Categoria: Github

  • Superlist é a nova plataforma de gestão de tarefas dos criadores do Wunderlist

    Superlist é a nova plataforma de gestão de tarefas dos criadores do Wunderlist

    Superlist é a nova plataforma de gestão de tarefas dos criadores do Wunderlist

    Os criadores da plataforma Wunderlist revelaram a sua mais recente aposta, com a nova aplicação Superlist. Esta pretende manter a ideologia do Wunderlist, mas num formato moderno e com ainda mais funcionalidades.

    O Superlist permite que os utilizadores possam combinar uma plataforma de gestão de tarefas, notas e listas, tudo dentro do mesmo local. A aplicação encontra-se disponível para praticamente todos os sistemas operativos, incluindo também via a web.

    Ao contrário de outras plataformas de criação de listas, a Superlist foca-se em garantir um trabalho de equipa, com funcionalidades focadas para partilhar as listas e conteúdos com outros utilizadores – até mesmo para quem tenha contas gratuitas da plataforma.

    A aplicação pretende continuar a ideia da Wunderlist, que foi adquirida pela Microsoft e eventualmente integrada como parte do Microsoft To Do.

    A mesma conta ainda com integração a várias outras plataformas, entre as quais encontra-se o Gmail, Slack, GitHub, Figma, Linear, e até mesmo ao Microsoft To Do. Como seria de esperar, conta ainda com funcionalidades focadas em IA, que podem ajudar a organizar os conteúdos.

    De momento, esta ainda se encontra em desenvolvimento, portanto algumas funcionalidades podem ainda estar em falta, mas espera-se que venham a ser introduzidas no futuro. Embora esta seja focada sobretudo para uso empresarial, os utilizadores individuais podem também experimentar a versão gratuita, que é bastante generosa a nível de funcionalidades oferecidas.

  • Apple revela o seu primeiro modelo de IA generativa para imagens

    Apple revela o seu primeiro modelo de IA generativa para imagens

    Apple revela o seu primeiro modelo de IA generativa para imagens

    A Apple começa a dar os seus primeiros passos a nível das tecnologias de IA, e um dos primeiros avanços da mesma nesta área encontra-se a nível do novo modelo de IA focado para a criação de imagens.

    Apelidado de MGIE, o modelo da empresa encontra-se agora oficialmente confirmado, tendo mais detalhes revelados na sua documentação, partilhada no GitHub.

    Este modelo usa texto para converter o mesmo em imagens finais, criadas com recurso a IA. A mesma pode ainda realizar pequenas edições em imagens existentes, como aumentar o brilho ou contraste das mesmas de forma inteligente.

    Este modelo pode ainda ser usado para alterar algumas das imagens originais. Por exemplo, a imagem de uma pizza pode ser usada no modelo de IA da Apple com o texto “torna a pizza mais saudável”, o que pode colocar alguns legumes na mesma.

    O modelo possui ainda a capacidade de rodar, cortar e ajustar as imagens a pedido dos utilizadores.

    O MGIE será a primeira aposta da Apple no mercado da IA, com o seu modelo focado para a IA generativa. Será improvável que venha a surgir em alguns dos dispositivos da empresa atualmente no mercado, mas eventualmente, a tecnologia pode vir a encontrar-se em futuras tecnologias da empresa, e até nos seus futuros produtos.

  • Falha humana terá permitido acesso a código fonte do GitHub da Mercedes-Benz

    Falha humana terá permitido acesso a código fonte do GitHub da Mercedes-Benz

    Falha humana terá permitido acesso a código fonte do GitHub da Mercedes-Benz

    As grandes empresas usam regularmente o GitHub como parte do seu processo de desenvolvimento de software, mas ao mesmo tempo, usar esta plataforma exige que sejam aplicadas medidas de segurança para prevenir que código potencialmente sensível seja divulgado ou acedido.

    No caso da Mercedes, parece que um erro de configuração pode ter levado a que terceiros conseguissem aceder a código fonte do software interno da empresa.

    A Mercedes-Benz confirmou que, devido a uma falha com a configuração de tokens no GitHub, parte do seu código fonte terá ficado acessível na sua conta do GitHub Enterprise.

    A 29 de Setembro de 2023, os investigadores da empresa RedHunt Labs revelaram ter obtido acesso a um token do GitHub da empresa, pertencente a um funcionário da marca. Isto terá permitido o aceso ao sistema interno da empresa, e consequentemente aos dados existentes no mesmo.

    Os investigadores afirmam que o token terá permitido acesso sem restrições a todo o código fonte existente no servidor do GitHub Enterprise, associado com aplicações e sistemas da fabricante, que seriam usados em várias frentes.

    Apesar de os dados terem sido acedidos pelos investigadores, a incorreta configuração que terá permitido acesso ao token poderia levar a que criminosos tivessem a capacidade de aceder a informação sensível da empresa.

    Ao mesmo tempo, este acesso poderia permitir a atacantes obterem o código fonte e explorarem o mesmo por falhas, ou poderiam ser usados por outros fabricantes para roubar informações dos sistemas.

    A Mercedes terá sido informada da falha no dia 22 de Janeiro de 2024, sendo que o token foi bloqueado dois dias depois – mas os investigadores apontaram que a falha apenas foi confirmada pela empresa depois dos investigadores terem contactado alguns meios de imprensa internacionais, que aplicaram pressão na fabricante e questões associadas com o potencial para roubo de dados.

    A fabricante terá confirmado a existência do token, e afirma que o mesmo terá ocorrido por uma falha humana, no entanto não foram deixados mais detalhes sobre o caso. A empresa afirma ainda que, por questões de segurança, não irá partilhar informações adicionais associadas com o incidente.

  • Nitter é oficialmente descontinuado

    Nitter é oficialmente descontinuado

    Nitter é oficialmente descontinuado

    O Nitter era um projeto que permitia criar instâncias para aceder a informação da X com mais privacidade e segurança. Basicamente, atuava como um “proxy” dos dados existentes na X, antigo Twitter, sem que os mesmos fossem enviados diretamente para os servidores da entidade.

    No entanto, depois de todos os contratempos que o projeto tem vindo a enfrentar, com as mudanças na X, agora o gestor do mesmo confirmou que este vai ser descontinuado. Zed, o programador responsável pelo projeto Nitter, confirmou que o desenvolvimento do mesmo vai ser descontinuado.

    A partir do GitHub, o programador apenas referiu que o projeto encontra-se “morto”, sem deixar muitas explicações sobre o motivo para tal. No entanto, é possível que esta decisão tenha sido realizada depois de todas as mudanças feitas na X, sobretudo sobre o acesso “sem login” na plataforma.

    Até recentemente, a X permitia aos utilizadores acederem a informação dentro da mesma sem que os utilizadores tivessem de realizar o login nas suas contas, o que era usado como base para o funcionamento do Nitter. No entanto, Elon Musk decidiu remover essa capacidade e limitar consideravelmente a experiência, forçando os utilizadores a terem de realizar login na plataforma para acederem à informação.

    Ao mesmo tempo, as mudanças na API da X também limitaram consideravelmente o funcionamento de certas funcionalidades do Nitter, e como tal, este sofreu grandes alterações nos últimos meses.

    Infelizmente, essas mudanças parecem agora ter levado ao fim do projeto. Como se trata de um projeto open source, os utilizadores ainda podem usar e modificar o código do mesmo, caso pretendam, mas de forma oficial, a sua origem será agora descontinuada.

  • Aplicação de leitura de mangas Tachiyomi encerra por ameaças legais

    Aplicação de leitura de mangas Tachiyomi encerra por ameaças legais

    Aplicação de leitura de mangas Tachiyomi encerra por ameaças legais

    A aplicação Tachiyomi é bastante popular por entre os leitores de conteúdos manga, estando disponível de forma gratuita e open source para Android.  No entanto, a equipa que tinha vindo a manter a mesma nos últimos tempos, agora confirmou que vai descontinuar o desenvolvimento da mesma devido a queixas legais da entidade Kakao Entertainment.

    A Tachiyomi permite aos utilizadores acederem a conteúdos de manga em diferentes fornecedores terceiros. A aplicação em si não disponibiliza diretamente os conteúdos, mas permite a interligação com diferentes plataformas que permitem o acesso aos mesmos.

    Algumas destas fontes alojam conteúdos sem autorização e com os direitos de autor, o que motivou a criação do processo por parte da Kakao. Os criadores da Tachiyomi inicialmente afirmaram que a app em si não fornece qualquer género de conteúdo, sendo apenas um leitor de conteúdos manga em outros locais. No entanto, as ameaças legais da entidade parecem ter levado à descontinuação.

    Como parte da medida, o GitHub da app será arquivado, e o desenvolvimento totalmente encerrado. Tendo em conta que a app encontra-se disponível em formato open source, é possível que outras entidades possam continuar o seu desenvolvimento, mas a fonte original, para já, encontra-se fora da corrida.

    Para os utilizadores que ainda tenham a app instalada, esta deve continuar a funcionar normalmente, mas não receberá novas atualizações futuras, e consequentemente, vai eventualmente deixar de funcionar em novas versões do Android e potenciais falhas de segurança não serão corrigidas. As extensões oficiais também deixarão de receber atualizações futuras e podem deixar de funcionar.

  • Esta ferramenta substitui o Backup do Windows 10 e 11

    Esta ferramenta substitui o Backup do Windows 10 e 11

    Esta ferramenta substitui o Backup do Windows 10 e 11

    Em Maio, a Microsoft confirmou que iria lançar uma nova ferramenta no Windows 11 Dev Insider, focada em ajudar os utilizadores a realizarem o backup de dados nos seus sistemas, e enviarem os mesmos para a cloud.

    Esta ferramenta é certamente importante, tendo em conta que permite salvaguardar algumas das configurações do sistema, para quando seja necessário reinstalar o mesmo. Inicialmente estava previsto de chegar apenas ao Windows 11, mas a Microsoft mais tarde veio a confirmar que a mesma vai também ficar acessível para o Windows 10.

    No entanto, mesmo que esta aplicação tenha a sua utilidade, nem todos os utilizadores gostam do facto que a mesma apenas permite realizar o backup dos dados para as contas da Microsoft – algo que muitos também preferem não usar nos seus sistemas.

    A pensar nisso, um programador colocou mãos à obra para criar a nova aplicação “Appcopier”. Basicamente, esta aplicação é igual à da Microsoft, mas permite que o backup dos conteúdos seja feito de forma local.

    Os dados ficam salvaguardados no sistema dos utilizadores, ou em algum formato externo, e podem ser rapidamente restaurados em outro sistema se necessário. O programador afirma que a ferramenta realiza o backup de toda a informação tal como a ferramenta oficial da Microsoft, mas no formato local.

    A mesma encontra-se focada para o Windows 11, mas o programador afirma que pode também funcionar no Windows 10, embora não tenha deixado garantias de tal.

    A aplicação apenas realiza o backup de entradas de registo associadas com as configurações do Windows, e de diferentes ficheiros em zonas consideradas como fundamentais para o sistema, guardando os mesmos no local que o utilizador pretenda – seja o disco local, ou uma pen USB, por exemplo.

    Os interessados podem verificar a aplicação via o GitHub.

  • Linux pode receber o seu próprio “ecrã azul” para erros

    Linux pode receber o seu próprio “ecrã azul” para erros

    Linux pode receber o seu próprio “ecrã azul” para erros

    Os utilizadores do Windows certamente devem reconhecer o ecrã azul – BSOD – que por vezes surge no sistema quando algo corre verdadeiramente mal. Parece que esse ecrã agora vai também chegar ao Linux…

    De acordo com o portal Phoronix, o Linux encontra-se a preparar para receber o seu próprio “ecrã azul”, sendo que a mais recente versão do systemd para sistemas Linux conta com um novo comando systemd-bsod, o qual é capaz de criar uma imagem gráfica do ecrã de erro.

    Tal como acontece no caso do Windows, o “ecrã azul” do Linux será usado como último ponto de falha, a indicar que um erro ocorreu no sistema e fornecendo mais informação sobre a origem do mesmo.

    Num dos exemplos, caso o sistema falhe no arranque, este iria apresentar a mensagem de erro em ecrã completo, juntamente com um QR code para fornecer mais informação sobre a falha.

    De momento, o systemd-bsod ainda se encontra numa fase experimental, e a lista de alterações no GitHub indicam que ainda pode vir a sofrer alterações. No entanto, o systemd é uma parte fundamental de praticamente todas as distribuições de Linux, portanto não seria de estranhar ver este ecrã a surgir em algumas versões para o próximo ano.

  • PowerToys recebe nova atualização com suporte para .NET 8

    PowerToys recebe nova atualização com suporte para .NET 8

    PowerToys recebe nova atualização com suporte para .NET 8

    Recentemente, o Microsoft PowerToys recebeu uma nova atualização, para a versão 0.76. Esta conta com várias melhorias para a suíte de funcionalidades, mas também chega com melhorias consideráveis a nível de desempenho.

    A Microsoft atualizou o código da aplicação para o .NET 8, o que garante várias melhorias para a aplicação, tanto a nível de desempenho final, como também de compatibilidade e acessibilidade.

    O PowerToys – Awake agora suporta a tradução de conteúdos dentro do mesmo, e foram feitas melhorias nos addons do Explorador de Ficheiros, que devem otimizar ainda mais o desempenho de certas tarefas no mesmo.

    Foram ainda feitas alterações no código fonte para otimizar a estabilidade da aplicação e de todos os seus addons em geral, usando as capacidades da mais recente linguagem de programação.

    Obviamente, foram ainda feitas várias correções de bugs e outros problemas verificados em versões anteriores, que certamente os utilizadores do programa poderão beneficiar.

    No geral, se usa o PowerToys para tarefas no dia a dia, a atualização para a nova versão será extremamente recomendada. O download da mesma pode ser feito via o GitHub.

  • Simple Mobile Tools adquirida pela ZipoApps causa controvérsia

    Simple Mobile Tools adquirida pela ZipoApps causa controvérsia

    Simple Mobile Tools adquirida pela ZipoApps causa controvérsia

    A Simple Mobile Tools é um programador de apps conhecido por desenvolver apps de simples funcionamento. A ideia do mesmo sempre foi criar apps básicas, que servem para algumas das principais atividades dos dispositivos, sem publicidade e inteiramente gratuitas.

    No entanto, recentemente a “Simple Mobile Tools” confirmou ter sido adquirida pela ZipoApps, uma empresa sediada em Israel, que possui exatamente o histórico de realizar compras de apps no mercado apenas para integrar publicidade e tracking nas mesmas.

    Um dos focos das apps Simple Mobile eram exatamente o facto de serem inteiramente livres de publicidade, e serem baseadas em receitas através de doações dos utilizadores, ou da aquisição de versões “Pro”, que contavam com funcionalidades extra – mas não seriam obrigatórias para usar as apps principais.

    Com esta aquisição pela ZipoApps, alguns utilizadores consideram que as futuras versões das apps podem vir a integrar publicidade, para aproveitar a base de utilizadores existentes. Isto parece ter ganho ainda mais força depois de várias das apps da Simple Mobile terem já sido marcadas na Google Play Store como tendo publicidade – algo que não ocorria no passado.

    A partir do GitHub, o principal programador da Simple Mobile confirma a compra, e aparenta confirmar também os receios da comunidade. No entanto, este atribui a culpa ao ecossistema do Android, que se encontra lentamente “em queda”, e que obriga a que sejam realizadas medidas para que os programadores possam continuar a desenvolver as suas aplicações.

    O programador também indicou que desconhece se, depois da compra, as apps irão ser mantidas em formato open source. Mas que, para já, as versões disponíveis na F-Droid das suas apps não foram modificadas. A ideia de mudar o formato de licenciamento das apps deixou, no entanto, críticas por parte dos utilizadores.

    Em parte porque as apps encontram-se sobre a licença General Public License v3.0, que obriga a que todos os contribuidores na mesma tenham de aceitar a mudança do formato de licença para tal ocorrer. Teoricamente, as apps não poderiam deixar esse formato de licenciamento no futuro, a menos que todos os programadores confirmem que o pretendem.

    No entanto, o futuro destas apps, se vão integrar publicidade ou deixarão de ser open source ainda é desconhecido.

  • Gitea Cloud encontra-se agora disponível como alternativa ao GitHub

    Gitea Cloud encontra-se agora disponível como alternativa ao GitHub

    Gitea Cloud encontra-se agora disponível como alternativa ao GitHub

    A plataforma Gitea revelou o lançamento da sua nova plataforma cloud de desenvolvimento, focada como alternativa para o GitHub e GitLab. O Gitea Cloud encontra-se agora disponível como uma alternativa para empresas que pretendam ter as suas próprias instalações de Gitea na cloud.

    Até agora, o Gitea encontrava-se disponível apenas como uma plataforma local ou alojada diretamente pelas entidades, o que envolvia alguma complexidade para as tarefas. O Gitea Cloud elimina esse problema, tendo um ambiente seguro para as entidades poderem realizar as suas atividades de desenvolvimento.

    Esta plataforma elimina a necessidade dos utilizadores ou entidades terem de realizar a instalação, atualização e configuração das suas próprias instalações de Gitea, focando-se apenas no trabalho final que é necessário.

    Além disso, a entidade afirma que o Gitea Cloud encontra-se sobre padrões elevados de segurança, para garantir que todos os conteúdos no mesmo se encontram seguros e protegidos.

    De momento o Gitea Cloud encontra-se disponível apenas em formato de convite, onde os utilizadores devem ser convidados por outros utilizadores que estejam no sistema, ou diretamente pela entidade.

  • Stable Video Diffusion permite usar IA para criar pequenos vídeos

    Stable Video Diffusion permite usar IA para criar pequenos vídeos

    Stable Video Diffusion permite usar IA para criar pequenos vídeos

    A empresa Stability AI, mais conhecida pelo seu modelo de IA Stable Diffusion, revelou recentemente que vai começar a lançar o seu novo Stable Vídeo Diffusion.

    Tal como o Stable Diffusion veio marcar uma mudança para a criação de imagens usando a IA, agora a empresa pretende ir um passo mais longe com a criação de vídeos. O Stable Video Diffusion usa o mesmo modelo que o serviço original, mas foca-se em criar conteúdos visuais de movimento.

    A empresa afirma que o modelo pode ser ajustado para os mais variados fins, onde os utilizadores podem descrever as cenas que pretendam criar, através de texto, e podem rapidamente obter os conteúdos de vídeo com as mesmas.

    Esta nova plataforma foca-se ainda na ideia da empresa em expandir o ecossistema sobre a marca do Stable Diffusion, não apenas para conteúdos de imagens fixas, mas também vídeos e futuramente para outros formatos.

    Neste momento o Stable Video Diffusion encontra-se disponível para a criação de vídeos com 14 e 15 frames, que podem ser disponibilizados entre 3 a 30 frames por segundo, para criar o efeito de movimento final.

    A empresa afirma ainda que este modelo consegue ultrapassar os resultados de outros modelos de IA para a criação de conteúdos de vídeo em formato similar, com mais qualidade, e realizando a tarefa consideravelmente mais rápida.

    Os detalhes sobre o modelo encontram-se disponíveis no GitHub da empresa.

  • Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Em Maio de 2023, uma larga comunidade da web e defensores dos direitos da privacidade na Internet deixaram as suas críticas a uma nova API da Google, conhecida como Web Environment Integrity, que estava a ser estudada para o Chrome. Na altura, a empresa afirmava que esta API iria ajudar a reduzir a fraude e spam na internet, de uma forma que mantinha os dados dos utilizadores privados.

    No entanto, a mesma ideia não foi vista por muitos defensores da privacidade online, e invés disso, era mais considerada uma forma de controlo da Google para o navegador – chegando mesmo ao ponto de ser apelidada de “DRM para a web”. A ideia da API seria validar, através do navegador, se os utilizadores eram reais ou bots, cada vez que acediam a um site. Desta forma, os sites que o pretendessem, poderiam rapidamente bloquear os acessos de bots enquanto permitiam acessos reais, com um elevado grau de confiança.

    O problema, no entanto, encontrava-se no facto que a comunidade também olhava para esta ideia como uma forma de controlo. Basicamente, os gestores dos sites poderiam ter controlo de permitir ou não determinados utilizadores, com base em diferentes parâmetros dos seus navegadores. Por exemplo, o sistema poderia ser usado para identificar os utilizadores com sistemas de bloqueio de publicidade no navegador – e desta forma, bloquear o acesso – ou até mesmo seria possível usar a API para bloquear utilizadores de navegadores específicos.

    Apesar dos benefícios, a comunidade olhou também para a forma de abuso que poderia surgir como parte da API.

    No entanto, a Google parece ter deixado a ideia desta API de lado, sendo que o GitHub da mesma encontra-se agora arquivado, e uma mensagem no blog da empresa confirma que a mesma não será desenvolvida. O código que tenha sido integrado no Chrome deste então será removido durante as próximas semanas.

    A Google ainda parece focada em criar uma forma de combater as fraudes nos seus sistemas, e irá continuar a desenvolver APIs para tal, nomeadamente com o Android WebView Media Integrity, mas este terá um impacto consideravelmente menor do que a proposta anterior da empresa.

  • Nova Launcher 8.0.7 Beta chega com várias novidades

    Nova Launcher 8.0.7 Beta chega com várias novidades

    Nova Launcher 8.0.7 Beta chega com várias novidades

    O Nova Launcher é um dos mais populares launchers de terceiros no mercado, que garante uma maior personalização para os dispositivos dos utilizadores. E este acaba de receber uma nova atualização, trazendo ainda mais novidades para o mesmo.

    A nova versão 8.0.7 Beta encontra-se agora disponível, e chega com várias melhorias, novas funcionalidades e ainda mais opções de personalização para cada utilizador. Entre as novidades encontram-se novos widgets em formato de cartão, quie podem apresentar controlos multimédia, mapas e outros dados em tempo real, como o estado do tempo.

    Foram ainda realizadas melhorias na integração de APIs para plataformas de terceiros, como o Slack, Discord, Dropbox, Microsoft OneDrive, e GitHub, melhorando a pesquisa da Nova no Launcher.

    Obviamente, a versão chega ainda com as tradicionais otimizações e melhorias de desempenho, bem como correções de bugs. No entanto, como ainda se trata de uma versão beta, são esperados alguns erros.

    A versão estável espera-se que seja oficialmente revelada em breve.

  • KeyboardChatterBlocker – um programa indispensável para teclados mecânicos

    KeyboardChatterBlocker – um programa indispensável para teclados mecânicos

    Teclado a ser pressionado

    Os teclados mecânicos possuem várias vantagens, e são certamente um ponto essencial para muitos, sobretudo para quem escreve bastante ou para quem pretenda uma “vantagem” em jogos.

    Não existe como negar as vantagens destes teclados, mas infelizmente, eles também possuem os seus pontos negativos. Um deles encontra-se sobre o que é conhecido como “chatter”.

    Tendo em conta como alguns teclados mecânicos são construídos, sobretudo os mais baratos, por vezes estes sofrem de “chatter”, onde certas teclas podem enviar sinais mais do que uma vez quando pressionadas, levando a que determinadas letras ou números sejam repetidos. Os teclados mais caros possuem técnicas de evitar que tal aconteça, ou simplesmente usam switches de maior qualidade, mas no caso de teclados mecânicos baratos, por vezes este controlo de qualidade não é tido em conta – o que pode levar a problemas.

    Mas felizmente, existe uma solução. O KeyboardChatterBlocker é um simples programa para Windows, onde a única tarefa é bloquear que o teclado envie sinais repetidos das teclas num curto espaço de tempo.

    O programa é relativamente simples de usar, mas conta com funcionalidades úteis e é bastante personalizável.

    KeyboardChatterBlocker

    Quem pretenda, pode simplesmente abrir o programa e este começa logo a funcionar. Mas possivelmente, como não existem dois teclados iguais, poderão ser necessárias algumas alterações.

    Para começar, o programa permite editar o nível em que se deve considerar “chatter”. Por padrão este encontra-se nos 80 ms, o que pode ser algo elevado para alguns teclados (recomendamos começar nos 50 ms). Este valor deve ser ajustado com base no uso – se verifica que as entradas repetidas continuam a ocorrer, talvez seja melhor aumentar este limite (ou reduzir, no caso de verificar que certas teclas não são reconhecidas).

    A aplicação apresenta ainda uma listagem das teclas que foram consideradas chatter. Isto pode ser bastante útil para identificar as teclas que possuem este problemas – em certos teclados pode ser mais do que uma tecla em particular.

    dados de estatística do teclado

    O programa apresenta ainda uma listagem de todas as teclas que foram pressionadas, dando estatísticas sobre tal – por exemplo, pode rapidamente ver quantas vezes pressionou a tecla de Enter, ou as vezes que o chatter foi ativado em alguma delas.

    Se considera que o chatter está a ser aplicado de forma diferente para teclas diferentes, invés de usar o limite padrão geral, o programa permite ainda configurar individualmente o limite para cada tecla.

    Por exemplo, se o programa identifica incorretamente o pressionar da tecla de “retroceder” como “chatter”, pode diminuir ou até remover completamente o bloqueio nesta, sem afetar as restantes.

    Configuração do chatter para diferentes teclas

    Por fim, e igualmente útil, existe uma lista onde se pode desativar completamente o programa. Isto pode ser útil, por exemplo, para jogos – onde se tende a carregar nas teclas mais rapidamente, e o programa pode identificar como chatter quando não o é. A lista pode ser configurada manualmente, com os utilizadores a adicionarem o programa na mesma, ou pode-se usar a opção para ignorar todos os programas que estejam a correr em ecrã completo – um formato mais “automático” para tal.

    No final, este programa pode ser bastante útil para quem tenha teclados mecânicos, e costume verificar que, durante a escrita, o teclado parece “adicionar letras” quando não pretende. E sobretudo para quem tenha teclados mecânicos mais baratos.

    O download pode ser feito a partir da página do GitHub do projeto.

  • CEO da Microsoft confirma aposta em IA para 2024

    CEO da Microsoft confirma aposta em IA para 2024

    CEO da Microsoft confirma aposta em IA para 2024

    A Microsoft acaba de revelar o seu novo relatório financeiro para 2023, e como parte do mesmo, o CEO Satya Nadella também deixou uma pequena nota para os investidores da empresa, sobre o futuro da mesma e quais os planos para o próximo ano.

    De acordo com a mensagem, a Microsoft vai focar-se fortemente em tecnologias de IA para o próximo ano – algo que já se encontrava previsto faz bastante tempo. A ideia da empresa será continuar a investir em tecnologias de IA generativa, no que Nadella afirma que pode vir a transformar a produtividade dos utilizadores e empresas em geral.

    Segundo o CEO, “Esta próxima geração de IA irá remodelar todas as categorias de software e todos os negócios, incluindo o nosso. Quarenta e oito anos após a sua fundação, a Microsoft continua a ser uma empresa importante porque, uma e outra vez – desde o PC”.

    Nadella deixa ainda exemplos de como, atualmente, as tecnologias de IA da empresa já se encontram a ajudar os utilizadores em tarefas do dia a dia e em várias empresas em redor do mundo. Por exemplo, o GitHub Copilot ajudou empresas como a Mercado Libre a criar aplicações mais rapidamente, e a encontrar erros que, de outra forma, poderiam demorar bastante tempo a ser identificados.

    Foram ainda deixados comentários sobre os investimentos da empresa, e claro que a recente compra da Activision Blizzard é um dos pontos principais, no que o mesmo considera como tendo sido uma das apostas mais importantes da empresa neste setor.

    Curiosamente, o CEO não deixou comentários relativamente aos recentes cortes de funcionários que a empresa realizou, tanto a nível da empresa mãe como do LinkedIn.

  • Microsoft alegadamente perde bastante dinheiro no GitHub Copilot

    Microsoft alegadamente perde bastante dinheiro no GitHub Copilot

    Microsoft alegadamente perde bastante dinheiro no GitHub Copilot

    A Inteligência Artificial tem vindo a tomar os dias de várias plataformas, integrando-se de diferentes formas que vão além de apenas um sistema de chatbot. Um dos exemplos encontra-se no GitHub, que conta com o GitHub Copilot para ajudar programadores a criarem os seus códigos.

    No entanto, criar e manter sistemas de IA não é um processo barato, e empresas como a Microsoft necessitam de dispensar largas quantias de dinheiro para manterem este género de serviços ativos. Isto apesar de as plataformas que os fornecem terem muito pouco rendimento.

    Na realidade, de acordo com o The Wall Street Journal, o GitHub Copilot tem vindo a perder dinheiro cada vez que os utilizadores o usam. A plataforma da Microsoft foi uma das primeiras a implementar IA em larga escala, mas é também a que menos rendimentos tem vindo a dar para a mesma.

    O serviço encontra-se disponível por cerca de 10 dólares mensais, com estudantes e projetos open source a poderem usar a mesma gratuitamente. No entanto, a fonte indica que desde o seu lançamento, o GitHub Copilot tem vindo a perder consideráveis quantias de dinheiro para a empresa.

    Segundo as fontes, a Microsoft estaria a perder quase 20 dólares por mês e por utilizador que estivesse ativo na plataforma. Em alguns casos, o valor poderia mesmo atingir os 80 dólares, dependendo do uso que dariam ao serviço.

    Esta tendência tende a piorar, conforme os custos vão sendo também mais avultados. No entanto, surgem na mesma altura em que também existem rumores que a Microsoft estaria a ponderar criar o seu próprio chip de IA, que poderia ser usado nas plataformas da mesma para evitar o uso de chips de terceiros – e consequentemente, reduzindo os custos finais.

  • Surface Duo recebe ROM personalizada do Android 14

    Surface Duo recebe ROM personalizada do Android 14

    Surface Duo recebe ROM personalizada do Android 14

    O Surface Duo original da Microsoft nunca ganhou grande tração em Portugal, mas manteve uma comunidade dedicada ao mesmo, até depois de ter sido confirmado que a Microsoft iria deixar de o suporte.

    E isto verifica-se com o facto que, mesmo depois de todo este tempo, o dispositivo ainda recebe algumas novidades de forma “não oficial”.

    Recentemente, um programador conseguiu adaptar o novo Android 14 para funcionar corretamente sobre o Surface Duo, em formato de ROM personalizada. Thai Nguyen, antigo engenheiro da Microsoft que trabalhou na colocação do Android 13 em smartphones da Microsoft, agora veio revelar a nova versão da ROM, que se encontra disponível tanto para o Surface Duo original como para o Surface Duo 2.

    A ROM encontra-se baseada no Android Open Source Project (AOSP), e conta com todas as funcionalidades que seriam de esperar do sistema, incluindo suporte para as apps da Google, e personalização para diferentes aspetos da interface do Surface Duo.

    Obviamente, como se trata de uma ROM não oficial e ainda em desenvolvimento, o programador alerta que está com bugs, e a experiência longe de ser perfeita. Ao mesmo tempo, para quem tenha interessem em testar a mesma, deve ter conhecimentos aprofundados do sistema e do dispositivo, para se preparar para eventuais dores de cabeça que possam surgir.

    Os interessados podem obter mais informações e descarregar a ROM a partir do GitHub da mesma.

  • PowerToys 0.74.1 veio corrigir vários bugs da versão anterior

    PowerToys 0.74.1 veio corrigir vários bugs da versão anterior

    PowerToys 0.74.1 veio corrigir vários bugs da versão anterior

    Os utilizadores do PowerToys podem preparar-se para uma nova atualização, que vai corrigir alguns bugs identificados no programa nos últimos dias. A nova versão 0.74.1 encontra-se agora disponível, trazendo consigo algumas correções importantes para quem tenha atualizado para a 0.74 da última semana.

    Esta conta com a correção para o Quick Accent, que poderia ignorar algumas letras em diferentes idiomas. Foi também corrigido um problema com as FancyZones, que poderia impedir as janelas de serem corretamente colocadas, bem como na funcionalidade de pré-visualizar imagens SVG, que em alguns sistemas não se encontrava a funcionar.

    A nova atualização deve ficar disponível para os utilizadores, diretamente pelo sistema de atualização automática do PowerToys, durante as próximas horas, ou pode ser descarregada a versão mais recente no GitHub.

  • Lively Weather: a app de Meteorologia perfeita para o Windows 11

    Lively Weather: a app de Meteorologia perfeita para o Windows 11

    Lively Weather: a app de Meteorologia perfeita para o Windows 11

    A Microsoft tem vindo a redesenhar algumas das suas aplicações nativas no Windows 10 e 11, e faz alguns meses que uma nova versão da app de meteorologia foi lançada. Esta veio trazer melhorias a nível do design e funcionalidades, mas não se compara com o que agora um programador revelou na Microsoft Store.

    Sergio Pedri trabalhou nos últimos tempos para criar uma app alternativa à app nativa do Windows para Meteorologia, que seja informativa e tenha um design elegante. E o resultado encontra-se agora na Lively Weather, uma app de meteorologia que vai certamente agradar a quem pretenda ter essa informação na ponta dos dedos.

    A Lively Weather usa a API do Open-Meteo para fornecer informações do estado do tempo em praticamente qualquer cidade. No entanto, o destaque encontra-se sobre a interface da aplicação, que não apenas fornece essa informação de forma clara, mas também visualmente apelativa. A app usa vários efeitos de fundo e personalizados com base no estado do tempo, que a tornam bastante apelativa de usar. As animações da imagem de fundo variam conforme o estado do tempo, e aproveitam todas as capacidades 3D do sistema para tal.

    Por exemplo, em locais onde esteja a chover, a aplicação altera a imagem de fundo para contar com um efeito de chuva realista, que é apresentado em tempo real. O mesmo se aplica a outros efeitos, como nevoeiro, chuva, calor e neve.

    O Lively Weather encontra-se disponível gratuitamente na Microsoft Store, mas a ter em conta que ainda se trata de uma versão Beta, e como tal, pode conter bugs ou outras falhas. Os interessados podem ajudar no desenvolvimento reportando os bugs sobre o GitHub oficial.

  • Nova falha identificada no Microsoft SharePoint Server

    Nova falha identificada no Microsoft SharePoint Server

    Nova falha identificada no Microsoft SharePoint Server

    Os utilizadores do Microsoft SharePoint Server devem ficar particularmente atentos a uma nova falha identificada no programa, que pode permitir a atacantes obterem privilégios administrativos no sistema.

    A falha, CVE-2023-29357, pode permitir que atacantes não autenticados possam obter acesso administrativo no sistema, através de um conjunto de ações que não requerem a interação dos utilizadores. Esta falha já teve uma prova de conceito lançada no GitHub, o que indica que pode brevemente começar a ser explorada ativamente para ataques. Para explorar a falha, os atacantes não necessitam de ter qualquer género de privilégio no sistema, e os utilizadores que sejam vítimas do mesmo não necessitam de realizar qualquer ação.

    A falha tinha sido revelada a 25 de Setembro, pela empresa de segurança STAR Labs, que realizou uma avaliação da falha e dos seus potenciais de ataque. O investigador da empresa que descobriu a falha revelou a mesma durante o evento Pwn2Own, tendo ganho um prémio de 100.000 dólares pela mesma. Um dia depois da análise técnica da falha ter sido publicada, uma prova de conceito do seu funcionamento surgiu no GitHub, o que indica que pode agora ser aproveitado para ataques.

    É recomendado que os utilizadores de sistemas Microsoft SharePoint Server realizem a atualização dos mesmos para garantir que são aplicadas todas as correções de segurança das falhas identificadas.

  • GitHub Copilot Chat está agora disponível para todos

    GitHub Copilot Chat está agora disponível para todos

    GitHub Copilot Chat está agora disponível para todos

    O GitHub tem vindo a integrar algumas funcionalidades de IA na sua plataforma, entre as quais encontra-se o GitHub Copilot Chat, que permite ajudar em tarefas de programação, usando para tal modelos de IA especializados em ajudar nessa tarefa.

    A ferramenta encontrava-se anteriormente disponível apenas para clientes empresariais da plataforma, mas a mesma agora encontra-se a fornecer esta gratuitamente para todos, incluindo para utilizadores individuais. Esta integra-se diretamente com o Microsoft Visual Studio e Visual Studio Code, focada em melhorar a produtividade dos programadores.

    O GitHub Copilot Chat é capaz de lidar com diversas questões durante a tarefa de programação, entre as quais de analisar código por eventuais erros e falhas de segurança, possibilidades de otimização do mesmo, entre outras sugestões que podem ir sendo apresentadas em tempo real, aproveitando o poder da IA para tal. De notar, no entanto, que para os utilizadores usarem esta nova funcionalidade é necessário terem uma subscrição ativa do GitHub Copilot, bem como a mais recente versão do Visual Studio Code.

    Os detalhes para o processo de instalação da ferramenta podem ser verificados no site da mesma.

  • GitHub melhora segurança das contas com passkeys para todos

    GitHub melhora segurança das contas com passkeys para todos

    GitHub melhora segurança das contas com passkeys para todos

    O GitHub encontra-se a disponibilizar a nova funcionalidade de passkeys para todas as contas da plataforma, permitindo aos utilizadores adicionarem uma camada extra de segurança nas mesmas.

    A ideia das passkeys passa por deixar de lado a necessidade de uma senha para acesso às contas, usando outros meios de verificação físicos, como a autenticação via os dispositivos móveis ou uma chave de segurança.

    Este sistema previne em grande parte ataques de phishing e de roubo de dados, que poderiam usar, de outra forma, as senhas para acesso. Além disso, deixa de ser necessário para os utilizadores terem de se lembrar das senhas para acesso às contas.

    O GitHub, sendo uma das maiores plataformas na internet usada por programadores, certamente que pretende garantir a segurança dos projetos e contas na sua plataforma. E a pensar nisso, depois de alguns meses em testes, o sistema de passkeys encontra-se agora disponível para todos os utilizadores.

    Os utilizadores podem configurar as passkeys das suas contas via as definições das mesmas, garantindo assim uma camada adicional de segurança. Para quem esteja a registar as mesmas pela primeira vez, terá a capacidade de juntar diferentes passkeys em diferentes dispositivos.

    Para quem já usava chaves de segurança anteriormente, terá a capacidade de realizar o “upgrade” do sistema.

    A ter em conta que as passkeys encontram-se a tornar cada vez mais um método de login seguro para as contas dos utilizadores na internet, tanto que empresas como a Microsoft e a Google também já aplicam as mesmas nas suas próprias plataformas.

  • Microsoft deixa escapar 38TB de dados sensíveis em armazenamento inseguro

    Microsoft deixa escapar 38TB de dados sensíveis em armazenamento inseguro

    Microsoft deixa escapar 38TB de dados sensíveis em armazenamento inseguro

    A equipa de investigação da Microsoft AI terá publicado acidentalmente milhares de dados sensíveis desde julho de 2020, enquanto se encontrava a contribuir para modelos de IA no GitHub.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Wiz, foi descoberto que um funcionário da Microsoft terá partilhado, sobre uma edição no GitHub, um link para um armazenamento da Azure, contendo dados sensíveis da empresa e de alguns dos seus funcionários.

    O link direto para este armazenamento teria sido partilhado indevidamente no código fonte, como parte de uma contribuição da Microsoft para um modelo de IA. No entanto, o link não se encontrava limitado, e permitia a qualquer utilizador com acesso direto ao mesmo aceder aos conteúdos.

    Os investigadores afirmam que o armazenamento continha mais de 38TB de dados que poderiam ser considerados sensíveis, e pertencentes à empresa. Estes dados incluíam dados como backups de funcionários da Microsoft, chaves de acesso, senhas e outras informações internas. No total, os investigadores apontam que existia informação de 359 funcionários da empresa – mas a extensão dos dados pode ser bastante mais alargada.

    A Microsoft indica que a falha não expõe dados dos clientes, e que apenas informação interna e de alguns dos seus funcionários estaria acessível. Nenhum outro serviço da empresa foi também afetado pelo leak destes dados.

    A empresa foi notificada da falha pelos investigadores a 22 de Junho de 2023, tendo o problema sido resolvido a 24 de Junho.

    Os investigadores da Wiz afirmam que é necessário existirem métodos mais seguros de partilha de informação, sobretudo numa altura em que o treino de modelos de IA requer acesso a largas quantidades de dados para tal.

  • Aegis recebe várias melhorias com nova versão 2.2

    Aegis recebe várias melhorias com nova versão 2.2

    Aegis recebe várias melhorias com nova versão 2.2

    Aegis é uma popular aplicação de gestão de tokens de autenticação em duas etapas, disponível para Android. E agora, esta recebe ainda mais novidades com a versão 2.2, que chega com melhorias interessantes de serem analisadas.

    Entre as novidades da nova versão da app encontra-se o suporte para encriptação na importação de conteúdos, o que permite que os tokens sejam importados para a aplicação de outros locais com mais segurança.

    Esta versão chega ainda com a possibilidade dos utilizadores alterarem a ordem em que as contas surgem na lista principal, aumentando ainda mais a personalização. Foram também realizadas melhorias na interface, para tornar a mesma mais moderna e organizada, de forma a que os utilizadores tenham mais rapidamente acesso aos tokens que realmente necessitam.

    Foram ainda feitas melhorias a nível das traduções, e como sempre, as tradicionais correções de bugs e falhas em geral, com otimizações do desempenho.

    Os interessados podem descarregar a versão mais recente na Google Play Store ou diretamente do GitHub.

  • PowerToys 0.73 chega com novas funcionalidades e melhorias

    PowerToys 0.73 chega com novas funcionalidades e melhorias

    PowerToys 0.73 chega com novas funcionalidades e melhorias

    Para os utilizadores mais avançados do Windows, certamente que a aplicação PowerToys não é desconhecida. Esta aplicação fornece várias melhorias e ferramentas para o sistema, focadas em utilizadores mais avançados.

    E agora, a nova versão 0.73 encontra-se finalmente disponível. Esta nova versão chega com algumas novidades, que certamente serão bem vindas para os utilizadores.

    Para começar, esta nova versão chega com uma nova funcionalidade “Crop And Lock”, que basicamente, permite aos utilizadores escolherem uma área especifica dentro da app, que se coloca como uma janela individual – o foco será evitar distrações. Os utilizadores podem interagir com o conteúdo dessa janela como se estivessem na aplicação original,

    Foram ainda feitas melhorias a nível do desempenho do FancyZones, bem como na funcionalidade de redimensionamento de imagens.

    Como sempre, esta versão chega ainda com várias correções de bugs e falhas, que serão certamente importantes para os utilizadores que fazem uso da mesma no dia a dia.

    Os interessados podem descarregar a versão mais recente do PowerToys diretamente do GitHub.

  • Vulnerabilidades de segurança identificadas no Notepad++

    Vulnerabilidades de segurança identificadas no Notepad++

    Vulnerabilidades de segurança identificadas no Notepad++

    O Notepad++ é uma excelente alternativa ao Bloco de Notas, focada para programadores e utilizadores avançados. No entanto, se usa esta aplicação, está na altura de a atualizar.

    Foram recentemente descobertas algumas falhas de segurança na mesma, que podem permitir aos atacantes executarem código nos sistemas. As vulnerabilidades encontram-se classificadas com a gravidade entre Média e Alta.

    As falhas, descobertas pelo investigador de segurança Jaroslav Lobačevski, afetam todas as versões do Notepad++. Segundo o investigador, as falhas podem fazer com que código seja executado através da aplicação, com potencial de comprometer o sistema onde este se encontre. Os responsáveis pela aplicação foram notificados da falha em 24 de Abril de 2023, mas a correção não foi implementada até agora.

    De momento ainda não existe uma correção disponível para as falhas, embora alguns utilizadores, na discussão do GitHub para a falha, afirmem que estas são bastante difíceis de serem exploradas ativamente. Ainda assim, tratam-se de falhas na aplicação que podem vir a ser usadas para ataques.

    Desconhece-se para já quando a correção vai ficar disponível.

  • Amazon confirma aquisição da Fig

    Amazon confirma aquisição da Fig

    Amazon confirma aquisição da Fig

    A Amazon confirmou ter adquirido a startup Fig, uma entidade focada em ajudar os novos programadores a usarem as interfaces de linhas de comando para as suas tarefas do dia a dia. Esta ferramenta fornece meios dos programadores rapidamente aprenderem os comandos mais usados para o desenvolvimento em diversas linguagens.

    Brendan Falk, CEO e cofundador da Fig, confirmou a aquisição pela Amazon no blog da entidade, indicando que a gigante vai integrar as tecnologias da Fig nos seus serviços. Ao mesmo tempo, os funcionários e direção da empresa vão integrar as equipas da AWS.

    Esta compra é o mais recente investimento da Amazon em criar novas plataformas para ajudar os programadores a criarem e lançarem as suas próprias aplicações, aliviando as tarefas dos mesmos. Na mensagem de Falk, este afirma que a tecnologia vai ser usada em futuros produtos da Amazon, e possivelmente focando-se também em conteúdos criados via IA.

    Acredita-se que a aquisição da Amazon será também uma aposta da empresa para criar uma plataforma rival do GitHub Copilot e outras ferramentas similares.

    Para os atuais clientes da Fig, a plataforma vai continuar disponível, bem como o suporte da mesma. No entanto, o registo de novas contas encontra-se temporariamente suspenso enquanto se realiza a integração da plataforma com a AWS.

  • Jitsi Meet vai requerer a criação de contas para uso de salas

    Jitsi Meet vai requerer a criação de contas para uso de salas

    Jitsi Meet vai requerer a criação de contas para uso de salas

    A Jitsi Meet, uma popular ferramenta gratuita de videochamadas e conferencias, similar ao Zoom, revelou que vai aplicar algumas alterações na sua plataforma.

    Até agora, a plataforma permitia que qualquer utilizador pudesse iniciar uma sessão sem sequer ter contas dentro do serviço. No entanto, isso vai mudar a 24 de Agosto, onde será introduzida uma nova regra para a criação de salas de reunião na plataforma.

    Nesta data, os utilizadores deixam de poder criar salas de reuniões anónimas, e necessitam de começar a registar as suas contas para a tarefa. O Jitsi Meet vai permitir o registo direto de contas, mas também usando contas da Google, GitHub e Facebook.

    Esta medida surge depois de, nas últimas semanas, terem sido verificados aumentos consideráveis no número de pessoas que se encontram a usar a plataforma em violação dos termos de serviço. Esta medida, apesar de poder não agradar a todos, será algo que a entidade vê como necessário para continuar a permitir o uso da plataforma.

    A entidade afirma ainda que irá garantir que todo o processo de criação e ativação de contas será o mais transparente possível, para que os utilizadores finais não verifiquem problemas. De notar que as contas necessitam de ser ativadas e verificadas com emails válidos, e fornecem uma camada adicional de proteção para a entidade.

    Para que tenha receio de fornecer os dados para a entidade, pode sempre usar o Jitsi no seu próprio ambiente, alojando o mesmo – a plataforma é aberta para todos e pode ser usada em formato local.

  • Youtube-dl teve o seu site oficial bloqueado pelas autoridades

    Youtube-dl teve o seu site oficial bloqueado pelas autoridades

    Youtube-dl teve o seu site oficial bloqueado pelas autoridades

    O “Youtube-dl” é uma ferramenta bastante popular para o download de vídeos do YouTube, que durante anos tem vindo a travar algumas batalhas legais com as autoridades. E agora, o site oficial da ferramenta foi bloqueado, no seguimento de um processo de alguns dos maiores estúdios da indústria musical.

    O caso foi apresentado pela Sony, Warner, e Universal nos tribunais da Alemanha, decretando o bloqueio do site oficial usado para propagar a ferramenta. O site apenas fornecia uma porta de entrada para a ferramenta, e não alojava a mesma diretamente o código fonte final.

    No entanto, a empresa de alojamento do site foi agora forçada pelo tribunal a bloquear o site, impedindo os acessos dos utilizadores. O bloqueio aparenta ser geral, e não afeta apenas utilizadores na Alemanha.

    O site encontra-se atualmente a apresentar uma mensagem sob a ordem de bloqueio, com o link para o caso.

    imagem do site original conforme apresentado no caso

    Apesar de o site encontrar-se inacessível, o código fonte do Youtube-dl ainda se encontra disponível pelo GitHub, bem como o site criado por essa plataforma para distribuir o mesmo – e que é bastante mais usado que o site oficial.

  • Código fonte de Quake II encontra-se agora acessível para todos

    Código fonte de Quake II encontra-se agora acessível para todos

    Código fonte de Quake II encontra-se agora acessível para todos

    A nova versão de 2023 de Quake II não veio apenas trazer um ar fresco para o jogo, mas também vai permitir que os interessados possam agora analisar o código fonte original do título.

    A id Software encontra-se hoje a disponibilizar o código fonte de Quake II, sob a licença GPL-2.0, o que vai permitir à comunidade analisar o mesmo e adaptar conforme necessário para as suas criações. O código vai permitir que sejam criadas mais facilmente adaptações e mods para o jogo, bem como até a possibilidade de o colocar em novas plataformas.

    A distribuição sob a licença GPL-2.0 basicamente indica que os utilizadores interessados podem ver, modificar, melhorar e até construir novos produtos com base em Quake II. Isto pode abrir novas portas para criações a surgirem no futuro.

    A disponibilidade do código fonte permite que os interessados tenham um vasto conhecimento sobre a mecânica de um dos jogos mais populares do mercado, e que o possam analisar a fundo para conhecer como foi construído e melhorado ao longo dos anos.

    Para quem esteja a pensar criar mods ou mapas para o jogo, a disponibilidade do código fonte é bastante importante, e ajuda bastante nessa tarefa.

    Os interessados podem verificar o código diretamente do GitHub.

  • Falha no Microsoft Visual Studio Code pode permitir roubo de tokens

    Falha no Microsoft Visual Studio Code pode permitir roubo de tokens

    Falha no Microsoft Visual Studio Code pode permitir roubo de tokens

    O Editor de código Visual Studio Code (VS Code), bastante usado por programadores para criarem as suas aplicações, possui uma falha que pode permitir a extensões maliciosas recolherem os tokens armazenados em sistemas Windows, Linux e macOS.

    Estes tokens normalmente encontram-se armazenados no gestor de tokens do programa, e são usados para interligar o mesmo com terceiros, como é o caso do GitHub e Git. O roubo dos mesmos podem ter graves consequências, tendo em conta que pode permitir o acesso externo a essas contas, e obtenção de dados sensíveis.

    A falha foi originalmente descoberta pelos investigadores da empresa Cycode, sendo que foi reportada para a Microsoft, juntamente com uma PoC a demonstrar o funcionamento. Apesar disso, a Microsoft não atualizou a falha, considerando que esta não será relevante.

    A empresa terá optado por não resolver a mesma por considerar que as extensões não se enquadram na colocação em ambientes sandbox, como acontecer com o resto do editor.

    A falha explora a API do programa, permitindo que se possa aceder aos tokens guardados no gestor de credenciais do mesmo. Isto acontece porque o Gestor de tokens não se encontra isolado do resto dos processos da aplicação, e pode ser acedido por fontes externas, como é o caso de extensões.

    Com isto, qualquer extensão que esteja instalada no VS Code, e que tenha acesso ao mesmo, pode eventualmente aceder ao Secret Storage. Não havendo qualquer isolamento, os códigos podem ser acedidos por todas as extensões – o que inclui extensões maliciosas.

    O problema desta falha não se encontra diretamente na falta do isolamento, mas sim na questão de que uma extensão maliciosamente criada pode aproveitar a mesma para roubo de dados.

    A falha foi confirmada pelos investigadores faz mais de dois meses, e igualmente reportada para a Microsoft. No entanto, será improvável que a empresa venha a lançar uma correção para a mesma, tendo em conta que não a considera uma falha de segurança.

  • Google revela nova ferramenta para programadores na Cloud

    Google revela nova ferramenta para programadores na Cloud

    Google revela nova ferramenta para programadores na Cloud

    A Google revelou uma nova plataforma IDE na Cloud, apelidada de Project IDX. Esta nova plataforma pretende ajudar os programadores de software a criarem as suas aplicações usando as capacidades de IA da empresa e tornando o processo mais eficiente.

    O Project IDX encontra-se construído sobre o Visual Studio Code, integrando funcionalidades de IA com os modelos Codey e PaLM 2. Este sistema conta com um conjunto de ajudas para os programadores criarem as suas aplicações e editarem o código fonte das mesmas, incluindo a conclusão automática de código, chatbot para responder rapidamente a questões e recomendações contextuais.

    O IDX permite que os programadores tenham uma plataforma cloud para criarem de forma eficaz as suas aplicações. O mesmo suporta alguns dos frameworks mais populares, como Angular, Flutter, React, e Vue.js – embora a lista possa vir a aumentar em breve.

    O Project IDX permite ainda que os utilizadores possam aceder ao seu ambiente de programação a partir de qualquer dispositivo. Uma vez que se encontra na cloud, todo o processamento é colocado nos sistemas da Google, e os utilizadores podem aceder usando apenas o navegador.

    Este encontra-se ainda fortemente integrado com o GitHub e o Firebase da Google, tornando o uso de funcionalidades de ambas as plataformas consideravelmente mais simples.

    De momento este encontra-se em fase de testes, sendo que a empresa espera lançar novas funcionalidades durante as próximas semanas. Mas a empresa acredita que este projeto pode ajudar consideravelmente os programadores e transformar completamente as suas formas de trabalho.

  • Malware infeta e propaga-se para sistemas com software Redis

    Malware infeta e propaga-se para sistemas com software Redis

    Malware infeta e propaga-se para sistemas com software Redis

    Existe um novo malware pela internet, que se encontra a afetar milhares de servidores e a replicar-se rapidamente explorando uma falha conhecida recentemente.

    De acordo com a empresa de segurança Cado Security Labs, a campanha de malware é conhecida como P2Pinfect, e foca-se em servidores Redis. O Redis é uma plataforma de cache de base de dados, bastante usada na internet para otimização de pedidos. Esta encontra-se ativa em plataformas como o Twitter, GitHub, Snapchat, Craigslist, e StackOverflow.

    O P2Pinfect foca-se particularmente numa falha existente sobre o software, que quando explorada pode permitir o acesso externo aos sistemas Redis, com a capacidade ainda de se propagar para outros sistemas. Este malware, desenvolvido em linguagem Rust, pode propagar-se rapidamente para outros sistemas na mesma rede local ou das quais o sistema infetado tenha acesso, para chegar a ainda mais possíveis vítimas.

    O malware possui ainda a capacidade de usar os sistemas infetados como ponto de origem para o ataque, levando o mesmo a infetar outros sistemas vulneráveis pela internet. Com o acesso, os malware procede com a instalação de um backdoor no sistema, que pode ser usado posteriormente pelos atacantes para obterem acesso aos dados e realizarem outro género de ataques nos mesmos.

    A melhor forma de prevenir este ataque será mantendo o sistema atualizado para as versões mais recentes e contando com uma ferramenta de monitorização para atividades suspeitas no sistema operativo, bem como de ligações remotas estranhas.

  • Meta, Amazon e Microsoft unem esforços para criar alternativa aberta ao Google Maps

    Meta, Amazon e Microsoft unem esforços para criar alternativa aberta ao Google Maps

    Meta, Amazon e Microsoft unem esforços para criar alternativa aberta ao Google Maps

    Para muitos, o Google Maps é a melhor plataforma de mapas digitais atualmente existente na internet. No entanto, agora existe um novo projeto que pretende alterar essa ideia, e que conta com o apoio de algumas das maiores empresas de tecnologia no mercado.

    A Microsoft, Meta, Amazon e TomTom encontram-se a criar uma parceria conjunta para desenvolverem um novo sistema de mapas abertos para todos. Este novo projeto pretende reunir dados a nível global de mapas, criando um conjunto de dados abertos para qualquer interessado em usar os mesmos.

    O grupo é apelidado de Overture Maps Foundation, e foi silenciosamente fundado pelas empresas em Dezembro de 2022. Em comunicado, a fundação afirma que pretende criar um conjunto de datasets públicos, abertos para todos, que permita reunir a informação para a próxima geração de mapas.

    Todas as empresas que fazem parte deste projeto irão ajudar no desenvolvimento do mesmo, fornecendo as suas capacidades e tecnologias para tal. Tendo em conta que estamos a falar de algumas das maiores empresas de tecnologia no mercado, existe certamente potencial para o projeto – que no final, pretende criar uma versão alternativa ao Google Maps.

    Atualmente já se encontra disponível alguma informação que os utilizadores podem livremente usar, mas a fundação aponta que mais devem ser revelados durante os próximos meses. A comunidade é ainda aconselhada a deixar comentários sobre o desenvolvimento do projeto a partir do GitHub.

  • Rufus 4.2 chega com várias melhorias e correções

    Rufus 4.2 chega com várias melhorias e correções

    Rufus 4.2 chega com várias melhorias e correções

    Pete Batard, criador da popular aplicação Rufus, lançou uma nova atualização para a mesma no seu canal estável, que conta com várias melhorias úteis para quem tenha de usar a mesma.

    A nova versão 4.2 da Rufus encontra-se agora disponível, depois de ter sido lançada em formato beta no início do mês. Esta nova versão destaca-se por contar com algumas melhorias na compatibilidade com diferentes sistemas, e no final, serão certamente úteis para quem use a mesma de forma regular.

    Para começar, a aplicação agora alerta os utilizadores para o caso de bootloaders UEFI que tenham sido revogados, evitando que os mesmos possam ter problemas depois do primeiro trimestre de 2024, altura em que o Windows Boot Manager vai sofrer algumas alterações.

    Além disso, o Rufus agora suporta ZIP64, o que permite extrair imagens com tamanhos superiores a 4GB, uma limitação que se aplicava anteriormente.

    Obviamente, esta versão conta ainda com as tradicionais correções de bugs, que devem evitar alguns problemas que os utilizadores foram reportando nos últimos tempos. No final, para quem use a aplicação de forma regular, a atualização será certamente recomendada.

    O download pode ser feito a partir do site oficial ou diretamente do GitHub.

  • GitHub testa novo sistema de passkeys para contas

    GitHub testa novo sistema de passkeys para contas

    GitHub testa novo sistema de passkeys para contas

    O GitHub confirmou que os utilizadores podem agora ativar a funcionalidade de passkey nas suas contas, funcionalidade que ainda se encontra classificada como Beta. Este novo formato de autenticação pretende substituir a necessidade de senhas ou de autenticação em duas etapas, facilitando também a tarefa para os utilizadores.

    De acordo com a empresa, o sistema de passkey da plataforma atua como um sistema de autenticação e de autenticação em duas etapas, garantindo total segurança para as contas dos utilizadores.

    Os utilizadores podem usar um dos métodos de autenticação que se encontrem disponíveis nos seus dispositivos, como um Pin, autenticação via impressões digitais, reconhecimento facial ou chave de segurança.

    Os utilizadores interessados podem ativar a funcionalidade de passkey a partir das Definições das suas contas do GitHub, onde na secção experimental encontra-se a configuração a ativar para tal.

    Obviamente, esta configuração ainda se encontra marcada como “Beta”, portanto pode sofrer alterações no futuro. No entanto, a empresa recomenda que os utilizadores configurem as suas passkey em diferentes dispositivos – desta forma, caso percam um, possuem sempre a capacidade de aceder a partir de outro, evitando ficarem bloqueados das contas.

    As passkey estão a tornar-se, cada vez mais, uma funcionalidade importante para garantir a segurança das contas online. Estas substituem a necessidade de passwords e outros meios de autenticação, pelo que mesmo que um sistema seja comprometido, os atacantes não possuem forma de usar ou saber as senhas dos utilizadores.

  • Game Porting Toolkit da Apple recebe nova atualização com melhorias de desempenho

    Game Porting Toolkit da Apple recebe nova atualização com melhorias de desempenho

    Game Porting Toolkit da Apple recebe nova atualização com melhorias de desempenho

    Durante a WWDC 2023, a Apple revelou a nova ferramenta Game Porting Toolkit, que pretende ajudar os programadores a migrarem os seus jogos para o ecossistema da Apple. Esta suíte de ferramentas permite ajudar na conversão de alguns dos motores gráficos mais usados nos jogos atuais, permitindo que os mesmos corram em sistemas da Apple.

    Apesar de as ferramentas terem sido reveladas durante o evento WWDC, apenas hoje a Apple revelou mais novidades sobre as mesmas, e como os programadores as podem aproveitar melhor.

    A nova versão 1.0.2 da suíte encontra-se agora disponível para programadores da Apple, e conta com várias melhorias a nível do desempenho. A Game Porting Toolkit Beta 1.0.2 chega com melhorias que devem ajudar os programadores a realizarem a conversão dos conteúdos mais rapidamente e de forma eficaz.

    Dependendo do motor gráfico usado e dos chipsets, o desempenho pode ser até 20% superior comparativamente às versões anteriores. A ideia será que os jogos possam ser mais rapidamente colocados no macOS, sem comprometer o desempenho final dos mesmos face às suas variantes para PC.

    Os interessados podem verificar a nova versão da suíte diretamente do GitHub da Apple, onde a mesma se encontra também disponível.

  • Milhares de repositórios do GitHub encontram-se sujeitos a ataques

    Milhares de repositórios do GitHub encontram-se sujeitos a ataques

    Milhares de repositórios do GitHub encontram-se sujeitos a ataques

    Existem atualmente milhares de repositórios no GitHub que podem estar abertos a ataques, conhecidos como “RepoJacking”. Este género de ataques permite que, explorando falhas em repertórios conhecidos, utilizadores maliciosos possam injetar código malicioso nos mesmos.

    O estudo da empresa Aqua Nautilus aponta que, atualmente, existem milhares de repositórios vulneráveis a RepoJacking no GitHub, incluindo de algumas empresas bem conhecidas como a Google, Lyft, entre outras.

    Este género de ataques pode acontecer quando o dono de um repositório altera o nome de utilizador do mesmo, mas deixa o antigo disponível para qualquer um registar. Desta forma, projetos que ainda estejam a usar o nome antigo, podem subitamente ficar afetados.

    De acordo com os investigadores, dos 1.25 milhões de repositórios analisados em Junho de 2019, cerca de 2.95% dos mesmos encontravam-se abertos a este género de ataque. Tendo em conta que o GitHub conta com mais de 330 milhões de repositórios, isto deixa uma grande fatia aberta para possíveis ataques.

    É recomendado que tanto os utilizadores como gestores dos repositórios analisam regularmente as dependências dos seus códigos, de forma a analisar qualquer eventual link para repositórios que possam encontrar-se comprometidos ou inexistentes, evitando que os mesmos possam ser explorados para ataques em maior escala.

    Este género de ações será ainda mais importante agora que cada vez mais entidades se encontram a usar serviços como o GitHub para alojarem os seus códigos internos e externos.

  • Programador chave do GitHub Copilot afirma não ter sido recompensado de forma justa

    Programador chave do GitHub Copilot afirma não ter sido recompensado de forma justa

    Programador chave do GitHub Copilot afirma não ter sido recompensado de forma justa

    A Inteligência Artificial tem vindo a encontrar-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isto aplica-se também para junto dos programadores, que puderam começar a usar a mesma para as suas criações de código.

    Uma das primeiras plataformas que começou a permitir essa ideia foi o GitHub Copilot, facilitando a tarefa dos programadores em criarem código nas suas plataformas, usando a IA para a tarefa.

    Esta tecnologia tem vindo a receber consideráveis melhorias nos últimos meses, incluindo a integração do modelo GPT-4 da OpenAI, para melhorar consideravelmente as capacidades de previsão e correção do código criado.

    No entanto, uma das mentes responsáveis pela criação deste sistema, não se encontra inteiramente satisfeito pela forma como a empresa terá valorizado o seu trabalho. Alex Graveley, engenheiro chefe do GitHub, foi um dos responsáveis por criar o sistema base do Copilot.

    No entanto, a partir do Twitter, o mesmo revelou que a empresa não terá valorizado o seu trabalho ao longo dos meses. Apesar de a plataforma ter permitido ao GitHub ganhar milhares de dólares, o programador afirma que o seu trabalho não foi justamente valorizado.

    Graveley afirma ter recebido apenas 20.000 dólares por ter criado este produto, apesar de todos os benefícios que veio trazer para a plataforma e para a empresa. Esta ideia parece ser partilhada por alguns programadores da comunidade, que também indicam que Graveley deveria ter sido melhor recompensado por todas as melhorias que veio trazer para a empresa com esta tecnologia.

    Ao mesmo tempo, Graveley ainda que o chefe da divisão onde o mesmo trabalhava terá indicado que o seu trabalho no projeto não era suficiente, e que o mesmo não merecia uma promoção pelas tarefas realizadas.

    Na mensagem, Graveley afirma ainda que este projeto não nasceu da noite para o dia, e na verdade parte de uma colaboração com vários anos entre o GitHub e a OpenAI, que permitir criar o resultado final que hoje se encontra disponível para todos.

    Apesar das criticas, Graveley demonstra-se satisfeito e feliz pela oportunidade de trabalhar no desenvolvimento do sistema, e de criar algo que pode ajudar programadores em todo o mundo.

  • YouTube deixa ultimato para encerrar o projeto Invidious

    YouTube deixa ultimato para encerrar o projeto Invidious

    YouTube deixa ultimato para encerrar o projeto Invidious

    O projeto Invidious é conhecido como uma plataforma alternativa e privada para aceder a conteúdos do YouTube. No entanto, este projeto parece não estar agora nos bons olhos da Google, tendo recebido recentemente uma carta dos advogados da empresa com um ultimato.

    De acordo com a equipa do Invidious, a Google alega que o projeto encontra-se a usar as APIs do YouTube de forma que viola os termos da plataforma, juntando uma lista de conteúdos que, alegadamente, o projeto encontra-se a violar e que devem ser resolvidos. Caso as alterações não sejam aplicadas, a Google pode avançar com um processo em tribunal – algo que a empresa afirma que irá realizar no prazo de sete dias.

    Um dos motivos pelo qual a Invidious se tornou popular nos últimos tempos encontra-se relacionado com o facto da plataforma permitir o acesso a vídeos públicos do YouTube, removendo a publicidade e tracking que existe sobre as versões regulares da mesma.

    Versão web do Invidious

    No entanto, em resposta às acusações, a equipa responsável pelo Invidious afirma que este projeto não se encontra a usar nenhuma API da plataforma, e como tal, não foram aceites termos associados com o serviço nem se encontra qualquer violação em vigor.

    A motivação da Google para esta medida será clara: tendo em conta que o projeto bloqueia a publicidade dos vídeos existentes no YouTube, e tendo em conta que esta é uma das principais fontes de receitas da Google, a empresa não parece agradada com este facto.

    Para já, a equipa responsável pelo Invidious afirma que não vai realizar medidas concretas, uma vez que acredita que não se encontra a violar os termos da plataforma com o seu projeto. No entanto, isto pode abrir caminho para a Google avançar com um caso legal contra o mesmo, seja na plataforma onde o código se encontra – o GitHub – ou diretamente para os membros principais da equipa de desenvolvimento.

    Nos últimos tempos, a Google tem estado bastante atenta a projetos de terceiros focados em contornar algumas das funcionalidades do YouTube, sobretudo nos que possam colocar em causa as receitas da empresa sobre a plataforma.

  • Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    A pirataria não escapa de ninguém, nem mesmo da OpenAI. Apesar de o ChatGPT ser uma plataforma web, e ser algo complicado de alguém conseguir contornar as proteções da mesma – uma vez que é tudo feito nos servidores da empresa – parece que existe sempre uma forma para tal.

    A partir de diversos locais online, existem utilizadores que se encontram a piratear chaves de API da OpenAI, para o ChatGPT, como forma de permitir acesso a conteúdos normalmente acessíveis apenas para contas pagas.

    Estas chaves estão a ser partilhadas ou vendidas a preços mais baratos do que o normal no Discord, Reddit e outros sites online. A grande maioria das chaves de API, se não todas, trata-se de chaves roubadas de terceiros – que foram incorretamente publicadas em código de apps.

    Existe quem mantenha bots que analisam o GitHub e plataformas similares, de forma a recolher estas chaves privadas mal elas sejam publicadas. No final, isto vai levar a que as contas associadas com essas chaves API do GPT-4 tenham custos elevados sem se aperceberem exatamente do motivo.

    Num dos exemplos, uma chave que estaria associada com uma conta da OpenAI com um limite de 150,000 dólares terá sido disponibilizada gratuitamente no Reddit – acumulando custos para o detentor original da mesma.

    Apesar de o ChatGPT ser gratuito, os utilizadores que pretendam usar funcionalidades avançadas, como o modelo de GPT-4, necessitam de usar uma API e pagar pela mesma. Quem paga, recebe da OpenAI uma chave única que permite o acesso a tais funcionalidades.

    Esta chave pode ser implementada em diferentes locais – como exemplo, em apps ou plataformas web – mas também pode acabar por ser bastante cara caso seja exposta, pois passa a ficar disponível para qualquer um usar.

    A OpenAI alerta para o facto da chave de API ser considerada como uma “senha”, e não deve ser partilhada. No entanto, isso não impede que erros possam acontecer e que algumas chaves acabem por ser divulgadas.

    A OpenAI afirma que as chaves são da responsabilidade de cada utilizador, nos seus termos de serviço, portanto o uso das mesmas é algo da responsabilidade de cada um. No entanto, quem se encontra a partilhar estas chaves, também afirma que a empresa possui responsabilidade pela segurança das chaves, e não deve ser apenas do cliente.

    Em parte, a OpenAI encontra-se a ser culpada de não ter aplicado medidas de autenticação mais seguras para os seus clientes, com alguns dos utilizadores a fornecer estas chaves a indicar que o mesmo não acontece em outras plataformas – como o Google Cloud – porque estas possuem mecanismos de segurança mais avançados.

  • PowerToys 0.70 chega com novas funcionalidades e melhorias

    PowerToys 0.70 chega com novas funcionalidades e melhorias

    PowerToys 0.70 chega com novas funcionalidades e melhorias

    Para os utilizadores mais avançados do Windows, o nome PowerToys não é desconhecido. Este pequeno programa integra um conjunto de extras para o sistema, que tornam o uso do mesmo mais simples para os utilizadores avançados.

    E agora, a Microsoft revelou uma nova atualização para o mesmo, trazendo a versão 0.70.0 com várias novidades, além de melhorias das funcionalidades existentes.

    Para começar, o PowerToys 0.70.0 agora conta com a nova funcionalidade “Mouse Without Borders”, ou traduzindo diretamente, Rato sem fronteiras. Esta nova funcionalidade permite que os utilizadores usem o mesmo teclado e rato em diferentes sistemas ou computadores, sem terem de recorrer a uma KVM.

    Esta funcionalidade pode ser particularmente útil para quem tenha mais do que um computador, e necessite de usar os mesmos, mas não pretenda adotar uma switch KVM ou andar a usar dois teclados e ratos diferentes. O processo de configuração deve ser relativamente simples também.

    Outra novidade desta versão encontra-se no “Peek”, que permite pré-visualizar um ficheiro no Explorador de Ficheiros do Windows, através de um atalho do teclado, sem ter de abrir o mesmo. Esta funcionalidade encontra-se disponível para diversos tipos de arquivo, como documentos de texto e imagens.

    Por fim, foram ainda feitas várias correções e melhorias nas funcionalidades que já eram conhecidas de versões anteriores, com destaque para correções de vários bugs identificados nas últimas semanas.

    A nova versão já se encontra disponível para download a partir do sistema de atualizações do programa, ou pelo GitHub para quem pretenda descarregar o instalador completo.

  • Apple alerta funcionários para uso de ferramentas de Inteligência Artificial

    Apple alerta funcionários para uso de ferramentas de Inteligência Artificial

    Apple alerta funcionários para uso de ferramentas de Inteligência Artificial

    Existem cada vez mais empresas que começam a adotar o ChatGPT e outras ferramentas de Inteligência Artificial para melhorarem as suas tarefas. No entanto, isto abre também o potencial de dados sensíveis das empresas acabarem por ser usados para o treino destes modelos de IA.

    A Samsung foi uma das primeiras empresas que aplicou limitações na forma como os funcionários podem usar chatbots de IA, depois de, alegadamente, dados sensíveis da empresa terem sido enviados para alguns modelos de treino de IA.

    Agora, parece que a Apple também pretende realizar algo parecido. De acordo com o Wall Street Journal, a Apple terá recentemente informado os seus funcionários para não usarem ferramentas de IA, como chatbots, para enviarem questões sensíveis da empresa.

    A empresa terá afirmado que, com o uso destas ferramentas, existe o potencial para dados sensíveis serem partilhados de forma indevida. Isto aplica-se a plataformas como o ChatGPT, mas terá também sido referido o GitHub Copilot – uma funcionalidade que permite ajudar os programadores a criarem código nas suas aplicações.

    Uma parte para a indicação da plataforma do GitHub pode dever-se ao facto desta ser da Microsoft, uma das maiores rivais da Apple. A empresa encontra-se preocupada com a possibilidade de os programadores usarem ferramentas automáticas que podem enviar dados sensíveis da Apple, e que podem ser analisados pela empresa rival no mercado.

    No entanto, parece que a Apple encontra-se também a trabalhar na sua própria ferramenta de IA, que poderá limitar a forma como este género de conteúdos são partilhados com terceiros. A mesma fonte indica que a Apple estaria a criar uma plataforma de IA, que poderia ser usada internamente para os funcionários partilharem conteúdos importantes da empresa – e que limitaria consideravelmente a possibilidade de dados sensíveis serem analisados por terceiros.

    Para já ainda se desconhecem detalhes sobre como este sistema iria funcionar ou se já se encontra em funcionamento internamente.

  • GitHub adiciona camada de proteção para leaks de chaves sensíveis

    GitHub adiciona camada de proteção para leaks de chaves sensíveis

    GitHub adiciona camada de proteção para leaks de chaves sensíveis

    Os programadores que usam o GitHub para partilharem o seu código contam agora com uma camada de proteção extra. A plataforma confirmou que vai ativar, em todos os repositórios da mesma, a funcionalidade de bloqueio de leaks de chaves privadas e de API.

    Esta funcionalidade encontrava-se em fase beta faz mais de um ano, e basicamente é um extra que pode ser adicionado aos repositórios na plataforma, com vista a impedir que chaves privadas ou chaves de APIs possam ser, de forma não intencional, partilhadas para o público em geral.

    O sistema funciona com 69 géneros de chaves privadas, desde tokens, chaves de API, tokens de autenticação, entre outros. A empresa sublinha ainda que existe uma baixa quantidade de falsos positivos, o que será outro ponto positivo.

    Caso algum destes conteúdos seja enviado, o GitHub irá agora alertar de tal situação, da localização do mesmo e de como corrigir o problema. Isto pode ajudar a impedir que as chaves ou tokens privados cheguem aos olhares de terceiros – um problema que é particularmente recorrente, até mesmo em grandes empresas.

    Durante a fase de testes, o GitHub afirma que preveniu a publicação de quase 17.000 chaves privadas de forma acidental, o que terá poupado às empresas mais de 95.000 horas em trabalhos adicionais de rodar as chaves de segurança.

    De notar que a funcionalidade já se encontrava disponível na plataforma para as organizações com licenças GitHub Advanced Security. A diferença encontra-se no facto de agora ficar disponível para todos os utilizadores, mesmo para quem use a plataforma no formato gratuito.

    As novidades devem começar a ficar disponíveis durante o dia de hoje para os gestores de repositórios na plataforma.

  • Aplicação para Windows 11 permite desagrupar aplicações na barra de tarefas

    Aplicação para Windows 11 permite desagrupar aplicações na barra de tarefas

    Aplicação para Windows 11 permite desagrupar aplicações na barra de tarefas

    Quando o Windows 11 foi oficialmente lançado, este veio também com a sua lista de longas mudanças, entre as quais se encontra a barra de tarefas. A Microsoft focou-se em alterar a barra de tarefas para o que a empresa considerava ser uma melhoria de produtividade.

    No entanto, o resultado não foi satisfatório para todos. Isto porque, entre as mudanças, encontra-se a remoção de uma funcionalidade que permitia ter os ícones da barra de tarefas separados entre si e com o nome das janelas associado. Existem mesmo algumas aplicações criadas para esse fim, como a StartAllBack, mas nada “oficial” da Microsoft.

    No entanto, parece que a empresa tem vindo a testar essa possibilidade, sendo que recentes builds do sistema na versão Canary contam agora com uma funcionalidade desativada e escondida, que permite desagrupar os ícones na barra de tarefas.

    Eventualmente, esta novidade deve chegar ao Windows na sua versão final e para todos, mas para já encontra-se limitado para quem esteja no programa Insider. E para estes, agora existe uma forma de rapidamente ativar esta funcionalidade.

    O utilizador do Twitter Albacore, conhecido por divulgar leaks sobre as novas builds do Windows 11, revelou agora uma nova aplicação, criada para os utilizadores poderem rapidamente ativar esta funcionalidade de teste na barra de tarefas.

    A aplicação é apelidada de Shell Frosting, e permite desagrupar os ícones da barra de tarefas do Windows 11. Para já, a mesma apenas funciona com as builds do Windows 11 no programa Insider – e algumas especificas, uma vez que apenas essas possuem a flag escondida para ativar a novidade.

    Ao mesmo tempo, a própria funcionalidade ainda se encontra em desenvolvimento, portanto são de esperar bugs e outras falhas no uso. No entanto, a Shell Frosting permite que os utilizadores possam ativar e controlar rapidamente essa função, sem terem de alterar ficheiros ou configurações complicadas do sistema.

    Os utilizadores interessados podem descarregar a aplicação pelo GitHub. De notar que é importante ter em conta as limitações da mesma, e deve-se aplicar apenas em sistemas suportados para a flag escondida.

  • Aplicação de debloat do Windows 11 é removida da Microsoft Store

    Aplicação de debloat do Windows 11 é removida da Microsoft Store

    Aplicação de debloat do Windows 11 é removida da Microsoft Store

    Existem várias aplicações que são usadas para modificar determinadas funcionalidades do Windows 11, seja para garantir mais privacidade ou remover algumas “melhorias” que nem todos as consideram como tal.

    Uma destas aplicações será a ThisIsWin11, que recentemente teve o nome alterado para Debloos e depois BloatyNosy. A aplicação foi criada pelo programador “builtbybel”, e é considerada como a ferramenta dedicada para debloat do Windows 11.

    A aplicação tem vindo a receber atualizações constantes, focadas em melhorar as suas funcionalidades, bem como em manter a mesma atualizada para as recentes versões do Windows 11, tendo também chegado à Microsoft Store.

    No entanto, a aplicação foi agora removida da plataforma. Segundo o programador, a Microsoft tem vindo a dificultar consideravelmente a capacidade de se manter a app na sua plataforma, com constantes motivos para atualizações serem rejeitadas – sendo que a mais recente parece ter levado à remoção completa da app da plataforma.

    O programador deixa ainda críticas contra a plataforma, que considera uma perda de tempo. A aplicação ainda continua disponível no GitHub, mas a versão pela Microsoft Store deixa assim de ficar disponível.

    De notar que a Microsoft Store, desde que foi lançada, tem vindo a ser cada vez mais integrada no Windows 11. No entanto, a plataforma também é alvo de críticas constantes devido à reduzida política contra apps de baixa qualidade ou potencialmente nefastas para os utilizadores.

  • GitHub agora permite que sejam reportadas vulnerabilidades

    GitHub agora permite que sejam reportadas vulnerabilidades

    GitHub agora permite que sejam reportadas vulnerabilidades

    O GitHub encontra-se a disponibilizar uma nova funcionalidade, focada em permitir que investigadores de segurança possam, mais facilmente, reportar falhas de segurança no código existente na plataforma.

    A empresa revelou um novo sistema para reportar vulnerabilidades de segurança nos repositórios, que permite a investigadores e programadores reportarem, de forma segura e privada, possíveis falhas existentes no código.

    Este novo sistema permite que seja criado um pedido específico e privado, onde apenas os gestores do código em questão irão ver o mesmo. Com esta medida, o GitHub pretende evitar que possíveis falhas sejam publicamente reveladas antes de se encontrar uma correção disponível.

    Esta funcionalidade tinha sido revelada originalmente durante o evento GitHub Universe 2022, tendo ficado disponível de forma limitada para 30.000 empresas, e estando atualmente a ser usado em mais de 180.000 repositórios.  No entanto, agora fica disponível para todos os utilizadores da plataforma.

    Além disso, a chegada ao público em geral também traz consigo algumas novidades, entre as quais a capacidade de ativar esta função rapidamente para todos os repositórios de uma entidade – invés de se ir um a um.

    Existe ainda uma nova API, que permite que este sistema também seja integrado com aplicações de terceiros, para permitir a mais simples gestão de todos os pedidos de vulnerabilidades.

    No final, a ideia será que este sistema possa tornar os projetos mais seguros, colocando uma forma de comunicação direta e segura para os utilizadores.

  • AutoGPT pode realizar tarefas sozinho e até melhorar o seu código

    AutoGPT pode realizar tarefas sozinho e até melhorar o seu código

    AutoGPT pode realizar tarefas sozinho e até melhorar o seu código

    Existe uma nova aplicação de Inteligência Artificial no mercado, mas que desta vez promete algo bastante diferente do que é comum de se ver neste género de tecnologias. A AutoGPT trata-se de uma nova aplicação de IA, baseada no modelo do GPT-4, que possui a capacidade de realizar diferentes ações de forma autónoma.

    Ao contrário do que acontece com o ChatGPT ou o Bing Chat, onde praticamente todas as respostas são baseadas no que o utilizador inicialmente indique, o AutoGPT vai mais longe, tendo a capacidade de pensar por si mesmo e de aplicar diferentes ações apenas tendo como base a ideia inicial do utilizador.

    Por exemplo, a IA pode criar os seus próprios comandos para dar continuidade a uma tarefa que o utilizador tenha requerido. A aplicação encontra-se desenvolvida em Python, e em base pode realizar muitas tarefas que outras tecnologias não são capazes.

    Entre algumas delas encontra-se a capacidade de realizar pesquisas automaticamente pela internet, para obter mais informação sobre um tema, agendar subtarefas para serem realizadas mais para a frente, escrever artigos ou criar um blog completamente do zero, e até mesmo melhorar o seu próprio código.

    Este último ponto será interessante de analisar, uma vez que, basicamente, esta IA é capaz de ser usada para melhorar ou recriar partes do seu próprio código, o que basicamente será uma forma de permitir que a mesma se expanda “sozinha”.

    Erros e falhas podem ser corrigidos, sendo que a IA também vai aprendendo com cada correção para otimizar o seu funcionamento. Isto tudo é feito sem que os utilizadores tenham de realizar qualquer tarefa adicional.

    O AutoGPT foi desenvolvido pelo programador Toran Bruce Richards, sendo que se encontra disponível pelo GitHub para download – sendo inteiramente open source.

  • OBS agora pode bloquear DLLs problemáticos e suporta codecs AV1

    OBS agora pode bloquear DLLs problemáticos e suporta codecs AV1

    OBS agora pode bloquear DLLs problemáticos e suporta codecs AV1

    O Open Broadcaster Software (OBS) é um dos mais populares programas de streaming de conteúdos e gravação, sendo que este encontra-se agora a receber uma nova atualização importante com várias novidades.

    A mais recente versão beta do OBS encontra-se hoje disponível, sendo que conta com várias novidades interessantes para os utilizadores. A versão 29.1 chega com melhorias a nível do suporte AV1, tanto em NVIDIA como AMD, e espera-se que tenha também algumas medidas de segurança para evitar o carregamento de conteúdos maliciosos.

    Para começar, a nova versão conta agora com suporte melhorado à transmissão de conteúdos em formato AV1, para placas gráficas da AMD e NVIDIA que suportem a tecnologia. Foram também corrigidos vários bugs associados com este codec, que tinham sido identificados em versões anteriores.

    Para os utilizadores no Windows, esta versão conta ainda com uma nova funcionalidade de segurança, que previne ficheiros DLL problemáticos ou maliciosos de serem carregados com o programa. Isto pode ser útil não apenas para segurança, mas também para evitar possíveis problemas de compatibilidade com o software.

    Existe ainda uma longa lista de correções de bugs que foram sendo identificados nas últimas semanas. Os interessados podem verificar a lista completa de mudanças a partir do GitHub.

    No entanto, é importante relembrar que esta versão ainda é considerada como “Beta”, e, portanto, pode conter bugs e outras falhas que não se encontram na versão estável do software.