mesmas diretamente – esta função está a ser desenvolvida para futuras atualizações do script.

  • Gitlocker: nova campanha de extorsão para repositórios do GitHub

    Gitlocker: nova campanha de extorsão para repositórios do GitHub

    Gitlocker: nova campanha de extorsão para repositórios do GitHub

    Depois de ataques ransomware terem começado a ganhar popularidade, devido sobretudo ao potencial de as vítimas terem de pagar para recuperar os seus dados, agora a mesma ideia encontra-se a ser explorada por alguns grupos, mas com foco no GitHub.

    De acordo com o investigador de segurança Germán Fernández, uma nova campanha encontra-se focada sobretudo para programadores e empresas que tenham conteúdos guardados no GitHub.

    O investigador revelou ter descoberto uma nova campanha de extorsão, onde os repositórios das vítimas são encriptados e modificados no GitHub, e para se obter novamente acesso aos conteúdos é necessário realizar o pagamento de uma quantia via Telegram.

    A campanha deste formato de ransomware possui o nome de “Gitloker”, e parte do nome do canal usado pelos atacantes para entrar em contacto com as vítimas do mesmo.

    imagens de repositórios comprometidos

    O ataque começa com o roubo dos dados de acesso às contas do GitHub, onde se tenha permissões para alterar os conteúdos dos repositórios. O atacante procede então com a eliminação dos conteúdos do repositório, alterando também o seu nome, e deixando apenas uma mensagem com os detalhes de como proceder ao pagamento para recuperar o conteúdo.

    O atacante deixa a instrução para se entrar em contacto pelo Telegram, de onde se pode proceder à recuperação dos conteúdos através da realização de pagamentos diretos.

    Este ataque tira proveito de contas potencialmente comprometidas do GitHub, como tal é importante garantir que as contas possuem as seguranças necessárias para prevenir acessos de terceiros, como ativar a autenticação em duas etapas e aplicar práticas de segurança regulares, verificar todos os emails da conta e verificar regularmente os membros ativos que estejam nos repositórios.

  • Versões piratas do Microsoft Office instalam mistura de malware nos sistemas

    Versões piratas do Microsoft Office instalam mistura de malware nos sistemas

    Versões piratas do Microsoft Office instalam mistura de malware nos sistemas

    Por quem navega em conteúdos piratas, certamente que descobrir um ou outro com malware não é propriamente uma novidade. Mas recentemente, uma nova campanha de malware encontra-se focada para quem procura soluções “alternativas” para instalar o Microsoft Office.

    Segundo os investigadores da empresa de segurança AhnLab Security Intelligence Center, foi descoberto em vários sites de partilha de programas ilegalmente, uma versão pirateada do Microsoft Office, que embora tenha um aspeto “profissional”, encontra-se longe de ser segura para os sistemas.

    O software propaga-se como sendo um instalador e ativador para diferentes versões do Microsoft Office. Os utilizadores, ao abrirem o mesmo, possuem acesso a uma interface aparentemente legítima e bem trabalhada, de onde se pode escolher qual a versão do Office a instalar, idioma e outras configurações.

    No entanto, em segundo plano, esta aplicação também instala um verdadeiro cocktail de malware no sistema. Usando código encriptado na sua fonte, a aplicação procede com a instalação de diferentes formatos de malware no sistema, desde ransomware, spyware e outro malware em geral, que pode levar a roubo de dados.

    programa aberto para instalação de programa pirata do Microsoft Office

    De acordo com os investigadores, o programa começa por contactar os servidores do Telegram ou Mastodon, de onde procede para receber os links onde se encontra o malware – um script que, para evitar a deteção, encontra-se armazenado no Google Drive ou GitHub.

    Depois de descarregado, o script é executado no PowerShell, procedendo com a instalação tanto do Microsoft Office pedido pelo utilizador, como também de diferentes variantes de malware. Não se contentando apenas com um, o programa instala mesmo vários malwares no sistema.

    Entre estes encontra-se o Orcus RAT, que permite acesso remoto ao sistema, o XMRig, que usa os recursos do sistema para minerar criptomoedas, o 3Proxy, que abre um proxy para ligações remotas a partir do sistema, PureCrypter, que mantém o malware instalado e atualizado, e ainda o AntiAV, que desativa uma vasta lista de programas de segurança, impedindo a deteção dos mesmos.

    Mesmo que o malware seja removido do sistema, existem ainda módulos adicionais que são executados cada vez que o mesmo arranca, e que procedem com a instalação novamente de malware nas máquinas.

    Este género de campanhas podem ainda levar a que ransomware também seja descarregado e instalado nas máquinas. Por agora, parece que o foco parece ser malware que pode permitir o roubo de dados e o controlo remoto dos sistemas, mas eventualmente pode transitar para ransomware.

  • GitHub Copilot Extensions estão agora disponíveis para todos

    GitHub Copilot Extensions estão agora disponíveis para todos

    GitHub Copilot Extensions estão agora disponíveis para todos

    A plataforma do GitHub acaba de confirmar a expansão do Copilot dentro da sua plataforma, com a chegada da nova GitHub Copilot Extensions em formato de Beta limitado.

    As extensões encontram-se desenhadas para permitir aos programadores terem novas formas de construir e lançar as suas aplicações na cloud, usando linguagem natural e os serviços que estão acostumados. Todas as tarefas podem ser realizadas sem que seja necessário sair do IDE ou até mesmo do GitHub.

    A lista de extensões atualmente disponíveis integra algumas das plataformas mais usadas dentro do ecossistema, entre as quais DataStax, Docker, LambdaTest, LaunchDarkly, McKinsey & Company, Microsoft Azure e Teams, MongoDB, Octopus Deploy, Pangea, Pinecone, Product Science, ReadMe, Sentry e Stripe. No entanto, a lista deve vir a ser expandida durante os próximos meses.

    Estas novas extensões vão ficar disponíveis diretamente no GitHub Copilot Chat, Visual Studio e Visual Studio Code. Além disso, o GitHub Marketplace vai ainda fornecer extensões que vão ficar disponíveis para todos os utilizadores em geral, independentemente do plano que possuam na plataforma. As empresas terão a possibilidade de lançar as suas Copilot Extensions de forma privada, apenas para uso interno.

    Espera-se que a plataforma venha a revelar mais novidades dentro desta ideia durante os próximos meses, com ainda mais parceiros a juntarem-se na lista do Copilot Partner Program.

  • PowerToys 0.81 recebe nova funcionalidade de colar texto com IA

    PowerToys 0.81 recebe nova funcionalidade de colar texto com IA

    PowerToys 0.81 recebe nova funcionalidade de colar texto com IA

    Para utilizadores avançados do Windows, o PowerToys é uma ferramenta indispensável, que fornece algumas funcionalidades adicionais para o sistema. E agora, a nova versão 0.81 encontra-se finalmente disponível, trazendo consigo uma nova funcionalidade.

    Esta nova versão integra a nova funcionalidade “Advanced Paste”, que vai usar IA para ajudar os utilizadores a colarem o texto no formato pretendido em diferentes aplicações.

    Este sistema permite que os utilizadores possam copiar os conteúdos num formato, e rapidamente aplicarem o mesmo noutro formato diferente dentro das diferentes aplicações do sistema.

    No exemplo da empresa, vamos supor que se copie código HTML de uma página. Usando o Advanced Paste, os utilizadores podem usar IA para rapidamente converter esse código em formato HTML para JSON ou texto simples, e colar o mesmo noutras aplicações.

    Além das opções que são fornecidas por padrão, os utilizadores podem também escrever diretamente o formato em que pretendem que o texto seja convertido. Usando a API da OpenAI, e o ChatGPT, este sistema pode rapidamente converter os conteúdos para outros formatos.

    A nova funcionalidade pode ser acedida usando o atalho de teclado Win + Shift + V, com o conteúdo a ser colado através do atalho Win + Ctrl + Alt + V.

    Esta versão conta ainda com as tradicionais correções de bugs e otimizações nas diferentes ferramentas que estão acessíveis. Os interessados podem descarregar a versão mais recente diretamente da Microsoft Store ou no GitHub do projeto.

  • GitHub Copilot Chat está agora disponível para Android e iOS

    GitHub Copilot Chat está agora disponível para Android e iOS

    GitHub Copilot Chat está agora disponível para Android e iOS

    O GitHub encontra-se a lançar uma nova funcionalidade, focada em fornecer ainda mais IA dentro da sua plataforma e para os utilizadores da mesma.

    A partir de agora, os utilizadores podem ter acesso ao GitHub Copilot Chat, uma plataforma de IA generativa que pode ajudar os programadores a criarem mais rapidamente código, usando as aplicações da empresa para Android e iOS.

    A funcionalidade começou a surgir em finais de Dezembro de 2023, mas agora encontra-se disponível para quem use as aplicações oficiais do GitHub para Android e iOS, facilitando o acesso a partir de diferentes localizações.

    O GitHub Copilot Chat permite a interação com mais de 100.000 repositórios públicos da plataforma, o que permite aos programadores obterem informações detalhadas sobre os seus pedidos.

    Para usar o GitHub Copilot Chat, os programadores precisam de usar as suas contas do GitHub e de terem as aplicações instaladas nos seus dispositivos. É ainda necessário uma licença do GitHub Copilot Individual, ou GitHub Copilot Business e Enterprise para as empresas.

  • Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    A Nintendo encontra-se a enviar em força uma vasta quantidade de pedidos de DMCA para o GitHub, com o objetivo de remover da plataforma cópias do emulador Yuzu Switch.

    O Yuzu Switch é conhecido por permitir emular jogos da Nintendo Switch, que a Nintendo agora considera violar os direitos de autor da editora. No passado, este emulador foi indicado por um dos criadores da saga de Zelda como permitindo acesso a pirataria “em larga escala”.

    Os pedidos de DMCA agora enviados pela Nintendo surgem alguns meses depois dos criadores do Yuzu Switch terem chegado a um acordo com a editora de quase 2.4 milhões de dólares, levando a que o mesmo fosse inteiramente descontinuado por violar as propriedades da Nintendo.

    De acordo com o portal GamesIndustry.biz, a Nintendo enviou nos últimos dias mais de 8535 pedidos ao GitHub, para remover reportórios que continham o código fonte do emulador. Os pedidos indicam que o código fonte do emulador Yuzu permite contornar as medidas de proteção da Nintendo nos seus conteúdos e correr cópias ilegais dos jogos.

    Para os programadores afetados, o GitHub afirma que vai ajudar os programadores a removerem os conteúdos, ou a modificarem os mesmos caso considerem necessário. Será também fornecida ajuda para o envio de pedidos de contra-DMCA, para quem pretenda lutar contra a remoção e a Nintendo.

    Curiosamente, esta medida da Nintendo surge numa altura em que os emuladores encontram-se a ganhar novamente força pela internet, sobretudo depois de terem começado a ser permitidos em plataformas como a App Store.

    A Nintendo é conhecida por atacar ferozmente para garantir os direitos das suas criações, e sobretudo, para evitar a perda de receitas no processo.

    No entanto, é importante sublinhar que o uso de emuladores não será tido em conta apenas para pirataria. Este género de software é considerado essencial para garantir a preservação de jogos antigos e até mesmo de plataformas por completo, tendo em conta que será consideravelmente mais difícil no futuro encontrar o hardware necessário para correr os jogos.

  • MS-DOS 4.0 está agora disponível em formato open source

    MS-DOS 4.0 está agora disponível em formato open source

    MS-DOS 4.0 está agora disponível em formato open source

    Os utilizadores que pretendam analisar um dos sistemas operativos mais antigos da Microsoft podem agora realiza-lo. A empresa confirmou que o MS-DOS 4.00 encontra-se agora disponível em formato open source.

    O código fonte do sistema da Microsoft encontra-se agora no GitHub, permitindo aos utilizadores analisar o código do mesmo, e caso pretendam, de o usar num sistema final. Esta medida surge depois da empresa também ter colocado o MS-DOS 1.25 e 2.0 em formato open source faz alguns meses.

    O MS-DOS 4.00 é um sistema que foi desenvolvido entre a Microsoft e a IBM, baseado no MS-DOS 2.0. A primeira versão do sistema foi oficialmente lançada em 15 de Maio de 1986.

    O sistema foi usado sobretudo na zona europeia, mas o sucesso do mesmo foi limitado. As principais queixas encontravam-se a nível da estabilidade do sistema em diferentes máquinas, bem como muitas funcionalidades que foram deixadas de lado, e que ainda seriam consideradas importantes para muitos.

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar o código fonte do sistema para efeitos históricos, e para os interessados analisarem o mesmo caso pretendam. Como se trata de um sistema operativo antigo, este não se encontra a receber atualizações ou melhorias. No entanto, estando em formato aberto, qualquer um é livre de o usar para o que pretenda.

    Será interessante de analisar se a Microsoft pretende manter essa ideia para a geração de sistemas do Windows, e eventualmente, disponibilizar o código fonte das primeiras versões do Windows no mercado.

  • Projeto pretende colocar aplicações recentes no Windows 95

    Projeto pretende colocar aplicações recentes no Windows 95

    Projeto pretende colocar aplicações recentes no Windows 95

    O Windows 95 é um sistema que se encontra descontinuado pela Microsoft faz largos anos, mas ainda mantem uma comunidade retro ativa que o uso para efeitos de nostalgia – ou simplesmente porque sim para testes.

    No entanto, embora o sistema ainda tenha um lugar no coração de muitos, a realidade é que a maioria das aplicações atualmente existentes não funcionam corretamente no mesmo – sobretudo as que tenham sido criadas para versões mais recentes do sistema operativo.

    No entanto, um criador de conteúdos está a trabalhar em algo que pode alterar essa ideia. O youtuber MattKC revelou que se encontra a trabalhar num novo projeto, que pretende integrar o .NET Framework 2.0–3.5 no Windows 95 e 98.

    Este projeto, apelidado de “DotNet9x”, pretende trazer a linguagem de programação para as versões mais antigas do Windows, permitindo que programas inicialmente criados para versões mais recentes do Windows possam correr sem problemas nesse sistema.

    No vídeo de 52 minutos, o criador demonstra como desenvolveu o DotNet9x e quais as etapas para tal. Este projeto também se encontra disponível diretamente no GitHub, portanto qualquer entusiasta pode experimentar e testar nos seus sistemas.

    O programador afirma que o código base para o .NET 2.0 encontra-se praticamente todo funcional, o que permite que aplicações criadas no mesmo possam correr no Windows 9x. O .NET 3.5 encontra-se na fase inicial de desenvolvimento, mas deve vir a ser suportado também no futuro.

    Este desenvolvimento será bastante importante, tendo em conta que o .NET Framework 3.5, oficialmente, nunca suportou sistemas anteriores ao Windows XP. Com isto, aplicações criadas para o XP podem vir a funcionar também no Windows 95 e 98.

    Obviamente, existem alguns bugs ainda conhecidos no DotNet9x, com o projeto em ativo desenvolvimento, mas espera-se que muitos venham a ser corrigidos em breve.

  • Microsoft PowerToys chega em nova versão com ainda mais novidades

    Microsoft PowerToys chega em nova versão com ainda mais novidades

    Microsoft PowerToys chega em nova versão com ainda mais novidades

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar a nova versão do Microsoft PowerToys v0.80.0, que conta com várias novidades focadas em melhorar a experiência dos utilizadores com a aplicação.

    Esta nova versão chega com melhorias para a funcionalidade “Peek”, que agora é capaz de suportar ficheiros webp de imagens, para apresentar rapidamente os conteúdos sem ter de se abrir diretamente os mesmos.

    O Editor das FancyZones também recebeu novidades, sendo agora capaz de realizar a gestão das zonas automaticamente, e foram também corrigidos alguns bugs identificados de versões anteriores.

    As restantes ferramentas disponíveis na app foram também melhoradas, corrigindo bugs e otimizando a estabilidade em geral. Como tal, os utilizadores do Microsoft PowerToys são certamente aconselhados a atualizar para a mais recente versão o quanto antes.

    A mais recente versão pode ser também descarregada diretamente do GitHub.

  • GitHub agora usa IA para corrigir vulnerabilidades automaticamente

    GitHub agora usa IA para corrigir vulnerabilidades automaticamente

    GitHub agora usa IA para corrigir vulnerabilidades automaticamente

    O GitHub encontra-se a revelar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que vai ajudar os programadores a corrigirem automaticamente erros e vulnerabilidades nos seus códigos, usando IA no processo.

    A plataforma revelou a nova funcionalidade Code Scanning Autofix, que se encontra baseada no GitHub Copilot e CodeQL, sendo capaz de analisar o código fonte dos programadores, identificando e corrigindo potenciais vulnerabilidades no mesmo. Este sistema encontra-se adaptado para JavaScript, Typescript, Java e Python.

    Depois de ser ativado, a funcionalidade permite corrigir automaticamente a grande maioria das vulnerabilidades conhecidas nestas linguagens de programação, evitando que tais possam ser exploradas para ataques. Este processo é realizado de forma automática, com pouca ou nenhuma interação dos programadores para tal – embora estes sejam sempre alertados quando são feitas mudanças.

    Ao mesmo tempo, o sistema informa dos passos para corrigir a vulnerabilidade. O GitHub acredita que esta nova funcionalidade pode ajudar a reduzir o trabalho das equipas de segurança a analisarem o código fonte das suas aplicações.

    Embora a funcionalidade use IA para ajudar a corrigir os problemas, a plataforma continua a recomendar que os programadores verifiquem as falhas e sugestões para correção, visto que o sistema pode corrigir apenas uma parte do problema.

    A empresa espera que, tal como o GitHub Copilot ajuda no desenvolvimento, esta nova funcionalidade possa ajudar a nível da segurança do código enviado para a plataforma.

  • xAI disponibiliza código fonte do Grok

    xAI disponibiliza código fonte do Grok

    xAI disponibiliza código fonte do Grok

    Elon Musk tinha prometido que iria tornar o código fonte do Grok aberto para todos, e agora, essa promessa foi realizada, com a publicação do mesmo no GitHub. No entanto, embora os utilizadores tenham acesso ao código fonte do Grok, não foi partilhado detalhes sobre os modelos de treino da empresa.

    A partir do seu blog, a xAI afirma que o modelo do Grok não foi adaptado para uma aplicação em particular, sendo que a empresa sublinha que foi treinado usando modelos personalizados, mas não deixou detalhes da informação que terá sido usada e recolhida para tal. Embora o código fonte base do Grok permita ver um pouco de como o sistema funciona, sem a informação usada pelos modelos de IA é pouco útil.

    De notar que o Grok não é o único sistema de IA que se encontra em formato aberto do código, sendo que plataformas como o LLaMa, Mistral, Falcon, entre outros, também o realizam. Em fevereiro deste ano, a Google também revelou dois modelos open source de IA, o Gemma2B e Gemma7B.

    Apesar disso, o código fonte do Grok agora revelado pode ajudar algumas entidades a criarem soluções personalizadas para os seus sistemas, adaptando o mesmo para criar respostas mais consistentes.

    De relembrar que Elon Musk encontra-se atualmente numa batalha legal com a OpenAI, alegando que a empresa violou os termos do seu contrato ao deixar de se focar em lucros invés de manter o formato de uma organização sem fins lucrativos.

  • GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA o ano passado

    GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA o ano passado

    GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA o ano passado

    O GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA durante o ano passado, tendo levado a que mais de 20.000 projetos fossem removidos da plataforma de código mais reconhecida no mercado.

    De acordo com os dados mais recentes do relatório do GitHub, a plataforma conta atualmente com mais de 420 mil repertórios de código, sendo claramente a maior no mercado. No entanto, isto também faz com que possam surgir conteúdos potencialmente em violação das leis internacionais, e dos próprios termos da plataforma.

    O relatório de transparência da empresa indica que esta entidade terá recebido pouco mais de 2000 pedidos de DMCA de várias entidades, durante todo o ano de 2023. Destes foram levados à eliminação de 20.517 repertórios dentro da plataforma.

    Destes pedidos, apenas 35 foram contestados ou voltaram a ficar disponíveis, e 65 ainda se encontram online.

    A maioria do código foi removido durante o mês de Março de 2023, e embora não seja possível clarificar a entidade que enviou mais pedidos de remoção, a criadora de Minecraft, a Mojang, surge claramente em várias das listagens.

    Foram ainda removidos vários conteúdos que estariam associados com projetos que levavam a violações de direitos de autor, bem como cópias de plataformas populares para a partilha de conteúdos piratas.

    Um dos exemplos encontra-se em projetos que foram criados para integrar códigos magnet de torrents do agora encerrado portal RARBG – que encerrou as suas atividades durante o ano passado.

  • Ente torna os seus servidores inteiramente open source

    Ente torna os seus servidores inteiramente open source

    Ente torna os seus servidores inteiramente open source

    A Ente é a entidade por detrás de plataformas como o Ente Photos e Ente Authenticator, que se foca fortemente na privacidade dos utilizadores e clientes das suas plataformas. Recentemente a empresa anunciou mais uma medida para entrar na sua jornada de se tornar uma entidade “open source”.

    A empresa revelou que vai tornar o código que é usado nos seus servidores inteiramente open source, permitindo a qualquer um analisar o conteúdo dos mesmos. Esta medida surge depois dos programas da empresa já terem este formato, mas será particularmente importante tendo em conta que é nos servidores que os conteúdos se encontram.

    A Ente disponibilizou todo o código no GitHub, tornando assim a sua plataforma inteiramente open source, com o objetivo de fornecer aos utilizadores mais transparência. Esta medida também permite que os utilizadores possam usar o código para alojarem as suas próprias instâncias, caso assim o pretendam.

    Esta medida pretende ser mais um foco da entidade em garantir a total transparência para os clientes, juntamente com garantias de privacidade. Desta forma, qualquer um pode analisar o código e o que o mesmo realiza, verificando cada detalhe das funcionalidades oferecidas.

  • GitHub ativa proteção para prevenir divulgação acidental de chaves e tokens

    GitHub ativa proteção para prevenir divulgação acidental de chaves e tokens

    GitHub ativa proteção para prevenir divulgação acidental de chaves e tokens

    O GitHub acaba de revelar uma mudança nas configurações dos seus reportórios, sendo que agora vai encontrar-se ativa a proteção “push” para todos os conteúdos públicos, de forma a prevenir que tokens de aceso ou chaves de API sejam inadvertidamente publicados.

    Esta funcionalidade do GitHub encontra-se em fase Beta faz mais de dois anos, tendo sido revelada em Abril de 2022, como uma forma simples de prevenir que chaves de autenticação sejam incorretamente enviadas para conteúdos públicos, quando se atualiza código existente.

    A funcionalidade ficou disponível para todos em Maio de 2023, mas agora será ativada por padrão para todos os repositórios dentro da plataforma em formato público. Os utilizadores ainda terão a capacidade de desativarem a funcionalidade, caso assim o pretendam, mas a entidade recomenda que seja mantida ativa para prevenir a divulgação acidental de dados sensíveis.

    De acordo com a plataforma, esta funcionalidade preveni que as chaves e tokens de acesso a mais de 180 serviços, e de mais de 200 padrões diferentes, sejam acidentalmente partilhadas em código que venha a ficar acessível publicamente. Esta vai ficar ativa em todos os locais da plataforma por padrão já a partir desta semana – embora ainda possa demorar uma ou duas semanas a ser propagada para todas as contas da plataforma.

    Para quem tenha o GitHub Enterprise, é ainda possível usar o GitHub Advanced Security, que conta com ainda mais medidas de proteção para prevenir a divulgação acidental de dados que podem ser considerados sensíveis para as empresas, e que vai além de apenas tokens de acesso ou chaves de API.

    De acordo com a plataforma, apenas nas quatro primeiras semanas de 2024, a plataforma usou esta funcionalidade para prevenir mais de um milhão de chaves acidentalmente enviadas para locais públicos do seu site.

  • GitHub Copilot Enterprise está agora disponível para todos

    GitHub Copilot Enterprise está agora disponível para todos

    GitHub Copilot Enterprise está agora disponível para todos

    O GitHub revelou que o GitHub Copilot Enterprise encontra-se agora disponível para todos os interessados, fornecendo aos utilizadores acesso avançado aos sistemas de IA da empresa para tarefas de programação.

    Este plano encontra-se focado sobretudo para empresas e organizações que pretendam ter um forte controlo dos dados usados pelo mesmo. É possível usar todas as funcionalidades que são já conhecidas do GitHub Copilot, de forma a adaptar ao código criado na plataforma.

    A plataforma revelou ainda que se encontra a integrar a pesquisa do Bing diretamente com o Copilot Chat, para permitir aos utilizadores realizarem rapidamente pesquisas com base nos conteúdos usados pelo serviço.

    A empresa sublinha que não usa nenhuma informação dos conteúdos privados das empresas para treino de modelos de IA da mesma, exceto quando tal seja explicitamente permitido pelas entidades.

    O GitHub Copilot Enterprise encontra-se disponível a partir de 39 dólares por mês e por utilizador.

  • HexChat lança a sua atualização final e encerra 14 anos de desenvolvimento

    HexChat lança a sua atualização final e encerra 14 anos de desenvolvimento

    HexChat lança a sua atualização final e encerra 14 anos de desenvolvimento

    O HexChat é um poupar cliente de IRC, que surgiu como derivado do XChat. E agora, a aplicação acaba de receber a sua mais recente versão, que além de algumas novas funcionalidades, chega também com uma importante alteração no seu funcionamento.

    De acordo com a mensagem partilhada no site do projeto, a versão 2.16.2 será a última a ser lançada. Esta conta com várias correções e melhorias, focadas em melhorar a experiência dos utilizadores. Esta atualização é também a primeira a surgir depois de dois anos sem novidades.

    No entanto, a atualização encontra-se classificada como “final” porque será mesmo a última lançada para a mesma. De acordo com o programador, o projeto tem vindo a manter-se praticamente sem ninguém que seja responsável pelo mesmo faz anos, o que deixa poucas alternativas a não ser o fim do mesmo.

    Esta atualização será a última fornecida para a app, sendo que o autor agradece todo o apoio dado ao longo dos anos. Ao mesmo tempo, este afirma que todos os conteúdos do projeto serão brevemente movidos para o GitHub, onde irão permanecer arquivados.

    Os interessados podem sempre realizar o fork da aplicação, que tendo em conta ser open source, pode ser modificada livremente pelos interessados em continuar alguma variante do mesmo.

  • Microsoft revela primeira versão preview do .NET 9

    Microsoft revela primeira versão preview do .NET 9

    Microsoft revela primeira versão preview do .NET 9

    Está a fazer pouco mais de três meses desde que a Microsoft oficialmente lançou o .NET 8, mas a empresa já se encontra a preparar para a próxima versão da linguagem de programação.

    A empresa confirmou recentemente a chegada da primeira versão de teste do .NET 9. Embora ainda se encontre na versão “Preview”, esta permite que os utilizadores possam analisar o que esperar para o futuro, e quais algumas das novidades.

    Esta nova versão vai focar-se em ajudar os programadores a criarem as suas plataformas na cloud, bem como a integrarem as mesmas com tecnologias de Inteligência Artificial. A empresa sublinha que vai continuar a trabalhar para tornar a .NET 9 compatível com o máximo de plataformas cloud possíveis, para tornar mais simples a tarefa de desenvolvimento para os utilizadores finais.

    A integração com IA será outro ponto de interesse para a empresa, e claro, mais uma aposta da Microsoft em fornecer as suas plataformas de IA para mais produtos. Os programadores podem tirar proveito de algumas das funcionalidades de IA da Azure e da OpenAI, integrando as mesmas com novas APIs disponíveis para o .NET 9.

    Os interessados podem ver mais informações sobre a versão de teste no GitHub.